Historia Videoclipe
Historia Videoclipe
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Resumo
Este artigo busca traçar uma breve história do videoclipe através. Em seguida, na busca
de produção de sentido e de uma concepção geral deste gênero audiovisual foi proposta
uma conceituação do videoclipe com análise histórica e interpretativa. Depois da
revisão bibliográfica infere-se que o videoclipe é multifacetado e evidencia a tendência
contemporânea de transformação da forma de consumo musical diante da constante
evolução das tecnologias de produção e circulação de bens simbólicos.
Palavras-chave:
1
Trabalho apresentado ao GT Audiovisual, do VIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação da Região
Centro Oeste.
2
Bacharel em Comunicação Social habilitação em Rádio e TV pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
E-mail: [email protected].
1
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
VIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação da Região Centro-Oeste – Cuiabá – MT
O que é um videoclipe?
3
PRYSTHON, Ângela. Prefácio. In: SOARES, Thiago. Videoclipe: o elogio da desarmonia. Recife:Livro Rápido,
2004.
4
SOARES, Thiago. Videoclipe: o elogio da desarmonia. Recife:Livro Rápido, 2004, p.23, 24.
5
Ver PLAZA, Julio. Tradução intersemiótica. São Paulo: Perspectiva, 1987.
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VIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação da Região Centro-Oeste – Cuiabá – MT
6
JESUS, Eduardo de. Circuito de exibição e hibridismo – o videoclipe em expansão. Porto Alegre: Intercom, 2004.
7
Ver CARVALHO, Claudiane de Oliveira. Narratividade em videoclipe. A articulação entre música e imagem. São
Paulo: Intercom, 2005.
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produção dispõe de vários recursos de computação gráfica que podem ser inseridos à
obra audiovisual. No clipe dirigido por Jarbas Agnelli, Made in Japan, da banda Pato
Fú, foi utilizada a técnica de 3D (animação em três dimensões). A gravação com a
banda foi feita em chroma key8 , depois foi adicionada à animação dos músicos com
cenário e com os robôs.
Talvez o ritmo da edição seja a peça chave para a primeira conceituação que se
teve de videoclipe, de imagens frenéticas com prazo de validade. Segundo Eisenstein9
“A complexidade excessiva do ritmo métrico produz um caos de impressões, em vez de
uma clara tenção emocional”.
As técnicas e teorias mais encontradas no videoclipe vêm do cinema e da
publicidade. Porque ele tem um formato televisual utilizado para promover a venda da
música (CD, DVD). Portanto, ele não pode ser analisado somente por um aspecto, o
artístico, por exemplo. Assim estaria excluída uma importante característica do
videoclipe nas condições de circulação dos bens simbólicos no modo de produção
capitalista que são o processo de venda e consumo. O videoclipe, nestas condições
socioeconômicas, torna-se uma espécie de peça de divulgação publicitária.
Como afirma Valéria Bandini 10 :
8
Fundo verde ou azul utilizado em gravações que terão o fundo removido na edição para ser substituído por outro.
9
EISENSTEIN, Sergei. A forma do filme. Rio de Janeiro:Jorge Zahar Editor, 2002, p. 80.
10
BRANDINI, Valéria. Panorama histórico – MTV Brasil. In: PEDROSO, Maria Goretti & MARTINS, Rosana.
Admirável Mundo MTV Brasil. São Paulo: Saraiva, 2006, p. 04.
11
A palavra é utilizada no sentido trocas culturais, fusões culturais e artísticas de obras (literárias, plásticas,
audiovisuais).
12
A palavra é utilizada para expressar o rompimento de barreiras técnicas e opções estéticas de um gênero audiovisual
para outro (cinema, propaganda e videoclipe) e de uma obra de arte para outra.
13
A palavra é usada para denotar a citação de um gênero audiovisual em outro ou de outras formas de arte que
possam figurar em videoclipes.
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A palavra é utilizada para sinalizar o campo da potência de criação, de argumentos inventivos no roteiro e
execução do videoclipe como um todo.
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identificou como Jocenir e mais algumas histórias, foi feito o rap que conta a versão dos
presos sobre a chacina dos 111 presos, em 2 de Outubro de 1992, que aconteceu com a
intervenção da tropa de choque da Polícia Militar de São Paulo. E essa história se repete
no filme Carandiru, de Hector Babenco. A chacina teve grande repercussão e também
apareceu na letra da música Haiti, de Caetano Veloso.
Vitor Amati e Cássio Amarante dirigiram o clipe da música Luz dos olhos, de
Nando Reis, e o denominaram de reality clip (de reality show), porque era um pequeno
documentário de casamento. O clipe mostra imagens dos preparativos do casamento e
encerra com um show surpresa de Nando Reis depois da cerimônia. No campo da
experimentação, a banda Gorillaz, que se apresenta em forma de desenho animado, é
um exemplo tanto para o gênero videoclipe quanto para estratégia de vendas. É uma
banda que não tem rosto, os clipes são feitos apenas com animação. Damon Albarn
(vocalista da banda Blur), Jamie Hewlet Dan (desenhista gráfico) e Dan Nakamura
(produtor) são os criadores do Gorillaz, mais conhecida como banda de cartoons. O
trabalho foi lançado no final de 2000, incluindo clipes e desenhos animados, em 2D,
para a TV e internet. O primeiro clipe da banda foi intitulado 19-2000.
Estes exemplos mostram que o videoclipe, assim como outros gêneros do
audiovisual, retrata questões do cotidiano, da conjuntura histórica no qual está inserido.
Talvez dentro de algum tempo, já que o videoclipe é recente se comparado com outros
gêneros audiovisuais, a história possa ser contada também com o auxílio de videoclipes,
uma vez que ele retrata o cotidiano, molda e reflete comportamentos, dita moda.
Há clipes em que se observa a repetição na estrutura (música e roteiro) montada
a partir de convenções da música pop. É o caso do clipe Check on it, da cantora
Beyoncé, que faz parte da trilha sonora do filme A pantera cor de rosa. No clipe,
basicamente o que importa é o rebolado da cantora que rima com toda repetição da letra
da música. E para ficar caracterizado que o clipe é trilha sonora do filme A pantera cor
de rosa, tudo é rosa. O figurino é rosa, o cenário é feito com cetim rosa de várias
tonalidades, até o cabelo da cantora aparece rosa. Este vídeo caracteriza a utilização da
função fática da linguagem, como a descreve Samira Chalhub 15 : “A necessidade de
chamar a atenção do espectador e influenciá- lo é a característica central da função fática
da linguagem”. Neste caso chamando atenção para o clipe que está fazendo referência
ao filme a todo o momento.
15
CHALHUB, Samira. Funções da linguagem. São Paulo: Ática, 2001, p. 22.
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16
Ver COSTA, Fernando Morais da. A inserção do som no cinema.1º Encontro da Rede Alfredo de Carvalho. Rio de
Janeiro, 2003.
17
Idem.
18
Ibidem
7
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19
BRYAN, Guilherme. 30 anos num clipe, artigo publicado dia 31/10/2005, no jornal Folha de S. Paulo.
20
BARRETO, Jorge Lima. Música & Mass Media. Disponível em: www.culturgest.pt/docs/mmm-180106.pdf
8
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“Nos anos 70, o público brasileiro podia ver o programa do Big Boy (um DJ
que se apresentava com o bordão: Hello, crazy people, Big Boy rides again,
assim, em inglês numa terra de monoglotas provincianos como era o Brasil do
auge da ditadura militar... Era uma sensação!) E o Big Boy só passava clipes
importados dos Estados Unidos”.
21
SERVA, Leão. Prefácio. In: PEDROSO, Maria Goretti & MARTINS, Rosana. Admirável Mundo MTV Brasil.
São Paulo: Saraiva, 2006.
9
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pelo jornalista Amin Stepple Hiluey. As experiências em Recife podem ser consideradas
como primórdios do videoclipe no Brasil, ainda que não tenham sido veiculadas no
circuito de exibição de massa.
Nos anos 80 o modo de consumo de música é transformado pelo videocassete e
pelo videoclipe. É agregada a indústria fonográfica a indústria audiovisual, os
videoclipes. A estréia da MTV (Music Television), canal dedicado a exibir
exclusivamente videoclipes, foi no ano de 1981. No início era canal a cabo, depois
passou para canal aberto. O primeiro videoclipe exibido foi Killed the Radio Star, da
banda Buggles. Dois anos mais tarde, é criado o American Video Awards, festival que
premiava os clipes. Em 1987 é a vez de a Europa conhecer a MTV, que estreou com o
clipe Money For Nothing, da banda Dire Straits. O antropólogo argentino- mexicano
Nestor Garcia Canclini22 descreve a versatilidade da MTV:
Este comentário mostra que a MTV Americana estabelece que as filiais, além de
manter a linguagem dirigida ao público jovem, também tem que ter as marcas da cultura
do país que representa. Foi em conseqüência de toda a diversidade e singularidade que
houve a demanda por um canal específico para os clipes. Assistindo à MTV, a
impressão que se tem é que passa um videoclipe que não tem fim, pois toda a
programação é pensada para criar a atmosfera musical de forma intensa. E para
22
CANCLINI, Néstor Garcia. A globalização imaginada. São Paulo: Iluminuras, 2003, p.150.
23
BRYAN, Guilherme.Garota de Ipanema – 15 anos de MTV Brasil. Artigo publicado dia 20/10/2005 na coluna De
olho no clipe, site da MTV Brasil.
10
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contextua lizar a história do videoclipe, a MTV tem papel primordial, pois é com ela que
este gênero audiovisual ganha notoriedade pública. O jornalista Leão Serva 24 faz uma
importante observação sobre a MTV:
24
SERVA, Leão. Prefácio. In: PEDROSO, Maria Goretti & MARTINS, Rosana. Admirável Mundo MTV Brasil.
São Paulo: Saraiva, 2006.
25
BRANDINI, Valéria. Panorama histórico – MTV Brasil. In: PEDROSO, Maria Goretti & MARTINS, Rosana.
Admirável Mundo MTV Brasil. São Paulo: Saraiva, 2006, p. 08.
26
LÉVY, Pierre. Palestra realizada no Festival Usina de Arte e Cultura, promovido pela Prefeitura Municipal de
Porto Alegre, em Outubro, 1994. Tradução: Suely Rolnik. Revisão da tradução transcrita: João Batista Francisco e
Carmem Oliveira. Artigos Acadêmicos Google.
27
SILVA, Adriana Ferreira. Artistas passam a criar de olho no YouTube. Matéria publicada dia 13/08/06 na Folha de
S. Paulo (on line), da reportagem local. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/inde13082006.htm
28
Matéria publicada dia 28/07/2006, da Agência de Notícias Reuters, site da UOL – UOL música.
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sobreviver na era da internet”. Ele afirma que os canais de videoclipe são uma espécie
ameaçada no mundo pop e que tais canais estão aprendendo da maneira mais difícil que
é necessário se adaptar à era da internet. Ele fala ainda que o programa da BBC 29 , Top
of the Pops, parada de sucessos mais antiga da TV mundial, sairá do ar. E comenta
também que a emergência da MTV, um dos motivos do fim do programa, vai se
reinventar proporcionando interatividade. E, com base em pesquisa feita no Reino
Unido, ele aponta que as pessoas dedicam mais tempo à internet que a TV.
Para acompanhar toda a evolução, as MTVs hoje têm sites que tratam não só da
programação televisiva. Há notícias de bandas e cantores, colunas, chats, blogs,
comunidades entre outras ferramentas de comunicação. Percebendo este panorama, que
vem tipificando a cibercultura, a MTV Brasil atualmente tem um programa chamado
MTV de Bolso, que exibe fotos e comentários de internautas que se cadastram no site da
emissora. A própria MTV tem consciência da importância histórica do videoclipe, mas
pecava por dedicar pouco tempo da sua programação para discutir e analisar os clipes,
limitando o espaço a matérias e a um programa chamado Produzindo o Clipe, que na
grande maioria mostrava clipes internacionais.
No site, o tratamento se tornou um pouco diferente. A partir de 15 de março de
2004, Guilherme Bryan começou a escrever numa coluna quinzenal que se chama De
olho no clipe: Neste espaço, ele analisa clipes que passam ou passavam na programação
da MTV. No dia 14 de agosto de 2006 estreou Bioclipe, programa de entrevistas com
diretores de clipes nacionais, com depoimentos de diretores e artistas, mostrando todo o
processo de criação e produção de um videoclipe. O programa coloca o videoclipe em
discussão como objeto de fruição e potência criativa e ainda traça o perfil dos diretores
e o panorama da produção de videoclipes no Brasil.
Na edição do ano de 2006 o VMB30 , Video Music Brasil, no dia 28 de setembro.
A MTV trouxe várias inovações, entre elas a votação pela Internet para todas as
categorias e as transmissões ao vivo em rádio e Internet tanto do evento como dos
bastidores. Também há uma premiação para clipes produzidos pelo público, na
categoria “Vc fez”. Infere-se destas informações que a MTV busca a interatividade com
o público de várias maneiras, devido à demanda do mercado consumidor que procura a
interatividade disponível na rede mundial de computadores.
29
A BBC (British Broadcasting Corporation), é uma emissora estatal de rádio e televisão do Reino Unido, fundada
em 1927.
30
MELLO, Marina Campos. MTV tenta renovar VMB com interatividade e transmissão via rádio. Matéria publicada
dia 12/09/2006, Site da UOL– UOL música.
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Por ser um dos produtos audiovisuais com o formato mais livre, o videoclipe
oferece inúmeras possibilidades de criação, podendo variar, por exemplo, do
documental à animação. Firma-se, portanto, como espaço da experimentação, do
rompimento das estruturas clássicas de narração e como referência para outros gêneros
audiovisuais. Sobre este aspecto do videoclipe, escreve Arlindo Machado 31 : “O sistema
digital dá o modelo estrutural para o videoclipe, liberando-o dos modelos narrativos ou
jornalísticos que constituem a substância da programação habitual de TV, de modo a situá-lo
como um espaço de experimentação e descoberta no seio da televisão”.
A discussão sobre o gênero videoclipe pode ganhar pertinência na medida em
que a produção audiovisual se conjuga com a produção musical contemporânea.
Arlindo Machado 32 faz o seguinte comentário sobre videoclipe como produto
audiovisual: “o videoclipe torna sensível um fenômeno ao qual nunca prestamos a devida
atenção antes: a unidade indecomponível do som com a imagem no vídeo, que nos permite falar
verdadeiramente e com toda propriedade de um meio audiovisual”. O videoclipe é um
gênero audiovisual com várias possibilidades de classificação. Nele estão agregados
conceitos que remetem também a outras linguagens audiovisuais: cinema, televisão e
publicidade. Além de ser uma peça da estratégia de venda da indústria cultural com fins
comerciais, ele se apresenta também em sua dimensão no campo das artes. Como
escreve Valéria Brandini 33 : “O videoclipe trouxe consigo não só uma nova concepção
estética da música como produção artística, mas também uma nova concepção de
consumo dessa música”. Ainda sobre o aspecto comercial e artístico do videoclipe,
Thiago Soares34 comenta: “tanto o ‘artístico’ quanto o ‘comercial’ se remontam às
lógicas do capitalismo, que determinam o direcionamento de certos artistas da música
pop dentro da indústria fonográfica”.
Conclusão
31
MACHADO, Arlindo. A arte do vídeo. São Paulo:Brasiliense, 1997, p.169.
32
Idem, p.173.
33
BRANDINI, Valéria. Panorama histórico – MTV Brasil. In: PEDROSO, Maria Goretti & MARTINS, Rosana.
Admirável Mundo MTV Brasil. São Paulo: Saraiva, 2006, p.04.
34
SOARES, Thiago. Videoclipe: o elogio da desarmonia. Recife:Livro Rápido, 2004, p.68.
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música: música para ouvir e, também, para ver, o que evidencia a tendência
contemporânea de que a cultura contemporânea é extremamente calcada na conjugação
do som e da imagem. E estas transformações no modo de consumo da música são
atualizadas pela transformação constante das tecnologias de produção e circulação de
bens simbólicos. Da TV aberta aos canais pagos, do videocassete ao aparelho de dvd, a
transformação dos modos de consumo se altera novamente com o advento da internet. A
circulação e o consumo se redefinem pela atualização do pensamento midiático
contemporâneo que inclui o uso de sites como YouTube e Videogoogle, e ainda o uso
de celulares.
Referencias Bibliográficas
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________________ É preciso dar som ao videoclipe. Artigos Acadêmicos Google. Disponível
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________________ As tipologias do videoclipe. Artigos Acadêmicos Google. Disponível em:
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SILVA, Adriana Ferreira. Artistas passam a criar de olho no YouTube. Matéria publicada dia
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http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/inde13082006.htm
VERÍSSIMO, Rafael. Videoclipes e MTV ajudam a compreender a geração jovem dos anos 90
e a atual. Artigo publicado dia 10/02/2006. Agência USP de Notícias.
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