INSTITUTO TEOLOGICO EVENGELICO CHARLES HARVEY EM ANGOLA

Tarefa: Resumo da Geografia e Historia da Biblia do autor Eneas Tognini da

pagina 31 a 54
Nome: Jos Maria Lembe De Sa Miranda - 1Ano do curso de Teologia
superior
Professor: Estevao Samuel

Esdras, o sacerdote de Deus
2 COMENTRIOS

Sacerdote arnico, descendente de Eleazar e de Finias, erudito, copista destro e
instrutor da Lei, versado tanto no hebraico como no aramaico. Esdras tinha genuno zelo
pela adorao pura e tinha preparado seu corao para consultar a lei de Deus e para
pratic-la, e para ensinar regulamento e justia em Israel. (Esd 7:1-6, 10) Alm de
escrever o livro que leva seu nome, Esdras parece ter escrito os dois livros das Crnicas,
e a tradio judaica atribui-lhe ter iniciado a compilao e a catalogao dos livros das
Escrituras Hebraicas. Alm disso, Esdras era notvel pesquisador, citando cerca de 20
fontes de informaes nos dois livros das Crnicas. Visto que muitos dos judeus se
achavam bem espalhados nos dias de Esdras, era necessrio fazer muitas cpias das
Escrituras Hebraicas, e provvel que Esdras tenha sido pioneiro nesta obra. No se
fornecem na Bblia pormenores sobre a parte inicial da vida de Esdras. Ele vivia em
Babilnia.

Era duma famlia de sumos sacerdotes, mas no do ramo especfico que ocupava o
sumo sacerdcio logo aps o retorno do exlio, em 537 aC. O ltimo dos antepassados
de Esdras a ocupar este cargo foi Seraas, sumo sacerdote nos dias do Rei Zedequias,
de Jud. Este Seraas havia sido morto por Nabucodonosor por ocasio da captura de
Jerusalm em 607 aC. (Esd 7:1, 6; 2Rs 25:18, 21) Em Babilnia, os judeus retiveram o
respeito pelo sacerdcio, e, portanto, as famlias sacerdotais mantiveram sua identidade.
Outrossim, a organizao comunitria judaica, tendo ancios por cabeas, continuava a
funcionar. (Ez 20:1) A famlia de Esdras, bem como ele prprio, provavelmente estavam
interessados em que Esdras fosse preparado com um conhecimento da lei de Deus.
Concordemente, foi bem instrudo.

Se for verdade, conforme alguns peritos acreditam, que um homem s podia tornar-se
escriba aos 30 anos de idade, Esdras talvez tivesse mais de 30 anos em 468 aC, quando
foi a Jerusalm. Sem dvida, viveu durante o governo de Assuero, no tempo de Mordecai
e Ester, na poca em que saiu o decreto de exterminar os judeus em todo o Imprio
Persa. Havia muitos judeus morando em Babilnia, de modo que esta crise nacional
deve ter causado um impacto indelvel em Esdras, fortalecendo-lhe a f no cuidado de
Deus pelo seu povo e na libertao deste por Ele, e isto lhe serviu de treinamento,
amadurecendo-lhe o critrio e a competncia para realizar a tremenda tarefa que mais
tarde lhe foi dada. Est 1:1; 3:7, 12, 13; 8:9; 9:1.
Ida a J erusalm. Foi em 468 aC, 69 anos depois do retorno do restante fiel dos judeus
de Babilnia sob a liderana de Zorobabel, que o rei persa Artaxerxes Longmano
concedeu a Esdras tudo o que solicitou com respeito ida a Jerusalm e promoo
da adorao pura ali. De acordo com a carta oficial do rei, os israelitas que de livre
vontade desejassem acompanhar Esdras a Jerusalm deviam fazer isso. Esd 7:1, 6, 12,
13.
Mesmo nos dias de Esdras, por que precisavam os judeus que deixaram Babilnia
ter forte f?
Muitos dos judeus tinham ficado prsperos em Babilnia, e as perspectivas oferecidas
em Jerusalm no eram atraentes do ponto de vista material. Jerusalm era pouco
povoada. O bom comeo dado pelos judeus sob Zorobabel parece ter-se deteriorado.

Um comentador, Dean Stanley, diz: A prpria Jerusalm estava esparsamente habitada
e parecia ter interrompido a carreira que, sob os primeiros colonos, se abrira diante dela.
. . . O certo que, em resultado, quer da fraqueza original da crescente colonizao,
quer de novas incurses de tribos circunvizinhas, sobre que no temos nenhuma
informao especfica, as muralhas de Jerusalm ainda no estavam acabadas; havia
enormes brechas nelas nos pontos em que os portes tinham sido queimados e no
reparados; as encostas dos seus morros rochosos estavam atravancadas com as suas
runas; o Templo, embora completo, ainda tinha escassa moblia e seus ornamentos
eram inadequados.

(Ezra and Nehemiah: Their Lives and Times [Esdras e Neemias: Sua Vida e Seu Tempo],
de George Rawlinson, Londres, 1890, pp. 21, 22) Portanto, voltar a Jerusalm significava
perda de posio, rompimento de vnculos, renncia a um modo de vida mais ou menos
confortvel, e a estruturao duma nova vida numa terra distante, sob circunstncias
provadoras, difceis e possivelmente perigosas, sem se mencionar a viagem longa e
perigosa, visto que poderiam encontrar muitas tribos rabes hostis e outros inimigos.

Exigia zelo pela adorao verdadeira, f em Deus e coragem para fazer a mudana.
Acharam-se apenas uns 1.500 homens com suas respectivas famlias dispostos e em
condies de ir, talvez umas 6.000 pessoas ao todo. A tarefa de Esdras, como seu lder,
era difcil. Mas, o anterior proceder de Esdras na vida o havia preparado para isso, e ele
se fortalecia conforme a mo de Deus estava sobre ele. Esd 7:10, 28; 8:1-14.

Deus proveu a ajuda material muito necessitada, porque a situao financeira em
Jerusalm no era boa e os bens dos que viajavam com Esdras eram limitados.

O Rei Artaxerxes e seus sete conselheiros foram induzidos a fazer uma contribuio
voluntria, a ser usada para comprar animais sacrificiais, bem como suas ofertas de
cereais e de bebida. Alm disso, autorizou-se a Esdras receber contribuies para este
fim no distrito jurisdicional de Babilnia. Caso sobrassem fundos, Esdras e os que o
acompanhavam poderiam decidir como melhor us-los. Os vasos para o servio no
templo deviam ser entregues integralmente em Jerusalm. Se fosse necessrio, podiam-
se obter fundos adicionais da tesouraria do rei.

Os tesoureiros de alm do Rio foram informados de que Esdras podia solicitar deles
prata, trigo, vinho e azeite at certa quantidade, e sal sem limite, e que sua solicitao
devia ser atendida prontamente. Outrossim, os sacerdotes e os trabalhadores no templo
estavam isentos de tributao. Alm disso, Esdras foi autorizado a designar magistrados
e juzes, e devia-se executar o julgamento em todo aquele que no obedecesse lei de
Deus e lei do rei, quer para a morte, quer para o desterro, quer para uma multa de
dinheiro, quer para o encarceramento. Esd 7:11-26.

Reconhecendo a direo de Deus nisso, Esdras imediatamente passou a agir segundo a
sua comisso. Reuniu os israelitas nas margens do rio Aava, onde fez por trs dias uma
inspeo do povo. Verificou ali que, embora houvesse alguns sacerdotes nas suas
fileiras, nenhum dos levitas no-sacerdotais se oferecera, e eles eram muito necessrios
para o servio no templo. Esdras demonstrou ali ter qualificaes de lder. Sem se deixar
abalar por esta situao, enviou imediatamente uma embaixada formal aos judeus em
Casifia. Estes reagiram bem, fornecendo 38 levitas e 220 netineus. Estes, com sua
famlia, sem dvida, aumentaram a comitiva de Esdras para mais de 7.000 pessoas. Esd
7:27, 28; 8:15-20.

Esdras proclamou ento um jejum, a fim de procurar saber de Deus o caminho certo.
Embora a sua caravana levasse consigo muitas riquezas, Esdras no queria lanar
nenhuma sombra sobre o nome de Deus por solicitar uma escolta, depois de ter
expressado ao rei sua plena f na proteo de Deus para seus servos. Depois de uma
solicitao a Deus, convocou 12 dentre os chefes dos sacerdotes, pesando-lhes
cuidadosamente a contribuio, a qual, segundo valores atuais, evidentemente era de
mais de US$43.000.000, e confiou-a aos cuidados deles. Esd 8:21-30.

A mo de Deus, de fato, mostrou estar com Esdras e os com ele, protegendo-os contra
o inimigo no caminho, de modo que chegaram a salvo a Jerusalm. (Esd 8:22) Ele no
teve nenhuma dificuldade de obter o reconhecimento dos sacerdotes e dos levitas que
serviam no templo, aos quais entregou os objetos de valor que trouxera. Esd 8:31-34.
Exorta Israel a Despedir Esposas Estrangeiras. Depois de oferecer sacrifcios no
templo, Esdras soube dos prncipes que muitos do povo, dos sacerdotes e dos levitas
que viviam naquela terra haviam tomado esposas estrangeiras. Assim que ouviu isso,
Esdras rasgou a sua veste e sua tnica sem mangas, arrancando alguns cabelos da sua
cabea e da sua barba, e ficou sentado aturdido at a oferta de cereais da noitinha.
Ento, dobrando os joelhos e estendendo as palmas das mos a Deus, ele, na presena
dos israelitas reunidos, fez confisso pblica dos pecados do povo, comeando com os
dias dos seus antepassados. Esd 8:3510:1.

Depois, Secanias, falando em nome do povo, recomendou que conclussem um pacto
com Deus, de despedir as esposas estrangeiras e os filhos que lhes nasceram, e depois
ele disse a Esdras: Levanta-te, porque o assunto cabe a ti, e ns estamos contigo. S
forte e age. Concordemente, Esdras fez o povo jurar, e enviou-se mensagem a todos os
anteriores exilados a virem a Jerusalm dentro de trs dias, para corrigir este mal. Nesta
ocasio, Esdras exortou os reunidos a fazer uma confisso a Deus e a separar-se das
esposas estrangeiras. Todavia, por causa do grande nmero de pessoas envolvidas
nesta transgresso, no era possvel cuidar disso imediatamente, mas, aos poucos, num
perodo de uns trs meses, eliminou-se a impureza. Esd 10:2-17.
Com Neemias. No h certeza se Esdras permaneceu em Jerusalm ou se retornou a
Babilnia. Mas a m situao em que a cidade caiu, junto com a corrupo que infectara
o sacerdcio, parecem indicar que ele estava ausente. Talvez fosse convocado por
Neemias para retornar aps a reconstruo das muralhas de Jerusalm. De qualquer
modo, verificamos que ele aparece novamente em cena, mostrando-se que ele leu a Lei
para o povo congregado e o instruiu. No segundo dia daquela assemblia, os cabeas do
povo realizaram uma reunio especial com Esdras para obter compreenso da Lei.
Realizou-se a Festividade das Barracas com regozijo. Depois da celebrao por oito
dias, designou-se o dia 24 de tisri como dia de abstinncia e de confisso dos pecados,
com orao. Sob a forte liderana e direo de Esdras e de Neemias, fez-se um arranjo
fidedigno, esta vez no oralmente, mas por escrito, atestado com o selo dos prncipes,
dos levitas e dos sacerdotes. Ne 8:1-9, 13-18; cap. 9.
Escritos. Os livros bblicos das Crnicas, bem como o livro que leva o nome de Esdras,
evidenciam que Esdras era pesquisador infatigvel, tendo discernimento para cotejar as
diversas verses das cpias da Lei ento existentes. Demonstrou zelo incomum em
pesquisar documentos oficiais da sua nao, e evidentemente deve-se aos seus
esforos que hoje temos o registro exato fornecido pelas Crnicas. Temos de lembrar,
porm, que ele tinha o esprito de inspirao de Deus e que Deus o guiava, visando a
preservao de grande parte da histria de Israel para o nosso benefcio. O zelo de
Esdras pela justia, sua confiana em Deus, com orao, sua fidelidade em ensinar a lei
de Deus a Israel e sua diligncia em promover a adorao verdadeira fazem dele, como
um dos da to grande nuvem de testemunhas, um excelente exemplo, digno de ser
imitado. He 12:1.

Fonte: www.fortalezaredes.com.br/documents/biblia/Mensagem



Esdras & Neemias
Esdras (Ed)
Autor: Atribudo a Esdras
Data: Entre 538 e 457 aC
Autor
O livro de Esdras, cujo nome provavelmente signifique O Senhor tem
ajudado, deriva o seu ttulo do personagem principal dos caps. 7-10. No
possvel saber com absoluta certeza se foi o prprio Esdras quem compilou o
livro ou se foi um editor desconhecido. A opinio conservadora e geralmente
aceita de que Esdras tenha compilado ou escrito este livro juntamente com
1 e 2 Crnicas e Neemias. A Bblia hebraica reconhecia Esdras e Neemias
como um s livro.
O prprio Esdras era um sacerdote, um escriba das palavras, dos
mandamentos do SENHOR (7.11). Liderou o segundo dos trs grupos que
retornaram da Babilnia pra Jerusalm. Como homem devoto, estabeleceu
firmemente a Lei (o Pentateuco) como a base da f (7.10).
Data
Os eventos de Esdras cobrem um perodo um pouco maior do que 80 anos e
caem em dois segmentos distintos. O primeiro (caps.1-6) cobre um perodo
de cerca de 23 anos e tem como tema o primeiro grupo que retorna do exlio
sob Zorobabel e a reconstruo do templo.
Depois de mais de 60 anos de cativeiro babilnico, Deus desperta o corao
do regente da Babilnia, o rei Ciro da Prsia, para publicar um dito que dizia
que todo judeu que assim desejasse poderia retornar pra Jerusalm a fim de
reconstruir o templo e a cidade. Um grupo de fiis responde e partiu em 538
aC sob a liderana de Zorobabel. A construo do templo iniciada, mas a
oposio dos habitantes no judeus desencoraja o povo, e a obra
interrompida. Deus, ento, levanta os ministrio profticos de Ageu e
Zacarias, que chamam o povo para completar a obra. Embora bem menos
esplndido que o templo anterior, o de Salomo, o novo templo completado
e dedicado em 515 aC.
Aproximadamente 60 anos depois (458aC), outro grupo de exilados volta
para Jerusalm liderados por Esdras (caps. 7-10). So enviados pelo rei
persa Ataxerxes, com somas adicionais de dinheiro e valores para intensificar
o culto no templo. Esdras tambm comissionado para apontar lderes em
Jerusalm para supervisionar o povo.
J em Jerusalm, Esdras assumiu o ministrio de reformador espiritual, o que
deve ter durado cerca de um ano. Depois disso, viveu, provavelmente, com
um influente cidado at poca de Neemias. Sacerdote dedicado, Esdras
encontra um Israel que tinha adotado muitas das prticas dos habitantes
pagos; ele chama Israel ao arrependimento e a uma renovada submisso
Lei, ao ponto do divrcio de suas esposas pags.
Contedo
Duas grandes mensagens emergem de Esdras: a fidelidade de Deus e a
infidelidade do homem.
Deus havia prometido atravs de Jeremias (25.12) que o cativeiro babilnico
teria durao limitada. No momento apropriado, cumpriu fielmente a sua
promessa e induziu o esprito do rei Ciro da Prsia a publicar um dito para o
retorno dos exilados (1.1-4). Fielmente, concedeu liderana (Zorobabel e
Esdras), e os exilados so enviados com despojos, incluindo itens que haviam
sido saqueados do templo de Salomo (1.5-10)
Quando o povo desanimou por causa da zombaria dos inimigos, Deus
fielmente levantou Ageu e Zacarias para encorajar o povo a completar a
obra. O estmulo dos profetas trouxe resultados (5.1,2).
Finalmente, quando o povo se desviou das verdades da sua apalavra, Deus
fielmente enviou um sacerdote dedicado que habilidosamente instruiu o povo
na verdade, chamando-o confisso de pecado e ao arrependimento dos
seus caminhos perversos (caps. 9-10).
A fidelidade de Deus contrastada com a infidelidade do povo. Apesar do seu
retorno e das promessas divinas, o povo se deixou influenciar pelos seus
inimigos e desistiu temporariamente (4.24). Posteriormente, depois de
completada a obra, de forma que pudesse adora a Deus em seu prprio
templo (6.16.18), o povo se tornou desobediente aos mandamentos de Deus;
desenvolve-se uma gerao inteira cujas iniqidades se multiplicaram sobre
as vossas cabeas (9.6). Contudo, como foi dito acima, a fidelidade de Deus
triunfa em cada situao.
O Esprito Santo em Ao
A obra do ES em Esdras pode ser vista claramente na ao providencial de
Deus em cumprir as suas promessas. Isto indicado pela frase a mo do
Senhor, que aparece seis vezes.
Foi pelo Esprito que despertou o Senhor o esprito de Ciro (1.1) e tinha
mudado o corao do rei da Assria (6.22). Teria sido tambm pelo ES que
Ageu, profeta e Zacarias... Profetizaram aos Judeus (5.1).
A obra do ES vista na vida pessoal de Esdras, tanto no sentido de obrar
nele (Esdras tinha preparado o seu corao para buscar a Lei do Senhor,
7.10), como no sentido de atuar em seu favor (o rei lhe deu tudo quanto lhe
pedira. 7.6)
Esboo de Esdras
I. O retorno sob a liderana de Zorobabel 1.1-2.70
Ciro proclama o retorno de Israel 1.1-4
O povo se prepara para o retorno 1.5-11
Os nomes e a numerao dos primeiros que voltaram 2.1-67
Ofertas voluntrias dos que retornaram 2.68-70
II. O processo de reconstruo do templo 3.1 6.22
A reconstruo do altar e o comeo dos sacrifcios 3.1-7
Os alicerces so colocados em meio a choro e louvor 3.8-13
Os inimigos desencorajam o projeto do templo 4.1-5
Bislo e seus companheiros se queixam a rei Artaxerxes 4.6-16.
Artaxerxes ordena a interrupo da obra 4.17-24
Tetenai tenta para a construo do templo 5.1-17
Dario assegura a Tatenai que o projeto legal 6.1-12
Concluso e dedicao do templo 6.13-18
Celebrao da Pscoa 6.19-22
III. O retorno sob a liderana de Esdras 7.1-8.36
Esdras parte da Babilnia com outro grupo de exilados 7.1-10
Artaxerxes escreve uma carta de apoio a Esdras 7.11-28
Os nomes e a numerao do segundo grupo que retornou 8.1-20
Retorno dos exilados para Jerusalm 8.21-36
IV. A reforma de Esdras 9.1-10.44
Esdras confessa as transgresses de Israel 9.1-15
Os lderes de Israel concordam com a reforma 10.1-44
Fonte: Bblia Plenitude