Quimica Propriedades Coligativas Exercicios
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Quimica Propriedades Coligativas Exercicios
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Exerccios com Gabarito de Qumica
Propriedades Coligativas
1) (VUNESP-2006) A crioscopia uma tcnica utilizada para
determinar a massa molar de um soluto atravs da
diminuio da temperatura de solidificao de um lquido,
provocada pela adio de um soluto no voltil. Por
exemplo, a temperatura de solidificao da gua pura 0C
(presso de 1 atm), mas ao se resfriar uma soluo aquosa
10% de cloreto de sdio, a solidificao ocorrer a 2C. A
adio de soluto no voltil a um lquido provoca
A) nenhuma alterao na presso de vapor desse lquido.
B) o aumento da presso de vapor desse lquido.
C) o aumento da temperatura de solidificao desse lquido.
D) a diminuio da temperatura de ebulio desse lquido.
E) a diminuio da presso de vapor desse lquido.
2) (Vunesp-2003) Injees endovenosas de glicose so
aplicadas em pessoas que esto alcoolizadas. A soluo de
glicose, que injetada nas veias desses pacientes, deve ser
isotnica em relao ao sangue, para no lesar os glbulos
vermelhos. Considerando que o sangue humano possui uma
presso osmtica () da ordem de 7,8 atmosferas,
a) qual deve ser o valor da presso osmtica da injeo
endovenosa a ser aplicada no paciente alcoolizado?
b) demonstre atravs de clculos que o soro fisiolgico,
utilizado nas injees endovenosas, soluo com
concentrao C = 0,16mol/L em cloreto de sdio (NaCl).
Considere: R = 0,082atm L mol
1
K
1
, T = 298K e = i
x R x T x C
3) (Vunesp-2003) Uma das formas de se conseguir
cicatrizar feridas, segundo a crena popular, a colocao
de acar ou p de caf sobre elas. A propriedade coligativa
que melhor explica a retirada de lquido, pelo procedimento
descrito, favorecendo a cicatrizao, :
estudada pela
A) osmometria.
B) crioscopia.
C) endoscopia.
D) tonoscopia.
E) ebuliometria.
4) (Vunesp-2000) Considerando-se 100mL de cada soluo
e dissociao completa das substncias inicas, apresenta
maior presso osmtica a soluo aquosa de concentrao
A) 0,010 mol/L de uma protena no dissociada.
B) 0,500 mol/L de frutose.
C) 0,050 mol/L de cloreto de potssio.
D) 0,025 mol/L de nitrato frrico.
E) 0,100 mol/L de cloreto de clcio.
5) (UNIFESP-2006) Na figura so apresentadas duas curvas
que expressam a relao entre a presso de vapor de dois
lquidos, A e B, e a temperatura. Um deles uma soluo
aquosa de sacarose 1,0 mol/L e o outro, gua destilada.
Considerando-se o comportamento da presso de vapor em
relao temperatura de um terceiro lquido, C, uma
soluo aquosa de nitrato de alumnio, Al(NO
3
)
3
, 0,5 mol/L
e das curvas A e B, so feitas as seguintes afirmaes:
I. A curva da soluo C deve se posicionar esquerda da
curva A.
II. A temperatura de ebulio do lquido A menor que a
temperatura de ebulio do lquido B.
III. A soluo C deve apresentar maior presso de vapor
que o lquido B.
IV. O lquido A gua destilada.
correto apenas o que se afirma em
A) I e III.
B) III e IV.
C) II e III.
D) II e IV.
E) I e IV.
6) (Unicamp-2003) O cloreto de potssio muitas vezes
usado em dietas especiais como substituto de cloreto de
sdio. O grfico ao lado mostra a variao do sabor de uma
soluo aquosa de cloreto de potssio em funo da
concentrao deste sal.
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Ao se preparar uma sopa (1,5 litros), foi colocada a
quantidade mnima de KCl necessria para se obter sabor
salgado, sem as componentes amargo e doce.
a) Qual a quantidade, em gramas, de KCl adicionado
sopa?
b) Qual a presso osmtica , a 57C, desta soluo de
KCl?
= cRT, onde c a concentrao de partculas em mol/L, R
= 0,082LatmK
1
mol
1
, T a temperatura absoluta.
7) (UFU-2001) As substncias que ocorrem na natureza
encontram-se normalmente misturadas com outras
substncias formando misturas homogneas ou
heterogneas. As misturas homogneas, ao contrrio das
heterogneas, podem ser confundidas, na aparncia, com
substncias puras. Uma forma de diferenciar as misturas
homogneas de substncias puras determinar as
propriedades fsicas do sistema em questo como ponto de
fuso (PF), ponto de ebulio (PE), densidade e
condutividade eltrica. Considerando esse fato, as seguintes
afirmativas em relao gua do mar esto corretas,
EXCETO:
A) a densidade da gua do mar maior que a densidade da
gua pura.
B) a gua do mar tem presso de vapor superior da gua
pura.
C) a gua do mar contm compostos inicos e moleculares
dissolvidos.
D) a gua do mar congela numa temperatura inferior da
gua pura.
8) (UFRN-1999) Considere trs recipientes abertos,
contendo lquido em ebulio contnua. Em (1), tem-se
gua pura; em (2), uma soluo aquosa de glicose 10
-3
M;
em (3), uma outra soluo aquosa de glicose 10
-1
M,
conforme ilustrado abaixo:
Assinale a opo cujo grfico representa a variao das
temperaturas dos lquidos acima em funo do tempo.
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
`
(
O
C
)
TEMPO (minuto)
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
(
O
C
)
TEMPO (minuto)
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
(
O
C
)
TEMPO (minuto)
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
(
O
C
)
TEMPO (minuto)
A)
B)
C)
D)
3
2
1
3
2
1
1
2
3
3
2
1
9) (UFRN-2002) Gabriel deveria efetuar experimentos e
analisar as variaes que ocorrem nas propriedades de um
lquido, quando solutos no volteis so adicionados. Para
isso, selecionou as amostras abaixo indicadas.
Amostra I gua (H
2
O) pura
Amostra II soluo aquosa 0,5 molar de glucose
(C
6
H
12
O
6
)
Amostra III soluo aquosa 1,0 molar de glucose
(C
6
H
12
O
6
)
Amostra IV soluo aquosa 1,0 molar de cloreto de
clcio (CaCl
2
)
A amostra que possui maior presso de vapor :
A) I
B) II
C) III
D) IV
10) (UFRN-1997) As solues apresentam um conjunto de
propriedades conhecidas como coligativas.
Tais propriedades no podem ser observadas na situao
seguinte:
a) Adio de etileno glicol aos radiadores dos carros para
evitar o superaquecimento da gua de refrigerao, em
regies de clima quente.
b) Liberao de energia trmica quando se misturam
hidrxido de sdio e gua a 1 atm e 25C.
c) Emprego de membranas para transformar gua salobra
em potvel.
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
(
C
)
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
(
c
)
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d) Introduo de um componente no-voltil para diminuir
a taxa de evaporao do solvente.
e) Adio de etileno glicol aos radiadores dos carros para
evitar o congelamento da gua de refrigerao, em regies
de clima frio.
11) (UFRJ-2002) O grfico a seguir representa, de forma
esquemtica, curvas de presso de vapor em funo da
temperatura de trs lquidos puros - gua, etanol, ter
dietlico e de uma soluo aquosa de uria.
Identifique as curvas 1, 2 e 3 representadas no grfico.
Justifique a sua resposta.
12) (UFRJ-1998)
Certas propriedades fsicas de um solvente, tais como
temperatura de ebulio e de solidificao, so alteradas
quando nele dissolvemos um soluto no voltil.
Para verificar esse fato, quatro sais distintos foram
dissolvidos em frascos contendo a mesma quantidade de
gua, como indica o esquema a seguir:
a) Coloque as solues I, II, III e IV em ordem crescente de
abaixamento da temperatura de solidificao que ocorre
devido adio do soluto.
b) Sabendo que o volume final da soluo do frasco II de
3 litros, calcule a concentrao de K
2
SO
4
, em g/L.
13) (UFPE-2002) Por que a adio de certos aditivos na gua
dos radiadores de carros evita que ocorra o
superaquecimento da mesma, e tambm o seu
congelamento, quando comparada com a da gua pura?
A) Porque a gua mais o aditivo formam uma soluo que
apresenta pontos de ebulio e de fuso maiores que os da
gua pura.
B) Porque a soluo formada (gua + aditivo) apresenta
presso de vapor maior que a gua pura, o que causa um
aumento no ponto de ebulio e de fuso.
C) Porque o aditivo reage com a superfcie metlica do
radiador, que passa ento a absorver energia mais
eficientemente, diminuindo, portanto, os pontos de ebulio
e de fuso quando comparados com a gua pura.
D) Porque o aditivo diminui a presso de vapor da soluo
formada com relao gua pura, causando um aumento do
ponto de ebulio e uma diminuio do ponto de fuso.
E) Porque o aditivo diminui a capacidade calorfica da
gua, causando uma diminuio do ponto de fuso e de
ebulio.
14) (UFMG-2003) Dois tubos de ensaio contm volumes
iguais de lquidos. O tubo 1 contm gua destilada e o tubo
2, gua com sal de cozinha completamente dissolvido. Ao
se aquecerem simultaneamente esses tubos, observa-se que
a gua do tubo 1 entra em ebulio antes da soluo do tubo
2. Considerando-se esse experimento, CORRETO
afirmar que a diferena de comportamento dos dois lquidos
se explica porque:
A) a temperatura de ebulio da soluo mais alta, para
que o sal tambm se vaporize.
B) a temperatura de ebulio da soluo mais alta, pois as
ligaes inicas do sal, a serem quebradas, so fortes.
C) a gua destilada, sendo uma substncia simples, entra
em ebulio antes da mistura de gua com sal.
D) a gua destilada, sendo uma substncia pura, entra em
ebulio a uma temperatura mais baixa.
15) (UFMG-1997) Estudaram-se as variaes das presses
de vapor da gua pura e de uma soluo aquosa diluda de
sacarose (acar de cana), em funo da temperatura. O
grfico que descreve, qualitativamente, essas variaes
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16) (UEL-2003) Leia as afirmaes referentes ao grfico que
representa a variao da presso de vapor em equilbrio
com a temperatura.
I. As foras de atrao intermoleculares das substncias
apresentadas, no estado lquido, aumentam na seguinte
ordem: dietilter < 2-butanol < 1-butanol.
II. O ponto de ebulio normal a temperatura na qual a
presso de vapor do lquido igual presso de uma
atmosfera.
III. A presso de vapor de um lquido depende da
temperatura; quanto maior a temperatura, maior a sua
presso de vapor.
IV. medida que a presso atmosfrica sobre o lquido
diminuda, necessrio elevar-se a sua temperatura, para
que a presso de vapor se iguale s novas condies do
ambiente.
Dentre as afirmativas, esto corretas:
a) I, II e IV.
b) I, III, e IV.
c) I, II e III.
d) II, III e IV.
e) I, II, III e IV.
17) (PUC-MG-2001) Sejam dadas as seguintes solues
aquosas diludas, com a mesma concentrao mol/L.
) (
) (
4 2
11 22 12
SO Na sdio de sulfato de Y
O H C sacarose de X
Considerando que o sal se encontra totalmente dissociado,
assinale a afirmativa CORRETA:
A) Em determinada presso, o ponto de ebulio de Y
superior ao de X.
B) O ponto de congelao de X inferior ao de Y.
C) Em determinada temperatura, a presso de vapor de Y
superior de X.
D) No nvel do mar, o ponto de congelao de X e Y
superior a 0
o
C.
18) (PUC-MG-2001) Das solues abaixo, aquela que ferve
em temperatura mais alta a soluo 0,1 mol/L de:
a) glicose (C
6
H
12
O
6
)
b) cido clordrico (HCl)
c) hidrxido de sdio (NaOH)
d) sulfato de sdio (Na
2
SO
4
)
19) (Mack-2004)
Soluo Massa de Na
2
SO
4
Volume de solvente
I 42g 1,5l
II 200g 1,5l
Tm-se duas solues aquosas de sulfato de sdio,
conforme tabela dada. INCORRETO afirmar que:
a) as duas solues tm pontos de ebulio maiores do que
o da gua pura.
b) a soluo II tem presso de vapor menor do que a I,
mesma temperatura.
c) as temperaturas de solidificao das duas solues so
mais altas do que a da gua pura.
d) a temperatura de ebulio da soluo I menor do que a
da soluo II.
e) a temperatura de congelamento da soluo I mais alta
do que a da soluo II.
20) (Mack-2003) O valor do ponto de ebulio determinado
experimentalmente numa amostra de uma certa substncia
mostrou-se maior do que o valor encontrado em tabelas.
Essa diferena pode ser atribuda ao fato de que, no
experimento, usou-se:
A) um combustvel de alto poder calorfico.
B) uma quantidade de substncia muito grande.
C) uma quantidade de substncia muito pequena.
D) uma substncia composta.
E) uma substncia contendo impurezas.
21) (Mack-2001) Ao nvel do mar, uma soluo aquosa de
cloreto de sdio 0,1M:
a) tem temperatura de ebulio igual da gua pura.
b) tem ponto de congelamento superior ao da gua pura.
c) tem o mesmo nmero de partculas do que uma soluo
0,1M de cloreto de alumnio.
d) tem temperatura de ebulio maior do que a da gua
pura.
e) no conduz corrente eltrica.
22) (ITA-2006) O diagrama de fases da gua est
representado na figura abaixo. Os pontos indicados (I, II,
III, IV e V) referem-se a sistemas contendo uma mesma
massa de gua lquida pura em equilbrio com a(s)
eventual(ais) fase(s) termodinamicamente estvel(eis) em
cada situao. Considere, quando for o caso, que os
volumes iniciais da fase vapor so iguais. A seguir,
mantendo-se as temperaturas de cada sistema constantes, a
presso reduzida at Pf.
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Com base nestas informaes, assinale a opo que
apresenta a relao ERRADA entre os nmeros de mol de
vapor de gua(n) presentes nos sistemas, quando a presso
igual a Pf.
A)nI < nIII
B) nI < nIV
C) nIII < nII
D)nIII < nV
E) nIV< nV
23) (ITA-2003) Na presso de 1atm, a temperatura de
sublimao do CO2 igual a 195K. Na presso de 67atm, a
temperatura de ebulio igual a 298K. Assinale a opo
que contm a afirmao CORRETA sobre as propriedades
do CO2.
A) A presso do ponto triplo est acima de 1atm.
B) A temperatura do ponto triplo est acima de 298K.
C) A uma temperatura acima de 298K e na presso de
67atm, tem-se que o estado mais estvel do CO2 o
lquido.
D) Na temperatura de 195K e presses menores do que
1atm, tem-se que o estado mais estvel do CO2 o slido.
E) Na temperatura de 298K e presses maiores do que
67atm, tem-se que o estado mais estvel do CO2 o
gasoso.
24) (ITA-2003) Sabendo que o estado fundamental do tomo
de hidrognio tem energia igual a 13,6eV, considere as
seguintes Qual das substncias abaixo apresenta o menor
valor de presso de vapor saturante na temperatura
ambiente?
A) CCl4.
B)CHCl3.
C)C2Cl6.
D)CH2Cl2.
E)C2H5Cl.
25) (ITA-2003) O abaixamento da temperatura de
congelamento da gua numa soluo aquosa com
concentrao molal de soluto igual a 0,100 molxkg
-1
0,55C. Sabe-se que a constante crioscpica da gua igual
a 1,86Ckgxmol
-1
. Qual das opes abaixo contm a
frmula molecular CORRETA do soluto?
A) [Ag(NH3)]Cl.
B) [Pt(NH3)4Cl2]Cl2.
C) Na[Al(OH)4].
D) K3[Fe(CN)6].
E) K4[Fe(CN)6].
26) (IME-2002) Uma soluo foi preparada dissolvendo-se
2,76 g de um lcool puro em 100,00 g de acetona. O ponto
de ebulio da acetona pura 56,13 C e o da soluo
57,16 C. Determine:
a) o peso molecular do lcool;
b) a frmula molecular do lcool.
Dado: K
eb
= 1,72 C.kg/mol (constante molal de elevao
do ponto de ebulio da acetona)
27) (Fuvest-2003) Uma mistura constituda de 45 g de
cloreto de sdio e 100 mL de gua, contida em um balo e
inicialmente a 20 C, foi submetida destilao simples,
sob presso de 700 mm Hg, at que fossem recolhidos 50
mL de destilado.
O esquema abaixo representa o contedo do balo de
destilao, antes do aquecimento:
a) De forma anloga mostrada acima, represente a fase de
vapor, durante a ebulio.
b) Qual a massa de cloreto de sdio que est dissolvida, a
20 C, aps terem sido recolhidos 50 L de destilado?
Justifique.
c) A temperatura de ebulio durante a destilao era igual,
maior ou menor que 97,4 C? Justifique.
Dados: Curva de solubilidade do cloreto de sdio em gua:
Ponto de ebulio da gua pura a 700 mm Hg: 97,4 C
28) (FMTM-2003) Considere as seguintes afirmaes sobre
as propriedades coligativas.
I. A crioscopia estuda o abaixamento da temperatura de
solidificao de uma soluo em relao ao solvente puro.
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II. Uma soluo 0,01 mol/L de Ca(NO
3
)
2
apresenta maior
ponto de ebulio que uma soluo 0,01 mol/L de NaNO
3
.
III. A adio de um soluto no-voltil e de natureza mole-
cular a um solvente aumenta a sua presso de vapor.
IV. Duas solues so isotnicas quando apresentam a
mesma concentrao inica.
Esto corretos apenas os itens
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.
29) (FMTM-2003) Receita de preparao de um colide:
Coloque duas gemas de ovo, sal e suco de limo num
liquidificador. Com o aparelho ligado, v acrescentando
leo vegetal vagarosamente, at a maionese adquirir
consistncia cremosa. Os colides esto presentes em
diversos alimentos e em inmeras situaes de nossa vida
diria. Quanto s propriedades dos colides, analise as
seguintes afirmaes:
I. na disperso coloidal lifoba, se a fase dispergente for a
gua, a disperso coloidal denominada hidrfila;
II. o efeito Tyndall o efeito de disperso da luz, pelas
molculas do dispergente;
III. quando uma soluo coloidal submetida a um campo
eltrico, se as partculas caminham para o plo negativo, o
fenmeno denominado cataforese;
IV. um dos fatores que contribuem para a estabilidade dos
colides que as partculas possuem cargas do mesmo
sinal, repelindo-se e evitando a aglomerao ou preci-
pitao.
As afirmaes corretas so
A) I, II e III, apenas
B) II e III, apenas
C) II, III e IV, apenas
D) II e IV, apenas
E) III e IV, apenas
30) (FGV-2004) Considere clorofrmio, etanol e gua, todos
os lquidos, temperatura ambiente. A dependncia das
presses de vapor dos trs lquidos em funo da
temperatura mostrada no grfico a seguir.
No topo de uma certa montanha, a gua ferve a 80C. Nesse
local, dentro dos limites de erro de leitura dos dados, pode-
se afirmar que
a) a presso atmosfrica igual a 800 mmHg.
b) o clorofrmio, em sua temperatura de ebulio, apresenta
presso de vapor igual do etanol a 60C.
c) o etanol entrar em ebulio a uma temperatura menor
que a do clorofrmio.
d) a gua apresenta foras intermoleculares mais fracas que
a dos outros dois lquidos.
e) o etanol entrar em ebulio a 78C.
31) (FATEC-2006) Duas amostras de naftalina, uma de 20,0g
(amostra A) e outra de 40,0g (amostra B), foram colocadas
em tubos de ensaio separados, para serem submetidas
fuso. Ambas as amostras foram aquecidas por uma mesma
fonte de calor. No decorrer do aquecimento de cada uma
delas, as temperaturas foram anotadas de 30 em 30
segundos .
Um estudante, considerando tal procedimento, fez as
seguintes previses :
I. A fuso da amostra A deve ocorrer a temperatura mais
baixa do que a da amostra B.
II. A temperatura de fuso da amostra B deve ser o dobro
da temperatura de fuso da amostra A.
III. A amostra A alcanar a temperatura de fuso num
tempo menor que a amostra B.
IV. Ambas as amostras devem entrar em fuso mesma
temperatura.
correto o que se afirma apenas em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) II e III.
e) III e IV.
32) (Faculdades Positivo-1998) A adio de uma certa
quantidade de um soluto molecular no voltil gua ir
provocar:
a) aumento da presso de vapor;
b) diminuio da temperatura de ebulio;
c) aumento da temperatura de congelao;
d) diminuio da presso osmtica;
e) diminuio da presso de vapor.
33) (ITA-2002) Considere os valores da temperatura de
congelao de solues 1 milimol/L das seguintes
substncias:
I. Al
2
(SO
4
)
3
.
II. Na
2
B
4
O
7
.
III. K
2
Cr
2
O
7
.
IV. Na
2
CrO
4
.
V. Al(NO
3
)
3
. 9H
2
O.
Assinale a alternativa CORRETA relativa comparao
dos valores dessas temperaturas.
A) I _ II _ V _ III _ IV.
B) I _ V _ II _ III _ IV.
C) II _ III _ IV _ I _ V.
D) V _ II _ III _ IV _ I.
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E) V _ II _ III _ IV _ I.
34) (Unicamp-1999) Evidncias experimentais mostram que
somos capazes, em mdia, de segurar por um certo tempo
um frasco que esteja a uma temperatura de 60 C, sem nos
queimarmos. Suponha uma situao em que dois bqueres
contendo cada um deles um lquido diferente (X e Y)
tenham sido colocados sobre uma chapa eltrica de
aquecimento, que est temperatura de 100 C. A
temperatura normal de ebulio do lquido X 50 C e a do
lquido Y 120 C.
a) Aps certo tempo de contato com esta chapa, qual dos
frascos poder ser tocado com a mo sem que se corra o
risco de sofrer queimaduras? Justifique a sua resposta.
b) Se a cada um desses frascos for adicionada quantidade
igual de um soluto no voltil, mantendo-se a chapa de
aquecimento a 100 C, o que acontecer com a temperatura
de cada um dos lquidos? Explique.
35) (UFMG-2007) Um balo de vidro, que contm gua,
aquecido at que essa entre em ebulio.
Quando isso ocorre,
desliga-se o aquecimento e a gua pra de ferver;
fecha-se, imediatamente, o balo; e, em seguida,
molha-se o balo com gua fria; ento,
a gua, no interior do balo, volta a ferver por alguns
segundos.
Assim sendo, CORRETO afirmar que, imediatamente
aps o balo ter sido molhado, no interior dele,
a) a presso de vapor da gua aumenta.
b) a presso permanece constante.
c) a temperatura da gua aumenta.
d) a temperatura de ebulio da gua diminui.
36) (UFMG-2007) Analise este grfico, em que est
representada a variao da temperatura de fuso e da
temperatura de ebulio em funo da massa molar para F2,
Cl2, Br2 e I2, a 1 atm de presso:
Considerando-se as informaes contidas nesse grfico e
outros conhecimentos sobre o assunto, CORRETO
afirmar que
a) a temperatura de fuso das quatro substncias est
indicada na curva 1.
b) as interaes intermoleculares no Cl2 so dipolo
permanente-dipolo permanente.
c) as interaes intermoleculares no F2 so menos intensas
que no I2.
d) o Br2 se apresenta no estado fsico gasoso quando a
temperatura de 25 C.
37) (UFMG-2002) quanto s condies de cozimento de
uma mesma quantidade de certo alimento. Ambas estavam
ao nvel do mar e mesma temperatura. Foram submetidas
mesma fonte de aquecimento e continham a mesma
quantidade de gua. Observou-se, ento, que
a gua, na panela aberta, entrou em ebulio em menos
tempo que na panela fechada;
o cozimento do alimento foi mais rpido na panela
fechada que na panela aberta.
Considerando-se essas observaes, INCORRETO
afirmar que:
A) a panela fechada requer mais tempo para atingir a
presso atmosfrica em seu interior.
B) a presso de vapor da gua em ebulio na panela
fechada maior que a presso atmosfrica.
C) a temperatura de ebulio da gua na panela fechada
maior que 100 C.
D) o cozimento na panela fechada se passa em temperatura
mais elevada que na panela aberta.
38) (UEL-2007) A adio de um soluto no voltil a um
solvente dificulta sua ebulio e seu congelamento. Isto
pode ser til na prtica quando, por exemplo, se pretende
cozinhar um ovo mais rpido ou ento quando necessrio
evitar o congelamento da gua do radiador de carros em
pases muito frios. Considere as duas solues aquosas de
NaCl, conforme o quadro, e analise as afirmativas a seguir.
Soluo Massa de soluto (g) Volume de gua (L)
A 117 1,0
B 234 1,0
I. A soluo B tem presso de vapor menor que a da
soluo A, na mesma temperatura.
II. As solues A e B apresentam pontos de ebulio
menores que o da gua pura.
III. Independentemente da quantidade de soluto, as
duas solues apresentam o mesmo ponto de ebulio.
IV. A soluo B entra em ebulio a uma temperatura
mais alta que a soluo A.
Esto corretas apenas as afirmativas:
a) I e IV.
b) II e IV.
c) II e III.
d) I, II e III.
e) I, III e IV.
39) (Unifesp-2002) Uma soluo aquosa contendo 0,9% de
NaCl (chamada de soro fisiolgico) ou uma soluo de
glicose a 5,5% so isotnicas (apresentam a mesma presso
osmtica) com o fluido do interior das clulas vermelhas do
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sangue e so usadas no tratamento de crianas desidratadas
ou na administrao de injees endovenosas.
a) Sem calcular as presses osmticas, mostre que as duas
solues so isotnicas a uma mesma temperatura.
b) O laboratorista preparou por engano uma soluo de
NaC_, 5,5% (ao invs de 0,9%). O que deve ocorrer com as
clulas vermelhas do sangue, se essa soluo for usada em
uma injeo endovenosa? Justifique.
Dados: As porcentagens se referem relao
massa/volume.
Massas molares em g/mol:
NaCl ....................... 58,5.
Glicose ................... 180.
40) (Unicamp-2008) Eles esto de volta! Omar Mitta, vulgo
Rango, e sua esposa Dina Mitta, vulgo Estrondosa, a dupla
explosiva que j resolveu muitos mistrios utilizando o
conhecimento qumico (vestibular UNICAMP 2002). Hoje
esto se preparando para celebrar uma data muito especial.
Faa uma boa prova e tenha uma boa festa depois dela.
Para a sobremesa, os Mitta prepararam o Arroz-doce
moda do Joaquim. Dina explicava aos convidados:
Um dos segredos da receita no deitar o acar logo no
incio porque ele muito hidroflico e compete com o
amido do arroz pela gua, e tambm porque a elevada
presso osmtica dificulta a entrada de gua para o interior
dos gros, no deixando que eles cozinhem de forma
uniforme e completa. Como Dina estava a usar uma
linguagem muito cientfica, um dos convidados logo fez
duas perguntas:
a) Dina, o que significa hidroflico e como se explica isso
no caso do acar?
b) Ao fazer o arroz salgado, a gente pe o sal no incio, e o
arroz cozinha de maneira uniforme. Ento, essa tal de
presso osmtica no existe no caso do sal? Por qu?
41) (UNICAMP-2007) No mundo do agronegcio, a criao
de camares, no interior do nordeste brasileiro, usando
guas residuais do processo de dessalinizao de guas
salobras, tem se mostrado uma alternativa de grande
alcance social.
A dessanilizao consiste num mtodo chamado de osmose
inversa, em que a gua a ser purificada pressionada sobre
uma membrana semipermevel, a uma presso superior
presso osmtica da soluo, forando a passagem de gua
pura para o outro lado da membrana. Enquanto a gua
dessalinizada destinada ao consumo de populaes
humanas, a gua residual (25% do volume inicial), em que
os sais esto concentrados, usada para a criao de
camares.
a) Supondo que uma gua salobra que contm inicialmente
10.000mg de sais por litros sofre a dessalinizao conforme
descreve o texto, calcule a concentrao de sais na gua
residual formada em mg L1.
b) Calcule a presso mnima que deve ser aplicada, num
sistema de osmose inversa, para que o processo referente ao
item a acima tenha incio. A presso osmtica de uma
soluo pode ser calculada por uma equao semelhante
dos gases ideais, onde n o nmero de moles de partculas
por litro de soluo. Para fins de clculo, suponha que todo
o sal dissolvido na gua salobra seja cloreto de sdio e que
a temperatura da gua seja de 27C. Dado: constante dos
gases, R = 8.314 Pa L K1 mol1.
c) Supondo que toda a quantidade (em mol) de cloreto de
sdio do item b tenha sido substituda por uma quantidade
igual (em mol) de sulfato de sdio, pergunta-se: a presso a
ser aplicada na osmose nova soluo seria maior, menor
ou igual do caso anterior? Justifique sua resposta.
42) (UFSCar-2006) Considere o dispositivo esquematizado a
seguir, onde os ramos A e B, exatamente iguais, so
separados por uma membrana semipermevel. Esta
membrana permevel apenas ao solvente gua, sendo
impermevel a ons e bactrias. Considere que os nveis
iniciais dos lquidos nos ramos A e B do dispositivo so
iguais, e que durante o perodo do experimento a
evaporao de gua desprezvel.
a) Algum tempo aps o incio do experimento, o que
ocorrer com os nveis das solues nos ramos A e B?
Justifique sua resposta.
b) Utilizando este dispositivo, possvel obter gua potvel
a partir da gua do mar, aplicando-se uma presso adicional
sobre a superfcie do lquido em um de seus ramos. Em
qual ramo do dispositivo dever ser aplicada esta presso?
Discuta qualitativamente qual dever ser o valor mnimo
desta presso. Justifique suas respostas.
43) (UFG-2007) Ao preparar uma sopa, um cozinheiro
colocou mais sal do que o necessrio. Para reduzir a
quantidade de sal no caldo, ele acrescentou batatas
descascadas. Aps algum tempo, as batatas foram
removidas e a sopa voltou a ter um gosto agradvel. O
fenmeno, que levou reduo da quantidade de sal no
caldo, foi
a) a osmose.
b) a difuso.
c) a variao de pH.
d) o aumento da presso de vapor.
e) a adsoro.
44) (UERJ-2006) Para evitar alteraes nas clulas
sangneas, como a hemlise, as solues utilizadas em
alimentao endovenosa devem apresentar concentraes
compatveis com a presso osmtica do sangue.
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Foram administradas a um paciente, por via endovenosa,
em diferentes perodos, duas solues aquosas, uma de
glicose e outra de cloreto de sdio, ambas com
concentrao igual a 0,31 mol L1 a 27oC.
Considere que:
- a presso osmtica do sangue, a 27oC, igual a 7,62 atm;
- a soluo de glicose apresenta comportamento ideal;
- o cloreto de sdio encontra-se 100% dissociado.
A) Calcule a presso osmtica da soluo de glicose e
indique a classificao dessa soluo em relao presso
osmtica do sangue.
B) As curvas de presso de vapor (PV) em funo da
temperatura (t) para as solues de glicose e de cloreto de
sdio so apresentadas no grfico a seguir.
Aponte a curva correspondente soluo de glicose e
justifique sua resposta.
45) (PUC -SP-2005) Osmose a difuso do solvente
atravs de uma membrana semipermevel do meio menos
concentrado para o meio mais concentrado. A presso
osmtica ( ) de uma determinada soluo a presso
externa a qual essa soluo deve ser submetida para garantir
o equilbrio osmtico com o solvente puro. A osmose uma
propriedade coligativa, ou seja, depende somente do
nmero de partculas dispersas em soluo e no da
natureza do soluto. Preparou-se as seguintes solues
aquosas:
Soluo 1- HC
(aq)
0,01 mol/L;
Soluo 2 - H
3
CCOOH
(aq)
0,01 mol/L;
Soluo 3 C
12
H
22
O
11(aq)
0,01 mol/L;
Soluo 4 MgCl
2(aq)
0,01 mol/L.
Considerando-se a natureza dessas solues, pode-se
concluir a respeito de suas presses osmticas que
a) t
3
< t
1
= t
2
< t
4
b) t
4
< t
3
< t
2
< t
1
c) t
2
= t
3
< t
4
= t
1
d) t
1
= t
2
= t
3
< t
4
e) t
3
< t
2
< t
1
< t
4
46) (ITA-2008) A equao t =
M
RT
C + bC
2
uma
expresso semi-emprica utilizada para a determinao de
massas molares de solutos, M, presentes em solues reais.
Nesta frmula, t a presso osmtica, em atm; C, a
concentrao de soluto, em g/dm
3
; R, a constante universal
dos gases; T, a temperatura da soluo e b, uma constante.
O grfico abaixo mostra valores experimentais de t/C
versus C para uma soluo aquosa a 20C de um soluto
desconhecido. Determine o coeficiente linear do grfico e,
com esse valor, determine a massa molar do soluto.
47) (ITA-2005) Dois frascos abertos, um contendo gua pura
lquida (frasco A) e o outro contendo o mesmo volume de
uma soluo aquosa concentrada em sacarose (frasco B),
so colocados em um recipiente que, a seguir,
devidamente fechado. CORRETO afirmar, ento, que,
decorrido um longo perodo de tempo,
A) os volumes dos lquidos nos frascos A e B no
apresentam alteraes visveis.
B) o volume do lquido no frasco A aumenta, enquanto que
o do frasco B diminui.
C) o volume do lquido no frasco A diminui, enquanto que
o do frasco B aumenta.
D) o volume do lquido no frasco A permanece o mesmo,
enquanto que o do frasco B diminui.
E) o volume do lquido no frasco A diminui, enquanto que
o do frasco B permanece o mesmo.
48) (Vunesp-2004) Comparando duas panelas,
simultaneamente sobre dois queimadores iguais de um
mesmo fogo, observa-se que a presso dos gases sobre a
gua fervente na panela de presso fechada maior que
aquela sobre a gua fervente numa panela aberta. Nessa
situao, e se elas contm exatamente as mesmas
quantidades de todos os ingredientes, podemos afirmar que,
comparando com o que ocorre na panela aberta, o tempo de
cozimento na panela de presso fechada ser
A) menor, pois a temperatura de ebulio ser menor.
B) menor, pois a temperatura de ebulio ser maior.
C) menor, pois a temperatura de ebulio no varia com a
presso.
D) igual, pois a temperatura de ebulio independe da
presso.
E) maior, pois a presso ser maior.
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49) (UNIFESP-2008) As garrafas PET so um dos problemas
de poluio citados por ambientalistas; sejam depositadas
em aterros sanitrios ou at mesmo jogadas
indiscriminadamente em terrenos baldios e cursos dgua,
esse material leva cerca de 500 anos para se degradar. A
reciclagem tem sido uma soluo vlida, embora ainda no
atinja nem metade das garrafas PET produzidas no pas.
Pesquisadores brasileiros estudam o desenvolvimento de
um plstico obtido a partir das garrafas PET, que se degrada
em apenas 45 dias. O segredo para o desenvolvimento do
novo polmero foi utilizar em sua sntese um outro tipo de
plstico, no caso um polister aliftico, para acelerar o
processo de degradao. O polmero PET, poli(tereftalato
de etileno), obtido a partir da reao do cido tereftlico
com etilenoglicol na presena de catalisador e em
condies de temperatura e presso adequadas ao processo.
a) D a frmula estrutural do PET. Em relao estrutura
qumica dos polmeros citados, o que pode estar associado
quanto biodegradabilidade dos mesmos?
b) O etanol semelhante ao etilenoglicol. Dentre esses dois
lcoois, qual deve apresentar menor presso de vapor e qual
deve apresentar menor temperatura de ebulio?
Justifique.
50) (UNIFESP-2007) Dois experimentos foram realizados
em um laboratrio de qumica.
Experimento 1: Trs frascos abertos contendo,
separadamente, volumes iguais de trs solventes, I, II e III,
foram deixados em uma capela (cmara de exausto). Aps
algum tempo, verificou-se que os volumes dos solventes
nos trs frascos estavam diferentes.
Experimento 2: Com os trs solventes, foram preparadas
trs misturas binrias. Verificou-se que os trs solventes
eram miscveis e que no reagiam quimicamente entre si.
Sabe-se, ainda, que somente a mistura (I + III) uma
mistura azeotrpica.
a) Coloque os solventes em ordem crescente de presso de
vapor. Indique um processo fsico adequado para separao
dos solventes na mistura (I + II).
b) Esboce uma curva de aquecimento (temperatura x
tempo) para a mistura (II + III), indicando a transio de
fases. Qual a diferena entre as misturas (II + III) e (I +
III) durante a ebulio?
51) (UFSCar-2008) As curvas A, B, C e D, mostradas na
figura, apresentam as variaes das presses de vapor em
funo da temperatura de quatro substncias puras.
A tabela a seguir apresenta as frmulas e massas molares
das quatro substncias associadas s curvas A, B, C e D,
porm no necessariamente nesta ordem.
Substncia Massa molar(g/mol)
H
2
O 18
CH
3
COOH 60
HCCl
3
119
CCl
4
154
a) Considere que cada substncia foi aquecida,
isoladamente, at 70C, sob presso de 760mmHg. Quais
das curvas (A, B, C ou D) representam as substncias que
esto no estado gasoso nessas condies? Justifique sua
resposta.
b) Identifique qual curva de presso de vapor em funo da
temperatura (A, B, C, ou D) corresponde quela da
substncia CCl
4
. Justifique sua resposta.
52) (UFSCar-2004) A figura a seguir apresenta as curvas de
presso de vapor de trs lquidos puros, 1, 2 e 3, em funo
da temperatura.
Considere que os lquidos esto submetidos mesma
presso e analise as seguintes afirmaes:
I. Quando os lquidos esto em suas respectivas
temperaturas de ebulio, a presso de vapor do
lquido 1 maior que a dos lquidos 2 e 3.
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II. Quando se adiciona um soluto no voltil ao
lquido 2, observa-se um aumento no seu ponto de
ebulio.
III. Na temperatura ambiente, o lquido 3 o mais
voltil.
IV. A maior intensidade das foras
intermoleculares no lquido 3 uma explicao possvel
para o comportamento observado.
Est correto apenas o que se afirma em
A) I e II.
B) I e IV.
C) II e III.
D) II e IV.
E) III e IV.
53) (UFSCar-2000) Um lquido puro e a soluo de um
soluto no voltil neste lquido tm suas presses de vapor
em funo da temperatura representadas pelas curvas
contidas no grfico mostrado a seguir:
a) Associe as curvas do grfico (linhas contnua ou
tracejada) com o lquido puro e a soluo. Justifique.
b) Determine o ponto de ebulio aproximado ( 1C) do
lquido puro ao nvel do mar. Justifique.
54) (Mack-2006)
Local Altitude em relao ao
nvel do mar ( m )
Rio de Janeiro 0
Cidade do Mxico 2240
So Paulo 750
Monte Everest 8845
Nos locais acima citados, foram colocadas batatas para
cozinhar em panelas abertas idnticas, contento o mesmo
volume de gua. de se esperar que as batatas fiquem
cozidas, em menos tempo,
a) no Rio de Janeiro, pois a temperatura de ebulio da
gua menor do que nos outros locais.
b) no Monte Everest, pois quanto maior for a altitude,
maior a temperatura de ebulio da gua.
c) em So Paulo, pois quanto maior for a poluio
atmosfrica, menor ser a temperatura de ebulio da gua.
d) na Cidade do Mxico, por estar mais prxima do
equador.
e) no Rio de Janeiro, pois, ao nvel do mar, a gua ferve a
uma temperatura mais elevada.
55) (ITA-2008) Um cilindro provido de pisto mvel, que se
desloca sem atrito e cuja massa desprezvel, foi
parcialmente preenchido com gua lquida. Considere que o
sistema atinge o equilbrio qumico temperatura T e
presso Pi. Num dado momento, o sistema perturbado por
uma elevao brusca do pisto, atingindo novo equilbrio a
uma presso Pf e mesma temperatura T. Considere que
gua lquida permanece no sistema durante todo o processo.
a) Esboce um grfico da presso interna no interior do
cilindro versus tempo considerando o intervalo de tempo
compreendido entre os dois equilbrios qumicos. Indique
no grfico as presses Pie Pf.
b) A presso final, Pf, ser maior, menor ou igual presso
inicial, Pi? Justifique.
56) (ITA-2006) Esboce graficamente o diagrama de fases
(presso versus temperatura) da gua pura (linhas cheias).
Neste mesmo grfico, esboce o diagrama de fases de uma
soluo aquosa 1molkg
1
em etilenoglicol (linhas
tracejadas).
57) (ITA-2006) Considere solues de SiCl
4
/CCl
4
de fraes
molares variveis, todas a 25C. Sabendo que a presso de
vapor do CCl
4
a 25C igual a 114,9mmHg, assinale a
opo que mostra o grfico que melhor representa a presso
de vapor de CCl
4
(PCCl
4
) em funo da frao molar de
SiCl
4
no lquido (x
1
Si
Cl
4
).
a)
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b)
c)
d)
e)
58) (ITA-2002) Explique por que gua pura exposta
atmosfera e sob presso de 1,0atm entra em ebulio em
uma temperatura de 100C, enquanto gua pura exposta
presso atmosfrica de 0,7atm entra em ebulio em uma
temperatura de 90C.
59) (ITA-2002) A figura abaixo representa um sistema
constitudo por dois recipientes, A e B, de igual volume,
que se comunicam atravs da vlvula V. gua pura
adicionada ao recipiente A atravs da vlvula VA, que
fechada logo a seguir. Uma soluo aquosa 1,0mol/L de
NaCl adicionada ao recipiente B atravs da vlvula VB,
que tambm fechada a seguir. Aps o equilbrio ter sido
atingido, o volume de gua lquida no recipiente A igual a
5,0mL, sendo a presso igual a PA; e o volume de soluo
aquosa de NaCl no recipiente B igual a 1,0L, sendo a
presso igual a PB. A seguir, a vlvula V aberta (tempo t
= zero), sendo a temperatura mantida constante durante
todo o experimento.
a) Em um mesmo grfico de presso (ordenada) versus
tempo (abscissa), mostre como varia a presso em cada um
dos recipientes, desde o tempo t = zero at um tempo t = .
b) Descreva o que se observa neste experimento, desde
tempo t = 0 at t = , em termos dos valores das presses
indicadas nos medidores e dos volumes das fases lquidas
em cada recipiente.
60) (ITA-2002) Considere as seguintes afirmaes relativas
aos sistemas descritos abaixo, sob presso de 1atm:
I. A presso de vapor de uma soluo aquosa de glicose
0,1mol/L menor do que a presso de vapor de uma
soluo de cloreto de sdio 0,1mol/L a 25C.
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II. A presso de vapor do n-pentano maior do que a
presso de vapor do n-hexano a 25C.
III. A presso de vapor de substncias puras como: acetona,
ter etlico, etanol e gua, todas em ebulio, tem o mesmo
valor.
IV. Quanto maior for a temperatura, maior ser a presso de
vapor de uma substncia.
V. Quanto maior for o volume de um lquido, maior ser a
sua presso de vapor.
Destas afirmaes, esto CORRETAS:
A) apenas I, II, III e IV.
B) apenas I, II e V.
C) apenas I, IV e V.
D) apenas II, III e IV.
E) apenas III, IV e V.
61) (FUVEST-2008) Mesmo em regies no poludas, a gua
da chuva no apresenta pH igual a 7, devido ao CO
2
atmosfrico, que nela se dissolve, estabelecendo-se os
equilbrios
CO
2
(g) CO
2
(aq)
equilbrio 1
CO
2
(aq) + H2O(l) H
+
(aq) + HCO
3
(aq)
equilbrio 2
No equilbrio 1, o valor da concentrao de CO
2
dissolvido
na gua, [CO
2
(aq)], obtido pela lei de Henry, que fornece
a solubilidade do CO
2
na gua, em funo da presso
parcial desse gs, P
CO2
, no ar:
[CO
2
(aq) = k.P
co2
, onde K = 3,5x10
-2
mol L
-1
atm
-1
, a 25C
O valor da constante do equilbrio 2, a 25
o
C, 4,4 x 10
-7
mol L
-1
.
a) Atualmente, a concentrao de CO
2
na atmosfera se
aproxima de 400 ppm. Calcule a presso parcial de CO
2
para um local em que a presso do ar 1,0 atm.
b) Escreva a expresso da constante do equilbrio 2.
c) Calcule o pH da gua da chuva (o grfico ao lado poder
ajudar, evitando operaes como extrao de raiz quadrada
e de logaritmo).
Observao: ppm = partes por milho.
62) (Fuvest-2001) Numa mesma temperatura, foram
medidas as presses de vapor dos trs sistemas abaixo.
X 100g de benzeno
Y 5,00g de naftaleno dissolvidos em
100g de benzeno
(massa molar do naftaleno =
128g/mol)
Z 5,00g de naftaceno dissolvidos em
100g de benzeno
(massa molar do naftaceno =
228g/mol)
Os resultados, para esses trs sistemas, foram: 105,0, 106,4
e 108,2 mmHg, no necessariamente nessa ordem. Tais
valores so, respectivamente, as presses de vapor dos
sistemas:
105,0 106,4 108,2
a) X Y Z
b) Y X Z
c) Y Z X
d) X Z Y
e) Z Y X
63) (UFMG-2006) Dois recipientes abertos contm: um,
gua pura (I) e, o outro, gua salgada (II). Esses dois
lquidos so aquecidos at a ebulio e, a partir desse
momento, mede-se a temperatura do vapor desprendido.
Considerando essas informaes, assinale a alternativa cujo
grfico melhor representa o comportamento da
temperatura em funo do tempo durante a ebulio.
a)
b)
c)
d)
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GABARITO
1) Alternativa: E
2) Resposta:
a) 7,8 atm
b)
= iRTC ou C= 7,8atm
R = 0,082atm L mol
1
K
1
, T = 298K
i = 2, fator de vant Hoff para NaCl 100% dissociado.
Substituindo-se:
C = 0,16mol/L
3) Alternativa: A
4) Alternativa: B
5) Alternativa: D
6) Resposta:
a) 3,91 gramas
b) 1,894 atm
7) Alternativa: B
8) Alternativa: A
9) Alternativa: A
10) Alternativa: B
11) Resposta:
1 = ter dietlico 2 = Etanol 3 = Soluo aquosa de uria
Justificativas:
Curva 3 = Elevao ebulioscpica (aumento da temperatura
de ebulio) devido presena de um soluto no voltil.
Curvas 1 e 2 = A maior interao entre as molculas de
etanol, devido s ligaes hidrognio, resulta em uma
temperatura de ebulio maior do que a do ter dietlico.
12) Resposta:
a) O abaixamento da temperatura de solidificao
diretamente proporcional ao nmero de mols de partculas
em soluo, logo: IV < i < iii
b)
13) Alternativa: D
14) Alternativa: D
15) Alternativa: C
16) Alternativa: C
17) Alternativa: A
18) Alternativa: D
19) Alternativa: C
20) Alternativa: E
21) Alternativa: D
22) Alternativa: A
23) Alternativa: A
24) Alternativa: C
25) Resposta: B
Resoluo: O abaixamento da temperatura de congelao
de uma soluo pode ser calculado por:
Hoff, que indica o nmero de partculas produzidas por
frmula do soluto.
Ento, temos:
0,55C = 1,86Ckgmol
i = 3
A nica substncia que, em soluo aquosa, origina 3
partculas por frmula [Pt(NH3)4 Cl2]Cl2:
26)
eb
= 57,16 56,13 = 1,03 C
eb
= K
eb
x molalidade, molalidade =
72 , 1
03 , 1
.
Por outro lado, a molalidade da soluo
MM
6 , 27
, onde MM
a massa molar.
Logo, 46
03 , 1
6 , 27 72 , 1
MM
MM
6 , 27
72 , 1
03 , 1
~
= = .
O lcool correspondente a esta massa molar o etanol,
C
2
H
6
O.
27) Resposta:
a)
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b)
36g de NaCl 100mL de H
2
O
x 50mL de H
2
O
x = 18g de NaCl dissolvidos
c) Quando um solvente contm partculas dispersas, o seu
ponto de ebulio aumenta (ebuliometria). Como o ponto
de ebulio da gua pura a 700 mmHg 97,4C, o ponto de
ebulio da gua na soluo maior.
28) Alternativa: A
29) Alternativa: B
30) Alternativa: B
31) Alternativa: E
32) Alternativa: E
33) Alternativa: B
34) a) Poderemos tocar o lquido X, pois est estar em
ebulio e assim permanecer at sua total transformao
em gs.
b) O lquido X ter sua temperatura elevada pelo efeito
ebulioscpico. J o liquido Y permanecer em equilbrio
trmico com a chapa, pois o ponto de ebulio no foi
atingido.
35) Alternativa: D
36) Alternativa: C
37) Alternativa: A
38) Alternativa: A
39) a) NaCl=0,308 mol de ons/L
Glicose = 0,306 mol de molculas/L
No so isotnicas
b) A soluo de NaCl 5,5% apresenta maior presso
osmtica que o contedo das clulas vermelhas,
conseqentemente ocorre um fluxo osmtico de dentro para
fora das clulas causando o seu murchamento (diminuio
de volume).
40) a) A hidrofilicidade a afinidade de um material por
gua. Entre o acar e a gua, essa afinidade se deve
interao por ligaes hidrognio que se estabelecem entre
os grupos OH do acar e as molculas de gua.
b) Sim, ela existe, j que esse fenmeno est relacionado
presena de espcies em soluo. No caso do sal, essas
espcies so Na
+
e Cl
-
.
41) a) C` = 40.000mg/L
b) t = 8,6 10
5
Pa
A presso mnima a ser aplicada dever ser superior a esse
valor.
c) t`=
2
3
t
Portanto a presso mnima a ser aplicada se o sal fosse
Na
2
SO
4
teria que ser maior que aquela usada no caso de
NaCl.
42) a) Aps o incio do experimento, o nvel de soluo em
A estar mais alto do que o inicial, devido migrao do
solvente (gua) atravs da membrana semipermevel
(processo de osmose). Portanto, em B, o nvel de lquido
(solvente puro) estar mais baixo do que o inicial.
b) Pode-se definir presso osmtica como a presso mnima
que dever ser aplicada sobre o lquido em A para evitar a
migrao de solvente de B para A.
Para obter gua potvel a partir desse dispositivo, devemos
aplicar sobre o lquido em A uma presso maior que a
presso osmtica, de modo a causar a osmose reversa (com
a migrao do solvente de A para
B). A gua assim obtida ser pura (isenta de sais minerais
e bactrias) e dever passar por um processo de
ressalinizao para tornar-se potvel.
43) Alternativa: B
44) a) P =
V
n
RT = MRT
P = 0,31x0,082300 7,62 atm
Classificao: soluo isotnica.
b) Soluo de glicose: curva A.
Sendo um soluto no eletroltico, apresenta menor nmero
de partculas dissolvidas e, portanto, maior presso de
vapor.
45) Alternativa: E
46) M = 344,44g/mol
47) Alternativa: C
48) Alternativa: B
49) a)
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O anel benznico pode estar associado baixa
biodegradabilidade.
b) H
3
C CH
2
OH HO CH
2
CH
2
OH
O etilenoglicol apresenta dois grupos hidroxila. Pode-se
prever que essa substncia ter ligaes de hidrognio mais
intensas. Logo, ter menor volatilidade, menor presso de
vapor e maior temperatura de ebulio do que o etanol.
Etanol menor temperatura de ebulio.
Etilenoglicol menor presso de vapor.
50) a) Sabendo que a presso de vapor diretamente
proporcional volatilidade do lquido e que esta
proporcional diretamente quantidade de lquido
evaporado na capela, conclumos que a ordem crescente de
presso de vapor ser: I < III < II
Para separar os solventes da mistura (I + II) pode-se
proceder uma destilao fracionada, que um mtodo
tpico de fracionamento de misturas homogneas lquido
+ lquido.
b) Esboo da curva de aquecimento para a mistura (II + III),
partindo-se da mistura no estado lquido:
O trecho A corresponde transio entre as fases lquida e
gasosa (ebulio). A diferena entre as misturas (II + III) e
(I + III) durante a ebulio que enquanto a primeira
apresenta variao da temperatura, a segunda, por se tratar
de uma mistura azeotrpica, apresenta temperatura
constante.
51)
a) Somente a substncia associada curva D tem
temperatura de ebulio inferior a 70C a 760mmHg,
portanto, a nica no estado gasoso.
TE (D) = 60C (1atm)
b) TE em ordem crescente
D < C < B < A
HCCl
3
< CCl
4
< H
2
O < CH
3
COOH
Embora o CCl
4
seja apolar, apresenta TE superior ao do
HCCl
3
porque a polaridade do HCCl
3
muito pequena.
Neste caso prevalece a influncia da maior massa molar do
CCl
4
.
52) Alternativa: D
53) a) Linha contnua solvente (liquido puro)
Linha pontilhadasoluo
A dissoluo de um soluto no-voltil num liquido baixa a
presso de vapor do liquido.
b) A temperatura de ebulio do liquido puro (solvente) ao
nvel do mar aproximadamente igual temperatura na
qual a sua presso de vapor igual a 1,0 atm. A leitura do
grfico mostra que essa temperatura aproximadamente
(76 1) C.
54) Alternativa: E
55) a)
b) A presso final ser igual presso inicial, como
justificado na letra a.
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56)
I = gua pura
II = soluo aquosa de etilenoglicol
57) Alternativa: E
58) A presso de vapor de uma substncia aumenta com o
aumento da temperatura.
Quando a presso de vapor se iguala presso local
(presso atmosfrica), o lquido entra em ebulio;
portanto, em um local onde a presso atmosfrica 0,7atm,
a gua entra em ebulio em uma temperatura menor que
100C.
59) a)
b) Toda a gua lquida de A vaporiza e se condensa em B.
60) Alternativa: D
61) a) Pela informao de que a concentrao de CO
2
na
atmosfera de 400ppm temos:
x = 4,0 10
4
atm CO
2
b) Kc =
| || |
| |
2
3
CO
HCO H
+
c) pH = 5,6
62) Alternativa: C
63) Alternativa: D