Prova de Direção de Fotografia I
Prova de Direção de Fotografia I
Prova de Direção de Fotografia I
Universidade Federal da Integrao Latino Americana Cinema e Audiovisual Direo de fotografia Prof Francieli Rebelatto Nome: Thayn Stephany de Almeida Torella
1 - A partir dos trs trechos de filmes apresentados abaixo, descrever: movimentos de cmera, planos, tipos de luz utilizada. Luz principal, luz de preenchimento, contra luz. Qual tipo de luz predomina nesses fragmentos e que equipamentos possivelmente foram usados para executar a iluminao e os movimentos de cmera?
Equip. utilizado
Do visto no fragmento, podemos notar o uso de movimentos de cmera no convencional. O fragmento utiliza de pouca cmera fixa, passa pelo plong e contra - plong e explora mais a utilizao de movimentos de cmera como os travellings (frontal e horizontal) e o tilt (Pan Vertical). Ainda no fragmento, os planos mais utilizados so: P.P, P.M, P.C, P.S, P.D e P.A. A luz utilizada suave, e na sua maior parte, uma luz de preenchimento e vezes direcionada Amelie ou a parte de seu rosto. Provavelmente alm da utilizao da Cmera, um trip e trilhos nos planos, na iluminao foi utilizado pelo menos difusores, um refletor, dois leds, e um rebatedor ao menos.
Luz Utilizada
Equip. utilizado
Tarkovsky tambm utiliza de movimentos de cmera menos convencional. No fragmento podemos ver travelling e o tilt (Panamericana) que predominam no movimento de cmera, e a utilizao do P.A, P.P, P.D e P.I. Quanto a iluminao, a luz difusa e s veremos uma sombra em um dos ltimos planos detalhe. Pode ter sido gravado com luz natural de um dia nublado e no mnimo a utilizao de um difusor. Agora, se a luz no natural, talvez a utilizao de uma luz principal e outra de recheio, ambas difusas. Utilizando como equipamentos cmera, trip e trilhos, e na iluminao um refletor grande e mais afastado, uma luz de recheio mais prxima e dois difusores.
No ltimo tango em Paris - 1972 de Bernardo Bertolucci, o fragmento assim como os outros, tem como movimento de cmera travellings, pan-americana vertical (tilt), cmeras fixas, e diferente dos outros, utiliza o chicote. Seus planos so convencionais preponderando P.G.A, P.D, P.P e P.M. A luz suave no fragmento tambm se sobressalta, com a iluminao natural do ambiente, grande parte do fragmento utiliza do contra luz, utilizando a luz natural que entra pelas janelas. Vezes a sombra difusa que sinaliza uma luz suave, e outras de uma luz mais dura onde as sombras so mais definidas. Como h uma iluminao ambiente que de certa forma beneficia a esttica final e bem utilizada pelo diretor de fotografia, principalmente no contra luz, talvez s a utilizao de um Led com uma luz suave, e um refletor com uma luz mais dura, e um rebatedor com um difusor j possa nos trazer o resultado final de uma luz predominante suave e as vezes de recheio, onde na maior parte do tempo as sombras so difusas.
2. Segundo Ferno Passos Ramos, no Captulo 2 do livro A imagemcmera: A cmera e seu sujeito fundam o sujeito da cmera, e o sujeito da cmera que ancora a relao espectatorial. Um conceito que designa o que a fruio do espectador busca na imagem. Como voc compreende este conceito do sujeito da cmera em relao a experincia prtica dos exerccios da fotografia. Como foi sua relao com a cmera (suporte tecnolgico)? Entender como a relao com todo aparato tecnolgico (cmera, luz, trip, acessrios). Como foi a sua relao com o mundo mediado pela cmera? ( a relao entre o sujeito realizador e o mundo captado) Como foi a sua relao como espectador, com a fruio de sua prpria obra?
Compreendo de forma que existem vrios fatores que implicam na imagem final, naquela imagem que chega ao espectador. A inrcia da cmera, um aparato mecnico e esttico conduzido no s pela presena de quem a maneja, que dentro do texto mnima, mas sim tambm pela mimese da imagem para o espectador, no caso real (telejornais, documentrios) e no ficcional, de acordo com o texto, onde fingimos um pacto com a fico, no que ns quanto espectadores nos identificamos com aqueles personagens e fingimos acreditar neles por transmitirem a realidade.
Concordo em partes com texto ao dizer de que a imagem no leva o olhar de quem manuseia a cmera, e que a fruio da imagem se d por essa mimese. Nas imagens transmitidas em tempo real como as do telejornalismo em local de guerra como cita o autor Ferno Ramos visvel a interferncia do cinegrafista ao sentir aquele momento e na fico essa emisso de sensibilidade de quem manuseia a cmera pode sim ser neutra, se as imagens forem anteriormente estudadas. Agora, comparando a minha experincia na disciplina de fotografia, com a pouca experincia que tenho com a cmera, poderia me contradizer em todo o dito. Na fico, no meu caso, existia uma grande preocupao com o aparato cmera, trip e com a imagem registrada e no com a narrativa captada, j que a histria narrada era conhecida. J no mbito mais documental, foi esquecido o aparato tecnolgico, o sujeito cmera estava de certo inserido naquele ambiente real e entretido com a histria contada, deixando o aparato invisvel. J a relao de fruio com minha prpria obra, vezes foram de estranhamento e vezes de identificao com o mundo e a imagem captada.
3. Adolfo Colombres, no ltimo captulo do livro La descolonizacin de la mirada: se sabe que la imagen cinematogrfica no es un simple reflejo de la realidade externa, sino el resultado de uma interaccin que ella misma provoca. A partir da tipificao de diferentes miradas propostas pelo autor (Ojo neutro, ojo expressionista, ojo fixo, ojo duro, ojo tierno, ojo impressionista, etc..) escolher um filme que represente uma dessas miradas e fundamentar a escolha. O filme escolhido Blow Up de 1966 do cineasta Michelangelo Antonioni. O filme tem como predominncia um olhar esteticista e em segundo plano, um olhar crtico. Ojo esteticista
O filme possui grande influncia com um olhar esteticista, a imagem e os smbolos tem proporo grande na trama, a imagem por si impe ao meio ambiente e a sociedade uma realidade social esttica da exaltao do belo, e impe tudo isso de uma forma crtica, por isso uma outra influncia, a do olhar crtico.
Ojo critico
O olhar crtico dentro do filme vem de forma a analisar e questionar a realidade social das imagens e como elas aparecem em nossa sociedade. Nos faz refleti-las, quanto ao seu uso.