Apostila de Português
Apostila de Português
Apostila de Português
AUTORIA:ProfDeiseGobattoDelgado
PROFESSORASDADISCIPLINA:CamilaAlexandrinieDeiseGobatto
Sumrio
FONOLOGIA.........................................................................................................01
ACENTUAOGRFICA.......................................................................................03
USODOPORQU.................................................................................................06
ANLISESINTTICA.............................................................................................08
VERBOS................................................................................................................12
TRANSFORMAOPASSIVA................................................................................18
CONCORDNCIAVERBAL....................................................................................21
PRONOMESDEMONSTRATIVOS..........................................................................24
CONCORDNCIANOMINAL.................................................................................26
DISCURSODIRETOEINDIRETO ...........................................................................29
.
PONTUAO .......................................................................................................32
.
PRONOMESPESSOAIS.........................................................................................36
COLOCAOPRONOMINAL................................................................................40
REGNCIAVERBAL...............................................................................................46
CRASE..................................................................................................................50
PERODOCOMPOSTO..........................................................................................54
PARALELISMO ......................................................................................................66
.
ORTOGRAFIA.......................................................................................................68
INTERPRETAODETEXTO..................................................................................72
QUESTESDECONCURSOSANTERIORESFCC....................................................78
ULTIMASPROVASBANCODOBRASIL................................................................ 32
1
1
PORTUGUS
FONOLOGIA
Conceitos Bsicos
1 Fonologia: ___________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
2 Fonemas: ____________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
3 Letras: _______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
Observao: importante no confundir letra com fonema. Nem sempre h correspondncia entre o nmero de
fonemas e o nmero de letras de uma palavra.
Ex: carro = 5 letras / 4 fonemas
Trax = 5 letras / 6 fonemas
Hoje = 4 letras / 3 fonemas
4 Dgrafo: ______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
CH, LH, NH, RR, SS; QU e GU (quando o u no pronunciado); SC, XC (antes de E ou I); S e XS.
Ex: Chave, gaLHo, niNHo, caRRo, iSSo, aQUilo, seGUir, naSCer, eXCeo, naSa, eXSudar (suar).
Ateno: Modernamente so tambm considerados dgrafos os casos em que as letras M e N servem de sinal
de nasalidade, exceto no final de palavra, aps as vogais A e E, pois nesse caso essas letras representam uma
semivogal.
Ex: tIMbre, ANterior, tEMplo, fUNda, bONde, jovEM, falAM, hfEN.
EXERCCIO:
1. Dar o nmero de letras e fonemas das palavras abaixo:
1
2
3
4
5
Palavras
quinto
chuchu
nenhum
excesso
guaran
N de letras
N de Fonemas
Palavras
6 seguindo
7 guilhotina
8 incompreenso
9 queijinho
10 champanha
N de letras
N de Fonemas
5 Vogais: _______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
6 Semivogais: ___________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
A diferena fundamental entre as vogais e semivogais est no fato de que estas no desempenham o papel de ncleo de
slabas. Em outras palavras: as semivogais necessariamente acompanham uma vogal, com a qual formam slaba.
Das vogais, apenas o A nunca se apia noutra vogal.
Ex: DeI-xar, es-toU-rar, m-gOa, ge-mEo.
Nota: As letras m e n, quando estiverem no final de uma palavra e tiverem o som de i ou u, tambm sero semivogais.
c) Hiato
2
PORTUGUS
8 Consoantes: So os fonemas que s constituem um som ntido, quando apoiados em uma vogal.
Com soa com a vogal. Ex: PaReDe
9 Encontro Consonantal: o encontro de consoantes numa palavra. Ex: suBMeter, diGNo, traX, TRanSPLante.
Observaes:
- As letras M e N, quando so smbolo de nasalizao, no formam encontro consonantal.
Ex: caNto (NT no formam encontro consonantal)
- O X quando tem som de KS constitui um encontro consonantal. Ex: seXo (o X = KS = Encontro Consonantal)
- Letras que formam dgrafo no formam encontro consonantal. Ex: CaRRo, RaiNHa
Testes
1.
(UFRGS) comum fazermos acrscimos ou supresses de fonemas nas palavras, fenmenos esses no
registrados na escrita. Todas as palavras abaixo, considerando sua pronncia na linguagem coloquial, se encaixam
neste caso, EXCEO DE:
a) surpreendidos
b) dignidade
c) duradoura
d) tcnicas
e) ambigidade
2.
Assinale a alternativa em que, nas palavras apresentadas, a letra N tem valor eqivalente:
a) enquanto janela
d) dentro nosso
b) silencioso numa
e) destino - impaciente
c) pensar mandou
3.
O mesmo fonema representado pelo de direo ocorre em outros vocbulos. Este no o caso de:
a) pisaram
b) prxima
c) efervescente
d) possibilidade
e) espcie
4.
(UFRGS) Algumas palavras da lngua portuguesa contm slabas terminadas por consoantes que no costumam
ocorrer nesta posio (final de slaba). Em funo disso, na lngua falada, freqentemente tais palavras acabam por
apresentar uma slaba a mais do que na sua representao escrita.
Observe as palavras abaixo:
I - pulso
II - intelecto
III - hipntica
Quais delas correspondem descrio acima?
a) Apenas II
b) Apenas III
c) Apenas I e II
d) Apenas II e III
e) I, II e III
5.
(UFRGS) Na pronncia de uma das palavras abaixo, comum haver o acrscimo de um fonema, o que ocasiona
aumento no nmero de slabas.
Essa palavra :
a) freqenta
b) homogeneidade
c) muito
d) absoluto
e) cultural
6.
(UFRGS) Assinale a alternativa em que o segmento sublinhado no corresponde ao fonema representado pela
letra X na palavra MXIMO:
b) se
c) profissionais
d) populao
e) exige
a) astucioso
7.
(UFRGS) Embora escrevamos ___________ e __________ de forma diferente, depois de SU, bvio que as duas
grafias representam o mesmo fonema; esse um exemplo das dificuldades de nossa ortografia.
a) suserano sucesso
d) suscitar suscetvel
b) sucinto suserano
e) sucinto - suscetvel
c) sucesso sucinto
8.
(UFSM) Assinale a alternativa que representa, respectivamente, um ditongo decrescente, um hiato e um dgrafo:
a) Monteiro dizia preo
d) necessrias brutais alto
b) pouco pas esse
e) poderia maioria que
c) causas mais conhecer
9.
Marque a nica seqncia que registra, nos trs vocbulos, encontros consonantais:
a) querer brincar fixo
d) velho chama circo
b) aspecto ritmo prprio
e) pneumtico gnoma posse
c) sossego guerra carta
3
PORTUGUS
12. (ULBRA) Separam-se as slabas da palavra cheia seguindo o mesmo critrio de:
a) mais
b) dirias
c) espraia
d) influi
e)
metade
e)
carregado
e)
daqui
14. Em
a)
b)
c)
passado
d)
simpticas
enxame inexaurvel
intoxicado exceto
15. Assinale o vocbulo que contm cinco letras, quatro fonemas e duas slabas.
a) estou
b) adeus
c) livro
d) volto
16. Em
a)
b)
c)
d)
e)
d)
e)
Em ruim h um hiato.
No vocbulo tambm no h ditongo.
ACENTUAO GRFICA
a colocao de um sinal grfico (acento) por uma simples questo de regra ortogrfica (convencional).
TNICA = SLABA MAIS FORTE
OXTONAS: so as palavras cujo acento tnico recai sobre a ltima slaba da palavra. Ex: jacar, caf, caj, urubu, siri.
PAROXTONAS: so as palavras cujo acento tnico recai sobre a penltima slaba da palavra. Ex: prton, mesa, livro,
prprio, janela.
PROPAROXTONAS: so as palavras cujo acento tnico recai sobre a antepenltima slaba da palavra.
Ex: mdico, ltimo, prtico.
DITONGO: encontro de duas vogais na mesma slaba. Ex: gua, mdia, mau. Existem o ditongo crescente e o
decrescente.
HIATO: encontro de duas vogais separadas em slabas diferentes. Ex: sa--da, ta-i-nha, ba-, pa-s.
Regras de Acentuao Grfica
Proparoxtonas
Paroxtonas
Oxtonas
Monosslabos
tnicos
Ditongos abertos
Hiatos em I e U
Hiatos geminados
(EE e OO)
U tnico
REGRA
Todas as proparoxtonas so acentuadas.
So acentuadas as paroxtonas terminadas em: ,
n, r, x, i(s), us, um, uns, (s), o(s), ps, on,
ditongo (seguido ou no de s).
So acentuadas as oxtonas terminadas em a(s),
e(s), o(s), em, ens.
So
acentuados
os
monosslabos
tnicos
terminados em a(s), e(s), o(s).
So acentuadas as primeiras letras dos ditongos
abertos I, U, I quando tnicos.
Acentuam-se os I ou U dos hiatos tnicos, que
formam slaba sozinhos ou seguidos de s, no
seguidos de nh, antecedidos de vogal.
Acentua-se a primeira vogal destes hiatos quando
tnica.
Acentua-se o U tnico em verbos como averiguar e
obliquar, em algumas das pessoas verbais.
EXEMPLOS
Sndico, mximo, crdito, trfego
Incrvel, plen, carter, trax, cqui(s),
jquei(s), nus, lbum(uns), rf(s),
rgo(s), frceps, mdio.
Maraj(s), caf(s), cip(s), tambm,
parabns.
P(s), p(s), p(s).
Pastis, heris, chapu.
Pas, ba, sava, sada, Hava.
Vo, vem, lem.
Averigem, obliqes.
Existe uma REGRA GERAL DAS PAROXTONAS, a qual se contrape regra das oxtonas.
OXTONAS TERMINADAS EM
PAROXTONAS TERMINADAS EM
SO ACENTUADAS
NO SO ACENTUADAS
4
PORTUGUS
Por esta regra, entende-se porque acontece o seguinte:
ACENTUADA
hfen
NO-ACENTUADAS
hifens
item, itens
ACENTOS DIFERENCIAIS
pr (verbo)
pra (verbo)
plo (subst.)
por (prep.)
para (prep.)
pelo (por + o)
plo (verbo
pla (verbo)
pde (pret. perf.)
pelo (por + o)
pela (por + a)
pode (pres. ind.)
PLURAL
DERIVADO SINGULAR
DERIVADO PLURAL
REGRA
EXEMPLO
Usa-se o trema nas slabas GUE, GUI, QUE, QUI, quando o U for Agentar, lingia, freqente,
pronunciado.
tranqilo
A colocao do til no se d por regra, mas por simples conveno Ma, irm, mo, manh
ortogrfica, devido nasalizao da vogal.
DICA!!!
Observe as seguintes palavras:
ENTEND-LAS
JOG-LO
COMP-LO
SENTI-LO
TRA-LO
Note que a nica que no acentuada SENTI-LO. Por que as outras so acentuadas? Porque so
paroxtonas? Se assim fosse, nenhuma seria acentuada graficamente, tendo em vista que, pela regra geral das
paroxtonas, sabemos que as terminadas em A(S), E(S), O(S), EM, ENS, AM no devem ser acentuadas. O que ocorre
o seguinte:
JOGAR + LO = JOG-LO
ENTENDER + LAS = ENTEND-LAS
COMPOR + LO = COMP-LO
SENTIR + LO = SENTI-LO
TRAIR + LO = TRA-LO
Logo, pode-se notar que cada palavra destas acima , na verdade, duas, as quais devem ser consideradas
separadamente para fins de acentuao. A partcula LO e suas flexes so tonas; portanto, no devem ser
acentuadas. Assim, resta analisar as palavras com slabas tnicas:
JOG
ENTEND
COMP
SENTI
TRA
Oxtona terminada em A.
Oxtona terminada em E.
Oxtona terminada em O.
Oxtona terminada em I.
Hiato com I tnico, formando slaba sozinho.
Testes
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
Lngua carter. O portugus brasileiro mais anasalado do que de Portugal. Eles dizem ao onde ns
................... o, por isso a nossa corrupo parece maior, tem a fora descritiva de um superlativo. como se
existisse a palavra corrupcinha, mas, de to pouco adequada aos nossos hbitos, se tivesse perdido no tempo,
....................... para sempre pelo seu oposto. Nosso portugus, liberado pelo nosso tamanho, nos ....................
s aos grandes pecados. A culpa no nossa, da geografia. dos nossos superlativos. Espao destino. Ditongo
nasal destino. O que, mais do que uma tese, um libi.
(L. F. Verssimo)
1.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas pontilhadas (linhas 02, 04 e 05).
a) dizemos substituida compeliria
d) dissemos substituda compiliria
b) dizemos substituda compeliria
e) dissemos substituda compeliria
c) dizemos substituda compiliria
2.
Nos
a)
b)
c)
d)
e)
verbos de todas as frases, deve ser utilizado o acento agudo, exceto no da alternativa:
O desejo de progresso reune os indivduos no trabalho cooperativo.
Todos apoiam os esforos pela harmonia social.
O homem evolui graas a sucessivos acordos com seus semelhantes.
Inmeros atos de boa vontade influiram na transformao das relaes sociais.
S se constroi a paz com a participao de todos os homens.
5
PORTUGUS
3.
Todas as palavras abaixo tm um equivalente em lngua portuguesa sem acento grfico, exceo de:
a) agncia
b)
c) s
d) acmulo
e) hbitos
4.
As palavras da, pronncia e arco-ris so acentuadas segundo as mesmas regras que levam a acentuar,
respectivamente:
a) beduno, idneo, idia
d) jesuta, Cludio, osis
b) pas, celulide, lpis
e) vbora, circunstncia, Alosio
c) lingstica, renncia, ctis
5.
Assinale a alternativa em que a acentuao das palavras justifica-se, respectivamente, da mesma forma que na
ordem: retm, angstia, cardaca.
a) porm, nsia, ndoa
d) entretm, rstica, pblica
b) mantm, plancie, suprflua
e) armazm, gmea, dvida
c) detm, glria, carcia
6.
Quanto ao acento tnico, um dos conjuntos abaixo formado de palavras com a mesma classificao. Assinale-o.
a) tnis, importncia, trgico, Fbio
d) modesto, pensasse, primeira, alimentar
b) at, marginal, convm, poder
e) smbolo, pblicas, responsveis, advertncias
c) j, par, lhes, uma
7.
Assinale a alternativa em que a acentuao das palavras ocorre por motivo idntico ao da seqncia: reconhec-lo
suicdio destruda:
a) cont-lo, saudvel, prejuzo
d) crem, provvel, manaco
b) enfrent-la, geogrfica, razes
e) rev-la, cincia, juzo
c) at, equilbrio, cientfico
8.
9.
d)
atrairmos
e)
rigidez
Assinale a opo em que todas as palavras seguem a mesma regra de acentuao grfica de ordinrios.
a) conscincia constri alternncia
d) infncia rea sacrifcio
b) negcio interferncia mnimo
e) memria tecnolgico razovel
c) agrcola ausncia alternncia
10. Qual das seguintes palavras perderia o acento grfico se fosse passada para o singular?
a) Cenrios
b) Razes
c) Automveis
d) Indstrias
e)
Pases
6
PORTUGUS
d)
e)
Defendem alguns a ideia de que determinados sons provocam reaes inusitadas nos seres humanos.
Um album com quatro Cds importados pode custar uma pequena fortuna.
16. A retirada do acento de uma palavra geralmente provoca mudana na sua pronncia, numa leitura em voz alta, por
exemplo. Muitas vezes, essa alterao da pronncia transforma a palavra original em outra palavra tambm
existente na lngua.
Esse o caso de todas as palavras listadas abaixo, exceo de:
a) anlise
b) influncia
c) originria
d) ns
e) inqurito
17. A nica palavra que deve receber acento grfico :
a) itens
b) bisturi
c) juiz
d)
proibe
e)
possuirmos
18. Todas as palavras a seguir so paroxtonas. Qual a nica palavra em que o fato de ser paroxtona no um
critrio para justificar a sua acentuao grfica?
a) carter
b) impossvel
c) bno
d) paraso
e) den
19. O vocbulo mendicncia acentuado pela mesma razo que:
a) libert-los
b) d-se
c) perptuo
d)
miservel
e)
aps
COLUNA II
falacioso
anunciante
jornalismo
dificuldade
EXERCCIO:
1. Complete as lacunas com POR QUE, POR QU, PORQUE ou PORQU.
a) No lhe telefonei _________________ estava ocupado.
b)
c)
d)
e)
f)
g)
Uso do Porqu
1.
7
PORTUGUS
2.
3.
Jorge Ossanai explicou para Moacyr Scliar .................... os pivetes roubam; praticam crimes ................. gostam
dos mesmos alimentos e brinquedos que outras crianas. Entretanto, nem todos concordam com esse
......................... da delinqncia juvenil. ..................... ser que muitas crianas se transformam em pivetes?
a) porque por que porqu Porque
d) porque porque porqu Porque
b) por que porque porque Por que
e) por que porque porqu Por que
c) por que por que porque Por que
4.
Em
a)
b)
c)
d)
e)
5.
Queres saber o motivo ..... me afasto? Pensas que foi ..... me desiludi? No, apenas ..... minha sade no anda boa.
a) por que porque porque
d) por que por que por que
b) por que por que porque
e) porque porque por que
c) porque por que por que
6.
7.
Em
a)
b)
c)
d)
e)
d)
e)
ANLISE SINTTICA
CONCEITOS
Frase:
a) Fogo!
b) Silncio!
Orao:
a) Fredolino matou sua mulher com um rolo de massa.
Perodo:
a) Virgulino quer que Maria Bonita se case com ele.
A ESTRUTURA DA ORAO
A orao uma estrutura que pode ser analisada atravs de cinco diferentes padres
que orientam a anlise dos termos de qualquer frase declarativa.
PF Casa 1
Casa 2
Casa 3
I SUJEITO
VERBO INTRANSITIVO
II SUJEITO
VERBO TRANSITIVO DIRETO
OBJETO DIRETO
III SUJEITO
VERBO TRANSITIVO INDIRETO
OBJETO INDIRETO
IV SUJEITO VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO OBJETOS DIRETO E INDIRETO
V SUJEITO
VERBO DE LIGAO
PREDICATIVO DO SUJEITO
8
PORTUGUS
OS PADRES FRASAIS
a) Padro frasal I
No padro frasal I, O VERBO INTRANSITIVO, ou seja, NO NECESSITA DE COMPLEMENTO.
A gaivota voa lindamente.
V.I.
b)
Padro frasal II
No padro frasal II, o VERBO TRANSITIVO, ou seja, necessita de complemento, e DIRETO, ou seja, no requer o
uso de preposio.
Eu sem voc no tenho porqu.
c)
V.T.I.
d)
Obj. indireto
Padro frasal IV
Este padro formado por verbos que possuem duas transitividades: uma, com preposio; outra, sem.
Maria deu a rosquinha a seu namorado
e)
Padro frasal V
O ltimo padro frasal constitudo de VERBO DE LIGAO. Neste caso, no h complemento verbal, mas sim
predicativo do sujeito.
Essa mulher mesmo uma lambisgia
V.L.
Predicativo do Suj.
LEMBRANDO...
As preposies so:
O ADJUNTO ADVERBIAL
O adjunto adverbial ocupa a casa 4 nos padres frasais. um elemento no de primeira necessidade para a
estrutura e o significado da frase e, geralmente, indica TEMPO, MODO ou LUGAR.
O PREDICADO VERBO-NOMINAL
Apresenta dois ncleos: o verbo com significado (podendo ser transitivo ou intransitivo) e o predicativo (do
sujeito ou do objeto).
A aluna chegou cansada aula.
Predicado verbo-nominal
O SUJEITO
Apesar do que muitas gramticas preceituam, o sujeito nem sempre e o que pratica a ao ou o ser sobre o
qual se declara algo. Portanto, a melhor definio sinttica para o sujeito :
SUJEITO O TERMO DA ORAO QUE CONCORDA EM NMERO E PESSOA COM O VERBO
Tendo em vista esta definio, podemos distinguir cinco diferentes tipos de sujeito.
a) Sujeito simples: aquele que possui um nico ncleo. Ex.:
Existe, no Brasil, muita misria.
ncleo
ncleo 1
ncleo 2
c) Sujeito elptico: elipse significa, para a gramtica, apagamento. O sujeito elptico aquele que ocupa a casa
1 sem, no entanto, estar explcito. Ex.:
Aps (ns) nos amarmos, (ns) fomos comer uma buchada de bode.
elptico
elptico
9
PORTUGUS
Em se tratando de um texto, o sujeito elptico aquele que, alm de ser designado pela desinncia verbal,
tambm pode ser retomado pelo contexto. Ex.:
Os deputados foram em massa a Braslia na semana passada. Em uma negociata
Suj. simples
Suj. simples
Suj. elptico
d) Sujeito indeterminado: neste caso, a orao possui um sujeito, mas ignora-se qual o elemento que ocupar a
casa 1, concordando com o verbo. Note a diferena entre a seguinte orao, descontextualizada, e a anterior:
?
Aprovaram a reforma administrativa.
Suj. indeterminado
ATENO!!!
Suj. simples
Neste caso, o sujeito no indeterminado, mas sim o termo ALGUM, o qual concorda com o verbo
APROVOU.
e) Orao sem sujeito (Sujeito inexistente): aquela cuja casa do sujeito permanece vazia, pois no h
elemento que concorde com o verbo. Existem alguns casos em que isso ocorre:
e.1) HAVER = FAZER ou EXISTIR
Havia sinais de revolta na fila do Banco.
Or. sem sujeito
objeto direto
Existiam sinais de revolta na fila do Banco.
Or. sem sujeito
Note que, em ambos os casos, o verbo HAVER permanece no singular, j que no h sujeito.
e.2.) FAZER = TEMPO
Faz oito meses que estou desempregado.
Or. sem sujeito
objeto direto
Tambm neste caso, o verbo permanece no singular.
e.3) SER/ESTAR = TEMPO
So trs horas. primavera. Est frio.
Este o nico caso em que o verbo vai para o plural, concordando com o predicado.
e.4) FENMENOS DA NATUREZA
Choveu a noite toda. Nevar esta noite na Inglaterra.
Os verbos das oraes sem sujeito so chamados tambm de impessoais.
O COMPLEMENTO NOMINAL
o termo que se liga a um substantivo, adjetivo ou advrbio, atravs de uma preposio, com a funo de
completar algum destes termos. O complemento nominal tem sempre sentido passivo.
Naziazeno sentia, naquele momento, necessidade de um caf bem forte.
Complemento nominal
TERMOS ACESSRIOS
Alm dos termos integrantes, podem ocorrer nas oraes tambm outros, chamados de acessrios.
a) Vocativo: utilizado para realizar invocaes, chamados. Deve ser colocado sempre entre vrgulas, no caso
de aparecer no meio da orao, e seguido ou antecedido de vrgula, caso ocorra no incio ou no fim de uma orao.
Exemplo:
b) Aposto: termo que restringe, explica, especifica ou determina outro da orao. Deve ser sempre colocado
entre vrgulas.
c) Adjunto adnominal: tem como funo determinar e/ou caracterizar um substantivo. Tem sentido ativo
quando introduzido por uma preposio.
10
PORTUGUS
Testes
1.
2.
O programa foi ao ar apesar dos protestos e das aes da Record. A emissora do bispo Edir Macedo pretendia
impedir a estria de Ratinho no SBT. O diretor geral da Record, Eduardo Lafon, admitiu que a rede tentou bloquear
a transmisso do programa na justia. Os ex-patres de Massa insistem que ele deve pagar uma multa para poder
trabalhar para Slvio Santos.
O responsvel pela negociao do contrato de Ratinho com o SBT, Richard Tomal, afirma que existe o propsito de
pagar a multa, mas reclama do valor institudo pela Record R$ 43 milhes, 16 pelo rompimento do contrato. (Zero
Hora, 9 set. 1998, p. 44)
Os
a)
b)
c)
3.
4.
nomes Eduardo Lafon e Richard Tomal podem ser classificados sintaticamente como:
complementos nominais
d) apostos
vocativos
e) adjuntos adnominais
sujeitos
O perodo a seguir apresenta cinco substantivos sublinhados, um dos quais integra o sujeito de uma das oraes do
perodo. Identifique-o, assinalando a letra correspondente.
Nesta edio, 44 diferentes empresas escolheram as pginas de Veja para divulgar seus produtos e servios.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
O padro frasal de A reportagem esclarece um problema a seus leitores o seguinte: sujeito + verbo + objeto
Assinale a alternativa em que ocorre o mesmo padro oracional, sendo um dos termos enriquecido por um aposto.
a) Exame, uma conceituada revista, informa os leitores de questes nacionais relevantes.
b) Leitores, a revista est dedicada discusso dos problemas brasileiros.
c) Exame, em uma reportagem extensa, discute problemas brasileiros.
d) Exame, uma revista para executivos, parece confivel a todos.
e) Os leitores, interessados, leram a reportagem de capa em primeiro lugar.
5.
O sujeito da orao principal do trecho Muita gente na frica do Sul queixa-se de que o apartheid acabou no
papel. :
a) se
b) apartheid
c) muita gente
d) gente
e) frica do Sul
6.
Existem algumas pessoas que j aderiram ao movimento. A funo sinttica das expresses sublinhadas ,
respectivamente:
a) sujeito objeto indireto
d) objeto direto complemento nominal
b) sujeito complemento nominal
e) adjunto adverbial objeto direto
c) objeto direto objeto indireto
7.
d)
e)
8.
Considere o perodo: Levou vestido branco, pano de costa azul azulado, leno achitado na cabea [...].
Nesse contexto, de costa e na cabea expressam, respectivamente, idia de:
a) procedncia e lugar
d) especificao e combinao
b) especificao e lugar
e) lugar e instrumento
c) instrumento e combinao
9.
11
PORTUGUS
11. (ACAFE-SC) A alternativa VERDADEIRA que apresenta verbo transitivo indireto :
a) Vinho garante sade de Bento Gonalves.
b) O Brasil somos ns.
c) Renato Russo desconfia do rock.
d) O aluno saiu desesperado da sala de aula.
e) Toda mulher recupera o seu corpo poucas semanas depois do parto.
12. (UFPA) Aponte a frase que tem a seguinte estrutura: SUJEITO + VERBO + OBJETO DIRETO:
a) Nada o impediu de vencer na vida.
d) O homem deveria pensar melhor em seus atos.
b) O egosmo a maior maldio da raa humana.
e) Um dia tu reconhecers o teu lugar.
c) O corre-corre da vida moderna adoece o homem.
13. (FUVEST) Eu .......... desconheo.
Roubaram-.......... o carro.
Os carros? Roubaram-........... .
No .......... era permitido ficar na sala.
Obrigaram-.......... a sair daqui.
a) o, lhe, nos, lhe, nos
b) lhe, o, a, o, no
c) o, os, lhe, lhe, lhe
d)
e)
12
PORTUGUS
a)
b)
c)
objeto indireto
objeto direto preposicionado
complemento nominal
d)
e)
agente da passiva
adjunto adnominal
duas vezes
d)
trs vezes
e)
quatro vezes
VERBOS
O verbo pode indicar ao, estado, fenmeno, existncia e mesmo qualidades.
A PESSOA
O verbo possui trs pessoas diretamente relacionadas com a pessoa gramatical que lhe serve de sujeito: 1, 2
e 3.
Pronomes
Pessoa
Singular
Plural
1
2
3
O NMERO
Como as outras palavras variveis, o verbo tem dois nmeros: singular, quando se refere a uma s pessoa
gramatical (eu, tu, ele, ela, voc) e plural, quando se refere a mais de uma pessoa (ns, vs, eles, elas, vocs).
O MODO
Traduz a maneira particular de apresentar a ao ou o estado expressos pelo verbo.
a) INDICATIVO
Ele sabe fazer muitas coisas. Ontem choveu muito. Na prxima semana, iremos a So Paulo.
b) SUBJUNTIVO
Desejo que meu filho seja o que eu no pude ser. Temia que ele no viesse ao encontro.
Quando ele perceber o erro, mudar de atitude.
c) IMPERATIVO
13
PORTUGUS
Sai da imediatamente!
d) FORMAS NOMINAIS
CLASSIFICAO
a) Regulares: seguem o modelo de conjugao verbal, o radical se mantm em todas as formas e as
terminaes so as mesmas do paradigma (modelo de conjugao). Ex.: comprar, vender, dormir.
b) Irregulares: apresentam alteraes no radical e/ou nas desinncias.
c) Defectivos: so de conjugao incompleta, ou seja, no apresentam algumas formas.
Ex.: falir, abolir.
VERBOS COM DOIS PARTICPIOS (ABUNDANTES)
Nestes verbos, o particpio regular, invarivel e arrizotnico (acentuado na terminao) emprega-se com os
verbos auxiliares ter e haver para formar os tempos compostos:
PARTICPIO
REGULAR
aceitado
entregado
enxugado
expressado
expulsado
ganhado*
gastado*
isentado
libertado
limpado
matado
pagado*
salvado
soltado
PARTICPIO
IRREGULAR
aceito
entregue
enxuto
expresso
expulso
ganho
gasto
isento
liberto
limpo
morto
pago
salvo
solto
INFINITIVO
acender
eleger
morrer
prender
suspender
emergir
expelir
exprimir
extinguir
imergir
imprimir
incluir
inserir
PARTICPIO
REGULAR
acendido
elegido
morrido
prendido
suspendido
emergido
expelido
exprimido
extinguido
imergido
imprimido
includo
inserido
PARTICPIO
IRREGULAR
aceso
eleito
morto
preso
suspenso
emerso
expulso
expresso
extinto
imerso
impresso
incluso
inserto
* em desuso
VERBOS DE UM NICO PARTICPIO IRREGULAR
Infinitivo
dizer
escrever
fazer
ver
Particpio
dito
escrito
feito
visto
Infinitivo
pr
abrir
cobrir
vir
Particpio
posto
aberto
coberto
vindo
DICA!!!
O tempo verbal FUTURO DO PRETRITO (desinncia RIA) sempre utilizado sozinho ou junto com o
PRETRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO (desinncia SSE).
RIA + SSE = RIASSE
DIFICULDADES NA CONJUGAO VERBAL
1 A Formao do Imperativo
O Imperativo a forma pela qual damos uma ordem, um conselho ou fazemos um convite. Atualmente
est quase em extino na lngua falada. Para o vestibular, contudo, voc deve demonstrar que domina o seu emprego
apenas em duas pessoas: a 2 do sing. (TU) e a 3 do sing. (VOC, O SENHOR, VOSSA SENHORIA, etc.).
AFIRMATIVO
14
PORTUGUS
NEGATIVO
DICA!!!
Testes
1.
2.
Apoio no verbo:
(PUC) Se quiser entender os poemas, ............... os versos e ............... . No ............... que o texto literrio se
entrega ao leitor totalmente atravs de uma simples leitura.
a) releie reflite pense
d) rel reflete pense
b) releia reflita pense
e) releie reflita pensa
c) releia reflita pensa
3.
Sem apoio:
(PUC) ............... isto de uma vez! No ............... mais, por favor, se o prazo j se esgotou h muito tempo!
a) Veja demora
d) V demore
b) Veja demores
e) V demores
c) Vs demora
4.
se deixa
e)
5.
(PUC) Sabes que eles so intransigentes. Portanto, no ................ posio; ................. quieto.
a) toma fica
d) tomes fica
b) tomas ficas
e) tome fique
c) tomes fiques
6.
se deixe
Corrige-os abstenha-se
Corrige-os abstenhas-te
2 Verbos Derivados
Os verbos derivados de outros verbos pelo acrscimo de prefixos seguem exatamente a conjugao de seu
primitivo.
Suprima o prefixo e conjugue apenas o verbo primitivo. Exemplo:
Este princpio, embora parea elementar, , contudo, esquecido na prtica. Os falantes tendem a encarar os
verbos derivados como regulares, criando formas inaceitveis na lngua culta formal:
ERRADO
ERRADO
15
PORTUGUS
Sublinhe a forma correta.
1. Elas se mantiveram manteram .....
2. Todos reviram reveram .....
3. Eu intervi intervim .....
4. Caso Paulo propor propuser .....
5. Se eles se detiverem deterem .....
6. Ontem ele interveio interviu .....
7. Se eles perfizessem perfazessem .....
8. Ela se entreteve entreteu .....
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
Ela os mant_____.
Eles o entret_____.
Ele interv_____.
Ela subst_____.
Eles ret_____.
Todos rel_____.
Ele v_____ do interior.
3.3. A letra Z.
Um verbo s tem forma com Z se esta letra estiver presente no infinitivo.
Verbos com G no infinitivo s podem manter essa letra nas formas em que, aps o G, venha E ou
I. Antes de O ou A, pelas prprias limitaes desta letra, temos de empregar o J.
AGIR - Eu ajo
Tu ages
Voc age
Ns agimos
Vs agis
Eles agem
3.6. Verbos terminados em UIR.
Verbos em UIR mantm a vogal I na 2 e 3 pessoas do singular.
POSSUIR tu possuis, ele possui.
16
PORTUGUS
Testes
1.
2.
Se
a)
b)
c)
as medalhas ...... as expectativas do grupo, e se as empresas ....... os gastos, no tememos o que est por ..... .
satisfizerem conterem - vim
d) satisfazerem contiverem vir
satisfizerem contiverem vir
e) satisfizerem contiverem vim
satisfazerem conterem vir
3.
Se
a)
b)
c)
4.
(UFMS) Eles ............ os documentos porque .......... que fossem teis; por isso, ningum ............ para liber-los.
a) reteram supuseram interveio
d) reteram suporam interviu
b) retiveram suporam interveio
e) retiveram supuseram interveio
c) retiveram supuseram interviu
5.
6.
(FATEC/SP) Assinale a alternativa em que a transformao do perodo I no perodo II foi feita INCORRETAMENTE:
d) I - Cabe-me apenas reclamar, e reclamo.
a) I - Proponho as solues, vocs as analisam.
II - Se me couber apenas reclamar, reclamarei.
II - Se propuser as solues, vocs as analisaro.
b) I - Vejo os problemas e no quero resolv-los.
e) I - Intervenho na discusso e termino com tudo.
II - Se vir os problemas, no quererei resolv-los.
II - Se intervier na discusso, terminarei
c) I - Requeiro as minhas frias e viajo logo.
logo com tudo.
II - Se requiser as minhas frias, viajarei logo.
7.
(PUC-SALVADOR/BA) Quando lhe ..............., faa os clculos que ............... e que se ............... necessrios.
a) convier caberem fizerem
d) convir caberem fizerem
b) convir caberem fazerem
e) convir couber fazerem
c) convier couberem fizerem
8.
9.
(UFSM/RS) Quando ............... que est s, no ............... a solido; antes ............... o que ela te possa oferecer.
a) vires, tema, aproveita
d) veres, temes, aproveites
b) veres, temas, aproveitas
e) vire, tema, aproveite
c) vires, temas, aproveita
10. (UCPEL/RS) Assinale a opo onde os tratamentos da frase no so uniformizados na pessoa indicada.
a) Tu: Vai em paz e no receies perigos.
d) Vs: Ide em paz e no receeis perigos.
b) Voc: V em paz e no receie perigos.
e) V. Exas.: Ide em paz e no receiem perigos.
c) Ns: Vamos em paz e no receemos perigos.
11. (ITA) Assinale a correta:
a) Pea e receber; procura e achar; bate a porta e ela lhe ser aberta.
b) Pedi e recebereis; procurai e achareis; batei porta e ela vos ser aberta.
c) Pede e recebers; procure e achars; bate a porta e ela te ser aberta.
d) Peais e recebereis; procurai e achareis; batei porta e ela vos ser aberta.
e) Pea e receber; procure e achar; bata porta e ela te ser aberta.
12. (PUC) A alternativa que apresenta um verbo incorretamente flexionado :
a) O rapaz precaveu-se dos falsos amigos.
b) Eu requeiro atestado de bons antecedentes.
c) Minha me nunca mais reouve a jia que lhe foi roubada.
d) Os policiais intervieram e mantiveram a ordem pblica.
e) Quando dispores de tempo, no deixes de vir aqui.
17
PORTUGUS
13. Se o verbo recuperar perdesse o acento, ainda assim continuaria sendo forma verbal, sofrendo apenas alterao
no tempo. Isso ocorre com os verbos de todas as alternativas abaixo, exceo de:
a) vir
b) veicular
c) vramos
d) conter
e) perder
14. (PUC) Depois da praa, ............. duas quadras, ........... direita e ........... uma casa branca com janelas verdes.
a) segue dobre procure
d) sigas dobra procura
b) segue dobre procura
e) siga dobre procura
c) siga dobre procure
15. No devemos ............... diante da injustia.
a) calar-nos
b) calar-mos
c)
calarmo-nos
d)
calarmos-nos
e)
calar-mo-nos
16. No ..............., ............... tranqilo. Ningum ............... de arrebatar o fruto do seu trabalho.
a) te preocupa est te h
d) se preocupe esteja lhe h
b) te preocupes esteja te h
e) se preocupa esteje lhe h
c) te preocupes estejas lhe h
17. (PUC) Embora ........... freqentemente para c, eles nunca o ............ pois sempre ............ na poca da colheita.
a) viagem vm vem
d) viajem vem vem
b) viagem vem vm
e) viajem vem vm
c) viagem vem vem
18. A letra Z preenche corretamente todas as lacunas da alternativa:
a) improvi__ar humani__ar intelectuali__ar
d) revi___zar coloni___ar ideali___ar
b) sinteti___ar canali___ar vulgari___ar
e) parali___ar banali___ar familiari___ar
c) anali___ar civili___ar industriali___ar
19. Ele continua afirmando que tu ............... isso.
Se voc estivesse lendo a frase acima e nela a palavra representada pela lacuna estivesse borrada, qual
terminao, dentre as alternativas abaixo, seria previsvel que aparecesse nessa palavra?
a) eu
b) va
c) ou
d) aste
e) estes
20. Observe o uso do verbo requerer nestas afirmaes
I
- Perdeu a causa, porque no requereu ajuda para a instruo do processo.
II - Requeiro imediata deteno dos baderneiros, sentenciou o juiz.
III - Ainda que pudessem, no requiseram a dispensa do servio militar.
IV - Se no quiserem sofrer prejuzos, requeiram em tempo a sua aposentadoria.
O verbo s no usado de acordo com a norma do padro culto da lngua em:
a) II
b) III
c) IV
d) I e III
e)
II e IV
e)
III e IV
18
PORTUGUS
24. (UFSM) Leia o fragmento abaixo e verifique qual das afirmativas verdadeira.
Se voc, como eu, daqueles pais que pensa aproveitar as frias escolares para introduzir os filhos ao hbito da
leitura, prepare-se, pois voc pode ouvir a frase que eu ouvi, quando tentava convencer o filho de um amigo a ler
um livro.
a)
b)
c)
d)
e)
irmos
e)
conterem
A TRANSFORMAO PASSIVA
Enquanto todos os verbos tm voz ativa, apenas alguns deles podem passar para a VOZ PASSIVA: os que
possurem OBJETO DIRETO.
- Sem objeto direto, a frase no vai para a passiva.
- Se a frase j estiver na passiva, isso indica que o seu verbo deve ser transitivo direto.
Essas duas afirmaes ficam evidenciadas ao examinarmos detalhadamente a TRANFORMAO PASSIVA:
ATIVA: Os candidatos podero realizar a prova.
PASSIVA: A prova poder ser realizada pelos candidatos.
1
5
3
4
2
19
PORTUGUS
Voz Ativa Voz Passiva Analtica
EXERCCIO:
Se a frase estiver na voz ativa, passe para a passiva; se estiver na passiva, passe para a ativa.
1 O jogo ser observado por dirigentes do CBF.
2 As folhas das rvores eram derrubadas pelo vento.
3 Devem estar colhendo o trigo.
4 Os lixeiros iam varrendo a rua.
5 Os cartes continuam podendo ser retirados pelos candidatos.
VOC DEVE ESTAR ESPECIALMENTE ATENTO PARA OS SEGUINTES PONTOS:
(1) A MANUTENO DO TEMPO VERBAL. (2) A MANUTENO DO(S) VERBO(S) AUXILIAR(ES).
QUESTO TPICA (manuteno do tempo)
(UFRGS) Sa de l com a certeza de que os livros me seriam enviados por ele, sem falta, na data marcada.
a) iria enviar
b) foram enviados
c) enviar
d) enviaria
e) estaria enviando
QUESTO TPICA (manuteno do auxiliar)
(UFRGS) Os arbustos das margens do rio iam sendo tragados pela impetuosidade das guas.
a) ia tragando
b) tragava
c) havia tragado
d) tragara
e)
foi tragando
3)
4)
EXERCCIO 1
Passe as frases para a voz passiva sinttica:
1 Foi descoberta uma nova vacina para a gripe.
2 As torres podem ser avistadas daqui.
3 Foram perdidas as boas oportunidades.
4 Os ingressos no mais sero distribudos.
Voz Passiva Sinttica
Voz Ativa
2)
3)
20
PORTUGUS
EXERCCIO 2
Passe da voz ativa para a passiva sinttica ou vice-versa, se for o caso.
1 Como pintam aquele mastro?
2 J no se l boa literatura como h dez anos atrs.
3 Derrubaram o porto.
4 Construram duas novas pontes.
5 Conservar-se- o prdio intacto.
QUESTO TPICA (com passiva sinttica).
No se faz mais vinho como antigamente.
a) andam fazendo
b) fazem
c) faz-se
d) tem feito
e) feito
Testes
1.
2.
3.
4.
e)
I, II e III
5.
Quais as frases que apresentam condies de ser transformadas para a voz passiva?
I - As mulheres, mesmo discriminadas, conquistaram o acesso a muitas reas de trabalho.
II - Apenas ocupar vagas no parece suficiente, pois necessrio reconhecimento e salrio compatvel.
III - A maioria dos homens ainda tem preconceitos contra a ascenso profissional das mulheres.
IV - As estatsticas comprovam o fato de que a mulher responsvel pela maior parte da mo-de-obra formal e
informal do mundo.
a) I e II
b) I e IV
c) II e III
d) I, III e IV
e) II e IV
6.
Passando-se a frase vamos aos poucos reduzindo a dimenso da felicidade para a voz passiva, a forma
verbal resultante seria:
a) foi reduzida
d) foi sendo reduzida
b) vai ser reduzida
e) vai sendo reduzida
c) vai reduzir
7.
Observando a orao porque tambm foram desumanizados pela insanidade da ganncia, verifica-se que o verbo
est conjugado na voz passiva. Reescrevendo-a na voz ativa, temos sem alterar o sentido:
a) porque a insanidade da ganncia tambm os desumaniza.
b) porque a insanidade da ganncia tambm lhes desumanizou.
c) porque tambm a insanidade da ganncia os desumanizar.
d) porque tambm a insanidade da ganncia os tem desumanizado.
e) porque a insanidade da ganncia tambm os desumanizou.
21
PORTUGUS
CONCORDNCIA VERBAL
a concordncia do verbo com o sujeito em nmero e pessoa.
1.
REGRA GERAL:
Ex.: Tu tinhas razo quando dizias que eu era cnica.
2.
3.
O verbo vai para o plural, caso o sujeito seja composto ou plural, podendo tambm concordar com o mais
prximo. Ex.: Apareceram as frmulas salvadoras.
Chegaram o Governo e a Oposio a um impasse.
Chegou a correspondncia e o pacote.
Portanto:
Havia fortes indcios de compra de
votos pelo Ministro.
4.
5.
6.
O verbo concorda com o predicado. So cinco horas da madrugada. Hoje so quinze de abril. meio-dia.
EM LOCUES, ESPECIFICANDO PREO, PESO OU QUANTIDADE
muito
pouco
mais de
menos de
tanto
O verbo vai para o singular. Ex.: Duas semanas muito para fechar o negcio.
7.
8.
9.
TOPNIMOS: O verbo concorda com o artigo. Na falta deste, o verbo permanece no singular.
10. QUAL, ALGUM, NENHUM, QUALQUER + DE NS, DENTRE NS: O verbo concorda com o pronome.
Qual de ns vencer a corrida. Alguns de ns no querem pagar a mais para participar.
11. MAIS DE UM: O verbo deve ficar no singular, exceto se ele exprimir reciprocidade.
Mais de um chegou atrasado reunio.
Mais de um dos briges acertaram-se socos.
12. UM OU OUTRO: O verbo permanece na 3 pessoa do singular. Um ou outro amigo lhe ligou.
22
PORTUGUS
13. NOME COLETIVO: Nome coletivo no singular deixa o verbo no singular.
14. VERBO VIVER NAS ORAES OPTATIVAS: Viva a noiva! Vivam os noivos!
15. COLETIVOS PARTITIVOS: permanecem no singular ou vo para o plural.
A maioria dos convidados ainda no chegou/chegaram.
Trinta por cento da cidade est/esto inundados. Dois teros da cidade esto sob as guas.
17. UM DOS QUE: verbo no plural. Ele um dos que reclamam, mas nada fazem para melhorar a situao.
Testes
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
O homem do mundo contemporneo vive uma preocupao crnica: a busca desenfreada do ter.
1.
Se a palavra homem fosse substituda por homens, teriam de passar obrigatoriamente para o plural mais
............... palavras.
a) sete
b) seis
c) cinco
d) quatro
e) duas
Disse que competncia no era uma coisa to relativa assim, que seriam as mesmas, para ele e para mim,
as expectativas sobre a competncia que deveria trazer consigo o cirurgio cardiovascular que nos estivesse a
implantar uma ponte de safena. A coisa ficou por a, Mas dessa maneira que se sedimenta um ambiente onde a
idia de competncia, entre outras, toma conotao relativstica, e a escola de segundo grau vai, hoje,
apresentando a sua contribuio para, democraticamente, formar futuras guildas de incompetentes profissionais.
2.
Paradoxal e infelizmente, os benefcios desse progresso limitam-se a uns poucos, enquanto as grandes massas
no vem sequer suas mais bsicas angstias atendidas.
3.
Se o termo massas fosse substitudo por massa, o nmero de palavras que teriam de ser modificadas
obrigatoriamente seria:
a) dois
b) trs
c) quatro
d) sete
e) oito
L pelos 12-14 anos de idade das moas e dos rapazes, comea a surgir uma forte vontade de se ligar a outra
pessoa e recriar aquela sensao de paz e aconchego que a gente sentiu um dia no colo da me.
4.
Se a expresso das moas e dos rapazes fosse substituda por as moas e os rapazes.
I - comea a surgir deveria ser substituda por outra expresso, como comeam a sentir.
II - a vrgula aps rapazes permaneceria.
III - uma forte vontade passaria a exercer outra funo dentro da estrutura do perodo.
IV - a outra pessoa deveria ser obrigatoriamente substitudo por s outras pessoas.
Pela anlise das afirmativas, conclui-se que est correta a alternativa:
a) I e II
b) II e III
c) I e III
d) I, II e III
e) III e IV
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
01
A cincia tem direito de realizar quaisquer investigaes na busca de novos conhecimentos. A opinio foi
02 manifestada pelo cientista Osvaldo Frota Pessoa, professor da USP, ao participar de recente painel sobre tica na
03 Gentica. Ele favorvel, entretanto, a um controle tico sobre a metodologia das pesquisas e suas aplicaes. A
04 tica deve disciplinar as aes da cincia sem interferir no seu avano, disse o cientista.
05
O homem tem o dever de conhecer, enfatizou Pessoa. Se no houvesse pesquisa, a roda no teria sido
06 inventada. Para ele, a cincia precisa investigar em todas as reas.
5.
6.
7.
23
PORTUGUS
a)
b)
c)
d)
e)
No
No
No
No
No
entendi.
entendi.
entendi.
entendi.
entendi.
Caso colocssemos a palavra instituies no singular, quantas outras do pargrafo em questo sofreriam,
obrigatoriamente, ajuste de concordncia?
a) duas
b) trs
c) quatro
d) cinco
e) seis
10. Quem se desse ao trabalho de fazer uma estatstica dos crimes, ou de escravos ou contra escravos, quem pudesse
abrir um inqurito sobre a escravido e ouvir as queixas dos que a sofrem, veria que ela no Brasil ainda hoje to
dura, brbara e cruel como foi em qualquer pas da Amrica.
Caso a expresso a escravido fosse substituda por os castigos, todas as palavras listadas abaixo deveriam
sofrer ajustes para fins de concordncia, exceo de:
a) veria
b) ela
c)
d) cruel
e) foi
11. Assinalar a alternativa em que a concordncia verbal no segue o padro gramatical.
a) Louvem-se, apesar dos pesares, os esforos isolados de um ou outro atleta.
b) No se assistia a espetculos to grandiosos h muito tempo.
c) No se obedeceu aos costumes de sempre.
d) So culpados Vossas Excelncias e seus assessores.
e) Alegou-se, para surpresa de todos, interferncias absurdas.
12. Considere as frases abaixo.
I - Antigamente, no se via menor abandonado nas ruas.
II - Entre ns, no havia segredo.
III - Precisa-se de profissional competente.
Pluralizando a palavra ou expresso sublinhada, o verbo passaria para o plural:
a) nas frases I e III
d) em todas as frases
b) apenas na frase I
e) apenas na frase III
c) nas frases I e II
13. Num programa de televiso de grande audincia, a talentosa atriz Marisa Orth foi entrevistada sobre o sucesso de
sua personagem humorstica Magda. Para quem no conhece, Magda procura encarnar o esteretipo da mulher
bonita e burra, como acentuava a reportagem. Se, na primeira frase do texto, substitussemos Mariza Orth por
Miguel Falabela, quantas outras palavras da segunda frase do texto precisariam, obrigatoriamente, de ajustes para
fins de concordncia?
a) uma
b) duas
c) trs
d) quatro
e) cinco
14. Caso a expresso a narradora, em j nas conversas com seus amigos, a narradora expe seu estranhamento,
desabafada, chora, faz anos e, ao mesmo tempo, revela, indireta e inconscientemente, a dificuldade de captar o
24
PORTUGUS
significado dos eventos que ela mesma narra, significado que ns, leitores presumivelmente maduros, enxergamos
logo de cara, fosse substituda por o narrador, quantas outras palavras dessa frase deveriam sofrer modificaes
devidas concordncia?
a) nenhuma
b) uma
c) duas
d) trs
e) quatro
15. Caso referncias, em Fao algumas referncias ao perodo de 1964, porque pertinentes, acredito, ao evento, mas
o que me interessa o antes e o durante, aparecesse no singular, quantas outras palavras deveriam sofrer ajuste
para fins de concordncia na frase em questo?
a) uma
b) duas
c) trs
d) quatro
e) cinco
16. Observe a concordncia verbal.
I - O pblico aprovou as feiras que se promoveram este ano.
II - O pblico aprovou as feiras que ocorreram este ano.
III - O pblico aprovou as feiras que houveram este ano.
Quais esto certas?
a) apenas I
b) apenas II
c) apenas III
d)
apenas I e II
e)
I, II e III
17. Umas dizem que as crianas bombardeadas por horas dirias de televiso violenta e pornogrfica formam-se sua
imagem e semelhana e por isso so bandidas, insubordinadas e avessas ao estudo, em escala realmente
crescente. No trecho acima, se substitussemos as crianas por o adolescente, quantas outras palavras
sofreriam ajustes de concordncia?
a) cinco
b) seis
c) quatro
d) sete
e) oito
18. Considere as frases abaixo.
I - Houve protesto em vrias capitais.
II - No se tolera falta ao servio.
III - Restou, depois do incndio, apenas objeto imprestvel
Pluralizando a palavra ou expresso sublinhada, o verbo passaria para o plural:
a) nas frases I e II
d) apenas na frase III
b) nas frases II e III
e) apenas na frase II
c) nas frases I e III
19. ............... hora, mal se ............... os carros que .............. em sentido contrrio.
a) quela enxerga vm
d) Aquela enxergam vem
b) quela enxergam vm
e) Aquela enxerga vm
c) quela enxergam vem
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
O avano do conhecimento normalmente concebido como um processo linear, inexorvel, em que as
descobertas so aclamadas to logo venham luz, e no qual as novas teorias se .............. com base na evidncia
racional. .............. os entraves da religio desde o sculo 17, o conhecimento .............. florescendo de maneira livre,
contnua.
20. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto na seqncia em que elas aparecem.
a) impem Afastados vm
d) impe Afastado vem
b) impem Afastado vm
e) impem Afastados vem
c) impe Afastados vm
21. A pluralizao da expresso em destaque acarretaria outras alteraes na frase da alternativa:
a) Pode ainda haver no Brasil cidado favorvel censura?
b) Durante o debate sobre a tica nos meios de comunicao, no se chegou proposta ideal.
c) Houvesse ou no reclamao do pblico o programa seria exibido.
d) J faz um ms que a concorrncia entre as emissoras piorou.
e) Permite-se s emissoras qualquer estratgia para a conquista da audincia.
Eixo Espacial
ESTE
ISTO
AQUI
ESSE
ISSO
25
PORTUGUS
Esta cadeira em que estou sentado pertenceu a D. Joo I; essa que ocupas, a D. Pedro II.
O que isso que tens na cabea? Isto aqui um cocar dos borors.
Todos os teus amigos desta cidade mandam-te lembranas.
Querem saber como essa vida que levas a.
Informamos-lhe que esta companhia sentir-se- muito honrada em poder servir a essa famosa instituio.
2.
Eixo Temporal
ESTE
ISTO
ESSE
ISSO
Nesse ano, completei meu curso secundrio.
Este inverno vai ser rigoroso.
Este ano est-me parecendo muito curto.
3.
ESTE
ISTO
ESSE
ISSO
Isto que vou dizer agora ajud-los- a melhor compreender isso que afirmei.
Prestem muita ateno nisto que vou falar.
Esta, meus amigos, era a idia que eu tinha para apresentar.
4.
Outras particularidades
4.1. Segundo Celso Cunha, possvel, tambm, empregar-se ESTE ou ISTO onde seria de esperar ESSE ou ISSO,
com referncia a pessoas ou objetos situados em regies ou pocas distantes, com a finalidade de indicar que
certas pessoas ou coisas nos interessam particularmente:
4.2.
4.3.
4.4.
Quando nos referimos ao que foi dito por nosso interlocutor, usamos ESSE ou ISSO:
Quando se quer explicar um termo, acrescentando-lhe algum detalhe ou apontando alguma caracterstica
especial, usa-se ESSE:
Exerccios
Complete os espaos com ESTE ou ESSE (ou ISTO ou ISSO), conforme convier.
Testes
Em outros tempos, os camponeses viviam como seus pais e avs haviam vivido, e nem todo o poder da Igreja
podia acabar com as cerimnias pags, s quais se teve de dar roupagens crists, relacionando-as com os quatorze
santos locais; agora as autoridades podem decretar o que os filhos dos camponeses devem aprender na escola, podendo
transformar a mentalidade dos lavradores no perodo de uma gerao.
1. (UFRGS) Suponha uma nova frase, no final do texto, que apresentasse novas observaes sobre os tempos de
outrora e os de hoje. Se ela fizesse referncia a tais tempos na mesma ordem em que eles aparecem no texto, os
demonstrativos seriam:
26
PORTUGUS
a)
b)
c)
d)
e)
Muitas das substncias sintticas que hoje constituem parte importante do lixo liberam substncias txicas ao
serem queimadas, entre elas a dioxina. Na Alemanha, estuda-se hoje o fechamento de todas as usinas incineradoras de
lixo, por esse motivo.
2.
d)
e)
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
Quantas vezes voc sentiu vontade de ajudar algum, mudar as coisas ao seu redor, melhorar as
condies do mundo, e ficou s na inteno ou no soube como faz-lo? Algumas pessoas j encontraram o
caminho: dedicam-se gratuitamente assistncia a doentes ou deficientes, defesa do meio-ambiente,
recuperao de drogados, a campanhas comunitrias de educao e esclarecimento.
Mas ainda so relativamente poucas, essas pessoas. Segundo levantamento feito pelo professor
Stephen Kanitz, da Faculdade de Economia de So Paulo, um em cada 340 brasileiros pratica atos filantrpicos ou
contribui para eles. J nos Estados Unidos, a relao de um para cada trs americanos. Para muitos destes,
trabalho voluntrio no tem a ver com caridade em relao ao prximo ou ocupao para as horas de tdio: faz
parte da realizao pessoal, um legtimo exerccio de cidadania.
Alguns justificariam a diferena numrica apontada pela pesquisa com o pauperismo endmico que
nos assola, e que consome toda a nossa energia na luta pela sobrevivncia. Pode ser. Mas ser s isso?
4.
CONCORDNCIA NOMINAL
Regra bsica
O adjetivo, o artigo, o numeral e o pronome adjetivo concordam em gnero e nmero com o substantivo ao
qual se referem.
Exemplos:
O menino bondoso.
Um menino bondoso.
A menina bondosa.
Esta menina bondosa.
Os meninos bondosos.
Dois meninos bondosos.
As meninas bondosas.
Estas meninas bondosas.
Essa a regra bsica de concordncia nominal. H, no entanto, alguns casos especiais que devemos
considerar:
1 Adjetivo posposto a dois ou mais substantivos
Quando o adjetivo vem depois de dois ou mais substantivos, devemos considerar:
a) Os substantivos so do mesmo gnero: nesse caso, o adjetivo conserva o gnero e vai para o plural ou
concorda com o mais prximo (permanecendo, ento, no singular).
Exemplos: Ela tem marido e filho dedicados. Ela tem marido e filho dedicado.
b) Os substantivos so de gnero diferente: nesse caso, o adjetivo vai para o masculino plural ou concorda com
o substantivo mais prximo.
Exemplos: Enviamos jornais e revistas ilustrados. Enviamos jornais e revistas ilustradas.
2 Adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos
Quando o adjetivo vem anteposto a dois ou mais substantivos, concorda com o mais prximo.
Exemplos: Mostrou notvel sensibilidade e carinho. Queira V. Sa. aceitar meus protestos de alta estima e apreo.
Observaes:
I Quando os substantivos so nomes prprios (ou nomes de parentesco), o adjetivo vai sempre para o plural.
Exemplos: Os conhecidos Barcelos e Sousa foram os primeiros moradores daquela zona.
II O adjetivo, mesmo se vier aps os substantivos, concordar obrigatoriamente com o ltimo, quando se
referir, de modo ntido, apenas a este.
Exemplos: Ela ganhou um livro e um disco orquestrado. Um gato e um cachorrinho vira-lata estavam no quintal.
III Elementos que concordam com o sujeito.
27
PORTUGUS
3 Particpio
O particpio, empregado nas oraes reduzidas, sempre concordar com o sujeito.
Exemplos: Realizado o trabalho, samos juntos. Cumpridas as exigncias, procedeu-se chamada dos candidatos.
4 Predicativo
O predicativo do sujeito sempre concordar com o mesmo.
Exemplos: O nibus chegou atrasado. Os nibus chegaram atrasados.
Anexos ao processo estavam os documentos solicitados. Tinha bastantes amigos e nenhuns inimigos.
Foram gastos recursos extras na construo do prdio.
Elas falam alto, mas danam gostoso. Eles gostavam de falar difcil: ns, fcil. Transcrevi errado as notcias.
Elas responderam spero. Rezem baixo. Chuchus custam barato. Vocs falaram bonito.
A gasolina custa caro. Ela somou certo a conta.
9 Preciso. Necessrio. Bom. Etc.: ficam invariveis se acompanhadas de substantivos que exprimem idia
genrica, indeterminada.
preciso muita pacincia para lidar com crianas. necessrio folga semanal remunerada.
gua bom para matar a sede. Ma timo para os dentes. proibido entrada de pessoas estranhas.
No permitido presena de estranhos aqui.
Esta gua boa para matar a sede. A ma Argentina tima para a vista.
proibida a entrada de pessoas estranhas. No permitida a presena de estanhos aqui.
precisa sua presena aqui. necessria nossa participao ativa nessa reivindicao.
So precisos milhes de anos-luz para uma visita a outras galxias.
No sero necessrios estes exerccios para aprender a lio.
28
PORTUGUS
Testes
1.
2.
Ela ............... nos confessou que a discusso entre os dois estava ............... spera, por isso, quando nos viu, saiu
............... constrangida.
a) mesma meia todo
d) mesmo meia toda
b) mesma meio toda
e) mesmo meio todo
c) mesma meio todo
3.
4.
H pessoas ............... apreensivas com a crise atual. Elas ............... devem lutar para que as transformaes
necessrias aconteam:
a) meia mesmas
b) meias mesmas c) meia mesma
d) meio mesmas
e) meio mesma
5.
Os privilgios e interesses ilegtimos esto arraigados. Das seguintes alteraes da frase, aquela em que a
concordncia nominal est em desacordo com a norma culta :
a) Esto arraigadas as vantagens e os privilgios ilegtimos.
b) Os privilgios e as vantagens ilegtimas esto arraigados.
c) Esto arraigadas a vantagem e o privilgio ilegtimos.
d) A vantagem e o privilgio ilegtimo esto arraigados.
e) O privilgio e a vantagem ilegtima esto arraigados.
6.
Nas questes seguintes, assinale a alternativa adequada ao que se pede. Considere as frases abaixo em relao
concordncia nominal.
I - No foi bem explicado a questo do auxlio do governo aos bancos falidos.
II - Ser proibido a entrada de pessoas sesso solene da Cmara, sem credenciais.
III - A comitiva partir ao meio-dia e meia.
Aceita-se pela norma culta:
a) apenas I
b) apenas II
c) apenas III
d) apenas I e III
e) todos
7.
8.
9.
d)
e)
29
PORTUGUS
Verificamos que:
a) apenas a I e a IV esto erradas
b) apenas a II e a III esto erradas
c) apenas a IV est errada
d)
e)
17. ..............., seguem as fotografias que voc me pediu. A entrada .......... para estranhos. Estou ............ com
minhas dvidas. H .............. pessoas do que eu imaginava.
a) anexos, proibido, quite, menos
d) anexo, proibido, quites, menos
b) anexo, proibido, quite, menos
e) anexas, proibida, quite, menos
c) anexas, proibida, quites, menos
18. Assinale a alternativa onde a concordncia nominal da frase no atende s normas:
a) Houve bastantes propostas, mas nenhuma agradou aos participantes.
b) As crianas s se queixavam quando os pais as deixavam ss.
c) O cabo exigia que as sentinelas se mantivessem alerta e meio escondidas.
d) Encontrou semimortos pai e filho, bastante feridos no acidente.
e) Perdido na ilha, alimentava-se de frutas e carne caprinas, que ali abundavam.
Discurso Indireto
30
PORTUGUS
Testes
1.
(UFRGS) A redao, para ns, no deve ser esse texto burocrtico que tu, caro aluno, fizeste, comentava
anteontem o professor; nem mesmo uma lista de compras to fria e impessoal, conclua.
a) O professor comentava ontem que a redao, para ele, no deveria ser esse texto burocrtico que o aluno fez,
e conclua que nem mesmo uma lista de compras era to fria e impessoal.
b) O professor comentava anteontem que a redao, para ns, no deve ser aquele texto burocrtico que o aluno
fez, e conclua que nem mesmo uma lista de compras era to fria e impessoal.
c) O professor comentava anteontem que a redao, para eles, no deveria ser aquele texto burocrtico que o
aluno fizera, e conclua que nem mesmo uma lista de compras era to fria e impessoal.
d) O professor comentava ontem que a redao, para eles, no deveria ser esse texto burocrtico que o aluno
fazia, e conclua que nem mesmo uma lista de compras deveria ser to fria e impessoal.
e) O professor comentava que a redao, para ele, no deveria ser esse texto burocrtico que o aluno fez, e
conclua que mesmo uma lista de compras deveria ser fria e impessoal.
2.
(UFRGS) Estou procurando estgio desde maio e j bati inutilmente em vrias portas.
Se quisssemos relatar o depoimento de Thas Greco para algum, a forma assumida pelo enunciado, em discurso
indireto, seria:
a) Thas Greco contou que estaria procurando estgio desde maio e j tinha batido inutilmente em vrias portas.
b) Thas Greco contou que procurara estgio desde maio e j batera inutilmente em vrias portas.
c) Thas Greco contou que procurou estgio desde maio e j havia batido inutilmente em vrias portas.
d) Thas Greco contou que estava procurando estgio desde maio e j havia batido inutilmente em vrias portas.
e) Thas Greco contou que havia procurado estgio desde maio e j bateu inutilmente em vrias portas.
3.
4.
(UFRGS) O av disse que no admitia a irresponsabilidade dela, nem seu desleixo com aquela aparelhagem que
tanto custara a seu pai; disse, ainda, que esperava que ela modificasse seu comportamento daquele dia em diante.
O texto acima foi transposto para o discurso direto no pargrafo abaixo, que contm algumas lacunas.
Assinale a alternativa que contm as palavras adequadas para o preenchimento dessas lacunas.
-No admito a tua irresponsabilidade, disse o av, nem que .......... desleixada com .......... aparelhagem que tanto
.......... a teu pai; espero que modifiques teu comportamento ...........
a) sejas esta tinha custado de hoje em diante
b) sejes aquela tinha custado a partir daquele dia
c) sejes essa custou de agora em diante
d) sejas essa custou de hoje em diante
e) sejas aquelas custou a partir daquele dia.
5.
6.
31
PORTUGUS
7.
8.
GABARITO
Pg. 2 e 3: 1 E, 2 C, 3 A, 4 D, 5 D, 6 E, 7 E, 8 B, 9 B, 10 C, 11 C, 12 C, 13 D, 14 C, 15 E, 16 C, 17 E.
Pg. 4 a 6: 1 B, 2 C, 3 E, 4 D, 5 E, 6 B, 7 E, 8 C, 9 D, 10 B, 11 C, 12 D, 13 C, 14 A, 15 C, 16 E, 17 D,
18 D, 19 C, 20 D.
Pg. 6 e 7: 1 E, 2 A, 3 E, 4 D, 5 A, 6 A, 7 C.
Pg. 10 a 12: 1 E, 2 D, 3 B, 4 A, 5 C, 6 A, 7 E, 8 B, 9 B, 10 C, 11 C, 12 C, 13 A, 14 C, 15 D, 16 A, 17
D, 18 D, 19 E, 20 C, 21 C, 22 C, 23 D, 24 C.
Pg. 14: 1 B, 2 B, 3 E, 4 E, 5 D, 6 A.
Pg. 16 a 18: 1 A, 2 B, 3 C, 4 E, 5 E, 6 C, 7 C, 8 E, 9 C, 10 E, 11 B, 12 E, 13 D, 14 C, 15 A, 16 D, 17
E, 18 B, 19 D, 20 B, 21 C, 22 E, 23 B, 24 D, 25 B, 26 C, 27 E, 28 E, 29 A, 30 D.
Pg. 20: 1 D, 2 C, 3 A, 4 A, 5 B, 6 E, 7 E.
Pg. 22 a 24: 1 E, 2 C, 3 B, 4 C, 5 D, 6 C, 7 D, 8 C, 9 B, 10 A, 11 E, 12 B, 13 D, 14 C, 15 B, 16 D, 17
B, 18 B, 19 B, 20 E, 21 E.
Pg. 25 e 26: 1 C, 2 D, 3 C, 4 E.
Pg. 28 e 29: 1 B, 2 B, 3 C, 4 D, 5 C, 6 C, 7 A, 8 A, 9 A, 10 A, 11 C, 12 D, 13 A, 14 C, 15 E, 16 A, 17
E, 18 E, 19 D.
Pg. 30 e 31: 1 C, 2 D, 3 C, 4 D, 5 B, 6 B, 7 A, 8 E.
32
PORTUGUS
PONTUAO
VRGULA
Embora muitos ainda acreditem em pontuar de ouvido, no pode haver dvida de que o emprego dos sinais
de pontuao obedece exclusivamente estrutura gramatical da frase. Para pontuar com segurana, indispensvel,
portanto, ter a capacidade de reconhecer, na frase, seus elementos constituintes: sujeito, objetos, adjunto adverbial,
etc. indispensvel, tambm, reconhecer os padres frasais.
A vrgula empregada para assinalar,
na frase, (1) enumeraes, (2) intercalaes, (3)
deslocamentos e (4) supresses.
UMA FRASE NORMAL JAMAIS TER VRGULA.
1.
Sujeito
Verbo
Objeto Indireto
A primeira frase do Padro 3; a segunda, do Padro 2. Na posio 2, a vrgula estaria separando o verbo de
seu objeto direto. Em ambos os casos, a vrgula estaria errada, PORQUE estaria isolando os elementos que compem os
padres frasais bsicos.
Veja, tambm, que o E jamais aparece, nas ENUMERAES, acompanhado de vrgula. Um e outro se excluem:
2.
USE VRGULA ANTES DAS ORAES INTRODUZIDAS POR E, MAS, OU, NEM E POIS.
Chegamos h duas horas, E ele ainda no nos recebeu. Volta j para casa, POIS a tempestade no demora.
Vais assinar, OU preferes decidir tudo na Justia? Ela ainda no veio, MAS no deve demorar.
No sei, NEM quero saber.
IMPORTANTE: haver vrgula antes do E somente quando os sujeitos das duas oraes forem diferentes.
Chegamos cedo E conseguimos um bom lugar. Chegamos cedo, E todos ficaram surpresos.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
33
PORTUGUS
separao por vrgula. Assim, apenas as oraes subordinadas substantivas apositivas devem ser separadas por vrgula
da principal. Tambm se podem usar dois-pontos:
S te peo uma coisa, que me deixes ir casa de meus pais sozinha.
Orao Principal
Orao Subordinada
Orao Principal
Orao Subordinada
Quando intercaladas principal ou a ela antepostas, as oraes subordinadas adverbiais devem ser
separadas por vrgula:
Percebi, quando ainda havia tempo de escapar, a aproximao de um vulto estranho.
Como no soubssemos o endereo exato, procuramos aquela casa a manh toda.
DOIS PONTOS
1.
ANTES DE UMA CITAO: Indignada, a jovem ruiva respondeu-lhe: No aceitaria isso nem que fosses o ltimo
homem da face da Terra.
2. ANTES DE UMA ENUMERAO: Ela teve trinta namorados, entre eles: o Oflio, o Normlio e o Cornlio.
3. ANTES DOS APOSTOS: S impus uma condio: que me dessem liberdade.
4. ANTES DE UMA EXPLICAO:
s como o rio, corao tristonho:
Se ele vive a chorar de queda em queda,
Vives tu a gemer de sonho em sonho.
PONTO-E-VRGULA
Emprega-se o ponto-e-vrgula:
1.
2.
3.
ASPAS
1.
2.
3.
34
PORTUGUS
TRAVESSO /PARNTESES
1.
2.
Testes
1.
2.
3.
e)
II, III e IV
e)
VFFV
35
PORTUGUS
6.
Com base nas regras de pontuao, assinale a alternativa que justifica, corretamente, as vrgulas colocadas no
perodo:
a) A primeira vrgula separa o vocativo Walt Disney do restante da frase; as outras, elementos que exercem a
mesma funo sinttica.
b) A primeira vrgula separa o vocativo Walt Disney, a segunda e a terceira, o sujeito do predicado; a ltima, o
aposto referente ao substantivo FBI.
c) A primeira e a segunda vrgulas isolam um aposto; a terceira, um vocativo; a quarta, o aposto referente ao FBI.
d) Todas as vrgulas isolam apostos.
e) As trs primeiras vrgulas separam apostos; a ltima, um complemento nominal vinculado ao substantivo.
7.
8.
Associe as justificativas gramaticais para o uso das vrgulas (coluna 1) s vrgulas apontadas (coluna 2).
Coluna 1
Coluna 2
(1) Separar oraes ou adjuntos adverbiais deslocados.
( ) Segunda e terceira vrgula da linha 01.
(2) Separar itens de uma srie.
( ) Terceira vrgula da linha 01.
(3) Isolar aposto
( ) Vrgulas da linha 04.
A seqncia das associaes, de cima para baixo, da coluna 2, :
a) 1 2 3
b) 3 2 1
c) 3 1 1
d) 2 1 3
e) 1 3 1
Um grupo de vinte adolescentes caminhava em passos quase marciais na direo das areias do
Arpoador, vindo da vizinha praia de Ipanema. Pareciam uniformizados quase todos sem camisa e s de
bermuda. Falavam alto e gesticulavam muito. Estavam agitados. Uma zoeira. Os termmetros, naquele momento,
marcavam 35 graus em toda a orla martima da Zona Sul do Rio de Janeiro. Em frente a um hotel, o grupo que
chegava se defrontou com um outro que ocupava uma faixa na areia. Houve provocaes mtuas. Passaram-se
poucos segundos entre os primeiros palavres e uma pancadaria infernal que durou meia hora, em meio aos
gritos de ameaa dos combatentes e o pnico dos banhistas, que fugiam apressados, deixando para trs seus
pertences, j certos de que no os encontrariam na volta, se que voltariam.
b)
Apenas II
c)
Apenas III
d)
Apenas I e II
e)
I, II e III
36
PORTUGUS
12. O dinheiro no pode comprar tudo, e a determinada altura at mesmo uma carteira recheada fica vazia. Em
contraste, ns dois podemos usar o mesmo conhecimento a favor ou contra cada um de ns e nesse exato
processo podemos, at, produzir ainda mais conhecimento.
Considere as afirmaes quanto pontuao do texto.
I
A vrgula aps tudo justifica-se por segmentar duas oraes com sujeito e predicado diferentes.
II O sintagma a determinada altura poderia figurar entre vrgulas, por ser um adjunto adverbial virgulvel.
III O travesso aps ns tem a mesma justificativa que a vrgula utilizada aps tudo.
Quais esto corretas?
a) Apenas I
b)
Apenas II
c)
Apenas III
d)
Apenas I e II
e)
I, II e III
13. A frase A nova Placar empolga at os mais indiferentes ao esporte foram acrescentadas algumas informaes.
Analise cada frase e escolha a que est corretamente pontuada.
a) A nova Placar um lanamento sofisticado, e atrevido; empolga at os mais indiferentes ao esporte.
b) Com um projeto visual revolucionrio e o maior formato da imprensa brasileira, a nova Placar empolga at os
mais indiferentes ao esporte.
c) A nova Placar utilizando uma linguagem irreverente e corajosa, empolga at os mais indiferentes ao esporte.
d) Assine j, a nova Placar; que empolga at os mais indiferentes ao esporte.
e) A nova Placar, empolga os torcedores fanticos, e at os mais indiferentes ao esporte.
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
01
Todo mundo tem (ou conhece algum que tem) um tamagotchi. O animal de estimao eletrnico virou
02
mania. Habitante de um miniaparelho, misto de chaveiro e computador, o bicho na verdade um ser inexistente.
03
S o que se tem dele so sinais: de fome, sono, carncia afetiva.
04
O novo brinquedo a sntese da nossa era, que mediada e ordenada por telas luminosas. No apenas a
05
microtela do bichinho, mas a tela do computador, do painel eletrnico do automvel, das linhas verdes de
06
monitoramente cardaco. Tudo se organiza como um complexo indivisvel, um Tamagotchi planetrio. O caixa
07
eletrnico avisa que a conta est no vermelho: preciso um depsito para que ela fique contente. A televiso no
08
pra de insistir: Dia dos Pais, ai de quem se esquecer do presente.
09
Do outro lado das telas que comandam o dia-a-dia de qualquer um, outros milhes de uns quaisquer. Um
10
parente, um chefe, um amigo, um cliente, um desconhecido... a(s) namorada(s).
14. Considere as afirmaes abaixo:
I
Os dois pontos, na linha 03, poderiam ser suprimidos sem prejuzo ao ritmo da frase.
II Os dois pontos, na linha 07, poderiam ser substitudos pela palavra portanto antecedida de outro sinal de
pontuao.
III Os dois pontos, na linha 08, poderiam ser substitudos pela palavra se, sem alterao no sentido da frase.
IV A substituio do ponto por dois pontos, na linha 11, tornaria mais evidente a relao entre a frase anterior
e as informaes que a seguem.
Pela anlise das afirmativas, conclui-se que est correta a alternativa:
a) I e II
b) II e III
c) II e IV
d)
I, III e IV
e)
II, III e IV
EU, NS
TU, VS
ELE, ELA
ELES, ELAS
Os pronomes OBLQUOS dividem-se, por sua vez, em TONOS e TNICOS. Distinguem-se pelo fato de que os
TNICOS sempre vm COM PREPOSIO.
PRONOMES PESSOAIS OBLQUOS
TONOS
TNICOS
1 pessoa singular
ME
MIM
2 pessoa singular
TE
TI
3 pessoa singular
O, A, LHE
ELE, ELA
1 pessoa plural
NOS
NS
2 pessoa plural
VOS
VS
3 pessoa plural
OS, AS, LHES
ELES, ELAS
Deixamos de incluir neste quadro os pronomes oblquos SE, SI, COMIGO, CONTIGO, CONSIGO, CONOSCO, que
so sempre reflexivos.
37
PORTUGUS
PRONOMES REGIDOS POR PREPOSIO
Como vimos, os pronomes oblquos TNICOS aparecem sempre regidos por preposio:
Portanto, sempre que tiveres uma estrutura PREPOSIO + PRONOME, este pronome dever ser
oblquo TNICO (nunca TONO, e muito menos RETO). Este princpio vale para as PREPOSIES ESSENCIAIS, que so:
A, ANTE, APS, AT, COM, CONTRA, DE, DESDE, EM, ENTRE,
PARA, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE.
No vale, porm, para as PREPOSIES ACIDENTAIS:
EXCETO, SALVO, SEGUNDO, FORA, MENOS, AFORA, etc.
Desta forma, numa estrutura do tipo PREPOSIO ESSENCIAL + PRONOME PESSOAL este pronome
dever ser OBLQUO TNICO. Por exemplo, numa frase como:
Nada h entre x e y.
mim e ti
Nada h entre
mim e ela
ele e ela
ns e eles
ele e vs
Nada h entre
complemento
Testes
1.
Confio em .............; por isso, para .............. estar tranqilo, basta-me sua presena.
a) ti mim
b) si mim
c) voc mim
d) voc eu
e)
ti eu
38
PORTUGUS
2.
Ele
a)
b)
c)
est perdido e sabe que eu no ........... perdoarei. A esta altura, entre ........... e a lei, ........... pode ele aspirar?
lhe mim a que
d) o eu o que
o mim ao qual
e) lhe mim o que
lhe eu a que
3.
Sobre .............. e ele pesam srias acusaes. Sem .............., muito difcil para .............. refut-las.
a) eu mim ti
d) mim mim ti
b) mim eu tu
e) mim eu ti
c) eu eu tu
4.
5.
O tempo no ser suficiente para ......... datilografar o relatrio. Pedirei ao chefe que divida a tarefa entre ............ .
a) eu eu e ti
d) eu mim e ti
b) mim eu e tu
e) mim mim e ti
c) mim mim e tu
O problema do tratamento
A confuso existente no uso de TU e VOC, no Portugus falado, reflete-se na lngua escrita como uma fonte
de possveis erros na conjugao verbal e no emprego dos pronomes oblquos e possessivos. A questo de determinar,
numa frase, qual o tratamento que est sendo usado TU ou VOC torna-se, desta forma, importantssima em
muitas ocasies.
Embora TU e VOC refiram-se, ambos, pessoa com quem se fala (a tradicional 2 pessoa do discurso), TU
2 pessoa GRAMATICAL; VOC 3 pessoa. Isso significa.
VERBO
PRONOME OBLQUO
TU
2 pessoa singular
TE
VOC
3 pessoa singular
O, OS, A, AS
LHE, LHES
COMPARE
PRONOME POSSESSIVO
TEU, TUA
TEUS, TUAS
SEU, SEUS
SUA, SUAS
1.
Em relao a ... porque, ao longo dos ltimos anos, a monarquia se embaralhou ao jogar com trs problemas que
de chofre lhe desabaram sobre a cabea na sexta-feira...
Assinale a alternativa correta:
a) monarquia se refere a lhe e o leitor no consegue interpretar o sentido do termo monarquia sem recorrer
a lhe.
b) lhe se refere a monarquia e o leitor no consegue interpretar o sentido do termo monarquia sem recorrer
a lhe.
c) lhe no se refere a monarquia e o leitor no consegue interpretar o sentido de lhe sem recorrer ao termo
monarquia.
d) lhe se refere a monarquia e o leitor no consegue interpretar o sentido de lhe sem recorrer ao termo
monarquia.
e) lhe se refere a monarquia e o leitor s consegue interpretar o sentido de qualquer um desses dois termos
recorrendo ao outro.
2.
Os meios de comunicao social pertencem aos grupos econmicos que os exploram como organizaes industriais.
A palavra grifada no texto refere-se a:
a) meios
d) grupos econmicos
b) econmicos
e) organizaes industriais
c) grupos
3.
39
PORTUGUS
4.
Dos pronomes abaixo, indique aquele que, de acordo com o padro formal da lngua, NO pode substituir a
expresso sublinhada na frase. A nica diferena entre o canhoto e o destro.
a) voc
b) ns
c) mim
d) ele
e) eu
5.
Queria falar ............... para avisar que acabou ficando ............... mesmos a deciso final acerca daquele rapaz que
era para ................ j ter contratado.
a) consigo; com ns; eu
d) com voc; com ns; eu
b) com voc; conosco; mim
e) consigo; com ns; mim
c) consigo; conosco; mim
6.
Indique a alternativa em que a frase seria completada com a primeira das formas que esto entre parnteses:
a) Clia, espere-me tarde, pois preciso falar ............... . (consigo com voc)
b) Essa atividade para ............... desempenhar. (mim eu)
c) Temos certeza de que Vossa Excelncia cumprir ................ parte do acordo. (Vossa sua)
d) Eles ficaram preocupados ................. (com ns conosco)
e) Ela ficou preocupada ............... todos (com ns conosco)
7.
d)
e)
8.
Sabemos que V.Sa. ............... resolver o ............... problema e o nosso tambm, por isso ............... solicitamos
uma audincia.
a) quer; seu; lhe
d) quer; vosso; vos
e) quer; seu; vos
b) quereis; vosso; vos
c) quereis; vosso; lhe
9.
Em .......... os que crem que possvel distinguir de modo absoluto o bem do mal ..........., o termo grifado
classifica-se, morfologicamente, como:
a) pronome pessoal oblquo tono de 3 pessoa do plural
b) artigo definido plural
c) artigo indefinido plural
d) pronome demonstrativo plural
e) pronome indefinido plural
10. Observe as palavras grifadas em: A menina que encontrei ontem, no a que voc conhece. Acredito que talvez a
encontre hoje. Elas so, pela ordem:
a) artigo; artigo; artigo
b) artigo; pronome oblquo; pronome oblquo
c) artigo; pronome demonstrativo; pronome oblquo
d) pronome oblquo; artigo; pronome demonstrativo
e) artigo; pronome demonstrativo; pronome demonstrativo
11. Assinale o item em que os tipos de pronomes apresentados correspondem na mesma ordem, aos que esto
sublinhados em Ele sabia o que era.
a) pessoal oblquo demonstrativo relativo
d) pessoal adjetivo demonstrativo indefinido
b) pessoal reto demonstrativo relativo
e) pessoal reto demonstrativo indefinido
c) pessoal reto pessoal oblquo relativo
12. ............... que s capaz de vencer ............... e no ............... .
a) Mostra a ti decide-te desanimes
d) Mostra a ti decida-se desanimes
b) Mostre a ti decida-te desanimes
e) Mostra a ti decide-te desanime
c) Mostre a si decida-se desanime
13. Insisto ......... a fim de que no ........... a Cincia pela maneira brbara com que, s vezes, so utilizadas suas
conquistas. Outrossim, ........ no cientista o homem que procura tornar inteligvel o mundo.
a) com voc responsabilizes veja
d) contigo responsabilize v
b) contigo responsabilizes v
e) com voc responsabilize v
c) contigo responsabilizes veja
40
PORTUGUS
14. Aguardando ............... parecer, reafirmamos nossa esperana de que V.. ............... de acordo com as sugestes
que ora ............... enviamos.
a) seu esteje lhe
d) vosso estejais vos
b) vosso estejais vos
e) vosso esteja lhe
c) seu esteja lhe
15. Confiante em vosso esprito cristo, dirijo-me a Vossa Excelncia, solicitando-lhe que defira, para o bem das
crianas pobres, o documento de que sou signatrio.
a) vosso
b) a
c) lhe
d) de
e) sem erro
16. V.Sa. ............... certificar-............... de que ............... documentos esto em ordem.
a) deveis vos seus
d) deveis vos vossos
b) deveis se seus
e) deve se seus
c) deve se vossos
17. Consideram-no um heri e lhe ofereceram uma recompensa, pois restava s ele no local da tragdia, nico a
socorrer as vtimas. Os pronomes grifados exercem, respectivamente, a funo sinttica de:
a) objeto direto, objeto indireto, objeto direto
d) objeto indireto, objeto direto, sujeito
b) objeto direto, objeto indireto, sujeito
e) objeto indireto, objeto indireto, objeto indireto
c) objeto indireto, objeto direto, objeto direto
18. Marque a seqncia que substitui convenientemente os elementos sublinhados:
COLOCAO PRONOMINAL
a)
Os pronomes oblquos tonos me, te, se, o, a, os, as, lhe, lhes, nos e vos podem ocupar trs posies na frase:
antes do verbo: PRCLISE (pronome procltico): No me abandone, no me desespere.
c)
aps o verbo: NCLISE (pronome encltico): O povo queixava-se dos aumentos abusivos.
1.
a)
PRCLISE
Com verbos modificados diretamente por ADVRBIO (sem que haja pausa entre o advrbio e o verbo):
OBS.: Havendo pausa indicada por vrgula, recomenda-se a nclise: Ontem, encontrei-o no ponto de nibus.
b)
c)
d)
e)
f)
Macacos me mordam.
41
PORTUGUS
g)
h)
2.
MESCLISE
A mesclise s poder ocorrer com verbos no futuro do presente ou no futuro do pretrito, desde que no haja
algum fator de prclise.
Em se plantando, tudo d.
Far-me-ias um favor?
OBS.:
1) Se o verbo no FUTURO vier precedido de PRONOME RETO, ocorrer a PRCLISE:
Tu me farias um favor?
2)
Se o sujeito anteposto forma verbal no futuro no for pronome, ocorrer facultativamente a prclise ou a
mesclise.
3.
a)
NCLISE
Com VERBO NO INCIO DA ORAO, desde que no esteja no futuro do indicativo:
b)
c)
d)
Trago-lhe flores.
Apressei-me a inform-los.
Em ORAES INTERROGATIVAS iniciadas por palavras interrogativas, com VERBO NO INFINITIVO IMPESSOAL:
4.
LOCUES VERBAIS
Com locues em que o verbo principal ocorre no infinitivo ou no gerndio:
a) se a locuo verbal no vier precedida de um fator de prclise, o pronome tono poder ficar depois do auxiliar ou
depois do principal:
b)
havendo fator de prclise, o pronome tono ficar antes do auxiliar ou depois do principal:
6.
se houver fator de prclise, o pronome tono ficar antes do auxiliar: No lhe havia dito a verdade.
Com as locues HAVER DE e TER DE + INFINITIVO o pronome tono fica depois do infinitivo:
1.
2.
Era
a)
b)
c)
3.
Dirijo-me ............... V.Sa. para ............... de que j ............... a ................ disposio os livros referentes ao
projeto Leitura na Sala de Aula.
a) , informa-lo, encontram-se, vossa
d) a, informar-vos, encontram-se, sua
b) a, informar-lhe, encontra-se, sua
e) a, informa-lo, se encontram, sua
c) , informar-vos, se encontra, vossa
para ............... comunicar o fato ao diretor hoje, mas no ..............., por isso ................ amanh.
mim encontrei-o avis-lo-ei
d) eu encontrei-o avisarei-o
eu o encontrei avis-lo-ei
e) mim o encontrei avisarei-o
mim encontrei-o avisarei-o
42
PORTUGUS
4.
Assinale a alternativa que apresenta a correta ordem da colocao dos pronomes que esto entre parnteses:
5.
Dadas as sentenas:
I Seria-nos muito conveniente receber tal orientao.
II Em hiptese alguma, enganaria-te.
III Voc a pessoa que delatou-me.
Constatamos que est (esto) correta(s):
a) apenas a sentena I
b) apenas a sentena II
c) apenas a sentena III
d)
e)
todas as sentenas
n.d.a.
Instruo: Nos exerccios de nmeros 6 e 7, assinale a alternativa incorreta quanto colocao pronominal.
7.
8.
Marque a alternativa em que ocorre mesclise, isto , o pronome oblquo tono est colocado no meio do verbo.
a) No fujas que eu te sigo!
b) Evidencia-se, no texto, a autntica lngua brasileira.
c) Encheu a taa com vinho e bebeu-o num gole.
d) Impediram-no de entrar sob a alegao de que no era scio do clube.
e) Assim que o projeto estiver pronto, envi-lo-ei por via area.
9.
10. Assinale a alternativa correta quanto ao emprego dos pronomes oblquos tonos.
a) Ele tem dado-se muito bem com esse nosso clima.
b) Em tratando-se de artes, preferimos apreciar a pintura.
c) Diria-se que fatos dessa natureza s ocorrem com os perdedores.
d) Tu me parecia bem at que a verdade veio tona.
e) Voc a pessoa que delatou-me.
11. Todas as oraes abaixo apresentam casos de prclise, exceto:
a) Isso nos preocupa muito.
d) Faremos o que nos parecer melhor.
b) No me faa esperar demais.
e) Confesso que no me esforcei muito.
c) Irritou-se com o cinismo de sua resposta.
12. Os
a)
b)
c)
tcnicos ............... bem para os jogos, mas, ............... contra nova derrota, pediam que treinasse ainda mais.
d) haviam-no preparado se tentando precaver
o haviam preparado se tentando precaver
haviam preparado-o se tentando precaver
e) haviam-no preparado tentando precaver-se
haviam preparado-o tentando precaver-se
d)
e)
43
PORTUGUS
a)
b)
c)
nas oraes I e II
nas oraes III e IV
nas oraes I e III
d)
e)
nas oraes II e IV
em todas as oraes.
16. H
a)
b)
c)
d)
e)
17. Assinale o item em que est mal empregado o verbo acompanhado de pronome oblquo:
a) retm-no
b) mandamo-lhe
c) fi-lo
d) disseram-no
e)
desejamo-lo
2.
2 passo:
Exerccio 1
Usando o pronome relativo QUE, insira a segunda orao na primeira. Tome o cuidado de conservar a preposio, se
houver.
1. Para pregar, usa o martelo / deixei o martelo em cima da mesa.
2. A casa est venda / tu simpatizas com a casa.
3. O filme entrou em cartaz / tu me falaste do filme.
4. Esta uma situao comum / todos ns j passamos por ela.
5. J juntei o dinheiro / vou comprar um carro com ele.
Exerccio 2
Insira a 2 orao na 1 usando o pronome cujo (e suas flexes). NO ESQUEA A PREPOSIO, se houver.
1. Telefone ao doutor / Enviamos uma caixa de vinho para a casa do doutor.
2. O pblico gacho nos decepcionou / contvamos com o aplauso do pblico gacho.
44
PORTUGUS
3.
4.
3.
ATENO!
DE QUE
DE QUEM
te falei.
EM QUE
ONDE
nasci.
EMPREGO DE CUJO
CUJO o relativo de uso mais complexo. Veja:
1) CUJO INDICA POSSE Por causa disso, o elemento repetido, neste caso, sempre ser o possuidor numa
relao COISA POSSUDA x POSSUIDOR:
(a) Vamos conhecer o capito.
(b) O navio do capito afundou no porto.
COISA POSSUDA
POSSUIDOR
2) CUJO SUBSTITUI O POSSUIDOR Voc elimina o possuidor, substituindo-o por CUJO (deixe-o sem terminao;
o radical vai-se completar com o artigo que sempre vem antes da coisa POSSUDA):
Vamos conhecer o capito [O navio do capito] [o navio CUJO] afundou no porto.
3) CUJO VEM ANTES DA COISA POSSUDA Passe CUJO para antes da coisa possuda:
[O navio CUJO] afundou no porto CUJO navio afundou no porto.
4) NO RESTO, CUJO UM RELATIVO NORMAL Feito isso, proceda conforme voc j aprendeu: insira a 2 orao
na 1, direita do elemento repetido.
Vamos conhecer o capito CUJO navio afundou no porto.
EVITE, ACIMA DE TUDO, OS SEGUINTES ERROS:
1 Repetir o artigo depois de CUJO: CUJO O erro imperdovel!
2 Acrescentar possessivo depois de CUJO: CUJO SEU erro de redundncia.
3 Esquecer a preposio, se ela existir: Vou visitar a velhinha [COM] CUJA filha viajei. (Viajei COM a filha da
velhinha)
CUIDADO! A preposio que ir antes de CUJO a que estava antes da coisa possuda.
Testes
1.
2.
45
PORTUGUS
3.
Continuamos investindo na forma mais dispendiosa de ensino superior, que a universidade clssica, mesmo
quando esta, incerta dos seus rumos e cada vez mais entranhada na burocracia e nas lutas internas, vem perdendo
boa parte do respeito que tem, ou tinha, junto sociedade.
O pronome que refere-se:
a) universidade clssica.
d) universidade.
b) ao ensino superior.
e) forma mais dispendiosa de ensino superior.
c) sociedade.
4.
A frase na qual a palavra que estabelece uma relao diversa das demais :
a) O desejo de compartilhar que a maioria das pessoas sente remonta infncia. Todo jovem deseja ser amado
por algum que o valorize.
b) Todo jovem deseja ser amado por algum que o valorize.
c) Os especialistas afirmam freqentemente que as crises do crescimento so positivas.
d) uma sabedoria saber conviver com as mudanas que acompanham a existncia.
e) Uma vida saudvel depende, em parte, da qualidade das relaes que mantemos com os nossos semelhantes.
5.
6.
d)
Apenas I e III
e)
I, II e III
Dadas as oraes:
(A) O acessamento Internet permite a produo de reportagens mais completas.
(B) Os dados da Internet podem ser consultados por jornalistas norte-americanos de dentro das redaes.
Subordinando a 2 1 e empregando o pronome relativo, o perodo resultante ser:
a) O acessamento Internet, cujos dados podem ser consultados por jornalistas norte-americanos de dentro das
redaes, permite a produo de reportagens mais completos.
b) Os dados da Internet, cujo acessamento permite a produo de reportagens mais completas, podem ser
consultados por jornalistas norte-americanos de dentro das redaes.
c) De dentro das redaes, os jornalistas norte-americanos podem consultar a Internet cujo acessamento permite
a produo de reportagens mais completos.
d) O acessamento Internet, que pode ser consultada por jornalistas norte-americanos de dentro das redaes,
permite a produo de reportagens mais completos.
e) O acessamento Internet permite a produo de reportagens mais completas, pois seus dados podem ser
consultados por jornalistas norte-americanos de dentro das redaes.
Este livro um relato pessoal de 1964. Participei como jornalista e conheci algumas pessoas que tiveram
bastante a ver com aquele desfecho que incluiu (quando?) na nossa histria, perguntei a amigos sobre nomes,
ocorrncias e alguns dados de que me sentia incerto. Fao algumas referncias ao perodo depois de 1964,
porque pertinentes, acredito, ao evento, mas o que me interessa o antes e o durante.
Observe as seguintes afirmaes sobre a relao entre o pronome que e seus possveis antecedentes.
I
O que (linha 01) retoma pessoas (linha 01).
II
O que (linha 03) retoma desfecho (linha 02).
III
O que (linha 04) retoma amigos (linha 02).
Quais esto corretas?
a) Apenas I
b)
Apenas II
c)
Apenas III
d)
Apenas I e II
8.
Em
a)
b)
c)
d)
e)
qual das alneas abaixo o que no pertence mesma classe gramatical dos demais?
... valor que rege os modos do ser...
Digamos que o homem consumidor est ligado...
... de um papel trivial e contingente que desempenhava nas culturas passadas, ...
... em uma sociedade de massa que tornou o meio cotidiano...
... os objetos do ambiente que ele produz e consome...
9.
e)
I, II e III
46
PORTUGUS
b)
c)
d)
e)
O
O
O
O
governo
governo
governo
governo
adotar
adotar
adotar
adotar
medidas
medidas
medidas
medidas
drsticas
drsticas
drsticas
drsticas
O
O
O
O
O
aluno
aluno
aluno
aluno
aluno
12. Em
01.
02.
04.
REGNCIA VERBAL
A regncia verbal trata das relaes entre o verbo e seus elementos. Atente para as seguintes frases:
a) Estudar pouco implica em no passar.
b) A candidata ao concurso visava o cargo de Auxiliar Judicirio.
c) A balconista atendeu o cliente com rapidez.
d) Obedea sua sede.
e) Paguei o vendedor com o dinheiro de meu salrio.
f) No me simpatizei com aquela moa.
g) Assisti um filme interessante na TV a cabo.
Todas as frases acima, apesar de possivelmente no causarem estranhamento ao falante comum, esto
incorretas quanto regncia verbal culta. A regncia culta destes verbos e de outros se d por conveno, simples
tomada de modelo a partir de escritores de autores renomados da literatura brasileira.
47
PORTUGUS
IMPORTANTE!
PRONOME
O, A, OS, AS
SUBSTITUI
ELE, ELA, ELES, ELAS
A ELE(S), A ELA(S)
DELE(S), DELA(S)
LHE, LHES
PRINCIPAIS VERBOS:
1.
Amar, Ver, Adorar, Estimar, Admirar, Cumprimentar, Visitar, Namorar, Esperar, Convidar... so VTD:
2.
3.
Assistir
7.
8.
OD (coisa ou pessoa)
OI (coisa ou pessoa)
9.
Chegar e Ir
A expresso de lugar.
Cheguei A casa.
Fui Ao cinema.
Simpatizei com a nova funcionria.
11. Agradar
12. Querer
Residir Residente EM
Situar Sito Situado
Moro em um Pas tropical.
16. Chamar
48
PORTUGUS
17. Responder
Quando houver apenas um objeto, este ter de ser obrigatoriamente OBJETO INDIRETO:
18. Precisar
ATENO!
Verbos de regncias diferentes no admitem o mesmo complemento:
Errado: Entrei e sa da sala.
Correto: Entrei na sala e dela sa.
QUADRO-RESUMO DE REGNCIA
VERBO
Agradar (satisfazer)
Agradecer
Aspirar (desejar)
Assistir (olhar, presenciar)
Atender (prestar ateno, realizar)
Chegar
Desobedecer
Ir
Obedecer
Parar
Perdoar
Preferir
Proceder
Querer (bem, estimar)
Responder
Vir (destino)
Visar (objetivar)
Antipatizar
Implicar (provocar)
Simpatizar
COMPLEMENTO
PREP.
ALGUM
LUGAR
LUGAR
ALGUM
ALGUM
LUGAR
COM
Esquecer
Lembrar
Ter
-SE
Aspirar (respirar)
Assistir (prestar assistncia)
Esquecer
Implicar (acarretar)
Lembrar
Visar (mirar, dar visto)
DE
Testes
1.
2.
49
PORTUGUS
d) A paz estvel consiste o entendimento universal.
e) O mundo merece uma era de justia.
3.
Instruo: Para responder a questo a seguir, observar o emprego dos pronomes relativos, numerando os parnteses
da coluna A de acordo com a coluna B.
COLUNA A
( ) As crises .................... passamos so oportunidades de crescimento.
( ) Ter amigos ............... confiar indispensvel.
( ) So inmeras as experincias ............... ensinamentos podemos nos valer.
( ) O amor a lente ............... podemos ver a vida com alegria.
( ) Nas situaes ............... os rumos parecem incertos, importante manter a serenidade.
COLUNA B
1. que
2. por que
3. em quem
4. atravs da qual
4.
5.
5.
6.
7.
c)
nas quais
de cujos
dos quais
3, 2, 5, 5, 7
d)
2, 7, 1, 5, 6
e)
4, 3, 7, 4, 7
d)
Apenas I e III
e)
I, II e III
Instruo: Nas questes 6 e 7 assinale a alternativa que preenche as lacunas, segundo as determinaes da norma
padro culto da lngua.
6.
Ilustrssimos Senhores: desejo ......... das decises do encontro, para cuja condio Vossas Senhorias me ............ .
a) inform-los indicaram
d) informar-los indicastes
b) informar-lhes indicaram
e) informar-vos indicaram
c) informar-vos indicastes
7.
Um telegrama ao amigo que se formou: Voc um vitorioso ............... pela formatura e quero ............... em
breve para um caloroso abrao.
a) Parabenizo-o v-lo
d) Parabenizo-o ver-lhe
b) Parabenizo-lhe ver-lhe
e) Parabenizo-te v-lo
c) Parabenizo-te ver-te
8.
Em alheio sua prpria prtica social, indique o adjetivo cuja regncia a mesma da palavra destacada.
a) abstrado
b) distante
c) apartado
d) oposto
e) afastado
9.
Caso a expresso a partir em Joaquim Nabuco desenvolveu uma anlise do Brasil a partir do fenmeno da
escravido fosse substituda por apoiando-se, a preposio de deveria ser substituda por em. Todas as
palavras abaixo tambm poderiam substituir a expresso a partir acarretando a mesma troca de preposio,
exceo de:
a) baseando-se
b) fundamentada
c) centrada
d) investigando
e) inspirando-se
10. O uso da preposio DE em Perguntei a amigos sobre nomes, ocorrncias e alguns fatos de que me sentia incerto
exigido por:
a) perguntei
b) dados
c) que
d) sentia
e) incerto
11. A situao ............... aspiras no compatvel ............... tuas posses.
a) que para
b) a que de
c) que de
d)
que de
e)
a que com
oa
e)
lhe a
d)
50
PORTUGUS
13. As preposies sublinhadas na seqncia a impossibilidade de depender de uma s carreira s vezes aquela da
qual mais se gosta so exigidas, respectivamente, por:
a) impossibilidade e aquela
d) depender e carreira
b) depender e gosta
e) depender e aquela
c) impossibilidade e gosta
Instruo: Na questo a seguir, preencha adequadamente as lacunas e numere a coluna A com a coluna B.
COLUNA A
COLUNA B
( ) O estudante ficou satisfeito ............... o resultado do vestibular.
1. em
( ) O jovem deseja ser diplomado ................ Medicina.
2. por
( ) A jovem versada ............... idiomas.
3. para
( ) Os responsveis ............... aquela prova julgaram-na fcil.
4. com
( ) Muitos no tm predisposio ............... clculos.
14. Est correta a numerao da alternativa:
a) 1, 2, 2, 3, 4
b) 2, 1, 4, 3, 4
c)
3, 1, 2, 2, 4
d)
4, 1, 1, 2, 3
e)
4, 2, 3, 4, 3
15. Numa conversao informal, um falante despreocupado com a norma culta do idioma possivelmente omitiria a
preposio destacada na frase:
a) O animal de estimao eletrnico virou mania.
b) Misto de chaveiro e computador, o bicho na verdade um ser inexistente.
c) A televiso no pra de insistir: Dia dos Pais.
d) A tela do telefone celular d conta de que a pilha est fraca.
e) Do outro lado das telas (...) outros milhes de uns quaisquer.
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
01
02
03
A tendncia contempornea a tudo explicar por determinaes econmicas resulta de elas serem
consideradas um circuito fechado de fenmenos objetivos, a cujas leis anlogas quelas sujeitas ao
determinismo da natureza os homens devem submeter-se.
d)
devem
e)
submeter-se
17. A preposio que pode ser inserida na seqncia Os ex-patres de Massa insistem que ele deve pagar uma multa
(...) sem que qualquer outra modificao seja necessria, ou que o sentido do enunciado seja alterado, :
a) para
b) em
c) com
d) de
e) por
18. O verbo que apresenta a mesma regncia de insistir e que possibilita a excluso da preposio, em situao
coloquial, :
a) necessitar
b) pedir
c) considerar
d) sentir
e) atentar
19. Leia atentamente o texto a seguir e assinale, logo aps, a nica alternativa correta.
Uns so homens; alguns so professores; poucos so mestres. Os primeiros, escuta-se; aos segundos,
(de um convite de formatura)
respeita-se; os ltimos, segue-se.
O texto acima:
a) apresenta desvio quanto regncia verbal em funo
b) apresenta desvio quanto regncia verbal em funo
c) apresenta desvio quanto regncia verbal em funo
d) apresenta desvio quanto regncia verbal em funo
e) no apresenta desvio(s) quanto regncia verbal.
do
do
do
do
verbo seguir.
verbo escutar.
emprego do verbo respeitar.
emprego dos verbos escutar e seguir.
CRASE
OS PECADOS CAPITAIS
NO ocorre crase:
1) Antes de substantivo masculino. Ex: Chegaram a cavalo.
2) Antes de verbo. Ex: Ficamos a admirar a paisagem.
3) Antes de artigo indefinido. Ex: Levamos a mercadoria a uma firma.
e)
as que h
51
PORTUGUS
4)
5)
6)
7)
8)
9)
10)
11)
Antes de expresso de tratamento introduzida pelos pronomes possessivos Vossa ou Sua ou voc. Ex: Enviei
dois ofcios a Vossa Senhoria.
Antes dos demonstrativos ESTA e ESSA. Ex: No me refiro a esta carta.
Antes dos pronomes pessoais. ex: Nada revelei a ela.
Antes dos pronomes indefinidos, com exceo de OUTRA. Ex: Direi isto a qualquer pessoa.
Quando o a estiver no singular e a palavra seguinte estiver no plural. Ex: Refiro-me a questes internas.
Quando antes do a houver uma preposio, com exceo de at. Ex: Ela compareceu perante a corte.
Em expresses repetitivas. Ex: Eles se olhavam cara a cara.
Antes dos pronomes relativos QUE e QUEM, exceto quando h elipse. Ex: A rua a que me refiro a Repblica. Ex.
da exceo: A rua em que moro paralela (rua) que vai dar na praa.
s vezes
s cegas
fora de
moda de
s oito horas
maneira de
s pressas
s escuras
noite
s mil maravilhas
s tontas
2)
Em expresses que exprimem hora determinada (troque a palavra HORAS por MINUTOS; se ocorrer AOS MINUTOS,
h crase). Ex: Ele saiu s treze horas e trinta minutos. Chegamos uma hora. Estamos aqui desde as treze
horas.
3) Quando a expresso moda de ou maneira de estiver subentendida. Ex: Comprei mveis Lus XV.
4) Quando est implcita uma palavra feminina. Ex: Essa religio semelhante dos hindus.
5) Excludas as hipteses anteriores, devemos substituir a palavra feminina por outra masculina de mesma funo
sinttica. Se ocorrer ao no masculino, h crase no a do feminino. Se ocorrer a ou o no masculino, no h
crase no a do feminino.
Fomos cidade comprar carne ao supermercado.
Pedimos um favor diretora. ao diretor
Muitos so insensveis dor alheia ao sofrimento
PALAVRA
TROCA POR
OCORRNCIA
CRASE
EXEMPLO
Feminina
Masculina
SIM
Feminina
Masculina
NO
Masculina
-----------
AO(S)
A(S)
O(S)
------
Verbo
-----------
-----
NO
Aquele(s)
Aquela(s)
Aquilo
Aquele(s)
Aquela(s)
Aquilo
A este(s)
A esta(s)
A isto
Este(s)
Esta(s)
Isto
-----
SIM
-----
NO
NO
Casos facultativos
1) Antes dos pronomes possessivos femininos no singular (minha, tua, sua, nossa e vossa). Ex: Obedea /a sua sede.
2) Antes de nome prprio feminino. Ex: Mandarei um presente /a Magali.
Testes
1.
2.
3.
Estima-se que 14% da populao brasileira sero compostos por idosos na virada do sculo, que vo chegar
............... essa idade sem condies dignas de vida, doentes e desamparados. Ao contrrio dos pases ricos, como
52
PORTUGUS
a Frana, onde a expectativa de vida cresceu devido ............... melhoria da qualidade de vida, no Brasil o fenmeno
se deu porque ............... mortalidade infantil diminuiu.
Qual das alternativas preenche corretamente as lacunas do texto?
a) a
b) a
c) a a
d) a a
e) a a
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
01
Noutro dia, numa reunio de professores, eu dizia aos demais que o meu trabalho como professor de
segundo grau, em ltima anlise, visava, nuclearmente, a contribuir com a formao de pessoas competentes
02
para a vida. Um colega mais jovem indagou-me o que eu entendia por competncia, que a seu juzo esta era uma
03
idia muitssimo relativa, que o que era competncia para mim podia no corresponder noo que ele fazia de
04
competncia que, assim sendo, eu tivesse a gentileza de dizer o que era, a meu ver, competncia. .........., sem
05
saber se me encontrava diante de uma indagao eivada da maior profundidade ou de uma redonda ...........,
06
procurei uma resposta que seguisse, digamos, uma linha mais .........: disse que competncia no era uma coisa
07
to relativa assim, que seriam as mesmas, para ele e para mim, as expectativas sobre a competncia que deveria
08
trazer consigo o cirurgio cardiovascular que nos estivesse a......... uma ponte de safena. A coisa ficou por a. Mas
09
dessa maneira que se sedimenta um ambiente onde a idia de competncia, entre outras, torna conotao
10
relativstica, e a escola de segundo grau vai longe, hoje, apresentando a sua contribuio para,
11
democraticamente, formar futuras guildas de incompetentes profissionais.
12
I
Se substitussemos corresponder (linha 04) por refletir, seriam mantidas, no contexto da frase, as condies
para o emprego da crase.
II Se substitussemos sobre (linha 08) por quanto, ocorreriam, no contexto da frase, as condies para o emprego
da crase.
III Se substitussemos a expresso diante de (linha 06) por frente a, ocorreriam, no contexto da frase, as
condies para o emprego da crase.
4.
5.
d)
e)
apenas II e III
I, II e III
Considere o seguinte enunciado: Obedecendo a determinao do professor, os alunos assistiram a palestra sobre
higiene corporal e cumprimentaram o palestrante.
verbal:
assistiram palestra sobre higiene corporal e
assistiram palestra sobre higiene corporal e
assistiram a palestra sobre higiene corporal e
assistiram palestra sobre higiene corporal e
assistiram a palestra sobre higiene corporal e
Coloque crase nos exemplos abaixo, quando for o caso. Em seguida, combine as colunas colocando nos parnteses
o nmero correspondente justificativa do emprego ou do no emprego da crase:
( ) Entreguei o livro aquela professora.
( ) Entreguei o livro aquele professor.
( ) Entreguei o livro a professora.
( ) Dei-lhe a notcia.
( ) Emprestei o carro a minha tia.
( ) Recomendaes a Vossa Senhoria.
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
A crase se justifica, pois existe a contrao de uma preposio com um artigo definido feminino.
A crase se justifica, pois existe a contrao da preposio a com a vogal inicial do pronome demonstrativo
feminino.
A crase se justifica, pois existe a contrao da preposio a com a vogal inicial do pronome demonstrativo
masculino.
No h crase, pois o vocbulo seguinte masculino.
No h crase: existe apenas um artigo.
No h crase: existe apenas uma preposio.
A crase facultativa, pois o artigo tambm o .
A seqncia correta :
a) 2,4,1,5,6,7
b) 2,3,5,6,6,7
c) 7,4,5,6,7,6
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
d)
e)
2,3,1,5,7,6
7,5,6,7,6,5
53
PORTUGUS
01
02
03
04
05
06
07
08
09
Em relao .......... uma simples lista, uma receita acrescenta novos elementos, uma vez que compreende
dois aspectos: a lista das instrues e dos ingredientes mais a ao. Quanto s instrues, verificamos que umas
so relativas .............. preparao e outros ao consumo. O primeiro caso caracterstico da culinria; o segundo,
da medicina. O modo de preparao pode ser deliberadamente ocultado ao mundo exterior, seja por uma escrita
cifrada, seja atravs de instrues muito genricas que apenas as pessoas do mesmo ofcio entendero. Este
secretismo tambm pode ser observado ocasionalmente na culinria. A omisso de indicaes das quantidades dos
ingredientes nas receitas pode ter sido um expediente intencionalmente adotado para preservar os segredos
profissionais, pois as receitas surgem freqentemente ligadas .............. ofcios que exigem uma aprendizagem
especfica.
7.
8.
aa
e)
b)
Apenas II
c)
Apenas I e II
d)
Apenas II e III
e)
I, II e III
54
PORTUGUS
13. Substitua:
I
a expresso o fator econmico, no contexto reduo de todas as esferas da vida ao
econmico, por as leis econmicas; e
II a palavra nmeros por frmulas, no contexto a linguagem econmica reduz tudo a nmeros.
fator
e)
aaa
15. A gerao posterior ............... Segunda Guerra Mundial foi a primeira que manejou amplamente ...............
televiso, viajou em avies ............... jato, viu a chegada do homem ............... Lua, conviveu com o progresso da
informtica e da utilizao da energia nuclear.
A alternativa que preenche adequadamente as lacunas do texto :
a) a a
b) a a
c) a
d) a a a
e) a a
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
visvel a ciso entre a msica de alto repertrio, composta hoje ou recentemente, e a msica popular, no
caso atual a msica de mercado. Elas atuam em faixas sociais diferentes: falam a segmentos de pblico completamente
desiguais e vo em direo ............... experincias de tempo opostas. A msica de concerto contempornea explorou
conscientemente dimenses do tempo que contestam a escuta linear, negam ............... repetio e questionam o pulso
rtmico. A msica das massas marca o pulso rtmico e a repetio e apela ............... escuta linear. Uma contesta o tom e
o pulso, outra repete o tom e o pulso, gerando a polarizao entre a msica que convida dana do intelecto e a
msica que se limita dana hipntica dos quadris.
16. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto.
a) a a
b) a
c) a
d)
e)
aa
17. O uso do acento indicativo de crase depende do sentido que se quer dar frase em:
a) No entendamos a situao a qual se referia o jovem.
b) A medida que crescia, o beb exigia menos a presena da me.
c) Apresentamos a paciente a psicloga.
d) A fora que induz o ser humano a satisfao pessoal impondervel.
e) O medo a liberdade sabidamente um dos empecilhos para a busca de novas alternativas.
18. A frase em que h erro por emprego indevido do sinal de crase :
a) Chegamos histria Ouro Preto.
d) Quem obedece sinalizao evita acidentes.
b) O jogador renunciou propostas milionrias.
e) H gente que se ope teoria de Marx.
c) Este remdio torna a pessoa insensvel dor.
19. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do fragmento abaixo.
............... muito tempo que se diz que a humanidade vem acumulando problemas. Porm, ningum quer
assumir ............... responsabilidade de tomar ............... si a tarefa de promover uma ao restauradora. Como ser
humano, tambm cabe ............... voc uma atitude responsvel.
a) H a a
b) A a a
c) H a a a
d) A a
e) A a a
20. A frase em que falta o acento indicativo de crase :
a) preciso sair a procura de solues adequadas.
b) Dedicou-se a corrigir as falhas do projeto.
c) Referimo-nos a questes pertinentes ao problema.
d)
e)
PERODO COMPOSTO
Perodo Composto aquele que tem duas ou mais oraes. O perodo pode ser composto:
55
PORTUGUS
a)
por subordinao quando as oraes exercem funo sinttica sobre um verbo ou nome de outra orao chamada
de orao principal.
b) por coordenao quando as oraes so sintaticamente independentes, ou seja, no exercem funo sinttica em
relao a verbos ou nomes de outra orao.
PERODO COMPOSTO POR SUBORDINAO
As oraes subordinadas podem ser:
a) Substantivas (exercem funo prpria de substantivos)
b) Adjetivas (exercem funo prpria de adjetivos)
c) Adverbiais (exercem funo prpria de advrbios)
Exemplos:
1. Aguardamos a sua visita.
Substantivo
O substantivo acima exerce a funo de ncleo do objeto direto. Em lugar desse ncleo substantivo poderamos
usar um objeto direto oracional:
2.
3.
RESTRITIVAS:
So indispensveis para a compreenso do termo antecedente, ao qual se ligam sem pausa, no havendo,
portanto, necessidade de vrgula na escrita.
Ex: A doena que surgiu nestes ltimos tempos pode matar muita gente.
2)
EXPLICATIVAS
Tm valor secundrio, dispensvel ao perodo. Simplesmente acrescentam um esclarecimento relativo ao
antecedente, funcionando como uma espcie de aposto, sendo necessariamente separadas por vrgulas na escrita.
Ex: Deus, que justo, premia a virtude.
O pronome relativo pode exercer vrias funes sintticas. Para analis-lo, basta substituir o pronome pelo seu
antecedente e verificar a funo que esse antecedente assume na orao subordinada.
a)
b)
c)
d)
e)
56
PORTUGUS
ORAES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
As oraes subordinadas adverbiais funcionam como adjunto adverbial do verbo da orao principal.
Comparemos:
1) As plumas flutuam por sua leveza.
2) As plumas flutuam porque so leves.
Tanto o perodo n 1 quanto o n 2 tm adjuntos adverbiais da causa. No entanto, no perodo n 2, o adjunto
adverbial de causa porque so leves uma orao, pois contm verbo: , portanto, uma orao subordinada adverbial
causal.
As oraes subordinadas adverbiais, que tm por conectivos conjunes subordinativas ou locues
conjuntivas subordinativas, classificam-se, de acordo com a funo que exercem, da seguinte maneira:
a) CAUSAIS
Valem por um adjunto adverbial de causa: Continuamos o caminho a p, porque o carro enguiou.
b) CONSECUTIVAS
Indicam a conseqncia do fato expresso na orao principal: Ela estava to fraca que no pde
levantar-se.
c)
COMPARATIVAS
Estabelecem comparao de igualdade, inferioridade ou superioridade em relao a adjetivos, verbos ou
advrbios da orao principal: Aquele lutador forte como um touro.
d) CONDICIONAIS
Impem uma condio para a realizao do fato expresso na principal: Se estudares, conseguirs boas
notas.
e) CONCESSIVAS
Concedem um obstculo que impede a ocorrncia do fato expresso na orao principal: Mesmo que chova,
iremos ao estdio.
f)
CONFORMATIVAS
Funcionam como adjunto adverbial de modo: Ele fez tudo como combinamos.
g) TEMPORAIS
Valem por adjunto adverbial de tempo: Quando ouvimos pela primeira vez essa msica, no
gostamos dela.
h) PROPORCIONAIS
Expressa a variao de um fato na subordinada que provoca uma variao proporcional de um fato principal:
Quanto mais ouvimos essa msica, mais a apreciamos.
i)
FINAIS
Indicam o objetivo a ser alcanado; valem por um adjunto adverbial de fim: O pai sempre trabalhou para
que os filhos estudassem.
AS ORAES COORDENADAS
O perodo composto por coordenao quando as oraes componentes so sintaticamente independentes, ou
seja, quando uma no exerce funo sinttica em relao a outra. As oraes coordenadas podem estar separadas por
um sinal de pontuao (vrgula ou ponto-e-vrgula) ou ligadas por conjuno coordenativa.
No primeiro caso, a coordenao ASSINDTICA; no segundo, SINDTICA.
SINDTICAS
a)
ADITIVAS: Expressam fatos sucessivos ou simultneos; esto apenas somadas umas s outras: Ele foi cidade e
fez timas compras.
b)
ADVERSATIVAS: Expressam um fato que contrasta com o anterior: Ele rico, mas no paga suas dvidas.
c)
CONCLUSIVAS: Exprimem uma concluso lgica do fato expresso na anterior: Estudei muito; logo, serei
aprovado.
d)
ALTERNATIVAS: Exprimem um fato que exclui o anterior: Presta ateno ou some-te de vez.
e)
EXPLICATIVAS: Justificam uma opinio ou ordem expressa na anterior: Amanh, no viajaremos, pois
provavelmente chover.
57
PORTUGUS
RESUMO DOS NEXOS ORACIONAIS
1 COORDENATIVOS
CLASSIFICAO
CONJUNO
BSICA
ADITIVAS
ADVERSATIVAS
ALTERNATIVAS
CONCLUSIVAS
EXPLICATIVAS
SINNIMOS
CARACTERIZAO
NEM,
MAS TAMBM,
ALM DISSO
PORM,
TODAVIA,
CONTUDO,
ENTRETANTO,
NO ENTANTO,
NO OBSTANTE
E SIM
MAS
EXEMPLOS
No li e no gostei.
Relacionam
pensaNo remam nem largam o
mentos similares.
barco.
Estudou muito, mas no foi
aprovado.
Relacionam pensamenO time jogou bem; contudo,
tos contrastantes.
o goleiro comprometeu.
Procure chegar a tempo ou
Relacionam pensamenavise-nos de seu atraso.
tos que se excluem ou
Ora ardia em febre, ora
se alternam entre si.
tremia de frio.
(OU)...(OU)
ORA...ORA
QUER...QUER
SEJA...SEJA
LOGO
PORTANTO,
POIS,
POR ISSO,
CONSEQENTEMENTE,
POR CONSEGUINTE
PORQUE
QUE(PORQUE),
PORQUE
POIS,
2 SUBORDINATIVOS ADVERBIAIS
CLASSIFICAO
CONDICIONAIS
CAUSAIS
CONCESSIVAS
TEMPORAIS
CONJUNO
BSICA
SE
PORQUE
EMBORA
QUANDO
SINNIMOS
CASO,
A MENOS QUE,
CONTANTO QUE,
SALVO QUE,
DESDE QUE
J QUE,
UMA VEZ QUE,
VISTO QUE,
COMO,
HAJA VISTA
AINDA QUE,
APESAR DE QUE,
POSTO QUE,
SE BEM QUE,
MESMO QUE,
CONQUANTO
LOGO QUE,
ASSIM QUE,
MAL, APENAS,
ANTES QUE,
DEPOIS QUE,
SEMPRE QUE
FINAIS
A FIM DE QUE
PARA QUE,
PARA
CONFORMATIVAS
CONFORME
SEGUNDO,
CONSOANTE,
COMO
CARACTERIZAO
EXEMPLOS
Apresentam a circunstncia
Irei ao cinema, caso no chova.
de que depende a reaSe queres a paz, prepara-te para
lizao do fato expresso na
a guerra.
orao principal.
Indicam o motivo da
realizao ou no realizao
do que se declara na orao
principal.
Visto
que assim
queres,
faremos a tua vontade.
Foi reprovado, porque s
estudava nas horas vagas.
No respeitamos a deciso do
Indicam um fato que
grupo, ainda que ela parecesse
poderia opor-se reajusta.
lizao do que se declara na
Continuarei falando, embora
orao principal.
ningum me oua.
Exprimem um aconteciQuando chegou, j era tarde
mento
ocorrido
antes,
demais.
depois ou ao mesmo tempo
Voltarei, assim que puder.
que a orao principal.
Contou aquela histria a fim de
Indicam a finalidade ou o
que lhe dssemos o que pedia.
objetivo de ao expressa
Fiz tudo para que desistisse da
na orao principal.
luta.
Ela cozinhava seu primeiro
Expressam a conformidade
almoo de casada, conforme a
de um pensamento com o
me ensinara.
pensamento contido na
Segundo nos informaram, a
orao principal.
pesca de bagre est proibida.
58
PORTUGUS
PROPORCIONAIS
COMPARATIVAS
A PROPORO
QUE
COMO:
(semelhana)
MAIS QUE:
(quantidade)
MEDIDA QUE,
QUANTO MAIS...
(TANTO) MAIS,
QUANTO
MENOS...
(TANTO) MENOS
Assim:
COMO, TAL
COMO, MAIS,
MENOS,
MAIOR,
MENOR, PIOR,
MELHOR
QUE, DO QUE
CONSECUTIVAS
TO...QUE
Destacam a intensidade de
um fato, do qual depende a
intensidade do fato expresso na principal.
Servem para esclarecer
um pensamento contido
na principal, mostrando
algo semelhante.
b) Estabelecem relaes
de igualdade, superioridade,
inferioridade
com a principal.
a)
Portou-se
heroicamente
no
comando, assim como teria feito
seu pai.
Portou-se melhor do que eu
esperava.
COMO
DESDE QUE
CAUSAL:
TEMPORAL:
CONFORMATIVA:
CONDICIONAL:
COMPARATIVA:
CUIDADO COM OS SEGUINTES CASOS
CONQUANTO
CONTANTO QUE
PORQUANTO
PORTANTO
NO OBSTANTE
EIS QUE
ATENO:
praticamente impossvel determinar um padro fixo para a transformao de nexos COORDENATIVOS em
SUBORDINATIVOS e vice-versa. Contudo, h duas relaes que parecem equivaler-se:
1 CONCESSIVAS: ADVERSATIVAS
2 CAUSAIS: CONCLUSIVAS
Ele no fumava, MAS comprava cigarros (ADVERSATIVA).
APESAR DE no fumar, ele comprava cigarros (CONCESSIVA).
EMBORA o pai no aprove, eles vo casar no Natal (CONCESSIVA).
O pai no aprova, MAS eles vo casar no Natal (ADVERSATIVA).
Ele terminou abandonando a festa, PORQUE no tolerava certo tipo de brincadeira (CAUSAL).
Ele no tolerava certo tipo de brincadeira; POR CONSEGUINTE, terminou abandonando a festa (CONCLUSIVA).
COMO todos conheciam o convidado, no foi necessrio fazer apresentaes (CAUSAL).
Todos conheciam o convidado; no foi, PORTANTO, necessrio fazer apresentaes (CONCLUSIVA).
ORAES REDUZIDAS
As oraes que tm seus verbos numa das formas nominais (infinitivo, particpio ou gerndio) so denominadas
oraes reduzidas. Essas oraes no tm conectivos e so classificadas de acordo com a funo que exercem dentro da
orao principal, do mesmo modo que se classificam as oraes desenvolvidas, isto , as oraes subordinadas com
verbo na forma finita (Indicativo, Subjuntivo ou Imperativo).
Exemplos:
1)
importante voc colaborar com o mdico. (= que voc colabore com o mdico)
2)
3)
59
PORTUGUS
4)
5)
6)
7)
EXERCCIOS
1.
A orao se enfrentarmos com deciso a necessria descontrao industrial pode ser reescrita, sem prejuzo de
seu sentido original, da seguinte forma:
a) por enfrentarmos com deciso a necessria desconcentrao industrial.
b) conforme enfrentamos com deciso a necessria desconcentrao industrial.
c) ainda que enfrentemos com deciso a necessria desconcentrao industrial.
d) para enfrentarmos com deciso a necessria desconcentrao industrial.
e) caso enfrentemos com deciso a necessria desconcentrao industrial.
A orao em que o nexo uma vez que (linha 02) ocorre poderia ser substituda, sem alterao de seu sentido, por:
a) Embora tenhamos conseguido reformar os veculos de comunicao de massa.
b) Como conseguiremos reformar os veculos de comunicao de massa.
c) Sempre que conseguimos reformar os veculos de comunicao de massa.
d) Quando tivermos conseguido reformar os veculos de comunicao de massa.
e) Visto que conseguiremos reformar os veculos de comunicao de massa.
3.
O articulador sublinhado no trecho Vivemos sempre entre esses momentos, como passageiros... indica:
a) contraste
b) causalidade
c) alternncia
d) comparao
e) oposio
4.
O fragmento sublinhado na frase De acordo com nossa prpria vontade, ele considera provisrio aquilo que
escrevemos constitui uma articulao que traduz uma idia de:
a) conformidade
b) conseqncia
c) concesso
d) finalidade
e) causa
O fragmento do texto ... conversando com um editor (linha 01), constitui uma estrutura que expressa uma
circunstncia de:
a) finalidade
b) causa
c) concesso
d) condio
e) tempo
6.
............... Marc Eliot, Walt Disney colaborou com o FBI, tendo participado, ............... de reunies de nazistas
americanos; ..............., de acordo com essas acusaes, ................ um dedo-duro.
a) Para, pois, no entanto, seria
d) Conforme, alm do mais, entretanto, teria sido
b) Consoante, logo que, mesmo assim, seria
e) Devido a, por isso, ainda assim, havia de ser
c) Segundo, tambm, por conseguinte, teria sido
7.
Ser que no tempo de pensar nos pivetes como crianas que querem exatamente o que outras crianas querem,
s que sem a esperana de o conseguir?
A relao estabelecida pela expresso destacada acima permanece a mesma, se essa expresso for substituda por:
a) j que
b) porquanto
c) portanto
d) entretanto
e) a no ser que
A palavra assim pode ser substituda , sem alterar o sentido da frase, por:
a) tambm
b) porquanto
c) pois
d) todavia
e)
porm
60
PORTUGUS
01
02
03
9.
10. Bebendo muito e se alimentando pouco, Noel se tornou presa fcil da tuberculose. Naquele tempo, a doena era
meia morte.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase.
O trecho Bebendo muito e se alimentando pouco tem valor ..............., em relao afirmativa iniciada
na palavra Noel, podendo ser substitudo por oraes desenvolvidas iniciadas por ............... ou ................, caso em
que haveria mudana na forma dos verbos beber e alimentar-se.
a) causal embora porque
d) causal quando onde
b) explicativo embora porm
e) explicativo como quando
c) causal j que porque
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
01
Mesmo assim, o poder concentra-se ainda nas mos do homem, em parte graas a uma crescente
valorizao de atributos culturalmente masculinos, como a agressividade. O acesso ao conhecimento, embora
02
indispensvel, no garante tudo, porque, historicamente, a educao dos meninos predispe-nos desde cedo
03
competio, luta pelo poder. Entre 25 e 35 anos, os jovens investem tudo em suas carreiras. Ao contrrio, as
04
jovens, inclinadas na infncia fluidez e mansido, dedicam-se a organizar novas famlias, sendo obrigadas,
05
quando profissionais, a duplas e at triplas jornadas.
06
07
Alm da difcil conciliao do trabalho com suas funes de matriz da espcie humana, a mulher ainda se
debate com inibies prprias, medos herdados de milnios de existncia como satlite do homem, que a fazem
08
por vezes recuar diante de desafios que exigem audcia, afirmao de si e liberdade. Uma tendncia, entretanto,
09
parece inquestionvel: a busca da mulher, hoje, no o vencer por vencer, e sim o livre-arbtrio na sua realizao
10
como profissional e como mulher, com resultados positivos para seus filhos, sejam homens, sejam mulheres.
11
11. A expresso da primeira coluna que poderia ser substituda, sem alterao bsica no significado que tem no texto,
pela expresso da segunda coluna, est na alternativa:
COLUNA I
COLUNA II
a) Mesmo assim (linha 01)
Assim
b) como (linha 02)
Conforme
c) embora (linha 02)
Ainda
d) entretanto (linha 09)
Portanto
e) e sim (linha 10)
Mas sim
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
Alm do bvio apelo tradio crist do povo, que facilitava a transmisso da imagem de um Cristo cvico,
poder-se-ia perguntar por outras razes do xito de Tiradentes como heri republicano, porque no foi sem resistncia
que ele atingiu tal posio.
12. Todos os nexos abaixo poderiam substituir, sem prejuzo do significado, a palavra porque, exceo de:
a) logo
b) pois
c) j que
d) visto que
e) uma vez que
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
01
No foi, porm, apenas no terreno da imaginao que o homem procurou dominar ou retardar a morte.
Principalmente na cincia, os esforos empreendidos no passado e no presente merecem destaque especial,
02
porquanto, se ainda nem podemos cogitar, a no ser da fico, de superar o fato do desaparecimento fsico,
03
evidente que j conseguimos retard-lo atravs de processos por vezes sensacionais.
04
13. Considere as seguintes afirmaes sobre os nexos porm e porquanto.
I
- Os nexos introduzem, respectivamente, uma idia de oposio e uma idia de concesso.
II - Podem ser substitudos, respectivamente, por entretanto e visto que, sem alterao no significado global
do texto.
III - Esto separados por vrgula, porque ambos esto deslocados nas oraes em que aparecem.
Quais esto corretas?
a) Apenas I
b)
Apenas II
c)
Apenas III
d)
Apenas II e III
e)
I, II e III
61
PORTUGUS
14. A palavra embora (linha 01) poderia ser substituda por qualquer um dos nexos abaixo, exceo de:
a) ainda que
b) apesar de
c) conquanto
d) mesmo
e) porque
15. Assinale a nica alternativa em que a idia introduzida pelo conetivo destacado no de condio.
d) A menos que me apies, no serei candidato.
a) Caso me apies, serei candidato.
b) Como irs me apoiar, serei candidato.
e) Sem que me apies, no serei candidato.
c) Serei candidato, contanto que me apies.
16. Assinale a alternativa em que se modifica o significado da orao sublinhada no perodo ainda que a crtica o acuse
de superficialidade, o pblico vibra.
a) Embora a crtica o acuse de superficialidade,...
d) Mesmo a crtica acusando-o de superficialidade,...
b) Conquanto a crtica o acuse de superficialidade,...
e) Apesar de a crtica acus-lo de superficialidade,...
c) Sem que a crtica o acuse de superficialidade,...
17. Joo andava com um amigo. A polcia desconfiava desse amigo. Ele era um sujeito de hbitos muito estranhos.
Se construirmos um perodo complexo, a partir desses trs perodos simples, mantida a ordem de
apresentao, podem aparecer como conetivos.
a) de quem porque
d) de quem conquanto que
b) que porque
e) que j que
c) quem conquanto
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
01
Levantou-se com certa dificuldade e ausentou-se da cozinha, onde ficamos suspensos por um fio em
pleno abismo. Logo, porm, ele retornou com o argumento na mo. Girou o tambor do argumento. Depois, com
02
um gesto calmo, solene, botou o argumento na cintura. Sentou-se novamente e disse, pausadamente: tem uma
03
coisinha, Dirce: ou este tal de feminismo acaba hoje, ou o que acaba a tua mesada, se no acabar minha
04
pacincia antes. Certo? Agora vamos jantar.
05
18. Sobre o uso de nexos no texto, so feitas as afirmativas seguintes.
I
- A palavra onde (linha 01) refere-se palavra cozinha (linha 01).
II - A palavra logo (linha 02) poderia ser substituda pela palavra portanto, sem alterao do significado
original da frase.
III - Se a palavra ou de ou este tal de feminismo (linha 04) fosse retirada, a frase no sofreria alterao do
seu significado original.
Quais so corretas?
a) Apenas I
b)
Apenas II
c)
Apenas I e III
d)
Apenas II e III
e)
I, II e III
PREFIXOS E SUFIXOS
Quanto composio de seu significado, os vocbulos podem ser divididos em certas unidades bsicas,
denominadas MORFEMAS. Cada tipo de morfema contribui, a sua maneira, para a significao da palavra. Voc precisa
reconhecer, principalmente, a funo dos RADICAIS, PREFIXOS e SUFIXOS. Podemos localiz-los facilmente,
relacionando vrios vocbulos da mesma famlia (vocbulos COGNATOS).
Prefixo
des
Radical
DENT
DENT
DENT
DENT
DENT
Sufixo
E
ina
ista
ado
al
62
PORTUGUS
RADICAL :
Prefixos:
AFIXOS
Sufixos:
Na lista apenas DENTE um vocbulo primitivo. Os outros todos, que se formam pelo acrscimo de AFIXOS,
so derivados.
I OS PREFIXOS
Quando acrescentamos um prefixo a um vocbulo j existente, formamos um novo vocbulo DA MESMA
CLASSE QUE O VOCBULO PRIMITIVO:
leal (adj.) DESleal (adj.)
fazer (verbo) DESfazer (verbo)
nimo (subst.) DESnimo (subst.)
1)
2)
pode indicar
a)
EM SUBSTANTIVOS:
negao ou falta: desordem, desequilbrio, descanso, etc.
cessao de um estado: desengano, desiluso, desuso.
coisa mal feita: desservio, desgoverno.
b) EM ADJETIVOS:
negao: descorts, desleal, desigual, etc.
c) NOS VERBOS:
ato contrrio: desenterrar, desfazer, desatar, etc.
cessao de uma situao: desempatar, desmamar, desenganar, desimpedir.
tirar ou separar uma coisa de outra: descascar, desmascarar, descaroar, desfolhar.
3)
EX-
4)
RE-
5)
ANTE-
6)
ANTI-
Alem desses, usamos tambm com freqncia CIRCUM-, VICE-, CONTRA-, INTER- (ou ENTRE-), SUB- e
TRANS-: circunvizinho, circunavegao, vice-rei, vice-prefeito, contraproposta, contraveneno, intervir, interestadual,
entreabrir, entretecer, subgerente, subsolo, transocenico, transportar, etc.
Exerccios
Assinale, em cada srie, o vocbulo em que o prefixo indica uma NUANA DE SIGNIFICADO diferente dos demais:
desumano, desfolhado, desleal, desigual.
embarcar, engordar, engarrafar, enterrar.
incapaz, ingerir, imprprio, intil.
refazer, retomar, recomear, reprovar.
semimorto, semicrculo, semilouco, seminua.
autopeas, autobiografia, automvel, autocomiserao.
Identifique, na coluna da direita, os prefixos que tm o mesmo significado de outros que esto na 1 coluna. Voc deve
preencher todos os parnteses:
a) ambidestro
( ) irreal
b) multinacional
( ) bpede
c) desregulado
( ) tono
d) metamorfose
( ) pluricelular
( ) dgrafo
( ) transmutao
63
PORTUGUS
O que significa o prefixo de cada um dos vocbulos abaixo?
Dgrafo
Permetro
Autodidata
Eufnico
Ambidestro
Bpede
Anfbio
Cisplatina
Onipotente
Primognito
A srie de vocbulos cujos prefixos indicam PRIVAO, NEGAO ou OPOSIO :
indiciado, anarquia, imbecil
desleal, pennsula, antediluviano
aprimorar, ateu, imprprio
subnutrido, injusto, antigo
amoral, imberbe, antpoda
II OS SUFIXOS
So mais usados que os prefixos, na formao de vocbulos derivados. O vocbulo derivado pode (ou no)
pertencer mesma classe do seu primitivo:
pedra (subst.) pedrEIRO (subst.)
gosto (subst.) gostOSO (adj.)
Os principais sufixos so:
aquele que trabalha com alguma coisa: jardineiro, cabeleireiro, feiticeiro.
1)
2)
ARIA-
3)
S-
4)
EZ (ou EZA) -
5)
AL (ou AR) -
6)
64
PORTUGUS
7)
DOURO -
8)
TRIO -
9)
ADO (ADA) -
10)
OSO (OSA)
11)
65
PORTUGUS
Testes
1.
2.
Comida/comilana/comestvel/comercial
Corante/descorar/incolor/colosso
Assinale a alternativa CORRETA que preenche, respectivamente, as lacunas acima, com o prefixo cuja significao
consta entre parnteses:
a) re-; ex-; justa-; o-; transd) pos-; justa-; justa-; contra-; reb) re-; ex-; im-; o-; transe) re-; o-; justa-; contra-; transc) im-; justa-; a-; contra-; re3.
4.
e)
5-4-3-1-2
5.
Considerando o processo de formao de palavras, assinale a alternativa que NO apresenta as palavras formadas
por derivao.
a) Anticomunista, escritor, comercial
d) Dedo-duro, homem, porta-voz
b) Americano, ligao, ex-diretor
e) Informante, nazismo, material
c) Tentativa, certamente, dirio
6.
incorporao
e)
abuso
7.
Os
a)
b)
c)
8.
Os sufixos que aparecem nos vocbulos risonho e sonolento, respectivamente, podem formar vocbulos
derivados de:
a) medo acar
d) zelo suco
b) banho sardento
e) sonho cinza
c) triste sangue
9.
Supondo que as palavras da Lngua Portuguesa possam ser formadas pela combinao de trs elementos bsicos
(prefixos, radicais e sufixos), selecione a alternativa que contm palavras estruturadas por uma s das seguintes
formaes: (a) prefixo + radical; (b) radical + sufixo; (c) prefixo + radical + sufixo.
a) internacionais concidados
d) nacionalismo encobre
b) intangibilidade fronteiras
e) ateno contexto
c) mantm tnicas
10. A partir da palavra Lapa, foram criadas as cinco palavras da coluna da esquerda, utilizando-se sufixos correntes na
Lngua Portuguesa; na coluna da direita, foram listados trs significados.
(1) lapfilo
( ) aquele que estuda a lapa
(2) laplatra
( ) aquele que odeia a lapa
(3) laptico
( ) aquele que amigo da lapa
(4) laplogo
(5) lapfobo
A numerao correta da coluna da direita, de cima para baixo, para associar as duas colunas, :
a) 4 5 1
b) 4 2 3
c) 1 5 2
d) 1 2 3
e)
314
66
PORTUGUS
11. O sufixo da palavra contribuinte expressa idia de:
a) reunio
b) agente
c) profisso
d)
dignidade
e)
qualidade
d)
reagir
e)
reprovar
15. Responda a questo, observando o valor dos prefixos e preenchendo adequadamente os parnteses da coluna B de
acordo com a coluna A.
Coluna A
Coluna B
1) repetio
( ) descontentamento
2) anterioridade
( ) contribuir
3) reunio
( ) preocupao
4) negao
( ) compartilhar
( ) revestir
Est correta a numerao da alternativa:
a) 4,3,1,3,2
b) 2,1,3,4,1
c) 2,3,1,3,4
d) 4,3,2,3,1
e) 2,2,4,3,1
16. Com relao ao diminutivo dos substantivos, so colocadas na coluna da direita descries de possibilidades de sua
formao na Lngua Portuguesa. Associe essas descries aos exemplos retirados do texto (coluna II).
Coluna I
Coluna II
1) veadinhos
( ) Utilizao de uma consoante de ligao entre o sufixo diminutivo e a raiz da palavra.
2) macaquinhos
( ) Mudana da grafia sem alterao do fonema por ela representado, no encontro do
3) xaxins
radical com o sufixo diminutivo.
4) ararazinhas
( ) Formao de diminutivo por juno do sufixo diretamente raiz da palavra, sem
qualquer alterao fnica ou grfica.
A relao numrica, de cima para baixo, da coluna da direita, que estabelece a seqncia correta das associaes,
:
a) 4 2 1
b) 3 4 2
c) 3 2 1
d) 4 3 2
e) 2 4 1
17. Todas as palavras abaixo, que aparecem no texto, contm o mesmo sufixo. Assinale a alternativa em que a palavra
contm, na sua estrutura, outro sufixo alm do que comum a todas:
a) explicao
b) concepo
c) formao
d) conscientizao
e) percepo
PARALELISMO
O Paralelismo uma antiga conveno da linguagem escrita, que consiste em apresentar idias similares numa
forma gramatical idntica. O paralelismo ajuda a tornar a frase gramaticalmente clara, ao apresentar elementos da
mesma hierarquia e funo gramaticais na mesma espcie de construo gramatical (verbo paralelo com outro verbo,
por exemplo).
conveniente
que tragas os documentos.
E (que) chegues s dez horas.
conveniente
Trazeres os documentos.
E chegares s dez horas.
ERRADO
67
PORTUGUS
Testes
1.
A construo do texto:
Depois da descoberta do avio, o mundo nos d a impresso de ter ficado menor, no no sentido prprio, mas sim
que as distncias so mais rapidamente vencidas.
se caracteriza:
a) Pela inadequao vocabular.
d) Pela falta de paralelismo gramatical.
b) Pela clareza.
e) Por incorrees de concordncia.
c) Pelas incorrees morfolgicas.
2.
A redao que leva em considerao o paralelismo (apresentao de idias similares atravs de formas verbais
similares) a da alternativa:
a) O terico da comunicao foi aplaudido no s pelos leigos no assunto mas tambm os especialistas lhe
apresentaram efusivos cumprimentos.
b) O terico da comunicao foi aplaudido no s pelos leigos no assunto, mas tambm pelos especialistas que
lhe apresentaram efusivos cumprimentos.
c) O terico da comunicao foi aplaudido no s pelos leigos no assunto. Os especialistas lhe apresentaram
efusivos cumprimentos.
d) O terico da comunicao no somente foi aplaudido pelos leigos no assunto. Soube-se que os especialistas lhe
apresentaram efusivos cumprimentos.
e) No somente os leigos no assunto aplaudiram o terico da comunicao; os especialistas lhe apresentaram
efusivos cumprimentos.
3.
4.
A redao que leva em considerao o paralelismo (apresentao de idias similares atravs de formas verbais
similares) a da alternativa:
a) O conhecimento cientfico no se aplica somente ao bem-estar social e individual ou para o progresso da
humanidade. Sabe-se que ele pode ser empregado na fabricao de bombas, na destruio da natureza e para
outros fins.
b) O conhecimento cientfico no se aplica somente ao bem-estar social e individual ou ao progresso da
humanidade mas tambm pode ser empregado na fabricao de bombas, na destruio da natureza e em
outros fins.
c) O conhecimento cientfico no se aplica somente ao bem-estar social e individual ou para o progresso da
humanidade mas tambm pode ser empregado na fabricao de bombas, na destruio da natureza e em
outros fins.
d) O conhecimento cientfico no se aplica somente ao bem-estar social e individual ou ao progresso da
humanidade. Sabe-se que ele pode ser empregado na fabricao de bombas, na destruio da natureza e para
outros fins.
e) O conhecimento cientfico no se aplica somente ao bem estar social e individual ou no progresso da
humanidade mas tambm pode ser empregado para a fabricao de bombas, para a destruio da natureza e
em outros fins.
O perodo em que a conjuno e liga elementos de construo semelhante :
a) Convm ficar atento programao especfica para o homem do campo e ligar o rdio no momento indicado.
b) Ao ligar o rdio e quando ouviu as notcias, ficou preocupado com a situao mundial.
c) Passou vrios dias com os seus amigos de infncia e ouvindo bons programas de rdio.
d) Os programas sobre o meio rural e que interessam ao agricultor so muito sintonizados.
e) Queria saber o horrio exato do programa e se a audincia seria grande.
5.
6.
7.
68
PORTUGUS
8.
9.
10. A frase em que idias similares so apresentadas numa forma gramatical idntica :
a) Nas conferncias, o crtico tem demonstrado descortesia, ser irritvel e muita arrogncia.
b) O professor mandou a turma fechar o livro e que fizesse imediatamente a crtica a respeito do que fora lido.
c) As frases do poema so, muitas vezes, difceis de entender, no por serem longas, mas so polissmicas.
d) Fiquei decepcionado com o tom de voz do crtico e quando ele afirmou que a obra no tinha nenhum valor
literrio.
e) O crtico no admitiu que estivesse desesperado para analisar a obra e que sua crtica fosse resultado de sua
antipatia pela autora.
Ortografia
Emprego de Consoantes
Emprego do Z e do S
Terminam em eza (Z) os
Ex:
fino
belo
brabo
cert eza
mol eza
empr esa
repr esa
69
PORTUGUS
Ex:
cai X a
pei X e
fai X a
fei X e
ei X o
Emprego do G e do J
Em palavras derivadas de outras que j se escrevam com J.
lojista, lojinha
laje
lajes, Lajeado, lajota
Ex: loja
sujo
sujeira
laranja laranjal, laranjeira
sarja
sarjeta
Os substantivos finalizados pelos sufixos: AGEM, UGEM e IGEM, sempre com G.
camufl AGEM
ferr UGEM
gar AGEM
pen UGEM
dubl AGEM
lan UGEM
mens AGEM
mol UGEM
vadi AGEM
mur UGEM
Parnimos
Acender: pr fogo
Ascender: subir
Descriminar: inocentar
Discriminar: separar, segregar, discernir
Acidente: desgraa
Incidente: episdio
Afim: semelhante
A fim de: para, com intuito de
Amoral: indiferente moral
Imoral: contrrio moral
Ao encontro de: favorvel
De encontro a: contra
-toa: sem vergonha
toa: sem rumo
Caar: perseguir
Cassar: anular
Casual: por acaso
Causal: que expressa causa
Cavaleiro: homem a cavalo
Cavalheiro: homem gentil
Cesso: cedncia
Seo ou seco: parte de um todo
Sesso: reunio de pessoas
Concerto: sesso musical
Conserto: ato de arrumar
Comprimento: medida
Cumprimento: saudao
Coser: costurar
Cozer: cozinhar
Delatar: denunciar
Dilatar: ampliar
Emprego do Hfen
I
II Com prefixos
a) Prefixos que sempre pedem hfen:
Pr ps pr alm recm vice sem ex (com sentido de antigo).
estabelecer,
70
PORTUGUS
b) Prefixos que nunca pedem hfen:
Aero, bio, bi, tri, tetra, penta, pre, pos, pro, hidro, macro, micro, multi, retro, tele, mini, maxi.
d)
Quadrinho
Prefixos
Proto, pseudo
Extra, semi
Intra, supra
Infra, neo, ultra
Contra, auto
Arqui, ante, sobre, anti
Super, hiper, inter
Sob, ad, ab, ob
Circum, pan, mal
vogal
Observaes
GABARITO
Pginas
34 a 36
D
B
B
D
A
D
E
D
B
D
A
D
B
C
Pginas
38 a 40
Pginas
41 a 43
D
A
A
E
D
E
D
A
D
C
B
A
B
C
A
E
B
E
C
C
A
B
E
D
E
E
E
E
D
D
C
E
C
D
B
D
B
* : 01 04 08
Pginas
44 a 46
C
C
E
C
D
A
A
B
D
D
A
*
A
D
A
Pginas
48 a 50
D
D
A
A
B
A
A
D
D
E
E
D
C
D
D
E
B
A
C
A
Pginas
51 a 54
B
D
E
B
D
D
D
D
E
D
D
A
E
A
A
E
C
B
C
A
Pginas
59 a 61
E
D
D
A
E
C
D
C
A
C
E
A
B
E
B
C
A
C
A
Pginas
65 e 66
C
A
C
B
D
C
D
C
A
A
B
D
D
C
D
A
D
Pginas
67 e 68
D
B
D
B
A
D
D
D
C
E
71
PORTUGUS
INTERPRETAO DE
TEXTOS
72
PORTUGUS
INTERPRETAODETEXTO
A interpretao de texto permite o contato do leitor com a realidade do autor e, havendo identificao com essa realidade,
tem-se a comunicao. A interpretao de texto um canal de comunicao: o emissor o autor; a mensagem, o texto e o
decodificador, o leitor. Na interpretao de texto, o que interessa o prprio texto.
Em uma interpretao de texto, faz-se necessria a anlise, a qual presume:
a) perceber a estrutura do texto, as partes de que se compe: pargrafos (prosa) e estrofes (poesia);
b) relacionar idias bsicas e formas de raciocnio;
c) verificar o tipo de linguagem.
A questo tradicional aquela que cobra do aluno a compreenso global do texto ou a intencionalidade do autor. Para
realiz-la, preciso buscar a essncia da mensagem, trabalhar somente com o que h no texto a fim de que se possa compreender
aquilo que ele tem de essencial.
Um texto informativo visa a apresentar fatos histricos, econmicos e geogrficos, a transmitir conhecimentos, a analisar um
fenmeno ou uma teoria. Pode vir em forma de notcia (predomnio da narrao) ou de opinio. Um texto argumentativo procura
convencer, apresentar e defender um ponto de vista e, quando polmico, toma partido contra ou a favor de uma pessoa, grupo,
instituio e suas idias. O leitor deve entender a mensagem do emissor sem ter que concordar com ela.
OTextoDissertativo
O texto dissertativo precisa levantar uma questo, um problema. Ele dever, atravs de uma argumentao consistente, ser
capaz de expor e discutir um ponto de vista e de tirar dessa discusso concluses apropriadas.
A maioria dos textos apresentam-se divididos em pargrafos. Essa diviso dever indicar ao leitor que, em cada pargrafo,
ele vai encontrar uma parte da mensagem que o autor quer passar. O pargrafo , alm de uma diviso grfica, uma unidade de
composio. O autor estabelece as idias que quer transmitir e desenvolve cada uma delas em um pargrafo.
As partes principais de um pargrafo so: tpico frasal (o enunciado da idia que o pargrafo vai tratar) e o desenvolvimento
(as frases com que o autor vai expressar seu pensamento sobre a idia que enunciou). Eventualmente o pargrafo apresentar
tambm uma concluso.
O lazer moderno no apenas o acesso de todos a um tempo livre que antes era um privilgio apenas das classes mais
altas. Ele o resultado da organizao do trabalho burocrtico e industrial. A jornada de trabalho diminuiu graas ao movimento
sindical e por necessidade da sociedade moderna. Essa sociedade forneceu ao trabalhador um tempo de repouso que tambm um
tempo de consumo. Assim, o lazer do trabalhador muito diferente do lazer (denominado cio) dos aristocratas. MORINS, Edgard. A
Cultura de Massas no Sc. XX.
A primeira frase o tpico frasal. Ela indica o tema do pargrafo: uma definio do lazer moderno. As frases do
desenvolvimento explicitam essa definio. A ltima frase, a de concluso, apresenta o aspecto mais significativo dessa definio.
H vrias formas de organizar essas partes para montar os pargrafos. Para poder construir diferentes tipos de pargrafos,
necessrio dominar a estrutura de um pargrafo padronizado: tpico frasal (primeira frase), desenvolvimento e concluso (ltima
frase).
O pargrafo inicia pelo tpico frasal. Ele indica as informaes que devem ser colocadas no pargrafo e as que devem ser
excludas. Informa qual ser o contedo do pargrafo, facilitando, assim, o entendimento do texto. Segue-se o desenvolvimento, que
so frases para explanar, esclarecer a idia exposta pelo tpico frasal. A concluso vem na ltima frase. Enuncia a parte mais
importante, interessante ou o clmax do pargrafo, ou ainda, sintetiza o contedo. A concluso no uma mera recapitulao do
pargrafo introdutrio. A referncia proposio inicial deve ser feita, para que o leitor perceba que ela no foi abandonada durante o
desenvolvimento do texto. Alm disso, porm, indispensvel deixar bem claro o caminho percorrido desde o estabelecimento do tema
at o momento final. Muitos pargrafos, entretanto, no apresentam concluso.
As pedras preciosas, por vrias razes, ocupam o principal lugar entre os objetos de adorno usados pelo homem. Tm uma
beleza inerente; o trabalho cuidadoso do joalheiro s reala suas qualidades naturais. So pequenas e portteis. Sua aparncia - seu
brilho, sua luz, sua cor rica e viva - convida o olhar e o tato. Por isso tudo, exercem sobre ns um justificvel fascnio.
Embora o desejo de us-las e possu-las tenha existido em todas as pocas e em todos os povos, o valor que lhes atribudo
varia de cultura para cultura, sob influncia do costume ou da moda. H muito que o Ocidente, por exemplo, prefere o diamante.
A ndia, entretanto, sempre valorizou mais o rubi, enquanto a China, por sua vez, coloca o jade acima das outras pedras.
O primeiro pargrafo trata das razes pelas quais as pedras preciosas so o principal objeto de adorno. A primeira frase
estabelece o que chamamos de tpico frasal, isto , o assunto do pargrafo, e as demais explicitam o pensamento do autor sobre ele.
O segundo pargrafo tem a mesma estrutura do primeiro - uma frase inicial que indica a idia-tpico e vrias frases que o desenvolvem
-, trata de outro tema: o valor das pedras preciosas entre diferentes povos.
Alguns textos no apresentam tpico frasal, e a idia-tpico tem de ser depreendida por meio da leitura de todo o pargrafo.
01
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Os macacos muriquis, que vivem na Mata Atlntica brasileira, consomem, pelo menos,
dezessete plantas com propriedades medicinais comprovadas. Essa constatao de Karen Strier, uma antroploga americana,
que tambm percebeu outro fato interessante: antes do perodo de acasalamento, as fmeas dessa espcie costumam prepararse para a ocasio ingerindo plantas que contm compostos qumicos semelhantes ao estrogeno e progesterona, conhecidos
hormnios femininos. A partir dessas observaes, pesquisadores de florestas tropicais passaram a defender uma nova tese:
quando a inteno descobrir novos remdios, pode ser mais adequado observar animais selvagens, que mantm intatos seus
conhecimentos instintivos, do que entrevistar povos indgenas, cujo conhecimento sobre plantas das florestas diminui a cada
gerao, em virtude do aculturamento.
73
PORTUGUS
d) expor as vantagens do aculturamento.
e) indicar as vantagens que se podem obter observando o comportamento dos animais selvagens.
Um texto estruturado na ordem - tpico frasal, desenvolvimento e concluso - caracteriza a dissertao clssica.
O TRIUNFO DO CIVISMO
Dcio Freitas
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Ocivismo,opuroesimplescivismo,constituiuomotordaHistrianamudanapolticaqueontemseoperounoBrasil.
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Para vrias geraes, a histria de todas as sociedades era a histria da luta de classes. Imbuda da fora de
um artigo de f, esta teoria enxergava na luta de classes o fator nico e constante da Histria. No tinham relevncia histrica
as lutas tnicas, religiosas, culturais e cvicas. No se admitia que fossem fonte primria de mudana e transformao
histricas.
No h necessidade de buscar exemplos no passado. Somos hoje espectadores de uma Histria feita
exclusivamente, ou principalmente, pelas lutas tnicas, religiosas, culturais e cvicas.
O despertar cvico que culminou no 29 de setembro foi promovido pela imprensa, rgo privilegiado da
sociedade civil, no gozo da liberdade que a nao lhe assegurou. Na sua coragem e na sua lucidez, adquiriu grandeza indita na
nossa Histria. Sem ela, sequer saberamos o que se perpetrava contra o interesse pblico nos meandros do poder. Foi ela que
mobilizou a cidadania contra o mprobo presidente, desencadeando um poderoso movimento da sociedade civil e um ato
criativo de renovao poltica. Desvendou-nos a riqueza e a fora do civismo que jazia adormecido.
A defesa do bem pblico sobreps-se s diferenas classistas, corporativas, partidrias, ideolgicas e polticas. Ricos e
pobres, empresrios e trabalhadores, esquerdistas e direitistas - todos somaram esforos para limpar os estbulos de Augias.
Como no caso de uma invaso estrangeira, impunha-se defender a nao. Pois, como disse Ortega y Gasset, ao defender a
nao, defendemos o nosso amanh, no o nosso ontem.
Os jovens, especialmente, saram s ruas em defesa do seu amanh. O movimento cvico restituiu-lhes uma alma
que ficara presa entre os escombros das utopias tradas. Mergulhados num pessimismo perplexo e ultrajado, cultivavam um
individualismo imediatista e hedonista.
Ao sair s ruas, os jovens o fizeram segundo o estilo da ps-modernidade que vivem. No manifestaes iracundas e
ideologizadas, mas manifestaes ldicas expressas nas caras pintadas e nas alegres canes. Inauguraram durante este
movimento um novo tipo de poltica - a poltica ps-moderna.
Ponderam os cpticos que o impeachment no resolveu os graves problemas do pas. O que bem verdade: os
problemas subsistem lgubres e desafiantes. Mas sem o afastamento do mprobo governante, seramos uma nao
desmoralizada, incapaz para tudo o mais. Graas deciso de 29 de setembro, a nao permanece viva e hoje voa nas asas da
esperana. Valha a lio: sem um vigoroso civismo, no construiremos a nao afortunada que queremos e podemos ser.
sem um vigoroso civismo, no construiremos a nao afortunada que queremos e podemos ser. (linha 27)
A alternativa que NO corresponde idia traduzida pelo fragmento :
a) O civismo um meio para a construo de uma nao prspera.
b) O civismo uma condio necessria para a construo de uma nao forte.
c) O civismo conseqncia da construo de uma nao afortunada.
d) O civismo promove a construo de uma nao bem-sucedida.
e) O civismo imprescindvel para a construo de uma nao forte.
Observa-se, no texto acima, a relao entre a introduo e a concluso. O desenvolvimento justifica claramente a afirmao
feita na introduo.
interessante que o candidato saiba dividir um texto em pargrafos, identificando a introduo, o desenvolvimento e a
concluso. Levando em conta as diferenas de tema, possvel destacar, no texto, blocos distintos e, com isso, chegar a uma diviso
de suas partes constituintes.
Um dos grandes problemas que o Brasil enfrenta o desemprego. Essa realidade, que atinge muitos brasileiros, deu-se aps a Guerra
Fria, com a exploso demogrfica. E as conseqncias da reserva de trabalhadores so os subempregos e a reduo do nvel do
bem-estar social. Aps a Guerra Fria, os pases subdesenvolvidos como o Brasil sofreram algumas mudanas. O processo de
industrializao foi uma delas; o governo incentivou o aumento da natalidade, para que no faltasse um exrcito industrial. Contudo, a
tecnologia se desenvolveu de tal maneira que o trabalho humano comeou a ser substitudo pelas mquinas, fazendo com que a
populao, que teve um crescimento rpido e exagerado, no fosse absorvida pelo mercado de trabalho. O aumento do nmero de
desempregados no Brasil fez com que vrios problemas sociais surgissem. E, atualmente, devido a um estoque quase inesgotvel de
fora de trabalho de baixa qualificao foi permitida a manuteno de nveis salariais reduzidos nos setores secundrio e tercirio e
onde as atividades paralelas como os camels foram uma alternativa para a sobrevivncia das pessoas. Assim, observamos muitas
pessoas nas cidades, principalmente, vivendo na misria e recorrendo marginalizao. Um pas onde a maior parte da populao se
encontra desempregada precisa ser melhor administrado. preciso, portanto, incentivar as pequenas empresas para que aumente o
nmero de empregos. E, na medida em que as pessoas comearem a trabalhar, a violncia e a misria iro diminuir, o pas se
desenvolver mais, e a populao ter uma qualidade de vida mais digna.
Na interpretao de um texto dissertativo, necessrio perceber o ponto de vista do autor, ou seja, a posio dele em
relao ao problema a ser discutido. preciso estabelecer, pois, uma identidade de raciocnio com o autor.
O leitor deve lembrar que interpretar um texto retirar do mesmo tudo que ele oferece. Todas as informaes encontram-se
no texto ou dele se depreendem.
Buscam-se basicamente em uma interpretao de texto:
a) a idia principal;
b) as idias secundrias (desdobramentos da idia principal);
c) o reconhecimento do vocabulrio.
A Interpretao Objetiva
74
PORTUGUS
Sugerem-se alguns procedimentos que facilitam a interpretao objetiva.
1) Ater-se ao texto.
2) Ler duas vezes o texto (em se tratando de textos longos e complexos principalmente). Em um primeiro momento,
determina-se, atravs de uma leitura atenta, o tema sobre o qual versar o texto (idia principal) e, em um segundo momento, a
direo desse tema (idias secundrias) bem como o reconhecimento do vocabulrio. Compreende-se, dessa forma, a relao entre as
partes do texto.
3) Sublinhar os momentos mais significativos e fazer anotaes necessrias margem. Estas partes sublinhadas sero mais
facilmente identificadas em leituras posteriores.
4) Ler atentamente a ordem da questo sublinhando o que est sendo pedido. Muitos erros ocorrem pelo fato de o candidato
no ler com cuidado o enunciado. Quem elabora a prova j prev esta possibilidade, incluindo alternativas coerentes com uma leitura
errada do enunciado da questo.
Identificar: reconhecer, apontar elementos do texto.
Comparar: estabelecer relaes de semelhana e/ou contraste entre dois ou mais textos.
Explicar: reconhecer os elementos de causa e conseqncia do texto, subordinando-os.
Comentar: opinar sobre elementos do texto.
Analisar: fazer afirmaes argumentativamente.
Interpretar: reproduzir o contedo de trechos ou do conjunto do texto.
Resumir: distinguir as idias centrais do texto e sintetiz-lo.
Parafrasear: reescrever o texto, traduzir com palavras prprias.
5) Ler todas as alternativas, entre duas aceitveis uma ser a mais completa, estar mais de acordo com o texto. Para fazer a
opo correta, necessrio recorrer ao tpico frasal. Nesse momento, discutem-se as alternativas. O aluno deve opinar, justificar o
porqu de sua escolha, apontar no texto a idia presente na alternativa selecionada.
6) Proceder por eliminao de hipteses. Descartar alternativas atravs do processo CIA. O objetivo eliminar as alternativas
erradas.
Carncia: Alternativa em que faltam informaes relevantes sobre o texto. Aborda apenas uma parte, um aspecto do texto,
quebra o conjunto, isola o texto do contexto.
Inverso: Alternativa em que h uma informao contrria do texto. Inverte o sentido do texto.
Acrscimo: Alternativa com informaes que no constam no texto. Ele ocorre quando h a extrapolao do texto: ir alm
dos limites do mesmo, indevidamente acrescentar elementos desnecessrios compreenso do texto.
7) Comparar o sentido das palavras: s vezes uma palavra decide a melhor resposta. Observar a seleo vocabular bem como
as formas de expresso. O sentido de uma palavra s pode ser determinado em um contexto, pois no se deve esquecer do valor
polissmico da mesma. Considerar, portanto, a conotao e a denotao presentes na elaborao de um texto. Esta trabalha com a
significao mais prxima, mais imediata da palavra; aquela, com o sentido sugerido por associaes, vinculado a emoes, conceitos,
sentimentos, portanto de uma realidade menos prxima. A maioria dos textos apresenta uma linguagem moderna (que a nossa forma
de comunicao) e temas polmicos, atuais.
Enquanto a literatura recria a realidade, o jornalismo examina esta realidade, participando ambos dos mltiplos processos da
chamada indstria cultural.
Segundo o texto:
a) tanto a literatura como o jornalismo trabalham com dados da realidade, embora de formas diversas.
b) a literatura trabalha com a realidade, enquanto o jornalismo se limita a reproduzir os fatos.
c) a realidade resulta do trabalho de criao da literatura, o jornalismo apenas a remonta.
d) tanto a literatura como o jornalismo so produtos da chamada indstria cultural.
e) a literatura e o jornalismo so consideradas atividades acessrias da indstria cultural.
As questes podem incidir sobre o conjunto do texto (releitura integral) ou sobre trechos, passagens do texto (releitura parcial). Elas
podem ser de:
1) Sntese: solicitam a idia bsica do texto. Exigem a compreenso do sentido do mesmo.
2) Anttese: abordam aspectos no mencionados no texto.
3) Vocabulrio: exigem que o leitor perceba a intencionalidade do autor ao empregar deter-minadas formas lingsticas e
saiba reconhecer os sinnimos, os antnimos, os parnimos, a linguagem figurada e a literal.
4) Interpretao e gramtica (mistas).
1- Questes de Sntese
Texto 1
Criticar as concepes existentes, lanar novas hipteses, explicar, prever, controlar as previses, eis alguns dos traos
caractersticos da atividade cientfica. A cincia no procura resultados definitivos. As afirmaes irrefutveis no fazem parte da
cincia, mas dos mitos. Em verdade, a falsidade das suas asseres (pelo menos em princpio) caracteriza a cincia.
a) as afirmaes irrefutveis no fazem parte dos mitos, mas das cincias.
INVERSO
b) Uma vez que a cincia no procura resultados definitivos, no devemos confiar no conhecimento cientfico.
ACRSCIMO
c) S estaremos exercendo a atividade cientfica na medida em que criticamos as concepes existentes.
CARNCIA
d) A prpria atividade cientfica faz com que as asseres da cincia no sejam inabalveis.
e) Como a cincia no procura resultados definitivos, os mitos ocupam-se disso.
ACRSCIMO
Texto 2
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A despeito do que os cnicos e os pessimistas nos querem fazer acreditar, a situao moral do mundo no est mais ou
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menos frgil do que outrora. A diferena entre a segunda metade do sculo XX, particularmente as duas ltimas dcadas, e
todos os perodos anteriores da histria que, atualmente, quando
os padres ticos ou morais so feridos em qualquer
lugar, todos ficam sabendo.
As comunicaes instantneas globais abriram para todos ns uma janela para o mundo, atravs da qual podemos
observar tanto as coisas maravilhosas como aquelas que nos espantam. No decorrer da histria, alguns trilharam a estrada do
elevado padro moral e outros desafiaram os padres morais at os ltimos limites. Perseguies, limpezas tnicas,
corrupo, escndalos e falcatruas no so monoplio do sculo atual.
Entretanto, no passado, quando uma conduta contrria tica era revelada, os cidados da comunidade afetada
impunham sanes e instituam sistemas para dissuadir terceiros de cometer aes similares. Na maior parte, o conhecimento
dessas situaes era restringido pelos limites das tecnologias de comunicao. A ignorncia era uma ventura ou ao menos uma
desculpa vivel para a ausncia de ao. Em meados do sculo XX, as notcias dos eventos em todo o mundo passaram a
atingir os nossos lares em questo de dias. Hoje, assistimos ao desenrolar dos eventos em tempo real. Tornou-se bem mais
difcil ignorar situaes conhecidas de desrespeito aos padres ticos ou morais.
Texto 3
A Diferena Democrtica
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Alm de sua grande flexibilidade, o conhecimento possui outras importantes caractersticas que o tornam
fundamentalmente diferente de fontes menores de poder no mundo de amanh.
Assim, a fora, para todos os sentidos prticos, finita. H um limite para a fora que pode ser empregada antes de
destruirmos aquilo que queremos capturar ou defender. O mesmo verdade quanto riqueza. O dinheiro no pode comprar
tudo, e a determinada altura at mesmo uma carteira recheada fica vazia.
Em contraste, o conhecimento no se acaba. Podemos sempre gerar mais.
O conhecimento , tambm, inerentemente diverso do msculo e do dinheiro porque, em geral, se eu uso uma arma,
voc no pode simultaneamente usar a mesma arma. Se voc usa um dlar, no poderei usar esse dlar ao mesmo tempo.
Em contraste, ns dois podemos usar o mesmo conhecimento a favor ou contra cada um de ns - e nesse exato
processo podemos, at, produzir ainda mais conhecimento. Ao contrrio de balas ou oramentos, o conhecimento, em si, no se
esgota. S isso nos diz que as regras do jogo do poder pelo conhecimento so nitidamente diferentes dos preceitos em que se
apoiam aqueles que usam a fora ou o dinheiro para conseguir o que querem.
Mas uma ltima, mesmo mais crtica diferena separa a violncia e a riqueza do conhecimento enquanto entramos
correndo no que tem sido chamado a era da informao: por definio, tanto a fora como a riqueza pertencem aos fortes e aos
ricos. A verdadeira caracterstica revolucionria do conhecimento o fato de poder ser adquirido tambm pelos fracos e pelos
pobres.
O conhecimento a mais democrtica fonte de poder.
2- Questes de Anttese
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PORTUGUS
d) Ser pobre ou ser fraco no empecilho para a aquisio do conhecimento.
e) O mesmo conhecimento pode estar a servio ao mesmo tempo de duas pessoas.
Texto 1
Proclama-se que a Amaznia um santurio ecolgico e, tal como um casaro antigo tombado pelo patrimnio histrico,
deve permanecer intacta. Em contrapartida, aqueles que se utilizam da selva, mesmo que de uma forma consciente e racional,
transformam-se em viles, em inimigos da Terra.
Num momento de crise como o que estamos atravessando, no podemos nos dar ao luxo de desprezar tanta
riqueza. A Amaznia tem que ser explorada. Ao contrrio do que alguns pensam, desmatando uma parte da selva, ela no se
transforma obrigatoriamente num deserto. Mesmo porque so poucas as reas que podem ser exploradas com sucesso. Um pingo
dgua no oceano. (Ponto de vista de um fazendeiro da Amaznia)
O primeiro pargrafo do texto no fornece dados suficientes para responder pergunta:
a) Qual a relao de igualdade estabelecida no texto?
b) Qual a oposio bem ntida no texto?
c) Qual a tese defendida pelos preservacionistas?
d) Qual a opinio dos defensores da integridade da Amaznia a respeito dos exploradores de suas riquezas?
e) Qual , entre os dois grupos, o mais numeroso?
3- Questes de Vocabulrio
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Texto 1
Desde os seus primeiros dias, o ano de 1919 trouxe uma inusitada excitao s ruas de So Paulo. Era alguma coisa
alm da turbulncia instintiva, que o calor um tardio do vero quase tropical da cidade naturalmente incitava nos seus
habitantes. De tal modo esse novo estado de disposio coletiva era sensvel, que os paulistanos em geral, surpresos consigo
mesmos, e os seus porta-vozes informais em particular, os cronistas, se puseram a especular sobre ele.
Assinale a alternativa que apresenta sinnimos convenientes para as palavras inusitada (linha 01), turbulncia (linha 02) e sensvel
(linha 03):
a) estranha - ventania - perceptvel
d) exagerada ventania - perceptvel
b) exagerada - perturbao - suscetvel
e) estranha perturbao - perceptvel
c) estranha - perturbao - suscetvel
Texto 2
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Todos os dias milhes de brasileiros, freqentadores de supermercados, farmcias e padarias, levam para casa, alm
dos produtos escolhidos, a certeza de alguns aborrecimentos. O momento de consumir marca o incio de uma pequena batalha
cotidiana contra as embalagens que envolvem uma srie de produtos, porque elas .......... a coordenao motora e, sem dvida
alguma, infernizam a pacincia dos consumidores. Os mais pessimistas perguntam como abrir aquele pote de margarina que
insiste em resistir a .......... o seu contedo ou aquele vidrinho de comida especial para bebs que afirma a inviolabilidade de
sua tampa de metal. Se quiserem garantir um .......... digno de lembrana, os consumidores devem tentar remover as tampas
aluminizadas dos copos de gua mineral e dos potinhos de manteiga: no h como escapar de um banho ou de dedos
lambuzados.
Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas das linhas 03, 05 e 06 do texto:
a) desafiam - esconder - prazer
d) provam declarar - privilgio
b) demonstram - descobrir - feito
e) discutem desvelar - episdio
c) testam - revelar - suplcio
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O proverbial abismo para o qual o Brasil caminha h tantos anos uma figura de retrica convenientemente
vaga. Temos vagas vises de um pas finalmente quebrado e ingovernvel, mas preferimos no pensar no que isso significar
no nosso dia-a-dia, na nossa vidinha a varejo. O caos no fundo do abismo um pouco como o inferno da escatologia crist:
tem-se o temor, mas no se tm os detalhes. Passa-se a eternidade na grelha ou h perodos de folga? So sempre os mesmos
diabinhos a nos espetar ou h um rodzio? S sabemos que no queremos chegar l para saber. Como o pas j est quebrado
e ingovernvel, e mesmo assim continuamos a ver nossas novelas e pagar nossos carns, conclumos que o abismo, como o
inferno, mais uma fico do que uma realidade. O caos completo nunca chegar, ou pelo menos nunca ser completo. (...) A
definio do abismo um Brasil em que a impacincia no tem mais freios e a revolta e a reao violentas substituiro
qualquer outro tipo de dilogo entre a minoria dominante e a maioria excluda. Desse abismo no se sai numa gerao.
b) Apenas II
c) Apenas I e II
d) Apenas I e III
e) I, II e III
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PORTUGUS
a) O Brasil caminha (linha 01)
b) um pas finalmente quebrado (linha 02)
c) vidinha a varejo (linha 03)
4- Questes Mistas
A utilizao de pronomes, expresses equivalentes, nexos so alguns dos recursos coesivos de que se pode lanar mo
quando da construo do texto. necessrio, por isso, relacion-los aos termos aos quais se referem.
01
O rocknroll, antes de ser cultura popular ou arte, um sonho mercantilizado: o sonho do lazer eterno, o sonho
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da adolescncia eterna. Seu fascnio. decorre das promessas contidas em suas mensagens, que auguram um mundo feito de
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paixes sempre renovadas. De incio, o rock efetivamente representou a concretizao pelo menos parcial dessa utopia: jovens
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proletrios conviviam musicalmente com jovens de classe mdia na busca de uma alternativa vida competitiva e brutalizante
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que o sistema scio-poltico impunha. Para eles - adolescentes espremidos entre a famlia e a escola, de um lado, e a futura
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famlia e o trabalho, de outro - aqueles momentos de msica e dana prenunciavam dias melhores. A partir do final da dcada de
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1960, porm, o prprio rock virou sistema: os artistas profissionalizavam-se, o pblico passou a ser mero espectador e
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consumidor - exatamente ao contrrio dos sonhos igualitrios, comunitrios, prazerosos e livres de quaisquer empreendimentos.
1. Encontramos no texto vrios pronomes que substituem nomes anteriormente referidos. Assinale a alternativa em que a associao
nome substitudo por pronome est correta:
a) cultura popular (linha 01) - seu (linha 02)
d) adolescentes (linha 05) - aqueles (linha 06)
b) incio (linha 03) - dessa (linha 03)
e) trabalho (linha 06) - outro (linha 06)
c) vida (linha 04) - que (linha 05)
2. A palavra seu (linha 02) retoma o termo anterior:
a) rocknroll roll
b) cultura
c) arte
d) sonho
d) rocknroll
e) sonho
4. Ao inserir o termo enquanto no trecho: Enquanto o empreendedor quer resultados rpidos e chama o cientista de sonhador, o
cientista v o empresrio como um imediatista que no compreende o ritmo lento da pesquisa, estaria sendo reforada, no texto, a:
d) conformidade entre as idias dos atores.
a) alternncia de idias entre os atores.
e) oposio de idias entre os atores.
b) soma de idias dos atores.
c) concluso entre as idias dos atores.
Bibliografia de Apoio
PLATO e FIORIN. Lies de texto: leitura e redao. Ed. tica.
MORENO, Cludio e GUEDES, Paulo C. Curso Bsico de Redao. Ed. tica.
LEITE, Roberto Augusto Soares. Comunicao e Interpretao.
78
PORTUGUS
QUESTES DE
CONCURSOS
ANTERIORES DA BANCA:
79
PORTUGUS
INTERPRETAO DE TEXTOS
PROVAS APLICADAS PELA FUNDAO CARLOS CHAGAS
As questes de nmeros 31 a 40 baseiam-se nos textos apresentados abaixo.
Texto I
80
PORTUGUS
(C) A resistncia tomada de decises era real e verdadeira nas discusses em Bali sobre
aquecimento global.
(D) A histria da reunio de Bali dever registrar a participao efetiva de todos os pases
no combate ao aquecimento global.
(E) So importantes as diretrizes obtidas, em vista das posies contrrias a medidas
efetivas de controle ambiental.
32. O ditado popular transcrito no 1 pargrafo do Texto II faz sentido considerando-se
que
(A) os resultados obtidos no encontro de Bali no foram os esperados, naquele momento,
para a concretizao de medidas de controle do aquecimento global.
(B) o acordo intergovernamental no surtiu efeito, pois os problemas ambientais
aparecem com conseqncias cada vez mais graves em todos os pases.
(C) o impasse no processo de negociaes entre os pases participantes da conveno de
Bali resultou no avano indiscriminado do aquecimento global.
(D) os argumentos utilizados na defesa do clima no foram os mais adequados para
justificar o envolvimento dos pases no controle do aquecimento global.
(E) a ausncia de decises efetivas no encontro de Bali vir agravar as condies
climticas, apesar das medidas a serem adotadas por todos os pases.
33. correto inferir do Texto II que, na opinio do autor,
(A) ser extremamente difcil reduzir as emisses, tendo em vista que se trata de medidas
a serem adotadas pelos pases desenvolvidos, que temem prejuzos econmicos.
(B) cabe exclusivamente aos pases em desenvolvimento a reduo das emisses, por
terem sido eles os maiores responsveis pela atual situao do aquecimento global.
(C) possvel haver reduo na emisso de gases sem prejuzo para um modelo
econmico com formas sustentveis de desenvolvimento.
(D) so enormes os custos econmicos das medidas de reduo das emisses de gases na
atmosfera, o que torna invivel sua aplicao efetiva.
(E) surgiu uma rivalidade entre os interesses econmicos de pases desenvolvidos e
daqueles em desenvolvimento, que impediu o acordo na conveno de Bali.
34. A importncia dos pases em desenvolvimento, de acordo com o Texto II, encontra-se
no fato de que
(A) o futuro tratado deve incluir entre seus objetivos a reduo do desmatamento em
florestas tropicais.
(B) respondem por 74% do aumento da demanda de energia previsto para as prximas
dcadas.
(C) esses pases tm argumentado que os industrializados emitem mais e h mais tempo.
(D) possvel calcular com quanto cada um deles ...contribuiu para a concentrao de
gases... na atmosfera.
(E) reduzir as emisses prejudicaria o desenvolvimento econmico.
em Bali.
(B) E talvez uma sntese dos argumentos ...
(C) ... e que preciso chegar a um acordo sobre eles ...
(D) ... quando cessa a vigncia do Protocolo de Kyoto.
(E) ... e a maior parte continuar a vir da queima de combustveis fsseis.
81
PORTUGUS
36. O desenvolvimento das idias no 2 pargrafo do Texto II ocorre por meio de
(A) repetio enftica da mesma afirmativa, como realce necessrio importncia
atribuda ao Acordo de Bali, com os compromissos que devem vigorar em 2013.
(B) introduo de vrias outras idias secundrias ao tema desenvolvido, no sentido de
mostrar a obrigao aos participantes de chegar a um acordo a respeito dos
compromissos de todos os pases.
(C) reproduo exata dos termos a que chegaram os participantes do Painel
Intergovernamental de Mudanas Climticas para apontar as negociaes previstas at o
final de 2009.
(D) paralelismo sinttico, na seqncia de oraes subordinadas ao verbo principal
reconhece, que se coordenam entre si, at a partir do incio de 2008.
(E) intencional incoerncia no sentido de chamar a ateno para o fato de que o
aquecimento global inequvoco, e que a vigncia do Protocolo de Kyoto cessa em 2013.
37. verdade, mas isso no isenta os demais pases. (ltimo pargrafo do Texto II)
O pronome grifado acima substitui corretamente, considerando-se o contexto,
(A) o clculo da participao de cada pas na emisso de gases na atmosfera.
(B) a queima descontrolada de combustveis fsseis em diversos pases.
(C) a maior responsabilidade dos pases industrializados quanto emisso de gases.
(D) o resultado dos desmatamentos, queimadas e mudanas no solo de florestas.
(E) o possvel prejuzo economia de alguns pases, especialmente daqueles em
desenvolvimento.
38. A forma verbal que aparece originalmente no singular, no Texto II, e que poderia ser
empregada corretamente no plural est grifada na frase:
(A) ... sem o que se decidiu ...
(B) ... um processo de negociaes que possa levar a compromissos ...
(C) ... que o aquecimento j apontado pelo Painel Intergovernamental de Mudanas
39. ... para aprovar, at o final de 2009, um texto ... (2 pargrafo do Texto II)
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima est na frase:
(A) De fato, o resultado modesto.
(B) ... como fugir aos temas ...
(C) ... j respondem por 20% do total das emisses globais.
(D) ... que j esto na atmosfera ...
(E) ... s prejudica formas insustentveis de desenvolvimento.
40. Considerando-se os textos I e II, a nica afirmativa INCORRETA :
(A) Ambos os textos se referem a um mesmo assunto, embora se diferenciem quanto ao
tipo de texto e ao seu objetivo.
(B) O Texto II se desenvolve a partir das informaes presentes no Texto I, com
comentrios mais abrangentes e pertinentes sobre o mesmo fato.
(C) Identifica-se, nos dois textos, posicionamento semelhante dos autores em relao ao
assunto abordado.
(D) A idia central de ambos os textos apia-se na oposio entre o otimismo e o
ceticismo que permearam as discusses em Bali.
82
PORTUGUS
(E) O ditado popular reproduzido no Texto II garante a coeso na seqncia das idias,
podendo ser utilizado como ttulo coerente com o desenvolvimento.
GABARITO PROVA TIPO 1
031 - E
032 - A
033 - C
038 - B
039 E
040 - D
034 - B
035 - A
036 - D
037 - C
QUESTES ANULADAS: 38
Ateno: As questes de nmeros 1 a 10 baseiam-se no texto apresentado abaixo.
O futuro do nosso petrleo
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PORTUGUS
(C) as possibilidades tcnicas de extrao de petrleo a mais de 6 mil metros de
profundidade ampliam o prestgio mundial da Petrobras.
(D) as reservas recm-descobertas na Bacia de Santos contm gs de excelente qualidade
para a indstria petroqumica.
(E) o Brasil dispe de etanol de biomassa que, somado aos derivados de petrleo, diminui
a poluio do meio ambiente.
2. O Brasil tem uma grande oportunidade frente, por dois motivos. (incio do 2
pargrafo)
Ocorre no contexto a retomada da afirmativa acima na frase:
(A) Mais do que com dificuldades de explorao e de extrao ...
(B) ... para produzir derivados com baixos teores de enxofre e aromticos.
(C) Estas reservas tm sido, at agora, a grande fonte de suprimento de resinas
esgotando.
(D) ... abrindo, ao mesmo tempo, novas oportunidades.
(E) O gs associado de Tupi, na proporo de 15% das reservas totais, mido e rico em
etano...
5. Mais do que com dificuldades de explorao e de extrao, o mundo sofre com a falta
de capacidade de refino moderno, para produzir derivados com baixos teores de enxofre e
aromticos. (2 pargrafo)
A afirmativa acima aparece reescrita em outras palavras, com clareza e correo, sem
alterao do sentido original, em:
(A) So maiores as dificuldades de explorao e de extrao de petrleo no mundo, alm
da capacidade de refino moderno, com baixos teores de enxofre e aromticos.
(B) A necessidade de refino moderno para produzir derivados com baixos teores de
enxofre e aromticos iguala as dificuldades de extrao e de produo.
(C) A falta de capacidade de refino moderno para a produo de derivados com baixos
teores de enxofre e aromticos supera as dificuldades de explorao e de extrao do
petrleo.
(D) As dificuldades de explorao e de extrao no mundo esto na capacidade de refino
moderno, para produzir petrleo com baixos teores de enxofre e aromticos.
84
PORTUGUS
(E) A explorao e a extrao de petrleo no mundo sofre com a falta de capacidade de
refino moderno, com derivados com baixos teores de enxofre e aromticos.
6. ... que consomem 46% de toda a gasolina do planeta ... (3 pargrafo)
O mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado acima est na frase:
(A) ... o mundo sofre com a falta de capacidade de refino moderno ...
(B) ... e outros adjacentes na Bacia de Santos vem em tima hora ...
(C) Outra oportunidade reside em investimentos macios em capacidade de refino.
(D) ... mas esta uma tendncia que se vem espalhando como fogo em palha.
(E) ... para gerar produtos de alto valor ambiental.
7. O mundo est sedento por gasolina e diesel especiais ... (3 pargrafo)
O mesmo tipo de regncia exigido pelo termo grifado acima encontra-se na expresso:
(A) notcia auspiciosa para todos os brasileiros.
(B) de reservas expressivas de petrleo leve de boa qualidade.
(C) no restrito clube das megaempresas mundiais de petrleo e energia.
(D) as reservas de gs de Bahia Blanca.
(E) resinas termoplsticas para toda a regio.
8. O termo grifado que poderia ser corretamente empregado na forma de feminino
plural, sem alterao do sentido original, :
(A) A recente confirmao da descoberta, anunciada inicialmente em 2006 ...
(B) ... uma notcia auspiciosa para todos os brasileiros.
(C) A possibilidade tcnica de extrair petrleo a mais de 6 mil metros de profundidade ...
(D) ... sendo cerca de um tero delas destinado ao Brasil.
(E) ... de dispor de etanol de biomassa produzido de forma competitiva ...
9. ... de que as reservas de gs de Bahia Blanca, ao sul de Buenos Aires, se esto
esgotando. (2 pargrafo)
A forma verbal grifada acima pode ser corretamente substituda, sem prejuzo do sentido
original, por:
(A) est para esgotar.
(B) vai ser esgotado.
(C) esto sendo esgotadas.
(D) vinham sendo esgotadas.
(E) vem esgotando.
10. A concordncia verbo-nominal est inteiramente correta na frase:
(A) Urge que seja definido as metas de oferta de energia em quantidade suficiente e
preo adequado, para impulsionar o desenvolvimento do pas.
(B) imprescindvel que se cumpram os acordos firmados em relao oferta de energia
e aos preos adequados, e que se atenda ao aumento da demanda.
(C) Uma poltica fiscal aplicada sobre as ofertas de energia devem controlar o
cumprimento dos contratos que se estabeleceu nesse setor.
(D) Os pases importadores de derivados de petrleo paga o preo estabelecido na
Europa, o que gera efeitos negativos na economia.
(E) Existe metas brasileiras que foram estabelecidas em relao auto-suficincia em
petrleo e o momento oferece a oportunidade de cumpri-las satisfatoriamente.
85
PORTUGUS
GABARITO PROVA TIPO A1
001 - D
007 - A
002 - E
008 - D
003 - B
009 - C
004 - A
010 - B
005 - C
006 - E
(Adaptado de Roberta de Abreu Lima e Vanessa Vieira. Veja,5 de novembro de 2008, pp.
96-99)
86
PORTUGUS
2. No 2 pargrafo,
(A) cria-se a possibilidade de catstrofes ambientais, caso no sejam tomadas medidas
eficazes de controle da devastao ambiental.
(B) desenha-se um panorama de destruio do meio ambiente, resultado da ao
inconsequente do homem.
(C) expem-se as metas a serem consideradas na conscientizao da necessidade de
preservao ambiental.
(D) discutem-se as causas que deram origem a inmeras catstrofes ambientais, devido
presena humana.
(E) especula-se sobre um previsvel cenrio de devastao, em razo do desrespeito a que
est sujeita a natureza.
3. Ou seja, a natureza no d mais conta de repor tudo o que o bicho-homem tira dela.
(1 pargrafo)
A expresso grifada acima assinala
(A) a retomada, em outros termos, do sentido da afirmativa anterior, para enfatizar a
importncia do respeito ao ritmo da natureza na reposio de seus elementos.
(B) uma oposio informao anterior, tomando por base os dados contidos no relatrio,
de que h na natureza sinais de esgotamento de suas riquezas.
(C) uma retificao ao que foi informado anteriormente, a respeito da importncia do
fornecimento de recursos naturais para que o homem sobreviva no planeta.
(D) a adio de novos dados ao contexto, para que os problemas que vm sendo
mencionados sejam devidamente solucionados.
(E) uma dvida a respeito da possibilidade de percepo de que o homem deve tornar-se
um auxiliar da natureza na reposio de suas riquezas.
4. ... e das consequncias que isso pode ter no futuro. (1 pargrafo)
O pronome grifado acima substitui corretamente, considerando-se o contexto,
(A) a reformulao de uma viso consumista das riquezas da Terra...
(B) a necessidade de se evitar desperdcio dos recursos naturais...
(C) a abundncia de recursos naturais encontrados no planeta...
(D) a explorao descontrolada dos recursos naturais da Terra...
(E) a manuteno de um padro de vida confortvel para a populao...
5. Identifica-se relao de causa e consequncia, respectivamente, entre os seguintes
fatos expostos no texto:
(A) abundncia de riquezas naturais // reformulao das condies de seu
aproveitamento.
(B) desaparecimento de grande parte dos recursos naturais // aceitao do descontrole na
explorao dessas riquezas.
(C) crescimento acentuado das emisses de CO2 // aumento evidente da temperatura
global.
(D) possibilidade de se evitarem catstrofes // controle do desenvolvimento de algumas
naes.
(E) concesso de incentivos e de subsdios a agricultores // produo de alimentos por
prticas sustentveis.
6. ... a agricultores que produzam de forma sustentvel. (3 pargrafo)
A forma verbal grifada acima indica, no contexto,
(A) condio necessria.
87
PORTUGUS
(B) hiptese possvel.
(C) ao real e concreta.
(D) fato a se realizar no futuro.
(E) fato passado anterior a outro.
7. ... preciso evitar a todo custo que se usem mais recursos do que a natureza capaz
de repor. (ltimo pargrafo)
A forma verbal que traduz exatamente o sentido da que est grifada acima :
(A) foram usados.
(B) tinha sido usado.
(C) possa ser usado.
(D) sejam usados.
(E) tenha sido usado.
8. ... que a maioria dos recursos naturais de que o homem depende ... (1 pargrafo)
A frase cuja lacuna estar corretamente preenchida pela expresso grifada acima :
(A) Hoje um tero da populao mundial vive em regies ...... a gua escassa ou
imprpria para consumo.
(B) O aquecimento global permite a disseminao de micro-organismos ...... pem em
risco o equilbrio do ecossistema.
(C) Catstrofes naturais, ...... estudiosos vm se referindo ultimamente, trazem enormes
prejuzos economia de todo o planeta.
(D) Os dados ...... contavam os especialistas serviram de base para a previso dos
problemas e a melhor maneira de enfrent-los.
(E) Clculos relativos explorao de recursos naturais levam concluso ......
necessrio evitar o desperdcio.
GABARITO PROVA TIPO E1
001 - E
008 - E
002 - B
003 - A
004 - D
005 - C
006 - B
007 - D
88
PORTUGUS
89
PORTUGUS
(D) introduo de novo assunto no pargrafo.
(E) opinio que reproduz a ideia central do texto.
13. O mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado est na frase:
(A) ... que conjugam importncia e poesia.
(B) ... as plantas fsseis so exemplares ...
(C) ... que serviu de campo de estudos...
(D) ... um tero est na Chapada do Araripe.
(E) ... que corresponde aos Estados do Cear, de Pernambuco e do Piau ...
14. ... quando as placas continentais do Brasil e da frica ainda se separavam. (1
pargrafo)
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que est o grifado acima encontra-se
na frase:
(A) ... suas rochas de cerca de 110 milhes de anos conservam animais ...
(B) ... onde surgiram flores ...
(C) ... abriga o Parque dos Pterossauros ...
(D) ... que possuam at cinco metros de envergadura.
(E) O parque abrange 5 mil quilmetros ...
15. A quantidade e a qualidade dos vestgios arqueolgicos na Chapada do Araripe
surpreendem.
As rochas contm fsseis.
As rochas so utilizadas em pisos e revestimentos de paredes e muros.
010 A
011 E
012 B
013 A
014 D
015 - C
90
PORTUGUS
As questes de nmeros 1 a 10 referem-se ao texto que segue.
No campo da tica
Costuma-se dizer que os fins justificam os meios, de modo que, para alcanar um
fim legtimo, todos os meios disponveis so vlidos. No campo da tica, porm, essa
afirmao deixa de ser bvia.
Suponhamos uma sociedade que considere um valor e um fim moral a lealdade
entre seus membros, baseada na confiana recproca. Isso significa que a mentira, a
inveja, a adulao, a m-f, a crueldade e o medo devero estar excludos da vida moral,
e as aes que se valham desses recursos, empregando-os como meios para alcanar um
fim, sero imorais.
No entanto, poderia acontecer que, para forar algum lealdade, fosse preciso
faz-lo sentir medo da punio pela deslealdade, ou fosse preciso mentir-lhe para que no
perdesse a confiana em certas pessoas e continuasse leal a elas.
Nesses casos, o fim a lealdade no justificaria os meios o medo e a mentira?
A resposta tica : no. Por qu? Porque esses meios desrespeitam a conscincia e a
liberdade da pessoa moral, que agiria por coao externa e no por reconhecimento
interior e verdadeiro do fim tico.
No campo da tica, portanto, nem todos os meios so justificveis, mas apenas
aqueles que esto de acordo com os fins da prpria ao. Em outras palavras, fins ticos
exigem meios ticos.
A relao entre meios e fins pressupe que a pessoa moral no existe como um fato dado,
como um fenmeno da Natureza, mas instaurada pela vida intersubjetiva e social,
precisando ser educada para os valores morais e para as virtudes.
(Marilena Chau, Convite Filosofia)
1. Esse texto se desenvolve de modo a argumentar em favor da seguinte posio:
(A) a prtica dos valores ticos um atributo natural dos seres humanos.
(B))os meios s se justificam quando no so contrrios aos fins de uma ao.
(C) a deslealdade pode ser necessria para se promover uma atitude leal.
(D) a educao moral torna possvel justificar quaisquer meios em razo dos fins.
(E) a legitimidade dos fins garantida pela eficcia de uso dos meios disponveis.
91
PORTUGUS
(C)) indiscutvel o pressuposto de que uma pessoa moral no existe como um fato
dado.
(D) Para uma ao tica, os meios que se pode contar devem ser igualmente ticos.
(E) A boa formao de uma pessoa implica de que seja educada para os valores morais
e para as virtudes.
5. Esto inteiramente respeitadas as normas de concordncia verbal na frase:
(A)) Caso no haja meios ticos para que avancemos por um caminho, cada um dos
nossos passos haver de ser ilegtimo.
(B) Caso no seja possvel meios ticos para que avancemos por um caminho, cada um
dos nossos passos havero de ser ilegtimos.
(C) Caso se contem apenas com meios ilegtimos, no haver como se possa trilhar
caminhos indiscutivelmente ticos.
(D) Para que se atendam a finalidades ticas, so imprescindveis que se contem apenas
com meios ticos.
(E) Para que se considerem como ticas as aes, pressupem-se que os meios utilizados
sejam legtimos.
6. Transpondo-se para a voz passiva a frase Esses meios desrespeitam a conscincia e a
liberdade da pessoa moral, a forma verbal resultante ser
(A) sero desrespeitadas.
(D))so desrespeitadas.
(B) desrespeita-se.
(E) so desrespeitados.
(C) desrespeitada.
7. As formas verbais esto corretamente flexionadas na frase:
(A) Se convirmos em que os fins justificam quaisquer meios, justificar-se-o at mesmo as
maiores atrocidades.
(B)) Quem no exclui os meios anti-ticos em sua conduta inclui a perfdia e a deslealdade
como recursos possveis.
(C) A menos que distinguamos entre o bem e o mal, no haver como aferir a qualidade
tica dos nossos atos.
(D) Atos ticos nunca adviram de meios anti-ticos, segundo o que assevera a autora do
texto.
(E) Eles pressuporam que elas agiriam eticamente, mas os fatos que adviram provaram o
contrrio.
8. Atente para a redao das seguinte frases:
I. Costuma passar por verdadeiro a afirmao que todos os meios so vlidos onde os fins
so legtimos, mas nem por isso devemos consider-la enquanto uma afirmao bvia.
II. H casos que tornam difceis a distino entre o que justo ou no, por isso
necessrio uma educao atenta para que se descrimine os valores morais, os vcios e as
virtudes.
III. A rigor, no constitui exatamente um privilgio o fato de sabermos avaliar moralmente
os nossos atos, pois tal discernimento implica maior responsabilidade em todas as nossas
decises.
Est clara e correta APENAS a redao de
(A) I e II.
(D) II.
(B) II e III.
(E)) III.
(C) I.
92
PORTUGUS
9. Quanto aos nossos atos, os atos que no so indiscutivelmente ticos apresentam-se
como contraditrios, em relao tanto aos atos que se justificam eticamente, quanto aos
fins, se os fins forem de fato ticos.
Evitam-se as repeties de palavras da frase acima substituindo-se de modo correto os
elementos sublinhados por, respectivamente
(A) esses - aqueles - aqueles
(D) estes - queles - esses
(B) os mesmos - aqueles - os mesmos
(E) aqueles - a aqueles - esses
(C)) aqueles - queles - estes
10. Est inteiramente correta a pontuao do seguinte perodo:
(A)) De acordo com Marilena Chau a autora do texto , preciso desconfiar das
afirmaes que, aparentemente bvias, no resistem a uma anlise mais concreta e mais
rigorosa.
(B) De acordo com Marilena Chau, a autora do texto: preciso desconfiar das afirmaes
que aparentemente bivias, no resistem a uma anlise, mais concreta e mais rigorosa.
(C) De acordo com Marilena Chau, a autora do texto; preciso: desconfiar das afirmaes
que, aparentemente bvias no resistem, a uma anlise mais concreta, e mais rigorosa.
(D) De acordo com Marilena Chau, a autora do texto, preciso desconfiar, das
afirmaes, que aparentemente bvias no resistem a uma anlise, mais concreta e mais
rigorosa.
(E) De acordo com Marilena Chau, a autora do texto - preciso desconfiar das
afirmaes, que, aparentemente bvias no resistem a uma anlise mais concreta e, mais
rigorosa.
21/05/03 1
:58
PROVA: TRF-5 REGIO
1.B
7.B
2.D
8.E
3.E
9.C
4.C
10.A
5.A
6.D
Guerra na televiso
O cinismo uma das armas dos humoristas. No dia em que comeou a invaso do
Iraque, um deles escreveu em sua coluna de jornal que ia comprar um balde de pipocas,
sintonizar a TV num canal internacional e esticar as pernas no sof. O pior que esse tipo
de cinismo no de responsabilidade exclusiva do humorista do jornal, mas do prprio
tipo de transmisso: os telespectadores se deparam no exatamente com as atrocidades
da guerra, mas com uma espcie de cenrio de videogame, com clares e exploses na
panormica noturna de uma cidade fantasmagrica. As emissoras fazem da cobertura da
guerra um espetculo para grande audincia.
Poupado das vises particularizadas dos corpos atingidos, das expresses de dor,
dos inmeros rostos dos mortos e feridos, o telespectador induzido a uma percepo
assptica de cada bombardeio, como num combate puramente virtual. Some-se a isso o
tempo que gastam os canais de TV na descrio dos armamentos, no preo de cada
operao, nas estatsticas de todo tipo, nas anlises dos especialistas e praticamente
nada sobra de espao para o que realmente deveria contar: a trgica experincia humana
dos envolvidos.
93
PORTUGUS
Muitos dos prprios jornalistas sobretudo os que esto mais prximos das cenas
de combate procuram desfazer essa banalizao da violncia com relatos realistas e
dramticos. Mas suas palavras, sendo apenas palavras, no eliminam o efeito das imagens
"higienizadas" da guerra, captadas por cmeras fixas, acionadas por controle remoto.
No estranho que nos filmes de fico mais violentos se exibam os detalhes mais
midos e srdidos, ao passo que no telejornalismo a barbrie ganha o aspecto aceitvel
de uma grande cena ficcional?
(Severiano Linhares, indito)
Exposto s cenas.
(C) A expresso sendo apenas palavras, no 3 pargrafo, tem o mesmo sentido de ainda
que fossem to-somente palavras.
(D)) No 3 pargrafo, os termos filmes de fico e telejornalismo esto sendo utilizados no
desenvolvimento de uma contraposio.
(E) A expresso a barbrie ganha o aspecto aceitvel, no 3 pargrafo, deve ser
entendida como a barbrie vena a aparncia de aceitabilidade.
94
PORTUGUS
(B) Uma das marcas dessas transmisses jornalsticas ...... (estar) nas semelhanas que
guardam com as imagens de um jogo eletrnico.
(C) Mesmo que no ...... (criar) outros efeitos, esse tipo de transmisso j seria nocivo
por implicar a banalizao da violncia.
(D) Se tudo o que as cmeras captassem ...... (chegar) at ns, sem uma edio
maliciosa, nossas reaes seriam bem outras.
(E) As pessoas a quem se ...... (dirigir) esse tipo de telejornalismo so vistas mais como
consumidores de entretenimento do que como cidados.
21/05/03 - 16:58
15. Est adequado o emprego do elemento sublinhado na frase:
(A) Uma das armas mais poderosas de cuja se valem os humoristas o cinismo.
(B) A percepo assptica de cada bombardeio em que visam essas transmisses uma
violncia em si mesma.
(C) na transmisso higienizada dos bombardeios aonde que as emissoras revelam toda
a sua insensibilidade.
(D) A trgica experincia da qual todos os envolvidos numa batalha se submetem parece
contar pouco para as emissoras.
(E)) Os critrios por que se pautam os jornais televisivos, nesse tipo de transmisso, no
so minimamente ticos.
16. Est clara e correta a redao da seguinte frase:
(A)) Os detalhes estatsticos e os pormenores tcnicos so irrelevantes, se confrontados
com as dores reais de cada um dos atingidos pela guerra.
(B) irrelevante haverem tantos dados estatsticos ou pormenores tcnicos confrontandose queles atingidos pelas dores reais de uma guerra.
(C) Se virmos a confrontar os pormenores estatsticos e os detalhes tcnicos diante dos
horrores da guerra, o que resulta que so irrelevantes.
(D) Os horrores da guerra, quando confrontada com miudezas tcnicas ou nmeros
estatsticos, parece menos irrelevante do que de fato seria.
(E) Os horrores da guerra faz perder a relevncia dos nmeros e dos detalhes tcnicos, ao
destacar a dor de quem foi realmente atingido por ela.
17. O emprego e a posio dos pronomes sublinhados esto adequados na frase:
(A) Se queres a paz, no se descuide: se prepara para a guerra.
(B)) Se quiserdes a paz, no vos descuideis: preparai-vos para a guerra.
(C) Se quer a paz, no te descuide: te prepara para a guerra.
(D) Se quereis a paz, no se descuidem: preparai-se para a guerra.
(E) Se queremos a paz, no descuidemo-nos: nos preparemos para a guerra.
18. preciso corrigir a redao apenas da frase:
(A) So muitas as pessoas que se deixam atingir pelo fascnio plstico da transmisso de
uma cena de batalha.
(B) O fascnio plstico das imagens de uma batalha acaba envolvendo um sem nmero de
pessoas.
(C) No houvesse, de fato, o fascnio humano pela plasticidade da imagem de uma
batalha, essas transmisses no teriam tanta audincia.
(D)) O fascnio plstico que as pessoas se deixam envolver acaba ensejando no sucesso
de audincia das transmisses de tais cenas.
(E) O fascnio que certas imagens terrveis provocam nos telespectadores advm da
inegvel beleza de sua plasticidade.
95
PORTUGUS
No contexto do perodo acima, o segmento sublinhado tem como funo exprimir uma
(A) finalidade.
(B) dvida.
(C) causalidade.
(D) decorrncia.
(E)
improbabilidade.
PROVA: TRF-5 REGIO
11.B
17.B
12.D
18.D
13.C
19.E
14.A
20.C
15.E
16.A
96
PORTUGUS
1. Em relao pesquisa coordenada por Jeffrey Johnson, o autor do texto manifesta
(A) sua inteira estranheza, uma vez que tem convices diametralmente opostas s do
pesquisador.
(B) sua inteira concordncia, detalhando todos os elementos da pesquisa e colando-se
argumentao dela.
(C) o acolhimento da concluso geral da pesquisa, mas no deixa de trilhar um caminho
reflexivo pessoal sobre o fenmeno observado.
(D) sua parcial concordncia, pois julga que o pesquisador se valeu de uma argumentao
bastante estranha, nem sempre coerente.
(E) sua plena discordncia, uma vez que no v qualquer relao entre assistir TV e as
eventuais atitudes de violncia do pblico televisivo.
2. Considere as afirmaes abaixo.
I. Na pesquisa de Jeffrey Johnson, ficou claro que um exagero estabelecer uma relao
de causa e efeito entre a exposio prolongada a programas de TV e atitudes de violncia.
II. De acordo com o autor do texto, a literatura e o cinema j estimulavam, antes do
surgimento da TV, os mesmos nveis de violncia social.
III. O autor do texto defende a idia de que a mdia pode estimular aes de violncia que
so geradas por nossa insatisfao com ns mesmos.
correto o que se afirma em
(A) I, II e III.
(D) II, apenas.
(B) I e II, apenas.
(E) III, apenas.
(C) II e III, apenas.
3. Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de uma expresso do
texto em:
(A) exposio prolongada = exibio intermitente.
(B) nostalgia de tempos mais resignados = remorsos por antigas submisses.
(C) uma janela sobre o devaneio = uma refrao da realidade.
(D) renunciar diviso constante = recusar o freqente desacordo ntimo.
(E) sacudir as barras alm do permitido = ratificar os limites inaceitveis.
4. Preserva-se plenamente a concordncia verbal na frase:
(A) Caberia comercializar-se os televisores com uma advertncia expressa sobre o perigo
que representa as exposies contnuas tela de uma TV.
(B) Boa parte dos atos de violncia provm, de acordo com a pesquisa, do excesso de
horas que dedica uma pessoa a assistir TV.
(C) Seria da responsabilidade dos programas de TV certas incitaes violncia, a se crer
nas concluses da pesquisa realizada.
(D) Todo aquele que, assistindo continuamente TV, costumam valer-se dos recursos do
zapping, abrem janelas sobre o devaneio.
(E) No se atribua to-somente TV as atitudes de violncia que se vem disseminando
nos grandes centros urbanos.
5. Transpondo-se para voz passiva o segmento Para alimentar nossa insatisfao, a forma
verbal resultante ser
(A) seja alimentada.
(D) tenha alimentado.
(B) alimentemos.
(E) fosse alimentado.
(C) seria alimentada.
97
PORTUGUS
6. Est correto o emprego do elemento sublinhado na frase:
(A) A relao significativa cuja se demonstrou na pesquisa se d entre o comportamento
violento e a audincia TV.
(B) A insubordinao bsica em que se refere o autor do texto derivaria da insatisfao
dos nossos recalcados desejos.
(C) A inveno moderna mais astuciosa, de cujos efeitos trata o autor do texto, teria sido
no a do cinema, mas a da TV.
(D) O hbito do zapping, com cujo nos acostumamos, um dos responsveis pela
abertura rpida de janelas sobre o nosso devaneio.
(E) A concluso de que nossa sala uma jaula, com que chegou o autor do texto, no
deixa de ser bastante provocadora e radical.
7. Est clara, coerente e correta a redao da seguinte frase:
(A) Sempre haver quem discorde que a literatura fosse inventada de modo que assim a
suprssemos com nossas insatisfaes, ou vice-versa.
(B) Quanto nostalgia de tempos mais resignados, da qual poucos se insurgem, ela
costuma freqentemente ser proclamada.
(C) pela suspeita de haver uma nova dimenso, alm da que vivemos, que se chega
concluso de no precisarmos subordinarmos os devaneios.
(D) Julga o autor do texto que nos insubordinamos contra as barras de nossa jaula
quando nos alimentamos de devaneios propiciados pela TV.
(E) Afirma-se no texto que faz sentido concluir-se de que a pesquisa de Johnson vai de
encontro s teses confirmadas por este pesquisador.
8. A pesquisa de Johnson constata que, fora de olhar, podemos ficar a fim de
98
PORTUGUS
(B) a comentar - lhe acrescentou - lhe tornam
(C) comentar-lhe - acrescentou-lhe - tornam-a
(D) coment-la - acrescentou-a - tornam-na
(E) a comentar - acrescentou-lhe - tornam-lhe
11. Est inteiramente correta a articulao entre os tempos e modos verbais da frase:
(A) A pesquisa de Johnson analisou um fenmeno que constitusse uma verdadeira
obsesso que caracterize o homem moderno: o fascnio pela TV.
(B) Caso fiquemos muito tempo no zapping, estaramos demonstrando certa agitao
ntima que caracterizasse nosso estado de insatisfao.
(C) Sugere-se, nessa pesquisa, que o fato de nos aprisionarmos em nossa sala de TV
fosse o responsvel pela nossa predisposio a que cometramos atos violentos.
(D) Mesmo que no apresente grandes novidades em relao a pesquisas j realizadas, a
de Johnson d corpo tese de que a exposio contnua tela de TV torna-nos mais
violentos.
(E) Se de fato vissemos a nos contentar com o que somos, as inmeras janelas abertas
pela TV no tero a mesma fora de atrao que as pesquisas demonstrassem.
12. Esto adequados o emprego e a flexo de todas formas verbais na frase:
(A) Se as pesquisas bem realizadas sempre intervissem no comportamento das pessoas, o
estudo ao qual se aplicou Johnson teria algum efeito sobre o pblico.
(B) Imergem da pesquisa de Johnson alguns dados reveladores quanto ao da TV
sobre ns, mas possvel que outros fatores hajam de modo determinante sobre o nosso
comportamento.
(C) Quem revir as vrias pesquisas sobre a relao entre TV e comportamento haver de
se deparar com resultados que talvez constituam motivo para algum alarme.
(D) Jamais conviu s emissoras de TV divulgar essas pesquisas, que quase sempre as
encriminam como responsveis pela multiplicao da violncia social.
(E) Se as violncias que provem do hbito de assistir TV se saneiassem por conta de
alguma regulamentao governamental, seria o caso de pedir providncias s autoridades.
13. O verbo indicado entre parnteses dever flexionar-se numa forma do singular para
preencher corretamente a lacuna da frase:
(A) Quase ningum, entre os que se ...... (valer) do controle remoto, resiste tentao
de passar velozmente por todos os canais de TV.
(B) Se aos governantes no ...... (caber) tomar providncias para regulamentar a
programao de TV, a quem, ento, caber?
(C) Se a ningum ...... (preocupar) os efeitos de se ficar colado a uma tela de TV, a
todos intranqiliza a onda crescente de violncias.
(D) Embora a cada um de ns ...... (afetar) as imagens nostlgicas de um passado
ntegro, passamos, na fase adulta, a nos sentir divididos.
(E) Os que no gostam de TV jamais ...... (haver) de se lamentar por terem aberto
janelas sobre seus prprios devaneios.
14. preciso corrigir a redao da seguinte frase:
(A) A menos que hajam outros fatores, boa parte das violncias modernas adviram pela
ateno excessiva consignada TV.
(B) Conquanto haja outros fatores responsveis pela expanso da violncia, a
responsabilidade da TV no pequena.
99
PORTUGUS
(C) Ainda que no seja a nica responsvel, a TV est entre as causas principais das
atitudes violentas que marcam nossa sociedade.
(D) De programas violentos da TV costuma advir alguma inspirao para atos de violncia,
tais como os que se multiplicam hoje em dia.
(E) Talvez fosse o caso para se avaliar a pesquisa de Johnson de se estudar o
comportamento de comunidades que no tm acesso TV.
15. Considerando-se o contexto, constituem uma causa e seu efeito, nesta ordem, as
aes representadas por
(A) nmero de horas / passa assistindo.
(B) proclamar nossa nostalgia / renunciar diviso constante.
(C) fiquemos no zapping / ou que paremos para sonhar.
(D) A TV confirma uma idia / que est sempre conosco.
(E) insubordinao bsica / muita violncia moderna.
PROVA: TJ-PE - Analista Judicirio - rea Administrativa (2007)
001 - C
007 - D
013 - B
002 - E
008 - B
014 - A
003 - D
009 - E
015 - E
004 - B
010 A
005 - A
011 D
006 - C
012 - C
100
PORTUGUS
Ainda temos muito a caminhar: olhar as ruas das grandes cidades para constatar
que a realidade vem exibindo uma terceira e a pior via. A tragdia dos menores
abandonados de tal ordem que faz pensar na abrangncia das propostas de Darcy
Ribeiro, que so tambm, certamente, as mais justas. Rever, reexaminar, rediscutir suas
propostas no um retorno ao passado: buscar atender as necessidades
de um melhor futuro.
1. A divergncia entre os que admitem e os que no admitem o trabalho infantil est em
que os primeiros, diferentemente dos segundos, acreditam que
(A) os cursos profissionalizantes tm melhor qualidade que os cursos convencionais.
(B) toda e qualquer insero da criana no mercado de trabalho torna-la- mais socivel.
(C) o trabalho, bem regulamentado e controlado, vantajoso para os menores expostos
delinquncia.
(D) o acesso das crianas ao ensino formal e gratuito deve ser viabilizado a qualquer
custo.
(E) o trabalho, como pretendia Darcy Ribeiro, s deve ser exercido no caso extremo dos
menores abandonados.
2. Atente para as seguintes afirmaes:
I. No primeiro pargrafo, expem-se os ideais de educao pelos quais se regem aqueles
que desejam compatibilizar iniciao profissional da criana e ensino bsico.
II. No segundo pargrafo, sugere-se que o acesso do menor trabalhador educao
suplementar deva ser obrigatrio, tendo em vista o maior aperfeioamento intelectual da
criana.
III. No terceiro pargrafo, imputa-se sociedade como um todo a responsabilidade pela
criao de condies que permitam criana dedicar-se exclusivamente s atividades
escolares.
Em relao ao texto est correto APENAS o que se afirma em
(A) I.
(B) I e II.
(C) II.
(D) II e III.
(E) III.
3. Representam-se uma causa e seu efeito, respectivamente, na relao estabelecida
entre estes segmentos:
(A) Para ele, trabalho no era opo para as crianas / o debate continua (1 pargrafo).
(B) A favor do trabalho infantil / esto aqueles que preferem evitar o mal maior (2
pargrafo).
(C) Caberiam aos pais (...) / as providncias para que se poupassem as crianas de
qualquer outra atividade (3 pargrafo).
(D) (...) A tragdia dos menores abandonados de tal ordem / que faz pensar na
abrangncia das propostas de Darcy Ribeiro (4 pargrafo).
(E) no um retorno ao passado / buscar atender as necessidades de um melhor futuro
(4 pargrafo).
4. Ao afirmar que Darcy Ribeiro no admitiria a alternativa que est no ttulo deste artigo,
o autor do texto deixa claro que, para esse grande e polmico pensador,
(A) no h qualquer possibilidade de se considerarem argumentos favorveis ao trabalho
infantil.
101
PORTUGUS
(B) a alternativa correta estaria em considerar primeiramente os contras, e s depois os
prs.
(C) no pode haver qualquer preveno ao se pensar nas opes para tirar das ruas as
crianas desassistidas.
(D) uma opo no exclui a outra, j que o trabalho infantil no elimina a possibilidade de
escolarizao.
(E) ambas as opes so irrealistas, uma vez que o moderno mercado de trabalho no
absorve mo de obra infantil.
5. Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de um segmento em:
(A) no admitiria a alternativa (1 pargrafo) = no viabilizaria a alternncia.
(B) interdio do aproveitamento delas (3 pargrafo) = proibio de que se as torne
disponveis.
(C) inviabilidade de qualquer outra soluo imediata (2 pargrafo) = indisponibilidade de
um paliativo emergencial.
(D) Contra o trabalho infantil alinham-se (3 pargrafo) = vo ao encontro do trabalho
infantil.
(E) compromisso mnimo da educao (3 Pargrafo) = menor envolvimento nas
atividades escolares.
6. H um deslize na concordncia verbal da seguinte frase:
(A) No se devem abrir s crianas, sejam elas pobres ou no, a opo entre estudar ou
trabalhar.
(B) Ser que cabe apenas aos governantes tomar medidas que impeam a explorao
profissional dos menores?
(C) Destacam-se, entre os argumentos j levantados contra o trabalho infantil, os que
defendeu Darcy Ribeiro.
(D) Aos que no desejam alinhar-se contra o trabalho infantil resta combater em nome
dos ideais de Darcy Ribeiro.
(E) Sempre haver, por esta ou aquela razo, os que defendem a insero das crianas
pobres no mercado de trabalho.
7. Trabalho infantil? H quem considere o trabalho infantil uma excrescncia social,
mas h tambm quem veja no trabalho infantil uma sada para muitas crianas,
porque atribui ao trabalho infantil a vantagem de representar a insero dos menores
carentes.
Evitam-se as viciosas repeties do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados,
na ordem dada, por:
(A) lhe considere - lhe veja - lhe atribui
(B) a ele considere - nele veja - atribui-no
(C) o considere - nele veja - lhe atribui
(D) o considere - lhe veja - o atribui
(E) lhe considere - o veja - lhe atribui
8. Transpondo para a voz passiva a construo Darcy Ribeiro (...) no admitiria a
102
PORTUGUS
9. Regulamentados por lei o horrio mximo e as condies mnimas de adequao ao
002 E
007 C
003 D
008 B
004 A
009 D
005 - B
010 - E
103
PORTUGUS
11. No ttulo do texto, inclui-se o autor entre os que seguem pelas ruas de Gnova: l
vamos ns. Tal incluso deve-se ao fato de o autor
(A) tambm discordar dos manifestantes, aos quais faltam propostas polticas.
(B) querer assumir sua clara objeo a todas as posies assumidas pelo G-8.
(C) alinhar-se com a posio unanimemente assumida pelos manifestantes.
(D) aderir representativa pluralidade de posies dos jovens insatisfeitos.
(E) ainda comungar com as velhas ideologias socialistas da esquerda clssica.
12. Atente para as seguintes afirmaes:
I. O autor prefere que os carentes no cresam mesmo (1 pargrafo) porque est
supondo que crescer, naquela situao, poderia significar assumir propostas polticas
rgidas, como as dos antigos stalinistas.
II. Ao confessar Prefiro evitar as nostalgias (2 pargrafo), o autor demonstra no ter
qualquer interesse em se identificar com as crticas do antigo lder estudantil Mario
Capanna.
III. A expresso diversidade confusa (2 pargrafo), aplicada aos manifestantes de
Gnova, reforada no segmento grupos diversos e, s vezes, opostos (3 pargrafo).
Em relao ao texto, est correto o que se afirma em
(A) I, II e III.
(D) II e III, somente.
(B) I e II, somente.
(E) III, somente.
(C) I e III, somente.
13. Tudo o que vem arrolado no ltimo pargrafo do texto justifica e exemplifica uma
afirmao anterior, na qual o autor
(A) pretende evitar a assuno de posies polticas antigas e confusas.
(B) compara os jovens reformistas e revoltados aos antigos stalinistas.
(C) aproxima suas convices fragmentrias das da massa contestria.
(D) se diz identificado com as posies assumidas pelos veteranos de 68.
(E) manifesta seu desejo de assumir posies polticas mais unificadas.
14. Pode-se substituir, sem prejuzo para a correo e o sentido do texto, o segmento
sublinhado em
(A) grupo que abrange os sete pases mais ricos por onde se abarcam.
(B) so carentes de propostas polticas por imunes a.
(C) sob a direo de Capanna o movimento (...) foi declaradamente stalinista por em
cuja direo.
(D) Ao contrrio, graas sua diversidade confusa por em que pese a.
(E) E sobra-me uma raiva que deve valer a dos mais radicais movimentos por talvez
equivalha .
104
PORTUGUS
15. Est plenamente adequada a correlao entre tempos e modos verbais na seguinte
frase:
(A) Enquanto se davam os protestos contra o G-8, a imprensa entrevistara polticos de
esquerda cuja atuao marcou o ano de 1968.
(B) Mario Capanna liderara o movimento estudantil e cobrava agora, dos jovens que se
manifestavam, maior clareza nas posies polticas.
(C) O antigo lder estudantil, que se caracterizou por uma posio stalinista, notara que os
jovens manifestantes no assumissem novas propostas.
(D) Tambm eu, afirmou o autor, posso manifestar-me com cada um dos que
compusessem essa massa contestria que desfila pelas ruas genovesas.
(E) O autor deixou claro que h ecologistas cujas posies se caracterizariam pela rigidez
e radicalismo com que fizessem suas reivindicaes.
16. O verbo indicado entre parnteses dever adotar obrigatoriamente uma forma do
plural para preencher com correo a lacuna da frase:
(A) Esto sendo ditas muitas coisas e ...... (ter) havido muitos protestos durante esses
dias de manifestaes, em Gnova.
(B) ...... (faltar) a todos esses jovens manifestantes, segundo os velhos lderes
estudantis, maior solidez nas reivindicaes polticas.
(C) No ...... (ocorrer) ao ex-lder estudantil Mario Capanna, em seu pronunciamento, as
lembranas de quando era um rgido stalinista?
(D) No ...... (competir) aos velhos polticos de esquerda avaliar com maior iseno as
atitudes dos jovens contestadores?
(E) ...... (estar) nas teses confusas dos jovens manifestantes a razo mesma dos
sentimentos de adeso e simpatia que o autor confessa ter por eles.
17. Est plenamente adequada a pontuao da seguinte frase:
(A) Faltariam a esses novos manifestantes, projetos de sociedade, na opinio do antigo
lder estudantil milanez, Mario Capanna, at hoje lembrado, por suas posies stalinistas.
(B) Mario Capanna antigo lder estudantil, de orientao stalinista julga que os
manifestantes de hoje carecem de maior clareza poltica com o que no concorda o
autor do texto.
(C) Fica evidente no texto, que o autor no tem, e talvez nunca tenha tido simpatia pelas
antigas posies stalinistas defendidas, com paixo, pelo ento lder estudantil, Mario
Capanna.
(D) Ex-lder estudantil, conhecido por suas posies polticas inflexveis, Mario Capanna fez
vrios pronunciamentos, a maioria desabonadores, sobre as manifestaes desses jovens.
(E) bem possvel, sugere o autor do texto, que o exlder estudantil Mario Capanna,
tenha se pronunciado, de forma to agressiva contra os jovens manifestantes, por conta
de sua velha inflexibilidade poltica.
18. Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto.
(A) Muitas vezes as velhas posies polticas se tornam to rgidas que aquele que as
defende costuma acusar nos demais no serem to inflexveis.
(B) A falta de flexibilidade poltica de antigos lderes leva-os a posies to radicais que
sequer vislumbram a possvel coerncia de posies outras.
(C) O autor achou prefervel que, em vez de criticar a falta de projetos de sociedade
naqueles jovens, a avaliar a pluralidade de suas posies.
105
PORTUGUS
(D) Aqueles que julgam inconsequentes os jovens em sua posio poltica, deveriam de
reconhecer que eles constituem nossa perplexidade moderna.
(E) Foi riqueza, e no carncia de propostas que o autor surpreendeu em meio a massa
contestria de jovens, aos quais ele no deixou de se identificar.
19. Est correto o emprego do elemento sublinhado na frase:
(A) As propostas polticas, de cuja falta sentiu Mario Capanna, eram, na verdade,
inmeras e contrastantes.
(B) As posies dos jovens manifestantes, das quais o autor se congratulou, eram as
mais dspares possveis.
(C) As ruas de Gnova, aonde se fixaram grupos de manifestantes, ganharam uma nova
animao.
(D) Os restos de esperanas socialistas, por cujas o autor j demonstrara simpatia,
misturam-se a outras convices.
(E) Os impulsos missionrios, de que o autor no se mostra carente, poderiam lev-lo a
combater a fome do mundo.
20. Quanto ao emprego das formas verbais e ao tratamento pessoal, est plenamente
correta a frase:
(A) Vai, junta-te quele grupo de manifestantes e depois dize-me o que achaste.
(B) Ide, juntem-se quele grupo de manifestantes e depois dizei-me o que achastes.
(C) Queremos que Vossas Senhorias vos junteis quele grupo de manifestantes e depois
digai-nos o que acharam.
(D) Queremos que Suas Excelncias juntai-vos quele grupo de manifestantes e depois
dizei-nos o que achsseis.
(E) Senhores, vo juntar-se quele grupo de manifestantes e depois dizei-nos o que
acharam.
PROVA: TRT - 7. Regio - Analista Judicirio - Apoio Especializado - Fisioterapia - FCC 2009
011 D
016 C
012 A
017 D
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018 B
014 E
019 E
015 - B
020 - A
106
PORTUGUS
(Marcelo Gleiser, Retalhos csmicos. S.Paulo: Companhia das Letras, 1999, pp. 75-77)
107
PORTUGUS
(C) a Natureza no tem nada a dizer sobre compaixo ou tica de comportamento
expe os motivos ocultos que regem o mundo animal.
(D)) Mas aqui poderamos tambm estar falando da espcie humana refere-se
diretamente ao que se afirmou na frase anterior.
(E) Por trs dessas aes assassinas esconde-se um motivo simples anuncia uma
exemplificao que em seguida se dar.
4. Considerando-se o choque e a irritao que o autor sentia, quando criana, com as
cenas de crueldade do mundo animal, percebe-se que, com o tipo de argumentao que
desenvolve em seu texto, ele pretende
(A) justificar sua tolerncia, no presente, com a crueldade que efetivamente existe no
mundo natural.
(B)) se valer da cincia adquirida, para fazer compreender como natural a violncia que
efetivamente ocorre na Natureza.
(C) se valer da cincia adquirida, para justificar a crueldade como um recurso necessrio
propagao de todas as espcies.
(D) justificar suas intolerncias de menino, reaes naturais diante da efetiva crueldade
que se propaga pelo mundo animal.
(E) se valer da cincia adquirida, para apresentar a hiptese de que os valores morais e
ticos contam muito para o funcionamento da Natureza.
5. Quanto concordncia verbal, est inteiramente correta a seguinte frase:
(A) De diferentes afirmaes do texto podem-se depreender que os atos de grande
violncia no caracterizam apenas os animais irracionais.
(B) O motivo simples de tantos atos supostamente cruis, que tanto impressionaram o
autor quando criana, s anos depois se esclareceram.
(C) Ao longo dos tempos tem ocorrido incontveis situaes que demonstram a violncia e
a crueldade de que os seres humanos se mostram capazes.
(D) A todos esses atos supostamente cruis, cometidos no reino animal, aplicam-se, acima
do bem e do mal, a razo da propagao das espcies.
(E)) Depois de paralisadas as lagartas com o veneno das vespas, advir das prprias
entranhas o martrio das larvas que as devoram inapelavelmente.
6. NO admite transposio para a voz passiva o seguinte segmento do texto:
(A) centenas de formigas devorando um lagarto.
(B)) ao assistir a documentrios sobre a violncia do mundo animal.
(C) uma espcie de vespa cuja fmea deposita seus ovos dentro de lagartas.
(D) Predadores no sentem a menor culpa.
(E) quando matam as suas presas.
7. Est inteiramente adequada a articulao entre os tempos verbais na seguinte frase:
(A)) Predadores no sentiro a menor culpa a cada vez que matarem uma presa, pois
sabem que sua sobrevivncia sempre depender dessa atividade.
(B) Se predadores hesitassem a cada vez que tiveram de matar uma presa, tero posto
em risco sua prpria sobrevivncia, que depende da caa.
(C) Nunca faltaro exemplos que deixassem bem claro o quanto fcil que nos viessem a
associar aos animais, em nossas aes desumanas.
(D) Por trs dessas aes assassinas sempre houve um motivo simples, que estar em vir
a preservar uma determinada espcie quando se for estar transmitindo o material
gentico.
108
PORTUGUS
(E) Ao paralisar a lagarta com veneno, a vespa ter depositado seus ovos nela, e as larvas
logo se alimentariam das entranhas da lagarta, que nada poder ter feito para impedi-lo.
8. Temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento sobre a humanidade desses
atos.
O segmento sublinhado no perodo acima pode ser corretamente substitudo, sem prejuzo
para o sentido, por
(A) nos isentarmos a.
(D) subtrair-nos em
(B) nos eximir para.
(E) furtar-nos com.
(C)) nos abster de.
9. Est inteiramente correta a pontuao do seguinte perodo:
(A) Paralisada pelo veneno da vespa nada pode fazer, a lagarta, a no ser assistir viva
sua devorao, pelas larvas, que saem dos ovos ali chocados.
(B) Nada pode fazer, a lagarta paralisada, pelo veneno da vespa, seno assistir viva, sua
devorao pelas larvas que saem dos ovos, e passam a se alimentar, das entranhas da
vtima.
(C) A pobre lagarta, paralisada pelo veneno da vespa assiste sem nada poder fazer, sua
devorao pelas larvas, to logo saiam estas dos ovos, que, a compulsria hospedeira,
ajudou a chocar.
(D)) Compulsria hospedeira, paralisada pelo veneno da vespa, a pobre lagarta assiste
devorao de suas prprias entranhas pelas larvas, sem poder esboar qualquer tipo de
reao.
(E) Sem qualquer poder de reao, j que paralisada pelo veneno da vespa a lagarta,
compulsoriamente, chocar os ovos, e depois se ver sendo devorada, pelas larvas que
abrigou em suas entranhas.
10. Atente para as frases abaixo.
I. Quando criana assistia a documentrios sobre a vida selvagem.
II. Tais documentrios me irritavam.
III. Nesses documentrios exibiam-se cenas de extrema violncia.
Essas frases esto articuladas de modo correto e coerente no seguinte perodo:
(A) Irritavam-me aqueles documentrios sobre a vida selvagem que assisti quando
criana, nos quais continham cenas que exibiam extrema violncia.
(B) Naqueles documentrios sobre a vida selvagem, a que quando criana assistia, me
irritava, conquanto exibissem cenas de extrema violncia.
(C) Uma vez que exibiam cenas de extrema violncia, irritava-me com aqueles
documentrios sobre a vida selvagem, assistidos quando criana.
(D) As cenas de extrema violncia me irritavam, quando criana, por assistir tais
documentrios sobre a vida selvagem, em que eram exibidas.
(E)) Os documentrios sobre a vida selvagem, a que assistia quando era criana,
irritavam-me porque neles eram exibidas cenas de extrema violncia.
11. H uma relao de causa (I) e conseqncia (II) entre as aes expressas nas frases
destacadas em:
(A) I. Para entendermos as intenes da vespa,
II. temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento.
(B) I. Para finalizar,
II. apareciam as detestveis hienas.
(C) I. Isentamos o resto do mundo animal desse tipo de comportamento,
109
PORTUGUS
II. embora no faltem exemplos que mostram o quanto fcil nos juntarmos ao resto dos
animais.
(D)) I. as larvas podem se alimentar das entranhas da lagarta,
II. que assiste viva ao martrio de ser devorada de dentro para fora.
(E) I. Predadores no sentem a menor culpa,
II. quando matam as suas presas.
110
PORTUGUS
(D) Sua sobrevivncia e a da sua espcie dependem dessa atividade. (so permeveis a
tais iniciativas)
(E) A Natureza no tem nada a dizer sobre compaixo ou tica de comportamento.
(dissimula seu interesse por)
PROVA: FCC - 2005 - TRE-RN - Analista Judicirio - Anlise de Sistemas
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Uma nao se forja graas sua memria. Ningum melhor do que os franceses
para cultuar a sua Histria, bem apresentada na Biblioteca Franois Mitterrand, em Paris,
com a exposio sobre os heris, denominada De Aquiles a Zidane.
Curioso o ttulo da mostra, a indicar o surgimento de um novo modelo de heri. Na
exposio se percorre uma longa trajetria, que vai dos heris gregos, como Aquiles, um
bravo, corajoso, impiedoso combatente, que preferiu a vida breve gloriosa a uma vida
longa obscurecida, at as figuras de gibi e televiso, como Superman e Homem-Aranha,
para finalizar com uma celebridade do contagiante futebol. Dos ps de Aquiles, seu nico
ponto fraco, aos ps de Zidane, seu ponto forte.
Sendo o heri de hoje efmero, que tem seu rpido momento de glria registrado
pela mdia para ser logo esquecido, teve-se de recorrer, para marcar o heri dos tempos
atuais, s figuras imaginrias do Superman, do Homem-Aranha, consagradas nas revistas
e nas telas de cinema ou televiso. Como diz Michela Marzano sobre a morte espetculo,
as fronteiras entre a fico e realidade so cada vez mais vagas. Os heris de hoje no
so de carne e osso, so super-heris indestrutveis de um espetculo de divertimento,
mas que podem confundir-se com o real, como fez o garoto de Santa Catarina que,
vestido de Homem-Aranha, penetrou nas chamas e retirou a menininha do bero
incendiado.
Mas a mostra rememora os heris franceses a serem cultuados e seguidos. Os
heris so smbolos nacionais ou religiosos cujos prodgios se caracterizam pela bravura,
pela temeridade, pela renncia, pelo idealismo. Pem acima do prprio instinto de
conservao a busca do bem coletivo. O heri ressalta-se por sua vontade de vencer, pela
fora do carter, pela grandeza de alma, pela elevada virtude, que o faz enfrentar
sobranceiramente a morte. [...]
Lembrei o exemplo de mrtires que, sem desprezo pela morte, a enfrentaram com
estoicismo, alimentados por suas crenas em luta corajosa para a eliminao da injustia e
a transformao da sociedade em benefcio de todos. No foram estes homens
combatentes de grandes feitos militares, portadores de estratagemas ou foras
invencveis. Foram pessoas comuns, que tiveram destino diverso das demais por
111
PORTUGUS
aceitarem enfrentar os perigos em nome de uma causa, com a virtude da renncia aos
prprios interesses. So heris, no super-heris ou celebridades, como os heris de
hoje.
Ns, brasileiros, tambm temos exemplos de heris de carne e osso, em nossa
Histria, que morreram na luta por suas crenas. Lembro trs: Zumbi, Frei Caneca e
Maral de Souza Tup-Y. Malgrado existam estes exemplos, dentre outros, assusta a
resposta colhida em pesquisa feita, por internet, entre 60 mil brasileiros, a quem se
indagou qual a figura mais importante de nossa Histria. A resposta majoritria foi, num
leque de opes, o prprio povo brasileiro. Tal indica que deixamos de ter modelos,
valores a serem perseguidos. Perdeu-se a memria.
...
(2) A resposta majoritria foi, num leque de opes, o prprio povo brasileiro.
112
PORTUGUS
4. Considere as afirmativas a respeito do segmento isolado por aspas no 2 pargrafo:
I. O emprego de aspas indica tratar-se de reproduo exata de palavras alheias,
introduzidas no texto.
II. Trata-se de um argumento que pode justificar a incluso de figuras ficcionais ao lado
de pessoas reais na mostra sobre os heris.
III. Tem seu sentido contestado pelo exemplo do menino de Santa Catarina cuja atitude
demonstrou que a realidade ainda supera a fico.
Est correto o que se afirma SOMENTE em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
5. So heris, no super-heris ou celebridades, como os heris de hoje. (final do 4
pargrafo) As aspas em heris assinalam
(A) inteno de realar o sentido da palavra, por sua repetio na frase.
(B) emprego desnecessrio da palavra, por ter sido utilizada anteriormente.
(C) palavra empregada como gria, com sentido fiel ao contexto das histrias de fico.
(D) explicao necessria do sentido especfico da palavra, como esclarecimento no
contexto.
(E) sentido particular, diferente daquele com que a palavra foi empregada anteriormente
na frase.
6. Malgrado existam estes exemplos, dentre outros, assusta a resposta colhida em
pesquisa feita ... (5 pargrafo)
O segmento grifado acima aparece, com outras palavras, mas sem alterar o sentido
original, em:
(A) Se existissem ...
(D) Visto que existem ...
(B) Apesar de existirem ...
(E) medida que existem ...
(C) Enquanto existirem ...
7. ... que preferiu a vida breve gloriosa a uma vida longa obscurecida ... (1 pargrafo)
O verbo que apresenta o mesmo tipo de regncia que o do grifado acima est na frase:
(A) ... para finalizar com uma celebridade do contagiante futebol.
(B) ... as fronteiras entre a fico e realidade so cada vez mais vagas.
(C) ... e retirou a menininha do bero incendiado.
(D) Lembrei o exemplo de mrtires...
(E) No foram estes homens combatentes de grandes feitos militares ...
8. Na exposio se percorre uma longa trajetria ... (1 pargrafo)
O segmento grifado acima pode ser corretamente substitudo, sem alterao do sentido
original, por:
(A) foi percorrido.
(D) tinha percorrido.
(B) percorrida.
(E) deve ser percorrida.
(C) vai-se percorrer.
9. Tal indica que deixamos de ter modelos, valores a serem perseguidos. (final do texto)
O pronome grifado acima substitui corretamente, considerando-se o contexto, a
expresso:
(A) Estes exemplos.
(D) Um leque de opes.
(B) A pesquisa feita.
(E) O prprio povo brasileiro.
(C) A resposta colhida.
113
PORTUGUS
PROVA: METRO SP ADVOGADO TREINEE - 2008
001
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B
C
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D
E
B
C
B
C
Espalhou-se com fora na corrente cultural do nosso tempo uma febre por regras
que, teoricamente, podem garantir sucesso no enfrentamento das mais diversas situaes.
A evidncia mais estridente dessa febre so os livros de autoajuda, um ramo de negcios
que no ltimo ano, no mundo, arrecadou 8,5 bilhes de dlares. A essa enxurrada de
regras compiladas em livros somam-se outras tantas transmitidas em programas de TV e
em palestras. Estas se tornaram rotina nas empresas como forma de motivar funcionrios
e lhes inculcar regras de convivncia, quando no de sobrevivncia, corporativa.
A busca incessante por regras resulta da necessidade de organizar a vida num
mundo cada vez mais complexo em todos os aspectos. Os desafios no convvio social,
familiar e profissional aumentaram em proporo geomtrica. No trabalho, os funcionrios
de perfil tradicional, especializados em sua funo, deram lugar exigncia de que todos
na empresa tenham habilidades mltiplas. Alm do mais, a presso da sociedade para
obter sucesso na vida profissional a todo custo tremenda. Paralelamente a isso, o
volume de informaes que circulam pelos meios de comunicao e pela internet uma
algaravia. Todas essas mudanas causam perplexidade e, sobretudo, fazem com que as
relaes humanas sejam mais complicadas e conturbadas. Da a necessidade de regras
que tornem menos dolorosa, ou mais prazerosa, a adaptao ao admirvel mundo novo.
Um mundo, enfim, que exige manual de instrues. A globalizao e a crise de valores
provocada pela rpida mudana nos costumes no sculo XX criaram um vcuo de
paradigmas na sociedade. Por isso as pessoas buscam novas regras em que se apoiar,
diz Roberto Romano, professor de tica da Universidade Estadual de Campinas.
114
PORTUGUS
(A) I, somente.
(B) III,
somente.
(C) I e II,
somente.
(D) II e III,
somente.
(E) I, II e III.
geomtrica.
(C) ... o volume de informaes que circulam pelos meios de comunicao e pela internet
...
(D) Todas essas mudanas causam perplexidade ...
(E) Por isso as pessoas buscam novas regras em que se apoiar ...
15. O termo grifado est substitudo de modo INCORRETO pelo pronome em:
(A) como forma de motivar funcionrios = como forma de de motivar-lhes.
(B) de que todos na empresa tenham habilidades mltiplas = de que todos as tenham.
(C) para obter sucesso = para obt-lo.
(D) essas mudanas causam perplexidade = essas mudanas causam-na.
(E) as pessoas buscam novas regras = as pessoas buscam-nas.
115
PORTUGUS
16. A busca incessante por regras resulta da necessidade de organizar a vida ... (incio do
2 pargrafo)
O mesmo tipo de exigncia existente na relao entre as palavras grifadas acima est em:
(A) um ramo de negcios.
(B) 8,5 bilhes de dlares.
(C) os funcionrios de perfil tradicional.
(D) no enfrentamento das mais diversas situaes.
(E) professor de tica da Universidade Estadual de Campinas.
17. ... com que as relaes humanas sejam mais complicadas e conturbadas. (2
pargrafo)
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o do grifado acima est na frase:
(A) ... que, teoricamente, podem garantir sucesso ...
(B) ... somam-se outras tantas transmitidas em programas de TV e em palestras.
(C) ... que circulam pelos meios de comunicao e pela internet uma algaravia.
(D) ... que tornem menos dolorosa, ou mais prazerosa, a adaptao ao admirvel mundo
novo.
(E) Por isso as pessoas buscam novas regras ...
geomtrica.
Adotar regras tornou-se questo de sobrevivncia num mundo cada vez mais complexo.
necessrio saber escolher as regras que trazem bons resultados.
116
PORTUGUS
(C) necessrio saber escolher as regras que deve ser adotado, para trazer bons
resultados na sobrevivncia num mundo cada vez mais complexo, com desafios no
convvio social, familiar e profissional que aumentam em progresso geomtrica.
(D) Os desafios no convvio social, familiar e profissional aumentam em progresso
geomtrica, a partir da adoo de regras cuja questo de sobrevivncia num mundo cada
vez mais complexo, sendo necessrio saber escolher as regras que trazem bons
resultados.
(E) Adotar regras tornou-se questo de sobrevivncia na cada vez maior complexidade de
um mundo, com os desafios no convvio social, familiar e profissional aumentando em
progresso geomtrica, e com a necessidade de saber escolher as de bons resultados.
PROVA: METRO SP ADVOGADO TREINEE - 2008
010 A
015 - A
020 - B
011 - E
016 - D
012 - D
017 - D
013 - E
018 - A
014 - C
019 - E
H no tanto tempo assim, uma viagem de nibus, sobretudo quando noturna, era
a oportunidade para um passageiro ficar com o nariz na janela e, mesmo vendo pouco, ou
nada, entreter-se com algumas luzes, talvez a lua, e certamente com os prprios
pensamentos. A escurido e o silncio no interior do nibus propiciavam um pequeno
devaneio, a memria de alguma cena longnqua, uma reflexo qualquer.
Nos dias de hoje as pessoas no parecem dispostas a esse exerccio mnimo de
solido. No sei se a temem: sei que h dispositivos de toda espcie para no deixar um
passageiro entregar-se ao curso das idias e da imaginao pessoal. H sempre um filme
passando nos trs ou quatro monitores de TV, estrategicamente dispostos no corredor.
Em geral, um filme
ritmado pelo som de tiros, gritos, exploses. tambm bastante possvel que seu vizinho
de poltrona prefira no assistir ao filme e deixar-se embalar pela msica altssima de seu
fone de ouvido, que voc tambm ouvir, traduzida num chiado interminvel, com direito
a batidas mecnicas de algum sucesso pop. Inevitvel, tambm, acompanhar a variedade
dos toques
personalizados dos celulares, que vo do latido de um cachorro verso eletrnica de
uma abertura sinfnica de Mozart. Claro
que voc tambm se inteirar dos detalhes da vida domstica de muita gente: a senhora
da frente pergunta pelo cardpio do
jantar que a espera, enquanto o senhor logo atrs de voc lamenta no ter includo certos
dados em seu ltimo relatrio. Quando o nibus chega, enfim, ao destino, voc desce
tomado por um inexplicvel cansao.
Acho interessantes todas as conquistas da tecnologia da mdia moderna, mas
prefiro desfrutar de uma a cada vez, e em momentos que eu escolho. Mas parece que a
maioria das pessoas entrega-se gozosa e voluptuosamente a uma sobrecarga de estmulos
udio-visuais, evitando o rumo dos mudos pensamentos e das imagens internas, sem luz.
Ningum mais gosta de ficar, por um tempo mnimo que seja, metido no seu canto,
117
PORTUGUS
entretido consigo mesmo? Por que se deleitam todos com tantas engenhocas eletrnicas,
numa viagem que poderia propiciar o prazer de uma pequena incurso ntima? Fica a
impresso de que a vida interior das pessoas vem-se reduzindo na mesma proporo em
que se expandem os recursos eletrnicos.
(Thiago Solito da Cruz, indito)
1. Considerando-se o sentido integral do texto, o ttulo Viagem para fora representa
(A) uma aluso exterioridade dos apelos a que se entregam os passageiros.
(B) um especfico anseio que o autor alimenta a cada viagem de nibus.
(C) a nostalgia de excurses antigas, em que todos se solidarizavam.
(D) a importncia que o autor confere aos devaneios dos passageiros.
(E) a ironia de quem no se deixa abalar por tumultuadas viagens de nibus.
2. Atente para as seguintes afirmaes:
I. No primeiro pargrafo, configura-se a tenso entre o desejo de recolhimento ntimo de
um passageiro e a agitao de uma viagem noturna.
II. No segundo pargrafo, o cruzamento de mensagens, em diferentes meios de
comunicao, considerado invasivo por quem preferiria entregarse ao curso da
imaginao pessoal.
III. No terceiro pargrafo, o autor considera a possibilidade de os recursos da mdia
eletrnica e o cultivo da vida serem usufrudos em tempos distintos.
Em relao ao texto, est correto o que se afirma em
(A) I, II e III.
(B) I e II,
(C) II e III,
(D) I e III,
(E) II, somente.
somente.
somente.
somente.
3. O autor vale-se do emprego do pronome voc, ao longo do segundo pargrafo, da
mesma forma que esse pronome empregado em:
(A) Quando perguntei se voc gostava de viajar, voc titubeou, e no me respondeu.
(B) J sei a opinio dele acerca da mdia eletrnica; gostaria que voc me dissesse, agora,
qual a sua.
(C) No aquele ou aquela passageira que me interessa; meus olhos no conseguem
desviar-se de voc.
(D) Quando se est em meio a um tumulto, voc no consegue concentrar-se em seus
prprios pensamentos.
(E) Espero que voc no tenha se ofendido por eu lhe haver proposto que desligue o
celular enquanto conversamos.
4. O ltimo perodo do texto retoma e arremata, conclusivamente, uma idia que j se
representara na seguinte passagem:
(A) (...) h dispositivos de toda espcie para no deixar um passageiro entregar-se ao
curso das idias (...).
(B) A escurido e o silncio no interior do nibus propiciavam um pequeno devaneio (...).
(C) Claro que voc tambm se inteirar dos detalhes da vida domstica de muita gente
(...).
(D) Quando o nibus chega, enfim, ao destino, voc desce tomado por um inexplicvel
cansao.
(E) H sempre um filme passando nos trs ou quatro monitores de TV, estrategicamente
dispostos no corredor.
5. Claro que voc tambm se inteirar dos detalhes da vida domstica de muita gente (...)
118
PORTUGUS
A frase acima conservar o sentido bsico, sem prejuzo para a correo, substituindo-se o
elemento sublinhado por:
(A) estar
(B) ficar ao
(C) abeirar-se-. (D) certificar-se- (E) tomar
corrente.
par.
.
cincia.
6. Est adequada a correlao entre os tempos e modos verbais na frase:
(A) Ainda recentemente, no se poderia imaginar que uma viagem de nibus venha a ser
to atribulada.
(B) A cada vez que se colocar um filme no nibus, a expectativa seria a de que todos
passam a ouvir tiros e gritos.
(C) Os que usam fone de ouvido talvez no imaginem que uma chiadeira irritante fique a
atormentar os ouvidos do vizinho.
(D) Quem no quiser conhecer os detalhes da vida domstica de algum, h de tapar os
ouvidos quando tocava o celular.
(E) Muita gente no distingue a verso eletrnica de uma sinfonia que tocasse no celular
da verso original que um Mozart tem criado.
7. O verbo indicado entre parnteses dever flexionar-se numa forma do singular para
preencher de modo correto a lacuna da frase:
(A) No ...... (costumar) registrar-se, na conversa usual entre os passageiros, quaisquer
reclamaes contra a rotina barulhenta da viagem.
(B) ...... (dever) agradar aos ruidosos passageiros toda essa parafernlia eletrnica, que
os dispensa de refletir sobre si mesmos.
(C) Momentos de solido e contemplao ...... (haver) de perturbar os que se entregam
gostosamente aos estmulos eletrnicos.
(D) J quase no se ...... (ver), numa viagem de nibus, passageiros ensimesmados,
olhando vagamente pela janela.
(E) No ...... (convir) a muita gente esses momentos nicos de reflexo, que uma viagem
de nibus podia propiciar.
8. Est correta a construo da seguinte frase:
(A) Seu vizinho de poltrona acha prefervel ouvir msica do que se concentrar num filme.
(B) A mulher ao lado prefere mais um filme em vez de ouvir msica.
(C) Tenho mais preferncia a desfrutar do silncio que de ouvir intimidades alheias.
(D) O jovem prefere concentrar-se na msica a ficar com os olhos num monitor de TV.
(E) mais prefervel entreter-se com idias prprias a que se distrair com as tolices de um
filme.
9. Est correta a grafia de todas as palavras da frase:
(A) Muitos se deixam embalar por um mixto de torpor e devaneio, quando se entretm
janela do nibus.
(B) Tentou convencer o jovem a desligar a engenhoca, mas no obteve sucesso nessa
tentativa de dissuazo.
(C) Que temos ns a haver com o relatrio que deixou frustado aquele executivo?
(D) Por que no se institue a determinao de por um fim ao abuso dos rudos no interior
de um nibus?
(E) difcil explicar o porqu de tanta gente sentir-se extasiada diante das iniqidades de
um filme violento.
119
PORTUGUS
10. Sempre gostei das viagens de nibus, mas atualmente considero as viagens de nibus
uma verdadeira provao, pois o que vem caracterizando as viagens de nibus uma
profuso de rudos de toda espcie, o que torna as viagens de nibus um desafio aos
nervos de um pacato passageiro.
Evitam-se as viciosas repeties do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados,
na ordem dada, por:
(A) considero-as - as vem caracterizando - as torna
(B) considero-as - vem-nas caracterizando - lhes torna
(C) as considero - vem-lhes caracterizando - torna-las
(D) considero-lhes - lhes vem caracterizando - as torna
(E) considero-lhes - vem caracterizando-as - torna-as
PROVA: TRT - 18 Regio (GO) - Analista Judicirio- 2008
001 A
005 - E
009 - E
002 - C
006 - C
010 - A
003 - D
007 - B
004 - A
008 - D
A amizade
Uma amizade verdadeira possui to grandes vantagens que mal posso descrev-las.
Para comear, em que pode consistir uma vida vivvel que no encontre descanso na
afeio partilhada com um amigo? Que h de mais agradvel que ter algum a quem se
ousa contar tudo como a si mesmo? De que seria feita a graa to intensa de nossos
sucessos, sem um ser para se alegrar com eles tanto quanto ns? E em relao a nossos
reveses, seriam mais difceis de suportar sem essa pessoa, para quem eles so ainda mais
penosos que para ns mesmos.
Os outros privilgios da vida a que as pessoas aspiram s existem em funo de
uma nica forma de utilizao: as riquezas, para serem gastas; o poder, para ser
cortejado; as honrarias, para suscitarem os elogios; os prazeres, para deles se obter
satisfao; a sade, para no termos de padecer a dor e podermos contar com os
recursos de nosso corpo.
Quanto amizade, ela contm uma srie de possibilidades. Em qualquer direo a
que a gente se volte, ela est l, prestativa, jamais excluda de alguma situao, jamais
importuna, jamais embaraosa. Por isso, como diz o ditado, nem a gua nem o fogo nos
so mais prestimosos que a amizade. E aqui no se trata da amizade comum ou
medocre (que, no entanto, proporciona alguma satisfao e utilidade), mas da
verdadeira, da perfeita, qual venho me referindo. Pois a amizade torna mais
maravilhosos os favores da vida, e mais leves, porque comunicados e partilhados, seus
golpes mais duros.
11. Ao tratar da amizade verdadeira, Ccero d um peso especial ao fato de que ela
(A) um privilgio desfrutado de uma forma nica e exclusiva.
(B) intensifica nossas conquistas e ameniza nossos infortnios.
(C) abre caminho para o exerccio de um poder que todos desejamos.
(D) produz honrarias que todos os amigos podem compartilhar.
120
PORTUGUS
(E) afasta os padecimentos morais e multiplica as alegrias.
12. No segundo pargrafo, os segmentos iniciados por as riquezas (...), as honrarias (...) e
os prazeres (...) deixam subentendida a forma verbal:
(A) aspiram.
(B) contm.
(C) obtm.
(D) suscitam.
(E) existem.
13. Atente para as seguintes afirmaes:
I. A expresso nossos reveses (1 pargrafo) empregada com sentido equivalente ao de
golpes mais duros (3 pargrafo).
II. Em vez de podermos contar (2 pargrafo), o emprego da forma pudermos contar
seria mais adequado construo da frase.
III. Os termos comunicados e partilhados (3 pargrafo) referem-se ao termo anterior
favores.
Em relao ao texto, est correto SOMENTE o que se afirma em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
14. Que h de mais agradvel que ter algum a quem se ousa contar tudo como a si
mesmo?
Pode-se substituir o segmento sublinhado na frase acima, sem prejuzo para o sentido,
clareza e correo, por:
(A) com a audcia de contar tudo para si
(D) com fora para contar tudo sobre si
mesmo?
prprio?
(B) que pode contar com si mesmo?
(E) para confidenciar, sem receio, tudo de
(C) com a coragem de quem ousa contar
si?
tudo?
15. H um deslize na concordncia verbal da seguinte frase:
(A) Aos golpes mais duros da vida responde uma amizade verdadeira com palavras e
gestos de solidariedade.
(B) Nunca havero de nos faltar, quando contamos com amigos verdadeiros, a fora justa
das palavras certas.
(C) Assim como ningum vive sem o prstimo da gua, no se superam os infortnios
sem o apoio de um amigo verdadeiro.
(D) Os sofrimentos que pesam sobre algum havero de ser mais leves com a companhia
solidria de um amigo leal.
(E) Importa, acima de todas as coisas, poder contar com a lealdade e os bons prstimos
que nos oferece a amizade verdadeira.
16. Transpondo-se para a voz ativa a frase Nossos reveses podem ser consolados
pela palavra amiga, a forma verbal resultante ser:
(A) ter consolado.
(D) pode consolar.
(B) ho de consolar-se.
(E) haver de consolar.
(C) poderiam consolar.
17. Os outros privilgios da vida a que as pessoas aspiram s existem em funo de uma
nica forma de utilizao (...).
No perodo acima, so exemplos de uma mesma funo sinttica:
(A) vida e pessoas.
(D) existem e utilizao.
(B) privilgios e utilizao.
(E) a que e nica.
(C) privilgios e pessoas.
121
PORTUGUS
012 - E
016 D
020 - D
013 - A
017 - C
014 - E
018 - B
122
PORTUGUS
1. O autor nega que seja um conservador reacionrio negativa que pode ser justificada
atentando-se para o segmento
(A) os livros continuam em minha biblioteca.
(B) consulta a um velho e bom livro.
(C) Gravei em disco rgido porttil.
(D) mais para a difuso do que para a conservao das informaes.
(E) nica forma de ler notcias sobre o passado.
2. correto deduzir das afirmaes do texto que
(A) os livros feitos de papel de trapo no resistem mais que cinco sculos.
(B) a confiabilidade de suportes simples pode superar a dos mais complexos.
(C) a limitao da mdia eletrnica revela-se na transmisso de informaes.
(D) j houve tempo suficiente para se precisar a durabilidade do disco rgido.
(E) a obsolescncia de todos os suportes de informao tem a mesma causa.
3. Analisando diferentes mdias, o autor tem sua ateno voltada, sobretudo, para
(A) a fidedignidade das informaes que circulam em suportes eletrnicos.
(B) o grau de obsolescncia dos livros antigos, mormente os centenrios.
(C) a conservao dos livros, que se vem revelando cada vez mais precria.
(D) o conservadorismo de quem rejeita os suportes modernos de informao.
(E) a preservao das informaes, quaisquer que sejam seus suportes.
4. Atente para as seguintes afirmaes:
I. No primeiro pargrafo, afirma-se que vem sendo processada a cpia eletrnica de livros
para preservar a massa de informaes dos volumes que lotam nossas bibliotecas.
II. No segundo pargrafo, considera-se no apenas a efemeridade dos ltimos suportes
de mdia, mas tambm aspectos ticos envolvidos na transmisso de informaes on-line.
123
PORTUGUS
III. No terceiro pargrafo, o autor sugere que informaes impressas em livro esto mais
seguras do que as que se vem processando em suportes mais avanados.
Est correto o que se afirma em
(A) I e III,
(B) III, apenas. (C) II e III,
(D) I, II e III.
(E) I e II,
apenas.
apenas.
apenas.
5. As normas de concordncia verbal esto plenamente respeitadas na construo da
seguinte frase:
(A) Atribuem-se a picos de tenso ou raios ocasionais a causa de muita perda de
informaes, que se julgavam preservadas numa memria eletrnica.
(B) Diferentemente do que ocorre com livros muito antigos, que se vm revelando muito
resistentes, os de hoje ressentem-se do uso constante.
(C) Caso deixassem de haver as grandes bibliotecas de hoje, possvel que os homens do
futuro no pudessem interpretar plenamente a nossa cultura.
(D) Confia-se a um suporte eletrnico incontveis informaes, mas no se podem avaliar
com segurana quanto tempo permanecero disponveis.
(E) Ainda que s venha a restar da nossa poca algumas boas bibliotecas, elas sero
suficientes para dar notcia do que pensamos e criamos.
6. Est adequada a correlao entre tempos e modos verbais na frase:
(A) A cada vez que surge um novo suporte de informaes, ter-se-ia a impresso de que
ele se revelasse o mais seguro e mais duradouro.
(B) O autor nos lembra que as velhas fitas cassetes, com o uso constante, enrolavam-se e
mascavam-se, o que logo as tinha tornado obsoletas.
(C) Caso fosse outro o tema do congresso realizado em Veneza, o autor, amante dos
livros, provavelmente no o havia tomado para comentar.
(D) Ter sido uma surpresa para muita gente inteirar-se do fato de que, antigamente,
livros se confeccionaro com papel feito de trapos.
(E) Talvez a ningum ocorresse, antes de ler esse texto, que a durabilidade dos velhos
livros pudesse ser reconhecidamente superior dos novos suportes.
7. Est clara e correta a redao do seguinte comentrio sobre o texto:
(A) O autor, um intelectual italiano que j no jovem, pde comprovar e comparar a
qualidade e a durabilidade de diversos suportes de informao.
(B) Umberto Eco, reconhecido ensasta italiano, dedicase com frequncia analisar temas
modernos, de cujo estudo muito tem colaborado.
(C) Muita gente ignora o fato revelado pelo autor, no qual se informa que j houve livros
cuja fabricao se valia de um resistente papel de trapos.
(D) Em Veneza realizou-se o congresso aonde se discutiu a questo de que a efemeridade
dos suportes de informao revela-se bastante precria.
(E) Ainda h muitos livros em sebos, feitos de papel de polpa de madeira, que provaram
ter resistido h mais de cem anos de impresso.
8. Verifica-se correta transposio de uma para outra voz verbal no seguinte caso:
(A) Gravei (...) obras primas (3 pargrafo) = tinham sido gravadas obras primas.
(B) os livros continuam em minha biblioteca (3 pargrafo) = os livros tm continuado em
minha biblioteca.
(C) podemos acessar os mesmos contedos = os mesmos contedos podem ser
acessados.
(D) dedicou-se questo (1 pargrafo) = a ela foi dedicada.
124
PORTUGUS
(E) se realizam estudos (1 pargrafo) = estudos sejam realizados.
9. Na frase Mas aqui surge outro problema, o termo em destaque exerce a mesma
funo sinttica que o termo sublinhado em:
(A) Sabemos que todos os suportes mecnicos, eltricos ou eletrnicos, so rapidamente
perecveis (...)
(B) No, no sou um conservador reacionrio.
(C) Tivemos tempo suficiente para ver quanto podia durar um disco de vinil (...)
(D) (...) as fitas de vdeo perdem as cores e a definio com facilidade.
(E) Um congresso recente, em Veneza, dedicou-se questo da efemeridade dos suportes
de informao (...)
10. Os suportes modernos parecem criados mais para a difuso do que para a
conservao das informaes.
Preserva-se o sentido essencial da frase acima nesta outra correta redao:
(A) Embora criados para difundir e conservar as informaes, os suportes modernos no
revelam a mesma eficcia.
(B) Difundir, mas no conservar, eis o que se conclui acerca dos suportes modernos,
criados para vincular informaes.
(C) Criados os suportes modernos, revelaram-se mais produtivos quanto difuso do que
para conservar as informaes.
(D) na difuso, e no na conservao das informaes, que os suportes modernos
revelam maior eficcia.
(E) Uma vez que foram criados para difundir informaes, os suportes modernos tem sua
conservao muito menos eficaz.
PROVA: TRT - 16 REGIO (MA) 2009
001 - C
006 - E
002 - B
007 - A
003 - E
008 - C
004 - A
009 - D
005 - B
010 - D
Caipiradas
A gente que vive na cidade procurou sempre adotar modos de ser, pensar e agir
que lhe pareciam os mais civilizados, os que permitem ver logo que uma pessoa est
acostumada com o que prescrito de maneira tirnica pelas modas moda na roupa, na
etiqueta, na escolha dos objetos, na comida, na dana, nos espetculos, na gria. A moda
logo passa; por isso, a gente da cidade deve e pode mudar, trocar de objetos e costumes,
estar em dia. Como consequncia, se entra em contato com um grupo ou uma pessoa que
no mudaram tanto assim; que usam roupa como a de dez anos atrs e respondem a um
cumprimento com certa frmula desusada; que no sabem qual o cantor da moda nem
o novo jeito de namorar; quando entra em contato com gente assim, o citadino diz que
ela caipira, querendo dizer que atrasada e portanto meio ridcula.
Diz, ou dizia; porque hoje a mudana to rpida que o termo est saindo das
expresses de todo dia e serve mais para designar certas sobrevivncias teimosas ou
alteradas do passado: msicas caipiras, festas caipiras, danas caipiras, por exemplo. Que,
125
PORTUGUS
alis, na maioria das vezes, conhecemos no praticadas por caipiras, mas por gente que
finge de caipira e usa a realidade do seu mundo como um produto comercial pitoresco.
Nem podia ser de outro modo, porque o mundo em geral est mudando depressa
demais, e nada pode ficar parado. Hoje, creio que no se pode falar mais de criatividade
cultural no universo do caipira, porque ele quase acabou. O que h impulso adquirido,
resto, repetio ou pardia e imitao deformada, mais ou menos parecida. H, registrese, iniciativas culturais com o fito de fixar o que sobra de autntico no mundo caipira. o
caso do disco Caipira. Razes e frutos, do selo Eldorado, gravado em 1980, que ser
altamente apreciado por quantos se interessem por essa cultura to especial, e j quase
extinta.
13. Ao afirmar que o universo do caipira (...) quase acabou, o autor emprega o termo
quase em funo
(A) da autenticidade que o citadino ainda reconhece nos costumes caipiras.
(B) de remanescerem repeties e pardias que aludem ao mundo caipira.
(C) de as mudanas do nosso tempo ocorrerem em alta velocidade.
(D) de iniciativas culturais que reavivam e fortalecem os costumes caipiras.
(E) da fermentao cultural que se propaga criativamente nesse universo.
14. Atente para as seguintes afirmaes sobre o primeiro pargrafo:
I. Com a expresso o que prescrito de maneira tirnica, o autor est qualificando modos
de ser, pensar e agir, com cuja imposio os citadinos esto acostumados.
II. A submisso dos citadinos aos valores da moda a causa de uma alternncia de
valores que reflete uma clara hesitao entre o que velho e o que novo.
III. No ltimo e longo perodo, a sequncia de pontos-e-vrgulas destaca uma enumerao
de traos que identificam um caipira aos olhos do citadino.
Em relao ao texto, est correto o que se afirma em:
(A) I e III,
(B) II e III,
(C) I e II,
(D) I, II e III.
(E) III, apenas.
apenas.
apenas.
apenas.
126
PORTUGUS
15. Est correto o emprego de ambos os elementos sublinhados em:
(A) Os modos de ser com que se apropria a gente da cidade so os que lhes parecem
mais civilizados.
(B) Enfraquecida, a cultura caipira cujos valores tanta gente se encantou, cede lugar s
modas citadinas, de que quase todos tomam como parmetro.
(C) A moda sempre existiu, sempre haver quem a adote, assim como sempre haver
quem no lhe poupe o aspecto de superficialidade.
(D) A moda, cujos os valores so sempre efmeros, define as maneiras de vestir e pensar
de que se comprazem os citadinos.
(E) Vive-se num tempo onde as mudanas so to rpidas que fica difcil acompanhar-lhes
em sua velocidade.
16. Considerando-se o contexto, constituem uma causa e seu efeito, nesta ordem, os
segmentos destacados em:
(A) (...) conhecemos no praticadas por caipiras, // mas por gente que finge de caipira
(...)
(B) (...) que ser altamente apreciado // por quantos se interessem por essa cultura to
especial (...)
(C) (...) uma pessoa est acostumada // com o que prescrito de maneira tirnica (...)
(D) Nem podia ser de outro modo, // porque o mundo em geral est mudando depressa
demais.
(E) (...) hoje a mudana to rpida // que o termo est saindo das expresses de todo
dia (...)
17. H, registre-se, iniciativas culturais com o fito de fixar o que sobra de autntico no
mundo caipira. (3 pargrafo)
Atente para as seguintes afirmaes, referentes frase acima:
I. A expresso com o fito de fixar pode ser corretamente substituda por cuja finalidade
conservar.
II. Com a expresso iniciativas culturais, o autor retoma o que j havia identificado como
impulso adquirido, na frase anterior.
III. O autor deveria ter-se valido da forma registremse, em vez de registre-se, para
atender concordncia obrigatria com iniciativas.
Est correto APENAS o que se afirma em
(A) II.
(B) II e III.
(C) I e II.
(D) III.
(E) I.
18. H justificativa para esta seguinte alterao de pontuao, proposta para o segmento
final do primeiro pargrafo:
(A) o citadino diz que ela caipira querendo dizer: que atrasada, e portanto, meio
ridcula.
(B) o citadino diz que ela caipira querendo dizer que atrasada; e portanto, meio
ridcula.
(C) o citadino diz que ela caipira, querendo dizer, que atrasada, e, portanto, meio
ridcula.
(D) o citadino diz que ela caipira, querendo dizer que atrasada e, portanto, meio
ridcula.
(E) o citadino diz: que ela caipira, querendo dizer: que atrasada, e portanto meio
ridcula.
127
PORTUGUS
PROVA: TRT - 16 REGIO (MA) 2009
011 - C
016 - E
012 - C
017 - E
013 - B
018 - D
014 - A
015 - C
20. A ocorrncia de ambiguidade e falta de clareza faz necessria uma reviso da seguinte
frase:
(A) Causa-nos revolta, a todos, o pouco interesse que ele vem demonstrando na conduo
desse processo razo pela qual h quem pea a demisso dele.
(B) Conquanto ele nos haja dado uma resposta inconclusiva e protelado a deciso, h
quem creia que nos satisfar o desfecho deste caso.
(C) Inconformados com a resposta insatisfatria que nos deu, reiteramos o pedido para
que ele no deixe de tomar as providncias que o caso requer.
(D) Ele deu uma resposta insatisfatria providncia que lhe solicitamos, em razo da
qual ser preciso insistir em que no venha a repeti-la.
(E) Caso no sejam tomadas as providncias cabveis, seremos obrigados a comunicar
Direo o menoscabo com que est sendo tratado este caso.
PROVA: TRT - 16 REGIO (MA) 2009
019 - B
020 - D
Ateno: As questes de nmeros 1 a 15 referem-se ao texto que segue.
Orgulho ferido
128
PORTUGUS
1. A polmica gerada pela revista The Lancer deveu-se ao fato de que seu editorial
(A) propunha restries ao desenvolvimento econmico do regime cubano, tal como j
acontecera com outros pases comunistas.
(B) buscava intervir na poltica externa de Cuba, denunciando os planos expansionistas do
enfraquecido ditador caribenho.
(C) antecipava os acontecimentos e propunha ingerncias externas, prevendo o caos do
regime e do sistema de sade cubanos.
(D) considerava que a morte do ditador cubano revelaria para o mundo o caos em que h
muito mergulhara a sade pblica do pas.
(E) insinuava que o povo cubano se prestaria a referendar um regime ainda mais rgido
depois da morte do ditador Fidel Castro.
2. Segundo a alegao do coordenador-geral da Alames, as experincias cubanas, na rea
da sade,
I. sempre se pautaram pela solidariedade, embora fossem muito reduzidas e contassem
com recursos limitados.
II. devem ser consideradas exemplares, no quadro internacional da medicina social.
III. demonstram a eficincia interna e a vocao solidria do Estado Cubano nessa rea.
Completa corretamente o enunciado o que se afirma em
(A) II, somente. (B) I e II,
(C) I e III,
(D) II e III,
(E) I, II e III.
somente.
somente.
somente.
3. Sergio Pastrana afirma, em relao posio do editorial do peridico britnico, que o
povo cubano tem
(A) competncia para decidir seu destino e direito de apoiar a quem quiser.
(B) condio de apoiar a quem quiser e de escolher quem venha a apoi-lo.
(C) a convico de sua auto-suficincia e o direito de escolher sua rea de influncia.
(D) o direito de reconhecer suas fraquezas e o dever de san-las internamente.
(E) o direito de avaliar suas necessidades e de decidir quem as preencheria.
4. Quatro aes so atribudas, no primeir pargrafo do texto, ao editorial da revista
britnica The Lancer:
acender, sugerir, conclamar e insinuar. Considerando-se o contexto, no haveria
prejuzo para o sentido se tivessem sido empregados, respectivamente,
129
PORTUGUS
(A) ensejar aventar convocar sugerir
(B) instigar propor reiterar infiltrar
(C) dirimir conceder atribuir insuflar
130
PORTUGUS
(A) Ficou to evidente no texto o quanto Cuba solidria que tem para isso uma notvel
vocao.
(B) Onde a vocao de Cuba realmente notvel est no fator de sua incontestvel
solidariedade.
(C) Amplamente vocacionada para tanto, Cuba tambm j demonstrou, ainda assim, o
quanto solidria.
(D) Cuba j demonstrou, sobejamente, o quanto vocacionada para o exerccio da
solidariedade.
(E) Nunca faltou solidariedade de Cuba a vocao para se mostrar respectivamente
notvel nisso.
_________________________________________________________
11. O editorial foi considerado um desrespeito soberania de Cuba, trataram a soberania
de Cuba como uma questo menor, pretenderam reduzir a soberania de Cuba a
dimenses risveis, como se os habitantes do pas no tivessem construdo a soberania de
Cuba com sangue, suor e lgrimas. Evitam-se as viciosas repeties acima substituindo-se
os segmentos sublinhados, respectivamente, por
(A) trataram a ela reduzir-lhe a tivessem construdo.
(B) trataram-na reduzi-la a tivessem construdo.
(C) a trataram a reduziram tivessem-na construdo.
(D) trataram-lhe reduziram-lhe lhe tivessem construdo.
(E) trataram-na reduziram-lhe lhe tivessem construdo.
_________________________________________________________
12. A expresso com que preenche corretamente a lacuna da frase:
(A) Foi dura, mas justa, a rplica ...... Sergio Pastrana se valeu, em desagravo dignidade
do pas.
(B) Foi grande a repercusso ...... obteve o editorial da revista entre pesquisadores latinoamericanos.
(C) A muitos cubanos ofenderam os termos ...... o editorial se referiu ao futuro do pais.
(D) As grandes potncias costumam ser presunosas quando analisam o tipo de sociedade
...... os pequenos pases escolheram construir.
(E) A revista britnica esqueceu-se de que os cubanos notabilizaram-se pelo sentimento
de solidariedade ...... j demonstraram nas ltimas dcadas.
_________________________________________________________
13. Considere as seguintes frases:
I. O editorial calou fundo nos pesquisadores latinoamericanos, que a ele reagiram com
firmeza.
II. O povo cubano deve decidir, por si mesmo, se precisa ou no de ajuda externa.
III. Ofertas de auxlio podem ser constrangedoras quando no solicitadas.
A eliminao da(s) vrgula(s) altera o sentido SOMENTE do que est em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
14. Esto corretos o emprego e a flexo dos verbos na frase:
(A) A polmica que o editorial tinha aceso entre os latino-americanos tambm acerrou os
nimos de intelectuais progressistas europeus.
131
PORTUGUS
(B) Atitudes colonialistas costumam insulflar ressentimentos entre os povos que buscam
imergir de suas fundas penrias.
(C) A revista The Lancer descriminou os cubanos, tratando- os como bem lhe aprouveu.
(D) Se os cubanos interviessem em outros pases do modo como j intervieram as
grandes potncias, seriam duramente rechaados.
(E) Que ningum se surprenda se os cubanos recomporemseu estilo de vida, aps uma
eventual rupturapoltica.
_________________________________________________________
15. O verbo indicado entre parnteses dever flexionar-senuma forma do singular para
preencher corretamente a lacuna da frase:
(A) H muito no se ...... (tolerar) atitudes arrogantes como a do editorial da revista
britnica.
(B) natural que ...... (ferir) o orgulho do povo cubano as exortaes publicadas na
revista britnica.
(C) Os pesquisadores no ...... (haver) de se ofender, caso os termos do editorial da
revista fossem menos prepotentes.
(D) Foi precisa a argumentao de que se ...... (valer) os pesquisadores latinoamericanos em sua rplica ao editorial.
(E) Aos pases ricos no ...... (competir) tomar decises que afetem a soberania dos
pases em desenvolvimento.
PROVA: TRF - 1 REGIO - Analista Judicirio 2006
001
002
003
004
005
006
007
008
009
010
C
D
E
A
B
A
E
C
B
D
011
012
013
014
015
B
C
A
D
E
132
PORTUGUS
QUESTES DE
CONCURSOS 2011
2.
(B)
(C)
As dificuldades que em geral so encontradas na rotina diria levam percepo de que a alegria um
sentimento muitas vezes superior quilo que se supe, habitualmente, tratar-se de felicidade absoluta.
(D)
A possibilidade de que mais pessoas venham a sentir-se felizes decorre de uma educao voltada para
a simplicidade de vida, sem esperar grandes realizaes, que acabam levando apenas a frustraes.
(E)
_________________________________________________________
Portugus
Ateno:
3.
(B)
(C)
(D)
(E)
1.
_________________________________________________________
4.
Nos pares de frases abaixo, correto afirmar que o sentido expresso na frase I est sendo retomado com outras
palavras na frase II APENAS em:
(A)
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
uma resposta.
(C)
(D)
(E)
Ateno:
A mdia universal do ndice de Desenvolvimento Humano aumentou 18% desde 1990. Mas a melhora estatstica est
(B)
(C)
assim como a euforia pelo aumento de salrio = tendo em vista um pagamento maior.
longe de animar os autores do Relatrio de 2010. Eles argumentam que, embora os nmeros reflitam avanos em deter-
(D)
(E)
_________________________________________________________
6.
documento adverte que, nestes 20 anos, parte dos pases enfrentou srios problemas, sobretudo na sade, anulando em alguns anos os ganhos de vrias dcadas. Alm disso, o crescimento econmico tem sido desigual. Os padres de produo
e consumo atuais so considerados inadequados.
Embora no queira apresentar receitas prontas, o Relatrio traa caminhos possveis. Entre eles, o reconhecimento da
(B)
(C)
(D)
(E)
_________________________________________________________
7.
8.
(A)
(B)
deixa de lado a avaliao das causas do crescimento econmico desigual, que ocorre no mundo todo.
(C)
(D)
(E)
II, apenas.
(B)
III, apenas.
(C)
I e II, apenas.
(D)
I e III, apenas.
(E)
I, II e III.
BBRAS-Escriturrio
Ateno:
(B)
(C)
(D)
(E)
os ganhos em crescimento econmico, cujos resultados foram comprovados pelo recente Relatrio, foram
bastante expressivos nas ltimas dcadas.
_________________________________________________________
10.
(A)
(B)
(C)
artesanato, casas de farinha, criao de galinha caipira, produo de rapadura ou de cachaa at s atividades mais novas da
apicultura, piscicultura, fruticultura. Nas grandes cidades, na
(D)
reciclagem, nos espaos de incluso digital e nas rdios comunitrias, entre outras atividades, milhares de pessoas desen-
(E)
_________________________________________________________
11.
12.
as reas rurais, por suas caractersticas, tm recebido maior nmero de propostas direcionadas para
seu desenvolvimento.
(B)
(C)
as atividades artesanais que se baseiam no saber popular nem sempre geram emprego e renda na quantidade necessria para as comunidades carentes.
(D)
Deve ser levado em conta a sustentabilidade do crescimento econmico, para que se garanta melhorias
efetivas das condies de vida da populao.
(D)
(E)
Alguns especialistas tende a atribuir crise financeira a principal razo do retrocesso nos resultados
satisfatrios que j tinha sido alcanado.
(E)
(B)
(C)
Em relao ao poder aquisitivo, ainda se observa dados assustadores quanto misria em que vivem
populaes inteiras.
BBRAS-Escriturrio
(B)
(C)
Ateno:
Madrugada na aldeia
difcil determinar, com clareza, quais formas alternativas seriam necessrias para o desenvolvimento
de comunidades.
(D)
A indefinio sobre o que seja conhecimento cientfico ou saber popular torna difcil a aplicao de um
ou de outro nas comunidades mais pobres.
(E)
Nem sempre as experincias programadas para determinados lugares apresentam resultados satisfatrios, devido resistncia contra inovaes no modo de vida local.
_________________________________________________________
14.
(3 par-
grafo)
sono:
poderosos animais benfazejos, encarnados e negros.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
(4o
(3o
pargrafo)
pargrafo)
_________________________________________________________
15.
antiqussima, antiqussima,
Os dois segmentos grifados acima podem ser substitudos, mantendo-se o mesmo sentido, na ordem, por:
(A)
reduzir
- equacionar os problemas
(B)
incentivar
- afastar os obstculos
(C)
(D)
diversificar
- identificar os empecilhos
(E)
valorizar
- perceber as dificuldades
17.
_________________________________________________________
16.
... o conceito de Tecnologia Social percorre as experincias desenvolvidas nas comunidades urbanas e
rurais ...
(B)
(C)
(D)
(E)
BBRAS-Escriturrio
I, II e III.
(B)
I, apenas.
(C)
III, apenas.
(D)
II e III, apenas.
(E)
I e II, apenas.
5
18.
(B)
(C)
(D)
(E)
_________________________________________________________
19.
(B)
(C)
(D)
O ltimo verso deixa evidente o fato de que o pescador trazia peixes que havia acabado de pescar.
(E)
_________________________________________________________
ridente.
(Adaptado de exame.abril.com.br/economia)
chinesa.
(B)
sul-coreana.
(C)
angolana.
(D)
russa.
(E)
paquistanesa.
BBRAS-Escriturrio
2.
(B)
(C)
(D)
(E)
Portugus
Ateno:
_________________________________________________________
3.
(B)
(C)
(D)
(E)
_________________________________________________________
4.
_________________________________________________________
5.
1.
(A)
(B)
em consequncia dos recursos trazidos pelos programas sociais e pelo aumento do salrio mnimo.
(C)
pela transformao de reas antes pouco aproveitveis em produtoras de gros, como a soja.
(B)
(D)
(E)
2
(A)
(C)
(D)
(E)
I, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
BBRAS-Escriturrio
(A)
6.
(B)
Os investimentos anunciados para o complexo industrial do Porto de Suape, onde se encontra o estaleiro Atlntico Sul, modificou radicalmente a dinmica da economia da regio.
(C)
(D)
7.
(A)
faz parte dos mitos dos ndios ticuna, que lhe atribuem carter sagrado, tomando decises e realizando rituais volta dela.
(C)
(D)
provoca afastamento daqueles que a avistam na floresta, pelos inexplicveis rudos que ocorrem ao seu
redor.
(E)
O desenvolvimento de tecnologias portadoras de futuro, referncia s inovaes tecnolgicas, resultaram no surgimento de um dos ambientes mais ricos
do pas na rea de inovao e empreendedorismo.
um tipo de rvore raro na floresta amaznica, porque ocupa espao em demasia, nem sempre possvel no meio das outras rvores.
(B)
(E)
_________________________________________________________
Ateno:
_________________________________________________________
8.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
_________________________________________________________
9.
(A)
(B)
(C)
(D)
Identificam-se impresses pessoais dos autores, deslumbrados com a imponncia da sumaumeira avistada na floresta.
(E)
Ateno:
(B)
(C)
(D)
a luz apareceu.
(E)
_________________________________________________________
11.
(B)
(C)
(D)
(E)
_________________________________________________________
12.
14.
Descendo o rio Negro, no Amazonas, o contraste da frondosa copa de uma rvore, muito acima das outras, atia a
ir ao seu encontro. (incio do texto)
(B)
(D)
(B)
(D)
(E)
(C)
(E)
(A)
(C)
__________________________________________________________________________________________________________________
13.
Na iminncia de um temporal, o enorme tronco, que armazena grande quantidade de lquido, d uma descarga de
gua para as razes resultado da variao atmosfrica.
o
(2 pargrafo)
15.
(B)
(C)
(D)
(E)
o tamanho desproporcional do bico do tucano sempre despertou sentimentos negativos nos cientistas
que estudam essa ave.
(C)
(D)
(E)
4
BBRAS-Escriturrio
(B)
(C)
(E)
(D)
20.
(A)
(B)
O texto ora aprovado em sesso extraordinria prev a redistribuio de pessoal especializado em servios gerais para os departamentos que foram recentemente criados.
(C)
Estou encaminhando a presena de V. Sa. este jovem, muito inteligente e esperto, que lhe vai resolver
os problemas do sistema de informatizao de seu
gabinete.
(D)
Quando se procurou resolver os problemas de pessoal aqui neste departamento, faltaram um nmero
grande de servidores para os andamentos do servio.
(E)
Do nosso ponto de vista pessoal, fica difcil vos informar de quais providncias vo ser tomadas para resolver essa confuso que foi criado pelos manifestantes.
_________________________________________________________
17.
_________________________________________________________
(B)
(C)
(D)
(E)
_________________________________________________________
18.
Os esforsos para entender os fenmenos da natureza nem sempre conseguem hsito, como, por exemplo, algumas pesquisas sobre aves.
(B)
(C)
O imenso tamanho do bico do tucano sempre causou estranheza naqueles que costumam observar os
exemplos oferecidos pela natureza.
(D)
(E)
_________________________________________________________
19.
- a
- a
(B)
- a
(C)
as
- a
- a
(D)
- a
(E)
as
BBRAS-Escriturrio
C. Bsicos / C. Especficos
Cargo ou opo ESC - ESCRITURRIO
Tipo gabarito 1
001 - B
002 - D
003 - A
004 - C
005 - E
006 - A
007 - B
008 - D
009 - C
010 - A
011 - D
012 - E
013 - A
014 - D
015 - C
016 - B
017 - E
018 - C
019 - A
020 - B
021 - D
022 - A
023 - C
024 - E
025 - B
026 - D
027 - E
028 - C
029 - E
030 - B
031 - C
032 - A
033 - E
034 - D
035 - A
036 - B
037 - C
038 - E
039 - B
040 - D
041 - C
042 - C
043 - E
044 - D
045 - B
046 - A
047 - A
048 - E
049 - D
050 - B
051 - B
052 - E
053 - C
054 - A
055 - B
056 - D
057 - C
058 - A
059 - D
060 - B
061 - E
062 - A
063 - E
064 - C
065 - D
066 - A
067 - D
068 - C
069 - E
070 - B
071 - C
072 - E
073 - A
074 - B
075 - A
076 - C
077 - B
078 - D
079 - E
080 - D