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Guia Prtico

para acompanhar o livro

LIMITES
Quando Dizer SIM, Quando Dizer NO Assumindo o Controle de Sua Vida
por Dr. Henry Cloud e Dr. John Townsend Editora Vida, 1999

Dbora Kornfield

Guia Prtico
Para acompanhar o livro Limites: Quando dizer sim. Quando dizer no. Assumindo o controle de sua vida.
Por Dbora Kornfield

ISBN: 85-7533-037-3 Categoria: grupos de apoio, grupos pequenos, aconselhamento. Primeira edio: maro de 2003 Coordenao Editorial: David Kornfield Reviso de Textos: Camila Lopes Emerick Snia Emlia Andreotti Diagramao: Wellington Braga Capa: GraphBox - Caran, adaptada por Wellington Braga

Editora Sepal Caixa Postal 2029, So Paulo, SP. CEP 01060 - 970 Telefone (11) 5523 2544 Fax (11) 5523 2201 E-mail [email protected] www.editorasepal.com.br

Todos os direitos reservados pela Editora SEPAL. Nenhuma parte desta obra poder ser reproduzida sem autorizao escrita da Editora.

Dedicatria
Jacineide Lima Cavalcante
(22/06/73-25/05/00) Neide, sentimos muita falta de voc. Sabemos que Deus sarou todas as suas mgoas. Isso nos consola. Obrigada por ter enriquecido, com sua doce presena, o primeiro grupo a estudar este material. ONDE ESTAVAM SEUS ANJOS? Cano para Neide No sorriso doce e meigo No abrao acolhedor Sua vida foi espelho Refletindo seu Senhor . . . mas, onde estavam os seus anjos? Onde foram se esconder? No meio do breu da noite que ningum lhes pode ver? Na pureza das palavras Na singela doao Sua vida foi exemplo de f viva e devoo . . . mas, onde estavam os seus anjos? Onde foram se esconder? No meio do breu da noite que ningum lhes pode ver? Minhas perguntas no se calam. Meu corao no se refez, Mas acha em Deus o seu consolo, A sua fora, a sua paz . . .! . . . l estavam os seus anjos, nossa amada irm, mulher. Chama e luz no breu da noite prontos pra lhe receber! Jorge Camargo

ndice do Guia Prtico


Limites, Henry Cloud e John Townsend, Editora Vida, 1999 Um curso de 20 semanas (com 6 mdulos adicionais de 4 semanas cada) Bem-vindo ao Curso Limites!........................................................7 Orientaes para Maior Sucesso nos Grupos de Apoio ................9 Dicas para os Lderes ................................................................ 11 Definio do Termo Limites e As Dez Leis dos Limites ............13 Versos Sobre o Corao que Deus Deseja .................................15

Curso Bsico
1. Introduo; Conhecendo-nos Melhor..................................17 2. O dia de uma vida sem limites (11-26) ...................................19 3. O que so limites? (27-34) ....................................................21 4. Exemplos de limites (34-40) ..................................................23 5. O que h dentro de meus limites? (40-50) ..............................25 6. Problemas com limites (51-63) ..............................................31 Resumo dos conceitos principais do Captulo 4. .....................39 7. As Dez Leis dos Limites, 1-2 .................................................41 8. Leis 3-4 ................................................................................45 9. Leis 5-6 ................................................................................47 10. Leis 7-8 ..............................................................................49 11. Leis 9-10 .............................................................................53 12. Mitos Comuns sobre os Limites, 1-2....................................55 13. Mitos 3-4 ............................................................................59 14. Mitos 5-6 ............................................................................63 15. Mitos 7-8 ............................................................................67 16. Resistncia externa ..............................................................69 17. Resistncia interna ...............................................................75 18. Recapitulando: Avaliao do nosso sucesso ..........................81 19. Os limites e Deus .................................................................83 20. O dia de uma vida com limites..............................................85 Opcional: Como os Limites So Criados (65-88) ......................87
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Mdulos Adicionais
Bem-vindo aos mdulos adicionais .............................................93 Mdulo 1: Os limites e a famlia [de origem] 1. Sinais de ausncia de limites ...................................................95 2. Por que fazemos isso? ...........................................................98 3. Soluo de problemas: as etapas ..........................................100 4. Trabalhando as etapas .........................................................101 Mdulo 2: Os limites e os amigos 1. Conflitos nas amizades .........................................................103 2. Conflitos nas amizades (continuao) ...................................103 3. Perguntas sobre conflitos, 1 e 2 ............................................104 4. Perguntas sobre conflitos, 3 e 4 ............................................106 Mdulo 3: Os limites e o cnjuge 1. Isto seu, meu ou nosso? ....................................................107 2. As leis dos limites e o casamento ..........................................109 3. Submisso e equilbrio ......................................................... 113 4. Resolvendo problemas ......................................................... 114 Mdulo 4: Os limites e os filhos 1. Desenvolvimento de limites na criana .................................. 117 2. A necessidade de limites para a criana ................................ 118 3. Treinamento ajustado idade ............................................... 119 4. Tipos de disciplina ............................................................... 119 Mdulo 5: Os limites e o trabalho 1. Sobrecarga, horrio, prioridades ..........................................121 2. Colegas difceis, crticas, autoridade .....................................122 3. Expectativas, papis, desnimo ............................................126 4. Descobrindo o trabalho de sua vida .....................................127 Mdulo 6: Os limites e voc ** 1. Nossa Alma Descontrolada ..................................................131 2. Por que o meu no no funciona?......................................131 3. Estabelecendo limites para si mesmo ....................................133 4. Por onde comear? .............................................................134 **Obs.: Este mdulo pode (e na maioria dos casos, deve) ser trabalhado por mais tempo.
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Bem-vindo ao curso Limites!!


Fazendo este curso, voc estar investindo no que , diante de Deus, sua responsabilidade principal: a sua prpria vida. Ao contrrio do que s vezes pensamos, cuidar de ns mesmos, de forma sadia e adequada, no egosmo. mordomia, ao sermos bons mordomos daquilo que Deus confiou a ns. O ser humano precisa ser protegido, nutrido e valorizado. Algum tem que fazer esse trabalho. claro que precisamos do Corpo de Cristo para cumprir essas funes, amando e servindo-nos mutuamente. Mas de vrias formas, temos que cuidar de ns mesmos e no esperar isso de outras pessoas. Assumir essa responsabilidade de forma sadia faz parte da maturidade. Quando nos cuidamos, nossa vida fica menos problemtica. Assim, os pastores e conselheiros nos tero como aliados no seu trabalho de cuidar da sade do Corpo de Cristo. Atentando bem para o nosso prprio ser, temos melhores recursos para amar os outros. Compreendemos melhor como ajudar e como amar de verdade, para o bem do outro. Deus disse que no bom o homem ficar s. Todo ser humano vive se relacionando com muitas pessoas. A qualidade desses relacionamentos e o prazer mtuo que eles nos proporcionam dependem muito de nossa prpria sade, em todos os sentidos: fsica, emocional, espiritual, social e intelectual. Estes so os desafios e as oportunidades deste curso, cujo valor no apenas terico. Ele depende de voc: da seriedade na qual voc vai praticar os princpios que aprender. Sugestes para maior sucesso: as pessoas que tm feito este curso sozinhas chegaram concluso de que fazer com um grupo seria muito melhor, para poder resolver dvidas mas, principalmente, para compartilhar o processo e ter apoio de outras pessoas que esto no mesmo barco. Alm desse Guia Prtico, para desenvolver este curso voc p r e c i s a r a d q u i r i r o livro Limites, publicado pela Editora Vida. Tambm precisar de um caderno para anotar suas respostas s perguntas do Guia. No caso, antes do encontro do grupo a cada semana, como tarefa de casa, voc ler no livro Limites as pginas que a lio do Guia pede, e depois escrever, no seu caderno, as suas respostas s
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perguntas do Guia. Esse caderno deve ser pessoal! Ningum deve ter acesso a ele, a no ser que voc queira mostr-lo para algum. No seu caderno, voc pode e deve ser honesto e transparente sobre a realidade da sua vida. No encontro com seu grupo de apoio, voc pode decidir o que quer compartilhar do que escreveu. Seja sempre aberto e honesto consigo mesmo e, da mesma forma que voc no deseja que leiam seu caderno sem sua permisso, no leia o caderno do outro. Neste Guia, sempre que h uma referncia a uma pgina ou a uma citao, ela se refere ao livro Limites, salvo outro esclarecimento. Algumas pessoas que fizeram o curso descobriram que queriam um apoio pessoal maior, alm do curso. Existem vrias opes, se esse for o seu caso. O ministrio REVER (Restaurando Vidas, Equipando Restauradores) do MAPI-Sepal tem grupos de apoio e servios de aconselhamento perto de voc. Para informar-se, ligue para Sepal (11-5523-2544, ramal 142), ou escreva para REVER, na Sepal, CP 2029, So Paulo, SP, CEP 01060-970, ou no e-mail [email protected]. Faremos o possvel para que voc possa encontrar uma ajuda eficaz. O curso Limites no ser fcil! Voc vai at pensar em desistir quando as perguntas e conceitos comearem a revolver a sua vida. Espero que nesses momentos o seu grupo de apoio possa anim-lo a perseverar, assim como voc tambm os encorajar. Por experincia posso dizer: realmente vale a pena! A sua vida mudar de uma forma que voc no pode entender neste momento. As mudanas sero boas. Rendero benefcios para voc e tambm para a sua famlia, amigos, colegas e vizinhos. Quero deixar com voc uma promessa de Deus para lembrar-se quando estiver desanimado: Estou convencido de que Aquele que comeou boa obra em vocs, h de complet-la at o dia de Cristo Jesus (Fp. 1.6). Ele est do seu lado, lutando e intercedendo por voc! Ele o ama profundamente. Bom estudo! Abraos, Dbora

Orientaes para Maior Sucesso nos Grupos de Apoio


O sucesso do curso Limites depende, em grande parte, da formao de grupos pequenos estveis, pois cada pessoa necessita de um lugar seguro, onde possa contar a verdade sobre sua vida. O propsito desses grupos de apoio facilitar a aplicao prtica dos conceitos aprendidos na leitura. Espera-se que nesses grupos haja compreenso, orao mtua e uma prestao de contas saudvel. 1. A diviso em grupos pequenos satisfatrios pode levar vrias semanas. Uma vez concordados, os grupos sero fechados, para que haja condies de desenvolver confiana mtua e uma crescente intimidade dentro do grupo. 2. Os grupos no tero um lder. Cada membro ajudar com a liderana do grupo, que ser revezada a cada semana. O propsito do lder do dia facilitar a conversa para que todos participem dela e ningum a monopolize. O lder tambm cuidar da administrao do tempo, para que haja ao menos 15 minutos de orao uns pelos outros ao final. 3. No haver tempo suficiente para discutir cada pergunta do Guia. No incio da reunio, cada membro deve identificar a pergunta da lio do dia que para ele mais interessante. Essas sero discutidas primeiro e, se sobrar tempo, o grupo pode tratar das outras. Ningum obrigado a comentar cada pergunta, mas quem a escolheu deve estar pronto para compartilhar a respeito. 4. Compartilhem seus telefones, para que possam se comunicar durante a semana. Quando algum do grupo faltar reunio, pelo menos um outro membro deve contat-lo e encoraj-lo durante a semana seguinte. 5. Se um assunto surgir que o grupo no saiba tratar, chamem um lder do curso para participar da conversa. Os lderes se comprometem a respeitar sua confiana. 6. Mantenham sigilo dentro do grupo. Voc quer confiar nos outros? Ento seja tambm confivel. Exceo: Se algum falar sobre sua inteno de suicidar-se, ferir-se fisicamente, ou a outra pessoa, compartilhe isso com um lder do curso, de preferncia junto a pessoa que est se sentindo to desesperada.
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7. Respeite o fato de que mudanas pessoais so difceis e levam tempo . No tente forar ningum a fazer nada. O propsito do grupo de encorajar, orar, compartilhar idias e perspectivas, esclarecer situaes e celebrar os sucessos. Talvez o problema do outro lhe parea fcil de resolver, mas se fosse fcil para ele, j o teria resolvido. Talvez ele tambm pense o mesmo sobre o seu problema, que para voc no nada fcil. 8. No opte por solues ou sugestes fceis e rpidas, e no julgue o seu prximo, para no ser julgado por ele (Mt.7.1-2). Voc no conhece todos os fatores que influenciam a vida de cada pessoa. 9. No desanime quando surgirem problemas de relacionamento dentro do grupo. Essa uma oportunidade para voc ver em cores vivas as tendncias relacionais de cada membro e de colocar em prtica o que vocs esto aprendendo no curso. um laboratrio de trabalho onde voc pode treinar novas habilidades em um ambiente seguro. Se no conseguir resolver alguma situao, por favor no pule fora! Chame um lder do curso para ajud-lo. 10. Cada um deve respeitar a privacidade do outro. No leia o caderno de respostas de outra pessoa, a no ser que ela o pea. Voc no obrigado a falar no grupo o que escreveu em resposta s perguntas, mas seja honesto consigo mesmo. Muitas vezes, o que voc conseguir compartilhar o que vai mudar mais facilmente em sua vida, porque voc ter o apoio dos outros.

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Dicas para os Lderes


para o desempenho do curso Limites 1. Inscrio: Sugerimos uma taxa de inscrio que inclui o livro Limites, de Cloud e Townsend, este Guia Prtico, e uma pequena quantia extra para ajudar queles que no tm condies de pagar tudo. Para casais, pode ser adquirida apenas uma cpia do Limites e uma cpia do Guia, mas cada um deve anotar as respostas separadamente. Isso tem a vantagem de favorecer a participao dos casais, o que valioso. A taxa pode ser paga em parcelas, segundo o critrio e condies de cada grupo. Cada participante precisar de um caderno para escrever as suas respostas s perguntas do Guia. 2. No primeiro encontro, sugiro incluir o seguinte (na ordem que voc achar interessante): fazer as inscries de quem no fez ainda; distribuir os livros; fazer o exerccio Conhecendo-nos Melhor (pg. 17 do Guia), para quebrar o gelo; dar uma palestra breve de introduo ao curso (talvez baseando-se em Provrbios 4.23, cujo versculo todos podem memorizar); ler juntos o Bem-vindo ao curso Limites e as Orientaes para maior sucesso no grupo de apoio; explicar o formato do curso: normalmente ser uma hora de discusso dos conceitos da leitura da semana do livro Limites e uma hora em grupos pequenos, para discutir e fazer aplicao pessoal do material, baseado na tarefa de casa do Guia. Uma vez determinados, os grupos pequenos sero fixos, para facilitar uma confiana mtua e uma intimidade crescente; enfatizar a importncia dos participantes se comprometerem a terminar o curso. 3. Sobre os grupos de apoio: O propsito do curso mudar as nossas vidas. Para isso, precisamos do apoio e da orao dos nossos irmos, que s ocorre de maneira eficaz em grupos pequenos. Para que todos tenham a chance de compartilhar, sugiro que os grupos no sejam maiores do que quatro pessoas. Assim, se algum faltar, ainda haver
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um grupo, mas todos tero pelo menos quinze minutos para falar de suas vidas. Faam rodzio da liderana do grupo, para que todos reconheam a importncia tanto de apoiar aos outros quanto de serem apoiados. O lder do grupo a cada semana apenas facilitar a conversa, assegurando que todos compartilhem, que o tempo em grupo seja bem aproveitado para o tema do dia e ajudando, com cortesia, os que tm a tendncia de dominar o grupo a reconhecerem que precisam dar espao para os outros e aprenderem a ser bons ouvintes. O nosso desejo que os lderes da igreja tambm sejam abenoados por este curso. Para que isso acontea, sugerimos que formem seus prprios grupos, no sendo delegados para liderar outros grupos. Os lderes tambm precisam ter suas prprias necessidades atendidas, e este curso pode fornecer essa oportunidade. claro que os lderes do curso estaro servindo aos outros. Eles no se integraro a nenhum grupo pequeno, ficando, assim, livres para ajudar qualquer grupo quando este tiver dvidas ou precisar de qualquer interveno. Se os lderes do curso tiverem tempo, talvez possam ter seu prprio grupo pequeno para discutir as perguntas e a aplicao para suas vidas, num outro momento da semana, fora do horrio do curso. Acho ideal ter trs pessoas liderando o curso, para haver rodzio da liderana na primeira hora de discusso e dar maior apoio aos participantes. O ideal nem sempre se atinge, mas algo para considerar no planejamento. Nas primeiras semanas, os lderes do curso ajudaro as pessoas a formarem seus grupos pequenos iniciais, que podem ainda ser modificados na semana seguinte. Sugestes gerais: casais e parentes prximos no devem estar nos mesmos grupos, para que haja maior liberdade no compartilhar. Os grupos podem ser mistos. Caso adolescentes estejam participando, podem formar seus prprios grupos. No curso bsico no entraremos em assuntos como casamento e filhos, ento os grupos podem ser formados sem haver preocupao com esses fatores. Que Deus abenoe o seu trabalho. Abraos, Dbora

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Definio do termo limites:


Tudo o que define quem eu sou e onde comea e termina minha responsabilidade e liberdade.

As Dez Leis dos Limites (pginas 89-111) 1. A lei do semear e ceifar. Ceifaremos o que semearmos. 2. A lei da responsabilidade . Voc responsvel por si mesmo e eu sou responsvel por mim. 3. A lei do poder. Posso influenciar os outros, mas no posso mudlos. S posso mudar a mim mesmo. 4. A lei do respeito. Na medida em que respeito os limites dos outros e aprecio a sua liberdade, posso esperar que eles tambm me respeitem. 5. A lei da motivao. Agir pelo amor, gratido e afeto, no pelo medo, obrigao, culpa ou pela necessidade de agradar aos outros. 6. A lei da avaliao. Antes de impor um limite, avaliar as conseqncias e, se for o caso, aceitar a dor resultante das escolhas. 7. A lei da proatividade . Exercer direitos, no exigir direitos. Amar ao invs de reagir. 8. A lei da inveja. A inveja visa nos outros o que est alm de meus limites. Esse tempo e essa energia deveriam ser usados para assumir a responsabilidade por minha carncia e para fazer algo a respeito. 9. A lei da atividade . Tomar iniciativa e avanar! Deus no aceita a passividade. 10. A lei da exposio. Nossos limites precisam estar visveis e devem ser comunicados queles com quem nos relacionamos.
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Versos Sobre o Corao que Deus Deseja


Decore e medite nestes versculos junto com as lies. Pv. 4.23 Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu corao, porque dele procedem as fontes da vida. 1 Pe. 3.15a Santifiquem a Cristo como Senhor em seus coraes. Mc. 12.30-31 Amars o Senhor, teu Deus, de todo o teu corao, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas foras . . . Amars a teu prximo como a ti mesmo. 1 Tm. 1.5 O objetivo deste mandamento o amor que procede de um corao puro, de uma boa conscincia e de uma f sincera. Lc. 6.45 O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que est em seu corao, e o homem mau tira coisas ms do mal que est em seu corao, porque a sua boca fala do que est cheio o corao. 1 Ts. 3.12-13 Que o Senhor faa crescer e transbordar o amor que tm uns para com os outros e para com todos . . . Que Ele fortalea os seus coraes para serem irrepreensveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos. Sl. 19.14 As palavras dos meus lbios e o meditar do meu corao sejam agradveis na tua presena, Senhor, Rocha minha e Redentor meu! Sl. 24.3-4 Quem subir ao monte do Senhor? Quem h de permanecer no seu santo lugar? O que limpo de mos e puro de corao, que no entrega a sua alma falsidade, nem jura dolosamente. Sl. 28.7 O Senhor a minha fora e o meu escudo; nele o meu corao confia, nele fui socorrido; por isso o meu corao exulta, e com o meu cntico o louvarei. Sl. 51.10 Cria em mim, Deus, um corao puro.
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Sl. 108.1 Firme est o meu corao, Deus! Cantarei e entoarei louvores de toda a minha alma. Sl. 139.23-24 Sonda-me, Deus, e conhece o meu corao; provame e conhece os meus pensamentos; v se h em mim algum caminho mau, e Guia-me pelo caminho eterno. Pv. 3.5-8 Confia no Senhor de todo o teu corao, e no te estribes no teu prprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e Ele endireitar as tuas veredas. No sejas sbio aos teus prprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal; ser isto sade para o teu corpo, e refrigrio para os teus ossos. Pv. 15.15 O corao bem disposto est sempre em festa. Pv. 17.22 O corao bem disposto remdio eficiente. 1 Sm. 16.7b O Senhor no v como v o homem. O homem v o exterior, porm o Senhor, o corao.

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LIO 1 Conhecendo-nos Melhor (Ultrapassando Nossos Limites!) (Um Quebra-Gelo para a primeira semana introdutria) Dividam-se em pequenos grupos de 5-6 pessoas. Respondam uma pergunta de cada vez, assegurando que todos tenham a chance de participarem de cada pergunta. Relaxem, divirtam-se e conheam melhor um ao outro. 1. Se voc pudesse viver em qualquer poca da histria, quando seria? Por qu? 2. Se voc pudesse visitar qualquer lugar do mundo, para onde iria? Por qu? 3. Se pudesse mudar alguma coisa em voc, o que mudaria? Por qu? 4. Se pudesse ser uma outra pessoa, quem voc escolheria ser? Por qu? 5. Se voc pudesse obter a resposta a qualquer pergunta, o que perguntaria? 6. Fale sobre algo especial em seu crescimento espiritual. 7. Compartilhe algo que Deus est fazendo em sua vida agora.

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LIO 2 O Dia de uma Vida sem Limites Limites, Captulo 1 (11-26) 1. Voc se identifica com a vida da Sherrie? Em quais sentidos? 2. Veja a lista de perguntas na pgina 25 do livro. Quais delas so suas perguntas tambm? Acrescente quaisquer outras perguntas ou dvidas que voc tenha a respeito de limites. 3. Quais seus desejos ao fazer este curso? Que resultados espera obter? 4. Muitos sintomas de desordens psicolgicas, como depresso, ansiedade, compulso por alimentos, vcios, comportamentos impulsivos, culpa, vergonha, pnico e problemas conjugais e de relacionamento, tm origem em problemas com os limites (pg. 26). Voc se identifica com algum desses problemas? Explique. 5. Este livro apresenta uma viso bblica desses limites . . . Nosso objetivo ajud-lo a usar os limites bblicos de maneira adequada nas relaes e nos propsitos que Deus lhe reserva como filho (pg. 26). O que voc acha desse propsito? Escreva uma orao agora pedindo que Deus cumpra esse propsito em sua vida.

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LIO 3 Que So Limites? Limites, Captulo 2 (27-34) No mundo fsico, limites so fceis de perceber. No mundo invisvel da alma e do esprito, eles so igualmente reais, mas no so fceis de identificar. 1. Os limites nos definem. Definem o que sou e o que so os outros. . . . Saber do que sou proprietrio e assumir a responsabilidade por isso me traz liberdade (pg. 30). Voc tem liberdade em sua vida? Quando voc no se sente livre? 2. Na pgina 31, os autores comparam o fardo de Gl. 6.5 com uma mochila, e a carga de Gl. 6.2 com uma grande e pesada rocha. (Obs.: Na Nova Verso Internacional, essas palavras so trocadas.) Voc tem a tendncia de carregar as mochilas dos outros? Ou de deixar os outros carregarem a sua mochila? 3. Precisamos de ajuda com as rochas os momentos de crise e desventuras da nossa vida (pg. 31). Voc tem pessoas com as quais divide o peso das rochas em sua vida? Quem so? 4. Precisamos manter o que nos alimenta dentro de nosso cercado, e o que nos faz mal fora dele (pg. 32). Nosso cercado precisa ter portes para que possamos expulsar o mal que encontramos em nosso corao. Quais dores e pecados voc precisa pr para fora para que no continuem a lhe envenenar? (Veja Mc. 7.21-23, Ef. 4.31, 1 Pe. 2.1, Tg. 5.16, 1 Jo. 1.9-10). 5. Os portes so importantes tambm para que possamos deixar entrar o que bom. Quais coisas boas voc deseja receber de Deus e de outras pessoas? 6. Pessoas feridas, muitas vezes, invertem a funo dos limites, guardando o mal e resistindo ao bem. Como voc tem feito isso em sua vida? Hoje, em quais sentidos voc est guardando dor e se fechando contra o amor e apoio que poderiam trazer-lhe cura?
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LIO 4 Exemplos de Limites Limites, Captulo 2 (34-40) Escolha trs dos oito exemplos de limites, nas pginas 34-40. Para cada um, escreva um pargrafo, especificando algumas dificuldades que voc percebe nesta rea, quanto a manter limites saudveis . Agora escolha uma dessas reas e responda s seguintes perguntas a respeito: 1. Descreva um momento em que seus limites, nessa rea, no foram respeitados. 2. At que ponto voc consegue respeitar os limites dos outros nessa rea? D exemplos especficos, positivos ou negativos. 3. O passado nosso aliado para entender o presente. Voc consegue identificar uma conexo entre o que voc experimentou no passado e a sua realidade atual nessa rea? 4. Escreva uma orao expressando a Deus o que voc est percebendo sobre sua vida.

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LIO 5 O Que h Dentro de Meus Limites? Limites, Captulo 2 (40-50) Escolha duas das reas a seguir e responda as perguntas. Se quiser, faa outras. Termine com Para Concluir, pgina 23 deste Guia. Sentimentos Os nossos sentimentos devem nos alertar e revelar a condio do nosso corao e de nossos relacionamentos. Sentimentos ruins apontam para algum problema. Os nossos sentimentos so parte de ns, nossa propriedade. Precisamos assumir responsabilidade por eles e fazer o necessrio para resolver os problemas que eles apontam. 1. Voc tem a tendncia de ignorar os seus sentimentos ou de deixar que eles lhe controlem? Cite um exemplo. 2. Como voc costuma tratar os seus sentimentos de raiva? 3. Se voc estiver guardando agora sentimentos de raiva, tente identificar qual problema eles esto apontando. O que necessrio para tratar desse problema? O que voc pretende fazer a respeito? Atitudes e crenas Atitudes tm a ver com a postura que assumimos em relao aos outros, a Deus, vida, ao trabalho e aos relacionamentos. Crenas so tudo que aceitamos como verdadeiro. Precisamos examinar ambas para ver se estamos satisfeitos com elas. S ns podemos mudar nossas prprias atitudes e crenas. 1. Pense em uma escolha que voc fez neste ltimo ms e que agora voc gostaria de mudar. Por que voc se sente assim? Qual era sua atitude ou crena ao tomar essa deciso? Essa atitude ou crena tem mudado? 2. Neste ltimo ms, voc tem procurado mudar uma atitude ou crena na vida de outra pessoa? O que aconteceu? Deu certo? 3. Como voc reage quando percebe que outra pessoa est procuran25

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do modificar uma atitude ou crena sua? Comportamentos Comportamentos tm conseqncias. Deus tem uma lei que diz: tudo o que o homem semear, isso tambm ceifar (Gl. 6. 7-8). Quando interferimos nessa lei na vida de outra pessoa, roubamos dela o poder sobre sua prpria vida e suas escolhas. 1. Conte o que aconteceu em alguma ocasio quando algum o interrompeu na lei do semear e ceifar, impedindo conseqncias que poderiam ter lhe ensinado alguma coisa. 2. Cite uma situao em que voc protegeu outra pessoa das conseqncias naturais de seus comportamentos. Qual foi o resultado? Como voc analisa essa situao agora? Escolhas Assumir responsabilidade pelas suas prprias escolhas produz o fruto chamado domnio prprio. Quando passamos essa responsabilidade para outros, no crescemos. 1. Voc poderia citar um exemplo recente em que sentiu ou afirmou que foi obrigado a fazer alguma coisa por outra pessoa, usando frases como eu tive de... ou ela me fez...? 2. Por quais escolhas suas voc tem tentado transferir a responsabilidade para os ombros de outra pessoa? Voc tende a culpar algum quando passa por circunstncias difceis? Valores Valorizamos o que achamos importante. 1. O que mais importante para voc, a aprovao de Deus ou a aprovao de outras pessoas? Seja especfico. Quais so as pessoas cuja aprovao de maior importncia para voc? 2. Faa uma lista das coisas, pessoas e alvos mais importantes em sua vida. Voc se sente satisfeito com seus valores? Como voc
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acha que eles combinam com os valores de Deus? Voc se atreveria a ter uma conversa com Deus a respeito? Restries Devemos estabelecer restries em nossa propriedade para alcanar dois alvos: 1) limitar o que mal, o que destri o amor; 2) estabelecer controles internos que nos capacitem a dizer no a ns mesmos, para nutrir o amor verdadeiro em nossos coraes. 1. No podemos controlar aos outros, mas podemos limitar nossa exposio a eles quando esto se comportando mal, seguindo o exemplo do que Deus faz conosco (Mt. 18.15-17; 1 Co. 5. 9-13). Em qual situao de sua vida seria bom separar-se de algum mal? Em que sentido seria sbio fazer isso? Qual barreira lhe impede? 2. Quais impulsos destrutivos precisam de um no seu, em seu ntimo? Quais desejos bons precisam de um espere, porque ainda no chegou a sua hora? Talentos Deus deu para cada pessoa dons e talentos, e espera de cada um o exerccio deles numa vida produtiva. Todos sentimos medo diante de algo novo e difcil, mas precisamos enfrentar nosso medo e nos arriscar a aprender, treinar e trabalhar com os recursos que Deus nos d. Deus no tolera passividade. Veja a ilustrao da parbola sobre os talentos (Mt. 25.14-29). 1. Quais talentos, dons e habilidades Deus deu para voc? Se no tiver certeza, pea ajuda a algum que o conhea bem. 2. Quais desses voc est exercitando? Como voc se sente a respeito? 3. Quais desses voc tem medo de exercitar? Qual a raiz desse medo? O que voc pode fazer para super-lo?

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Pensamentos A habilidade de pensar um reflexo da imagem de Deus. Ele pede que O amemos com todo o nosso entendimento (Mc. 12.30) e que levemos cativo todo pensamento obedincia de Cristo (2 Co. 10.5b). 1. Precisamos ser donos de nossos pensamentos. Voc pensa por si mesmo, ou apenas aceita as idias dos outros? Por qu? Identifique uma rea que voc deva avaliar por si mesmo. 2. Devemos ampliar o conhecimento e expandir a mente. O que voc faz para crescer em seu entendimento de Deus e da Sua Palavra? Como voc usa sua mente para glorificar a Deus? 3. Precisamos comunicar nossos pensamentos aos outros. Quais pessoas voc acha que pode ler sua mente e adivinhar os seus desejos? O que lhe impede de comunicar abertamente seus pensamentos e desejos para essas pessoas? Desejos Deus realmente quer que realizemos os desejos que so bons para ns. Muitas vezes no conseguimos especificar os nossos desejos verdadeiros e os confundimos com desejos superficiais ou carnais. Por exemplo, talvez estejamos procurando experincias sexuais, quando realmente desejamos amor e afeto. Devemos exercitar um papel ativo na busca de nossos desejos. 1. Voc tem algum desejo o qual acredita que Deus, como Bom Pai, provavelmente no realizar? 2. Identifique os desejos, sonhos e alvos que voc est procurando atingir. Escreva uma orao pedindo que Deus esclarea-os para voc, definindo passos a serem tomados. Amor A habilidade de amar e de receber amor nosso maior dom. Feridas e medos induzem-nos a fechar o corao; ele fica lento e fraco. Precisamos assumir nossa responsabilidade de dar e receber
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amor e tratar do que nos impede de corresponder a esse privilgio precioso. 1. Quais dificuldades voc percebe em dar e receber amor? Qual pode ser a raiz desses problemas? 2. Voc tem relacionamentos saudveis que nutrem o seu corao? Em quais relacionamentos h um dar e receber mtuo? 3. Voc percebe que, em seus relacionamentos, est dando mais do que recebendo? Voc percebe se h dificuldade de confiar no amor dos outros? Para Concluir Olhando para todas essas dez reas que fazem parte de sua propriedade e, portanto, de sua responsabilidade por si mesmo, em qual rea voc quer assumir maior responsabilidade nesta semana? O que voc pretende fazer? Quem pode lhe apoiar nisso? Marque um X aqui se voc conseguiu compartilhar o seu plano com essa(s) pessoa(s) e tem orado com ela(s) a respeito: _____ (Use lpis, se voc quer que outra pessoa depois utilize esse Guia!) Anote, no seu caderno, se voc recebeu alguma orientao que julgue ser importante nesse processo.

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LIO 6 Problemas com Limites Limites, Captulo 3 (51-63) Este captulo identifica quatro estilos problemticos a respeito dos limites. Qual deles melhor descreve voc? Qual o segundo estilo com o qual voc se identifica? Responda as perguntas na rea de seu estilo mais ntido. Depois responda as perguntas ao final desta lio. AQUIESCENTES (pg. 52-54) O aquiescente no sabe dizer no. Ele diz sim para coisas ruins e para agradar outras pessoas, mesmo quando isso faz mal a ele. s vezes, ele nem consegue discernir o que bom e o que mau, e no se acha digno de escolher o que lhe seria bom. Seus limites so indistintos; ele se molda s exigncias e necessidades dos outros. Ele minimiza suas diferenas em relao aos outros para no provocar discrdia. Ele no sabe guardar o seu corao (Pv. 4.23). 1. Voc consegue perceber que continua dizendo sim para coisas ou relacionamentos ruins, permitindo ferir seu corao? 2. Quais dos medos alistados na pgina 53 do livro lhe influenciam a dizer sim, quando deveria dizer no? 3. Medo de sua prpria conscincia experimentado como culpa, que o critica e condena. Aliste as coisas que voc mais critica em voc mesmo. Ser que Deus est condenando-o por essas coisas? Voc tem base bblica para pensar assim? 4. Cite exemplos de momentos em que voc disse sim, mas por dentro ficou ressentido. 5. Avalie honestamente sua vida atual. Quais responsabilidades voc tem assumido por amor, compaixo e desejo prprio, e quais por obrigao, medo e culpa? 6. Como voc poderia reagir a prxima vez que algum lhe pedir para assumir uma responsabilidade?
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ESQUIVOS (pg. 54-56) O esquivo diz no ao que bom. Ele no sabe reconhecer as suas prprias necessidades, pedir ajuda e receber amor. Ele recua e se fecha dentro de si quando est com problemas. Os seus limites so como muralhas sem portes. Eles no se abrem para deixar o bem entrar e o mal sair. Na vida dele, a funo sadia dos limites invertida. Ela no impe limites necessrios, mas os cria quando no deveria. 1. Os seus limites parecem muralhas ou so cercas com portes? Se h portes, quem os controla? 2. Com quais dos seguintes sentimentos voc se identifica: orgulho, que uma mscara escondendo insegurana; necessidade de estar sempre bem; outros podem ter problemas, mas voc no; necessidade de fazer as coisas sempre da melhor maneira possvel; autodesprezo; medo de decepcionar algum; falta de confiana no amor dos outros por voc; desejo de ficar independente, cuidar de si; ocupar o tempo dos outros ou ser um peso para os outros; vergonha de tirar a mscara confiante e revelar a insegurana que est l dentro ; admitir os seus desejos, problemas e necessidades seria sinal de fraqueza espiritual; o crente deve ser sempre vitorioso; a sua auto-estima depende de ajudar os outros e de no precisar da ajuda deles; voc conhecido como um servo maravilhoso e no quer parecer egosta; ningum entenderia realmente os seus problemas; os seus problemas so insignificantes se comparados aos problemas dos outros; voc teme que os outros fiquem decepcionados com voc se souberem a realidade de suas lutas; se voc se abrisse, algum poderia dar-lhe conselhos sem verdadeiramente entender sua situao, o que seria muito frustrante;
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os conselhos de outras pessoas criariam expectativas que seriam um peso; se outras pessoas realmente se importassem com voc, perceberiam o que precisa e o ajudariam sem que falasse; voc fica ressentido quando as pessoas lhe pedem coisas, pois deveriam pensar sobre sua vida e situao antes de pedirem mais do que voc pode dar. Como voc acha que adquiriu esses sentimentos e atitudes? Quais seriam alguns fatores que os mantm fortes em sua vida? 3. Avalie honestamente seu relacionamento com Deus. Voc permite que Ele penetre em seus limites? D exemplos especficos. 4. Em Efsios 3.17, Paulo ora que Cristo habite em seus coraes mediante a f. Voc se sente mais confortvel com a idia de Cristo como visitante, ficando apenas na sala bem arrumada de seu corao, ou quer convid-Lo a morar nele, tendo acesso casa toda? 5. Muitas vezes, o esquivo tambm aquiescente. o seu caso? Explique como voc se v. CONTROLADORES (pg. 56-60) O controlador no respeita os limites dos outros. Ele prefere controlar a vida dos outros do que assumir responsabilidade pela sua. Ele usa vrios meios para motivar as pessoas a carregarem suas cargas e fardos. Ele escravo de seus desejos; no sabe se autodisciplinar. O controlador agressivo nem se d conta de que eles tm limites; insiste em que os outros se conformem aos desejos dele. O controlador manipulador mais sutil, mas acaba indiretamente convencendo as pessoas a cooperarem com o que ele quer, muitas vezes usando mensagens de culpa ou chantagem emocional. Ele nega ou disfara o desejo de controlar os outros, mas continua a faz-lo. Ele no quer se encarar honestamente. (Aquiescentes e esquivos tambm podem manipular os outros, esperando retribuio de servios prestados.) 1. Cite uma situao ou relacionamento em que voc tem se comportado como controlador, exigindo atitudes, aes ou mudanas na vida dos ou33

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tros. Por que lhe foi importante agir dessa maneira nessa situao? 2. Como voc se sente numa situao em que no est no controle? Pense bem e seja especfico. Quais so os seus medos? 3. Cite um momento de sua vida em que voc enfrentou um dominador agressivo. O que ele exigiu de voc? O que voc fez? Como se sentiu? Como voc se sente agora, lembrando-se daquela situao? 4. Cite um exemplo em sua vida quando voc enfrentou um controlador manipulador. O que ele fez para que voc cooperasse com o que ele queria? 5. Por fim, o controlador uma pessoa isolada. Ele raramente se sente amado, porque os relacionamentos dele so baseados em medo, culpa e dependncia. Ele vive em pnico no cerne de seu ser porque no sabe cuidar de si. Voc se identifica, de alguma forma, com essa descrio? Explique. 6. Quais desses problemas de limites voc consegue identificar em sua vida? falta de disciplina; falta de autocontrole; raiva mascarada; raiva agressiva; medo de abandono ou de rejeio; dependncia dos outros para sua sobrevivncia; pnico ao sentir-se fora de controle; isolamento; inabilidade de dizer no aos seus prprios desejos; inabilidade de adiar a satisfao de seus desejos; inabilidade de perceber as necessidades dos outros; inabilidade de admitir seus erros; grande desejo de culpar os outros quando pego em flagrante num ato agressivo; sentimento de que os outros querem se aproveitar de voc e fazer-lhe mal; ressentimento quando outra pessoa se sobrepe a voc ou parece
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ser mais bem-sucedido que voc; inabilidade de aceitar um no como resposta a um pedido seu; autopiedade; sentimento de que o mundo est lhe devendo; se voc no se cuidar, ningum vai cuidar de voc. Como voc se sente ao olhar esta lista? O que quer fazer agora? INSENSVEIS (pg. 60-62) O insensvel no reconhece a responsabilidade de amar outras pessoas. Retm para si coisas boas que ele teria condies de dar para beneficiar a vida do outro (veja Pv. 3.27 e Fp. 2.4). Ele desconsidera ou critica as carncias dos outros. Ou ento, nem percebe as necessidades deles, por estar to absorvido em seus prprios desejos e projetos. Age como se os outros fossem responsveis por cuidar dele, sem que ele tambm faa a sua parte. Ele atrado como m pessoa sem limites definidos, que cuidar dele sem reclamaes ou exigncias. 1. Como voc entende a diferena entre cuidar de si para poder amar melhor aos outros, e cuidar de si para evitar amar aos outros? D exemplos. Com qual voc mais se identifica? 2. Voc se v mais como uma pessoa que critica os outros ou como algum que nem percebe as necessidades deles? 3. Marque as descries que mais se encaixam com suas preferncias: Ao tomar uma deciso, voc analisa bem o impacto dela na sua vida; Ao tomar uma deciso, voc pensa na sua vida, mas tambm avalia as possveis conseqncias na vida das pessoas que se relacionam com voc (como seu cnjuge, filhos, colegas de trabalho, etc.); Voc muito disciplinado e no agenta os outros que no cuidam de si mesmos; Voc acha que sentimentos so desnecessrios, suprfluos e no devem influenciar a vida corriqueira; Voc sabe quanto tem sofrido e percebe que as queixas dos ou35

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tros so pequenas e mesquinhas; Voc se frustra com as solicitaes dos outros por seu tempo, energia e ateno; Voc percebe que tem coisas importantes para realizar, e as outras pessoas apenas constrangem e atrapalham o que voc precisa fazer; Ceder aos sentimentos fraqueza; Vencer qualquer obstculo sem reclamar o que se deve esperar dos outros; Mesmo crianas pequenas devem aprender a cuidar de si sem muitas exigncias dos outros; Se voc irritar ou magoar algum, problema da pessoa. Ela no deve ser to sensvel; Uma boa forma de encarar um relacionamento compar-lo a um contrato, onde cada um faz a sua parte sem exigir do outro e nem reclamar dos seus problemas; Se o parceiro der alm do contrato, isso aceitvel, pois estar apoiando algo importante (voc e seus alvos/projetos). Os projetos dele(a) provavelmente no esto no mesmo plano de importncia; Expresses emocionais so tediosas; O que interrompe os seus planos irritante.

Como voc se sente ao olhar esta lista? O que quer fazer agora? 4. Como voc se sente ao ser solicitado a dar seu tempo, ateno, energia, recursos? Quem voc acha que tem direito a fazer esse tipo de pedido? Sob quais circunstncias? Quem no tem direito de pedir algo de voc? 5. Pense sobre suas oraes na semana passada. Como elas se caracterizaram? Voc percebe algum padro no seu relacionamento com Deus? Est contente com isso? RESUMO DOS PROBLEMAS DE LIMITES (pg.62-63) 1. s vezes, usamos um estilo para nos relacionarmos com certas pessoas, e outro estilo para com outras pessoas. Escolha trs relaciona36

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mentos importantes para voc, e identifique o estilo que voc mais usa em cada caso. 2. Em cada caso, identifique pelo menos um problema de limites que voc percebe no relacionamento. H algo que voc possa fazer para resolver esse problema? QUESTES FUNCIONAIS E RELACIONAIS (pg. 63) Um outro tipo de problema de limites tem a ver com a diferena entre limites funcionais (que tratam da realizao de tarefas, projetos ou trabalhos) e limites relacionais (que tm a ver com relacionamentos abertos e verdadeiros). Algum pode ter problemas com limites funcionais (faltando desempenho, disciplina, iniciativa e/ou planejamento) mas no ter problemas nos relacionamentos, ou o inverso. 1. Como esto seus limites funcionais? Voc consegue iniciar e completar trabalhos ou projetos? Como voc avalia sua competncia nas tarefas normais de sua vida? 2. Como esto seus limites relacionais? Voc se abre com facilidade e conta a verdade nos seus relacionamentos? 3. Quais voc acha mais saudveis, seus limites funcionais ou seus limites relacionais? 4. Escreva uma orao, expressando a Deus o que voc tem percebido sobre sua vida e relacionamentos ao estudar este captulo. Voc quer pedir perdo por alguma coisa? Quer pedir ajuda em alguma rea?

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RESUMO DOS CONCEITOS PRINCIPAIS de Como os Limites So Criados Limites, Captulo 4 (65-88) Este captulo o mais tcnico do livro Limites. Parte do contedo explicado com mais detalhes no Captulo 10, Os Limites e os Filhos. Para no desanimarmos com terminologia complicada e conceitos psicolgicos difceis, vamos apenas resumir os pontos mais importantes do captulo e depois continuar com o Cap. 5. Quem quiser, pode se aprofundar mais, fazendo a lio opcional das pginas 69-73 do Guia. Limites no so herdados; so criados com a formao de nossa personalidade e carter. Pais efetivos criam seus filhos no padro bblico de liberdade, responsabilidade, honestidade e amor genuno, estabelecendo os limites firmes, flexveis e saudveis que proporcionam segurana e sabedoria. Provrbios 22:6 diz: Ensina a criana no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho no se desviar dele. Ser bom pai ajudar os filhos a descobrir o que Deus pretende que eles sejam e ajud-los a alcanar esse objetivo (pg. 67). Os pais comeam por estabelecer limites externos, que sero interiorizados pela criana conforme ela se desenvolve, passando pelas fases normais da infncia e adolescncia. Na formao de limites saudveis, a famlia tem dois desafios: 1) A criana aprende a respeitar-se de maneira equilibrada, sabendo colocar limites adequados para proteger-se, sem medo de perder o amor dos outros. 2) A criana aprende a respeitar os limites dos outros e a demonstrar amor a eles. Os autores do livro acreditam que o alicerce de ambas as habilidades deve ser estabelecido at os trs anos de idade. As fases posteriores permitem o amadurecimento dessas habilidades fundamentais em relacionamentos e responsabilidades mais complicadas, por meio de milhares de interaes com pessoas e situaes. Se essas duas habilidades fundamentais no forem adequadamente desenvolvidas nos primeiros anos de vida, a pessoa ter, no futuro, problemas com limites. Os pais podem errar de vrias formas:
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Fuga dos limites: rejeio emocional quando os filhos tentam colocar limites; Hostilidade contra os limites: punio dos filhos ao invs de disciplina, que ensina autocontrole; Excesso de controle: limites rgidos que impedem a aprendizagem dos filhos pelos prprios erros; Ausncia de limites: falta da estrutura necessria para desenvolvimento de responsabilidade; Limites incongruentes: mensagens conflitantes que criam insegurana e medo; Trauma: uma experincia emocional intensamente dolorosa, que pode ou no ser gerada pela famlia, mas que abala a segurana da criana e o seu sentimento de controle sobre seu mundo. Exemplos de traumas: agresses, acidentes, doenas debilitantes, perdas (como morte, divrcio, extrema dificuldade financeira). Para aprofundar-se mais, veja o excelente livro Limites para Ensinar aos Filhos, dos mesmos autores (Editora Vida, 2001).

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LIO 7 As Dez Leis dos Limites, n 1-2. Limites, Captulo 5 (89-93) Escolha uma das leis e responda as perguntas pertinentes. Depois responda as perguntas sobre a etapa 1 (do Cap. 15). Lei no 1: A lei do semear e ceifar (pg. 91-92) Tudo o que o homem semear, isso tambm ceifar (Gl. 6.7b). s vezes, no entanto, uma pessoa pode no ceifar o que semeia porque algum intervm e colhe as conseqncias por ela . . . Livrar uma pessoa das conseqncias naturais de seu comportamento permite-lhe continuar comportando-se irresponsavelmente (pg. 91). 1. Veja Gl. 6.7-8. Voc tem semeado para a sua carne? O que est colhendo? 2. Voc tem semeado para o Esprito? O que est colhendo? 3. Veja novamente as perguntas sobre Comportamentos, na pgina 15 deste Guia. Se no as respondeu, faa agora. Se j as respondeu, quer acrescentar algum comentrio? 4. Hoje em dia a pessoa que continuamente socorre outra chamada co-dependente (pg. 91). Quando um co-dependente tenta confrontar a pessoa irresponsvel, no v resultado algum. Somente sofrer as conseqncias de seus prprios atos a motivar a mudar. Voc est agindo como co-dependente na vida de algum? O que aconteceria se voc o deixasse sofrer as conseqncias naturais de seus comportamentos? Lei no 2: A lei da responsabilidade (pg. 92-93) Voc responsvel por si mesmo e eu sou responsvel por mim. 1. A lei da responsabilidade inclui amor aos outros. Quando voc no ama o outro, no est assumindo total responsabilidade por si mesmo; est negando seu corao. Os problemas surgem quando os limites de responsabilidade so confundidos. Devemos amar o
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outro e no ser o outro (pg. 92-93). Cite exemplos que ilustrem a diferena entre amar o outro e tentar ser o outro. 2. Em quais sentidos voc est assumindo responsabilidade pelo seu prprio crescimento? 3. De que forma voc est tentando assumir responsabilidade pelo crescimento dos outros? 4. O que mais fcil para voc, preocupar-se com as necessidades dos outros ou dar ateno sua prpria condio? Em quais circusntncias cuidar do outro pode ser uma fuga? 5. Parte da lei da responsabilidade impor limites no comportamento destrutivo e irresponsvel do outro. Em qual relacionamento voc dever fazer isso? Como? Como Medir o Sucesso dos Limites, etapa 1 Ressentimento um sinal de aviso Limites, Captulo 15 (305-308) Como sair do ponto A (sem limites) e chegar ao ponto B (com limites maduros)? Esse progresso se d em vrias etapas. Vamos examinar (e aplicar) uma etapa a cada semana. Um dos primeiros sinais de que se est comeando a desenvolver os limites o ressentimento, a frustrao ou a raiva de agresses sutis e no to sutis em sua vida . . . A raiva pode alert-lo quando seus limites so violados (pg. 307). 1. Voc consegue perceber quando seus limites so violados? Como? 2. A raiva como o fogo que cresce em seu corao, para mostrar-lhe que h um problema que deve ser enfrentado (pg. 308). Voc consegue sentir raiva? Voc se permite senti-la? Consegue perceber que os sentimentos de raiva podem ser uma bno em sua vida, alertando-o a examinar o problema que deve ser enfrentado? (Se pu42

der, voc est no caminho certo!) 3. Escreva a Deus como voc est se sentindo agora a respeito de um dos relacionamentos importantes em sua vida. Identifique momentos em que voc tem sentido ressentimento, frustrao ou raiva em relao a essa pessoa. Voc consegue perceber algum problema que voc deve trabalhar para chegar a uma boa soluo? 4. Na pgina 308 do livro, o segundo pargrafo, que comea com A capacidade de ficar bravo... deveria dizer A incapacidade de ficar bravo geralmente um sinal de que estamos com medo . . . Identifique um relacionamento em que voc no tem medo de falar a verdade. Tente treinar, nesta semana, a sua habilidade de reconhecer e dar nome s suas emoes e de falar abertamente com essa pessoa sobre o que voc sente. Relate a sua experincia no seu caderno.

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LIO 8 As Dez Leis dos Limites, n 3-4. Limites, Captulo 5 (93-97) Escolha uma das leis e responda as perguntas pertinentes. Depois responda as perguntas sobre a etapa 2. Lei n 3: A lei do poder (pg. 93-96) Posso influenciar os outros, mas no posso mud-los. S posso mudar a mim mesmo. 1. Nas pginas 94-95 do livro, encontra-se uma lista de vrias coisas que podemos fazer, mesmo admitindo impotncia diante de nossos problemas. Escolha uma que voc deseja praticar. Como voc far isso? Quem pode lhe apoiar? 2. Seus limites ajudam a definir as coisas sobre as quais voc no tem poder: tudo o que estiver alm de seus limites! (pg. 95). Voc tem ficado ansioso a respeito de algo fora de seus limites? O que voc poderia fazer com essa ansiedade? (Veja Fp. 4.6-7) 3. Voc tem tentado mudar algum? Qual o resultado? 4. Quais so algumas coisas que voc gostaria de mudar em voc? Qual seria um primeiro passo? Quem pode lhe apoiar? (Veja Fp. 2. 12-13) 5. Ore a orao da serenidade (pg. 95 do livro) a cada dia desta semana. Acrescente seu pedido especfico em relao s mudanas que voc quer realizar em si mesmo. Lei no 4: A lei do respeito (pg. 96-97) Precisamos respeitar os limites e a liberdade dos outros para exigir que eles respeitem os nossos. 1. O que que Jesus nos ensina em Mt. 7.12? 2. Quais as implicaes disso para a lei do respeito? 3. Voc precisa respeitar mais os limites das pessoas? De que maneira?
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4. Voc tem respeitado a liberdade das pessoas mais prximas a voc? Explique. 5. Quando aceitamos a liberdade dos outros, nos sentimos mais vontade com a nossa prpria liberdade (pg. 97). Como voc entende esta frase? Voc concede aos outros a liberdade de serem diferentes de voc e ainda serem amados e respeitados? Como Medir o Sucesso dos Limites, etapa 2 Mudana de gosto sentir-se atrado por quem respeita os limites Limites, Captulo 15 (308-310) Quando as pessoas com limites prejudicados comeam a desenvolver seus limites, algo muda. So atradas por pessoas capazes de ouvir o seu no sem censur-las ou mago-las . . . Quando encontramos relacionamentos em que temos liberdade para impor limites, algo maravilhoso acontece. Alm da liberdade de dizer no, descobrimos a liberdade de dizer um sim verdadeiro e sincero, movido pela gratido (pg. 309-310). 1. No passado, como voc reagia quando algum lhe dizia no? Como voc reage agora? Como voc gostaria de reagir? 2. Explique como a habilidade de dizer no facilita um sim verdadeiro, sincero e movido pela gratido. 3. Quem so as pessoas com as quais voc se sente mais confortvel em dizer no, e portanto em dizer sim com amor e gratido, ao invs de obrigao? Como voc poder aumentar o seu crculo de amizades desse tipo? 4. Voc consegue atribuir a Deus o direito de dizer no a voc? Como voc reage quando isso acontece? Como voc gostaria de reagir?

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LIO 9 As Dez Leis dos Limites, n 5-6 Limites, Captulo 5 (97-102) Escolha uma das leis e responda as perguntas pertinentes. Depois responda as perguntas sobre a etapa 3. Lei n 5: A lei da motivao (pg. 97-99) A motivao atrs do amor verdadeiro a liberdade; no obrigao, medo, culpa, retribuio ou esperana de aprovao. 1. Amor genuno resulta de liberdade, no de presso, e produz graa, gratido e alegria. Como voc enxerga seus relacionamentos luz disso? 2. Veja a lista de possveis motivaes nas pginas 98-99. Com quais delas voc se identifica? Quais aes suas elas tm motivado? 3. Voc consegue identificar algumas experincias na sua infncia que reforaram esse tipo de motivao? 4. A lei da motivao diz: liberdade primeiro, servio depois. Voc concorda? Qual seria o resultado de viver segundo essa lei? Voc sente alegria no que faz para outros? Lei n 6: A lei da avaliao (pg. 100-102) preciso avaliar as conseqncias de impor limites e aceitar a dor resultante de nossas escolhas. Precisamos analisar se essa dor que nossos limites causaro o melhor que podemos fazer pela pessoa e por ns. 1. Algumas coisas podem magoar e no fazer mal. Ao contrrio, podem at ser boas para ns. E coisas que parecem boas podem ser muito prejudiciais (pg. 101). Voc entende essa colocao? Explique a diferena entre machucar e fazer mal. 2. Muitas vezes achamos que a dor uma coisa m e que devemos evit-la, sempre que pudermos. A lei da avaliao adverte-nos que devemos pensar seriamente sobre as possveis conseqncias de nos47

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sos atos, para estarmos prontos para pagar o preo necessrio. Provocamos dor quando fazemos escolhas que os outros podem no gostar, e tambm provocamos dor quando resistimos a uma pessoa que est errada (pg. 101-102). Voc acha possvel que magoar algum possa ser a melhor coisa para ele? Voc teria coragem para fazer isso? Em quais circunstncias? 3. Voc se lembra de um momento em que algum lhe confrontou com a verdade sobre seu comportamento errado? Aquilo lhe fez mal? Doeu? Como voc reagiu? 4. Como voc gostaria de reagir na prxima vez em que algum lhe machucar em amor? (Veja Provrbios 27.6) Como Medir o Sucesso dos Limites, etapa 3 Ingressar na famlia Limites, Captulo 15 (310-312) Como qualquer disciplina espiritual, os limites no podem surgir do nada. Precisamos de outras pessoas com os mesmos valores bblicos sobre limites e responsabilidades para nos incentivar, praticar e ficar ao nosso lado (pg. 311). 1. Descreva uma situao em que o apoio de algum com valores semelhantes aos seus o ajudou a manter-se firme diante de uma tentao ou uma prova. 2. Descreva a funo do seu grupo de apoio no desenvolvimento de seus limites saudveis. 3. Voc percebe que tem ajudado outro membro de seu grupo neste processo? De que forma? Como voc se sente a respeito?

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LIO 10 As Dez Leis dos Limites, n 7-8 Limites, Captulo 5 (102-107) Escolha uma das leis e responda as perguntas pertinentes. Depois responda as perguntas sobre a etapa 4. Lei n 7: A lei da proatividade (pg. 102-104) Quando somos feridos, a fase de reao importante. Ela nos ajuda a falar a verdade sobre os danos que sofremos. A lei da proatividade nos chama a passar por essa fase e entrar na nova fase de exercer nossos direitos em amor, no exigindo mais os nossos direitos violentados: sair do estado impotente e amar em vez de reagir. 1. Ef. 4.31 e 32 diz que devemos nos livrar de toda amargura, indignao e ira, para que depois possamos ser bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-os assim como Deus nos perdoou. Voc est na fase de reao s ofensas dos outros? Como voc pode se livrar, para depois aprender a amar? 2. Segundo Gl. 5.13-15, devemos usar nossa liberdade para qu? No devemos us-la para qu? 3. Voc tem dificuldade em aceitar essas idias? Se for o caso, procure algum da liderana do curso para conversar e orar com voc. Deus pode libert-lo da dor de suas decepes e sarar as suas feridas, para que voc possa ser pleno do Seu amor. Escreva o que voc deseja que Deus faa por voc. 4. No tente alcanar a liberdade sem assumir a sua fase reativa e seus sentimentos . . . Mas, no pare por a. A maturidade espiritual tem objetivos mais elevados do que descobrir-se (pg. 104). A fase reativa necessria, mas no devemos ficar presos nela. Em qual relacionamento est chegando a hora de sair da fase reativa e entrar na proatividade, expressando o poder do amor? Como voc pode comear? Quem pode lhe apoiar nisso? Lei n 8: A lei da inveja (pg. 104-107) Inveja visa ao que est alm de nossos limites, no territrio dos outros.
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Essa energia deve ser usada para assumir a responsabilidade por nossa carncia e para fazer algo a respeito. 1. D exemplos de coisas que voc v na vida dos outros e que quer para si. 2. No errado desejar coisas que no temos. Deus diz que dar os desejos de nosso corao quando nos deleitarmos nEle (Sl. 37.4). O problema da inveja que se nos preocupamos com o que os outros tm ou realizaram, negligenciamos nossas responsabilidades e, em ltima anlise, ficamos com o corao vazio (pg. 104-105; veja Gl. 6.4). Em quais reas voc tem sentido inveja e autopiedade, ao invs de trabalhar para ganhar o que voc deseja? 3. Veja os exemplos da pgina 105 e compare com os casos da pgina 106. O que voc aprende sobre a lei da inveja com esse exerccio? Seja prtico! 4. A inveja deve sempre ser um alerta para que voc perceba o que est faltando em sua vida (pg. 107). Pea a Deus que lhe mostre claramente qual a sua carncia e qual ao voc pode tomar para comear a preench-la. Escreva sua orao. Como Medir o Sucesso dos Limites, etapa 4 Apreciar nossos tesouros Limites, Captulo 15 (312-314) Quando os cristos comeam a valorizar o bem-estar, a recuperao e a transformao na imagem de Deus . . . comeam a querer um retorno do investimento divino. Cuidar de si mesmo passa a ser muito importante (pg. 313). 1. A Bblia ensina: Ns o amamos porque ele nos amou primeiro (1 Jo. 4.19). Em outras palavras, aprendemos a ser amveis porque somos amados. (. . .) No podemos amar quando no somos amados (pg. 312). O que voc aprendeu, quando criana, sobre sua amabilidade e seu valor?
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2. Como voc cuida de si? Identifique pelo menos um tesouro seu em cada rea alistada. Ilustre com detalhes como voc cuida de cada um. Sentimentos Talentos Atitudes Comportamento Corpo Recursos 3. Leia novamente o exemplo de Steve, ao final da pgina 313. Como voc reage ao ler o ltimo pargrafo? Voc acredita nisso a respeito de si mesmo? Explique.

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LIO 11 As Dez Leis dos Limites, n 9-10 Limites, Captulo 5 (107-111) Escolha uma das leis e responda as perguntas pertinentes. Depois responda as perguntas sobre a etapa 5. Lei n 9: A lei da atividade (pg. 107-108) Tome a iniciativa e avance! Deus no tolera passividade. 1. Leia a parbola dos talentos, em Lc. 19.12-27. Que tipo de pessoa foi bem-sucedida e quem perdeu tudo? Por qu? 2. Deus pode equilibrar nossas foras, mas nunca far o trabalho por ns. Isso seria uma invaso de nossos limites . . . A graa de Deus pode reparar um erro, mas no pode compensar a passividade. Temos de fazer nossa parte (pg. 107). O que voc acha dessas afirmaes? Voc tem esperado Deus fazer alguma coisa que cabe a voc? 3. Leia Hb. 10.38-39. O que esses versculos comunicam a voc, pessoalmente? 4. Em qual rea Deus est lhe chamando a uma postura ativa? Como voc comear a pedir, buscar, bater (Mt. 7.7-8)? Lei no 10: A lei da exposio (pg. 108-111) Nossos limites precisam estar visveis e claramente comunicados queles com quem nos relacionamos. 1. Por causa de vrios medos (veja a lista deles na pg. 109 do livro), tentamos esconder alguns limites. Com quem voc tem dificuldades na comunicao de seus limites? Por qu? 2. Quais so as possveis conseqncias de manter nossos limites escondidos? 3. Leia Ef. 4.25-26, 5.13-14 e Sl.51.6. O que voc v nesses textos
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sobre a importncia de comunicar abertamente a verdade sobre si mesmo? 4. Qual situao seria mais fcil para voc: falar desses aspectos escondidos com algum ou com Deus? Pea a Ele que lhe d a coragem de comear a abrir as partes escuras de seu corao, para que a luz comece a ilumin-las. Escolha algum com quem voc possa comear a falar a verdade sobre sua vida. Escreva o nome dele no seu caderno, e marque uma hora para conversar com ele. Como Medir o Sucesso dos Limites, etapa 5 Praticar os primeiros nos Limites, Captulo 15 (314-316) O amadurecimento do processo de impor limites emocionais sempre precisa levar em conta as mgoas passadas. Caso contrrio, voc poder ter um grande fracasso antes de conseguir limites bastante slidos (pg. 315). 1. H mgoas passadas que dificultam o seu processo de impor limites e dizer no? Voc gostaria de relacion-las e trat-las? 2. A verdadeira intimidade s pode ser construda se houver liberdade para discordar (pg. 316). Com quem voc tem liberdade para discordar? Como voc pode treinar com ele(a)(s) um (ou mais) no(s) esta semana? (Ainda no tente dizer no onde voc sente que seus limites no sero respeitados. Treine primeiro em relacionamentos seguros.) 3. Como voc se sente ao experimentar um no seu sendo respeitado? Isso lhe d coragem para tentar mais uma vez? Se sua resposta for sim, escreva o seu plano:

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LIO 12 Mitos Comuns sobre os Limites, 1-2 Limites, Captulo 6 (113-118) Escolha um dos mitos e responda as perguntas pertinentes. Depois responda as perguntas sobre a etapa 6. Mito n 1: Impor limites ser egosta (pg. 113-115) O lema do cristo amar ao prximo (Jo. 13.34). Ser que bons limites nos tornam egocntricos? No! Os limites adequados, na verdade, aumentam nossa capacidade de cuidar dos outros (pg. 114). 1. Como voc define egosmo? 2. Qual a diferena entre egosmo e mordomia? 3. Deus est muito mais interessado em atender s nossas necessidades do que em conceder nossos desejos (pg. 114). Qual a diferena? 4. Cite um exemplo de um momento em que voc no desejava o que necessitava. 5. Sua vida, com todos seus dons e talentos, ddiva de Deus. Se voc no cuidar dela: ? estar obrigando outra pessoa a cuidar de voc; ? ter pouca coisa de valor para oferecer aos outros; ? estar reproduzindo um padro de negligncia em vez de mordomia; ? trar vergonha ao nome do seu Criador. Veja 1 Co. 3.16-17 e 6.19-20; 2 Co. 1. 3-4 e 8.12-14; Fp. 2.4; e 1 Jo. 4.19. Qual a relao, nestes versculos, entre mordomia e amor? Mito n 2: Os limites so sinais de desobedincia (pg. 116-118) Muitos cristos acreditam que devem cumprir os pedidos e exigncias dos irmos para se mostrarem bons e espirituais. Pelo contrrio, a ausncia de limites geralmente sinal de desobedincia. As pessoas com limites fracos no raro se mostram aquiescentes, mas internamente so revoltadas e ressentidas . . . Deus est mais preocupa55

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do com nosso corao do que com nossa aquiescncia (pg. 116-117). 1. Se dissermos sim a Deus ou a qualquer pessoa quando, na verdade, queremos dizer no, estaremos nos pondo em estado de aquiescncia. E isso o mesmo que mentir (pg. 117). [Obs.: No livro, aparece a palavra submisso aqui, mas uma traduo infeliz da palavra em ingls compliance. Submisso, no sentido bblico, um grande valor: uma escolha livre de apoiar e servir ao outro. Aquiescncia, pelo contrrio, ceder por medo, culpa ou obrigao.] Comente sobre essa colocao. 2. Precisamos sempre dizer sim com amor. Quando nosso motivo o medo, no existe amor (pg. 117). O amor d por vontade prpria e com alegria, desejando o melhor para o outro. Reflita sobre sua vida na semana passada. Quais momentos relacionais foram marcados pelo amor? Quais pela aquiescncia? Como voc se sente a respeito? 3. Conforme 2 Co. 9.7, quais so as duas maneiras erradas de dar? Qual a motivao que agrada a Deus? 4. Se no conseguir dizer no, no diga sim (pg. 117). Como voc entende essa frase? Se no existem condies de dizer no, ento seu sim por obrigao, no por escolha livre. Quais mudanas voc quer realizar em sua vida e em seus relacionamentos, quanto sua liberdade de falar sim e no? Como Medir o Sucesso dos Limites, etapa 6 Alegrar-se com os sentimentos de culpa Limites, Captulo 15 (316-318) Por estranho que parea, ativar a conscincia hostil sinal de crescimento espiritual (pg. 317). 1. Voc consegue explicar como os sentimentos de culpa podem ser um sinal de crescimento espiritual? 2. Descreva uma situao em que, racionalmente, voc sabia que no estava pecando, mas seus sentimentos o acusavam.
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3. Quais evidncias voc pode citar que mostram que sua autocrtica exagerada e no bblica? D exemplos especficos dos pensamentos que povoam a sua mente: voc faz uma coisa boa para si mesmo; voc erra de alguma forma; voc diz no a algum para proteger um dos seus tesouros; algum lhe critica. 4. Se a conscincia no se manifestasse e no enviasse nenhuma mensagem de culpa, do tipo como voc pde fazer isso?, poderia significar que voc continuaria a ser um escravo da voz autoritria interna (pg. 317). Voc consegue alegrar-se com a sua culpa? Escreva uma orao a Deus expressando seus sentimentos.

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LIO 13 Mitos Comuns sobre os Limites, 3-4 Limites, Captulo 6 (118-122)


Escolha um dos mitos e responda as perguntas pertinentes. Depois responda as perguntas sobre a etapa 7. Mito n 3: Se eu comear a impor limites, acabarei ferido pelos outros (pg. 118-121) Muitas pessoas acreditam na necessidade de limites, mas morrem de medo das conseqncias. , de fato, bem possvel que as pessoas reajam mal. No podemos controlar a reao do outro. Na verdade, se estamos nos relacionando com pessoas que no respeitam nossos limites, j estamos sendo feridos. Os limites s revelam essa realidade; eles no criam essa realidade! 1. Os limites so um teste para verificarmos a qualidade de nossos relacionamentos (pg. 119). Com certeza, descobrir que algum importante para ns realmente no nos ama traz tristeza ao nosso corao. O que voc acha melhor: saber ou no saber da condio real de seus relacionamentos? Por qu? 2. Impor limites significa dizer a verdade (pg. 119). Existe amor real onde no se fala a verdade? Explique sua resposta. 3. importante lembrar da lei da avaliao (pg. 100-102), e no impor limites se no estamos preparados para lidar com as possveis conseqncias. Que tipo de preparo ser necessrio para voc comear a falar a verdade em seus relacionamentos? Quem poder lhe apoiar nesse processo? 4. Se no estamos acostumados a impor limites, devemos usar de cautela e comearmos treinando com limites seguros, isso , com pessoas em quem temos confiana, que nos amam de verdade. No devemos comear arriscando relacionamentos instveis, muito importantes para ns. Pense sobre um limite seguro que voc pode impor:

Mito n 4: Se eu impuser limites, magoarei as outras pessoas (pg. 121-122) Esse mito baseado na idia errada de usar limites como armas. Ao contrrio, os limites saudveis so uma defesa, para proteger o nosso corao. Os limites adequados no controlam, no atacam, nem machucam ningum (pg. 121). 1. Voc tem relacionamentos em que se considera indispensvel? Quais so? Qual a sua avaliao da sade desses relacionamentos?
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2. Se voc colocar um limite adequado e necessrio, e a outra pessoa ficar magoada, o problema de quem? Voc deve assumir a responsabilidade pelo problema do outro? Em que sentido voc pode ajudar sem assumir a responsabilidade? 3. Pessoas criadas em lares disfuncionais, muitas vezes so vulnerveis s emoes dos outros e manipulao e chantagem emocional deles. o seu caso? Como voc pode distinguir entre culpa falsa e verdadeira? 4. Como voc gostaria de responder, internamente e externamente, da prxima vez que algum lhe disser no e lhe deixar com a responsabilidade de procurar outra pessoa, para lhe ajudar com uma necessidade real?

Como Medir o Sucesso dos Limites, etapa 7


Praticar o no maduro

Limites, Captulo 15 (317-318)


Essa etapa trata dos relacionamentos extremamente complicados, conflitantes e assustadores. Consertar esses relacionamentos um dos objetivos mais importantes para tornar-se uma pessoa com limites (pg. 317). 1. Quem o maior destruidor de limites em sua vida? Isto , quem a principal pessoa, em sua vida, que voc sente dificuldade em impor limites? Explique. 2. Explique o que voc entende ser o objetivo de estabelecer limites saudveis. 3. O fato de essa ser a stima e no a segunda etapa ressalta a importncia de que, antes disso, voc deve fazer o dever de casa e praticar. Impor limites firmes a pessoas significativas resultado de muito trabalho e amadurecimento (pg. 317). Voc j tem praticado limites nos seus relacionamentos seguros? Como? Se no, no continue com essas perguntas. Volte para etapa 5 e faa o seu dever de casa! 4. Escolha um relacionamento importante para voc. Escreva o nome da pessoa e faa uma lista dos seus tesouros que ele(a) no est respeitando. Quais limites especficos voc deve impor para proteger esses tesouros? 5. Existem tesouros dessa pessoa que voc no tem respeitado? Como voc pode comear a respeit-los? 6. s vezes, o grande no precipitar uma crise. Algum importante para voc pode ficar bravo, magoado ou agressivo. A verdade mostrar as diferen60

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as no relacionamento. Os conflitos e as discrdias j existiam. Os limites simplesmente os traro tona (pg. 318). O que voc far quando isso acontecer neste relacionamento que voc est trabalhando? 7. Quem vai lhe apoiar nessas mudanas? Quando voc vai conversar e orar com ele(a) a respeito? Marque um X aqui quando voc e a pessoa que o apoia estiverem de acordo quanto a qual(is) limite(s) voc vai impor e quando comear. ______ (Use lpis!) Depois anote em seu caderno os detalhes do seu acordo.

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LIO 14 Mitos Comuns sobre os Limites, 5-6 Limites, Captulo 6 (122-130) Escolha um dos mitos e responda as perguntas pertinentes. Depois responda as perguntas sobre a etapa 8. Mito n 5: Os limites significam que estou zangado (pg. 122-127) Freqentemente, quando uma pessoa comea a falar a verdade, impor limites e assumir responsabilidade, ela experimenta raiva. Mas essa raiva no causada pelos limites. uma raiva antiga, que antes no tinha expresso. 1. As emoes so um sinal. A raiva sinaliza perigo, mas ela impulsiona para enfrentar a ameaa. A raiva diz que os limites foram violados. Essa violao pode ter acontecido ontem ou h vinte anos, pois se a violao nunca foi resolvida, a raiva ainda aguarda seu momento de expresso (pg. 123-124). Voc ainda tem alguma raiva antiga guardada no seu interior? Explique. 2. Como voc foi ensinado a lidar com a raiva no modo como foi criado? Como voc costuma lidar com ela hoje? 3. As pessoas com limites maduros so as mais serenas do mundo (pg. 126). Quem a pessoa mais serena que voc conhece? Ela tem limites definidos? O que ela faz quando sente raiva? 4. Embora os que esto apenas comeando a trabalhar os limites vejam sua raiva crescer, isso passar medida que os limites forem sendo desenvolvidos . . . Se logo de incio voc impedir que seus limites sejam violados, no precisar da raiva (pg. 126). Voc tem experimentado mais raiva conforme comeou a colocar as coisas no lugar na sua vida? No desanime! Quando voc sente raiva, pergunte para que violao de seus limites ela est apontando. Ento trate do problema, e a raiva sumir. Com quem voc pode conversar a respeito?

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Mito n 6: Quando os outros impem limites, isso me incomoda (pg. 127-130) Na verdade, a frase em ingls : isso me machuca. mais forte do que simplesmente incomodar. So vrias as razes pelas quais podemos nos sentir machucados pelos limites dos outros. Entender essas razes pode nos ajudar a compreender as reaes de outras pessoas diante de nossos limites. 1. Os autores alistam quatro razes por que aceitar os limites dos outros pode ser difcil (pg. 127-129). Voc se identifica com alguma delas? Qual? Por qu? 2. Voc tem sido machucado de verdade por limites imprprios? O que aconteceu? 3. Voc tem mais dificuldade para aceitar os limites de algumas pessoas especficas? De quem? Por que voc acha que tem essas dificuldades com elas? 4. O que voc pode fazer quando se sentir magoado pelos limites de algum? 5. Voc tem notado que outras pessoas tm se sentido machucadas por causa de seus limites? Avalie o seu limite em cada caso. Era adequado? Em caso negativo, como voc pode modific-lo e repor o dano causado? Em caso afirmativo, como voc pode dar apoio ao outro enquanto ele lida com os sentimentos de mgoa? Como Medir o Sucesso dos Limites, etapa 8 Alegrar-se com a ausncia de sentimentos de culpa Limites, Captulo 15 (318-319) Alegrar-se com a ausncia de sentimentos de culpa Voc deixou de ouvir o pai autoritrio interno e passou a corresponder aos valores bblicos de amor, responsabilidade e perdo (pg. 319). 1. Descreva um exemplo pessoal em que voc impe um limite que
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demonstre a sua mudana de conscincia (que antes era exageradamente crtica, mas no mais). Como voc teria se sentido se impusesse este limite seis meses atrs? Como voc se sente agora? 2. Quais pessoas tm lhe dado apoio nesse processo de impor limites? Voc consegue reconhecer a importncia de poder recorrer a elas para ajud-lo a avaliar suas reaes? Estes relacionamentos tm lhe ajudado a aceitar crticas construtivas sem se desmoronar? 3. Escreva para Deus uma orao de gratido pela libertao que voc est conseguindo de sua autocrtica exagerada.

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LIO 15 Mitos Comuns sobre os Limites, 7-8 Limites, Captulo 6 (130-133) Escolha um dos mitos e responda as perguntas pertinentes. Depois responda as perguntas sobre a etapa 9. Mito n 7: Os limites causam sentimentos de culpa (pg. 130-132) Muitas pessoas se sentem culpadas quando dizem no a algum que foi generoso com elas e, por isso, evitam impor limites. Mas o que realmente devemos a elas a nossa gratido. 1. Com quais pessoas tem sido difcil para voc estabelecer limites devido a sentimentos de obrigao, dvida ou culpa? 2. Voc sente que essas pessoas esto lhe cobrando um retorno pelo que tm lhe dado? 3. Se voc deseja o melhor para algum, e sabe quais limites seriam bons para ele, voc ainda sente-se culpado ao imp-los? Por qu? 4. Com o corao agradecido, devemos oferecer nossa ajuda aos outros (pg. 131). Voc concorda? Quais seriam algumas formas de fazer isso? Mito n 8: Os limites so permanentes e tenho medo de no poder retornar (pg. 132-133) importante compreender que o seu no est sujeito sua vontade. Voc o dono de seus limites; eles no so donos de voc (pg. 132). 1. Quais limites voc tem se esquivado de impor por medo deles se tornarem permanentes? 2. Voc alguma vez percebeu que algum modificou os limites com voc? Quais mudanas foram feitas? Por qu? Como voc respondeu? 3. Essas mudanas foram conseqncias de maior intimidade e confiana em seu relacionamento? Explique.
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4. Voc j teve uma experincia contrria, em que limites mais severos foram necessrios num relacionamento que antes funcionou melhor? Quais foram as circunstncias? Quais os resultados dos novos limites? 5. Quais limites voc est mais disposto a estabelecer, entendendo que eles no precisam ser permanentes? Como Medir o Sucesso dos Limites, etapa 9 Respeitar os limites dos outros Limites, Captulo 15 (319-320) Se esperamos que os outros respeitem nossos limites, precisamos respeitar os limites deles (pg. 320). 1. Como voc tende a reagir diante dos limites dos outros? Cite dois ou trs exemplos. 2. Devemos lutar pelo no dos outros exatamente como lutamos pelo nosso, mesmo que isso nos custe algo (pg. 320). Leia Glatas 5.14. Como voc gostaria de tratar os outros? 3. Voc tem mais dificuldade em respeitar os limites de quem? Por qu? O que voc quer fazer a respeito? 4. Descreva para Deus o desejo de aumentar o seu respeito pelos limites dos outros. Seja especfico.

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LIO 16 Resistncia Externa aos Limites Limites, Captulo 14 (271-285) Mesmo desejando uma vida melhor, relutamos em trabalhar com os limites por outro motivo: isso ser uma guerra. Haver conflitos e batalhas. Teremos disputas e perdas. Temos de lutar por nossa cura. . . H dois tipos de luta: a resistncia externa e a resistncia interna a que os outros nos impem e a que impomos a ns mesmos (pg. 271-272). Resistncia externa A resistncia de outras pessoas contra nossos limites aparece pelo menos de oito formas. Escolha duas delas que tm mais a ver com sua situao e responda a essas perguntas. Depois, responda as perguntas sobre a etapa 10. Reaes agressivas 1. Raiva a principal reao dos outros contra nossos limites. A pessoa constantemente com raiva tem um problema de personalidade . . . Ela quer controlar os outros e, por isso, no tem controle sobre si mesma (pg. 274). Voc tem medo da raiva de quais pessoas? Como voc gostaria de reagir quando uma delas ficar irada com voc? 2. Veja os seis passos sobre como lidar com a raiva de outra pessoa (pg. 274-275). Responder da forma sugerida seria para voc uma nova maneira de se comportar? O que voc acha dessas sugestes? Elas lhe do uma esperana de sair-se bem diante de uma situao penosa? 3. Se voc mantiver os seus limites, a pessoa nervosa ter de aprender a se controlar (pg. 275). Lembre-se que a funo de seus limites de se proteger, no de atacar ou ameaar o outro. De que maneira voc pode manter seus limites, mesmo enfrentando a raiva de outra pessoa? Mensagens de culpa 1. Veja a lista de exemplos de mensagens de culpa (pg. 276-277). Voc tem ouvido algumas delas? Da parte de quem?
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2. Quais das seis dicas sobre como lidar com mensagens de culpa mais importante para voc? Escolha um relacionamento que caracterizado por mensagens de culpa, e aplique essas seis dicas. Como voc vai mudar o seu modo costumeiro de reagir? 3. s vezes, aqueles que enviam mensagens de culpa apenas querem dizer a algum como a vida tem sido penosa (pg. 278). Voc conhece algum assim? Como voc pode aplicar a sugesto, Seja um ouvinte, mas no assuma a culpa (pg. 278)? Conseqncias e retaliaes 1. As conseqncias de impor limites sero as retaliaes das pessoas controladoras. Elas sempre reagiro sua ao de impor limites (pg. 280). Quais so as pessoas que, provavelmente, lutaro (ou j esto lutando) contra seus limites com retaliaes? Que tipo de retaliaes esto usando? Qual o custo que voc tem de pagar para ganhar sua liberdade nesses relacionamentos? 2. Veja os cinco passos sugeridos para lidar com pessoas retaliadoras (pg. 280-281). Quais desses passos ser o mais difcil para voc? Como voc avalia o risco que estar correndo se mantiver seus limites? A sua liberdade e integridade valem tudo isso? 3. Escreva uma orao para Deus agora, explicando sua situao e a ajuda que voc precisa dEle e de outras pessoas. Depois, escreva os nomes de pelo menos trs pessoas que podem lhe apoiar nessa luta. Converse com pelo menos uma delas esta semana. Resistncia fsica 1. Agresso fsica um problema srio que no vai desaparecer. Existe grande probabilidade de que ele cresa, se o agressor no se controlar e for ajudado por pessoas que no pertenam ao seu relacionamento ntimo. Voc est numa situao dessas? Com quem voc pode conversar a respeito? No demore mais; v atrs de ajuda esta semana. 2. Das sugestes oferecidas no livro, quais voc colocar em prtica? Quando?
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Sofrimento dos outros 1. Quando comeamos a impor limites s pessoas a quem amamos, acontece algo muito desagradvel: elas sofrem. . . . Mas, ao lidar com algum que est sofrendo, lembre-se de que seus limites so to necessrios para voc quanto para essa pessoa. Se voc tem permitido que ela seja irresponsvel, os seus limites podero conduzi-la responsabilidade (pg. 282). Voc est se esquivando de impor limites para evitar magoar algum? Descreva a situao. 2. Como voc acha que poderia dar apoio a essa pessoa, mesmo mantendo seus limites? Acusadores 1. Acusadores normalmente reagem aos limites expressando-se do modo voc est me matando! Se voc tem ouvido esse tipo de reao, veja se consegue identificar se 1) uma tentativa de evitar uma responsabilidade prpria dele ou 2) uma falha de amor de sua parte. Se for o primeiro, mantenha-se firme! Se for o segundo, veja o que pode fazer para restaurar o relacionamento. Mas use bom senso neste discernimento! Muitas pessoas so excelentes manipuladoras. 2. Escreva o tipo de acusao qual voc se sente mais vulnervel. Depois identifique a(s) pessoa(s) que tende(m) a usar esse modo de resistncia. 3. Quem poder lhe dar apoio nessa luta? Converse com ele(a) essa semana. Necessidades reais 1. Talvez a situao mais difcil para a pessoa que realmente ama aos outros a necessidade de, s vezes, dizer no a uma necessidade real. Ningum pode fazer tudo. Quais so algumas coisas que voc pode fazer para dar apoio a algum, mesmo tendo de dizer no a um pedido dele? 2. Voc sente que est perto do esgotamento emocional, pela situao que tem vivido? O que voc deve fazer para recuperar o controle de sua vida? Converse a respeito com algum esta semana!
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Perdo e reconciliao 1. Pode-se perdoar algum sem reconciliar-se com ele? 2. Perdo requer uma pessoa; reconciliao requer duas. Devemos perdoar sempre, mas nem todas as vezes alcanaremos a reconciliao (pg. 284). Voc tem resistido em perdoar algum, por medo de voltar a relacionar-se com ele? Descreva a situao. 3. No nos abrimos para o outro sem a certeza de que ele realmente assumiu sua parte do problema . . . Voc precisa deixar claro, quando perdoar algum, que ainda no confia nessa pessoa, pois ela no se mostrou confivel. O tempo no foi suficiente para mostrar se ela realmente vai mudar . . . Voc pode oferecer a reconciliao, mas depende da outra pessoa assumir um comportamento correto e produzir frutos dignos de confiana (pg. 284-285). H algum que voc tenha perdoado, mas que ainda no mostrou frutos de arrependimento? Explique. Qual deve ser sua postura, por enquanto? 4. Escreva para Deus o que est no seu corao a respeito dessa situao. 5. Quem pode lhe apoiar nesta fase de seu relacionamento com essa pessoa? Converse com eles(as) esta semana. Como Medir o Sucesso dos Limites Libertar nosso no e nosso sim Limites, Captulo 15 (320-322) Quando voc se sente to livre para dizer no a um pedido quanto para dizer sim, sinal de que est a caminho da maturidade de seus limites. No h problema, mudana de idia ou hesitao em usar qualquer uma das palavras (pg. 321). 1. Pense na ltima vez em que algum lhe pediu algo e voc no teve certeza se podia ou queria fazer. O que voc fez? O que aconteceu? 2. As pessoas com limites falhos fazem promessas e depois fazem o bem com ressentimento ou faltam com a palavra. Porm, os que
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tm limites desenvolvidos fazem o bem com vontade e satisfao. Ou ento no prometem nada (pg. 322). Este modo de agir bem contra a nossa cultura, no ? Como voc reage a esta colocao? 3. Assumir responsabilidades motivado pela culpa ou pela aquiescncia pode custar muito, ser bastante penoso, alm de inconveniente (pg. 322). Cite a ltima vez em que voc se encontrou numa situao dessas. Como voc gostaria de ter respondido? 4. Qual o seu hbito, quando no tem certeza: dizer sim ou dizer no? Qual atitude voc acha ser a mais madura? Voc quer modificar seu hbito de alguma forma?

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LIO 17 Resistncia Interna aos Limites Limites, Captulo 14 (285-303) Nossas resistncias internas podem causar maiores problemas a respeito de limites saudveis do que as resistncias externas que encontramos em outras pessoas. Examinaremos oito fatores que contribuem essa resistncia interna. Escolha a rea mais aplicvel sua vida e responda a essas perguntas. Depois, responda as perguntas sobre a etapa 11, na pgina 64 deste Guia. Necessidade humana 1. O plano de Deus que nossas necessidades fundamentais sejam supridas dentro de nossas famlias. Quando a famlia falha, porm, temos a tendncia de procurar satisfao fora da famlia, muitas vezes de forma destrutiva. Voc consegue identificar reas de carncia em seu corao? Seja especfico. 2. Como voc tenta suprir essas carncias? 3. Como voc pode cuidar de suas necessidades de forma saudvel? (Se no souber responder a essa pergunta, converse com seu grupo e com um dos lderes do curso.) Pesar e perdas no-resolvidas 1. Precisamos deixar para trs pessoas e modos de vida que no nos fazem bem (pg. 287). De quem ou de qu voc precisa abrir mo para poder viver de maneira saudvel? 2. Dizer no s pessoas ou costumes com as quais temos tentado preencher nossas carncias no fcil. Implica tristeza e luto, pois so perdas. Um exemplo de uma mulher que reconhece que o pai no tem condies de am-la, e que todos os esforos dela para conseguir o amor dele so inteis. At que ela aceite essa realidade, sua vida emocional continuar a existir em funo dele, mas sem retorno. Voc se identifica com a situao dela? Explique. 3. Enquanto procuramos satisfao de nossas necessidades em algum que no pode dar o que queremos, tambm no podemos realmente
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amar essa pessoa. Nossa viso fica distorcida por nossa prpria carncia. Quando abrimos mo, passamos pelo processo de luto e encontramos outros meios saudveis de suprir nosso vazio. Ento, estaremos em condio de poder estender amor verdadeiro a pessoa que nos decepcionou. Escreva como seria esse processo em sua prpria situao. 4. Veja os passos sugeridos no livro (pg. 288-289). Voc est pronto para seguir esses passos? Quem pode lhe apoiar no processo? Marque uma conversa com ele(a) esta semana. 5. Voc ficar espantado ao perceber como a sua vida pode mudar quando finalmente comear a abrir mo do que nunca teve. O esforo de preservar a antiga vida estava roubando-lhe muita energia e deixando-o exposto s agresses e ao controle. Abrir mo o caminho para a serenidade. O pesar a direo certa (pg. 289). [Obs.: Sugiro substituir esquecer por abrir mo, como fiz aqui, neste captulo; seria uma traduo mais adequada .] Como voc responde a essas afirmativas? Escreva para Deus o que voc est pensando e sentindo. Medo da raiva 1. Como voc tende a reagir diante da raiva de outra pessoa? 2. Se uma pessoa irada pode lev-lo a perder seus limites, talvez voc, em seu interior, ainda tema uma pessoa brava (pg. 290). Existe tal medo em sua mente? De quem? Quais as circunstncias que o levaram a ter medo dessa pessoa? 3. Veja os passos sugeridos no livro (pg. 290-291). Quem pode ajud-lo a dar esses passos? Quando voc vai comear? 4. Expresse para Deus seus medos e dvidas. Medo do desconhecido 1. Impor limites e ser mais independente parece assustador porque um passo para o desconhecido (pg. 291). Quais so os seus medos? Seja especfico.
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2. A mudana assustadora. Talvez seja til saber que, se voc est com medo, possivelmente est no caminho certo rumo s mudanas e ao crescimento (pg. 292). Como voc tende a lidar com mudanas em sua vida? 3. Veja os passos sugeridos no livro (pg. 292). Quem pode lhe apoiar nesse processo? Quando voc quer comear? 4. Leia Hb. 11.8. Como Abrao conseguiu enfrentar um futuro desconhecido? Como Deus tem se mostrado fiel e confivel em sua vida? 5. Memorize Fp. 1.6 esta semana, para recit-lo a algum de seu grupo de apoio na prxima. O que significa esse versculo para voc? Incapacidade de perdoar 1. muito difcil perdoar. Significa deixar de lado algo que algum lhe deve. . . Perdoar significa que nunca receberemos daquela pessoa o que nos devido (pg. 296, 297). Quem, em sua vida, est lhe devendo? Descreva a natureza da dvida. 2. Releia com ateno a discusso sobre perdo no livro (pg. 296298). Agora explique em suas prprias palavras o que o perdo. [Obs.: O livro trata do perdo de maneira muito boa. Mas em um ponto a traduo no adequada: na pgina 297, no segundo pargrafo, diz Esquecer. O sentido, no original, no de esquecer, mas de abrir mo, de no continuar segurando. O perdo no nos faz esquecer, como se nada tivesse acontecido, mas ele nos liberta do poder do acontecido sobre ns .] 3. Que luto e tristeza voc ter de passar se perdoar as pessoas que o machucaram? 4. Explique a diferena entre perdo e reconciliao. (Se tiver dvidas, veja novamente pg. 284-285, no livro e pergunta 1, na pg. 57 do Guia.) O que necessrio para haver perdo? E para haver reconciliao? 5. Quem voc precisa perdoar? D nome ao pecado cometido contra voc e, ento, deixe-o aos ps da cruz de Cristo. Escreva uma orao nesse sentido.
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6. Quem pode lhe ajudar a encontrar meios saudveis de suprir suas necessidades? Fuga 1. As pessoas costumam olhar para fora de si para encontrar o problema. Essa perspectiva externa o transforma em vtima. Quem voc est culpando por seus problemas? Quais mudanas est exigindo dele para que voc fique bem? 2. Voc precisa confessar a verdade de que continua sem limites, dizendo mudar de caminho (pg. 298). Volte para casa! Olhe para si mesmo e enfrente o desejo de acreditar que o problema est fora de voc. Confesse a Deus o que voc tem feito para se esquivar de sua prpria responsabilidade. Seja especfico. 3. O que voc precisa fazer para estabelecer limites saudveis, os quais no tem conseguido at agora? Quem poder lhe ajudar? Quando comear? Culpa 1. Culpa um estado de condenao interior. a natureza punitiva de nossa conscincia cada que diz: Voc mau (pg. 299). Voc sente culpa em quais situaes? 2. O sentimento de culpa falho. Pode aparecer quando no fizemos nada de errado, mas violamos algum padro interno que assimilamos (pg. 299). Voc consegue dar um exemplo disso em sua vida? 3. Ningum tem o poder de faz-lo sentir-se culpado (pg. 300). Voc consegue reconhecer que a culpa problema seu, e no de outra pessoa? Explique por que os outros no tm o poder de faz-lo sentirse culpado. 4. Veja os dez passos para lidar com sentimentos de culpa (pg. 300301). Quem pode lhe ajudar no processo? Quando voc comear? 5. Leia 2 Corntios 7.10. Explique a diferena entre tristeza segundo
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Deus e tristeza segundo o mundo. Qual voc escolher? Medo do abandono O medo do abandono um medo razovel, pois Deus no nos criou para vivermos isolados. Ele nos criou para nos relacionarmos com outras pessoas. Tentar estabelecer limites, sem antes ter vnculos fortes com pessoas apoiadoras, resultar em fracasso. 1. Voc j tentou estabelecer limites sem apoio? O que aconteceu? 2. Estabelecer-se e manter-se no amor do corpo de Cristo e no amor por Deus o que voc precisa para poder arriscar-se a impor limites (pg. 302). Como esto seus relacionamentos no corpo de Cristo? A quem voc conta a verdade sobre sua vida? Com quem e como voc pode estreitar os laos de intimidade? Se fosse fcil, voc j teria feito!! No desanime! As aflies podem ser grandes, tanto as externas quanto as internas. Jesus disse, No mundo tereis aflies. Mas tende bom nimo! Eu venci o mundo (Jo. 16.33). Faamos nossa parte com perseverana, pois Ele certamente nos recompensar! Escreva para Deus o que voc necessita para vencer as resistncias internas. Seja especfico. Como Medir o Sucesso dos Limites, etapa 11 Limites maduros determinao de objetivos de acordo com valores Limites, Captulo 15 (322-324) O maior objetivo da aprendizagem dos limites nos libertarmos para proteger, cuidar e desenvolver a vida que Deus nos deu. Estabelecer limites uma atitude madura e proativa que exige iniciativa. assumir o controle da vida (pg. 323). 1. A pessoa com limites maduros no fica desesperada, no tem pressa, nem perde o controle. Tem uma meta na vida, um passo
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firme em direo a seus objetivos pessoais. Planeja com antecedncia (pg. 323). Voc se identifica com essa descrio? Explique. 2. A recompensa por seus bons limites a alegria de ter os desejos satisfeitos (pg. 323). Voc tem experimentado essa alegria? D alguns exemplos. 3. Haver todo tipo de resistncia a nossos limites e objetivos (pg. 324). Voc sente que tem aprendido a lidar com os vrios tipos de resistncia a seus limites? Como? 4. Escreva uma orao expressando a Deus como voc se sente a respeito de seu progresso em estabelecer limites maduros.

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LIO 18 Recapitulando Avaliao de nosso sucesso com limites saudveis Reservaremos esta semana para rever o processo pelo qual temos caminhado durante as etapas do Captulo 15. 1. Quais seus sentimentos ao pensar sobre os passos que tem tomado nesse processo? 2. Voc sente que tem tido xito nas mudanas que voc props fazer em sua prpria vida? Explique. 3. Qual tem sido o impacto dessas mudanas em seus relacionamentos? 4. Qual o passo seguinte que voc quer tomar? Seja especfico. Voc vai retornar a qual etapa para conseguir isso? Quem vai lhe apoiar? Use uma folha para registrar outras mudanas que voc deseja realizar em sua vida e em seus relacionamentos. Depois de alist-las, tente enumer-las, comeando com a mais fcil. Essa, talvez, seja a ordem em que voc queira trabalhar, pois cada sucesso encorajar mais uma tentativa. Lembre-se de aplicar as Leis dos Limites e de sua necessidade de apoio!

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LIO 19 Os Limites e Deus Limites, Captulo 13 (259-267) A Bblia um livro realista sobre relacionamentos: de Deus com as pessoas, das pessoas com Deus e das pessoas entre si. Devemos aprender quem Deus e respeitar os Seus limites para criarmos um relacionamento verdadeiro com Ele. Escolha quatro dessas perguntas para responder. Se quiser, responda mais. 1. Deus respeita nossos limites. Ele nos atribui tarefas que somente ns podemos realizar. Ele respeita o nosso no. Ele permite que experimentemos as conseqncias de nossas escolhas e nosso comportamento. D exemplos de como Deus o respeita. 2. Deus quer um relacionamento verdadeiro conosco. Ele quer que sejamos abertos e honestos com Ele. Veja Sl. 51.6. No ntimo significa no s nossa mente, mas nosso corao, nossos desejos, emoes e intenes. Voc consegue falar a verdade com Deus? Quais partes de seu ser voc prefere esconder? Por qu? 3. Muitas pessoas que se sentem abandonadas por Deus fechamse emocionalmente, porque sentem que no seguro dizer o quanto esto zangadas com ele. . . Muitas vezes temos medo de ser sinceros porque no seguro ser franco em nossos relacionamentos terrenos (pg. 262). o seu caso? Explique. 4. Deus quer ouvir tudo, no importa quo ruim isso nos parea. Se assumirmos o que est dentro de nossos limites e o revelarmos, Deus pode mudar-nos com seu amor (pg. 263). Escreva uma orao para Deus agora, expressando como voc reage a essa frase. 5. Da mesma forma que Deus nos respeita, temos que respeitar os limites dEle. Quando Ele faz uma escolha ou diz no para ns, direito e liberdade dele. . . Deus no nos pertence. Quando Ele faz algo para ns, porque escolheu assim. Ele no age sob coao, manipulao ou culpa (pg. 263). Voc alguma vez tentou controlar
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a Deus ou pensou que Ele tinha alguma obrigao de fazer o que voc queria? O que aconteceu? Como voc se sente agora a respeito disso? Fale para Ele. 6. Como voc se sente quando algum lhe pede um favor, mas no lhe d opo de escolha? Essa presuno infantil deixa muitas pessoas insatisfeitas com Deus, da mesma forma que elas ficam insatisfeitas com quem faz parte de sua vida. Elas odeiam a liberdade dos outros (pg. 263). Quando Deus tem dito no a voc? Como voc responde? Como quer responder no futuro? 7. Deus deseja ter um relacionamento real conosco. Veja Cl. 1.19-20 e 2 Co. 5.18-21. Voc tem experimentado essa reconciliao com Deus? Quando e como? Se no, converse com algum hoje sobre como voc pode firmar seu relacionamento com Ele. 8. No existe unio sem identidades distintas, e os limites servem para identific-las . . . Se tentarmos fazer o trabalho de Deus, fracassaremos. Se quisermos que Ele faa o nosso, Ele se recusar. Mas, se cada um cumprir a sua tarefa, encontraremos a fora de um verdadeiro relacionamento com o nosso Criador (pg. 266267). Voc tem tentado fazer o que s Deus pode fazer? Voc tem esperado dEle o que voc deve fazer? Fale com Ele agora a respeito de seu relacionamento.

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LIO 20 O Dia de uma Vida com Limites Limites, Captulo 16 (325-335) 1. Como voc se sente ao ler este captulo? Voc se identifica com Sherrie? 2. Entre os mdulos adicionais alistados no ndice, quais voc gostaria de fazer? Aliste-os em ordem de prioridade para voc. 3. Escreva uma orao de gratido a Deus pelo que Ele tem feito na sua vida e em seus relacionamentos, atravs desse curso.

PARABNS! Voc perseverou e conseguiu terminar o curso bsico!!! Faa alguma coisa especial para celebrar!!

Lembre-se: se voc descobriu que em certos assuntos quer um apoio adicional, pode nos procurar na Sepal, telefone 11-5523-2544, ramal 142 ou pelo e-mail [email protected]
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Uma lio opcional para quem quiser se aprofundar mais


Como os Limites So Criados Limites, Captulo 4 (65-88) Este captulo o mais tcnico do livro Limites. Parte do contedo explicado com mais detalhes no Captulo 10, Os Limites e os Filhos. Limites no so herdados; so criados paralelamente formao de nosso carter e personalidade. Pais efetivos criam seus filhos no padro bblico de liberdade, responsabilidade, honestidade e amor genuno, estabelecendo os limites firmes, flexveis e saudveis que proporcionam segurana e sabedoria. Provrbios 22:6 diz: Ensina a criana no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho no se desviar dele. Ser bom pai ajudar os filhos a descobrir o que Deus pretende que eles sejam e ajud-los a alcanar esse objetivo (pg. 67). 1. Os pais tm duas tarefas. Comente sobre o sucesso de cada uma em sua prpria criao: A. Ajudar o filho a criar seus prprios limites (dizer no apropriadamente e sem medo); B. Ajudar o filho a respeitar os limites dos outros (ouvir e aceitar no). 2. Na adolescncia, a criana rev essa tarefa de dizer e ouvir no, desta vez com questes mais maduras. Se os limites foram bem trabalhados nos primeiros anos de vida, a fase da adolescncia ser mais tranqila. Se no, mais uma oportunidade para aprender limites saudveis. Descreva sua adolescncia em relao sua habilidade de dizer no e ouvir no apropriadamente. 3. O incio da vida adulta outra fase com desafios enormes, como assumir responsabilidade por sua prpria vida, lidar com sua liberdade, desenvolver intimidade e compromisso com outras pessoas e com uma carreira. Como voc avalia essa fase de sua vida?

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Falhas nos limites: o que est errado? Limites, Captulo 4 (79-88) Os problemas com os limites originam-se de milhares de encontros com os outros, alm de dependerem de nossa prpria natureza e personalidade. . . Em geral, quanto mais cedo ocorrer um dano e quanto mais severo for, maior ser o problema com os limites. . . No apenas bons relacionamentos, mas tambm pessoas maduras surgem de nos dados na hora certa (pg. 79) e, eu acrescento, da maneira certa. Escolha uma das seguintes reas e responda as perguntas. Se quiser, responda mais. Fuga dos limites As crianas em desenvolvimento precisam saber que seus limites sero respeitados. fundamental que suas divergncias e experincias no resultem na privao de amor (pg. 79). 1. Os seus pais afastaram-se emocionalmente quando voc ultrapassou os limites deles? Quais so seus sentimentos ao lembrar-se disso? 2. A criana pode fingir que no discorda e manter o relacionamento, ou pode continuar isolada e perder o relacionamento mais importante do mundo (pg. 80). Quando houve conflitos com seus pais, qual foi a sua tendncia: fingir e conformar-se, ou rebelar-se e se isolar? Voc ainda tem essa tendncia hoje? 3. Quando os pais se desligam do filho que se comporta mal, em vez de permanecerem ligados e lidarem com o problema, o amor constante de Deus est sendo mal-representado (pg. 80). Aconteceu isso com voc? Voc percebe reflexos disso no seu relacionamento com Deus hoje? De que forma? 4. Quando a criana sente que seus pais se retraem, acredita imediatamente ser responsvel pelos sentimentos paternos . . . a criana acaba sendo eleita pai de seus pais (pg. 81), uma responsabilidade que no lhe cabe e que lhe traz pavor e insegurana. Houve essa
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inverso de papis no seu lar? Quais os efeitos disso em sua vida como criana? Voc percebe alguma conexo disso com seus problemas de limites atuais? Hostilidade contra os limites Quando os pais recebem a revolta ou a desobedincia dos filhos com hostilidade, esto negando-lhes o benefcio da educao. No aprendero que esperar pela recompensa e ser responsvel tem suas vantagens. Aprendero apenas a evitar a fria de algum . . . A hostilidade pode surgir na forma de brigas, castigos fsicos ou atitudes inadequadas (pg. 83). 1. Os seus pais reagiram com hostilidade quando voc os desobedeceu? Como voc se sente ao lembrar disso? 2. Essa hostilidade uma pobre imitao dos desgnios de Deus sobre disciplina (pg. 82). Voc tem medo de Deus? Como voc concilia isso com as passagens bblicas que falam do amor dEle? 3. Disciplinar a arte de ensinar o autocontrole criana pelas conseqncias de seus atos. A irresponsabilidade traz aflio, e isso nos motiva a ser mais responsveis (pg. 82). O que Hb. 12.1011 ensina sobre a disciplina adequada? (O tema da disciplina tratado com mais detalhes no captulo 10, do livro, e tambm no livro Limites para Ensinar aos Filhos, dos mesmos autores.) 4. A hostilidade pode criar problemas para dizer ou ouvir um no. Algumas crianas tornam-se passivas em relao aos outros e outras reagem visivelmente e tornam-se pessoas controladoras (pg. 83), resistindo hostilidade com violncia, semelhantes ao pai hostil, que as magoou . Voc percebe uma dessas tendncias em voc? Qual? Excesso de controle acontece quando os pais impem limites rgidos para evitar que seus filhos cometam erros. Os filhos, ento, no aprendem a ser independentes e podem ter medo de se arriscarem e serem criativos. 1. Voc acha que seus pais exerceram excesso de controle? Como? Quais os efeitos?
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2. Se voc tem filho(a)(s), consegue perceber alguma rea em que o(s) esteja controlando em excesso? Ausncia de limites o inverso de hostilidade, mas as conseqncias podem ser igualmente severas, resultando em uma vida indisciplinada e despreocupada, ou ento a excesso de raiva e agressividade (veja Provrbios 19.18). 1. Voc foi criado com limites fracos? Explique. 2. Se voc tem filho(a)(s), reconhece reas em que no est impondo limites adequados? Quais as reaes de seu(s) filho(a)(s)? 3. Ningum pode, de fato, fugir da disciplina da vida . . . quanto mais tarde na vida, mais triste ser o quadro, pois os riscos so maiores (pg. 85). Cite um exemplo disso. Limites incongruentes so uma mescla de limites rgidos e relaxados, ou ento, falta de consistncia nas conseqncias dos limites. Isso gera confuso e insegurana, pois a criana no sabe o resultado de qualquer comportamento ou atitude sua. 1. Voc tem experimentado limites incongruentes? Em quais circunstncias? Quais os efeitos em sua vida? 2. Limites incongruentes so tpicos de famlias alcolatras ou viciadas. Filhos adultos de famlias alcolatras tambm tm a tendncia de ter limites incongruentes, mesmo no tendo vcios, pois foi isso que eles aprenderam quando crianas. Voc se identifica com esse quadro? Se no, voc conhece famlias alcolatras onde tem percebido esse padro? 3. Se voc tem filho(a)(s), est sendo incongruente nos limites com eles? Em quais reas? Como voc acha que pode mudar esse quadro? Traumas especficos, como agresses fsicas, sexuais ou emocionais, acidentes, doenas debilitantes, morte, divrcio, assalto ou qualquer outra experincia intensamente dolorosa, podem afetar o desenvolvimento dis90

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torcido dos limites, gerando sentimentos de insegurana, impotncia, raiva e medo. 1. Voc sofreu algum trauma? Explique. Como isso tem lhe afetado? 2. Voc sente que precisa de ajuda para superar as conseqncias de algum trauma sofrido? Se for o caso, converse com os lderes do curso. Eles devem ter boas sugestes de como voc pode encontrar apoio adequado. Se no, ligue para o REVER (11-5523-2544) ou escreva para [email protected]. 3. Se voc tem filho(a)(s), ele(a)(s) tem sofrido traumas, apesar de tudo que voc tem feito para proteg-lo(s)? Quais? Quais as conseqncias? Que tipo de apoio voc percebe que ele(a)(s) precisa(m)? Caractersticas de nossa personalidade afetam o modo como encaramos a questo de limites. 1. Voc , por natureza (desde o bero), mais ativo ou passivo? Mais extrovertido ou introvertido? Mais sensvel ou duro? Mais confiante ou tmido? Mais racional ou emocional? 2. Descreva como sua personalidade influencia sua percepo de limites. Nosso estado pecaminoso, especialmente nosso egosmo, orgulho e rebeldia, tambm contribui para os problemas que experimentamos com limites. 1. Voc percebe algum pecado em sua vida, do qual precisa se arrepender? Voc est disposto a fazer isso? Escreva uma orao nesse sentido. 2. Alm do nosso arrependimento, confisso e pedido de perdo, precisamos mostrar frutos de arrependimento. Como voc pode restituir o dano causado pelo seu pecado?

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Bem-vindo aos Mdulos Adicionais do curso Limites!!


Parabns! Se voc pretende trabalhar um dos Mdulos Adicionais de Limites, significa que voc j completou o curso bsico e deseja fazer aplicaes concretas dos princpios de limites em reas especficas de sua vida. Sua perseverana gerar muitas bnos para voc e seus relacionamentos. Sem dvida, a mordomia da vida de grande valor aos olhos de Deus. Voc j sabe como importante um grupo de apoio. A sua apreciao ao seu grupo adquirir novas dimenses nesses mdulos mais prticos. Muitas vezes, o apoio mtuo far a diferena entre o sucesso e o fracasso no desenvolvimento de novos padres de vida. Sua participao ter igual valor para os seus companheiros de grupo. provvel que o grupo que estar fazendo cada mdulo seja menor, ento haver maior entrosamento e intimidade entre os membros como um todo. Novamente afirmo: no ser fcil! Mas no desista! O desafio das horas difceis persistir, para que novas formas de pensar, escolher e agir possam vingar. Quem perseverar at o fim ser grandemente recompensado. Estes mdulos adicionais repassam a parte terica em quatro lies. Sem dvida, quatro semanas no sero suficientes, na maioria dos casos, para trabalhar toda a aplicao prtica necessria. Depois das quatro semanas, seu grupo de apoio pode optar por continuar se reunindo, para encorajar-se no decorrer do processo. Especialmente o ltimo mdulo, Os Limites e Voc, ser quase impossvel de completar em apenas quatro semanas. Use, ento, de sua prpria iniciativa para continuar a trabalhar, com o apoio de seu grupo. Voc se lembra do texto citado no comeo do curso bsico, Filipenses 1:6? Estou convencido de que Aquele que comeou a boa obra em vocs, h de complet-la at o dia de Cristo Jesus. Vamos juntar nossas foras obra dEle em ns, para ter nossas vidas transformadas. Abraos, Dbora

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MDULO 1 Os Limites e a Famlia Limites, Captulo 7 (137-145) Lio 1 Sinais de ausncia de limites (137 145) Algum j disse que os pais devem a seus filhos razes e asas: razes de amor, segurana e integridade, e asas de liberdade e responsabilidade por si prprio. O alvo da criao de filhos prepar-los para uma vida sadia, independente dos pais, onde o relacionamento adulto seja motivado por amor e respeito, e no por obrigao e sustentao de laos familiares infantis ou doentios. Neste captulo, os autores identificam vrios problemas de limites entre filhos adultos e seus pais e irmos. Na leitura, procure descobrir com qual dessas situaes voc se identifica, e responda as perguntas pertinentes. Contraindo o vrus: contato com os pais gera efeitos negativos na famlia do filho adulto. 1. Quando os pais ainda tm poder sobre a vida de um filho adulto, existe um problema de limites. O filho no sente interiormente a permisso para ser independente, tomando suas prprias decises sem se sentir culpado. Como voc se sente a respeito de si mesmo e sobre as decises que tem tomado, quando visita ou conversa com seus pais? 2. Voc ainda sente culpa por decises que tem tomado? Quais? Por qu? 3. Qual a motivao principal por trs de suas escolhas: amor ou culpa? Voc age para promover o que bom ou para evitar o sentimento de ser uma pessoa m? Seja especfico e honesto. 4. H algo que voc pode mudar em seu relacionamento com seus pais, para que haja mais amor, respeito mtuo e menos cobrana? Quem pode lhe apoiar nisso? Segundo plano: o cnjuge fica com as sobras. 1. No casamento onde um ou outro no deixou a famlia de origem
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(Gn. 2.24; Mt. 19.5; Ef. 5.31), a lealdade emocional pertence aos pais, em primeiro lugar. O casal no tem liberdade de criar e firmar sua prpria unio e sua prpria famlia. Voc sente que coloca as necessidades e desejos de seu cnjuge em primeiro lugar, ou ainda lhe falta desatar os laos com seus pais para poder se dar livremente a ela(e)? 2. Pergunte ao seu cnjuge se ele(a) est satisfeito com o seu relacionamento com seus pais. Se ele quer que alguma coisa seja ajustada, anote-a. Como voc pode conseguir isso? Eu poderia receber minha mesada, por favor?: dependncia financeira dos pais. 1. Uma pessoa adulta que no consegue sustentar-se financeiramente permanece como criana (pg. 141). Voc concorda? Voc se encontra nessa condio? Quais os efeitos em sua vida e no seu casamento? 2. Na sua criao, houve algum uso doentio de dinheiro para lhe influenciar, controlar ou proteger de conseqncias naturais de seus comportamentos errados? D exemplos especficos. Quais as conseqncias disso em sua vida? 3. Voc consegue ser bom mordomo dos seus recursos financeiros? Precisa de ajuda nessa rea? Se for o caso, marque uma conversa com algum que voc percebe ser um bom mordomo, vivendo dentro de seu oramento, sem endividar-se. Anote o que voc aprende com essa conversa. Me, cad as minhas meias?: a sndrome da eterna criana. 1. A pessoa descrita nessa seo se cuida financeiramente (pelo menos no presente talvez no planeje para o futuro), mas no aprendeu ainda a lidar sozinha com funes prticas da vida. Talvez a vida na casa dos pais foi to cmoda que o filho no quer amadurecer e assumir sua prpria vida adulta. Mame e papai ainda cuidam de voc? Em quais sentidos?
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2. A eterna criana, muitas vezes, no se relaciona de maneira sadia com outras pessoas adultas. Avalie seus relacionamentos. So recprocos e mtuos, ou voc tem a tendncia de depender e aproveitar da bondade de seus amigos? 3. Quais seus alvos para sua vida? Como voc pretende chegar l? Isso se reflete em sua mordomia financeira? Trs demais: triangulao ao invs de resoluo de problemas relacionais 1. Triangulao um padro de relacionamento comum em famlias disfuncionais. As pessoas em conflito evitam confrontar diretamente o seu problema, preferindo desabafar-se com uma terceira pessoa. Voc percebe esse padro em sua famlia de origem? Em sua famlia hoje? Se for o caso, qual papel voc tende a assumir, o de pessoa A, B ou C? 2. Escreva os princpios que voc tem seguido para resolver conflitos e lidar com a raiva. So princpios sadios? Discuta isso com seu grupo de apoio. 3. Qual o ensino bblico nas seguintes passagens: Lv. 19.17; Pv. 28.23; Mt. 5.23-24; Mt.18.15. 4. Nunca fale algo sobre uma pessoa a terceiros se voc no pretende diz-lo diretamente a ela (pg. 144). Voc acha essa uma boa regra? Em quais situaes poderia haver excees? 5. Voc est em conflito com algum agora? O que precisa fazer para resolver o problema diretamente com a pessoa? Que tipo de apoio ajudaria? Afinal de contas, quem a criana aqui?: inverso de papis; pais irresponsveis.
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1. Em muitas famlias, os filhos percebem, desde a infncia, que eles tm que cuidar dos pais. Como adultos, eles se sentem culpados e egostas quando tentam quebrar essa dependncia invertida e viver suas prprias vidas. Voc se sente responsvel pelos seus pais? Em quais sentidos? Eles se comportam como mrtires, esperando de voc coisas que poderiam fazer por si mesmos? 2. A Bblia ensina que devemos cuidar de pais idosos que realmente so carentes (1 Tm. 5.3-16). Am-los e retribuir por gratido o que eles investiram em ns agrada a Deus. Mas essa situao diferente da dependncia doentia descrita na primeira pergunta. Se voc se encontra nessa segunda situao, como estabelecer limites sadios para determinar o que deseja e pode dar e o que no deseja ou no pode? 3. Voc se sente ressentido em relao a seus pais? Se for o caso, avalie se est dando mais do que deve, ou de maneira errada (por obrigao e no por liberdade e gratido). Esse ressentimento, se no for cuidado, pode lev-lo ao extremo de no lhes dar nada ou a um rompimento de relacionamento. Como voc pode cuidar dessa situao? Mas eu sou seu irmo! : um adulto irresponsvel depende de um irmo responsvel. 1. Como pode um irmo irresponsvel conseguir manipular um irmo responsvel para obter o que quer? Voc se encontra nessa situao? D exemplos especficos. 2. Quais limites precisam ser estabelecidos para que o irmo irresponsvel aprenda a cuidar de si mesmo? Lio 2 Por que fazemos isso? (145-147) Os autores identificam duas razes por que continuamos com padres errados em relao nossa famlia de origem. Primeiro: porque no aprendemos as leis dos limites sadios e, portanto, continuamos com os problemas existentes desde a infncia. Segundo: no fizemos a transio para a vida adulta e para a adoo na famlia espiritual de Deus. Analise qual o seu caso, e responda as perguntas pertinentes.
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A manuteno de antigos problemas com limites 1. O primeiro passo para estabelecer limites reconhecer os antigos padres que persistem at o presente (pg. 146). Avalie-se novamente luz das dez leis dos limites (pg. 89-111). Identifique especificamente os problemas de limites de sua famlia de origem que continuam a manifestar-se em sua vida. 2. Voc precisa confessar esses pecados familiares, arrependerse e mudar a sua maneira de lidar com eles (pg. 146). Essa confisso ser muito mais eficaz se for feita com outra pessoa, que possa orar com e por voc (Tg. 5.16). Faa isso, e ento descreva a sua experincia. 3. Aliste frutos negativos destes padres familiares doentios. 4. Voc pretende agir de modo diferente? Quais sero os frutos positivos dessas mudanas? Adoo na famlia de Deus: submetendo-se a um novo Pai. 1. A cultura, especialmente a da famlia de Deus, inclui falar a verdade em amor, amar e perdoar uns aos outros, amar a Deus acima de tudo e de todos... Voc tem aprendido a conviver bem nessa famlia, seguindo os padres e instrues bblicas? Deus Pai ocupa o lugar mais importante em seu corao? 2. Existem relacionamentos que atrapalham sua comunho com Deus e seu crescimento na famlia dEle? Como? Se houver conflitos de interesses, a quem voc deve lealdade em primeiro lugar? 3. Descreva algumas decises suas que mostrem seus valores, nessa nova famlia, como prioritrios para voc. 4. Isso no significa que devamos cortar os nossos outros laos. Devemos ter amigos alm da famlia de Deus e laos firmes com nossa famlia de origem (pg. 147). Voc tem conseguido manter laos fortes com sua famlia de origem e outros amigos e, ao mesmo tempo, viver plenamente dentro da famlia e expectativas de Deus? Em
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quais sentidos voc tem tido problemas com isso? Escreva uma orao que expresse a Deus o seu corao. Lio 3 Soluo de problemas com limites familiares (nove etapas) (148-151) 1. Identifique o sintoma. Analise sua situao e identifique os problemas de limites com seus pais e irmos. A principal questo : Quando voc perdeu o controle de sua propriedade? (pg. 148). Escreva sua anlise no seu caderno. 2. Identifique o conflito. Qual lei de limites voc est violando? 3. Identifique a causa do conflito. Quais carncias ou deficincias o tm motivado a violar essa lei? 4. Aceite e receba o bem. Como a famlia de Deus pode suprir suas necessidades? Voc est disposto a aceitar ajuda e apoio, mesmo que isso seja difcil no comeo? Identifique as pessoas na igreja em quem voc mais confia, e aceite uma bno vinda de uma delas esta semana. Descreva o que aconteceu. Foi uma situao em que voc comunicou a sua necessidade ela? 5. Pratique sua habilidade de estabelecer limites. Escolha uma situao de baixo risco para treinar, antes de tentar estabelecer limites em outra que for mais importante para voc. Escreva o que voc pretende fazer primeiro, para treinar seus limites e firmar sua confiana. Qual relacionamento voc julga ser seguro o suficiente para praticar, expondo a verdade sobre os seus desejos e necessidades? 6. Diga no ao mal. Quais situaes, em sua vida, so dolorosas demais para voc enfrentar nesse momento? Como voc pode manter uma distncia saudvel dessa situao, at sentir-se mais confiante? Quem pode lhe dar apoio quando voc decidir tratar de um desses relacionamentos difceis? 7. Perdoe o agressor. Perdoar significa libertar algum ou liqidar sua dvida (pg. 149). No ato de perdoar, ns tambm ficamos
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libertos de nossas expectativas em relao pessoa que nos ofendeu ou machucou. Estamos dizendo que ela est livre para viver sua vida, e ns somos livres para viver a nossa, sem que haja mais cobranas. Faa uma lista das pessoas que voc no tem conseguido perdoar. Do lado de cada nome, escreva o que voc ainda espera receber dela. Marque, ento, uma conversa com algum de confiana que possa lhe ajudar a encontrar, em Deus, a graa de perdoar. 8. Corresponda, mas no reaja. Se uma pessoa for capaz de causar dano fazendo ou dizendo alguma coisa, porque ela tem controle sobre voc nesse ponto . . . A diferena entre corresponder e reagir uma questo de escolha. Se voc reagir, eles estaro no controle; se corresponder, voc ser o comandante (pg. 150). Quem ainda tem controle indevido sobre voc? Como voc pode recuperar o controle sobre suas prprias escolhas? Quais limites manter para conseguir isso? 9. Aprenda a amar com liberdade e responsabilidade e no com culpa. Impor limites no significa parar de amar. Ao contrrio, significa ganhar a liberdade para amar . . . Fazer algo para algum, quando se escolhe livremente faz-lo, fortalecer os limites (pg. 151). Anote algo que voc deseja dar ou fazer para algum, simplesmente para abeno-lo. Depois de fazer, descreva como foi a experincia. Lio 4 Trabalhando as nove etapas (145-147) Volte para a lio da semana passada e considere novamente cada uma das nove etapas. Escolha pelo menos uma delas que voc quer continuar a desenvolver ou trabalhar. Escreva no seu caderno sua escolha, seus comentrios, seu plano e os resultados de implementar seu plano. Quem lhe apoiar nisso? Expresse a Deus Pai os seus sentimentos, de forma escrita. Se quiser, voc (e seu grupo) pode continuar trabalhando as nove etapas, repetindo essa lio quantas vezes achar interessante, para firmar as mudanas desejadas em sua famlia.
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MDULO 2 Os Limites e os Amigos Limites, Captulo 8 (153-161) Lio 1 Conflitos nas amizades 1. O livro define amizade como um relacionamento no-romntico, baseado na afeio, no na funo . . . as pessoas com quem queremos estar apenas pelo prazer de sua companhia (pg. 154). Faa uma lista das pessoas que voc considera amigas. 2. Em quais dessas amizades voc sente verdadeira intimidade, afeto e unio? 3. Em quais amizades voc percebe conflitos? Escolha um desses relacionamentos para trabalhar nestas quatro semanas. 4. Em qual dos tipos de conflitos tratados no livro se enquadra melhor a amizade que voc escolheu? Escolha entre: 1) Aquiescente-Aquiescente 2) Aquiescente-Controlador Agressivo 3) Aquiescente-Controlador Manipulador 4) Aquiescente-Insensvel. Releia no livro a seo sobre esse tipo de conflito e responda as perguntas alistadas nas pginas 154-161. Neste, encontram-se respostas generalizadas cada pergunta. Voc aplicar essas perguntas de forma especfica ao relacionamento que deseja melhorar. Use seu caderno para escrever suas respostas. Primeiro, porm, escreva uma orao, expressando a Deus a importncia dessa amizade em sua vida, como o relacionamento est agora e os seus desejos para mudanas. Se quiser, consagre-se para ser um amigo de verdade para essa pessoa, mostrando-lhe um amor verdadeiro, transparente e honesto. Lio 2 Conflitos nas amizades (153-161) Observe novamente as perguntas que voc respondeu na semana passada, anotando se notou algum progresso no relacionamento com o ami103

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go que voc escolheu. Depois, decida qual ser o prximo passo a ser tomado para melhorar o relacionamento e escreva seu plano no seu caderno. Explique sua situao para o grupo e orem juntos para que Deus possa operar a vontade dEle nessa circunstncia. Nas duas semanas seguintes, continue a avaliar seu progresso e a tomar passos em prol de um relacionamento mais sadio. Lio 3 Perguntas sobre conflitos de limites na amizade, 1 e 2 (161-167) Os conflitos de limites nas amizades so difceis de resolver porque a nica coisa que mantm as pessoas unidas o prprio vnculo de sentimento que existe entre elas (pg. 161). Pergunta 1 As amizades no so facilmente quebradas? assustador perceber que a nica coisa que atrai nossos amigos no a nossa atitude ou simpatia, ou a culpa e obrigao deles. A nica coisa que os far procurar-nos, querer passar tempo conosco e suportar-nos o amor. E isso ningum pode controlar. A qualquer momento as pessoas podem desistir de suas amizades (pg. 163). 1. Como voc se sente ao ler essas declaraes? 2. Quais so os meios pelos quais as pessoas tentam controlar as amizades? Qual a eficcia deles? Como voc se sente quando esses meios so aplicados a voc mesmo? 3. Quais fatores o mantm ligado aos seus amigos? 4. Como voc avalia o papel da fonte externa de unio, Cristo Jesus, em suas amizades (descrita na pg. 162)? 5. O que voc est fazendo para fortalecer as suas amizades? Pergunta 2 Como possvel impor limites nos relacionamentos romnticos?
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Os relacionamentos romnticos so, por natureza, arriscados. . . O propsito do namoro praticar e experimentar. O objetivo final do namoro geralmente decidir, mais cedo ou mais tarde, se a relao acabar em casamento (pg. 163). 1. Quando namoramos, temos liberdade para dizer, a qualquer hora, Isso no est dando certo e terminar o relacionamento. A outra pessoa tem o mesmo direito (pg. 164). Voc concorda com essa perspectiva sobre namoro? Se estiver namorando agora, o no no relacionamento aceito com naturalidade por ambas as partes? 2. Namorar uma maneira de os adultos descobrirem se o casamento conveniente; no o lugar em que almas jovens e feridas encontraro cura . . . melhor aprender a impor limites nas reas no-romnticas, em que o vnculo e o compromisso so maiores (pg. 164-165). Voc entende o raciocnio por trs dessas afirmaes? Concorda?
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3. Depois que aprendemos a reconhecer, impor e manter os limites bblicos, podemos us-los no parque de diverses da idade adulta, chamado namoro (pg. 165). Voc acha que nossa sociedade seria diferente se nos comportssemos segundo essa perspectiva? Em qu? 4. Releia os dois pargrafos (pg. 165) com subttulo 2, necessrio estabelecer limites no romance. Quais so as mentiras que namorados dizem para agradar um ao outro, que depois produzem frutos amargos? Qual sua experincia? 5. O que voc faria diferente em seu(s) relacionamento(s) romntico(s), se pudesse voltar atrs? Quais conselhos voc gostaria de ter recebido? Voc pretende modificar alguma coisa daqui para frente? Obs.: Os autores escreveram um livro excelente que pode ajud-lo(a): Limites no Namoro (Editora Vida, 2001).

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Lio 4 Perguntas sobre conflitos de limites na amizade, 3 e 4 (165-167) Pergunta 3 E se meus melhores amigos forem os meus familiares? 1. Descreva a funo bblica da famlia. 2. Descreva um processo saudvel de separao de um jovem de sua famlia de origem. Casado ou no, voc tem tomado estes passos? 3. luz do ltimo pargrafo dessa seo (pg. 166 A famlia pode ser amiga?), como voc avalia seus relacionamentos familiares? Voc se considera um adulto autnomo? 4. Voc se sente livre para descobrir e seguir o plano que Deus tem para a sua vida? Explique. Pergunta 4 Como estabelecer limites para os amigos carentes? 1. Mas, veja, estou perguntando sobre amizades, e voc est falando sobre ministrio. No a mesma coisa (pg. 166). Como voc entende essa colocao? 2. Em quais relacionamentos voc adota o papel de salvador, a pessoa forte que socorre o mais fraco? 3. Em quais relacionamentos voc experimenta apoio mtuo, ou seja, ambas as partes dando e recebendo? 4. Avalie o equilbrio que h em sua vida entre amizades (apoio mtuo) e ministrio (apoio unilateral). Voc acha que seria indicado algum ajuste? 5. Precisamos ser consolados antes que possamos consolar algum (pg. 167). Voc tem sido consolado? Consegue consolar outros por amor e no por obrigao? Sem estresse? 6. Se outra pessoa vivesse exatamente como voc vive, quais conselhos voc gostaria de dar a ela?
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MDULO 3 Os Limites e o Cnjuge Limites, Captulo 9 Lio 1 Isso seu, meu ou nosso? (169-175) Obs.: Se quiser aprofundar este tema, veja Limites no Casamento (Editora Vida), pelos mesmos autores. Se existe algum relacionamento em que os limites podem ser confusos, o casamento, no qual, j na criao homem e mulher, sero os dois uma s carne (Ef. 5.31). Os limites promovem a separao. O casamento tem como um de seus objetivos desistir da separao e tornar-se, em vez de dois, um... Os casamentos fracassam mais pela falta de limites do que por qualquer outro motivo (pg. 169). O problema surge quando um invade a rea das caractersticas pessoais do outro, quando um cruza a linha e tenta controlar os sentimentos, as atitudes, os comportamentos, as decises e os valores do outro. Somente o prprio indivduo pode controlar essas coisas. Se o cnjuge tentar fazer isso, estar violando os limites do outro e, no final das contas, isso no dar certo (pg. 170). Escolha uma das reas a seguir para responder. Se quiser, responda mais. Sentimentos Assumindo responsabilidade por nossos prprios sentimentos; no culpando nem cobrando do outro. Falamos abertamente a vocs e lhes abrimos todo o nosso corao! ...abram tambm o corao para ns! (2 Co. 6.11-13). 1. Quais sentimentos voc consegue expressar verdadeiramente ao seu cnjuge? 2. Quais sentimentos gostaria de poder expressar? 3. Qual a sua atitude quando no consegue expressar seus sentimen107

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tos ao seu cnjuge? Voc toma essa atitude por escolha pessoal ou forado pela situao? Como isso afeta o seu relacionamento? 4. Quais so os sentimentos pelos quais voc precisa assumir responsabilidade hoje e express-los ao seu cnjuge? Desejos Seu desejo frustrado o que magoa... Tentar resolver desejos conflitantes faz parte do casamento... Os problemas surgem quando transferimos a responsabilidade por nossos desejos e necessidades para os outros e quando os culpamos por nossas decepes (pg. 172-173). Veja Tg. 4.1-3. 1. Descreva os desejos do corao de seu cnjuge que voc consegue identificar. 2. Identifique seus principais desejos. 3. Existem desejos que voc nunca expressou para seu cnjuge, mas consciente ou inconscientemente est cobrando dele(a)? Quais? 4. Voc consegue identificar desejos conflitantes em seu casamento? 5. possvel imaginar uma estratgia para que os desejos dos dois possam ser realizados? Limites para o que posso dar Cada um d conforme determinou em seu corao, no com pesar ou por obrigao... (2 Co. 9.7). Os problemas surgem quando culpamos algum pela nossa falta de limites... Somente voc sabe o que pode e quer dar, e somente voc responsvel por determinar esse limite (pg. 173, 175). 1. Os casais geralmente fazem mais do que de fato querem e, por isso, ficam ressentidos (pg. 173). Em que sentido voc se identifica com essa afirmao? 2. Em quais reas especificas voc precisa colocar limites, para dar com amor e vontade, no por obrigao e com ressentimento?
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3. Em que reas especficas voc deve assumir responsabilidade por seus prprios desejos, em vez de esperar que seu cnjuge os supra? 4. Escreva uma orao expressando a Deus o que voc mais deseja para sua vida e para seu casamento. Lio 2 Aplicao das leis dos limites ao casamento (175-181) Escolha a lei que voc acha mais pertinente sua situao atual e responda as perguntas. Se quiser, responda mais. Semear e ceifar Muitas vezes, um dos cnjuges pode estar descontrolado e no sofre as conseqncias de seu comportamento. As conseqncias naturais precisam acontecer (pg. 175). ... o que algum semear, isto tambm colher (Gl. 6.7). 1. Em quais situaes o seu cnjuge interfere na lei do semear e ceifar, no deixando que voc assuma as conseqncias de suas aes? 2. Voc deve permitir que seu cnjuge assuma as conseqncias de quais comportamentos? 3. O que lhe impede de obedecer a lei do semear e ceifar? Responsabilidade Em vez de assumir a responsabilidade pela pessoa que amamos, ou socorr-la, precisamos mostrar responsabilidade perante ela, resistindo ao mal quando o encontrarmos... O comportamento mais responsvel , em geral, o mais difcil (pg. 176). 1. Voc, s vezes, tem usado demonstraes de raiva, birra ou decepo para tentar manipular ou controlar seu cnjuge? Voc tem esperado que ele o socorra em vez de assumir responsabilidade por suas prprias emoes e necessidades? 2. Provrbios 19.19 diz: Homem de ira tem de sofrer o dano;
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porque se tu o livrares, virs ainda a faz-lo novamente. Voc cede s lamrias de seu cnjuge, assumindo a responsabilidade pelo que ele sente? 3. Como voc entende a diferena entre ser responsvel perante o seu cnjuge e ser responsvel por ele(a)? 4. Em qual rea voc precisa mostrar responsabilidade no seu casamento hoje? Voc reconhece algum mal que precisa ser confrontado? Poder Acabamos de reconhecer a nossa incapacidade de mudar o outro... Aceitar a pessoa como ela , respeitando sua deciso de ser daquele jeito, e permitir que ela enfrente as devidas conseqncias, o melhor caminho. Assuma o poder sobre o que voc realmente pode controlar voc mesmo e pare de tentar controlar e ter poder sobre a outra pessoa (pg. 177-178). Domnio prprio um fruto do Esprito Santo (Gl. 5.23). 1. Sobre quais assuntos voc fica resmungando continuamente com seu cnjuge? 2. Seria diferente se voc seguisse o caminho delineado acima? 3. Veja os exemplos na pgina 177. Quais palavras voc poderia usar para mudar o quadro descrito acima? 4. Em quais circunstncias voc se v como vtima das lamrias de seu cnjuge? Quais seriam as conseqncias se ele(a) mudasse o discurso de forma semelhante aos exemplos da pgina 177? Avaliao Quando voc enfrenta o marido ou a esposa e comea a impor limites, seu parceiro pode ficar magoado. Ao avaliar a dor que os seus limites esto causando no parceiro, lembre-se de que amor e limites andam juntos (pg. 178). Veja Hb. 12.11. 1. Como voc imagina que seu cnjuge reagir quando voc comear a impor limites? Como voc pretende responder reao dele(a)?
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2. Lembre-se de que os limites sempre dizem respeito a voc mesmo, no outra pessoa. Voc no est exigindo que seu esposo faa alguma coisa nem mesmo que respeite seus limites. Voc est estabelecendo limites para dizer o que voc far ou no far (pg. 178). Considerando os limites de seu cnjuge, quais deles voc precisa respeitar mais? 3. Respeitar os limites dele(a) afetar o seu comportamento? 4. Estabelecer limites pode gerar sofrimento devido s mudanas causadas. Como voc espera que seu cnjuge trate seus sofrimentos? Exposio Revelar seus limites importante. Os limites passivos, como o retraimento, a triangulao, a birra, os casos extraconjugais e o comportamento passivo-agressivo, so extremamente destrutivos para a relao conjugal (pg. 178). 1. Voc tem utilizado formas passivas (como no pargrafo citado) para revelar seus limites, ou o faz abertamente? 2. Os limites precisam ser comunicados primeiro verbalmente e depois por atitudes. Precisam ser claros e sem desculpas (pg. 179), em todas as reas: PELE: Violar o limite fsico pode variar desde exibies prejudiciais de afeio at a agresso fsica. Voc est tratando o seu cnjuge como gostaria de ser tratado? Em que sentido seu cnjuge no est lhe tratando como voc gostaria? O que voc pode dizer para definir o limite que voc quer que seja respeitado? PALAVRA: Quais so os assuntos que voc se esquiva de conversar co o seu parceiro? Em quais momentos voc deve falar coisas como: No quero, No gosto, No farei? Como voc pensa responder quando seu cnjuge fizer esse tipo de afirmao? VERDADE: Falai a verdade cada um com o seu prximo (Ef. 4.25). Voc precisa assumir a verdade sobre seus sentimentos e mgoas e comunic-los direta e amorosamente a seu cnjuge (pg. 179). Voc est sendo totalmente verdadeiro em seu casamento? Al111

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guma verdade precisa ser dita? ESPAO FSICO: Quando voc precisar afastar-se por algum tempo, diga a seu cnjuge (pg. 179). Em que momento voc precisa de um afastamento temporrio? O que voc pode dizer para comunicar isto? Como voc pensa em reagir quando seu parceiro lhe comunicar isso? DISTNCIA EMOCIONAL: Se voc est enfrentando problemas em seu casamento, a distncia emocional pode ajudar. Esperar at recuperar a confiana uma atitude sbia... Voc no deve ter pressa de voltar a confiar se ainda cultiva mgoas no-resolvidas. Essa ferida precisa ser revelada e comunicada. Se voc est sofrendo, precisa assumir isso (pg. 179-180). H alguma ferida que precisa ser tratada no seu casamento? Com quem voc pode se abrir para receber apoio no tratamento de suas feridas? Voc d liberdade para seu cnjuge abrir-se com algum (se ele(a) achar necessrio)? Voc respeita a necessidade dele(a) de distncia emocional para se recuperar? TEMPO: Cada um dos cnjuges precisa de um tempo... para cuidar de si mesmo... para fazer o que quiserem e ver os amigos. Na verdade, precisam passar algum tempo separados, para que sintam a necessidade de estar juntos novamente. Cnjuges de relacionamentos saudveis respeitam o espao e advogam as causas um do outro (pg. 180). Voc est dando tempo ao seu parceiro para que ele cuide de si mesmo? Voc separa tempo para cuidar de si mesmo? O que voc faz, sem seu cnjuge, que gera mais energia e qualidades para o seu casamento? Vocs reservam um tempo para lazer, apenas os dois, separados dos problemas? OUTRAS PESSOAS: Alguns cnjuges precisam do apoio dos outros para estabelecer limites (pg. 180). Voc se enquadra nisso? Quem pode lhe ajudar? Voc faz parte de algum grupo que possa lhe apoiar a estabelecer e impor limites saudveis? CONSEQNCIAS: Comunique claramente as conseqncias e execute-as conforme disse que faria (pg. 180). D um exemplo de uma conseqncia que est ligada a um limite seu. Quais conseqn112

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cias voc precisa comunicar a seu cnjuge? Como voc experimenta as conseqncias ligadas aos limites dele(a)? 3. Escreva uma orao expressando a Deus como voc est se sentindo sobre seu casamento. Lio 3 Submisso e equilbrio (181-184) Mas isso no parece submisso . . . 1. Como voc entende o conceito de submisso? 2. Efsios 5.21 diz: Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo. Quem precisa se submeter a quem e por qu? 3. Como voc explica a submisso ensinada em Ef. 5.24-27? 4. Avalie seu casamento (se for possvel, em conjunto com seu parceiro ), respondendo s seguintes perguntas: Em que sentido o relacionamento do marido com a esposa semelhante ao relacionamento de Cristo com a igreja? Em que sentido diferente? A esposa vive sob a lei (Rm. 4.15, Gl. 5.4, Tg. 2.10) ou tem escolha prpria? Quais os sentimentos citados nesses versculos que esto associados ao viver sob a lei? O marido oferece esposa graa e amor incondicional? A esposa se sente livre da condenao (Rm. 8.1)? Ela sente que o tesouro mais precioso e amado do seu marido (Ef. 5.27-28)? Cristo nunca tira nossa liberdade nem pede que faamos algo que nos prejudique. Ele nunca nos fora a ultrapassar nossos limites. Ele no nos usa como objetos. Cristo entregou-se por ns. Ele cuida de ns como faria com seu prprio corpo (pg. 182). Fazendo uma auto-avaliao, em quais ocasies voc tem violado a liberdade de seu cnjuge?
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Nunca vimos um problema de submisso que no tivesse como causa um marido controlador (pg. 182). Como voc encara isso? (Veja Mt. 20.25-28.) Como devemos esperar que um marido controlador reaja, quando sua esposa passa a estabelecer limites claros e impor limites bblicos em comportamentos destrutivos? Geralmente, quando a esposa impe limites, o marido comea a crescer (pg. 182). Em que circunstncia isso no funcionaria? Uma questo de equilbrio 1. Em um casamento sadio, vrias dimenses precisam ser equilibradas. Os problemas surgem quando o equilbrio no mtuo. Em quais reas voc percebe equilbrio mtuo em seu casamento? 2. Em quais situaes voc nota que seu cnjuge est com todo o poder? Com toda a responsabilidade? 3. Qual dos cnjuges tende a se demonstrar forte, e qual mais fraco? Em quais circunstncias isso muda? Vocs esto satisfeitos com isso? 4. Em quais reas de seu casamento voc acha que existe desequilbrio que lhe deixa insatisfeito? (Por exemplo, a rea sexual, a rea de comunicao, as finanas, disciplina das crianas, etc.) 5. Qual deve ser o primeiro passo para estabelecer limites corretos nessas reas e chegar a um equilbrio? Lio 4 Resolvendo os problemas (184-187) Os autores identificam nove passos para resolver conflitos de limites no casamento (pg. 184-187). Escolha um problema especfico e responda a estas perguntas: 1. Identificar os sintomas. Qual o problema? Como voc o experimenta? Voc e seu parceiro esto de acordo em trabalhar para resolv-lo? 2. Identificar o problema especfico de limites. Qual problema
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relativo a limites est por trs dos sintomas que voc identificou? Quem est tendo problemas em dizer no? 3. Descubrir a origem do conflito. Avalie seus relacionamentos na sua famlia de origem. Voc percebe um padro de comportamento que tem transferido para seu casamento e que influencia neste problema? Por exemplo, ainda lhe afetam hoje, medos, expectativas ou dvidas ligados aos seus relacionamentos de infncia? Voc precisa especificar os problemas originais; precisa parar de confundir seus pais com seu companheiro (pg. 185). 4. Aproveitar o que bom. O que e/ou quem pode encoraj-lo(a) a estabelecer e manter limites para resolver esse problema? A quem voc pode recorrer para obter ajuda se no conseguir o que determinar fazer? 5. Praticar. Escolha um limite que voc acha que pode ajudar a solucionar seu problema, e treine-o com algum de confiana. Quando tiver sucesso, aplique-o ao seu casamento. Descreva sua experincia. 6. Dizer no ao ruim. O que h de ruim nessa circunstncia que precisa de seus limites? E/ou dos limites de seu parceiro? 7. Perdoar. As pessoas que no perdoam permitem que outras as controlem (pg. 186). Voc precisa perdoar seu cnjuge? Seja especfico. 8. Ser proativo em vez de reativo. Qual seu alvo? O que voc pode fazer para alcanar esse alvo? O seu alvo realista (isto , tem a ver com algo sob o seu prprio controle)? 9. Aprender a amar com liberdade e responsabilidade. Em que sentido especfico voc pode dar por amor e no por obrigao? Faa-o!

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Concluso 1. Estabelecer e aceitar limites slidos com o cnjuge pode trazer muito mais intimidade (pg. 186-187). Voc concorda? Por qu? 2. Em quais reas voc percebe que a falta de limites pessoais pode estar prejudicando o seu casamento (por exemplo, em reas como alimentao, dinheiro, tempo, realizao de tarefas, a lngua, sexo, ativismo, etc.)? 3. Em quais reas voc percebe que seu relacionamento com Deus pode estar fora de limites sadios? (Por exemplo, voc tenta controlar ou manipular a Deus? Voc O cobra por sua felicidade? Voc expe seus sentimentos e desejos para Ele? Voc respeita o Seu no? Voc respeita os Seus limites e aceita as conseqncias de viol-los?) Voc percebe que isso afeta seu casamento? 4. Em que sentido algum problema de limites, em relao aos seus filhos, est refletindo em seu casamento? Se fosse fcil, voc j teria feito. No desanime! Essa jornada est sempre povoada de obstculos, mas tambm das promessas de nosso Senhor de ajudar-nos, se fizermos a nossa parte. Siga em frente!!

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MDULO 4 Os Limites e os Filhos Limites, Captulo 10 Obs.: Veja tambm o livro dos autores, Limites para Ensinar aos Filhos (Editora Vida). Lio 1 Desenvolvimento de limites na criana (189-195) De todas as reas nas quais os limites so importantes, nenhuma mais relevante do que na criao dos filhos (pg. 190). 1. Explique a importncia da famlia na criao dos filhos. Quais so os objetivos importantes nesse processo? 2. Depois de aprender a estabelecer um vnculo, formar laos fortes [de amor], o mais importante que os pais podem dar aos filhos a noo de responsabilidade: saber por que so responsveis ou no e saber dizer e aceitar um no. A responsabilidade um presente de imenso valor (pg. 191-192). Voc sente que recebeu de seus pais esse presente? O que voc aprendeu sobre limites na sua prpria criao? 3. Como os seus filhos respondem quando voc ou outras pessoas lhes impem limites? 4. O que voc faz para ensinar aos seus filhos: Responsabilidade; Impor limites adequados para si mesmo; Esperar pela recompensa.

5. Explique, com suas prprias palavras, a diferena entre disciplinar positivamente e disciplinar negativamente (veja pg. 193), dando exemplos. Por que os dois aspectos so importantes? 6. Releia pgina 194-195 e anote no seu caderno pelo menos trs diferenas entre disciplina e castigo: Disciplina Castigo
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7. Anote duas coisas especficas que voc gostaria de mudar na sua maneira de criar os seus filhos e que voc quer trabalhar neste ms. Depois expresse seus desejos a Deus numa orao escrita. Lio 2 A necessidade de limites para a criana (195-207) Os benefcios de limites sadios na vida de nossos filhos incluem autoproteo, assumir responsabilidade pelas prprias necessidades, ter noo de controle e escolha, poder esperar pela recompensa dos objetivos, e saber respeitar os limites dos outros. Quando consideramos o valor desses benefcios para a vida futura deles, nos motivamos a fazer nossa parte como pais para que esses limites sejam desenvolvidos de forma eficaz. 1. Enquanto seus filhos praticam as vrias habilidades necessrias uma vida bem-sucedida, eles sabem que voc no vai julg-los ou negar-lhes o seu amor quando tm seus momentos de fracasso e erro. Essa afirmao correta? Ou ainda apenas intencional? 2. O estilo de sua famlia mais como a do Jimmy ou a do Paul (pg. 196-198)? Seja especfico. Voc quer mudar alguma coisa? 3. As crianas aprendem a reconhecer suas prprias necessidades quando tm liberdade para falarem sobre o que esto sentindo, desejando ou pensando, mesmo quando no recebem o que querem. Voc encoraja a expresso verbal de seus filhos? 4. Veja a lista de quatro sugestes, na pgina 200 do livro. Escolha aquela que voc quer implementar em sua famlia. Como voc far isso? Qual ser o seu primeiro passo? 5. O que voc entende por sofrimento seguro (pg. 201-202; veja Hb. 5.14 e 12.5-11)? Seus filhos desfrutam desse privilgio, ou voc tem a tendncia de socorr-los e proteg-los para que no experimentem as conseqncias naturais de suas aes? 6. O que voc acha das convices alistadas na pgina 201? So convices suas? D um exemplo de como elas se refletem (ou no) na
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vida de seus filhos. 7. Aprender a tomar as decises adequadas idade ajuda a criana a sentir-se segura e a ter controle sobre si mesma (pg. 204). Identifique para cada um de seus filhos, uma rea de suas vidas em que j podem tomar suas prprias decises. Como voc pode encoraj-los nisso? 8. D um exemplo de uma recompensa que cada um j est preparado para adiar, conforme sua prpria maturidade. Como voc pode treinar as habilidades de planejamento e de preparao na vida deles? (Veja pg. 204-205). 9. Veja a lista de fontes da palavra no em nossas vidas (pg. 206). Por que melhor aprendermos, cedo na vida, a aceitar o no dos outros, ao invs de esperar para mais tarde? 10. Quais so algumas formas eficazes de ensinar para as crianas que as aes e atitudes delas so relevantes e importantes, mas que o mundo no gira em torno delas? Lio 3 Limites sazonais: Treinamento ajustado idade (208-215) Use o espao no seu caderno para nomear cada um de seus filhos e identificar a fase de desenvolvimento em que esto. Segundo o livro, quais so as tarefas pertinentes fase de cada um? Identifique algo especfico que voc pode fazer para apoiar a aprendizagem deles individualmente. Ao final, escreva qualquer pergunta ou dvida que voc gostaria de discutir com outros. Lio 4 Tipos de disciplina (216-217) Escreva uma avaliao sobre cada um de seus filhos, luz das idias da pgina 216 e do tipo de disciplina que voc costuma utilizar. Anote uma idia sobre como voc poderia mudar naquilo que no est satisfatrio. Anote tambm quaisquer perguntas ou dvidas que gostaria de discutir com o grupo.
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MDULO 5 Os limites e o Trabalho Limites, Captulo 11 Lio 1 Problemas No 1-3: sobrecarga, horrio, prioridades (219-228) Trabalhar um privilgio. Deus trabalha e nos criou imagem dEle. No trabalho, temos muitas oportunidades de desenvolver nosso carter e de servir aos outros, contribuindo para a humanidade com nossos talentos e habilidades. Para Deus no existe trabalho secular e trabalho ministerial. Todo trabalho uma atividade espiritual, que deve ser feita para o Senhor (Cl 3.23; 1 Co. 10.31). medida em que estabelecemos limites claros e sadios, a maior parte de nossos problemas comuns ser solucionada. Escolha o problema que mais pertinente sua situao, e responda as perguntas. Problema n. o 1 Ficar sobrecarregado com as responsabilidades de outra pessoa. 1. Voc se identifica com o problema da Susie? Descreva a sua situao. 2. Quais limites voc precisa estabelecer? Com quem? 3. Como voc responder se a pessoa reagir aos seus limites com raiva? 4. Escreva como voc pode distinguir entre facilitar a irresponsabilidade de algum e ajudar uma pessoa de forma apropriada. Problema n.o 2 Trabalhar alm do horrio. 1. Em mdia, quantas horas extras voc trabalha a cada semana? Por quais motivos? 2. A sobrecarga de trabalho responsabilidade sua e problema seu. . . Assuma o problema. Pare de ser vtima de uma situao
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abusiva e comece a impor alguns limites (pg. 226). Voc concorda com o autor sobre ser este um problema seu, que voc precisa mudar? Explique seu sim ou no. 3. Veja a lista de sugestes na pg. 225. Essas idias ajudariam em sua situao? Quais voc quer implementar? Como e quando? 4. Quais as suas opes, caso nada resolva e seu chefe continue a esperar de voc mais do que devido? Problema n.o 3 Prioridades invertidas. 1. Voc se esfora para fazer as coisas da melhor forma possvel? Gasta seu tempo nas coisas mais importantes? Seu chefe concordaria com essa auto-avaliao? 2. Voc consegue se comunicar bem com os seus colegas de trabalho, para que haja bom entendimento sobre qualidade e prioridades? Explique com detalhes. 3. necessrio que sejamos bons mordomos de nosso tempo. Voc sente que consegue administrar bem o seu tempo? Se no, quais problemas voc est tendo? Converse sobre esses problemas com seu grupo, se estiver disposto a pr em prtica o conselho que o grupo lhe fornecer. No gaste o tempo deles s para uma sesso de autopiedade (coitado de mim). Lembre-se que voc responsvel por sua vida e pelo seu desempenho no trabalho. Escreva uma orao que expresse a Deus o que voc est percebendo e sentindo. Lio 2 Problemas No 4-6: colegas, crticas e conflitos. (228-231) o Problema n. 4 Colegas difceis. 1. A Lei do Poder diz: Voc tem o poder de mudar somente a si mesmo. Voc no pode mudar os outros. O que essa lei comunica a voc em relao a colegas difceis?
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2. Como voc est se relacionando atualmente com seus colegas difceis? Quais so suas reaes e sua maneira de se comunicar com eles? At que ponto voc tem permitido que ele(s) tire(m) sua paz e alegria? Seja especfico. 3. Avalie a sua resposta pergunta n 2. O que voc pode fazer para mudar sua atitude em relao a cada colega difcil? Problema n.o 5 Postura crtica. 1. Os autores comentam trs maneiras ineficazes de lidar com uma pessoa crtica: Tentar conquistar a pessoa, ganhando a aprovao dela. Irar-se e envolver-se em discusses e argumentaes. Interiorizar a crtica e desprezar-se por isso. Voc tem utilizado uma dessas formas para tentar lidar com a pessoa crtica no seu trabalho? Qual tem sido o resultado? 2. Deixe os crticos serem do jeito que so, mas mantenha-se afastado deles e no interiorize a opinio que eles nutrem a seu respeito (pg. 229). Os autores sugerem confrontar a pessoa segundo o modelo em Mt. 18.15-17, que inclui afastamento se a pessoa no se arrepender e mudar. De que forma voc pode afastar-se da pessoa que o critica? Especifique alguns limites que voc pode colocar para se proteger. 3. Somos exortados a falar a verdade em amor (Ef. 4.15). A pessoa crtica tem um problema. Fazer fofocas a respeito dela s tornar mais difcil a caminhada para o arrependimento e mudanas que ela possa pretender. De que forma voc pode se proteger, mas, ao mesmo tempo, demonstrar atitudes de amor verdadeiro? Problema n.o 6 Conflitos com autoridade. Reaes exageradas em relao a algum, ou a uma situao, so um sinal de alerta que indica um problema do passado que ainda no foi resolvido. Quando sentimentos do passado so atribudos a uma pes123

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soa ou uma circunstncia atual, isso se chama transferncia. Os sentimentos antigos distorcem a atual situao de tal forma, que no mais possvel enxerg-la com clareza. A transferncia precisa ser enfrentada e resolvida para obter-se um relacionamento adequado com a pessoa que despertou esses sentimentos fortes. 1. Voc consegue perceber que suas reaes e sentimentos so exagerados em relao circunstncia atual? Se for o caso, procure algum de confiana com quem voc possa conversar a respeito do que estiver sentindo e sobre os conflitos ou mgoas do passado que no foram resolvidos. Com quem voc poderia conversar? Quando? 2. Transferncias so perigosas porque tm o potencial de destruir relacionamentos e o ambiente do local de trabalho. Elas precisam ser reconhecidas e tratadas quanto antes. Sempre que voc tiver uma reao forte, encare isso como sua responsabilidade (pg. 231). Procure ajuda e resolva a sua dor e raiva do passado. Como voc pode fazer isso? 3. s vezes, algum faz mal uso de sua autoridade. Voc est enfrentando esse problema? Descreva a situao com seu grupo, abrindo-se para ouvir a perspectiva de outras pessoas que se importam com voc. Se for o caso, fale a verdade para seu chefe, confrontando-o com respeito. Escreva os seus limites, o que voc vai e no vai permitir dentro do ambiente do trabalho. Se voc no conseguir resolver, talvez deva procurar outro emprego. Em todo caso, assuma a responsabilidade e faa o necessrio para se proteger, enquanto procura viver em paz (Rm.12.17-21).

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Lio 3 Problemas No 7-9: expectativas, tenso levada para casa, perda de interesse (231-234) Problema n.o 7 Expectativa exagerada em relao ao trabalho. 1. Os autores so bem claros quanto ao papel do emprego. Como voc se sentiu e reagiu quando leu essa seo? Voc percebe que suas expectativas de suprimento de suas necessidades emocionais, no seu emprego, tm sido imprprias, confundindo as necessidades da vida pessoal com as da vida profissional? Explique. 2. Descreva o que voc acha serem expectativas apropriadas em relao ao trabalho. 3. Quais so os possveis ambientes em que voc pode procurar ser suprido e apoiado emocionalmente, recebendo conforto, afeto e aprovao? 4. Voc consegue perceber que algumas da suas carncias talvez estejam afetando seu desempenho no servio? Se voc conseguir preencher essas carncias em outros lugares, como isso mudaria seus relacionamentos profissionais? Problema n.o 8 Levar para casa tenso do trabalho. 1. Quais sentimentos ou emoes voc costuma levar para casa? Como e com quem voc tem mais facilidade de expressar esses sentimentos? 2. Avalie o tempo, energia e outros recursos que voc est gastando no trabalho. Voc est satisfeito com essa situao? 3. Voc consegue identificar at que ponto sua auto-estima depende do seu sucesso no trabalho? Como voc se sente a respeito disso? 4. Aliste outros alvos que voc tem, alm do trabalho. Voc est
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conseguindo realiz-los? Quer mudar alguma coisa a respeito disso? O que voc pode fazer para no permitir que o seu trabalho o domine fora das horas de servio? 5. Algumas pessoas, conscientemente, conseguem deixar para trs as preocupaes do trabalho no trajeto para casa, no final do dia, e assumir o seu papel de cnjuge e pai (me). Uma das formas de se fazer isso orar, colocar as preocupaes ao p da cruz e permitir ao Esprito Santo agir em sua alma, para quando chegar em casa poder dar o melhor de si s pessoas mais importantes em sua vida. O que voc acha dessas idias? Como gostaria de modificar seus hbitos e aplic-las? Problema n.o 9. Perda de interesse pelo trabalho. 1. Avalie como voc chegou a exercer o trabalho que faz. Foi escolha sua, influncia de outra pessoa, apenas exigncia financeira, etc? 2. Voc gosta de algumas facetas de seu trabalho? Quais? 3. Quais so seus interesses, dons e habilidades? Se pudesse trabalhar em qualquer outro ramo, qual voc escolheria? 4. Aliste as opes que voc considera possveis para resolver a sua infelicidade no trabalho. Depois, discuta-as com o seu grupo e veja se descobre passos especficos que possa tomar. Lio 4 Descobrindo o trabalho de sua vida (234) 1. Os autores falam de um processo de autodescoberta que envolve alguns riscos: Afirmar sua identidade, separando-se daqueles a quem est ligado e seguindo seus prprios desejos; Assumir sua maneira de sentir, de pensar e suas vontades; Avaliar seus talentos e limitaes; Comear a caminhar de acordo com a vontade divina (Sl 37.4-5). Voc consegue se localizar nesse processo? Qual seria o seu prximo passo? Que ao especfica voc deve tomar?
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2. Qual a promessa do Sl. 37.4-5? 3. Qual a advertncia de Ec. 11.9? 4. Encare seu trabalho como uma parceria com Deus (pg. 234). Qual seria a parte de Deus, e qual a sua parte? Voc est cumprindo a sua parte? 5. Escreva uma orao especificando os desejos de seu corao e pedindo a orientao de Deus.

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MDULO 6 Os Limites e Voc Limites, Captulo 12 Lio 1 Nossa alma descontrolada (235-243) Este mdulo talvez seja o mais difcil de todos, pois trabalha diretamente com nossos prprios problemas de limites internos. Em compensao, podemos crer que a obra de Deus em nossas vidas ser maravilhosa, se nos dispormos a deix-Lo agir. Os autores nos desafiam (pg. 236) a no sermos defensivos, mas a nos analisarmos humildemente e admitirmos nossas carncias e dificuldades, a fim de sermos curados e libertos do que nos escraviza. Talvez isso seja algo que nunca tenhamos feito. Com certeza, se fosse fcil, no precisaramos da ajuda de outros para alcanar vitria nas reas que nos perturbam. Mas o fato que Deus nos criou para vivermos em comunidade, ajudando e encorajando uns aos outros. Muitas vezes, nossos problemas dificultam a tentativa de sermos independentes e auto-suficientes, enquanto a Bblia nos chama interdependncia e reciprocidade (Tg. 5.16, Hb. 10. 24-25, Rm. 15.1-2, Cl. 3. 5-17, 1 Jo. 1.5-10). Escolha uma rea que voc quer mudar. O livro fala de vrias reas comuns. Escolha uma ou duas delas. Agora, no seu caderno, descreva o impacto dessa rea em sua vida. Descreva como ela tem lhe afetado, as circunstncias que lhe causam problemas, os sentimentos associados a isso, os seus medos a respeito e a vergonha que isso lhe traz. Por fim, escreva como voc gostaria de ver essa rea de sua vida transformada. Quais so os seus alvos? Antes de comear, ore, pedindo a Deus coragem para ser honesto e transparente. Se voc quiser realmente mudar, no adianta mais tentar se esconder da verdade, tentar enganar a Deus ou aos outros. Lembrese tambm, que cada pessoa que est fazendo este curso est no mesmo barco com voc. Talvez a sua rea problemtica no seja a mesma do outro, mas as lutas ligadas so as mesmas. A sua coragem pode encorajar o seu irmo. Lio 2 Por que o meu no no funciona? (243-247) Os autores identificam trs respostas a esta pergunta. Talvez todas se apliquem a voc. Ore antes de respond-las, pedindo co131

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ragem para ser honesto e iluminao do Esprito Santo para entender o que verdade sobre sua vida. Somos os nossos piores inimigos. mais fcil estabelecer limites para os outros, do que para ns mesmos. 1. Voc trava batalhas interiores? Para responder a esta pergunta, com certeza vir sua mente o problema especfico que voc quer vencer. Tente tambm pensar sobre o que est por trs dessa luta mais visvel. Por exemplo, talvez eu coma em excesso porque, para mim, comida traz conforto e uma sensao de bem-estar. Qual a necessidade ou luta por trs do meu comportamento? E do seu? 2. Quem a pessoa que mais lhe critica? voc mesmo? 3. Quando voc fracassa, quais so as crticas que aquela voz dentro de voc impe? Seja especfico. Como voc se sente? O que faz para compensar? Fugimos dos relacionamentos quando mais precisamos deles. A nossa tendncia de nos escondermos (como Ado e Eva fizeram com Deus, quando pecaram) e de tentarmos resolver os nossos problemas sozinhos. Quanto mais nos isolamos, mais feroz a batalha. 1. Somente quando a tentativa de encontrar uma soluo falha que por fim percebem que a dor e o fardo espiritual precisam ser revelados ao corpo de Cristo. Para quem se isola, nada parece mais assustador, incerto ou desaconselhvel (pg. 245). Voc tem a tendncia de recuar e se isolar quando enfrenta problemas? Voc tenta resolver o problema sozinho? Qual o resultado? 2. A Bblia no reconhece nenhuma outra resposta para nossos problemas . . . no podemos cultivar a vida nem o restabelecimento emocional sem nos relacionarmos com Deus e com as pessoas (pg. 245). Escreva os seus medos e receios a respeito de se abrir com outras pessoas. Quais seriam as condies mais favorveis para que voc fosse honesto com os outros? 3. Avalie os seus medos luz da pergunta: seria pior continuar na luta
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sozinho e fracassado, ou enfrentar os medos e arriscar numa nova experincia, sendo honesto e transparente com um grupo pequeno de pessoas comprometidas mutuamente? Procuramos usar a fora de vontade para resolver nossos problemas com limites. 1. At aqui, isso tem funcionado em sua vida? Explique sua resposta. 2. O que voc entende por idolatrar a prpria vontade (final da pg. 246)? Voc tem feito isso? Como? 3. Se dependermos apenas da fora de vontade, certamente fracassaremos (pg. 247). Voc testemunha da veracidade dessa frase? Est pronto para trabalhar de forma diferente? Escreva a Deus o que est pensando e sentindo. Lio 3: Estabelecendo limites para si mesmo (247-255) Vamos trabalhar com uma frmula cclica de cinco etapas: 1. Trate de sua verdadeira necessidade; 2. Permita-se errar; 3. Oua o conselho emptico dos outros; 4. Aceite as conseqncias de seus atos; 5. Recupere-se com o apoio de pessoas comprometidas com o seu crescimento. Conforme passarmos por cada etapa, fortaleceremos cada vez mais os nossos limites internos, desenvolvendo uma postura de autocontrole. Lembre-se: se fosse fcil, voc j teria feito! Abra mo de sua determinao de ser auto-suficiente, e permita que os outros lhe ajudem, como voc ajudar a eles. Seja deliberadamente dependente de Deus. 1. Quais so os sintomas? Quais frutos destrutivos voc percebe em sua vida pela sua inabilidade em dizer no a si mesmo? 2. Quais so as razes, tanto dos pecados que voc tem cometido como
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dos pecados que outros cometeram contra voc? Veja a lista nas pginas 248-249 e anote aquelas que tm a ver com voc, com um breve comentrio. Adicione tambm outras razes que vem sua mente. 3. Qual o seu conflito de limites? Pea a Deus entendimento sobre seu problema especfico. 4. Quem precisa assumir o controle? Explique o que significa para voc a frase: nossos problemas de limites podem no ser culpa nossa. Mas, de qualquer forma, so de nossa responsabilidade (pg. 250). 5. Temos falado bastante sobre a importncia de um grupo de apoio. Como voc se sente a respeito de seu grupo atualmente? Sua confiana est aumentando? Se houver dificuldades especficas com seu relacionamento no grupo, comente-as agora e discuta-as quando se reunirem. Lio 4 Por onde comear? (251-255) 1. Trate de sua verdadeira necessidade . Como voc descreveria agora a sua verdadeira necessidade? 2. Permita-se errar. Os seus problemas no se resolvero da noite para o dia. Portanto, qual a importncia de permitir-se errar (Hebreus 5.13-14)? 3. Oua o conselho emptico dos outros . Como voc continuar a fazer isso nas semanas seguintes? De que formas prticas o seu grupo continuar a funcionar sem o curso formal? 4. Aceite as conseqncias de seus atos . A dor das conseqncias naturais de nossos atos nos ensina as lies que precisamos aprender. Quais so essas conseqncias para voc? 5. Recupere-se com o apoio de pessoas comprometidas com o seu crescimento. Voc precisa de pessoas amorosas e apoiadoras, mas no de pessoas salva-vidas, que lhe poupem do sofrimento ou tentem lhe controlar ou manipular. Da mesma forma, voc vai dar apoio sadio aos outros. Esse tipo de apoio saudvel funciona em sua vida? O
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que voc precisa fazer para mant-lo atuante? Uma opo continuar a se reunir com o seu grupo na mesma hora em que fizeram o curso, trabalhando as cinco etapas do ciclo de restaurao. Outra opo seria marcar uma outra hora para continuar a se reunir regularmente. Qual seria a melhor opo para voc? Prepare-se para discutir isso com o seu grupo.

Parabns! Voc perseverou e conseguiu!! Faa algo especial para celebrar!!

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