Isolante
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Isolante
ndice
Objectivos Introduo Procedimento Experimental/Material Resultados Anlise de Resultados Questes Concluso Bibliografia
2 2 3a4 4 4a5 6 7 8
Objectivos
Os objectivos do trabalho laboratorial so o estudo da propagao de calor por conduo num isolante e a determinao da condutibilidade trmica do isolante perspex.
Introduo
A condutibilidade trmica caracteriza a maior ou menor facilidade de conduo de calor por parte dos materiais. Equivale quantidade de calor Q transmitida atravs de uma espessura L, numa direco normal superfcie de rea A, devido a uma variao de temperatura T, sob condies de estado fixo e quando a transferncia de calor dependente apenas da variao de temperatura.
Q= taxa de energia transferida Watt (W) = (J/s) k= condutividade trmica [W/(mK)] A= rea (m) T= diferena de temperaturas (K) L= espessura (m)
As unidades acima esto no Sistema Internacional de unidades onde o k expresso em W/(mK). No sistema Ingls usa-se Btu/(hrftF). Note que o sistema Ingls possui o tempo em sua unidade, j o Sistema Internacional concatena a unidade de tempo junto a unidade de energia, ou seja usa a unidade de potncia W (Watt) = J (Joule) / s (segundo).
Procedimento
Colocar o disco de perspex entre o cilindro macio e o oco; Ligar o ebulidor e esperar que os termmetros atinjam as temperaturas de 1=98C e 2=51,5C. Estas temperaturas correspondem ao regime de temperatura permanente de conduo de calor atravs do disco de perspex;
Atingido este regime, desliga-se o ebulidor; Retirar o cilindro que se encontra por cima do disco de perspex (cilindro oco) e colocar o disco de cortia. Aquecer a nova montagem com uma lamparina de lcool (colocada por baixo do cilindro macio) at 2+10C. Quando a temperatura chegar a este valor, retirar a lamparina.
Com o auxilio de um cronmetro, registar o tempo que leva a descer um grau (para uma variao de 2+10C a 2-10C).
Resultados
Registo das leituras Tempo(s) 0 47,77 66,32 84,23 116 156 218 256 324 367 412 458 539 598 620 687 715 792 823 905 1043 2(C) 61,5 60,5 59,5 58,5 57,5 56,5 55,5 54,5 53,5 52,5 51,5 50,5 49,5 48,5 47,5 46,5 45,5 44,5 43,5 42,5 41,5
k=
=0,05 W/mK
Em que: C- capacidade trmica do cilindro macio; C= 784,3 J / K. e- espessura do disco de perspex S- rea da superfcie do disco de perspex
| |=0,12
|
=70,59%
Questes
1. A condutividade trmica uma propriedade fsica dos materiais. descrita como sendo a quantidade de calor (Q) transmitida atravs de uma espessura (L), numa direco normal superfcie de rea A, devido a uma variao de temperatura (T). Esta transmisso depende apenas da variao de temperatura e ocorre sob condies de estado fixo. Capacidade trmica uma grandeza fsica que determina o calor que necessrio fornecer a um corpo para produzir neste determinada variao de temperatura. A unidade usada no SI J/K. O regime permanente de transferncia de calor verifica-se quando h constantes trocas de energia entre dois corpos, fazendo variar as temperaturas dos mesmos.
2. Os trs mecanismos de transferncia de calor envolvidos neste trabalho laboratorial so: conveco (transferncia de calor entre o ebulidor e o aparelho de LeesCharlton, e entre a lamparina e o cilindro macio) e a conduo (transferncia de calor entre os cilindros e o disco de perspex). A conduo um meio de transferncia de calor caracterstica de materiais slidos a propagao de calor por meio do contacto de molculas de duas ou mais substncias a temperaturas diferentes. A conveco um fenmeno fsico verificado em meio fluido (lquidos ou gases) onde h propagao de calor atravs da diferena de densidade.
3. A capacidade trmica de um material a variao trmica verificada num corpo resultante de uma transferncia de calor. A condutividade trmica a quantidade de calor transmitida de acordo com uma variao de temperatura. A capacidade trmica influencia a resistncia de um corpo a uma variao de temperatura, condicionando assim a quantidade de calor que pode ser transmitida pelo corpo. Isto , corpos que possuem grande capacidade trmica oferecem maior resistncia a variaes de temperatura, assim, o tempo de aquecimento maior e o tempo de arrefecimento tambm. Conclui-se que, quanto maior a capacidade trmica maior a condutividade trmica.
4. Visto que a cortia um bom isolante, colocado um disco deste material sobre o
disco de perspex para que no hajam tantas perdas de calor.
Concluso
Terminado o trabalho laboratorial e concludos os clculos, chegmos a um erro que ronda os 70% que, embora no seja absurdo, um bocado afastado do valor tabelado. Tal pode dever-se tanto a uma m utilizao dos instrumentos bem como a uma m calibrao do materiais ou a condies atmosfricas. De qualquer modo, todos os objectivos traados foram conseguidos.
Concluso
O objectivo traado para esta actividade experimental passava pela determinao da capacidade trmica mssica de um corpo slido. Depois de determinado o valor da capacidade trmica do objecto, comparamos o resultado com valores tericos, de onde conclumos que o corpo de cobre. O erro obtido ronda os 20%. Tal facto pode dever-se a diversos factores nomeadamente a perda de calor na passagem do objecto que estava na estufa para o calormetro.
Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Calor http://pt.wikipedia.org/wiki/calorimetro http://pt.wikipedia.org/wiki/Capacidade_termica http://www.infopedia.pt/$mecanismos-de-transferencia-de-calor http://pt.wikipedia.org/wiki/Condutividade_t%C3%A9rmica