Manejo Sanitario e Medidas Preventivas
Manejo Sanitario e Medidas Preventivas
Manejo Sanitario e Medidas Preventivas
Medidas Preventivas
Dr. Eduardo Makoto Onaka
Instituto de Pesca-APTA-SAA
Centro Avanado de Pesquisa Tecnolgica do Agronegcio do Pescado Continental
So Jos do Rio Preto - SP
Introduo
Brasil:
O maior
potencial
aqucola
do
mundo!
Introduo
Potencial hdrico e climtico;
5,3 milhes de hectares de gua doce em
reservatrios naturais e artificiais;
+ de 8000 km de zona costeira;
185 milhes habitantes demanda reprimida de
cerca de 2,3 milhes de toneladas de pescado / ano
Potencial Brasileiro
Introduo
1% da capacidade
6 principais reservatrios brasileiros
Produo > 18.000.000 t
Potencial Brasileiro
Introduo
- Grande nmero de espcies NATIVAS, porm
poucas so utilizadas na piscicultura.
Piscicultura no Brasil
Espcies que se destacam:
Tambaqui
Pacu
Tambacu
Patinga
Pintado
Cachara
Piauu
Piapara
Matrinx
Curimbat
Lambari
Pirarucu
Introduo
Introduo
Introduo
Introduo
Introduo
Introduo
Introduo
Introduo
Introduo
Espcies EXTICAS
- Menor nmero de espcies, porm poucas so muito
utilizadas na piscicultura.
Espcies que se destacam:
Tilpia
Carpas
Bagre do canal
Introduo
Introduo
Introduo
Introduo
Piscicultura ornamental
Kinguio
Nishikigoi
Betta
Acar Disco
Peixe palhao
Cavalo marinho
Sistemas de produo mais utilizados:
Intensivo
Tecnologia moderada
Uso de rao completas e balanceadas
Densidades altas
Viveiros, tanques ou raceways
Alta produtividade (10 a 15 t/ha/ano)
Sistemas de produo mais utilizados:
Super Intensivo
Tecnologia de ponta
Uso de rao completas e balanceadas
Densidades altas
Raceways ou Tanques-rede
Alta produtividade (> 200 kg/m
3
/ano)
Como saber se os animais vo bem?
So animais aquticos!
nica Soluo: OBSERVAO DIRIA!
Sinais de comportamento anormal
Letargia
Anorexia
Perda de equilbrio
Agrupamento na superfcie
Produo excessiva de muco
Eroso de pele/nadadeiras
Brnquias erodidas ou plidas
Abdmen distendido/inchado
Exoftalmia
Endoftalmia
Boquejamento na superfcie ou na
entrada dgua
Peixes isolados do cardume
Morte
Sinais de comportamento anormal
Densidade elevada
Mudana de temperatura
Diminuio do O
2
Meio eutrfico
Danos causados superfcie corporal
Manejo errado
Alimentao inadequada
ENFERMIDADE
Doenas em peixes/camares/rs
-No infecciosas:
Gentica
Nutricional
Qualidade da gua
Manejo
Contaminao
-Infecciosas:
Viroses
Bacterioses
Micoses
Parasitoses
Sanidade de Organismos Aquticos:
Procedncia
Qualidade da gua
Alimentao
Manejo
Acompanhamento sanitrio
Procedncia dos animais
Qualidade gentica
Qualidade sanitria
Qualidade da gua
Quantidade x Qualidade (renovao)
Temperatura
pH
O
2
D
Alcalinidade
Amnia
Uso de Kits comerciais
Alimentao
Adubao/Fertilizao
Uso de raes
Qualidade (probiticos, imunoestimulantes)
Quantidade
Frequncia
Manejo
Biometrias peridicas (ajuste da rao)
Observao dos peixes
Densidade adequada
Uso correto de equipamentos
Desinfeco de utenslios (Formol, NaCl, H
2
O
2
, NaClO
4
)
Acompanhamento sanitrio
Observao dos animais
Anlise Peridica:
Parasitos
Bactrias
Profilaxia
Principais enfermidades na
Piscicultura
Trichodina spp.
(Protozoa:Ciliophora)
- Densidade elevada
- Estresse de confinamento
- > Quantidade de M.O. (rao)
- Jovens so mais afetados
Icthyophthyrius multifiilis
(Protozoa:Ciliophora)
- Temperatura baixa
- Estresse de confinamento
- > Quantidade de M.O. (rao)
- Jovens so mais afetados
Mixosporidiose
- (Myxozoa:Myxobolidae)
- Mais frequentes:
Myxobolus sp. e Henneguya sp.
- Imveis, formadores de cistos em diferentes rgos
do corpo do hospedeiro
Mixosporidiose
- (Myxozoa:Myxobolidae)
- Mais frequentes:
Myxobolus sp. e Henneguya sp.
- Imveis, formadores de cistos em diferentes rgos
do corpo do hospedeiro
Monogenides
(Plathyhelminthes:Monogenea)
- Vrias espcies
- Estresse de confinamento
- Ciclo direto
- > Quantidade de M.O. (rao)
- Jovens so mais afetados
Digenticos
(Plathyhelminthes:Digenea)
- Vrias espcies
- Estresse de confinamento
- Pouco notvel
- Outros hospedeiros envolvidos
Dolops carvalhoi
(Crustacea:Branquiura)
Doena dos carrapatos
Ampla ocorrncia;
Parasito alctone;
Preocupante, pela baixa especificidade.
Lamproglena sp.
(Crustacea:Copepoda)
Baixa ocorrncia;
Parasito extico(?!);
Preocupante para piscicultura;
Alta patogenia.
Streptococcus spp
- Agente: Streptococcus agalactiae, S. iniae
- Maior perigo s pisciculturas em TR
- Infecta: Todas as espcies de peixes (rios e mares)
- Maiores prejuzos quando em infeco crnica
- Mortalidade tambm em casos agudos
Streptococcus spp
Vantagem: J existe vacina!
Avaliao Parasitolgica de tilpias criadas em TR e
de vida livre (Buritama/SP,2006)
Espcie Parasitados/Examinados Ocorrncia (%)
-Tilpia-do-Nilo (TR) 52/145 35,9
-Tilpia-do-Nilo (Vida livre) 18/31 58,1
Prevalncias: TR Vida livre
-Monogenides 69,8% 56,0%
-Trichodina sp. 38,1% 24,0%,
-Dolops carvalhoi 1,6% 16,0%
-Metacercrias 4,8% 32,0%
-Ichthyophthyrius multifillis 3,2% -
-Lamproglena sp. - 4,0%
Prevalncias: TR Vida livre
-Monogenides 84,7% 26,3%
-Trichodina sp. 59,7% 14,3%
-Epistylis 5,6% -
-Metacercrias 9,7% -
-Ichthyophthyrius multifillis - -
-Lamproglena sp. - -
Avaliao Parasitolgica de tilpias criadas em TR e
de vida livre (Sta F do Sul/SP, 2008)
Espcie Parasitados/Examinados Ocorrncia (%)
-Tilpia-do-Nilo (TR) 72/113 63,7
-Tilpia-do-Nilo (Vida livre) 7/19 36,8
O acompanhamento do estado sanitrio:
-Ajuda a diagnosticar indiretamente a qualidade de
gua nos ambientes estudados;
-Auxilia nas aes de preveno e tratamento de
enfermidades;
-Evita a ocorrncia de surtos epizoticos.
Consideraes finais
Animais sadios: Como mant-los?
Instalaes
Densidade
Alimentao
Manejo
Programa de manejo sanitrio
Profissionais treinados
GRATO PELA
ATENO!
Eduardo Makoto Onaka
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(17) 3232-1777