Manutencao de 1 Escalao em Revolver Calibre - 38 e 357

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MAPA DESCRITIVO DE PROCESSO

5.01.00
PROCESSO: MANUTENO DE 1 ESCALO EM REVLVER CALIBRE . 38 e 357
MATERIAL NECESSRIO
1. Escova tubular confeccionada em ao, com protees na haste e na ponta, especfica para
o calibre do armamento.
2. Escova tubular confeccionada em crina, com protees na haste e na ponta, especfica
para o calibre do armamento.
3. Escova tubular confeccionada em algodo, com protees na haste e na ponta, especfica
para o calibre do armamento.
4. Escova em cabo de madeira com cerdas de ao inoxidvel.
5. Pincel ou trincha de aproximadamente 25 mm (vinte e cinco milmetros).
6. Flanela ou pano de algodo, que no solte fiapos.
7. Produtos limpador e lubrificante de armamentos.
8. Material (jornal, saco plstico, bandeja) para formar uma plataforma de limpeza.
9. Caixa de areia para inspeo, carregamento e descarregamento do armamento antes e
depois das atividades de manuteno e entrada e sada do servio. Dimenso: comprimento
= 1,20 mtr; largura = 0,60 mtr; profundidade = 0,40 mtr.
10. Mesa de madeira com altura mnima de 0,50 mtr; comprimento mnimo de 1,00 mtr e largura
mnima de 0,60 mtr.
11. Vasilhame de plstico para lavagem das peas.
12. Munio inerte de manejo no calibre .38/357 pol.
13. culos de proteo
ETAPAS
1. Preparao.
2. Execuo.

PROCEDIMENTOS
1. Inspeo do revlver.
2. Limpeza do revlver.

DOUTRINA OPERACIONAL
DESCRIO
Inspeo e limpeza do
revlve

LEGISLAO
Vide artigo VII itens 2-60, 2-61, 2-62, 2-63 e 2-64 do(M-14-PM)

501 - MANUTENO DE 1 ESCALO EM REVLVER CALIBRE . 38 e 357

POLCIA MILITAR
DO ESTADO DE
GOIS

MANUTENO DE
PROCESSO N. 5.01
1 ESCALO
PADRO N. 5.01.01
NO REVLVER CALIBRE .38 ESTABELECIDO EM: 22/08/2003
e 357
Nome do Procedimento: Inspeo do revlver.
REVISADO EM :
Responsvel: Policial Militar - detentor usurio.
N. DA REVISO:
ATIVIDADES CRTICAS
1. Utilizao de local Seguro para inspeo do armamento.
2. A retirada total das munies antes do incio da inspeo.
3. O manuseio do armamento durante a inspeo.
4. Controle do cano e dedo fora do gatilho durante a inspeo do armamento.
SEQNCIA DAS AES
1. Em local seguro na caixa de areia, retire todas as munies do tambor do revlver,
conforme fig. 1.
2. Verifique a integridade das munies (amassamentos, colorao, projtil solto ou
afundado, espoleta irregular), conforme fig. 2.
3. Verifique possveis irregularidades na integridade do armamento, ou seja, falta de peas,
danos provenientes do mau uso ou do desgaste natural.
4. Certifique se h sinais de disparo anterior no armamento a ser utilizado.
5. Verifique os Seguintes pontos no armamento:
a. o interior do cano, procurando detritos, rachaduras ou intumescimento (estufamento)
conforme fig. 3;
b. as cmaras do tambor em cada movimentao;
c. a integridade da ponta do percutor ou percussor conforme fig. 4;
d. o correto funcionamento ao armar/desarmardo co e do gatilho conforme fig. 5;
e. o giro do tambor em cada movimentao do co e do gatilho;
f. o suave movimento de abertura e fechamento do tambor (vareta do extrator solta ou
falta de dedal serrilhado) conforme fig. 6;
g. o suave deslize do dedal serrilhado;
h. o funcionamento da vareta do extrator nos movimentos de extrao;
i. deformaes no aparelho de pontaria ala e massa de miras conforme fig. 7;
j. placa da coronha (direita e/ou esquerda) solta(s), trincada(s), deformada(s) ou
danificada(s); e
k. argola do zarelho solta conforme fig. 8;
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que o policial execute com segurana a inspeo do armamento.
2. Que o policial consiga detectar eventuais danos, falhas ou falta de peas no revlver e
nas munies.
3. Eliminar poeiras, umidade, resduos de plvora, fragmentos de projteis, detectar defeitos
e imperfeies, e o mal funcionamento.
1.
2.
3.
4.
5.

AES CORRETIVAS
Se o revlver estiver carregado, retire todas as munies.
Se as munies apresentarem alguma irregularidade, no hesite, substitua-as.
Se as munies apresentarem alguma irregularidade, comunicar e encaminhar a seo
competente para soluo do problema.
Se o revlver apresentar irregularidades que no possam ser solucionadas com a
manuteno de 1 escalo, no hesite, substitua-o.
Se o revlver apresentar irregularidade quanto ao funcionamento ou condies gerais
comunicar e encaminhar para a seo competente para soluo do problema.

501 - MANUTENO DE 1 ESCALO EM REVLVER CALIBRE . 38 e 357

POSSIBILIDADES DE ERRO
No descarregar totalmente o revlver antes de inspecion-lo.
No constatar sinais de disparo no revlver.
No verificar atentamente os pontos importantes do armamento e das munies.
No comunicar e encaminhar a seo competente sobre os problemas detectados no
armamento durante a inspeo.
5. Tentar solucionar por conta e risco problemas apresentados no armamento quanto ao
funcionamento quando este necessita de soluo de manuteno de 2 escalo em
diante.
1.
2.
3.
4.

ESCLARECIMENTOS:
Local seguro: aquele onde o policial militar pode manusear a sua arma sem oferecer risco a
qualquer pessoa, normalmente dotado de um anteparo frontal rea de manuseio, ausente de
obstculos que possibilitem o ricochete e com controlada circulao de pessoas.
2) Ato inseguro: a conduta inadequada do usurio do armamento quando por imprudncia,
impercia ou negligncia, deixa de agir preventivamente e utilizar as normas de segurana relativo
a conduta com o armamento.
3) Condio insegura: proveniente da falta de condies tcnicas de uso do armamento ou
munio, no qual o usurio desconsidera tal situao, assumindo os riscos de acidentes ou outro
sinistro relativo ao seu uso indevido.
4) Finalidade da Mnt de 1 escalo: Aumentar a vida til do armamento e garantir o seu bom
funcionamento no emprego operacional.
5) Responsabilidades e finalidades dos escales de manuteno: - Mnt 1 escalo: Preventiva
destinada ao usurio do armamento; - Mnt 2 escalo: Preventiva e de responsabilidade da seo
competente pela guarda e conservao (seo de armamento e/ou reserva de armas); Mnt 3 e 4
escales: De correo e reparao havendo a necessidade de inspeo de um tcnico
especializado. Deve ser encaminhado o armamento a Seo de Mnt de armamento
(CSMAM/DAL) com o devido relatrio para as providncias necessrias de Mnt.

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Ilustrao: Inspeo do revlver.

Ilustrao: Tipos de defeitos na munio.

Ilustrao: Intumescimento.

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Ilustrao: Verificao do giro do tambor, ponta do percutor e gatilho.

Ilustrao: Armar/desarmar do co e do gatilho.

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Fig.5
Ilustrao: Vareta do extrator.

Fig.6
Fig.6
Ilustrao: Ala e Massa de mira com amassamento.
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Fig. 7
Ilustrao: Argola do zarelho.

Fig. 8

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POLCIA MILITAR
DO ESTADO DE
GOIS

MANUTENO DE
PROCESSO N. 5.01
1 ESCALO
PADRO N. 5.01.02
NO REVLVER CALIBRE .38 ESTABELECIDO EM: 22/08/2003
e 357
Nome do Procedimento: Limpeza do revlver.
REVISADO EM:
Responsvel: Policial Militar - detentor usurio.
N. DA REVISO:
ATIVIDADES CRTICAS
1. Retirada de todos os resduos do revlver e sua secagem.
SEQNCIA DAS AES
1. Forre o local com o material necessrio para a plataforma de limpeza.
2. Aplique uma quantidade que julgar necessria, mediante s condies apresentadas, o
produto que auxiliar na remoo de resduos, deixando-o agir por alguns minutos (caso o
revlver apresente sinais de disparo, deix-lo por 10 (dez) minutos, pois a remoo efetiva
de resduos de plvora e chumbo s se do mecanicamente).
3. Caso o revlver tenha sido disparado, utilize a escova tubular em ao, inserindo-a pela
boca do cano, e girando-a no sentido do raiamento, a fim de no o riscar (repetir tal
operao quantas vezes forem necessrias para bem limpa-lo.
4. Igualmente, utilize as mesma escova nas cmaras do tambor, contudo, sem efetuar o
movimento giratrio, a fim de evitar a formao de rebarbas.
5. Aps tais operaes, utilizar a escova em cabo de madeira com cerdas de ao inoxidvel
na face anterior do tambor e na ante-cmara do cano, pois nesses pontos ficam resduos
de plvora e chumbo depois dos disparos.
6. No entanto, caso o armamento no tenha sido disparado, a seqncia de aes no
abranger a utilizao das escovas em ao, as quais s servem para a remoo de
acmulo de resduos de plvora e chumbo necessariamente.
7. Com a escova em crina, cuja finalidade a remoo de resduos superficiais, faa uma
limpeza interna do cano e das cmaras do tambor.
8. Utilize o pincel (trincha) para a remoo de partculas em todas as regies de difcil
acesso, pois se for utilizada a escovas sem protees na haste ou ponta, haver
danificao e riscos no armamento.
9. Aplique novamente o produto para a remoo dos resduos restantes.
10. Utilizando a escova em algodo, secar completamente o interior do cano e as cmaras
do tambor.
11. Com a flanela ou um pano de algodo que no solte fiapos, efetue a secagem do
armamento, retirando o excesso de produto,deixando uma fina pelcula de proteo.
12. Em relao s munies, o policial deve considerar que:
a. no h recuperao de munies que estejam danificadas ou que apresentem eficcia
duvidosa (munies manuseadas);
b. no se deve expor as munies ao sol ou calor, nem tampouco utilizar produtos
qumicos para limp-las;
c. s permitida a remoo a seco das partculas das munies;
d. o prazo de validade das munies no auto-determinvel, posto que depender da
forma de acondicionamento e da conservao diria.
RESULTADOS ESPERADOS
1. Que aps a limpeza, o revlver esteja em perfeitas condies de uso.
2. Que seja mantido um bom estado de conservao do revlver.
3. Aumentar a vida til do armamento e garantir o seu bom funcionamento no emprego
operacional.
AES CORRETIVAS
1. Retirar os resduos de plvora e de chumbo restantes quando da difcil remoo.
2. Retirar os excessos de produtos qumicos de limpeza e lubrificao.
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POSSIBILIDADES DE ERRO
1. A utilizao inadequada das diferentes escovas, principalmente as escovas em ao.
2. Utilizar graxa, vaselina ou qualquer produto no indicado que venham a servir para o
acmulo de partculas, as quais propiciam o emperramento e a deteriorao antecipada
do armamento.
OBS: No permitido o uso de leos de origem vegetal ou animal (leos de cozinha, azeite,
banha, manteiga ou margarina, etc...).
ESCLARECIMENTOS:
Ilustrao: Material para limpeza.

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