Caro(a) candidato(a),

Antes de iniciar a prova, leia atentamente as instrues a seguir:

1. Este caderno contm 50 (cinquenta) questes em forma de teste.
2. A prova ter durao de 4 (quatro) horas.
3. Aps o incio do Exame, voc dever permanecer no mnimo at as 15h dentro da sala do Exame, podendo, ao deixar este local, levar
consigo este caderno de questes.
4. Voc receber do Fiscal a Folha de Respostas Defnitiva. Verifque se est em ordem e com todos os dados impressos corretamente.
Caso contrrio, notifque o Fiscal, imediatamente.
5. Aps certifcar-se de que a Folha de Respostas Defnitiva sua, assine-a com caneta esferogrfca de tinta preta ou azul no local em
que h a indicao: ASSINATURA DO(A) CANDIDATO(A).
6. Aps o recebimento da Folha de Respostas Defnitiva, no a dobre e nem a amasse, manipulando-a o mnimo possvel.
7. Cada questo contm 5 (cinco) alternativas (A, B, C, D, E) das quais somente uma atende s condies do enunciado.
8. Responda a todas as questes. Para cmputo da nota, sero considerados apenas os acertos.
9. Os espaos em branco contidos neste caderno de questes podero ser utilizados para rascunho.
10. Estando as questes respondidas neste caderno, voc dever primeiramente passar as alternativas escolhidas para a Folha de
Respostas Intermediria, que se encontra na ltima pgina deste caderno de questes.
11. Posteriormente, voc dever transcrever todas as alternativas assinaladas na Folha de Respostas Intermediria para a Folha de
Respostas Defnitiva, utilizando caneta esferogrfca de tinta preta ou azul.
12. Questes com mais de uma alternativa assinalada, rasurada ou em branco sero anuladas. Portanto, ao preencher a Folha de
Respostas Defnitiva, faa-o cuidadosamente. Evite erros, pois a Folha de Respostas no ser substituda.
13. Preencha as quadrculas da Folha de Respostas Defnitiva, com caneta esferogrfca de tinta preta ou azul e com trao forte e cheio,
conforme o exemplo a seguir:
14. Quando voc terminar a prova, avise o Fiscal, pois ele recolher a Folha de Respostas Defnitiva, na sua carteira. Ao trmino da prova,
voc somente poder retirar-se da sala do Exame aps entregar a sua Folha de Respostas Defnitiva, devidamente assinada, ao Fiscal.
15. Enquanto voc estiver realizando o Exame, terminantemente proibido utilizar os seguintes materiais ou equipamentos: rgua,
esquadro, transferidor, compasso ou similares, corretivo lquido ou quaisquer outros materiais (papis) estranhos prova; relgios
tipo databank, walkman, calculadora, notebook, palmtop, bip, pagers, agenda eletrnica, telefone celular, tablet ou e-reader,
radiocomunicador ou aparelho eletrnico similar; usar chapu, bon, leno, gorro ou culos escuros.
16. Detectada a tentativa ou fraude, por meio de vigilncia eletrnica ou pelos Fiscais, voc estar automaticamente desclassifcado e
sujeito a processo civil/criminal.
17. Ser eliminado do presente processo seletivo se:
no cumprir o disposto no Edital 373/13 IFSP e no Manual do Candidato;
no comparecer prova na data determinada;
chegar aps o horrio determinado de fechamento dos portes, s 13h;
no comparecer ao local determinado para realizar a prova;
no apresentar um dos documentos de identifcao originais exigidos;
perturbar, de qualquer modo, a ordem dos trabalhos;
sair da sala sem autorizao ou desacompanhado do fscal, com ou sem o Caderno de Quetes e/ou a Folha de Respostas Defnitiva;
deixar de assinar a lista de presena e a sua Folha de Respostas Defnitiva;
no entregar a sua Folha de Respostas Defnitiva ao trmino da prova;
for surpreendido se comunicando ou tentando se comunicar com outro candidato ou com terceiros;
ausentar-se do prdio antes das 15h.
18. Aguarde a ordem do Fiscal para iniciar o Exame.
BOA PROVA!
A B D E
Nome do(a) candidato(a): ________________________________________________________ N de inscrio: _______________________
CADERNO DE QUESTES
Gabarito ofcial
O gabarito ofcial da prova ser divulgado a partir das 19 horas
do dia 15/12/13, no site www.ifsp.edu.br/vestibular,
no link Gabarito ofcial.
PROCESSO SELETIVO IFSP 1
o
SEM/14
ENSINO TCNICO CONCOMITANTE OU SUBSEQUENTE AO ENSINO MDIO
Exame: 15/12/13 (domingo), s 13h
EnsinoTcnicoConcomitanteouSubsequenteaoEnsinoMdio IFSP 1
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SEM/14
2
BIOLOGIA
Questo 04 Questo 03
Na tabela, a seguir, est listada a quantidade de gua
encontrada em diferentes rgos humanos vivos,
proporcionalmente massa total de cada uma dessas
estruturas:
quantidade de gua (%) rgos
10 dentes
50 ossos
60 rins
80 msculos
85 encfalo
Considere que exista uma relao direta entre a quantidade
de gua presente nos tecidos humanos vivos e a taxa
metablica de suas clulas. Dessa forma, levando em
considerao apenas os rgos listados na tabela,
esperado que seja observado um maior consumo de
oxignio nos tecidos presentes
(A) nos rins.
(B) nos ossos.
(C) nos dentes.
(D) nos msculos.
(E) no encfalo.
O grfco abaixo representa o crescimento de duas populaes de animais encontrados em um mesmo ecossistema brasileiro,
sem que ocorra a interferncia humana. Analise-o e assinale a alternativa correta:
(http://dc95.4shared.com/doc/XhUEA1tt/preview.html.Acesso em27.11.2013)
(A) H uma relao de competio entre gambs e galinhas.
(B) O pico para a populao de galinhas sempre atingido aps o pico de gambs.
(C) Se o nmero de gambs cresce, o nmero de galinhas tambm cresce.
(D) Se o nmero de galinhas diminui, o nmero de gambs tambm diminuir aps algum tempo.
(E) Caso os gambs deixassem de existir, o nmero de galinhas continuaria a crescer indefnidamente.
Durante uma aula de biologia sobre anfbios, um aluno
perguntou o que aconteceria se um girino fosse colocado
em um pote contendo gua do mar. Seus colegas de sala
propuseram diversas hipteses, alguns defendendo que o
girino iria morrer, outros que ele iria sobreviver.
Considerando as caractersticas tpicas dos anfbios, o mais
provvel que, na situao proposta, o girino iria
(A) morrer, devido entrada excessiva de gua em seu corpo.
(B) morrer, devido perda excessiva de gua por sua pele.
(C) sobreviver, pois sua pele grossa e permevel.
(D) sobreviver, mesmo com uma entrada excessiva de
gua em seu corpo.
(E) sobreviver, pois ele apresenta glndulas especiais na
pele que o tornam imune perda de gua.
A raposa, o lobo e o co domstico pertencem a espcies
biolgicas distintas entre si. Suponha que o seguinte
experimento tenha sido realizado com sucesso: o ncleo de
uma clula do corpo de um co tenha sido transplantado
para um vulo anucleado de uma raposa e o embrio
tenha sido implantado no tero de uma loba, ocorrendo
a gestao. O animal ser um clone que apresentar
caractersticas genticas
(A) da raposa, apenas.
(B) da loba, apenas.
(C) do co, apenas.
(D) da mistura do co e da raposa.
(E) da mistura da raposa e da loba.
Questo 01
Questo 02
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3
Questo 05
Questo 06
Tambm conhecida como Aiaia, o colhereiro (Platalea
ajaja) uma ave pernalta que mede cerca de 81
centmetros de comprimento, em cuja extremidade do
bico comprido possui uma colher.
Tem distribuio variada no territrio brasileiro, sendo
facilmente encontrada no Pantanal Matogrossense.
Para se alimentar, peneira a gua, sacudindo e
mergulhando o bico procura de alimentos, como
peixes, insetos, camares, moluscos e crustceos.
Habita ambientes aquticos, como praias lamacentas e
manguezais, e realiza migraes sazonais.
(http://tudolevaapericia.blogspot.com.br/2011/07/ave-pernalta-tipica-do-pantanal.
html. Acesso em 17.11.2013,adaptado)
O conceito ecolgico que melhor defne o conjunto de
caractersticas descritas no texto sobre essa espcie de ave
o conceito de
(A) cadeia alimentar.
(B) nicho ecolgico.
(C) teia alimentar.
(D) comunidade.
(E) populao.
A grandeza fsica energia pode ser representada de vrias
formas e com a utilizao de outras diferentes grandezas
fsicas. A composio destas outras grandezas fsicas nos
defne o que alguns chamam de formulao matemtica.
Dentre elas, destacamos trs:

E = m
.
g
.
h E = E =

Considerando o Sistema Internacional de Unidades,
podemos representar energia como
(A) kg
.
m
.
s
1
(B) kg
.
m
2
.
s
1
(C) kg
.
m
-2
.
s
2

(D) kg
.
m
2
.
s
2
(E) kg
.
m
2
.
s
2
Questo 07
FSICA
Com a inteno de se preparar para uma maratona, Brancadeneve e Encantado comearam um treino dirio de corrida e
pediram ajuda para a experiente maratonista Fadamadrinha. A instrutora, ento, com a ajuda de um dispositivo eletrnico
de ltima gerao conhecido como radar, plotou grfcos da velocidade de cada um pelo tempo em que fcava observando.
Certo dia, apresentou os grfcos aos dois, utilizando para isso a mesma escala nos eixos, sendo V
E
a velocidade de Encantado
e V
B
a velocidade de Brancadeneve.

Baseando-se nos grfcos apresentados, durante o intervalo de tempo T observado, podemos concluir corretamente que
(A) a acelerao impressa no incio por Encantado foi maior do que a de Brancadeneve.
(B) a velocidade mxima atingida por Brancadeneve foi maior do que a de Encantado.
(C) Encantado foi mais longe que Brancadeneve.
(D) Brancadeneve percorreu uma distncia maior do que Encantado.
(E) a velocidade mdia de Brancadeneve menor do que a de Encantado.
K
.
x
2
2 2
m
.
v
2
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4
Descoberto em setembro de 2012 por dois
astrnomos russos, o Ison foi chamado de cometa do
sculo aps algumas previses que indicavam que
ele poderia aparecer to grande como a Lua Cheia
para quem v da superfcie da Terra. Contudo, isso
depende de sua passagem ao redor do Sol. No dia 28
de novembro, ele deve chegar a uma distncia no
muito maior do que um milho de quilmetros da
superfcie da estrela.
Se o cometa sobreviver a essa passagem, deve se
afastar do Sol ainda mais brilhante do que antes
e poder iluminar os cus da Terra em janeiro de
2014. No entanto, cometas so imprevisveis, e o
Ison poder se desintegrar durante a passagem nas
proximidades do Sol.
(tinyurl.com/cometa-do-seculo Acesso em: 20.10.2013. Adaptado)
Questo 11
Questo 10
MATEMTICA
Questo 08
Questo 09
Com base nos conceitos Fsicos e em relao ao contedo
apresentado no texto acima, podemos afrmar corretamente
que
(A) O cometa s poder ser visto ao passar pela Terra
porque refetir a luz da Lua Cheia.
(B) As rbitas dos cometas ao redor do Sol podem ser
consideradas mais elpticas que as dos planetas devido
sua maior distncia do Sol.
(C) Os cometas so corpos celestes que orbitam apenas
em torno de planetas, por isso poder se desintegrar
ao passar pelo Sol.
(D) O Sol poder desintegrar o cometa apenas devido
sua proximidade e ao calor que emana dele, no se
relacionando com a alta atrao gravitacional.
(E) Os cometas, ao passarem pela atmosfera terrestre,
so chamados de estrelas cadentes em funo do seu
brilho e orbita de maneira intermitente em torno da
Terra devido atrao gravitacional.
Roldanas mveis so utilizadas para vantagens mecnicas, ou seja, aplica-se uma
determinada fora a uma extremidade do sistema e transmite-se outra extremidade uma
fora de maior intensidade. Esse tipo de recurso comumente utilizado em guindastes de
construo civil para levantar materiais de grandes massas.
Um modelo semelhante ao dos guindastes est apresentado na fgura, em que so colocadas
3 roldanas mveis e 1 fxa. Considerando a massa M igual a 500 kg sendo levantada a partir
do repouso em um local cuja acelerao gravitacional de 10 m/s, podemos afrmar que,
aps 2 s, ela atingir a velocidade, em m/s, de
(A) 4.
(B) 8.
(C) 10.
As bssolas so muito utilizadas at hoje, principalmente
por praticantes de esportes de aventura ou enduros a p.
Esse dispositivo funciona graas a um pequeno im que
usado como ponteiro e est dividido em polo norte e polo
sul. Geralmente, o polo norte de uma bssola a parte do
ponteiro que pintada de vermelho e aponta, obviamente,
o Polo Norte geogrfco.
Na Fsica, a explicao para o funcionamento de uma bssola
pode ser dada porque as linhas de campo magntico da
Terra se orientam
(A) do polo Sul magntico ao polo Leste magntico.
(B) do polo Norte magntico ao polo Sul magntico.
(C) na direo perpendicular ao eixo da Terra, ou seja,
sempre paralelo linha do Equador.
(D) na direo oblqua ao eixo da Terra, ou seja, oblqua
linha do Equador.
(E) na direo do campo gravitacional.
A quinoa tem origem nos Andes e um alimento rico em
ferro, fsforo, clcio, vitaminas B1, B2 e B3 e ainda contm
as vitaminas C e E. Admitindo que a quinoa vendida em
sacas de 25 kg, que contm, cada uma, cerca de 10
7
gros,
ento a massa de um gro de quinoa , em gramas,
aproximadamente,
(A) 2,5
.
10
6
.
(B) 2,5
.
10
3
.
(C) 2,5
.
10
0
.
(D) 2,5
.
10
1
.
(E) 2,5
.
10
2
.
(D) 12.
(E) 14.
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Senhor Gustavo est com uma idade avanada e resolveu
dividir sua fortuna entre seus flhos e netos. Aps pensar
muito, decidiu guardar 10% para sua velhice e dar a cada um
de seus trs flhos quantias iguais e aos seis netos a metade
do que cada pai receber. correto afrmar que a parte da
fortuna do senhor Gustavo que cada neto ir receber
(A) 10,0%.
(B) 7,5%.
(C) 5,0%.
(D) 4,5%.
(E) 2,5%.
O valor da expresso igual a
(A) .
(B) 2
3
.
(C) 2
5
.
(D) 2
5
.
(E) .
Um tringulo desenhado marcando-se os pontos
A ( 3 ; 5 ), B ( 2 ; 6 ) e C ( 4 ; 1 ) no Plano Cartesiano.
O tringulo ABC o simtrico do tringulo ABC em relao
ao eixo y. Um dos vrtices do tringulo ABC
(A) ( 3 ; 5 ).
(B) ( 2 ; 6 ).
(C) ( 2 ; 1 ).
(D) ( 4 ; 5 ).
(E) ( 4 ; 1 ).
Uma confeco tem um custo fxo com contas de gua, luz
e salrio de funcionrios de R$ 5 000,00 por ms. Cada pea
de roupa produzida tem um custo de R$ 4,00 e vendida
por R$ 12,00. O nmero de peas que devem ser produzidas
e vendidas para se obter um lucro igual ao custo fxo
(A) 125.
(B) 250.
(C) 650.
(D) 1250.
(E) 1275.
A soma das solues inteiras da equao
( x
2
+ 1 )
.
( x
2
25 )
.
( x
2
5x + 6 ) = 0
(A) 1.
(B) 3.
(C) 5.
(D) 7.
(E) 11.
Um restaurante foi representado em sua planta por um
retngulo PQRS. Um arquiteto dividiu sua rea em: cozinha
(C), rea de atendimento ao pblico (A) e estacionamento
(E), como mostra a fgura abaixo. Sabendo que P, H e R so
colineares, que PH mede 9 m e que SH mede 12 m, a rea
total do restaurante, em metros quadrados,
(A) 150.
(B) 200.
(C) 250.
(D) 300.
(E) 350.
Questo 12 Questo 16
Questo 17
Questo 18
Questo 19
Questo 13
Questo 14
Questo 15
2
2
2
3
2
2
1 2
5
2
4
2
5
1
2
4
A base de um tringulo issceles mede 3 cm e o ngulo
oposto base mede 120
o
. A medida dos lados congruentes
desse tringulo, em centmetros,
(A) 3.
(B) 2.
(C) .
(D) 1 + .
(E) 2 .
Considerando que as medidas de dois ngulos opostos de
um losango so dadas, em graus, por 3x + 60
o
e 135
o
2x ,
a medida do menor ngulo desse losango
(A) 75
o
.
(B) 70
o
.
(C) 65
o
.
(D) 60
o
.
(E) 55
o
.
3
3
3
3
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6
O cido oxlico est presente em produtos utilizados para
remover manchas de ferrugem em tecidos. A frmula
estrutural desse cido :

O exame dessa frmula mostra que, na molcula de cido
oxlico, existem entre os tomos ligaes
(A) inicas.
(B) de hidrognio.
(C) covalentes.
O sangue humano classifcado em quatro tipos:
A, B, AB e O. Alm disso, tambm pode ser classifcado pelo
fator Rh em: Rh+ ou Rh-. As pessoas do tipo O com Rh- so
consideradas doadoras universais e as do tipo AB com Rh+
so receptoras universais. Feita uma pesquisa sobre o tipo
sanguneo com 200 funcionrios de uma clnica de esttica,
o resultado foi exposto na tabela a seguir.
A B AB O
Rh+ 27 24 23 55
Rh 15 13 13 30
Um desses 200 funcionrios ser sorteado para um
tratamento de pele gratuito. A probabilidade de que o
sorteado seja doador universal
(A) 7,5%.
(B) 10%.
(C) 15%.
(D) 17,5%.
(E) 20%.
Silcio um elemento qumico utilizado para a fabricao
dos chips, indispensveis ao funcionamento de
praticamente todos os aparelhos eletrnicos. Esse elemento
possui nmero atmico igual a 14. Sendo assim, o nmero
de eltrons da camada de valncia do tomo de silcio no
estado fundamental
(A) 1.
(B) 2.
(C) 3.
O carbonato de sdio, Na
2
CO
3
, conhecido comercialmente
como barrilha, tem grande uso no tratamento de guas
de piscinas e de abastecimento pblico. Tal substncia
classifcada como um
(A) xido bsico.
(B) xido cido.
(C) hidrxido.
(D) cido.
(E) sal.
Em 24.09.2013, uma carga de fertilizante base de nitrato de
amnio explodiu em um galpo a dois quilmetros do porto
de So Francisco do Sul, no Litoral Norte de Santa Catarina.
A decomposio do nitrato de amnio envolve uma reao
qumica que ocorre com grande velocidade e violncia. A
equao no balanceada dessa reao :
_____

NH
4
NO
3
_____ N
2
+ _____ O
2
+ _____ H
2
O
Nessa equao, quando o coefciente estequiomtrico do
nitrato de amnio 2, os coefcientes do nitrognio, do
oxignio e da gua so, respectivamente,
(A) 2, 1 e 4.
(B) 2, 2 e 4.
(C) 2, 3 e 2.
(D) 1, 2 e 2.
(E) 1, 1 e 3.
A obteno de hidrognio em laboratrio pode ser feita pela
reao entre zinco metlico e cido sulfrico, representada
abaixo:
Zn

(s) + H
2
SO
4
(aq)

ZnSO
4
(aq)

+ H
2
(g)
Considerando rendimento de 100 %, a massa, em gramas,
de hidrognio que pode ser obtida pela reao de 130 g de
zinco com cido sulfrico em excesso
(A) 1.
(B) 2.
(C) 3.
(D) 4.
(E) 5.
Questo 20 Questo 23
Questo 24
Questo 25
Questo 21
Questo 22
QUMICA
(D) metlicas.
(E) dativas.
(D) 4.
(E) 5.
Massas molares em g/mol:
Zn = 65
H = 1
HO
O
O
C
C OH
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Pas de grande extenso territorial, o Brasil j apresenta mudanas climticas, entre as quais a elevao da temperatura a
mais perceptvel. Projees de cenrios futuros mostram diferentes impactos e j se sabe que algumas regies brasileiras so
mais vulnerveis s mudanas, como exemplo a Regio
(A) Sudeste, que ter grandes perodos de seca e aumento da desertifcao nas reas de mares de morros.
(B) Sul, que ter fraca atuao da Frente Polar atlntica e reduo acentuada das temperaturas e das chuvas.
(C) Nordeste, que ter aumento das secas, especialmente no semirido e perda da biodiversidade da caatinga.
(D) Centro-Oeste, que ter aumento do nvel dos rios e intenso processo de assoreamento do rio Paraguai no Pantanal.
(E) Norte, que ter aumento da quantidade de chuvas e reduo da rea atualmente coberta pela foresta equatorial.
Analise os grfcos.

(http://www.ihu.unisinos.br/noticias/506336-produtoresbrasileirospuxamavancoglobaldocultivodetransgenicos Acesso em 17.11.2013)
A leitura do grfco e os conhecimentos sobre a agricultura mundial e sobre os cultivos de transgnicos permitem afrmar,
corretamente, que
(A) o crescimento dos cultivos na ltima dcada foi expressivo e a participao brasileira foi grande.
(B) a rea cultivada com sementes modifcadas triplicou devido incorporao de reas africanas e asiticas.
(C) o aumento da rea cultivada entre 2008 e 2011 foi mais destacado devido entrada dos Estados Unidos nessa atividade.
(D) a expanso entre 2009 e 2011 possibilitou aos transgnicos ocuparem metade das terras agrcolas do mundo.
(E) o forte aumento da rea de cultivo entre 2005 e 2010 mostra a popularizao dos transgnicos pela Europa e sia.
GEOGRAFIA
Questo 26
Questo 27
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8
A partir de setembro de 2013, foi nomeado um novo diretor-geral da OMC (Organizao Mundial do Comrcio). Trata-se do
primeiro latino-americano no cargo, o brasileiro Roberto Azevdo, que ter vrios desafos pela frente, entre os quais pode-se
citar o esforo para
(A) aumentar o preo de produtos de baixo valor agregado para reduzir os dfcits comerciais dos pases mais pobres da
frica e da sia.
(B) restringir as exportaes de manufaturados asiticos de baixo preo, as quais tm provocado a desindustrializao em
pases latino-americanos.
(C) extinguir a ao de grupos de pases como o G-20, os quais foram criados com o objetivo de monopolizar o comrcio de
commodities.
(D) diminuir as polticas protecionistas estabelecidas por pases europeus com o objetivo de proteger seus produtos agrcolas.
(E) estabelecer negociaes com a UNESCO e a FAO com o objetivo de reduzir o impacto da atual crise no comrcio mundial.
A revoluo tcnico-cientfca teve incio na segunda metade do sculo XX com a expanso da tecnologia da informao,
tendo por base o desenvolvimento da eletrnica: microeletrnica, computadores e telecomunicaes.
Pode-se considerar como uma caracterstica importante dessa revoluo
(A) a expanso das indstrias de base capazes de criar e ampliar a infraestrutura logstica para os novos setores informacionais.
(B) o surgimento dos tecnopolos e de centros industriais, os quais tm como base a produtividade e a competitividade.
(C) a recuperao de antigas reas industriais que empregavam o carvo mineral e passaram a utilizar o petrleo e o gs
natural.
(D) a lgica da localizao industrial concentrada em oposio descentralizao que marcou a Segunda Revoluo Industrial.
(E) a criao de parques e complexos industriais junto s reas metropolitanas as quais utilizam fontes de energia renovveis.
Considere o mapa com as sub-regies do Nordeste para responder questo.

(http://www.geografa.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=498&evento=5
Acesso em 17.11.2013)
Questo 29
Questo 30
A diversidade ambiental encontrada no Nordeste garante
regio diferentes usos do solo.
Assinale a alternativa que identifca, corretamente, a
sub-regio e o uso do solo predominante.
(A) 1
no Meio Norte, h forte atividade extrativa
vegetal, principalmente na poro sul do
Maranho, Piau e Cear.
(B) 2
no Serto, predomina a pecuria
melhorada, principalmente nas reas de
pequenas e mdias propriedades.
(C) 2
no Serto, h grandes extenses de
extrativismo vegetal devido grande
biodiversidade da caatinga.
(D) 3
no Agreste, predomina a agricultura
mecanizada de subsistncia realizada em
grandes propriedades.
(E) 4
na Zona da Mata, h o predomnio da
agricultura comercial que ocupa as
grandes propriedades.
Questo 28
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A maior mobilizao operria foi a greve geral de
julho de 1917, iniciada na cidade de So Paulo e
com repercusses no restante do pas. O movimento
comeou com a paralisao em uma fbrica de tecidos
de algodo, se estendeu para outras empresas txteis,
atingiu o ramo das bebidas e se expandiu pelo interior
paulista e outros estados. Os grevistas entraram em
choque com as foras policiais, o que resultou na morte
do operrio Antnio Martinez. Seu enterro paralisou a
cidade de So Paulo, transformada em campo de batalha.
(MOTA, B. Myriam e BRAICL, Patrcia. Histria das cavernas ao Terceiro Milnio -1ed. So
Paulo: Moderna, 1997, p.444. Adaptado)
As ruidosas e violentas manifestaes operrias no Brasil,
em 1917, ocorreram devido
(A) ao comando operrio centrado no PCB (Partido
Comunista do Brasil), pois os trabalhadores pretendiam
implantar uma revoluo comunista a partir de So
Paulo.
(B) inexperincia das lideranas anarquistas operrias,
que no souberam conduzir os protestos e as
paralisaes, o que resultou em morte.
(C) inexistncia de uma legislao trabalhista poca
e ao desinteresse dos governos oligrquicos com a
questo social, pois a reivindicao operria era vista
como um caso de polcia.
(D) entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial (1914-18)
e ao recrutamento obrigatrio dos operrios que
seriam enviados aos campos de batalhas na Europa.
(E) ao aumento do preo das passagens dos bondes
eltricos, transporte urbano popular em So Paulo, o
que provocou protestos e greves dos operrios.
Em 24 de junho, dia de So Joo, os camponeses de
Verson (na Frana) colhiam os frutos dos campos de seu
senhor e os levavam ao castelo. Depois, cuidavam dos
fossos e, em agosto, faziam a colheita do trigo, tambm
entregue ao senhor. Eles prprios no podiam recolher
o seu trigo, seno depois que o senhor tivesse tirado
antecipadamente a sua parte. No comeo do inverno,
trabalhavam sobre a terra senhorial para prepar-la,
passar o arado e semear. No dia 30 de novembro, dia de
Santo Andr, pagava-se uma espcie de bolo. Pelo Natal,
galinhas boas e fnas.Depois, uma certa quantidade de
cevada e de trigo. E mais ainda! No moinho, para moer
o gro do campons, cobrava-se uma parte dos gros e
uma certa quantidade de farinha; no forno, era preciso
pagar tambm, e o forneiro dizia que, se no tivesse o
seu pagamento, o po do campons fcaria mal cozido
e imprestvel.
(LUCHAIRE, La Socit franaise au temps de Philippe Auguste. Adaptado)
O texto nos revela as principais obrigaes servis na idade
medieval. Assinale a alternativa que associa corretamente a
obrigao ao trabalho realizado.
(A) o servo pagava a talha quando ceifava os prados
do senhor, levava os frutos ao castelo, cuidava dos
fossos e colhia o trigo.
(B) o servo trabalhava apenas de 24 de junho a 30 de
novembro em muitas atividades: dos cuidados com
os animais ao trabalho no campo.
(C) o servo trabalhava e recebia salrio, pois pagava no
moinho pela moagem dos gros e ao forneiro pelo
po assado.
(D) o servo devia a seu senhor a corveia, a talha e as
banalidades pelo uso das instalaes senhoriais bem
como presentes em datas festivas.
(E) o trabalho servil era recompensado no Natal,
quando o senhor dava aos servos bolos, finas e
gordas galinhas.
Vrios fatores contriburam para a imigrao no Brasil
Imperial. Entre eles podemos assinalar corretamente,
(A) a necessidade em aumentar a mo de obra nas
lavouras canavieiras, pois o Brasil estava no auge
da produo aucareira; o desejo de introduzir
novas culturas e lnguas no Brasil para que o
brasileiro se tornasse um homem mais culto; o
sistema monrquico aqui existente, modelo poltico
conhecido por europeus.
(B) a expulso dos pequenos proprietrios durante
as guerras de unificao na Itlia e Alemanha; a
necessidade de trabalhadores nas lavouras cafeeiras
do sudeste; a adoo deliberada de uma poltica de
branqueamento do Brasil.
(C) a doao de grandes lotes de terras, as sesmarias,
queles que quisessem vir ao Brasil; a substituio
da mo de obra escrava africana vista como incapaz
por trabalhadores evoludos; a atrao que o Brasil
exercia por suas belezas naturais.
(D) a necessidade de aumento rpido da populao
brasileira livre, pois o apoio da Inglaterra ao trfico
de escravos aumentou o nmero de cativos no pas;
a necessidade de povoar o sul do Brasil, ameaado
pela guerra do Paraguai; o empobrecimento dos
europeus devido depresso de 1873.
(E) a crise de fome vivida pela Europa no sculo
XIX devido s pragas nas plantaes de batatas
causando grande emigrao; a fuga dos escravos e a
formao de quilombos; a luta dos caifazes contra a
escravido.
HISTRIA
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10
A partir do sculo III, o mundo romano havia cessado as guerras de conquista e refexos negativos na economia e na mo de
obra j se faziam sentir. Entre essas difculdades, pode-se citar corretamente,
(A) a inflao, causada pelos altos preos dos alimentos, dada a baixa produtividade; o aumento no valor dos escravos,
pela escassez dessa mo de obra.
(B) a derrota romana nas guerras Pnicas que envolveram Roma e Cartago; o xodo romano causado pela misria que
se instalou em Roma aps essas guerras.
(C) os altos impostos instalados aps a conquista da Glia por Jlio Csar para que fosse aumentado o nmero das
legies; as revoltas dos escravos, sendo a principal, a liderada por Esprtacus.
(D) a deflao no preo dos alimentos pois os romanos aps as guerras de conquista, fizeram do Mediterrneo o mare
nostrum, intensificando o comrcio com o Oriente; esse comrcio provocou uma desvalorizao nos produtos
romanos.
(E) a escassez de alimentos no sul da Itlia devido s erupes do Vesvio que causaram o soterramento da cidade de
Pompeia; grande emigrao de romanos para o Oriente em busca de uma vida melhor.
Em Atenas e em Esparta, as mais importantes polis gregas da antiguidade, o trabalho era preferencialmente distribudo do
seguinte modo:
Em Atenas Em Esparta
(A)
realizado por todos os atenienses, homens e
mulheres, pois a isonomia (a igualdade) era um valor
fundamental.
reservado apenas aos espartatas, havendo alguns
meses dedicados ao militarismo.
(B)
reservado aos escravos, fossem eles escravos por
dvidas ou obtidos por guerras, pois o ateniense livre
dedicava-se poltica e s artes.
reservado aos hilotas, isto , os servos do Estado.
(C)
reservado apenas aos estrangeiros, pois a escravido
grega fora abolida pelo legislador Slon.
reservado a todos sem discriminao, pois homens e
mulheres eram considerados iguais tendo as mesmas
obrigaes.
(D)
reservado aos demiurgos que no eram considerados
cidados, portanto, no participavam da vida poltica.
reservado aos escravos que eram considerados bens
pessoais de cada famlia espartana.
(E)
Reservado aos plebeus, homens livres e pobres que
precisavam ganhar para subsistir.
Realizado tanto pelos escravos por dvida (espartanos
endividados com outros espartanos) quanto pelos
escravos de guerra.


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Considere a pintura.



(Judith Leyster, Serenata. http://images-01.delcampe-static.net/img_large/auc-
tion/000/150/544/758_001.jpg Acesso em: 22.10.2013. Original colorido)
Podemos associar corretamente essa pintura ao
(A) Trovadorismo, pois os artistas compunham e
cantavam para os integrantes da Corte cantigas
sobre as faanhas dos cavaleiros medievais.
(B) Trovadorismo, pois as cantigas lricas e satricas,
escritas em versos, eram cantadas pelos artistas ao
som de instrumentos de corda.
(C) Humanismo, visto que as personagens do teatro de
Gil Vicente, como os trovadores e os jograis, eram em
sua maioria nobres e constituam a elite da poca.
(D) Classicismo, pois os temas presentes nas cantigas
lricas e satricas vm das narrativas da mitologia
greco-latina.
(E) Classicismo, visto que Cames inspirou-se, para
escrever Os Lusadas, nas cantigas trovadorescas que
narravam as aventuras dos navegantes portugueses.
To temerosa vinha e carregada,
Que ps nos coraes um grande medo;
Bramindo, o negro mar de longe brada,
Como se desse em vo nalgum rochedo,
Potestade, disse, sublimada:
Que ameao divino ou que segredo
Este clima e este mar nos apresenta,
Que mor coisa parece que tormenta?
No acabava, quando uma fgura
Se nos mostra no ar, robusta e vlida,
De disforme e grandssima estatura;
O rosto carregado, a barba esqulida,
Os olhos encovados, e a postura
Medonha e m e a cor terrena e plida;
Cheios de terra e crespos os cabelos,
A boca negra, os dentes amarelos.
(NEVES, Joo Alves das e TUFANO, Douglas. Lus de Cames. So Paulo: Moderna, 1980.)
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LITERATURA
Leia o trecho de Os Lusadas para responder s
questes de nmeros 37 e 38.
As estrofes referem-se ao
(A) Velho do Restelo que, devido sua insanidade e
sua aparncia marcada pela passagem do tempo,
aterroriza os marinheiros portugueses.
(B) Velho do Restelo que recrimina os portugueses
por partirem em busca de riquezas, abandonando
mulheres, crianas e idosos prpria sorte.
(C) Gigante Adamastor, personagem que representa
um dos perigos enfrentados pelos portugueses,
ressaltando o lado heroico dos protagonistas.
(D) Gigante Adamastor que, submetido ao comando da
deusa Vnus, surge para proteger os navegantes contra
o mar revolto do Cabo das Tormentas.
(E) ao soldado que, obedecendo s ordens do rei de
Portugal, mata cruelmente Ins de Castro, jovem
espanhola amante de D. Pedro.
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Considere a afrmao a seguir.
Na segunda estrofe predomina a ________, e o trecho
selecionado evidencia que Cames optou por versos
________ ao escrever Os Lusadas.
As lacunas devem ser preenchidas, correta e
respectivamente, por
(A) descrio ... alexandrinos.
(B) dissertao ... alexandrinos.
(C) narrao ... pentasslabos.
(D) descrio ... decasslabos.
(E) narrao ... decasslabos.
E, tratando das prprias, os coqueiros,
galhardos e frondosos
criam cocos gostosos;
e andou to liberal a natureza
que lhes deu por grandeza,
no s para bebida, mas sustento,
o nctar doce, o cndido alimento.
De vrias cores so os cajus belos,
uns so vermelhos, outros amarelos,
e como vrios so nas vrias cores,
tambm se mostram vrios nos sabores;
e criam a castanha,
que melhor que a de Frana, Itlia, Espanha.
(COHN, Sergio. Poesia.br Rio de Janeiro: Azougue, 2012.)
Podemos relacionar os versos desse poema ao Quinhentismo
Nacional, pois
(A) o eu lrico repudia a presena de colonizadores
portugueses em nossa terra.
(B) a fauna e a fora tropicais so descritas de maneira
minuciosa e idealizada.
(C) o poeta enriqueceu devido exportao de produtos
brasileiros para a metrpole.
(D) a exuberncia e a diversidade da natureza tropical so
exaltadas pelo poeta.
(E) a natureza farta e bela o cenrio onde ocorrem os
encontros amorosos do eu lrico.
Descrio da Cidade de Sergipe dEl-Rei
Trs dzias de casebres remendados,
Seis becos, de mentrastos
1
entupidos,
Quinze soldados, rotos e despidos,
Doze porcos na praa bem criados.
Dois conventos, seis frades, trs letrados,
Um juiz, com bigodes, sem ouvidos,
Trs presos de piolhos carcomidos,
Por comer dois meirinhos esfaimados.
As damas com sapatos de baeta
2
,
Palmilha de tamanca como frade,
Saia de chita
3
, cinta de raqueta.
O feijo, que s faz ventosidade
4
Farinha de pipoca, po que greta,
De Sergipe dEl-Rei esta a cidade.
(DIMAS, Antnio. Gregrio de Matos. So Paulo: Nova Cultural, 1988.)
1
mentrasto: tipo de erva
2
baeta: tecido felpudo
3
chita: tecido de algodo de pouco valor
4
ventosidade: que provoca fatulncia
Pela leitura do soneto, correto afrmar que o poeta
(A) critica veladamente o governo portugus por ter
escolhido essa cidade para ser a sede administrativa
da colnia.
(B) escreve esse poema para expor as angstias vividas
durante o perodo em que cumpria a primeira ordem
de desterro.
(C) comenta a elegncia e a sensualidade das
damas, visto que sempre apreciou as mulheres
brasileiras.
(D) lamenta a inexistncia de instituies religiosas, pois
elas organizariam moralmente a cidade.
(E) descreve as condies do local, mostrando que
os habitantes vivem rusticamente e com poucos
recursos.
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Leia um trecho do poema Ilha da Mar, do escritor
brasileiro Manuel Botelho de Oliveira.
Leia o soneto do escritor barroco
Gregrio de Matos.
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Como fazamos sem culos
Trs graus de miopia. Hoje, um diagnstico como
esse bobagem. Afnal, voc pode viver normalmente
usando um par de culos. Mas h alguns sculos, um
problema de viso assim era sinnimo de aposentadoria.
O senador romano Marco Tlio Ccero, que viveu
no sculo I a.C., quase teve de abandonar seu cargo
quando a idade o impediu de ler sozinho. Como tinha
dinheiro, resolveu o problema do jeito que se fazia na
poca: comprou escravos que pudessem ler para ele. No
sculo IV, o grego Sneca, autor de tragdias e famoso
pensador, resolveu o mesmo problema usando um pote
com gua sobre os textos para deixar as letras maiores.
Foi aproximadamente pelo ano 1 000 que as lentes
apareceram na Europa. As primeiras foram criadas
pelos monges catlicos, os poucos alfabetizados na
poca, que usaram cristais de quartzo, topzio ou
berilo lapidados em forma de semicrculos e polidos.
O resultado era uma lupa primitiva que se colocava em
cima do material que se pretendia ler.
Muito tempo se passou at que os homens tivessem
a ideia de aproximar a lente dos olhos, ou melhor, do
olho, pois os primeiros modelos de culos eram feitos
s para uma vista.
Quando surgiu a verso para dois olhos, tinha o formato
de um V invertido e era preciso segurar a armao
com as mos para que permanecesse apoiada sobre
o nariz. Nessa poca, culos eram carssimos, a ponto
de aparecerem listados em testamentos e inventrios.
Foi s em 1752 que o ingls James Ayscough criou
culos com duas hastes laterais. Mas apesar de terem
aberto os olhos de muita gente, muitas tinham
vergonha de aparecer em pblico usando o acessrio.
Menos na Espanha, onde as pessoas achavam que
aquele objeto de vidro as deixava com um ar mais
importante e respeitoso.
(SOALHEIRO, Barbara. Como fazamos sem. So Paulo: Panda Books, 2006. Adaptado)
De acordo com as informaes presentes no texto, correto
afrmar que
(A) o senador Ccero e o pensador Sneca, por serem
ricos, solucionaram o problema de viso contratando
serviais para auxili-los.
(B) os monges catlicos dedicavam-se publicao de
livros, por esse motivo criaram os primeiros culos no
fm do sculo XIV.
LNGUA PORTUGUESA
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Leia o texto para responder s questes
de nmeros 41 a 43.
(C) as lupas primitivas, feitas a partir de lentes de cristais
lapidados, eram apoiadas sobre o nariz para servirem
adequadamente leitura.
(D) os culos concebidos por James Ayscough
representavam para algumas pessoas a possibilidade
de ostentar um acessrio que as distinguia socialmente.
(E) os modelos de culos com formato em V, dois apoios
laterais e lentes de cristal raro eram carssimos, por isso
faziam parte de testamentos.
Considere o trecho do texto.
Mas h alguns sculos, um problema de viso
assim era sinnimo de aposentadoria. (1 pargrafo)
O trecho est reescrito, corretamente e sem alterao do
sentido do texto, em:
(A) Entretanto, faz alguns sculos, um problema de viso
anlogo a esse contradizia a concepo de senilidade.
(B) Caso se passassem alguns sculos, um problema
de viso distinto desse equivalia discriminao
profssional.
(C) Todavia, sculos atrs, um problema de viso como
esse signifcava a impossibilidade de executar uma
atividade.
(D) Se bem que com alguns sculos j decorridos, um
problema de viso similar a esse levava insero social.
(E) Uma vez decorridos alguns sculos, um problema
de viso oposto a esse conduzia ao afastamento do
trabalho.
Leia as frases a seguir.
As lentes, primeiramente, permaneciam sobre
o material de leitura mas, com o tempo, os homens
________ dos olhos.
Os culos devolveram a boa viso a muitas pessoas,
embora algumas sentissem vergonha de ________.
A indstria tem investido bastante na criao
de culos diferenciados e, hoje, ________ tanto por
necessidade fsica como por valorizao esttica.
De acordo com a gramtica normativa, as lacunas das frases
devem ser preenchidas, correta e respectivamente, por
(A) aproximaram-nas ... us-los ... os adquirimos.
(B) aproximaram-nas ... usar-lhes ... lhes adquirimos.
(C) aproximaram-se ... us-los ... os adquirimos.
(D) aproximaram-lhes ... usar-se ... lhes adquirimos.
(E) aproximaram-lhes ... usar-lhes ... os adquirimos.
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O horizonte a um centmetro
H cidades, como o Rio de Janeiro, em que, ao abrir uma janela, pode-se enxergar o infnito. Ou no, j que ele infnito.
O mar est nossa frente e, ao fundo, as montanhas surgem umas por trs das outras, mas no se v onde terminam.
Pois, com toda essa imensido ao nosso alcance, preferimos trazer o horizonte para cinco centmetros do rosto. Essa
a distncia entre os olhos e o visor dos smartphones e similares que as pessoas carregam consigo e de que no se
desgrudam nem para atravessar a rua, levar a comida boca ou dirigir o carro. O risco de cair num bueiro, espetar o garfo
na bochecha ou bater num poste no faz com que tentem se livrar desse jugo mais forte do que todas as formas de
escravido a que o ser humano foi submetido nos ltimos 2.000 anos.
No contente, o homem conseguiu agora aproximar ainda mais o horizonte a um centmetro do rosto. Chegou o
Google Glass, um culos que se equilibra nas orelhas e no nariz, como os culos comuns, mas, em vez das lentes, contm
uma telinha de uma polegada, equipada com cmera, microfone e internet enfm, tudo de que voc precisa na vida.
Com ele, pode-se fotografar e gravar imagens, estoc-las, reproduzi-las e transmiti-las, ditar (no digitar) e mandar
mensagens de texto, e ler (alis, ouvir) o jornal ou o Guerra e Paz*. Serve tambm como GPS, controle remoto, relgio, TV,
iPod e s falta trazer de volta a pessoa amada.
Segundo os que j o testaram, o Google Glass provoca dor de cabea, faz a pessoa tropear na rua e criar uma gerao
de vesgos se for usado continuamente por menores de 13 anos. E seu design cafonrrimo. Ou seja, tem tudo para ser
um sucesso de vendas.
(Ruy Castro, Folha de S. Paulo, 13.05.2013. Adaptado)
*Guerra e Paz: extenso romance considerado uma das obras-primas de Leon Tolsti.
Pela leitura do texto, pode-se concluir corretamente que, para o autor,
(A) os diversos aplicativos, presentes em aparelhos como os smartphones, e a maior proximidade do usurio com a tela
permitem s pessoas amplo domnio da prpria liberdade.
(B) o principal atrativo do Google Glass possibilitar, em um curto perodo de tempo, a leitura de textos consagrados da
literatura, a exemplo do romance Guerra e Paz.
(C) os smartphones e outros celulares, apesar do design deselegante e futurista, garantem maior interao entre os indivduos
e a realidade que os cerca.
(D) as pessoas no utilizam o senso crtico quando compram e usam, indiscriminadamente, determinados produtos e
equipamentos oferecidos pelo mercado consumidor.
(E) os indivduos portadores de defcincias visuais substituiro os culos convencionais pelo Google Glass, uma vez que
este possui lentes mais leves e sofsticadas.
Considere os trechos presentes no segundo pargrafo.
Pois, com toda essa imensido ao nosso alcance, preferimos trazer o horizonte para cinco centmetros do rosto.
... ou bater num poste no faz com que tentem se livrar desse jugo mais forte do que todas as formas de escravido...
Pela interpretao do texto, correto afrmar que as expresses em destaque tm o sentido equivalente a
(A) estabelecer dessa emancipao.
(B) transportar dessa dependncia.
(C) colocar dessa autonomia.
Leia o texto para responder s questes de nmeros 44 a 47.
(D) prever desse consumismo.
(E) reformular desse despotismo.
O trecho em destaque em ... contm uma telinha de uma polegada, equipada com cmera, microfone e internet
enfm, tudo de que voc precisa na vida. pode ser substitudo, de acordo com a gramtica normativa, por
(A) a que voc gosta.
(B) com que voc almeja.
(C) para que voc sonha.
(D) em que voc deseja.
(E) de que voc carece.
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Considere o cartum do artista argentino Joaqun Salvador
Lavado, mais conhecido como Quino.
(QUINO Joaqun Salvador Lavado. Humanose nace. Buenos Aires: Ediciones de la Flor S.R.L., 1991.)
Observando-se a cena, pode-se afrmar corretamente que a
comunicao entre as personagens ocorre pelo
(A) discurso indireto e que o policial comporta-se de maneira
autoritria e truculenta ao abordar o motociclista.
(B) discurso indireto e que o motociclista sente-se
constrangido, pois sabe que dirigir um automvel mais
prudente que dirigir uma moto.
(C) discurso indireto livre e que o motociclista refuta a
advertncia do policial, pois dirige cuidadosamente
apesar da defcincia visual.
(D) discurso direto e que o policial parece perplexo diante
da soluo incomum encontrada pelo motociclista para
conduzir a moto.
(E) discurso direto e que o motociclista reconhece sua
situao irregular, pois no possui documentos que lhe
permitem dirigir veculos.
Assinale a alternativa cuja pontuao atende gramtica
normativa.
(A) No Rio de Janeiro, Santos ou Fortaleza, a beleza do mar
e do horizonte est, gratuitamente, disponvel para todos
ns; no entanto, preferimos limitar nossa interao com
o mundo aos poucos centmetros que separam nossos
olhos dos smartphones e similares.
(B) No Rio de Janeiro, Santos ou Fortaleza a beleza do mar e
do horizonte, est gratuitamente disponvel, para todos
ns, no entanto; preferimos limitar nossa interao com
o mundo aos poucos centmetros, que separam nossos
olhos dos smartphones e similares.
(C) No Rio de Janeiro, Santos ou Fortaleza, a beleza do mar
e do horizonte est gratuitamente disponvel, para todos
ns no entanto preferimos, limitar nossa interao com
o mundo, aos poucos centmetros que separam nossos
olhos dos smartphones e similares.
(D) No Rio de Janeiro, Santos, ou Fortaleza, a beleza do mar
e do horizonte est gratuitamente, disponvel para todos
ns; no entanto, preferimos limitar nossa interao, com
o mundo aos poucos centmetros que separam nossos
olhos dos smartphones e similares.
(E) No Rio de Janeiro, Santos ou Fortaleza a beleza do mar e
do horizonte est, gratuitamente disponvel para todos
ns no entanto preferimos limitar, nossa interao, com
o mundo aos poucos centmetros, que separam nossos
olhos dos smartphones e similares.
As questes de nmeros 48 e 49 devem ser
respondidas de acordo com a gramtica normativa.
Questo 48
Questo 47
Questo 49
Questo 50
Assinale a alternativa correta quanto concordncia verbal.
(A) Meus irmos pe os culos de grau toda vez que precisam
dirigir o carro.
(B) As ticas mantm uma variedade de modelos de culos
disposio dos clientes.
(C) Em breve, pode surgir novos equipamentos que se
assemelhem ao Google Glass.
(D) Alguns oftalmologistas alegam que nem sempre a cirurgia
convm aos pacientes.
(E) Houve muitos voluntrios interessados em testar os
aplicativos do novo equipamento.
O substantivo em destaque est corretamente fexionado no
plural em:
(A) Vrios painus explicativos foram expostos para orientar
os visitantes que vm ao museu.
(B) Os arquelogos at hoje tentam decifrar alguns
caracteres usados por povos da Antiguidade.
(C) Os cidades esto indignados com o aumento excessivo
e injusto dos impostos.
(D) A nova cozinheira sabe preparar deliciosos pozinhos
de milho.
(E) No salo de cerimnias do clube estavam expostos os
trofis do time.
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SEM/14
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Caro(a) candidato(a),
1. Responda a todas as questes contidas neste caderno e, depois, transcreva as alternativas assinaladas para
esta Folha de Respostas Intermediria.
2. Preencha os campos desta Folha de Respostas Intermediria, conforme o modelo a seguir:
3. No deixe questes em branco.
4. Marque com cuidado e assinale apenas uma resposta para cada questo.
5. Posteriormente, transcreva todas as alternativas assinaladas nesta Folha de Respostas Intermediria para a
Folha de Respostas Defnitiva, utilizando caneta esferogrfca de tinta preta ou azul.
A B D E
Nome do(a) candidato(a): ________________________________________________________ N de inscrio: _______________________
FOLHA DE RESPOSTAS INTERMEDIRIA
PROCESSO SELETIVO IFSP - 1 SEM/14
ENSINO TCNICO CONCOMITANTE OU SUBSEQUENTE AO ENSINO MDIO
PROVA (50 RESPOSTAS)
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
RESPOSTAS de 31 a 45
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
RESPOSTAS de 16 a 30
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
46
47
48
49
50
RESPOSTAS de 46 a 50
NO AMASSE,
NO DOBRE,
NEM RASURE
ESTA FOLHA.
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
A C B D E
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
RESPOSTAS de 01 a 15
PICSIS INFORMTICAFAT_30.PIC