Guindastes e Gruas

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Guindastes e GruasMquinas de Elevao e Transporte

Ernane Ruas 09/93697 Felipe Azevedo Canut 09/0137809

Guindastes
uma mquina ,usada para erguer, movimentar e baixar materiais pesados, basicamente constituda de uma torre equipada com cabos e roldanas. Amplamente utilizado na: construo civil(estruturas temporrias fixadas ao cho ou montadas num veculo especialmente concebido para isto) indstria de equipamentos pesados.

Guindastes
O veculo pode ser motorizado ou no. Opera cargas no paletizadas, verstil, alcana locais de difcil acesso mas apresenta a desvantagem de exigir espao e ser lento.

Guindastes
Controlados por um operador na cabine, ou ainda por uma pequena unidade de controle remoto que pode comunicar-se via rdio, infravermelho ou por cabo. Iamento-Antebrao no sentido vertical. Faa pequenos movimentos circulares com a mo. Operar Lentamente-Esfregar as palmas das mos. Interrupo-Brao estendido e mo ao nvel do quadril. Fique firme na posio. Parada De Emergncia-Brao estendido e mo ao nvel do quadril. Movimente a mo rapidamente para a direita e para a esquerda. Translado do Carro-

Guindastes
O tipo mais comum de guindaste consiste em uma torre telescpica de ao ou em uma torre treliada montada em uma plataforma mvel, que pode ser constituda de trilhos, rodas, acoplados a caminhes ou ainda sobre esteiras

Guindastes-Tipos

Guindastes- Vantagem Mecnica


A alavanca: Um guindaste de contrapeso contm um eixo horizontal (a alavanca) . O princpio da alavanca permite que uma carga pesada unida extremidade mais curta do eixo possa ser iada.

Guindastes- Vantagem Mecnica


Multiplicao hidrulica -Para determinar o fator da multiplicao, suponha que o pisto 1 tem 2 polegadas de dimetro , enquanto o pisto 2 possui 6 polegadas de dimetro . A rea do pisto 1 , conseqentemente, de 3,14, enquanto que a rea do pisto 2 de 28,26. A rea do pisto 2 nove vezes maior do que o pisto 1. Porm ser necessriocomprimir o pisto 1 em 9 polegadas para levantar 1 polegada no pisto 2.

Guindastes- Vantagem Mecnica


A polia: um guindaste de jib possui um suporte inclinado (o jib), esse suporta um bloco de polia fixo. Os cabos so enrolados varias vezes em volta de um bloco fixo e presos a um outro bloco que se unira carga a ser iada . Quando a extremidade livre do cabo puxada manualmente ou por uma mquina, o sistema da polia emprega uma fora carga que igual fora aplicada multiplicada pelo comprimento do cabo que passa entre os dois blocos.

Guindastes- Plano de Rigging


Plano Rigging: esboo de operao, em que so utilizados tabelas de cargas de guindastes; certificados de cabos e cintas; laudos de adequao do solo; e indicadores de meteorologia. Tambm so feitos testes de sobrecarga de equipamentos e acompanhamento de engenharia civil e mecnica.

Guindastes- Plano de Rigging


Configurao do guindaste: lana, raio de operao, tipo de moito, passadas de cabo, contrapesos, posicionamento das sapatas jib e etc. Capacidade bruta do guindaste: conforme valores das tabelas de cargas e digrama de iamento do guindaste.

Guindastes- Plano de Rigging


Velocidade do vento: mxima permitida para operao do guindaste com carga. Os clculos so realizados utilizando as normativas da : NBR8400,que fornece subsdios no dimensionamento e verificao de equipamentos de levantamento de cargas, e NBR6123 , a qual fornece subsdios na determinao das foras de ao do vento em edificaes. e Plano como beaufort.
http://wwwgmap.mecanica.ufrgs.br/~ignacio/homepage/ metalicas/grua_mem.pdf pag. 10

Guindastes- Plano de Rigging


Fora na sapata: fora mxima atuando na sapata do guindaste com mais esforo,onde, o guindaste em operao transmite foras considerveis ao solo, atravs das sapatas, originadas pelo peso do guindaste, do contrapeso adicinal e pela carga bruta, uma vez determinada a fora aplicada na sapata e a resistncia do solo, o rigger pode ento calcular a rea de suporte que deve ser construida para a operao. fundamental que sempre se considere as medidadas da sapata mais prxima ao centro de giro do guindaste, caso o peso do guindaste no seja conhecido atravs do catlogo do fabricante adotar o seguinte clculo: P= NE X 12,00 t (onde P (Peso do guindaste), NE (nmero de eixos) e 12,00 o valor brasileiro atribuido tonelagem de carga exercida por eixo em veculos rodovirios pesados.

Guindastes- Plano de Rigging


Porcentagem de utilizao do guindaste: classificao em porcentagem da utilizao do guindaste na operao em questo. CGB / CPB x 100 = Carga bruta, dividido pela Capacidade bruta x 100. assim se obtm um valor numrico em porcentagem de utilizao do guindaste, que deve ser respeitado principalmente contra a limitao do fabricante, do LMI do guindaste e normas ISO e DIN.

Guindastes- Plano de Rigging


Layout completo da operao: desenho tcnico feito mo ou atravs de softwares como o Autocad da Autodesk, impresso em folhas tipo A1, implementando no desenho o equipamento bem como seus acessrios, interferncias e sua carga, normalmente se faz o plano de rigging com o desenho em perfil e topo, podendo variar em alguns casos, hoje em dia j se aplica e desenvolve-se planos de rigging em 3D digitalmente. Relao de eslingas e acessrios com detalhes da montagem das amarraes, tipos de cintas e cabos, dimensionando-as e estabelecendo os tipos de terminais adaptveis a acessrios complementares como manilhas. Identificao do guindaste: Marca, modelo, capacidade nominal e srie; fundamental a escolha correta do equipamento pois este o mentor da operao e fundamental que seja estabelecido com conhecimento tcnico

Guindastes- Plano de Rigging

Guindastes- Normas
Normas regulamentadoras do Ministrio do Trabalho NR 11 TRANSPORTE, MOVIMENTAO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS. NR 18 CONDIES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDSTRIA DA CONSTRUO o 18.22 MQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DIVERSAS o 18.16 CABOS DE AO E CABOS DE FIBRA SINTTICA o ANEXO III PLANO DE CARGAS PARA GRUAS

Guindastes- Normas Tcnicas


NBR7500:2007 IDENTIFICAO PARA O TRANSPORTE TERRESTRE, MANUSEIO, MOVIMENTAO E ARMAZENAMENTOS DE PRODUTOS. NBR-10852:1989 GUINDASTE DE RODAS COM PNEUS. NBR-4768:2001 GUINDASTE ARTICULADO HIDRULICO REQUISITOS. NBR-1084:1987 CLCULO DE ESTRUTURAS DE SUPORTE PARA EQUIPAMENTOS DE LEVANTAMENTO E MOVIMENTAO DE CARGAS. NBR-7557:1982 GUINDASTES DE PNEUS. NBR-8400:1984 CLCULO DE EQUIPAMENTOS PARA LEVANTAMENTO E MOVIMENTAO DE CARGAS. NBR-11436-1988 SINALIZAO MANUAL PARA MOVIMENTAO DE CARGA POR MEIO DE EQUIPAMENTOS MECNICOS. NBR-13129:1994 CLCULO DA CARGA DE VENTO EM GUINDASTE. NBR-15466:2007 QUALIFICAO E CERTIFICAO. NBR ISO 04309:1998 GUINDASTE CABOS DE AO CRITRIO DE INSPEO E DESCARTE. NBT-13595:1996 CLCULO PARA VERIFICAO DA ESTABILIDADE DE GUINDASTES AUTOMOTORES. P-NB-153:1967 CDIGO DE SEGURANA PARA VECULOS INDUSTRIAIS AUTOMOTORES CLASSIFICAO, CAPACIDADE DE CARGA E ESTABILIDADE. NBR 15637-2:2010 CINTAS TXTEIS PARA ELEVAO DE CARGAS

Gruas

Introduo
A grua um guindaste de lana horizontal que suportada por uma estrutura metlica vertical, denominada torre, em torno da qual, seu brao rotativo, denominado lana, pode girar. Suportado pela lana, corre um pequeno troley (carrinho), onde est pendurado um gancho

Tipos de Gruas
Mvel sobre trilhos Fixa Ascencional

Grua Mvel Sobre Trilhos

A grua mvel sobre trilhos um tipo de equipamento montado sobre uma base com rodas metlicas, permitindo que todo o conjunto percorra horizontalmente sobre os trilhos.

Grua Fixa
A grua fixa caracterizada por sua base ser chumbada no cho, dentro de um bloco de concreto, previamente calculado e dimensionado para o equipamento a ser utilizado. Sua asceno efetuada de acordo com a necessidade da obra com altura limitada pelo fabricante de cada equipamento.

Grua Ascencional
A grua ascensional ou telescpica acopla-se na estrutura de concreto armado.

Geralmente montado dentro do poo de elevador sendo sustentado entre andares por meio de vigas de apoio e cunha.

CUIDADOS PARA A INSTALAO


A resistncia do solo e da base (bloco de ancoragem), deve suportar o peso da estrutura da grua e as foras adicionais, tais como: torque de giro, carga do vento, carga dinmica, etc. Caso haja risco de infiltrao de gua no bloco de ancoragem, deve ser previsto uma drenagem apropriada. A ponta da lana deve ficar, no mnimo, 3 m de distncia de qualquer obstculo.e a 6 m de cabos eltricos.

Curvas de Carga e Contrapeso


O principal objetivo do contrapeso evitar o desequilbrio da grua. O princpio de funcionamento semelhante ao de uma gangorra.
A carga de 50Kg gera um momento de 25Kgfm no sentido anti-horrio A carga de 25Kg gera um momento de 25Kgfm no sentido horrio. A estrutura est em equilbrio.

No caso da grua, esse equilbrio quase nunca atingido. Logo, deve-se manter esse desiquilbrio dentro de uma faixa aceitavel para a estrutura da grua.

Grua Carregada

Sabendo o momento mximo que a grua suporta, podemos calcular a curva de carga da seguinte forma:

M = F.D
Onde: M = Momento mximo suportado pela lana; F = Fora exercida pelo peso da carga e o peso do carrinho; D = Distncia do carrinho ao centro da grua.

Nota-se que a carga til no leva em conta o peso do carrinho distribuidor.

Outro ponto importante que a curva de carga no cresce indefinidamente para distncias prximas zero.

Outros esforos (NBR8400)


5.5.2 Solicitaes devidas aos movimentos verticais 5.5.3 Solicitaes devidas aos movimentos horizontais 5.5.3.1 Efeitos horizontais devidos s aceleraes ou desaceleraes 5.5.3.2 Efeitos da fora centrfuga

5.5.4 Solicitaes devidas aos efeitos climticos (ao do vento e temperatura)

Exemplo
Qual o esforo que deve ser considerado ao se elevar bruscamente uma carga de 1 tonelada a 0,8m/s por um guindaste de lana?

NBR8400

Exemplo
Qual o esforo que deve ser considerado ao se elevar uma carga de 1t a 0,8m/s por um guindaste de lana? C = 1*(1 + 0,8*0,3) = 1,24t

Algumas normal de segurana (NR18)


18.14.24.3 O posicionamento da primeira ancoragem, bem como o intervalo entre ancoragens posteriores, deve seguir as especificaes do fabricante, fornecedor ou empresa responsvel pela montagem do equipamento 18.14.24.6.1 A grua deve dispor de dispositivo automtico com alarme sonoro que indique a ocorrncia de ventos superiores a 42 Km/h. 18.14.24.6.4 Sob nenhuma condio permitida a operao com gruas quando da ocorrncia de ventos com velocidade superior a 72 Km/h.

18.14.24.11 A grua deve, obrigatoriamente, dispor dos seguintes itens de segurana:


1 Fim de curso do carro nas duas extremidades sob a lana: Mede a deformao da lana em funo do momento causado pela carga x distncia 2. Limitador de altura do moito: Riscos de quebra do cabo de ao ; Sistema progressivo de frenagem 3. Limitador de giro da torre: Algumas gruas no possuem mecanismos ou dispositivos no centro de giro. Nestes casos o cabo pode ser colocado no centro da grua, mas, necessita de dispositivo conta-voltas

4. Limitador de carga: Existem gruas fabricadas atualmente que no possuem este dispositivo. Outro dispositivo importante e que no utilizado em diversas gruas um sistema que bloqueia velocidades no compatveis com as cargas. 5. Limitador de momento mximo de deformao da lana em funo do momento causado pela carga x distncia

6. Gaiola na escada da cabina e cabo-guia. 7. Protetor solar. 8. Aterramento eltrico.

Guindastes e Gruas

Obrigado !

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