Ativdade Sobre Charges e Cartum
Ativdade Sobre Charges e Cartum
Ativdade Sobre Charges e Cartum
28-11-09 4.
01-12-09 2.
24-11-09 5.
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07-08-09 27-0809 30. 01 - (FAMERP SP/2008) A carta abaixo reproduzida foi publicada em outubro de 2007, aps declarao sobre a legalizao do aborto feita por Srgio Cabral, governador do Estado do Rio de Janeiro. Sobre a declarao do governador fluminense, Srgio Cabral, de que as mes faveladas so uma fbrica de produzir marginais, cabe indagar: essas mes produzem marginais apenas quando do luz ou tambm quando votam? (Juarez R. Venitez, Sacramento-MG, seo Painel do Leitor, Folha de So Paulo, 29/10/2007.) a) H uma forte ironia produzida no texto da carta. Destaque a parte do texto em que se expressa essa ironia. Justifique. b) Nessa ironia, marca-se uma crtica declarao do governador do Rio de Janeiro. Entretanto, em funo da presena de uma construo sinttica, a crtica no incorre em uma oposio. Indique a construo sinttica que relativiza essa crtica. Justifique. 02 - (FUVEST SP/2008) I. No deis aos ces o que santo, nem atireis aos porcos as vossas prolas (...). (Mateus, 7:6) II. Voc pode atirar prolas aos porcos. Mas no adianta nada atirar prolas aos gatos, aos ces ou s galinhas porque isso no tem nenhum significado estabelecido. Millr Fernandes, Millr definitivo: a bblia do caos. a) Considerando-se que o texto II tem como referncia o texto I, qual a expresso 13-08-09
15-08-09 31.
que, de acordo com Millr Fernandes, tem um significado estabelecido? b) No texto I, os significados dos segmentos no deis aos ces o que santo e nem atireis aos porcos as vossas prolas reforam-se mutuamente ou se contradizem? Justifique sucintamente sua resposta. 03 - (UFF RJ/2008) Leia a charge de Chico e a tira de jornal de Chris Browne e destaque o jogo lingstico que cada autor utilizou para enfatizar determinada produo de sentido. a) (Gonsales, Fernando, Nquel Nusea. Folha de So Paulo on line em www.uol.com.br/niquel) a) No primeiro quadrinho, a meno a palavres constri uma expectativa que quebrada no segundo quadrinho. Mostre como ela produzida, apontando uma expresso relacionada a palavres, presente no primeiro quadrinho, que ajuda na construo dessa expectativa. b) No segundo quadrinho, o cmico se constri justamente pela quebra da expectativa produzida no quadrinho anterior. Entretanto, embora a relao pressuposta no primeiro quadrinho se mantenha, ela passa a ser entendida num outro sentido, o que produz o riso. Explique o que se mantm e o que alterado no segundo quadrinho em termos de pressupostos e relaes entre as palavras. 05 - (UNICAMP SP/2008) O seguinte enunciado est presente em uma campanha publicitria de provedor de Internet: Finalmente um lder mundial de Internet que sabe a diferena entre acabar em pizza e acabar em pizza. Terra. A Internet do Brasil e do mundo. a) A propaganda joga com um duplo sentido da expresso acabar em pizza. Qual o duplo sentido? b) A propaganda trabalha com esse duplo sentido para construir a imagem de um provedor que se insere em mbitos internacional e nacional. De que modo a expresso acabar em pizza ajuda na construo dessa imagem? 06 - (UNIFESP SP/2008) Leia a charge.
Observao: Ali Bab e os quarenta ladres um dos clssicos da literatura infantil ricamente ilustrado e em cores. Bab:apelido do deputado Joo Batista Oliveira de Arajo (PSOL-PA) b)
04 - (UNICAMP SP/2008)
b) Como cada autor encara o tornar-se adulto? 08 - (UFRJ/2008) TEXTO IV Happy end (Cacaso) O meu amor e eu nascemos um para o outro (www.chargeonline.com.br. Adaptado.) Observando as imagens, v-se que as personagens esto se referindo a personalidades diferentes, da o efeito de humor da charge quanto aos seus comentrios. a) Do ponto de vista lingstico, o que gera a confuso das personagens? b) Que idia est subentendida no ponto de vista de cada personagem? 7 - (UNIFESP SP/2008) Leia os textos. O aspecto que mais admiro na infncia est na capacidade desconcertante que as crianas possuem de enxergar cada detalhe do dia-a-dia de maneira espontnea, talvez por ainda no terem sido bitoladas pela viso acachapante dos adultos. Porque uma criana possui a mente aberta, seja para acreditar em Papai Noel ou coelhinho da Pscoa, seja por recriar as coisas do mundo de acordo com o poder de sua imaginao. (Alexandre Inagaki, Quando eu era criana..., www.interney.net/blogs/inagaki. Adaptado.) Uma criana v o que o adulto no v. Tem olhos atentos e limpos para o espetculo do mundo. O poeta capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ningum v. H pai que nunca viu o prprio filho. Marido que nunca viu a prpria mulher, isso existe s pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. por a que se instala no corao o monstro da indiferena. (Otto Lara Resende, Folha de S.Paulo, 23.02.1992.) Os dois autores apresentam formas pelas quais as crianas vem o mundo. a) Qual a idia comum aos autores sobre o enxergar o mundo das crianas? Transcreva um trecho de cada texto que explicite essa idia. agora s falta quem nos apresente O texto Happy end cujo ttulo (final feliz) faz uso de um lugar-comum dos filmes de amor constri-se na relao entre desejo e realidade, e pode ser considerado uma pardia de certo imaginrio romntico. Justifique a afirmativa, levando em conta elementos textuais. 09 - (FUVEST SP/2007) Sair a campo atrs de descobridores de espcies uma expedio arriscada. Se voc no da rea, vale treinar um biologus de turista. Mas, mesmo quem no tem nada a ver com o pato-mergulho ou a morfologia da semente da laurcea, pode voltar fascinado da aproximao com esses especialistas. De olhos nos livros e ps no mato, eles etiquetam a natureza, num trabalho de formiga. So minoria que d nome aos bois e a plantas, aves, mosquitos, vermes e outros bichos. Heloisa Helvcia, Revista da Folha. a) Transcreva do texto as expresses que mais diretamente exemplificam o biologus mencionado pela autora. b) Tomada em seu sentido figurado, como se deve entender a expresso dar nome aos bois, utilizada no texto? 10 - (FUVEST SP/2007) Muitos polticos olham com desconfiana os que se articulam com a mdia. No compreendem que no se faz poltica sem a mdia. Jacques Ellul, no sculo passado, afirmava que um fato s se torna poltico pela mediao da imprensa. Se 20 ndios ianommis so assassinados e ningum ouve falar, o crime no se torna um fato poltico. Caso aparea na televiso, o que era um mistrio da floresta torna-se um problema mundial. Adaptado de Fernando Gabeira, Folha de S. Paulo.
a) Explique a distino, explorada no texto, entre dois tipos de fatos: um, relacionado a mistrio da floresta; outro, relacionado a problema mundial. b) Reescreva os dois perodos finais do texto, comeando com Se 20 ndios fossem assassinados... e fazendo as adaptaes necessrias. 11 - (FUVEST SP/2007) Leia o trecho de uma cano de Cartola, tal como registrado em gravao do autor: (...) Oua-me bem, amor, Preste ateno, o mundo um moinho, Vai triturar teus sonhos to mesquinhos, Vai reduzir as iluses a p. Preste ateno, querida, De cada amor tu herdars s o cinismo Quando notares, ests beira do abismo Abismo que cavaste com teus ps. Cartola, O mundo um moinho. a) Na primeira estrofe, h uma metfora que se desdobra em outras duas. Explique o sentido dessas metforas. b) Caso o autor viesse a optar pelo uso sistemtico da segunda pessoa do singular, precisaria alterar algumas formas verbais. Indique essas formas e as respectivas alteraes. 12 - (FUVEST SP/2007) Salo repleto de luzes, orquestra ao fundo, brilho de cristais por todo lado. O crupi* distribui fichas sobre o pano verde, cercado de mulheres em longos vestidos e homens de black-tie**. A roleta em movimento paralisa o tempo, todos retm a respirao. Em breve estaro definidos a sorte de alguns e o azar de muitos. Foi mais ou menos assim, como um lance de roleta, que a era de ouro dos cassinos maravilhosa para uns, totalmente reprovvel para outros se encerrou no Brasil. Para surpresa da nao, logo depois de assumir o governo, em 1946, o presidente Eurico Gaspar Dutra ps fim, com uma simples penada, a um dos negcios mais lucrativos da poca: a explorao de jogos de azar, tornando-os proibidos em todo o pas. (...) Jane Santucci, O dia em que as roletas pararam, Nossa Histria. * crupi: empregado de uma casa de jogos
** black-tie: smoking, traje de gala a) No texto acima, a autora utiliza vrios recursos descritivos. Aponte um desses recursos. Justifique sua escolha. b) A que fato relatado no texto se aplica a comparao como num lance de roleta? 13 - (UFG GO/2007) Pequeno dicionrio do planeta moda Duas vezes por ano o Brasil sedia um dos principais eventos do mundo da moda, a So Paulo Fashion Week. Quem desembarca desavisadamente no Pavilho do Ibirapuera, em So Paulo, acha que o idioma oficial da maratona de desfiles o ingls bookers e scouters borboleteiam de um lado para outro, enquanto os maquiadores desprezam quem os chama pela palavra em portugus que designa a profisso preferem ser conhecidos como make-up artists. Num segundo momento, percebe-se que a lngua muito mais complicada. A So Paulo Fashion Week, que comea na quarta-feira 12, um planeta parte, com cdigos prprios. [...] POCA. So Paulo: Globo, n. 425. 17 jul. 2006, p. 84. De acordo com o texto, por que se pode afirmar que a expresso planeta moda caracteriza o ambiente das passarelas? 14 - (UFG GO/2007) O slogan abaixo faz parte da propaganda de um novo carro de luxo lanado recentemente no mercado. Um carro que diz onde voc chegou antes mesmo de ter sado da garagem. ISTO, So Paulo: Editora Trs. n.1928. 30 ago. 2006, p. 16-17. Analisando o slogan da propaganda, que idia fica subentendida em relao posse do carro anunciado? 15 - (UFG GO/2007)
b) a regra que os falantes utilizam quando dizem as quinhentas milhes de pessoas. 17 - (UEG GO/2007) Uma coisa manifestar sua preferncia no editorial, a outra editorializar o noticirio. KOTSCHO, Ricardo. O Popular. Goinia, 25 set 2006. Magazine. O gnero editorial, por expressar o ponto de vista de um jornal ou de uma revista, no se prende a critrios de objetividade. A notcia, por sua vez, por pretender ser fiel aos fatos relatados, em tese, deve ser imparcial. Tendo em vista estes comentrios, explique o uso da expresso editorializar o noticirio, na frase do jornalista Kotscho. 18 - (UEG GO/2007) EMPREENDEDORISMO GERA RENDA E TOMA LUGAR DE FILANTROPIA Aes de estmulo gerao de renda visam fim da relao paternalista entre companhias e comunidades carentes. Pequenos negcios, como cooperativas de reciclagem, criam oportunidades de sustento para excludos do mercado de trabalho formal. A proposta de ensinar a pescar, em vez de dar o peixe est se consolidando nas carteiras de investimento privado de companhias brasileiras devido ao amadurecimento da ao social no pas. GARON, Juliana. Folha de S. Paulo, So Paulo, 26 set 2006, p. B9. Dinheiro. [Adaptado]. Que outros termos do texto correspondem, respectivamente, s expresses ensinar a pescar e dar o peixe? 19 - (UNICAMP SP/2007) O Caderno Alis Debate do Estado de S.Paulo, de 18/08/2006, apresenta uma matria com o ttulo: Nas frestas e brechas da segurana. A matria se inicia com o seguinte trecho: Estamos nas frestas, procurando as brechas. Esta boa frase, que circulou em manifesto atribudo ao PCC e ao seu lder (...), Marcola, resume bem o que pretende a organizao criminosa que vem atacando a maior cidade brasileira. (p. 2)
Disponvel em: <www.greenpeace.org.br>. Acesso em: 8 set. 2006. A imagem acima de uma campanha publicitria de uma organizao nogovernamental, Greenpeace, e retrata uma das cenas de seca ocorrida na Amaznia em 2005. Explique como o efeito de sentido pretendido por essa campanha atinge o leitor. 16 - (UFG GO/2007) Em uma entrevista, Ferreira Gullar, ao ser perguntado: Voc comeou estudando gramtica. preciso isso para escrever bem?, responde: No (com ironia). E nem preciso saber portugus. ler os jornais e ver a TV para perceber. Outro dia ouvi as quinhentas milhes de pessoas. Eles no sabem que quinhentos palavra masculina. Confundem este com esse. Esse programa que esto vendo.... Para eles tudo a mesma coisa. Ignoram que as palavras tm sentido preciso e, para escrever bem, preciso saber o significado, as relaes entre elas, quais se combinam, como convivem. Para isso preciso ter lido algo. LNGUA PORTUGUESA, So Paulo: Segmento, ano 1, n. 5, 2006. Considerando-se o trecho transcrito da entrevista de Ferreira Gullar, explique a) a alterao ocorrida na resposta do entrevistado com o acrscimo da expresso, entre parnteses, com ironia;
a) Como voc interpreta frestas e brechas em Estamos nas frestas, procurando as brechas? b) Levando em considerao que Nas frestas e brechas da segurana o ttulo da matria, como voc interpreta esse enunciado comparando-o frase atribuda a Marcola? 20 - (UNICAMP SP/2007) Em 7 de agosto de 2006, foi publicada, no jornal Correio Popular de Campinas, a seguinte carta: Li reportagem no jornal e me surpreendi, pois moro prximo ao local de infestao de carrapatos-estrela no Jardim Eulina, e sei que existem muitas capivaras, mesmo dentro da rea militar. Surpreendi-me ainda ao saber que vo esperar o laudo daqui a 15 dias para saber por que ou do que as pessoas morreram. Gente, sade pblica coisa sria! No seria o caso de remanejar esses bichos imediatamente, como preveno, uma vez que esto em zona urbana? (Carrapatos, M., M.). a) Na carta acima, a que se refere a expresso esses bichos? Justifique. b) A compreenso da carta pode ser dificultada porque h nela vrios implcitos. Aponte duas passagens do texto em que isso ocorre e explique. c) Que palavra da carta justifica a referncia a sade pblica? 21 - (UNICAMP SP/2007) Em 26 de outubro de 2006, um jornal de S.Paulo veiculou a seguinte propaganda: Se no Brasil ningum paga caro por mentir, por que voc vai pagar caro pela verdade? Assine o Jornal X a partir de R$ XX,XX. a) A propaganda explora dois sentidos de pagar caro. Quais? b) A propaganda procura construir certas imagens para o jornal. Quais? c) Para construir essas imagens, a propaganda torna natural uma imagem estereotipada do Brasil. Comente a importncia da construo sinttica se (....), por que (...) e do pronome ningum nesse processo. 22 - (UNICAMP SP/2007) O trecho abaixo (texto 1), extrado de um artigo publicado no caderno VIDA& do
Estado de S.Paulo, de 18 de agosto de 2006, aborda uma questo polmica relacionada tica mdica. Esse artigo inclui dois excertos: um do Cdigo de tica Mdica (texto 2) e uma Resoluo do Conselho Federal de Medicina (texto 3). Texto 1 (...) mdicos de todo o Pas distribuem aos pacientes cupons que do descontos na compra de produtos farmacuticos. Os cupons so feitos pelos prprios laboratrios. A (empresa X), por exemplo, distribui cupons que do 80% de desconto na compra de uma loo cicatrizante. A (empresa Y) criou um carto de fidelidade que garante descontos de at 50% na compra de medicamentos para doenas crnicas, como diabete e asma. Os dois laboratrios firmaram convnios com diversas farmcias no Brasil. (...) O cupom da empresa X, por exemplo, no tem valor sem o carimbo, a assinatura e o registro do mdico no Conselho de Medicina. No caso da empresa Y, o carto definitivo s dado depois que o mdico fornece ao cliente um provisrio. (...) O que dizem as normas (Texto 2) Cdigo de tica Mdica: O artigo 98 afirma que vedado ao mdico exercer a profisso com interao ou dependncia de farmcia, laboratrio ou qualquer organizao destinada fabricao, manipulao ou comercializao de produtos de prescrio mdica de qualquer natureza (...). (Texto 3) Resoluo 1595 do Conselho Federal de Medicina: Considerando que o trabalho do mdico no pode ser explorado por terceiros com objetivo de lucro, o CFM probe a vinculao da prescrio mdica ao recebimento de vantagens materiais oferecidas por agentes econmicos interessados na (...) comercializao de produtos farmacuticos ou equipamentos de uso na rea mdica.
a) As posies expressas nos textos 2 e 3 so semelhantes? Responda sim ou no e justifique. b) A situao descrita no texto 1 fere as normas apresentadas nos textos 2 e 3? Responda sim ou no e justifique. 23 - (UNICAMP SP/2007) HAGAR - Dik Browne
Considere as frases Leve com voc. Leve a vida leve., da publicidade acima, para responder questo 03. a) D o significado de leve, nas 3 ocorrncias. b) Indique a classe gramatical de leve, tal como vem empregado, na 2 e na 3 ocorrncias. 25 - (FUVEST SP/2007) Americanos e russos se unem para salvar baleias no rtico. Eis um episdio de poca, mostrado na TV, nos anos 80, com toda a sua marca mitolgica. Um dos mais primitivos povos da terra, os esquims, lana um apelo que mobiliza as potncias rivais, com sua tcnica, em favor dos animais ameaados de extino. O pacifismo e a ecologia encontraram por fim uma narrativa modelar, que curiosamente inverte os termos da cumplicidade original, quando os animais que auxiliavam os homens a enfrentar os perigos da natureza. Paulo Neves, Viagem, espera. a) Destaque do texto os segmentos que concretizam o sentido de pacifismo e o de ecologia. b) (...) os animais que auxiliavam os homens a enfrentar os perigos da natureza. Reescreva a frase acima, de modo que fique expressa a inverso dos termos da cumplicidade original, a que se refere o autor. TEXTO: 1 - Comum s questes: 26, 27, 28, 29, 30
a) O que produz a ironia nessa tira de Hagar? b) Como voc interpreta a resposta de Hagar, no segundo quadrinho da tira? Justifique. 24 - (UNIMONTES MG/2007) Observe a publicidade abaixo.
Da euforia depresso... Muitos so os estados de esprito que experimentamos, ao longo de nossas vidas, seja individualmente, seja na relao com o outro. Leia com ateno os textos desta prova, que, direta ou indiretamente, apresentam matizes diversos de humor.
TEXTO I Mau humor crnico doena e exige tratamento Mau humor pode ser doena e grave! Um transtorno mental que se manifesta por meio de uma rabugice que parece eterna. Lembra muito o estado de esprito do Hardy Har Har, a hiena de desenho animado famosa por viver resmungando Oh dia, oh cu, oh vida, oh azar.
Distimia o nome dessa doena. Reconhecida pela medicina nos anos 80, uma forma crnica de depresso, com sintomas mais leves. Enquanto a pessoa com depresso grave fica paralisada, quem tem distimia continua tocando a vida, mas est sempre reclamando, diz o psiquiatra Mrcio Bernik, coordenador do Ambulatrio de Ansiedade do Hospital das Clnicas (HC). O distmico s enxerga o lado negativo do mundo e no sente prazer em nada. A diferena entre ele e o resto dos malhumorados que os ltimos reclamam de um problema, mas param diante da resoluo. O distmico reclama at se ganha na loteria. No fica feliz, porque comea a pensar em coisas negativas, como ser alvo de assalto ou de seqestro, diz o psiquiatra Antnio Egdio Nardi, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. (...) E, se o mau humor patolgico tem remdio, o mau humor natural tambm. Vrios fatores interferem no humor. O cheiro, por exemplo, que capaz de abrir o sorriso no rosto de um trombudo. E mais: ao contrrio do que se pensa, o humor melhora com a idade! (KLINGER, Karina. Folha on-line www.folha.com.br, 15/07/2004.) TEXTO II Deus quer otimismo
Os outros, que no acreditavam nisto, submergiram, mas Procpio foi depositado na crista de um pico mais alto que o da Neblina, onde faz sol para sempre. Merecia. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Prosa seleta. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003.) TEXTO III Bem no fundo no fundo, no fundo, bem l no fundo, a gente gostaria de ver nossos problemas resolvidos por decreto a partir desta data, aquela mgoa sem remdio considerada nula e sobre ela silncio perptuo extinto por lei todo o remorso, maldito seja quem olhar pra trs, l pra trs no h nada, e nada mais mas problemas no se resolvem, problemas tm famlia grande, e aos domingos saem todos a passear o problema, sua senhora e outros pequenos probleminhas (LEMINSKI, Paulo. Distrados venceremos. 3a ed. So Paulo: Brasiliense, 1990.) TEXTO IV
Procpio acordava cedinho, abria a janela, exclamava: Que dia maravilhoso! O dia mais belo da minha vida! s vezes, realmente, a manh estava lindssima, porm outras vezes a natureza mostrava-se carrancuda. Procpio nem reparava. Sua exclamao podia variar de forma, conservando a essncia: Estupendo! Sol glorioso! Delcia de vida! Choveu o ms inteiro e Procpio saudou as trinta e uma cordas-dgua com a jovialidade de sempre. Para ele no havia mau tempo. A famlia protestava contra a sua disposio fagueira e inaltervel. A populao erguia preces ao Senhor, rogando que parasse com o dilvio. Um dia Procpio abriu a janela e foi levado pelas guas. Ia exclamando: Sublime! Agora que sinto realmente a beleza do bom tempo integral! O azul de Svres! Chove ouro lquido! Sou feliz!
Amor humor (ANDRADE, Oswald de. Poesias reunidas (org. Haroldo de Campos). 5a edio. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1971.) TEXTO V A lagartixa A lagartixa ao sol ardente vive E fazendo vero o corpo espicha: O claro de teus olhos me d vida, Tu s o sol e eu sou a lagartixa. Amo-te como o vinho e como o sono, Tu s meu copo e amoroso leito... Mas teu nctar de amor jamais se esgota, Travesseiro no h como teu peito. Posso agora viver: para coroas
No preciso no prado colher flores; Engrinaldo melhor a minha fronte Nas rosas mais gentis de teus amores. Vale todo um harm a minha bela, Em fazer-me ditoso ela capricha... Vivo ao sol de seus olhos namorados, Como ao sol de vero a lagartixa. (AZEVEDO, lvares de. Poesias completas (ed. crtica de Pricles Eugnio da Silva Ramos/ org. Iumna Maria Simon). Campinas/SP: UNICAMP; So Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2002.) 26 - (UFRJ/2007) Conforme declara o narrador, para Procpio no havia mau tempo. a) Considerando essa declarao, identifique a passagem em que a percepo do narrador em relao aos fatos narrados no coincide com a do personagem. b) Levando em conta o sentido integral do texto, explicite a ambigidade da expresso mau tempo. 27 - (UFRJ/2007) Observe a seguinte afirmativa: (...) Sua exclamao podia variar de forma, conservando a essncia: Estupendo! Sol glorioso! Delcia de vida! Identifique a essncia a que se refere o narrador e descreva cada uma das diferentes estruturas gramaticais que concretizam a variao de forma. 28 - (UFRJ/2007) O texto I tem seu foco principal num tipo de comportamento cuja viso de mundo contrria do personagem do texto II. Comprove o contedo dessa afirmativa no que se refere s atitudes manifestadas, em ambos os textos, diante de fatos que seriam considerados, em geral, positivos ou negativos. O poema de Paulo Leminski estrutura-se em trs momentos de significao, que podem ser assim caracterizados: hiptese (1a estrofe); decreto (2a e 3a estrofes); concluso reflexiva (4a estrofe). 29 - (UFRJ/2007) A repetio empregada no poema de Leminski como recurso expressivo. Considerando os elementos que foram enfatizados por meio da repetio no
primeiro e no segundo momento do texto, explicite os espaos subjetivos construdos por esse recurso. 30 - (UFRJ/2007) O texto I apresenta como tema central um transtorno causado pelo mau funcionamento do timo (glndula relacionada ao controle da afetividade e da emoo). a) Identifique a palavra que, por meio do uso de prefixo e sufixo, nomeia o portador desse transtorno. b) Diferencie o referido transtorno de uma outra categoria psicolgica relativa ao humor apresentada no texto, apontando a principal caracterstica de cada uma delas. 31 - (UNIFESP SP/2007) O pobrema nosso Segundo Eliana Marquez Fonseca Fernandes, professora de Lngua Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Gois, em se tratando de linguagem, no se pode falar em erro ou acerto, mas desvios norma padro. O importante estabelecer a comunicao. Para isso, usamos a lngua em vrios nveis, desde o supercuidado ou formal at o no-cuidado ou no-formal. A gramtica tradicional diz que, quando se fala nis vai, nis foi, isso no portugus. Mas sim. Em outro nvel. Estudos mais recentes na rea dizem que tais formas de expresso so corretas. Censurar ou debochar de quem faz uso delas discriminao lingstica. Para a professora, o domnio da norma culta no deve ser exigido da populao de modo geral, principalmente de pessoas que tm baixo grau de escolaridade. Quem tem obrigao de saber o portugus formal, falar e escrever de acordo com as regras so os professores, os jornalistas, os acadmicos, diz. (Dirio da Manh, Goinia, 05.05.04. Adaptado.) O texto expe pontos de vista diferentes sobre a concepo de lngua e de seu uso. a) Explique o ponto de vista da professora Eliana e da gramtica tradicional, conforme apresentados. b) A professora Eliana afirma que censurar ou debochar de quem faz uso de formas no-padro discriminao lingstica. Todavia, em sua fala, pode-se entrever
certa discriminao lingstica. Transcreva o trecho em que isso ocorre e explique por qu. 32 - (UEG GO/2007)
01 - a) A ironia est expressa em tambm quando votam. O sentido construdo com tambm quando votam evoca aquele a que o governador se referia com (fbrica de) produzir marginais, caracterizando os filhos de pobres como marginais. A ironia construda, assim, ao se acrescentar tambm quando votam retomada da fala do governador. Esse acrscimo caracteriza como marginais os polticos, no se excluindo o governador, eleitos pelas mesmas mes referidas por Srgio Cabral. b) A construo sinttica responsvel pela relativizao da crtica apenas X, ou tambm Y. Isso porque essa construo mantm o pressuposto estabelecido na primeira das duas oraes (apenas quando do luz). Ou seja, essa construo sinttica estabelece uma relao aditiva (do tipo no s, como tambm), ao invs de adversativa. Por isso, na crtica construda pela carta no h efetivamente uma negao da proposio de que os filhos de mes faveladas seriam marginais, mas sim, um acrscimo de outra possibilidade de interpretao da expresso fbrica de marginais. Dessa forma, mantm-se como pressuposto a interpretao produzida pelo governador do Rio de Janeiro, apesar da crtica a ele dirigida. 02 - a) "atirar prolas aos porcos". b) Reforamse mutuamente, pois h entre eles uma relao de adio ("nem" = e no). 03 - a) O chargista atualiza determinadas informaes presentes na memria popular e, atravs da pontuao, desconstri o ttulo do livro Ali Bab e os quarenta ladres e traz para o presente uma leitura crtica da realidade que o cerca. Ao desconstruir o ttulo, produz uma outra frase em que o substantivo prprio Ali passa a advrbio de lugar ali e Bab funciona como o vocativo; a continuao da fala de natureza exclamativa sugere que naquele espao se encontram quarenta ladres. b) O jogo lingstico se centraliza na ausncia/presena do artigo: de glria aponta para um sentido ligado a poder (em busca de glria) e da glria indica o interesse do personagem de encontrar uma garota que se chama Glria. Tal interpretao ratificada pelo segundo quadro descritivo/narrativo: uma garota que conheci na ltima vez em que estive l. 04 - a) A expresso que contribui para a expectativa "passar vergonha", pois se espera que o papagaio s fale palavras de baixo calo. b) As palavras ditas pelo papagaio, embora no pertenam norma culta, tambm no se constituem em "palavres" propriamente ditos, e isso ridiculariza o dono da ave diante de outros meninos, aparentemente afeitos a palavras chulas, mais "pesadas".
As charges abordam situaes caractersticas da realidade brasileira. Relacionando as duas, em que sentido a segunda justifica a resposta dada pelo personagem da primeira?
Gabarito:
05 - a) "Acabar em pizza", por um lado, relaciona-se a uma reunio encerrada festivamente, com descontrao, isso em mbito internacional; por outro, a expresso utilizada para realar a ausncia de seriedade, principalmente no cenrio poltico nacional. b) Nesse contexto, "acabar em pizza" confere amplitude/ abrangncia global ao provedor, porque, no importando a origem da notcia, ela ser sempre divulgada. 06 - a) Trata-se da homofonia, ou seja, a mesma pronncia dos nomes "Chaves/Chvez". b) No primeiro caso, a criana acredita ser bom ter o programa televisivo "Chaves" disponvel a todo momento. No segundo, a criana faz meno ao presidente Chvez de forma crtica. 7 - a) Os dois autores acreditam que as crianas tm os olhos limpos e vem espontaneamente o mundo, em contraste com a viso viciada dos adultos. Elas conseguem "... enxergar cada detalhe do dia-a-dia de maneira espontnea, talvez por ainda no terem sido bitoladas pela viso acachapante dos adultos", segundo Alexandre Inagaki. "Uma criana v o que o adulto no v. Tem olhos atentos e limpos para o espetculo do mundo", segundo Otto Lara Resende. b) No primeiro texto, o adulto deixa de ser espontneo e passa a ter uma viso acachapante. No segundo, o adulto gasta seus olhos, que se tornam opacos, na rotina, no dia-a-dia. 08 - O ttulo do poema de Cacaso e seus dois primeiros versos remetem a um amor predestinado, idealizado. O desejo de realizao desse amor, entretanto, desmontado pelo terceiro verso, que traz a contingncia da realidade. Essa ironia destrutiva caracterstica do discurso pardico. 09 - a) Termos especficos da rea: patomergulho, morfologia da semente da laurcea. b) Identificar, criteriosamente, a diversidade das espcies. 10 - a) mistrio da floresta: o fato, no divulgado pela mdia, fica restrito a um grupo de pessoas e ao ambiente em que ocorreu; problema mundial: o fato, divulgado pela mdia, extrapola fronteiras e se torna de domnio pblico. b) Se 20 ndios fossem assassinados e ningum ouvisse falar, o crime no se
tornaria um fato poltico. Caso aparecesse na televiso, o que seria um mistrio da floresta tornar-se-ia um problema mundial. 11 - a) Primeira metfora: ... o mundo um moinho. Desdobramentos: [O mundo] Vai triturar teus sonhos... e Vai reduzir as iluses a p. O autor utiliza uma gradao (triturar / reduzir a p) para falar das decepes, frustraes e do aniquilamento dos sonhos e esperanas dos indivduos. b) Oua-me: ouve-me; Preste ateno: presta ateno. 12 a) Os recursos descritivos que aparecem no texto so sintticos e estilsticos. Entre eles: frases nominais justapostas, que indicam uma composio de quadros; adjetivao; uso de recursos sinestsicos, como luzes, orquestra, brilho. b) O fim ou a proibio da explorao dos jogos de azar. 13 - A expresso planeta moda caracteriza o ambiente das passarelas, pois alm de ali se fazer uso da lngua inglesa, esse ambiente revela comportamentos e regras prprias que o tornam um mundo particular. OU Porque o texto fala que a So Paulo Fashion Week um planeta parte, com cdigos prprios, distante da realidade do mundo comum. 14 - A idia subentendida que com a posse de um carro tal como o anunciado no nem necessrio tir-lo da garagem para saber o status de seu possuidor. O fato de possuir algo to luxuoso j suficiente para mostrar a relevncia social que uma pessoa capaz de atingir. 15 - Para atingir o leitor, a campanha publicitria recorre a estratgias como ironia, por meio do jogo de contraposio entre a imagem da seca na Amaznia e a placa de boas-vindas ao futuro. Essa oposio causa impacto no leitor, uma vez que a imagem de um rio seco da Amaznia, reconhecida pela abundncia de guas, se contrape placa indicativa Bem-vindo ao futuro que geralmente remete a valores positivos, como a esperana de um mundo melhor.
16 - a) O uso da expresso (com ironia) altera o sentido da resposta dada por Ferreira Gullar. Assim, quando o autor afirma e nem preciso saber portugus, o leitor deve entender o contrrio, ou seja, que de fato necessrio saber portugus para escrever bem. b) Ao dizerem as quinhentas milhes de pessoas, os falantes fazem a concordncia de gnero entre a palavra quinhentas e o termo pessoas e no com milhes.
19 - a) Nesta frase h vrios sentidos coexistentes, configurando um belo jogo de significao. Podemos estabelecer diferentes relaes entre frestas e brechas, ressaltando que, embora essas duas palavras signifiquem abertura, frestas est ligada ao verbo estar e brechas ao verbo procurar, o que refora um sentido esttico em frestas e dinmico em brechas. Ao mesmo tempo, preciso levar em conta que procurar brechas uma expresso comum, cuja interpretao est mais estabilizada no sentido de procurar oportunidades, chances, sadas, caminhos, possibilidades. Essa interpretao se contrape a estar nas frestas, expresso menos usual, que exige um investimento maior de leitura, que no pode desconsiderar o enunciador, no caso o lder do PCC. Nesse sentido, estar nas frestas pode nos remeter a frestas da cadeia (estar atrs das grades), ao lado de estar nas frestas da sociedade (estar margem, estar na marginalidade, estar escondido, estar espreita, estar de prontido). Nesse jogo, essas relaes no excluem, muito pelo contrrio, exploram esses diferentes sentidos e, o que permite ler brechas em referncia a brechas do sistema carcerrio (fuga/sada/caminhos), ao mesmo tempo, a brechas na sociedade (caminhos, possibilidades de se estar legitimamente na sociedade) e brechas da sociedade (estratgias de ataque contra a sociedade). b) Ttulos e manchetes, de maneira geral, interpretam a matria jornalstica. Nesse caso especfico, o efeito do ttulo sobre a frase atribuda a Marcola justamente o de reduzi-la a uma questo de segurana, o que desloca a questo de uma reflexo de natureza social e poltica, colocando-a no lugar do policialesco. Pode-se mencionar ainda o fato de que no ttulo, frestas e brechas funcionam quase como sinnimos. 20 - a) Apesar de haver duas possibilidades de referncia (Carrapatos-estrela e Capivaras) para esses bichos, como a expresso precedida pelo verbo remanejar e relacionada
a uma prtica de preveno, no h a possibilidade de leitura de remanejamento de carrapatos como preveno, portanto esses bichos refere-se a capivaras. Outra justificativa possvel que a referncia est na expresso mais prxima. b) Dentre outras possibilidades, em moro prximo ao local de infestao de carrapatos-estrela no Jardim Eulina, e sei que existem muitas capivaras no explicitada a relao entre os carrapatos e as capivaras (sabe-se que as capivaras so hospedeiras de carrapatos-estrela transmissores da febre maculosa). Em vo esperar o laudo daqui a 15 dias para saber por que ou do que as pessoas morreram, tanto a necessidade do laudo, quanto a possibilidade da morte no esto explicadas. Tambm ser aceita a indicao da passagem no seria o caso de remanejar esses bichos imediatamente, conforme discutido em a. c) Infestao ou preveno. 21 - a) Os sentidos de pagar caro so: ter um custo moral alto e ter um custo material alto, exigir grandes despesas ou ser dispendioso. b) Jornal isento, correto, tico, confivel, etc. e jornal barato, de baixo custo, de baixo valor monetrio, etc. c) Nessa propaganda, tanto a construo sinttica se (...) por que (...) quanto o pronome ningum generalizam a relao entre o Brasil e a impunidade pela mentira. A construo se (...) por que (...) estabelece uma relao lgica e necessria do tipo todo aquele que X, ento Y, nesse caso especfico, todo aquele que mentir no pagar caro por isso, e o pronome ningum estabelece um conjunto irrestrito do qual nenhum brasileiro escapa. Dessa forma, a propaganda, ao valorizar a possibilidade de alguns (voc) no pagarem caro pelo jornal (porque, segundo a propaganda, ningum paga caro por mentir), banaliza a impunidade no Brasil e deixa de discutir a especificidade de um problema de fundamental importncia para a sociedade brasileira. 22 - a) Sim. Nos dois textos fica expressa uma preocupao de regular, do ponto de vista tico, a conduta mdica. O candidato poder complementar sua resposta mencionando que o texto trs especifica a proibio do recebimento de vantagens materiais na prescrio mdica. b) Sim. No texto 1 so apresentadas prticas mdicas intermediadas por farmcias ou laboratrios: distribuir aos pacientes cupons que garantem descontos, desde que assinados e carimbados pelo mdico; fornecer cartes de fidelidade provisrios que garantem descontos. Essas duas prticas ferem as normas estabelecidas no textos 2 e 3.
23 - a) A ironia produzida pela justaposio da afirmao contundente estabelecida pela interjeio claro com o argumento absolutamente improvvel que se segue. Afinal, no so muitos aqueles que fazem parte do conjunto de pessoas passveis de serem convidadas para jantar com o rei da Inglaterra. b) A interpretao deve levar em conta, necessariamente, a relao entre o modalizador talvez e a seqncia do enunciado de Hagar iniciada pela conjuno adversativa mas. Em talvez, afirma-se uma possibilidade confirmada pela restrio estabelecida em mas, seguida de no diga sua me que eu falei isso. Desse modo, podemos interpretar a resposta de Hagar como afirmando que boas maneiras mesa no so importantes, sem que ele diga isso diretamente, j que isso contraria o que socialmente se espera da figura paterna e contraria tambm a posio da me, Helga. 25 - a) Americanos e russos se unem para salvar baleias no rtico.; apelo que mobiliza as potncias rivais, com sua tcnica, em favor dos animais ameaados de extino.. b) (...) os animais que so auxiliados pelos homens a enfrentar os perigos da natureza, ou (...) os homens que auxiliam os animais (...). 26 - a) A passagem em que a percepo do narrador em relao aos fatos narrados no coincide com a do personagem a seguinte: (...) porm outras vezes a natureza mostravase carrancuda. b) No sentido literal, a expresso mau tempo limita-se a informar as condies atmosfricas, enquanto, no sentido figurado, indica dificuldades, adversidades de toda ordem. 27 - A essncia a que se refere o narrador corresponde a uma viso positiva diante dos fatos. Quanto variao de forma, a primeira expresso constituda de um adjetivo (estupendo), a segunda, de um substantivo e um adjetivo (sol glorioso), e a terceira, de um substantivo mais locuo adjetiva preposio e substantivo (delcia de vida). 28 - No texto 1, o foco principal recai sobre o sujeito distmico, cuja atitude diante da vida sempre negativa, mesmo diante de fatos positivos. No texto 2, ao contrrio, a atitude manifestada pelo personagem sempre positiva, mesmo diante de fatos negativos. 29 - No primeiro momento, os termos repetidos no fundo, no fundo remetem para a
interioridade, para a alma humana. No segundo momento, os termos repetidos remetem para o passado pra trs, pra trs e para seu esvaziamento nada, nada mais. 30 - a) A palavra que nomeia o portador do transtorno distmico. b) A distimia diferencia-se do mau humor natural. Enquanto a distimia uma doena, um mau humor patolgico, crnico, o mau humor natural circunstancial e no se caracteriza como doena. 31 - a) Segundo a professora Eliana, em se tratando de linguagem, no se pode falar em erro ou acerto, mas desvios norma padro. Segundo a gramtica tradicional quando se fala nis vai, nis foi, isso no portugus. b) A professora revela certa discriminao linguistica quando destaca qual camada da populao deve ou tem obrigao de falar e escrever de acordo com a norma culta: Quem tem obrigao de saber o portugus formal (...) so os professores, os jornalistas, os acadmicos.