Aulas Ef I e Ef II

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Ensino Fundamental (primeiro grau no Brasil)

Roteiro geral
1. Dicionrio de Matemtica Elementar
Pequeno dicionrio de Matemtica Elementar.
2. Origem dos nmeros
O surgimento do processo de numerao. Representao numrica. capacidade !umana de
quanti"icar o#$etos. O #aco. O sistema de numerao indo%ar#ico. &otao posicional e a criao do
'ero. O sistema de numerao. O#ser(a)es so#re a numerao eg*pcia. O sistema de numerao
romana.
3. Nmeros naturais (primeira parte)
+ntroduo, construo, igualdade, desigualdades e opera)es com n-meros naturais.
4. Nmeros naturais (segunda parte)
M-ltiplos e .i(isores naturais. &-meros primos. /ri(o de Erat0stenes. M*nimo M-ltiplo /omum (MM/)
e o algoritmo para a sua o#teno. M1imo .i(isor /omum (M./) e o algoritmo para a sua o#teno.
Relao entre MM/ e M./. Primos entre s*. Radiciao.
5. Critrios de divisibilidade
2ista *mpar de /ritrios de di(isi#ilidade por3 4, 5, 6, 7, 8, 9, :, ;, <=, <<, <5, <9, <;, 45, 4;, 5< e 6;.
/ertamente (oc> no encontrar este material em li(ros comuns? Em todos os casos ! e1emplos
para (oc> praticar.
6. Exerccios sobre mmc, mdc e divisibilidade
E1erc*cios Resol(idos so#re &-meros &aturais, M-ltiplos e .i(isores naturais.
7. Nmeros inteiros
/uriosidades com n-meros inteiros. +ntroduo aos n-meros inteiros. @o#re a origem dos sinais. O
con$unto A dos &-meros +nteiros. Reta &umerada. Ordem e simetria no con$unto A. M0dulo de um
n-mero +nteiro. soma de n-meros inteiros e suas propriedades. Multiplicao de n-meros inteiros
e suas propriedades. propriedade distri#uti(a. Potenciao e radiciao de n-meros inteiros.
8. Fraes
O papel das "ra)es e n-meros .ecimais. Elementos !ist0ricos so#re os n-meros .ecimais. Fra)es e
n-meros .ecimais. 2eitura de &-meros .ecimais. Brans"ormao de "ra)es decimais em n-meros
decimais. Brans"ormao de n-meros decimais em "ra)es decimais. Propriedades dos n-meros
decimais. Opera)es com n-meros decimais. E1press)es com n-meros decimais. /omparao de
n-meros decimais. Porcentagem.
9. Fraes decimais
Fra)es3 elementos !ist0ricos, conceito, construo, de"inio, leitura, tipos e a propriedade
"undamental. "rao como classe de equi(al>ncia. &-meros mistos. @impli"icao de "ra)es.
Representao gr"ica.
10. Nmeros racionais
Relao entre n-meros racionais e "ra)es. .*'ima peri0dica. /one1o entre n-meros racionais e
n-meros reais. Ceratri' de uma d*'ima peri0dica. &-meros irracionais. Representao geomtrica dos
racionais. Ordem e simetria no con$unto D. M0dulo de um n-mero racional. dio e propriedades dos
n-meros racionais. Produto e propriedades dos n-meros racionais. Propriedade distri#uti(a em D.
Potenciao de n-meros racionais. Radiciao de n-meros racionais. Mdias3 ritmtica, ritmtica
Ponderada, Ceomtrica e EarmFnica.
11. Exerccios sobre fraes e nmeros decimais
E1erc*cios resol(idos de "ra)es decimais e n-meros .ecimais.
12. Equaes do 1o. grau
+ntroduo as equa)es e sentenas matemticas. Equa)es do primeiro grau (< (ari(el).
.esigualdades do primeiro grau (< (ari(el). .esigualdades do primeiro grau (4 (ari(eis). @istemas de
equa)es primeiro grau. .esigualdades com duas equa)es.
13. Razes e propores
Ra')es. Propor)es. Propriedade "undamental das propor)es. Ra')es e Propor)es de @egmentos.
Pol*gonos e Figuras @emel!antes. plica)es prticas das ra')es.
14. Aplicaes das Razes e propores
Propor)es com n-meros e propriedades. Crande'as direta e in(ersamente proporcionais. Elementos
!ist0ricos so#re a Regra de tr>s. Regras de tr>s simples direta e in(ersa. Regras de tr>s composta.
Porcentagem. Guros simples.
15. Diviso proporcional
.ecomposio de um n-mero em n partes3 diretamente proporcionais, in(ersamente proporcionais,
simultaneamente em n partes direta e in(ersamente proporcionais. Regras de @ociedade.
16. Expresses algbricas
E1press)es &umricas e a sua importHncia. Elementos !ist0ricos. E1press)es alg#ricas. Prioridade
das opera)es numa e1presso alg#rica. MonFmios e polinFmios. Ialor numrico de uma e1presso
alg#rica. regra dos sinais (multiplicao ou di(iso). Regras de potenciao. Eliminao de
par>nteses em MonFmios. Opera)es com e1press)es alg#ricas de MonFmios. lguns Produtos
not(eis.
17. Equaes do 2o.grau
Equa)es do segundo grau. "0rmula de @ridara (con!ecida como sendo de B!asJara). E1erc*cios e
algumas ta#elas interessantes.
18. Funes quadrticas
"uno quadrtica ou trinFmia do segundo grau. Duatro importantes aplica)es das par#olas nem
sempre encontradas em li(ros #sicos de Matemtica at mesmo porque tais aplica)es en(ol(em
con!ecimento de assuntos tratados num curso superior.
19. Geometria: Elementos
+ntroduo K Ceometria Euclidiana. Ponto, Reta e Plano. &ota)es de Ponto, Reta e Plano. Pontos
/olineares. @emi%reta. @egmentos3 Retil*neos, /onsecuti(os, /olineares, /ongruentes e d$acentes.
Ponto mdio de um segmento. Posi)es relati(as de retas. Paralelas e Perpendiculares com rgua e
compasso.
20. Geometria: ngulos
O conceito de Lngulo e notas !ist0ricas. Lngulos3 /onsecuti(os, ad$acentes, opostos pelo (rtice e
congruentes. Medida de um Hngulo. Mnidades de medida de Hngulos. &otas !ist0ricas so#re grau e
radiano. lguns Hngulos especiais. +nterior e E1terior de um Hngulo. Lngulos3 /omplementares,
@uplementares e Replementares.
21. Geometria: Polgonos
@egmentos 2ineares. Poligonais a#ertas. Pol*gono. Regio poligonal. Poligonais e con(e1idade. Pol*gonos e o
n-mero de lados. Pol*gono Regular. BriHngulos. BriHngulos quanto aos lados e quanto aos Hngulos. Lngulos em
um triHngulo. /ongru>ncia de triHngulos e estudos de casos. Ra'o entre segmentos de reta. @egmentos
Proporcionais. Fei1e de retas paralelas. @emel!ana de BriHngulos e estudos de casos. Os quadrilteros e sua
dessa curva ocorre no ponto mdio entre x=0 e x=18, logo, o ponto
de mximo desta curva ocorre em x=9. Observamos que este no
um retngulo qualquer mas um quadrado pois x=y=9 e
a rea mxima ser A=81m
Ensino Fundamental3 Mini .icionrio de Matemtica Elementar
A B C D E F G H L M N O P Q R S T V
baco Uma calculadora com vrias hastes de metal, sustentando
bolinhas que podem ser manipuladas, servindo para realizar
operaes matemticas.
abscissa Ver coordenadas
adio Uma das quatro operaes bsicas da aritmtica, utilizada
para adicionar um nmero a outro.
3+2=(1+1+1)+(1+1)=(1+1+1+1+1)=5
algarismo Smbolo utilizado para escrever os nmeros. Em nosso
sistema de numerao de base 10, existem dez algarismos:
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9
algoritmo Um conjunto de regras necessrias resoluo de um
problema ou clculo. Consideremos o problema: Sobre o conjunto
dos nmeros reais, resolver a equao a.x+b=0, sendo a constante
a diferente de zero. Para resolver este problema, podemos utilizar o:
Algoritmo
1. Escrever a equao a.x+b=0.
2. Somar o oposto de b, que -b a ambos os membros da
igualdade.
3. Usar o fato que b+(-b)=0, sendo que 0 o elemento neutro da
adio de nmeros reais.
4. Verificar que: ax=-b.
5. Multiplicar ambos os membros da nova igualdade por a
%<
que
o inverso multiplicativo de a que est garantido porque a
no nulo.
6. Usar o fato que a.a
%<
=1, sendo que 1 o elemento neutro da
multiplicao de nmeros reais.
7. Obter a soluo x=a
%<
.b.
amostra Um conjunto escolhido para representar uma coleo ou
populao.
ngulo ngulo a reunio de dois segmentos de reta orientados (ou
duas semi-retas orientadas) a partir de um ponto comum. A
interseo entre os dois segmentos (ou semi-retas) denominada
vrtice do ngulo e os lados do ngulo so os dois segmentos (ou
semi-retas).
ngulo agudo Um ngulo que mede menos do que 90 graus e mais
do que 0 graus.
ngulo obtuso Um ngulo que mede mais do que 90 graus e menos
do que 180 graus.
ngulo raso Um ngulo que mede exatamente 180 graus.
ngulo reto Um ngulo que mede exatamente 90 graus ou um
ngulo formado pela interseo de duas retas perpendiculares.
arco de curva Parte de uma curva situada entre dois pontos
quaisquer da curva. Se A e B so dois pontos quaisquer de uma
circunferncia , existem dois arcos AB, estes arcos so de
comprimentos diferentes se A e B no so pontos extremos do
dimetro, o maior designado arco maior e o outro, arco menor.
rea a medida de uma superfcie, muitas vezes mal denominada
tambm como superfcie.
aresta A interseo de duas faces de um slido. No desenho em
anexo, o segmento de reta que representa a interseo de duas
faces coloridas.
aritmtica o ramo da Matemtica dedicado ao estudo das regras
de clculo com nmeros.
arredondar Fazer uma aproximao do valor de um nmero.
3,14 um arredondamento de Pi=3,14159...
associativa Lei que permite reagrupar os termos de uma adio ou
multiplicao sem alterar o resultado.
(A+B)+C = A+(B+C)
(AB)C = A(BC)
A multiplicao associativa:
a(bc) = (ab)c
2(35) = (23)5 =30
A adio associativa:
a+(b+c) = (a+b)+c
2+(3+5) = (2+3)+5 =10
atributo Uma qualidade ou caracterstica de um objeto matemtico.
baricentro de um tringulo As trs medianas de um tringulo se
encontram num mesmo ponto, o baricentro, este ponto divide cada
mediana em duas partes tais que, a parte que contm o vrtice o
dobro da outra. Uma lamina tringular com densidade uniforme tem
este ponto como centro de massa.
base de um tringulo conveniente considerar um dos lados do
tringulo como sendo sua base, a distncia entre a base e o vrtice
oposto a base a altura do tringulo.
bilho 10
;
=1000000000. Nmero 1 seguido de 9 zeros.
bissetriz a semi-reta que divide um ngulo em dois ngulos
congruentes. Na figura a semi-reta OM a bissetriz do ngulo AB
pois os ngulos AM e MB so congruentes.
biunvoca Correspondncia de cada objeto a um nico objeto. Por
exemplo, uma pessoa para cada carteira de identidade.
blocos lgicos Blocos utilizados em atividades didticas de
classificao e seriao grfica. Tais objetos normalmente so
coloridos e tm formas distintas.
calcular Realizar uma operao, como por exemplo, a adio, a
subtrao, a multiplicao, a diviso ou potenciao, visando obter
um resultado.
capacidade a quantidade que um recipiente pode conter, esta
quantidade pode ser de leo, gua, etc. Normalmente a capacidade
medida em litros.
cilindro Uma regio bidimensional no espao tridimensional formada
por uma superfcie curva e por duas superfcies planas que so
congruentes. Um cilindro circular reto pode ser visto no cotidiano
como uma lata de leo ou de ervilha.
crculo Uma figura plana formada pelo conjunto de todos os pontos
deste plano situados a uma distncia menor ou igual que uma
medida conhecida como raio do crculo, a partir de um ponto fixo
denominado centro do crculo.
circunferncia Uma curva plana formada pelo conjunto de todos os
pontos deste plano situados a uma distncia exatamente igual a
uma medida conhecida como raio da circunferncia, a partir de um
ponto fixo denominado centro da circunferncia. a linha que
envolve o crculo.
classificao Forma de separar objetos ou nmeros que possuem
certos atributos ou caractersticas.
colinear Um nmero qualquer de pontos so colineares se todos
estiverem sobre uma mesma reta.
compensao Um modo de realizar uma estimativa onde se pode
ajustar um resultado subestimado (abaixo do valor) ou
superestimado (acima do valor), para chegar a um resultado
aproximado mais prximo da realidade.
comutativa Lei que permite mudar a ordem dos termos de uma
adio ou multiplicao sem alterar o resultado.
A+B = B+A
AB = BA
A multiplicao comutativa:
ab = ba
52 = 25 = 10
A adio comutativa:
a+b = b+a
5+2 = 2+5 = 7
concntrico Figuras concntricas so aquelas que possuem o
mesmo centro.
cone Uma figura espacial tendo (em geral) uma base circular
delimitada por uma superfcie curva obtida pela rotao de uma reta
em torno de um eixo fixo, sendo que estas duas retas cruzam-se no
vrtice do cone.
congruncia Caracterstica do que congruente.
congruente Figuras congruentes so aquelas que tm a mesma
forma e a mesma medida.
consecutivo Nmeros consecutivos so nmeros que se seguem.
Por exemplo, 3, 4, 5 e 6 so nmeros consecutivos.
contar Associar objetos de uma forma unvoca aos nmeros
naturais.
coordenadas As coordenadas de um ponto no plano so
identificadas por um par ordenado P=(x,y) de nmeros, que servem
para determinar a posio deste ponto em relao ao sistema
considerado de eixos. A primeira coordenadado par ordenado a
abscissa e a segunda coordenada y a ordenada.
As coordenadas de um ponto no espao so identificadas por um
terno ordenado P=(x,y,z) de nmeros que servem para determinar a
posio do ponto no espao em relao ao sistema considerado de
eixos. A primeira coordenadade um terno ordenado a abscissa, a
segunda y o afastamento e a terceira z a cota.
corda Dois pontos A e B pertencentes a uma curva definem um
segmento de reta AB denominado corda.
criptograma Um jogo no qual os algarismos so trocados por letras
ou outros smbolos de uma operao aritmtica.
cubo Um prisma retangular que tem as seis faces quadradas. Cada
conjunto de trs arestas se encontra num ponto denominado vrtice
e duas destas arestas sempre formam um ngulo reto. As seis faces
so paralelas duas a duas.
dados Elementos numricos ou algbricos de informao de um
problema.
decgono Um polgono com 10 lados.
denominador Na frao o nmero que fica em baixo. o nmero
que indica em quantas partes iguais ser dividido o nmero de cima.
Na frao 3/4 o denominador o nmero 4.
desigualdade Desigualdade uma expresso em uma das formas:
a b, a<b, a<b, a>b, a>b, onde a e b so quantidades ou
expresses. Em desigualdades so usados os seguintes smbolos:
no igual (diferente), < menor do que, < menor ou igual a, >
maior do que e > maior ou igual a.
diagonal Segmento de reta que liga dois vrtices no consecutivos
de um polgono.
dimetro No crculo, a medida do segmento de reta que passa
pelo centro e que une dois pontos da circunferncia do crculo.
diferena O resultado de uma subtrao.
2 a diferena entre 5 e 3, porque 2=5-3.
5-3=(1+1+1+1+1)-(1+1+1)=(1+1)=2
dgitos Smbolos usados para escrever nmeros em representao
decimal ou alguma outra base. Em notao decimal os dgitos
usados so 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Em notao binria so
usados apenas dois dgitos 0 e 1.
distributiva Lei que permite distribuir uma adio ou subtrao em
relao ao produto, sem alterar o resultado.
a(b+c) = (ab)+(ac)
a(b-c) = (ab)-(ac)
A multiplicao distributiva sob a adio:
5(10+2) = (510)+(52)
A multiplicao distributiva sob a subtrao:
5(10-1) = (510)-(51)
dividendo O nmero que ser dividido em uma operao de diviso.
Na operao 189=2, 18 o dividendo.
diviso Uma das quatro operaes bsicas da aritmtica. Usada
para saber o nmero de vezes que um nmero est contido em
outro nmero.
63 = (2+2+2)3 = 2
divisor o segundo termo da diviso. o que divide o dividendo.
Na operao 189=2, 9 o divisor.
dodecaedro Um poliedro com 12 faces.
dodecgono Um pol com com 12 lados.
eixo de simetria A reta que separa uma figura de sua reflexo ou
rebatimento.
elemento Um objeto de um conjunto um elemento deste conjunto.
enegono Um polgono com 9 lados.
enumerar Associar objetos de uma forma unvoca aos nmeros
naturais.
esfera Uma figura formada pelo conjunto de todos os pontos do
espao tridimensional, equidistantes de um ponto fixo denominado
centro da esfera, por uma distncia fixa conhecida como o raio da
esfera.
estimativa Atitude de estimar um resultado numrico. o resultado
aproximado de uma operao. Pode ser feito mentalmente ou por
escrito. Embora saibamos que Pi=3,1415926535..., podemos fazer
uma estimativa para o valor de Pi como sendo a diviso de 22 por 7.
expresso numrica Uma expresso matemtica que pode tambm
conter termos no matemticos.
faces So os polgonos que delimitam um slido.
fator Os nmeros inteiros multiplicados em uma multiplicao so os
fatores. Na equao 26 = 12, 2 e 6 so os fatores de 12.
figura geomtrica Um desenho serve para representar diversas
noes matemticas. Uma figura geomtrica pode ter dimenso: 0,
1, 2, 3, ...,n. Por exemplo, o ponto uma figura geomtrica sem
dimenso, ou seja 0-dimensional, a reta 1-dimensional, o tringulo
2-dimensional e o cubo 3-dimensional. s vezes, simplesmente
escrevemos que o cubo 3D.
figura plana uma figura em duas dimenses, como o crculo, o
quadrado, o pentgono, o trapzio, etc.
frao Representa as partes de um todo ou de um conjunto, a razo
entre dois nmeros inteiros ou uma diviso.
frao decimal Um numero fracionrio que expressa uma forma
decimal como 4,8 ou 7,23.
4,8=24/5
7,23 = 723/100
frao irredutvel Uma frao onde o numerador e o denominador
no tm um fator comum maior do que 1. A frao 3/4 irredutvel,
mas 5/25 no .
frao ordinria a frao que no decimal. A frao 1/4
ordinria.
frao simplificada ver frao irredutvel
fraes equivalentes So fraes que representam a mesma
quantidade. As fraes 1/2, 2/4 e 8/16 so equivalentes.
fundo de um grfico Geralmente a regio sobre a qual um
desenho colocado.
gabarito Um modelo que permite reproduzir figuras.
geoplano Uma prancheta de madeira ou de plstico composta de
pregos ou metais disposta em quadrado, permitindo a construo de
vrios polgonos e aprofundamento de uma variedade de conceitos
geomtricos.
grfico Um quadro que permite representar os dados.
grfico de barras Um grfico onde os dados so representados com
faixas verticais ou horizontais.
grfico de linha Um grfico formado por uma linha construda pela
ligao de segmentos de reta, unindo os pontos que representam os
dados.
grau Unidade de medida de ngulo muito utilizada nos primeiros
nveis educacionais. Ela obtida pela diviso da circunferncia em
360 partes iguais, obtendo-se assim um ngulo de um grau, sendo
que a notao desta medida usa um pequeno N colocado como
expoente do nmero, como 1.
heptgono Um polgono com 7 lados.
hexaedro Um prisma retangular que tem as seis faces quadradas.
Cada conjunto de trs arestas se encontra num ponto denominado
vrtice e duas destas arestas sempre formam um ngulo reto. As
seis faces so paralelas duas a duas.
hexgono Um polgono com 6 lados.
histograma Um diagrama com faixas representando valores
contnuos.
icosaedro Um poliedro com 20 faces.
inclinao de uma reta Se dois pontos de uma reta tm a mesma
abscissa, diz-se que a reta vertical e se as abscissas so
diferentes a reta inclinada. Quando possvel, a inclinao
obtida pela diviso entre a diferena das ordenadas e a diferena
das abscissas de dois pontos quaisquer.
infinito Que no finito. O conjunto dos nmeros naturais infinito,
pois sempre existir um outro natural que supera o anterior.
Significa algo to grande que no pode ser contado.
interseo A interseo de dois conjuntos o conjunto de todos os
elementos que pertencem aos dois conjuntos simultaneamente. A
interseo dos conjuntos A e B denotada por A B e l-se "A
interseo B". A interseo de conjuntos satisfaz as seguintes
propriedades:
1. A A = A e A =
2. A B = B A (A interseo comutativa)
3. (A B) C = A (B C) (A interseo associativa).
intervalo Um intervalo finito da reta real R um subconjunto de R
que possui uma das seguintes formas:
1. [a,b]={x real: a<< b}
2. (a,b)={x real: a<< b}
3. [a,b)={x real: a<< b}
4. (a,b]={x real: a<< b}
linha Uma figura geomtrica 1D ou seja unidimensional.
linha de tempo Colocao de eventos em ordem cronolgica
juntamente com os perodos ou datas das ocorrncias dos fatos.
losango Um paralelogramo com quatro lados iguais, dois a dois
paralelos, sendo que os ngulos opostos obtidos a partir de uma
mesma diagonal so iguais.
massa A massa de um objeto a propriedade de ser mais ou
menos pesada. A massa de um objeto depende de seu volume e da
matria de que o objeto constitudo. O peso de um objeto, alm
disso, depende do local onde se encontra (sobre a Terra ou sobre a
Lua, no Polo Sul ou sobre a Linha do Equador...): o peso mede a
fora com a qual o objeto arremessado.
mil 10=1000. 1 seguido de trs zeros.
milho 10
8
=1000000. Nmero 1 seguido de seis zeros.
milhar 10=1000. 1 seguido de trs zeros.
milheiro 10=1000. 1 seguido de trs zeros.
modelo Ver motivo e motivo numrico.
mdulo Ver valor absoluto
multiplicao Uma das quatro operaes bsicas da aritmtica, que
realiza o produto de dois ou mais termos denominados fatores. A
multiplicao uma adio repetida: 8x4 a mesma coisa que
8+8+8+8=32.
multiplicador O nmero pelo qual se multiplica. No produto 8x4=32,
4 o multiplicador.
multiplicando O nmero que ser multiplicado por outro. No produto
8x4=32, 8 o multiplicando.
mltiplo Um mltiplo de um nmero inteiro o produto deste nmero
por um outro nmero inteiro. 0, 4, 8, 16... so mltiplos de 4.
multvoca Correspondncia de um objeto com vrios. Por exemplo,
um carro de $10.000,00 corresponde a dez motos de $1.000,00,
pelo menos em termos monetrios.
numerador ndica o nmero de partes em considerao com o todo.
Na frao o nmero que fica em cima. o nmero que dividido
pelo nmero de baixo. Na frao 3/4 o numerador o nmero 3.
nmero Um smbolo que representa uma quantidade, uma
grandeza, uma posio. Os smbolos utilizados podem ser de
algarismos (26), de letras (vinte e seis) ou outros (lA), sendo que
este ltimo uma mistura de letras e nmeros e corresponde ao
nmero 26 na base hexadecimal.
nmero cardinal o nmero de elementos de um conjunto. a
caracterstica associada ao nmero cardinal a cardinalidade.
nmero composto um nmero que tem mais do que dois divisores
naturais distintos, tais como 4, 6, 12, 15, 49.
nmero decimal Nmero no qual a parte inteira separada da parte
decimal por uma vrgula.
nmero mpar Um nmero inteiro que no mltiplo de 2. Exemplos
de tais nmeros so:
..., -7, -5, -3, -1, 1, 3, 5, 7, 9, ...
nmero inteiro Nmeros inteiros so os nmeros naturais e seus
opostos, reunidos ao zero.
..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...
nmero irracional Um nmero que no pode ser escrito sob a forma
da diviso de dois nmeros inteiros, tais como pi=3,1415926535... e
e=2,71828...
nmero misto um nmero obtido pela soma de um nmero inteiro
com uma frao ordinria, como:
6
2
7
= 6 +
2
7
nmero natural Nmeros naturais so aqueles provenientes dos
processo de contagem na natureza. Existe discusso sobre o fato
do 0 (zero) ser considerado um nmero natural uma vez que este foi
criado pelos hinds para dar sentido nulidade de algo.
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, ...
nmero ordinal O ordinal de um nmero exprime sua posio em
uma sequncia, tal como primeiro, segundo, terceiro, vigsimo.
nmero par Um nmero inteiro que mltiplo de dois. Exemplos de
tais nmeros so:
..., -6, -4, -2, 0, 2, 4, 6, 8, ...
nmero primo Um nmero inteiro maior do que 1, que no divisvel
por qualquer outro nmero exceto por ele e por 1. Um nmero primo
tem somente dois divisores naturais diferentes.
nmero racional Um nmero que pode ser colocado sobre a forma
de uma frao, sendo que o numerador e o denominador devem ser
dois nmeros inteiros, sendo que o denominador no pode ser zero
(0).
octaedro Um poliedro com 8 faces.
octgono Um polgono com 8 lados.
ordem Arranjo ordenado que pode ser em ordem crescente ou
decrescente. Existe um padro de comportamento para os objetos.
ordem crescente Arranjo de um grupo de nmeros em ordem, de
modo que um nmero menor sempre colocado antes de um maior.
Exemplo: 3, 6, 9, 12, 27.
ordem decrescente Arranjo de um grupo de nmeros em ordem, de
modo que um nmero maior colocado antes de um menor.
Exemplo: 27, 12, 9, 6, 3.
ordenada Ver coordenadas.
padro Um procedimento onde se utilisa as figuras congruentes
repetidas, seja para recobrir uma superfcie ou para criar uma
borda. tambm uma regularidade, um modelo, uma sequncia:
quando se pode identificar o prximo evento ou objeto que vir, se
encontrou um padro.
padro numrico Uma regularidade, um modelo, uma sequncia:
quando se pode identificar o prximo nmero que vir, se se
encontrou um padro numrico.
par Um nmero inteiro que divisvel por 2. Tambm entendido
como um conjunto que contem dois elementos.
paralelepipedo Slido geomtrico com seis faces, sendo que as
faces opostas so paralelas. Este slido se assemelha a uma caixa
de sapato.
paralelogramo Um quadriltero que tem os lados opostos paralelos.
pentadecgono Um polgono com 15 lados.
pentgono Um polgono com 5 lados.
pentomin Todas as figuras em duas dimenses formadas pela
combinao de 5 quadrados congruentes adjacentes.
permetro O comprimento da curva em torno de uma figura fechada
e limitada.
permetro da circunferncia a medida do comprimento da
circunferncia. Se esta tem o raio igual a r e Pi a constante cujo
valor 3,1415926535..., ento o permetro P calculado por:
P = 2 Pi r
peso Ver massa.
pictograma Um grfico no qual os dados so representados por
desenhos ou imagens.
pirmide Um poliedro que tem como base um polgono e como
lados, tringulos que se reunem em um ponto comum.
plurvoca Correspondncia de vrios objetos com vrios objetos.
Quatro doces de $5,00 correspondem a cinco doces de $4,00, pelo
menos no preo.
poliedro Um slido limitado por polgonos.
polgono Uma regio plana fechada limitada por segmentos de
retas.
polgono circunscrito Um polgono circunscrito a uma
circunferncia se todos os seus lados so tangentes
circunferncia. Neste caso pode-se dizer que a circunferncia
inscrita no polgono.
polgono inscrito Um polgono inscrito a uma circunferncia se
todos os seus vrtices so pontos da circunferncia. Neste caso
podemos dizer que a circunferncia circunscrita ao polgono.
polgono regular Um polgono que tem todos os ngulos e lados
congruentes.
ponto Uma figura geomtrica sem dimenso.
ponto de referncia Um dado conhecido que nos permite estimar
uma quantidade desconhecida.
predio A declarao de que se deve chegar, fundamentada no
raciocnio ou experincia cientfica. Pode-se fazer previses sobre a
meteorologia, tremores de terra, resultados de competies
esportivas, etc.
previso Ver predio
prisma Um poliedro limitado por dois polgonos paralelos e
congruentes reunidos por dois paralelogramos.
prisma retangular Um prisma que tem polgonos quadrilteros
paralelos e congruentes.
prisma triangular Um prisma que tem polgonos triangulares
paralelos e congruentes.
probabilidade o quociente entre o nmero de casos favorveis e o
nmero total de casos possveis em uma experincia. A
probabilidade de obter o nmero 4 no lanamento de um dado sem
defeito 1/6.
produto Uma das quatro operaes bsicas da aritmtica, que
realiza o produto de dois ou mais termos denominados fatores. A
multiplicao uma adio repetida: 8x4 a mesma coisa que
8+8+8+8=32.
quadrado Um quadriltero que tem todos os quatro ngulos retos e
os quatro lados congruentes, paralelos dois a dois.
quadrado mgico Os nmeros so dispostos em quadrados (3x3,
4x4, 5x5, ...) de modo que a soma dos nmeros na vertical, na
horizontal ou na diagonal sempre a mesma. Apresentamos dois
quadrados mgicos, o primeiro com os nmeros 1, 2 e 3 e o outro
com os nmeros 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. As tabelas foram postas ao
lado para aproveitar o espao.
1 3 2 8 1 6
3 2 1 3 5 7
2 1 3 4 9 2
quadrante Uma regio do plano cartesiano delimitada por duas
semi-retas. O plano cartesiano possui 4 quadrantes.
quadriltero Um polgono com quatro lados.
quociente O resultado de uma diviso. Na diviso de 8 por 4 o
quociente 2
radiano a unidade de medida de ngulo no Sistema nternacional,
o procedimento para obter um radiano o seguinte: Tomamos um
segmento de reta OA. Com um compasso centrado no ponto O e
abertura OA, traamos um arco de circunferncia AB, sendo que B
deve pertencer ao outro lado do ngulo AOB. Se o comprimento do
arco for igual ao comprimento do segmento OA, diremos que este
ngulo tem medida igual a 1 radiano (1 rad).
raio O segmento de reta que liga o centro do crculo a qualquer
ponto da circunferncia do crculo.
rede Obtm um padro quando se desenvolve um slido, isto , se
estende a superfcie exterior de um slido para obter uma superfcie
plana.
reflexo A formao dos pontos de um objeto de modo que a nova
figura obtida se parea como uma imagem refletida em um espelho.
relao de Euler (l-se:"iler") Num poliedro convexo, a soma do
nmero V de vrtices com o nmero F de faces igual ao nmero A
de arestas mais dois.
V+F = A+2
resto A quantidade que sobra aps a diviso de um nmero inteiro
por outro. Ao dividir 13 por 4, o quociente 3 e o resto 1.
reta (Conceito primitivo) um conjunto infinito de pontos alinhados
de tal forma que os segmentos com extremidades em dois
quaisquer desses pontos tm sempre a mesma inclinao.
reta numerada Uma reta graduada que tem o nmero = (zero) como
ponto inicial, um nmero < (unidade) como ponto de referncia e
outros nmeros em ordem crescente (por convenao: para a
direita), relativamente medida do segmento que comea em 0 e
termina em 1.
retngulo Um paralelogramo que tem 4 ngulos retos e os lados so
paralelos e congruentes dois a dois.
retas concorrentes Retas que se cruzam.
retas oblquas Duas retas que se cortam com um ngulo no
perpendicular.
retas paralelas Retas que nunca se cruzam e que no esto
sobrepostas.
retas perpendiculares Retas que se cruzam formando um ngulo
reto.
revoluo Um deslocamento no qual cada ponto do objeto se
desloca mantendo a mesma distncia ao centro de rotao mas
formando ngulos diferentes. Por exemplo, o movimento da roda de
uma bicicleta um movimento de rotao em torno de um eixo.
rombo Ver losango.
rotao Um deslocamento no qual cada ponto do objeto se desloca
mantendo a mesma distncia ao centro de rotao mas formando
ngulos diferentes. Por exemplo, o movimento da roda de uma
bicicleta um movimento de rotao em torno de um eixo.
segmento de reta Uma parte de uma reta limitada entre dois pontos.
semelhante Diz-se que duas figuras so semelhantes se ambas so
congruentes ou uma delas uma ampliao ou reduo da outra.
sentena numrica Ver expresso numrica
simetria com respeito a um ponto Quando uma figura rodada de
um ngulo de 1140 graus, pode-se dizer que ela simtrica com
respeito a um ponto.
simetria de rotao Ver simetria com respeito a um ponto
simetria com respeito a uma reta Quando uma figura rebatida em
relao a uma reta, diz-se que ela a reflexo de uma outra figura
ou simtrica em relao a uma reta.
simtrico Uma figura em uma, duas ou trs dimenses dita
simtrica se ela possui um ente de simetria (ponto, eixo ou plano),
de modo que do outro lado deste ente de simetria a figura seja
semelhante porem invertida como se tivesse sido colocada na frente
de um espelho.
slido Uma figura em trs dimenses. Exemplos de slidos so:
cubo, paraleleppedo, pirmide.
soma Uma das principais operaes bsicas da aritmtica, que
resulta na adio de nmeros.
2+3=(1+1)+(1+1+1)=(1+1+1+1+1)=5
subtrao Uma das quatro operaes bsicas da aritmtica, que
objetiva retirar um nmero de outro. uma operao artificial criada
a partir da adio.
5-3=(1+1+1+1+1)-(1+1+1)=(1+1)=2
superfcie Um ente geomtrico bidimensional suave (que no possui
bicos ou autointersees) que possui medida de rea, isto , uma
regio que pode ser planificada (colocada sobre um plano) de modo
que a nova regio planificada tenha a rea equivalente de um
quadrado.
tangram Conjunto de peas grficas especficas que pode ser
reunido para montar figuras geomtricas. Muito utilizado nas
atividades prticas de Geometria.
tentativa e erro, chute Uma estratgia de resoluo de problemas
onde se faz uma escolha para viabilizar o resultado e assim se
procede vrias vezes at que que se chegue a alguma concluso
prxima ao objetivo para a resoluo do problema.
termo Um dos objetos matemticos em uma operao.
tetraedro Um poliedro com 4 faces. Se o tetraedro for regular, ele
ter 4 faces congruentes, 4 vrtices e 6 arestas tambm
congruentes.
total O resultado de uma adio ou de um produto.
transferidor Um instrumento que serve para medir ngulos.
translao O deslocamento paralelo em linha reta de um objeto ou
figura. Um elevador realiza uma operao de translao.
trapezide Um quadriltero que tem dois lados paralelos.
tringulo Um polgono com trs lados.
valor absoluto O valor absoluto de um nmero real a tambm
chamado "mdulo de a" denotado por |a| e definido como o
mximo valor entre a e -a, isto :
|a|=max{a,-a}
valor posicional O valor da posio de um algarismo depende de
sua posio no nmero. No nmero 728, o algarismo 7 ocupa a
posio das centenas, o 2 ocupa a posio das dezenas e o 8 a
posio das unidades.
vrtice O ponto de juno de duas semi-retas de um ngulo, de dois
lados de um polgono ou de trs (ou mais) faces de um slido.
vetor nulo Vetor nulo ou vetor zero de um esapao vetorial,
denotado neste trabalho por .
vrgula um sinal matemtico que separa a parte inteira da parte
decimal de um nmero.
Pi = 3,1415926535
volume O volume de um objeto definido como a medida do lugar
ocupado pelo objeto no espao. Por exemplo, o volume de uma
caixa medido em cm. No contexto das artes visuais, o volume
representa uma caracterstica do objeto e no uma medida do
espao ocupado.
Ensino Fundamental3 origem dos n-meros
origem dos n-meros
+n*cio do processo de contagem
Representao numrica
lguns s*m#olos antigos
O #aco
@istema +ndo%r#ico
Eist0rico3 notao Posicional
Eist0rico3 criao do 'ero
&otao Posicional
@istema numrico Romano
+ntroduo so#re a origem dos n-meros
Voc j usou muitas vezes os nmeros, mas ser que j parou para
pensar sobre:
a. O modo como surgiram os nmeros?
b. Como foram as primeiras formas de contagem?
c. Como os nmeros foram criados, ou, ser que eles sempre
existiram?
Para descobrir sobre a origem dos nmeros, precisamos estudar um
pouco da histria humana e entender os motivos religiosos desses
criadores. Na verdade, desconhecemos qualquer outro motivo que
tenha gerado os nmeros.
Os historiadores so auxiliados por diversas descobertas, como o
estudo das runas de antigas civilizaes, estudos de fsseis, o
estudo da linguagem escrita e a avaliao do comportamento de
diversos grupos tnicos desde o princpio dos tempos.
Olhando ao redor, observamos a grande presena dos nmeros.
Quanto mais voltarmos na histria, veremos que menor a
presena dos nmeros.
O +n*cio do processo de contagem
Os homens primitivos no tinham necessidade de contar, pois o que
necessitavam para a sua sobrevivncia era retirado da prpria
natureza. A necessidade de contar comeou com o
desenvolvimento das atividades humanas, quando o homem foi
deixando de ser pescador e coletor de alimentos para fixar-se no
solo.
O homem comeou a plantar, produzir alimentos, construir casas,
protees, fortificaes e domesticar animais, usando os mesmos
para obter a l e o leite, tornando-se criador de animais domsticos,
o que trouxe profundas modificaes na vida humana.
As primeiras formas de agricultura de que se tem notcia, foram
criadas h cerca de dez mil anos na regio que hoje denominada
Oriente Mdio.
A agricultura passou ento a exigir o conhecimento do tempo, das
estaes do ano e das fases da Lua e assim comearam a surgir as
primeiras formas de calendrio.
No pastoreio, o pastor usava vrias formas para controlar o seu
rebanho. Pela manh, ele soltava os seus carneiros e analisava ao
final da tarde, se algum tinha sido roubado, fugido, se perdido do
rebanho ou se havia sido acrescentado um novo carneiro ao
rebanho. Assim eles tinham a correspondncia um a um, onde cada
carneiro correspondia a uma pedrinha que era armazenada em um
saco.
No caso das pedrinhas, cada animal que saa para o pasto de
manh correspondia a uma pedra que era guardada em um saco de
couro. No final do dia, quando os animais voltavam do pasto, era
feita a correspondncia inversa, onde, para cada animal que
retornava, era retirada uma pedra do saco. Se no final do dia
sobrasse alguma pedra, porque faltava algum dos animais e se
algum fosse acrescentado ao rebanho, era s acrescentar mais uma
pedra. A palavra que usamos hoje, clculo, derivada da palavra
latina calculus, que significa pedrinha.
A correspondncia unidade a unidade no era feita somente com
pedras, mas eram usados tambm ns em cordas, marcas nas
paredes, talhes em ossos, desenhos nas cavernas e outros tipos de
marcao.
Os talhes nas barras de madeira, que eram usados para marcar
quantidades, continuaram a ser usados at o sculo XV na
nglaterra. A palavra talhe significa corte. Hoje em dia, usamos
ainda a correspondncia unidade a unidade.
Representao numrica
Com o passar do tempo, as quantidades foram representadas por
expresses, gestos, palavras e smbolos, sendo que cada povo
tinha a sua maneira de representao.
A faculdade humana natural de reconhecimento imediato de
quantidades se resume a, no mximo, quatro elementos. Este senso
numrico que a faculdade que permite reconhecer que alguma
coisa mudou em uma pequena coleo quando, sem seu
conhecimento direto, um objeto foi tirado ou adicionado, coleo.
O senso numrico no pode ser confundido com contagem, que
um atributo exclusivamente humano que necessita de um processo
mental.
"Distingimos, sem erro e numa rpida vista um, dois, trs e mesmo
quatro elementos. mas a para nosso poder de identificao dos
nmeros." Histria Universal dos Algarismos", Georges frah.
Temos tambm, alguns animais, ditos irracionais, como os rouxinis
e os corvos, que possuem este senso numrico onde reconhecem
quantidades concretas que vo de um at trs ou quatro unidades.
Existe um exemplo clebre sobre um corvo que tinha capacidade de
reconhecer quantidades.
Curiosidade: Um fazendeiro estava disposto a matar
um corvo que fez seu ninho na torre de observao
de sua manso. Por diversas vezes, tentou
surpreender o pssaro, mas em vo: aproximao
do homem, o corvo saa do ninho. De uma rvore distante, ele
esperava atentamente at que o homem sasse da torre e s ento
voltava ao ninho. Um dia, o fazendeiro tentou um ardil: dois homens
entraram na torre, um ficou dentro e o outro saiu e se afastou. Mas
o pssaro no foi enganado: manteve-se afastado at que o outro
homem sasse da torre. A experincia foi repetida nos dias
subsequentes com dois, trs e quatro homens, ainda sem sucesso.
Finalmente, foram utilizados cinco homens como antes, todos
entraram na torre e um permaneceu l dentro enquanto os outros
quatro saam e se afastavam. Desta vez o corvo perdeu a conta.
ncapaz de distinguir entre quatro e cinco, voltou imediatamente ao
ninho.
lguns s*m#olos antigos
No comeo da histria da escrita de algumas civilizaes como a
egpcia, a babilnica e outras, os primeiros nove nmeros inteiros
eram anotados pela repetio de traos verticais:

1 2 3 4 5 6 7 8 9
Depois este mtodo foi mudado, devido dificuldade de se contar
mais do que quatro termos:

1 2 3 4 5 6 7 8 9
Um dos sistemas de numerao mais antigos que se tem notcia o
egpcio. um sistema de numerao de base dez e era composto
pelos seguintes smbolos numricos:
Outro sistema de numerao muito importante foi o da Babilnia,
criado a aproximadamente 4 mil anos.
Algumas das primeiras formas de contagem foram utilizadas com as
partes do corpo humano, sendo que em algumas aldeias os
indivduos chegavam a contar at o nmero 33.
O #aco
O baco, em sua forma geral, uma moldura retangular com fileiras
de arame, cada fileira representando uma classe decimal diferente,
nas quais correm pequenas bolas
No princpio, os sistemas de numerao no facilitavam os clculos,
logo, um dos instrumentos utilizados para facilitar os clculos foi o
baco muito usado por diversas civilizaes orientais e ocidentais.
No Japo, o baco chamado de soroban e na China de sunpan,
que significa bandeja de calcular.
O @istema de numerao +ndo%r#ico
Nosso sistema de numerao surgiu na sia, h muitos sculos no
Vale do rio ndo, onde hoje o Paquisto.
O primeiro nmero inventado foi o 1 e ele significava o homem e
sua unicidade, o segundo nmero 2, significava a mulher da famlia,
a dualidade e o nmero 3 (trs) significava muitos, multido. A
curiosidade sobre os nomes do 3, no deve ter ocorrido por acaso.
ngls Francs Latim Grego taliano Espanhol
three trois tres treis tre tres
Sueco Alemo Russo Polons Hindu Portugus
tre drei tri trzy tri trs
&otas !ist0ricas so#re a atual notao posicional
Foi no Norte da ndia, por volta do sculo V da era crist, que
nasceu o mais antigo sistema de notao prximo do atual, o que
comprovado por vrios documentos, alm de ser citado por rabes
(a quem esta descoberta foi atribuda por muitos anos).
Antes de produzir tal sistema, os habitantes da ndia setentrional
usaram por muito tempo uma numerao rudimentar que aparece
em muitas inscries do sculo antes de Cristo.
Esta numerao tinha uma caracterstica do sistema moderno. Seus
nove primeiros algarismos eram sinais independentes:
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
o que significava que um nmero como o 5 no era entendido como
5 unidades mas como um smbolo independente.
Por muito tempo, estes algarismos foram denominados algarismos
arbicos, de uma forma errada.
Ainda existia nesta poca a dificuldade posicional e os hindus
passaram a usar a notao por extenso para os nmeros, pois no
podiam exprimir grandes nmeros por algarismos.
Sem saber, estavam criando a notao posicional e tambm o zero.
Cada algarismo tinha um nome:
1 2 3 4 5 6 7 8 9
eka dvi tri catur paca sat sapta asta nava
Quando foi criada pelos hinds a base 10, cada dezena, cada
centena e cada milhar, recebeu um nome individual:
10 = dasa
100 = sata
1.000 = sahasra
10.000 = ayuta
100.000 = laksa
1.000.000 = prayuta
10.000.000 = koti
100.000.000 = vyarbuda
1.000.000.000 = padma
Ao invs de fazer como hoje, de acordo com as potncias
decrescentes de 10, os hindus escreviam os nmeros em ordem
crescente das potncias de 10 por volta do sculo V depois do
nascimento de Jesus Cristo. Eles comeavam pelas unidades,
depois pelas dezenas, pelas centenas e assim por diante. O nmero
3.709 ficava:
9 700 3000
nove sete centos trs mil
nava sapta sata tri sahasra
Poderiamos escrever o nmero 12.345 como
paca caturdasa trisata dvisahasra ayuta
pois, 12.345 = 5 + 40 + 300 + 2.000 + 10.000, logo:
5 = paca
40 = catur dasa
300 = tri sata
2.000 = dvi sahasra
10.000 = ayuta
paca caturdasa trisata dvisahasra ayuta
Esta j era uma forma especial.
Em virtude da grande repetio que ocorria com as potncias de 10,
por volta do sculo V depois do nascimento de Jesus Cristo, os
matemticos e astrnomos hindus resolveram abreviar a notao
retirando os mltiplos de 10 que apareciam nos nmeros grandes,
assim o nmero 12.345 que era escrito como:
paOca caturdasa trisata d(isa!asra aPuta
passou a ser escrito apenas:
7654< Q paOca catur tri d(i dasa
12345 = 7 + 610 + 5100 + 41000 + <10000
e esta se transformou em uma notao falada e escrita posicional
excelente para a poca, mas comearam a acontecer alguns
problemas como escrever os nmeros 321 e 301.
321 = 1 + 2 x 10 + 3 x 100
54< Q dasa d(i tri
301 = 1 + 3 x 100
5=< Q dasa tri
lgico que este ltimo nmero no poderia ser o 31, pois:
31 = 1 + 3 x 10
5< Q dasa tri
No nmero 301 faltava algo para representar as dezenas.
Para construir este material, usamos algumas partes do excelente
livro: "Os nmeros: A histria de uma grande inveno", Georges
frah, Editora Globo, 3a.edio, 1985, com a permisso da Editora.
&otas !ist0ricas so#re a criao do 'ero
Tendo em vista o problema na construo dos nmeros como 31 e
301, os hindus criaram um smbolo para representar algo (a'io
(ausncia de tudo) que foi denominado sunPa (a letra s tem um
acento agudo e a letra u tem um trao horizontal sobre ela).
Dessa forma foi resolvido o problema da ausncia de um algarismo
para representar as dezenas no nmero 301 e assim passaram a
escrever:
301 = 1 + ? x 10 + 3 x 100
5=< Q dasa sunPa tri
Os !indus tin!am aca#ado de desco#rir o 'ero.
Porm, estas notaes s serviam para as palavras e no para os
nmeros, mas reunindo essas idias apareceram juntos o zero bem
como o atual sistema de notao posicional.
Um dos primeiros locais onde aparece a notao posicional um
tratado de cosmologia denominado: Lokavibhaga, publicado na data
de 25 de agosto de 458 do calendrio juliano, por um movimento
religioso hind para enaltecer as suas prprias qualidades
cientficas e religiosas. Neste texto, aparece o nmero 14.236.713
escrito claramente:
triny ekam sapta sat trini dve catvary ekakam
trs um sete seis trs dois quatro um
Escrever tais nmeros na ordem invertida, fornece:
um quatro dois trs seis sete um trs
1 4 2 3 6 7 1 3
Nmeros como 123.000 eram escritos como:
sunya sunya sunya tri dvi dasa
que significa:
zero zero zero trs dois um
que escrito na ordem invertida fornece:
um dois trs zero zero zero
No texto existe a palavra hind sthanakramad que significa "por
ordem de posio".
Observamos que tal notao posicional j era ento conhecida no
quinto sculo de nossa era por uma grande quantidade de cientistas
e matemticos.
Para escrever este material, usamos alguns tpicos do excelente
livro: "Os nmeros: A histria de uma grande inveno", Georges
frah, Editora Globo, 3a.edio, 1985.
&otao Posicional
O sistema de numerao posicional indiano surgiu por volta do
sculo V. Este princpio de numerao posicional j aparecia nos
sistemas dos egpcios e chineses.
No sistema de numerao indiana no posicional que aparece no
sculo no existia a necessidade do nmero zero.
Notao (ou valor) posicional quando representamos um nmero
no sistema de numerao decimal, sendo que cada algarismo tem
um determinado valor, de acordo com a posio relativa que ele
ocupa na representao do numeral.
Mudando a posio de um algarismo, estaremos alterando o valor
do nmero. Por exemplo, tomemos o nmero 12. Mudando as
posies dos algarismos teremos 21.
12 = 1 10 + 2
21 = 2 10 + 1
O zero foi o ltimo nmero a ser inventado e o seu uso matemtico
parece ter sido criado pelos babilnios. Os documentos mais
antigos conhecidos onde aparece o nmero zero, no so
anteriores ao sculo antes de Cristo. Nesta poca, os nmeros
continham no mximo trs algarismos.
Um dos grandes problemas do homem comeou a ser a
representao de grandes quantidades. A soluo para isto foi
instituir uma base para os sistemas de numerao. Os numerais
indo-arbicos e a maioria dos outros sistemas de numerao usam
a base dez, isto porque o princpio da contagem se deu em
correspondncia com os dedos das mos de um indivduo normal.
Na base dez, cada dez unidades representada por uma dezena,
que formada pelo nmero um e o nmero zero: 10.
A base dez j aparecia no sistema de numerao chins.
Os sumrios e os babilnios usavam a base sessenta.
Alguma vez voc questionou sobre a razo pela qual h 360 graus
em um crculo? Uma resposta razovel que 360=6x60 e 60 um
dos menores nmeros com grande quantidade de divisores, como
por exemplo:
D(60) = { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30, 60}
Os indianos reuniram as diferentes caractersticas do princpio
posicional e da base dez em um nico sistema numrico. Este
sistema decimal posicional foi assimilado e difundido pelos rabes e
por isso, passou a ser conhecido como sistema indo-arbico.
Nosso sistema de numerao retrata o baco. Em cada posio que
um nmero se encontra seu valor diferente.
O @istema Romano de &umerao
O sistema de numerao Romano um sistema decimal, ou seja,
sua base dez. Este sistema utilizado at hoje em
representaes de sculos, captulos de livros, mostradores de
relgios antigos, nomes de reis e papas e outros tipos de
representaes oficiais em documentos. Estas eram as primeiras
formas da grafia dos algarismos romanos.
Tal sistema no permite que sejam feitos clculos, no se
destinavam a fazer operaes aritmticas mas apenas representar
quantidades. Com o passar do tempo, os smbolos utilizados pelos
romanos eram sete letras, cada uma com um valor numrico:
Letra V X L C D M
Valor 1 5 10 50 100 500 1000
Leitura UmCinco Dez Cinquenta CemQuinhentos Mil
Estas letras obedeciam aos trs princpios:
1. Todo smbolo numrico que possui valor menor do que o
que est sua esquerda, deve ser somado ao maior.
V = 5 + 1 = 6
X = 10 + 1 + 1 = 12
CL = 100 + 50 + 3 = 153
2. Todo smbolo numrico que possui valor menor ao que est
sua direita, deve ser subtrado do maior.
X = 10 - 1 = 9
XL = 50 - 10 = 40
VD = 500 - 5 = 495
3. Todo smbolo numrico com um trao horizontal sobre ele
representa milhar e o smbolo numrico que apresenta dois
traos sobre ele representa milho.
Ensino Fundamental3 &-meros &aturais3 Primeira parte
Introduo aos Nos. Naturais
A construo dos Nos. Naturais
Igualdade e Desigualdades
Operaes com Nos. Naturais
Adio de Nmeros naturais
Propriedades da multiplicao
Propriedade Distributiva
Diviso de Nmeros Naturais
Potenciao de Nos. Naturais
Propriedades da Potenciao
Propriedades da Adio
Curiosidade: abela de adio
!ultiplicao de Nos. Naturais
Nmeros grandes
"#erc$cios
+ntroduo aos &-meros &aturais
O conjunto dos nmeros naturais representado pela letra
maiscula N e estes nmeros so construdos com os
algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, que tambm so
conhecidos como algarismos indo-arbicos. No sculo V, os
rabes invadiram a ndia, difundindo o seu sistema numrico.
Embora o zero no seja um nmero natural no sentido que tenha
sido proveniente de objetos de contagens naturais, iremos
consider-lo como um nmero natural uma vez que ele tem as
mesmas propriedades algbricas que os nmeros naturais. Na
verdade, o zero foi criado pelos hindus na montagem do sistema
posicional de numerao para suprir a deficincia de algo nulo. Para
saber mais, clique nos links: Notas histricas sobre o zero ou
Notao Posicional. Caso queira se aprofundar no assunto, veja o
belssimo livro: "Histria Universal dos Algarismos, Tomos e ,
Editora Nova Fronteira, 1998 e 1999", de Georges frah.
Na sequncia consideraremos que os naturais tm incio com o
nmero zero e escreveremos este conjunto como:
N = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}
Representaremos o conjunto dos nmeros naturais com a letra N.
As reticncias (trs pontos) indicam que este conjunto no tem fim.
N um conjunto com infinitos nmeros.
Excluindo o zero do conjunto dos nmeros naturais, o conjunto ser
representado por:
N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, ...}
construo dos &-meros &aturais
1. Todo nmero natural dado tem um sucessor (nmero que
vem depois do nmero dado), considerando tambm o zero.
Exemplos: Seja m um nmero natural.
(a) O sucessor de m m+1.
(b) O sucessor de 0 1.
(c) O sucessor de 1 2.
(d) O sucessor de 19 20.
2. Se um nmero natural sucessor de outro, ento os dois
nmeros juntos so chamados nmeros consecutivos.
Exemplos:
(a) 1 e 2 so nmeros consecutivos.
(b) 5 e 6 so nmeros consecutivos.
(c) 50 e 51 so nmeros consecutivos.
3. Vrios nmeros formam uma coleo de nmeros naturais
consecutivos se o segundo sucessor do primeiro, o
terceiro sucessor do segundo, o quarto sucessor do
terceiro e assim sucessivamente.
Exemplos:
(a) 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 so consecutivos.
(b) 5, 6 e 7 so consecutivos.
(c) 50, 51, 52 e 53 so consecutivos.
4. Todo nmero natural dado n, exceto o zero, tem um
antecessor (nmero que vem antes do nmero dado).
Exemplos: Se m um nmero natural finito diferente de
zero.
(a) O antecessor do nmero m m-1.
(b) O antecessor de 2 1.
(c) O antecessor de 56 55.
(d) O antecessor de 10 9.
O conjunto abaixo conhecido como o conjunto dos nmeros
naturais pares. Embora uma seqncia real seja um outro objeto
matemtico denominado funo, algumas vezes utilizaremos a
denominao sequncia dos nmeros naturais pares para
representar o conjunto dos nmeros naturais pares:
P = { 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, ...}
O conjunto abaixo conhecido como o conjunto dos nmeros
naturais mpares, s vezes tambm chamado, a sequncia dos
nmeros mpares.
= { 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ...}
+gualdade e .esigualdades
Diremos que um conjunto A igual a um conjunto B se, e somente
se, o conjunto A est contido no conjunto B e o conjunto B est
contido no conjunto A. Quando a condio acima for satisfeita,
escreveremos A=B (l-se: A igual a B) e quando no for satisfeita
denotaremos tal fato por:
(l-se: A diferente de B). Na definio de igualdade de conjuntos,
vemos que no importante a ordem dos elementos no conjunto.
Exemplo com igualdade: No desenho, em anexo, observamos que
os elementos do conjunto A so os mesmos elementos do conjunto
B. Neste caso, A=B.
Consideraremos agora uma situao em que os elementos dos
conjuntos A e B sero distintos.
Sejam A={a,b,c,d} e B={1,2,3,d}. Nem todos os elementos do
conjunto A esto no conjunto B e nem todos os elementos do
conjunto B esto no conjunto A. Tambm no podemos afirmar que
um conjunto maior do que o outro conjunto. Neste caso,
afirmamos que o conjunto A diferente do conjunto B.
Exerccio: H um espao em branco entre dois nmeros em cada
linha. Qual o sinal apropriado que deve ser posto neste espao: <,
> ou =?
159 170
852 321
587 587
Exerccio: Representar analiticamente cada conjunto, isto , atravs
de alguma propriedade e depois por extenso, apresentando os
elementos:
a. Conjunto N dos nmeros Naturais
b. Conjunto P dos nmeros Naturais Pares
c. Conjunto dos nmeros Naturais mpares
d. Conjunto E dos nmeros Naturais menores que 16
e. Conjunto L dos nmeros Naturais maiores que 11
f. Conjunto R dos nmeros Naturais maiores ou iguais a 28
g. Conjunto C dos nmeros Naturais que esto entre 6 e 10
Opera)es com &-meros &aturais
Na sequncia, estudaremos as duas principais operaes possveis
no conjunto dos nmeros naturais. Praticamente, toda a Matemtica
construda a partir dessas duas operaes: adio e multiplicao.
adio de n-meros naturais
A primeira operao fundamental da Aritmtica, tem por finalidade
reunir em um s nmero, todas as unidades de dois ou mais
nmeros. Antes de surgir os algarismos indo-arbicos, as adies
podiam ser realizadas por meio de tbuas de calcular, com o auxlio
de pedras ou por meio de bacos.
Propriedades da dio
1. Fechamento: A adio no conjunto dos nmeros naturais
fechada, pois a soma de dois nmeros naturais ainda um
nmero natural. O fato que a operao de adio fechada
em N conhecido na literatura do assunto como: A adio
uma lei de composio interna no conjunto N.
2. Associativa: A adio no conjunto dos nmeros naturais
associativa, pois na adio de trs ou mais parcelas de
nmeros naturais quaisquer possvel associar as parcelas
de quaisquer modos, ou seja, com trs nmeros naturais,
somando o primeiro com o segundo e ao resultado obtido
somarmos um terceiro, obteremos um resultado que igual
soma do primeiro com a soma do segundo e o terceiro.
3. Elemento neutro: No conjunto dos nmeros naturais, existe o
elemento neutro que o zero, pois tomando um nmero
natural qualquer e somando com o elemento neutro (zero), o
resultado ser o prprio nmero natural.
4. Comutativa: No conjunto dos nmeros naturais, a adio
comutativa, pois a ordem das parcelas no altera a soma, ou
seja, somando a primeira parcela com a segunda parcela,
teremos o mesmo resultado que se somando a segunda
parcela com a primeira parcela.
/uriosidade3 Ba#ela de adio
Para somar dois nmeros, com a tabela, um em uma linha e outro
em uma coluna, basta fixar um nmero na 1a. coluna e um segundo
nmero na 1a. linha. Na interseo da linha e coluna fixadas,
obtemos a soma dos nmeros.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Por exemplo, se tomarmos o nmero 7 na linha horizontal e o
nmero 6 na linha vertical, obteremos a soma 13 que est no
cruzamento da linha do 7 com a coluna do 6.
Multiplicao de &-meros &aturais
a operao que tem por finalidade adicionar o primeiro nmero
denominado multiplicando ou parcela, tantas vezes quantas so as
unidades do segundo nmero denominado multiplicador.
Exemplo: 4 vezes 9 somar o nmero 9 quatro vezes:
4 x 9 = 9 + 9 + 9 + 9 = 36
O resultado da multiplicao denominado produto e os nmeros
dados que geraram o produto, so chamados fatores. Usamos o
sinal ou ou x, para representar a multiplicao.
Propriedades da multiplicao
1. Fechamento: A multiplicao fechada no conjunto N dos
nmeros naturais, pois realizando o produto de dois ou mais
nmros naturais, o resultado estar em N. O fato que a
operao de multiplicao fechada em N conhecido na
literatura do assunto como: A multiplicao uma lei de
composio interna no conjunto N.
2. Associativa: Na multiplicao, podemos associar 3 ou mais
fatores de modos diferentes, pois se multiplicarmos o
primeiro fator com o segundo e depois multiplicarmos por um
terceiro nmero natural, teremos o mesmo resultado que
multiplicar o terceiro pelo produto do primeiro pelo segundo.
(m.n).p = m.(n.p)
(3.4).5 = 3.(4.5) = 60
3. Elemento Neutro: No conjunto dos nmeros naturais existe
um elemento neutro para a multiplicao que o 1.
Qualquer que seja o nmero natural n, tem-se que:
1.n = n.1 = n
1.7 = 7.1 = 7
4. Comutativa: Quando multiplicamos dois nmeros naturais
quaisquer, a ordem dos fatores no altera o produto, ou seja,
multiplicando o primeiro elemento pelo segundo elemento
teremos o mesmo resultado que multiplicando o segundo
elemento pelo primeiro elemento.
m.n = n.m
3.4 = 4.3 = 12
Propriedade .istri#uti(a
Multiplicando um nmero natural pela soma de dois nmeros
naturais, o mesmo que multiplicar o fator, por cada uma das
parcelas e a seguir adicionar os resultados obtidos.
m.(p+q) = m.p + m.q
6x(5+3) = 6x5 + 6x3 = 30 + 18 = 48
.i(iso de &-meros &aturais
Dados dois nmeros naturais, s vezes necessitamos saber
quantas vezes o segundo est contido no primeiro. O primeiro
nmero que o maior denominado dividendo e o outro nmero
que menor o divisor. O resultado da diviso chamado
quociente. Se multiplicarmos o divisor pelo quociente obteremos o
dividendo.
No conjunto dos nmeros naturais, a diviso no fechada, pois
nem sempre possvel dividir um nmero natural por outro nmero
natural e na ocorrncia disto a diviso no exata.
Relaes essenciais numa diviso de nmeros naturais
1. Em uma diviso exata de nmeros naturais, o divisor deve
ser menor do que o dividendo.
35 : 7 = 5
2. Em uma diviso exata de nmeros naturais, o dividendo o
produto do divisor pelo quociente.
35 = 5 x 7
3. A diviso de um nmero natural n por zero no possvel
pois, se admitssemos que o quociente fosse q, ento
poderiamos escrever:
n 0 = q
e isto significaria que:
n = 0 x q = 0
o que no correto! Assim, a diviso de n por 0 no tem
sentido ou ainda dita impossvel.
Exerccio: Substituindo X por 6 e Y por 9, qual o valor da soma do
dobro de X pelo triplo de Y.
Potenciao de &-meros &aturais
Para dois nmeros naturais m e n, a expresso m
n
um produto de
n fatores iguais ao nmero m, ou seja:
m
n
= m . m . m ... m . m
m aparece n vezes
O nmero que se repete como fator denominado base que neste
caso m. O nmero de vezes que a base se repete denominado
expoente que neste caso n. O resultado donominado potncia.
Esta operao no passa de uma multiplicao com fatores iguais,
como por exemplo:
2
5
= 2 2 2 = 8
4
5
= 4 4 4 = 64
Propriedades da Potenciao
1. Uma potncia cuja base igual a 1 e o expoente natural n,
denotada por 1
n
, ser sempre igual a 1.
Exemplos:
a. 1
n
= 11...1 (n vezes) = 1
b. 1
5
= 111 = 1
c. 1
9
= 1111111 = 1
2. Se n um nmero natural no nulo, ento temos que n
o
=1.
Por exemplo:
3.(a) n = 1
4.(b) 5 = 1
5.(c) 49 = 1
6. A potncia zero elevado a zero, denotada por 0
o
, carente
de sentido no contexto do Ensino Fundamental. O visitante
que necessitar aprofundamento neste assunto, deve visitar
nosso link Zero elevado a zero?
7. Qualquer que seja a potncia em que a base o nmero
natural n e o expoente igual a 1, denotada por n
<
, igual
ao prprio n. Por exemplo:
8.(a) n = n
9.(b) 5 = 5
10. (c) 64 = 64
11. Toda potncia 10
n
o nmero formado pelo algarismo 1
seguido de n zeros.
Exemplos:
a. 10
5
= 1000
b. 10
:
= 100.000.000
c. 10
o
= 1
&-meros grandes
No livro "Matemtica e maginao", o matemtico americano
Edward Kasner apresentou um nmero denominado googol que
pode ser representado por 1 seguido de 100 zeros.
1 Googol = 10
<==
Ele pensou que este era um nmero superior a qualquer coisa que
passasse pela mente humana sendo maior do que qualquer coisa
que pode ser posta na forma de palavras. Um googol um pouco
maior do que o nmero total de partculas elementares conhecidas
no universo, algo da ordem de 10
:=
. Se o espao com estas
partculas fosse comprimido de uma forma slida com neutrons,
este ficaria com algo em torno de 10
<4:
partculas.
Outro matemtico criou ento o googolplex e o definiu como 10
elevado ao googol.
1 Googolplex = 10
Coogol
E1erc*cios
1. Na figura abaixo, insira os nmeros 1, 2, 3, 4, 5 e 6 nos
crculos, de tal modo que a soma de cada lado seja sempre
igual a 10.
2. Um gavio viu um grupo de pombos, chegou perto deles e
disse:
3.Ol minhas 100 pombinhas.
4.Uma delas respondeu:
5.No somos 100 no meu caro gavio,
6.seremos 100, ns, mais dois tantos de ns
7.e mais voc meu caro gavio.
8.Quantos pombos h neste grupo?
9. Trs homens querem atravessar um rio. O barco que eles
possuem suporta no mximo 150 kg. Um deles pesa 50 kg,
o segundo pesa 75 kg e o terceiro pesa 120 kg. Qual ser o
processo para eles atravessarem o rio sem afundar?
10. Forme um quadrado mgico com os nmeros 1, 2, 3, 4,
5, 6, 7, 8 e 9 tal que, a soma dos nmeros de qualquer linha,
qualquer coluna ou qualquer diagonal dever ser sempre
igual a 15.
Ensino Fundamental3 &-meros &aturais3 @egunda parte
M-ltiplos de &os. naturais
.i(isores de &os. naturais
&-meros primos
/ri(o de Erat0stenes
M*nimo M-ltiplo /omum
Mtodo para o#ter o MM/
M1imo .i(isor /omum
Mtodo para o#ter o M./
Relao entre o MM/ e M./
Primos entre si
Radiciao de &os. naturais
M-ltiplos de n-meros &aturais
Diz-se que um nmero natural a mltiplo de outro natural b, se
existe um nmero natural k tal que:
a = k b
Exemplos:
(a) 15 mltiplo de 5, pois 15=35.
(b) 24 mltiplo de 4, pois 24=64.
(c) 24 mltiplo de 6, pois 24=46.
(d) 27 mltiplo de 9, pois 27=39.
Se a=kb, ento a mltiplo de b, mas tambm, a mltiplo de k,
como o caso do nmero 35 que mltiplo de 5 e de 7, pois:
35=75
Se a=kb, ento a mltiplo de b e se conhecemos b e queremos
obter todos os seus mltiplos, basta fazer k assumir todos os
nmeros naturais possveis. Para obter os mltiplos de 2, isto , os
nmeros da forma a=k2 onde k substitudo por todos os nmeros
naturais possveis. A tabela abaixo nos auxiliar:
0=02, 2=12, 4=22, 6=32, 8=42, 10=52, 12=62
O conjunto dos nmeros naturais infinito, assim existem infinitos
mltiplos para qualquer nmero natural. Se y um nmero natural,
o conjunto de todos os mltiplos de y, ser denotado por M(y). Por
exemplo:
M(7)={ 0, 7, 14, 21, 28, 35, 42, ... }
M(11)={ 0, 11, 22, 33, 44, 55, 66, 77, ... }
Observao: Como estamos considerando 0 como um nmero
natural, ento o zero ser mltiplo de todo nmero natural.
Tomando k=0 em a=k.b obtemos a=0 para todo b natural. Por
exemplo:
0=02, 0=05, 0=012, 0=015
Observao: Um nmero b mltiplo dele mesmo.
a = 1 b se, e somente se, a = b
Por exemplo, basta tomar o mesmo nmero multiplicado por 1 para
obter um mltiplo dele prprio, como: 3=1x3, 5=1x5 e 15=1x15.
.i(isores de n-meros &aturais
A definio de divisor est relacionada com a de mltiplo. Um
nmero natural b divisor do nmero natural a, se a mltiplo de b.
Exemplo: 3 divisor de 15, pois 15=35, logo 15 mltiplo de 3 e
tambm mltiplo de 5.
Um nmero natural tem uma quantidade finita de divisores. Por
exemplo, o nmero 6 poder ter no mximo 6 divisores, pois
trabalhando no conjunto dos nmeros naturais no podemos dividir
6 por um nmero maior do que ele.
Os divisores de um nmero y tambm formam um conjunto finito,
aqui denotado por D(y).
Exemplos:
(a) Divisores de 6: D(6)={1,2,3,6}
(b) Divisores de 18: D(18)={1,2,3,6,9,18}
(c) Divisores de 15: D(15)={1,3,5,15}
Observao: O nmero zero mltiplo de todo nmero natural e
alm disso, zero no divide qualquer nmero natural, exceto ele
prprio.
Se aceitarmos que 60=b, ento teremos que admitir que:
6 = 0 x b
mas no existe um nmero b que multiplicado por 0 (zero) seja igual
a 6, portanto a diviso de 6 por 0 impossvel.
A diviso de 0/0 (zero por zero) indeterminada, o que significa que
pode existir uma situao que ela passe a ter significado, no sentido
seguinte:
Se aceitarmos que 00=X, ento poderemos escrever que:
0 0 = X 1
Como temos uma igualdade de fraes, gerando uma proporo,
deveremos aceitar que o produto dos meios igual ao produto dos
extremos nesta proporo e assim:
0 1 = 0 X = 0
que no contraditrio e isto pode ser realizado para todo X real,
razo pela qual a expresso da forma 00 dita indeterminada.
&-meros primos
Um nmero primo um nmero natural com exatamente dois
divisores naturais distintos.
Exemplos:
(a) 1 no primo pois D(1)={1}
(b) 2 primo pois D(2)={1,2}
(c) 3 primo pois D(3)={1,3}
(d) 5 primo pois D(5)={1,5}
(e) 7 primo pois D(7)={1,7}
(f) 14 no primo pois D(14)={1,2,7,14}
Observao: 1 no primo pois tem apenas 1 divisor e todo nmero
natural pode ser escrito como o produto de nmeros primos, de
forma nica.
/ri(o de Erat0stenes
um processo para obter nmeros primos menores do que um
determinado nmero natural n. Devemos construir uma tabela
contendo os primeiros n nmeros naturais. Para determinar os
nmeros primos nesta tabela, basta seguir os seguintes passos.
1. Antes de iniciar, lembramos que 1 no um nmero primo.
2. Marcamos o nmero 2, que o primeiro nmero primo e
eliminamos todos os mltiplos de 2 que encontrarmos na
tabela.
3. Marcamos o nmero 3 e eliminamos todos os mltiplos de 3
que encontrarmos na tabela.
4. Determinamos o prximo nmero primo, que ser o prximo
nmero no marcado da tabela e eliminamos todos os
mltiplos desse nmero primo que encontrarmos na tabela.
5. Continuamos o processo, sempre voltando ao passo
anterior, com o prximo nmero primo.
6. Os nmeros que no foram eliminados so os nmeros
primos.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
Na tabela, listamos os 100 primeiros nmeros naturais, indicando
com a cor mais forte os nmeros primos e com a cor clara os
nmeros que no so primos. Como exemplo, 2 primo, enquanto
25 no primo, pois mltiplo de 5.
No quadro abaixo, mostramos os nmeros primos menores do que
100, obtidos pelo crivo de Eratstenes.
P =
{2,3,5,7,11,13,17,19,23,29,31,37,41,43,47,53,59,61,67,71,73,79,83,
89,97}
M*nimo M-ltiplo /omum
Diz-se que um nmero m mltiplo comum dos nmero a e b se m
mltiplo de a e tambm mltiplo de b, ou seja.
m = k a e m = w b
onde k e w nmeros naturais.
Exemplos: Mltiplos comuns
(a) 24 mltiplo comum de 6 e 8.
(b) 15 mltiplo comum de 3 e 5.
Determinaremos agora todos os nmeros que tem 18 como mltiplo
comum, o que o mesmo que obter todos os divisores naturais de
18.
18 mltiplo comum de 1 e 18 pois 18=1x18
18 mltiplo comum de 2 e 9 pois 18=2x9
18 mltiplo comum de 3 e 6 pois 18=3x6
O nmero 18 mltiplo comum de todos os seus divisores, logo:
D(18) = { 1, 2, 3, 6, 9,18 }
Agora obteremos os mltiplos comuns dos nmeros a e b. Para isso
denotaremos por M(a) o conjunto dos mltiplos de a, por M(b) o
conjunto dos mltiplos de b e tomaremos a interseo entre os
conjuntos M(a) e M(b).
Exemplo: Mltiplos comuns de 3 e 5.
M(3)={0,3,6,9,12,15,18,21,24,27,30,33,36,39,42,45,...}
M(5)={0,5,10,15,20,25,30,35,40,45,50,55,...}
M(3) M(5)={0,15,30,45,...}
Como estamos considerando 0 (zero) como nmero natural, ele ir
fazer parte dos conjuntos de todos os mltiplos de nmeros naturais
e ser sempre o menor mltiplo comum, mas por definio, o
Mnimo Mltiplo Comum (MMC) de dois ou mais nmeros naturais
o menor mltiplo comum a esses nmeros que diferente de zero.
Logo, no conjunto:
M(3) M(5)={0, 15, 30, 45, ...}
o Mnimo Mltiplo Comum entre 3 e 5 igual a 15.
Ao trabalhar com dois nmeros a e b, utilizamos a notao
MMC(a,b) para representar o Mnimo Mltiplo Comum entre os
nmeros naturais a e b, lembrando sempre que o menor mltiplo
comum deve ser diferente de zero. Por exemplo:
M(4)={0,4,8,12,16,20,24,...}
M(6)={ 0, 6, 12, 18, 24, ...}
MMC(4,6)=min {12,24,36,...}=12
O conjunto dos mltiplos do MMC(a,b) igual ao conjunto dos
mltiplos comuns de a e b. Por exemplo, se a=3 e b=5:
M(3)={0,3,6,9,12,15,18,21,24,27,30,...}
M(5)={0,5,10,15,20,25,30,35,40,45,...}
M(3) M(5)={0,15,30,45,...}
M(15)={0,15,30,45,60,...}
Observe que M(15)=M(3) M(5)
Mtodo prtico para o#ter o MM/
Do ponto de vista didtico, o processo acima excelente para
mostrar o significado do MMC mas existe um mtodo prtico para
realizar tal tarefa sem trabalhar com conjuntos.
1. Em um papel faa um trao vertical, de forma que sobre
espao livre tanto direita como esquerda do trao.
|
|
|
2.
3. esquerda do trao escreva os nmeros naturais como uma
lista, separados por vrgulas, para obter o MMC(a,b,c,...).
Por exemplo, tomaremos 12, 22 e 28 do lado esquerdo do
trao vertical e do lado direito do trao poremos o menor
nmero primo que divide algum dos nmeros da lista que
est esquerda. Aqui usamos o 2.
12 22 28 | 2
|
|
4.
5. Dividimos todos os nmeros da lista da esquerda, que so
mltiplos do nmero primo que est direita do trao,
criando uma nova lista debaixo da lista anterior com os
valores resultantes das divises (possveis) e com os
nmeros que no foram divididos.
12 22 28 | 2
6 11 14 |
|
|
6.
7. Repetimos a partir do passo 3 at que os valores da lista
que est do lado esquerdo do trao se tornem todos iguais a
um.
12 22 28 | 2
6 11 14 | 2
3 11 7 | 3
1 11 7 | 7
1 11 1 | 11
1 1 1 | 924
8.
9. O MMC o produto dos nmeros primos que colocamos do
lado direito do trao e neste caso: MMC(12,22,28)=924.
Exemplo: Obtemos o MMC dos nmeros 12 e 15, com a tabela:
12 15 |
|
|
e depois dividimos todos os nmeros da lista da esquerda pelos
nmeros primos (quando a diviso for possvel), criando novas listas
sob as listas anteriores. O MMC(12,15)=60 o produto de todos os
nmeros primos que colocamos do lado direito do trao.
12 15 | 2
6 15 | 2
3 15 | 3
1 5 | 5
1 1 | 60
M1imo .i(isor /omum
Para obter o Mximo Divisor Comum devemos introduzir o conceito
de divisor comum a vrios nmeros naturais. Um nmero d divisor
comum de outros dois nmeros naturais a e b se, d divide a e d
divide b simultaneamente. sto significa que devem existir k< e k4
naturais tal que:
a = k< d e b = k4 d
Exemplos: Divisores comuns.
(a) 8 divide 24 e 56, pois 24=3x8 e 56=7x8.
(b) 3 divide 15 e 36, pois 15=5x3 e 36=12x3.
Observao: Um nmero d divisor de todos os seus mltiplos. O
conjunto dos divisores comuns de dois nmeros finito, pois o
conjunto dos divisores de um nmero finito. O conjunto dos
divisores de um nmero natural y, ser denotado por D(y).
Obteremos agora os divisores comuns aos nmeros 16 e 24, isto ,
obteremos a interseo entre os conjunto D(16) e D(24).
D(16)={ 1, 2, 4, 8, 16 }
D(24)={ 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24 }
D(16) D(24)={1, 2, 4, 8}
Ocorre que o menor divisor comum entre os nmeros 16 e 24, 1,
assim no interessa o menor divisor comum mas sim o maior divisor
que pertence simultaneamente aos dois conjuntos de divisores.
Denotaremos por MDC(a,b), o Mximo Divisor Comum entre os
nmeros naturais a e b. Por exemplo, tomemos os conjuntos de
divisores D(16)={1,2,4,8,16} e D(24)={1,2,3,4,6,8,12,24}, ento:
MDC(16,24)=max( D(16) D(24))=8
Mtodo prtico para o#ter o M./
De forma similar ao clculo do MMC(a,b), temos tambm um
procedimento prtico para determinar o MDC(a,b) entre dois
nmeros naturais, pois encontrar conjuntos de divisores para cada
nmero pode ser trabalhoso. Para introduzir este mtodo,
determinaremos o MDC entre os nmeros 30 e 72, a ttulo de
exemplo.
1. Construmos uma grade com 3 linhas e algumas colunas,
pondo os nmeros dados na linha do meio. Na primeira
coluna coloque o maior deles e na segunda coluna o menor.

72 30

2.
3. Realizamos a diviso do maior pelo menor colocando o
quociente no espao sobre o nmero menor na primeira
linha e o resto da diviso no espao logo abaixo do maior
nmero na terceira linha.
2
72 30
12
4.
5. Passamos o resto da diviso para o espao localizado
direita do menor nmero na linha central.
2
72 30 12
12
6.
7. Realizamos agora a diviso do nmero 30, pelo resto obtido
anteriormente que 12. Novamente, o quociente ser
colocado sobre o nmero 12 e o resto da diviso ficar
localizado abaixo do nmero 30.
2 2
72 30 12
12 6
8.
9. Realizamos agora a (ltima!) diviso do nmero 12, pelo
resto obtido anteriormente que 6. De novo, o quociente
ser posto sobre o nmero 6 e o resto da diviso ficar
localizado abaixo do nmero 12.
2 2 2
72 30 12 6
12 6 0
10.
11. Como o resto da ltima diviso 0 (zero), o ltimo
quociente obtido representa o MDC entre 30 e 72, logo
denotamos tal fato por:
MDC(30,72) = 6
Exerccios:
a. Se a diferena entre dois nmeros naturais 126 e o
mximo divisor comum entre eles 18, quais so esses
nmeros?
Soluo: Se X e Y so os nmeros procurados, eles devem
ser mltiplos de 18 e podem ser escritos na forma X=18a e
Y=18b onde a e b devem ser determinados. Assim: 18a-
18b=126, de onde segue que 18(a-b)=187, o que
equivalente a: a-b=7. Tomando a=8 e b=1 teremos X=144 e
Y=18.
b. Se a soma de dois nmeros naturais 420 e o mximo
divisor comum entre eles 60, quais so esses nmeros?
Soluo: Sejam X e Y os nmeros procurados. Se
MDC(X,Y)=60, os nmeros X e Y devem ser mltiplos de 60,
logo podem ser escritos na forma X=60a e Y=60b onde a e b
so nmeros inteiros positivos. Assim: 60a+60b=420, o que
garante que a+b=7. Devemos escolher nmeros naturais tal
que a+b=7, e assim, temos vrias opes.
Se a=6 e b=1 ento X=360 e Y= 60
Se a=5 e b=2 ento X=300 e Y=120
Se a=4 e b=3 ento X=240 e Y=180
Se a=3 e b=4 ento X=180 e Y=240
Se a=2 e b=5 ento X=120 e Y=300
Se a=1 e b=6 ento X= 60 e Y=360
c. Se a diviso entre dois nmeros naturais igual a 6/5 e o
mximo divisor comum entre eles 15, quais so esses
nmeros?
Soluo: Sejam X e Y os nmeros procurados. Se
MDC(X,Y)=15, ento X e Y devem ser mltiplos de 15, logo
podem ser escritos na forma X=15a e Y=15b. Assim: (15a)/
(15b)=6/5, logo a/b=6/5. Algumas solues para o problema,
so:
Se a= 6 e b= 5 ento X= 90 e Y= 75
Se a=12 e b=10 ento X=180 e Y=150
Se a=18 e b=15 ento X=270 e Y=225
Relao entre o MM/ e M./
Uma relao importante e bastante til entre o MMC e o MDC o
fato que o MDC(a,b) multiplicado pelo MMC(a,b) igual ao produto
de a por b, isto :
MDC(a,b) MMC(a,b) = a b
MDC(12,15) MMC(12,15)=12 15
Esta relao til quando precisamos obter o MMC e o MDC de
dois nmeros, basta encontrar um deles e usar a relao acima.
Exemplo: Para obter o MMC(15,20) e o MDC(15,20), o primeiro
passo obter o que for possvel. Se MDC(15,20)=5 e 15 x 20=300,
basta lembrar que MDC(15,20)MMC(15,20)=1520 e fazer:
5 MMC(15,20) = 300
de onde se obtm que MMC(15,20)=60.
Exerccio: Se a soma de dois nmeros 320 e o mnimo mltiplo
comum entre eles 600, quais so esses nmeros? Qual o
mximo divisor comum entre eles?
Soluo: Se X e Y so os nmeros procurados, eles devem ser
divisores de 600, logo devem pertencer ao conjunto D(600):
{1,2,3,4,5,6,8,10,12,15,20,24,25,30,75,100,120,150,200,300,600}
Pares de nmeros deste conjunto que somam 320, so: 300 e 20 ou
200 e 120. O primeiro par no serve pois MMC(300,20)=300. Os
nmeros que servem so X=200 e Y=120 pois MMC(200,120)=600
e MDC(200,120)=40.
Primos entre si
Dois nmeros naturais so primos entre si quando o MDC entre eles
igual a 1. Por exemplo, 16 no um nmero primo, 21 tambm
no um nmero primo mas 16 e 21 so primos entre si pois
MDC(16,21)=1.
Radiciao de n-meros naturais
Radiciao de ordem n o processo pelo qual dado um nmero
natural a devemos determinar um nmero natural b tal que:
b
n
= a
onde n um nmero natural. o processo inverso da potenciao.
Neste trabalho, representaremos a operao de radiciao por
R
n
[a], a
<Rn
, pot(a,1/n), pow(a,1/n),
que se l: raiz n-sima de a. Uma notao simples e muito comum
no meio cientfico aquela que usa o acento circunflexo: a^(1/n).
Raiz quadrada: A raiz quadrada de um nmero no negativo (no
somente natural) um outro nmero no negativo b tal que:
b
4
= a
A raiz quadrada de um nmero a>0 pode ser denotada por a
<R4
.
Exemplo: Para obter a raiz quadrada de 36 deve-se obter o valor
numrico de b de forma que:
b
4
= b b = 36
Neste trabalho, usaremos o processo de tentativa, para dividir 36
por seus divisores at que o divisor seja igual ao quociente
362=18, 363=12, 364=9, 366=6
Portanto 6 a raiz quadrada de 36.
Raiz cbica: A raiz cbica de um nmero (no somente natural) a
um nmero b tal que:
b
5
= b . b . b = a
A raiz cbica de um nmero a pode ser denotada por a
<R5
.
Exemplo: Para determinar a raiz cbica de 64, deve-se obter um
nmero b de forma a obter
b
5
=bbb=64
Por tentativa, temos:
111=1, 222=8, 333=27, 444=64
Portanto 4 raiz cbica de 64.
Em estudos mais avanados, pode-se aprender a extrair a raiz
quadrada ou a raiz cbica de um nmero no necessariamente
natural, com qualquer preciso que se queira.
legria Financeira Fundamental Mdio Ceometria Brigonometria @uperior /lculos
Ensino Fundamental3 /ritrios de .i(isi#ilidade
@o#re a
di(isi#ilidade
.i(isi#ilidade por 4
.i(isi#ilidade por 5
.i(isi#ilidade por 6
.i(isi#ilidade por 7
.i(isi#ilidade por 8
.i(isi#ilidade por 9
.i(isi#ilidade por :
.i(isi#ilidade por ;
.i(isi#ilidade por
<=
.i(isi#ilidade por
<<
.i(isi#ilidade por
<5
.i(isi#ilidade por
<8
.i(isi#ilidade por
<9
.i(isi#ilidade por
<;
.i(isi#ilidade por
45
.i(isi#ilidade por
4;
.i(isi#ilidade por
5<
.i(isi#ilidade por
6;
@o#re a di(isi#ilidade
Em algumas situaes precisamos apenas saber se um nmero
natural divisvel por outro nmero natural, sem a necessidade de
obter o resultado da diviso. Neste caso utilizamos as regras
conhecidas como critrios de divisibilidade. Apresentamos as regras
de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 13, 16, 17, 19, 23,
29, 31 e 49.
lguns critrios de di(isi#ilidade
Divisibilidade por 2
Um nmero divisvel por 2 se ele par, ou seja, termina em 0, 2,
4, 6 ou 8.
Exemplos: O nmero 5636 divisvel por 2, pois o seu ltimo
algarismo 4, mas 137 no divisvel por 2, pois um nmero
terminado com o algarismo 5 que no par.
Divisibilidade por 3
Um nmero divisvel por 3 se a soma de seus algarismos
divisvel por 3.
Exemplos: 18 divisvel por 3 pois 1+8=9 que divisvel por 3, 576
divisvel por 3 pois: 5+7+6=18 que divisvel por 3, mas 134 no
divisvel por 3, pois 1+3+4=8 que no divisvel por 3.
Divisibilidade por 4
Um nmero divisvel por 4 se o nmero formado pelos seus dois
ltimos algarismos divisvel por 4.
Exemplos: 43<4 divisvel por 4, pois 12 divisvel por 4, mas 1657
no divisvel por 4 pois 35 no divisvel por 4.
Divisibilidade por 5
Um nmero divisvel por 5 se o seu ltimo algarismo 0 (zero) ou
5.
Exemplos: 77 divisvel por 5 pois termina com o algarismo 5, mas
109 no divisvel por 5 pois o seu ltimo algarismo no 0 (zero)
nem 5.
Divisibilidade por 6
Um nmero divisvel por 6 se par e a soma de seus algarismos
divisvel por 3.
Exemplos: 756 divisvel por 6, pois 756 par e a soma de seus
algarismos: 7+5+6=18 divisvel por 3, 527 no divisvel por 6,
pois no par e 872 par mas no divisvel por 6 pois a soma de
seus algarismos: 8+7+2=17 no divisvel por 3.
Divisibilidade por 7
Um nmero divisvel por 7 se o dobro do ltimo algarismo,
subtrado do nmero sem o ltimo algarismo, resultar um nmero
divisvel por 7. Se o nmero obtido ainda for grande, repete-se o
processo at que se possa verificar a diviso por 7.
Exemplo: 165928 divisvel por 7 pois:
16592 Nmero sem o ltimo algarismo
-16 Dobro de 8 (ltimo algarismo)
16576 Diferena
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
1657 Nmero sem o ltimo algarismo
-12 Dobro de 6 (ltimo algarismo)
1645 Diferena
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
164 Nmero sem o ltimo algarismo
-10 Dobro de 5 (ltimo algarismo)
154 Diferena
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
15 Nmero sem o ltimo algarismo
-8 Dobro de 4 (ltimo algarismo)
7 Diferena
A diferena divisvel por 7, logo o nmero dado inicialmente
tambm divisvel por 7.
Exemplo: 4261 no divisvel por 7, pois:
426 Nmero sem o ltimo algarismo
-2 Dobro do ltimo algarismo
424 Diferena
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
42 Nmero sem o ltimo algarismo
-8 Dobro do ltimo algarismo
34 Diferena
A ltima diferena 34 que no divisvel por 7, logo o nmero
4261 dado inicialmente no divisvel por 7.
Divisibilidade por 8
Um nmero divisvel por 8 se o nmero formado pelos seus trs
ltimos algarismos divisvel por 8.
Exemplos: 45<4: divisvel por 8 pois 128 dividido por 8 fornece
16, mas 4554< no divisvel por 8 pois 321 no divisvel por 8.
Divisibilidade por 9
Um nmero divisvel por 9 se a soma dos seus algarismos um
nmero divisvel por 9.
Exemplos: 1935 divisvel por 9 pois: 1+9+3+5=18 que divisvel
por 9, mas 5381 no divisvel por 9 pois: 5+3+8+1=17 que no
divisvel por 9.
Divisibilidade por 10
Um nmero divisvel por 10 se termina com o algarismo 0 (zero).
Exemplos: 542= divisvel por 10 pois termina em 0 (zero), mas
6344 no termina em 0 (zero).
Divisibilidade por 11
Um nmero divisvel por 11 se a soma dos algarismos de ordem
par Sp menos a soma dos algarismos de ordem mpar Si um
nmero divisvel por 11. Como um caso particular, se Sp-Si=0 ou se
Si-Sp=0, ento o nmero divisvel por 11.
Exemplo: 1353 divisvel por 11, pois:
Nmero
1 3 5 3
Ordem mpar par mpar par
O primeiro e o terceiro algarismos tm ordem impar e a sua soma :
Si=1+5=6, o segundo e o quarto algarismos tm ordem par e a sua
soma : Sp=3+3=6, assim a soma dos algarismos de ordem par Sp
igual soma dos algarismos de ordem mpar Si, logo o nmero
divisvel por 11.
Exemplo: 29458 divisvel por 11, pois:
Nmero
2 9 4 5 8
Ordem mpar par mpar par mpar
A soma dos algarismos de ordem mpar, Si=2+4+8=14, a soma dos
algarismos de ordem par, Sp=9+5=14 e como ambas as somas so
iguais, o nmero 29458 divisvel por 11.
Exemplo: 2543 no divisvel por 11, pois:
Nmero
2 5 4 3
Ordem mpar par mpar par
A soma dos algarismos de ordem impar Si=2+4=6, a soma dos
algarismos e ordem par Sp=5+3=8 e como a diferena Si-Sp no
divisvel por 11, o nmero original tambm no divisvel por 11.
Exemplo: 65208 divisvel por 11, pois:
Nmero
6 5 2 0 8
Ordem mpar par mpar par mpar
A soma dos algarismos de ordem impar Si=6+2+8=16, a soma
dos algarismos de ordem par Sp=5+0=5. Como a diferena Si-
Sp=11, o nmero 65208 divisvel por 11
Divisibilidade por 13
Um nmero divisvel por 13 se o qudruplo (4 vezes) do ltimo
algarismo, somado ao nmero sem o ltimo algarismo, resultar um
nmero divisvel por 13. Se o nmero obtido ainda for grande,
repete-se o processo at que se possa verificar a diviso por 13.
Este critrio semelhante quele dado antes para a divisibilidade
por 7, apenas que no presente caso utilizamos a soma ao invs de
subtrao.
Exemplo: 16562 divisvel por 13? Vamos verificar.
1656 Nmero sem o ltimo algarismo
+8 Quatro vezes o ltimo algarismo
1664 Soma
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
166 Nmero sem o ltimo algarismo
+16 Quatro vezes o ltimo algarismo
182 Soma
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
18 Nmero sem o ltimo algarismo
+8 Quatro vezes o ltimo algarismo
26 Soma
Como a ltima soma divisvel por 13, ento o nmero dado
inicialmente tambm divisvel por 13.
Divisibilidade por 16
Um nmero divisvel por 16 se o nmero formado pelos seus
quatro ltimos algarismos divisvel por 16.
Exemplos: 56=;8 divisvel por 16 pois 4096 dividido por 16
fornece 256, mas 4554< no divisvel por 16 pois 5321 no
divisvel por 16.
Divisibilidade por 17
Um nmero divisvel por 17 quando o quntuplo (5 vezes) do
ltimo algarismo, subtrado do nmero que no contm este ltimo
algarismo, proporcionar um nmero divisvel por 17. Se o nmero
obtido ainda for grande, repete-se o processo at que se possa
verificar a diviso por 17.
Exemplo: 18598 divisvel por 17 pois:
1859 Nmero sem o ltimo algarismo
-40 Cinco vezes o ltimo algarismo
1819 Diferena
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
181 Nmero sem o ltimo algarismo
-45 Cinco vezes o ltimo algarismo
136 Diferena
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
13 Nmero sem o ltimo algarismo
-30 Cinco vezes o ltimo algarismo
-17 Diferena
A diferena, embora negativa, divisvel por 17, logo o nmero
dado inicialmente tambm divisvel por 17.
Divisibilidade por 19
Um nmero divisvel por 19 quando o dobro do ltimo algarismo,
somado ao nmero que no contm este ltimo algarismo,
proporcionar um nmero divisvel por 19. Se o nmero obtido ainda
for grande, repete-se o processo at que se possa verificar a diviso
por 19.
Exemplo: 165928 divisvel por 19? Vamos verificar.
16592 Nmero sem o ltimo algarismo
+16 Dobro do ltimo algarismo
16608 Soma
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
1660 Nmero sem o ltimo algarismo
+16 Dobro do ltimo algarismo
1676 Soma
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
167 Nmero sem o ltimo algarismo
+12 Dobro do ltimo algarismo
179 Soma
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
17 Nmero sem o ltimo algarismo
+18 Dobro do ltimo algarismo
35 Soma
Como a ltima soma no divisvel por 19, ento o nmero dado
inicialmente tambm no divisvel por 19.
Exemplo: 4275 divisvel por 19, pois:
427 Nmero sem o ltimo algarismo
+10 Dobro do ltimo algarismo
437 Soma
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
43 Nmero sem o ltimo algarismo
+14 Dobro do ltimo algarismo
57 Soma
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
5 Nmero sem o ltimo algarismo
+14 Dobro do ltimo algarismo
19 Soma
Como a ltima Soma o prprio 19, segue que divisvel por 19,
ento o nmero 4275 dado inicialmente divisvel por 19.
Divisibilidade por 23
Um nmero divisvel por 23 quando o hptuplo (7 vezes) do ltimo
algarismo, somado ao nmero que no contm este ltimo
algarismo, proporcionar um nmero divisvel por 23. Se o nmero
obtido ainda for grande, repete-se o processo at que se possa
verificar a diviso por 23.
Exemplo: 185909 divisvel por 23? Vamos verificar.
18590 Nmero sem o ltimo algarismo
+63 Dobro do ltimo algarismo
18653 Soma
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
1865 Nmero sem o ltimo algarismo
+21 Dobro do ltimo algarismo
1886 Soma
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
188 Nmero sem o ltimo algarismo
+42 Dobro do ltimo algarismo
230 Soma
Como a ltima soma divisvel por 23, ento o nmero dado
inicialmente tambm divisvel por 23.
Divisibilidade por 29
Um nmero divisvel por 29 quando o triplo (3 vezes) do ltimo
algarismo, subtrado do nmero que no contm este ltimo
algarismo, proporcionar um nmero divisvel por 29. Se o nmero
obtido ainda for grande, repete-se o processo at que se possa
verificar a diviso por 29.
Exemplo: O nmero 8598 divisvel por 29?
859 Nmero sem o ltimo algarismo
-24 Dobro do ltimo algarismo
835 Diferena
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
83 Nmero sem o ltimo algarismo
-15 Dobro do ltimo algarismo
68 Diferena
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
6 Nmero sem o ltimo algarismo
-24 Dobro do ltimo algarismo
-18 Diferena
A diferena, embora negativa, no divisvel por 29, logo o nmero
dado inicialmente tambm no divisvel por 29.
Divisibilidade por 31
Um nmero divisvel por 31 quando o triplo (3 vezes) do ltimo
algarismo, somado ao nmero que no contm este ltimo
algarismo, proporcionar um nmero divisvel por 31. Se o nmero
obtido ainda for grande, repete-se o processo at que se possa
verificar a diviso por 31.
Exemplo: 8598 divisvel por 31?
859 Nmero sem o ltimo algarismo
+24 Triplo do ltimo algarismo
883 Soma
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
88 Nmero sem o ltimo algarismo
+9 Triplo do ltimo algarismo
97 Soma
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
9 Nmero sem o ltimo algarismo
+21 Triplo do ltimo algarismo
30 Soma
A soma no divisvel por 31, logo o nmero dado inicialmente
tambm no divisvel por 31.
Divisibilidade por 49
Um nmero divisvel por 49 quando o quntuplo (5 vezes) do
ltimo algarismo, somado ao nmero que no contm este ltimo
algarismo, proporcionar um nmero divisvel por 49. Se o nmero
obtido ainda for grande, repete-se o processo at que se possa
verificar a diviso por 49.
Exemplo: 8598 divisvel por 49?
859 Nmero sem o ltimo algarismo
+40 Cinco vezes o ltimo algarismo
899 Soma
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
89 Nmero sem o ltimo algarismo
+45 Cinco vezes o ltimo algarismo
134 Soma
Repete-se o processo com este ltimo nmero.
13 Nmero sem o ltimo algarismo
+20 Cinco vezes o ltimo algarismo
33 Soma
A soma no divisvel por 49, logo o nmero dado inicialmente
tambm no divisvel por 49.
Ensino Fundamental3 E1erc*cios Resol(idos de M./, MM/ e
.i(isores
R[n] = raiz quadrada de z (z>0) e R[z] = raiz cbica de z.
1. Um conjunto possui 18 elementos. Quais as possibilidades
existentes para se dividir esse conjunto em grupos com
quantidades iguais de elementos?
Resposta: As possibilidades esto apresentadas na tabela
abaixo:
1 grupo com 18 elementos
2 grupos com 9 elementos em cada grupo
3 grupos com 6 elementos em cada grupo
6 grupos com 3 elementos em cada grupo
9 grupos com 2 elementos em cada grupo
18 grupos com 1 elemento em cada grupo
O conjunto dos divisores de 18 D(18)={1,2,3,6,9,18}.
2. De que forma explcita podemos escrever o conjunto de
todos os mltiplos de um nmero natural n?
Resposta: O conjunto dos nmeros naturais
N={0,1,2,3,4,5,...}. Se n um nmero para o qual queremos
obter os mltiplos, ento a multiplicao de n por cada
elemento de N ser: M(n)={0,n,2n,3n,4n,...}.
3. Quantos elementos possui e como escrito o conjunto dos
mltiplos do elemento 0?
Resposta: O conjunto de mltiplos de 0 possui apenas um
elemento e denotado por M(0)={0}, pois
M(0)={0x0,0x1,0x2,0x3,0x4,0x5,...}.
4. Maria possui 3 tias. No aniversrio de Maria, ela recebeu 2
presentes de cada tia. Quantos presentes Maria ganhou no
total?
Resposta: No total, Maria ganhou 6 presentes.
5. Para obter os divisores de um nmero natural a, basta saber
quais os elementos que, multiplicados entre si, tm por
resultado o nmero a. Com base nessa afirmao, obtenha
o conjunto de divisores de cada um dos nmeros: 13, 18. 25,
32 e 60.
Resposta: D(13)={1,13}, D(18)={1,2,3,6,9,18},
D(25)={1,5,25}, D(60)={1,2,3,4,5,6,10,12,15,20,30,60} e
D(32)={1,2,4,8,16,32}. Obtivemos apenas alguns nmeros
naturais que, multiplicados entre si, tm por resultado 32:
132=32; 216=32; 48=32, 84=32, 162=32, 321=32.
6. Qual o elemento do conjunto dos nmeros naturais que
divisor de todos os nmeros?
Resposta: O nmero 1, pois se dividirmos um nmero
natural n por 1 obteremos o prprio n. Por exemplo, 2 mas
para 1 garoto, 3 balas para 1 criana, 5 lpis para 1
estudante, etc...
7. Joo tinha 20 bolinhas de gude e queria distribu-las entre
ele e 3 amigos de modo que cada um ficasse com um
nmero par de bolinhas e nenhum deles ficasse com o
mesmo nmero que o outro. Com quantas bolinhas ficou
cada menino?
Resposta: Se o primeiro menino ficar com 2 bolinhas,
sobraro 18 bolinhas para os outros 3 meninos. Se o
segundo receber 4, sobraro 14 bolinhas para os outros dois
meninos. O terceiro menino receber 6 bolinhas e o quarto
receber 8 bolinhas.
8. Quando possvel, complete o espao entre parnteses com
nmeros naturais.
9.5( ) = 20
10. ( )3 = 18
11. 4( ) = 10
12. ( )2 = 8
13. 3( ) = 4
14. ( )3 = 4
Resposta: No existe nmero natural que multiplicado por 4
produza 10 e no existe nmero natural que divide o nmero
3 e tem por resultado o nmero 4.
15. O nmero 5 divisor do nmero 16? Justifique a sua
resposta.
Resposta: No, porque no existe qualquer nmero natural
que multiplicado por 5 seja igual a 16.
16. Na Pscoa, um comerciante de Ovos de Pscoa fez a
seguinte promoo:
17. 1 ovo = R$ 6,00
18. 2 ovos = R$ 11,00
19. 3 ovos = R$ 15,00
20. 4 ovos = R$ 18,00
Um cliente realizou uma compra sob certas circunstncias.
Quantos ele pagou pela compra de 11 ovos?
Quantos ele pagaria se comprasse 177 ovos?
Sem promoo, quanto ele pagaria
a mais pela compra dos 177 ovos?
Resposta: Para comprar 11 ovos ele dividiu 11 por 4 para
obter o maior nmero mltiplo de 4 e o resto da diviso ser
3, assim ele usou a decomposio: 11=4+4+3.
Custo=R$18,00+R$18,00+R$15,00=R$51,00.
Para comprar 177 ovos, ele deve dividir 177 por 4 para obter
o maior nmero mltiplo de 4 e o resto da diviso ser 1,
assim: 177=444+1
Custo=44R$18,00+R$6,00=R$798,00.
21. Conhecendo um mtodo para identificar os nmeros
primos, verifique quais dos seguintes nmeros so primos:
22. (a) 49
23. (b) 37
24. (c) 12
25. (d) 11
Resposta: 37 e 11 so primos porque seus nicos divisores
so o nmero 1 e eles mesmos. 49 no primo porque
mltiplo de 7. 12 no primo porque mltiplo de 2, 3, 4 e
6.
26. Qual o menor nmero primo com dois algarismos?
Resposta: O nmero 11.
27. Qual o menor nmero primo com dois algarismos
diferentes?
Resposta: O nmero 13.
28. Qual o menor nmero primo com trs algarismos
diferentes?
Resposta: O nmero 103.
29. Qual o valor do nmero natural b, tal que 64=bbb?
Resposta: R[64]=4, pois 64=bbb, ou seja, 64=b. Esta
uma propriedade de potenciao. A base b e o expoente
3. O nmero que elevado ao cubo fornece o resultado 64 o
nmero b=4.
30. Tente obter justificativas para garantir que valem as
igualdades com potncias e radicais.
R[9]=3 2=8 R[8]=2 R[16]=4 5=25
31. Exiba todos os nmeros primos existentes entre 10 e
20?
Resposta: 11, 13, 17 e 19.
32. Escreva trs nmeros diferentes cujos nicos fatores
primos so os nmeros 2 e 3.
Resposta: 18, 12, ... A resposta pode ser muito variada.
Alguns exemplos esto na justificativa abaixo. Para
obtermos nmeros que possuem apenas os nmeros 2 e 3
como fatores, no precisamos escolher um nmero e fator-
lo. O meio mais rpido de encontrar um nmero que possui
por nicos fatores os nmeros 2 e 3 "cri-lo" multiplicando
2 e 3 quantas vezes desejarmos. Por exemplo: 223=12,
332=18, 22333=108.
33. Seja o quadrado abaixo em que cada lado mede 3cm.
Quantos quadradinhos de 1cm cabem no quadrado?



34. Resposta: 9 quadradinhos.
35.
36. Com o mesmo quadrado acima, obter o valor de 3.
Resposta: 3=9.
37. De quantos cubinhos de 1cm de lado, isto , um
centmetro cbico, precisaremos para construir um cubo com
3cm de comprimento, 3cm de largura e 3cm de altura?
Resposta: 27 cubinhos.
38. Qual o valor de 3
5
(3 elevado ao cubo)?
Resposta: 3=27.
legria Financeira Fundamental Mdio Ceometria Brigonometria @uperior /lculos
Ensino Fundamental3 &-meros +nteiros
/uriosidades com inteiros @oma de inteiros3 Propriedades
+ntroduo aos n-meros inteiros
@o#re a origem dos sinais
/on$unto A dos n-meros inteiros
reta numerada
Ordem e simetria no con$unto A
M0dulo de um n-mero inteiro
dio de n-meros inteiros
Multiplicao de inteiros
Propriedades da multiplicao
Propriedade mista (distri#uti(a)
Potenciao de n-meros inteiros
Radiciao de n-meros inteiros
/uriosidades com n-meros inteiros
12345679 x 9 = 111111111
12345679 x 18 = 222222222
12345679 x 27 = 333333333
12345679 x 36 = 444444444
12345679 x 45 = 555555555
12345679 x 54 = 666666666
12345679 x 63 = 777777777
12345679 x 72 = 888888888
12345679 x 81 = 999999999
9 x 9 + 7 = 88
9 x 98 + 6 = 888
9 x 987 + 5 = 8888
9 x 9876 + 4 = 88888
9 x 98765 + 3 = 888888
9 x 987654 + 2 = 8888888
9 x 9876543 + 1 = 88888888
9 x 98765432 + 0 = 888888888
9 x 1 + 2 = 11
9 x 12 + 3 = 111
9 x 123 + 4 = 1111
9 x 1234 + 5 = 11111
9 x 12345 + 6 = 111111
9 x 123456 + 7 = 1111111
9 x 1234567 + 8 = 11111111
9 x 12345678 + 9 = 111111111
9 x 123456789 + 10 = 1111111111
11 x 11 = 121
111 x 111 = 12321
1111 x 1111 = 1234321
11111 x 11111 = 123454321
111111 x 111111 = 12345654321
1111111 x 1111111 = 1234567654321
11111111 x 11111111 = 123456787654321
111111111 x 111111111 = 12345678987654321
9 x 7 = 63
99 x 77 = 7623
999 x 777 = 776223
9999 x 7777 = 77762223
99999 x 77777 = 7777622223
999999 x 777777 = 777776222223
9999999 x 7777777 = 77777762222223
99999999 x 77777777 = 7777777622222223
1 x 7 + 3 = 10
14 x 7 + 2 = 100
142 x 7 + 6 = 1000
1428 x 7 + 4 = 10000
14285 x 7 + 5 = 100000
142857 x 7 + 1 = 1000000
1428571 x 7 + 3 = 10000000
14285714 x 7 + 2 = 100000000
142857142 x 7 + 6 = 1000000000
1428571428 x 7 + 4 = 10000000000
14285714285 x 7 + 5 = 100000000000
142857142857 x 7 + 1 = 1000000000000
9 x 9 = 81
99 x 99 = 9801
999 x 999 = 998001
9999 x 9999 = 99980001
99999 x 99999 = 9999800001
999999 x 999999 = 999998000001
12 x 12 = 144, 21 x 21 = 441
13 x 13 = 169, 31 x 31 = 961
102x102 = 10404, 201x201 = 40401
103x103 = 10609, 301x301 = 90601
112x112 = 12544, 211x211 = 44521
122x122 = 14884, 221x221 = 48841
99 = 9+8+7+65+4+3+2+1
100 = 1+2+3+4+5+6+7+89
134498697 = 1 + 2^3 + 4^5 + 6^7 + 8^9
1000 = 8 + 8 + 8 + 88 + 888
45 = 8+12+5+20, 8+2=12-2=5x2=202=10
100 = 12+20+4+64, 12+4=20-4=4x4=644=16
225 = 1+23+45+67+89, 89-67=67-45=45-23=23-1=22
5^2 + 2^1 = (5-2)^(2+1)
Notao: Para indicar que um nmero x est elevado a y, escreverei
x^y, que uma notao comum no meio cientfico.
+ntroduo aos n-meros inteiros
Na poca do Renascimento, os matemticos sentiram cada vez
mais a necessidade de um novo tipo de nmero, que pudesse ser a
soluo de equaes to simples como:
x + 2 = 0, 2x + 10 = 0, 4y + 4 = 0
As Cincias precisavam de smbolos para representar temperaturas
acima e abaixo de 0 C, por exemplo. Astrnomos e fsicos
procuravam uma linguagem matemtica para expressar a atrao
entre dois corpos.
Quando um corpo age com uma fora sobre outro corpo, este reage
com uma fora de mesma intensidade e sentido contrrio. Mas a
tarefa no ficava somente em criar um novo nmero, era preciso
encontrar um smbolo que permitisse operar com esse nmero
criado, de modo prtico e eficiente.
@o#re a origem dos sinais
A idia sobre os sinais vem dos comerciantes da poca. Os
matemticos encontraram a melhor notao para expressar esse
novo tipo de nmero. Veja como faziam tais comerciantes:
Suponha que um deles tivesse em seu armazm duas sacas de
feijo com 10 kg cada. Se esse comerciante vendesse num dia 8 Kg
de feijo, ele escrevia o nmero 8 com um trao (semelhante ao
atual sinal de menos) na frente para no se esquecer de que no
saco faltava 8 Kg de feijo.
Mas se ele resolvesse despejar no outro saco os 2 Kg que restaram,
escrevia o nmero 2 com dois traos cruzados (semelhante ao atual
sinal de mais) na frente, para se lembrar de que no saco havia 2 Kg
de feijo a mais que a quantidade inicial.
Com essa nova notao,os matemticos poderiam, no somente
indicar as quantidades, mas tambm representar o ganho ou a
perda dessas quantidades, atravs de nmeros, com sinal positivo
ou negativo.
O con$unto A dos &-meros +nteiros
Definimos o conjunto dos nmeros inteiros como a reunio do
conjunto dos nmeros naturais, o conjunto dos opostos dos
nmeros naturais e o zero. Este conjunto denotado pela letra Z
(Zahlen=nmero em alemo). Este conjunto pode ser escrito por:
Z = {..., -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4,...}
Exemplos de subconjuntos do conjunto Z
(a) Conjunto dos nmeros inteiros excludo o nmero zero:
Z* = {..., -4, -3, -2, -1, 1, 2, 3, 4,...}
(b) Conjunto dos nmeros inteiros no negativos:
ZS = {0, 1, 2, 3, 4,...}
(c) Conjunto dos nmeros inteiros no positivos:
Z% = {..., -4, -3, -2, -1, 0}
Observao: No existe padronizao para estas notaes.
Reta &umerada
Uma forma de representar geometricamente o conjunto Z construir
uma reta numerada, considerar o nmero 0 como a origem e o
nmero 1 em algum lugar, tomar a unidade de medida como a
distncia entre 0 e 1 e por os nmeros inteiros da seguinte maneira:
Ao observar a reta numerada notamos que a ordem que os nmeros
inteiros obedecem crescente da esquerda para a direita, razo
pela qual indicamos com uma seta para a direita. Esta considerao
adotada por conveno, o que nos permite pensar que se fosse
adotada outra forma, no haveria qualquer problema.
Baseando-se ainda na reta numerada podemos afirmar que todos
os nmeros inteiros possuem um e somente um antecessor e
tambm um e somente um sucessor.
Ordem e simetria no con$unto A
O sucessor de um nmero inteiro o nmero que est
imediatamente sua direita na reta (em Z) e o antecessor de um
nmero inteiro o nmero que est imediatamente sua esquerda
na reta (em Z).
Exemplos:
(a) 3 sucessor de 2
(b) 2 antecessor de 3
(c) -5 antecessor de -4
(d) -4 sucessor de -5
(e) 0 antecessor de 1
(f) 1 sucessor de 0
(g) -1 sucessor de -2
(h) -2 antecessor de -1
Todo nmero inteiro exceto o zero, possui um elemento
denominado simtrico ou oposto %' e ele caracterizado pelo fato
geomtrico que tanto ' como %' esto mesma distncia da origem
do conjunto Z que =.
Exemplos:
(a) O oposto de ganhar perder, logo o oposto de
+3 -3.
(b) O oposto de perder ganhar, logo o oposto de
-5 +5.
M0dulo de um n-mero +nteiro
O mdulo ou valor absoluto de um nmero nteiro definido como
sendo o maior valor (mximo) entre um nmero e seu elemento
oposto e pode ser denotado pelo uso de duas barras verticais | |.
Assim:
|x| = max{-x,x}
Exemplos:
(a) |0| = 0
(b) |8| = 8
(c) |-6| = 6
Observao: Do ponto de vista geomtrico, o mdulo de um nmero
inteiro corresponde distncia deste nmero at a origem (zero) na
reta numrica inteira.
@oma (adio) de n-meros inteiros
Para melhor entendimento desta operao, associaremos aos
nmeros inteiros positivos a idia de ganhar e aos nmeros inteiros
negativos a idia de perder.
ganhar 3 + ganhar 4 = ganhar 7 (+3) + (+4) = (+7)
perder 3 + perder 4 = perder 7 (-3) + (-4) = (-7)
ganhar 8 + perder 5 = ganhar 3 (+8) + (-5) = (+3)
perder 8 + ganhar 5 = perder 3 (-8) + (+5) = (-3)
Ateno: O sinal (+) antes do nmero positivo pode ser dispensado,
mas o sinal (-) antes do nmero negativo nunca pode ser
dispensado.
Exemplos:
(a) -3 + 3 = 0
(b) +6 + 3 = 9
(c) +5 - 1 = 4
Propriedades da adio de n-meros inteiros
Fecho: O conjunto Z fechado para a adio, isto , a soma de dois
nmeros inteiros ainda um nmero inteiro.
Associativa: Para todos a,b,c em Z:
a + ( b + c ) = ( a + b ) + c
2 + ( 3 + 7 ) = ( 2 + 3 ) + 7
Comutativa: Para todos a,b em Z:
a + b = b + a
3 + 7 = 7 + 3
Elemento neutro: Existe 0 em Z, que adicionado a cada z em Z,
proporciona o prprio z, isto :
z + 0 = z
7 + 0 = 7
Elemento oposto: Para todo z em Z, existe (-z) em Z, tal que
z + (-z) = 0
9 + (-9) = 0
Multiplicao (produto) de n-meros inteiros
A multiplicao funciona como uma forma simplificada de uma
adio quando os nmeros so repetidos. Poderiamos analisar tal
situao como o fato de estarmos ganhando repetidamente alguma
quantidade, como por exemplo, ganhar 1 objeto por 30 vezes
consectivas, significa ganhar 30 objetos e esta repetio pode ser
indicada por um 1, isto :
1 + 1 + 1 + ... + 1 + 1 = 30 x 1 = 30
Se trocarmos o nmero 1 pelo nmero 2, obteremos:
2 + 2 + 2 + ... + 2 + 2 = 30 x 2 = 60
Se trocarmos o nmero 2 pelo nmero -2, obteremos:
(-2) + (-2) + ... + (-2) = 30 x (-2) = -60
Observamos que a multiplicao um caso particular da adio
onde os valores so repetidos.
Na multiplicao o produto dos nmeros a e b, pode ser indicado
por axb, a.b ou ainda ab sem nenhum sinal entre as letras.
Para realizar a multiplicao de nmeros inteiros, devemos
obedecer seguinte regra de sinais:
(+1) (+1) = (+1)
(+1) (-1) = (-1)
(-1) (+1) = (-1)
(-1) (-1) = (+1)
Com o uso das regras acima, podemos concluir que:
Sinais dos nmeros Resultado do produto
iguais positivo
diferentes negativo
Propriedades da multiplicao de n-meros inteiros
Fecho: O conjunto Z fechado para a multiplicao, isto , a
multiplicao de dois nmeros inteiros ainda um nmero inteiro.
Associativa: Para todos a,b,c em Z:
a x ( b x c ) = ( a x b ) x c
2 x ( 3 x 7 ) = ( 2 x 3 ) x 7
Comutativa: Para todos a,b em Z:
a x b = b x a
3 x 7 = 7 x 3
Elemento neutro: Existe 1 em Z, que multiplicado por todo z em Z,
proporciona o prprio z, isto :
z x 1 = z
7 x 1 = 7
Elemento inverso: Para todo inteiro z diferente de zero, existe um
inverso z
%<
=1/z em Z, tal que
z x z
%<
= z x (1/z) = 1
9 x 9
%<
= 9 x (1/9) = 1
Propriedade mista (distri#uti(a)
Distributiva: Para todos a,b,c em Z:
a x ( b + c ) = ( a x b ) + ( a x c )
3 x ( 4 + 5 ) = ( 3 x 4 ) + ( 3 x 5 )
Potenciao de n-meros inteiros
A potncia a
n
do nmero inteiro a, definida como um produto de n
fatores iguais. O nmero a denominado a base e o nmero n o
expoente.
a
n
= a a a a ... a
a multiplicado por a n vezes
Exemplos:
a. 2
7
= 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 32
b. (-2) = (-2) x (-2) x (-2) = -8
c. (-5) = (-5) x (-5) = 25
d. (+5) = (+5) x (+5) = 25
com os exemplos acima, podemos observar que a potncia de todo
nmero inteiro elevado a um expoente par um nmero positivo e a
potncia de todo nmero inteiro elevado a um expoente mpar um
nmero que conserva o seu sinal.
Observao: Quando o expoente n=2, a potncia a pode ser lida
como: "a elevado ao quadrado" e quando o expoente n=3, a
potncia a pode ser lida como: "a elevado ao cubo". Tais leituras
so provenientes do fato que rea do quadrado pode ser obtida por
A=a onde a a medida do lado e o volume do cubo pode ser
obtido por V=a onde a a medida do lado do cubo.
Radiciao de n-meros inteiros
A raiz n-sima (de ordem n) de um nmero inteiro a a operao
que resulta em um outro nmero inteiro no negativo b que elevado
potncia n fornece o nmero a. O nmero n o ndice da raiz
enquanto que o nmero a o radicando (que fica sob o sinal do
radical). Leia a observao seguinte para entender as razes pelas
quais no uso o smbolo de radical neste trabalho.
Observao: Por deficincia da linguagem HTML, que at hoje no
implementou o sinal de raiz n-sima, usarei R
n
[a] para indicar a raiz
n-sima de a. Quando n=2, simplesmente indicarei a raiz de ordem
2 de um nmero inteiro a como R[a].
Assim, b a raiz n-sima de a se, e somente se, a=b
n
, isto :
b=R
n
[a] se, e somente se, a=b
n
A raiz quadrada (de ordem 2) de um nmero inteiro a a operao
que resulta em um outro nmero inteiro no negativo que elevado
ao quadrado coincide com o nmero a.
Observao: No existe a raiz quadrada de um nmero inteiro
negativo no conjunto dos nmeros inteiros. A existncia de um
nmero cujo quadrado igual a um nmero negativo s ser
estudada mais tarde no contexto dos nmeros complexos.
Erro comum: Frequentemente lemos em materiais didticos e at
mesmo ocorre em algumas aulas aparecimento de:
R[9] = 3
mas isto est errado. O certo :
R[9] = +3
Observamos que no existe um nmero inteiro no negativo que
multiplicado por ele mesmo resulte em um nmero negativo.
A raiz cbica (de ordem 3) de um nmero inteiro a a operao que
resulta em um outro nmero inteiro que elevado ao cubo seja igual
ao nmero a. Aqui no restringimos os nossos clculos somente
aos nmeros no negativos.
Exemplos:
(a) R[8] = 2, pois 2 = 8.
(b) R[-8] = -2, pois (-2) = -8.
(c) R[27] = 3, pois 3 = 27.
(d) R[-27] = -3, pois (-3) = -27.
Observao: Ao obedecer a regra dos sinais para o produto de
nmeros inteiros, conclumos que:
(a) Se o ndice da raiz for par, no existe raiz de nmero inteiro
negativo.
(b) Se o ndice da raiz for mpar, possvel extrair a raiz de
qualquer nmero inteiro.
Ensino Fundamental3 Fra)es
Eist0rico so#re "ra)es
Fra)es
/onstruindo "ra)es
.e"inio de "rao
2eitura de "ra)es
Bipos de "ra)es
Propriedades "undamentais
FraoQclasse de equi(al>ncia
&-mero misto
@impli"icao de "ra)es
/omparao de "ra)es
.i(iso de "ra)es
Elementos Eist0ricos so#re "ra)es
H 3000 antes de Cristo, os gemetras dos faras do Egito
realizavam marcao das terras que ficavam s margens do rio Nilo,
para a sua populao. Mas, no perodo de junho a setembro, o rio
inundava essas terras levando parte de suas marcaes. Logo os
proprietrios das terras tinham que marc-las novamente e para
isso, eles utilizavam uma marcao com cordas, que seria uma
espcie de medida, denominada estiradores de cordas.
As pessoas utilizavam as cordas, esticando-as e assim verificavam
quantas vezes aquela unidade de medida estava contida nos lados
do terreno, mas raramente a medida dava correta no terreno, isto ,
no cabia um nmero inteiro de vezes nos lados do terreno; sendo
assim eles sentiram a necessidade de criar um novo tipo de nmero
- o nmero fracionrio, onde eles utilizavam as fraes.
+ntroduo ao conceito de "rao
s vezes, ao tentar partir algo em pedaos, como por exemplo, uma
pizza, ns a cortamos em partes que no so do mesmo tamanho.
Logo isso daria uma grande confuso, pois quem ficaria com a parte
maior? Ou quem ficaria com a parte menor? lgico que algum
sairia no prejuzo.
Pensemos neste exemplo: Dois irmos foram juntos comprar
chocolate. Eles compraram duas barras de chocolate iguais, uma
para cada um. am comear a comer quando chegou uma de suas
melhores amigas e vieram as perguntas: Quem daria um pedao
para a amiga? Qual deveria ser o tamanho do pedao? Eles
discutiram e chegaram seguinte concluso:
Para que nenhum dos dois comesse menos, cada um daria metade
do chocolate para a amiga.
Voc concorda com esta diviso? Por qu?
Como voc poderia resolver esta situao para que todos
comessem partes iguais?
O que voc acha desta frase: Quem parte e reparte e no fica
com a melhor parte, ou bobo ou no tem arte
Elementos gerais para a construo de "ra)es
Para representar os elementos que no so tomados como partes
inteiras de alguma coisa, utilizamos o objeto matemtico
denominado frao.
O conjunto dos nmeros naturais, algumas vezes inclui o zero e
outras vezes no, tendo em vista que zero foi um nmero criado
para dar significado nulo a algo. Nesse momento o conjunto N ser
representado por:
N = { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ... }
Logo, todos os nmeros naturais representam partes inteiras.
Os nmeros que no representam partes inteiras, mas que so
partes de inteiros, constituem os nmeros racionais no-negativos,
aqui representados por QS, onde esta letra Q significa quociente ou
diviso de dois nmeros inteiros naturais.
QS = { 0,..., 1/4,..., 1/2,..., 1,...,2,... }
Numeral: Relativo a nmero ou indicativo de nmero.
Nmero: Palavra ou smbolo que expressa quantidade.
.e"inio de "rao
Os numerais que representam nmeros racionais no-negativos so
chamados fra!"es e os nmeros inteiros utilizados na frao so
chamados numerador e denominador, separados por uma linha
horizontal ou tra!o de fra!o.
Numerador
Denominador
onde #umerador indica quantas partes so tomadas do inteiro, isto
, o nmero inteiro que escrito sobre o trao de frao e
$enominador indica em quantas partes dividimos o inteiro, sendo
que este nmero inteiro deve necessariamente ser diferente de
zero.
Observao: A linguagem HTML (para construir pginas da Web)
no proporciona ainda um mtodo simples para a implementar a
barra de frao, razo pela qual, s vezes usaremos a barra / ou
mesmo o sinal , para entender a diviso de dois nmeros.
Exemplo: Consideremos a frao 1/4, que pode ser escrita como:
1
4
Em linguagem matemtica, as fraces podem ser escritas tanto
como no exemplo acima ou mesmo como 1/4, considerada mais
comum.
1/4 1/4
1/4 1/4
A unidade foi dividida em quatro partes iguais. A frao pode ser
visualizada atravs da figura anexada, sendo que foi sombreada
uma dessas partes.
2eitura de "ra)es
(a) O numerador 1 e o denominador um inteiro 1<d<10
A leitura de uma frao da forma 1/d, onde d o denominador que
menor do que 10 feita como:
Frao 1/2 1/3 1/4 1/5 1/6 1/7 1/8 1/9
Leitura
um
meio
um
tero
um
quarto
um
quinto
um
sexto
um
stimo
um
oitavo
um
nono
(b) O numerador 1 e o denominador um inteiro d>10
Quando a frao for da forma 1/d, com d maior do que 10, lemos: %,
o denominador e acrescentamos a palavra avos.
Avos um substantivo masculino usado na leitura das fraes,
designa cada uma das partes iguais em que foi dividida a unidade e
se cujo denominador maior do que dez.
Frao Leitura
1/11 um onze avos
1/12 um doze avos
1/13 um treze avos
1/14 um quatorze avos
1/15 um quinze avos
1/16 um dezesseis avos
1/17 um dezessete avos
1/18 um dezoito avos
1/19 um dezenove avos
(c) O numerador 1 e o denominador um mltiplo de 10
Se o denominador for mltiplo de 10, lemos:
Frao Leitura Leitura Comum
1/10 um dez avos um dcimo
1/20 um vinte avos um vigsimo
1/30 um trinta avos um trigsimo
1/40 um quarenta avos um quadragsimo
1/50 um cinqenta avos um qinquagsimo
1/60 um sessenta avos um sexagsimo
1/70 um setenta avos um septuagsimo
1/80 um oitenta avos um octogsimo
1/90 um noventa avos um nonagsimo
1/100 um cem avos um centsimo
1/1000 um mil avos um milsimo
1/10000 um dez mil avos um dcimo milsimo
1/100000 um cem mil avos um centsimo milsimo
1/1000000 um milho avos um milionsimo
Observao: A frao 1/3597 pode ser lida como: um, trs mil
quinhentos e noventa e sete avos.
Bipos de "ra)es
A representao grfica mostra a frao 3/4 que uma frao cujo
numerador um nmero natural menor do que o denominador.
1/4 1/4
1/4 1/4
A frao cujo numerador menor que o denominador, isto , a parte
tomada dentro do inteiro, chamada fra!o pr&pria. A frao cujo
numerador maior do que o denominador, isto , representa mais
do que um inteiro dividido em partes iguais chamada fra!o
impr&pria.
3/3
1/3
1/3
1/3
+
2/3
1/3
1/3
1/3
=
5/3=1+2/3
1
1/3
1/3
1/3
Frao aparente: aquela cujo numerador um mltiplo do
denominador e aparenta ser uma frao mas no , pois representa
um nmero inteiro. Como um caso particular, o zero mltiplo de
todo nmero inteiro, assim as fraes 0/3, 0/8, 0/15 so aparentes,
pois representam o nmero inteiro zero.
Fraes Equivalentes: So as que representam a mesma parte do
inteiro. Se multiplicarmos os termos (numerador e denominador) de
uma frao sucessivamente pelos nmeros naturais, teremos um
conjunto infinito de fraes que constitui um conjunto que
conhecido como a classe de equivalncia da frao dada.
1/2
1/2
1/2
2/4
1/4 1/4
1/4 1/4
3/6
1/6 1/6 1/6
1/6 1/6 1/6
4/8
1/81/81/81/8
1/81/81/81/8
Propriedades "undamentais
(1) Se multiplicarmos os termos (numerador e denominador) de uma
frao por um mesmo nmero natural, obteremos uma frao
equivalente frao dada:
1
2
=
12
22
=
2
4
(2) Se possvel dividir os termos (numerador e denominador) de
uma frao por um mesmo nmero natural, obteremos uma frao
equivalente frao dada:
12
16
=
122
162
=
6
8
=
62
82
=
3
4
"rao como uma classe de equi(al>ncia
A classe de equivalncia de uma frao o conjunto de todas as
fraes equivalentes frao dada. Ao invs de trabalhar com todos
os elementos deste conjunto infinito, simplesmente poderemos
tomar a frao mais simples deste conjunto que ser a
representante desta classe. Esta frao ser denominada um
nmero racional. Aplicando a propriedade fundamental, podemos
escrever o conjunto das fraes equivalentes a 1/3, como:
C(1/3) = { 1/3, 2/6, 3/9, 4/12, 5/15, 6/18, ... }
&-mero Misto
Quando o numerador de uma frao maior que o denominador,
podemos realizar uma operao de decomposio desta frao em
uma parte inteira e uma parte fracionria e o resultado
denominado nmero misto.
Transformao de uma frao imprpria em um nmero misto
17
4
=
16+1
4
=
16
4
+
1
4
= 4+
1
4
= 4
1
4
Transformao de um nmero misto em uma frao imprpria
4
1
4
= 4+
1
4
=
16
4
+
1
4
=
17
4
@impli"icao de Fra)es
Simplificar fraes o mesmo que escrev-la em uma forma mais
simples, para que a mesma se torne mais fcil de ser manipulada.
O objetivo de simplificar uma frao torn-la uma frao
irredutvel, isto , uma frao para a qual o Mximo Divisor Comum
entre o Numerador e o Denominador seja 1, ou seja, o Numerador e
o Denominador devem ser primos entre si. Essa simplificao pode
ser feita atravs dos processos de diviso sucessiva e pela
fatorao.
A diviso sucessiva corresponde a dividir os dois termos da frao
por um mesmo nmero (fator comum ) at que ela se torne
irredutvel.
36
60
=
362
602
=
18
30
=
182
302
=
9
15
=
93
153
=
3
5
Respectivamente, dividimos os termos das fraes por 2, 2 e 3.
Observao: Outra maneira de diviso das fraes obter o
Mximo Divisor Comum entre o Numerador e o Denominador e
simplificar a frao diretamente por esse valor.
Exemplo: Simplificaremos a frao 54/72, usando o Mximo Divisor
Comum. Como MDC(54,72)=18, ento 54:18=3 e 72:18=4, logo:
54
72
=
5418
7218
=
3
4
/omparao de duas "ra)es
(1) Por reduo ao mesmo denominador
Se duas fraes possuem denominadores iguais, a maior frao a
que possui maior numerador. Por exemplo:
3
5
<
4
5
(2) Tanto os numeradores como os denominadores das duas
fraes so diferentes
Devemos reduzir ambas as fraes a um denominador comum e o
processo depende do clculo do Mnimo Mltiplo Comum entre os
dois denominadores e este ser o denominador comum s duas
fraes. Na seqncia, divide-se o denominador comum pelo
denominador de cada frao e multiplica-se o resultado obtido pelo
respectivo numerador.
Exemplo: Vamos comparar as fraes 2/3 e 3/5. Como os
denominadores so 3 e 5, temos que MMC(3,5)=15. Reduzindo
ambas as fraes ao mesmo denominador comum 15, aplica-se a
regra de dividir o denominador comum pelo denominador de cada
frao e na seqncia multiplica-se esse respectivo nmero pelo
numerador.
2
3
?
3
5
Multiplicando os termos da primeira frao por 5 e multiplicando os
termos da segunda frao por 3, obteremos:
2
3
=
25
35
?
33
53
=
3
5
Temos ento os mesmos denominadores, logo:
2
3
=
10
15
?
9
15
=
3
5
e podemos garantir que
2
3
=
10
15
>
9
15
=
3
5
(3) As fraes possuem um mesmo numerador
Se os numeradores de duas fraes forem iguais, ser maior a
frao cujo denominador for menor.
Exemplo: Uma representao grfica para a desigualdade
3
4
>
3
8
pode ser dada geometricamente por:
3/4=6/8
1/8 1/8 1/8 1/8
1/8 1/8 1/8 1/8
3/8
1/8 1/8 1/8 1/8
1/8 1/8 1/8 1/8
Observe que a rea amarelada maior na primeira figura.
.i(iso de "ra)es
Consideremos inicialmente uma diviso D de duas fraes,
denotada por:
D =
1
2

2
3
Um modo fcil para explicar esta diviso tomar as duas fraes
com o mesmo denominador e realizar a diviso do primeiro
numerador pelo segundo numerador, isto :
D =
1
2

2
3
=
3
6

4
6
pois 1/2 equivalente a 3/6 e 2/3 equivalente a 4/6. O desenho
abaixo mostra as fraes 1/2 e 2/3, atravs de suas respectivas
fraes equivalentes: 3/6 e 4/6.
3/6
1/6 1/6 1/6
1/6 1/6 1/6
4/6
1/6 1/6 1/6
1/6 1/6 1/6
Realizar a diviso entre dois nmeros fracionrios ou no ' e (, o
mesmo que procurar saber quantas partes de ( esto ocupadas por
'. Quantas partes da frao 4/6 esto ocupadas pela frao 3/6?
No desenho, os numeradores das fraes esto em cor amarela.
Como temos 3 partes em amarelo na primeira frao e 4 partes em
amarelo na segunda frao, a diviso corresponde frao 3)*, ou
seja, em cada * partes amarelas, 3 esto ocupadas.
Este argumento justifica a diviso de duas fraes pela
multiplicao da primeira frao pelo inverso da segunda frao e
observamos que de fato isto funciona neste caso:
D =
1
2

2
3
=
3
6

6
4
=
18
24
=
3
4
Na verdade, h um tratamento mais geral que o deste caso
particular. A diviso de um nmero real a/b pelo nmero real c/d ,
por definio, a multiplicao do nmero a/b pelo inverso de c/d.
Acontece que o inverso de c/d a frao d/c, assim:
a
b

c
d
=
a
b

d
c
=
a.d
b.c
Ensino Fundamental3 Fra)es e &-meros .ecimais
O Papel das "ra)es decimais
Elementos !ist0ricos
Fra)es e &-meros .ecimais
2eitura de &-meros .ecimais
Fra)es %T n-meros decimais
&-meros decimais %T "ra)es
&-meros decimais3 Propried.
Opera)es com &os. decimais
/omparando n-meros decimais
Porcentagem
O papel das "ra)es e n-meros .ecimais
Esta pgina trata do estudo de fraes e nmeros decimais, bem
como seus fatos histricos, propriedades, operaes e aplicaes.
As fraes decimais e nmeros decimais possuem notria
importncia cotidiana. Tais conceitos so usados em muitas
situaes prticas, embora, muitas vezes passem despercebidas.
ndo ao supermercado comprar 1/2 Kg de caf por R$ 2,80 e
pagando a compra com uma nota de R$ 5,00, obtm-se R$ 2,20 de
troco. Neste exemplo, podemos observar o uso de fraes e
nmeros decimais. Atravs deste tipo de compra, usamos o
conceito de frao decimal juntamente com o sistema de pesagem
(1/2 Kg), nmeros decimais juntamente com o sistema monetrio.
Muitas outras situaes utilizam de fraes e nmeros decimais.
Observao: Para dividir um nmero X por outro nmero no nulo
Y, usaremos frequentemente a notao X/Y, por ser mais simples.
Elementos !ist0ricos so#re os n-meros .ecimais
Hoje em dia comum o uso de fraes. Houve tempo, porm que
as mesmas no eram conhecidas. O homem introduziu o uso de
fraes quando comeou a medir e representar medidas.
Os egpcios usavam apenas fraes que possuiam o nmero 1
dividido por um nmero inteiro, como por exemplo: 1/2, 1/3, 1/4,
1/5,... Tais fraes eram denominadas fraes egpcias e ainda hoje
tm muitas aplicaes prticas. Outras fraes foram descobertas
pelos mesmos egpcios as quais eram expressas em termos de
fraes egpcias, como: 5/6=1/2+1/3.
Os babilnios usavam em geral fraes com denominador 60.
provvel que o uso do nmero 60 pelos babilnios se deve ao fato
que um nmero menor do que 100 com maior quantidade de
divisores inteiros. Os romanos, por sua vez, usavam
constantemente fraes com denominador 12. Provavelmente os
romanos usavam o nmero 12 por ser um nmero que embora
pequeno, possui um nmero expressivo de divisores inteiros. Com o
passar dos tempos, muitas notaes foram usadas para representar
fraes. A atual maneira de representao data do sculo XV.
Os nmeros decimais tm origem nas fraes decimais. Por
exemplo, a frao 1/2 equivale frao 5/10 que equivale ao
nmero decimal 0,5.
Stevin (engenheiro e matemtico holands), em 1585 ensinou um
mtodo para efetuar todas as operaes por meio de inteiros, sem o
uso de fraes, no qual escrevia os nmeros naturais ordenados em
cima de cada algarismo do numerador indicando a posio ocupada
pela vrgula no numeral decimal. A notao abaixo foi introduzida
por Stevin e adaptada por John Napier, grande matemtico
escocs.
1437 1 2 3
= 1, 4 3 7
1000
A representao dos algarismos decimais, provenientes de fraes
decimais, recebia um trao no numerador indicando o nmero de
zeros existentes no denominador.
437
100
= 4,37
Este mtodo foi aprimorado e em 1617 Napier props o uso de um
ponto ou de uma vrgula para separar a parte inteira da parte
decimal.
Por muito tempo os nmeros decimais foram empregados apenas
para clculos astronmicos em virtude da preciso proporcionada.
Os nmeros decimais simplificaram muito os clculos e passaram a
ser usados com mais nfase aps a criao do sistema mtrico
decimal.
Fra)es e &-meros .ecimais
Dentre todas as fraes, existe um tipo especial cujo denominador
uma potncia de 10. Este tipo denominado frao decimal.
Exemplos de fraes decimais, so:
1/10, 3/100, 23/100, 1/1000, 1/10
5
Toda frao decimal pode ser representada por um nmero decimal,
isto , um nmero que tem uma parte inteira e uma parte decimal,
separados por uma vrgula.
A frao 127/100 pode ser escrita na forma mais simples, como:
127
100
= 1,27
onde 1 representa a parte inteira e 27 representa a parte decimal.
Esta notao subentende que a frao 127/100 pode ser
decomposta na seguinte forma:
127
100
=
100+27
100
=
100
100
+
27
100
= 1+0,27 = 1,27
A frao 8/10 pode ser escrita na forma 0,8, onde 0 a parte inteira
e 8 a parte decimal. Aqui observamos que este nmero decimal
menor do que 1 porque o numerador menor do que o
denominador da frao.
2eitura de n-meros decimais
Para ler nmeros decimais necessrio primeiramente, observar a
localizao da vrgula que separa a parte inteira da parte decimal.
Um nmero decimal pode ser colocado na forma genrica:
Centenas Dezenas Unidades , Dcimos Centsimos Milsimos
Por exemplo, o nmero 130,824, pode ser escrito na forma:
1
Centena
3
dezenas
0
unidades
,
8
dcimos
2
centsimos
4
milsimos
Exemplos:
0,6
@eis dcimos
0,37
Brinta e sete centsimos
0,189
/ento e oitenta e no(e milsimos
3,7
Br>s inteiros e sete dcimos
13,45
Bre'e inteiros e quarenta e cinco centsimos
130,824
/ento e trinta inteiros e oitocentos e (inte e quatro milsimos
Brans"ormando "ra)es decimais em n-meros decimais
Podemos escrever a frao decimal 1/10 como: 0,1. Esta frao
lida "um dcimo". Notamos que a vrgula separa a parte inteira da
parte fracionria:
parte inteira parte fracionria
0 , 1
Uma outra situao nos mostra que a frao decimal 231/100 pode
ser escrita como 2,31, que se l da seguinte maneira: "dois inteiros
e trinta e um centsimos". Novamente observamos que a vrgula
separa a parte inteira da parte fracionria:
parte inteira parte fracionria
2 , 31
Em geral, transforma-se uma frao decimal em um nmero decimal
fazendo com que o numerador da frao tenha o mesmo nmero de
casas decimais que o nmero de zeros do denominador. Na
verdade, realiza-se a diviso do numerador pelo denominador. Por
exemplo:
(a) 130/100 = 1,30
(b) 987/1000 = 0,987
(c) 5/1000 = 0,005
Brans"ormando n-meros decimais em "ra)es decimais
Tambm possvel transformar um nmero decimal em uma frao
decimal. Para isto, toma-se como numerador o nmero decimal sem
a vrgula e como denominador a unidade (1) seguida de tantos
zeros quantas forem as casas decimais do nmero dado. Como
exemplo, temos:
(a) 0,5 = 5/10
(b) 0,05 = 5/100
(c) 2,41 = 241/100
(d) 7,345 = 7345/1000
Propriedades dos n-meros decimais
Zeros aps o ltimo algarismo significativo: Um nmero decimal no
se altera quando se acrescenta ou se retira um ou mais zeros
direita do ltimo algarismo no nulo de sua parte decimal. Por
exemplo:
(a) 0,5 = 0,50 = 0,500 = 0,5000
(b) 1,0002 = 1,00020 = 1,000200
(c) 3,1415926535 = 3,141592653500000000
Multiplicao por uma potncia de 10: Para multiplicar um nmero
decimal por 10, por 100, por 1000, basta deslocar a vrgula para a
direita uma, duas, ou trs casas decimais. Por exemplo:
(a) 7,4 x 10 = 74
(b) 7,4 x 100 = 740
(c) 7,4 x 1000 = 7400
Diviso por uma potncia de 10: Para dividir um nmero decimal por
10, 100, 1000, etc, basta deslocar a vrgula para a esquerda uma,
duas, trs, ... casas decimais. Por exemplo:
(a) 247,5 10 = 24,75
(b) 247,5 100 = 2,475
(c) 247,5 1000 = 0,2475
Opera)es com n-meros decimais
Adio e Subtrao: Para efetuar a adio ou a subtrao de
nmeros decimais temos que seguir alguns passos:
(a) gualar a quantidade de casas decimais dos nmeros decimais a
serem somados ou subtrados acrescentando zeros direita de
suas partes decimais. Por exemplo:
(a) 2,4 + 1,723 = 2,400 + 1,723
(b) 2,4 - 1,723 = 2,400 - 1,723
(b) Escrever os numerais observando as colunas da parte inteira
(unidades, dezenas, centenas, etc), de forma que:
i. o algarismo das unidades de um nmero dever estar
embaixo do algarismo das unidades do outro nmero,
ii. o algarismo das dezenas de um nmero dever estar em
baixo do algarismo das dezenas do outro nmero,
iii. o algarismo das centenas dever estar em baixo do algarismo
das centenas do outro nmero, etc),
iv. a vrgula dever estar debaixo da outra vrgula, e
v. a parte decimal (dcimos, centsimos, milsimos, etc) de
forma que dcimos sob dcimos, centsimos sob
centsimos, milsimos sob milsimos, etc.
Dois exemplos:
2,400 2,400
+ 1,723 - 1,723
------- -------
(c) Realizar a adio ou a subtrao.
Multiplicao de nmeros decimais: Podemos multiplicar dois
nmeros decimais transformando cada um dos nmeros decimais
em fraes decimais e realizar a multiplicao de numerador por
numerador e denominador por denominador. Por exemplo:
2,253,5 =
225
100

35
10
=
22535
10010
=
7875
1000
= 7,875
Podemos tambm multiplicar os nmeros decimais como se fossem
inteiros e dar ao produto tantas casas quantas forem as casas do
multiplicando somadas s do multiplicador. Por exemplo:

2,25
2 casas decimais multiplicando
x
3,5
1 casa decimal multiplicador

1125

+
675

7875


7,875
3 casas decimais Produto
Diviso de nmeros decimais: Como visto anteriormente, se
multiplicarmos tanto o dividendo como o divisor de uma diviso por
10, 100 ou 1000, o quociente no se alterar. Utilizando essas
informaes poderemos efetuar divises entre nmeros decimais
como se fossem divises de nmeros inteiros. Por exemplo:
3,60,4=?
Aqui, dividendo e divisor tm apenas uma casa decimal, logo
multiplicamos ambos por 10 para que o quociente no se altere.
Assim tanto o dividendo como o divisor sero nmeros inteiros. Na
prtica, dizemos que "cortamos" a vrgula.
3,60,4 =
3,6
0,4
=
3610
410
=
36
4
= 9
Um outro exemplo:
0,357=
0,35
7
=
0,35100
7100
=
35
700
=
357
7007
=
5
100
= 0,05
Neste caso, o dividendo tem duas casas decimais e o divisor um
inteiro, logo multiplicamos ambos por 100 para que o quociente no
se altere. Assim tanto o dividendo como o divisor sero inteiros.
Exerccio: Uma pessoa de bom corao doou 35 alqueires paulistas
de terra para 700 pessoas. Sabendo-se que cada alqueire paulista
mede 24.200 metros quadrados, qual ser a rea que cada um
receber?
Diviso com o dividendo menor do que o divisor: Vamos considerar
a diviso de 35 (dividendo) por 700 (divisor). Transforma-se o
dividendo, multiplicando-se por 10, 100, ..., para obter 350 dcimos,
3500 centsimos, ... at que o novo dividendo fique maior do que o
divisor, para que a diviso se torne possvel. Neste caso, h a
necessidade de multiplicar por 100.
Assim a diviso de 35 por 700 ser transformada numa diviso de
3500 por 700. Como acrescentamos dois zeros ao dividendo,
iniciamos o quociente com dois zeros, colocando-se uma vrgula
aps o primeiro zero. sto pode ser justificado pelo fato que se
multiplicarmos o dividendo por 100, o quociente ficar dividido por
100.
dividendo
3500 700
divisor
resto 0 0,05 quociente
Realiza-se a diviso de 3500 por 700 para obter 5, concluindo que
0,35/7=35/700=0,05.
Diviso de nmeros naturais com quociente decimal: A diviso de
10 por 16 no fornecer um inteiro no quociente. Como 10 < 16, o
quociente da diviso no ser um inteiro, assim para dividir o
nmero 10 por 16, montamos uma tabela semelhante diviso de
dois nmeros inteiros.
10 16
?
(1) Multiplicando o dividendo por 10, o quociente ficar dividido por
10. sto justifica a presena do algarismo 0 seguido de uma vrgula
no quociente.
100 16
0,
(2) Realizamos a diviso de 100 por 16. O resultado ser 6 e o resto
ser 4.
100 16
-96 0,6
4
(3) O resto 4 corresponde a 4 dcimos = 40 centsimos, razo pela
qual colocamos um zero (0) direita do nmero 4.
100 16
-96 0,6
40
(4) Dividimos 40 por 16 para obter o quociente 2 e o novo resto ser
8.
100 16
-96 0,62
40
-32
8
(5) O resto 8 corresponde a 8 centsimos = 80 milsimos, razo
pela qual inserimos um 0 direita do nmero 8. Dividimos 80 por 16
para obter o quociente 5 e o resto igual a 0.
100 16
-96 0,625
40
-32
80
-80
0
A diviso 10/16 igual a 0,625. O o quociente um nmero decimal
exato, embora no seja um inteiro.
/omparao de n-meros decimais
A comparao de nmeros decimais pode ser feita analisando-se as
partes inteiras e decimais desses nmeros. Para isso, faremos uso
dos sinais: > (que se l: maior); < (que se l: menor) ou = (que se l:
igual).
Nmeros com partes inteiras diferentes: O maior nmero aquele
que tem a parte inteira maior. Por exemplo:
(a) 4,1 > 2,76, pois 4 maior do que 2.
(b) 3,7 < 5,4, pois 3 menor do que 5.
Nmeros com partes inteiras iguais: gualamos o nmero de casas
decimais acrescentando zeros tantos quantos forem necessrios.
Aps esta operao, teremos dois nmeros com a mesma parte
inteira mas com partes decimais diferentes. Basta comparar estas
partes decimais para constatar qual o maior deles. Alguns
exemplos, so:
(a) 12,4 > 12,31 pois 12,4=12,40 e 40 > 31.
(b) 8,032 < 8,47 pois 8,47=8,470 e 032 < 470.
(c) 4,3 = 4,3 pois 4=4 e 3=3.
Porcentagem
Ao abrir um jornal, ligar uma televiso, olhar vitrines, comum
depararmos com expresses do tipo:
A inflao do ms foi de 4% (l-se quatro por cento)
Desconto de 10% (dez por cento) nas compras vista.
O ndice de reajuste salarial de maro de 0,6% (seis
dcimos por cento)
A porcentagem um modo de comparar nmeros usando a
proporo direta, onde uma das razes da proporo uma frao
cujo denominador 100. Toda razo a/b na qual b=100 chama-se
porcentagem.
Exemplos:
(1) Se h 30% de meninas em uma sala de alunos, pode-se
comparar o nmero de meninas com o nmero total de alunos da
sala, usando para isto uma frao de denominador 100, para
significar que se a sala tivesse 100 alunos ento 30 desses alunos
seriam meninas. Trinta por cento o mesmo que
30
100
= 30%
(2) Calcular 40% de R$300,00 o mesmo que determinar um valor
X que represente em R$300,00 a mesma proporo que R$40,00
em R$100,00. sto pode ser resumido na proporo:
40
100
=
X
300
Como o produto dos meios igual ao produto dos extremos,
podemos realizar a multiplicao cruzada para obter: 100X=12000,
assim X=120
Logo, 40% de R$300,00 igual a R$120,00.
(3) Li 45% de um livro que tem 200 pginas. Quantas pginas ainda
faltam para ler?
45
100
=
X
200
o que implica que 100X=9000, logo X=90. Como eu j li 90 pginas,
ainda faltam 200-90=110 pginas.
Ensino Fundamental3 &-meros Racionais
&-meros racionais e "ra)es
.*'ima peri0dica
&-meros racionais e reais
Ceratri' de d*'ima peri0dica
&-meros irracionais
Representao, ordem, simetria
M0dulo de um n-mero racional
dio de n-meros racionais
Produto de n-meros racionais
Propriedade distri#uti(a
Pot>ncias de n-meros racionais
Ra*'es de n-meros racionais
Mdias aritmtica e ponderada
Mdias geomtrica e !armFnica
Relacionando n-meros racionais com "ra)es
Um nmero racional o que pode ser escrito na forma
m
n
onde m e n so nmeros inteiros, sendo que n deve ser no nulo,
isto , n deve ser diferente de zero. Frequentemente usamos m/n
para significar a diviso de m por n. Quando no existe
possibilidade de diviso, simplesmente usamos uma letra como q
para entender que este nmero um nmero racional.
Como podemos observar, nmeros racionais podem ser obtidos
atravs da razo (em Latim: ratio=razo=diviso=quociente) entre
dois nmeros inteiros, razo pela qual, o conjunto de todos os
nmeros racionais denotado por Q. Assim, comum
encontrarmos na literatura a notao:
Q = {m/n : m e n em Z, n diferente de zero}
Quando h interesse, indicamos QS para entender o conjunto dos
nmeros racionais positivos e Q_ o conjunto dos nmeros racionais
negativos. O nmero 'ero tambm um nmero racional.
No nosso link Fraes j detalhamos o estudo de fraes e como
todo nmero racional pode ser posto na forma de uma frao, ento
todas as propriedades vlidas para fraes so tambm vlidas
para nmeros racionais. Para simplificar a escrita, muitas vezes
usaremos a palavra racionais para nos referirmos aos nmeros
racionais.
.*'ima peri0dica
Uma dzima peridica um nmero real da forma:
m,npppp...
onde m, n e p so nmeros inteiros, sendo que o nmero p se
repete indefinidamente, razo pela qual usamos os trs pontos: ...
aps o mesmo. A parte que se repete denominada perodo.
Em alguns livros comum o uso de uma barra sobre o perodo ou
uma barra debaixo do perodo ou o perodo dentro de parnteses,
mas, para nossa facilidade de escrita na montagem desta Pgina,
usaremos o perodo sublinhado.
Exemplos: Dzimas peridicas
1. 0,3333333... = 0,3
2. 1,6666666... = 1,6
3. 12,121212... = 12,12
4. 0,9999999... = 0,9
5. 7,1333333... = 7,13
Uma dzima peridica simples se a parte decimal formada
apenas pelo perodo. Alguns exemplos so:
1. 0,333333... = 0,(3) = 0,3
2. 3,636363... = 3,(63) = 3,63
Uma dzima peridica composta se possui uma parte que no se
repete entre a parte inteira e o perodo. Por exemplo:
1. 0,83333333... = 0,83
2. 0,72535353... = 0,7253
Uma dzima peridica uma soma infinita de nmeros decimais.
Alguns exemplos:
1. 0,3333...= 0,3 + 0,03 + 0,003 + 0,0003 +...
2. 0,8333...= 0,8 + 0,03 + 0,003 + 0,0003 + ...
3. 4,7855...= 4,78 + 0,005 + 0,0005 + ...
cone1o entre n-meros racionais e n-meros reais
Um fato importante que relaciona os nmeros racionais com os
nmeros reais que todo nmero real que pode ser escrito como
uma dzima peridica um nmero racional. sto significa que
podemos transformar uma dzima peridica em uma frao.
O processo para realizar esta tarefa ser mostrado na sequncia
com alguns exemplos numricos. Para pessoas interessadas num
estudo mais aprofundado sobre a justificativa para o que fazemos
na sequncia, deve-se aprofundar o estudo de sries geomtricas
no mbito do Ensino Mdio ou mesmo estudar nmeros racionais
do ponto de vista do Clculo Diferencial e ntegral ou da Anlise na
Reta no mbito do Ensino Superior.
geratri' de uma d*'ima peri0dica
Dada uma dzima peridica, qual ser a frao que d origem a esta
dzima? Esta frao de fato um nmero racional denominado a
geratriz da dzima peridica. Para obter a geratriz de uma dzima
peridica devemos trabalhar com o nmero dado pensado como
uma soma infinita de nmeros decimais. Para mostrar como
funciona o mtodo, utilizaremos diversos exemplos numricos.
1. Seja S a dzima peridica 0,3333333..., isto , S=0,3.
Observe que o perodo tem apenas 1 algarismo. remos
escrever este nmero como uma soma de infinitos nmeros
decimais da forma:
S = 0,3 + 0,03 + 0,003 + 0,0003 + 0,00003 +...
Multiplicando esta soma "infinita" por 10
<
=10 (o perodo tem
1 algarismo), obteremos:
10 S = 3 + 0,3 + 0,03 + 0,003 + 0,0003 +...
Observe que so iguais as duas ltimas expresses que
aparecem em cor vermelha!
Subtraindo membro a membro a penltima expresso da
ltima, obtemos:
10 S - S = 3
donde segue que
9 S = 3
Simplificando, obtemos:
S =
1
3
= 0,33333... = 0,3
Exerccio: Usando o mesmo argumento que antes, voc
saberia mostrar que:
0,99999... = 0,9 = 1
2. Vamos tomar agora a dzima peridica T=0,313131..., isto ,
T=0,31. Observe que o perodo tem agora 2 algarismos.
remos escrever este nmero como uma soma de infinitos
nmeros decimais da forma:
T =0,31 + 0,0031 + 0,000031 +...
Multiplicando esta soma "infinita" por 10=100 (o perodo tem
2 algarismos), obteremos:
100 T = 31 + 0,31 + 0,0031 + 0,000031 +...
Observe que so iguais as duas ltimas expresses que
aparecem em cor vermelha, assim:
100 T = 31 + T
de onde segue que
99 T = 31
e simplificando, temos que
T =
31
99
= 0,31313131... = 0,31
3. Um terceiro tipo de dzima peridica T=7,1888..., isto ,
T=7,18. Observe que existe um nmero com 1 algarismo
aps a vrgula enquanto que o perodo tem tambm 1
algarismo. Escreveremos este nmero como uma soma de
infinitos nmeros decimais da forma:
R = 7,1 + 0,08 + 0,008 + 0,0008 +...
Manipule a soma "infinita" como se fosse um nmero comum
e passe a parte que no se repete para o primeiro membro
para obter:
R-7,1 = 0,08 + 0,008 + 0,0008 +...
Multiplique agora a soma "infinita" por 10
<
=10 (o perodo tem
1 algarismo), para obter:
10(R-7,1) = 0,8 + 0,08 + 0,008 + 0,0008 +...
Observe que so iguais as duas ltimas expresses que
aparecem em cor vermelha!
Subtraia membro a membro a penltima expresso da ltima
para obter:
10(R-7,1) - (R-7,1) = 0,8
Assim:
10R - 71 - R + 7,1 = 0,8
Para evitar os nmeros decimais, multiplicamos toda a
expresso por 10 e simplificamos para obter:
90 R = 647
Obtemos ento:
T =
647
90
= 7,1888... = 7,18
4. Um quarto tipo de dzima peridica T=7,004004004..., isto
, U=7,004. Observe que o perodo tem 3 algarismos, sendo
que os dois primeiros so iguais a zero e apenas o terceiro
no nulo. Decomporemos este nmero como uma soma de
infinitos nmeros decimais da forma:
U = 7 + 0,004 + 0,004004 + 0,004004004 +...
Manipule a soma "infinita" como se fosse um nmero comum
e passe a parte que no se repete para o primeiro membro
para obter:
U-7 = 0,004 + 0,004004 + 0,004004004 +...
Multiplique agora a soma "infinita" por 10=1000 (o perodo
tem 3 algarismos), para obter:
1000(U-7) = 4 + 0,004 + 0,004004 + 0,004004004 +...
Observe que so iguais as duas ltimas expresses que
aparecem em cor vermelha!
Subtraia membro a membro a penltima expresso da ltima
para obter:
1000(U-7) - (U-7) = 4
Assim:
1000U - 7000 - U + 7 = 4
Obtemos ento
999 U = 6997
que pode ser escrita na forma:
T =
6997
999
= 7,004004... = 7,004
&-meros irracionais
Um nmero real dito um nmero irracional se ele no pode ser
escrito na forma de uma frao ou nem mesmo pode ser escrito na
forma de uma dzima peridica.
Exemplo: O nmero real abaixo um nmero irracional, embora
parea uma dzima peridica:
x=0,10100100010000100000...
Observe que o nmero de zeros aps o algarismo 1 aumenta a
cada passo. Existem infinitos nmeros reais que no so dzimas
peridicas e dois nmeros irracionais muito importantes, so:
e = 2,718281828459045...,
Pi = 3,141592653589793238462643...
que so utilizados nas mais diversas aplicaes prticas como:
clculos de reas, volumes, centros de gravidade, previso
populacional, etc...
Exerccio: Determinar a medida da diagonal de um quadrado cujo
lado mede 1 metro. O resultado numrico um nmero irracional e
pode ser obtido atravs da relao de Pitgoras. O resultado a
raiz quadrada de 2, denotada aqui por R[2] para simplificar as
notaes estranhas.
Representao, ordem e simetria dos racionais
Podemos representar geometricamente o conjunto Q dos nmeros
racionais atravs de uma reta numerada. Consideramos o nmero 0
como a origem e o nmero 1 em algum lugar e tomamos a unidade
de medida como a distncia entre 0 e 1 e por os nmeros racionais
da seguinte maneira:
Ao observar a reta numerada notamos que a ordem que os nmeros
racionais obedecem crescente da esquerda para a direita, razo
pela qual indicamos com uma seta para a direita. Esta considerao
adotada por conveno, o que nos permite pensar em outras
possibilidades.
Dizemos que um nmero racional r menor do que outro nmero
racional s se a diferena r-s positiva. Quando esta diferena r-s
negativa, dizemos que o nmero r maior do que s. Para indicar
que r menor do que s, escrevemos:
r < s
Do ponto de vista geomtrico, um nmero que est esquerda
menor do que um nmero que est direita na reta numerada.
Todo nmero racional q exceto o zero, possui um elemento
denominado simtrico ou oposto -q e ele caracterizado pelo fato
geomtrico que tanto q como -q esto mesma distncia da origem
do conjunto Q que 0. Como exemplo, temos que:
(a) O oposto de 3/4 -3/4.
(b) O oposto de 5 -5.
Do ponto de vista geomtrico, o simtrico funciona como a imagem
virtual de algo colocado na frente de um espelho que est localizado
na origem. A distncia do ponto real q ao espelho a mesma que a
distncia do ponto virtual -q ao espelho.
M0dulo de um n-mero racional
O mdulo ou valor absoluto de um nmero racional q maior valor
entre o nmero q e seu elemento oposto -q, que denotado pelo
uso de duas barras verticais | |, por:
|q| = max{-q,q}
Exemplos: |0|=0, |2/7|=2/7 e |-6/7|=6/7.
Do ponto de vista geomtrico, o mdulo de um nmero racional q
a distncia comum do ponto q at a origem (zero) que a mesma
distncia do ponto -q origem, na reta numrica racional.
soma (adio) de n-meros racionais
Como todo nmero racional uma frao ou pode ser escrito na
forma de uma frao, definimos a adio entre os nmeros racionais
a/b e c/d, da mesma forma que a soma de fraes, atravs de:
a
b
+
c
d
=
ad+bc
bd
Propriedades da adio de nmeros racionais
Fecho: O conjunto Q fechado para a operao de adio, isto , a
soma de dois nmeros racionais ainda um nmero racional.
Associativa: Para todos a, b, c em Q:
a + ( b + c ) = ( a + b ) + c
Comutativa: Para todos a, b em Q:
a + b = b + a
Elemento neutro: Existe 0 em Q, que adicionado a todo q em Q,
proporciona o prprio q, isto :
q + 0 = q
Elemento oposto: Para todo q em Q, existe -q em Q, tal que
q + (-q) = 0
Subtrao de nmeros racionais: A subtrao de dois nmeros
racionais p e q a prpria operao de adio do nmero p com o
oposto de q, isto :
p - q = p + (-q)
Na verdade, esta uma operao desnecessria no conjunto dos
nmeros racionais.
Multiplicao (produto) de n-meros racionais
Como todo nmero racional uma frao ou pode ser escrito na
forma de uma frao, definimos o produto de dois nmeros
racionais a/b e c/d, da mesma forma que o produto de fraes,
atravs de:
a
b

c
d
=
ac
bd
O produto dos nmeros racionais a e b tambm pode ser indicado
por a b, axb, a.b ou ainda ab sem nenhum sinal entre as letras.
Para realizar a multiplicao de nmeros racionais, devemos
obedecer mesma regra de sinais que vale em toda a Matemtica:
(+1) (+1) = (+1)
(+1) (-1) = (-1)
(-1) (+1) = (-1)
(-1) (-1) = (+1)
Podemos assim concluir que o produto de dois nmeros com o
mesmo sinal positivo, mas o produto de dois nmeros com sinais
diferentes negativo.
Propriedades da multiplicao de nmeros racionais
Fecho: O conjunto Q fechado para a multiplicao, isto , o
produto de dois nmeros racionais ainda um nmero racional.
Associativa: Para todos a, b, c em Q:
a ( b c ) = ( a b ) c
Comutativa: Para todos a, b em Q:
a b = b a
Elemento neutro: Existe 1 em Q, que multiplicado por todo q em Q,
proporciona o prprio q, isto :
q 1 = q
Elemento inverso: Para todo q=a/b em Q, q diferente de zero, existe
q
%<
=b/a em Q, tal que
q q
%<
= 1
Esta ltima propriedade pode ser escrita como:
a
b

b
a
= 1
Diviso de nmeros racionais: A diviso de dois nmeros racionais
p e q a prpria operao de multiplicao do nmero p pelo
inverso de q, isto :
p q = p q
%<
Provavelmente voc j deve ter sido questionado: Porque a diviso
de uma frao da forma a/b por outra da forma c/d realizada como
o produto da primeira pelo inverso da segunda?
A diviso de nmeros racionais esclarece a questo:
a
b

c
d
=
a
b

d
c
=
ad
bc
Na verdade, a diviso um produto de um nmero racional pelo
inverso do outro, assim esta operao tambm desnecessria no
conjunto dos nmeros racionais.
Propriedade distri#uti(a (mista)
Distributiva: Para todos a, b, c em Q:
a ( b + c ) = ( a b ) + ( a c )
Potenciao de n-meros racionais
A potncia q
n
do nmero racional q um produto de n fatores iguais.
O nmero q denominado a base e o nmero n o expoente.
q
n
= q q q q ... q, (q aparece n vezes)
Exemplos:
(a) (2/5) =(2/5) (2/5)(2/5) = 8/125
(b) (-1/2)=(-1/2)(-1/2)(-1/2) = -1/8
(c) (-5) =(-5)(-5) = 25
(d) (+5) =(+5)(+5) = 25
Observao: Se o expoente n=2, a potncia q pode ser lida
como: q elevado ao quadrado e se o expoente n=3, a potncia q
pode ser lida como: q elevado ao cubo. sto proveniente do fato
que rea do quadrado pode ser obtida por A=q onde q a medida
do lado do quadrado e o volume do cubo pode ser obtido por V=q
onde q a medida da aresta do cubo.
Ra*'es de n-meros racionais
A raiz n-sima (raiz de ordem n) de um nmero racional q a
operao que resulta em um outro nmero racional r que elevado
potncia n fornece o nmero q. O nmero n o ndice da raiz
enquanto que o nmero q o radicando (que fica sob o estranho
sinal de radical).
Leia a observao seguinte para entender as razes pelas quais
evito usar o smbolo de radical neste trabalho. Assim:
r = R
n
[q] equivale a q = r
n
Por deficincia da linguagem HTML, que ainda no implementou
sinais matemticos, denotarei aqui a raiz n-sima de q por R
n
[q].
Quando n=2, simplesmente indicarei a raiz quadrada (de ordem 2)
de um nmero racional q por R[q].
A raiz quadrada (raiz de ordem 2) de um nmero racional q a
operao que resulta em um outro nmero racional r no negativo
que elevado ao quadrado seja igual ao nmero q, isto , r=q.
No tem sentido R[-1] no conjunto dos nmeros racionais.
Exemplos:
(a) R[125] = 5 pois 5=125.
(b) R[-125] = -5 pois (-5)=-125.
(c) R[144] = 12 pois 12=144.
(d) R[144] no igual a -12 embora (-12)=144.
Observao: No existe a raiz quadrada de um nmero racional
negativo no conjunto dos nmeros racionais. A existncia de um
nmero cujo quadrado seja igual a um nmero negativo s ser
estudada mais tarde no contexto dos Nmeros Complexos.
Erro comum: Frequentemente lemos em materiais didticos e at
mesmo ocorre em algumas aulas o aparecimento de:
R[9] = 3
mas isto est errado. O certo :
R[9] = +3
No existe um nmero racional no negativo que multiplicado por
ele mesmo resulte em um nmero negativo.
A raiz cbica (de ordem 3) de um nmero racional q a operao
que resulta na obteno de um um outro nmero racional que
elevado ao cubo seja igual ao nmero q. Aqui no restringimos os
nossos clculos so vlidos para nmeros positivos, negativos ou o
prprio zero.
Exemplos:
(a) R[8] = 2, pois 2 = 8.
(b) R[-8] = -2, pois (-2) = -8.
(c) R[27] = 3, pois 3 = 27.
(d) R[-27]= -3, pois (-3) = -27.
Observao: Obedecendo regra dos sinais para a multiplicao de
nmeros racionais, conclumos que:
(1) Se o ndice n da raiz for par, no existe raiz de nmero racional
negativo.
(2) Se o ndice n da raiz for mpar, possvel extrair a raiz de
qualquer nmero racional.
Mdia aritmtica e mdia ponderada
Mdia aritmtica: Seja uma coleo formada por n nmeros
racionais: x<, x4, x5, ..., xn. A mdia aritmtica entre esses n nmeros
a soma dos mesmos dividida por n, isto :
A=
x< + x4 + x5 +...+ xn
n
Exemplo: Se um grupo de 9 pessoas tem as idades:
12, 54, 67, 15, 84, 24, 38, 25, 33
ento a idade mdia do grupo pode ser calculada pela mdia
aritmtica:
A=
12 + 54 + 67 + 15 + 84 + 24 + 38 + 25 + 33
9
=
352
9
= 39,11
o que significa que a idade mdia est prxima de 39 anos.
Mdia aritmtica ponderada: Consideremos uma coleo formada
por n nmeros racionais: x<, x4, x5, ..., xn, de forma que cada um
esteja sujeito a um peso, respectivamente, indicado por: p<, p4, p5, ...,
pn. A mdia aritmtica ponderada desses n nmeros a soma dos
produtos de cada um por seu peso, dividida por n, isto :
P=
x< p< + x4 p4 + x5 p5 +...+ xn pn
p< + p4 + p5 +...+ pn
Exemplo: Um grupo de 64 pessoas, que trabalha (com salrio por
dia), em uma empresa formado por sub-grupos com as seguintes
caractersticas:
12 ganham R$ 50,00
10 ganham R$ 60,00
20 ganham R$ 25,00
15 ganham R$ 90,00
7 ganham R$ 120,00
Para calcular a mdia salarial (por dia) de todo o grupo devemos
usar a mdia aritmtica ponderada:
P=
5012 + 6010 + 2520 + 9015 + 1207
12 + 10 + 20 + 15 + 7
=
3890
64
=60,78
Mdias geomtrica e !armFnica
Mdia geomtrica: Consideremos uma coleo formada por n
nmeros racionais no negativos: x<, x4, x5, ..., xn. A mdia
geomtrica entre esses n nmeros a raiz n-sima do produto entre
esses nmeros, isto :
G = R
n
[x< x4 x5 ... xn]
Exemplo: A a mdia geomtrica entre os nmeros 12, 64, 126 e
345, dada por:
G = R
6
[12 64126345] = 76,013
Aplicao prtica: Dentre todos os retngulos com a rea igual a 64
cm, qual o retngulo cujo permetro o menor possvel, isto , o
mais econmico? A resposta a este tipo de questo dada pela
mdia geomtrica entre as medidas do comprimento a e da largura
b, uma vez que a.b=64.
A mdia geomtrica G entre a e b fornece a medida desejada.
G = R[a b] = R[64] = 8
Resposta: o retngulo cujo comprimento mede 8 cm e lgico
que a altura tambm mede 8 cm, logo s pode ser um quadrado! O
permetro neste caso p=32 cm. Em qualquer outra situao em
que as medidas dos comprimentos forem diferentes das alturas,
teremos permetros maiores do que 32 cm.
nterpretao grfica: A mdia geomtrica entre dois segmentos de
reta pode ser obtida geometricamente de uma forma bastante
simples.
Sejam AB e BC segmentos de reta. Trace um segmento de reta que
contenha a juno dos segmentos AB e BC, de forma que eles
formem segmentos consecutivos sobre a mesma reta.
Dessa juno aparecer um novo segmento AC. Obtenha o ponto
mdio O deste segmento e com um compasso centrado em O e raio
OA, trace uma semi-circunferencia comeando em A e terminando
em C. O segmento vertical traado para cima a partir de B
encontrar o ponto D na semi-circunferncia. A medida do
segmento BD corresponde mdia geomtrica das medidas dos
segmentos AB e BC.
Mdia harmnica: Seja uma coleo formada por n nmeros
racionais positivos: x<, x4, x5, ..., xn. A mdia harmnica H entre esses
n nmeros a diviso de n pela soma dos inversos desses n
nmeros, isto :
Aplicaes prticas: Para as pessoas interessados em muitas
aplicaes do conceito de harmnia, mdia harmnica e harmnico
global, visite o nosso link Harmonia.
Ensino Fundamental3 Fra)es e &-meros decimais (E1erc*cios)
Sugerimos que voc tente resolver as questes primeiramente, pois
as respostas esto na pgina apenas para incentiv-lo a aprender
mais. Para verificar a resposta, posicione o cursor sobre .
1. Qual a alternativa que representa a frao 9/2 em
nmeros decimais?
2.a. 3,333
3.b. 4,25
4.c. 5,01
5.d. 4,5
6. Qual a alternativa que representa a frao 35/1000
em nmeros decimais?
7.a. 0,35
8.b. 3,5
9.c. 0,035
10. d. 35
11. Qual a alternativa que representa o nmero
=,87 na forma de frao?
12. a. 65/10
13. b. 65/100
14. c. 65/1000
15. d. 65/10000
16. Observe as fraes e suas respectivas representaes
decimais.
. 3/1000 = 0,003
. 2367/100 = 23,67
. 129/10000 = 0,0129
V. 267/10 = 2,67
Utilizando as igualdades acima, escolha a
alternativa correta?
a. I e II
b. I e IV
c. I, II e III
d. I, II, III e IV
17. Qual a alternativa que representa a soma dos
nmeros decimais 0,65 e 0,15?
18. a. 0,70
19. b. 0,77
20. c. 0,67
21. d. 1,00
22. Qual a alternativa que representa a soma
4,013+10,182?
23. a. 14,313
24. b. 13,920
25. c. 14,213
26. d. 14,083
27. Qual a alternativa que igual subtrao do
nmero decimal 242,12 do nmero decimal 724,96?
28. a. 48,284
29. b. 586,28
30. c. 241,59
31. d. 482,84
32. Qual a alternativa que representa a subtrao
3,02-0,65?
33. a. 2,37
34. b. 3,37
35. c. 1,32
36. d. 23,7
37. Para cada caso, somar o nmero de uma linha com o
nmero de uma coluna. O resultado fica no cruzamento da
linha com a coluna. Clicar sobre o boto para ver se voc
acertou a soma?
Soma1,252,53,76,2
0,25
0,3
38. Para cada caso, subtrair o elemento de cada linha (cor
verde) dos elementos das colunas (cor azul). Pressione os
botes para ver se acertou.
Subtrao1,25 2,5 3,7 6,2 Respostas
0,25
0,3
0,07
39. O nmero decimal 0,03 pode ser escrito por
extenso como:
40. a. trs dcimos
41. b. trs centsimos
42. c. trs milsimos
43. Associar o nmero 15,435 alternativa que o
representa:
44. a. Quinze inteiros e quatrocentos e
trinta e cinco centsimos
45. b. Cento e cinquenta e quatro e trinta e
cinco centsimos
46. c. Quinze inteiros e quatrocentos e
trinta e cinco milsimos
47. Assinalar a alternativa com a resposta da adio
4/7+2/7:
48. a. 5/7
49. b. 6/14
50. c. 7/6
51. d. 6/7
52. Cada rea colorida em cada crculo representa uma
frao de um inteiro.
Qual alternativa representa a soma destas fraes?
a. 5/8
b. 7/8
c. 9/8
d. 8/7
53. Qual a frao que representa a parte colorida na
figura?
a. 3/2
b. 6/1
c. 5/6
d. 6/5
54. Associar as fraes 3/2, 9/2 e 1/2 com as letras,
segundo os seus devidos lugares na reta numerada.
a. A = 1/2, B = 9/2, C = 3/2
b. A = 9/2, B = 3/2, C = 1/2
c. A = 3/2, B = 1/2, C = 9/2
55. Qual das faixas em azul, na tabela representa a
frao 5/10?
a.
b.
c.
56.
57. Qual a frao mais simples que equivale a
14/21?
58. Qual das alternativas representa a subtrao
8/9-6/9?
59. a. -2/9
60. b. 2/9
61. c. 14/9
62. d. 1/4
63. Cada rea colorida em cada crculo representa uma
frao de um inteiro.
Qual a alternativa que representa a diferena
destas fraes indicada na figura?
a. 1/2
b. 3/4
c. 1/4
d. 4/4
64. Usando uma folha de papel ou um caderno, realizar as
operaes indicadas abaixo e confirmar as respostas
indicadas.
65. a. 3,9 8,2 = 31,98
66. b. 2,315 6 = 13,89
67. c. 26,45 : 5 = 5,29
68. d. 58,24 : 2 = 29,12
69. e. 4/5 3 7 = 12/35
70. f. 6/7 5/3 = 10/7
71. g. 2/5 : 8/7 = 7/20
72. h. 7/9 : 3/16 = 112/27
73. Qual alternativa representa a dzima peridica
0,555... ?
74. a. 5/3
75. b. 5/2
76. c. 5/4
77. d. 5/9
78. Quando calculamos 30% de 100, obtemos:
79. a. 10
80. b. 20
81. c. 30
82. d. 40
83. Quando calculamos 3% de 120, obtemos:
84. a. 36
85. b. 3,6
86. c. 0,36
87. d. 360
88. Qual a alternativa que corresponde a 55% de
$500,00?
89. a. $250,00
90. b. $275,00
91. c. $300,00
92. d. $265,00
93. Qual a dzima peridica representada pela
frao 10/3?
94. a. 0,333...
95. b. 1,111...
96. c. 3,0303...
97. d. 3,333...
98. Escrever a frao 5/3 na forma de um nmero
decimal.
99. a. 1,666...
100. b. 1,6060...
101. c. 1,0606...
102. d. 2,1010...
103. Qual o sinal de desigualdade que deve ser posto em
cada situao abaixo? Para verificar se voc acertou a
questo, pressione o boto que aparece em cada caso e
constate que voc sabe comparar nmeros decimais?
0,29 0,21 8,9 9,2 1,03 10,2
10,01 9,99 2,09 1,9 0,901 9,01
104. Qual a palavra: "maior" ou "menor" que ser posta entre
cada par de fraes, nas situaes abaixo? Pressione o
boto para cada caso e constate que voc sabe comparar
fraes.
1/5 1/3 2/7 3/9 3/4 1/2
105. Aps observar as desigualdades, indique qual
a alternativa correta.
. 10,001<9,99
. 2,09>1,9
. 9,01<0,901
106. a. I e II esto certas
107. b. II est errada
108. c. I e III esto erradas
109. d. Todas esto erradas
Ensino Fundamental3 Equa)es do primeiro grau
Equa)es <o.grau3 +ntroduo
Equa)es <o.grau3 < (ari(el
.esigualdades <o.grau3 < (ar.
.esigualdades <o.grau3 4 (ar.
@istemas de equa)es3 <o.grau
O Mtodo de su#stituio
Relao entre retas e sistemas
.esigualdades com 4 equa)es
+ntroduo Ks equa)es de primeiro grau
Para resolver um problema matemtico, quase sempre devemos
transformar uma sentena apresentada com palavras em uma
sentena que esteja escrita em linguagem matemtica. Esta a
parte mais importante e talvez seja a mais difcil da Matemtica.
Sentena com palavras Sentena matemtica
2 melancias + 2Kg = 14Kg 2 x + 2 = 14
Normalmente aparecem letras conhecidas como variveis ou
incgnitas. A partir daqui, a Matemtica se posiciona perante
diferentes situaes e ser necessrio conhecer o valor de algo
desconhecido, que o objetivo do estudo de equaes.
Equa)es do primeiro grau em < (ari(el
Trabalharemos com uma situao real e dela tiraremos algumas
informaes importantes. Observe a balana:
A balana est equilibrada. No prato esquerdo h um "peso" de 2Kg
e duas melancias com "pesos" iguais. No prato direito h um "peso"
de 14Kg. Quanto pesa cada melancia?
2 melancias + 2Kg = 14Kg
Usaremos uma letra qualquer, por exemplo x, para simbolizar o
peso de cada melancia. Assim, a equao poder ser escrita, do
ponto de vista matemtico, como:
2x + 2 = 14
Este um exemplo simples de uma equao contendo uma
varivel, mas que extremamente til e aparece na maioria das
situaes reais. Valorize este exemplo simples.
Podemos ver que toda equao tem:
Uma ou mais letras indicando valores desconhecidos, que so
denominadas variveis ou incognitas;
Um sinal de igualdade, denotado por =.
Uma expresso esquerda da igualdade, denominada
primeiro membro ou membro da esquerda;
Uma expresso direita da igualdade, denominada segundo
membro ou membro da direita.
No link Expresses Algbricas, estudamos vrias situaes
contendo variveis. A letra x a incgnita da equao. A palavra
inc&gnita significa desconhecida e equao tem o prefixo e+ua que
provm do Latim e significa igual.
2 x + 2 = 14
1o. membro sinal de igualdade 2o. membro
As expresses do primeiro e segundo membro da equao so os
termos da equao.
Para resolver essa equao, utilizamos o seguinte processo para
obter o valor de x.
2x + 2 = 14
Equao original
2x + 2 - 2 = 14 - 2
@u#tra*mos 4 dos dois mem#ros
2x = 12
.i(idimos por 4 os dois mem#ros
x = 6
@oluo
Observao: Quando adicionamos (ou subtramos) valores iguais
em ambos os membros da equao, ela permanece em equilbrio.
Da mesma forma, se multiplicamos ou dividimos ambos os
membros da equao por um valor no nulo, a equao permanece
em equilbrio. Este processo nos permite resolver uma equao, ou
seja, permite obter as razes da equao.
Exemplos:
1. A soma das idades de Andr e Carlos 22 anos. Descubra
as idades de cada um deles, sabendo-se que Andr 4
anos mais novo do que Carlos.
Soluo: Primeiro passamos o problema para a linguagem
matemtica. Vamos tomar a letra c para a idade de Carlos e
a letra a para a idade de Andr, logo a=c-4. Assim:
c + a = 22
c + (c - 4) = 22
2c - 4 = 22
2c - 4 + 4 = 22 + 4
2c = 26
c = 13
Resposta: Carlos tem 13 anos e Andr tem 13-4=9 anos.
2. A populao de uma cidade A o triplo da populao da
cidade B. Se as duas cidades juntas tm uma populao de
100.000 habitantes, quantos habitantes tem a cidade B?
Soluo: dentificaremos a populao da cidade A com a
letra a e a populao da cidade com a letra b. Assumiremos
que a=3b. Dessa forma, poderemos escrever:
a + b = 100.000
3b + b = 100.000
4b = 100.000
b = 25.000
Resposta: Como a=3b, ento a populao de A corresponde
a: a=325.000=75.000 habitantes.
3. Uma casa com 260m
4
de rea construda possui 3 quartos
de mesmo tamanho. Qual a rea de cada quarto, se as
outras dependncias da casa ocupam 140m
4
?
Soluo: Tomaremos a rea de cada dormitrio com letra x.
3x + 140 = 260
3x = 260 -140
3x = 120
x = 40
Resposta: Cada quarto tem 40m
4
.
Exerccios: Resolver as equaes
1. 2x + 4 = 10
2. 5k - 12 = 20
3. 2y + 15 - y = 22
4. 9h - 2 = 16 + 2h
.esigualdades do primeiro grau em < (ari(el
Relacionadas com as equaes de primeiro grau, existem as
desigualdades de primeiro grau, (tambm denominadas
inequaes) que so expresses matemticas em que os termos
esto ligados por um dos quatro sinais:
<
menor
>
maior
<
menor ou igual
>
maior ou igual
Nas desigualdades, o objetivo obter um conjunto de todas os
possveis valores que pode(m) assumir uma ou mais incgnitas na
equao proposta.
Exemplo: Determinar todos os nmeros inteiros positivos para os
quais vale a desigualdade:
2x + 2 < 14
Para resolver esta desigualdade, seguiremos os seguintes passos:
Passo <
2x + 2 < 14
Escre(er a equao original
Passo 4
2x + 2 - 2 < 14 - 2
@u#trair o n-mero 4 dos dois mem#ros
Passo 5
2x < 12
.i(idir pelo n-mero 4 am#os os mem#ros
Passo 6
x < 6
@oluo
Conclumos que o conjunto soluo formado por todos os
nmeros inteiros positivos menores do que 6:
S = {1, 2, 3, 4, 5}
Exemplo: Para obter todos os nmeros pares positivos que
satisfazem desigualdade
2x + 2 < 14
obteremos o conjunto soluo:
S = {2, 4}
Observao: Se h mais do que um sinal de desigualdade na
expresso, temos vrias desigualdades "disfaradas" em uma.
Exemplo: Para determinar todos os nmeros inteiros positivos para
os quais valem as (duas) desigualdades:
12 < 2x + 2 < 20
poderemos seguir o seguinte processo:
12 < 2x + 2 < 20
Equao original
12 - 2 < 2x + 2 - 2 < 20 - 2
@u#tra*mos 4 de todos os mem#ros
10 < 2x < 18
.i(idimos por 4 todos os mem#ros
5 < x < ;
@oluo
O conjunto soluo :
S = {6, 7, 8, 9}
Exemplo: Para obter todos os nmeros inteiros negativos que
satisfazem s (duas) desigualdades
12 < 2x + 2 < 20
obteremos apenas o conjunto vazio, como soluo, isto :
S = = { }
.esigualdades do primeiro grau em 4 (ari(eis
Uma situao comum em aplicaes aquela em que temos uma
desigualdade envolvendo uma equao com 2 ou mais incgnitas.
Estudaremos aqui apenas o caso em aparecem 2 incgnitas x e y.
Uma forma geral tpica, pode ser:
a x + b y < c
onde a, b e c so valores dados.
Exemplo: Para obter todos os pares ordenados de nmeros reais
para os quais:
2x + 3y > 0
observamos que o conjunto soluo contm os pares:
(0,0), (1,0), (0,1), (-1,1), (1,-1), ...
H infinitos pares ordenados de nmeros reais satisfazendo a esta
desigualdade, o que torna impossvel exibir todas as solues. Para
remediar isto, utilizaremos um processo geomtrico que permitir
obter uma soluo geomtrica satisfatria.
Processo geomtrico:
(1) Traamos a reta 2x+3y=0;
(2) Escolhemos um par ordenado, como (1,1), fora da reta;
(3) Se (1,1) satisfaz desigualdade 2x+3y>0, colorimos a regio
que contm este ponto, caso contrrio, colorimos a regio que est
do outro lado da reta.
(4) A regio colorida o conjunto soluo para a desigualdade.
@istemas linear de equa)es do primeiro grau
Uma equao do primeiro grau, aquela em que todas as
incgnitas esto elevadas potncia 1. Este tipo de equao
poder ter mais do que uma incgnita.
Um sistema de equaes do primeiro grau em duas incgnitas x e y,
um conjunto formado por duas equaes do primeiro nessas duas
incgnitas.
Exemplo: Seja o sistema de duas equaes:
2 x + 3 y = 38
3 x - 2 y = 18
Resolver este sistema de equaes o mesmo que obter os valores
de x e de y que satisfazem simultaneamente a ambas as equaes.
x=10 e y=6 so as solues deste sistema e denotamos esta
resposta como um par ordenado de nmeros reais:
S = { (10,6) }
Mtodo de su#stituio para resol(er este sistema
Entre muitos outros, o mtodo da substitui!o, consiste na idia
bsica de isolar o valor algbrico de uma das variveis, por exemplo
x, e, aplicar o resultado outra equao.
Para entender o mtodo, consideremos o sistema:
2 x + 3 y = 38
3 x - 2 y = 18
Para extrair o valor de x na primeira equao, usaremos o seguinte
processo:
2x + 3y = 38
Primeira equao
2x + 3y - 3y = 38 - 3y
@u#tra*mos 5P de am#os os mem#ros
2x = 38 - 3y
.i(idimos am#os os mem#ros por 4
x = 19 - (3y/2)
Este o (alor de 1 em "uno de P
Substitumos aqora o valor de x na segunda equao 3x-2y=18:
3x - 2y = 18
@egunda equao
3(19 - (3y/2)) - 2y = 18
p0s su#stituir 1, eliminamos os par>nteses
57 - 9y/2 - 2y = 18
multiplicamos os termos por 4
114 - 9y - 4y = 36
redu'imos os termos semel!antes
114 - 13y = 36
separamos (ari(eis e n-meros
114 - 36 = 13y
simpli"icamos a equao
78 = 13y
mudamos a posio dos dois mem#ros
13 y = 78
di(idimos am#os os mem#ros por 8
y = 6
Ialor o#tido para P
Substituindo y=6 na equao x=19-(3y/2), obtemos:
x = 19 - (36/2) = 19 - 18/2 = 19-9 = 10
Exerccio: Determinar a soluo do sistema:
x + y = 2
x - y = 0
Cada equao do sistema acima pode ser visto como reta no plano
cartesiano. Construa as duas retas no plano e verifique que, neste
caso, a soluo um par ordenado que pertence interseo das
duas retas.
Relao entre sistemas lineares e retas no plano
No contexto que estamos trabalhando aqui, cada equao da forma
ax+by=c, representa uma reta no plano cartesiano. Um sistema com
duas equaes de primeiro grau em 2 incgnitas sempre pode ser
interpretado como um conjunto de duas retas localizadas no plano
cartesiano.
Reta 1: ax + by = c
Reta 2: dx + ey = f
H trs modos de construir retas no plano: retas concorrentes, retas
paralelas e retas coincidentes.
Se o sistema formado por duas equaes que so retas no plano
cartesiano, temos a ocorrncia de:
Retas concorrentes: quando o sistema admite uma nica soluo
que um par ordenado localizado na interseo das duas retas;
Retas paralelas: quando o no admite soluo, pois um ponto no
pode estar localizado em duas retas paralelas;
Retas coincidentes: quando o admite uma infinidade de solues
pois as retas esto sobrepostas.
Exemplos das trs situaes
Tipos de retas Sistema
Concorrentes
x + y = 2
x - y = 0
Paralelas
x + y = 2
x + y = 4
Coincidentes
x + y = 2
2x + 2y = 4
Problemas com sistemas de equaes:
1. A soma das idades de Andr e Carlos 22 anos. Descubra
as idades de cada um deles, sabendo-se que Andr 4
anos mais novo do que Carlos.
Soluo: A idade de Andr ser tomada com a letra A e a
idade de Carlos com a letra C. O sistema de equaes ser:
C + A = 22
C - A = 4
Resposta: C = 13 e A = 9
2. A populao de uma cidade A o triplo da populao da
cidade B. Se as duas cidades juntas tm uma populao de
100.000 habitantes, quantos habitantes tem a cidade B?
Soluco: dentificando a populao da cidade A com a letra
A e a populao da cidade B com B, o sistema de equaes
ser:
A + B = 100000
A = 3B
Resposta: A = 75000, B= 25000.
3. Uma casa com 260m
4
de rea construda tem 3 dormitrios
de mesmo tamanho. Qual a rea de cada dormitrio se as
outras dependncias da casa ocupam 140m
4
?
Soluo: dentificaremos a rea de cada dormitrio com a
letra D e a rea das outras dependncias com a letra O.
Assim, o sistema ser:
3D + O = 260
O = 140
Resposta: D = 40
.esigualdades com 4 Equa)es em 4 (ari(eis
Outra situao bastante comum aquela em que existe uma
desigualdade com 2 equaes em 2 ou mais incgnitas.
Estudaremos aqui apenas o caso em aparecem 2 equaes e 2
incgnitas x e y. Uma forma geral pode ter a seguinte forma tpica:
a x + b y < c
d x + e y > f
onde as constantes: a, b, c, d, e, f; so conhecidas.
Exemplo: Determinar todos os pares ordenados de nmeros reais
para os quais:
2x + 3y > 6
5x + 2y < 20
H infinitos pares ordenados de nmeros reais satisfazendo a esta
desigualdade, o que torna impossvel exibir todas as solues. Para
remediar isto, utilizaremos um processo geomtrico que permitir
obter uma soluo geomtrica satisfatria.
Processo geomtrico:
(1) Traar a reta 2x+3y=6 (em vermelho);
(2) Escolher um ponto fora da reta, como o par (2,2) e observar que
ele satisfaz primeira desigualdade;
(3) Devemos colorir o semi-plano contendo o ponto (2,2) (em verde);
(4) Traar a reta 5x+2y=20 (em azul);
(5) Escolher um ponto fora da reta, por exemplo, o prprio par j
usado antes (2,2) (no necessrio que seja o mesmo) e
observamos que ele satisfaz segunda desigualdade;
(6) Colorir o semi-plano contendo o ponto (2,2), inclusive a prpria
reta. (cor azul)
(7) Construir a interseo (em vermelho) das duas regies coloridas.
(8) Esta interseo o conjunto soluo para o sistema com as
duas desigualdades.
Esta situao grfica bastante utilizada em aplicaes da
Matemtica a estudos de Economia e Processos de otimizao. Um
dos ramos da Matemtica que estuda este assunto a Pesquisa
Operacional.
Ensino Fundamental3 Ra')es e Propor)es
Ra')es
Propor)es
Propriedade "undamental
Ra')esRPropor)es de segmentos
Pol*gonos @emel!antes
Figuras @emel!antes
plica)es prticas das ra')es
Ra')es
A palavra razo vem do latim ratio e significa a diviso ou o
quociente entre dois nmeros A e B, denotada por:
A
B
Exemplo: A razo entre 12 e 3 4 porque:
12
3
= 4
e a razo entre 3 e 6 0,5 pois:
3
6
= 0,5
A razo tambm pode ser expressa na forma de diviso entre duas
grandezas de algum sistema de medidas. Por exemplo, para
preparar uma bebida na forma de suco, normalmente adicionamos
A litros de suco concentrado com B litros de gua. A relao entre a
quantidade de litros de suco concentrado e de gua um nmero
real expresso como uma frao ou razo (que no tem unidade), a
razo:
A
B
= A/B
Exemplo: Tomemos a situao apresentada na tabela abaixo.
Lquido Situao1Situao2Situao3Situao4
Suco puro 3 6 8 30
gua 8 16 32 80
Suco pronto 11 22 40 110
Na Situao1, para cada 3 litros de suco puro coloca-se 8 litros de
gua, perfazendo o total de 11 litros de suco pronto.
Na Situao2, para cada 6 litros de suco puro coloca-se 16 litros de
gua, perfazendo o total de 24 litros de suco pronto.
Exemplo: Em uma partida de basquete um jogador faz 20
arremessos e acerta 10.
Podemos avaliar o aproveitamento desse jogador, dividindo o
nmero de arremessos que ele acertou pelo total de arremessos, o
que significa que o jogador acertou 1 para cada dois arremessos, o
que tambm pode ser pensado como o acerto de 0,5 para cada
arremesso.
10 : 20 = 1 : 2 = 0,5
Propor)es
Proporo a igualdade entre duas razes. A proporo entre A/B e
C/D a igualdade:
A
B
=
C
D
Notas histricas: A palavra proporo vem do latim proportione e
significa uma relao entre as partes de uma grandeza, ou seja,
uma igualdade entre duas razes. No sculo XV, o matemtico
rabe Al-Kassadi empregou o smbolo "..." para indicar as
propores e em 1.537, o italiano Niccola Fontana, conhecido por
Tartaglia, escreveu uma proporo na forma
6:3::8:4.
,egiomontanus foi um dos matemticos italianos que mais divulgou
o emprego das propores durante o perodo do Renascimento.
Propriedade "undamental das propor)es
Numa proporo:
A
B
=
C
D
os nmeros A e D so denominados extremos enquanto os
nmeros B e C so os meios e vale a propriedade: o produto dos
meios igual ao produto dos extremos, isto :
A D = B C
Exemplo: A frao 3/4 est em proporo com 6/8, pois:
3
4
=
6
8
Exerccio: Determinar o valor de X para que a razo X/3 esteja em
proporo com 4/6.
Soluo: Deve-se montar a proporo da seguinte forma:
x
3
=
4
6
Para obter X=2.
Ra')es e Propor)es de @egmentos
Consideremos dois segmentos AB e CD, cujas medidas so dadas,
respectivamente, por 2cm e 4cm.
A________B, C ______________ D
Comparando os segmentos AB e CD, estabelecemos uma razo
entre as suas medidas.
m(AB)
m(CD)
=
2
4
Podemos tambm afirmar que AB est para CD na razo de 1 para
2 ou que CD est para AB na razo de 2 para 1.
Pol*gonos @emel!antes
Dois polgonos so semelhantes se tm ngulos correspondentes
congruentes e os lados correspondentes proporcionais.
Exemplo: Sejam os tringulos ABC e RST.
Observamos que os ngulos correspondentes possuem as mesmas
medidas, denotadas aqui por, A~R, B~S, C~T e os lados
correspondentes so proporcionais.
AB/RS=5/(2,5)=2 BC/ST=4/2=2 AC/RT=3/(1,5)=2
Afirmamos que os polgonos (tringulos) ABC e RST so
semelhantes e indicamos isto por :
ABC ~ DEF
Figuras @emel!antes
Duas figuras so semelhantes quando elas tm a mesma forma
com medidas correspondentes congruentes, ou seja, quando uma
uma ampliao ou reduo da outra. sto significa que existe uma
proporo constante entre elas sem ocorrncia de deformao. A
figura final e a figura original so chamadas figuras semelhantes.
As figuras geomtricas so semelhantes quando existe uma
igualdade entre as razes dos segmentos que ocupam as
correspondentes posies relativas nas figuras.
Exemplo: Nos tringulos
observamos que os ngulos correspondentes possuem a mesma
medida, ou seja, A=R, B=S e C=T e os lados correspondentes so
proporcionais.
AB/RS = BC/ST = CA/TR = 2
Assim, os tringulos ABC e DEF so semelhantes e indicamos por:
ABC ~ DEF
Exemplo: O mapa do Brasil est em duas escalas diferentes.
Os dois mapas possuem a mesma forma mas tm tamanhos
diferentes. O mapa verde uma ampliao do mapa amarelo ou o
mapa amarelo uma reduo do mapa verde.
plica)es prticas das ra')es
Existem algumas razes especiais muito utilizadas em nosso
cotidiano, entre as quais: velocidade mdia, escala, densidade
demogrfica e densidade de um corpo.
1. Velocidade Mdia: A "velocidade mdia", em geral, uma
grandeza obtida pela razo entre uma distncia percorrida
(expressa em quilmetros ou metros) e um tempo por ele
gasto (expresso em horas, minutos ou segundos).
vmdia = distncia percorrida / tempo gasto
Exemplo: Suponhamos que um carro de Frmula MAT
percorreu 328Km em 2h. Qual foi a velocidade mdia do
veculo nesse percurso?
A partir dos dados do problema, teremos:
vmdia = 328 Km / 2h = 164 Km/h
o que significa que a velocidade mdia do veculo durante a
corrida foi de 164 Km/h, ou seja, para cada hora percorrida o
carro se deslocou 164 Km.
2. Escala: Uma das aplicaes da razo entre duas grandezas
se encontra na escala de reduo ou escala de ampliao,
conhecidas simplesmente como escala. Chamamos de
escala de um desenho razo entre o comprimento
considerado no desenho e o comprimento real
correspondente, ambos medidos na mesma unidade.
escala = comprimento no desenho / comprimento real
Usamos escala quando queremos representar um esboo
grfico de objetos como mveis, plantas de uma casa ou de
uma cidade, fachadas de prdios, mapas, maquetes, etc.
Exemplo: Observemos as figuras dos barcos:
Base menor barco azul/Base menor barco vermelho = 2/4
Base maior barco azul/Base maior barco vermelho = 4/8
Altura do barco azul/Altura do barco vermelho = 3/6
O barco vermelho uma ampliao do barco azul, pois as
dimenses do barco vermelho so 2 vezes maiores do que
as dimenses do barco azul, ou seja, os lados
correspondentes foram reduzidos metade na mesma
proporo.
3. Densidade Demogrfica: O clculo da densidade
demogrfica, tambm chamada de populao relativa de
uma regio considerada uma aplicao de razo entre
duas grandezas. Ela expressa a razo entre o numero de
habitantes e a rea ocupada em uma certa regio.
Exemplo: Em um jogo de vlei h 6 jogadores para cada
time, o que significa 6 jogadores em cada lado da quadra.
Se, por algum motivo, ocorre a expulso de 1 jogador de um
time, sendo que no pode haver substituio, observa-se
que sobra mais espao vazio para ser ocupado pelo time
que tem um jogador expulso. Neste caso, afirmamos que a
densidade demogrfica menor na quadra que tem um
jogador expulso e maior na outra quadra.
Exemplo: Um estado brasileiro ocupa a rea de 200.000
Km. De acordo com o censo realizado, o estado tem uma
populao aproximada de 12.000.000 habitantes. Assim:
dens.demogrfica=12.000.000 habitantes/200.000 Km
densidade demogrfica = 60 habitantes/ Km
4
sto significa que para cada 1 Km
4
existem aproximadamente
60 habitantes.
4. Densidade de um Corpo: Densidade de um corpo mais
uma aplicao de razo entre duas grandezas. Assim, a
densidade (volumtrica) de um corpo a razo entre a
massa desse corpo, medida em Kg ou gramas e o seu
volume, medido em m, dm ou qualquer outra unidade de
volume.
Exemplo: Se uma esttua de bronze possui uma densidade
volumtrica de 8,75 kg/dm ento para cada dm h uma
massa de 8,75 kg.
Curiosidade:Devido existncia de densidades diferentes,
observamos que ao colocarmos corpos diferentes em um
recipiente com gua, alguns afundam e outros flutuam.
Uma bolinha de isopor flutuar na gua enquanto que uma
de chumbo, de mesmo volume afundar. sso ocorre porque
a densidade do chumbo maior que a densidade do isopor.
Algumas substncias e suas densidades esto na tabela
abaixo:
Substncia Densidade [g/cm]
madeira 0,5
gasolina 0,7
lcool 0,8
alumnio 2,7
ferro 7,8
mercrio 13,6
5. Pi: Uma razo muito famosa: Os egpcios trabalhavam muito
com certas razes e descobriram a razo entre o
comprimento de uma circunferncia e seu dimetro. Este
um fato fundamental pois esta razo a mesma para toda
circunferncia. O nome desta razo Pi e seu valor
aproximadamente:
Pi = 3,1415926535
Exemplo: Se C o comprimento da circunferncia e D a
medida do dimetro da circunferncia, temos uma razo
notvel:
C / D = Pi = 3,14159265358979323846264338327950...
significando que
C = Pi . D
Exemplo: Se a medida do raio de uma circunferncia tem
1,5cm ento o permetro da circunferncia igual a 9,43cm.
/onstru*da por .esire F. Balielo e MlPsses @odr. tuali'ada em 46RmarR4==7.
legria Financeira Fundamental Mdio Ceometria Brigonometria @uperior /lculos
Ensino Fundamental3 plica)es das Ra')es e Propor)es
Propor)es com n-meros
Propriedades das Propor)es
Crande'as diret. proporcionais
Crande'as in(ers. proporcionais
Regras de tr>s simples direta
Regras de tr>s simples in(ersa
Regras de tr>s composta
Porcentagem
Eist0rico so#re a Regra de tr>s Guros simples
Propor)es com n-meros
Quatro nmeros racionais A, B, C e D diferentes de zero, nessa
ordem, formam uma proporo quando:
A
B
=
C
D
1. Os nmeros A, B, C e D so denominados termos
2. Os nmeros A e B so os dois primeiros termos
3. Os nmeros C e D so os dois ltimos termos
4. Os nmeros A e C so os antecedentes
5. Os nmeros B e D so os consequentes
6. A e D so os extremos
7. B e C so os meios
8. A diviso entre A e B e a diviso entre C e D, uma
constante K, denominada constante de proporcionalidade K
dessa razo.
Propriedades das propor)es
Para a proporo
A
B
=
C
D
valem as seguintes propriedades:
1. O produto dos meios igual ao produto dos extremos, isto :
A D = B C
2. A soma (diferena) dos dois primeiros termos est para o
primeiro termo, assim como a soma (diferena) dos dois
ltimos est para o terceiro termo, isto :
A+B
A
=
C+D
C
e
A-B
A
=
C-D
C
3. A soma (diferena) dos dois primeiros termos est para o
segundo termo, assim como a soma (diferena) dos dois
ltimos est para o quarto termo, isto :
A+B
B
=
C+D
D
e
A-B
B
=
C-D
D
4. A soma (diferena) dos antecedentes est para a soma
(diferena) dos consequentes, assim como cada
antecedente est para o seu consequente, isto :
A+C
B+D
=
A
B
=
A-C
B-D
e
A+C
B+D
=
A-C
B-D
=
C
D
Crande'as .iretamente Proporcionais
Duas grandezas so diretamente proporcionais quando,
aumentando uma delas, a outra tambm aumenta na mesma
proporo, ou, diminuindo uma delas, a outra tambm diminui na
mesma proporo.
Se duas grandezas X e Y so diretamente proporcionais, os
nmeros que expressam essas grandezas variam na mesma razo,
isto , existe uma constante K tal que:
X
Y
= K
Exemplos:
1. Uma torneira foi aberta para encher uma caixa com gua
azul. A cada 15 minutos medida a altura do nvel de gua.
(cm=centmetros e min=minutos)
15 minutos
50 cm
30 minutos
100 cm
45 minutos
150 cm



2. Construmos uma tabela para mostrar a evoluo da
ocorrncia:
Tempo (min) Altura (cm)
15 50
30 100
45 150
3. Observamos que quando duplica o intervalo de tempo, a
altura do nvel da gua tambm duplica e quando o intervalo
de tempo triplicado, a altura do nvel da gua tambm
triplicada.
4. Observaes: Usando razes, podemos descrever essa
situao de outro modo.
5. (a) Quando o intervalo de tempo passa de 15 min para 30
min, dizemos que o tempo varia na razo 15/30, enquanto
que a altura da gua varia de 50 cm para 100 cm, ou seja, a
altura varia na razo 50/100. Observamos que estas duas
razes so iguais:
15
30
=
50
100
=
1
2
6. (b) Quando o intervalo de tempo varia de 15 min para 45
min, a altura varia de 50 cm para 150 cm. Nesse caso, o
tempo varia na razo 15/45 e a altura na razo 50/150.
Ento, notamos que essas razes so iguais:
15
45
=
50
150
=
1
3
7. Conclumos que a razo entre o valor numrico do tempo
que a torneira fica aberta e o valor numrico da altura
atingida pela gua sempre igual, assim dizemos ento que
a altura do nvel da gua diretamente proporcional ao
tempo que a torneira ficou aberta.
8. Em mdia, um automvel percorre 80 Km em 1 hora, 160
Km em 2 horas e 240 Km em 3 horas. (Km=quilmetro,
h=hora). Construmos uma tabela da situao:
Distncia (Km) Tempo (h)
80 1
160 2
240 3
9. Notamos que quando duplica o intervalo de tempo, duplica
tambm a distncia percorrida e quando o intervalo de
tempo triplicado, a distncia tambm triplicada, ou seja,
quando o intervalo de tempo aumenta, a distncia percorrida
tambm aumenta na mesma proporo.
10. Observaes: Usando razes e propores, podemos
descrever essa situao de outro modo.
11. (a) Quando o intervalo de tempo aumenta de 1 h para 2
h, a distncia percorrida varia de 80 Km para 160 Km, ou
seja, o tempo varia na razo de 1/2 enquanto a distncia
percorrida varia na razo 80/160. Assim temos que tais
razes so iguais, isto :
1
2
=
80
160
=
1
3
12. (b) Quando o intervalo de tempo varia de 2 h para 3 h, a
distncia percorrida varia de 160 Km para 240 Km. Nesse
caso, o tempo varia na razo 2/3 e a distncia percorrida na
razo 160/240 e observamos que essas razes so iguais,
isto :
2
3
=
160
240
=
1
3
13. Conclumos que o tempo gasto e a distncia percorrida,
variam sempre na mesma razo e isto significa que a
distncia percorrida diretamente proporcional ao tempo
gasto para percorr-la, se a velocidade mdia do automvel
se mantiver constante.
Crande'as +n(ersamente Proporcionais
Duas grandezas so inversamente proporcionais quando,
aumentando uma delas, a outra diminui na mesma proporo, ou,
diminuindo uma delas, a outra aumenta na mesma proporo. Se
duas grandezas X e Y so inversamente proporcionais, os nmeros
que expressam essas grandezas variam na razo inversa, isto ,
existe uma constante K tal que:
X Y = K
Exemplos:
1. A professora de um colgio, tem 24 livros para distribuir
entre os seus melhores alunos, dando a mesma quantidade
de livros para cada aluno.
2.o melhor aluno receber 24 livros
3.cada um dos 2 melhores alunos receber 12
livros
4.cada um dos 3 melhores alunos receber 8
livros
5.cada um dos 4 melhores alunos receber 6
livros
6.cada um dos 6 melhores alunos receber 4
livros
Alunos escolhidos Livros para cada aluno
1 24
2 12
3 8
4 6
6 4
7. De acordo com a tabela, a quantidade de alunos escolhidos
e a quantidade de livros que cada aluno receber, so
grandezas que variam sendo que uma depende da outra e
se relacionam da seguinte forma:
1. Se o nmero de alunos dobra, o nmero de livros que
cada um vai receber cai para a metade.
2. Se o nmero de alunos triplica, o nmero de livros que
cada aluno vai receber cai para a tera parte.
3. Se o nmero de alunos quadruplica, o nmero de livros
que cada aluno vai receber cai para a quarta parte.
4. Se o nmero de alunos sextuplica, o nmero de livros
que cada aluno vai receber cai para a sexta parte.
Sob estas condies, as duas grandezas envolvidas
(nmero de alunos escolhidos e nmero de livros
distribudos) so grandezas inversamente proporcionais.
Quando a quantidade de alunos varia na razo de 2 para 4,
a quantidade de livros distribudos varia de 12 para 6.
Notemos que essas razes no so iguais, mas so
inversas:
2
4
=
1
12/6
=
1
2
e
12
6
=
1
2/4
=2
Se a quantidade de alunos varia na razo de 2 para 6, a
quantidade de livros distribudos varia de 12 para 4.
Observemos que essas razes no so iguais, mas so
inversas:
2
6
=
1
12/4
e
12
4
=
1
2/6
Representamos tais grandezas inversamente proporcionais
com a funo f(x)=24/x, apresentada no grfico
8. Um automvel se desloca de uma cidade at uma outra
localizada a 120 Km da primeira. Se o percurso realizado
em:
9.1 hora, velocidade mdia de 120 Km/h
10. 2 horas, velocidade mdia de 60 Km/h
11. 3 horas, velocidade mdia de 40 Km/h
A unidade Km/h=quilmetro por hora e uma tabela da
situao :
Velocidade (Km/h) Tempo (h)
120 1
60 2
40 3
De acordo com a tabela, o automvel faz o percurso em 1
hora com velocidade mdia de 120 Km/h. Quando diminui a
velocidade metade, ou seja 60 Km/h, o tempo gasto para
realizar o mesmo percurso dobra e quando diminui a
velocidade para a tera parte, 40 Km/h o tempo gasto para
realizar o mesmo percurso triplica.
Para percorrer uma mesma distncia fixa, as grandezas
velocidade e tempo gasto, so inversamente proporcionais.
Elementos !ist0ricos so#re a Regra de tr>s
Embora os gregos e os romanos conhecessem as propores, no
chegaram a aplic-las na resoluo de problemas. Na dade Mdia,
os rabes revelaram ao mundo a "Regra de Trs". No sculo X, o
italiano Leonardo de Pisa difundiu os princpios dessa regra em seu
-iber 'baci (o livro do baco), com o nome de ,egra dos tr.s
nmeros conhecidos.
Regra de tr>s simples direta
Uma regra de trs simples direta uma forma de relacionar
grandezas diretamente proporcionais.
Para resolver problemas, tomaremos duas grandezas diretamente
proporcionais X e Y e outras duas grandezas W e Z tambm
diretamente proporcionais, de forma que tenham a mesma
constante de proporcionalidade K.
X
Y
= K e
W
Z
= K
assim
X
Y
=
W
Z
Exemplo: Na extremidade de uma mola (terica!) colocada
verticalmente, foi pendurado um corpo com a massa de 10Kg e
verificamos que ocorreu um deslocamento no comprimento da mola
de 54cm. Se colocarmos um corpo com 15Kg de massa na
extremidade dessa mola, qual ser o deslocamento no comprimento
da mola? (Kg=quilograma e cm=centmetro).
Representaremos pela letra X a medida procurada. De acordo com
os dados do problema, temos:
Massa do corpo (Kg) Deslocamento da mola (cm)
10 54
15 X
As grandezas envolvidas: massa e deslocamento, so diretamente
proporcionais. Conhecidos trs dos valores no problema, podemos
obter o quarto valor X, e, pelos dados da tabela, podemos montar a
proporo:
10
15
=
54
X
Observamos que os nmeros 10 e 15 aparecem na mesma ordem
que apareceram na tabela e os nmeros 54 e X tambm aparecem
na mesma ordem direta que apareceram na tabela anterior e desse
modo 10X=1554, logo 10X=810, assim X=81 e o deslocamento da
mola ser de 81cm.
Regra de tr>s simples in(ersa
Uma regra de trs simples inversa uma forma de relacionar
grandezas inversamente proporcionais para obter uma proporo.
Na resoluo de problemas, consideremos duas grandezas
inversamente proporcionais A e B e outras duas grandezas tambm
inversamente proporcionais C e D de forma que tenham a mesma
constante de proporcionalidade K.
A B = K e C D = K
segue que
A B = C D
logo
A
C
=
D
B
Exemplo: Ao participar de um treino de Frmula 1, um corredor
imprimindo a velocidade mdia de 180 Km/h fez um certo percurso
em 20s. Se a sua velocidade mdia fosse de 200 Km/h, qual seria o
tempo gasto no mesmo percurso? (Km/h=quilmetro por hora,
s=segundo). Representaremos o tempo procurado pela letra T. De
acordo com os dados do problema, temos:
Velocidade (Km/h) Tempo (s)
180 20
200 T
Relacionamos grandezas inversamente proporcionais: velocidade e
tempo em um mesmo espao percorrido. Conhecidos trs valores,
podemos obter um quarto valor T.
180
200
=
T
20
Os nmeros 180 e 200 aparecem na mesma ordem que
apareceram na tabela, enquanto que os nmeros 20 e T aparecem
na ordem inversa da ordem que apareceram na tabela acima.
Assim 180.20=200.X, donde segue que 200X=3600 e assim
X=3600/200=18. Se a velocidade do corredor for de 200 Km/h ele
gastar 18s para realizar o mesmo percurso.
Regra de tr>s composta
Regra de trs composta um processo de relacionamento de
grandezas diretamente proporcionais, inversamente proporcionais
ou uma mistura dessas situaes.
O mtodo funcional para resolver um problema dessa ordem
montar uma tabela com duas linhas, sendo que a primeira linha
indica as grandezas relativas primeira situao enquanto que a
segunda linha indica os valores conhecidos da segunda situao.
Se A1, B1, C1, D1, E1, ... so os valores associados s grandezas
para uma primeira situao e A2, B2, C2, D2, E2, ... so os valores
associados s grandezas para uma segunda situao, montamos a
tabela abaixo lembrando que estamos interessados em obter o valor
numrico para uma das grandezas, digamos Z2 se conhecemos o
correspondente valor numrico Z1 e todas as medidas das outras
grandezas.
@ituao Crande'a < Crande'a 4 Crande'a 5 Crande'a 6 Crande'a 7 Crand... Crande'a U
Situao 1 A1 B1 C1 D1 E1 . Z1
Situao 2 A2 B2 C2 D2 E2 . Z2
Quando todas as grandezas so diretamente proporcionais
grandeza Z, resolvemos a proporo:
Z1
Z2
=
A1 B1 C1 D1 E1 F1 .
A2 B2 C2 D2 E2 F2 .
Quando todas as grandezas so diretamente proporcionais
grandeza Z, exceto a segunda grandeza (com a letra B, por
exemplo) que inversamente proporcional grandeza Z,
resolvemos a proporo com B1 trocada de posio com B2:
Z1
Z2
=
A1 B2 C1 D1 E1 F1 .
A2 B1 C2 D2 E2 F2 .
As grandezas que forem diretamente proporcionais grandeza Z
so indicadas na mesma ordem (direta) que aparecem na tabela
enquanto que as grandezas que forem inversamente proporcionais
grandeza Z aparecero na ordem inversa daquela que
apareceram na tabela.
Por exemplo, se temos cinco grandezas envolvidas: A, B, C, D e Z,
sendo a primeira A e a terceira C diretamente proporcionais
grandeza Z e as outras duas B e D inversamente proporcionais
grandeza Z, deveremos resolver a proporo:
Z1
Z2
=
A1 B2 C1 D2
A2 B1 C2 D1
Observao: O problema difcil analisar de um ponto de vista
lgico quais grandezas so diretamente proporcionais ou
inversamente proporcionais. Como muito difcil realizar esta
anlise de um ponto de vista geral, apresentaremos alguns
exemplos para entender o funcionamento da situao.
Exemplos:
1. Funcionando durante 6 dias, 5 mquinas produziram 400
peas de uma mercadoria. Quantas peas dessa mesma
mercadoria sero produzidas por 7 mquinas iguais s
primeiras, se essas mquinas funcionarem durante 9 dias?
Vamos representar o nmero de peas pela letra X. De
acordo com os dados do problema, vamos organizar a
tabela:
No. de mquinas (A) No. de dias (B) No. de peas (C)
5 6 400
7 9 X
A grandeza Nmero de peas (C) servir de referncia para
as outras grandezas. Analisaremos se as grandezas Nmero
de mquinas (A) e Nmero de dias (B) so diretamente
proporcionais ou inversamente proporcionais grandeza C
que representa o Nmero de peas. Tal anlise deve ser
feita de uma forma independente para cada par de
grandezas.
Vamos considerar as grandezas Nmero de peas e
Nmero de mquinas. Devemos fazer uso de lgica para
constatar que se tivermos mais mquinas operando
produziremos mais peas e se tivermos menos mquinas
operando produziremos menos peas. Assim temos que
estas duas grandezas so diretamente proporcionais.
Vamos agora considerar as grandezas Nmero de peas e
Nmero de dias. Novamente devemos usar a lgica para
constatar que se tivermos maior nmero de dias
produziremos maior nmero de peas e se tivermos menor
nmero de dias produziremos menor nmero de peas.
Assim temos que estas duas grandezas tambm so
diretamente proporcionais.
Conclumos que todas as grandezas envolvidas so
diretamente proporcionais, logo, basta resolver a proporo:
400
x
=
56
79
que pode ser posta na forma
400
x
=
30
63
Resolvendo a proporo, obtemos X=840, assim, se as 7
mquinas funcionarem durante 9 dias sero produzidas 840
peas.
2. Um motociclista, rodando 4h por dia, percorre em mdia 200
Km em 2 dias. Em quantos dias esse motociclista ir
percorrer 500 Km, se rodar 5 h por dia? (h=hora,
Km=quilmetro).
Vamos representar o nmero de dias procurado pela letra X.
De acordo com os dados do problema, vamos organizar a
tabela:
Quilmetros (A) Horas por dia (B) No. de dias (C)
200 4 2
500 5 X
A grandeza Nmero de dias (C) a que servir como
referncia para as outras grandezas. Analisaremos se as
grandezas Quilmetros (A) e Horas por dia (B) so
diretamente proporcionais ou inversamente proporcionais
grandeza C que representa o Nmero de dias. Tal anlise
deve ser feita de uma forma independente para cada par de
grandezas.
Consideremos as grandezas Nmero de dias e Quilmetros.
Usaremos a lgica para constatar que se rodarmos maior
nmero de dias, percorreremos maior quilometragem e se
rodarmos menor nmero de dias percorreremos menor
quilometragem. Assim temos que estas duas grandezas so
diretamente proporcionais.
Na outra anlise, vamos agora considerar as grandezas
Nmero de dias e Horas por dia. Verificar que para realizar o
mesmo percurso, se tivermos maior nmero de dias
utilizaremos menor nmero de horas por dia e se tivermos
menor nmero de dias necessitaremos maior nmero de
horas para p mesmo percurso. Logo, estas duas grandezas
so inversamente proporcionais e desse modo:
2
X
=
2005
5004
que pode ser posta como
2
X
=
1000
2000
Resolvendo esta proporo, obtemos X=4, significando que
para percorrer 500 Km, rodando 5 h por dia, o motociclista
levar 4 dias.
Porcentagem
Praticamente todos os dias, observamos nos meios de
comunicao, expresses matemticas relacionadas com
porcentagem. O termo por cento proveniente do Latim per centum
e quer dizer por cem. Toda razo da forma a/b na qual o
denominador b=100, chamada taxa de porcentagem ou
simplesmente porcentagem ou ainda percentagem.
Historicamente, a expresso por cento aparece nas principais obras
de aritmtica de autores italianos do sculo XV. O smbolo % surgiu
como uma abreviatura da palavra cento utilizada nas operaes
mercantis.
Para indicar um ndice de 10 por cento, escrevemos 10% e isto
significa que em cada 100 unidades de algo, tomaremos 10
unidades. 10% de 80 pode ser obtido como o produto de 10% por
80, isto :
Produto = 10%.80 = 10/100.80 = 800 / 100 = 8
Em geral, para indicar um ndice de M por cento, escrevemos M% e
para calcular M% de um nmero N, realizamos o produto:
Produto = M%.N = M.N / 100
Exemplos:
1. Um fichrio tem 25 fichas numeradas, sendo que 52%
dessas fichas esto etiquetadas com um nmero par.
Quantas fichas tm a etiqueta com nmero par? uantas
fichas tm a etiqueta com nmero mpar?
Par = 52% de 25 = 52%.25 = 52.25 / 100 = 13
Nesse fichrio h 13 fichas etiquetadas com nmero par e
12 fichas com nmero mpar.
2. Num torneio de basquete, uma determinada seleo
disputou 4 partidas na primeira fase e venceu 3. Qual a
porcentagem de vitrias obtida por essa seleo nessa
fase?
Vamos indicar por X% o nmero que representa essa
porcentagem. Esse problema pode ser expresso da seguinte
forma:
X% de 4 = 3
Assim:
(X/100).4 = 3
4X/100 = 3
4X = 300
X = 75
Na primeira fase a porcentagem de vitrias foi de 75%.
3. Numa indstria h 255 empregadas. Esse nmero
corresponde a 42,5% do total de empregados da indstria.
Quantas pessoas trabalham nesse local? Quantos homens
trabalham nessa indstria?
Vamos indicar por X o nmero total de empregados dessa
indstria. Esse problema pode ser representado por:
42,5% de X = 255
Assim:
42,5%.X = 255
42,5 / 100.X = 255
42,5.X / 100 = 255
42,5.X = 25500
425.X = 255000
X = 255000/425 = 600
Nessa indstria trabalham 600 pessoas, sendo que h 345
homens.
4. Ao comprar uma mercadoria, obtive um desconto de 8%
sobre o preo marcado na etiqueta. Se paguei R$ 690,00
pela mercadoria, qual o preo original dessa mercadoria?
Seja X o preo original da mercadoria. Se obtive 8% de
desconto sobre o preo da etiqueta, o preo que paguei
representa 100%-8%=92% do preo original e isto significa
que
92% de X = 690
logo
92%.X = 690
92/100.X = 690
92.X / 100 = 690
92.X = 69000
X = 69000 / 92 = 750
O preo original da mercadoria era de R$ 750,00.
Guros @imples
Juro toda compensao em dinheiro que se paga ou se recebe
pela quantia em dinheiro que se empresta ou que emprestada em
funo de uma taxa e do tempo. Quando falamos em juros,
devemos considerar:
1. O dinheiro que se empresta ou que se pede emprestado
chamado de capital.
2. A taxa de porcentagem que se paga ou se recebe pelo
aluguel do dinheiro denominada taxa de /uros.
3. O tempo deve sempre ser indicado na mesma unidade a que
est submetida a taxa, e em caso contrrio, deve-se realizar
a converso para que tanto a taxa como a unidade de tempo
estejam compatveis, isto , estejam na mesma unidade.
4. O total pago no final do emprstimo, que corresponde ao
capital mais os juros, denominado montante.
Para calcular os juros simples j de um capital C, durante t perodos
com a taxa de i% ao perodo, basta usar a frmula:
j =
C i t
100
Exemplos:
1. O preo vista de um aparelho de R$ 450,00. A loja
oferece este aparelho para pagamento em 5 prestaes
mensais e iguais porm, o preo passa a ser de R$ 652,00.
Sabendo-se que a diferena entre o preo prazo e o preo
vista devida aos juros cobrados pela loja nesse perodo,
qual a taxa mensal de juros cobrada por essa loja?
A diferena entre os preos dados pela loja :
652,00 - 450,00 = 202,50
A quantia mensal que deve ser paga de juros :
202,50 / 5 = 40,50
Se X% a taxa mensal de juros, ento esse problema pode
ser resolvido da seguinte forma:
X% de 450,00 = 40,50
X/100.450,00 = 40,50
450 X / 100 = 40,50
450 X = 4050
X = 4050 / 450
X = 9
A taxa de juros de 9% ao ms.
2. Uma aplicao feita durante 2 meses a uma taxa de 3% ao
ms, rendeu R$ 1.920,00 de juro. Qual foi o capital
aplicado?
O capital que a aplicaao rendeu mensalmente de juros foi
de: 1920,00/2=960,00. Se o capital aplicado indicado por
C, esse problema pode ser expresso por:
3% de C = 960,00
3/100 C = 960,00
3 C / 100 = 960,00
3 C = 96000
C = 96000/3 = 32000,00
O capital aplicado foi de R$ 32.000,00.
/onstru*da por .esire F. Balielo e MlPsses @odr. tuali'ada em 46RmarR4==7.
legria Financeira Fundamental Mdio Ceometria Brigonometria @uperior /lculos
Ensino Fundamental3 .i(iso Proporcional
4 partes diret. proporcionais
n partes diret. proporcionais
4 partes in(ers. proporcionais
n partes in(ers. proporcionais
4 partes direta e in(ersa
n partes direta e in(ersa
Regra de @ociedade
.i(iso em duas partes diretamente proporcionais
Para decompor um nmero M em duas partes A e B diretamente
proporcionais a p e q, montamos um sistema com duas equaes e
duas incgnitas, de modo que a soma das partes seja A+B=M, mas
A
p
=
B
q
A soluo segue das propriedades das propores:
A
p
=
B
q
=
A+B
p+q
=
M
p+q
= K
O valor de K que proporciona a soluo pois:
A = K p e B = K q
Exemplo: Para decompor o nmero 100 em duas partes A e B
diretamente proporcionais a 2 e 3, montaremos o sistema de modo
que A+B=100, cuja soluo segue de:
A
2
=
B
3
=
A+B
5
=
100
5
= 20
Segue que A=40 e B=60.
Exemplo: Determinar nmeros A e B diretamente proporcionais a 8
e 3, sabendo-se que a diferena entre eles 60. Para resolver este
problema basta tomar A-B=60 e escrever:
A
8
=
B
3
=
A-B
5
=
60
5
=12
Segue que A=96 e B=36.
.i(iso em (rias partes diretamente proporcionais
Para decompor um nmero M em partes X<, X4, ..., Xn diretamente
proporcionais a p<, p4, ..., pn, deve-se montar um sistema com n
equaes e n incgnitas, sendo as somas X<+X4+...+Xn=M e p<+p4+...
+pn=P.
X<
p<
=
X4
p4
= ... =
Xn
pn
A soluo segue das propriedades das propores:
X<
p<
=
X4
p4
=...=
Xn
pn
=
X<+X4+...+Xn
p<+p4+...+pn
=
M
P
= K
Exemplo: Para decompor o nmero 120 em trs partes A, B e C
diretamente proporcionais a 2, 4 e 6, deve-se montar um sistema
com 3 equaes e 3 incgnitas tal que A+B+C=120 e 2+4+6=P.
Assim:
A
2
=
B
4
=
C
6
=
A+B+C
P
=
120
12
=10
logo A=20, B=40 e C=60.
Exemplo: Determinar nmeros A, B e C diretamente proporcionais a
2, 4 e 6, de modo que 2A+3B-4C=120.
A soluo segue das propriedades das propores:
A
2
=
B
4
=
C
6
=
2A+3B-4C
22+34-46
=
120
-8
= 15
logo A=-30, B=-60 e C=-90. Tambm existem propores com
nmeros negativos! :-)
.i(iso em duas partes in(ersamente proporcionais
Para decompor um nmero M em duas partes A e B inversamente
proporcionais a p e q, deve-se decompor este nmero M em duas
partes A e B diretamente proporcionais a 1/p e 1/q, que so,
respectivamente, os inversos de p e q.
Assim basta montar o sistema com duas equaes e duas
incgnitas tal que A+B=M. Desse modo:
A
1/p
=
B
1/q
=
A+B
1/p+1/q
=
M
1/p+1/q
=
M.p.q
p+q
= K
O valor de K proporciona a soluo pois: A=K/p e B=K/q.
Exemplo: Para decompor o nmero 120 em duas partes A e B
inversamente proporcionais a 2 e 3, deve-se montar o sistema tal
que A+B=120, de modo que:
A
1/2
=
B
1/3
=
A+B
1/2+1/3
=
120
5/6
=
120.2.3
5
= 144
Assim A=72 e B=48.
Exemplo: Determinar nmeros A e B inversamente proporcionais a
6 e 8, sabendo-se que a diferena entre eles 10. Para resolver
este problema, tomamos A-B=10. Assim:
A
1/6
=
B
1/8
=
A-B
1/6-1/8
=
10
1/24
= 240
Assim A=40 e B=30.
.i(iso em (rias partes in(ersamente proporcionais
Para decompor um nmero M em n partes X<, X4, ..., Xn
inversamente proporcionais a p<, p4, ..., pn, basta decompor este
nmero M em n partes X<, X4, ..., Xn diretamente proporcionais a 1/p<,
1/p4, ..., 1/pn.
A montagem do sistema com n equaes e n incgnitas, assume
que X<+X4+...+ Xn=M e alm disso
X<
1/p<
=
X4
1/p4
= ... =
Xn
1/pn
cuja soluo segue das propriedades das propores:
X<
1/p<
=
X4
1/p4
=...=
Xn
1/pn
=
X<+X4+...+Xn
1/p<+1/p4+...+1/pn
=
M
1/p<+1/p4+...+1/pn
Exemplo: Para decompor o nmero 220 em trs partes A, B e C
inversamente proporcionais a 2, 4 e 6, deve-se montar um sistema
com 3 equaes e 3 incgnitas, de modo que A+B+C=220. Desse
modo:
A
1/2
=
B
1/4
=
C
1/6
=
A+B+C
1/2+1/4+1/6
=
220
11/12
= 240
A soluo A=120, B=60 e C=40.
Exemplo: Para obter nmeros A, B e C inversamente proporcionais
a 2, 4 e 6, de modo que 2A+3B-4C=10, devemos montar as
propores:
A
1/2
=
B
1/4
=
C
1/6
=
2A+3B-4C
2/2+3/4-4/6
=
10
13/12
=
120
13
logo A=60/13, B=30/13 e C=20/13.
Existem propores com nmeros fracionrios! :-)
.i(iso em duas partes direta e in(ersamente proporcionais
Para decompor um nmero M em duas partes A e B diretamente
proporcionais a c e d e inversamente proporcionais a p e q, deve-se
decompor este nmero M em duas partes A e B diretamente
proporcionais a c/q e d/q, basta montar um sistema com duas
equaes e duas incgnitas de forma que A+B=M e alm disso:
A
c/p
=
B
d/q
=
A+B
c/p+d/q
=
M
c/p+d/q
=
M.p.q
c.q+p.d
=K
O valor de K proporciona a soluo pois: A=Kc/p e B=Kd/q.
Exemplo: Para decompor o nmero 58 em duas partes A e B
diretamente proporcionais a 2 e 3, e, inversamente proporcionais a
5 e 7, deve-se montar as propores:
A
2/5
=
B
3/7
=
A+B
2/5+3/7
=
58
29/35
= 70
Assim A=(2/5).70=28 e B=(3/7).70=30.
Exemplo: Para obter nmeros A e B diretamente proporcionais a 4 e
3 e inversamente proporcionais a 6 e 8, sabendo-se que a diferena
entre eles 21. Para resolver este problema basta escrever que A-
B=21 resolver as propores:
A
4/6
=
B
3/8
=
A-B
4/6-3/8
=
21
7/24
= 72
Assim A=(4/6).72=48 e B=(3/8).72=27.
.i(iso em n partes direta e in(ersamente proporcionais
Para decompor um nmero M em n partes X<, X4, ..., Xn diretamente
proporcionais a p<, p4, ..., pn e inversamente proporcionais a q<, q4, ...,
qn, basta decompor este nmero M em n partes X<, X4, ..., Xn
diretamente proporcionais a p</q<, p4/q4, ..., pn/qn.
A montagem do sistema com n equaes e n incgnitas exige que
X<+X4+...+Xn=M e alm disso
X<
p</q<
=
X4
p4/q4
=...=
Xn
pn/qn
A soluo segue das propriedades das propores:
X<
p</q<
=
X4
p4/q4
=...=
Xn
pn/qn
=
X<+X4+...+Xn
p</q<+p4/q4+...+pn/qn
Exemplo: Para decompor o nmero 115 em trs partes A, B e C
diretamente proporcionais a 1, 2 e 3 e inversamente proporcionais a
4, 5 e 6, deve-se montar um sistema com 3 equaes e 3 incgnitas
de forma de A+B+C=115 e tal que:
A
1/4
=
B
2/5
=
C
3/6
=
A+B+C
1/4+2/5+3/6
=
115
23/20
= 100
logo A=(1/4)100=25, B=(2/5)100=40 e C=(3/6)100=50.
Exemplo: Determinar nmeros A, B e C diretamente proporcionais a
1, 10 e 2 e inversamente proporcionais a 2, 4 e 5, de modo que
2A+3B-4C=10.
A montagem do problema fica na forma:
A
1/2
=
B
10/4
=
C
2/5
=
2A+3B-4C
2/2+30/4-8/5
=
10
69/10
=
100
69
A soluo A=50/69, B=250/69 e C=40/69.
Regra de @ociedade
Regra de sociedade um procedimento matemtico que indica a
forma de distribuio de um resultado (lucro ou prejuizo) de uma
sociedade, sendo que os membros podero participar com capitais
distintos e tambm em tempos distintos. Os capitais dos membros
participantes so indicados por: C<, C4, ..., Cn e os respectivos
tempos de participao deste capitais da sociedade por t<, t4, ..., tn.
Definiremos o peso pJ (k=1,2,...,n) de cada participante como o
produto:
pJ = CJ tJ
e indicaremos o capital total como a soma dos capitais participantes:
C = C< + C4 + ... + Cn
A Regra de Sociedade uma aplicao imediata do caso de
decomposio de um valor M diretamente proporcional aos pesos
p<, p4, ..., pn.
Exemplo: Ocorreu a formao de uma sociedade por trs pessoas
A, B e C, sendo que A entrou com um capital de R$50.000,00 e nela
permaneceu por 40 meses, B entrou com um capital de
R$60.000,00 e nela permaneceu por 30 meses e C entrou com um
capital de R$30.000,00 e nela permaneceu por 40 meses. Se o
resultado (que pode ser um lucro ou um prejuizo) da empresa aps
um certo perodo posterior, foi de R$25.000,00, quanto dever
receber (ou pagar) cada scio?
Os pesos de cada scio sero indicados em milhares para no
termos muitos zeros nas expresses dos pesos. Desse modo:
p<=50x40=2000; p4=60x30=1800; p 5=30x40=1200
A montagem do problema estabelece que A+B+C=25000 e alm
disso:
A
2000
=
B
1800
=
C
1200
A soluo segue das propriedades das propores:
A
2000
=
B
1800
=
C
1200
=
A+B+C
5000
=
25000
5000
= 5
A participao de cada scio X=5(2000)=10000, Y=5(1800)=9000
e Z=5(1200)=6000.
Ensino Fundamental3 E1press)es alg#ricas
O uso das E1press)es alg#ricas
Elementos !ist0ricos
E1press)es &umricas
E1press)es alg#ricas
Prioridade das opera)es
E1erc*cios
MonFmios e polinFmios
+denti"icando e1press. alg#ricas
Ialor numrico e1pr.alg#rica
regra dos sinais (V e W)
Regras de potenciao
Eliminao de par>nteses
Opera)es com e1pr. alg#ricas
lguns Produtos not(eis
O uso das e1press)es alg#ricas
No cotidiano, muitas vezes usamos expresses sem perceber que
as mesmas representam expresses algbricas ou numricas.
Numa papelaria, quando calculamos o preo de um caderno
somado ao preo de duas canetas, usamos expresses como
1x+2y, onde x representa o preo do caderno e y o preo de cada
caneta.
Num colgio, ao comprar um lanche, somamos o preo de um
refrigerante com o preo de um salgado, usando expressoes do tipo
1x+1y onde x representa o preo do salgado e y o preo do
refrigerante.
Usamos a subtrao para saber o valor do troco. Por exemplo, se V
o valor total de dinheiro disponvel e T o valor do troco, ento
temos uma expreso algbrica do tipo V-(1x+1y)=T.
As expresses algbricas so encontradas muitas vezes em
frmulas matemticas. Por exemplo, no clculo de reas de
retngulos, tringulos e outras figuras planas.
Expresso algbrica Objeto matemtico Figura
A = b x h rea do retngulo
A = b x h / 2 rea do tringulo
P = 4 a Permetro do quadrado
Elementos !ist0ricos
Na Antiguidade, as letras foram pouco usadas na representao de
nmeros e relaes. De acordo com fontes histricas, os gregos
Euclides e Aristteles (322-384 a.C), usaram as letras para
representar nmeros. A partir do sculo X o matemtico italiano
Leonardo de Pisa (Fibonacci), que escreveu o livro sobre -iber
'baci (o livro do baco) sobre a arte de calcular, observamos alguns
clculos algbricos.
O grande uso de letras para resumir mais racionalmente o clculo
algbrico passou a ser estudado pelo matemtico alemo Stifel
(1486-1567), pelos matemticos italianos Germano (1501-1576) e
Bombelli (autor de 0lgebra publicada em 1572), porm, foi com o
matemtico francs Franois Vite (1540-1603), que introduziu o
uso ordenado de letras nas analogias matemticas, quando
desenvolveu o estudo do clculo algbrico.
E1press)es &umricas
So expresses matemticas que envolvem operaes com
nmeros. Por exemplo:
a = 7+5+4
b = 5+20-87
c = (6+8)-10
d = (54)+15
E1press)es alg#ricas
So expresses matemticas que apresentam letras e podem
conter nmeros. So tambm denominadas expresses literais. Por
exemplo:
A = 2a+7b
B = (3c+4)-5
C = 23c+4
As letras nas expresses so chamadas variveis o que significa
que o valor de cada letra pode ser substituda por um valor
numrico.
Prioridade das opera)es numa e1presso alg#rica
Nas operaes em uma expresso algbrica, devemos obedecer a
seguinte ordem:
1. Potenciao ou Radiciao
2. Multiplicao ou Diviso
3. Adio ou Subtrao
Observaes quanto prioridade:
1. Antes de cada uma das trs operaes citadas, deve-se
realizar a operao que estiver dentro dos parnteses,
colchetes ou chaves.
2. A multiplicao pode ser indicada por ou por um ponto ou
s vezes sem sinal, desde que fique clara a inteno da
expresso.
3. Muitas vezes devemos utilizar parnteses quando
substitumos variveis por valores negativos.
Exemplos:
1. Consideremos P=2A+10 e tomemos A=5. Assim
2.P = 2.5+10 = 10+10 = 20
Aqui A a varivel da expresso, 5 o valor numrico da
varivel e 20 o valor numrico da expresso indicada por
P. Observe que ao mudar o valor de A para 9, teremos:
A = 2.9 + 10 = 18 + 10 = 28
Se A=9, o valor numrico de P=2A+10 igual a 28.
3. Seja X=4A+2+B-7 e tomemos A=5 e B=7. Assim:
4.X = 4.5+2+7-7 = 20+2-0 = 22
Se A=5 e B=7, o valor numrico de X=4A+2+B-7, muda para
22.
5. Seja Y=18-C+9+D+8C, onde C= -2 e D=1. Ento:
6.Y = 18-(-2)+9+1+8(-2) = 18+2+9+1-16 = 30-16 =
14
Se C=-2 e D=1, o valor numrico de Y=18-C+9+D+8C, 14.
Concluso: O valor numrico de uma expresso algbrica o valor
obtido na expresso quando substitumos a varivel por um valor
numrico.
E1emplos3
1. Um tringulo eqiltero possui os trs lados com mesma
medida. Calcular o permetro de um tringulo equiltero cujo
lado mede 5 cm, sabendo-se que o permetro de um
triangulo equiltero pode ser representado por uma
expresso algbrica da forma: P=a+a+a=3a. Substituindo
a=5cm nesta expresso, obtemos P=35cm=15cm.
2. Para obter a rea do quadrado cujo lado mede 7cm,
devemos usar a expresso algbrica para a rea do
quadrado de lado L que A=LL=L. Assim, se L=7cm,
ento A=77=49cm.
Observao: Mudando o valor do lado para L=8cm, o valor
da rea mudar para A=88=64cm.
3. Escreva expresses algbricas para representar o permetro
de cada uma das figuras abaixo:
4. Se a letra y representa um nmero natural, escreva a
expresso algbrica que representa cada um dos seguintes
fatos:
a. O dobro desse nmero.
b. O sucessor desse nmero.
c. O antecessor desse nmero (se existir).
d. Um tero do nmero somado com seu sucessor.
5. Como caso particular do exerccio anterior, tome y=9 e
calcule o valor numrico:
a. do dobro de y
b. do sucessor de y
c. do antecessor de y
d. da tera parte de y somado com o sucessor de y
6. Calcular a rea do trapzio ilustrado na figura, sabendo-se
que esta rea pode ser calculada pela expresso algbrica
A=(B+b)h/2, onde B a medida da base maior, b a
medida da base menor e h a medida da altura.
MonFmios e polinFmios
So expresses matemticas especiais envolvendo valores
numricos e literais, onde podem aparecer somente operaes de
adio, subtrao ou multiplicao. Os principais tipos so
apresentados na tabela:
Nome No.termos Exemplo
monmio um m(x,y) = 3 xy
binmio dois b(x,y) = 6 xy - 7y
trinmio trs f(x) = a x + bx + c
polinmio vrios p(x)=aox
n
+a<x
n%<
+a4x
n%4
+...+an%<x+an
+denti"icao das e1press)es alg#ricas
Com muita frequncia, as expresses algbricas aparecem na
forma:
3xy
onde se observa que ela depende das variveis literais x e y, mas
importante identific-las com nomes como:
p(x,y) = 3xy
para deixar claro que esta uma expresso algbrica que depende
das variveis x e y.
Esta forma de notao muito til e nos leva ao conceito de funo
de vrias variveis que um dos conceitos mais importantes da
Matemtica.
Ialor numrico de uma e1presso alg#rica identi"icada
o valor obtido para a expresso, ao substituir as variveis literais
por valores numricos.
Exemplo: Tomando p(x,y)=3xy, ento para x=7 e y=2 temos que:
p(7,2) = 3 7 2 = 294
Se alterarmos os valores de x e de y para x=-1 e y=5, teremos outro
valor numrico:
p(-1,5) = 3 (-1) 5 = 3 5 = 15
mas dependendo da mudana de x e de y, poderamos ter o mesmo
valor numrico que antes. Se x=-7 e y=2, teremos:
p(7,2) = 3 (-7) 2 = 294
regra dos sinais (multiplicao ou di(iso)
(+1) x (+1) = +1 (+1) (+1) = +1
(+1) x (-1) = -1 (+1) (-1) = -1
(-1) x (+1) = -1 (-1) (+1) = -1
(-1) x (-1) = +1 (-1) (-1) = +1
Regras de potenciao
Para todos os nmeros reais x e y diferentes de zero, e, m e n
nmeros inteiros, tem-se que:
Propriedades Alguns exemplos
x=1 (x no nulo) 5 = 1
x
m
x
n
= x
mSn
5.5
6
= 5
8
x
m
y
m
= (xy)
m
5 3 = 15
x
m
x
n
= x
m%n
5
4=
5
6
= 5
<8
x
m
y
m
= (x/y)
m
5 3 = (5/3)
(x
m
)
n
= x
mn
(5
5
) = 125 = 15625 = 5
8
x
mWn
= (x
m
)
<Rn
5
5W4
= (5
5
)
<R4
= 125
<R4
x
%m
= 1 x
m
5
%5
= 1 5
5
= 1/125
x
%mRn
= 1 (x
m
)
<Rn
5
%5R4
= 1 (5
5
)
<R4
= 1 (125)
<R4
Eliminao de par>nteses em MonFmios
Para eliminar os parnteses em uma expresso algbrica, deve-se
multiplicar o sinal que est fora (e antes) dos parnteses pelo sinal
que est dentro (e antes) dos parnteses com o uso da regra dos
sinais. Se o monmio no tem sinal, o sinal o positivo. Se o
monmio tem o sinal +, o sinal o positivo.
Exemplos:
A = -(4x)+(-7x) = -4x-7x = -11x
B = -(4x)+(+7x) = -4x+7x = 3x
C = +(4x)+(-7x) = 4x-7x = - 3x
D = +(4x)+(+7x) = 4x+7x = 11x
Opera)es com e1press)es alg#ricas de MonFmios
1. Adio ou Subtrao de Monmios
Para somar ou subtrair de monmios, devemos
primeiramente eliminar os parnteses e depois realizar as
operaes.
Exemplos:
1. A = -(4x)+(-7x) = -4x-7x = -11x
2. B = -(4x)+(+7x) = -4x+7x = 3x
3. C = +(4x)+(-7x) = 4x-7x = -3x
4. D = +(4x)+(+7x) = 4x+7x = 11x
2. Multiplicao de Monmios
Para multiplicar monmios, deve-se primeiramente
multiplicar os valores numricos observando com muito
cuidado a regra de multiplicao dos sinais, multiplicar as
potncias literais de mesma base e escrever a resposta de
uma forma simplificada:
Exemplos:
1. A = -(4xy).(-2xy) = +8xy
2. B = -(4xy).(+2xy) = -8xy
3. C = +(4xy).(-2xy) = -8xy
4. D = +(4xy).(+2xy) = +8xy
3. Diviso de Monmios
Para dividir monmios, deve-se primeiramente dividir os
valores numricos observando com muito cuidado a regra de
diviso dos sinais, dividir as potncias literais de mesma
base e escrever a resposta de uma forma simplificada:
Exemplos:
1. A = -(4xy)(-2xy) = 2x
2. B = -(4xy)(+2xy) = -2x
3. C = +(4xy)(-2xy) = -2x
4. D = +(4xy)(+2xy) = 2x
4. Potenciao de Monmios
Para realizar a potenciao de um monmio, deve-se
primeiramente realizar a potenciao do valor numrico
levando em considerao o sinal, tomar as potncias literais
e escrever a resposta de uma forma simplificada:
Exemplos:
1. A =(+4xy)= 4 xy xy y = 256 x
8
y
2. B =(-4xy) = -4xy xy xy = -256x
8
y
lguns Produtos not(eis
No link Produtos Notveis, existem outros trinta (30) produtos
notveis importantes.
1. Quadrado da soma de dois termos
Sabemos que x=x.x, y=y.y, mas no verdade que
x + y = (x+y)
a menos que um dos dois termos seja nulo. Este um erro
muito comum, mas o correto :
(x+y) = x + 2xy + y
sto significa que o quadrado da soma de dois nmeros sem
sempre igual soma dos quadrados desses nmeros.
Existe um algoritmo matemtico que permite obter o
quadrado da soma de x e y, e este algoritmo semelhante
quele que permite obter o quadrado de um nmero com
dois dgitos. Por exemplo, o nmero 13 pode ser
decomposto em 10+3:
x+y
x+y
+xy+y
x+xy
x+2xy+y
Compare
as duas
operaes
10+3
10-3
+10.3+3
10+10.3
10+2.10.3+3
Assim temos que o quadrado da soma de dois termos x e y,
a soma do quadrado do primeiro termo com o quadrado do
segundo termo e com o dobro do produto do primeiro termo
pelo segundo termo. Em resumo:
(x+y) = x + 2xy + y
Exemplos:
(x+8) = x+2.x.8+8 = x+16x+64
(3k+y) = (3k)+2.3k.y+y = 9k+6ky+y
(1+x/5) = 1+ 2x/5 +x/25
Exerccios: Desenvolver as expresses:
(a+8) =
(4y+2) =
(9k/8 +3) =
Pensando um pouco:
1. Se (x+7)=x+[ ]+49, qual o termo que deve ser
colocado no lugar de [ ]?
2. Se (5a+[ ]) = 25a+30a+[ ], quais so os termos que
devem ser colocados nos lugares de [ ]?
3. Se ([ ]+9) = x+[ ]+81, quais so os termos que
devem ser colocados nos lugares de [ ]?
4. Se (4b+[ ]) = l6b+36b+[ ], substitua os [ ] por algo
coerente.
5. Se (c+8)=c+[ ]+[ ], substitua os [ ] por algo coerente.
2. Quadrado da diferena de dois termos
Como um caso particular da situao anterior, o quadrado
da diferena de x e y igual ao quadrado de x somado com
o quadrado de y menos duas vezes xy. Resumindo:
(x-y) = x - 2xy + y
Exemplos:
(x-4) = x-2.x.4+4 = x-8x+16
(9-k) = 9-2.9.k+k = 81-18k+k
(2/y -x) = (2/y)-2.(2/y).x+x
Exerccios: Complete o que falta.
(5x-9) =[ ]
(k-6s) =[ ]
(p-[ ]) = p-10p+[ ]
3. Produto da soma pela diferena de dois termos
Vamos utilizar o mesmo algoritmo j usado para o produto
da soma de dois termos.
x+y
x-y
-xy-y
x+xy
Compare
as duas
operaes
10+3
10-3
-10.3-3
10+10.3
x -y 10 - 3
Em geral, o produto da soma de x e y pela diferena entre x
e y igual ao quadrado de x menos o quadrado de y.
(x+y)(x-y) = x - y
Exemplos:
(x+2)(x-2) = x-2x+2x-4 = x-4
(g-8)(g+8) = g-8g+8g-64 = g-64
(k-20)(k+20) = k-400
(9-z)(9+z) = 81-z
Exerccios: Complete as expresses:
(6-m)(6+m) =
(b+6)(b-6) =
(6+b)(b-6) =
(6+b)(6-b) =
(100-u)(100+u) =
(u-100)(100+u) =
Ensino Fundamental3 Equa)es do segundo grau
+ntrod. Ks equa)es alg#ricas
F0rmula B!asJara (@rid!ara)
Equao do segundo grau
Equao completa
Equa. incompletas3 E1emplos
@oluo eq. completas
Mso da "0rmula de B!asJara
E1erc*cios
Equao incompleta
@oluo eq. incompletas
Eq. "racionrias
Equa)es #i%quadradas
+ntroduo Ks equa)es alg#ricas
Equaes algbricas so equaes nas quais a incgnita x est
sujeita a operaes algbricas como: adio, subtrao,
multiplicao, diviso e radiciao.
Exemplos:
1. a x + b = 0
2. a x + bx + c = 0
3. a x
6
+ b x + c = 0
Uma equao algbrica est em sua forma cannica, quando ela
pode ser escrita como:
ao x
n
+ a< x
n%<
+ ... + an%< x
<
+ an = 0
onde n um nmero inteiro positivo (nmero natural). O maior
expoente da incgnita em uma equao algbrica denominado o
grau da equao e o coeficiente do termo de mais alto grau
denominado coeficiente do termo dominante.
Exemplo: A equao 4x+3x+2=0 tem o grau 2 e o coeficiente do
termo dominante 4. Neste caso, dizemos que esta uma equao
do segundo grau.
"0rmula quadrtica de @rid!ara (B!asJara)
Mostraremos na sequncia como o matemtico Sridhara, obteve a
Frmula (conhecida como sendo) de Bhaskara, que a frmula
geral para a resoluo de equaes do segundo grau. Um fato
curioso que a Frmula de Bhaskara no foi descoberta por ele
mas pelo matemtico hindu Sridhara, pelo menos um sculo antes
da publicao de Bhaskara, fato reconhecido pelo prprio Bhaskara,
embora o material construdo pelo pioneiro no tenha chegado at
ns.
O fundamento usado para obter esta frmula foi buscar uma forma
de reduzir a equao do segundo grau a uma do primeiro grau,
atravs da extrao de razes quadradas de ambos os membros da
mesma.
Seja a equao:
a x + b x + c = 0
com a no nulo e dividindo todos os coeficientes por a, temos:
x + (b/a) x + c/a = 0
Passando o termo constante para o segundo membro, teremos:
x + (b/a) x = -c/a
Prosseguindo, faremos com que o lado esquerdo da equao seja
um quadrado perfeito e para isto somaremos o +uadrado de b)1a a
ambos os membros da equao para obter:
x + (b/a) x + (b/2a) = -c/a + (b/2a)
Simplificando ambos os lados da equao, obteremos:
[x+(b/2a)]
4
= (b - 4ac) / 4a
Notao: Usaremos a notao R[x] para representar a raiz quadrada
de x>0. R[5] representar a raiz quadrada de 5. Esta notao est
sendo introduzida aqui para fazer com que a pgina seja carregada
mais rapidamente, pois a linguagem HTML ainda no permite
apresentar notaes matemticas na nternet de uma forma fcil.
Extraindo a raiz quadrada de cada membro da equao e
lembrando que a raiz quadrada de todo nmero real no negativo
tambm no negativa, obteremos duas respostas para a nossa
equao:
x + (b/2a) = + R[(b-4ac) / 4a]
ou
x + (b/2a) = - R[(b-4ac) / 4a]
que alguns, por pregui!a ou descuido, escrevem:
contendo um sinal que lido como mais ou menos. Lembramos
que este sinal no tem qualquer significado em Matemtica.
Como estamos procurando duas razes para a equao do segundo
grau, deveremos sempre escrever:
x' = -b/2a + R[b-4ac] /2a
ou
x" = -b/2a - R[b-4ac] /2a
A frmula de Bhaskara ainda pode ser escrita como:
onde $ (s vezes usamos a letra maiscula "delta" do alfabeto
grego) o discriminante da equao do segundo grau, definido por:
D = b - 4ac
Equao do segundo grau
Uma equao do segundo grau na incgnita x da forma:
a x + b x + c = 0
onde os nmeros reais a, b e c so os coeficientes da equao,
sendo que a deve ser diferente de zero. Essa equao tambm
chamada de e+ua!o +uadrtica, pois o termo de maior grau est
elevado ao quadrado.
Equao /ompleta do segundo grau
Uma equao do segundo grau completa, se todos os coeficientes
a, b e c so diferentes de zero.
Exemplos:
1. 2 x + 7x + 5 = 0
2. 3 x + x + 2 = 0
Equao incompleta do segundo grau
Uma equao do segundo grau incompleta se b=0 ou c=0 ou
b=c=0. Na equao incompleta o coeficiente a diferente de zero.
Exemplos:
1. 4 x + 6x = 0
2. 3 x + 9 = 0
3. 2 x = 0
Resoluo de equa)es incompletas do 4o. grau
Equaes do tipo ax=0: Basta dividir toda a equao por a para
obter:
x = 0
significando que a equao possui duas razes iguais a zero.
Equaes do tipo ax+c=0: Novamente dividimos toda a equao
por a e passamos o termo constante para o segundo membro para
obter:
x = -c/a
Se -c/a for negativo, no existe soluo no conjunto dos nmeros
reais.
Se -c/a for positivo, a equao ter duas razes com o mesmo valor
absoluto (mdulo) mas de sinais contrrios.
Equaes do tipo ax+bx=0: Neste caso, fatoramos a equao para
obter:
x (ax + b) = 0
e a equao ter duas razes:
x' = 0 ou x" = -b/a
E1emplos gerais
1. 4x=0 tem duas razes nulas.
2. 4x-8=0 tem duas razes: x'=R[2], x"= -R[2]
3. 4x+5=0 no tem razes reais.
4. 4x-12x=0 tem duas razes reais: x'=3, x"=0
Exerccios: Resolver as equaes incompletas do segundo grau.
1. x + 6x = 0
2. 2 x = 0
3. 3 x + 7 = 0
4. 2 x + 5 = 0
5. 10 x = 0
6. 9 x - 18 = 0
Resoluo de equa)es completas do 4o. grau
Como vimos, uma equao do tipo: ax+bx+c=0, uma equao
completa do segundo grau e para resolv-la basta usar a frmula
quadrtica (atribuda a Bhaskara), que pode ser escrita na forma:
onde $=b-4ac o discriminante da equao.
Para esse discriminante $ h trs possveis situaes:
1. Se $<0, no h soluo real, pois no existe raiz quadrada
real de nmero negativo.
2. Se $=0, h duas solues iguais:
x' = x" = -b / 2a
3. Se $>0, h duas solues reais e diferentes:
x' = (-b + R[$])/2a
x" = (-b - R[$])/2a
Exemplos: Preencher a tabela com os coeficientes e o discriminante
de cada equao do segundo grau, analisando os tipos de razes da
equao.
Equao a b c Delta Tipos de razes
x-6x+8=0 1 -6 8 4 reais e diferentes
x-10x+25=0
x+2x+7=0
x+2x+1=0
x+2x=0
O uso da "0rmula de B!asJara
Voc pode realizar o Clculo das Razes da Equao do segundo
grau com a entrada dos coeficientes a, b e c em um formulrio,
mesmo no caso em que $ negativo, o que fora a existncia de
razes complexas conjugadas. Para estudar estas razes, visite o
nosso link Nmeros Complexos.
Mostraremos agora como usar a frmula de Bhaskara para resolver
a equao:
x - 5 x + 6 = 0
1. dentificar os coeficientes: a=1, b= -5, c=6
2. Escrever o discriminante D = b-4ac.
3. Calcular D=(-5)-416=25-24=1
4. Escrever a frmula de Bhaskara:
5. Substituir os valores dos coeficientes a, b e c na frmula:
x' = (1/2)(5+R[1]) = (5+1)/2 = 3
x" = (1/2)(5-R[1]) = (5-1)/2 = 2
E1erc*cios
1. Calcular o discriminante de cada equao e analisar as
razes em cada caso:
a. x + 9 x + 8 = 0
b. 9 x - 24 x + 16 = 0
c. x - 2 x + 4 = 0
d. 3 x - 15 x + 12 = 0
e. 10 x + 72 x - 64 = 0
2. Resolver as equaes:
a. x + 6 x + 9 = 0
b. 3 x - x + 3 = 0
c. 2 x - 2 x - 12 = 0
d. 3 x - 10 x + 3 = 0
Equa)es "racionrias do segundo grau
So equaes do segundo grau com a incgnita aparecendo no
denominador.
Exemplos:
1. 3/(x - 4) + 1/(x - 3) = 0
2. 3/(x-4)+1/(x-2)=0
Para resolver este tipo de equao, primeiramente devemos
eliminar os valores de x que anulam os denominadores, uma vez
que tais valores no serviro para as razes da equao, pois no
existe frao com denominador igual a 0. Na sequncia extramos o
mnimo mltiplo comum de todos os termos dos denominadores das
fraes, se houver necessidade.
1. Consideremos o primeiro exemplo:
3/(x - 4) + 1/(x - 3) = 0
x deve ser diferente de 3, diferente de 2 e diferente de -2,
assim podemos obter o mnimo mltiplo comum entre os
termos como:
MMC(x) = (x - 4)(x - 3)
Reduzindo as fraes ao mesmo denominador que dever
ser MMC(x), teremos:
[3(x-3) + 1(x-4)] / (x-4)(x-3) = 0
o que significa que o numerador dever ser:
3(x - 3) + 1(x - 4) = 0
que desenvolvido nos d:
x
4
+ 3x - 13 = 0
que uma equao do segundo grau que pode ser resolvida
pela frmula de Bhaskara. No existiro nmeros reais
satisfazendo esta equao.
2. Consideremos agora o segundo exemplo:
(x+3)/(2x-1)=2x/(x+4)
O mnimo mltiplo comum entre 2x-1 e x+4 MMC=(2x-1)(x-
4) (o produto entre estes fatores) e MMC somente se
anular se x=1/2 ou x= -4. Multiplicando os termos da
equao pelo MMC, teremos uma sequncia de expresses
como:
(x+3)(x+4)=2x(2x-1)
x + 7x + 12 = 4x - 2x
-3x + 9x + 12 = 0
3x - 9x - 12 = 0
x - 3x - 4 = 0
(x-4)(x+1) = 0
Soluo: x'=4 ou x"= -1
3. Estudemos outro exemplo:
3/(x-4)+1/(x-2)=0
O mnimo mltiplo comum MMC=x-4=(x-2)(x+2) e este
MMC somente se anular se x=2 ou x= -2. Multiplicando os
termos da equao pelo MMC, obteremos:
3 + (x+2)=0
cuja soluo x= -5
Exerccios: Resolver as equaes do segundo grau fracionrias:
1. x + 6/x = -7
2. (x+2)/(x+1) = 2x/(x-4)
3. (2-x)/x + 1/x = 3/x
4. (x+2)/(x-2) + (x-2)/(x+2) = 1
Equa)es #i%quadradas
So equaes do 4o. grau na incgnita x, da forma geral:
a x
6
+ b x + c = 0
Na verdade, esta uma equao que pode ser escrita como uma
equao do segundo grau atravs da substituio:
y = x
para gerar
a y + b y + c = 0
Aplicamos a frmula quadrtica para resolver esta ltima equao e
obter as solues y' e y" e o procedimento final deve ser mais
cuidadoso, uma vez que
x = y' ou x = y"
e se y' ou y" for negativo, as solues no existiro para x.
Exemplos:
1. Para resolver x
6
-13x+36=0, tomamos y=x, para obter y-
13y+36=0, cujas razes so y'=4 ou y"=9, assim:
x = 4 ou x = 9
o que garante que o conjunto soluo :
S = { 2, -2, 3, -3}
2. Para resolver x
6
-5x-36=0, tomamos y=x, para obter y-5y-
36=0, cujas razes so y'= -4 ou y"=9 e desse modo:
x = -4 ou x = 9
o que garante que o conjunto soluo :
S = {3, -3}
3. Se tomarmos y=x na equao x
6
+13x+36=0, obteremos
y+13y+36=0, cujas razes so y'= -4 ou y"= -9 e dessa
forma:
x = -4 ou x = -9
o que garante que o conjunto soluo vazio.
Ensino Fundamental3 Equa)es do segundo grau
+ntrod. Ks equa)es alg#ricas
F0rmula B!asJara (@rid!ara)
Equao do segundo grau
Equa. incompletas3 E1emplos
@oluo eq. completas
Mso da "0rmula de B!asJara
Equao completa
Equao incompleta
@oluo eq. incompletas
E1erc*cios
Eq. "racionrias
Equa)es #i%quadradas
+ntroduo Ks equa)es alg#ricas
Equaes algbricas so equaes nas quais a incgnita x est
sujeita a operaes algbricas como: adio, subtrao,
multiplicao, diviso e radiciao.
Exemplos:
1. a x + b = 0
2. a x + bx + c = 0
3. a x
6
+ b x + c = 0
Uma equao algbrica est em sua forma cannica, quando ela
pode ser escrita como:
ao x
n
+ a< x
n%<
+ ... + an%< x
<
+ an = 0
onde n um nmero inteiro positivo (nmero natural). O maior
expoente da incgnita em uma equao algbrica denominado o
grau da equao e o coeficiente do termo de mais alto grau
denominado coeficiente do termo dominante.
Exemplo: A equao 4x+3x+2=0 tem o grau 2 e o coeficiente do
termo dominante 4. Neste caso, dizemos que esta uma equao
do segundo grau.
"0rmula quadrtica de @rid!ara (B!asJara)
Mostraremos na sequncia como o matemtico Sridhara, obteve a
Frmula (conhecida como sendo) de Bhaskara, que a frmula
geral para a resoluo de equaes do segundo grau. Um fato
curioso que a Frmula de Bhaskara no foi descoberta por ele
mas pelo matemtico hindu Sridhara, pelo menos um sculo antes
da publicao de Bhaskara, fato reconhecido pelo prprio Bhaskara,
embora o material construdo pelo pioneiro no tenha chegado at
ns.
O fundamento usado para obter esta frmula foi buscar uma forma
de reduzir a equao do segundo grau a uma do primeiro grau,
atravs da extrao de razes quadradas de ambos os membros da
mesma.
Seja a equao:
a x + b x + c = 0
com a no nulo e dividindo todos os coeficientes por a, temos:
x + (b/a) x + c/a = 0
Passando o termo constante para o segundo membro, teremos:
x + (b/a) x = -c/a
Prosseguindo, faremos com que o lado esquerdo da equao seja
um quadrado perfeito e para isto somaremos o +uadrado de b)1a a
ambos os membros da equao para obter:
x + (b/a) x + (b/2a) = -c/a + (b/2a)
Simplificando ambos os lados da equao, obteremos:
[x+(b/2a)]
4
= (b - 4ac) / 4a
Notao: Usaremos a notao R[x] para representar a raiz quadrada
de x>0. R[5] representar a raiz quadrada de 5. Esta notao est
sendo introduzida aqui para fazer com que a pgina seja carregada
mais rapidamente, pois a linguagem HTML ainda no permite
apresentar notaes matemticas na nternet de uma forma fcil.
Extraindo a raiz quadrada de cada membro da equao e
lembrando que a raiz quadrada de todo nmero real no negativo
tambm no negativa, obteremos duas respostas para a nossa
equao:
x + (b/2a) = + R[(b-4ac) / 4a]
ou
x + (b/2a) = - R[(b-4ac) / 4a]
que alguns, por pregui!a ou descuido, escrevem:
contendo um sinal que lido como mais ou menos. Lembramos
que este sinal no tem qualquer significado em Matemtica.
Como estamos procurando duas razes para a equao do segundo
grau, deveremos sempre escrever:
x' = -b/2a + R[b-4ac] /2a
ou
x" = -b/2a - R[b-4ac] /2a
A frmula de Bhaskara ainda pode ser escrita como:
onde $ (s vezes usamos a letra maiscula "delta" do alfabeto
grego) o discriminante da equao do segundo grau, definido por:
D = b - 4ac
Equao do segundo grau
Uma equao do segundo grau na incgnita x da forma:
a x + b x + c = 0
onde os nmeros reais a, b e c so os coeficientes da equao,
sendo que a deve ser diferente de zero. Essa equao tambm
chamada de e+ua!o +uadrtica, pois o termo de maior grau est
elevado ao quadrado.
Equao /ompleta do segundo grau
Uma equao do segundo grau completa, se todos os coeficientes
a, b e c so diferentes de zero.
Exemplos:
1. 2 x + 7x + 5 = 0
2. 3 x + x + 2 = 0
Equao incompleta do segundo grau
Uma equao do segundo grau incompleta se b=0 ou c=0 ou
b=c=0. Na equao incompleta o coeficiente a diferente de zero.
Exemplos:
1. 4 x + 6x = 0
2. 3 x + 9 = 0
3. 2 x = 0
Resoluo de equa)es incompletas do 4o. grau
Equaes do tipo ax=0: Basta dividir toda a equao por a para
obter:
x = 0
significando que a equao possui duas razes iguais a zero.
Equaes do tipo ax+c=0: Novamente dividimos toda a equao
por a e passamos o termo constante para o segundo membro para
obter:
x = -c/a
Se -c/a for negativo, no existe soluo no conjunto dos nmeros
reais.
Se -c/a for positivo, a equao ter duas razes com o mesmo valor
absoluto (mdulo) mas de sinais contrrios.
Equaes do tipo ax+bx=0: Neste caso, fatoramos a equao para
obter:
x (ax + b) = 0
e a equao ter duas razes:
x' = 0 ou x" = -b/a
E1emplos gerais
1. 4x=0 tem duas razes nulas.
2. 4x-8=0 tem duas razes: x'=R[2], x"= -R[2]
3. 4x+5=0 no tem razes reais.
4. 4x-12x=0 tem duas razes reais: x'=3, x"=0
Exerccios: Resolver as equaes incompletas do segundo grau.
1. x + 6x = 0
2. 2 x = 0
3. 3 x + 7 = 0
4. 2 x + 5 = 0
5. 10 x = 0
6. 9 x - 18 = 0
Resoluo de equa)es completas do 4o. grau
Como vimos, uma equao do tipo: ax+bx+c=0, uma equao
completa do segundo grau e para resolv-la basta usar a frmula
quadrtica (atribuda a Bhaskara), que pode ser escrita na forma:
onde $=b-4ac o discriminante da equao.
Para esse discriminante $ h trs possveis situaes:
1. Se $<0, no h soluo real, pois no existe raiz quadrada
real de nmero negativo.
2. Se $=0, h duas solues iguais:
x' = x" = -b / 2a
3. Se $>0, h duas solues reais e diferentes:
x' = (-b + R[$])/2a
x" = (-b - R[$])/2a
Exemplos: Preencher a tabela com os coeficientes e o discriminante
de cada equao do segundo grau, analisando os tipos de razes da
equao.
Equao a b c Delta Tipos de razes
x-6x+8=0 1 -6 8 4 reais e diferentes
x-10x+25=0
x+2x+7=0
x+2x+1=0
x+2x=0
O uso da "0rmula de B!asJara
Voc pode realizar o Clculo das Razes da Equao do segundo
grau com a entrada dos coeficientes a, b e c em um formulrio,
mesmo no caso em que $ negativo, o que fora a existncia de
razes complexas conjugadas. Para estudar estas razes, visite o
nosso link Nmeros Complexos.
Mostraremos agora como usar a frmula de Bhaskara para resolver
a equao:
x - 5 x + 6 = 0
1. dentificar os coeficientes: a=1, b= -5, c=6
2. Escrever o discriminante D = b-4ac.
3. Calcular D=(-5)-416=25-24=1
4. Escrever a frmula de Bhaskara:
5. Substituir os valores dos coeficientes a, b e c na frmula:
x' = (1/2)(5+R[1]) = (5+1)/2 = 3
x" = (1/2)(5-R[1]) = (5-1)/2 = 2
E1erc*cios
1. Calcular o discriminante de cada equao e analisar as
razes em cada caso:
a. x + 9 x + 8 = 0
b. 9 x - 24 x + 16 = 0
c. x - 2 x + 4 = 0
d. 3 x - 15 x + 12 = 0
e. 10 x + 72 x - 64 = 0
2. Resolver as equaes:
a. x + 6 x + 9 = 0
b. 3 x - x + 3 = 0
c. 2 x - 2 x - 12 = 0
d. 3 x - 10 x + 3 = 0
Equa)es "racionrias do segundo grau
So equaes do segundo grau com a incgnita aparecendo no
denominador.
Exemplos:
1. 3/(x - 4) + 1/(x - 3) = 0
2. 3/(x-4)+1/(x-2)=0
Para resolver este tipo de equao, primeiramente devemos
eliminar os valores de x que anulam os denominadores, uma vez
que tais valores no serviro para as razes da equao, pois no
existe frao com denominador igual a 0. Na sequncia extramos o
mnimo mltiplo comum de todos os termos dos denominadores das
fraes, se houver necessidade.
1. Consideremos o primeiro exemplo:
3/(x - 4) + 1/(x - 3) = 0
x deve ser diferente de 3, diferente de 2 e diferente de -2,
assim podemos obter o mnimo mltiplo comum entre os
termos como:
MMC(x) = (x - 4)(x - 3)
Reduzindo as fraes ao mesmo denominador que dever
ser MMC(x), teremos:
[3(x-3) + 1(x-4)] / (x-4)(x-3) = 0
o que significa que o numerador dever ser:
3(x - 3) + 1(x - 4) = 0
que desenvolvido nos d:
x
4
+ 3x - 13 = 0
que uma equao do segundo grau que pode ser resolvida
pela frmula de Bhaskara. No existiro nmeros reais
satisfazendo esta equao.
2. Consideremos agora o segundo exemplo:
(x+3)/(2x-1)=2x/(x+4)
O mnimo mltiplo comum entre 2x-1 e x+4 MMC=(2x-1)(x-
4) (o produto entre estes fatores) e MMC somente se
anular se x=1/2 ou x= -4. Multiplicando os termos da
equao pelo MMC, teremos uma sequncia de expresses
como:
(x+3)(x+4)=2x(2x-1)
x + 7x + 12 = 4x - 2x
-3x + 9x + 12 = 0
3x - 9x - 12 = 0
x - 3x - 4 = 0
(x-4)(x+1) = 0
Soluo: x'=4 ou x"= -1
3. Estudemos outro exemplo:
3/(x-4)+1/(x-2)=0
O mnimo mltiplo comum MMC=x-4=(x-2)(x+2) e este
MMC somente se anular se x=2 ou x= -2. Multiplicando os
termos da equao pelo MMC, obteremos:
3 + (x+2)=0
cuja soluo x= -5
Exerccios: Resolver as equaes do segundo grau fracionrias:
1. x + 6/x = -7
2. (x+2)/(x+1) = 2x/(x-4)
3. (2-x)/x + 1/x = 3/x
4. (x+2)/(x-2) + (x-2)/(x+2) = 1
Equa)es #i%quadradas
So equaes do 4o. grau na incgnita x, da forma geral:
a x
6
+ b x + c = 0
Na verdade, esta uma equao que pode ser escrita como uma
equao do segundo grau atravs da substituio:
y = x
para gerar
a y + b y + c = 0
Aplicamos a frmula quadrtica para resolver esta ltima equao e
obter as solues y' e y" e o procedimento final deve ser mais
cuidadoso, uma vez que
x = y' ou x = y"
e se y' ou y" for negativo, as solues no existiro para x.
Exemplos:
1. Para resolver x
6
-13x+36=0, tomamos y=x, para obter y-
13y+36=0, cujas razes so y'=4 ou y"=9, assim:
x = 4 ou x = 9
o que garante que o conjunto soluo :
S = { 2, -2, 3, -3}
2. Para resolver x
6
-5x-36=0, tomamos y=x, para obter y-5y-
36=0, cujas razes so y'= -4 ou y"=9 e desse modo:
x = -4 ou x = 9
o que garante que o conjunto soluo :
S = {3, -3}
3. Se tomarmos y=x na equao x
6
+13x+36=0, obteremos
y+13y+36=0, cujas razes so y'= -4 ou y"= -9 e dessa
forma:
x = -4 ou x = -9
o que garante que o conjunto soluo vazio.
Ensino Fundamental3 Funo quadrtica (Par#ola)
"uno quadrtica (par#ola)
plica)es das par#olas
O sinal do coe"iciente a
@inal de .elta e a conca(idade
"uno quadrtica (Par#ola)
A funo quadrtica f:R->R definida por
f(x)=ax+bx+c
onde a, b e c so constantes reais, sendo que Dom(f)=R, m(f)=R.
Esta funo tambm denominada funo trinmia do segundo
grau, uma vez que a expresso
a x + b x + c = 0
representa uma equao trinmia do segundo grau ou
simplesmente uma equao do segundo grau. O grfico cartesiano
desta funo polinomial do segundo grau uma curva plana
denominada parbola.
plica)es prticas das par#olas
Dentre as dezenas de aplicaes da parbola a situaes da vida,
as mais importantes so:
Faris de carros: Se colocarmos uma lmpada no foco de um
espelho com a superfcie parablica e esta lmpada emitir um
conjunto de raios luminosos que venham a refletir sobre o espelho
parablico do farol, os raios refletidos sairo todos paralelamente ao
eixo que contem o "foco" e o vrtice da superfcie parablica. Esta
uma propriedade geomtrica importante ligada tica, que permite
valorizar bastante o conceito de parbola no mbito do Ensino
Fundamental.
Antenas parablicas: Se um satlite artificial colocado em uma
rbita geoestacionria emite um conjunto de ondas
eletromagnticas, estas podero ser captadas pela sua antena
parablica , uma vez que o feixe de raios atingir a sua antena que
tem formato parablico e ocorrer a reflexo desses raios
exatamente para um nico lugar, denominado o foco da parbola,
onde estar um aparelho de receptor que converter as ondas
eletromagnticas em um sinal que a sua TV poder transformar em
ondas que por sua vez significaro filmes, jornais e outros
programas que voc assiste normalmente.
Radares: Os radares usam as propriedades ticas da parbola,
similares s citadas anteriormente para a antena parablica e para
os faris.
Lanamentos de projteis: Ao lanar um objeto no espao (dardo,
pedra, tiro de canho) visando alcanar a maior distncia possvel
tanto na horizontal como na vertical, a curva descrita pelo objeto
aproximadamente uma parbola, se considerarmos que a
resistncia do ar no existe ou pequena.
Sob estas circunstncias o ngulo de maior alcance horizontal de
45 graus.
O sinal do coe"iciente do termo dominante
O sinal do coeficiente do termo dominante desta funo polinomial
indica a concavidade da parbola ("boca aberta"). Se a>0 ento a
concavidade estar voltada para cima e se a<0 estar voltada para
baixo.
Exemplo: A parbola, que o grfico da funo f(x)=x+2x-3, pode
ser vista no desenho.
O modo de construir esta parbola atribuir valores para x e obter
os respectivos valores para f(x). A tabela a seguir mostra alguns
pares ordenados de pontos do plano cartesiano onde a curva
dever passar:
x -3-2-1 0 12
f(x) 0 -3-4-305
Como a>0, a concavidade ("boca") da nossa parbola estar
voltada para cima.
Exemplo: Construir a parbola f(x)=-x+2x-3.
Este exemplo anlogo ao anterior, s que nesse caso, a<0, logo
sua concavidade ser voltada para baixo. A diferena entre esta
parbola e a do exemplo anterior que, houve a mudana do sinal
do coeficiente do termo dominante. A construo da tabela nos d:
x -1 0 1 2 3
f(x) -6-3-2-3-6
Relacionamento entre o discriminante e a conca(idade
Podemos construir uma tabela que relaciona o sinal do
discriminante com o sinal do coeficiente do termo dominante da
funo polinomial.
Delta
A parbola no plano
cartesiano
a>0
concavidade
(boca) para
cima
a<0
concavidade
(boca) para
baixo
D > 0
Corta o eixo horizontal em 2
pontos
D = 0
Toca em 1 ponto do eixo
horizontal
D < 0 No corta o eixo horizontal
Exerccios: Construir o grfico cartesiano de cada uma das funes
do segundo grau:
a. f(x) = x-3x-4
b. f(x) = -3x+5x-8
c. f(x) = 4x-4x+1
M1imos e m*nimos com "un)es quadrticas
Existem muitas aplicaes para a funo quadrtica e uma delas
est relacionada com a questo de mximos e mnimos.
Exemplo: Determinar o retngulo de maior rea que possvel
construir se o seu permetro mede 36 m.
Soluo: Se x a medida do comprimento e y a medida da
largura, a rea ser dada por: A(x,y)=xy, mas acontece que
2x+2y=36 ou seja x+y=18, assim:
A(x) = x(18-x)
Esta parbola corta o eixo OX nos pontos x=0 e x=18 e o ponto de
mximo
Ensino Mdio (segundo grau no Brasil)
Roteiro geral
1. Teoria dos conjuntos
/on$untos e suas propriedades. /on$untos como conceitos primiti(os, rela)es de pertin>ncia e
incluso, reunio, interseo, complementar, di"erena simtrica, etc... Principais propriedades
associadas Ks opera)es citadas acima, apelando "ortemente para os aspectos geomtricos.
2. Relaes e Funes
Rela)es e "un)es no cotidiano. Plano e Produto /artesiano. Rela)es e suas propriedades. .om*nio
e /ontradom*nio de relao. Rela)es in(ersas. Rela)es de equi(al>ncia. Fun)es no plano
/artesiano e o conceito de "uno real. Rela)es que no so "un)es. geometria das principais
"un)es reais como3 "im, 2inear, +dentidade, /onstante, Duadrtica e /-#ica. .om*nio,
/ontradom*nio e +magem de uma "uno. Fun)es3 in$etoras, so#re$etoras, #i$etoras, pares, *mpares,
crescentes, decrescentes, compostas e in(ersas. Opera)es com "un)es. Fun)es polinomiais e uma
aplicao no clculo de m1imos e m*nimos de uma "uno polinomial.
3. Relaes e Funes: Exerccios resolvidos
E1erc*cios so#re "un)es.
4. Logaritmos
Estudo cuidadoso de logaritmos. /om cuidado, de"inimos o logaritmo como uma "uno (na (erdade
uma integral) que depende da rea da regio locali'ada so# a cur(a PQ<R1 entre duas retas (erticais.
Propriedades dos logaritmos.
5. Logaritmos: Exerccios
:: E1erc*cios propostos (sem resposta) so#re 2ogaritmos. Ensinamos a usar o #roXser para o#ter o
logaritmo e pot>ncias de n-meros reais.
6. Tbua (moderna) de Logaritmos
7. Funes exponenciais
Fun)es e1ponenciais. /one1o entre o n-mero de Euler e a "uno e1ponencial. Propriedades da
"uno e1ponencial. @impli"ica)es matemticas. Outras "un)es e1ponenciais. 2eis dos e1poentes.
F0rmula de Euler. plica)es3 2ei do res"riamento dos corpos, /ur(as de aprendi'agem,
.esintegrao radioati(a e /rescimento populacional.
8. Funes exponenciais: Exerccios
E1erc*cios resol(idos com "un)es e1ponenciais.
9. Sequncias reais
@equ>ncias reais clssicas e outras como a sequ>ncia de Fi#onacci. geometria usada para
apro"undar o assunto. Bal assunto no est sendo #em tratado no Ensino Mdio e ocorre descuido por
parte de muitos docentes que se esquecem que uma sequ>ncia no um con$unto e sim uma "uno
cu$o dom*nio o con$unto dos n-meros naturais.
10. Anlise combinatria e o binmio de Newton
nlise /om#inat0ria simples e com repetio. rran$os. Permuta)es. /om#ina)es. Regras gerais
em /om#inat0ria. Propriedades das com#ina)es. &-mero #inomial. Beorema #inomial.
11. Anlise combinatria: Exerccios
E1erc*cios (com sugest)es) so#re3 Permuta)es simples, com repetio e circulares, /om#ina)es
simples e com repetio, rran$os simples e com repetio, condicionais. .emonstra)es com
Fatorial. Regra do produto.
12. Matrizes
Matri'es e suas principais propriedades. Os assuntos normalmente a#ordados no Ensino Mdio esto
co#ertos neste material e alguns outros que so tratados somente no Ensino @uperior so tam#m
apresentados.
13. Determinantes
Estamos construindo esta pgina so#re determinantes, mas $ e1iste um #om material para consulta
contendo determinantes de matri'es 414 e 515 com as principais propriedades dos determinantes de
matri'es quadradas de ordem n maior ou igual a 4.
14. Elementos de uma matriz 3x3
Elementos que podemos o#ter de uma matri' 515. Basta entrar com os (alores dos elementos da
matri' 515 para o#ter in"orma)es como3 trao, determinante, co"atora, ad$unta, in(ersa, transposta,
etc.
15. Sistemas lineares
@istemas de equa)es lineares. Equa)es lineares e no lineares. @olu)es de equa)es.
/lassi"icao de sistemas lineares. @istemas equi(alentes. Opera)es elementares por lin!as.
Resoluo passo%a%passo de um sistema de equa)es lineares por escalonamento. plica)es.
E1erc*cios. E1emplos.
16. Resoluo de um sistema linear 2x2 (on-line)
@oluo de um sistema linear 414 pela regra de /ramer.
17. Resoluo de um sistema linear 3x3 (on-line)
@oluo de um sistema linear 515 pela regra de /ramer.
18. Nmeros complexos
O con$unto dos n-meros comple1os e suas principais propriedades. Forte >n"ase dada ao aspecto
geomtrico uma (e' que estudar os n-meros comple1os algo semel!ante a estudar (etores no plano
cartesiano. "orma polar e1plorada de modo intenso e ao "inal mostro como calcular ra*'es n%
simas de um n-mero comple1o.
19. Polinmios
PolinFmios3 .e"ini)es e caracter*sticas. Crau de um polinFmio e suas caracter*sticas. +gualdade e
nulidade de polinFmios. Propriedades alg#ricas da soma e produto de polinFmios. O Espao (etorial
dos polinFmios reais. O lgoritmo da di(iso de polinFmios. Aeros (ra*'es) de um polinFmio.
Equa)es alg#ricas e transcendentes. Mtodos de resoluo alg#rica de equa)es. Beorema
"undamental da Ylge#ra. +dentidades e desigualdades polinomiais.
20. Produtos notveis
Produtos not(eis ensinados no Ensino Fundamental e uma lista e1tensa de outros que so utili'ados
no Ensino Mdio e @uperior. Em todos os casos ! e1emplos numricos.
21. Razes de equaes do segundo grau
Programa ela#orado com a linguagem Ga(a@cript para o#ter as ra*'es de uma equao do segundo
grau. O primeiro programa que colocamos na Ze# usou muitas in"orma)es de um linJ que pon!o em
min!a pgina, porm o programa "oi completamente re"ormulado com di(ersas corre)es. inda
manten!o o linJ original em min!a pgina.
22. Razes de equaes do terceiro grau (Mtodo de
Tartaglia)
Estudo so#re o processo numrico%alg#rico de Bartaglia para a o#teno das tr>s ra*'es de uma
equao do terceiro grau. O processo apresentado do ponto de (ista te0rico. Para o#ter as ra*'es de
uma equao c-#ica (oc> no precisa utili'ar o mtodo de Bartaglia, #asta utili'ar o nosso linJ Ra*'es
de uma Equao do 5o. grau /lculos On%2ine que criamos nesta mesma pgina. preciso do
clculo corresponde a <= d*gitos ap0s a (*rgula.
23. Razes de equaes do terceiro grau
Formulrio para o#ter as tr>s ra*'es de uma equao alg#rica de terceiro grau. &o utili'ei qualquer
mtodo apro1imado para a o#teno de qualquer uma das ra*'es e sim o mtodo de Bartaglia,
con!ecido como sendo de /ardano, pois /ardano realmente pu#licou tal processo, porm estudos
matemticos !ist0ricos mais apro"undados constataram que "oi realmente Bartaglia quem criou o
mtodo.
24. Desigualdades reais
@istema ordenado de n- reais. Reta numerada. Relao de ordem so#re R. M0dulo de um n-mero real.
.esigualdades reais. Multiplicao de desigualdade. /on$unto soluo. .esigualdades equi(alentes.
@istema de desigualdades. .esigualdades da Matemtica. Principais tipos de desigualdades.
.esigualdade linear. .esigualdade quadrtica. .esigualdades com "ra)es lineares. .esigualdades
com produto de "atores. .esigualdades com produto ou quociente de "atores. .esigualdade irracional.
.esigualdade modular. .esigualdade e1ponencial.
Ensino Mdio3 Beoria dos /on$untos
+ntroduo aos con$untos
lguns conceitos primiti(os
lgumas nota)es pR con$untos
@u#con$untos
lguns con$untos especiais
Reunio de con$untos
+nterseo de con$untos
Propriedades dos con$untos
.i"erena de con$untos
/omplemento de um con$unto
2eis de ugustus de Morgan
.i"erena @imtrica
+ntroduo aos con$untos
No estudo de Conjuntos, trabalhamos com alguns conceitos
primitivos, que devem ser entendidos e aceitos sem definio. Para
um estudo mais aprofundado sobre a Teoria dos Conjuntos, pode-
se ler: #aive 2et 3heor4, P.Halmos ou 'xiomatic 2et 3heor4,
P.Suppes. O primeiro deles foi traduzido para o portugus sob o
ttulo (nada ingnuo de): Teoria 5ng.nua dos Conjuntos.
lguns conceitos primiti(os
Conjunto: representa uma coleo de objetos.
a. O conjunto de todos os brasileiros.
b. O conjunto de todos os nmeros naturais.
c. O conjunto de todos os nmeros reais tal que x-4=0.
Em geral, um conjunto denotado por uma letra maiscula do
alfabeto: A, B, C, ..., Z.
Elemento: um dos componentes de um conjunto.
a. Jos da Silva um elemento do conjunto dos brasileiros.
b. 1 um elemento do conjunto dos nmeros naturais.
c. -2 um elemento do conjunto dos nmeros reais que
satisfaz equao x-4=0.
Em geral, um elemento de um conjunto, denotado por uma letra
minscula do alfabeto: a, b, c, ..., z.
Pertinncia: a caracterstica associada a um elemento que faz
parte de um conjunto.
a. Jos da Silva pertence ao conjunto dos brasileiros.
b. 1 pertence ao conjunto dos nmeros naturais.
c. -2 pertence ao conjunto de nmeros reais que satisfaz
equao x-4=0.
Smbolo de pertinncia: Se um elemento pertence a um conjunto
utilizamos o smbolo que se l: "pertence".
Para afirmar que 1 um nmero natural ou que 1 pertence ao
conjunto dos nmeros naturais, escrevemos:
1 N
Para afirmar que 0 no um nmero natural ou que 0 no pertence
ao conjunto dos nmeros naturais, escrevemos:
0 N
Um smbolo matemtico muito usado para a negao a barra /
traada sobre o smbolo normal.
lgumas nota)es para con$untos
Muitas vezes, um conjunto representado com os seus elementos
dentro de duas chaves { e } atravs de duas formas bsicas e de
uma terceira forma geomtrica:
Apresentao: Os elementos do conjunto esto dentro de duas
chaves { e }.
a. A={a,e,i,o,u}
b. N={1,2,3,4,...}
c. M={Joo,Maria,Jos}
Descrio: O conjunto descrito por uma ou mais propriedades.
a. A={x: x uma vogal}
b. N={x: x um nmero natural}
c. M={x: x uma pessoa da famlia de Maria}
Diagrama de Venn-Euler: (l-se: "Ven-iler") Os conjuntos so
mostrados graficamente.
@u#con$untos
Dados os conjuntos A e B, diz-se que A est contido em B,
denotado por A B, se todos os elementos de A tambm esto em
B. Algumas vezes diremos que um conjunto A est propriamente
contido em B, quando o conjunto B, alm de conter os elementos de
A, contm tambm outros elementos. O conjunto A denominado
subcon/unto de B e o conjunto B o supercon/unto que contm A.
lguns con$untos especiais
Conjunto vazio: um conjunto que no possui elementos.
representado por { } ou por . O conjunto vazio est contido em
todos os conjuntos.
Conjunto universo: um conjunto que contm todos os elementos
do contexto no qual estamos trabalhando e tambm contm todos
os conjuntos desse contexto. O conjunto universo representado
por uma letra U. Na sequncia no mais usaremos o conjunto
universo.
Reunio de con$untos
A reunio dos conjuntos A e B o conjunto de todos os elementos
que pertencem ao conjunto A ou ao conjunto B.
A B = { x: x A ou x B }
Exemplo: Se A={a,e,i,o} e B={3,4} ento A B={a,e,i,o,3,4}.
+nterseo de con$untos
A interseo dos conjuntos A e B o conjunto de todos os
elementos que pertencem ao conjunto A e ao conjunto B.
A B = { x: x A e x B }
Exemplo: Se A={a,e,i,o,u} e B={1,2,3,4} ento A B=.
Quando a interseo de dois conjuntos A e B o conjunto vazio,
dizemos que estes conjuntos so disjuntos.
Propriedades dos con$untos
1. Fechamento: Quaisquer que sejam os conjuntos A e B, a
reunio de A e B, denotada por A B e a interseo de A e
B, denotada por A B, ainda so conjuntos no universo.
2. Reflexiva: Qualquer que seja o conjunto A, tem-se que:
A A = A e A A = A
3. ncluso: Quaisquer que sejam os conjuntos A e B, tem-se
que:
A A B, B A B, A B A, A B B
4. ncluso relacionada: Quaisquer que sejam os conjuntos A e
B, tem-se que:
A B equivale a A B = B
A B equivale a A B = A
5. Associativa: Quaisquer que sejam os conjuntos A, B e C,
tem-se que:
A (B C) = (A B) C
A (B C) = (A B) C
6. Comutativa: Quaisquer que sejam os conjuntos A e B, tem-
se que:
A B = B A
A B = B A
7. Elemento neutro para a reunio: O conjunto vazio o
elemento neutro para a reunio de conjuntos, tal que para
todo conjunto A, se tem:
A = A
8. Elemento "nulo" para a interseo: A interseo do conjunto
vazio com qualquer outro conjunto A, fornece o prprio
conjunto vazio.
A =
9. Elemento neutro para a interseo: O conjunto universo U
o elemento neutro para a interseo de conjuntos, tal que
para todo conjunto A, se tem:
A U = A
10. Distributiva: Quaisquer que sejam os conjuntos A, B e C,
tem-se que:
A (B C ) = (A B) (A C)
A (B C) = (A B) (A C)
Os grficos abaixo mostram a distributividade.
.i"erena de con$untos
A diferena entre os conjuntos A e B o conjunto de todos os
elementos que pertencem ao conjunto A e no pertencem ao
conjunto B.
A-B = {x: x A e x B}
Do ponto de vista grfico, a diferena pode ser vista como:
/omplemento de um con$unto
O complemento do conjunto B contido no conjunto A, denotado por
CB, a diferena entre os conjuntos A e B, ou seja, o conjunto de
todos os elementos que pertencem ao conjunto A e no pertencem
ao conjunto B.
CB = A-B = {x: x A e x B}
Graficamente, o complemento do conjunto B no conjunto A, dado
por:
Quando no h dvida sobre o universo U em que estamos
trabalhando, simplesmente utilizamos a letra c posta como expoente
no conjunto, para indicar o complemento deste conjunto. Muitas
vezes usamos a palavra complementar no lugar de complemento.
Exemplos:
c
=U e U
c
=.
2eis de ugustus .e Morgan
1. O complementar da reunio de dois conjuntos A e B a
interseo dos complementares desses conjuntos.
(A B)
c
= A
c
B
c
2. O complementar da reunio de uma coleo finita de
conjuntos a interseo dos complementares desses
conjuntos.
(A< A4 ... An)
c
= A<
c
A4
c
... An
c
3. O complementar da interseo de dois conjuntos A e B a
reunio dos complementares desses conjuntos.
(A B)
c
= A
c
B
c
4. O complementar da interseo de uma coleo finita de
conjuntos a reunio dos complementares desses
conjuntos.
(A< A4 ... An)
c
= A<
c
A4
c
... An
c
.i"erena simtrica
A diferena simtrica entre os conjuntos A e B o conjunto de todos
os elementos que pertencem reunio dos conjuntos A e B e no
pertencem interseo dos conjuntos A e B.
A B = { x: x A B e x A B }
O diagrama de Venn-Euler para a diferena simtrica :
Exerccio: Dados os conjuntos A, B e C, pode-se mostrar que:
1. A= se, e somente se, B=A B.
2. O conjunto vazio o elemento neutro para a operao de
diferena simtrica. Usar o tem anterior.
3. A diferena simtrica comutativa.
4. A diferena simtrica associativa.
5. A A= (conjunto vazio).
6. A interseo entre A e B C distributiva, isto :
A (B C) = (A B) (A C)
7. A B est contida na reunio de A C e de B C, mas esta
incluso prpria, isto :
A B (A C) (B C)
Ensino Mdio3 Rela)es e Fun)es
plica)es de rela)es e "un)es
O Plano /artesiano
Produto /artesiano
Rela)es no plano /artesiano
.om*nio e /ontradom*nio
Rela)es in(ersas
Propriedades de Rela)es
Rela)es de equi(al>ncia
Fun)es no plano /artesiano
Fun)es constantes
Fun)es quadrticas
Fun)es c-#icas
.om*nio, /ontradom*nio, +magem
Fun)es in$etoras
Fun)es so#re$etoras
Fun)es #i$etoras
Fun)es pares e *mpares
Fun)es crescentes
Rela)es que no so "un)es
Fun)es a"im e lineares
Funo identidade
Fun)es compostas e +n(ersas
Opera)es com "un)es
Fun)es polinomiais e plica)es
plica)es das rela)es e "un)es no cotidiano
Ao lermos um jornal ou uma revista, diariamente nos deparamos
com grficos, tabelas e ilustraes. Estes, so instrumentos muito
utilizados nos meios de comunicao. Um texto com ilustraes,
muito mais interessante, chamativo, agradvel e de fcil
compreenso. No s nos jornais ou revistas que encontramos
grficos. Os grficos esto presentes nos exames laboratoriais, nos
rtulos de produtos alimentcios, nas informaes de composio
qumica de cosmticos, nas bulas de remdios, enfim em todos os
lugares. Ao interpretarmos estes grficos, verificamos a
necessidade dos conceitos de plano cartesiano
O Sistema '(6 dos grupos sangneos explicado pela
recombinao gentica dos alelos 7a,b,o8 e este um bom exemplo
de uma aplicao do conceito de produto cartesiano Uma aplicao
prtica do conceito de rela!o a discusso sobre a interao de
neurnios (clulas nervosas do crebro).
Ao relacionarmos espao em funo do tempo, nmero do sapato
em funo do tamanho dos ps, intensidade da fotossntese
realizada por uma planta em funo da intensidade de luz a que ela
exposta ou pessoa em funo da impresso digital, percebemos
quo importantes so os conceitos de fun!"es para
compreendermos as relaes entre os fenmenos fsicos,
biolgicos, sociais...
Observamos ento que as aplicaes de plano cartesiano, produto
cartesiano, relaes e funes esto presentes no nosso cotidiano.
Valores assumidos por uma ao numa Bolsa de Valores
O Plano /artesiano
Referncia histrica: Os nomes Plano Cartesiano e Produto
Cartesiano so homenagens ao seu criador Ren Descartes (1596-
1650), filsofo e matemtico francs. O nome de Descartes em
Latim, era Cartesius, da vem o nome cartesiano.
O plano cartesiano ortogonal constitudo por dois eixos x e y
perpendiculares entre si que se cruzam na origem. O eixo horizontal
o eixo das abscissas (eixo OX) e o eixo vertical o eixo das
ordenadas (eixo OY). Associando a cada um dos eixos o conjunto
de todos os nmeros reais, obtm-se o plano cartesiano ortogonal.
Cada ponto P=(a,b) do plano cartesiano formado por um par
ordenado de nmeros, indicados entre parnteses, a abscissa e a
ordenada respectivamente. Este par ordenado representa as
coordenadas de um ponto.
O primeiro nmero indica a medidada do deslocamento a partir da
origem para a direita (se positivo) ou para a esquerda (se negativo).
O segundo nmero indica o deslocamento a partir da origem para
cima (se positivo) ou para baixo (se negativo). Observe no desenho
que: (a,b) (b,a) se a b.
Os dois eixos dividem o plano em quatro regies denominadas
quadrantes sendo que tais eixos so retas concorrentes na origem
do sistema formando um ngulo reto (90 graus). Os nomes dos
quadrantes so indicados no sentido anti-horrio, conforme a figura,
com as cores da bandeira do Brasil.
Segundo
quadrante
Primeiro
quadrante
Terceiro
quadrante
Quarto
quadrante
Quadrantesinal de xsinal de y Ponto
no tem no tem (0,0)
Primeiro + + (2,4)
Segundo - + (-4,2)
Terceiro - - (-3,-7)
Quarto + - (7,-2)
Produto /artesiano
Dados dois conjuntos A e B no vazios, definimos o produto
cartesiano entre A e B, denotado por AxB, como o conjunto de todos
os pares ordenados da forma (x,y) onde x pertence ao primeiro
conjunto A e y pertence ao segundo conjunto B.
AxB = { (x,y): x A e y B }
Observe que AxB BxA, se A no vazio ou B no vazio. Se A=
ou B=, por definio: Ax==xB.
Se A possui m elementos e B possui n elementos, ento AxB possui
mxn elementos.
Exemplo: Dados A={a,b,c,d} e B={1,2,3}, o produto cartesiano AxB,
ter 12 pares ordenados e ser dado por:
AxB = {(a,1),(a,2),(a,3),(b,1),(b,2),(b,3),(c,1),(c,2),(c,3),(d,1),(d,2),
(d,3)}
Rela)es no Plano /artesiano
Sejam A e B conjuntos no vazios. Uma relao em AxB qualquer
subconjunto R de AxB.
A relao mostrada na figura acima :
R = { (a,3), (b,3), (c,2), (c,3), (d,2), (d,3) }
Uma relao R de A em B pode ser denotada por R:A B.
Exemplo: Se A={1,2} e B={3,4}, o produto cartesiano AxB={(1,3),
(1,4),(2,3),(2,4)} e neste caso, temos algumas relaes em AxB:
1. R1={(1,3),(1,4)}
2. R2={(1,3)}
3. R3={(2,3),(2,4)}
.om*nio e /ontradom*nio de uma Relao
As relaes mais importantes so aquelas definidas sobre conjuntos
de nmeros reais e nem sempre uma relao est definida sobre
todo o conjunto dos nmeros reais. Para evitar problemas como
estes, costuma-se definir uma relao R:A B, onde A e B so
subconjuntos de R, da seguinte forma:
O conjunto A o domnio da relao R, denotado por Dom(R) e B
o contradomnio da relao, denotado por CoDom(R).
Dom(R) = { x A: existe y em B tal que (x,y) R}
m(R)={y B: existe x A tal que (x,y) R}
Representaes grficas de relaes em AxB:
R1={(a,1),(a,2),(a,3),(b,1),(b,2),(b,3),(c,1),(d,1),(d,2),(d,3)}
R2={(a,1),(b,2),(c,3),(d,1)}
R3={(a,1),(b,1),(b,2),(c,3),(d,3)}
Rela)es +n(ersas
Seja R uma relao de A em B. A relao inversa de R, denotada
por R
%<
, definida de B em A por:
R
%<
= { (y,x) BxA: (x,y) R }
Exemplo: Sejam A={a,b,c}, B={d,e,f} e R uma relao em AxB,
definida por
R = {(a,d),(a,e),(a,f),(b,d),(b,e),(b,f),(c,d),(c.e),(c,f)}
Ento:
R
%<
= {(d,a),(e,a),(f,a),(d,b),(e,b),(f,b),(d,c),(e,c),(f,c)}
Observao: O grfico da relao inversa R
%<
simtrico ao grfico
da relao R, em relao reta y=x (identidade).
Propriedades de Rela)es
Reflexiva: Uma relao R reflexiva se todo elemento de A est
relacionado consigo mesmo, ou seja, para todo x A: (x,x) R, isto ,
para todo x A: xRx.
Exemplo: Uma relao reflexiva em A={a,b,c}, dada por:
R = {(a,a),(b,b),(c,c)}
Simtrica: Uma relao R simtrica se o fato que x est
relacionado com y, implicar necessariamente que y est relacionado
com x, ou seja: quaisquer que sejam x A e y A tal que (x,y) R,
segue que (y,x) R.
Exemplo: Uma relao simtrica em A={a,b,c}, :
R = {(a,a),(b,b),(a,b),(b,a)}
Transitiva: Uma relao R transitiva, se x est relacionado com y e
y est relacionado com z, implicar que x deve estar relacionado com
z, ou seja: quaisquer que sejam x A, y A e z A, se (x,y) R e (y,z)
R ento (x,z) R.
Exemplo: Uma relao transitiva em A={a,b,c}, :
R = {(a,a),(a,c),(c,b),(a,b)}
Anti-simtrica: Sejam x A e y A. Uma relao R anti-simtrica se
(x,y) R e (y,x) R implica que x=y. Alternativamente, uma relao
anti-simtrica: Se x e y so elementos distintos do conjunto A ento
x no tem relao com y ou (exclusivo) y no tem relao com x, o
que significa que o par de elementos distintos (x,y) do conjunto A
poder estar na relao desde que o par (y,x) no esteja.
Exemplo: Uma relao anti-simtrica em A={a,b,c}, :
R = {(a,a),(b,b),(a,b),(a,c) }
Relao de equi(al>ncia
Uma relao R sobre um conjunto A no vazio chamada relao
de equivalncia sobre A se, e somente se, R reflexiva, simtrica e
transitiva.
Exemplo: Se A={a,b,c} ento a relao R em AxA, definida abaixo,
de equivalncia:
R = {(a,a),(b,b),(c,c),(a,c),(c,a) }
Fun)es no Plano /artesiano
Referncia histrica: Leonhard Euler (1707-1783), mdico, telogo,
astrnomo e matemtico suo, desenvolveu trabalhos em quase
todos os ramos da Matemtica Pura e Aplicada, com destaque para
a Anlise - estudo dos processos infinitos - desenvolvendo a idia
de funo. Foi o responsvel tambm pela adoo do smbolo f(x)
para representar uma funo de x. Hoje, funo uma das idias
essenciais em Matemtica.
Uma funo f de A em B uma relao em AxB, que associa a cada
varivel x em A, um nico y em B. Uma das notaes mais usadas
para uma funo de A em B, :
f:A B
Quatro aspectos chamam a ateno na definio apresentada:
O domnio A da relao.
O contradomnio B da relao.
Todo elemento de A deve ter correspondente em B.
Cada elemento de A s poder ter no mximo um
correspondente no contradomnio B.
Estas caractersticas nos informam que uma funo pode ser vista
geometricamente como uma linha no plano, contida em AxB, que s
pode ser "cortada" uma nica vez por uma reta vertical, qualquer
que seja esta reta.
Exemplo: A circunferncia definida por
R={(x,y) R: x+y=a}
uma relao que no uma funo, pois tomando a reta vertical
x=0, obtemos ordenadas diferentes para a mesma abscissa x.
Neste caso Dom(R)=[-a,a] e CoDom(R)=[-a,a].
Rela)es que no so "un)es
Seja A={a,b,c,d} e B={1,2,3}. A relao
R4 = { (a,1), (b,2), (c,3), (d,3), (a,3) }
no uma funo em AxB, pois associado ao mesmo valor a
existem dois valores distintos que so 1 e 3.
Seja A={a,b,c,d} e B={1,2,3}. A relao
R5 = { (a,1), (a,3), (b,2), (c,3) }
no uma funo em AxB, pois nem todos os elementos do
primeiro conjunto A esto associados a elementos do segundo
conjunto B.
Na sequncia, apresentaremos alguns exemplos importantes de
funes reais
Fun)es a"im e lineares
Funo afim: Sejam a e b nmeros reais, sendo a no nulo. Uma
funo afim uma funo f:R R que para cada x em R, associa
f(x)=ax+b.
Exemplos:
1. f(x)=-3x+1
2. f(x)=2x+7
3. f(x)=(1/2)x+4
Se b diferente de zero, o grfico da funo afim uma reta que
no passa pela origem (0,0).
Funo linear: Seja a um nmero real. Uma funo linear uma
funo f:R R que para cada x em R, associa f(x)=ax.
Exemplos:
1. f(x)=-3x
2. f(x)=2x
3. f(x)=x/2
O grfico da funo linear uma reta que sempre passa pela
origem (0,0).
Funo +dentidade
uma funo f:R R que para cada x em R, associa f(x)=x. O
grfico da dentidade uma reta que divide o primeiro quadrante e
tambm o terceiro quadrante em duas partes iguais.
Fun)es constantes
Seja b um nmero real. A funo constante associa a cada x R o
valor f(x)=b.
Exemplos:
1. f(x)=1
2. f(x)=-7
3. f(x)=0
O grfico de uma funo constante uma reta paralela ao eixo das
abscissas (eixo horizontal).
Fun)es quadrticas
Sejam a, b e c nmeros reais, com a no nulo. A funo quadrtica
uma funo f:R R que para cada x em R, f(x)=ax+bx+c.
Exemplos:
1. f(x)=x
2. f(x)=-4 x
3. f(x)=x-4x+3
4. f(x)=-x+2x+7
O grfico de uma funo quadrtica uma curva denominada
parbola.
Fun)es c-#icas
Sejam a, b, c e d nmeros reais, sendo a diferente de zero. A
funo cbica uma funo f:R R que para cada x em R, associa
f(x)=ax+bx+cx+d.
Exemplos:
1. f(x)=x
2. f(x)=-4x
3. f(x)=2x+x-4x+3
4. f(x)=-7x+x+2x+7
O grfico da funo cbica do item (a), se assemelha a uma
parbola tanto no primeiro como no terceiro quadrante, mas no
primeiro os valores de f(x) so positivos e no terceiro os valores de
f(x) so negativos.
.om*nio, contradom*nio e imagem de uma "uno
Como nem toda relao uma funo, s vezes, alguns elementos
podero no ter correspondentes associados para todos os
nmeros reais e para evitar problemas como estes, costuma-se
definir o Domnio de uma funo f, denotado por Dom(f), como o
conjunto onde esta relao f tem significado.
Consideremos a funo real que calcula a raiz quadrada de um
nmero real. Deve estar claro que a raiz quadrada de -1 no um
nmero real, assim como no so reais as razes quadradas de
quaisquer nmeros negativos, dessa forma o domnio desta funo
s poder ser o intervalo [0, ), onde a raiz quadrada tem sentido
sobre os reais.
Como nem todos os elementos do contradomnio de uma funo f
esto relacionados, define-se a magem de f, denotada por m(f),
como o conjunto de todos os elementos do contradomnio que esto
relacionados com elementos do domnio de f, isto :
m(f) = { y em B: existe x em A tal que y=f(x) }
Observe que, se uma relao R uma funo de A em B, ento A
o domnio e B o contradomnio da funo e se x um elemento do
domnio de uma funo f, ento a imagem de x denotada por f(x).
Exemplos: Cada funo abaixo, tem caractersticas distintas.
1. f:R R definida por f(x)=x
Dom(f)=R, CoDom(f)=R e m(f)=[0, )
2. f:[0,2] R definida por f(x)=x
Dom(f)=[0,2], CoDom(f)=R e m(f)=[0,4]
3. A funo modular definida por f:R R tal que f(x)=|x|,
Dom(f)=R, CoDom(f)=R e m(f)=[0, ) e seu grfico dado
por:
4. Uma semi-circunferncia dada pela funo real f:R R,
definida por
Dom(f)=[-2,2], CoDom(f)=R, m(f)=[0,2] e seu grfico dado
por:
Fun)es in$etoras
Uma funo f:A B injetora se quaisquer dois elementos distintos
de A, sempre possuem imagens distintas em B, isto :
x< x4 implica que f(x<) f(x4)
ou de forma equivalente
f(x<)=f(x4) implica que x<=x4
Exemplos:
1. A funo f:R R definida por f(x)=3x+2 injetora, pois
sempre que tomamos dois valores diferentes para x,
obtemos dois valores diferentes para f(x).
2. A funo f:R R definida por f(x)=x+5 no injetora, pois
para x=1 temos f(1)=6 e para x=-1 temos f(-1)=6.
Fun)es so#re$etoras
Uma funo f:A B sobrejetora se todo elemento de B a imagem
de pelo menos um elemento de A. sto equivale a afirmar que a
imagem da funo deve ser exatamente igual a B que o
contradomnio da funo, ou seja, para todo y em B existe x em A
tal que y=f(x).
Exemplos:
1. A funo f:R R definida por f(x)=3x+2 sobrejetora, pois
todo elemento de R imagem de um elemento de R pela
funo.
2. A funo f:R (0, ) definida por f(x)=x sobrejetora, pois
todo elemento pertecente a (0, ) imagem de pelo menos
um elemento de R pela funo.
3. A funo f:R R definida por f(x)=2
1
no sobrejetora, pois o
nmero -1 elemento do contradomnio R e no imagem
de qualquer elemento do domnio.
Fun)es #i$etoras
Uma funo f:A B bijetora se ela ao mesmo tempo injetora e
sobrejetora.
Exemplo: A funo f:R R dada por f(x)=2x bijetora, pois injetora
e bijetora.
Fun)es Pares e [mpares
Funo par: Uma funo real f par se, para todo x do domnio de f,
tem-se que f(x)=f(-x). Uma funo par possui o grfico simtrico em
relao ao eixo vertical OY.
Exemplo: A funo f(x)=x par, pois f(-x)=x=f(x). Observe o grfico
de f! Outra funo par g(x)=cos(x) pois g(-x)=cos(-x)=cos(x)=g(x).
Funo mpar: Uma funo real f mpar se, para todo x do domnio
de f, tem-se que f(-x)=-f(x). Uma funo mpar possui o grfico
simtrico em relao origem do sistema cartesiano.
Exemplo: As funes reais f(x)=5x e g(x)=sen(x) so mpares, pois:
f(-x)=5(-x)=-5x=-f(x) e g(-x)=sen(-x)=-sen(x)=-g(x). Veja o grfico
para observar a simetria em relao origem.
Fun)es crescentes e decrescentes
Funo crescente: Uma funo f crescente, se quaisquer que
sejam x e y no Domnio de f, com x<y, tivermos f(x)<f(y). sto ,
conforme o valor de x aumenta, o valor da imagem de x pela funo
tambm aumenta.
Exemplo: Seja a funo f:R R definida por f(x)=8x+2. Para os
valores: a=1 e b=2, obtemos f(a)=10 e f(b)=18. Como o grfico de f
uma reta, a<b e f(a)<f(b) ento a funo crescente.
Funo decrescente: Uma funo f decrescente, se para
quaisquer x e y do Domnio de f, com x<y, tivermos f(x)>f(y). sto ,
conforme o valores de x aumentam, os valores da imagem de x pela
funo f diminuem.
Exemplo: Seja a funo f:R R definida por f(x)=-8x+2. Para a=1 e
b=2, obtemos f(a)=-6 e f(b)=-14. Como o grfico de f uma reta,
a<b e f(a)>f(b), a funo decrescente.
Fun)es /ompostas
Dadas as funes f:A B e g:B C, a composta de f com g,
denotada por gf, a funo definida por (gf)(x)=g(f(x)). gof pode
ser lida como "g bola f". Para que a composio ocorra o
CoDom(f)=Dom(g).
Exemplo: Sejam as funes reais definidas por f(u)=4u+2 e g(x)=7x-
4. As composies fog e gof so possveis e neste caso sero
definidas por:
(fg)(x)=f(g(x))=g(7x-4)=4(7x-4)+2=28x-14
(gf)(u)=g(f(u))=g(4u+2)=7(4u+2)-4=28u+10
Como a varivel u no importante no contexto, ela pode ser
substituda por x e teremos:
(gf)(x)=g(f(x))=g(4x+2)=7(4x+2)-4=28x+10
Observao:Em geral, fg diferente de gf.
Exemplo: Consideremos as funes reais definidas por f(x)=x+1 e
g(x)=2x-4. Ento:
(fg)(x)=f(g(x))=f(2x-4)=(2x-4)+1=4x-16x+17
(gf)(x)=g(f(x))=g(x+1)=2(x+1)-4=2x-2
Fun)es +n(ersas
Dada uma funo bijetora f:A B, denomina-se funo inversa de f
funo g:B A tal que se f(a)=b, ento g(b)=a, quaisquer que sejam
a em A e b em B. Denotamos a funo inversa de f por f
%<
.
Observao importante: Se g a inversa de f e f a inversa de g,
valem as relaes:
gf= e fg=B
onde e B so, respectivamente, as funes identidades nos
conjuntos A e B. Esta caracterstica algbrica permite afirmar que os
grficos de f e de sua inversa de g so simtricos em relao
funo identidade (y=x).
Exemplo: Sejam A={1,2,3,4,5}, B={2,4,6,8,10} e a funo f:A B
definida por f(x)=2x e g:B A definida por g(x)=x/2. Observemos nos
grficos as situaes das setas indicativas das aes das funes.

Obteno da inversa: Seja f:R R, f(x)=x+3. Tomando y no lugar de
f(x), teremos y=x+3. Trocando x por y e y por x, teremos x=y+3 e
isolando y obteremos y=x-3. Assim, g(x)=x-3 a funo inversa de
f(x)=x+3. Assim fog=gof=dentidade. Com o grfico observamos a
simetria em relao reta identidade.
Opera)es com Fun)es
Dadas as funes f e g, podemos realizar algumas operaes, entre
as quais:
(f+g)(x) = f(x)+g(x)
(f-g)(x) = f(x)-g(x)
(f.g)(x) = f(x).g(x)
(f/g)(x) = f(x)/g(x), se g(x) 0.
Fun)es Polinomiais
Uma funo polinomial real tem a forma
f(x) = anx
n
+ an%<x
n%<
+ ... + a<x + ao
sendo Dom(f)=R, CoDom(f)=R e m(f) dependente de f.
Observao: A rea de um quadrado pode ser representada pela
funo real f(x)=x onde x a medida do lado do quadrado e o
volume de um cubo pode ser dado pela funo real f(x)=x onde x
a medida da aresta do cubo. Esta a razo pela qual associamos
as palavras quadrado e cubo s funes com as potncias 2 e 3.
Aplicao: As funes polinomiais so muito teis na vida. Uma
aplicao simples pode ser realizada quando se pretende obter o
volume de uma caixa (sem tampa) na forma de paraleleppedo que
se pode construir com uma chapa metlica quadrada com 20 cm de
lado, com a retirada de pequenos quadrados de lado igual a x nos
quatro cantos da chapa. Conclumos que V(x)=(20-2x)x e com esta
funo possvel obter valores timos para construir a caixa.
Ensino Mdio3 Rela)es e Fun)es3 E1erc*cios
E1plicitando con$untos
1. Dados os conjuntos A={a,b,c} e B={1,2,3,4}, podemos
construir a relao R em AB que est apresentada no
grfico.
Qual resposta mostra a relao R de forma explicita?
a. R={(a,1),(b,3),(c,4),(a,3)}
b. R={(1,a),(4,a),(3,b),(c,2)}
c. R={(a,1),(b,3),(c,2)}
d. R={(a,1),(a,4),(b,3),(c,2)}
2. Com a mesma relao R do exerccio anterior, qual das
alternativas a relao inversa R
%<
?
a. R
%<
={(a,1),(a,4),(b,3),(c,2)}
b. R
%<
={(1,a),(4,a),(3,b),(2,c)}
c. R
%<
={(4,a),(2,c),(3,b)}
d. R
%<
={(1,a),(2,c)}
3. Sejam os conjuntos A={a,b,c,d,e} e B={2,4,6,8,10} e a
relao R, mostrada no grfico.
Quais so as formas explcitas da relao R e da relao
inversa R
%<
?
4. Sejam os conjuntos A={1,2,3} e B={1,3,4,5} de nmeros
reais e a relao definida por R={(x,y) AB: y=2x-1}. Qual
dos grficos cartesianos abaixo, representa a relao R?
5. Sejam os conjuntos A={1,3,4,5} e B={0,6,12,20} e a relao
R={(x,y) em AB: y=x(x-1)} definida sobre AB. Escrever R
de uma forma explicita e construir o grfico cartesiano desta
relao.
6. Seja A={1,2,3,5,7}. Analisar o grfico cartesiano da relao
R em AA e responder s questes pertinentes a esta
relao.
Qual das alternativas abaixo verdadeira?
a. (2,3) R, (5,1) R, (7,7) R
b. (1,1) R, (3,5) R, (5,1) R
c. (1,1) R, (5,5) R, (3,5) R
d. (2,3) R, (3,5) R, (7,7) R
.ominio, contradominio, imagem, rela)es direta e in(ersa
7. Para a relao R={(1,1),(2,3),(3,5),(5,1),(7,7)} definida sobre
o conjunto A={1,2,3,5,7}, responda qual das alternativas
abaixo representa o contradomnio da relao R. (Dica: Ver
o grfico do Exerccio 6)
8.a. CoDom(R)={1,2,3,5,7}
9.b. CoDom(R)={1,3,5,7}
10. c. CoDom(R)=R
11. d. CoDom(R)={3,5,7}
12. Seja a relao R={(1,1),(2,3),(3,5),(5,1),(7,7)} def. sobre
A={1,2,3,5,7}. Qual alternativa representa o domnio de R.
(Dica: Ver o grfico do Exerccio 6)
13. a. Dom(R)=R
14. b. Dom(R)={2,5,7}
15. c. Dom(R)={1,2,7}
16. d. Dom(R)={1,2,3,5,7}
17. Para a relao R={(1,1),(2,3),(3,7),(5,1),(7,7)} def. sobre
A={1,2,3,5,7}, qual das alternativas representa a imagem de
R. (Dica: Ver o grfico do Exerccio 6)
18. a. Im(R)={1,2,3,5,7}
19. b. Im(R)={1,3,5,7}
20. c. Im(R)={1,3,5}
21. d. Im(R)=R
22. Sejam A={2,4,6,8}, B={1,3,5,7} e a relao R em AB
apresentada pelo seu grfico cartesiano.
dentifique se cada afirmao V (verdadeira) ou F (falsa).
a. (2,1) pertence relao R.
b. (3,2) pertence relao R.
c. (4,3) pertence relao R.
d. (5,6) pertence relao R.
e. (8,7) pertence relao R.
23. Usando as informaes do exerccio anterior, apresente o
contradomnio da relao R e a inversa da relao R,
denotada por R
%<
.
Neste trabalho, o conjunto dos nmeros naturais ser
denotado por N={1,2,3,4,5,6,7,...}.
24. Seja a relao R={(x,y) NN: 2x+y=8}. Qual dos tens
representa o domnio da relao R?
a. {8} b. N c. {1,2,3} d. {2,4,6}
25. Seja a relao R={(x,y) em NN: 2x+y=8}. Qual das
respostas abaixo representa o contradomnio de R?
a. {1,3,5,7} b. {0,1,2,3,4,5,6,7} c.
{0,2,4,6} d. N
26. Seja a relao R={(x,y) em NN: 2x+y=8}. Qual das
alternativas abaixo representa a imagem de R?
a. {1,3,5,7} b. {2,4,6} c. d. N
27. Seja a relao R={(x,y) em NN: 2x+y=8}. A relao inversa
denotada por R
%<
est indicada em qual das alternativas?
28. a. {(6,1),(4,2),(2,3)}
29. b.
30. c. {(1,6),(2,4),(3,2)}
31. d. N
Rela)es re"le1i(as, simtricas, transiti(as e anti%simtricas
16. Seja A={1,3,8} e as relaes abaixo, definidas sobre A.
Quais das alternativas indicam a ocorrncia da propriedade
reflexiva?
17. a. R1={(1,1),(1,3),(3,3),(3,1),(8,1)}
18. b. R2={(1,1),(3,1),(1,8),(3,3),(8,8)}
19. c. R3={(3,1),(3,3),(5,8),(1,1),(8,8)}
20. d. R4={(8,8),(3,3),(1,8),(3,1),(1,1)}
21. e. R5={(8,8),(3,3)}
22. Dadas as relaes definidas sobre C={1,3,5}, qual delas
alternativas mostra uma relao simtrica?
23. a. R1={(1,3),(5,3),(5,5),(3,5)}
24. b. R2={(1,3),(3,1),(5,5),(1,5)}
25. c. R3={(3,1),(3,3),(5,5),(5,1)}
26. d. R4={(1,1),(3,3),(5,5)}
27. A relao R={(1,3),(3,3),(2,4),(3,1),(2,3),(3,2)} def. sobre
A={1,2,3,4,5} simtrica?
28. Sejam as relaes definidas nos conjuntos indicados.
Qual delas uma relao transitiva?
29. a. Ra={(2,6),(6,8),(8,2)},conjunto
A={2,6,8}.
30. b. Rb={(1,3),(3,4),(1,2)},conjunto
B={1,2,3,4}.
31. c. Rc={(1,3),(3,5),(1,5)},conjunto
C={1,3,5}.
32. d. Rd={(1,2),(2,3),(3,2)},conjunto
D={1,2,3}.
33. Dado o conjunto A={1,3,8} e as relaes sobre A listadas
abaixo, indique qual alternativa mostra uma relao anti-
simtrica. Justifique porque as outras relaes no so anti-
simtricas.
34. a. R1={(1,3),(3,1),(8,1)}
35. b. R2={(1,8),(8,8),(1,3),(8,1)}
36. c. R3={(3,3),(1,8),(8,8),(8,1)}
37. d. R4={(8,8),(1,3),(8,1),(1,1)}
.e"inio de "uno
21. Quais dos diagramas abaixo se encaixa na definio de
funo de A em B, onde A={a,b,c} e B={1,2,3}.
22. Quais dos diagramas abaixo no representa uma funo
de A em B, onde A={a,b,c} e B={1,2,3}.
23. Dada a funo real f(x)=2x+3 definida sobre o conjunto
A={1,2,3,4}, apresente o conjunto de todos os pares
ordenados pertencentes funo f.
24. Dada a funo f:R R definida por:
determinar: f(0), f(-4), f(2) e f(10).
25. Qual conjunto formado pelos valores f(0), f(-3), f(2) e
f(10), se a funo de RR est definida por f(x)=x-4x+7?
26. a. {67,3,4,7}
27. b. {0,-3,2,10}
28. c. {7,28,3,67}
29. d. {10,2,-3,0}
30. Calcular os valores: f(3), f(1), f(0) e f(-10), para a funo
real f=f(x) definida por:
Aeros de "un)es
27. Por definio, zero de uma funo o ponto do domnio
de f onde a funo se anula. Dadas as quatro funes:
f(x)=3x-8, g(x)=2x+6, h(x)=x-1 e i(x)=15x-30
qual dos conjuntos contm os zeros de todas as funes.
a. {-8,2,-1,-30}
b. {8/3,-3,1,2}
c. {-8/3,2,-1,-2}
d. {2,8/3,3,30}
28. Se uma funo do primeiro grau da forma f(x)=ax+b tal
que b=-11 e f(3)=7, obtenha o valor da constante a.
29. Usando f(x)=ax+b e sabendo-se que f(-2)=8 e f(-1)=2,
obter os valores de a e b.
30. Obter a funo f(x)=ax+b tal que f(-3)=9 e f(5)=-7.
Obtenha f(1) e o zero desta funo.
31. Para a funo real definida por f(x)=x+2x-3, obtenha: f
%<
(5), f
%
<
(0), f
%<
(-3) e f
%<
(x+3)
32. Para a funo real f(x)=2x+4, qual o conjunto f
%<
(8)?
33. Dada a funo real f(x)=-x+6x+3, determinar o conjunto f
%
<
(8)?
34. Dada a funo real f5(x)=x, qual o conjunto f
%<
(8)?
35. Uma sequncia real uma funo real cujo domnio o
conjunto dos nmeros naturais. Seja a sequncia real
definida por:
cujo grfico dado por
Obter os valores de f(2), f(3), f(5), f
%<
(8) e f
%<
(3/2)
36. Qual dos grficos representa uma funo sobrejetora?
37. Qual dos grficos representa uma funo injetora?
38. Seja a funo f definida sobre o conjunto A={x,y,z} com
imagem em B={1,2,3}. Qual das alternativas contm os
pares ordenados (x,y) de elementos em AB que
representam uma funo bijetora (injetora e sobrejetora).
39. a. {(x,3),(y,1),(z,2)}
40. b. {(x,1),(y,2),(x,3),(z,1)}
41. c. {(y,2),(x,2),(z,3)}
42. d. {(x,1),(y,3),(z,2),(z,1)}
43. Ao analisar a funo real f definida por f(x)=x+4x-12,
podemos afirmar que f injetora? Justifique a resposta.
44. Quais das funes
so sobrejetoras?
45. a. f(x)=-x+3
46. b. f(x)=3
47. c. f(x)=x-1
48. d. f(x)=-x-1
Fun)es /ompostas
41. Se f(x)=3x-5, g(x)=x+2x-3 e (gof)(x)=g(f(x)), obter (fog)
(2), (gof)(-3), (gof)(x) e (fog)(x).
42. Sejam as funes reais definidas por g(x)= 3x-2 e
Obter (gof)(1), (fog)(3), (fof)(2) e (gog)(-4).
43. Dadas as funes f:A B e g:B C pelo diagrama
obter a funo composta gof:A C.
44. Sobre o conjunto A={a,b,c,d}, definimos as funes
f={(a,d),(b,c),(c,b),(d,a)}
g={(a,b),(b,c),(c,d),(d,d)}
Determinar as compostas gof e fog.
45. Definidas as funes f, g e h, pelo diagrama:
determinar fog, goh, hof, gog nos pontos 1, 2 e 3.
46. Dadas as funes reais f(x)=3x-1 e g(x)=x(x+2), obter
gof, fog, gog e fof.
Opera)es com "un)es
47. Por definio (f+g)(x)=f(x)+g(x). Realizar a soma das
funes f e g o mesmo que obter os valores de f+g em
todos os pontos do domnio comum a ambas as funes.
Consideremos as funes reais:
f={(1,2),(2,3),(3,4),(4,5)}
g={(1,5),(2,2),(3,3),(4,1)}
Qual alternativa mostra a funo f+g?
a. {(1,7),(2,5),(6,7),(4,6)}
b. {(2,7),(4,5),(6,7),(8,6)}
c. {(1,7),(2,5),(3,7),(4,6)}
d. {(1,7),(2,5),(6,7),(8,6)}
48. Por definio (f-g)(x)=f(x)-g(x). Realizar a diferena entre
as funes f e g o mesmo que obter os valores de f-g em
todos os pontos do domnio comum a ambas as funes.
Sejam as funes reais:
f={(1,2),(2,3),(3,4),(4,5)}
g={(1,5),(2,2),(3,3),(4,1)}
Qual alternativa representa a funo f-g?
a. {(0,-3),(0,1),(0,1),(0,4)}
b. {(1,3),(2,-1),(3,-1),(4,-4)}
c. {(1,3),(2,1),(3,-1),(4,4)}
d. {(1,-3),(2,1),(3,1),(4,4)}
49. Por definio (f.g)(x)=f(x).g(x). Realizar o produto das
funes f e g o mesmo que obter os valores de f.g em
todos os pontos do domnio comum a ambas as funes.
Consideremos as funes reais:
f={(1,2),(2,3),(3,4),(4,5)}
g={(1,5),(2,2),(3,3),(4,1)}
Qual alternativa representa a funo f.g?
a. {(1,7),(4,6),(9,12),(16,5)}
b. {(1,10),(2,6),(3,12),(4,5)}
c. {(1,10),(4,3),(9,12),(16,5)}
d. {(1,10),(4,3),(3,12),(4,5)}
50. Por definio (f/g)(x)=f(x)/g(x). Realizar a diviso entre as
funes f e g o mesmo que obter os valores de f/g em
todos os pontos do domnio comum a ambas as funes.
Consideremos as funes reais:
f={(1,5),(2,3),(3,9),(4,5)}
g={(1,5),(2,2),(3,3),(4,1)}
Qual alternativa representa a funo f/g?
a. {(1,1),(1,3/2),(1,3),(1,5)}
b. {(1,1),(2,3/2),(3,12),(4,5)}
c. {(1,1),(4,3/2),(9,12),(16,5)}
d. {(1,1),(2,3/2),(3,3),(4,5)}
51. Determinar f+g, f-g, f.g e f/g, para as funes reais:
f={(1,4),(2,5),(3,12),(4,2)}
g={(1,4),(2,2),(3,3),(4,6)}
Cr"icos de "un)es
52. Observe os grficos e relacione os mesmos com as
respectivas funes:
a. f(x)=x-4
b. g(x)=5
c. h(x)=2x+3
d. t(x)=x-2
53. Em cada grfico, analise o intervalo de crescimento e de
decrescimento.
a) f(x)=x b) g(x)=x c) h(x)=3x-15 d) f(x)=-2x
54. Em cada grfico, analise o intervalo de crescimento e de
decrescimento.
a) f(x)=-x+4x-4 b) g(x)=3/x c) h(x)=2
55. Analisar as funes apresentadas e identificar os seus
respectivos domnios. Aqui estamos usando R[z] para a raiz
quadrada de z>0.
a. f(x)=4/(x-5)
b. g(x)=R[x+3]
c. h(x)=14x-12
d. f(x)=3x+5x
<R5
-4
e. g(x)=8x-3x-16
56. Determinar a imagem para cada funo:
a) f(x)=x+1 b) g(x)=3 c) h(x)=x+2
57. Determinar as imagens para as funes: f(x)=sen(x) e
g={(-2,-2),(-1,2),(0,4),(1,1),(2,3),(3,3)}.
58. Qual a imagem da funo f(x)=(x-1)(x-5) definida sobre
o conjunto D={1,2,3,4,5} que o domnio de f.
59. Construir um esboo grfico para cada funo:
a. f(x)=|x-2| b. f(x)=|x|+3 c. f(x)=|x+2|-2
60. Sejam as funes f(x)=2x-4 e g(x)=3x+a. Se f(1)-g(0)=6,
quanto vale f(2)+5g(7)=?
a. -8 b. 65 c. 0 d. 13
61. O vrtice de uma funo quadrtica (do segundo grau)
da forma f(x)=ax+bx+c pode ser obtido por:
onde =b-4ac o discriminante da funo f. Para cada uma
das funes abaixo, obtenha o vrtice da parbola.
a. f(x)=x-10x+21
b. g(x)=x-2x
c. h(x)=x-1
d. m(x)=x+14x+49
62. Os zeros de uma funo quadrtica f(x)=x+bx+c so p=-
7 e q=-1. Obter o vrtice da parbola que representa o
grfico desta funo.
63. Os zeros da funo quadrtica f(x)=ax+bx+c, so p=2 e
q=1 e seu vrtice est em (3/2,-1/4). Qual a respectiva
funo?
Ensino Mdio3 Rela)es e Fun)es3 E1erc*cios
E1plicitando con$untos
1. Dados os conjuntos A={a,b,c} e B={1,2,3,4}, podemos
construir a relao R em AB que est apresentada no
grfico.
Qual resposta mostra a relao R de forma explicita?
a. R={(a,1),(b,3),(c,4),(a,3)}
b. R={(1,a),(4,a),(3,b),(c,2)}
c. R={(a,1),(b,3),(c,2)}
d. R={(a,1),(a,4),(b,3),(c,2)}
2. Com a mesma relao R do exerccio anterior, qual das
alternativas a relao inversa R
%<
?
a. R
%<
={(a,1),(a,4),(b,3),(c,2)}
b. R
%<
={(1,a),(4,a),(3,b),(2,c)}
c. R
%<
={(4,a),(2,c),(3,b)}
d. R
%<
={(1,a),(2,c)}
3. Sejam os conjuntos A={a,b,c,d,e} e B={2,4,6,8,10} e a
relao R, mostrada no grfico.
Quais so as formas explcitas da relao R e da relao
inversa R
%<
?
4. Sejam os conjuntos A={1,2,3} e B={1,3,4,5} de nmeros
reais e a relao definida por R={(x,y) AB: y=2x-1}. Qual
dos grficos cartesianos abaixo, representa a relao R?
5. Sejam os conjuntos A={1,3,4,5} e B={0,6,12,20} e a relao
R={(x,y) em AB: y=x(x-1)} definida sobre AB. Escrever R
de uma forma explicita e construir o grfico cartesiano desta
relao.
6. Seja A={1,2,3,5,7}. Analisar o grfico cartesiano da relao
R em AA e responder s questes pertinentes a esta
relao.
Qual das alternativas abaixo verdadeira?
a. (2,3) R, (5,1) R, (7,7) R
b. (1,1) R, (3,5) R, (5,1) R
c. (1,1) R, (5,5) R, (3,5) R
d. (2,3) R, (3,5) R, (7,7) R
.ominio, contradominio, imagem, rela)es direta e in(ersa
7. Para a relao R={(1,1),(2,3),(3,5),(5,1),(7,7)} definida sobre
o conjunto A={1,2,3,5,7}, responda qual das alternativas
abaixo representa o contradomnio da relao R. (Dica: Ver
o grfico do Exerccio 6)
8.a. CoDom(R)={1,2,3,5,7}
9.b. CoDom(R)={1,3,5,7}
10. c. CoDom(R)=R
11. d. CoDom(R)={3,5,7}
12. Seja a relao R={(1,1),(2,3),(3,5),(5,1),(7,7)} def. sobre
A={1,2,3,5,7}. Qual alternativa representa o domnio de R.
(Dica: Ver o grfico do Exerccio 6)
13. a. Dom(R)=R
14. b. Dom(R)={2,5,7}
15. c. Dom(R)={1,2,7}
16. d. Dom(R)={1,2,3,5,7}
17. Para a relao R={(1,1),(2,3),(3,7),(5,1),(7,7)} def. sobre
A={1,2,3,5,7}, qual das alternativas representa a imagem de
R. (Dica: Ver o grfico do Exerccio 6)
18. a. Im(R)={1,2,3,5,7}
19. b. Im(R)={1,3,5,7}
20. c. Im(R)={1,3,5}
21. d. Im(R)=R
22. Sejam A={2,4,6,8}, B={1,3,5,7} e a relao R em AB
apresentada pelo seu grfico cartesiano.
dentifique se cada afirmao V (verdadeira) ou F (falsa).
a. (2,1) pertence relao R.
b. (3,2) pertence relao R.
c. (4,3) pertence relao R.
d. (5,6) pertence relao R.
e. (8,7) pertence relao R.
23. Usando as informaes do exerccio anterior, apresente o
contradomnio da relao R e a inversa da relao R,
denotada por R
%<
.
Neste trabalho, o conjunto dos nmeros naturais ser
denotado por N={1,2,3,4,5,6,7,...}.
24. Seja a relao R={(x,y) NN: 2x+y=8}. Qual dos tens
representa o domnio da relao R?
a. {8} b. N c. {1,2,3} d. {2,4,6}
25. Seja a relao R={(x,y) em NN: 2x+y=8}. Qual das
respostas abaixo representa o contradomnio de R?
a. {1,3,5,7} b. {0,1,2,3,4,5,6,7} c.
{0,2,4,6} d. N
26. Seja a relao R={(x,y) em NN: 2x+y=8}. Qual das
alternativas abaixo representa a imagem de R?
a. {1,3,5,7} b. {2,4,6} c. d. N
27. Seja a relao R={(x,y) em NN: 2x+y=8}. A relao inversa
denotada por R
%<
est indicada em qual das alternativas?
28. a. {(6,1),(4,2),(2,3)}
29. b.
30. c. {(1,6),(2,4),(3,2)}
31. d. N
Rela)es re"le1i(as, simtricas, transiti(as e anti%simtricas
16. Seja A={1,3,8} e as relaes abaixo, definidas sobre A.
Quais das alternativas indicam a ocorrncia da propriedade
reflexiva?
17. a. R1={(1,1),(1,3),(3,3),(3,1),(8,1)}
18. b. R2={(1,1),(3,1),(1,8),(3,3),(8,8)}
19. c. R3={(3,1),(3,3),(5,8),(1,1),(8,8)}
20. d. R4={(8,8),(3,3),(1,8),(3,1),(1,1)}
21. e. R5={(8,8),(3,3)}
22. Dadas as relaes definidas sobre C={1,3,5}, qual delas
alternativas mostra uma relao simtrica?
23. a. R1={(1,3),(5,3),(5,5),(3,5)}
24. b. R2={(1,3),(3,1),(5,5),(1,5)}
25. c. R3={(3,1),(3,3),(5,5),(5,1)}
26. d. R4={(1,1),(3,3),(5,5)}
27. A relao R={(1,3),(3,3),(2,4),(3,1),(2,3),(3,2)} def. sobre
A={1,2,3,4,5} simtrica?
28. Sejam as relaes definidas nos conjuntos indicados.
Qual delas uma relao transitiva?
29. a. Ra={(2,6),(6,8),(8,2)},conjunto
A={2,6,8}.
30. b. Rb={(1,3),(3,4),(1,2)},conjunto
B={1,2,3,4}.
31. c. Rc={(1,3),(3,5),(1,5)},conjunto
C={1,3,5}.
32. d. Rd={(1,2),(2,3),(3,2)},conjunto
D={1,2,3}.
33. Dado o conjunto A={1,3,8} e as relaes sobre A listadas
abaixo, indique qual alternativa mostra uma relao anti-
simtrica. Justifique porque as outras relaes no so anti-
simtricas.
34. a. R1={(1,3),(3,1),(8,1)}
35. b. R2={(1,8),(8,8),(1,3),(8,1)}
36. c. R3={(3,3),(1,8),(8,8),(8,1)}
37. d. R4={(8,8),(1,3),(8,1),(1,1)}
.e"inio de "uno
21. Quais dos diagramas abaixo se encaixa na definio de
funo de A em B, onde A={a,b,c} e B={1,2,3}.
22. Quais dos diagramas abaixo no representa uma funo
de A em B, onde A={a,b,c} e B={1,2,3}.
23. Dada a funo real f(x)=2x+3 definida sobre o conjunto
A={1,2,3,4}, apresente o conjunto de todos os pares
ordenados pertencentes funo f.
24. Dada a funo f:R R definida por:
determinar: f(0), f(-4), f(2) e f(10).
25. Qual conjunto formado pelos valores f(0), f(-3), f(2) e
f(10), se a funo de RR est definida por f(x)=x-4x+7?
26. a. {67,3,4,7}
27. b. {0,-3,2,10}
28. c. {7,28,3,67}
29. d. {10,2,-3,0}
30. Calcular os valores: f(3), f(1), f(0) e f(-10), para a funo
real f=f(x) definida por:
Aeros de "un)es
27. Por definio, zero de uma funo o ponto do domnio
de f onde a funo se anula. Dadas as quatro funes:
f(x)=3x-8, g(x)=2x+6, h(x)=x-1 e i(x)=15x-30
qual dos conjuntos contm os zeros de todas as funes.
a. {-8,2,-1,-30}
b. {8/3,-3,1,2}
c. {-8/3,2,-1,-2}
d. {2,8/3,3,30}
28. Se uma funo do primeiro grau da forma f(x)=ax+b tal
que b=-11 e f(3)=7, obtenha o valor da constante a.
29. Usando f(x)=ax+b e sabendo-se que f(-2)=8 e f(-1)=2,
obter os valores de a e b.
30. Obter a funo f(x)=ax+b tal que f(-3)=9 e f(5)=-7.
Obtenha f(1) e o zero desta funo.
31. Para a funo real definida por f(x)=x+2x-3, obtenha: f
%<
(5), f
%
<
(0), f
%<
(-3) e f
%<
(x+3)
32. Para a funo real f(x)=2x+4, qual o conjunto f
%<
(8)?
33. Dada a funo real f(x)=-x+6x+3, determinar o conjunto f
%
<
(8)?
34. Dada a funo real f5(x)=x, qual o conjunto f
%<
(8)?
35. Uma sequncia real uma funo real cujo domnio o
conjunto dos nmeros naturais. Seja a sequncia real
definida por:
cujo grfico dado por
Obter os valores de f(2), f(3), f(5), f
%<
(8) e f
%<
(3/2)
36. Qual dos grficos representa uma funo sobrejetora?
37. Qual dos grficos representa uma funo injetora?
38. Seja a funo f definida sobre o conjunto A={x,y,z} com
imagem em B={1,2,3}. Qual das alternativas contm os
pares ordenados (x,y) de elementos em AB que
representam uma funo bijetora (injetora e sobrejetora).
39. a. {(x,3),(y,1),(z,2)}
40. b. {(x,1),(y,2),(x,3),(z,1)}
41. c. {(y,2),(x,2),(z,3)}
42. d. {(x,1),(y,3),(z,2),(z,1)}
43. Ao analisar a funo real f definida por f(x)=x+4x-12,
podemos afirmar que f injetora? Justifique a resposta.
44. Quais das funes
so sobrejetoras?
45. a. f(x)=-x+3
46. b. f(x)=3
47. c. f(x)=x-1
48. d. f(x)=-x-1
Fun)es /ompostas
41. Se f(x)=3x-5, g(x)=x+2x-3 e (gof)(x)=g(f(x)), obter (fog)
(2), (gof)(-3), (gof)(x) e (fog)(x).
42. Sejam as funes reais definidas por g(x)= 3x-2 e
Obter (gof)(1), (fog)(3), (fof)(2) e (gog)(-4).
43. Dadas as funes f:A B e g:B C pelo diagrama
obter a funo composta gof:A C.
44. Sobre o conjunto A={a,b,c,d}, definimos as funes
f={(a,d),(b,c),(c,b),(d,a)}
g={(a,b),(b,c),(c,d),(d,d)}
Determinar as compostas gof e fog.
45. Definidas as funes f, g e h, pelo diagrama:
determinar fog, goh, hof, gog nos pontos 1, 2 e 3.
46. Dadas as funes reais f(x)=3x-1 e g(x)=x(x+2), obter
gof, fog, gog e fof.
Opera)es com "un)es
47. Por definio (f+g)(x)=f(x)+g(x). Realizar a soma das
funes f e g o mesmo que obter os valores de f+g em
todos os pontos do domnio comum a ambas as funes.
Consideremos as funes reais:
f={(1,2),(2,3),(3,4),(4,5)}
g={(1,5),(2,2),(3,3),(4,1)}
Qual alternativa mostra a funo f+g?
a. {(1,7),(2,5),(6,7),(4,6)}
b. {(2,7),(4,5),(6,7),(8,6)}
c. {(1,7),(2,5),(3,7),(4,6)}
d. {(1,7),(2,5),(6,7),(8,6)}
48. Por definio (f-g)(x)=f(x)-g(x). Realizar a diferena entre
as funes f e g o mesmo que obter os valores de f-g em
todos os pontos do domnio comum a ambas as funes.
Sejam as funes reais:
f={(1,2),(2,3),(3,4),(4,5)}
g={(1,5),(2,2),(3,3),(4,1)}
Qual alternativa representa a funo f-g?
a. {(0,-3),(0,1),(0,1),(0,4)}
b. {(1,3),(2,-1),(3,-1),(4,-4)}
c. {(1,3),(2,1),(3,-1),(4,4)}
d. {(1,-3),(2,1),(3,1),(4,4)}
49. Por definio (f.g)(x)=f(x).g(x). Realizar o produto das
funes f e g o mesmo que obter os valores de f.g em
todos os pontos do domnio comum a ambas as funes.
Consideremos as funes reais:
f={(1,2),(2,3),(3,4),(4,5)}
g={(1,5),(2,2),(3,3),(4,1)}
Qual alternativa representa a funo f.g?
a. {(1,7),(4,6),(9,12),(16,5)}
b. {(1,10),(2,6),(3,12),(4,5)}
c. {(1,10),(4,3),(9,12),(16,5)}
d. {(1,10),(4,3),(3,12),(4,5)}
50. Por definio (f/g)(x)=f(x)/g(x). Realizar a diviso entre as
funes f e g o mesmo que obter os valores de f/g em
todos os pontos do domnio comum a ambas as funes.
Consideremos as funes reais:
f={(1,5),(2,3),(3,9),(4,5)}
g={(1,5),(2,2),(3,3),(4,1)}
Qual alternativa representa a funo f/g?
a. {(1,1),(1,3/2),(1,3),(1,5)}
b. {(1,1),(2,3/2),(3,12),(4,5)}
c. {(1,1),(4,3/2),(9,12),(16,5)}
d. {(1,1),(2,3/2),(3,3),(4,5)}
51. Determinar f+g, f-g, f.g e f/g, para as funes reais:
f={(1,4),(2,5),(3,12),(4,2)}
g={(1,4),(2,2),(3,3),(4,6)}
Cr"icos de "un)es
52. Observe os grficos e relacione os mesmos com as
respectivas funes:
a. f(x)=x-4
b. g(x)=5
c. h(x)=2x+3
d. t(x)=x-2
53. Em cada grfico, analise o intervalo de crescimento e de
decrescimento.
a) f(x)=x b) g(x)=x c) h(x)=3x-15 d) f(x)=-2x
54. Em cada grfico, analise o intervalo de crescimento e de
decrescimento.
a) f(x)=-x+4x-4 b) g(x)=3/x c) h(x)=2
55. Analisar as funes apresentadas e identificar os seus
respectivos domnios. Aqui estamos usando R[z] para a raiz
quadrada de z>0.
a. f(x)=4/(x-5)
b. g(x)=R[x+3]
c. h(x)=14x-12
d. f(x)=3x+5x
<R5
-4
e. g(x)=8x-3x-16
56. Determinar a imagem para cada funo:
a) f(x)=x+1 b) g(x)=3 c) h(x)=x+2
57. Determinar as imagens para as funes: f(x)=sen(x) e
g={(-2,-2),(-1,2),(0,4),(1,1),(2,3),(3,3)}.
58. Qual a imagem da funo f(x)=(x-1)(x-5) definida sobre
o conjunto D={1,2,3,4,5} que o domnio de f.
59. Construir um esboo grfico para cada funo:
a. f(x)=|x-2| b. f(x)=|x|+3 c. f(x)=|x+2|-2
60. Sejam as funes f(x)=2x-4 e g(x)=3x+a. Se f(1)-g(0)=6,
quanto vale f(2)+5g(7)=?
a. -8 b. 65 c. 0 d. 13
61. O vrtice de uma funo quadrtica (do segundo grau)
da forma f(x)=ax+bx+c pode ser obtido por:
onde =b-4ac o discriminante da funo f. Para cada uma
das funes abaixo, obtenha o vrtice da parbola.
a. f(x)=x-10x+21
b. g(x)=x-2x
c. h(x)=x-1
d. m(x)=x+14x+49
62. Os zeros de uma funo quadrtica f(x)=x+bx+c so p=-
7 e q=-1. Obter o vrtice da parbola que representa o
grfico desta funo.
63. Os zeros da funo quadrtica f(x)=ax+bx+c, so p=2 e
q=1 e seu vrtice est em (3/2,-1/4). Qual a respectiva
funo?
Ensino Mdio3 Rela)es e Fun)es3 E1erc*cios
E1plicitando con$untos
1. Dados os conjuntos A={a,b,c} e B={1,2,3,4}, podemos
construir a relao R em AB que est apresentada no
grfico.
Qual resposta mostra a relao R de forma explicita?
a. R={(a,1),(b,3),(c,4),(a,3)}
b. R={(1,a),(4,a),(3,b),(c,2)}
c. R={(a,1),(b,3),(c,2)}
d. R={(a,1),(a,4),(b,3),(c,2)}
2. Com a mesma relao R do exerccio anterior, qual das
alternativas a relao inversa R
%<
?
a. R
%<
={(a,1),(a,4),(b,3),(c,2)}
b. R
%<
={(1,a),(4,a),(3,b),(2,c)}
c. R
%<
={(4,a),(2,c),(3,b)}
d. R
%<
={(1,a),(2,c)}
3. Sejam os conjuntos A={a,b,c,d,e} e B={2,4,6,8,10} e a
relao R, mostrada no grfico.
Quais so as formas explcitas da relao R e da relao
inversa R
%<
?
4. Sejam os conjuntos A={1,2,3} e B={1,3,4,5} de nmeros
reais e a relao definida por R={(x,y) AB: y=2x-1}. Qual
dos grficos cartesianos abaixo, representa a relao R?
5. Sejam os conjuntos A={1,3,4,5} e B={0,6,12,20} e a relao
R={(x,y) em AB: y=x(x-1)} definida sobre AB. Escrever R
de uma forma explicita e construir o grfico cartesiano desta
relao.
6. Seja A={1,2,3,5,7}. Analisar o grfico cartesiano da relao
R em AA e responder s questes pertinentes a esta
relao.
Qual das alternativas abaixo verdadeira?
a. (2,3) R, (5,1) R, (7,7) R
b. (1,1) R, (3,5) R, (5,1) R
c. (1,1) R, (5,5) R, (3,5) R
d. (2,3) R, (3,5) R, (7,7) R
.ominio, contradominio, imagem, rela)es direta e in(ersa
7. Para a relao R={(1,1),(2,3),(3,5),(5,1),(7,7)} definida sobre
o conjunto A={1,2,3,5,7}, responda qual das alternativas
abaixo representa o contradomnio da relao R. (Dica: Ver
o grfico do Exerccio 6)
8.a. CoDom(R)={1,2,3,5,7}
9.b. CoDom(R)={1,3,5,7}
10. c. CoDom(R)=R
11. d. CoDom(R)={3,5,7}
12. Seja a relao R={(1,1),(2,3),(3,5),(5,1),(7,7)} def. sobre
A={1,2,3,5,7}. Qual alternativa representa o domnio de R.
(Dica: Ver o grfico do Exerccio 6)
13. a. Dom(R)=R
14. b. Dom(R)={2,5,7}
15. c. Dom(R)={1,2,7}
16. d. Dom(R)={1,2,3,5,7}
17. Para a relao R={(1,1),(2,3),(3,7),(5,1),(7,7)} def. sobre
A={1,2,3,5,7}, qual das alternativas representa a imagem de
R. (Dica: Ver o grfico do Exerccio 6)
18. a. Im(R)={1,2,3,5,7}
19. b. Im(R)={1,3,5,7}
20. c. Im(R)={1,3,5}
21. d. Im(R)=R
22. Sejam A={2,4,6,8}, B={1,3,5,7} e a relao R em AB
apresentada pelo seu grfico cartesiano.
dentifique se cada afirmao V (verdadeira) ou F (falsa).
a. (2,1) pertence relao R.
b. (3,2) pertence relao R.
c. (4,3) pertence relao R.
d. (5,6) pertence relao R.
e. (8,7) pertence relao R.
23. Usando as informaes do exerccio anterior, apresente o
contradomnio da relao R e a inversa da relao R,
denotada por R
%<
.
Neste trabalho, o conjunto dos nmeros naturais ser
denotado por N={1,2,3,4,5,6,7,...}.
24. Seja a relao R={(x,y) NN: 2x+y=8}. Qual dos tens
representa o domnio da relao R?
a. {8} b. N c. {1,2,3} d. {2,4,6}
25. Seja a relao R={(x,y) em NN: 2x+y=8}. Qual das
respostas abaixo representa o contradomnio de R?
a. {1,3,5,7} b. {0,1,2,3,4,5,6,7} c.
{0,2,4,6} d. N
26. Seja a relao R={(x,y) em NN: 2x+y=8}. Qual das
alternativas abaixo representa a imagem de R?
a. {1,3,5,7} b. {2,4,6} c. d. N
27. Seja a relao R={(x,y) em NN: 2x+y=8}. A relao inversa
denotada por R
%<
est indicada em qual das alternativas?
28. a. {(6,1),(4,2),(2,3)}
29. b.
30. c. {(1,6),(2,4),(3,2)}
31. d. N
Rela)es re"le1i(as, simtricas, transiti(as e anti%simtricas
16. Seja A={1,3,8} e as relaes abaixo, definidas sobre A.
Quais das alternativas indicam a ocorrncia da propriedade
reflexiva?
17. a. R1={(1,1),(1,3),(3,3),(3,1),(8,1)}
18. b. R2={(1,1),(3,1),(1,8),(3,3),(8,8)}
19. c. R3={(3,1),(3,3),(5,8),(1,1),(8,8)}
20. d. R4={(8,8),(3,3),(1,8),(3,1),(1,1)}
21. e. R5={(8,8),(3,3)}
22. Dadas as relaes definidas sobre C={1,3,5}, qual delas
alternativas mostra uma relao simtrica?
23. a. R1={(1,3),(5,3),(5,5),(3,5)}
24. b. R2={(1,3),(3,1),(5,5),(1,5)}
25. c. R3={(3,1),(3,3),(5,5),(5,1)}
26. d. R4={(1,1),(3,3),(5,5)}
27. A relao R={(1,3),(3,3),(2,4),(3,1),(2,3),(3,2)} def. sobre
A={1,2,3,4,5} simtrica?
28. Sejam as relaes definidas nos conjuntos indicados.
Qual delas uma relao transitiva?
29. a. Ra={(2,6),(6,8),(8,2)},conjunto
A={2,6,8}.
30. b. Rb={(1,3),(3,4),(1,2)},conjunto
B={1,2,3,4}.
31. c. Rc={(1,3),(3,5),(1,5)},conjunto
C={1,3,5}.
32. d. Rd={(1,2),(2,3),(3,2)},conjunto
D={1,2,3}.
33. Dado o conjunto A={1,3,8} e as relaes sobre A listadas
abaixo, indique qual alternativa mostra uma relao anti-
simtrica. Justifique porque as outras relaes no so anti-
simtricas.
34. a. R1={(1,3),(3,1),(8,1)}
35. b. R2={(1,8),(8,8),(1,3),(8,1)}
36. c. R3={(3,3),(1,8),(8,8),(8,1)}
37. d. R4={(8,8),(1,3),(8,1),(1,1)}
.e"inio de "uno
21. Quais dos diagramas abaixo se encaixa na definio de
funo de A em B, onde A={a,b,c} e B={1,2,3}.
22. Quais dos diagramas abaixo no representa uma funo
de A em B, onde A={a,b,c} e B={1,2,3}.
23. Dada a funo real f(x)=2x+3 definida sobre o conjunto
A={1,2,3,4}, apresente o conjunto de todos os pares
ordenados pertencentes funo f.
24. Dada a funo f:R R definida por:
determinar: f(0), f(-4), f(2) e f(10).
25. Qual conjunto formado pelos valores f(0), f(-3), f(2) e
f(10), se a funo de RR est definida por f(x)=x-4x+7?
26. a. {67,3,4,7}
27. b. {0,-3,2,10}
28. c. {7,28,3,67}
29. d. {10,2,-3,0}
30. Calcular os valores: f(3), f(1), f(0) e f(-10), para a funo
real f=f(x) definida por:
Aeros de "un)es
27. Por definio, zero de uma funo o ponto do domnio
de f onde a funo se anula. Dadas as quatro funes:
f(x)=3x-8, g(x)=2x+6, h(x)=x-1 e i(x)=15x-30
qual dos conjuntos contm os zeros de todas as funes.
a. {-8,2,-1,-30}
b. {8/3,-3,1,2}
c. {-8/3,2,-1,-2}
d. {2,8/3,3,30}
28. Se uma funo do primeiro grau da forma f(x)=ax+b tal
que b=-11 e f(3)=7, obtenha o valor da constante a.
29. Usando f(x)=ax+b e sabendo-se que f(-2)=8 e f(-1)=2,
obter os valores de a e b.
30. Obter a funo f(x)=ax+b tal que f(-3)=9 e f(5)=-7.
Obtenha f(1) e o zero desta funo.
31. Para a funo real definida por f(x)=x+2x-3, obtenha: f
%<
(5), f
%
<
(0), f
%<
(-3) e f
%<
(x+3)
32. Para a funo real f(x)=2x+4, qual o conjunto f
%<
(8)?
33. Dada a funo real f(x)=-x+6x+3, determinar o conjunto f
%
<
(8)?
34. Dada a funo real f5(x)=x, qual o conjunto f
%<
(8)?
35. Uma sequncia real uma funo real cujo domnio o
conjunto dos nmeros naturais. Seja a sequncia real
definida por:
cujo grfico dado por
Obter os valores de f(2), f(3), f(5), f
%<
(8) e f
%<
(3/2)
36. Qual dos grficos representa uma funo sobrejetora?
37. Qual dos grficos representa uma funo injetora?
38. Seja a funo f definida sobre o conjunto A={x,y,z} com
imagem em B={1,2,3}. Qual das alternativas contm os
pares ordenados (x,y) de elementos em AB que
representam uma funo bijetora (injetora e sobrejetora).
39. a. {(x,3),(y,1),(z,2)}
40. b. {(x,1),(y,2),(x,3),(z,1)}
41. c. {(y,2),(x,2),(z,3)}
42. d. {(x,1),(y,3),(z,2),(z,1)}
43. Ao analisar a funo real f definida por f(x)=x+4x-12,
podemos afirmar que f injetora? Justifique a resposta.
44. Quais das funes
so sobrejetoras?
45. a. f(x)=-x+3
46. b. f(x)=3
47. c. f(x)=x-1
48. d. f(x)=-x-1
Fun)es /ompostas
41. Se f(x)=3x-5, g(x)=x+2x-3 e (gof)(x)=g(f(x)), obter (fog)
(2), (gof)(-3), (gof)(x) e (fog)(x).
42. Sejam as funes reais definidas por g(x)= 3x-2 e
Obter (gof)(1), (fog)(3), (fof)(2) e (gog)(-4).
43. Dadas as funes f:A B e g:B C pelo diagrama
obter a funo composta gof:A C.
44. Sobre o conjunto A={a,b,c,d}, definimos as funes
f={(a,d),(b,c),(c,b),(d,a)}
g={(a,b),(b,c),(c,d),(d,d)}
Determinar as compostas gof e fog.
45. Definidas as funes f, g e h, pelo diagrama:
determinar fog, goh, hof, gog nos pontos 1, 2 e 3.
46. Dadas as funes reais f(x)=3x-1 e g(x)=x(x+2), obter
gof, fog, gog e fof.
Opera)es com "un)es
47. Por definio (f+g)(x)=f(x)+g(x). Realizar a soma das
funes f e g o mesmo que obter os valores de f+g em
todos os pontos do domnio comum a ambas as funes.
Consideremos as funes reais:
f={(1,2),(2,3),(3,4),(4,5)}
g={(1,5),(2,2),(3,3),(4,1)}
Qual alternativa mostra a funo f+g?
a. {(1,7),(2,5),(6,7),(4,6)}
b. {(2,7),(4,5),(6,7),(8,6)}
c. {(1,7),(2,5),(3,7),(4,6)}
d. {(1,7),(2,5),(6,7),(8,6)}
48. Por definio (f-g)(x)=f(x)-g(x). Realizar a diferena entre
as funes f e g o mesmo que obter os valores de f-g em
todos os pontos do domnio comum a ambas as funes.
Sejam as funes reais:
f={(1,2),(2,3),(3,4),(4,5)}
g={(1,5),(2,2),(3,3),(4,1)}
Qual alternativa representa a funo f-g?
a. {(0,-3),(0,1),(0,1),(0,4)}
b. {(1,3),(2,-1),(3,-1),(4,-4)}
c. {(1,3),(2,1),(3,-1),(4,4)}
d. {(1,-3),(2,1),(3,1),(4,4)}
49. Por definio (f.g)(x)=f(x).g(x). Realizar o produto das
funes f e g o mesmo que obter os valores de f.g em
todos os pontos do domnio comum a ambas as funes.
Consideremos as funes reais:
f={(1,2),(2,3),(3,4),(4,5)}
g={(1,5),(2,2),(3,3),(4,1)}
Qual alternativa representa a funo f.g?
a. {(1,7),(4,6),(9,12),(16,5)}
b. {(1,10),(2,6),(3,12),(4,5)}
c. {(1,10),(4,3),(9,12),(16,5)}
d. {(1,10),(4,3),(3,12),(4,5)}
50. Por definio (f/g)(x)=f(x)/g(x). Realizar a diviso entre as
funes f e g o mesmo que obter os valores de f/g em
todos os pontos do domnio comum a ambas as funes.
Consideremos as funes reais:
f={(1,5),(2,3),(3,9),(4,5)}
g={(1,5),(2,2),(3,3),(4,1)}
Qual alternativa representa a funo f/g?
a. {(1,1),(1,3/2),(1,3),(1,5)}
b. {(1,1),(2,3/2),(3,12),(4,5)}
c. {(1,1),(4,3/2),(9,12),(16,5)}
d. {(1,1),(2,3/2),(3,3),(4,5)}
51. Determinar f+g, f-g, f.g e f/g, para as funes reais:
f={(1,4),(2,5),(3,12),(4,2)}
g={(1,4),(2,2),(3,3),(4,6)}
Cr"icos de "un)es
52. Observe os grficos e relacione os mesmos com as
respectivas funes:
a. f(x)=x-4
b. g(x)=5
c. h(x)=2x+3
d. t(x)=x-2
53. Em cada grfico, analise o intervalo de crescimento e de
decrescimento.
a) f(x)=x b) g(x)=x c) h(x)=3x-15 d) f(x)=-2x
54. Em cada grfico, analise o intervalo de crescimento e de
decrescimento.
a) f(x)=-x+4x-4 b) g(x)=3/x c) h(x)=2
55. Analisar as funes apresentadas e identificar os seus
respectivos domnios. Aqui estamos usando R[z] para a raiz
quadrada de z>0.
a. f(x)=4/(x-5)
b. g(x)=R[x+3]
c. h(x)=14x-12
d. f(x)=3x+5x
<R5
-4
e. g(x)=8x-3x-16
56. Determinar a imagem para cada funo:
a) f(x)=x+1 b) g(x)=3 c) h(x)=x+2
57. Determinar as imagens para as funes: f(x)=sen(x) e
g={(-2,-2),(-1,2),(0,4),(1,1),(2,3),(3,3)}.
58. Qual a imagem da funo f(x)=(x-1)(x-5) definida sobre
o conjunto D={1,2,3,4,5} que o domnio de f.
59. Construir um esboo grfico para cada funo:
a. f(x)=|x-2| b. f(x)=|x|+3 c. f(x)=|x+2|-2
60. Sejam as funes f(x)=2x-4 e g(x)=3x+a. Se f(1)-g(0)=6,
quanto vale f(2)+5g(7)=?
a. -8 b. 65 c. 0 d. 13
61. O vrtice de uma funo quadrtica (do segundo grau)
da forma f(x)=ax+bx+c pode ser obtido por:
onde =b-4ac o discriminante da funo f. Para cada uma
das funes abaixo, obtenha o vrtice da parbola.
a. f(x)=x-10x+21
b. g(x)=x-2x
c. h(x)=x-1
d. m(x)=x+14x+49
62. Os zeros de uma funo quadrtica f(x)=x+bx+c so p=-
7 e q=-1. Obter o vrtice da parbola que representa o
grfico desta funo.
63. Os zeros da funo quadrtica f(x)=ax+bx+c, so p=2 e
q=1 e seu vrtice est em (3/2,-1/4). Qual a respectiva
funo?
Ensino Mdio3 2ogaritmos
!ipr#ole equiltera 2ogaritmo decimal
.e"inio de 2ogaritmo
Propriedades gerais
@impli"ica)es matemticas
Base para um logaritmo
.e"inio estran!a de logaritmo
/lculo de logaritmos
/aracter*stica e mantissa
B#ua logaritmos on%line
!ipr#ole equiltera
Seja a funo real f(x)=1/x definida para todo x diferente de zero. O
grfico desta funo a curva plana denominada hiprbole
equiltera, sendo que um ramo da hiprbole est no primeiro
quadrante e o outro est localizado no terceiro quadrante.
Esta curva tem importantes aplicaes em tica e construes de
culos, lentes, telescpios, estudos de qumica, estudos em
economia, etc.
.e"inio de 2ogaritmo
O logaritmo natural (ou neperiano) de u, muitas vezes, denotado por
Ln(u), pode ser definido do ponto de vista geomtrico, como a rea
da regio plana localizada sob o grfico da curva y=1/x, acima do
eixo y=0, entre as retas x=1 e x=u, que est no desenho colorido de
vermelho.
A rea em vermelho representa o logaritmo natural de u, denotado
por Ln(u). Em funo do grfico, em anexo, usaremos a definio:
Ln(u)=rea(1,u)
Se u>1, a regio possuir uma rea bem definida, mas tomando
u=1, a regio se reduzir a uma linha vertical (que no posssui rea
ou seja, possui rea nula) e neste caso tomaremos Ln(1)=rea(1,1).
Assim:
Ln(1)=0
Quando aumentamos os valores de u, esta funo tambm aumenta
os seus valores, o que significa que esta funo crescente para
valores de u>0.
O conceito de ntegral de uma funo real, normalmente estudado
na disciplina Clculo Diferencial e ntegral, justifica a forma como
apresentamos o Logaritmo natural de um nmero real.
Propriedades gerais dos logaritmos
Com o uso deste conceito fundamental da Matemtica, possvel
demonstrar vrias propriedades dos Logaritmos naturais (o que no
ser feito aqui), para nmeros reais positivos x e y e para qualquer
nmero real k, desde que tenham sentido as expresses
matemticas:
Propriedades bsicas dos logaritmos naturais
1. Ln(1)=0
2. Ln(x.y)=Ln(x)+Ln(y)
3. Ln(x
J
)=k.Ln(x)
4. Ln(x/y)=Ln(x)-Ln(y)
lgumas simpli"ica)es matemticas
As propriedades dos Logaritmos podem ser usadas para simplificar
expresses matemticas.
Exemplos:
1. Ln(5)+4.Ln(3)=Ln(5)+Ln(3
6
=Ln(5.3
6
)=Ln(405)
2. (1/2)Ln(4t)-Ln(t)=Ln[(4t)
\
]-Ln(t)=Ln(2), se t>0
3. Ln(a)+L(b)-Ln(c)+Ln(10)=Ln(10a.b/c)
Exerccio: Qual dos nmeros o menor: 2.Ln(3) ou 3.Ln(2)?
Observamos que:
2 Ln(3) = Ln(3) = Ln(9)
3 Ln(2) = Ln(2) = Ln(8)
e como a funo Ln crescente, ento:
3 Ln(2) = Ln(8)<Ln(9) = 2 Ln(3)
Base para um logaritmo
Existe um importante nmero real e=2,71828... (atribudo a Euler)
tal que
Ln(e) = 1
A partir da observao anterior, o nmero e representa a base para
os logaritmos naturais e poderemos escrever:
Ln(u) = Loge(u)
que lemos como "logaritmo do nmero real u na base e".
A partir do exposto acima, temos uma propriedade que possibilita a
mudana logartmica de uma base positiva para outra base positiva,
sendo que ambas devem ser diferentes de 1.
Loga(b) = Ln(b) / Ln(a)
Exerccio: Voc saberia a razo pela qual no possvel definir
logaritmo de um nmero na base 1?
2ogaritmo decimal
No mbito do Ensino Mdio, usa-se bastante a base 10, uma vez
que neste ambiente a base decimal recebe as preferncias para o
trabalho com o nosso sistema de numerao, mas devemos
observar que em contextos mais avanados, a base decimal tem
pouca utilidade. Quando escrevermos Log a partir daqui neste
trabalho, entenderemos o Logaritmo na base decimal e escrevemos:
y = Log(x)
para entender que y o Logaritmo de x na base 10 e nesta base 10,
temos algumas caractersticas interessantes com os logaritmos das
potncias de 10
1. Log(1)=0
2. Log(0) no tem sentido
3. Log(10)=Log(10
<
)=1
4. Log(1/10)=Log(10
%<
)=-1
5. Log(100)=Log(10)=2
6. Log(1/100)=Log(10
%4
)=-2
7. Log(1000)=Log(10)=3
8. Log(1/1000)=Log(10
%5
)=-3
9. Log(10
n
)=n
10. Log(10
%n
)=-n
A partir da propriedade
Log 10
n
=n
temos que o Logaritmo de 10
n
na base 10 o expoente n, o que nos
faz pensar que para todo x real positivo vale a relao:
Log(10
1
) = x
.e"inio estran!a de logaritmo
A ltima expresso mostrada acima correta e existe uma outra
relao muito mais geral do que esta, pois o Logaritmo de um
nmero real positivo x na base b igual ao nmero e se, e somente
se, x pode ser escrito como a potncia b elevada ao expoente e, isto
:
Log#(x) = e se, e somente se, x = b
e
Em livros de Matemtica elementar, esta tomada como a definio
de Logaritmo de um nmero em uma certa base, o que estranho
pois tal definio cclica:
Define-se o logartmo em funo da exponencial;
Define-se a exponencial em funo do logaritmo.
/lculos de logaritmos de alguns n-meros
Com a definio estranha possvel obter o um valor aproximado
para o Log(2). Consideremos que y=Log(2) e 10
P
=2. nicialmente,
temos que Log(2) positivo e menor do que 1, pois 1<2<10 assim
0<Log(2)<1
interessante obter dois nmeros que sejam potncias de 2 e que
estejam muito prximos de potncias de 10.
Por exemplo:
1000<1024=2
<=
8192=2
<5
<10000,
logo 1000<1024<8192<10000, assim, aplicando o logaritmo de base
10, teremos:
3<10 Log(2)<13 Log(2)<4
ento
0,300=3/10<Log(2)<4/13=0,308
e a mdia aritmtica entre 0,300 e 0,308 0,304, que uma boa
estimativa para Log(2), isto :
Log(2)=0,304
O ideal encontrar outras potncias de 10 que estejam prximas de
potncias de 2, o que no fcil para algum que no tenha uma
calculadora que opere com muitos decimais, o que pode ser
visualizado atravs da tabela mostrando algumas de tais potncias:
ntervalo Valores Mdia
1<2 <10 0<Log(2)<1 0,500
1<2<10 0<Log(2)<1/2 0,250
10<2
6
<10 1/4<Log(2)<2/4 0,375
10<2
7
<10 1/5<Log(2)<2/5 0,300
10<2
8
<10 1/6<Log(2)<2/6 0,250
10<2
:
<10 2/8<Log(2)<3/8 0,313
10<2
<=
<10
6
3/10<Log(2)<4/10 0,350
10<2
<<
<10
6
3/11<Log(2)<4/11 0,318
10<2
<4
<10
6
3/12<Log(2)<4/12 0,292
10<2
<5
<10
6
3/13<Log(2)<4/13 0,269
10
6
<2
<6
<10
7
4/14<Log(2)<5/14 0,321
10
6
<2
<7
<10
7
4/15<Log(2)<5/15 0,300
10
6
<2
<8
<10
7
4/16<Log(2)<5/16 0,282
10
7
<2
<9
<10
8
5/17<Log(2)<6/17 0,393
10
7
<2
<:
<10
8
5/18<Log(2)<6/18 0,306
10
7
<2
<;
<10
8
5/19<Log(2)<6/19 0,289
10
8
<2
4=
<10
9
6/20<Log(2)<7/20 0,325
Em Clculo Diferencial e ntegral, podemos desenvolver a funo Ln
atravs de uma srie de potncias de x para calcular logaritmos de
nmeros reais positivos com -1<x<1.
Ln(1+x) = x - (1/2) x + (1/3) x - (1/4) x
6
+ (1/5) x
7
+ ...
Uma outra srie mais eficiente, permite obter o valor de Ln(y) para
qualquer y real desde que se saiba o valor de x para o qual y=(1+x)/
(1-x).
Ln(y) = 2 [ x + (1/3) x + (1/5) x
7
+ (1/7) x
9
+ ... ]
Por exemplo, para obter Ln(3), tomamos y=3 e deveremos ter x=1/2
para satisfazer relao y=(1+x)/(1-x).
Voltando ao estudo bsico, Log(2)=0,3010299956639812... e com
este valor, podemos obter os logaritmos das potncias de 2, como
por exemplo:
1. Log(4)=Log(2)=2Log(2)=0,60206
2. Log(8)=Log(2)=3Log(2)=0,90309
3. Log(16)=Log(2
6
)=4Log(2)=1,20412
4. Log(32)=Log(2
7
)=5Log(2)=1,50515
5. Log(2
n
)=n.Log(2)
6. Log(1/2)=Log(2
%<
)=(-1)Log(2)=-0,30103
7. Log(1/4)=Log(2
%4
)=(-2)Log(2)=-0,60206
8. Log(1/8)=Log(2
%5
)=(-3)Log(2)=-0,90309
9. Log(1/16)=Log(2
%6
)=(-4)Log(2)=-1,20412
10. Log(1/32)=Log(2
%7
)=(-5)Log(2)=-1,50515
11. Log(2
%n
)=(-n).Log(2)
Temos tambm que Log(3)=0,47712, o que nos permite realizar
uma grande quantidade de clculos com logaritmos.
Com Log(2) e Log3, no possvel calcular os logaritmos dos
nmeros primos maiores do que 5, mas possvel obter uma
grande quantidade de logaritmos de nmeros naturais.
Exemplo: Usaremos Log(2)=0,301 e Log(3)=0,477, para calcular
alguns logaritmos.
1. Log(5)=Log(10/2)=Log(10)-Log(2)=1-0,301=0,699
2. Log(6)=Log(2.3)=Log(2)+Log(3)=0,301+0,477=0,778
3. Log(8)=Log(2)=3 Log(2)=0,903
4. Log(9)=Log(3)=2 Log(3)=0,954
Uma estimativa razovel para Log(7)=0,8451 pode ser obtida com a
mdia aritmtica entre Log(6) e Log(8), isto :
Log(7)=0,840
/aracter*stica e mantissa de um logaritmo na #ase <=
Se um nmero est entre duas potncias consecutivas de 10, o
expoente da menor delas a caracterstica do logaritmo deste
nmero e a diferena entre o logaritmo do nmero e a caracterstica
a mantissa que a parte decimal do logaritmo.
Observao: Na tabela abaixo aparece o sinal negativo para o
logaritmo apenas para o nmero que est antes da vrgula.
NmeroLogaritmoCaractersticaMantissa
0,002 3,30103 -3 0,30103
0,02 2,30103 -2 0,30103
0,2 1,30103 -1 0,30103
2 0,30103 0 0,30103
20 1,30103 1 0,30103
200 2,30103 2 0,30103
2000 3,30103 3 0,30103
Esta notao simplifica operaes com logaritmos, visando mostrar
que, se a diviso de dois nmeros um mltiplo de 10, basta mudar
a caracterstica e preservar a mantissa do logaritmo. sto poder ser
observado na Tbua moderna de logaritmos que aparece no final
desta Pgina.
3,30103 significa que apenas a caracterstica negativa, valendo
-3 e ela deve ser somada mantissa que um nmero positivo
0,30103 e isto significa que o resultado deve ser um nmero com
um sinal negativo, isto , -2,69897.
B#ua moderna de logaritmos
Para obter o logaritmo de um nmero positivo, no se esquea de
colocar o ponto decimal no lugar da vrgula.
Entrar com o nmero
2005
Limpar os dados
Logaritmo do nmero
Exerccio: Calcular Log(2), Log(20), Log(200) e Log(2000).
Observou algo interessante sobre as caractersticas e mantissas
desses logaritmos?
/onstru*da por MlPsses @odr. tuali'ada em 46RmarR4==7.
legria Financeira Fundamental Mdio Ceometria Brigonometria @uperior /lculos
Ensino Mdio3 2ogaritmos3 E1erc*cios
Usaremos as notaes: R[z] para a raiz quadrada de z>0 e x/y=xy.
1. Clculo do logaritmo (base 10) com o browser: Para obter o
logaritmo de um nmero N na base 10, com o browser,
basta escrever:
2.javascript:Math.log(N)/Math.log(10)
na caixa branca de seu browser que indica o endereo
(location) desta pgina. Aps obter o resultado, use o boto
voltar (back) para retornar.
Com base nesta informao, obter:
a. log<=(0,01234)
b. log<=(0,1234)
c. log<=(1,234)
d. log<=(12,34)
e. log<=(123,4)
f. log<=(1234)
3. Clculo do logaritmo natural com o browser: Para obter o
logaritmo natural de um nmero N, basta usar escrever:
javascript:Math.log(N)
na caixa branca de seu browser que indica o endereo
(location) desta pgina. Aps obter o resultado, use o boto
voltar (back) para retornar.
Com base nesta informao, obter:
a. Ln(0,01234)
b. Ln(0,1234)
c. Ln(1,234)
d. Ln(12,34)
e. Ln(123,4)
f. Ln(1234)
4. Determinar o valor de x para o qual:
a. log1(128) = 7
b. log4(8) = x
c. log6(x) = 3
d. log<R4(2) = x
e. log4(1/2) = x
f. log5R6(4/3) = x
5. Calcular o logaritmo de:
a. 27 na base R[3]
b. R[3] na base 27
c. 25 na base R[5]
d. R[5] na base 25
6. Qual o valor de x se o logaritmo do nmero 16/25 na base
x 2?
7. Seja x um nmero real positivo. Qual o valor da base b
para que o logaritmo de x na base b:
a. seja igual a 0.
b. seja igual a 1.
c. seja igual a -1.
8. Usando as propriedades dos logaritmos:
log#(A.B)=log#(A)+log#(B)
log#(A/B)=log#(A)-log#(B)
log#(A
n
)=n.log#(A)
desenvolver o logaritmo de W em uma base b, para cada
expresso:
a. W=7xy
%5
R[z]
b. W=7x
4R5
y
5R6
c. W=7x/y
d. W=(abcd)/(efgh)
9. Usando o fato que:
log#(M)=loga(M)/loga(b)
determinar log4(1024), log4(32) e log<4:(1024).
10. Se log<=(2)=0,30103 e log<=(3)=0,47712, determinar:
a. log<=(18)
b. log<=(16)
c. log<=(50)
d. log<=(250)
11. e=2,71828... conhecido como nmero de Euler. O
logaritmo natural (ou neperiano) o logaritmo na base e,
denotado por Ln(N)=loge(N). Se Ln(2)=0,69315 e
Ln(10)=2,30259, obter:
a. log<=(2)
b. Ln(5)
c. Ln(4)
d. Ln(20)
12. Qual a caracterstica de cada logaritmo indicado:
a. log<=(0,001)
b. log<=(0,01)
c. log<=(0,1)
d. log<=(1)
e. log<=(10)
f. log<=(100)
g. log<=(1000)
13. Obter as caractersticas dos logaritmos:
a. log4(65/1024)
b. log4(650/1024)
c. log4(6500/1024)
d. log4(65000/1024)
14. Obter as mantissas dos logaritmos:
a. log<=(0,002)
b. log<=(0,02)
c. log<=(0,2)
d. log<=(2)
e. log<=(20)
f. log<=(200)
g. log<=(2000)
15. Se a mantissa de log<=1234 igual a 0,091315, obter:
a. log<=(1234)
b. log<=(123,4)
c. log<=(12,34)
d. log<=(1,234)
e. log<=(0,1234)
f. log<=(0,01234)
g. log<=(0,001234)
16. Com o browser, podemos obter o valor de x para o qual
log<=(x)=1,234. Basta elevar o nmero 10 potncia 1,234, o
que pode ser obtido pelo mtodo seguinte. Escrever:
javascript:Math.pow(10,1.234)
na caixa branca de seu browser que indica o endereo
(location) desta pgina. Aps obter o resultado, use o boto
voltar (back) para retornar.
Com base nesta informao, obter:
a. log<=(0,1234)
b. log5(1,234)
c. log4(12,34)
d. log;(123,4)
e. log47(1234)
f. log7=(12340)
g. log<==(1234)
17. Usando logaritmos, determinar x tal que
a. 3
1
= 5
b. (12,34)
1
= 56,78
c. (12,34)
(1S<)
= 56,78
d. (12,34)
(51%<)
= 56,78
e. (12,34)
(1S<)
= 56,78
f. (12/34)
1
= 56/78
g. 3
(1S<)R1
= 7
1
h. 3
(1S<)R1
5
1
= 10
1
18. Resolver as equaes logartmicas:
a. 2 log(x)-2=log(x-3)
b. log(R[5x+1])+log(R[7x+4])-log(20)=0
c. log4(x-1)=log6(x+1)
19. Resolver os sistemas de equaes logartmicas:
a. x+y=13
log(x)+log(y)=log(36)
b. x+y=5
log(x)+log(y)=2
c. x+y=29
log(x)+log(y)=2
d. x
P
=y
1
x=y
e. 2
1SP
=64
log(x)+log(y)=log(8)
Ensino Mdio3 Fun)es E1ponenciais
"uno e1ponencial
/onstante e de Euler
/one1o entre e1p e o n-mero e
2eis dos e1poentes
Relao de Euler
lgumas plica)es
@igni"icado geomtrico de e
Propriedades #sicas
@impli"ica)es matemticas
Outras "un)es e1ponenciais
Res"riamento dos corpos
/ur(as de aprendi'agem
/rescimento populacional
.esintegrao radioati(a
"uno e1ponencial
A funo exponencial natural a funo exp:R R+, definida como
a inversa da funo logartmo natural, isto :
Ln[exp(x)]=x, exp[Ln(x)]=x
O grfico da funo exponencial obtido pela reflexo do grfico da
funo Logaritmo natural em relao identidade dada pela reta
y=x.
Como o domnio da funo Logaritmo natural o conjunto dos
nmeros reais positivos, ento a imagem da funo exp o
conjunto dos nmeros reais positivos e como a imagem de Ln o
conjunto R de todos os nmeros reais, ento o domnio de exp
tambm o conjunto R de todos os nmeros reais.
Observao: Atravs do grfico de f(x)=exp(x), observamos que:
1. exp(x)>0 se x real)
2. 0<exp(x)<1 se x<0
3. exp(x)=1 se x=0
4. exp(x)>1 se x>0
No Ensino Mdio, a funo exponencial definida a partir da funo
logartmica e ciclicamente define-se a funo logartmica em funo
da exponencial como:
f(x)=exp(x), se e somente se, x=Ln(y)
Para uma definio mais cuidadosa, veja Logaritmos.
Exemplos:
1. Ln[exp(5)]=5
2. exp[ln(5)]=5
3. Ln[exp(x+1)
<R4
]=(x+1)
<R4
4. exp[Ln((x+1)
<R4
]=(x+1)
<R4
5. exp[3.Ln(x)]=exp(Ln(x)]=x
6. exp[k.Ln(x)]=exp[Ln(x
J
)]=x
J
7. exp[(7(Ln(3)-Ln(4)]=exp[7(Ln(3/4))]=exp[(Ln(3/4)]
9
)=(3/4)
9
/onstante e de Euler
Existe uma importantssima constante matemtica definida por
e = exp(1)
O nmero e um nmero irracional e positivo e em funo da
definio da funo exponencial, temos que:
Ln(e)=1
Este nmero denotado por e em homenagem ao matemtico
suo Leonhard Euler (1707-1783), um dos primeiros a estudar as
propriedades desse nmero.
O valor deste nmero expresso com 40 dgitos decimais, :
e=2,718281828459045235360287471352662497757
/one1o entre o n-mero e e a "uno e1ponencial
Se x um nmero real, a funo exponencial exp(.) pode ser escrita
como a potncia de base e com expoente x, isto :
e
1
= exp(x)
@igni"icado geomtrico de e
Tomando um ponto v do eixo OX, com v>1 tal que a rea da regio
do primeiro quadrante localizada sob a curva y=1/x e entre as retas
x=1 e x=v seja unitria, ento o valor de v ser igual a e.
Propriedades #sicas da "uno e1ponencial
Se x e y so nmeros reais e k um nmero racional, ento:
1. y=exp(x) se, e somente se, x=Ln(y).
2. exp[Ln(y)]=y para todo y>0.
3. Ln[exp(x)]=x para todo x real.
4. exp(x+y)=exp(x) exp(y)
5. exp(x-y)=exp(x)/exp(y)
6. exp(x.k)=[exp(x)]
J
@impli"ica)es matemticas
Podemos simplificar algumas expresses matemticas com as
propriedades das funes exponenciais e logaritmos:
1. exp[Ln(3)]=3.
2. Ln[exp(20x)]=20x.
3. exp[5.Ln(2)]=exp[Ln(2
7
)]=2
7
=32.
4. exp[2+5.ln(2)]=exp(2)exp(5.Ln(2))=32e.
Outras "un)es e1ponenciais
Podemos definir outras funes exponenciais como g(x)=a
1
, onde a
um nmero real positivo diferente de 1 e de x. Primeiro,
consideremos o caso onde o expoente um nmero racional r.
Tomando x=a
r
na equao x=exp[Ln(x)], obtemos:
a
r
=exp[Ln(a
r
)]
Como Ln[a
r
]=r.Ln(a), a relao acima fica na forma:
a
r
= exp[r.Ln(a)]
Esta ltima expresso, juntamente com a informao que todo
nmero real pode ser escrito como limite de uma sequncia de
nmeros racionais, justifica a definio para g(x)=a
1
, onde x um
nmero real:
a
1
=exp[x.Ln(a)]
2eis dos e1poentes
Se x e y so nmeros reais, a e b so nmeros reais positivos,
ento:
1. a
1
a
P
=a
1SP
2. a
1
/a
P
=a
1%P
3. (a
1
)
P
=a
1.P
4. (a b)
1
=a
1
b
1
5. (a/b)
1
=a
1
/b
1
6. a
%1
=1/a
1
Relao de Euler
Se i a unidade imaginria e x um nmero real, ento vale a
relao:
e
i1
= exp(ix) = cos(x) + i sen(x)
lgumas plica)es
Funes exponenciais desempenham papis fundamentais na
Matemtica e nas cincias envolvidas com ela, como: Fsica,
Qumica, Engenharia, Astronomia, Economia, Biologia, Psicologia e
outras. Vamos apresentar alguns exemplos com aplicaes destas
funes.
Lei do resfriamento dos corpos: Um indivduo foi encontrado morto
em uma sala com temperatura ambiente constante. O legista tomou
a temperatura do corpo s 21:00 h e constatou que a mesma era de
32 graus Celsius. Uma hora depois voltou ao local e tomou
novamente a temperatura do corpo e constatou que a mesma
estava a 30 graus Celsius. Aproximadamente a que horas morreu o
indivduo, sabendo-se que a temperatura mdia de um corpo
humano normal de 37 graus Celsius?
Partindo de estudos matemticos pode-se construir uma funo
exponencial decrescente que passa pelos pontos (21,32) e (22,30)
onde abscissas representam o tempo e as ordenadas a temperatura
do corpo.
A curva que descreve este fenmeno uma funo exponencial da
forma:
f(t) = C e
t
ento obtemos que:
A = Ln(30)-Ln(32)
C = 32/ (30/32)
4<
A funo exponencial que rege este fenmeno de resfriamento
deste corpo dada por:
f(t) = 124,09468 e
%=,=8675:7t
e quando f(t) = 37 temos que:
t = 18,7504... = 18 horas + 45 minutos
que pode ser observado atravs do grfico.
Observao: Neste exemplo, usamos a construo de um grfico e
as propriedades operatrias das funes exponenciais e
logartmicas.
Curvas de aprendizagem: Devido ao seu uso por psiclogos e
educadores na descrio do processo de aprendizagem, as curvas
exponenciais realizam um papel importante.
A curva bsica para este tipo de estudo da forma:
f(x) = c - a e
%J.1
onde c, a e k so constantes positivas. Considerando o caso
especial em que c=a temos uma das equaes bsicas para
descrever a relao entre a consolidao da aprendizagem y=f(x) e
o nmero de reforos x.
A funo:
f(x) = c - a e
%J.1
cresce rapidamente no comeo, nivela-se e ento aproxima-se de
sua assntota y=c.
Estas curvas tambm so estudadas em Economia, na
representao de vrias funes de custo e produo.
Crescimento populacional: Em 1798, Thomas Malthus, no trabalho
"An Essay on the Principle of Population" formulou um modelo para
descrever a populao presente em um ambiente em funo do
tempo. Considerou N=N(t) o nmero de indivduos em certa
populao no instante t. Tomou as hipteses que os nascimentos e
mortes naquele ambiente eram proporcionais populao presente
e a variao do tempo conhecida entre os dois perodos. Chegou
seguinte equao para descrever a populao presente em um
instante t:
N(t)=No e
rt
onde No a populao presente no instante inicial t=0 e r uma
constante que varia com a espcie de populao.
O grfico correto desta funo depende dos valores de No e de r.
Mas sendo uma funo exponencial, a forma do grfico ser
semelhante ao da funo y=Ke
1
.
Este modelo supe que o meio ambiente tenha pouca ou nenhuma
influncia sobre a populao.
Desse modo, ele mais um indicador do potencial de sobrevivncia
e de crescimento de cada espcie de populao do que um modelo
que mostre o que realmente ocorre.
Consideremos por exemplo uma populao de bactrias em um
certo ambiente. De acordo com esta equao se esta populao
duplicar a cada 20 minutos, dentro de dois dias, estaria formando
uma camada em volta da terra de 30 cm de espessura. Assim,
enquanto os efeitos do meio ambiente so nulos, a populao
obedece ao modelo N=Noe
rt
. Na realidade, se N=N(t) aumenta, o
meio ambiente oferece resistncia ao seu crescimento e tende a
mant-lo sobre controle. Exemplos destes fatores so, a quantidade
disponvel de alimentos, acidentes, guerras, epidemias,...
Como aplicao numrica, consideremos uma colnia de bactrias
se reproduzindo normalmente. Se num certo instante havia 200
bactrias na colnia, passadas 12 horas havia 600 bactrias.
Quantas bactrias haver na colnia aps 36 horas da ltima
contagem?
No instante inicial havia 200 bactrias, ento No=200, aps 12 horas
havia 600 bactrias, ento
N(12)=600=200 e
r<4
logo
e
<4r
=600/200=3
assim
ln(e
<4r
)=ln(3)
Como Ln e exp so funes inversas uma da outra, segue que
12r=ln(3), assim:
r=ln(3)/12=0,0915510
Finalmente:
N(48) = 200 e
6:.(=,=;<77<=)
= 16200 bactrias
Ento, aps 36 horas da tima contagem ou seja, 48 horas do incio
da contagem, haver 16200 bactrias.
Desintegrao radioativa: Os fundamentos do estudo da
radioatividade ocorrerram no incio do sculo por Rutherford e
outros. Alguns tomos so naturalmente instveis, de tal modo que
aps algum tempo, sem qualquer influncia externa sofrem
transies para um tomo de um novo elemento qumico e durante
esta transio eles emitem radiaes. Rutherford formulou um
modelo para descrever o modo no qual a radioatividade decai. Se
N=N(t) representa o nmero de tomos da substncia radioativa no
instante t, No o nmero de tomos no instante t=0 e k uma
constante positiva chamada de constante de decaimento, ento:
N(t) = No e
%J.t
esta constante de decaimento k, tem valores diferentes para
substncias diferentes, constantes que so obtidas
experimentalmente.
Na prtica usamos uma outra constante T, denominada meia-vida
do elemento qumico, que o tempo necessrio para que a
quantidade de tomos da substncia decaia pela metade.
Se N=No/2 para t=T, temos
No/2 = No e
%J.B
assim
T=Ln(2)/k
Na tabela, apresentamos indicadores de meia-vida de alguns
elementos qumicos:
Substncia Meia-vida T
Xennio 133 5 dias
Brio 140 13 dias
Chumbo 210 22 anos
Estrncio 90 25 anos
Carbono 14 5.568 anos
Plutnio 23.103 anos
Urnio 238 4.500.000.000 anos
Para o Carbono 14, a constante de decaimento :
k = Ln(2)/T = Ln(2)/5568 = 12,3386 por ano
/onstru*da por @onia F.2.Bo""oli e MlPsses @odr. tuali'ada em 46RmarR4==7.
legria Financeira Fundamental Mdio Ceometria Brigonometria @uperior /lculos
Ensino Mdio3 Fun)es E1ponenciais3 E1erc*cios
1. Grficos das funes f1(x)=3
1
, f2(x)=5
1
, f3(x)=7
1
, f4(x)=1 e
f5(x)=0, esto traados na figura abaixo.
Quais dos grficos no so funes exponenciais?
Notao: Na sequncia, usaremos a raiz n-sima de z, ser
denotada por z
<Rn
.
2. Construir em um mesmo plano cartesiano, um grfico com
as seguintes funes:
g<(x) = 3
%1
, g4(x) = 5
%1
e g5(x) = 7
%1
3. A partir dos grficos das funes f(x)=2
1
, g(x)=2
1
+2 e h(x)=2
%1
,
descreva o que ocorre com g=g(x) e h=h(x) em relao a
f=f(x).
4. Observe o grfico das funes f(x)=2
1
, f<(x)=2
1
+1, f4(x)=2
1
+2 e
f5(x)=2
1
+3. O que ocorre com f<(x), f4(x), f5(x) em relao a
f(x)=2
1
?
5. Dado o grfico da funo exponencial f(x)=9
1
. Pede-se os
valores de f(1/2), f(2), f(3), f(4), e o que ocorre com os
valores de y=f(x) quando x aumenta?
6. Considere a funo exponencial f(x)=(1/4)
1
. (a) Calcular os
valores de f(1/2), f(2), f(3), f(5) e; (b) Analisar o que ocorre
com os valores de y=f(x) quando x aumenta?
7. Sejam as funes f(x)=2
1
e g(x)=(1/2)
1
ilustradas abaixo.
Em cada caso, escolha uma das opes apresentadas.
(a) Se a varivel x positiva e assume valores crescentes
muito grandes, a funo f(x)=2
1
admite valores: Muito
prximos de zero ou Muito grandes.
(b) Se a varivel x negativa e assume valores absolutos
crescentes muito grandes, a funo f(x)=2
1
admite valores:
Muito prximos de zero ou Muito grandes.
(c) Se a varivel x positiva e assume valores crescentes
muito grandes, a funo g(x)=2
%1
admite valores: Muito
prximos de zero ou Muito grandes.
(d) Se a varivel x negativa e assume valores absolutos
crescentes muito grandes, a funo g(x)=2
%1
admite valores:
Muito prximos de zero ou Muito grandes.
Observao: O smbolo (infinito) no um nmero real
mas representa um valor maior do que qualquer nmero
real. Desse modo, quando dizemos que x se distancia da
origem por valores positivos muito grandes, podemos
escrever que x tende a + . Quando x se distancia da
origem por valores negativos mas cujos mdulos (valores
absolutos) so muito grandes, escrevemos que x tende a -
. Algo semelhante ocorre com valores muito prximos de
zero, pois quando x um nmero real muito pequeno, porm
diferente de zero, dizemos que x tende a zero. Este fato
ocorre se x um valor positivo ou se negativo.
8. Construir os grficos das funes exponenciais:
f<(x) = 7
1
, f4(x) = 7
%1
e f5(x) = R[3]
1
9. Construir os grficos das funes exponenciais:
f6(x) = 5
%1
, f7(x) = (1,01)
1
e f8(x) = (3/4)
1
10. Com relao ao crescimento de funes, identifique cada
funo exponencial apresentada abaixo como crescente ou
decrescente.
f<(x)=7
1
, f4(x)=7
%1
+ 2, f5(x)=5
%1
, f6(x)=(1,01)
1
+ 2 e f7(x)=(3/4)
1
11. Determinar os valores de x para os quais 2
1
=32.
12. Determinar os valores de x para os quais 2
1
=1.
13. Resolver a equao 27
1
= 243.
14. Resolver a equao 625
1
= 25.
15. Determinar o valor de x para o qual (1/3)
1
=3.
16. Determinar o valor de x para o qual (4/9)
1
=81/16.
17. Qual o conjunto soluo da equao exponencial
5
1S4
=125
1
?
18. Determinar o conjunto soluo de 2
1
=5
1
.
19. Qual o conjunto soluo de 7
51%;
-49=0?
20. Determinar o conjunto soluo da equao 4
1
+3(2
1S<
)=16.
21. Determinar o conjunto soluo da equao 2
41
-12(2
1
)=-32.
22. Se R[3] a raiz quadrada de 3, obter o conjunto soluo da
equao (R[3])
1S<
=243.
23. Determinar o conjunto soluo da equao 3
1
7
1
=(441)
<R6
.
24. Determinar o conjunto soluo da equao 3
1
-3
6%1
=24.
25. Determinar o conjunto soluo do sistema com as duas
equaes exponenciais:
3
1SP
=81 e 3
1%P
=1
26. Determine o conjunto soluo do sistema de equaes:
2
41SP
= 4 e 2
1%P
= 2
%<R4
27. Resolver o sistema de equaes:
8
1R4
16
P%<
=1 e 5
1R6%6P
= 1/5
28. Determinar o conjunto soluo para a desigualdade 5
1
>625.
29. Obter o conjunto soluo para a desigualdade (1/3)
1
<81.
30. Determinar o conjunto soluo para a desigualdade 2
71%9
>8.
31. Determinar as solues para a desigualdade 9
<%1
>243.
32. Determinar todas as solues possveis para a desigualdade
5
u(u%5)
>1/25.
33. Determinar todas as solues possveis para a desigualdade
2
41
-32
1S<
<-8.
34. Obter o conjunto soluo para a desigualdade 2
1
+322
%1
-12
<0.
35. Qual a soluo da equao exponencial
5
1S4
- 95
1
= 2
1S;
+ 1132
1
?
36. Resolver a equao exponencial
2
41S<
- 2
1S6
- 2
1
+ 8 = 0
37. Se R[2] e R[3] representam, respectivamente, as raiz
quadradas de 2 e 3, resolver a equao exponencial
4 (R[3])
1S<
= 9 (R[2])
1S<
Ensino Mdio3 @equ>ncias reais
@equ>ncias reais
E1emplos de sequ>ncias
@equ>ncias "initas e in"initas
@equ>ncias aritmticas e P
Bermo geral da P
P mon0tonas
E1tremos e Meios na P
+nterpolao aritmtica
@oma dos termos da P
@equ>ncias geomtricas e PC
Bermo geral da PC
PC mon0tonas
+nterpolao geomtrica
@oma dos termos da PC
@oma de srie geomtrica
E1erc*cios resol(idos
@equ>ncias reais
Funo real: Uma funo f sobre um conjunto X com imagem no
conjunto Y, denotada por f:X Y, associa a cada x X um nico
elemento y Y, para todos os elementos de X. O que caracteriza o
nome da funo o contradomnio Y da mesma. Se Y um
conjunto de:
1. nmeros reais, temos uma funo real.
2. vetores, temos uma funo vetorial.
3. matrizes, temos uma funo matricial.
4. nmeros complexos, a funo complexa.
Neste trabalho, o conjunto dos nmeros naturais ser indicado por:
N={1,2,3,4,5,...}
Sequncias reais: Uma sequncia real (ou sucesso) uma funo
f:N R que associa a cada nmero natural n um nmero real f(n). O
valor numrico f(n) o termo de ordem n da sequncia. Do modo
como definimos a sequncia, o domnio de f um conjunto infinito,
mas o contradomnio poder ser finito ou infinito. O domnio de uma
sequncia indicado por Dom(f)=N e a imagem de uma sequncia
por m(f)={a<,a4,a5, ...}.
Muitas vezes, a sequncia (funo) confundida com a magem da
funo (conjunto de nmeros), no entanto, esta confuso at
mesmo colabora para o entendimento do significado de uma
sequncia no mbito do Ensino Mdio.
Um fato importante que a funo determina a regra que os
elementos do conjunto imagem devem seguir.
E1emplos importantes de sequ>ncias reais
Funo identidade: Seja f:N R definida por f(n)=n. Esta funo
pode ser representada graficamente de vrias formas, sendo que
duas delas esto mostradas abaixo, com o diagrama de Venn-Euler
(esquerda) e o grfico cartesiano (direito). Neste caso, Dom(f)=N e
m(f)={1,2,3,...}
Sequncia de nmeros pares: Seja f:N R definida por f(n)=2n.
Neste caso m(f)={2,4,6,...}. Duas representaes grficas para esta
sequncia, so:
Sequncia de nmeros mpares: A funo f:N R definida por
f(n)=2n-1, est representada abaixo e a sua imagem
m(f)={1,3,5,...}.
Sequncia dos recprocos: A sequncia dos recprocos (ou
inversos) dos nmeros naturais f:N R definida por f(n)=1/n.
Neste caso m(f)={1,1/2,1/3,1/4,...,1/n,...}.
Sequncia constante: Uma sequncia constante uma funo f:N
R definida, por exemplo, por f(n)=3 e pode ser representada
graficamente por:
Neste caso, m(f)={3}
Sequncia nula: A sequncia nula f:N R definida por f(n)=0. A
imagem o conjunto m(f)={0}. f pode ser vista graficamente como:
Sequncia alternada: Uma sequncia alternada f:N R pode ser
definida por f(n)=(-1)
n
n. Esta sequncia de nmeros fica alternando
o sinal de cada termo, sendo um negativo e o seguinte positivo, e
assim por diante. A imagem o conjunto:
m(f)={-1,+2,-3,+4,-5,+6,...}
Sequncia aritmtica: A sequncia aritmtica f:N R definida por:
f(n)=a<+(n-1)r e pode ser vista com os grficos abaixo:
Neste caso: m(f)={a<,a<+r,a<+2r,...,a<+(n-1) r,...}.
Sequncia geomtrica: Uma sequncia geomtrica uma funo
f:N R definida por: f(n)=a<q
n%<
que pode ser esboada graficamente
por:
Aqui m(f)={a<,a<q,a<q
4
,...,a<q
n%<
,...}.
Sequncia recursiva:: Uma sequncia recursiva se, o termo de
ordem n obtido em funo dos termos das posies anteriores.
Exemplo: A importante sequncia de Fibonacci, definida por f:N R
tal que f(1)=1 e f(2)=1 com
f(n+2)=f(n)+f(n+1)
para n>1, uma sequncia recursiva.
O conjunto imagem m(f)={1,1,2,3,5,8,13,21,34,...}
f(1)=1
f(2)=1
f(3)=f(1)+f(2)= 1+ 1= 2
f(4)=f(2)+f(3)= 1+ 2= 3
f(5)=f(3)+f(4)= 2+ 3= 5
f(6)=f(4)+f(5)= 3+ 5= 8
f(7)=f(5)+f(6)= 5+ 8=13
f(8)=f(6)+f(7)= 8+13=21
f(9)=f(7)+f(8)=13+21=34
... ... ...
As sequncias de Fibonacci aparecem de uma forma natural em
estudos de Biologia, Arquitetura, Artes e Padres de beleza. O livro
"A divina proporo", Huntley, Editora Universidade de Braslia, trata
do assunto.
Observao: O grfico de uma sequncia no formado por uma
coleo contnua de pontos mas por uma coleo discreta.
Eventualmente usamos retas ou curvas entre dois pontos dados
para melhor visualizar o grfico, mas no podemos considerar tais
linhas como representativas do grfico da sequncia.
Toda vez que nos referirmos a uma sequncia f:N R tal que
f(n)=an, simplesmente usaremos a imagem da sequncia f, atravs
do conjunto
m(f)={ a<, a4, a5, ..., an%<, an, ...}
@equ>ncias "initas e in"initas
Quanto ao nmero de elementos da imagem, uma sequncia
poder ser finita ou infinita.
Sequncia Finita: Uma sequncia finita se, o seu conjunto imagem
um conjunto finito.
Exemplos: As sequncias f:N R definidas por f(n)=0, g(n)=(-1)
n
e
h(n)=cos(n /3) so finitas e as suas imagens so, respectivamente:
m(f)={0}, m(g)={-1,1}, m(h)={1/2,-1/2,-1,1}
Sequncia nfinita: Uma sequncia infinita se, o seu conjunto
imagem um conjunto infinito.
Exemplos: As sequncias f:N R definidas por f(n)=2n, g(n)=(-1)
n
n,
h(n)=sin(n) e k(n)=cos(3n) so infinitas, pois suas imagens possuem
infinitos termos.
Exemplo: Seja a sequncia infinita f:N R, cujo conjunto imagem
dado por m(f)={5,10,15,20,...}. Observamos que
f(1)=5=51, f(2)=10=52, f(3)=15=53, ..., f(n) = 5n
Este um exemplo de uma sequncia aritmtica, o que garante que
ela possui uma razo r=5, o que permite escrever cada termo como
f(n)=f(1)+(n-1).r
No mbito do Ensino Mdio, esta expresso escrita como:
an=a<+(n-1).r
@equ>ncias aritmticas e P
Uma sequncia muito til a sequncia aritmtica, que possui
domnio infinito. Esta sequncia conhecida no mbito do Ensino
Mdio, como uma Progresso Aritmtica infinita, mas o objeto
matemtico denominado Progresso Aritmtica finita no uma
sequncia, uma vez que o domnio da funo que define a
progresso, um conjunto finito {1,2,3,...,m} contido no conjunto N
dos nmeros naturais.
Progresso Aritmtica finita: Surge aqui o conceito de Progresso
Aritmtica finita, que uma coleo finita de nmeros reais com as
mesmas caractersticas que uma sequncia aritmtica. As
Progresses Aritmticas so denotadas por PA e so
caracterizadas pelo fato que, cada termo a partir do segundo,
obtido pela soma do anterior com um nmero fixo r, denominado
razo da PA.
Na sequncia, apresentamos os elementos bsicos de uma
Progresso Aritmtica da forma:
C = { a<, a4, a5, ..., an, ..., am%<, am }
1. m o nmero de termos da PA.
2. n indica uma posio na sequncia. n o ndice para a
ordem do termo geral an no conjunto C.
3. an o n-simo termo da PA, que se l a ndice n.
4. a< o primeiro termo da PA, que se l a ndice 1.
5. a4 o segundo termo da PA, que se l a ndice 2.
6. am o ltimo elemento da PA.
7. r a razo da PA e possvel observar que
a4=a<+r, a5=a4+r, ..., an=an%<+r, ..., am=am%<+r
A razo de uma Progresso Aritmtica, pode ser obtida, subtraindo
o termo anterior (antecedente) do termo posterior (consequente), ou
seja:
a4-a< = a5-a4 = a6-a5 = ... an-an%< = r
Exemplos de Progresses Aritmticas (finitas)
1. A PA definida pelo conjunto C={2,5,8,11,14} possui razo
r=3, pois:
2+3=5, 5+3=8, 8+3=11, 11+3=14
2. A PA definida pelo conjunto M={1,2,3,4,5} possui razo r=1,
pois:
1+1=2, 2+1=3, 3+1=4, 4+1=5
3. A PA definida por M(3)={3,6,9,12,15,18} possui razo r=3,
pois:
6-3 = 9-6 = 12-9 = 15-12 = 3
4. A PA definida por M(4)= {0,4,8,12,16 } possui razo r=4,
pois:
4-0 = 8-4 = 12-8 = 16-12 = 4
Mdia aritmtica: Dados n nmeros reais x<, x4, x5, ..., xn, definimos a
mdia aritmtica entre estes nmeros, denotada pela letra x com um
trao sobre a mesma, como a diviso entre a soma desses nmeros
e o nmero de elementos:
Na Progresso Aritmtica, cada termo a mdia aritmtica entre o
antecedente e o consequente do termo tomado, da a razo de tal
denominao para este tipo de sequncia.
F0rmula do termo Ceral de uma P
Consideremos a PA com razo r, definida por
P = { a<, a4, a5, ..., an%<, an }
Observamos que:
a< = a< = a< + 0r
a4 = a< + r = a< + 1r
a5 = a4 + r = a< + 2r
a6 = a5 + r = a< + 3r
... ... ... ...
an = an%<+r = a<+(n-1)r
e obtemos a frmula do termo geral da PA:
an = a< + (n-1) r
Com o material apresentado, podemos obter qualquer termo de uma
Progresso Aritmtica (PA), sem precisar escrev-la
completamente.
Exemplo: Seja a PA com razo r=5, dada pelo conjunto
C={3,8,...,a5=,...,a<==}. O trigsimo e o centsimo termos desta PA
podem ser obtidos, substituindo os dados da PA na frmula do
termo geral an=a<+(n-1)r. Assim:
a5==3+(30-1)3=90 e a<===3+(100-1)3=300
Qual o termo de ordem n=2
4=
desta PA?
Exemplo: Para inserir todos os mltiplos de 5, que esto entre 21 e
623, montaremos uma tabela.
21 25 30 ... 615 620 623
a< a4 ... an%< an
Aqui, o primeiro mltiplo de 5 a<=25, o ltimo mltiplo de 5
an=620 e a razo r=5. Substituindo os dados na frmula an=a<+(n-
1)r, obteremos
620 = 25 + (n-1)5
de onde segue que n=120, assim o nmero de mltiplos de 5 entre
21 e 623, igual a 120 e podemos observar que o conjunto de tais
nmeros
C7 = { 25, 30, 35, ..., 615, 620 }
Progress)es ritmticas mon0tonas
Quanto monotonia, uma PA pode ser:
1. crescente se para todo n>1: r>0 e an<anS<.
2. constante se para todo n>1: r=0 e anS<=an.
3. decrescente se para todo n>1: r<0 e anS<<an.
Exemplo: A PA definida pelo conjunto
C={2,4,6,8,10,12} crescente, pois r=2 e alm
disso a<<a4<...<a7<a8.
Exemplo: A PA finita
G={2,2,2,2,2} constante.
Exemplo: A PA definida pelo conjunto Q={2,0,-
2,-4,-6} decrescente com razo r=-2 e
a<>a4>...>a6>a7.
Exerccio: Em uma PA com m termos, mostrar
que a razo r pode ser escrita na forma r=(am-
a<)/(m-1).
E1tremos e Meios em uma P
Em uma Progresso Aritmtica (finita) dada pelo conjunto:
C = { a<, a4, a5, ..., an,...,am%<, am }
os termos a< e am so denominados extremos enquanto os demais:
a4, a5, ..., am%4, am%< so os meios aritmticos.
a< a4, a5, ..., am%4, am%< am
meios aritmticos
Exemplo: Na PA definida por C={1,3,5,7,9,11}, os nmeros 1 e 11
so os extremos e os nmeros 3, 5, 7 e 9 so os meios aritmticos.
Termos equidistantes dos extremos: Em uma PA com m termos,
dois termos so equidistantes dos extremos se a soma de seus
ndices igual a m+1 e sob estas condies, so equidistantes dos
extremos os pares de termos
a< e am, a4 e am%<, a5 e am%4, ...
Se a PA possui um nmero de termos m que par, temos m/2
pares de termos equidistantes dos extremos.
Exemplo: A PA definida por C={4,8,12,16,20,24}, possui um nmero
par de termos e os extremos so a<=4 e a8=24, assim:
a4 + a7 = 8 + 20 = 28 = a< + a8
a5 + a6 = 12 + 16 = 28 = a< + a8
a6 + a5 = 16 + 12 = 28 = a< + a8
a7 + a4 = 20 + 8 = 28 = a< + a8
Se o nmero m de termos impar, temos (m-1)/2 pares de termos
equidistantes e ainda teremos um termo isolado (de ordem (m+1)/2)
que equidistante dos extremos.
Exemplo: Na PA de C={1,3,5,7,9} os nmeros 1 e 9 so os
extremos da PA e os nmeros 3, 5 e 7 so os meios da PA. O par
de termos equidistante dos extremos formado por 3 e 7, e alm
disso o nmero 5 que ficou isolado tambm equidistante dos
extremos.
Exemplo: A PA definida por C={4,8,12,16,20}, possui um nmero
mpar de termos e os extremos so a<=4 e a7=20, logo
a4 + a6 = 8 + 16 = 24 = a< + a7
a5 + a5 = 12 + 12 = 24 = a< + a7
a6 + a4 = 16 + 8 = 24 = a< + a7
+nterpolao aritmtica
nterpolar k meios aritmticos entre os nmeros a e b, significa obter
uma PA com k+2 termos cujos extremos so a e b, sendo que a o
primeiro termo e b o (ltimo) termo de ordem k+2. Para realizar a
interpolao, basta determinar a razo da PA.
Exemplo: Para interpolar 6 meios aritmticos entre a=-9 e b=19, o
mesmo que obter uma PA tal que a<=-9, am=19 e m=8. Como r=(am-
a<)/(m-1), ento r=(19-(-9))/7=4 e assim a PA ficar na forma do
conjunto:
C = { -9, -5, -1, 3, 7, 11, 15, 19 }
@oma dos n primeiros termos de uma P ("inita)
Em uma PA (finita), a soma de dois termos eqidistantes dos
extremos igual soma dos extremos desta PA. Assim:
a4+am%<=a5+am%4=a6+am%5=...=an+am%nS<=...=a<+am
Seja a soma Sn dos n primeiros termos da PA, dada por
Sn = a< + a4 + a5 + ... + an%4 + an%< + an
Como a soma de nmeros reais comutativa, escrevemos:
Sn = an + an%< + an%4 + ... + a5 + a4 + a<
Somando membro a membro as duas ltimas expresses acima,
obtemos:
2Sn = (a<+an) + (a4+an%<) +...+ (an%<+a4) + (an+a<)
Como todas as n expresses em parnteses so somas de pares
de termos equidistantes dos extremos, segue que a soma de cada
termo, sempre ser igual a (a<+an), ento:
2Sn = (a< + an) n
Assim, temos a frmula para o clculo da soma dos n primeiros
termos da PA.
Sn = (a< + an)n/2
Exemplo: Para obter a soma dos 30 primeiros termos da PA definida
por C={2,5,8,...,89}. Aqui a<=2, r=3 e n=30. Aplicando a frmula da
soma, obtida acima, temos:
Sn = (a<+an)n/2 = (2+89)30/2 = (9130)/2 = 1365
@equ>ncias geomtricas e PC
Outra sequncia muito importante a sequncia geomtrica, que
possui domnio infinito. Esta sequncia conhecida no mbito do
Ensino Mdio, como uma Progresso Geomtrica infinita, mas o
objeto matemtico denominado Progresso Geomtrica finita no
uma sequncia, uma vez que o domnio da funo um conjunto
finito {1,2,3,...,m} que um subconjunto prprio de N.
As sequncia geomtricas so aplicadas a estudos para a obteno
do montante de um valor capitalizado periodicamente, assim como
em estudos de Taxas de juros, Financiamentos e Prestaes. Tais
sequncias tambm aparecem em estudos de decaimento
radioativo (teste do Carbono 14 para a anlise da idade de um fssil
ou objeto antigo).
No Ensino Superior tais sequncias aparecem em estudos de
Sequncias e Sries de nmeros e de funes, sendo que a srie
geomtrica (um tipo de sequncia obtida pelas somas de termos de
uma sequncia geomtrica) muito importante para a obteno de
outras sries numricas e sries de funes.
Progresso Geomtrica finita: Uma Progresso Geomtrica finita,
uma coleo finita de nmeros reais que possui as mesmas
caractersticas que uma sequncia geomtrica, no entanto, possui
um nmero finito de elementos. As Progresses Geomtricas so
denotadas por PG e so caracterizadas pelo fato que a diviso do
termo seguinte pelo termo anterior um quociente q fixado.
Se este conjunto possui m elementos, ele denotado por
G = { a<, a4, a5, ..., an,...,am%<,am }
No caso de uma Progresso Geomtrica finita, temos os seguintes
termos tcnicos.
1. m o nmero de termos da PG.
2. n indica uma posio na sequncia. n o ndice para a
ordem do termo geral an no conjunto G.
3. an o n-simo termo da PG, que se l a ndice n.
4. a< o primeiro termo da PG, que se l a ndice 1.
5. a4 o segundo termo da PG, que se l a ndice 2.
6. am o ltimo elemento da PG.
7. q a razo da PG, que pode ser obtida pela diviso do
termo posterior pelo termo anterior, ou seja na PG definida
por G={a<,a4,a5,...,an%<,an}, temos que
a4/a< = a5/a4 = a6/a5 =...= an/an%< = q
Mdia geomtrica: Dados n nmeros reais positivos x<, x4, x5, ..., xn,
definimos a mdia geomtrica entre estes nmeros, denotada pela
letra g, como a raiz n-sima do produto entre estes nmeros, isto :
Na Progresso Geomtrica, cada termo a mdia geomtrica entre
o antecedente e o consequente do termo tomado, da a razo de tal
denominao para este tipo de sequncia.
F0rmula do termo geral da PC
Observamos que:
a< = a< = a< q
=
a4 = a< q = a< q
<
a5 = a4 q = a< q
4
a6 = a5 q = a< q
5
... ... ...
an = an%< q = a< q
n%<
E temos a frmula para o termo geral da PG, dada por:
an = a< q
n%<
Exemplos com progresses geomtricas finitas
1. Seja a PG finita, definida por G={2,4,8,16,32}. Obtemos a
razo q=2 da PG com a diviso do consequente pelo
antecedente, pois:
3216 = 168 = 84 = 42 = 2
2. Para a PG definida por G={8,2,1/2,1/8,1/32}, a diviso de
cada termo posterior pelo anterior q=1/4, pois:
1/321/8 = 1/81/2 = 1/22 = 28 = 1/4
3. Para a PG definida por T={3,9,27,81}, temos:
q = 9/3 = 27/3 = 81/3 = 3
4. Para a PG A={10,100,1000,10000}, temos:
q = 100/10 = 1000/100 = 10000/1000 = 10
5. Para obter o termo geral da sequncias geomtrica definida
por E={4,16,64,...}, tomamos a<=4 e a4=16. Assim q=16/4=4.
Substituindo estes dados na frmula do termo geral da
sequncia geomtrica, obtemos:
f(n) = a<.q
n%<
= 4
<
.4
n%<
=4
(n%<)S<
= 4
n
6. Para obter o termo geral da PG tal que a<=5 e q=5, basta
usar a frmula do termo geral da PG, para escrever:
an = a<.q
n%<
= 5.5
n%<
= 5
<
.5
n%<
= 5
(n%<)S<
= 5
n
Progress)es Ceomtricas mon0tonas
Quanto ao aspecto de monotonia, uma PG pode ser:
1. Crescente se para todo n>1: q>1 e an<anS<.
2. Constante se para todo n>1: q=1 e an=anS<.
3. Decrescente se para todo n>1: 0<q<1 e an>anS<.
4. Alternada se para todo n>1: q<0.
Exemplo:
1. A PG definida por U={5,25,125,625}
crescente, pois a<<a4<a5<a6.
2. A PG definida por
O={3,3,3,3}
constante, pois
a<=a4=a5=a6=3.
3. A Progresso Geomtrica definida por
N={-2,-4,-8,-16} decrescente, pois
a<>a4>a5>a6.
+nterpolao Ceomtrica
nterpolar k meios geomtricos entre dois nmeros dados a e b,
significa obter uma PG com k+2 termos, cujos extremos so a e b,
sendo que a o primeiro termo da PG e b o ltimo termo da PG,
que possui ordem k+2. Para realizar a interpolao geomtrica,
basta determinar a razo da PG.
Exemplo: Para interpolar trs meios geomtricos entre 3 e 48, basta
tomar a<=3, an=48, k=3 e n=5 para obter a razo da PG. Como
an=a<q
n%<
, ento 48=3q
6
e segue que q
6
=16, garantindo que a razo
q=2. Temos ento a PG:
R = { 3, 6, 12, 24, 48 }
F0rmula da soma dos termos de uma PC "inita
Seja a PG finita, Y={a<,a<q,a<q
4
,...,a<q
n%<
}. ndicamos a soma dos n
termos dessa PG, por:
Sn = a< + a< q + a< q
4
+ ... + a< q
n%<
Se q=1, temos:
Sn = a< + a< + a< + ... + a< =n a<
Se q diferente de 1, temos
Sn = a< + a<q + a<q
4
+ a<q
5
+ ... + a<q
n%<
Multiplicando ambos os membros da igualdade acima pela razo q,
obteremos
q Sn = a<q + a<q
4
+ a<q
5
+ a<q
6
+ ... + a<q
n%<
+ a<q
n
Dispondo estas expresses de uma forma alinhada, obteremos:
Sn = a< + a<q +...+ a<q
n%<

q Sn = a<q +...+ a<q
n%<
+ a<q
n
Subtraindo membro a membro, a segunda expresso da primeira,
obteremos
Sn - q Sn = a< - a< q
n
que pode ser simplificada em
Sn(1-q) = a< (1 - q
n
)
ou seja
Sn = a<(1-q
n
)/(1-q) = a<(q
n
-1)/(q-1)
Esta a frmula para a soma dos n termos de uma PG finita de
razo q, sendo -1<q<1.
Exemplos
1. Para obter os termos da PG W={3,9,27,81}, devemos obter a
razo desta PG e como esta obtida pela diviso do termo
posterior pelo termo anterior, temos que q=9/3=3. Como
a<=3 e n=4, substitumos os dados na frmula da soma dos
termos de uma PG finita, obtemos:
S6=3 (3
6
-1)/(3-1)=3(81-1)/2= 380/2=120
2. Para obter a soma dos 5 primeiros termos de uma PG cuja
razo q=1 e a<=2, podemos identificar a PG com o
conjunto X={2,2,2,2,2}. Como a razo da PG q=1, temos
que a soma dos seus termos obtida por S7=25=10.
@oma de uma srie geomtrica
Uma sequncia geomtrica (infinita) semelhante a uma PG, mas
nesse caso ela possui infinitos elementos. Consideremos agora esta
sequncia geomtrica definida por f(n)=a<q
n%<
, cujos termos esto no
conjunto infinito:
F = {a<,a<q,a<q
4
,a<q
5
,...,a<q
n%<
,...}
A soma dos termos desta sequncia geomtrica, conhecida como
a srie geomtrica de razo q, e no pode ser obtida da mesma
forma que no caso das PGs (finitas), mas aquele processo ser
utilizado para auxiliar no presente clculo.
Consideremos a soma dos termos desta sequncia geomtrica,
como:
St = a< + a4 + a5 + ... + an + ...
que tambm pode ser escrita da forma
St = a< + a< q + a< q
4
+ a< q
5
+ ... + a<q
n%<
+ ...
ou na forma simplificada
St = a< (1 + q + q
4
+ q
5
+ ... + q
n%<
+ ... )
A expresso matemtica dentro dos parnteses
S = 1 + q + q
4
+ q
5
+ ... + q
n%<
+ ...
carente de significado, pois temos uma quantidade infinita de
termos e dependendo do valor de q, esta expresso, perder o
sentido real.
Analisaremos a situao em cinco casos, mas o ltimo [caso (e)] o
mais importante nas aplicaes.
Caso (a): Se q>1, digamos q=2, temos que
S = 1 + 2 + 2
4
+ 2
5
+...+ 2
n%<
+... = infinito
e o resultado no um nmero real.
Caso (b): Se q=1, temos que
S = 1 + 1 + + 1 +...+ 1 +... = infinito
e o resultado no um nmero real.
Caso (c): Se q=-1, temos que
S=-1 + 1 -1 + 1 -1 +1 ... -1 +1 + ...
e dependendo do modo como reunirmos os pares de nmeros
consecutivos desta PG infinita, obteremos:
S = 1+(-1+1)+(-1+1)+(-1+1)+...+(-1+1) +... = 1
mas se tomarmos:
S = (1-1)+(1-1)+(1-1)+(1-1) +...+ (1-1) +... = 0
ficar claro que q=-1, a soma dos termos desta srie se tornar
complicada.
Caso (d): Se q<-1, digamos q=-2, temos que
S = 1 - 2 + 4 - 8 + 16 - 32 - 64 +...+ 2
n%<
- 2
n
+ ...
que tambm uma expresso carente de justificativa.
Caso (e): Se -1<q<1, teremos o caso mais importante para as
aplicaes. Neste caso as sries geomtricas so conhecidas como
sries convergentes. Quando uma srie no convergente,
dizemos que ela divergente.
Consideremos
S = 1 + q + q
4
+ q
5
+...+ q
n%<
+...
A soma dos n primeiros termos desta srie geomtrica, ser
indicada por:
Sn = 1 + q + q
4
+ q
5
+ ... + q
n%<
e j mostramos antes que
Sn = (1-q
n
)/(1-q)
mas se tomamos -1<q<1, a potncia q
n
se aproxima do valor zero,
medida que o expoente n se torna muito grande e sem controle (os
matemticos do o nome infinito ao pseudo-nmero com esta
propriedade).
Para obter a soma S, deve-se ento tomar o limite de Sn quando n
tende a infinito e poderemos escrever:
Conclumos ento que para -1<q<1, vale a igualdade:
S = 1 + q + q
4
+ q
5
+ ... + q
n%<
+ ... = 1/(1-q)
De uma forma geral, se -1<q<1, a soma
St = a< + a< q + a< q
4
+ a< q
5
+ ... + a<q
n%<
+ ...
pode ser obtida por:
St = a</(1-q)
Exemplos:
1. Para obter a soma dos termos da sequncia geomtrica
definida por S={2,4,8,16,...}, devemos obter a razo, que
neste caso q=2. Assim, a soma dos termos desta PG
infinita dada por:
Sn=2 + 4 + 8 + 16 + ...
e esta srie divergente.
2. Para obter a soma dos termos da sequncia geomtrica
definida por Y={5,5/2,5/4,5/8,5/16,...}, temos que a razo
q=1/2 e a<=5, recaindo no caso (e), assim, basta tomar
St = 5/(1-) = 10
E1erc*cios resol(idos
1. Seja a sequncia f com m(f)={3,6,9,12,15,18,...}. Determinar
os elementos indicados.
a. f(1), b. f(3), c. f(4)-f(1), d. f(4)+f(2)
2. Para a sequncia f:N R definida por f(n)=2n+1, determinar:
a. Os 4 primeiros termos da sequncia.
b. A imagem de f.
c. O n-simo termo da sequncia.
3. Seja a sequncia f:N R dada por f(n)=(1+3n)/(2n).
a. Calcular a soma dos 4 primeiros termos de f.
b. Verificar se os nmeros 30/19 e 31/20 so termos da
sequncia e se forem, indique as suas ordens.
4. Uma famlia marcou um churrasco, com amigos e parentes
no dia 13 de fevereiro de um certo ano. A dona da casa est
preocupada, pois o aougueiro entrega carne de trs em trs
dias. Sabendo-se que ele entregou carne no dia 13 de
janeiro, ser que ele entregar carne no dia 13 de fevereiro?
5. Apresente o conjunto imagem da sequncia f que indica a
altura de um avio que levanta vo do solo numa proporo
de 3 metros por minuto.
6. Qual a sequncia real f tal que m(f)={2,7,12,...}?
7. Determinar o quinto termo da sequncia aritmtica definida
pelo conjunto C={a+b,3a-2b,...}.
8. Calcular o nmero de termos da PA definida pelo conjunto
W={5,10,...,785}.
9. Um garoto dentro de um carro em movimento, observa a
numerao das casas do outro lado da rua, comeando por
2, 4, 6, 8. De repente passa um nibus em sentido contrrio,
obstruindo a viso do garoto de forma que quando ele voltou
a ver a numerao, esta j est em 22.
a. Pode-se afirmar que a sequncia de nmeros uma
sequncia aritmtica? Por que?
b. Quantos nmeros o garoto deixou de ver?
10. Um operador de mquina chegou 30 minutos atrasado
no seu posto de trabalho, mas como a mquina que ele
monitora automtica, comeou a trabalhar na hora
programada.
a. Sabendo-se que a mquina produz 10
n
peas por
minuto, em que n o nmeros de minutos, quantas
peas a mquina produziu at a chegada do operador?
b. Sabendo-se que depois de 1 hora, a mquina produz a
mesma quantidade de peas, quantas peas ter feito
a mquina ao final do expediente de 4 horas?
11. Ser que existe uma sequncia em que cada termo a
mdia harmnica do antecedente e do consequente?
Ensino Mdio3 nlise /om#inat0ria
+ntroduo nlise /om#inat0ria
rran$os
Permuta)es
/om#ina)es
Regras gerais /om#inat0ria
rran$os simples
Permuta)es simples
/om#ina)es simples
rran$os cR repetio
Permuta)es cR repetio
/om#ina)es cR repetio
Propr. das com#ina)es
&-mero #inomial
Beorema #inomial
Temos uma pgina sobre Anlise Combinatria com Exerccios com
os conceitos utilizados, respostas ou comentrios.
+ntroduo K nlise /om#inat0ria
Anlise Combinatria um conjunto de procedimentos que
possibilita a construo de grupos diferentes formados por um
nmero finito de elementos de um conjunto sob certas
circunstncias.
Na maior parte das vezes, tomaremos conjuntos Z com m
elementos e os grupos formados com elementos de Z tero p
elementos, isto , p ser a taxa do agrupamento, com p<m.
Arranjos, Permutaes ou Combinaes, so os trs tipos principais
de agrupamentos, sendo que eles podem ser simples, com
repetio ou circulares. Apresentaremos alguns detalhes de tais
agrupamentos.
Observao: comum encontrarmos na literatura termos como:
arranjar, combinar ou permutar, mas todo o cuidado pouco com os
mesmos, que s vezes so utilizados em concursos em uma forma
dbia!
rran$os
So agrupamentos formados com p elementos, (p<m) de forma que
os p elementos sejam distintos entre s pela ordem ou pela espcie.
Os arranjos podem ser simples ou com repetio.
Arranjo simples: No ocorre a repetio de qualquer elemento em
cada grupo de p elementos.
Frmula: As(m,p) = m!/(m-p)!
Clculo para o exemplo: As(4,2) = 4!/2!=24/2=12.
Exemplo: Seja Z={A,B,C,D}, m=4 e p=2. Os arranjos simples desses
4 elementos tomados 2 a 2 so 12 grupos que no podem ter a
repetio de qualquer elemento mas que podem aparecer na ordem
trocada. Todos os agrupamentos esto no conjunto:
As={AB,AC,AD,BA,BC,BD,CA,CB,CD,DA,DB,DC}
Arranjo com repetio: Todos os elementos podem aparecer
repetidos em cada grupo de p elementos.
Frmula: Ar(m,p) = m
p
.
Clculo para o exemplo: Ar(4,2) = 4
4
=16.
Exemplo: Seja C={A,B,C,D}, m=4 e p=2. Os arranjos com repetio
desses 4 elementos tomados 2 a 2 so 16 grupos que onde
aparecem elementos repetidos em cada grupo. Todos os
agrupamentos esto no conjunto:
Ar={AA,AB,AC,AD,BA,BB,BC,BD,CA,CB,CC,CD,DA,DB,DC,DD}
Arranjo condicional: Todos os elementos aparecem em cada grupo
de p elementos, mas existe uma condio que deve ser satisfeita
acerca de alguns elementos.
Frmula: N=A(m<,p<).A(m-m<,p-p<)
Clculo para o exemplo: N=A(3,2).A(7-3,4-
2)=A(3,2).A(4,2)=612=72.
Exemplo: Quantos arranjos com 4 elementos do conjunto
{A,B,C,D,E,F,G}, comeam com duas letras escolhidas no
subconjunto {A,B,C}?
Aqui temos um total de m=7 letras, a taxa p=4, o subconjunto
escolhido tem m<=3 elementos e a taxa que este subconjunto ser
formado p<=2. Com as letras A,B e C, tomadas 2 a 2, temos 6
grupos que esto no conjunto:
PB/ = {AB,BA,AC,CA,BC,CB}
Com as letras D,E,F e G tomadas 2 a 2, temos 12 grupos que esto
no conjunto:
P.EFC = {DE,DF,DG,ED,EF,EG,FD,FE,FG,GD,GE,GF}
Usando a regra do produto, teremos 72 possibilidades obtidas pela
juno de um elemento do conjunto PB/ com um elemento do
conjunto P.EFC. Um tpico arranjo para esta situao CAFG.
Permuta)es
Quando formamos agrupamentos com m elementos, de forma que
os m elementos sejam distintos entre s pela ordem. As
permutaes podem ser simples, com repetio ou circulares.
Permutao simples: So agrupamentos com todos os m elementos
distintos.
Frmula: Ps(m) = m!.
Clculo para o exemplo: Ps(3) = 3!=6.
Exemplo: Seja C={A,B,C} e m=3. As permutaes simples desses 3
elementos so 6 agrupamentos que no podem ter a repetio de
qualquer elemento em cada grupo mas podem aparecer na ordem
trocada. Todos os agrupamentos esto no conjunto:
Ps={ABC,ACB,BAC,BCA,CAB,CBA}
Permutao com repetio: Dentre os m elementos do conjunto
C={x<,x4,x5,...,xn}, faremos a suposio que existem m< iguais a x<, m4
iguais a x4, m5 iguais a x5, ... , mn iguais a xn, de modo que
m<+m4+m5+...+mn=m.
Frmula: Se m=m<+m4+m5+...+mn, ento
Pr(m)=C(m,m<).C(m-m<,m4).C(m-m<-m4,m5) ... C(mn,mn)
Anagrama: Um anagrama uma (outra) palavra construda com as
mesmas letras da palavra original trocadas de posio.
Clculo para o exemplo: m<=4, m4=2, m5=1, m6=1 e m=6, logo:
Pr(6)=C(6,4).C(6-4,2).C(6-4-1,1)=C(6,4).C(2,2).C(1,1)=15.
Exemplo: Quantos anagramas podemos formar com as 6 letras da
palavra ARARAT. A letra A ocorre 3 vezes, a letra R ocorre 2 vezes
e a letra T ocorre 1 vez. As permutaes com repetio desses 3
elementos do conjunto C={A,R,T} em agrupamentos de 6 elementos
so 15 grupos que contm a repetio de todos os elementos de C
aparecendo tambm na ordem trocada. Todos os agrupamentos
esto no conjunto:
Pr={AAARRT,AAATRR,AAARTR,AARRTA,AARTTA,
AATRRA,AARRTA,ARAART,ARARAT,ARARTA,
ARAATR,ARAART,ARAATR,ATAARA,ATARAR}
Permutao circular: Situao que ocorre quando temos grupos
com m elementos distintos formando uma circunferncia de crculo.
Frmula: Pc(m)=(m-1)!
Clculo para o exemplo: P(4)=3!=6
Exemplo: Seja um conjunto com 4 pessoas K={A,B,C,D}. De
quantos modos distintos estas pessoas podero sentar-se junto a
uma mesa circular (pode ser retangular) para realizar o jantar sem
que haja repetio das posies?
Se considerssemos todas as permutaes simples possveis com
estas 4 pessoas, teriamos 24 grupos, apresentados no conjunto:
Pc={ABCD,ABDC,ACBD,ACDB,ADBC,ADCB,BACD,BADC,
BCAD,BCDA,BDAC,BDCA,CABD,CADB,CBAD,CBDA,
CDAB,CDBA, DABC,DACB,DBAC,DBCA,DCAB,DCBA}
Acontece que junto a uma mesa "circular" temos que:
ABCD=BCDA=CDAB=DABC
ABDC=BDCA=DCAB=CABD
ACBD=CBDA=BDAC=DACB
ACDB=CDBA=DBAC=BACD
ADBC=DBCA=BCAD=CADB
ADCB=DCBA=CBAD=BADC
Existem somente 6 grupos distintos, dados por:
Pc={ABCD,ABDC,ACBD,ACDB,ADBC,ADCB}
/om#ina)es
Quando formamos agrupamentos com p elementos, (p<m) de forma
que os p elementos sejam distintos entre s apenas pela espcie.
Combinao simples: No ocorre a repetio de qualquer elemento
em cada grupo de p elementos.
Frmula: C(m,p) = m!/[(m-p)! p!]
Clculo para o exemplo: C(4,2)=4!/[2!2!]=24/4=6
Exemplo: Seja C={A,B,C,D}, m=4 e p=2. As combinaes simples
desses 4 elementos tomados 2 a 2 so 6 grupos que no podem ter
a repetio de qualquer elemento nem podem aparecer na ordem
trocada. Todos os agrupamentos esto no conjunto:
Cs={AB,AC,AD,BC,BD,CD}
Combinao com repetio: Todos os elementos podem aparecer
repetidos em cada grupo at p vezes.
Frmula: Cr(m,p)=C(m+p-1,p)
Clculo para o exemplo: Cr(4,2)=C(4+2-1,2)=C(5,2)=5!/[2!3!]=10
Exemplo: Seja C={A,B,C,D}, m=4 e p=2. As combinaes com
repetio desses 4 elementos tomados 2 a 2 so 10 grupos que tm
todas as repeties possveis de elementos em grupos de 2
elementos no podendo aparecer o mesmo grupo com a ordem
trocada. De um modo geral neste caso, todos os agrupamentos com
2 elementos formam um conjunto com 16 elementos:
Cr={AA,AB,AC,AD,BA,BB,BC,BD,CA,CB,CC,CD,DA,DB,DC,DD}
mas para obter as combinaes com repetio, deveremos excluir
deste conjunto os 6 grupos que j apareceram antes, pois AB=BA,
AC=CA, AD=DA, BC=CB, BD=DB e CD=DC, assim as combinaes
com repetio dos elementos de C tomados 2 a 2, so:
Cr={AA,AB,AC,AD,BB,BC,BD,CC,CD,DD}
Regras gerais so#re a nlise /om#inat0ria
Problemas de Anlise Combinatria normalmente so muito difceis
mas eles podem ser resolvidos atravs de duas regras bsicas: a
regra da soma e a regra do produto.
Regra da soma: A regra da soma nos diz que se um elemento pode
ser escolhido de m formas e um outro elemento pode ser escolhido
de n formas, ento a escolha de um ou outro elemento se realizar
de m+n formas, desde que tais escolhas sejam independentes, isto
, nenhuma das escolhas de um elemento pode coincidir com uma
escolha do outro.
Regra do Produto: A regra do produto diz que se um elemento H
pode ser escolhido de m formas diferentes e se depois de cada uma
dessas escolhas, um outro elemento M pode ser escolhido de n
formas diferentes, a escolha do par (H,M) nesta ordem poder ser
realizada de m.n formas.
Exemplo: Consideremos duas retas paralelas ou concorrentes sem
que os pontos sob anlise estejam em ambas, sendo que a primeira
r contem m pontos distintos marcados por r<, r4, r5, ..., rm e a segunda
s contem n outros pontos distintos marcados por s<, s4, s5, ..., sn. De
quantas maneiras podemos traar segmentos de retas com uma
extremidade numa reta e a outra extremidade na outra reta?
fcil ver isto ligando r< a todos os pontos de s e assim teremos n
segmentos, depois ligando r4 a todos os pontos de s e assim
teremos n segmentos, e continuamos at o ltimo ponto para obter
tambm n segmentos. Como existem m pontos em r e n pontos em
s, teremos m.n segmentos possveis.
&-mero de rran$os simples
Seja C um conjunto com m elementos. De quantas maneiras
diferentes poderemos escolher p elementos (p<m) deste conjunto?
Cada uma dessas escolhas ser chamada um arranjo de m
elementos tomados p a p. Construiremos uma sequncia com os m
elementos de C.
c<, c4, c5, c6, c7, ..., cm%4, cm%<, cm
Cada vez que um elemento for retirado, indicaremos esta operao
com a mudana da cor do elemento para a cor vermelha.
Para escolher o primeiro elemento do conjunto C que possui m
elementos, temos m possibilidades. Vamos supor que a escolha
tenha cado sobre o m-simo elemento de C.
c<, c4, c5, c6, c7, ..., cm%4, cm%<, cm
Para escolher o segundo elemento, devemos observar o que sobrou
no conjunto e constatamos que agora existem apenas m-1
elementos. Suponhamos que tenha sido retirado o ltimo elemento
dentre os que sobraram no conjunto C. O elemento retirado na
segunda fase o (m-1)-simo.
c<, c4, c5, c6, c7, ..., cm%4, cm%<, cm
Aps a segunda retirada, sobraram m-2 possibilidades para a
prxima retirada. Do que sobrou, se retirarmos o terceiro elemento
como sendo o de ordem (m-2), teremos algo que pode ser
visualizado como:
c<, c4, c5, c6, c7, ..., cm%4, cm%<, cm
Se continuarmos o processo de retirada, cada vez teremos 1
elemento a menos do que na fase anterior. Para retirar o p-simo
elemento, restaro m-p+1 possibilidades de escolha.
Para saber o nmero total de arranjos possveis de m elementos
tomados p a p, basta multiplicar os nmeros que aparecem na
segunda coluna da tabela abaixo:
Retirada Nmero de possibilidades
1 m
2 m-1
3 m-2
... ...
p m-p+1
No.de arranjos m(m-1)(m-2)...(m-p+1)
Denotaremos o nmero de arranjos de m elementos tomados p a p,
por A(m,p) e a expresso para seu clculo ser dada por:
A(m,p) = m(m-1)(m-2)...(m-p+1)
Exemplo: Consideremos as 5 vogais de nosso alfabeto. Quais e
quantas so as possibilidades de dispor estas 5 vogais em grupos
de 2 elementos diferentes? O conjunto soluo :
{AE,A,AO,AU,EA,E,EO,EU,A,E,
O,U,OA,OE,O,OU,UA,UE,U,UO}
A soluo numrica A(5,2)=54=20.
Exemplo: Consideremos as 5 vogais de nosso alfabeto. Quais e
quantas so as possibilidades de dispor estas 5 vogais em grupos
de 2 elementos (no necessariamente diferentes)?
Sugesto: Construir uma reta com as 5 vogais e outra reta paralela
anterior com as 5 vogais, usar a regra do produto para concluir
que h 5x5=25 possibilidades.
O conjunto soluo :
{AA,AE,A,AO,AU,EA,EE,E,EO,EU,A,E,,
O,U,OA,OE,O,OO,OU,UA,UE,U,UO,UU}
Exemplo: Quantas placas de carros podem existir no atual sistema
brasileiro de trnsito que permite 3 letras iniciais e 4 algarismos no
final?
XYZ-1234
Sugesto: Considere que existem 26 letras em nosso alfabeto que
podem ser dispostas 3 a 3 e 10 algarismos que podem ser
dispostos 4 a 4 e em seguida utilize a regra do produto.
&-mero de Permuta)es simples
Este um caso particular de arranjo em que p=m. Para obter o
nmero de permutaes com m elementos distintos de um conjunto
C, basta escolher os m elementos em uma determinada ordem. A
tabela de arranjos com todas as linhas at a ordem p=m, permitir
obter o nmero de permutaes de m elementos:
Retirada Nmero de possibilidades
1 m
2 m-1
... ...
p m-p+1
... ...
m-2 3
m-1 2
m 1
No.de permutaesm(m-1)(m-2)...(m-p+1)...4.3.2.1
Denotaremos o nmero de permutaes de m elementos, por P(m)
e a expresso para seu clculo ser dada por:
P(m) = m(m-1)(m-2) ... (m-p+1) ... 3 . 2 . 1
Em funo da forma como construmos o processo, podemos
escrever:
A(m,m) = P(m)
Como o uso de permutaes muito intenso em Matemtica e nas
cincias em geral, costuma-se simplificar a permutao de m
elementos e escrever simplesmente:
P(m) = m!
Este smbolo de exclamao posto junto ao nmero m lido como:
fatorial de m, onde m um nmero natural.
Embora zero no seja um nmero natural no sentido que tenha tido
origem nas coisas da natureza, procura-se dar sentido para a
definio de fatorial de m de uma forma mais ampla, incluindo m=0
e para isto podemos escrever:
0!=1
Em contextos mais avanados, existe a funo gama que generaliza
o conceito de fatorial de um nmero real, excluindo os inteiros
negativos e com estas informaes pode-se demonstrar que 0!=1.
O fatorial de um nmero inteiro no negativo pode ser definido de
uma forma recursiva atravs da funo P=P(m) ou com o uso do
sinal de exclamao:
(m+1)! = (m+1).m!, 0! = 1
Exemplo: De quantos modos podemos colocar juntos 3 livros A, B e
C diferentes em uma estante? O nmero de arranjos P(3)=6 e o
conjunto soluo :
P={ABC,ACB,BAC,BCA,CAB,CBA}
Exemplo: Quantos anagramas so possveis com as letras da
palavra AMOR? O nmero de arranjos P(4)=24 e o conjunto
soluo :
P={AMOR,AMRO,AROM,ARMO,AORM,AOMR,MARO,MAOR,
MROA,MRAO,MORA,MOAR,OAMR,OARM,ORMA,ORAM,
OMAR,OMRA,RAMO,RAOM,RMOA,RMAO,ROAM,ROMA}
&-mero de /om#ina)es simples
Seja C um conjunto com m elementos distintos. No estudo de
arranjos, j vimos antes que possvel escolher p elementos de A,
mas quando realizamos tais escolhas pode acontecer que duas
colees com p elementos tenham os mesmos elementos em
ordens trocadas. Uma situao tpica a escolha de um casal
(H,M). Quando se fala casal, no tem importncia a ordem da
posio (H,M) ou (M,H), assim no h a necessidade de escolher
duas vezes as mesmas pessoas para formar o referido casal. Para
evitar a repetio de elementos em grupos com a mesma
quantidade p de elementos, introduziremos o conceito de
combinao.
Diremos que uma coleo de p elementos de um conjunto C com m
elementos uma combinao de m elementos tomados p a p, se as
colees com p elementos no tem os mesmos elementos que j
apareceram em outras colees com o mesmo nmero p de
elementos.
Aqui temos outra situao particular de arranjo, mas no pode
acontecer a repetio do mesmo grupo de elementos em uma
ordem diferente.
sto significa que dentre todos os A(m,p) arranjos com p elementos,
existem p! desses arranjos com os mesmos elementos, assim,
para obter a combinao de m elementos tomados p a p,
deveremos dividir o nmero A(m,p) por m! para obter apenas o
nmero de arranjos que contem conjuntos distintos, ou seja:
C(m,p) = A(m,p) / p!
Como
A(m,p) = m.(m-1).(m-2)...(m-p+1)
ento:
C(m,p) = [ m.(m-1).(m-2). ... .(m-p+1)] / p!
que pode ser reescrito
C(m,p)=[m.(m-1).(m-2)...(m-p+1)]/[(1.2.3.4....(p-1)p]
Multiplicando o numerador e o denominador desta frao por
(m-p)(m-p-1)(m-p-2)...3.2.1
que o mesmo que multiplicar por (m-p)!, o numerador da frao
ficar:
m.(m-1).(m-2).....(m-p+1)(m-p)(m-p-1)...3.2.1 = m!
e o denominador ficar:
p! (m-p)!
Assim, a expresso simplificada para a combinao de m elementos
tomados p a p, ser uma das seguintes:
&-mero de arran$os com repetio
Seja C um conjunto com m elementos distintos e considere p
elementos escolhidos neste conjunto em uma ordem determinada.
Cada uma de tais escolhas denominada um arranjo com repetio
de m elementos tomados p a p. Acontece que existem m
possibilidades para a colocao de cada elemento, logo, o nmero
total de arranjos com repetio de m elementos escolhidos p a p
dado por m
p
. ndicamos isto por:
Arep(m,p) = m
p
&-mero de permuta)es com repetio
Consideremos 3 bolas vermelhas, 2 bolas azuis e 5 bolas amarelas.
Coloque estas bolas em uma ordem determinada. remos obter o
nmero de permutaes com repetio dessas bolas. Tomemos 10
compartimentos numerados onde sero colocadas as bolas.
Primeiro coloque as 3 bolas vermelhas em 3 compartimentos, o que
d C(10,3) possibilidades. Agora coloque as 2 bolas azuis nos
compartimentos restantes para obter C(10-3,2) possibilidades e
finalmente coloque as 5 bolas amarelas. As possibilidades so
C(10-3-2,5).
O nmero total de possibilidades pode ser calculado como:
Tal metodologia pode ser generalizada.
&-mero de com#ina)es com repetio
Considere m elementos distintos e ordenados. Escolha p elementos
um aps o outro e ordene estes elementos na mesma ordem que os
elementos dados. O resultado chamado uma combinao com
repetio de m elementos tomados p a p. Denotamos o nmero
destas combinaes por Crep(m,p). Aqui a taxa p poder ser maior
do que o nmero m de elementos.
Seja o conjunto A=(a,b,c,d,e) e p=6. As colees (a,a,b,d,d,d),
(b,b,b,c,d,e) e (c,c,c,c,c,c) so exemplos de combinaes com
repetio de 5 elementos escolhidos 6 a 6.
Podemos representar tais combinaes por meio de smbolos # e
vazios onde cada ponto # repetido (e colocado junto) tantas
vezes quantas vezes aparece uma escolha do mesmo tipo,
enquanto o vazio serve para separar os objetos em funo das
suas diferenas
(a,a,b,d,d,d) equivale a ######
(b,b,b,c,d,e) equivale a ######
(c,c,c,c,c,c) equivale a ######
Cada smbolo possui 10 lugares com exatamente 6# e 4. Para
cada combinao existe uma correspondncia biunvoca com um
smbolo e reciprocamente. Podemos construir um smbolo pondo
exatamente 6 pontos em 10 lugares. Aps isto, os espaos vazios
so prenchidos com barras. sto pode ser feito de C(10,6) modos.
Assim:
Crep(5,6) = C(5+6-1,6)
Generalizando isto, podemos mostrar que:
Crep(m,p) = C(m+p-1,p)
Propriedades das com#ina)es
O segundo nmero, indicado logo acima por p conhecido como a
taxa que define a quantidade de elementos de cada escolha.
Taxas complementares
C(m,p)=C(m,m-p)
Exemplo: C(12,10) = C(12,2)=66.
Relao do tringulo de Pascal
C(m,p)=C(m-1,p)+C(m-1,p-1)
Exemplo: C(12,10)=C(11,10)+C(11,9)=605
&-mero Binomial
O nmero de combinaes de m elementos tomados p a p, indicado
antes por C(m,p) chamado Coeficiente Binomial ou nmero
binomial, denotado na literatura cientfica como:
Exemplo: C(8,2)=28.
Extenso: Existe uma importante extenso do conceito de nmero
binomial ao conjunto dos nmeros reais e podemos calcular o
nmero binomial de qualquer nmero real r que seja diferente de um
nmero inteiro negativo, tomado a uma taxa inteira p, somente que,
neste caso, no podemos mais utilizar a notao de combinao
C(m,p) pois esta somente tem sentido quando m e p so nmeros
inteiros no negativos. Como Pi=3,1415926535..., ento:
A funo envolvida com este contexto a funo gama. Tais
clculos so teis em Probabilidade e Estatstica.
Beorema Binomial
Se m um nmero natural, para simplificar um pouco as notaes,
escreveremos mp no lugar de C(m,p). Ento:
(a+b)
m
= a
m
+m<a
m%<
b+m4a
m%4
b
4
+m5a
m%5
b
5
+...+mmb
m
Alguns casos particulares com m=2, 3, 4 e 5, so:
(a+b)
4
= a
4
+ 2ab + b
4
(a+b)
5
= a
5
+ 3 a
4
b + 3 ab
4
+ b
5
(a+b)
6
= a
6
+ 4 a
5
b + 6 a
4
b
4
+ 4 ab
5
+ b
6
(a+b)
7
= a
7
+ 5 a
6
b + 10 a
5
b
4
+ 10 a
4
b
5
+ 5 ab
6
+ b
7
A demonstrao segue pelo Princpio da nduo Matemtica.
remos considerar a Proposio P(m) de ordem m, dada por:
P(m): (a+b)
m
=a
m
+m<a
m%<
b+m4a
m%4
b
4
+m5a
m%5
b
5
+...+mmb
m
P(1) verdadeira pois (a+b)
<
= a + b
Vamos considerar verdadeira a proposio P(k), com k>1:
P(k): (a+b)
J
=a
J
+k<a
J%<
b+k4a
J%4
b
4
+k5a
J%5
b
5
+...+kJb
J
para provar a propriedade P(k+1).
Para que a proposio P(k+1) seja verdadeira, deveremos chegar
concluso que:
(a+b)
JS<
=a
JS<
+(k+1)<a
J
b+(k+1)4a
J%<
b
4
+...+(k+1)(JS<)b
JS<
(a+b)
JS<
=(a+b!(a+b
J
= (a+b!"a
J
+#<a
J%<
b+#4a
J%4
b
4
+#5a
J%5
b
5
+!!!+#Jb
J
$
=
a!"a
J
+#<a
J%<
b+#4a
J%4
b
4
+#5a
J%5
b
5
+!!!+#Jb
J
$
+b!"a
J
+#<a
J%<
b+#4a
J%4
b
4
+#5a
J%5
b
5
+!!!+#J b
J
$
=
a
JS<
+#<a
J
b+#4a
J%<
b
4
+#5a
J%4
b
5
+!!!+#Jab
J
+a
J
b+#<a
J%<
b
4
+#4a
J%4
b
5
+#5a
J%5
b
6
+!!!+#Jb
JS<
=
a
JS<
+"#<+1$a
J
b+"#4+#<$a
J%<
b
4
+"#5+#4$a
J%4
b
5
+"#6+#5$ a
J%5
b
6
+!!!+"#J%<+#J%4$a
4
b
J%<
+"#J+#J%<$ab
J
+#Jb
JS<
=
a
JS<
+"#<+#=$ a
J
b+"#4+#<$a
J%<
b
4
+"#5+#4$a
J%4
b
5
+"#6+#5$a
J%5
b
6
+!!!+"#J%<+#J%4$a
4
b
J%<
+"#J+#J%<$ab
J
+#Jb
JS<
Pelas propriedades das combinaes, temos:
k<+k==C(k,1)+C(k,0)=C(k+1,1)=(k+1)<
k4+k<=C(k,2)+C(k,1)=C(k+1,2)=(k+1)4
k5+k4=C(k,3)+C(k,2)=C(k+1,3)=(k+1)5
k6+k5=C(k,4)+C(k,3)=C(k+1,4)=(k+1)6
... ... ... ...
kJ%<+kJ%4=C(k,k-1)+C(k,k-2)=C(k+1,k-1)=(k+1)J%<
kJ+kJ%<=C(k,k)+C(k,k-1)=C(k+1,k)=(k+1)J
E assim podemos escrever:
(a+b
JS<
%
a
JS<
+(#+1<a
J
b + (#+14a
J%<
b
4
+ (#+15a
J%4
b
5
+(#+16a
J%5
b
6
+!!!+ (#+1J%<a
4
b
J%<
+ (#+1Jab
J
+ #Jb
JS<
que o resultado desejado.
Ensino Mdio3 nlise /om#inat0ria3 E1erc*cios
Permuta)es simples
Permuta)es com repetio
Permuta)es circulares
/om#ina)es simples
/om#ina)es com repetio
rran$os simples
rran$os com repetio
rran$os condicionais
Fatorial
Regra do produto
A teoria necessria para resolver os exerccios apresentados est
em Anlise Combintoria. Alguns exerccios possuem resposta ou
algum auxlio. Nem sempre os exerccios aparecem em ordem de
dificuldade crescente.
E1erc*cios de permuta)es simples
1. Com as vogais: A,E,,O e U, quantas permutaes podem
ser formadas contendo as letras: A,E e .
2. De quantos modos distintos podemos colocar 3 livros juntos
em uma estante de biblioteca?
Auxlio: P(n)=n!, n=3
Resposta: N=123=6
3. De quantos modos distintos 5 pessoas podem sentar-se em
um banco de jardim com 5 lugares?
Auxlio: P(n)=n!, n=5
Resposta: N=12345=120
4. Qual o nmero possvel de anagramas que se pode
montar com as letras da palavra AMOR?
Auxlio: P(n)=n!, n=4
Resposta: N=1234=24
5. Quantos nmeros com cinco algarismos podemos construir
com os nmeros mpares 1,3,5,7,9.
Auxlio:
Resposta: P(5)=120.
6. Quantos nmeros com cinco algarismos podemos construir
com os nmeros mpares 1,3,5,7,9, desde que estejam
sempre juntos os algarismos 1 e 3.
Auxlio: Cada conjunto com os algarismos 13 e 31 forma um
grupo que junto com os outros, fornece 4 grupos.
Resposta: N=2P(4)=224=48
7. Consideremos um conjunto com n letras. Quantas
permutaes comeam por uma determinada letra?
Resposta: N=P(n-1)=(n-1)!
8. Quantos so os anagramas possveis com as letras:
ABCDEFGH?
Resposta: P(9)=9!
9. Quantos so os anagramas possveis com as letras:
ABCDEFGH, comeando por A?
Resposta: P(8)=8!
10. Quantos so os anagramas possveis com as letras:
ABCDEFGH, comeando por AB?
Resposta: P(7)=7!
11. Quantos so os anagramas possveis com as letras:
ABCDEFGH, comeando por ABC?
Resposta: P(6)=6!
12. Quantos so os anagramas possveis com as letras:
ABCDEFGH, comeando por uma das letras A, B ou C?
Auxlio: Comeando por uma das letras A,B,C: P(8)=8!
Resposta: N=3P(8)=38!
13. Quantos so os anagramas possveis com as letras:
ABCDEFGH, comeando pelas trs letras do grupo ABC?
Auxlio: Comeando pelas letras do grupo ABC: P(3)=3!=6
Resposta: N=P(3)P(6)=6120=720
14. Quantos so os anagramas possveis com as letras:
ABCDEFGH, comeando por uma vogal e terminando por
uma consoante?
Auxlio: 3 so as vogais e 6 so as consoantes.
Resposta: N=P(3)P(6)=6120=720 (???)
15. H 10 pessoas em um local, sendo 3 com camisas
verdes, 3 com camisas amarelas, 2 com camisas azuis e 2
com camisas brancas. De quantos modos podemos perfilar
todas essas 10 pessoas de modo que os grupos com as
camisas de mesma cor fiquem juntos?
Auxlio: Temos 4 grupos de camisas, logo P(4) posies
para as equipes e os grupos podem permutar as suas
posies, respectivamente, P(3), P(3), P(2) e P(2).
Resposta: N=P(4)P(3)P(3)P(2)P(2)=3456
E1erc*cios de permuta)es com repetio
16. Quantos so os anagramas possveis com as letras da
palavra: ARARA?
Auxlio: A letra A aparece 3 vezes e a letra R aparece 2
vezes.
Resposta: Pr(5;3+2)=5!/(3!2!)=10
17. Quantos so os anagramas possveis para a palavra:
ULYSSES?
18. Quantos so os anagramas possveis para a palavra:
ULYSSES comeando por U?
19. Quantos so os anagramas possveis para a palavra:
ULYSSES terminando por S?
20. Quantos so os anagramas possveis para a palavra:
ULYSSES comeando por U e terminando por S?
21. Qual o nmero possvel de anagramas que se pode
montar com as letras da palavra AMA?
Auxlio: p<=n(A)=2, p4=n(M)=1, N=Pr(3;2+1)
Pr(p;p<+p4)=(p<+p4)!/(p<!p4!)
Resposta:N=3!/(2!1!)=3
22. Qual o nmero possvel de anagramas que se pode
montar com as letras da palavra AMAR?
Auxlio: N=(p<+p4+p5)!/(p<!p4!p5!),A=2,M=1,R=1
Resposta: N=4!/(2!1!1!)=12
23. Qual o nmero possvel de anagramas que se pode
montar com as letras da palavra ARARUNA?
Auxlio: N=(p<+p4+p5+p6)!/(p<!p4!p5!p6!), A=3, R=2, N=1, U=1
Resposta: N=7!/(3!2!1!1!)=420
24. O nmero Pi com 10 algarismos (sem considerar a
vrgula) indicado por 3141592653. Quantas so as
permutaes diferentes que podemos construir com estes 10
algarismos
Auxlio: n(1)=n(3)=n(5)=2, n(2)=n(4)=n(6)=n(9)=1
Resposta: Pr(10,2+1+2+1+2+1+1)=10!/8=453600
25. Quantos so os anagramas possveis com as letras da
palavra: MATEMATCA?
Auxlio: A letra A aparece 3 vezes, a letra M aparece 2
vezes, a letra T aparece 2 vezes, a letras E aparece 1 vez ,
a letra aparece 1 vez e a letra C aparece 1 vez.
Resposta: Pr(10;3+2+2+1+1+1) = 10!/[3!2!2!1!1!1!] =151200
E1erc*cios de permuta)es circulares
26. De quantos modos distintos 5 pessoas podem sentar-se
em volta de uma mesa circular?
Auxlio: N=P(n-1)=(n-1)!, n=5
Resposta: N=1234=24
27. De quantos modos distintos 5 pessoas podem sentar-se
em volta de uma mesa retangular?
Auxlio: N=P(n-1)=(n-1)!, n=5
Resposta: N=1234=24
E1erc*cios de com#ina)es simples
28. Um indivduo possui 25 livros diferentes. De quantas
formas distintas ele poder empacotar tais livros em grupos
de 6 livros?
29. Quantos grupos de 3 pessoas podem ser montados com
8 pessoas?
Auxlio: C=C(m,p)=m!/[p!(m-p)!]; m=8,p=3
Resposta: C=8!/(3!5!)=(876)/(123)=56
30. Quantos grupos de 2 pessoas podem ser montados com
1000 pessoas?
Auxlio: C=C(m,p)=m!/[p!(m-p)!], m=1000, p=2
Resposta: C=1000!/(2!998!)=1000999=999000
31. Quantas combinaes com 4 elementos podem ser
montadas com as 10 primeiras letras do alfabeto?
Conceito: Combinao
Auxlio: C=C(m,p)=m!/[p!(m-p)!], m=10, p=4
Resposta: C=10!/(4!6!)=(10987)/(1234)=210
32. Quantas combinaes com 4 elementos podem ser
montadas com as 10 primeiras letras do alfabeto, de tal
forma que sempre comecem pela letra A?
Auxlio: C=C(m<,p<).C(m-m<,p-p<), m=10, p=4, m<=1, p<=1
Resposta: C=C(1,1).C(9,3)=(1987)/6=84
33. Quantas combinaes com 4 elementos podem ser
montadas com as 10 primeiras letras do alfabeto, de tal
forma que sempre estejam juntas as letras A e B?
Auxlio: C=C(m<,p<).C(m-m<,p-p<), m=10, p=4, m<=2, p<=2
Resposta: C=C(2,2).C(8,2)=(187)/2=28
34. Quantas combinaes com 4 elementos podem ser
montadas com as 10 primeiras letras do alfabeto, de tal
forma que no contenham nem as letras A e B?
Auxlio: C=C(m<,p<).C(m-m<,p-p<), m=10, p=4, m<=2, p<=0
Resposta: C=C(2,0).C(8,4)=(18765)/24=70
35. Quantas combinaes com 4 elementos podem ser
montadas com as 10 primeiras letras do alfabeto, de tal
forma que somente uma das letras A ou B esteja presente,
mas no as duas?
Auxlio: C=C(m<,p<).C(m-m<,p-p<), m=10, p=4, m<=2, p<=1
Resposta: C=C(2,1).C(8,3)=(2876)/6=112
36. Quantas combinaes com 4 elementos podem ser
montadas com as 10 primeiras letras do alfabeto, de tal
forma que contm 2 dentre as 3 letras A,B e C?
Auxlio: C=C(m<,p<).C(m-m<,p-p<), m=10, p=4, m<=3, p<=2
Resposta: C=C(3,2).C(7,2)=(376)/2=63
37. Em uma sala existem 40 pessoas, 18 mulheres e 22
homens. Quantas comisses podem ser montadas nesta
sala contendo 3 mulheres e 5 homens?
38. Calcular o valor de m tal que 5 C(m+1,3)=2 C(m+2,2).
39. Quantos tringulos podem ser traados contendo pontos
de duas retas paralelas, sabendo-se que em uma reta
existem 6 pontos e na outra reta existem 5 pontos?
40. Quantos quadrilteros convexos podem ser traados
contendo pontos de duas retas paralelas, sabendo-se que
em uma reta existem 6 pontos e na outra reta existem 5
pontos?
41. Em uma classe com 16 pessoas, h 10 homens e 6
mulheres. Consideremos H um certo homem e M uma certa
mulher. Quantos grupos podemos formar:
a. com 4 homens e 2 mulheres?
b. contendo H mas no M?
c. contendo M mas no H?
d. contendo H e M?
e. contendo somente H ou somente M?
42. Quantos nmeros diferentes maiores do que 100 e
menores do que 1000 podem ser construdos com os
algarismos 1,2,3,4,5 e 6, sendo:
a. que cada algarismo aparece somente uma vez?
b. que cada algarismo pode repetir at 3 vezes?
c. os nmeros pares sem repetio?
d. os nmeros mpares sem repetio?
e. os nmeros pares com repetio?
f. os nmeros mpares com repetio?
43. Para resolver um assunto entre 6 professores e 4 alunos,
devemos formar comisses com 3 professores e 2 alunos.
Quantas so as possibilidades?
Resposta: N=C(6,3)C(4,2)=306=180
44. Desejamos formar comisses de 6 pessoas entre cinco
pais de alunos e quatro professores. Quantas comisses
tero somente 1 professor?
45. Desejamos formar comisses de 6 pessoas entre cinco
pais de alunos e quatro professores. Quantas comisses
tero somente 2 professores?
46. Desejamos formar comisses de 6 pessoas entre cinco
pais de alunos e quatro professores. Quantas comisses
tero no mnimo 2 professores?
47. Desejamos formar comisses de 6 pessoas entre cinco
pais de alunos e quatro professores. Quantas comisses
tero no mnimo 3 professores?
48. Num plano existem 4 pontos, sendo que 3 deles so no
colineares. Qual o nmero possvel de retas que passam
por esses pontos?
Resposta: C(4,2)=6
49. Num plano colocamos n pontos, sendo que 3 deles so
no colineares. Qual o nmero possvel de retas que
passam por esses pontos?
Resposta: C(n,2)=n(n-1)/2
50. Quatro pontos so postos num plano, sendo que 3 deles
so no colineares. Qual o nmero possvel de tringulos
construdos com esses pontos?
Auxlio: C(3,2)=3 tringulos para cada ponto.
51. Qual o nmero de diagonais de um polgono regular de
n lados?
Resposta: N=C(n,2)-n=n(n-1)/2-n=n(n-3)/2
52. Qual o nmero de diagonais de um cubo?
53. Qual o nmero de diagonais de um prisma regular cuja
base tem 5 lados?
54. Qual o nmero de diagonais de um prisma regular cuja
base tem 6 lados?
55. Qual o nmero de diagonais de um prisma regular cuja
base tem n lados?
56. Com as 5 vogais: A,E,,O,U, construir o conjunto que
contm todas as combinaes tomadas 2 a 2.
57. Com as letras: A,B,C,D,E,F,G e H, determinar o nmero
das permutaes possveis que comeam por ABC.
Resposta: N=P(5)=120.
58. Quantas digonais possui um dodecgono?
Resposta: N=129/2=54
59. Quantas digonais possui o tetraedro regular?
Resposta: N=0
60. Quantas digonais possui um prisma triangular regular?
Resposta: N=0
E1erc*cios de com#ina)es com repetio
61. Determinar o nmero de combinaes com 4 elementos
tomados com repetio de 7 livros.
Auxlio: Cr=Cr(m,p)=C(m+p-1,p), m=7, p=4
Resposta: Cr=Cr(7,4)=C(7+4-1,4)=C(10,4)=210
62. Determinar o nmero de combinaes com repetio de
4 objetos tomados 2 a 2.
Auxlio: Cr=Cr(m,p)=C(m+p-1,p), m=4, p=2
Resposta: Cr=Cr(4,2)=C(4+2-1,2)=C(5,2)=10
E1erc*cios de arran$os simples
63. Quantos nmeros diferentes com 1 algarismo, podemos
formar com os algarismos: 0,1,2,3,4,5,6,7,8 e 9.
Resposta: N<=A(9,1)=9
64. Quantos nmeros distintos com 2 algarismos diferentes,
podemos formar com os dgitos: 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9.
Auxlio: Os nmeros iniciados por 0 no tero 2 dgitos e sua
quantidade corresponde a A(9,1).
Resposta: N4=A(10,2)-A(9,1)=109-9=90-9=81
65. Quantos nmeros distintos com 3 algarismos diferentes,
podemos formar com os dgitos: 0,1,2,3,4,5,6,7,8 e 9.
Auxlio: Os nmeros iniciados por 0 no tero 3 dgitos e sua
quantidade corresponde a A(9,2).
Resposta: N5=A(10,3)-A(9,2)=720-720=648
66. Quantos nmeros distintos com 4 algarismos diferentes,
podemos formar com: 0,1,2,3,4,5,6,7,8 e 9.
Auxlio: Os nmeros iniciados por 0 no tero 3 dgitos e sua
quantidade corresponde a A(9,3).
Resposta: N6=A(10,4)-A(9,3)=5040-504=4536
67. Quantos nmeros distintos menores que 10000 podem
ser formados com algarismos diferentes da coleo:
{0,1,2,3,4,5,6,7,8,9}.
Resposta: N=N<+N4+N5+N6=9+81+648+4536=5274
68. No sistema decimal de numerao, quantos nmeros
existem com 4 algarismos com 2 algarismos repetidos?
Auxlio: A quantidade de nmeros distintos com 4 algarismos
4536 e a quantidade total de nmeros (com repetio ou
no) com 4 algarismos 9000.
Resposta: N=9000-4536=4464
69. Com as 5 vogais: A,E,,O,U, obter o conjunto soluo
que contm todos os arranjos tomados 2 a 2.
70. Usando-se apenas os algarismos 1,3,5,7,9 quantos
nmeros com 3 algarismos podem ser montados?
Auxlio: A=A(m,p)=m!/(m-p)!, m=5, p=3
Resposta: A=5!/2!=60
71. Usando-se os algarismos 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9 quantos
nmeros com 4 algarismos podem ser montados?
Auxlio: A=A(m,p)=m!/(m-p)!, m=10, p=4
Resposta: A=10!/6!=5040
72. Usando-se as 26 letras do alfabeto: A,B,C,D,...,Z
quantos arranjos distintos com 3 letras podem ser
montados?
Auxlio: A=A(m,p)=m!/(m-p)!, m=26, p=3
Resposta: A=26!/23!=26.25.24=15600
73. Com as 26 letras do alfabeto: A,B,C,D,...,Z e os
algarismos 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9, quantas placas de carros
podem ser escritas contendo 3 letras seguidas de 4
algarismos?
Auxlio: A=A(m,p)=m!/(m-p)!, m=26, p=3, n=10, q=4
Resposta: A=(26!/23!).(10!/6!)=78624000
74. Consideremos um baralho contendo 52 cartas distintas.
a. Quantos pares distintos podem ser formados?
b. Quantas trincas distintas podem ser formados?
c. Quantas quadras distintas podem ser formados?
d. Quantos pares distintos podem ser formados tendo
pelo menos um "s"?
e. Quantos pares distintas podem ser formados tendo
pelo menos um "s" e um "Rei"?
f. Quantas trincas distintas podem ser formados tendo
pelo menos um "s"?
g. Quantas trincas distintas podem ser formados tendo
pelo menos um "s" e um "Rei"?
E1erc*cios de arran$os com repetio
75. Quantos nmeros com 4 algarismos podemos formar
com os algarismos: 0,1,2,3,4,5,6,7,8 e 9.
Resposta: Ar(10,4)=10
6
=10000
76. Quantas palavras com 3 letras podemos formar com as
26 letras de nosso alfabeto?
Resposta: Ar(26,3)=26
5
=17576
77. Quantas placas so possveis em nosso sistema de
trnsito, se em todas devem aparecer 3 letras seguidas por
4 nmeros?
Resposta: N=Ar(26,3).Ar(10,4)=175760000
78. No sistema decimal de numerao, quantos nmeros
existem com 1 algarismo?
Resposta: N<=Ar(10,1)-Ar(10,0)=10-1=9
79. No sistema decimal de numerao, quantos nmeros
existem com 2 algarismos (repetidos ou no)?
Auxlio: So 10=Ar(10,1) os nmeros com 2 dgitos iniciados
por 0.
Resposta: N4=Ar(10,2)-Ar(10,1)=10
4
-10
<
=100-10=90
80. No sistema decimal de numerao, quantos nmeros
existem com 3 algarismos (repetidos ou no)?
Auxlio: Existem 100=Ar(10,2) nmeros com 3 dgitos
iniciados por 0.
Resposta: N5=Ar(10,3)- Ar(10,2)=10
5
-10
4
=900
81. No sistema decimal de numerao, quantos nmeros
existem com 4 algarismos (repetidos ou no)?
Auxlio: So 100=Ar(10,3) os nmeros com 4 dgitos
iniciados por 0.
Resposta: N6=Ar(10,4)-Ar(10,3)=10
6
-10
5
=9000
82. No sistema decimal de numerao, quantos nmeros
existem com n algarismos (repetidos ou no)?
Auxlio: So Ar(10,n-1) os nmeros com n-1 dgitos iniciados
por 0.
Resposta: N6=Ar(10,n)-Ar(10,n-1)=10
n
-10
n%<
=910
n%<
83. Num sistema de numerao com a base tendo b
algarismos, quantos nmeros existem com n algarismos
(repetidos ou no)?
Auxlio: So Ar(b,n-1) os nmeros com n-1 dgitos iniciados
por 0.
Resposta: N6=Ar(b,n)-Ar(b,n-1)=b
n
-b
n%<
=(b-1)b
n%<
84. No sistema decimal de numerao, existem quantos
nmeros pares com 4 algarismos (repetidos ou no)?
85. No sistema decimal de numerao, existem quantos
nmeros mpares com 4 algarismos (repetidos ou no)?
86. No sistema decimal de numerao, existem quantos
nmeros pares diferentes com 4 algarismos?
87. No sistema decimal de numerao, existem quantos
nmeros mpares diferentes com 4 algarismos?
Resposta: N=5.A(8,3)=1.680
88. No sistema decimal de numerao, existem quantos
nmeros pares com 4 algarismos (repetidos ou no)?
89. No sistema decimal de numerao, existem quantos
nmeros pares com 4 algarismos (repetidos ou no)?
90. Quantos nmeros menores do que 10.000, podem ser
formados com os algarismos 1,2,3 e 4?
Auxlio: N=Ar(4,1)+Ar(4,2)+Ar(4,3)+Ar(4,4)
Resposta: N= 4
<
+4
4
+4
5
+4
6
= 4+16+64+256=340
91. Quantos nmeros de 3 dgitos podem ser formados com
5 algarismos?
Auxlio:Frmula Ar(m,p)=m
p
, m=5, p=3
Resposta: Ar=5
5
=125
E1erc*cios de arran$os condicionais
92. Quantos arranjos dos elementos A,B,C,D,E,F,G tomados
4 a 4, comeam com duas letras dentre A,B e C?
Auxlio: N=A(m<,p<).A(m-m<,p-p<)
m=7, p=4, m<=3, p<=2
Resposta: N=A(3,2).A(4,2)=3!/1! . 4!/2!=72
93. Com os algarismos 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9, tomados 6 a 6,
quantos nmeros podem ser formados tendo nas duas
posies iniciais algarismos que so nmeros mpares?
Auxlio: N=A(m<,p<).A(m-m<,p-p<), m=10, p=6, m<=5, p<=2
Resposta: N=A(5,2).A(5,4)=5!/3! . 5!/1!=2400
94. Dentre os arranjos de 5 letras: A,B,C,D,E, tomados 3 a 3,
quantos contm a letra E?
Auxlio: N=(p-p<+1).A(m<,p<).A(m-m<,p-p<), m=5, p=3, m<=1,
p<=1
Resposta: N=(3-1+1).A(1,1).A(4,2)=36
95. Dentre os arranjos de 5 letras: A,B,C,D,E, tomados 3 a 3,
quantos contm juntas as duas letras A e B?
Auxlio: N=(p-p<+1).A(m<,p<).A(m-m<,p-p<), m=5, p=3, m<=2,
p<=2
Resposta: N=(4-2+1).A(2,2).A(3,1)=18
96. Dentre os arranjos de 6 letras: A,B,C,D,E,F, tomados 4 a
4, quantos contm a letra A?
Auxlio: N=(p-p<+1).A(m<,p<).A(m-m<,p-p<), m=6, p=4, m<=1,
p<=1
Resposta: N=(4-1+1).A(1,1).A(5,3)=240
97. Dentre os arranjos de 6 letras: A,B,C,D,E,F, tomados 4 a
4, quantos contm juntas 2 das 3 letras A,B e C?
Auxlio: N=(p-p<+1).A(m<,p<).A(m-m<,p-p<), m=6, p=4, m<=3,
p<=2
Resposta: N=(4-2+1).A(3,2).A(3,2)=108
98. Dentre os arranjos de 4 letras: A,B,C,D, tomados 3 a 3,
quantos contm a letra A?
Auxlio: N=(p-p<+1).A(m<,p<).A(m-m<,p-p<), m=4, p=3, m<=1,
p<=1
Resposta: N=(3-1+1).A(1,1).A(3,2)=18
99. Dentre os arranjos de 4 letras: A,B,C e D, tomados 3 a 3,
quantos comeam pelas letras A e B?
Auxlio: N=A(m<,p<).A(m-m<,p-p<), m=4, p=3, m<=2, p<=2
Resposta: N=A(2,2).A(2,1)=4
100. Dentre os arranjos de 4 letras: A,B,C e D, tomados 3 a 3,
quantos contm juntos as letras A e B?
Auxlio: N=(p-p<+1).A(m<,p<).A(m-m<,p-p<), m=4, p=3, m<=2,
p<=2
Resposta: N=(3-2+1).A(2,2).A(2,1)=8
E1erc*cios com o "atorial
101. Se C(n,2)=28, qual o valor de n?
Resposta: n=8.
102. Existe um nmero n natural tal que C(n,3)=C(n,2)?
103. Usando o desenvolvimento binomial de (1+1)
n
,
demonstrar que:
C(n,0)+C(n,1)+C(n,2)+...+C(n,n)=2
n
104. Usar o PF (Princpio de nduo Matemtica), para
demonstrar que:
(p+1)C(n,p+1)=(n-p)C(n,p).
105. Usar o PF (Princpio de nduo Matemtica), para
demonstrar que:
nC(n-1,p)=(n-p)C(n,p).
106. Se A(n,2)=42, qual o valor de n?
Resposta: n=7.
107. Justificar a afirmao: "Se n um nmero primo e p<n,
ento n um divisor de C(n,p)."
108. Usar o PF (Princpio de nduo Matemtica), para
demonstrar que:
246810...2n=(2n)n!
109. Usar o PF (Princpio de nduo Matemtica), para
demonstrar que:
13579 ... (2n-1)=(2n)!/[2
n
n!]
110. Usar o PF (Princpio de nduo Matemtica), para
demonstrar que:
2610141822. ... .(4n-2)=(2n)!/n!
111. Usar o PF (Princpio de nduo Matemtica), para
demonstrar que:
A(n,k)=A(n,p)/A(n-k,p-k) se k<p.
112. Usar o PF (Princpio de nduo Matemtica), para
demonstrar que:
Pr(n;k+(n-k))=C(n,k) se k<n.
113. Usar o PF (Princpio de nduo Matemtica), para
demonstrar que:
1(1!)+2(2!)+3(3!)+...+n(n!)=(n+1)!-1.
114. Demonstrar que para todo k natural
1/k! - 1/(k+1)! =k/(k+1)!, .
115. Demonstrar que
1/2!+2/3!+3/4!+...+n/(n+1)!=1/(n+1)!
Auxlio: Como esta uma srie telescpica, segue que cada
termo pode ser escrito como a diferena de dois outros que
se anulam em sequncia, assim basta usar o fato que para
todo k<n, vale a relao:
k/(k+1)!=1/k! - 1/(k+1)!
116. Demonstrar que
A(n,p) = p [A(n-1,p-1)+A(n-2,p-1)+...+A(p-1,p-1)]
E1erc*cios com a regra do produto
117. Numa festa, trs meninos devem ser apresentados a 5
meninas. De quantas maneiras possveis eles podem ser
apresentados?
Auxlio: N=pq, p=3, q=5
Resposta: N=35=15
118. Existem quatro estradas ligando duas cidades A e B, e
trs estradas ligando as cidades B e C. De quantos modos
diferentes uma pessoa pode se deslocar da cidade A at a
cidade C?
Auxlio: N=pq, p=4, q=3
Resposta: N=43=12
119. Uma sala possui 3 portas. Quantas possibilidades
existem para que uma pessoa possa entrar e sair desta
sala?
Auxlio: N=pq, p=3, q=3
Resposta: N=33=9
Ensino Mdio3 Matri'es
Elementos #sicos para matri'es Multiplicao por escalar e propr.
.e"inio de matri'
O#ser(a)es so#re matri'es
E1emplos de matri'es
Matri'es iguais
@oma de matri'es e propriedades
Multiplicao de matri'es
Propr.da multiplicao de matri'es
Matri'es com propr. especiais
Bransposta de matri' e propried.
Matri'es simtricas e anti%simetricas
Elementos #sicos para a construo de matri'es
Aqui tomaremos o conjunto N dos nmeros naturais, como:
N={1,2,3,4,5,6,7,...}
O produto cartesiano NN indicar o conjunto de todos os pares
ordenados da forma (a,b), onde a e b so nmeros naturais, isto :
NN={(a,b): a e b so nmeros naturais }
Uma relao importante em NN :
Smn={(i,j): 1<i<m, 1<j<n}
.e"inio de matri'
Uma matriz real (ou complexa) uma funo que a cada par
ordenado (i,j) no conjunto Smn associa um nmero real (ou
complexo).
Uma forma comum e prtica para representar uma matriz definida
na forma acima atravs de uma tabela contendo mn nmeros
reais (ou complexos). dentificaremos a matriz abaixo com a letra A.
a(1,1) a(1,2) ... a(1,n)
a(2,1) a(2,2) ... a(2,n)
... ... ... ...
a(m,1) a(m,2) ... a(m,n)
.e"ini)es #sicas so#re matri'es
1. Ordem: Se a matriz A tem m linhas e n colunas, dizemos
que a ordem da matriz mn.
2. Posio de um elemento: Na tabela acima a posio de
cada elemento ai$=a(i,j) indicada pelo par ordenado (i,j).
3. Notao para a matriz: ndicamos uma matriz A pelos seus
elementos, na forma: A=[a(i,j)].
4. Diagonal principal: A diagonal principal da matriz indicada
pelos elementos da forma a(i,j) onde i=j.
5. Matriz quadrada a matriz que tem o nmero de linhas igual
ao nmero de colunas, i.e., m=n.
6. A diagonal secundria de uma matriz quadrada de ordem n
indicada pelos n elementos:
a(1,n), a(2,n-1), a(3,n-2), a(4,n-3), a(5,n-4), ..., a(n-1,2),
a(n,1)
7. Matriz diagonal a que tem elementos nulos fora da
diagonal principal.
8. Matriz real aquela que tem nmeros reais como
elementos.
9. Matriz complexa aquela que tem nmeros complexos
como elementos.
10. Matriz nula aquela que possui todos os elementos
iguais a zero.
11. Matriz identidade, denotada por d, tem os elementos da
diagonal principal iguais a 1 e zero fora da diagonal
principal.
12. Matriz diagonal aquela que tem todos os elementos
nulos fora da diagonal principal. Alguns elementos da
diagonal principal podem ser nulos.
E1emplos de matri'es
Matriz 4x4 de nmeros reais:
12 -6 7 18
-23 -24 0 0
0 0 5 0
0 0 0 9
Matriz 4x4 de nmeros complexos:
12 -6+i 7 i
-i -24 0 0
0 0 5+i 5-i
0 0 0 9
Matriz nula com duas linhas e duas colunas:
0 0
0 0
Matriz nula com trs linhas e duas colunas:
0 0
0 0
0 0
Matriz identidade com trs linhas e trs colunas:
1 0 0
0 1 0
0 0 1
Matriz diagonal com quatro linhas e quatro colunas:
23 0 0 0
0 -56 0 0
0 0 0 0
0 0 0 100
Matri'es iguais
Duas matrizes A=[a(i,j)] e B=[b(i,j)], de mesma ordem mn, so
iguais se todos os seus correspondentes elementos so iguais, isto
:
a(i,j) = b(i,j)
para todo par ordenado (i,j) em Smn.
Exerccio: Determinar os valores de x e y para que sejam iguais as
matrizes abaixo, isto :
1 2
3 4
=
x-1 y-1
x+y x
4
@oma de matri'es e suas propriedades
A soma (adio) de duas matrizes A=[a(i,j)] e B=[b(i,j)] de mesma
ordem mn, uma outra matriz C=[c(i,j)], definida por:
c(i,j) = a(i,j) + b(i,j)
para todo par ordenado (i,j) em Smn.
Exemplo: A soma das matrizes A e B a terceira matriz indicada
abaixo.
-23 10
+
10 5
=
-13 15
7 9 8 9 15 18
Propriedades da soma de matrizes
A1: Associativa: Para quaisquer matrizes A, B e C, de mesma
ordem mn, vale a igualdade:
(A + B) + C = A + (B + C)
A2: Comutativa: Para quaisquer matrizes A e B, de mesma ordem
mn, vale a igualdade:
A + B = B + A
A3: Elemento neutro: Existe uma matriz nula 0 que somada com
qualquer outra matriz A de mesma ordem, fornecer a prpria matriz
A, isto :
0 + A = A
A4: Elemento oposto: Para cada matriz A, existe uma matriz -A,
denominada a oposta de A, cuja soma entre ambas fornecer a
matriz nula de mesma ordem, isto :
A + (-A) = 0
Multiplicao de escalar por matri' e suas propriedades
Seja k um escalar e A=[a(i,j)] uma matriz. Definimos a multiplicao
do escalar k pela matriz A, como uma outra matriz C=k.A, definida
por:
c(i,j) = k. a(i,j)
para todo par ordenado (i,j) em Smn.
Exemplo: A multiplicao do escalar -4 pela matriz A, definida por:
-4
-2 10
7 9
=
-8 -40
28 36
Propriedades da multiplicao de escalar por matriz
E1: Multiplicao pelo escalar 1: A multiplicao do escalar 1 por
qualquer matriz A, fornecer a prpria matriz A, isto :
1.A = A
E2: Multiplicao pelo escalar zero: A multiplicao do escalar 0 por
qualquer matriz A, fornecer a matriz nula, isto :
0.A = 0
E3: Distributividade das matrizes: Para quaisquer matrizes A e B de
mesma ordem e para qualquer escalar k, tem-se:
k (A+B) = k A + k B
E4: Distributividade dos escalares: Para qualquer matriz A e para
quaisquer escalares p e q, tem-se:
(p + q) A = p A + q A
Multiplicao de matri'es
Seja a matriz A=[a(i,j)] de ordem mn e a matriz B=(b(k,l)) de ordem
nxr. Definimos o produto das matrizes A e B como uma outra matriz
C=A.B, definida por:
c(u,v) = a(u,1) b(1,v) + a(u,2) b(2,v) + ... + a(u,m) b(m,v)
para todo par (u,v) em Smr.
Para obter o elemento da 2a. linha e 3a. coluna da matriz produto
C=A.B, isto , o elemento c(2,3), devemos:
1. multiplicar os primeiros elementos da 2a. linha e 3a. coluna;
2. multiplicar os segundos elementos da 2a. linha e 3a. coluna;
3. multiplicar os terceiros elementos da 2a. linha e 3a. coluna;
4. multiplicar os quartos elementos da 2a. linha e 3a. coluna;
5. somar os quatro produtos obtidos anteriomente.
Assim:
c45 = a4< b<5 + a44 b45 + a45 b55 + a46 b65
Podemos visualizar esta operao atravs das matrizes seguintes.
Basta observar a linha em azul na primeira matriz, a coluna em azul
na segunda matriz e o elemento em azul na terceira matriz.
a<< a<4 a<5 a<6
a4< a44 a45 a46
a5< a54 a55 a56
a6< a64 a65 a66

b<< b<4 b<5 b<6


b4< b44 b45 b46
b5< b54 b55 b56
b6< b64 b65 b66
=
c<< c<4 c<5 c<6
c4< c44 c45 c46
c5< c54 c55 c56
c6< c64 c65 c66
Observao: Somente podemos multiplicar duas matrizes se o
nmero de colunas da primeira for igual ao nmero de linhas da
segunda.
Propriedades da multiplicao de matri'es
Para todas as matrizes A, B e C que podem ser multiplicadas,
temos algumas propriedades:
M1: Nem sempre vale a comutatividade: Em geral, AB diferente
de BA, como o caso do produto que segue, onde A est cor
vermelha e B em cor preta:
1 2 3

1 2
3 5
2 4 6
3 6 9
7 9
M2: Distributividade da soma direita
A (B+C) = A B + A C
M3: Distributividade da soma esquerda
(A + B) C = A C + B C
M4: Associatividade
A (B C) = (A B) C
M5: Nulidade do produto: Pode acontecer que o produto de duas
matrizes seja a matriz nula, isto : AB=0, embora nem A nem B
sejam matrizes nulas, como o caso do produto:
0 1
0 0

0 2
0 0
=
0 0
0 0
M6: Nem sempre vale o cancelamento: Se ocorrer a igualdade
AC=BC, ento nem sempre ser verdadeiro que A=B, pois existem
exemplos de matrizes como as apresentadas abaixo, tal que:
0 1
0 0

0 5
0 0
=
0 2
0 0

0 5
0 0
mas as matrizes A e B so diferentes.
Matri'es com propriedades especiais
1. Uma matriz A nilpotente de ndice k natural, se:
A
J
= 0
2. Uma matriz A peridica de ndice k natural, se:
A
JS<
= A
3. Uma matriz A idempotente, se:
A
4
= A
4. As matrizes A e B so comutativas, se:
A B = B A
5. As matrizes A e B so anti-comutativas, se:
A B = - B A
6. A matriz identidade d multiplicada por toda matriz A,
fornecer a prpria matriz A, quando o produto fizer sentido.
d A = A
7. A matriz A ser a inversa da matriz B, se:
A B = d e B A = d
transposta de uma matri' e suas propriedades
Dada uma matriz A=[a(i,j)] de ordem mn, definimos a transposta da
matriz A como a matriz
A
t
= [a(j,i)]
e segue que as linhas de A se transformam nas colunas de A
t
.
Propriedades das matrizes transpostas
T1: A transposta da transposta da matriz a prpria matriz.
(A
t
)
t
= A
T2: A transposta da multiplicao de um escalar por uma matriz
igual ao prprio escalar multiplicado pela transposta da matriz.
(kA)
t
= k (A
t
)
T3: A transposta da soma de duas matrizes a soma das
transpostas dessas matrizes.
(A + B)
t
= A
t
+ B
t
T4: A transposta do produto de duas matrizes igual ao produto das
transpostas das matrizes na ordem trocada.
(A B)
t
= B
t
A
t
Matri'es simtricas e anti%simtricas e suas propriedades
Uma matriz A simtrica se uma matriz quadrada tal que:
A
t
= A
Uma matriz A anti-simtrica se uma matriz quadrada tal que:
A
t
= -A
Propriedades das matrizes simtricas e anti-simtricas
S1: Se A uma matriz simtrica de ordem n, ento para todo
escalar k, a matriz k.A simtrica.
S2: Se A uma matriz quadrada de ordem n, ento a matriz B=A+A
t
simtrica.
S3: Se A uma matriz quadrada de ordem n, ento a matriz B=A-A
t
anti-simtrica.
S4: Se A uma matriz quadrada de ordem n, ento A sempre pode
ser decomposta como a soma de uma matriz simtrica S com uma
matriz anti-simtrica T, isto , A=S+T, e neste caso:
S =(1/2)(A + A
t
) e T =(1/2)(A - A
t
)
Ensino Mdio3 .eterminantes
.eterminante de matri' quadrada
Regra prtica de @arrus
Propriedades dos determinantes
.eterminante de uma matri' quadrada
Se A uma matriz quadrada A de ordem 2, dada por:
A=
a<< a<4
a4< a44
definimos o determinante de A, denotado por det(A), como:
det(A) = a<< a44 - a4< a<4
Se A uma matriz quadrada A de ordem 3, dada por:
A=
a<< a<4 a<5
a4< a44 a45
a5< a54 a55
definimos o determinante de A, como:
det(A) = a<<a44a55 + a4<a54a<5 + a5<a<4a45
- a<<a54a45 - a4<a<4a55 - a5<a44a<5
Regra prtica de @arrus
Dada a matriz A de ordem 3:
A=
a<< a<4 a<5
a4< a44 a45
a5< a54 a55
Repetimos as duas primeiras colunas aps a terceira coluna, de
forma a montar uma matriz com 3 linhas mas com 5 colunas.
a<< a<4 a<5 a<< a<4
a4< a44 a45 a4< a44
a5< a54 a55 a5< a54
Marcamos 3 diagonais que descem, de acordo com algumas cores.
Os produtos obtidos nas diagonais que descem devem ter o sinal
positivo.
a<< a<4 a<5 a<< a<4
a4< a44 a45 a4< a44
a5< a54 a55 a5< a54
Produto cor amarela +a<<a44a55
Produto cor verde +a<4a45a5<
Produto cor azul +a<5a4<a54
Marcamos agora 3 diagonais que sobem, de acordo com outras
cores. Os produtos obtidos nas diagonais que sobem devem ter o
sinal negativo.
a<< a<4 a<5 a<< a<4
a4< a44 a45 a4< a44
a5< a54 a55 a5< a54
Produto cor rosa -a<<a44a55
Produto cor bege -a<4a45a5<
Produto cor khaki -a<5a4<a54
O determinante da matriz A a soma dos seis produtos,
conservados os sinais:
det(A) = a<<a44a55 + a4<a54a<5 + a5<a<4a45 - a<<a54a45 - a4<a<4a55 - a5<a44a<5
Observamos que esta regra no funciona para matrizes de ordem
diferente que 3.
Propriedades dos determinantes
Em todas as situaes abaixo, consideraremos matrizes quadradas
de ordem n>2.
1. Se n a matriz identidade, ento:
det(n) = 1
2. Se N uma matriz nula, ento:
det(N) = 0
3. Se uma linha (ou coluna) da matriz A for nula, ento:
det(A) = 0
4. A matriz A bem como a sua transposta A
t
, possuem o
mesmo determinante de A, isto :
det(A
t
) = det(A)
5. Se B a matriz obtida pela multiplicao de uma linha (ou
coluna) da matriz A por um escalar k, ento:
det(B) = k det(A)
6. Se B=kA, onde k um escalar, ento:
det(B) = k
n
det(A)
7. Se B a matriz obtida pela troca de duas linhas (ou colunas)
de A, ento:
det(B) = - det(A)
8. Se A tem duas linhas (ou colunas) iguais, ento:
det(A) = 0
9. Se a diferena entre os elementos de duas linhas (ou
colunas) de uma matriz A uma mesma constante, ento:
det(A) = 0
10. Se uma linha (ou coluna) de A for mltipla de uma outra
linha (ou coluna) de A, ento:
det(A) = 0
11. Ao fixar todas as linhas (ou colunas) de uma matriz
exceto uma delas, o determinante de A ser uma funo
linear da linha (ou coluna) no fixada da matriz.
12. Ao multiplicar (ou dividir) uma linha (ou coluna) de uma
matriz por um nmero real k, o determinante da matriz ser
multiplicado (ou dividido) por k.
Ensino Mdio3 @istemas 2ineares
+ntroduo aos sistemas lineares
Equao linear
@oluo de uma equao linear
@istemas de equa)es lineares
@oluo de sistema de eq. lineares
/onsist>ncia de sistemas lineares
E1emplos de sistemas
@istemas equi(alentes
Opera)es elementares (sistemas)
@oluo por escalonamento
@istemas lineares !omog>neos
Regra de /ramer
+ntroduo aos sistemas lineares
Esta pgina trata sobre equaes lineares e inicia mostrando uma
aplicao de matrizes e sistemas lineares. As equaes lineares
assim como os sistemas de equaes so muito utilizados no
cotidiano das pessoas.
Exemplo: Uma companhia de navegao tem trs tipos de
recipientes A, B e C, que carrega cargas em containers de trs tipos
, e . As capacidades dos recipientes so dadas pela matriz:
Tipo do Recipiente
A 4 3 2
B 5 2 3
C 2 2 3
Quais so os nmeros de recipientes x<, x4 e x5 de cada categoria A,
B e C, se a companhia deve transportar 42 containers do tipo , 27
do tipo e 33 do tipo ?
Montagem do sistema linear
4 x< + 5 x4 + 2 x5 = 42
3 x< + 3 x4 + 2 x5 = 27
2 x< + 2 x4 + 2 x5 = 33
Arthur Cayley (1821-1895): Matemtico ingls nascido em
Richmond, diplomou-se no Trinity College de Cambridge. Na sua
vida, Cayley encontrou rivais em Euler e Cauchy sendo eles os trs
maiores produtores de materiais no campo da Matemtica. Em
1858, Cayley apresentou representaes por matrizes. Segundo
ele, as matrizes so desenvolvidas a partir da noo de
determinante, isto , a partir do exame de sistemas de equaes,
que ele denominou: o sistema. Cayley desenvolveu uma lgebra
das matrizes quadradas em termos de transformaes lineares
homogneas.
Equao linear
uma equao da forma
a<< x< + a<4 x4 + a<5 x5 + ... + a<n xn = b<
onde
x<, x4, ..., xn so as incgnitas;
a<<, a<4, ...,a<n so os coeficientes (reais ou complexos);
b< o termo independente (nmero real ou complexo).
Exemplos de equaes lineares
1. 4 x + 3 y - 2 z = 0
2. 2 x - 3 y + 0 z - w = -3
3. x< - 2 x4 + 5 x5 = 1
4. 4i x + 3 y - 2 z = 2-5i
Notao: Usamos R[x] para a raiz quadrada de x>0.
Exemplos de equaes no-lineares
1. 3 x + 3y R[x] = -4
2. x
4
+ y
4
= 9
3. x + 2 y - 3 z w = 0
4. x
4
+ y
4
= -9
@oluo de uma equao linear
Uma sequncia de nmeros reais (r<,r4,r5,r6) soluo da equao
linear
a<< x< + a<4 x4 + a<5 x5 + a<6 x6 = b<
se trocarmos cada xi por ri na equao e este fato implicar que o
membro da esquerda identicamente igual ao membro da direita,
isto :
a<< r< + a<4 r4 + a<5 r5 + a<6 r6 = b<
Exemplo: A sequncia (5,6,7) uma soluo da equao 2x+3y-
2z=14 pois, tomando x=5, y=6 e z=7 na equao dada, teremos:
25 + 36 - 27 = 14
@istemas de equa)es lineares
Um sistema de equaes lineares ou sistema linear um conjunto
formado por duas ou mais equaes lineares. Um sistema linear
pode ser representado na forma:
a<< x< + a<4 x4 +...+ a<n xn = b<
a4< x< + a44 x4 +...+ a4n xn = b4
... ... ... ...
am< x< + am4 x4 +...+ amn xn = bn
onde
x<, x4, ..., xn so as incgnitas;
a<<, a<4, ..., amn so os coeficientes;
b<, b4, ..., bm so os termos independentes.
@oluo de um sistema de equa)es lineares
Uma sequncia de nmeros (r<,r4,...,rn) soluo do sistema linear:
a<< x< + a<4 x4 +...+ a<n xn = b<
a4< x< + a44 x4 +...+ a4n xn = b4
... ... ... ...
am< x< + am4 x4 +...+ amn xn = bn
se satisfaz identicamente a todas as equaes desse sistema linear.
Exemplo: O par ordenado (2,0) uma soluo do sistema linear:
2x + y = 4
x + 3y = 2
x + 5y = 2
pois satisfaz identicamente a todas as equaes do mesmo, isto ,
se substituirmos x=2 e y=0, os dois membros de cada igualdade
sero iguais em todas as equaes.
/onsist>ncia de @istemas 2ineares
O nmero de solues de um sistema linear determina a sua
classificao de duas maneiras com relao sua consistncia:
Sistema possvel ou consistente: Quando tem pelo menos uma
soluo.
a. Se tem uma nica soluo, o sistema determinado.
b. Se tem mais que uma soluo, o sistema indeterminado.
Sistema impossvel ou inconsistente: Se no admite qualquer
soluo.
E1emplos de sistemas com respeito Ks suas solu)es
Sistema com uma nica soluo: As equaes lineares abaixo
representam duas retas no plano cartesiano que tm o ponto (3,-2)
como interseo.
x + 2y = -1
2x - y = 8
Sistema com infinitas solues: As equaes lineares representam
retas paralelas sobrepostas no plano cartesiano, logo existem
infinitos pontos que satisfazem a ambas as equaes (pertencem a
ambas as retas).
4x + 2y = 100
8x + 4y = 200
Sistema que no tem soluo: As equaes lineares representam
retas paralelas no plano cartesiano, logo, no existem pontos que
pertenam s duas retas.
x + 3y = 4
x + 3y = 5
@istemas equi(alentes
Dois sistemas so equivalentes se admitem a mesma soluo.
Exemplo: So equivalentes os sistemas S1 e S2 indicados abaixo:
S1
3x + 6y = 42
2x - 4y = 12
S2
1x + 2y = 14
1x - 2y = 6
pois eles admitem a mesma soluo x=10 e y=2.
Notao: Quando dois sistemas S1 e S2 so equivalentes, usamos
a notao S1~S2.
Opera)es elementares so#re sistemas lineares
Existem trs tipos de operaes elementares que podem ser
realizadas sobre um sistema linear de equaes de forma a
transform-lo em um outro sistema equivalente mais simples que o
anterior. Na sequncia trabalharemos com um exemplo para
mostrar como funcionam essas operaes elementares sobre
linhas. O segundo sistema (o que aparece direita) j mostra o
resultado da ao da operao elementar. Nas linhas iniciais de
cada tabela, voc encontra a operao que foi realizada.
1. Troca de posio de duas equaes do sistema
Troca a Linha 1 com a Linha 3
x + 2y - z = 2
2x-3y+2z=0
4x + y - 5z = 9
~
4x + y - 5z = 9
2x-3y+2z=0
x + 2y - z = 2
2. Multiplicao de uma equao por um nmero no nulo
Multiplica a Linha 1 pelo nmero 3
x + 2y - z = 2
2x-3y+2z=0
4x+y-5z=9
~
3x + 6y - 3z = 6
2x-3y+2z=0
4x+y-5z=9
A equao resultante fica na linha 1
3. Adio de duas equaes do sistema
Adio da Linha 2 com a Linha 3
x+2y-z=2
2x -3y + 2z = 0
4x + y - 5z = 9
~
3x+6y-3z=6
2x-3y+2z=0
6x - 2y - 3z = 9
A equao resultante fica na linha 3
Resoluo de sistemas lineares por escalonamento
Com o auxlio das trs Operaes Elementares sobre linhas,
podemos resolver sistemas lineares. Vamos mostrar como funciona
este processo atravs de um exemplo.
Exemplo: Consideremos o sistema com 3 equaes e 3 incgnitas.
3x + y + z = 20
2x - y - z = -15
-4x + y -5z = -41
Observao: Usamos Li+Lj->Lj para indicar a soma da linha i com a
linha j com o resultado na linha j. Usamos k Li->Li, para indicar que
multiplicamos a linha i pela constante k e o resultado ficou na linha i.
Passo 1: L1-L2->L1
3x + 1y + 1z = 20
2x - 1y - 1z = -15
-4x+1y-5z=-41
~
1x + 2y + 2z = 35
2x-1y-1z=-15
-4x+1y-5z=-41
Passo 2: L2-2.L1->L2
1x + 2y + 2z = 35
2x - 1y - 1z = -15
-4x+1y-5z=-41
~
1x+2y+2z=35
0x - 5y - 5z = -85
-4x+1y-5z=-41
Passo 3: L3+4.L1->L3
1x + 2y + 2z = 35
0x-5y-5z=-85
-4x + 1y - 5z = -41
~
1x+2y+2z=35
0x-5y-5z=-85
0x + 9y + 3z = 99
Passo 4:(-1/5)L2->L2,(1/3)L3->L3
1x+2y+2z=35
0x - 5y - 5z = -85
0x + 9y + 3z = 99
~
1x+2y+2z=35
0x + 1y + 1z = 17
0x + 3y + 1z = 33
Passo 5: L3-3.L2->L3
1x+2y+2z=35
0x + 1y + 1z = 17
0x + 3y + 1z = 33
~
1x+2y+2z=35
0x+1y+1z=17
0x + 0y - 2z = -18
Passo 6: (-1/2)L3->L3
1x+2y+2z=35
0x+1y+1z=17
0x + 0y - 2z = -18
~
1x+2y+2z=35
0x+1y+1z=17
0x + 0y + 1z = 9
Passo 7: L2-L3->L2
1x+2y+2z=35
0x + 1y + 1z = 17
0x + 0y + 1z = 9
~
1x+2y+2z=35
0x + 1y + 0z = 8
0x+0y+1z=9
Passo 8: L1-2.L2-2.L3->L1
1x + 2y + 2z = 35
0x + 1y + 0z = 8
0x + 0y + 1z = 9
~
1x + 0y + 0z = 1
0x+1y+0z=8
0x+0y+1z=9
Passo 9: Simplificar coeficientes
1x + 0y + 0z = 1
0x + 1y + 0z = 8
0x + 0y + 1z = 9
~
x = 1
y = 8
z = 9
Aps o escalonamento, observamos que a soluo obtida
exatamente fornecida pelo ltimo sistema.
@istemas lineares !omog>neos
Um sistema linear homogneo quando os termos independentes
de todas as equaes so nulos. Todo sistema linear homogneo
admite pelo menos a soluo trivial, que a soluo identicamente
nula. Assim, todo sistema linear homogneo possvel. Este tipo de
sistema poder ser determinado se admitir somente a soluo trivial
ou indeterminado se admitir outras solues alm da trivial.
Exemplo: O sistema
2x - y + 3z = 0
4x + 2y - z = 0
x - y + 2z = 0
determinado, pois possui a soluo x=0, y=0 e z=0.
Regra de /ramer
Esta regra depende basicamente sobre o uso de determinantes.
Para indicar o determinante de uma matriz X, escreveremos det(X).
Seja um sistema linear com n equaes e n incgnitas:
a<< x< + a<4 x4 +...+ a<$ x$ +...+ a<n xn = b<
a4< x< + a44 x4 +...+ a4$ x$ +...+ a4n xn = b4
... ... ... ...
an< xn + an4 xn +...+ an$ x$ +...+ ann xn = bn
A este sistema podemos associar algumas matrizes:
Matriz dos coeficientes: Formada pelos coeficientes das
incgnitas do sistema, aqui indicada pela letra A.
Matriz dos coeficientes
a<< a<4 ... a<$ ... a<n
a4< a44 ... a4$ ... a4n
... ... ... ... ... ...
an< an4 ... an$ ... ann
Matriz Aumentada do sistema: Formada todos os coeficientes
das incgnitas do sistema e tambm pelos termos
independentes.
Matriz Aumentada
a<< a<4 ... a<$ ... a<n b<
a4< a44 ... a4$ ... a4n b4
... ... ... ... ... ...
an< an4 ... an$ ... ann bn
Matriz da incgnita x$: a matriz A$ obtida ao substituirmos a
coluna j (1<j<n) da matriz A, pelos termos independentes
das equaes do sistema.
Matriz da incgnita x$
a<< a<4 ... b< ... a<n
a4< a44 ... b4 ... a4n
... ... ... ... ... ...
an< an4 ... bn ... ann
Quando as posies j=1,2,3 esto relacionadas com x<, x4 e x5 e
substitudas pelas incgnitas x, y e z, comum escrever A1, AP e A'.
Se det(A) diferente de zero, possvel obter cada soluo x$
(j=1,...,n), dividindo det(A$) por det(A), isto :
x$ = det(A$) / det(A)
Se det(A)=0, o sistema ainda poder ser consistente, se todos os
determinantes nxn da matriz aumentada do sistema forem iguais a
zero.
Um sistema impossvel: Seja o sistema
2x + 3y + 4z = 27
1x - 2y + 3z = 15
3x + 1y + 7z = 40
A matriz A e a matriz aumentada Au do sistema esto mostradas
abaixo.
2 3 4
1 -2 3
3 1 7
2 3 4 27
1 -2 3 15
3 1 7 40
Como det(A)=0, devemos verificar se todos os determinantes das
sub-matrizes 33 da matriz aumentada so nulos. Se existir pelo
menos um deles no nulo, o sistema ser impossvel e este o
caso pois no nulo o determinante da sub-matriz 3x3 formada
pelas colunas 1, 2 e 4 da matriz aumentada:
2 3 27
1 -2 15
3 1 40
Um sistema indeterminado: Consideremos agora o sistema (Quase
igual ao anterior: trocamos 40 por 42 na ltima linha!)
2x + 3y + 4z = 27
1x - 2y + 3z = 15
3x + 1y + 7z = 42
A matriz A e a matriz aumentada Au do sistema, esto abaixo:
2 3 4
1 -2 3
3 1 7
2 3 4 27
1 -2 3 15
3 1 7 42
Aqui, tanto det(A)=0 como todos os determinantes das sub-matrizes
33 da matriz aumentada so nulos, ento o sistema possvel e
indeterminado. Neste caso, observamos que a ltima linha a soma
das duas primeiras e como estas duas primeiras dependem de x, y
e z, voc poder encontrar as solues, por exemplo, de x e y em
funo de z.
Um sistema com soluo nica: Seja o sistema
2x + 3y + 4z = 27
1x - 2y + 3z = 15
3x + 1y + 6z = 40
A matriz A e a matriz dos termos independentes do sistema esto
indicados abaixo.
2 3 4 27
1 -2 3
3 1 6
15
40
Como det(A)=7, o sistema admite uma nica soluo que depende
dos determinantes das matrizes A1, AP e A', e tais matrizes so
obtidas pela substituio 1a., 2a. e 3a. colunas da matriz A pelos
termos independentes das trs equaes, temos:
Ax=
27 3 4
15 -2 3
40 1 6
Ay=
2 27 4
1 15 3
3 40 6
Az=
2 3 27
1 -2 15
3 1 40
Como det(A1)=65, det(AP)=1 e det(A')=14, a soluo do sistema
dada por:
x = det(Ax)/det(A) = 65/7
y = det(Ay)/det(A) = 1/7
z = det(Az)/det(A) = 14/7
Ensino Mdio3 &-meros /omple1os
+ntroduo aos &os. comple1os
.e"inio de n-mero comple1o
Elementos especiais
Opera)es #sicas
Pot>ncias e curiosidade so#re i
O in(erso de um no. comple1o
.i"erena e di(iso de comple1os
Representao geomtrica
M0dulo e argumento de comple1o
Forma polar e sua multiplicao
Pot>ncias na "orma polar
Rai' quarta de um comple1o
Rai' n%sima de um comple1o
&-mero comple1o como matri'
+ntroduo aos n-meros comple1os
Na resoluo de uma equao algbrica, um fator fundamental o
conjunto universo que representa o contexto onde poderemos
encontrar as solues. Por exemplo, se estivermos trabalhando no
conjunto dos nmeros racionais, a equao 2x+7=0, ter uma nica
soluo dada por x=-7/2. assim, o conjunto soluo ser:
S = { 7/2 }
mas, se estivermos procurando por um nmero inteiro como
resposta, o conjunto soluo ser o conjunto vazio, isto :
S = = { }
De forma anloga, ao tentar obter o conjunto soluo para a
equao x
4
+1=0 sobre o conjunto dos nmeros reais, obteremos
como resposta o conjunto vazio, isto :
S = = { }
o que significa que no existe um nmero real que elevado ao
quadrado seja igual a -1, mas se seguirmos o desenvolvimento da
equao pelos mtodos comuns, obteremos:
x = R[-1] =
onde R[-1] a raiz quadrada do nmero real -1. sto parece no ter
significado prtico e foi por esta razo que este nmero foi chamado
imaginrio, mas o simples fato de substituir R[-1] pela letra i
(unidade imaginria) e realizar operaes como se estes nmeros
fossem polinmios, faz com que uma srie de situaes tanto na
Matemtica como na vida, tenham sentido prtico de grande
utilidade e isto nos leva teoria dos nmeros complexos.
.e"inio de n-mero comple1o
Nmero complexo todo nmero que pode ser escrito na forma
z = a + b i
onde a e b so nmeros reais e i a unidade imaginria. O nmero
real a a parte real do nmero complexo z e o nmero real b a
parte imaginria do nmero complexo z, denotadas por:
a = Re(z) e b = m(z)
Exemplos de tais nmeros so apresentados na tabela.
Nmero complexoParte real Parte imaginria
2 + 3 i 2 3
2 - 3 i 2 -3
2 2 0
3 i 0 3
-3 i 0 -3
0 0 0
Observao: O conjunto de todos os nmeros complexos
denotado pela letra C e o conjunto dos nmeros reais pela letra R.
Como todo nmero real x pode ser escrito como um nmero
complexo da forma z=x+yi, onde y=0 ento assumiremos que o
conjunto dos nmeros reais est contido no conjunto dos nmeros
complexos.
Elementos comple1os especiais
1. gualdade de nmeros complexos: Dados os nmeros
complexos z=a+bi e w=c+di, definimos a igualdade entre z e
w, escrevendo
z = w se, e somente se, a = c e b = d
Para que os nmeros complexos z=2+yi e w=c+3i sejam
iguais, deveremos ter que c=2 e y=3.
2. Oposto de um nmero complexo: O oposto do nmero
complexo z=a+bi o nmero complexo denotado por -z=-
(a+bi), isto :
-z = Oposto(a+bi) = (-a) + (-b)i
O oposto de z=-2+3i o nmero complexo -z=2-3i.
3. Conjugado de um nmero complexo: O nmero complexo
conjugado de z=a+bi o nmero complexo denotado por
z*=a-bi, isto :
z* = conjugado(a+bi) = a + (-b)i
O conjugado de z=2-3i o nmero complexo z*=2+3i.
Opera)es #sicas com n-meros comple1os
Dados os nmeros complexos z=a+bi e w=c+di, podemos definir
duas operaes fundamentais, adio e produto, agindo sobre eles
da seguinte forma:
z+w = (a+bi) + (c+di) = (a+c) + (b+d)i
z.w = (a+bi).(c+di) = (ac-bd) + (ad+bc)i
Observao: Tais operaes lembram as operaes com
expresses polinomiais, pois a adio realizada de uma forma
semelhante, isto : (a+bx)+(c+dx)=(a+c)+(b+d)x e a multiplicao
(a+bx).(c+dx), realizada atravs de um algoritmo que aparece na
forma:
a + b x
c + d x X
_________________
ac + bcx
adx + bdx
______________________
ac + (bc+ad)x + bdx
de forma que devemos substituir x
4
por -1.
Exemplos:
1. Se z=2+3i e w=4-6i, ento z+w=(2+3i)+(4-6i)=6-3i.
2. Se z=2+3i e w=4-6i, ento z.w=(2+3i).(4-6i)=-4+0i.
Pot>ncias e curiosidade so#re a unidade imaginria
Potncias de i: Ao tomar i=R[-1], temos uma sequncia de valores
muito simples para as potncias de i:
Potncia i
4
i
5
i
6
i
7
i
8
i
9
i
:
i
;
Valor -1 -i 1 i -1 -i 1 i
Pela tabela acima podemos observar que as potncia de i cujos
expoentes so mltiplos de 4, fornecem o resultado 1, logo toda
potncia de i pode ter o expoente decomposto em um mltiplo de 4
mais um resto que poder ser 0, 1, 2 ou 3. Dessa forma podemos
calcular rapidamente qualquer potncia de i, apenas conhecendo o
resto da diviso do expoente por 4.
Exerccio: Calcular os valores dos nmeros complexos: i
6=4
, i
6=55
e i
<;;:
.
Como exemplo: i
6=4
=i
6==
.i
4
= 1.(-1) = -1
Curiosidade geomtrica sobre i: Ao pensar um nmero complexo
z=a+bi como um vetor z=(a,b) no plano cartesiano, a multiplicao
de um nmero complexo z=a+bi pela unidade imaginria i, resulta
em um outro nmero complexo w=-b+ai, que forma um ngulo reto
(90 graus) com o nmero complexo z=a+bi dado.
Exerccio: Tomar um nmero complexo z, multiplicar por i para obter
z1=i.z, depois multiplicar o resultado z1 por i para obter z2=i.z1.
Continue multiplicando os resultados obtidos por i at ficar cansado
ou ento use a inteligncia para descobrir algum fato geomtrico
significativo neste contexto. Aps constatar que voc inteligente,
faa um desenho no plano cartesiano contendo os resultados das
multiplicaes.
O in(erso de um n-mero comple1o
Dado o nmero complexo z=a+bi, no nulo (a ou b deve ser
diferente de zero) definimos o inverso de z como o nmero z
%<
=u+iv,
tal que
z . z
%<
= 1
O produto de z pelo seu inverso z
%<
deve ser igual a 1, isto :
(a+bi).(u+iv) = (au-bv)+(av+bu)i = 1 = 1+0.i
o que nos leva a um sistema com duas equaes e duas incgnitas:
a u - b v = 1
b u + a v = 0
Este sistema pode ser resolvido pela regra de Cramr e possui uma
nica soluo (pois a ou b so diferentes de zero), fornecendo:
u = a/(a
4
+b
4
)
v = -b/(a
4
+b
4
)
assim, o inverso do nmero complexo z=a+bi :
Obteno do inverso de um nmero complexo: Para obter o inverso
de um nmero complexo, por exemplo, o inverso de z=5+12i, deve-
se:
1. Escrever o inverso desejado na forma de uma frao
2. Multiplicar o numerador e o denominador da frao pelo
conjugado de z
3. Lembrar que i
4
= -1, simplificar os nmeros complexos pela
reduo dos termos semelhantes, para obter
.i"erena e di(iso de n-meros comple1os
Diferena de nmeros complexos: A diferena entre os nmeros
complexos z=a+bi e w=c+di o nmero complexo obtido pela soma
entre z e -w, isto : z-w=z+(-w).
Exemplo: A diferena entre os complexos z=2+3i e w=5+12i z-
w=(2+3i)+(-5-12i)=(2-5)+(3-12)i=-3-9i.
Diviso de nmeros complexos: A diviso entre os nmeros
complexos z=a+bi e w=c+di (w no nulo) definida como o nmero
complexo obtido pelo produto entre z e w
%<
, isto : z/w=z.w
%<
.
Exemplo: Para dividir o nmero complexo z=2+3i por w=5+12i,
basta multiplicar o numerador e o denominador da frao z/w pelo
conjugado de w:
Representao geomtrica de um n-mero comple1o
Um nmero complexo da forma z=a+bi, pode ser representado do
ponto de vista geomtrico no plano cartesiano, como um ponto (par
ordenado) tomando-se a abscissa deste ponto como a parte real do
nmero complexo a no eixo OX e a ordenada como a parte
imaginria do nmero complexo z no eixo OY, sendo que o nmero
complexo 0=0+0i representado pela prpria origem (0,0) do
sistema.
M0dulo e argumento de um n-mero comple1o
Mdulo de um nmero complexo: No grfico anterior observamos
que existe um tringulo retngulo cuja medida da hipotenusa a
distncia da origem 0 ao nmero complexo z, normalmente
denotada pela letra grega ro nos livros, mas aqui denotada por r, o
cateto horizontal tem comprimento igual parte real a do nmero
complexo e o cateto vertical corresponde parte imaginria b do
nmero complexo z.
Desse modo, se z=a+bi um nmero complexo, ento r
4
=a
4
+b
4
e a
medida da hipotenusa ser por definio, o mdulo do nmero
complexo z, denotado por |z|, isto :
Argumento de um nmero complexo: O ngulo formado entre o
segmento OZ e o eixo OX, denominado o argumento do nmero
complexo z. Pelas definies da trigonometria circular temos as trs
relaes:
cos()=a/r, sen()/r, tan()=b/a
Por experincia, observamos que melhor usar o cosseno ou o
seno do ngulo para definir bem o argumento, uma vez que a
tangente apresenta alguns problemas.
Forma polar e sua multiplicao
Forma polar de um nmero complexo: Das duas primeiras relaes
trigonomtricas apresentadas anteriormente, podemos escrever:
z = a+bi = r cos() + r i sen() = r (cos + i sen )
e esta ltima a forma polar do nmero complexo z.
Multiplicao de complexos na forma polar: Consideremos os
nmeros complexos:
z = r (cos m + i sen m)
w = s (cos n + i sen n)
onde, respectivamente, r e s so os mdulos e m e n so os
argumentos destes nmeros complexos z e w.
Realizamos o produto entre estes nmeros da forma usual e
reescrevemos o produto na forma:
z . w = r s [cos (m+n) + i sen (m+n)]
Este fato garantido pelas relaes:
cos(m+n) = cos(m) cos(n) - sen(m) sen(n)
sen(m+n) = sen(m) cos(n) + sen(n) cos(m)
Pot>ncia de um n-mero comple1o na "orma polar
Seguindo o produto acima, poderemos obter a potncia de ordem k
de um nmero complexo. Como
z = r [cos(m) + i sen(m)]
ento
z
J
= r
J
[cos(km) + i sen(km)]
Exemplo: Consideremos o nmero complexo z=1+i, cujo mdulo a
raiz quadrada de 2 e o argumento /4 (45 graus). Para elevar este
nmero potncia 16, basta escrever:
z
<8
= 2
:
[cos(720
o
)+isen(720
o
)]=256
Rai' quarta de um n-mero comple1o
Um ponto fundamental que valoriza a existncia dos nmeros
complexos a possibilidade de extrair a raiz de ordem 4 de um
nmero complexo, mesmo que ele seja um nmero real negativo, o
que significa, resolver uma equao algbrica do 4o. grau. Por
exemplo, para extrair a raiz quarta do nmero -16, devemos obter
as quatro razes da equao algbrica x
6
+16=0.
Antes de apresentar o nosso processo para a obteno da raiz
quarta de um nmero complexo w, necessitamos saber o seu
mdulo r e o seu argumento t, o que significa poder escrever o
nmero complexo na forma polar:
w = r (cos t + i sen t)
O primeiro passo realizar um desenho mostrando este nmero
complexo w em um crculo de raio r e observar o argumento t, dado
pelo angulo entre o eixo OX e o nmero complexo w.
O passo seguinte obter um outro nmero complexo z(1) cujo
mdulo seja a raiz quarta de r e cujo argumento seja t/4. Este
nmero complexo a primeira das quatro raizes complexas
procuradas.
z(1) = r
<R6
[cos(t/4)+isen(t/4)]
As outras razes sero:
z(2) = i z(1)
z(3) = i z(2)
z(4) = i z(3)
Todas aparecem no grfico, mas observamos que este processo
para obter as quatro razes do nmero complexo w ficou mais fcil
pois temos a propriedade geomtrica que o nmero complexo i
multiplicado por outro nmero complexo, roda este ltimo de 90
graus e outro fato interessante que todas as quatro razes de w
esto localizadas sobre a mesma circunferncia e os ngulos
formados entre duas razes consecutivas de 90 graus.
Se os quatro nmeros complexos forem ligados, aparecer um
quadrado rodado de t/4 radianos em relao ao eixo OX.
Rai' n%sima de um n-mero comple1o
Existe uma importantssima relao atribuda a Euler:
e
i.t
= cos(t) + i sen(t)
que verdadeira para todo argumento real e a constante e tem o
valor aproximado 2,71828... Para facilitar a escrita usamos
frequentemente:
exp(i t) = cos(t) + i sen(t)
Observao: A partir da relao de Euler, possvel construir uma
relao notvel envolvendo os mais importantes sinais e constantes
da Matemtica:
Voltemos agora exp(it). Se multiplicarmos o nmero e
it
por um
nmero complexo z, o resultado ser um outro nmero complexo
rodado de t radianos em relao ao nmero complexo z.
Por exemplo, se multiplicarmos o nmero complexo z por exp(i
/8)=cos( /8)+i sen( /8), obteremos um nmero complexo z(1) que
forma com z um ngulo /8=22,5graus, no sentido anti-horrio.
remos agora resolver a equao x
n
=w, onde n um nmero natural
e w um nmero complexo dado. Da mesma forma que antes,
podemos escrever o nmero complexo w=r(cos t + i sen t) e usar a
relao de Euler, para obter:
w = r e
it
Para extrair a raiz n-sima, deve-se construir a primeira raiz que
dada pelo nmero complexo
z(1) = r
<Rn
e
itRn
Todas as outras n-1 razes sero obtidas pela multiplicao
recursiva dada por:
z(k) = z(k-1) e
4i Rn
onde k varia de 2 at n.
Exemplo: Para obter a primeira raiz da equao x
:
=-64, observamos
a posio do nmero complexo w=-64+0i, constatando que o seu
mdulo igual a 64 e o argumento igual a radianos (=180
graus).
Aqui, a raiz oitava de 64 igual a 2 e o argumento da primeira raiz
/8, ento z(1) pode ser escrita na forma polar:
z(1) = 2 e
i R:
= 2(cos 22,5
o
+i sen 22,5
o
) = R[2](1+i)
onde R[2] a raiz quadrada de 2. Obtemos as outras razes pela
multiplicao do nmero complexo abaixo, atravs de qualquer uma
das formas:
e
4i R:
= 2(cos 45
o
+ i sen 45
o
) = R[2](1+i)/2=0,707(1+i)
Assim:
z(2) = z(1) R[2](1+i)/2
z(3) = z(2) R[2](1+i)/2
z(4) = z(3) R[2](1+i)/2
z(5) = z(4) R[2](1+i)/2
z(6) = z(5) R[2](1+i)/2
z(7) = z(6) R[2](1+i)/2
z(8) = z(7) R[2](1+i)/2
Exerccio: Construa no sistema cartesiano os 8 nmeros complexos
e ligue todas as razes consecutivas para obter um octgono regular
rodado de 22,5 graus em relao ao eixo OX. Tente comparar este
mtodo com outros que voc conhece e realize exerccios para
observar como aconteceu o aprendizado.
&-mero comple1o como matri'
Existe um estudo sobre nmeros complexos, no qual um nmero
complexo z=a+bi pode ser tratado como uma matriz quadrada 2x2
da forma:
e todas as propriedades dos nmeros complexos, podem ser
obtidas atravs de matrizes, resultando em processos que
transformam as caractersticas geomtricas dos nmeros
complexos em algo simples.
Ensino Mdio3 PolinFmios e Equa)es alg#ricas
"uno polinomial
Crau de um polinFmio
+gualdade de polinFmios
@oma de polinFmios
Produto de polinFmios
Espao (etorial de polinFmios
@o#re o grau de um polinFmio
lgoritmo da di(iso polinomial
Aeros de um polinFmio
Eq. alg#ricas e Branscendentes
Mtodos de resoluo alg#rica
Beorema Fundamental da Ylge#ra
lgumas identidades polinomiais
lgumas desigualdades polinomiais
"uno polinomial
Um polinmio (funo polinomial) com coeficientes reais na varivel
x uma funo matemtica f:R R definida por:
p(x) = ao + a<x + a4x + a5x +...+ anx
n
onde ao, a<, a4, ..., an so nmeros reais, denominados coeficientes
do polinmio. O coeficiente ao o termo constante.
Se os coeficientes so nmeros inteiros, o polinmio denominado
polinmio inteiro em x.
Uma das funes polinomiais mais importantes f:R R definida
por:
f(x) = a x + b x + c
O grfico desta funo a curva plana denominada parbola, que
tem algumas caractersticas utilizadas em estudos de Cinemtica,
radares, antenas parablicas e faris de carros. Ver o link A funo
quadrtica nesta mesma pgina para entender a importncia da
funo polinomial quadrtica.
O valor numrico de um polinmio p=p(x) em x=a obtido pela
substituio de x pelo nmero a, para obter p(a).
Exemplo: O valor numrico de p(x)=2x+7x-12 para x=3 dado por:
p(3) = 2(3)+73-12 = 29+21-12 = 18+9 = 27
Crau de um polinFmio
Em um polinmio, o termo de mais alto grau que possui um
coeficiente no nulo chamado termo dominante e o coeficiente
deste termo o coeficiente do termo dominante. O grau de um
polinmio p=p(x) no nulo, o expoente de seu termo dominante,
que aqui ser denotado por gr7p8.
Acerca do grau de um polinmio, existem vrias observaes
importantes:
1. Um polinmio nulo no tem grau uma vez que no possui
termo dominante. Em estudos mais avanados, define-se o
grau de um polinmio nulo mas no o faremos aqui.
2. Se o coeficiente do termo dominante de um polinmio for
igual a 1, o polinmio ser chamado m9nico.
3. Um polinmio pode ser ordenado segundo as suas
potncias em ordem crescente ou decrescente.
4. Quando existir um ou mais coeficientes nulos, o polinmio
ser dito incompleto.
5. Se o grau de um polinmio incompleto for n, o nmero de
termos deste polinmio ser menor do que n+1.
6. Um polinmio ser completo quando possuir todas as
potncias consecutivas desde o grau mais alto at o termo
constante.
7. Se o grau de um polinmio completo for n, o nmero de
termos deste polinmio ser exatamente n+1.
comum usar apenas uma letra p para representar a funo
polinomial p=p(x) e P[x] o conjunto de todos os polinmios reais em
x.
+gualdade de polinFmios
Os polinomios p e q em P[x], definidos por:
p(x) = ao + a<x + a4x + a5x +...+ anx
n
q(x) = bo + b<x + b4x + b5x +...+ bnx
n
so iguais se, e somente se, para todo k=0,1,2,3,...,n:
aJ=bJ
Teorema: Uma condio necessria e suficiente para que um
polinmio inteiro seja identicamente nulo que todos os seus
coeficientes sejam nulos.
Assim, um polinmio:
p(x) = ao + a<x + a4x + a5x +...+ anx
n
ser nulo se, e somente se, para todo k=0,1,2,3,...,n:
aJ= 0
O polinmio nulo denotado por po=0 em P[x].
O polinmio unidade (identidade para o produto) p<=1 em P[x], o
polinmio:
p(x) = ao + a<x + a4x + a5x + ...+ anx
n
tal que ao=1 e aJ=0, para todo k=1,2,3,...,n.
@oma de polinFmios
Consideremos p e q polinmios em P[x], definidos por:
p(x) = ao + a<x + a4x + a5x +... + anx
n
q(x) = bo + b<x + b4x + b5x +... + bnx
n
Definimos a soma de p e q, por:
(p+q)(x) = (ao+bo)+(a<+b<)x+(a4+b4)x+...+(an+bn)x
n
A estrutura matemtica (P[x],+) formada pelo conjunto de todos os
polinmios com a soma definida acima, possui algumas
propriedades:
Associativa: Quaisquer que sejam p, q, r em P[x], tem-se que:
(p + q) + r = p + (q + r)
Comutativa: Quaisquer que sejam p, q em P[x], tem-se que:
p + q = q + p
Elemento neutro: Existe um polinmio po(x)=0 tal que
po + p = p
qualquer que seja p em P[x].
Elemento oposto: Para cada p em P[x], existe outro polinmio q=-p
em P[x] tal que
p + q = 0
Com estas propriedades, a estrutura (P[x],+) denominada um
grupo comutativo.
Produto de polinFmios
Sejam p, q em P[x], dados por:
p(x) = ao + a<x + a4x + a5x +...+ anx
n
q(x) = bo + b<x + b4x + b5x +...+ bnx
n
Definimos o produto de p e q, como um outro polinmio r em P[x]:
r(x) = p(x)q(x) = co + c<x + c4x + c5x +...+ cnx
n
tal que:
cJ = aobJ + a<bJ%< + a4 bJ%4 + a5bJ%5 +...+ aJ%< b< + aJbo
para cada cJ (k=1,2,3,...,m+n). Observamos que para cada termo da
soma que gera cJ, a soma do ndice de a com o ndice de b sempre
fornece o mesmo resultado k.
A estrutura matemtica (P[x],) formada pelo conjunto de todos os
polinmios com o produto definido acima, possui vrias
propriedades:
Associativa: Quaisquer que sejam p, q, r em P[x], tem-se que:
(p q) r = p (q r)
Comutativa: Quaisquer que sejam p, q em P[x], tem-se que:
p q = q p
Elemento nulo: Existe um polinmio po(x)=0 tal que
po p = po
qualquer que seja p em P[x].
Elemento dentidade: Existe um polinmio p<(x)=1 tal que
p< p = p
qualquer que seja p em P[x]. A unidade polinomial simplesmente
denotada por p<=1.
Existe uma propriedade mista ligando a soma e o produto de
polinmios
Distributiva: Quaisquer que sejam p, q, r em P[x], tem-se que:
p (q + r) = p q + p r
Com as propriedades relacionadas com a soma e o produto, a
estrutura matemtica (P[x],+,) denominada anel comutativo com
identidade.
Espao (etorial dos polinFmios reais
Embora uma sequncia no seja um conjunto mas sim uma funo
cujo domnio o conjunto dos nmeros naturais, usaremos neste
momento uma notao para sequncia no formato de um conjunto.
O conjunto P[x] de todos os polinmios pode ser identificado com o
conjunto S das sequncias quase-nulas de nmeros reais , isto ,
as sequncias da forma:
p = (ao,a<,a4,a5,a6,...,an,0,0,0,...)
sto significa que aps um certo nmero natural n, todos os termos
da sequncia so nulos.
A identificao ocorre quando tomamos os coeficientes do polinmio
p(x) = ao + a<x + a4x + a5x +...+ anx
n
e colocamos os mesmos entre parnteses e aps o n-simo
coeficiente colocamos uma quantidade infinita de zeros, assim ns
temos somente uma quantidade finita de nmeros no nulos, razo
pela qual tais sequncias so denominadas sequncias quase-
nulas.
Esta forma de notao
p = (ao,a<,a4,a5,a6,...,an,0,0,0,...)
funciona bem quando trabalhamos com espaos vetoriais, que so
estruturas matemticas onde a soma dos elementos e a
multiplicao dos elementos por escalar tm vrias propriedades.
Vamos considerar S o conjunto das sequncias quase-nulas de
nmeros reais com as operaes de soma, multiplicao por escalar
e de multiplicao, dadas abaixo.
Sejam p e q em S, tal que:
p = (ao,a<,a4,a5,a6,...,am,0,0,0,...)
q = (bo,b<,b4,b5,b6,...,bn,0,0,0,...)
e vamos supor que m < n.
Definimos a soma de p e q, como:
p+q = (ao+bo,a<+b<,a4+b4,...,an+bn,0,0,0,...)
a multiplicao de p em S por um escalar k, como:
k.p = (kao,ka<,ka4,ka5,ka6,...,kam,0,0,...)
e o produto de p e q em S como:
pq = (co,c<,c4,c5,c6,...,cn,0,0,0,...)
sendo que
cJ = aobJ + a<bJ%< + a4bJ%4 + a5bJ%5 +...+ aJ%<b<+aJbo
para cada cJ (k=1,2,3,...,m+n).
O conjunto S com as operaes definidas : associativo,
comutativo, distributivo e possui elementos: neutro, identidade,
unidade, oposto.
/aracter*sticas do grau de um polinFmio
Se gr(p)=m e gr(q)=n ento
gr(p.q) = gr(p) + gr(q)
gr(p+q)<max{gr(p),gr(q)}
lgoritmo da di(iso de polinFmios
Dados os polinmios p e q em P[x], dizemos que q divide p se existe
um polinmio g em P[x] tal que
p(x) = g(x) q(x)
Se p em P[x] um polinmio com gr(p)=n e g um outro polinmio
com gr(g)=m<n, ento existe um polinmio q em P[x] e um
polinmio r em P[x] com gr(r)<gr(g), tal que:
p(x) = q(x) g(x) + r(x)
Um caso particular importante quando tomamos g(x)=x-c e
p(x) = ao + a<x + a4x + a5x +...+ anx
n
Como para todo k=1,2,3,...,n vale a identidade:
x
J
-c
J
= (x-c)( x
J%<
+ cx
J%4
+ cx
J%5
+...+ c
J%4
x+c
J%<
)
ento para
p(x) = ao + a<x + a4x + a5x +...+ anx
n
temos que
p(c) = ao + a<c + a4c + a5c +...+ anc
n
e tomando a diferena entre p(x) e p(c), teremos:
p(x)-p(c) = a<(x-c) + a4(x-c) + a5(x-c) +...+ an(x
n
-c
n
)
o que garante que podemos evidenciar g(x)=x-c para obter
p(x)- p(c)=(x-c) q(x)
onde q=q(x) um polinmio de grau n-1. Assim, podemos escrever:
p(x)=(x-c) q(x)+p(c)
e claro que r(x)=p(c) um polinmio de grau 0.
Aeros de um polinFmio
Um zero de um polinmio real p em P[x] um nmero c, que pode
ser real ou complexo, tal que p(c)=0. O zero de um polinmio
tambm denominado raiz do polinmio.
Uma consequncia do Algoritmo da Diviso de polinmios que:
x-c um fator de p se, e somente se, r(x)=f(c)=0
o que equivalente a:
c um zero de p, sse, x-c um divisor de p=p(x)
Equa)es lg#ricas e Branscendentes
Uma equao algbrica real na varivel x uma relao matemtica
que envolve apenas um nmero finito de operaes de soma,
subtrao, produto, diviso e radiciao de termos envolvendo a
varivel x.
Exemplos
1. 2x+3x+7=0
2. 3x+7x
\
=2x+3
A funo exponencial exp(x)=e
1
pode ser escrita como um somatrio
com infinitos termos contendo potncias de x:
e
1
= 1 + x +x/2! + x/3! + x
6
/4! + x
7
/5! +...
assim, a equao
x+7x=e
1
no uma equao algbrica, o que equivale a dizer que esta
equao transcendente.
Quando a equao da forma:
p(x) = 0
onde p um polinmio real em P[x], ela ser chamada equao
polinomial.
Quando uma equao possui a varivel sob um sinal de radiciao
ela chamada equao irracional.
Exemplo: 2x+3x+7 =0 e 3x+7x
\
=2x+3 so equaes algbricas. A
primeira polinomial, mas a segunda no polinomial. Esta
segunda uma equao irracional.
Observao: Uma equao algbrica irracional sempre poder ser
colocada na forma de uma equao polinomial. Quando uma
equao algbrica irracional transformada em uma equao
polinomial, as razes da nova equao podero no coincidir com as
razes da equao original e as razes obtidas desta nova equao
que no servem para a equao original so denominadas razes
estranhas.
Exerccio: Apresentar uma equao irracional que tenha razes
estranhas.
Mtodos de resoluo alg#rica
Alguns tipos especiais de equaes podem ser resolvidos.
Equao do 1o. grau: A equao ax+b=0 com a diferente de zero,
admite uma nica raz dada por:
x = -b/a
Equao do 2o. grau: A equao ax+bx+c=0 com a diferente de
zero, admite exatamente duas razes no conjunto dos nmeros
complexos, dadas por:
x<=(-b+R[b-4ac] / 2a
x4=(-b- R[b-4ac]/ 2a
onde R[z] a raiz quadrada de z.
Nesta pgina h dois links que tratam sobre o assunto: Equaes
do Segundo grau que d um tratamento mais detalhado sobre o
assunto e Clculo de razes de uma Equao do 2o.grau que um
formulrio onde voc entra com os coeficientes e obtm as razes
sem muito esforo.
Equao cbica: A equao ax+bx+cx+d=0 com a no nulo,
admite exatamente trs razes no conjunto dos nmeros complexos
que podem ser obtidas pela frmula de Tartaglia (Cardano).
Veja o nosso link O mtodo de Tartaglia (Eq. do 3o.grau) onde voc
poder encontrar material mais aprofundado sobre o assunto.
Para obter apenas o clculo das trs razes de uma equao do 3o.
grau, v ao nosso link Razes de uma Equao do 3o. grau.
Equao qurtica: A equao ax
6
+bx+cx+dx+e=0 com a no nulo,
admite exatamente quatro razes no conjunto dos nmeros
complexos que podem ser obtidas pela frmula de Ferrari.
Equao quntica: Para equaes de grau maior ou igual a 5, no
existem mtodos algbricos para obter todas as razes, mas existem
muitos mtodos numricos que proporcionam as razes de tais
equaes com grande preciso.
Existe uma verso da planilha Kyplot disponvel gratuitamente na
nternet, que dispe de um mecanismo capaz de calcular com
grande preciso razes de equaes polinomiais de grau n.
Em Portugus, h um excelente livro que trata sobre Equaes
Algbricas e a histria da Matemtica subjacente: "O Romance das
Equaes Algbricas, Gilberto G. Garbi, Makron Books, So Paulo,
1999."
Beorema Fundamental da Ylge#ra
Teorema (Gauss): Toda equao algbrica polinomial com
coeficientes reais ou complexos, admite no conjunto dos nmeros
complexos, pelo menos uma raiz.
Teorema equivalente: Toda equao algbrica polinomial de grau n,
com coeficientes reais ou complexos, admite exatamente n razes,
no conjunto dos nmeros complexos.
Consequncia: Toda equao algbrica polinomial real de grau n,
admite no mximo n razes, no conjunto dos nmeros reais.
lgumas identidades polinomiais
Ver o link Produtos Notveis nesta mesma pgina onde existem 33
identidades polinomiais, sendo algumas no triviais.
lgumas desigualdades polinomiais
Algumas desigualdades bastante comuns que podem ser obtidas a
partir das identidades polinomiais:
1. a+b > 2ab
2. (a+b)/2 > R[a.b]
3. a+b+c > ab+ac+bc
onde R[x] a raiz quadrada de x e o smbolo > significa maior ou
igual.
H vrios livros de Matemtica dedicados somente a desigualdades
pois uma grande parte da Matemtica construda atravs deste
conceito. reas onde existem muitas aplicaes para as
desigualdades so a Anlise Matemtica e a Programao Linear.
Ensino Mdio3 Produtos not(eis (55 +dentidades)
1. Quadrado da soma de dois termos
(a+b) = a + b + 2ab
Exemplo: (3+4)=3+4+234
2. Quadrado da diferena de dois termos
(a-b) = a + b - 2ab
Exemplo: (7-5)=7+5-275
3. Diferena de potncias (ordem 2)
a - b = (a+b)(a-b)
Exemplo: 7-5=(7+5)(7-5)
4. Cubo da soma de dois termos
(a+b) = a + 3ab + 3ab + b
Exemplo: (4+5)=4+345+345+5
5. Cubo da soma de dois termos na forma simplificada
(a+b) = a(a-3b) + b(b-3a)
Exemplo: (4+5)=4(4-35)+5(5-34)
6. Cubo da diferena de dois termos
(a-b) = a - 3ab + 3ab - b
Exemplo: (4-5)=4-345+345-5
7. dentidade de Fibonacci
(a+b)(p+q) = (ap-bq)+(aq+bp)
Exemplo: (1+3)(5+7)=(15-37)+(17+35)
8. dentidade de Plato
(a+b) = (a-b)+(2ab)
Exemplo: (3+8)=(3-8)+(238)
9. dentidade de Lagrange (4 termos)
(a+b)(p+q)-(ap+bq) = (aq-bp)
Exemplo: (9+7)(5+3)-(95+73)=(93-75)
10. dentidade de Lagrange (6 termos)
(a+b+c)(p+q+r) - (ap+bq+cr)
= (aq-bp) + (ar-cp) + (br-cq)
Exemplo: (1+3+5)(7+8+9)-(17+38+59)
=(18-37)+(19-57)+(39-58)
11. dentidade de Cauchy (n=3)
(a+b) - a - b = 3ab(a+b)
Exemplo: (2+7)-2-7=327(2+7)
12. dentidade de Cauchy (n=5)
(a+b)
7
- a
7
- b
7
= 5ab(a+b)(a+ab+b)
Exemplo: (1+2)
7
-1
7
-2
7
=512(1+2)(1+12+2)
13. Quadrado da soma de n termos
sendo que i<j.
Exemplos:
(a+b)=a+b+2(ab)
(a+b+c)=a+b+c+2(ab+ac+bc)
(a+b+c+d)=a+b+c+d+2(ab+ac+ad+bc+bd+cd)
14. Cubo da soma de n termos
sendo que i<j e i<j<k.
15. Diferena entre os quadrados da soma e diferena
(a+b) - (a-b) = 4ab
Exemplo: (7+9)-(7-9)=479
16. Soma dos quadrados da soma e da diferena
(a+b) + (a-b) = 2(a+b)
Exemplo: (3+5)+(3-5)=2(3+5)
17. Soma de dois cubos
a+b = (a+b) - 3ab(a+b)
Exemplo: 2+4=(2+4)-324(2+4)
18. Soma de dois cubos na forma fatorada
a+b = (a+b)(a-ab+b)
Exemplo: 5+7=(5+7) (5-57+7)
19. Transformao do produto na diferena de quadrados
ab = [(a+b)] - [(a-b)]
Exemplo: 35=[(3+5)]-[(3-5)]
20. Diferena de potncias (ordem 4)
a
6
-b
6
= (a-b)(a+b)(a+b)
Exemplo: 5
6
-1
6
=(5-1)(5+1)(5+1)
21. Diferena de potncias (ordem 6)
a
8
-b
8
= (a-b)(a+b)(a+ab+b)(a-ab+b)
Exemplo: 5
8
-1
8
=(5-1)(5+1) (5+51+1)(5-51+1)
22. Diferena de potncias (ordem 8)
a
:
- b
:
= (a-b)(a+b)(a+b)(a
6
+b
6
)
Exemplo: 5
:
-1
:
=(5-1)(5+1)(5+1)(5
6
+1
6
)
23. Produto de trs diferenas
(a-b)(a-c)(b-c) = ab(a-c) + bc(b-c) + ca(c-a)
Exemplo: (1-3)(1-5)(3-5)=13(1-5)+35(3-5)+51(5-1)
24. Produto de trs somas
(a+b)(b+c)(c+a) = (a+b+c)(ab+bc+ac) - abc
Exemplo: (1+3)(3+5)(5+1)=(1+3+5)(13+35+15)-135
25. Soma de cubos das diferenas de trs termos
(a-b) + (b-c) + (c-a) = 3(a-b)(b-c)(c-a)
Exemplo: (1-3)+(3-5)+(5-1)=3(1-3)(3-5)(5-1)
26. Cubo da soma de trs termos
(a+b+c) = (a+b-c) + (b+c-a) + (a+c-b) + 24abc
Exemplo: (7+8+9)=(7+8-9)+(8+9-7)+(7+9-8)+24789
27. Soma nula de produtos de cubos por diferenas
a(b-c)+b(c-a)+c(a-b)+(a+b+c)(a-b)(b-c)(a-c)=0
Exemplo: 2(4-6)+4(6-2)+6(2-4)+(2+4+6)(2-4)(4-6)(2-6)=0
28. Soma de produtos de cubos com diferenas
a(b-c) + b(c-a) + c(a-b) = 3abc(a-b)(b-c)(a-c)
Exemplo: 7(8-9)+8(9-7)+9(7-8)=3.7.8.9(7-8)(8-9)(7-9)
29. Produto de dois fatores homogneos de grau dois
(a+ab+b) (a-ab+b)=a
6
+a b+b
6
Exemplo: (5+57+7)(5-57+7)=5
6
+5 7+7
6
30. Soma de quadrados de somas de dois termos
(a+b)+(b+c)+(a+c)=(a+b+c)+a+b+c
Exemplo: (1+3)+(3+5)+(1+5)=(1+3+5)+1+3+5
31. Produto de quadrados de fatores especiais
(a-b) (a+b) (a+b)=(a
6
-b
6
)
Exemplo: (7-3) (7+3) (7+3)=(7
6
-3
6
)
32. Soma de quadrados de express. homogneas de grau 1
(a+b+c)+(a-b)+(b-c)+(c-a)=3(a+b+c)
Exemplo:
(7+8+9)+(7-8)+(8-9)+(9-7)=3(7+8+9)
33. dentidade de interpolao
Exemplo: Com a=1, b=2 e c=3 na identidade, obtemos:
Ensino Mdio3 Mtodo de Bartaglia para o#ter ra*'es de equao do
5o. grau
Apresentaremos o desenvolvimento terico do mtodo de Tartaglia,
tambm conhecido como mtodo de Cardano, uma vez que este
ltimo tornou pblico o trabalho de Tartaglia. Detalhes histricos
sobre estes assuntos podem ser obtidos na segunda bibliografia no
final desta pgina.
Uma equao geral do terceiro grau na varivel x, dada por:
a x + b x + c x + d = 0
e se o coeficiente a do termo do terceiro grau no nulo,
dividiremos esta equao por a para obter:
x + (b/a) x + (c/a) x + (d/a) = 0
e assim iremos considerar s as equaes em que o coeficiente de
x seja igual a 1, isto , equaes da forma geral:
x + A x + B x + C = 0
onde A=b/a, B=c/a e C=d/a. Fazendo a substituio de transla!o:
x = y-A/3
na equao acima, obteremos:
y + (B-A/3) y + (C-AB/3+2A/27) = 0
e tomando p=(B-A/3) e q=C-AB/3+(2/27)A, poderemos simplificar a
equao do terceiro grau na varivel y, para:
y + p y + q = 0
Como toda equao desta forma possui pelo menos uma raiz real,
ns procuraremos esta raiz na forma y=u+v. Substituindo y por u+v,
na ltima equao, obteremos:
(u+v) + p(u+v) + q = 0
o que equivale a
u + v + 3uv(u+v) + p(u+v) + q = 0
ou seja
u + v + (3uv+p)(u+v) + q = 0
Usando esta ltima equao e impondo a condio para que:
p = -3uv e q= -(u+v)
obteremos valores de u e v para os quais y=u+v dever ser uma raiz
da equao. Estas ltimas condies implicam que:
u v=-p/27 e u+v = -q
Considerando u e v como variveis, o problema equivale a
resolver uma equao do 2o. grau da forma:
z - S z + P = 0
onde
S = soma das razes = u + v
P = produto das razes = u v
Resolveremos agora a equao do 2o. grau:
z + q z - p/27 = 0
para obter as partes u e v da primeira raiz:
r< = u + v
Com o discriminante desta ltima equao, definido por:
D = q/4 + p/27
e utilizando a frmula de Bhaskara (o prprio Bhaskara relatou em
um trabalho, que no de sua autoria a frmula, mas do
matemtico hindu Sridhara), obtemos:
u = -q/2 + D
\
v = -q/2 - D
\
A primeira raiz r< da equao original
x + A x + B x + C = 0
depende da translao realizada no incio e ser dada por:
r< = u + v - A/3
Como r< uma raiz, utilizaremos a diviso
(x + A x + B x + C)/(x-r<)
para obter a polinomial de segundo grau:
p(x) = x + (A+r<)x - C/r<
com o resto da diviso igual a:
Resto = r< + A r< + B r< + C
que ser nulo ou muito prximo de zero se o valor for aproximado.
Os zeros desta equao do segundo grau, podem ser obtidos
facilmente e as outras duas razes dependem do valor D que o
discriminante desta ltima polinomial.
Pela anlise destes valores, conheceremos as caractersticas das
razes da equao x+Ax+Bx+C=0.
Discriminante Detalhes sobre as razes da equao
D=0 3 razes reais, sendo duas iguais
D>0 1 raiz real e 2 razes complexas conjugadas
D<0 3 razes reais distintas
A construo das raizes no simples e consideraremos duas
possibilidades: D negativo ou D no negativo.
Situao D<0: Calcularemos os valores:
1. E=(-D)
\
2. r=(q/4 +E)
\
3. t =arccos(-q/2r)
sendo as trs razes reais dadas por:
r1 = 2 r
<R5
cos(t/3) - A/3
r2 = 2 r
<R5
cos((t+2pi)/3)) - A/3
r3 = 2 r
<R5
cos((t+4pi)/3)) - A/3
Situao D>0: Calcularemos os valores:
1. E = D
\
2. u3 = -q/2 + E
3. v3 = -q/2 - E
4. u = (u3)
<R5
5. v = (v3)
<R5
sendo que a primeira raiz ser:
r1 = u + v - A/3
Para obter as outras raizes, construmos outra constante:
d2 = (A+r1) + 4C/r1
e consideramos duas possibilidades sobre d2:
a. Se d2 negativo:
r2 = -(A+r1)/2 + (-d2)
\
r3 = -(A+r1)/2 - (-d2)
\
b. Se d2 no negativo:
r2 = -(A+r1)/2 + (d2)
\
r3 = -(A+r1)/2 - (d2)
\

Exerccio: Usando os passos acima expostos, resolver as equaes:
1. x-6x-9=0
2. x-6x-40=0
3. x+3x+2=0
4. x-3x-2=0
5. x-6x-4=0
6. x+2x-8x+5=0
Ensino Mdio3 .esigualdades reais
@istema ordenado de &os. reais
Reta numerada
Relao de ordem so#re R
M0dulo de um n-mero real
.esigualdades reais
Multiplicao de desigualdade
/on$unto soluo
.esigualdades equi(alentes
@istema de desigualdades
.esigualdades da Matemtica
Principais tipos de desigualdades
.esigualdade linear
.esigualdade quadrtica
.esigualdade com "rao linear (+)
.esig. com produto de "atores
.esig. produtoRquociente de "atores
.esigualdade com "rao linear (++)
.esigualdade irracional
.esigualdade modular
.esigualdade e1ponencial
O sistema ordenado dos n-meros reais
Trabalhar com desigualdades muito importante em Matemtica,
mas so necessrios alguns conceitos de ordem sobre o conjunto R
dos nmeros reais para dar sentido ao estudo de desigualdades.
Nosso trabalho admite que voc j sabe o que um nmero real e
que tambm j conhece as principais propriedades dos reais.
O conjunto R dos nmeros reais pode ser construdo a partir dos 11
postulados (afirmaes aceitas sem demonstrao) listados abaixo:
1. Fecho aditivo: Para quaisquer a R e b R, a soma de a e b,
indicada por a+b, tambm um elemento de R.
2. Associatividade aditiva: Para quaisquer a R, b R e c R,
tem-se que (a+b)+c=a+(b+c).
3. Comutatividade aditiva: Para quaisquer a R e b R, tem-se
que a+b=b+a.
4. Elemento neutro aditivo: Existe 0 R, denominado zero, tal
que 0+a=a, para todo a R.
5. Elemento oposto: Para cada a R, existe -a R tal que a+(-
a)=0.
6. Fecho multiplicativo: Para quaisquer a R e b R, o produto
(ou multiplicao) de a e b, indicado por ab, por a.b ou
simplesmente por ab, tambm um elemento de R.
7. Associatividade multiplicativa: Para quaisquer a R, b R e c
R, tem-se que (a.b).c=a.(b.c).
8. Comutatividade multiplicativa: Para quaisquer a R e b R,
tem-se que a.b=b.a.
9. Elemento neutro multiplicativo: Existe 1 R, denominado um,
tal que 1.a=a, qualquer que seja a R.
10. Elemento inverso: Para cada a R, sendo a diferente de
zero, existe a
%<
R tal que a.a
%<
=1. bastante comum usar a
%
<
=1/a.
11. Distributividade: Quaisquer que sejam a R, b R e c R,
tem-se que a.(b+c)=a.b+a.c.
Exerccios: Usando apenas os postulados acima, possvel
demonstrar que:
1. Se a=b ento a+c=b+c para todo c R.
2. A equao x+a=b possui uma nica soluo x=b+(-a).
3. A equao x+a=a possui somente a soluo x=0.
4. 0+0=0
5. -(-a)=a para todo a R.
6. Se a=b ento a.c=b.c para todo c R.
7. Se a 0, a equao a.x=b possui uma nica soluo, dada
por x=a
%<
.b.
8. Se a 0, a equao a.x=a possui somente a soluo x=1.
9. 1.1=1
10. Se a R com a 0, ento (a
%<
)
%<
=a.
11. Para todo a R, tem-se que a.0=0.
12. 0.0=0
13. Se a.b=0, ento a=0 ou b=0.
14. Para quaisquer a R e b R tem-se que (-a).b=-(a.b).
15. Para quaisquer a R e b R tem-se que (-a).(-b)=a.b.
16. Para quaisquer a R e b R tem-se que a
%<
.b
%<
=(b.a)
%<
.
reta numerada
Geometricamente, a reta real pode ser vista como uma linha reta
horizontal tendo a origem em um ponto O. Ao marcar um outro
ponto U, determinamos um segmento de reta OU e assim o sentido
de O para U tomado como positivo e o sentido contrrio como
negativo.
___________O__________U___________
A origem O recebe o valor zero, que o elemento neutro da adio.
O segmento OU deve medir uma unidade, indicada por 1, que o
elemento neutro da multiplicao.
___________0__________1___________
Mma relao de ordem so#re R
Construiremos agora uma relao de ordem. Para dois nmeros
reais a e b, escrevemos a<b para entender que "a menor do +ue
b". Esta mesma relao pode ser escrita na forma b>a para
significar que "b maior do +ue a". Esta situao ocorre quando o
nmero a est localizado esquerda do nmero b na reta
numerada.
___________a__________b___________
Dizemos que c positivo se c>0. Do ponto de vista geomtrico, c
deve ser marcado direita de 0.
___________0__________c___________
Esta relao de ordem satisfaz a uma srie de axiomas (objetos
matemticos que so aceitos sem demonstrao), conhecidos como
axiomas de ordem:
1. Tricotomia: Para quaisquer nmeros reais a e b, somente
pode valer uma das trs situaes abaixo:
a<b, ou a=b, ou a>b
2. Translao: Se a<b ento a+c<b+c para todo c em R.
______a______b______a+c____b+c______
3. Positividade: Se a<b e c>0 ento a.c<b.c.
______a______b______a.c____b.c______
4. Transitividade: Se a<b e b<c, ento a<c.
______a______b______c________
M0dulo de um n-mero real
O mdulo (ou valor absoluto) de um nmero real a definido como
o valor mximo entre a e -a, denotado por:
|a|=max{a,-a}
Exemplo:
1. |0|=0, |-7|=|7|=7, |-a|=|a|, |a|=a
2. |a+b| |a|+|b|
3. |a-b| |a|-|b|
4. |a+b| |a|+|b|+2|a||b|
.esigualdades reais
Uma desigualdade em uma varivel real x uma relao
matemtica de uma das formas abaixo:
f(x)<0, f(x)>0, f(x)<0, f(x)>0
onde f=f(x) uma funo real de varivel real. As duas primeiras
desigualdades so estritas e as duas ltimas so no-estritas.
A desigualdade do tipo f(x)<0 no-estrita e equivale a duas
relaes: uma desigualdade estrita f(x)<0 e uma igualdade f(x)=0.
Exemplos: Dos quatro tipos acima citados.
2x+3<0, 2x+3>0, 2x+3<0, 2x+3>0
Produto de uma desigualdade por um real
Ao multiplicar uma desigualdade por um nmero real positivo,
obtemos outra desigualdade equivalente com o mesmo sinal que a
primeira, mas se multiplicarmos a desigualdade por um nmero real
negativo, a nova desigualdade ter o sinal de<trocado por >.
Desigualdade Sinal Produto
f(x)<0 a>0 a.f(x)<0
f(x)>0 a>0 a.f(x)>0
f(x)<0 a>0 a.f(x)<0
f(x)>0 a>0 a.f(x)>0
Desigualdade Sinal Produto
f(x)<0 a<0 a.f(x)>0
f(x)>0 a<0 a.f(x)<0
f(x)>0 a<0 a.f(x)<0
f(x)>0 a<0 a.f(x)<0
/on$unto soluo de uma desigualdade
Em uma desigualdade, o que interessa obtermos o conjunto
soluo, que o conjunto de todos os nmeros reais para os quais
vale a desigualdade. Para a desigualdade f(x)<0, o conjunto soluo
ser dado por
S = {x R: f(x)<0 }
As outras trs formas so semelhantes.
.esigualdades equi(alentes
Duas desigualdades so equivalentes se os seus conjuntos
solues so iguais.
Exemplo: So equivalentes as desigualdades:
2x-4<0 e 2-x>0
pois seus conjuntos solues coincidem, isto :
S = {x R: x<2} = (- ,2]
Observao: Para construir o conjunto soluo de uma
desigualdade da forma f(x)<0, devemos garantir que os valores de x
s podem pertencer ao conjunto soluo se estiverem no domnio
de definio da funo f=f(x).
Exemplo: Consideremos a desigualdade (x-2)/x<0, que aparece nos
livros na forma:
x-2
x
<0
Se cometermos o erro de multiplicar a desigualdade acima por x
(sem analisar o sinal de x), obteremos x-2<0 e chegaremos ao
conjunto
S = {x R: x<2} = (- ,2]
pois nesse caso, x=0 pertence ao conjunto S mas no pertence ao
domnio da funo real f(x)=(x-2)/x.
Devemos ento assumir que x=0 no pertence ao conjunto soluo
desta desigualdade. Na sequncia, mostraremos como resolver
corretamente esta desigualdade.
@istema de desigualdades
Em sistemas matemticos aplicados (por exemplo, na rea de
otimizao), comum a ocorrncia de sistemas formados por vrias
desigualdades e nesse caso, torna-se importante obter o conjunto
soluo do sistema e no somente de uma das desigualdades do
sistema.
Exemplo: O conjunto soluo que satisfaz s desigualdades
2x-8>0 e x>20
S={x R:x>20}=(20, ), que a interseo dos conjuntos solues
das duas desigualdades.
.esigualdades importantes
Desigualdades triangulares: Para quaisquer nmeros reais a e b,
tem-se que:
a. |a+b|<|a|+|b|
b. |a-b|<|a|+|b|
c. |a|-|b|<|a-b|
d. ||a|-|b||<|a-b|
Desigualdades entre mdias: Para quaisquer nmeros reais
positivos a e b, tem-se que:
sendo que o termo esquerda a mdia harmnica, o termo do
meio a mdia geomtrica e o termo direita a mdia aritmtica
entre a e b.
Para aprender mais sobre mdias e desigualdades, veja nossos
links sobre Mximos e mnimos nesta Pgina Matemtica Essencial.
Principais tipos de desigualdades
Existem alguns tipos mais comuns de desigualdades com nmeros
reais. Na sequncia, apresentaremos as formas possveis e os seus
respectivos conjuntos solues para os seguintes tipos: Linear,
Quadrtica, Frao linear, Produto de fatores, Produto e quociente
de fatores, uma forma alternativa de Frao linear, rracional,
Modular e Exponencial
.esigualdade 2inear
O nome linear provm do fato que a equao da reta no plano,
quase sempre pode ser escrita na forma y=ax+b. Existem 8 tipos
bsicos de desigualdades lineares
ax+b<0, ax+b>0, ax+b<0, ax+b>0
cujos conjuntos solues dependem fortemente da soluo (raiz) de
ax+b=0.
Desigualdade Sinal Conjunto soluo
ax+b<0 a>0 S=(- ,-b/a)
ax+b>0 a>0 S=(-b/a, )
ax+b<0 a>0 S=(- ,-b/a]
ax+b>0 a>0 S=[-b/a, )
Desigualdade Sinal Conjunto soluo
ax+b<0 a<0 S=(-b/a, )
ax+b>0 a<0 S=(- ,-b/a)
ax+b<0 a<0 S=[-b/a, )
ax+b>0 a<0 S=(- ,-b/a]
.esigualdade quadrtica
Dependendo dos valores dos coeficientes a, b e c de uma equao
quadrtica ax
4
+bx+c=0, poderemos ter duas razes reais diferentes,
apenas uma raiz real dupla ou nenhuma raiz real. Este fato
influencia fortemente na obteno do conjunto soluo de uma
desigualdade quadrtica. O smbolo significa infinito e U o
smbolo de reunio de conjuntos. Existem 24 tipos bsicos
distribudos em 6 tabelas, quando ax+bx+c=0
1. possui razes reais r e s com r<s
Desigualdade Sinal Conjunto soluo
ax+bx+c<0 a>0 S=(r,s)
ax+bx+c>0 a>0 S=(- ,r)U(s, )
ax+bx+c<0 a>0 S=[r,s]
ax+bx+c>0 a>0 S=(- ,r]U[s, )
2. possui somente a raiz real dupla r
Desigualdade Sinal Conjunto soluo
ax+bx+c<0 a>0 S={ }=
ax+bx+c>0 a>0 S=(- ,r)U(r, )
ax+bx+c<0 a>0 S={r}
ax+bx+c>0 a>0 S=(- , )
3. no possui razes reais
Desigualdade Sinal Conjunto soluo
ax+bx+c<0 a>0 S={ }=
ax+bx+c>0 a>0 S=(- , )
ax+bx+c<0 a>0 S={ }=
ax+bx+c>0 a>0 S=(- , )
4. possui razes reais r e s com r<s
Desigualdade Sinal Conjunto soluo
ax+bx+c<0 a<0 S=(- ,r)U(s, )
ax+bx+c>0 a<0 S=(r,s)
ax+bx+c<0 a<0 S=( ,r]U[s, )
ax+bx+c>0 a<0 S=[r,s]
5. possui somente a raiz real dupla r
Desigualdade Sinal Conjunto soluo
ax+bx+c<0 a<0 S=(- ,r) U (r, )
ax+bx+c>0 a<0 S=
ax+bx+c<0 a<0 S=(- , )
ax+bx+c>0 a<0 S={r}
6. no possui razes reais
Desigualdade Sinal Conjunto soluo
ax+bx+c<0 a<0 S=(- , )
ax+bx+c>0 a<0 S=
ax+bx+c<0 a<0 S=(- , )
ax+bx+c>0 a<0 S=
.esigualdade com "rao linear (+)
Uma desigualdade tem a forma de frao linear se pode ser escrita
em um dos quatro tipos bsicos
ax+b
cx+d
<p
ax+b
cx+d
>p
ax+b
cx+d
<p
ax+b
cx+d
>p
Se c=0 e d 0, estas fraes se tornam casos particulares de
desigualdades lineares, razo pela qual tomaremos c 0. Para obter
o conjunto soluo, devemos eliminar a frao.
Estudaremos apenas a primeira desigualdade, pois as outras so
semelhantes. Consideremos
ax+b
cx+d
<p
Sabemos que cx+d>0 ou cx+d<0 ou cx+d=0. Se cx+d=0 ento x=-
d/c no pertence ao conjunto soluo. Para os valores de x tal que
cx+d diferente de zero, temos que (cx+d)>0. Ao multiplicar a
frao linear por (cx+d)>0, eliminaremos a frao e passaremos a
ter
(cx+d)(ax+b)<p(cx+d)
Passando as expresses algbricas para o primeiro membro,
obteremos
(cx+d)[(ax+b)-p(cx+d)]<0
que ainda pode ser escrita na forma
(cx+d)(mx+n)<0
onde m=a-pc e n=b-pd. Aps as simplificaes possveis, obtemos
uma desigualdade linear ou quadrtica, como o produto de dois
fatores lineares.
.esigualdade com produto de "atores lineares
Se uma desigualdade possui um produto de fatores lineares, existe
o mtodo dos intervalos que facilita a obteno do conjunto soluo.
remos mostrar com um exemplo como funciona este mtodo.
Exemplo: Seja a desigualdade
2(x+3)(x-5)(x-7) > 0
Decompomos a desigualdade acima em trs desigualdades
lineares, obter a raiz da expresso algbrica de cada desigualdade
linear, analisar o sinal de cada uma delas separadamente e realizar
o "produto dos sinais". As razes das equaes associadas s
desigualdades lineares so r=-3, s=5 e t=7. A reta R ser
decomposta em 4 intervalos.
Desigualdade (- ,-3) (-3,5) (5,7) (7, )
x+3 - + + +
x-5 - - + +
x-7 - - - +
Produto - + - +
Como o produto dos fatores deve ser positivo, o conjunto soluo
S=(-3,5)U(7, ).
.esigualdade com produto e quociente de "atores lineares
Quando uma desigualdade possui produtos, divises de fatores
lineares, ou ambos, o mtodo dos intervalos facilita a obteno do
conjunto soluo. Mostraremos de novo com um exemplo
Exemplo: Seja a desigualdade
(x+3)(x-5)
(x-7)
>0
De novo, decompomos esta desigualdade em trs desigualdades
lineares, obtemos a raiz de cada expresso algbrica da
desigualdade linear, analisamos cada uma delas separadamente e
realizamos as operaes de produto de sinais ou diviso de sinais
ou ambos
Desigualdade (- ,-3) (-3,5) (5,7) (7, )
x+3 - + + +
x-5 - - + +
x-7 - - - +
Produto/Diviso - + - +
O conjunto soluo S=(-3,5)U(7, )
.esigualdade com Frao linear (++)
Seja uma desigualdade que uma frao linear, como por exemplo
ax+b
cx+d
<p
que pode ser escrita na forma
(cx+d)(mx+n)<0
onde m=a-pc e n=b-pd. Os zeros da funo
f(x) = (cx+d)(mx+n) = c.m.(x+d/c)(x+n/m)
so r=-d/c e s=-n/m. Admitindo que r<s e analisando cada
desigualdade separadamente e na sequncia realizando o "produto
dos sinais"
Desigualdade (- ,r) (r,s) (s, )
cx+d - + +
mx+n - - +
Produto + - +
Se c.m>0 o conjunto soluo ser S=(r,s), mas se c.m<0 o conjunto
soluo dever ser S=(- ,r)U(s, ).
Exemplo: Seja a desigualdade
2x+7
3x+11
<2
Multiplicando a desigualdade acima por (3x+11), obtemos:
(2x+7)(3x+11)<2(3x+11)
isto
(3x+11)[(2x+7)-2(3x+11)]<0
ou seja
(3x+11)(-4x-15)<0
Pondo os nmeros 3 e 4 em evidncia, obtemos
-12(x+11/3)(x+15/4)<0
Multiplicando esta ltima desigualdade por -1/12, obtemos
(x+11/3)(x+15/4) > 0
A funo f(x)=(x+11/3)(x+15/4) se anula para r=-11/3 e s=-15/4.
Desigualdade (- ,-15/4) (-15/4,-11/3) (-11/3, )
x+11/3 - - +
x+15/4 - + +
Produto + - +
O conjunto soluo S=(- ,-15/4)U(-11/3, ).
.esigualdade +rracional
um tipo de desigualdade que contm expresses algbricas sob
um ou mais radicais. Existem muitas situaes possveis, mas s
usaremos o sinal<para apresentar alguns casos
A raiz quadrada de um nmero real z>0, ser indicada por R[z],
para reduzir a insero de grficos na pgina.
Exemplo: O conjunto soluo da desigualdade R[2x+3]+R[x-3]<1
depende de trabalharmos um pouco com os radicais. Passamos um
dos radicais para o segundo membro
R[2x+3] < 1-R[x-3]
Elevando ambos os membros ao quadrado, obtemos
2x+3 < 1+(x-3)-2R[x-3]
Simplificando, obtemos
x+5 < -2R[x-3]
Elevamos de novo ao quadrado para obter uma desigualdade
quadrtica (ou linear)
(x+5) < 4(x-3)
No continuaremos a anlise deste exemplo, pois este tipo j foi
tratado antes.
Exemplo: O conjunto soluo da desigualdade
R[x+6]
x-2
<3
deve ser obtido com cuidado. No basta multiplicar por x-2 e elevar
ao quadrado, mas devemos eliminar a frao, multiplicando toda a
desigualdade por (x-2)
(x-2) R[x+6] < 3 (x-2)
Elevando os membros ao quadrado, obtemos
(x-2)(x+6) < 9 (x-2)
6
Passando todas as expresses para o primeiro membro, obtemos
(x-2)[(x+6)- 9(x-2)] < 0
que pode escrito como
(x-2)(9x +37x -30) < 0
Tambm no obteremos o conjunto soluo, pois j tratamos desse
caso antes.
.esigualdade Modular
uma desigualdade com uma ou mais expresses algbricas
dentro de mdulos. Tambm aqui existe uma infinidade de
situaes possveis, mas s usaremos o sinal < para apresentar
alguns casos
|f(x)|<k, |f(x)| |g(x)|<k, |f(x)| g(x)<k
Exemplo: Obteremos o conjunto soluo da desigualdade
|x+6|
x-2
<3
pela eliminao da frao ao multiplicar a desigualdade por (x-2)
(x-2)|x+6|<3 (x-2)
Elevando ambos os membros ao quadrado, obtemos
(x-2)(x+6)<9 (x-2)
6
Passando todas as expresses algbricas para o primeiro membro,
obtemos
(x-2)[(x+6)- 9(x-2)]<0
que pode escrito como
(-x)(x-2)(x-6)<0
No mostraremos como obter o conjunto soluo.
.esigualdade E1ponencial
So desigualdades onde aparecem funes nos expoentes e as
bases das potncias devem ser nmeros positivos diferentes de 1,
condio importante, pois s podemos definir logaritmos reais com
as bases tendo tais valores. Existe uma infinidade de casos, mas
apenas apresentaremos dois casos com o sinal >
a
1
>b, a
"(1)
>b
Exemplo: Podemos obter o conjunto soluo da desigualdade
2
61%5
<8
primeiro pela simplificao forma
2
61%5
<2
A funo f(x)=log4(x), (logaritmo de x na base 2) crescente para
todo x positivo e a sua aplicao a ambos os membros da
desigualdade, nos garante que
4x-3<3
que equivalente a
x < 3/2
Assim, o conjunto soluo
S = {x em R: x<3/2 }
Exemplo: Obtemos o conjunto soluo da desigualdade
2
(1%5)(1%6)
> 1
pela aplicao da funo logaritmo de base 2 a ambos os membros
da desigualdade. Dessa forma
(x-3)(x-4) > 0
O conjunto soluo S={x R: x<3 ou x>4}.
/onstru*da por MlPsses @odr. tuali'ada em 46RmarR4==7.

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