Este decreto estabelece a organização da Polícia Civil do estado de Minas Gerais, definindo suas funções, estrutura administrativa e unidades. A Polícia Civil é responsável pela investigação criminal e pela preservação da ordem pública no estado, sob a direção do governador. O decreto define a estrutura hierárquica da Polícia Civil e as atribuições de cada unidade organizacional.
Este decreto estabelece a organização da Polícia Civil do estado de Minas Gerais, definindo suas funções, estrutura administrativa e unidades. A Polícia Civil é responsável pela investigação criminal e pela preservação da ordem pública no estado, sob a direção do governador. O decreto define a estrutura hierárquica da Polícia Civil e as atribuições de cada unidade organizacional.
Este decreto estabelece a organização da Polícia Civil do estado de Minas Gerais, definindo suas funções, estrutura administrativa e unidades. A Polícia Civil é responsável pela investigação criminal e pela preservação da ordem pública no estado, sob a direção do governador. O decreto define a estrutura hierárquica da Polícia Civil e as atribuições de cada unidade organizacional.
Este decreto estabelece a organização da Polícia Civil do estado de Minas Gerais, definindo suas funções, estrutura administrativa e unidades. A Polícia Civil é responsável pela investigação criminal e pela preservação da ordem pública no estado, sob a direção do governador. O decreto define a estrutura hierárquica da Polícia Civil e as atribuições de cada unidade organizacional.
Ementa: DISPE SOBRE A ORGANIZAO DA POLCIA CIVIL DO
ESTADO DE MINAS GERAIS, E D OUTRAS PROVIDNCIAS. Relevncia: LEGISLAO BSICA Fonte: PUBLICAO - MINAS GERAIS DIRIO DO EXECUTIVO - 12/08/2004 PG. 3 COL. 1 Indexao: DISPOSITIVOS, ORGANIZAO, OBJETIVO, POLCIA CIVIL, SUBORDINAO, GOVERNADOR, DIREO, DELEGADO DE POLCIA. DISPOSITIVOS, PRIVATIVIDADE, POLCIA CIVIL, EXERCCIO, ATIVIDADE, MEDICINA LEGAL, CRIMINALSTICA, REGISTRO, LICENCIAMENTO, VECULO AUTOMOTOR, HABILITAO, CONDUTOR DE VECULO, PROCESSAMENTO, ARQUIVO, IDENTIFICAO CIVIL, IDENTIFICAO CRIMINAL. DISPOSITIVOS, (CETRAN), CONSELHO SUPERIOR DE POLCIA CIVIL, INTEGRAO, REA, COMPETNCIA, POLCIA CIVIL. DISPOSITIVOS, POLCIA CIVIL, INTEGRAO, SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL. DISPOSITIVOS, OBJETIVO, INVESTIGAO POLICIAL. DISPOSITIVOS, OBJETIVO, COMPETNCIA, UNIDADE ADMINISTRATIVA, DIREO SUPERIOR, POLCIA CIVIL. DISPOSITIVOS, COMPETNCIA, CHEFE DA POLCIA CIVIL, GARANTIA, REPRESENTAO, PRERROGATIVA, VANTAGENS, SECRETRIO DE ESTADO. DISPOSITIVOS, COMPETNCIA, ORGANIZAO ADMINISTRATIVA, POLCIA CIVIL. DISPOSITIVOS, OBJETIVO, COMPETNCIA, GABINETE, CHEFIA, POLCIA CIVIL, CHEFE ADJUNTO DA POLCIA CIVIL, CONSELHO SUPERIOR DE POLCIA CIVIL, DELEGADO ASSISTENTE, SUPERINTENDNCIA GERAL DE POLCIA CIVIL, SUPERINTENDNCIA DE PLANEJAMENTO GESTO E FINANAS, ACADEMIA DE POLCIA CIVIL DE MINAS GERAIS, CORREGEDORIA GERAL DE POLCIA CIVIL, COORDENAO GERAL DE SEGURANA, (DETRAN). AUTORIZAO, CHEFE DA POLCIA CIVIL, CRIAO, DEPARTAMENTO, REGIO ESTADUAL, OBJETIVO, INTEGRAO, ATIVIDADE POLICIAL. REVOGAO, DECRETO ESTADUAL, REFERNCIA, SISTEMA OPERACIONAL DE SEGURANA E TRNSITO, RESSALVA, ORGANIZAO ADMINISTRATIVA. Catlogo: POLCIA CIVIL, ORGANIZAO ADMINISTRATIVA, PESSOAL. Texto: Dispe sobre a organizao da Polcia Civil do Estado de Minas Gerais, e d outras providncias. O Governador do Estado de Minas Gerais, no uso de atribuio que lhe confere o inciso VII do art. 90, da Constituio do Estado, e considerando o disposto no art. 8 da Lei n 5.406, de 16 de dezembro de l969 e as Leis Delegadas n 49, de 2 de janeiro de 2003 e n 101, de 29 de janeiro de 2003, Decreta: CAP TULO I DISPOSIESPRELIMINARES Art. 1 - Polcia Civil, rgo autnomo e permanente do Poder Pblico, subordinada diretamente ao Governador do Estado e dirigida por Delegado de Polcia de carreira, incumbem com exclusividade, ressalvada a competncia da Unio, o exerccio das funes de polcia judiciria, a investigao e a apurao, no territrio do Estado, das infraes penais, exceto as militares, cabendo-lhe ainda a preservao da ordem e segurana pblicas, da incolumidade das pessoas e do patrimnio. 1 A Polcia Civil exerce privativamente as atividades de medicina legal e criminalstica, de registro e licenciamento de veculo automotor e habilitao de condutor, bem como de processamento e arquivo de identificao civil e criminal, cabendo- lhe o cumprimento de suas funes institucionais. 2 Integram a rea de competncia da Polcia Civil o Conselho Estadual de Trnsito - CETRAN-MG e o Conselho Superior de Polcia Civil, tendo como presidente o Chefe da Polcia Civil. Art. 2 - A Polcia Civil integra, para fins operacionais, a Secretaria de Estado de Defesa Social. Pargrafo nico. Os fins operacionais de que trata o caput se referem s aes para implementao das polticas pblicas de defesa social, visando execuo integrada das atribuies autonomamente conferidas aos rgos que compem o sistema. Art. 3 - A investigao policial, alm da finalidade processual penal e tcnico-jurdica, tem carter estratgico e ttico sendo quem, devidamente consolidada, produz ainda, em articulao com o sistema de defesa social, subsidiariamente, indicadores concernentes aos aspectos sciopolticos, econmicos e culturais que se revelam no fenmeno criminal. 1 - A ao investigativa compreende, no plano operacional, todo o ciclo da atividade policial civil pertinente completa abordagem de notcia sobre infrao penal. 2 O ciclo completo da investigao policial inicia-se com o conhecimento da noticia de infrao penal, por quaisquer meios, e se desdobra pela articulao ordenada, dentre outros aspectos, dos atos notariais e afetos formalizao das provas em inqurito policial ou outro instrumento legal, dos atos operativos de minimiao dos efeitos do delito e gerenciamento de crise dele decorrente, da pesquisa tcnico-cientfica sobre a autoria e a conduta criminal, das atividades de criminalstica e medicina legal e encerra-se com o exaurimento das possibilidades investigativas contextualizadas no respectivo procedimento. 3 Considera-se de carter tcnico-cientfico toda funo de investigao da infrao penal, levando-se em conta seus aspectos de autoria e materialidade, inclusive os atos de escriturao em inqurito policial ou quaisquer outros procedimentos, instrumentos e atos oficiais. CAPTULO II DO FUNCIONAMENTO ORGANIZACIONAL Art. 4 - A Polcia Civil possui em sua estrutura os seguintes nveis de administrao: I - Direo Superior; II - Apoio Logstico; e III - Atividades Finalsticas. Art. 5 - So unidades de Direo Superior da Polcia Civil: I - Chefia da Polcia Civil; e II - Conselho Superior de Polcia Civil. 1 A direo Superior da Polcia Civil exercida pelo Chefe da Polcia Civil, auxiliado pelo Chefe-Adjunto da Polcia Civil e pelo Conselho Superior de Polcia Civil. 2 O Chefe da Polcia Civil e tem por atribuio dirigir a Polcia Civil, competindo-lhe as funes cominadas ao Secretrio de Estado da Segurana Pblica na Lei n 5.406, de 16 de dezembro de 1969, nos termos da Lei Delegada n 101, de 29 de janeiro 2003, e outras que lhe forem conferidas pela legislao. 3 Ao Chefe da Polcia Civil so asseguradas a representao, as prerrogativas e as vantagens de Secretrio de Estado em conformidade com o art. 7 da Lei n 9.089, de 13 de setembro de 1985. 4 As unidades de Direo Superior tm por finalidade a coordenao, proposio, deliberao, definio e execuo das polticas de gesto institucional, tanto no que se refere aos aspectos logsticos quanto finalsticos da Polcia Civil, nos termos da legislao. Art. 6 - A unidade de apoio logstico constituda pela Superintendncia de Planejamento, Gesto e Finanas. Pargrafo nico. Superintendncia de Planejamento, Gesto e Finanas cabe executar o suporte administrativo-logstico para garantia da eficcia das atividades finalsticas da Polcia Civil, asssegurando o regular funcionamento de suas unidades, por meio dos recursos necessrios ao exerccio da polcia judiciria e da investigao criminal, nos termos da legislao. Art. 7 - As unidades de atividades finalsticas da Polcia Civil compreendem o exerccio das funes estratgicas e funes tticas, em conformidade com a seguinte estrutura: I - unidades de funes estratgicas: a) Corregedoria-Geral de Polcia Civil; b) Academia de Polcia Civil; c) Coordenao-Geral de Segurana; e d) Departamento de Trnsito. II - a unidade de funes tticas constituda pela Superintendncia-Geral de Polcia Civil. 1 - As unidades de funes estratgicas so aquelas que exercem as seguintes atividades: I - concepo, planejamento e acompanhamento educacional, doutrinrio e operacional da atividade policial civil finalstica e o desenvolvimento dos recursos humanos compreendendo o ensino, pesquisa, extenso e normalizao tcnico-cientfica das condutas profissionais; II - correio, com o controle de qualidade dos servios e a imposio, quando necessria, de penalidade aos servidores da Polcia Civil; III - gesto de informaes e inteligncia, telecomunicaes e informtica, por meio da captao, anlise, organizao e difuso de dados e conhecimentos; e IV - consecuo das aes relativas ao controle de veculos automotores e seus condutores e, no mbito das unidades de trnsito e correio, residualmente, a execuo de investigaes e polcia judiciria, nos termos da legislao. 2 A unidade de funes tticas compete executar diretamente as atividades finalticas pertinentes investigao policial e polcia judiciria, realizandoas etapas do ciclo completo da investigao policial de forma coerente com o planejamento estratgico, segundo as disposies normativas. CAP TULO II I DA ESTRUTURA ORGNICA Art. 8 - A Polcia Civil tem a seguinte estrutura orgnica: I - Gabinete: II - Conselho Superior de Polcia Civil; III - Assessoria Jurdica; IV - Assessoria de Atos; V - Assesoria de Comunicao Social; VI - Assessoria de Apoio Administrativo; VII - Assessoria de Planejamento Institucional; VIII - Auditoria Setorial; IX - Hospital da Polcia Civil. X - Superintendncia-Geral de Polcia Civil: a) Comit Tcnico-Operativo de Investigaes Policiais b) Coordenao de Investigaes e Polcia Judiciria; c) Superintendncia de Polcia Tcnico-Cientfica: 1. Instituto de Identificao; 2. Instituto de Criminalstica; 3. Instituto Mdico-Legal; c) Superintendncia Regional de Polcia Civil; d) 1 Departamento de Polcia - Belo Horizonte; e) 2 Departamento de Polcia - Contagem; f) 3 Departamento de Polcia - Vespasiano; g) Departamento de Investigaes; h) Departamento de Registro e Controle Policial; i) Departamento Estadual de Operaes Especiais; XI - Superintendncia de Planejamento, Gesto e Finanas: a) Coordenao de Planejamento, Gesto e Finanas; b) Assessoria de Administrao; c) Assessoria Ecumnica; d) Comit de Planejamento, Gesto e Finanas; e) Diretoria de recursos Humanos; f) Diretoria de Administrao e Pagamento de Pessoal; g) Diretoria de Modernizao Institucional; h) Diretoria de Oramento; i) Diretoria de Planejamento Setorial; j) Diretoria de Contratos, Convnios e Servios Gerais; l) Diretoria de Anlise e Prestao de Contas m) Diretoria de Contabilidade; n) Diretoria de Administrao Financeira; o) Diretoria de Material e Patrimnio; p) Diretoria de Transportes; q) Diretoria de Documentao e Histria. XI - Academia de Polcia Civil: a) Diretoria-Adjunta da Academia de Polcia Civil: b) Instituto de Criminologia: c) Escola Estadual Ordem e Progresso; d) Congregao. XII - Corregedoria-Geral de Polcia Civil: a) Assessoria Jurdica; b) Subcorregedoria-Geral de Polcia Civil; c) 1 Subcorregedoria de Polcia Civil; d) 2 Subcorregedoria de Polcia Civil; e) 3 Subcorregedoria de Polcia Civil; f) 4 Subcorregedoria de Polcia Civil; g) 5 Subcorregedoria de Polcia Civil; XIII - Coordenao-Geral de Segurana: a) Subchefia da Coordenao-Geral de segurana; b) Diretoria de Informaes e Inteligncia Policial; c) Diretoria de Telecomunicaes; d) Diretoria de Informtica; e) Diretoria de Estatstica Criminal; f) Diretoria de Anlise Criminal; XIV - Departamento de Trnsito de Minas Gerais: a) Subchefia do Departamento de Trnsito; b) Coordenao de Educao de Trnsito; c) Coordenao de Operaes Policiais; d) Coordenao de Engenharia de Trnsito; e) Coordenao de Administrao de Trnsito; f) Coordenao de Apoio Administrativo; e f)Juntas Administrativas de Recursos de Infraes. 1 As competncias das unidades administrativas, a que se refere este artigo, sero estabelecidas por resoluo do Chefe da Polcia Civil, devendo estimular a cooperao, o planejamento sistmico, a troca dinmica de informaes, a desburocratizao, a eficincia, a eficcia, a desconcentrao das atividades e o controle das aes para avaliao da performance policial. 2 Ficam mantidas as unidades no modificadas por este Decreto, at a edio da resoluo de que trata o 1, bem como a denominao dos cargos de provimento em comisso que integram quadro especfico da Polcia Civil. 3 A Diviso de Estatstica do Instituto de Criminologia e a Coordenao de Apoio Areo do Gabinete da Chefia da Polcia Civil ficam subordinadas, respectivamente, Diretoria de Estatstica da Coordenao-Geral de segurana e Superintendncia- Geral de Polcia Civil. 4 O Instituto de Criminalstica ser dirigido por Perito Criminal, em atividade, no nvel final da carreira. Art. 9 - A correlao entre as unidades administrativas estabelecidas neste Decreto e as constantes do art. 3 do Decreto n 43.279, de 22 de abril de 2003 a seguinte: I - de Coordenao de Polcia Civil da Superintendncia-Geral de Polcia Civil para Coordenao de Investigaes e Polcia Judiciria; II - de Superintendncia Regional de Segurana Pblica para Superintendncia Regional de Polcia Civil; III - de Superintendncia de Polcia Metropolitana para: a) 1 Departamento de Polcia - Belo Horizonte; b) 2 Departamento de Polcia - Contagem; e c) 3 Departamento de Polcia - Vespasiano. IV - de Assessoria de Apoio da Superintendncia de Planejamento, Gesto e Finanas para Coordenao de Planejamento, Gesto e Finanas; V - de Centro de Recursos Humanos da academia de Polcia Civil para Diretoria-Adjunta da Academia da Polcia Civil; VI - de Assessoria Tcnica da Corregedoria-Geral de Polcia para Assessoria Jurdica da Corregedoria-Geral de Polcia Civil; VII - de Coordenao de Informao da Coordenao-Geral de Segurana para Sub-chefia da Coordenao-Geral de Segurana VIII - de Diretoria de Gesto de recursos Logsticos e Tecnolgicos da Superintendncia de Planejamento, Gesto e Finanas para Diretoria de Anlise Criminal da Coordenao Geral de Segurana; e IX - de Diviso de Apoio administrativo do Departamento de Trnsito para Coordenao de Apoio Administrativo do Departamento de Trnsito. CAP TULO IV DO GABINETE DA CHEFIA DA POL CIA CI VIL Art. 10 - O Gabinete tem por finalidade prestar assessoramento direto ao Chefe da Polcia Civil, competindo-lhe: I - encaminhar os assuntos pertinentes s diversas unidades da Polcia Civil e articular o fornecimento de apoio tcnico, quanto requerido; II - planejar, dirigir e coordenar as atividades no mbito do Gabinete, mantendo o controle dos documentos oficiais correspondentes aos atos e despachos do Chefe da Polcia Civil; III - acompanhar os projetos de interesse da Polcia Civil na Assemblia Legislativa; IV - organizar e publicar o Boletim Interno da Polcia Civil; V - preparar o expediente do Chefe da Polcia Civil para despacho com o Governador; VI - manter dilogo com os servidores da Polcia Civil, estabelecendo permanente canal de comunicao entre as lideranas sindicais e o Gabinete; e VII - exercer outras atividades que lhe forem delegadas na forma da legislao. 1 O cargo de Chefe de gabinete da Polcia Civil de recrutamento limitado aos Delegados de Polcia, em atividade, no nveo final da careira. 2 Ao Chefe de gabinete atribui-se a superviso, o acompanhamento e a articulao de unidades administrativas, mediante delegao de competncia do Chefe da Polcia Civil, observadas as diretrizes estabelecidas por este, com vistas eficcia do disposto neste artigo. CAP TULO V DO CHEFE-ADJ UNTO DA POL CIA CIVIL Art. 11 - O Chefe-Adjunto da Polcia Civil tem por atribuio auxiliar o Chefe da Polcia Civil na direo do rgo autnomo Polcia Civil, competindo-lhe: I - substituir o Chefe da Polcia Civil em suas ausncias, afastamentos e impedimentos eventuais; II - coordenar e supervisionar a execuo dos trabalhos das unidades da Polcia Civil; III - participar, como membro, das reunies do Conselho Superior de Polcia Civil; IV - substituir o Chefe da Polcia Civil no Conselho Estadual de Trnsito; e V - exercer outras atribuies que lhe sejam delegadas pelo Chefe da Polcia Civil. Pargrafo nico. Ao Chefe-Adjunto da Polcia Civil so asseguradas a representao, as prerrogativas e as vantagens de Secretrio-Adjunto de Estado. CAP TULO VI DO CONSELHO SUPERIOR DE POLCIA CI VIL Art. 12 - O Conselho Superior de Polcia Civil tem por finalidade assessorar o Chefe da Polcia Civil nas questes relacionadas com a administrao da Polcia Civil, e sua composio obedece ao disposto no art. 3 do Decreto n 43.613, de 25 de setembro de 2003 e alteraes. Art. 13 - Ao Conselho Superior de Polcia Civil, alm das atribuies previstas no art. 10, da Lei n 5.406, de 16 de dezembro de l969, compete: I - conhecer, fomentar, sugerir e deliberar sobre propostas de programas, planos e projetos, com vistas ao planejamento institucional e a atuao da Polcia Civil; II - examinar a proposta para o planejamento oramentrio anual da Polcia Civil; III - examinar e propor a reviso dos atos normativos pertinentes ao servio policial civil; IV - deliberar sobre a localizao de unidades da Polcia Civil; V - propor planos de lotao ou remanejamento de servidores da Polcia Civil; VI - estudar e propor inovaes nos recursos tcnicos de avaliao de resultados, visando eficincia da atividade policial civil; VII - propor a remoo de policial civil estvel, depois de concluda sindicncia ou processo administrativo com proposta de transferncia ex- oficio por convenincia da disciplina, assegurada plena defesa; VIII - propor a remoo de policial civil estvel no interesse do servio policial; e IX - praticar os demais atos necessrios, visando assessorar o Chefe da Polcia Civil na administrao da Polcia Judiciria. 1 Os atos de que tratam os incisos VII e VIII so de competncia exclusiva do Chefe da Polcia Civil. 2 As atas das reunies do Conselho Superior sero publicadas em Boletim Interno, no prazo de cinco dias teis, exceto nas hipteses legais de sigilo. CAP TULO VII DO DELEGADO-ASSISTENTE DO CHEFE DA POLCIA CIVIL Art. 14 - O Delegado Assistente tem por finalidade assistir o Chefe da Polcia Civil nos assuntos que lhe forem atribudos competindo-lhe: I - exercer a chefia das atividades policiais civis atribudas pelo Chefe da Polcia Civil; II - elaborar o calendrio de programaes oficiais externas e sociais da Polcia Civil; III - emitir parecer sobre assuntos de sua competncia; IV - promover, com o apoio da Assessoria de Comunicao Social, contatos com a imprensa em geral e outros veculos de publicidade e difuso, com o fim de divulgar assuntos especficos da Polcia Civil; e V - exercer outras atividades correlatas, designadas pelo Chefe da Polcia Civil. CAPTULO VII DA SUPERINTENDNCIA-GERAL DE POLCIA CIVIL Art. 15 - A Superintendncia-Geral de Polcia Civil a unidade responsvel, perante o Chefe da Polcia Civil, pelo planejamento, coordenao, superviso e execuo das atividades de investigaes policiais, a preservao da ordem e da segurana pblica e o exerccio da polcia judiciria, em todo territrio do Estado, nos termos da legislao em vigor. 1 Fica institudo o Comit Tcnico-Operativo de Investigaes Policiais, na estrutura da Superintendncia-Geral de Polcia Civil, a ser presidido pelo seu titular, como unidade destinada ao controle e gerenciamento permanente das aes operacionais, visando garantir a eficcia das normas tcnicas pertinentes execuo do ciclo completo da investigao policial. 2 As competncias descritas no caput podero ser detalhadas nos termos de resoluo do Chefe da Polcia. CAP TULO IX DA SUPERINTENDNCIA DE PLANEJ AMENTO, GESTO E FINANAS Art. 16 - A Superintendncia de Planejamento, Gesto e Finanas tem por finalidade a coordenao, orientao, avaliao e execuo das atividades de planejamento setorial, oramento, modernizao institucional, contabilidade e administrao financeira, bem como a gesto de recursos humanos, administrao de pessoal, patrimnio, manuteno, transportes, gesto de documentos e de recursos logsticos. Pargrafo nico. As competncias descritas no caput podero ser detalhadas nos termos de resoluo do Chefe da Polcia. CAPTULO X DA ACADEMIA DE POLCIA CIVIL Art. 17 - Academia de Polcia Civil compete promover o recrutamento, a seleo e o desenvolvimento dos recursos humanos da Polcia Civil, obedecendo a legislao especfica. Pargrafo nico. As competncias descritas no caput podero ser detalhadas nos termos de resoluo do Chefe da Polcia. CAP TULO XI DA CORREGEDORIA-GERAL DE POLCIA CIVIL Art. 18 - Corregedoria-Geral de Polcia Civil compete praticar os atos de correio gerais ou parciais no mbito da Polcia Civil, com vistas regularidade dos trabalhos policiais e administrativos do rgo, promovendo o controle de qualidade dos servios da Polcia Civil, especialmente os da atividade-fim, zelando pela correta execuo das etapas do ciclo completo da investigao policial, atuando, com exclusividade, preventiva e repressivamente, face s infraes disciplinares e penais praticadas por seus servidores. Pargrafo nico. As competncias descritas no caput podero ser detalhadas nos termos de resoluo do Chefe da Polcia. CAP TULO XII DA COORDENAO-GERAL DE SEGURANA Art. 19 - A Coordenao-Geral de Segurana a unidade responsvel pelo planejamento, coordenao, execuo e apoio s atividades de gesto de telecomunicaes, informtica, informaes e inteligncia policial no mbito da Polcia Civil. Art. 20 - A Coordenao-Geral de Segurana a destinatria de dados e provedora imediata de conhecimentos em relao s unidades executoras da funo ttica, constituindo-se na unidade central de informaes e inteligncia destinadas ao suporte da atividade-fim da Polcia Civil, cabendo- lhe o que for disciplinado no regulamento e inclusive: I - o comando da unidade executora das atividades de estatstica, informtica, radiofonia e telecomunicaes de natureza policial, bem como a manuteno dos respectivos equipamentos e programas; II - a direo estratgica de todos os bancos de dados em operao na Polcia Civil, seu desenvolvimento e anlise, devendo zelar pela otimizao e inter- relacionamento dos mesmos; III - a articulao com os rgos e unidades de informaes e inteligncia de outras instituies pblicas e da esfera federal, com vistas colaborao da Polcia civil no processo de defesa das autonomias do Estado e da soberania nacional; e IV - a participao nas reunies do Comit Tcnico-Operativo de Investigaes Policiais. CAP TULO XII DO DEPARTAMENTO DE TRNSI TO DE MINASGERAIS Art. 21 - O Departamento de Trnsito de Minas Gerais, unidade da Polcia Civil e rgo executivo de trnsito do Estado, de funes estratgicas no mbito das investigaes criminais, o responsvel pelo registro e licenciamento de veculos, bem como o planejamento, direo, normatizao, coordenao, controle, fiscalizao, superviso e execuo das demais atividades e servios relativos ao trnsito e formao de condutores, nos termos da legislao em vigor. Pargrafo nico. O Departamento de Trnsito de Minas Gerais poder exercer outras atribuies delegadas pelo Chefe da Polcia Civil. CAPTULO XIII DISPOSIES FINAIS Art. 22 - O Chefe da Polcia Civil proceder, aps aprovao do Conselho Superior de Polcia Civil, a proposta para lotao setorial dos cargos de natureza estritamente policial civil visando implementao do disposto no 1 do art. 206 da Lei n 5.406, de l969. Art. 23 - Fica o Chefe da Polcia Civil autorizado a instituir Departamentos de Polcia Civil do Interior, com vistas integrao geogrfica das regies de segurana pblica, ao aperfeioamento do processo decisrio, da atividade de superviso e controle dos servios policiais, da investigao criminal e da polcia judiciria no Estado. Art. 24. O Chefe da Polcia Civil poder fixar: I - o disciplinamento da implementao deste Decreto; II - as atribuies gerais, distribuio e lotao dos cargos de provimento em comisso; III - os critrios para distribuio do pessoal lotado na Polcia Civil; e IV - o detalhamento de funcionamento, competncia, atribuies e circunscries das unidades que compem a estrutura complementar da Polcia Civil estabelecidas neste Decreto. Art. 25 - Fica delegada competncia ao Chefe da Polcia Civil para estabelecer e modificar os smbolos institucionais da Polcia Civil, alterar e confeccionar o modelo da Carteira de Identidade Funcional, bem como disciplinar a competncia para sua expedio, quando necessrio. Art. 26 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao. Art. 27 - Ficam revogados: I - o Decreto n 17.825, de 2 de abril de l976, mantendo-se em vigor o seu art. 4 at a edio do regulamento de que trata o 1 do art. 8 naquilo que no contrariar este Decreto; e II - os arts. 3, 7, 8, 9, 10, 15, 26, 27, 35, 39, 55 a 59 e 61 do Decreto n 43.279, de 22 de abril de 2003. Palcio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 11 de agosto de 2004; 216 da Inconfidncia Mineira. AcioNeves- Governador doEstado