Apostila de Português

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Lngua Portuguesa

AUTORIA:ProfDeiseGobattoDelgado

PROFESSORASDADISCIPLINA:CamilaAlexandrinieDeiseGobatto

CONTEDOS DE CONHECIMENTOS BANCRIOS


EDITAL MAIO 2011
1. Compreenso e interpretao de textos.
2. Tipologia textual.
3. Ortografia oficial.
4. Acentuao grfica.
5. Emprego das classes de palavras.
6. Emprego do sinal indicativo de crase.
7. Sintaxe da orao e do perodo.
8. Pontuao.
9. Concordncia nominal e verbal.
10.
Regncia nominal e verbal.
11.
Significao das palavras.
12.
Redao de correspondncias oficiais

PREVISO DE QUESTES: 20 de um total de 80

Sumrio

FONOLOGIA.........................................................................................................01
ACENTUAOGRFICA.......................................................................................03
USODOPORQU.................................................................................................06
ANLISESINTTICA.............................................................................................08
VERBOS................................................................................................................12
TRANSFORMAOPASSIVA................................................................................18
CONCORDNCIAVERBAL....................................................................................21
PRONOMESDEMONSTRATIVOS..........................................................................24
CONCORDNCIANOMINAL.................................................................................26
DISCURSODIRETOEINDIRETO ...........................................................................29
.
PONTUAO .......................................................................................................32
.
PRONOMESPESSOAIS.........................................................................................36
COLOCAOPRONOMINAL................................................................................40
REGNCIAVERBAL...............................................................................................46
CRASE..................................................................................................................50
PERODOCOMPOSTO..........................................................................................54
PARALELISMO ......................................................................................................66
.
ORTOGRAFIA.......................................................................................................68

INTERPRETAODETEXTO..................................................................................72

QUESTESDECONCURSOSANTERIORESFCC....................................................78
ULTIMASPROVASBANCODOBRASIL................................................................ 32
1

1
PORTUGUS
FONOLOGIA

Conceitos Bsicos

1 Fonologia: ___________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
2 Fonemas: ____________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
3 Letras: _______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
Observao: importante no confundir letra com fonema. Nem sempre h correspondncia entre o nmero de
fonemas e o nmero de letras de uma palavra.
Ex: carro = 5 letras / 4 fonemas
Trax = 5 letras / 6 fonemas
Hoje = 4 letras / 3 fonemas
4 Dgrafo: ______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
CH, LH, NH, RR, SS; QU e GU (quando o u no pronunciado); SC, XC (antes de E ou I); S e XS.
Ex: Chave, gaLHo, niNHo, caRRo, iSSo, aQUilo, seGUir, naSCer, eXCeo, naSa, eXSudar (suar).
Ateno: Modernamente so tambm considerados dgrafos os casos em que as letras M e N servem de sinal
de nasalidade, exceto no final de palavra, aps as vogais A e E, pois nesse caso essas letras representam uma
semivogal.
Ex: tIMbre, ANterior, tEMplo, fUNda, bONde, jovEM, falAM, hfEN.
EXERCCIO:
1. Dar o nmero de letras e fonemas das palavras abaixo:
1
2
3
4
5

Palavras
quinto
chuchu
nenhum
excesso
guaran

N de letras

N de Fonemas

Palavras
6 seguindo
7 guilhotina
8 incompreenso
9 queijinho
10 champanha

N de letras

N de Fonemas

5 Vogais: _______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
6 Semivogais: ___________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
A diferena fundamental entre as vogais e semivogais est no fato de que estas no desempenham o papel de ncleo de
slabas. Em outras palavras: as semivogais necessariamente acompanham uma vogal, com a qual formam slaba.
Das vogais, apenas o A nunca se apia noutra vogal.
Ex: DeI-xar, es-toU-rar, m-gOa, ge-mEo.
Nota: As letras m e n, quando estiverem no final de uma palavra e tiverem o som de i ou u, tambm sero semivogais.

Ex: amam / amw /; bem / bey /.


7 Encontros Voclicos: So agrupamentos de vogais e semivogais, sem consoante intermediria.
Trs so as espcies de encontros voclicos: ditongo, tritongo e hiato.
crescente
Ex:
a) Ditongo
decrescente
Ex:
b) Tritongo

Ex: qUAIs, enxagEI, enxgUAM

c) Hiato

Ex: SA-Ara, PO-Eta, Ma-rI-A, rU--do

2
PORTUGUS
8 Consoantes: So os fonemas que s constituem um som ntido, quando apoiados em uma vogal.
Com soa com a vogal. Ex: PaReDe
9 Encontro Consonantal: o encontro de consoantes numa palavra. Ex: suBMeter, diGNo, traX, TRanSPLante.
Observaes:
- As letras M e N, quando so smbolo de nasalizao, no formam encontro consonantal.
Ex: caNto (NT no formam encontro consonantal)
- O X quando tem som de KS constitui um encontro consonantal. Ex: seXo (o X = KS = Encontro Consonantal)
- Letras que formam dgrafo no formam encontro consonantal. Ex: CaRRo, RaiNHa

Testes
1.

(UFRGS) comum fazermos acrscimos ou supresses de fonemas nas palavras, fenmenos esses no
registrados na escrita. Todas as palavras abaixo, considerando sua pronncia na linguagem coloquial, se encaixam
neste caso, EXCEO DE:
a) surpreendidos
b) dignidade
c) duradoura
d) tcnicas
e) ambigidade

2.

Assinale a alternativa em que, nas palavras apresentadas, a letra N tem valor eqivalente:
a) enquanto janela
d) dentro nosso
b) silencioso numa
e) destino - impaciente
c) pensar mandou

3.

O mesmo fonema representado pelo de direo ocorre em outros vocbulos. Este no o caso de:
a) pisaram
b) prxima
c) efervescente
d) possibilidade
e) espcie

4.

(UFRGS) Algumas palavras da lngua portuguesa contm slabas terminadas por consoantes que no costumam
ocorrer nesta posio (final de slaba). Em funo disso, na lngua falada, freqentemente tais palavras acabam por
apresentar uma slaba a mais do que na sua representao escrita.
Observe as palavras abaixo:
I - pulso
II - intelecto
III - hipntica
Quais delas correspondem descrio acima?
a) Apenas II
b) Apenas III
c) Apenas I e II
d) Apenas II e III
e) I, II e III

5.

(UFRGS) Na pronncia de uma das palavras abaixo, comum haver o acrscimo de um fonema, o que ocasiona
aumento no nmero de slabas.
Essa palavra :
a) freqenta
b) homogeneidade
c) muito
d) absoluto
e) cultural

6.

(UFRGS) Assinale a alternativa em que o segmento sublinhado no corresponde ao fonema representado pela
letra X na palavra MXIMO:
b) se
c) profissionais
d) populao
e) exige
a) astucioso

7.

(UFRGS) Embora escrevamos ___________ e __________ de forma diferente, depois de SU, bvio que as duas
grafias representam o mesmo fonema; esse um exemplo das dificuldades de nossa ortografia.
a) suserano sucesso
d) suscitar suscetvel
b) sucinto suserano
e) sucinto - suscetvel
c) sucesso sucinto

8.

(UFSM) Assinale a alternativa que representa, respectivamente, um ditongo decrescente, um hiato e um dgrafo:
a) Monteiro dizia preo
d) necessrias brutais alto
b) pouco pas esse
e) poderia maioria que
c) causas mais conhecer

9.

Marque a nica seqncia que registra, nos trs vocbulos, encontros consonantais:
a) querer brincar fixo
d) velho chama circo
b) aspecto ritmo prprio
e) pneumtico gnoma posse
c) sossego guerra carta

10. Identificou-se corretamente o(s) encontro voclico(s), exceto em:


a) abenoou hiato e ditongo decrescente
d) iguaizinhos tritongo
b) reitoria ditongo decrescente e hiato
e) comrcio ditongo crescente
c) esquentou ditongo crescente e ditongo decrescente
11. (UFSM) Assinale a alternativa em que apenas UMA das palavras apresenta dgrafo:
a) Alexandra lhe
d) assistir que
b) esquecia mesinha
e) senhora ento
c) guardava enterro

3
PORTUGUS
12. (ULBRA) Separam-se as slabas da palavra cheia seguindo o mesmo critrio de:
a) mais
b) dirias
c) espraia
d) influi

e)

metade

13. O vocbulo com maior nmero de fonemas :


a) acaso
b) talvez
c)

e)

carregado

e)

daqui

14. Em
a)
b)
c)

passado

d)

que conjunto de palavras a letra X representa o mesmo fonema?


txico taxativo
d)
defluxado taxar
e)
txtil xtase

simpticas

enxame inexaurvel
intoxicado exceto

15. Assinale o vocbulo que contm cinco letras, quatro fonemas e duas slabas.
a) estou
b) adeus
c) livro
d) volto
16. Em
a)
b)
c)

que conjunto a letra X apresenta o mesmo valor fontico?


enxame exguo xale exceo
exilar exorbitar prximo excntrico
sexo txico axilas nexo

17. Assinale a alternativa errada:


a) No vocbulo grande h somente um encontro consonantal.
b) No vocbulo filha h um dgrafo.
c) No vocbulo mundo h apenas duas consoantes

d)
e)

exalar exonerar queixa hexacampeo


trouxe texto sintaxe lxico

d)
e)

Em ruim h um hiato.
No vocbulo tambm no h ditongo.

ACENTUAO GRFICA
a colocao de um sinal grfico (acento) por uma simples questo de regra ortogrfica (convencional).
TNICA = SLABA MAIS FORTE

TONA = SLABA MAIS FRACA

OXTONAS: so as palavras cujo acento tnico recai sobre a ltima slaba da palavra. Ex: jacar, caf, caj, urubu, siri.
PAROXTONAS: so as palavras cujo acento tnico recai sobre a penltima slaba da palavra. Ex: prton, mesa, livro,
prprio, janela.
PROPAROXTONAS: so as palavras cujo acento tnico recai sobre a antepenltima slaba da palavra.
Ex: mdico, ltimo, prtico.
DITONGO: encontro de duas vogais na mesma slaba. Ex: gua, mdia, mau. Existem o ditongo crescente e o
decrescente.
HIATO: encontro de duas vogais separadas em slabas diferentes. Ex: sa--da, ta-i-nha, ba-, pa-s.
Regras de Acentuao Grfica
Proparoxtonas
Paroxtonas
Oxtonas
Monosslabos
tnicos
Ditongos abertos
Hiatos em I e U
Hiatos geminados
(EE e OO)
U tnico

REGRA
Todas as proparoxtonas so acentuadas.
So acentuadas as paroxtonas terminadas em: ,
n, r, x, i(s), us, um, uns, (s), o(s), ps, on,
ditongo (seguido ou no de s).
So acentuadas as oxtonas terminadas em a(s),
e(s), o(s), em, ens.
So
acentuados
os
monosslabos
tnicos
terminados em a(s), e(s), o(s).
So acentuadas as primeiras letras dos ditongos
abertos I, U, I quando tnicos.
Acentuam-se os I ou U dos hiatos tnicos, que
formam slaba sozinhos ou seguidos de s, no
seguidos de nh, antecedidos de vogal.
Acentua-se a primeira vogal destes hiatos quando
tnica.
Acentua-se o U tnico em verbos como averiguar e
obliquar, em algumas das pessoas verbais.

EXEMPLOS
Sndico, mximo, crdito, trfego
Incrvel, plen, carter, trax, cqui(s),
jquei(s), nus, lbum(uns), rf(s),
rgo(s), frceps, mdio.
Maraj(s), caf(s), cip(s), tambm,
parabns.
P(s), p(s), p(s).
Pastis, heris, chapu.
Pas, ba, sava, sada, Hava.
Vo, vem, lem.
Averigem, obliqes.

Existe uma REGRA GERAL DAS PAROXTONAS, a qual se contrape regra das oxtonas.
OXTONAS TERMINADAS EM

PAROXTONAS TERMINADAS EM

SO ACENTUADAS

NO SO ACENTUADAS

4
PORTUGUS
Por esta regra, entende-se porque acontece o seguinte:
ACENTUADA
hfen

NO-ACENTUADAS
hifens
item, itens
ACENTOS DIFERENCIAIS

pr (verbo)
pra (verbo)
plo (subst.)

por (prep.)
para (prep.)
pelo (por + o)

plo (verbo
pla (verbo)
pde (pret. perf.)

pelo (por + o)
pela (por + a)
pode (pres. ind.)

VERBOS TER E VIR


SINGULAR

PLURAL

DERIVADO SINGULAR

DERIVADO PLURAL

OUTROS SINAIS GRFICOS


SINAL
Trema
Til

REGRA
EXEMPLO
Usa-se o trema nas slabas GUE, GUI, QUE, QUI, quando o U for Agentar, lingia, freqente,
pronunciado.
tranqilo
A colocao do til no se d por regra, mas por simples conveno Ma, irm, mo, manh
ortogrfica, devido nasalizao da vogal.

DICA!!!
Observe as seguintes palavras:
ENTEND-LAS
JOG-LO

COMP-LO

SENTI-LO

TRA-LO

Note que a nica que no acentuada SENTI-LO. Por que as outras so acentuadas? Porque so
paroxtonas? Se assim fosse, nenhuma seria acentuada graficamente, tendo em vista que, pela regra geral das
paroxtonas, sabemos que as terminadas em A(S), E(S), O(S), EM, ENS, AM no devem ser acentuadas. O que ocorre
o seguinte:
JOGAR + LO = JOG-LO
ENTENDER + LAS = ENTEND-LAS
COMPOR + LO = COMP-LO
SENTIR + LO = SENTI-LO
TRAIR + LO = TRA-LO
Logo, pode-se notar que cada palavra destas acima , na verdade, duas, as quais devem ser consideradas
separadamente para fins de acentuao. A partcula LO e suas flexes so tonas; portanto, no devem ser
acentuadas. Assim, resta analisar as palavras com slabas tnicas:
JOG
ENTEND
COMP
SENTI
TRA

Oxtona terminada em A.
Oxtona terminada em E.
Oxtona terminada em O.
Oxtona terminada em I.
Hiato com I tnico, formando slaba sozinho.

Deve ser acentuada.


Deve ser acentuada.
Deve ser acentuada.
No deve ser acentuada.
Deve ser acentuada.

Testes
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
Lngua carter. O portugus brasileiro mais anasalado do que de Portugal. Eles dizem ao onde ns
................... o, por isso a nossa corrupo parece maior, tem a fora descritiva de um superlativo. como se
existisse a palavra corrupcinha, mas, de to pouco adequada aos nossos hbitos, se tivesse perdido no tempo,
....................... para sempre pelo seu oposto. Nosso portugus, liberado pelo nosso tamanho, nos ....................
s aos grandes pecados. A culpa no nossa, da geografia. dos nossos superlativos. Espao destino. Ditongo
nasal destino. O que, mais do que uma tese, um libi.
(L. F. Verssimo)
1.

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas pontilhadas (linhas 02, 04 e 05).
a) dizemos substituida compeliria
d) dissemos substituda compiliria
b) dizemos substituda compeliria
e) dissemos substituda compeliria
c) dizemos substituda compiliria

2.

Nos
a)
b)
c)
d)
e)

verbos de todas as frases, deve ser utilizado o acento agudo, exceto no da alternativa:
O desejo de progresso reune os indivduos no trabalho cooperativo.
Todos apoiam os esforos pela harmonia social.
O homem evolui graas a sucessivos acordos com seus semelhantes.
Inmeros atos de boa vontade influiram na transformao das relaes sociais.
S se constroi a paz com a participao de todos os homens.

5
PORTUGUS
3.

Todas as palavras abaixo tm um equivalente em lngua portuguesa sem acento grfico, exceo de:
a) agncia
b)
c) s
d) acmulo
e) hbitos

4.

As palavras da, pronncia e arco-ris so acentuadas segundo as mesmas regras que levam a acentuar,
respectivamente:
a) beduno, idneo, idia
d) jesuta, Cludio, osis
b) pas, celulide, lpis
e) vbora, circunstncia, Alosio
c) lingstica, renncia, ctis

5.

Assinale a alternativa em que a acentuao das palavras justifica-se, respectivamente, da mesma forma que na
ordem: retm, angstia, cardaca.
a) porm, nsia, ndoa
d) entretm, rstica, pblica
b) mantm, plancie, suprflua
e) armazm, gmea, dvida
c) detm, glria, carcia

6.

Quanto ao acento tnico, um dos conjuntos abaixo formado de palavras com a mesma classificao. Assinale-o.
a) tnis, importncia, trgico, Fbio
d) modesto, pensasse, primeira, alimentar
b) at, marginal, convm, poder
e) smbolo, pblicas, responsveis, advertncias
c) j, par, lhes, uma

7.

Assinale a alternativa em que a acentuao das palavras ocorre por motivo idntico ao da seqncia: reconhec-lo
suicdio destruda:
a) cont-lo, saudvel, prejuzo
d) crem, provvel, manaco
b) enfrent-la, geogrfica, razes
e) rev-la, cincia, juzo
c) at, equilbrio, cientfico

8.

Das palavras abaixo, a nica que deve receber acento grfico :


a) bisturi
b) itens
c) proibem

9.

d)

atrairmos

e)

rigidez

Assinale a opo em que todas as palavras seguem a mesma regra de acentuao grfica de ordinrios.
a) conscincia constri alternncia
d) infncia rea sacrifcio
b) negcio interferncia mnimo
e) memria tecnolgico razovel
c) agrcola ausncia alternncia

10. Qual das seguintes palavras perderia o acento grfico se fosse passada para o singular?
a) Cenrios
b) Razes
c) Automveis
d) Indstrias

e)

Pases

11. A frase que apresenta erro de acentuao :


a) As espcies animais sacrificadas em experincias cientficas devem, conforme o caso, ser repostas.
b) Os chamados autotransplantes mantm freqentemente a vida do indivduo.
c) Fiis a suas posies, cientistas sairam s ruas em protesto contra o corte de verbas para pesquisa.
d) Para o estudo do funcionamento dos rgos, foram utilizados prottipos.
e) E bastante provvel que hipteses cientficas hoje consideradas meros vos da fantasia sejam amanh
defendidas com veemncia.
12. Considere as seguintes afirmaes sobre acentuao grfica.
I - A palavra zologos recebe acento grfico devido presena de hiato.
II - Caso raiz aparecesse no plural, seriam criadas as mesmas condies de acentuao da palavra babuno.
III - A ausncia de acento grfico em dvida provocaria mudana na sua pronncia.
Quais esto corretas?
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas I e II
d) Apenas II e III
e) I, II e III
13. A frase em que ocorre erro de acentuao :
a) inegvel que a mulher pde, nas ltimas dcadas, afirmar sua competncia profissional.
b) Homens e mulheres tm, hipoteticamente, a mesma inteligncia.
c) De um harmonioso relacionamento homem-mulher, advm vantagens para toda a sociedade.
d) Aps inmeras dificuldades, o homem finalmente pra e redefine alguns conceitos ultrapassados.
e) Todos concluram que as conversaes tinham fludo satisfatoriamente.
14. A grafia dos nomes prprios nem sempre segue as regras ortogrficas da lngua portuguesa. O nome Livia, de
acordo com a pronncia com que ocorre usualmente, deveria receber acento grfico. A regra que determina o uso
do acento neste caso a mesma responsvel pelo acento grfico em:
a) episdios
b) a
c) rene
d) estria
e) ns
15. A frase em que duas palavras devem ser acentuadas :
a) Devido ao ruido constante, ao ritmo acelerado da vida, torna-se importante cultivarmos momentos de calma.
b) Acordes harmoniosos fluiam em nossa direo, vindos da sala de concerto.
c) Muitas emoes humanas tem sido manifestadas atraves das composies musicais.

6
PORTUGUS
d)
e)

Defendem alguns a ideia de que determinados sons provocam reaes inusitadas nos seres humanos.
Um album com quatro Cds importados pode custar uma pequena fortuna.

16. A retirada do acento de uma palavra geralmente provoca mudana na sua pronncia, numa leitura em voz alta, por
exemplo. Muitas vezes, essa alterao da pronncia transforma a palavra original em outra palavra tambm
existente na lngua.
Esse o caso de todas as palavras listadas abaixo, exceo de:
a) anlise
b) influncia
c) originria
d) ns
e) inqurito
17. A nica palavra que deve receber acento grfico :
a) itens
b) bisturi
c) juiz

d)

proibe

e)

possuirmos

18. Todas as palavras a seguir so paroxtonas. Qual a nica palavra em que o fato de ser paroxtona no um
critrio para justificar a sua acentuao grfica?
a) carter
b) impossvel
c) bno
d) paraso
e) den
19. O vocbulo mendicncia acentuado pela mesma razo que:
a) libert-los
b) d-se
c) perptuo

d)

miservel

e)

aps

20. Observe atentamente as palavras nas duas colunas.


COLUNA I
falcia
anunciar
jornal
difcil

COLUNA II
falacioso
anunciante
jornalismo
dificuldade

Considerando a tonicidade das palavras no conjunto proposto, correto afirmar que:


a) as palavras falcia e jornal apresentam a slaba tnica na mesma posio que falacioso e jornalismo,
respectivamente.
b) de anunciar para anunciante, no ocorreu mudana na posio da slaba tnica.
c) as palavras anunciar e jornal possuem a slaba tnica em posies diferentes.
d) ao receberem sufixos, todas as palavras da 2 coluna apresentam a slaba tnica na mesma posio.
e) de difcil para dificuldade, ocorreu mudana na posio da slaba tnica.
OS PORQUS
PORQUE
PORQU
POR QU
POR QUE

Usado em motivos, causas e explicaes.


Pafncia no foi aula porque estava doente.
Equivalente a um substantivo, geralmente precedido de
artigo, pronome, etc...
No sei o porqu de ela no ter ido aula.
= POR QUE RAZO (final de frase ou orao).
Ela no foi aula por qu?
Esta a estrada por que passam cinco mil
Equivalente a pelo(s) qual(is), pela(s) qual(is), por qual.
carros todos os dias.
Equivalente a por que motivo, por que razo.
Quero saber por que Pafncia no foi aula.

EXERCCIO:
1. Complete as lacunas com POR QUE, POR QU, PORQUE ou PORQU.
a) No lhe telefonei _________________ estava ocupado.
b)

Estrncio ainda no me contou o _________________ de sua atitude.

c)

Pafncia, ________________ ainda no voltou para casa?

d)

No sei ________________ Emengarda to chata.

e)

No me interessa o motivo _______________ te atrasaste.

f)

Estrncio foi dormir ________________ estava cansado.

g)

Emengarda no me quer _______________? _______________ sou pobre?

Uso do Porqu
1.

Considere a frase abaixo.


No preciso entrarmos em longas discusses sobre os motivos ......................... considero tua atitude dificilmente
aceitvel.
Assinale a alternativa correta quanto ao preenchimento da lacuna.
a) indiferente, do ponto de vista semntico, escrever por que ou porque na lacuna.
b) No possvel preencher a lacuna com porque.
c) Nesse contexto, a forma pelos quais sinnimo de porque.
d) Somente porque pode preencher corretamente a lacuna.
e) Pode-se usar a forma pelos quais no mesmo sentido de por que.

7
PORTUGUS
2.

Marque a opo que completa a seqncia adequadamente.


....................... os homens se matam uns aos outros? ....................... o homem no cuida de seu prprio planeta,
se a o lugar onde vive? Ser .......................... no tem conscincia ou ser falta de interesse? As causas que o
levam a tal comportamento so vrias: religiosas, polticas, econmicas, etc. Sem descuidar o ........................., o
homem deve, acima de tudo, preservar a sua vida e a de seus semelhantes.
a) Por que Por que porque porqu
d) Por que Por que porque por qu
b) Por qu Por qu por que porque
e) Porqu Porqu por qu por que
c) Por qu Porque por que porqu

3.

Jorge Ossanai explicou para Moacyr Scliar .................... os pivetes roubam; praticam crimes ................. gostam
dos mesmos alimentos e brinquedos que outras crianas. Entretanto, nem todos concordam com esse
......................... da delinqncia juvenil. ..................... ser que muitas crianas se transformam em pivetes?
a) porque por que porqu Porque
d) porque porque porqu Porque
b) por que porque porque Por que
e) por que porque porqu Por que
c) por que por que porque Por que

4.

Em
a)
b)
c)
d)
e)

5.

Queres saber o motivo ..... me afasto? Pensas que foi ..... me desiludi? No, apenas ..... minha sade no anda boa.
a) por que porque porque
d) por que por que por que
b) por que por que porque
e) porque porque por que
c) porque por que por que

6.

Assinale a frase gramaticalmente correta.


a) No sei por que discutimos.
b) Ele no veio por que estava doente.
c) Mas porque no vieste ontem?

7.

Em
a)
b)
c)
d)
e)

qual alternativa PORQU est incorretamente grafado?


O motivo por que me preocupo bastante grave.
As crianas s vezes no sabem por que choram.
Surgiu uma proposta por que ele poder interessar-se.
Por que tudo correu bem, o ambiente ficou mais alegre.
Estamos preocupados, porque ele no apareceu at agora.

d)
e)

No respondi porqu no sabia.


Eis o porque da minha viagem.

que alternativa a expresso sublinhada est incorretamente grafada?


A chamada atrai nossa ateno, uma vez que pagamos preos altos aos hospitais sem saber por qu.
Exame procura levantar as razes de os hospitais serem to caros. Voc sabe por qu?
A reportagem de Exame justificvel, por que, realmente, os hospitais so caros.
Exame prope-se a discutir o porqu de os hospitais serem to caros.
Exame revela por que os hospitais so to caros.

ANLISE SINTTICA
CONCEITOS
Frase:
a) Fogo!

b) Silncio!

c) Ontem noite, Virgulino atirou-se de uma ponte.

Orao:
a) Fredolino matou sua mulher com um rolo de massa.

b) Quero a aprovao no Vestibular da UFRGS.

Perodo:
a) Virgulino quer que Maria Bonita se case com ele.

b) Quero que Pafncia venha almoar comigo.

A ESTRUTURA DA ORAO
A orao uma estrutura que pode ser analisada atravs de cinco diferentes padres
que orientam a anlise dos termos de qualquer frase declarativa.
PF Casa 1
Casa 2
Casa 3
I SUJEITO
VERBO INTRANSITIVO
II SUJEITO
VERBO TRANSITIVO DIRETO
OBJETO DIRETO
III SUJEITO
VERBO TRANSITIVO INDIRETO
OBJETO INDIRETO
IV SUJEITO VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO OBJETOS DIRETO E INDIRETO
V SUJEITO
VERBO DE LIGAO
PREDICATIVO DO SUJEITO

frasais. So estes padres


Casa 4
(ADJUNTO ADVERBIAL)
(ADJUNTO ADVERBIAL)
(ADJUNTO ADVERBIAL)
(ADJUNTO ADVERBIAL)
(ADJUNTO ADVERBIAL)

8
PORTUGUS
OS PADRES FRASAIS
a) Padro frasal I
No padro frasal I, O VERBO INTRANSITIVO, ou seja, NO NECESSITA DE COMPLEMENTO.
A gaivota voa lindamente.

V.I.

b)

Padro frasal II
No padro frasal II, o VERBO TRANSITIVO, ou seja, necessita de complemento, e DIRETO, ou seja, no requer o
uso de preposio.
Eu sem voc no tenho porqu.

V.T.D. Obj. Dir.

c)

Padro frasal III


No padro frasal III, o VERBO TRANSITIVO e INDIRETO, ou seja, necessita de um complemento COM
PREPOSIO.
Necessitamos de auxiliar de escritrio com experincia

V.T.I.

d)

Obj. indireto

Padro frasal IV
Este padro formado por verbos que possuem duas transitividades: uma, com preposio; outra, sem.
Maria deu a rosquinha a seu namorado

V.T.D.I. Obj. direto Obj. indireto

e)

Padro frasal V
O ltimo padro frasal constitudo de VERBO DE LIGAO. Neste caso, no h complemento verbal, mas sim
predicativo do sujeito.
Essa mulher mesmo uma lambisgia

V.L.

Predicativo do Suj.

DICA!!! Os principais verbos (que funcionam como) de ligao so:

LEMBRANDO...

As preposies so:

O ADJUNTO ADVERBIAL
O adjunto adverbial ocupa a casa 4 nos padres frasais. um elemento no de primeira necessidade para a
estrutura e o significado da frase e, geralmente, indica TEMPO, MODO ou LUGAR.
O PREDICADO VERBO-NOMINAL
Apresenta dois ncleos: o verbo com significado (podendo ser transitivo ou intransitivo) e o predicativo (do
sujeito ou do objeto).
A aluna chegou cansada aula.

Predicado verbo-nominal

O SUJEITO
Apesar do que muitas gramticas preceituam, o sujeito nem sempre e o que pratica a ao ou o ser sobre o
qual se declara algo. Portanto, a melhor definio sinttica para o sujeito :
SUJEITO O TERMO DA ORAO QUE CONCORDA EM NMERO E PESSOA COM O VERBO
Tendo em vista esta definio, podemos distinguir cinco diferentes tipos de sujeito.
a) Sujeito simples: aquele que possui um nico ncleo. Ex.:
Existe, no Brasil, muita misria.

ncleo

b) Sujeito composto: o que possui dois ou mais ncleos. Ex.:


Restaram, aps tantos anos, a amargura e a indiferena.

ncleo 1

ncleo 2

c) Sujeito elptico: elipse significa, para a gramtica, apagamento. O sujeito elptico aquele que ocupa a casa
1 sem, no entanto, estar explcito. Ex.:
Aps (ns) nos amarmos, (ns) fomos comer uma buchada de bode.

elptico

elptico

9
PORTUGUS
Em se tratando de um texto, o sujeito elptico aquele que, alm de ser designado pela desinncia verbal,
tambm pode ser retomado pelo contexto. Ex.:
Os deputados foram em massa a Braslia na semana passada. Em uma negociata

Suj. simples

com o governo, eles votaram vrios projetos. Aprovaram a Reforma Administrativa.

Suj. simples

Suj. elptico

d) Sujeito indeterminado: neste caso, a orao possui um sujeito, mas ignora-se qual o elemento que ocupar a
casa 1, concordando com o verbo. Note a diferena entre a seguinte orao, descontextualizada, e a anterior:
?
Aprovaram a reforma administrativa.

Suj. indeterminado

Algum aprovou a reforma administrativa.

ATENO!!!

Suj. simples

Neste caso, o sujeito no indeterminado, mas sim o termo ALGUM, o qual concorda com o verbo
APROVOU.
e) Orao sem sujeito (Sujeito inexistente): aquela cuja casa do sujeito permanece vazia, pois no h
elemento que concorde com o verbo. Existem alguns casos em que isso ocorre:
e.1) HAVER = FAZER ou EXISTIR
Havia sinais de revolta na fila do Banco.
Or. sem sujeito
objeto direto
Existiam sinais de revolta na fila do Banco.
Or. sem sujeito

Havia muito tempo que no encontrava Ermengarda.


objeto direto
Fazia muito tempo que no encontrava Ermengarda.

Note que, em ambos os casos, o verbo HAVER permanece no singular, j que no h sujeito.
e.2.) FAZER = TEMPO
Faz oito meses que estou desempregado.
Or. sem sujeito
objeto direto
Tambm neste caso, o verbo permanece no singular.
e.3) SER/ESTAR = TEMPO
So trs horas. primavera. Est frio.
Este o nico caso em que o verbo vai para o plural, concordando com o predicado.
e.4) FENMENOS DA NATUREZA
Choveu a noite toda. Nevar esta noite na Inglaterra.
Os verbos das oraes sem sujeito so chamados tambm de impessoais.
O COMPLEMENTO NOMINAL
o termo que se liga a um substantivo, adjetivo ou advrbio, atravs de uma preposio, com a funo de
completar algum destes termos. O complemento nominal tem sempre sentido passivo.
Naziazeno sentia, naquele momento, necessidade de um caf bem forte.

Complemento nominal

TERMOS ACESSRIOS
Alm dos termos integrantes, podem ocorrer nas oraes tambm outros, chamados de acessrios.
a) Vocativo: utilizado para realizar invocaes, chamados. Deve ser colocado sempre entre vrgulas, no caso
de aparecer no meio da orao, e seguido ou antecedido de vrgula, caso ocorra no incio ou no fim de uma orao.
Exemplo:

b) Aposto: termo que restringe, explica, especifica ou determina outro da orao. Deve ser sempre colocado
entre vrgulas.

c) Adjunto adnominal: tem como funo determinar e/ou caracterizar um substantivo. Tem sentido ativo
quando introduzido por uma preposio.

10
PORTUGUS
Testes
1.

Jovens, cultivem o gosto pela leitura.


A funo sinttica da palavra e expresso sublinhadas , respectivamente:
a) sujeito e objeto indireto
d) vocativo e objeto indireto
b) sujeito e agente da passiva
e) vocativo e complemento nominal
c) sujeito e complemento nominal

2.

O programa foi ao ar apesar dos protestos e das aes da Record. A emissora do bispo Edir Macedo pretendia
impedir a estria de Ratinho no SBT. O diretor geral da Record, Eduardo Lafon, admitiu que a rede tentou bloquear
a transmisso do programa na justia. Os ex-patres de Massa insistem que ele deve pagar uma multa para poder
trabalhar para Slvio Santos.
O responsvel pela negociao do contrato de Ratinho com o SBT, Richard Tomal, afirma que existe o propsito de
pagar a multa, mas reclama do valor institudo pela Record R$ 43 milhes, 16 pelo rompimento do contrato. (Zero
Hora, 9 set. 1998, p. 44)
Os
a)
b)
c)

3.

4.

nomes Eduardo Lafon e Richard Tomal podem ser classificados sintaticamente como:
complementos nominais
d) apostos
vocativos
e) adjuntos adnominais
sujeitos

O perodo a seguir apresenta cinco substantivos sublinhados, um dos quais integra o sujeito de uma das oraes do
perodo. Identifique-o, assinalando a letra correspondente.
Nesta edio, 44 diferentes empresas escolheram as pginas de Veja para divulgar seus produtos e servios.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
O padro frasal de A reportagem esclarece um problema a seus leitores o seguinte: sujeito + verbo + objeto

direto + objeto indireto.

Assinale a alternativa em que ocorre o mesmo padro oracional, sendo um dos termos enriquecido por um aposto.
a) Exame, uma conceituada revista, informa os leitores de questes nacionais relevantes.
b) Leitores, a revista est dedicada discusso dos problemas brasileiros.
c) Exame, em uma reportagem extensa, discute problemas brasileiros.
d) Exame, uma revista para executivos, parece confivel a todos.
e) Os leitores, interessados, leram a reportagem de capa em primeiro lugar.
5.

O sujeito da orao principal do trecho Muita gente na frica do Sul queixa-se de que o apartheid acabou no
papel. :
a) se
b) apartheid
c) muita gente
d) gente
e) frica do Sul

6.

Existem algumas pessoas que j aderiram ao movimento. A funo sinttica das expresses sublinhadas ,
respectivamente:
a) sujeito objeto indireto
d) objeto direto complemento nominal
b) sujeito complemento nominal
e) adjunto adverbial objeto direto
c) objeto direto objeto indireto

7.

A orao no possui sujeito em:


a) Puseram fogo na loja.
b) Vende-se esta casa.
c) Naquele ano, surgiram os sintomas da doena.

d)
e)

Existem vagas para todos.


Havia rasuras no texto.

8.

Considere o perodo: Levou vestido branco, pano de costa azul azulado, leno achitado na cabea [...].
Nesse contexto, de costa e na cabea expressam, respectivamente, idia de:
a) procedncia e lugar
d) especificao e combinao
b) especificao e lugar
e) lugar e instrumento
c) instrumento e combinao

9.

(UNIRIO) Em Na mocidade, muitas coisas lhe haviam acontecido, temos orao:


a) sem sujeito
d) com sujeito composto
b) com sujeito simples e claro
e) com sujeito indeterminado
c) com sujeito oculto

10. (FAFIBH) Em qual das oraes a seguir o termo em itlico no o sujeito?


a) Deus sabe como os presos l dentro viviam e comiam...
b) (...) e a professora traava no quadro-negro nomes de pases distantes.
c) - Continue, Juquita. Voc ainda ser um grande escritor.
d) Vocs esto rindo do Juquita.
e) E a escola, nova de quatro ou cinco anos, era o lugar menos estimado de todos.

11
PORTUGUS
11. (ACAFE-SC) A alternativa VERDADEIRA que apresenta verbo transitivo indireto :
a) Vinho garante sade de Bento Gonalves.
b) O Brasil somos ns.
c) Renato Russo desconfia do rock.
d) O aluno saiu desesperado da sala de aula.
e) Toda mulher recupera o seu corpo poucas semanas depois do parto.
12. (UFPA) Aponte a frase que tem a seguinte estrutura: SUJEITO + VERBO + OBJETO DIRETO:
a) Nada o impediu de vencer na vida.
d) O homem deveria pensar melhor em seus atos.
b) O egosmo a maior maldio da raa humana.
e) Um dia tu reconhecers o teu lugar.
c) O corre-corre da vida moderna adoece o homem.
13. (FUVEST) Eu .......... desconheo.
Roubaram-.......... o carro.
Os carros? Roubaram-........... .
No .......... era permitido ficar na sala.
Obrigaram-.......... a sair daqui.
a) o, lhe, nos, lhe, nos
b) lhe, o, a, o, no
c) o, os, lhe, lhe, lhe

d)
e)

lhe, lhe, lhe, se, os


o, o, os, lhe, no

14. (UFR) Em Morreu de fome, a expresso sublinhada classifica-se como:


a) adjunto adnominal
d) objeto indireto
b) objeto direto
e) complemento nominal
c) adjunto adverbial
15. (FEI-SP) Leia com ateno:
s vezes, as idias no vm, ou vm muito numerosas e a folha permanece meio escrita, como estava na vspera.
(Graciliano Ramos So Bernardo)
Em: e a folha permanece meio escrita... a funo sinttica de escrita :
a) objeto direto
d) predicativo
b) adjunto adnominal
e) complemento nominal
c) adjunto adverbial
16. (PUC-Salvador) No perodo Quanto mais se aproximam as eleies, mais empolgantes ficavam os comcios, os
termos grifados so, respectivamente:
a) sujeito predicativo do sujeito
d) sujeito adjunto adnominal
b) objeto direto predicativo do objeto
e) objeto direto complemento nominal
c) sujeito objeto direto
17. (UFPB) Quanto funo sinttica, os termos sublinhados nos trechos,
... eu no sentia necessidade dos meus brinquedos.
O seu destino fora cruel.
Gritava, dizia tanta coisa...
... eu fico a pintar o retrato dessa me anglica.
so, respectivamente:
a) objeto direto / predicativo / objeto indireto / complemento nominal.
b) complemento nominal / objeto direto / sujeito / adjunto adnominal.
c) adjunto adnominal / sujeito / objeto indireto / complemento nominal.
d) complemento nominal / predicativo / objeto direto / adjunto adnominal.
e) objeto direto / predicativo / complemento nominal / adjunto adnominal.
18. (PUC-Campinas) Quando amainar a chuva, veremos quantos bois sobreviveram s inundaes de janeiro.
Na frase acima, os termos sublinhados exercem a funo sinttica, respectivamente, de:
a) objeto direto / objeto direto / adjunto adverbial.
d) sujeito / sujeito / adjunto adnominal.
b) objeto direto / objeto direto / adjunto adnominal.
e) sujeito / objeto direto / adjunto adverbial.
c) objeto direto / sujeito / adjunto adverbial.
19. (EU-Londrina) Ainda que surgissem poucos recursos para o projeto, todos se mostravam satisfeitos com a boa
vontade do chefe.
As palavras sublinhadas no perodo acima exercem, respectivamente, a funo sinttica de:
a) objeto direto complemento nominal
d) objeto direto objeto indireto
b) sujeito objeto direto
e) sujeito adjunto adnominal
c) objeto direto adjunto adnominal
20. (UFR) No perodo O professor est satisfeito com a aprendizagem de seus alunos, a expresso sublinhada
funciona sintaticamente como:

12
PORTUGUS
a)
b)
c)

objeto indireto
objeto direto preposicionado
complemento nominal

d)
e)

agente da passiva
adjunto adnominal

21. Ao trmino de um perodo de decadncia, sobrevm o ponto de mutao.


No perodo acima, a funo sinttica do termo grifado :
a) objeto direto
d) complemento nominal
b) objeto indireto
e) adjunto adverbial
c) sujeito
22. As afirmaes a seguir referem-se anlise de expresses e oraes do texto
I - Na frase No h mais almas humanas, o sujeito almas humanas.
II - Em Precisamos dar um sentido humano s nossas construes, s nossas construes tem funo de
objeto indireto.
III - Na orao um mundo de criaturas passivas seria tambm triste e sem beleza, triste e sem beleza o
predicativo do sujeito.
IV - No perodo indispensvel trabalhar, trabalhar uma orao subordinada substantiva subjetiva.
Das afirmaes:
a) apenas I e II esto corretas.
d) apenas III e IV esto corretas.
b) apenas I, II e III esto corretas.
e) apenas I e III esto corretas.
c) apenas II, III e IV esto corretas.
Instruo: Responda s questes 23 e 24 com base no texto.
Apesar de muitas conquistas, ainda nos deparamos com situaes .......... as diferenas so tratadas com
desigualdades. Exemplo disso encontramos nas relaes de emprego .......... convivem homens e mulheres, tutelados
pelo Direito do Trabalho. O contrato de trabalho adota como modelo de sujeito de direitos o homem branco,
heterossexual, monogmico, adulto, que s padece de doenas profissionais, que tem uma slida razo materialista,
sem abalos psicticos ou neurticos. Nesta lgica, os conflitos emergentes nestes contratos sempre se estabelecem
entre capital e trabalho, ou seja, o poder econmico em confronto com a fora humana. As solues vm apresentadas
em nmeros, com valores pecunirios definidos, sem que isso importe em contedos de mudanas no ambiente de
trabalho.
23. Identifique a alternativa que melhor preenche, respectivamente as lacunas do texto:
a) onde em que
d) nas quais em que
b) aonde nas quais
e) nas quais onde
c) aonde onde
24. Neste texto, o autor praticou a elipse do sujeito:
a) nenhuma vez
b) uma vez
c)

duas vezes

d)

trs vezes

e)

quatro vezes

VERBOS
O verbo pode indicar ao, estado, fenmeno, existncia e mesmo qualidades.
A PESSOA
O verbo possui trs pessoas diretamente relacionadas com a pessoa gramatical que lhe serve de sujeito: 1, 2
e 3.
Pronomes
Pessoa
Singular
Plural
1
2
3
O NMERO
Como as outras palavras variveis, o verbo tem dois nmeros: singular, quando se refere a uma s pessoa
gramatical (eu, tu, ele, ela, voc) e plural, quando se refere a mais de uma pessoa (ns, vs, eles, elas, vocs).
O MODO
Traduz a maneira particular de apresentar a ao ou o estado expressos pelo verbo.
a) INDICATIVO
Ele sabe fazer muitas coisas. Ontem choveu muito. Na prxima semana, iremos a So Paulo.
b) SUBJUNTIVO
Desejo que meu filho seja o que eu no pude ser. Temia que ele no viesse ao encontro.
Quando ele perceber o erro, mudar de atitude.
c) IMPERATIVO

13
PORTUGUS
Sai da imediatamente!

No saias sob esta chuva!

d) FORMAS NOMINAIS
CLASSIFICAO
a) Regulares: seguem o modelo de conjugao verbal, o radical se mantm em todas as formas e as
terminaes so as mesmas do paradigma (modelo de conjugao). Ex.: comprar, vender, dormir.
b) Irregulares: apresentam alteraes no radical e/ou nas desinncias.
c) Defectivos: so de conjugao incompleta, ou seja, no apresentam algumas formas.
Ex.: falir, abolir.
VERBOS COM DOIS PARTICPIOS (ABUNDANTES)
Nestes verbos, o particpio regular, invarivel e arrizotnico (acentuado na terminao) emprega-se com os
verbos auxiliares ter e haver para formar os tempos compostos:

A assemblia tinha aceitado as novas leis.


enquanto que o particpio irregular, varivel e rizotnico (acentuado no radical), utilizado com o auxiliar ser ou
estar.

As novas leis foram aceitas pela Assemblia.

PRINCIPAIS PARTICPIOS ABUNDANTES


INFINITIVO
aceitar
entregar
enxugar
expressar
expulsar
ganhar
gastar
isentar
libertar
limpar
matar
pagar
salvar
soltar

PARTICPIO
REGULAR
aceitado
entregado
enxugado
expressado
expulsado
ganhado*
gastado*
isentado
libertado
limpado
matado
pagado*
salvado
soltado

PARTICPIO
IRREGULAR
aceito
entregue
enxuto
expresso
expulso
ganho
gasto
isento
liberto
limpo
morto
pago
salvo
solto

INFINITIVO
acender
eleger
morrer
prender
suspender
emergir
expelir
exprimir
extinguir
imergir
imprimir
incluir
inserir

PARTICPIO
REGULAR
acendido
elegido
morrido
prendido
suspendido
emergido
expelido
exprimido
extinguido
imergido
imprimido
includo
inserido

PARTICPIO
IRREGULAR
aceso
eleito
morto
preso
suspenso
emerso
expulso
expresso
extinto
imerso
impresso
incluso
inserto

* em desuso
VERBOS DE UM NICO PARTICPIO IRREGULAR
Infinitivo
dizer
escrever
fazer
ver

Particpio
dito
escrito
feito
visto

Infinitivo
pr
abrir
cobrir
vir

Particpio
posto
aberto
coberto
vindo

DICA!!!
O tempo verbal FUTURO DO PRETRITO (desinncia RIA) sempre utilizado sozinho ou junto com o
PRETRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO (desinncia SSE).
RIA + SSE = RIASSE
DIFICULDADES NA CONJUGAO VERBAL
1 A Formao do Imperativo
O Imperativo a forma pela qual damos uma ordem, um conselho ou fazemos um convite. Atualmente
est quase em extino na lngua falada. Para o vestibular, contudo, voc deve demonstrar que domina o seu emprego
apenas em duas pessoas: a 2 do sing. (TU) e a 3 do sing. (VOC, O SENHOR, VOSSA SENHORIA, etc.).
AFIRMATIVO

14
PORTUGUS
NEGATIVO

DICA!!!

Testes
1.

Apoio nos pronomes:


(PUC) Voc deve levar uma vida normal durante o tempo de preparao para os exames. ................. muito,
................ bastante e ............... as outras tarefas pontualmente.
a) dorme distrai-se desempenha
d) dorme distraia-se desempenha
b) durma distraia-se desempenhe
e) dorme distrai-se desempenhe
c) durma distraia-se desempenha

2.

Apoio no verbo:
(PUC) Se quiser entender os poemas, ............... os versos e ............... . No ............... que o texto literrio se
entrega ao leitor totalmente atravs de uma simples leitura.
a) releie reflite pense
d) rel reflete pense
b) releia reflita pense
e) releie reflita pensa
c) releia reflita pensa

3.

Sem apoio:
(PUC) ............... isto de uma vez! No ............... mais, por favor, se o prazo j se esgotou h muito tempo!
a) Veja demora
d) V demore
b) Veja demores
e) V demores
c) Vs demora

4.

(PUC) Jovem, leia um pouco mais, no ............... levar pela preguia.


a) te deixe
b) te deixa
c) te deixes
d)

se deixa

e)

5.

(PUC) Sabes que eles so intransigentes. Portanto, no ................ posio; ................. quieto.
a) toma fica
d) tomes fica
b) tomas ficas
e) tome fique
c) tomes fiques

6.

(PUC) ....................., mas ..................... de coment-los.


a) Corrija-os abstenha-se
d)
b) Corrija-os abstm-se
e)
c) Corrija-os abstenha-te

se deixe

Corrige-os abstenha-se
Corrige-os abstenhas-te

2 Verbos Derivados
Os verbos derivados de outros verbos pelo acrscimo de prefixos seguem exatamente a conjugao de seu
primitivo.
Suprima o prefixo e conjugue apenas o verbo primitivo. Exemplo:

Este princpio, embora parea elementar, , contudo, esquecido na prtica. Os falantes tendem a encarar os
verbos derivados como regulares, criando formas inaceitveis na lngua culta formal:
ERRADO

Ele interviu na discusso.

CERTO Ele interveio na discusso.

ERRADO

Quando ele rever a obra, encontrar erros.

CERTO Quando ele revir a obra, encontrar erros.

OS DERIVADOS DE PR TER VER VIR


Devemos ter especial ateno com os verbos derivados de pr, ter, ver e vir, que so verbos irregulares.
PR propor, supor, antepor, impor, etc. (todos os verbos que apresentam a vogal o no infinitivo so
derivados de pr).
TER entreter, conter, deter, manter, suster, etc.
VER antever, prever, rever, etc.
VIR avir, advir, intervir, provir, sobrevir, etc.
EXERCCIO:

15
PORTUGUS
Sublinhe a forma correta.
1. Elas se mantiveram manteram .....
2. Todos reviram reveram .....
3. Eu intervi intervim .....
4. Caso Paulo propor propuser .....
5. Se eles se detiverem deterem .....
6. Ontem ele interveio interviu .....
7. Se eles perfizessem perfazessem .....
8. Ela se entreteve entreteu .....

9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.

Eles tm intervindo intervido .....


Se tu desdizeres desdisseres .....
Eu me manti mantive .....
Quando eu rever revir a obra .....
Se ela se contivesse contesse .....
Caso tu repores repuseres .....
Sobrevieram sobreviram imprevistos .....

3 Problemas Ortogrficos ligados Conjugao Verbal


3.1. O duplo E na 3 pessoa do plural.
A 3 pessoa do plural do PRESENTE s tem E duplo quando a 3 pessoa do singular termina em E.
ELES VEM
ELE V
ELE VEM
ELES VM
ELES CREM
ELE CR
mas
ELE TEM
ELES TM
ELES LEM
ELE L
ELES DEM
ELE D
3.2. O acento nos derivados de TER e VIR.
A 2 e 3 pessoas do singular dos verbos derivados de TER e VIR so acentuadas pela regra das oxtonas
terminadas em EM, ENS; a 3 pessoa do plural recebe o circunflexo diferencial.
TU CONTNS
TU INTERVNS
ELE CONTM
ELE INTERVM
ELES CONTM
ELES INTERVM
Exerccio:
Completar com EM, M, M, EM.
1. Elas se mant_____.
2. Todos interv_____.
3. Algo sobrev_____.
4. Ela det_____.
5. Ningum ret_____.
6. Eles prov_____ de l.
7. Elas rev_____ a obra.
8. Todos se cont_____.

9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.

Ela os mant_____.
Eles o entret_____.
Ele interv_____.
Ela subst_____.
Eles ret_____.
Todos rel_____.
Ele v_____ do interior.

3.3. A letra Z.
Um verbo s tem forma com Z se esta letra estiver presente no infinitivo.

3.4. Verbos terminados em ISAR e IZAR.

3.5. Verbos com J ou G no infinitivo.


Verbos com J no infinitivo mantm esta letra em toda a conjugao.
LISONJEAR lisonjeio, lisonjeava, lisonjeei, etc.

VIAJAR viajei, viajem, viajemos, etc.

Verbos com G no infinitivo s podem manter essa letra nas formas em que, aps o G, venha E ou
I. Antes de O ou A, pelas prprias limitaes desta letra, temos de empregar o J.
AGIR - Eu ajo
Tu ages
Voc age
Ns agimos
Vs agis
Eles agem
3.6. Verbos terminados em UIR.
Verbos em UIR mantm a vogal I na 2 e 3 pessoas do singular.
POSSUIR tu possuis, ele possui.

RETRIBUIR tu retribuis, ele retribui.

16
PORTUGUS
Testes
1.

Querer, elas querem. Ver, elas .........


a)
b)
c)

vem; vm; crem; tm; lem


vem; vem; crem; tem; lem
vm; vm; crm; tm; lm

Vir, elas ...........

Crer, elas ............ Ter, elas ........


d)
e)

Ler, elas ...........

vm; vem; crm; tem; lm


vem; vem; crem; tem; lem

2.

Se
a)
b)
c)

as medalhas ...... as expectativas do grupo, e se as empresas ....... os gastos, no tememos o que est por ..... .
satisfizerem conterem - vim
d) satisfazerem contiverem vir
satisfizerem contiverem vir
e) satisfizerem contiverem vim
satisfazerem conterem vir

3.

Se
a)
b)
c)

as fichas ............... na caixa, a menina no precisaria ter ............... na organizao do fichrio.


coubessem intervido
d) cabessem intervido
cabessem intervindo
e) coubessem intervisto
coubessem intervindo

4.

(UFMS) Eles ............ os documentos porque .......... que fossem teis; por isso, ningum ............ para liber-los.
a) reteram supuseram interveio
d) reteram suporam interviu
b) retiveram suporam interveio
e) retiveram supuseram interveio
c) retiveram supuseram interviu

5.

(FUVEST) Ele ................ a seca e ............... a casa de mantimentos.


a) preveu proveu
d) preveu provera
b) prevera provira
e) previu proveu
c) previra proviera

6.

(FATEC/SP) Assinale a alternativa em que a transformao do perodo I no perodo II foi feita INCORRETAMENTE:
d) I - Cabe-me apenas reclamar, e reclamo.
a) I - Proponho as solues, vocs as analisam.
II - Se me couber apenas reclamar, reclamarei.
II - Se propuser as solues, vocs as analisaro.
b) I - Vejo os problemas e no quero resolv-los.
e) I - Intervenho na discusso e termino com tudo.
II - Se vir os problemas, no quererei resolv-los.
II - Se intervier na discusso, terminarei
c) I - Requeiro as minhas frias e viajo logo.
logo com tudo.
II - Se requiser as minhas frias, viajarei logo.

7.

(PUC-SALVADOR/BA) Quando lhe ..............., faa os clculos que ............... e que se ............... necessrios.
a) convier caberem fizerem
d) convir caberem fizerem
b) convir caberem fazerem
e) convir couber fazerem
c) convier couberem fizerem

8.

(UFPI) Assinale a alternativa em que a forma verbal foi empregada CORRETAMENTE:


a) O juiz interviu na briga entre os jogadores.
d) Quando ele manter a palavra, fecharemos o acordo.
b) Se ele ver a situao com clareza, apoiar-nos-.
e) Se eu requerer as minhas frias, viajarei logo.
c) Se ele reaver o dinheiro, pagar as contas.

9.

(UFSM/RS) Quando ............... que est s, no ............... a solido; antes ............... o que ela te possa oferecer.
a) vires, tema, aproveita
d) veres, temes, aproveites
b) veres, temas, aproveitas
e) vire, tema, aproveite
c) vires, temas, aproveita

10. (UCPEL/RS) Assinale a opo onde os tratamentos da frase no so uniformizados na pessoa indicada.
a) Tu: Vai em paz e no receies perigos.
d) Vs: Ide em paz e no receeis perigos.
b) Voc: V em paz e no receie perigos.
e) V. Exas.: Ide em paz e no receiem perigos.
c) Ns: Vamos em paz e no receemos perigos.
11. (ITA) Assinale a correta:
a) Pea e receber; procura e achar; bate a porta e ela lhe ser aberta.
b) Pedi e recebereis; procurai e achareis; batei porta e ela vos ser aberta.
c) Pede e recebers; procure e achars; bate a porta e ela te ser aberta.
d) Peais e recebereis; procurai e achareis; batei porta e ela vos ser aberta.
e) Pea e receber; procure e achar; bata porta e ela te ser aberta.
12. (PUC) A alternativa que apresenta um verbo incorretamente flexionado :
a) O rapaz precaveu-se dos falsos amigos.
b) Eu requeiro atestado de bons antecedentes.
c) Minha me nunca mais reouve a jia que lhe foi roubada.
d) Os policiais intervieram e mantiveram a ordem pblica.
e) Quando dispores de tempo, no deixes de vir aqui.

17
PORTUGUS
13. Se o verbo recuperar perdesse o acento, ainda assim continuaria sendo forma verbal, sofrendo apenas alterao
no tempo. Isso ocorre com os verbos de todas as alternativas abaixo, exceo de:
a) vir
b) veicular
c) vramos
d) conter
e) perder
14. (PUC) Depois da praa, ............. duas quadras, ........... direita e ........... uma casa branca com janelas verdes.
a) segue dobre procure
d) sigas dobra procura
b) segue dobre procura
e) siga dobre procura
c) siga dobre procure
15. No devemos ............... diante da injustia.
a) calar-nos
b) calar-mos

c)

calarmo-nos

d)

calarmos-nos

e)

calar-mo-nos

16. No ..............., ............... tranqilo. Ningum ............... de arrebatar o fruto do seu trabalho.
a) te preocupa est te h
d) se preocupe esteja lhe h
b) te preocupes esteja te h
e) se preocupa esteje lhe h
c) te preocupes estejas lhe h
17. (PUC) Embora ........... freqentemente para c, eles nunca o ............ pois sempre ............ na poca da colheita.
a) viagem vm vem
d) viajem vem vem
b) viagem vem vm
e) viajem vem vm
c) viagem vem vem
18. A letra Z preenche corretamente todas as lacunas da alternativa:
a) improvi__ar humani__ar intelectuali__ar
d) revi___zar coloni___ar ideali___ar
b) sinteti___ar canali___ar vulgari___ar
e) parali___ar banali___ar familiari___ar
c) anali___ar civili___ar industriali___ar
19. Ele continua afirmando que tu ............... isso.
Se voc estivesse lendo a frase acima e nela a palavra representada pela lacuna estivesse borrada, qual
terminao, dentre as alternativas abaixo, seria previsvel que aparecesse nessa palavra?
a) eu
b) va
c) ou
d) aste
e) estes
20. Observe o uso do verbo requerer nestas afirmaes
I
- Perdeu a causa, porque no requereu ajuda para a instruo do processo.
II - Requeiro imediata deteno dos baderneiros, sentenciou o juiz.
III - Ainda que pudessem, no requiseram a dispensa do servio militar.
IV - Se no quiserem sofrer prejuzos, requeiram em tempo a sua aposentadoria.
O verbo s no usado de acordo com a norma do padro culto da lngua em:
a) II
b) III
c) IV
d) I e III

e)

II e IV

21. A palavra saque, dependendo do contexto em que usada, pode significar:

a jogada inicial em jogos como tnis, vlei, pingue-pongue;

um ttulo de crdito emitido contra algum;

o ato de despojar com violncia.


Considere estas afirmaes:
I
- Quando usada nos dois primeiros sentidos, ela derivada do verbo sacar.
II - Quando usada nos dois ltimos sentidos, ela derivada do verbo saquear.
III - Somente quando usada no primeiro sentido, ela derivada do verbo sacar.
IV - Somente quando usada no ltimo sentido, ela derivada do verbo saquear.
Das afirmaes relacionadas, verdadeira/ so verdadeiras apenas:
a) I
b) II
c) I e IV
d) II e III

e)

III e IV

22. (PUC) Veja os perodos:


O tcnico sempre intervm na hora certa.
O diretor v os problemas com muita clareza.
O seu exemplo contm o mpeto dos companheiros.
O aluno refaz o trabalho.
O homem bondoso doa um pouco do que seu a quem precisa.
Transformando os perodos acima como se algum estivesse dando uma ordem, as formas verbais ficariam assim:
a) intervenha, veja, conte, refaa, doe
d) interveja, veja, contm, refaa, doe
b) interveja, veja, contenha, refaa, doe
e) intervenha, veja, contenha, refaa, doe
c) intervenha, v, contenha, refaz, doa
23. (CEFET) Os scios mal se ..........., na eminncia de .......... o insucesso e ......... anulao do contrato.
a) conteram anteverem requiserem
d) contiveram anteverem requiserem
b) contiveram antevirem requererem
e) contiveram anteverem requererem
c) conteram antevirem requererem

18
PORTUGUS
24. (UFSM) Leia o fragmento abaixo e verifique qual das afirmativas verdadeira.

Se voc, como eu, daqueles pais que pensa aproveitar as frias escolares para introduzir os filhos ao hbito da
leitura, prepare-se, pois voc pode ouvir a frase que eu ouvi, quando tentava convencer o filho de um amigo a ler
um livro.

a)
b)
c)
d)
e)

Se expressa a idia de concesso.


como expressa idia de causa.
A utilizao da forma pensam em lugar de pensa resultaria em erro de concordncia.
A substituio de prepare-se por prepara-te resultaria em erro de concordncia.
Ouvi e ler tm regncias diferentes.

25. (PUCCAMP-SP) Os verbos esto corretamente flexionados por:


a) Os trabalhadores pleiteiam um aumento que, se satisfazer a maioria e deter a greve, apaziguar os nimos.
b) Todos os benefcios que advierem desse projeto sero empregados na obra social que os diretores da empresa
mantm.
c) Ela entreteu as crianas, dando-lhes caixas que continham papis, tesouras, cola e outros materiais para
trabalhos de colagem.
d) Quando voc repor as pastas no arquivo, averge se todas elas esto adequadamente rotuladas.
e) Sua tolerncia ao lcool permite que ele ingeira grandes quantidades do vinho chileno de que est provista a
sua adega.
26. (PUC-PR) Uma nica alternativa preenche corretamente os espaos abaixo:
- _____ (agora) pedir-lhe que interfira em favor do rapaz.
- Se o diretor _____, conseguiramos o documento hoje.
- Se algum _____ as crianas, poderemos trabalhar sossegados.
- Se _____ todos, poderemos fazer o trabalho.
- Se voc _____ meu irmo, avise-me.
a) viemos, intervisse, entretiver, vierem, vir
d) viemos, interviesse, entretiver, virem, ver
b) vimos, intervisse, entreter, vierem, vir
e) vimos, interviesse, entretiver, virem, ver
c) vimos, interviesse, entretiver, vierem, vir
27. (PUC-PR) Assinale a seqncia que substitui, corretamente, as formas verbais dos parnteses:
- Se tu (ver) seu amigo em dificuldades, (ajudar)-o!
- Ele (reaver) algumas das provas.
- Se voc (saber) de alguma notcia, (telefonar)-me!
- Eu leio, mas eles (ler) melhor.
- (Crer) no poder de tua mente.
a) ver, ajuda, reouve, souber, telefona, lm, cr;
d) veres, ajude, reviu, souber, telefone, leem, creia;
b) veres, ajuda, reviu, saberes, telefone, lem, creia;
e) vires, ajuda, reouve, souber, telefone, lem, cr.
c) vires, ajude, reouve, saber, telefona, lem, crs;
28. (FUVEST-SP) Preencha os claros da frase transformada com as formas adequadas dos verbos assinalados na frase
original.
Original: Para voc vir Cidade Universitria preciso virar direita ver a ponte de Alvarenga.
Transformada: Para tu ___ Cidade Universitria preciso que ___ direita quando ___ a ponte da Alvarenga.
a) vir, vire, ver
d) vir, virar, ver
b) vieres, vires, veres
e) vires, vires, vires
c) venhas, vires, vejas
29. (CEFET-PR) A nica forma verbal que est no futuro do subjuntivo :
a) vires
b) verdes
c) impores
d)

irmos

e)

conterem

30. (CEFET-PR) Assinale a alternativa que apresenta forma verbal incorreta:


a) estourar, estourei, estoure
d) reaver, reouve, reaveja
b) trazer, trouxe, traga
e) passear, passeei, passeia
c) deferir, deferi, defira

A TRANSFORMAO PASSIVA
Enquanto todos os verbos tm voz ativa, apenas alguns deles podem passar para a VOZ PASSIVA: os que
possurem OBJETO DIRETO.
- Sem objeto direto, a frase no vai para a passiva.
- Se a frase j estiver na passiva, isso indica que o seu verbo deve ser transitivo direto.
Essas duas afirmaes ficam evidenciadas ao examinarmos detalhadamente a TRANFORMAO PASSIVA:
ATIVA: Os candidatos podero realizar a prova.
PASSIVA: A prova poder ser realizada pelos candidatos.
1
5
3
4
2

19
PORTUGUS
Voz Ativa Voz Passiva Analtica

PASSOS DA TRANSFORMAO PASSIVA


1)
2)
3)
4)
5)

EXERCCIO:
Se a frase estiver na voz ativa, passe para a passiva; se estiver na passiva, passe para a ativa.
1 O jogo ser observado por dirigentes do CBF.
2 As folhas das rvores eram derrubadas pelo vento.
3 Devem estar colhendo o trigo.
4 Os lixeiros iam varrendo a rua.
5 Os cartes continuam podendo ser retirados pelos candidatos.
VOC DEVE ESTAR ESPECIALMENTE ATENTO PARA OS SEGUINTES PONTOS:
(1) A MANUTENO DO TEMPO VERBAL. (2) A MANUTENO DO(S) VERBO(S) AUXILIAR(ES).
QUESTO TPICA (manuteno do tempo)
(UFRGS) Sa de l com a certeza de que os livros me seriam enviados por ele, sem falta, na data marcada.
a) iria enviar
b) foram enviados
c) enviar
d) enviaria
e) estaria enviando
QUESTO TPICA (manuteno do auxiliar)
(UFRGS) Os arbustos das margens do rio iam sendo tragados pela impetuosidade das guas.
a) ia tragando
b) tragava
c) havia tragado
d) tragara
e)

foi tragando

VOZ PASSIVA SINTTICA


A segunda e menos usada maneira de formar a voz passiva com a partcula SE. Esta forma de voz passiva
s pode ser usada com FRASES QUE, NA VOZ ATIVA, TENHAM O SUJEITO INDETERMINADO.
Voz Ativa

Voz Passiva Sinttica

Devem encontrar uma soluo.


1)
2)
Deve-se encontrar uma soluo.
2 3
4
1

3)

4)
EXERCCIO 1
Passe as frases para a voz passiva sinttica:
1 Foi descoberta uma nova vacina para a gripe.
2 As torres podem ser avistadas daqui.
3 Foram perdidas as boas oportunidades.
4 Os ingressos no mais sero distribudos.
Voz Passiva Sinttica

Voz Ativa

Pode-se buscar um novo caminho.


1)
Podem buscar um novo caminho.
1 2
3

2)
3)

20
PORTUGUS
EXERCCIO 2
Passe da voz ativa para a passiva sinttica ou vice-versa, se for o caso.
1 Como pintam aquele mastro?
2 J no se l boa literatura como h dez anos atrs.
3 Derrubaram o porto.
4 Construram duas novas pontes.
5 Conservar-se- o prdio intacto.
QUESTO TPICA (com passiva sinttica).
No se faz mais vinho como antigamente.
a) andam fazendo

b) fazem

c) faz-se

d) tem feito

e) feito

Testes
1.

(PUC) A voz passiva analtica no corresponde voz passiva sinttica na alternativa:


a) Formam-se novos crticos. / Novos crticos so formados.
b) Analisavam-se muitas obras. / Muitas obras eram analisadas.
c) Debater-se-iam novas obras. / Novas obras seriam debatidas.
d) Mantinham-se os critrios. / Foram mantidos os critrios.
e) Analisem-se novamente as obras. / Sejam analisadas novamente as obras.

2.

A transformao correta da voz ativa na voz passiva encontra-se na alternativa:


a) Resolvem problemas. / Problemas tm sido resolvidos.
b) Prestavam servios. / Servios foram prestados.
c) Implementaram solues. / Solues foram implementadas.
d) Geraram angstias. / Angstias eram geradas.
e) Superam dificuldades. / Dificuldades foram superadas.

3.

Leia com ateno as frases abaixo para responder ao que segue:


1 No se deve acreditar em carta annima.
2 Cuidado: trata-se de pessoa muito importante.
3 Nunca se viu tanto acidente como no domingo.
Pluralizando-se o que est sublinhado, a forma verbal passa para o plural:
a) na frase 3
d) nas frases 2 e 3
b) nas frases 1 e 2
e) em todas as frases
c) nas frases 1 e 3

4.

As frases abaixo foram retiradas ou adaptadas do texto:


I Na Grcia Antiga, a instruo privilegiava apenas os filhos de pais nobres ou ricos.
II Depois de algum tempo, surgiu o emprego do espao em branco entre as palavras.
III Com o tempo, passaram a escrever sobre pergaminho.
Podem ser passadas para a voz passiva as frases:
a) apenas I
b) apenas II
c) apenas I e II
d) apenas II e III

e)

I, II e III

5.

Quais as frases que apresentam condies de ser transformadas para a voz passiva?
I - As mulheres, mesmo discriminadas, conquistaram o acesso a muitas reas de trabalho.
II - Apenas ocupar vagas no parece suficiente, pois necessrio reconhecimento e salrio compatvel.
III - A maioria dos homens ainda tem preconceitos contra a ascenso profissional das mulheres.
IV - As estatsticas comprovam o fato de que a mulher responsvel pela maior parte da mo-de-obra formal e
informal do mundo.
a) I e II
b) I e IV
c) II e III
d) I, III e IV
e) II e IV

6.

Passando-se a frase vamos aos poucos reduzindo a dimenso da felicidade para a voz passiva, a forma
verbal resultante seria:
a) foi reduzida
d) foi sendo reduzida
b) vai ser reduzida
e) vai sendo reduzida
c) vai reduzir

7.

Observando a orao porque tambm foram desumanizados pela insanidade da ganncia, verifica-se que o verbo
est conjugado na voz passiva. Reescrevendo-a na voz ativa, temos sem alterar o sentido:
a) porque a insanidade da ganncia tambm os desumaniza.
b) porque a insanidade da ganncia tambm lhes desumanizou.
c) porque tambm a insanidade da ganncia os desumanizar.
d) porque tambm a insanidade da ganncia os tem desumanizado.
e) porque a insanidade da ganncia tambm os desumanizou.

21
PORTUGUS
CONCORDNCIA VERBAL
a concordncia do verbo com o sujeito em nmero e pessoa.

1.

REGRA GERAL:
Ex.: Tu tinhas razo quando dizias que eu era cnica.

2.

3.

SUJEITO POSPOSTO AO VERBO:

O verbo vai para o plural, caso o sujeito seja composto ou plural, podendo tambm concordar com o mais
prximo. Ex.: Apareceram as frmulas salvadoras.
Chegaram o Governo e a Oposio a um impasse.
Chegou a correspondncia e o pacote.

VERBOS HAVER E FAZER:


HAVER = EXISTIR
FAZER = TEMPO
No devem concordar com as expresses que os acompanharem, ficam na 3 pessoa do singular.

Portanto:
Havia fortes indcios de compra de
votos pelo Ministro.

Haviam fortes indcios de compra de


votos pelo Ministro.

Faz trs anos que eles vivem juntos


e nunca tiveram uma briga sria.

Fazem trs anos que eles vivem juntos


e nunca tiveram uma briga sria.

Deve haver fortes indcios de compra


de votos pelo Ministro.

Devem haver fortes indcios de compra


de votos pelo Ministro.

Vai fazer trs anos que eles vivem juntos


e nunca tiveram uma briga sria.

Vo fazer trs anos que eles vivem juntos


e nunca tiveram uma briga sria.

Devem ser trs horas.

Deve ser trs horas.

4.

SUJEITO COMPOSTO COM PRONOMES PESSOAIS DE PESSOAS DIFERENTES:

O verbo vai para o plural, concordando com o pronome de menor pessoa.


EU e TU somos bons amigos. (1 pessoa do plural)
1
2
TU e ELE sois bons amigos. (2 pessoa do plural)
2
3
TU e PAULO falastes de mal de mim. (2 pessoa do plural)
2
3

5.

VOZ PASSIVA PRONOMINAL:


VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS
Vendem-se apartamentos aqui.
Compram-se aes da CRT.

6.

VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS


Precisa-se de empregadas domsticas.
Necessita-se de doaes de roupas.

VERBO SER: EM INDICAES DE HORA, DATA OU DISTNCIA

O verbo concorda com o predicado. So cinco horas da madrugada. Hoje so quinze de abril. meio-dia.
EM LOCUES, ESPECIFICANDO PREO, PESO OU QUANTIDADE
muito
pouco
mais de
menos de
tanto
O verbo vai para o singular. Ex.: Duas semanas muito para fechar o negcio.

7.

SUJEITO REPRESENTADO POR QUE ou QUEM:

8.

PRONOME DE TRATAMENTO: O verbo permanece na 3 pessoa. V. Senhoria trouxe o mandado de priso?

9.

TOPNIMOS: O verbo concorda com o artigo. Na falta deste, o verbo permanece no singular.

O verbo concorda em nmero e pessoa com o antecedente do pronome QUE.


s tu que deves assumir a responsabilidade. Somos ns que iremos a presena do juiz.
Quando o pronome for QUEM, o verbo deve ir para a 3 pessoa. Sou eu quem deve ir ao Cartrio.

Os Estados Unidos so imperialistas. Campinas localiza-se no Estado de So Paulo.

10. QUAL, ALGUM, NENHUM, QUALQUER + DE NS, DENTRE NS: O verbo concorda com o pronome.
Qual de ns vencer a corrida. Alguns de ns no querem pagar a mais para participar.

11. MAIS DE UM: O verbo deve ficar no singular, exceto se ele exprimir reciprocidade.
Mais de um chegou atrasado reunio.
Mais de um dos briges acertaram-se socos.

12. UM OU OUTRO: O verbo permanece na 3 pessoa do singular. Um ou outro amigo lhe ligou.

22
PORTUGUS
13. NOME COLETIVO: Nome coletivo no singular deixa o verbo no singular.

Um bando de alunos invadiu o auditrio. O grupo de professores rejeitou a proposta.

14. VERBO VIVER NAS ORAES OPTATIVAS: Viva a noiva! Vivam os noivos!
15. COLETIVOS PARTITIVOS: permanecem no singular ou vo para o plural.
A maioria dos convidados ainda no chegou/chegaram.

16. NMEROS PERCENTUAIS OU FRACIONRIOS: singular ou plural

Trinta por cento da cidade est/esto inundados. Dois teros da cidade esto sob as guas.

17. UM DOS QUE: verbo no plural. Ele um dos que reclamam, mas nada fazem para melhorar a situao.

Testes
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.

O homem do mundo contemporneo vive uma preocupao crnica: a busca desenfreada do ter.

1.

Se a palavra homem fosse substituda por homens, teriam de passar obrigatoriamente para o plural mais
............... palavras.
a) sete
b) seis
c) cinco
d) quatro
e) duas

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.


01
02
03
04
05

Disse que competncia no era uma coisa to relativa assim, que seriam as mesmas, para ele e para mim,
as expectativas sobre a competncia que deveria trazer consigo o cirurgio cardiovascular que nos estivesse a
implantar uma ponte de safena. A coisa ficou por a, Mas dessa maneira que se sedimenta um ambiente onde a
idia de competncia, entre outras, toma conotao relativstica, e a escola de segundo grau vai, hoje,
apresentando a sua contribuio para, democraticamente, formar futuras guildas de incompetentes profissionais.

2.

Se substitussemos as expectativas, na linha 02 por a expectativa, quantas outras palavras precisariam


obrigatoriamente de ajustes para fins de concordncia?
a) Uma
b) Duas
c) Trs
d) Quatro
e) Cinco

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.

Paradoxal e infelizmente, os benefcios desse progresso limitam-se a uns poucos, enquanto as grandes massas
no vem sequer suas mais bsicas angstias atendidas.

3.

Se o termo massas fosse substitudo por massa, o nmero de palavras que teriam de ser modificadas
obrigatoriamente seria:
a) dois
b) trs
c) quatro
d) sete
e) oito

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.

L pelos 12-14 anos de idade das moas e dos rapazes, comea a surgir uma forte vontade de se ligar a outra
pessoa e recriar aquela sensao de paz e aconchego que a gente sentiu um dia no colo da me.
4.

Se a expresso das moas e dos rapazes fosse substituda por as moas e os rapazes.
I - comea a surgir deveria ser substituda por outra expresso, como comeam a sentir.
II - a vrgula aps rapazes permaneceria.
III - uma forte vontade passaria a exercer outra funo dentro da estrutura do perodo.
IV - a outra pessoa deveria ser obrigatoriamente substitudo por s outras pessoas.
Pela anlise das afirmativas, conclui-se que est correta a alternativa:
a) I e II
b) II e III
c) I e III
d) I, II e III
e) III e IV
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
01
A cincia tem direito de realizar quaisquer investigaes na busca de novos conhecimentos. A opinio foi
02 manifestada pelo cientista Osvaldo Frota Pessoa, professor da USP, ao participar de recente painel sobre tica na
03 Gentica. Ele favorvel, entretanto, a um controle tico sobre a metodologia das pesquisas e suas aplicaes. A
04 tica deve disciplinar as aes da cincia sem interferir no seu avano, disse o cientista.
05
O homem tem o dever de conhecer, enfatizou Pessoa. Se no houvesse pesquisa, a roda no teria sido
06 inventada. Para ele, a cincia precisa investigar em todas as reas.
5.

Sobre a concordncia entre os termos do texto, correto afirmar que:


a) se a palavra cincia (linha 01) estivesse no plural, tem permaneceria sem alterao.
b) investigaes (linha 01) poderia ser substituda por investigao, sem alterao no restante da frase.
c) seria possvel usar aes das cincias (linha 04), mas isso acarretaria o plural de no seu avano.
d) a substituio de pesquisa (linha 05) por pesquisas no acarretaria alterao no respectivo verbo.
e) se cincia (linha 07) fosse substituda por cincias, precisa e investigar deveriam ir para o plural.

6.

Com sorte, a pessoa podia apaixonar-se depois de casada.


Se substitussemos a palavra pessoa por noivos, quantas outras palavras sofreriam ajustes de concordncia?
a) uma
b) duas
c) trs
d) quatro
e) cinco

7.

Utilizando a norma culta da lngua, a opo correta seria a seguinte:

23
PORTUGUS
a)
b)
c)
d)
e)

No
No
No
No
No

entendi.
entendi.
entendi.
entendi.
entendi.

Houveram modificaes em seu comportamento.


Verificou-se modificaes em seu comportamento.
Existiu modificaes em seu comportamento.
Ocorreram modificaes em seu comportamento.
Aconteceu modificaes em seu comportamento.

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.


Para o psicanalista Miguel Calmon, na medida em que as instituies sociais, que tm por funo produzir um
certo bem-estar, fracassam, o que se destaca na prtica social e individual a busca do bem-estar a qualquer preo.
8.

Caso colocssemos a palavra instituies no singular, quantas outras do pargrafo em questo sofreriam,
obrigatoriamente, ajuste de concordncia?
a) duas
b) trs
c) quatro
d) cinco
e) seis

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.


01
Trata-se de dinamizar o entorno; de tornar objetivo, real e externo o movimento que no temos dentro
de ns. como se cada consumidor, cada indivduo estivesse separado da vida que se manifesta nos alto02
falantes e nas caixas de som.
03
A vida tem-se tornado uma espcie de exerccio fsico a ser protagonizado por outro, o boneco, a
04
marionete em que cada indivduo se transformou.
05
Concluo que o toca-fita est vivendo por ele, que entrega eletrnica vdeo games,
06
computadores, CDs a funo de estar vivo.
07
So os aparelhos eletrnicos que se encarregam, hoje em dia, da vitalidade de que carecemos. O
08
som faz, assim, as vezes da vida; a barulhada absorve e aniquila o homem.
09
9.

A alternativa que contm uma afirmao correta :


a) se a expresso o movimento (linha 01) fosse substituda por os movimentos, as qualidades que a precedem
poderiam permanecer no singular.
b) se a palavra vida (linha 02) fosse substituda por vozes, manifesta (linha 02) deveria passar para o plural.
c) se a expresso em que cada indivduo (linha 05) fosse substituda por em que ns, apenas a palavra
transformou deveria ser alterada.
d) se a expresso o toca-fita (linha 06) fosse substituda por os toca-fitas, no seria necessrio haver outras
alteraes na frase.
e) se a expresso a barulhada (linha 09) fosse substituda por os barulhos, mais quatro palavras da frase
deveriam passar para o plural.

10. Quem se desse ao trabalho de fazer uma estatstica dos crimes, ou de escravos ou contra escravos, quem pudesse
abrir um inqurito sobre a escravido e ouvir as queixas dos que a sofrem, veria que ela no Brasil ainda hoje to
dura, brbara e cruel como foi em qualquer pas da Amrica.
Caso a expresso a escravido fosse substituda por os castigos, todas as palavras listadas abaixo deveriam
sofrer ajustes para fins de concordncia, exceo de:
a) veria
b) ela
c)
d) cruel
e) foi
11. Assinalar a alternativa em que a concordncia verbal no segue o padro gramatical.
a) Louvem-se, apesar dos pesares, os esforos isolados de um ou outro atleta.
b) No se assistia a espetculos to grandiosos h muito tempo.
c) No se obedeceu aos costumes de sempre.
d) So culpados Vossas Excelncias e seus assessores.
e) Alegou-se, para surpresa de todos, interferncias absurdas.
12. Considere as frases abaixo.
I - Antigamente, no se via menor abandonado nas ruas.
II - Entre ns, no havia segredo.
III - Precisa-se de profissional competente.
Pluralizando a palavra ou expresso sublinhada, o verbo passaria para o plural:
a) nas frases I e III
d) em todas as frases
b) apenas na frase I
e) apenas na frase III
c) nas frases I e II
13. Num programa de televiso de grande audincia, a talentosa atriz Marisa Orth foi entrevistada sobre o sucesso de

sua personagem humorstica Magda. Para quem no conhece, Magda procura encarnar o esteretipo da mulher
bonita e burra, como acentuava a reportagem. Se, na primeira frase do texto, substitussemos Mariza Orth por

Miguel Falabela, quantas outras palavras da segunda frase do texto precisariam, obrigatoriamente, de ajustes para
fins de concordncia?
a) uma
b) duas
c) trs
d) quatro
e) cinco

14. Caso a expresso a narradora, em j nas conversas com seus amigos, a narradora expe seu estranhamento,
desabafada, chora, faz anos e, ao mesmo tempo, revela, indireta e inconscientemente, a dificuldade de captar o

24
PORTUGUS
significado dos eventos que ela mesma narra, significado que ns, leitores presumivelmente maduros, enxergamos
logo de cara, fosse substituda por o narrador, quantas outras palavras dessa frase deveriam sofrer modificaes
devidas concordncia?
a) nenhuma
b) uma
c) duas
d) trs
e) quatro
15. Caso referncias, em Fao algumas referncias ao perodo de 1964, porque pertinentes, acredito, ao evento, mas
o que me interessa o antes e o durante, aparecesse no singular, quantas outras palavras deveriam sofrer ajuste
para fins de concordncia na frase em questo?
a) uma
b) duas
c) trs
d) quatro
e) cinco
16. Observe a concordncia verbal.
I - O pblico aprovou as feiras que se promoveram este ano.
II - O pblico aprovou as feiras que ocorreram este ano.
III - O pblico aprovou as feiras que houveram este ano.
Quais esto certas?
a) apenas I
b) apenas II
c) apenas III

d)

apenas I e II

e)

I, II e III

17. Umas dizem que as crianas bombardeadas por horas dirias de televiso violenta e pornogrfica formam-se sua
imagem e semelhana e por isso so bandidas, insubordinadas e avessas ao estudo, em escala realmente
crescente. No trecho acima, se substitussemos as crianas por o adolescente, quantas outras palavras
sofreriam ajustes de concordncia?
a) cinco
b) seis
c) quatro
d) sete
e) oito
18. Considere as frases abaixo.
I - Houve protesto em vrias capitais.
II - No se tolera falta ao servio.
III - Restou, depois do incndio, apenas objeto imprestvel
Pluralizando a palavra ou expresso sublinhada, o verbo passaria para o plural:
a) nas frases I e II
d) apenas na frase III
b) nas frases II e III
e) apenas na frase II
c) nas frases I e III
19. ............... hora, mal se ............... os carros que .............. em sentido contrrio.
a) quela enxerga vm
d) Aquela enxergam vem
b) quela enxergam vm
e) Aquela enxerga vm
c) quela enxergam vem
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
O avano do conhecimento normalmente concebido como um processo linear, inexorvel, em que as
descobertas so aclamadas to logo venham luz, e no qual as novas teorias se .............. com base na evidncia
racional. .............. os entraves da religio desde o sculo 17, o conhecimento .............. florescendo de maneira livre,
contnua.
20. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto na seqncia em que elas aparecem.
a) impem Afastados vm
d) impe Afastado vem
b) impem Afastado vm
e) impem Afastados vem
c) impe Afastados vm
21. A pluralizao da expresso em destaque acarretaria outras alteraes na frase da alternativa:
a) Pode ainda haver no Brasil cidado favorvel censura?
b) Durante o debate sobre a tica nos meios de comunicao, no se chegou proposta ideal.
c) Houvesse ou no reclamao do pblico o programa seria exibido.
d) J faz um ms que a concorrncia entre as emissoras piorou.
e) Permite-se s emissoras qualquer estratgia para a conquista da audincia.

EMPREGO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS


Apesar de no haver limites rgidos para o emprego dos demonstrativos ESTE e ESSE (e seus correspondentes
ISTO e ISSO), possvel estabelecer algumas regras prticas de uso que podero ajud-lo em suas redaes.
1.

Eixo Espacial

ESTE
ISTO

AQUI

ESSE
ISSO

25
PORTUGUS
Esta cadeira em que estou sentado pertenceu a D. Joo I; essa que ocupas, a D. Pedro II.
O que isso que tens na cabea? Isto aqui um cocar dos borors.
Todos os teus amigos desta cidade mandam-te lembranas.
Querem saber como essa vida que levas a.
Informamos-lhe que esta companhia sentir-se- muito honrada em poder servir a essa famosa instituio.
2.

Eixo Temporal

ESTE
ISTO

ESSE
ISSO
Nesse ano, completei meu curso secundrio.
Este inverno vai ser rigoroso.
Este ano est-me parecendo muito curto.
3.

Eixo das Palavras

ESTE
ISTO

designam uma idia que vamos examinar.

ESSE
ISSO

referem-se a uma idia j mencionada.

Isto que vou dizer agora ajud-los- a melhor compreender isso que afirmei.
Prestem muita ateno nisto que vou falar.
Esta, meus amigos, era a idia que eu tinha para apresentar.
4.

Outras particularidades
4.1. Segundo Celso Cunha, possvel, tambm, empregar-se ESTE ou ISTO onde seria de esperar ESSE ou ISSO,
com referncia a pessoas ou objetos situados em regies ou pocas distantes, com a finalidade de indicar que
certas pessoas ou coisas nos interessam particularmente:

Ah, esta frica misteriosa!


O que pensaria este Napoleo, ao atravessar os Alpes?

4.2.

4.3.
4.4.

Quando nos referimos ao que foi dito por nosso interlocutor, usamos ESSE ou ISSO:

Esse Jos de que falas no primo da Arlinda?


Isso mentira!

NISTO pode ser usado no sentido de ento, neste momento:

Nisto, entrou o conde com a espada na mo.

Quando se quer explicar um termo, acrescentando-lhe algum detalhe ou apontando alguma caracterstica
especial, usa-se ESSE:

Vamos falar do txico, esse perigo do sculo.


O gasognio, esse desconhecido.

Exerccios
Complete os espaos com ESTE ou ESSE (ou ISTO ou ISSO), conforme convier.

1) Por favor, alcana-me .................... livro da.


2) Saia .................... sala. Quero ficar sozinho.
3) Saia .................... sala e venha falar comigo imediatamente.
4) Eu disse .................... coisas s para consol-la.
5) .................... a, meu camarada.
6) Alm ....................., h muito mais para contar.
7) .................... ano no vou cometer os erros do passado.
8) .................... que falar, Robin!
9) Ouve bem o que vou dizer; .................... palavras podem salvar-te a vida.

Testes
Em outros tempos, os camponeses viviam como seus pais e avs haviam vivido, e nem todo o poder da Igreja
podia acabar com as cerimnias pags, s quais se teve de dar roupagens crists, relacionando-as com os quatorze
santos locais; agora as autoridades podem decretar o que os filhos dos camponeses devem aprender na escola, podendo
transformar a mentalidade dos lavradores no perodo de uma gerao.
1. (UFRGS) Suponha uma nova frase, no final do texto, que apresentasse novas observaes sobre os tempos de
outrora e os de hoje. Se ela fizesse referncia a tais tempos na mesma ordem em que eles aparecem no texto, os
demonstrativos seriam:

26
PORTUGUS
a)
b)
c)
d)
e)

estes e aqueles indicando respectivamente o passado e o presente.


esses e outros indicando respectivamente o passado e o presente.
estes e aqueles indicando respectivamente o presente e o passado.
esse e estes indicando respectivamente o presente e o passado.
aqueles e outros indicando respectivamente o passado e o presente.

Muitas das substncias sintticas que hoje constituem parte importante do lixo liberam substncias txicas ao
serem queimadas, entre elas a dioxina. Na Alemanha, estuda-se hoje o fechamento de todas as usinas incineradoras de
lixo, por esse motivo.
2.

(UNISINOS) O nexo esse (linha 3) remete a:


a) fechamento das usinas incineradoras de lixo.
b) motivo.
c) muitas das substncias sintticas.

d)
e)

liberam substncias txicas ao serem queimadas.


tipo de lixo.

01
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03
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05
06
07
08
09
10
11

Quantas vezes voc sentiu vontade de ajudar algum, mudar as coisas ao seu redor, melhorar as
condies do mundo, e ficou s na inteno ou no soube como faz-lo? Algumas pessoas j encontraram o
caminho: dedicam-se gratuitamente assistncia a doentes ou deficientes, defesa do meio-ambiente,
recuperao de drogados, a campanhas comunitrias de educao e esclarecimento.
Mas ainda so relativamente poucas, essas pessoas. Segundo levantamento feito pelo professor
Stephen Kanitz, da Faculdade de Economia de So Paulo, um em cada 340 brasileiros pratica atos filantrpicos ou
contribui para eles. J nos Estados Unidos, a relao de um para cada trs americanos. Para muitos destes,
trabalho voluntrio no tem a ver com caridade em relao ao prximo ou ocupao para as horas de tdio: faz
parte da realizao pessoal, um legtimo exerccio de cidadania.
Alguns justificariam a diferena numrica apontada pela pesquisa com o pauperismo endmico que
nos assola, e que consome toda a nossa energia na luta pela sobrevivncia. Pode ser. Mas ser s isso?

4.

(PUC) Quanto relao entre os termos do texto, correto dizer que:


a) lo (linha 02) retoma a expresso ficou s na inteno (linha 02)
b) essas pessoas (linha 05) retoma drogados (linha 04)
c) eles (linha 07) retoma 340 brasileiros (linha 06)
d) destes (linha 07) retoma trs americanos (linha 07)
e) isso (linha 11) retoma a justificativa que o precede.

CONCORDNCIA NOMINAL
Regra bsica
O adjetivo, o artigo, o numeral e o pronome adjetivo concordam em gnero e nmero com o substantivo ao
qual se referem.
Exemplos:
O menino bondoso.
Um menino bondoso.
A menina bondosa.
Esta menina bondosa.
Os meninos bondosos.
Dois meninos bondosos.
As meninas bondosas.
Estas meninas bondosas.
Essa a regra bsica de concordncia nominal. H, no entanto, alguns casos especiais que devemos
considerar:
1 Adjetivo posposto a dois ou mais substantivos
Quando o adjetivo vem depois de dois ou mais substantivos, devemos considerar:
a) Os substantivos so do mesmo gnero: nesse caso, o adjetivo conserva o gnero e vai para o plural ou
concorda com o mais prximo (permanecendo, ento, no singular).
Exemplos: Ela tem marido e filho dedicados. Ela tem marido e filho dedicado.
b) Os substantivos so de gnero diferente: nesse caso, o adjetivo vai para o masculino plural ou concorda com
o substantivo mais prximo.
Exemplos: Enviamos jornais e revistas ilustrados. Enviamos jornais e revistas ilustradas.
2 Adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos
Quando o adjetivo vem anteposto a dois ou mais substantivos, concorda com o mais prximo.
Exemplos: Mostrou notvel sensibilidade e carinho. Queira V. Sa. aceitar meus protestos de alta estima e apreo.

Minha mulher e filhos. Muitas mulheres e homens.

Observaes:
I Quando os substantivos so nomes prprios (ou nomes de parentesco), o adjetivo vai sempre para o plural.
Exemplos: Os conhecidos Barcelos e Sousa foram os primeiros moradores daquela zona.

Os espertos tio e sobrinho quiseram apossar-se da herana.

II O adjetivo, mesmo se vier aps os substantivos, concordar obrigatoriamente com o ltimo, quando se
referir, de modo ntido, apenas a este.
Exemplos: Ela ganhou um livro e um disco orquestrado. Um gato e um cachorrinho vira-lata estavam no quintal.
III Elementos que concordam com o sujeito.

27
PORTUGUS
3 Particpio
O particpio, empregado nas oraes reduzidas, sempre concordar com o sujeito.
Exemplos: Realizado o trabalho, samos juntos. Cumpridas as exigncias, procedeu-se chamada dos candidatos.

Entendia a mensagem, comeamos a trabalhar.

4 Predicativo
O predicativo do sujeito sempre concordar com o mesmo.
Exemplos: O nibus chegou atrasado. Os nibus chegaram atrasados.

Os documentos seguem anexos ao requerimento. Maria saiu cansada.

Observao: O predicativo do objeto concordar com este.


Exemplos: Pediu alguns nqueis emprestados. Ela considerava suas irms imaturas. Julgo espertos o tipo e a sobrinha.
5 Nomes de cor
a) Nomes de cor quando originados de um substantivo.
O nome de cor, quando originado de um substantivo, no varia, quer se trate de uma palavra simples, quer se
trate de uma palavra composta (nome de cor + um substantivo)
Exemplos: Automveis vinho. Cortinas areia. Colchas rosa. Blusas azul-turquesa. Camisas amarelo-mbar.
Exceo: lils. Exemplo.: Tecido lils. Tecidos lilases.
b) Nomes de cor quando adjetivos.
O nome de cor, quando adjetivo, varia, quer seja uma palavra simples, quer seja o segundo elemento de
uma palavra composta.
Exemplos: Caixas azuis. Automveis brancos. Casas amarelas. Bolsas pretas. Sapatos verde-escuros. Olhos azul-claros.
Colcha amarelo-esverdeada. Camisas rubro-negras.
Excees: As palavras bege, azul-marinho e azul-celeste so invariveis.
Exemplos: Na vitrina, havia vrias bolsas bege. Ela ganhou dois sapatos azul-marinho e comprou lenos azul-celeste.
6 Anexo, Prprio, S, Extra, Junto, Quite, Leso, Obrigado, Anexo, Incluso, Nenhum, Bastante: variam
normalmente.

Anexos ao processo estavam os documentos solicitados. Tinha bastantes amigos e nenhuns inimigos.
Foram gastos recursos extras na construo do prdio.

7 No variam em hiptese alguma:


Cassete, Bomba, Padro, Fantasma, Relmpago, Pirata, Monstro, Surpresa, Menos, Alerta, Salvo, Tirante, A
olhos vistos, Pseudo, De modo que, De maneira que, De forma que, De Sorte.
Exemplo: fitas cassete, gravadores cassete; revelaes bomba, testemunhas bomba, escolas padro, firmas
fantasma, vitria relmpago, ataques relmpago; fitas pirata, edies pirata; passeatas monstro, pesquisas
monstro; festas surpresa, comcios surpresa, menos ruas; esto alerta; salvo (ou tirante ou exceto) as crianas,
todos fumam: a dvida cresce a olhos vistos; pseudo-irregulares; est bem de sade, de modo que (ou de maneira
que ou de sorte que) pode viajar.
8 Adjetivos adverbializados: isto , os adjetivos que se usam em lugar de advrbios.

Elas falam alto, mas danam gostoso. Eles gostavam de falar difcil: ns, fcil. Transcrevi errado as notcias.

geralmente equivalem, como se v, a um advrbio em mente. Eis alguns:

Elas responderam spero. Rezem baixo. Chuchus custam barato. Vocs falaram bonito.
A gasolina custa caro. Ela somou certo a conta.

9 Preciso. Necessrio. Bom. Etc.: ficam invariveis se acompanhadas de substantivos que exprimem idia
genrica, indeterminada.

preciso muita pacincia para lidar com crianas. necessrio folga semanal remunerada.
gua bom para matar a sede. Ma timo para os dentes. proibido entrada de pessoas estranhas.
No permitido presena de estranhos aqui.

havendo determinao do substantivo, o adjetivo com ele concorda:

Esta gua boa para matar a sede. A ma Argentina tima para a vista.
proibida a entrada de pessoas estranhas. No permitida a presena de estanhos aqui.
precisa sua presena aqui. necessria nossa participao ativa nessa reivindicao.
So precisos milhes de anos-luz para uma visita a outras galxias.
No sero necessrios estes exerccios para aprender a lio.

10 Regra dos nomes compostos

28
PORTUGUS
Testes
1.

Apontar a alternativa que preenche os espaos, atendendo s normas da concordncia.


Queremos bem ............... nossa opinio e nossos argumentos, deixando ................, sem possibilidade de
outras interpretaes, as palavras que ............... expressam.
a) claro escrito o
d) clara escrito o
b) clara escritas os
e) claros escritas as
c) claros escrito as

2.

Ela ............... nos confessou que a discusso entre os dois estava ............... spera, por isso, quando nos viu, saiu
............... constrangida.
a) mesma meia todo
d) mesmo meia toda
b) mesma meio toda
e) mesmo meio todo
c) mesma meio todo

3.

Preencha as lacunas do texto abaixo com base nas alternativas propostas.


No princpio, estvamos ............... temerosas, mas depois recebemos ............... encomendas de ................ cidade,
por isso ficamos muito ............... a todos que nos prestigiaram.
a) meio bastante todo obrigadas
d) meio bastante todo obrigada
b) meias bastantes todo a obrigado
e) meio bastante toda a obrigadas
c) meio bastantes toda a obrigadas

4.

H pessoas ............... apreensivas com a crise atual. Elas ............... devem lutar para que as transformaes
necessrias aconteam:
a) meia mesmas
b) meias mesmas c) meia mesma
d) meio mesmas
e) meio mesma

5.

Os privilgios e interesses ilegtimos esto arraigados. Das seguintes alteraes da frase, aquela em que a
concordncia nominal est em desacordo com a norma culta :
a) Esto arraigadas as vantagens e os privilgios ilegtimos.
b) Os privilgios e as vantagens ilegtimas esto arraigados.
c) Esto arraigadas a vantagem e o privilgio ilegtimos.
d) A vantagem e o privilgio ilegtimo esto arraigados.
e) O privilgio e a vantagem ilegtima esto arraigados.

6.

Nas questes seguintes, assinale a alternativa adequada ao que se pede. Considere as frases abaixo em relao
concordncia nominal.
I - No foi bem explicado a questo do auxlio do governo aos bancos falidos.
II - Ser proibido a entrada de pessoas sesso solene da Cmara, sem credenciais.
III - A comitiva partir ao meio-dia e meia.
Aceita-se pela norma culta:
a) apenas I
b) apenas II
c) apenas III
d) apenas I e III
e) todos

7.

Todas as concordncias nominais esto corretas, exceto em:


a) Seguem anexo as notas promissrias.
d)
b) Escolhemos m hora e lugar para a festa.
e)
c) A justia declarou culpados o ru e a r.

A moa usava uma blusa verde-clara.


Estou quite com meus compromissos.

8.

Marque a alternativa cuja seqncia preenche adequadamente as lacunas do seguinte perodo:


Ns ............... socorremos o rapaz e a moa ............... .
a) mesmos bastante machucados
d) mesmo bastante machucada
b) mesmo bastantes machucados
e) mesmos bastantes machucada
c) mesmos bastantes machucados

9.

Assinale a frase errada:


a) Ela mesmo fez o discurso de posse.
b) Seguem anexas as fotografias do acidente.
c) O exerccio encontra-se nas pginas um e dois.

d)
e)

Ns prprios assumimos a responsabilidade.


Os meninos ficaram alerta.

10. ... sabe fugir da carrocinha pelas prprias patas.


Considerando a concordncia nominal, o vocbulo sublinhado na citao acima ser empregado no mesmo gnero e
nmero, para preenchimento da lacuna, em:
a) Ele tem atitude e opinies ... .
d) Ela e ele ... fizeram o trabalho.
b) Ns possumos casas e apartamentos ... .
e) Paulo e ela ... vieram receber-me.
c) Ele defendeu ponto-de-vista e idia ... .
11. Observando a concordncia nominal nas frases abaixo:
I - necessrio compreenso.
II - A compreenso necessria.

III - Compreenso necessrio.


IV - Para quem a compreenso necessrio?

29
PORTUGUS
Verificamos que:
a) apenas a I e a IV esto erradas
b) apenas a II e a III esto erradas
c) apenas a IV est errada

d)
e)

apenas a II est errada


todas esto certas

12. Assinale a alternativa em que os dois compostos esto flexionados corretamente:


a) beijas-flores; papis-moeda
d) maus-olhados; social-democratas
b) sesses ltera-musicais; guarda-ps
e) os ganha-po; queda dguas
c) salrio-famlias; marias-moles
13. Indique a alternativa que apresenta erro na flexo de plural:
a) escolas-modelos; chefes-de-sees; porta-bandeiras d)
b) mapas-mndi; papis-moeda; amas-secas
e)
c) luso-brasileiros; bananas-ma; cartas-bilhetes

redatores-chefes; beija-flores; guarda-vestidos


amores-perfeitos; beijos-de-moa; canetas-tinteiro

14. Parecem ..............., mas so bem diferentes esses ............... .


a) igualzinhos porta-retratos
d) igualzinhos porta-retrato
b) iguaizinhos portas-retrato
e) iguaizinhos portas-restratos
c) iguaizinhos porta-retratos
15. Os
a)
b)
c)
16. Por
a)
b)
c)

............... e as explicaes ............... foram evitadas na reunio de professores.


meio-termo cientficas-filosficas
d) meios-termo cientficas-filosficas
meio-termo cientfica-filosficas
e) meios-termos cientfico-filosficas
meio-termos cientfico-filosficas
razes ticas, vrios ............... foram enviados contra aquele tipo de interveno ............... .
abaixo-assinados mdico-cirrgica
d) abaixos-assinados mdica-cirrgica
abaixo-assinados mdico-cirrgicas
e) abaixo-assinado mdica-cirrgica
abaixo-assinados mdica-cirrgica

17. ..............., seguem as fotografias que voc me pediu. A entrada .......... para estranhos. Estou ............ com
minhas dvidas. H .............. pessoas do que eu imaginava.
a) anexos, proibido, quite, menos
d) anexo, proibido, quites, menos
b) anexo, proibido, quite, menos
e) anexas, proibida, quite, menos
c) anexas, proibida, quites, menos
18. Assinale a alternativa onde a concordncia nominal da frase no atende s normas:
a) Houve bastantes propostas, mas nenhuma agradou aos participantes.
b) As crianas s se queixavam quando os pais as deixavam ss.
c) O cabo exigia que as sentinelas se mantivessem alerta e meio escondidas.
d) Encontrou semimortos pai e filho, bastante feridos no acidente.
e) Perdido na ilha, alimentava-se de frutas e carne caprinas, que ali abundavam.

DISCURSO DIRETO E INDIRETO


DISCURSO DIRETO: reproduo textual das palavras de algum.
Dica!!! O Discurso Direto caracteriza-se pela inicial maiscula, pontuao (dois pontos, vrgula ou travesso e, s vezes,
aspas) e ausncia de conjuno. Ex.: Declarou o famoso diretor: O cinema vendeu a alma ao diabo.
DISCURSO INDIRETO: reproduo da mensagem de algum com palavras nossas.
Dica!!! No Discurso Indireto no h pontuao nem iniciais maisculas, mas surge a conjuno (que / se).
O famoso diretor declarou que o cinema havia vendido a alma ao diabo.
QUADRO DE TRANSFORMAES
Discurso Direto

Discurso Indireto

30
PORTUGUS
Testes
1.

(UFRGS) A redao, para ns, no deve ser esse texto burocrtico que tu, caro aluno, fizeste, comentava
anteontem o professor; nem mesmo uma lista de compras to fria e impessoal, conclua.
a) O professor comentava ontem que a redao, para ele, no deveria ser esse texto burocrtico que o aluno fez,
e conclua que nem mesmo uma lista de compras era to fria e impessoal.
b) O professor comentava anteontem que a redao, para ns, no deve ser aquele texto burocrtico que o aluno
fez, e conclua que nem mesmo uma lista de compras era to fria e impessoal.
c) O professor comentava anteontem que a redao, para eles, no deveria ser aquele texto burocrtico que o
aluno fizera, e conclua que nem mesmo uma lista de compras era to fria e impessoal.
d) O professor comentava ontem que a redao, para eles, no deveria ser esse texto burocrtico que o aluno
fazia, e conclua que nem mesmo uma lista de compras deveria ser to fria e impessoal.
e) O professor comentava que a redao, para ele, no deveria ser esse texto burocrtico que o aluno fez, e
conclua que mesmo uma lista de compras deveria ser fria e impessoal.

2.

(UFRGS) Estou procurando estgio desde maio e j bati inutilmente em vrias portas.
Se quisssemos relatar o depoimento de Thas Greco para algum, a forma assumida pelo enunciado, em discurso
indireto, seria:
a) Thas Greco contou que estaria procurando estgio desde maio e j tinha batido inutilmente em vrias portas.
b) Thas Greco contou que procurara estgio desde maio e j batera inutilmente em vrias portas.
c) Thas Greco contou que procurou estgio desde maio e j havia batido inutilmente em vrias portas.
d) Thas Greco contou que estava procurando estgio desde maio e j havia batido inutilmente em vrias portas.
e) Thas Greco contou que havia procurado estgio desde maio e j bateu inutilmente em vrias portas.

3.

(UFRGS) O ministro apresentou a velhinha com um gesto triunfal:


- Aqui est ela!
a) O ministro apresentou a velhinha com um gesto triunfal e disse: - Aqui est ela!
b) O ministro apresentou a velhinha com um gesto triunfal e exclamou: - Aqui est ela!
c) O ministro apresentou a velhinha com um gesto triunfal e exclamou que ela estava l.
d) O ministro, ao apresentar a velhinha com um gesto triunfal, exclamou que ela estava aqui.
e) O ministro, apresentando a velhinha com um gesto triunfal, disse que ela estava aqui!

4.

(UFRGS) O av disse que no admitia a irresponsabilidade dela, nem seu desleixo com aquela aparelhagem que
tanto custara a seu pai; disse, ainda, que esperava que ela modificasse seu comportamento daquele dia em diante.
O texto acima foi transposto para o discurso direto no pargrafo abaixo, que contm algumas lacunas.
Assinale a alternativa que contm as palavras adequadas para o preenchimento dessas lacunas.
-No admito a tua irresponsabilidade, disse o av, nem que .......... desleixada com .......... aparelhagem que tanto
.......... a teu pai; espero que modifiques teu comportamento ...........
a) sejas esta tinha custado de hoje em diante
b) sejes aquela tinha custado a partir daquele dia
c) sejes essa custou de agora em diante
d) sejas essa custou de hoje em diante
e) sejas aquelas custou a partir daquele dia.

5.

(UFRGS) O porta-voz comunicou:


Recebi ordens de dizer aos manifestantes que o governo no aceitar a realizao da marcha.
a) O porta-voz comunicou que recebeu ordens de dizer-lhe que o governo no aceitar a realizao da marcha.
b) O porta-voz comunicou que havia recebido ordens de dizer aos manifestantes que o governo no aceitaria a
realizao da marcha.
c) O porta-voz comunicara que recebera ordens de dizer-lhes que o governo no acatar a realizao da marcha.
d) O porta-voz comunicou ter recebido ordens de dizer que o governo no aceitar a realizao da marcha.
e) O porta-voz comunicou ter recebido ordens de dizer que o governo no aceitar a realizao da marcha.

6.

A correspondncia exata entre o discurso direto e o discurso indireto a alternativa:


a) O jornalista pergunta: - Quando mudar a programao desta emissora? / O jornalista perguntou quando
muda a programao desta emissora.
b) Algum indaga: - O rdio mantm um bom ndice de audincia nesta regio? / Algum indaga se o rdio
mantinha um bom ndice de audincia naquela regio.
c) O pblico questiona Por que aumentou o preo de alguns receptores? / O pblico questionou por que
aumentou o preo de alguns receptores.
d) Alguns perguntam: - Como se explica o sucesso do rdio? / Alguns perguntaram como se tinha explicado o
sucesso do rdio.
e) Outros indagam: - Onde a audincia radiofnica maior? / Outros indagaram onde a audincia radiofnica foi
maior.

Instruo: A questo 7 refere-se aos quadrinhos abaixo:

31
PORTUGUS
7.

Assinale a alternativa que


descreve
corretamente
o
quadro 6.
a) O personagem perguntou
se o outro tinha idia do
que aquilo significava em
matria de votos.
b) O personagem perguntou
se voc tem idia do que
isso significa em matria
de votos.
c) O personagem perguntou
se o outro tinha idia do
que aquilo significaria em
matria de votos.
d) O personagem perguntou
se voc tinha idia do que
aquilo
significava
em
matria de votos.
e) O personagem perguntou se o outro tinha idia do que isso significava em matria de votos?

Instruo: A questo 8 refere-se aos quadrinhos abaixo:

8.

Assinale a alternativa que descreve corretamente o questionamento feito no quadro 3.


a) O personagem perguntou se o outro tinha percebido que todas as nossas alegrias acabavam com fontes
perversas.
b) O personagem perguntou se o outro conhece as fontes perversas donde surgem todas as suas alegrias.
c) O personagem perguntou se voc percebera que todas as suas alegrias vinham de fontes perversas.
d) O personagem perguntou se o outro percebe quando todas as suas alegrias surgem de fontes perversas.
e) O personagem perguntou se o outro havia percebido que todas as suas alegrias vinham de fontes perversas.

GABARITO
Pg. 2 e 3: 1 E, 2 C, 3 A, 4 D, 5 D, 6 E, 7 E, 8 B, 9 B, 10 C, 11 C, 12 C, 13 D, 14 C, 15 E, 16 C, 17 E.
Pg. 4 a 6: 1 B, 2 C, 3 E, 4 D, 5 E, 6 B, 7 E, 8 C, 9 D, 10 B, 11 C, 12 D, 13 C, 14 A, 15 C, 16 E, 17 D,
18 D, 19 C, 20 D.
Pg. 6 e 7: 1 E, 2 A, 3 E, 4 D, 5 A, 6 A, 7 C.
Pg. 10 a 12: 1 E, 2 D, 3 B, 4 A, 5 C, 6 A, 7 E, 8 B, 9 B, 10 C, 11 C, 12 C, 13 A, 14 C, 15 D, 16 A, 17
D, 18 D, 19 E, 20 C, 21 C, 22 C, 23 D, 24 C.
Pg. 14: 1 B, 2 B, 3 E, 4 E, 5 D, 6 A.
Pg. 16 a 18: 1 A, 2 B, 3 C, 4 E, 5 E, 6 C, 7 C, 8 E, 9 C, 10 E, 11 B, 12 E, 13 D, 14 C, 15 A, 16 D, 17
E, 18 B, 19 D, 20 B, 21 C, 22 E, 23 B, 24 D, 25 B, 26 C, 27 E, 28 E, 29 A, 30 D.
Pg. 20: 1 D, 2 C, 3 A, 4 A, 5 B, 6 E, 7 E.
Pg. 22 a 24: 1 E, 2 C, 3 B, 4 C, 5 D, 6 C, 7 D, 8 C, 9 B, 10 A, 11 E, 12 B, 13 D, 14 C, 15 B, 16 D, 17
B, 18 B, 19 B, 20 E, 21 E.
Pg. 25 e 26: 1 C, 2 D, 3 C, 4 E.
Pg. 28 e 29: 1 B, 2 B, 3 C, 4 D, 5 C, 6 C, 7 A, 8 A, 9 A, 10 A, 11 C, 12 D, 13 A, 14 C, 15 E, 16 A, 17
E, 18 E, 19 D.
Pg. 30 e 31: 1 C, 2 D, 3 C, 4 D, 5 B, 6 B, 7 A, 8 E.

32
PORTUGUS
PONTUAO
VRGULA
Embora muitos ainda acreditem em pontuar de ouvido, no pode haver dvida de que o emprego dos sinais
de pontuao obedece exclusivamente estrutura gramatical da frase. Para pontuar com segurana, indispensvel,
portanto, ter a capacidade de reconhecer, na frase, seus elementos constituintes: sujeito, objetos, adjunto adverbial,
etc. indispensvel, tambm, reconhecer os padres frasais.
A vrgula empregada para assinalar,
na frase, (1) enumeraes, (2) intercalaes, (3)
deslocamentos e (4) supresses.
UMA FRASE NORMAL JAMAIS TER VRGULA.
1.

USE VRGULA NAS ENUMERAES:


A Terra, Marte, Vnus e Saturno pertencem ao mesmo sistema solar.
Perdi meus culos, minha carteira e meus documentos.
Observe:
A Terra Marte, Vnus e Saturno (1) pertencem (2) ao mesmo sistema solar (3).

Sujeito

Verbo

Objeto Indireto

A primeira frase do Padro 3; a segunda, do Padro 2. Na posio 2, a vrgula estaria separando o verbo de
seu objeto direto. Em ambos os casos, a vrgula estaria errada, PORQUE estaria isolando os elementos que compem os
padres frasais bsicos.
Veja, tambm, que o E jamais aparece, nas ENUMERAES, acompanhado de vrgula. Um e outro se excluem:
2.

Paulo, Joo e Pedro assistiram a tudo. L encontrei Paulo, Joo, Pedro.

USE VRGULA ANTES DAS ORAES INTRODUZIDAS POR E, MAS, OU, NEM E POIS.
Chegamos h duas horas, E ele ainda no nos recebeu. Volta j para casa, POIS a tempestade no demora.
Vais assinar, OU preferes decidir tudo na Justia? Ela ainda no veio, MAS no deve demorar.
No sei, NEM quero saber.

IMPORTANTE: haver vrgula antes do E somente quando os sujeitos das duas oraes forem diferentes.
Chegamos cedo E conseguimos um bom lugar. Chegamos cedo, E todos ficaram surpresos.
3.

USE VRGULA PARA ASSINALAR O DESLOCAMENTO DE ADJUNTO E ORAES ADVERBIAIS.


No final da festa, o mordomo recontou os talheres.
A poluio ambiental vem ameaando, na ltima dcada, o futuro da humanidade.
Quando ele nos viu, j era tarde. Espero que vocs, depois de tudo terminar, no se voltem contra mim.

4.

USE VRGULA PARA SEPARAR O APOSTO.


Teresinha, msica de Chico Buarque, fez muito sucesso na dcada de 80.
Martinho, o goleiro, est muito fora de forma. H muito no vou a Taquara, terra de meus avs.

5.

USE VRGULA PARA SEPARAR O VOCATIVO.


dipo, vai falar com a tua me. Espero, meus amigos, t-los convencido.
No sei do que est falando, minha senhora.

6.

USE VRGULA PARA SEPARAR QUAISQUER OUTROS ELEMENTOS INTERCALADOS.


Os sapos vivem na lagoa. Os sapos, todos sabem, vivem na lagoa.
O professor aceitou a brincadeira. Isto : tolerou-a.
O professor aceitou, isto , tolerou a brincadeira.
Ela excelente datilgrafa. Ela , alm disso, excelente datilgrafa.
Robin o verdadeiro crebro da Dupla Dinmica.
Robin, no Batman, o verdadeiro crebro da Dupla Dinmica.

7.

USE VRGULA PARA SEPARAR ORAES ADJETIVAS.


O Fiat, que foi considerado o carro do ano, tem vrias solues mecnicas econmicas.
Quero apresentar-te minha nica irm, que mora no Rio de Janeiro.
No estdio do tricolor, o gramado, que est muito maltratado, dificulta a prtica do bom futebol.

8.

USE VRGULA PARA INDICAR A SUPRESSO DO VERBO.


Eu cuido das crianas; tu cuidas das malas.
Eu cuido das crianas; tu, das malas.
Jamais nos entenderemos. Tu preferes a serra, e eu prefiro o mar.
Jamais nos entenderemos. Tu preferes a serra; eu, o mar.

O PERODO COMPOSTO E A VRGULA


AS ORAES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS E A VRGULA
Para pontuarmos os perodos compostos em que surjam oraes subordinadas substantivas, devemos prestar
ateno s funes sintticas por elas exercidas. As oraes subordinadas substantivas atuam como sujeito, objeto
direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo e aposto. Dessas funes, apenas a de aposto implica

33
PORTUGUS
separao por vrgula. Assim, apenas as oraes subordinadas substantivas apositivas devem ser separadas por vrgula
da principal. Tambm se podem usar dois-pontos:
S te peo uma coisa, que me deixes ir casa de meus pais sozinha.

Orao Principal

Orao Subordinada

S te peo uma coisa: que me deixes ir casa de meus pais sozinha.

Orao Principal

Orao Subordinada

AS ORAES SUBORDINADAS ADJETIVAS E A VRGULA


H duas espcies de orao subordinada adjetiva: as restritivas e as explicativas. As primeiras contm uma
informao capaz de especificar, individualizar o tempo a que se ligam; as explicativas contm informao que j
consideramos parte do termo a que se ligam, constituindo simples explicitao. As restritivas no se separam por
vrgulas; as explicativas so isoladas por vrgulas:
O homem que vi estava vestido de azul.
O homem, que um ser social, tem sido isolado pela ambio.
Muitas vezes, o papel restritivo ou explicativo da orao depende da viso que queremos transmitir:
O homem, que um ser corruptvel, d pouco valor dignidade.
(= Todos os homens so corruptveis.)
O homem que um ser corruptvel d pouco valor dignidade.
(= Apenas aquele homem que se corrompe que d pouco valor dignidade.)

AS ORAES SUBORDINADAS ADVERBIAIS E A VRGULA


Para pontuarmos os perodos em que surgem oraes subordinadas adverbiais, devemos considerar que essas
oraes tm valor de adjuntos adverbiais. Assim, sua pontuao, como a dos adjuntos, depende de sua posio no
perodo:
a) As oraes subordinadas adverbiais pospostas principal podem ser separadas desta por vrgula. Tal
vrgula no , entretanto, obrigatria, dependendo da opo de quem escreve:
Virei aqui quando for necessrio.
Agiu rapidamente, a fim de que problemas maiores no surgissem.
b)

Quando intercaladas principal ou a ela antepostas, as oraes subordinadas adverbiais devem ser
separadas por vrgula:
Percebi, quando ainda havia tempo de escapar, a aproximao de um vulto estranho.
Como no soubssemos o endereo exato, procuramos aquela casa a manh toda.

Empregam-se os dois pontos:

DOIS PONTOS

1.

ANTES DE UMA CITAO: Indignada, a jovem ruiva respondeu-lhe: No aceitaria isso nem que fosses o ltimo
homem da face da Terra.
2. ANTES DE UMA ENUMERAO: Ela teve trinta namorados, entre eles: o Oflio, o Normlio e o Cornlio.
3. ANTES DOS APOSTOS: S impus uma condio: que me dessem liberdade.
4. ANTES DE UMA EXPLICAO:
s como o rio, corao tristonho:
Se ele vive a chorar de queda em queda,
Vives tu a gemer de sonho em sonho.

PONTO-E-VRGULA
Emprega-se o ponto-e-vrgula:
1.

PARA SEPARAR ORAES COORDENADAS ADVERSATIVAS E CONCLUSIVAS CUJO CONETIVO ESTEJA


DESLOCADO.
Ontem foi um dia muito cansativo; amanh, porm, teremos um dia melhor.
Nosso tempo muito escasso; evitaremos, portanto, assumir novos compromissos.

2.

PARA SEPARAR ORAES DE SENTIDO OPOSTO QUE SE LIGAM SEM CONJUNO.


Para uns, a liberdade um direito; para outros, ela apenas um sonho.

3.

PARA SEPARAR GRUPOS DE ORAES.


Choraro as mulheres, vendo que no se guarda decoro sua modstia; choraro os velhos, vendo que no se
guarda respeito s suas cs; choraro os nobres, vendo que no se guarda cortesia sua qualidade.

ASPAS
1.
2.
3.

PARA DESTACAR UMA EXPRESSO. A palavra chuva em Portugus originria do Latim.


PARA DESTACAR ESTRANGEIRISMO, NEOLOGISMO OU GRIA. Irei ao shopping comprar uma televiso.
PARA MARCAR UMA IRONIA. Minha querida sogra uma jararaca.

34
PORTUGUS
TRAVESSO /PARNTESES
1.

PARA SUBSTITUIR AS VRGULAS.


Gostaria de ser um Engenheiro; minha me contra o meu desejo matriculou-me no Colgio Militar.

2.

PARA INSERIR UM COMENTRIO DO AUTOR.


A misria no Brasil isso vergonhoso! atinge 50% da populao.

Testes
1.

A frase em que devem ser utilizadas duas vrgulas :


a) Espera-se que a reforma do ensino brasileiro seja realizada com xito.
b) Afirma-se que a Universidade brasileira ter um nvel melhor no futuro.
c) Deseja-se que a seleo dos melhores candidatos Universidade seja feita com muito critrio.
d) Acredita-se que apesar dos inmeros obstculos a vencer a reforma ser feita em breve.
e) Comenta-se que a reforma do ensino brasileiro propiciar melhores oportunidades aos jovens bem dotados
intelectualmente.

2.

O perodo em que deve ser utilizado ponto-e-vrgula entre as oraes :


a) Chega de trotes violentos pois so atos de alunos universitrios.
b) Trotes violentos revelam covardia continuam sendo, no entanto, praticados por muitos veteranos.
c) Ou acabam os trotes violentos ou ainda haver muitas aes a lastimar.
d) Alguns cometem atos impensados e os resultados so graves.
e) preciso lutar contra os trotes violentos visto em que nada contribuem para a confraternizao entre os
estudantes.

3.

A orao que deve ficar entre vrgulas encontra-se na alternativa:


a) Aqueles que manifestam suas idias merecem apreo.
b) Os jovens em geral que so idealistas por natureza merecem apreo.
c) Os jovens brasileiros que lutam por seus ideais merecem apreo.
d) As pessoas de mais idade que se comunicam com os jovens merecem apreo.
e) As pessoas de mais idade que compreendem os jovens merecem apreo.

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.


01
A velha imagem de que o turismo uma indstria sem chamins no reflete a verdade. Como em
02
qualquer atividade econmica cujo processo de desenvolvimento no obedece a normas de preservao
03
ambiental, o turismo polui. A costa brasileira testemunha da agresso ao meio ambiente que tem sido provocada
04
pela instalao beira-mar de hotis, cujos detritos so atirados no oceano, sem qualquer tratamento de esgoto.
4.

Considere as afirmativas seguintes.


I
Se fosse colocada uma vrgula aps atividade econmica (linha 02), mudaria a informao dada pelo texto.
II A orao cujo processo de desenvolvimento no obedece a normas de preservao ambiental (linhas 02 e
03) explica o sentido de atividade econmica.
III A orao que tem sido provocada pela instalao beira-mar de hotis (linhas 04 e 05) restringe o sentido
de agresso ao meio ambiente.
IV A orao cujos detritos so atirados no oceano, sem qualquer tratamento de esgoto (linha 04)
acrescenta uma explicao a respeito dos hotis.
Pela anlise das afirmativas, conclui-se que esto corretas as da alternativa:
a) I e II
b) II e IV
c) I, II e III
d) I, III e IV

e)

II, III e IV

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.


01
Desde os seus primeiros dias, o ano de 1919 trouxe uma inusitada excitao s ruas de So Paulo. Era
02
alguma coisa alm da turbulncia instintiva, que o calor um tanto tardio do vero quase tropical da cidade incitava
03
nos seus habitantes. De tal modo esse novo estado de disposio coletiva era sensvel, que os paulistanos em
04
geral, surpresos consigo mesmos, e os seus porta-vozes informais em particular, os cronistas, se puseram a
05
especular sobre eles.
5.

Assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.


( ) A vrgula da linha 01 indica a separao de adjunto adverbial deslocado.
( ) A vrgula da linha 02 marca a separao de oraes coordenadas.
( ) As duas ltimas vrgulas da linha 04 assinalam um aposto.
( ) A 2 vrgula da linha 04 assinala separao de itens de uma srie.
A seqncia correta, de cima para baixo, :
a) V F V F
b) V V V F
c) F V F V
d) F F V V

e)

VFFV

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.


Walt Disney, um dos pais do desenho animado comercial, o homem que povoou a fantasia de milhes de
crianas e adultos nos quatro cantos do planeta com personagens como Mickey e Pato Donald, flertou com o nazismo e
colaborou com o FBI, a polcia federal americana.

35
PORTUGUS
6.

Com base nas regras de pontuao, assinale a alternativa que justifica, corretamente, as vrgulas colocadas no
perodo:
a) A primeira vrgula separa o vocativo Walt Disney do restante da frase; as outras, elementos que exercem a
mesma funo sinttica.
b) A primeira vrgula separa o vocativo Walt Disney, a segunda e a terceira, o sujeito do predicado; a ltima, o
aposto referente ao substantivo FBI.
c) A primeira e a segunda vrgulas isolam um aposto; a terceira, um vocativo; a quarta, o aposto referente ao FBI.
d) Todas as vrgulas isolam apostos.
e) As trs primeiras vrgulas separam apostos; a ltima, um complemento nominal vinculado ao substantivo.

7.

Assinale a frase cuja pontuao no est correta.


a) Jorge Ossanai, referindo-se s bactrias que causam intoxicao alimentar, disse: O problema que esses
micrbios gostam dos mesmos alimentos que ns.
b) Referindo-se s bactrias que causam intoxicao alimentar, disse Jorge Ossanai: O problema que esses
micrbios gostam dos mesmos alimentos que ns.
c) Referindo-se s bactrias que causam intoxicao alimentar, Jorge Ossanai disse que o problema que esses
micrbios gostam dos mesmos alimentos que ns.
d) Referindo-se s bactrias que causam intoxicao alimentar, Jorge Ossanai disse o seguinte: O problema
que esses micrbios gostam dos mesmos alimentos que ns.
e) Referindo-se s bactrias que causam intoxicao alimentar, Jorge Ossanai disse que, o problema era que
esses micrbios gostavam dos mesmos alimentos que ns.

8.

A viagem da rotina para o extraordinrio, porm, depende de uma srie de fatores.


A palavra porm encontra-se entre vrgulas por ser:
a) termo de mesma funo sinttica
d) conjuno adversativa deslocada
b) conjuno explicativa deslocada
e) termo de ligao entre duas oraes
c) adjunto adverbial

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.


01
Todos os dias, milhes de brasileiros, freqentadores de supermercados, farmcias e padarias, levam
para casa, alm dos produtos escolhidos, a certeza de alguns aborrecimentos. O momento de consumir marca o
02
incio de uma pequena batalha cotidiana contra as embalagens que envolvem uma srie de produtos, porque elas
03
testam a coordenao motora e, sem dvida alguma, infernizam a pacincia dos consumidores.
04
9.

Associe as justificativas gramaticais para o uso das vrgulas (coluna 1) s vrgulas apontadas (coluna 2).
Coluna 1
Coluna 2
(1) Separar oraes ou adjuntos adverbiais deslocados.
( ) Segunda e terceira vrgula da linha 01.
(2) Separar itens de uma srie.
( ) Terceira vrgula da linha 01.
(3) Isolar aposto
( ) Vrgulas da linha 04.
A seqncia das associaes, de cima para baixo, da coluna 2, :
a) 1 2 3
b) 3 2 1
c) 3 1 1
d) 2 1 3
e) 1 3 1

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.


01
02
03
04
05
06
07
08

Um grupo de vinte adolescentes caminhava em passos quase marciais na direo das areias do
Arpoador, vindo da vizinha praia de Ipanema. Pareciam uniformizados quase todos sem camisa e s de
bermuda. Falavam alto e gesticulavam muito. Estavam agitados. Uma zoeira. Os termmetros, naquele momento,
marcavam 35 graus em toda a orla martima da Zona Sul do Rio de Janeiro. Em frente a um hotel, o grupo que
chegava se defrontou com um outro que ocupava uma faixa na areia. Houve provocaes mtuas. Passaram-se
poucos segundos entre os primeiros palavres e uma pancadaria infernal que durou meia hora, em meio aos
gritos de ameaa dos combatentes e o pnico dos banhistas, que fugiam apressados, deixando para trs seus
pertences, j certos de que no os encontrariam na volta, se que voltariam.

10. Considere as afirmativas sobre pontuao do texto.


I
O travesso da linha 02 poderia ser substitudo por dois pontos, mantendo o mesmo aspecto de anunciar um
detalhamento da primeira parte da frase.
II As vrgulas colocadas antes e depois da expresso naquele momento (linha 03) indicam aquilo que a
gramtica considera deslocamento de um termo da orao.
III A primeira vrgula da linha 07 poderia ser suprimida, sem implicar erro ou qualquer mudana no significado
global da frase.
Quais esto corretas?
a) Apenas I

b)

Apenas II

c)

Apenas III

d)

Apenas I e II

e)

I, II e III

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.


O que pretendia, dando-me uma loto que a mostrava danando, radiante, com seu namorado, o filho do
zelador?
11. A expresso o filho do zelador deve ser necessariamente precedida de vrgula, por tratar-se de:
a) aposto
b) objeto direto
c) complemento nominal
d) vocativo
e) adjunto adverbial

36
PORTUGUS
12. O dinheiro no pode comprar tudo, e a determinada altura at mesmo uma carteira recheada fica vazia. Em
contraste, ns dois podemos usar o mesmo conhecimento a favor ou contra cada um de ns e nesse exato
processo podemos, at, produzir ainda mais conhecimento.
Considere as afirmaes quanto pontuao do texto.
I
A vrgula aps tudo justifica-se por segmentar duas oraes com sujeito e predicado diferentes.
II O sintagma a determinada altura poderia figurar entre vrgulas, por ser um adjunto adverbial virgulvel.
III O travesso aps ns tem a mesma justificativa que a vrgula utilizada aps tudo.
Quais esto corretas?
a) Apenas I
b)

Apenas II

c)

Apenas III

d)

Apenas I e II

e)

I, II e III

13. A frase A nova Placar empolga at os mais indiferentes ao esporte foram acrescentadas algumas informaes.
Analise cada frase e escolha a que est corretamente pontuada.
a) A nova Placar um lanamento sofisticado, e atrevido; empolga at os mais indiferentes ao esporte.
b) Com um projeto visual revolucionrio e o maior formato da imprensa brasileira, a nova Placar empolga at os
mais indiferentes ao esporte.
c) A nova Placar utilizando uma linguagem irreverente e corajosa, empolga at os mais indiferentes ao esporte.
d) Assine j, a nova Placar; que empolga at os mais indiferentes ao esporte.
e) A nova Placar, empolga os torcedores fanticos, e at os mais indiferentes ao esporte.
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
01
Todo mundo tem (ou conhece algum que tem) um tamagotchi. O animal de estimao eletrnico virou
02
mania. Habitante de um miniaparelho, misto de chaveiro e computador, o bicho na verdade um ser inexistente.
03
S o que se tem dele so sinais: de fome, sono, carncia afetiva.
04
O novo brinquedo a sntese da nossa era, que mediada e ordenada por telas luminosas. No apenas a
05
microtela do bichinho, mas a tela do computador, do painel eletrnico do automvel, das linhas verdes de
06
monitoramente cardaco. Tudo se organiza como um complexo indivisvel, um Tamagotchi planetrio. O caixa
07
eletrnico avisa que a conta est no vermelho: preciso um depsito para que ela fique contente. A televiso no
08
pra de insistir: Dia dos Pais, ai de quem se esquecer do presente.
09
Do outro lado das telas que comandam o dia-a-dia de qualquer um, outros milhes de uns quaisquer. Um
10
parente, um chefe, um amigo, um cliente, um desconhecido... a(s) namorada(s).
14. Considere as afirmaes abaixo:
I
Os dois pontos, na linha 03, poderiam ser suprimidos sem prejuzo ao ritmo da frase.
II Os dois pontos, na linha 07, poderiam ser substitudos pela palavra portanto antecedida de outro sinal de
pontuao.
III Os dois pontos, na linha 08, poderiam ser substitudos pela palavra se, sem alterao no sentido da frase.
IV A substituio do ponto por dois pontos, na linha 11, tornaria mais evidente a relao entre a frase anterior
e as informaes que a seguem.
Pela anlise das afirmativas, conclui-se que est correta a alternativa:
a) I e II
b) II e III
c) II e IV

d)

I, III e IV

e)

II, III e IV

EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS


Os pronomes pessoais dividem-se em RETOS e OBLQUOS. Esta diviso est relacionada com a funo que
exercem na frase: os RETOS funcionam como SUJEITO (ou predicativo) da orao, enquanto os OBLQUOS funcionam
como COMPLEMENTO.
PRONOMES PESSOAIS RETOS
Funo: Sujeito e Predicativo
1 pessoa
2 pessoa
3 pessoa

EU, NS
TU, VS
ELE, ELA
ELES, ELAS

Os pronomes OBLQUOS dividem-se, por sua vez, em TONOS e TNICOS. Distinguem-se pelo fato de que os
TNICOS sempre vm COM PREPOSIO.
PRONOMES PESSOAIS OBLQUOS
TONOS
TNICOS
1 pessoa singular
ME
MIM
2 pessoa singular
TE
TI
3 pessoa singular
O, A, LHE
ELE, ELA
1 pessoa plural
NOS
NS
2 pessoa plural
VOS
VS
3 pessoa plural
OS, AS, LHES
ELES, ELAS
Deixamos de incluir neste quadro os pronomes oblquos SE, SI, COMIGO, CONTIGO, CONSIGO, CONOSCO, que
so sempre reflexivos.

37
PORTUGUS
PRONOMES REGIDOS POR PREPOSIO
Como vimos, os pronomes oblquos TNICOS aparecem sempre regidos por preposio:

Eu trouxe isto para ti.

No sei o que pensas de mim.

Portanto, sempre que tiveres uma estrutura PREPOSIO + PRONOME, este pronome dever ser
oblquo TNICO (nunca TONO, e muito menos RETO). Este princpio vale para as PREPOSIES ESSENCIAIS, que so:
A, ANTE, APS, AT, COM, CONTRA, DE, DESDE, EM, ENTRE,
PARA, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE.
No vale, porm, para as PREPOSIES ACIDENTAIS:
EXCETO, SALVO, SEGUNDO, FORA, MENOS, AFORA, etc.
Desta forma, numa estrutura do tipo PREPOSIO ESSENCIAL + PRONOME PESSOAL este pronome
dever ser OBLQUO TNICO. Por exemplo, numa frase como:

Nada h entre x e y.

x e y s podero ser substitudos por mim, ti, ele(a), ns, vs ou ele(as):

mim e ti

Nada h entre

mim e ela

e assim por diante.


Voc j deve ter notado que os pronomes RETOS so iguais aos OBLQUOS TNICOS, exceo dos pronomes
de 1 e 2 pessoa do SINGULAR.
RETOS
OBLQUOS TNICOS
EU
MIM
TU
TI
ELE, ELA
ELE, ELA
NS
NS
VS
VS
ELES, ELAS
ELES, ELAS
Na frase:

ele e ela
ns e eles
ele e vs

Nada h entre

Os pronomes assinalados so OBLQUOS TNICOS.


Exerccio 1
Examine o emprego dos pronomes grifados, substituindo-os, quando for o caso, pela forma adequada:
01. Ningum, exceto Ana e eu, conseguiu sair daquela casa.
02. Na falta de outro, chamaram eu para assumir o cargo.
03. Fora ela e ti, todos conheciam o texto da pea.
04. No almoo, ela ficou entre um velho e eu.
05. Chegou at mim o agradvel cheiro da pipoca.
06. Com aquela notcia, at eu estremeci.
07. Entre eu partir e tu ficares, prefiro a primeira hiptese.
- Conosco, com ns
Devemos usar COM NS e COM VS em lugar de CONOSCO e CONVOSCO, quando esses pronomes vm
acompanhados de prprios, mesmos, outros, etc.:

Deixe isso conosco.


Ele brigou com ns trs.

Deixe isso com ns mesmos.


Ele brigou conosco.

- Para mim e para eu


Como vimos, s os PRONOMES PESSOAIS RETOS podem ser SUJEITO. MIM (e TI), pronomes oblquos tonos,
s podem ser complementos. Veja:

Este livro para eu ler?


sujeito

Este livro para mim?

complemento

Testes
1.

Confio em .............; por isso, para .............. estar tranqilo, basta-me sua presena.
a) ti mim
b) si mim
c) voc mim
d) voc eu

e)

ti eu

38
PORTUGUS
2.

Ele
a)
b)
c)

est perdido e sabe que eu no ........... perdoarei. A esta altura, entre ........... e a lei, ........... pode ele aspirar?
lhe mim a que
d) o eu o que
o mim ao qual
e) lhe mim o que
lhe eu a que

3.

Sobre .............. e ele pesam srias acusaes. Sem .............., muito difcil para .............. refut-las.
a) eu mim ti
d) mim mim ti
b) mim eu tu
e) mim eu ti
c) eu eu tu

4.

Talvez, no .............. receber-me; entre .............. e ela .............. abismos intransponveis.


a) quisesse mim havia
d) quizesse mim havia
b) quizesse eu haviam
e) quisesse mim haviam
c) quisesse eu haviam

5.

O tempo no ser suficiente para ......... datilografar o relatrio. Pedirei ao chefe que divida a tarefa entre ............ .
a) eu eu e ti
d) eu mim e ti
b) mim eu e tu
e) mim mim e ti
c) mim mim e tu

O problema do tratamento
A confuso existente no uso de TU e VOC, no Portugus falado, reflete-se na lngua escrita como uma fonte
de possveis erros na conjugao verbal e no emprego dos pronomes oblquos e possessivos. A questo de determinar,
numa frase, qual o tratamento que est sendo usado TU ou VOC torna-se, desta forma, importantssima em
muitas ocasies.
Embora TU e VOC refiram-se, ambos, pessoa com quem se fala (a tradicional 2 pessoa do discurso), TU
2 pessoa GRAMATICAL; VOC 3 pessoa. Isso significa.
VERBO

PRONOME OBLQUO

TU

2 pessoa singular

TE

VOC

3 pessoa singular

O, OS, A, AS
LHE, LHES

COMPARE

TU trouxeste teus documentos?


VOC trouxe seus documentos?

PRONOME POSSESSIVO
TEU, TUA
TEUS, TUAS
SEU, SEUS
SUA, SUAS

Quero cumprimentar-te por TUA vitria, amigo.


Quero cumprimenta-lo por SUA vitria, amigo.
ESPERA aqui, que TE trago o livro.
ESPERE aqui, que j LHE trago o livro.
EXERCCIOS

1.

Em relao a ... porque, ao longo dos ltimos anos, a monarquia se embaralhou ao jogar com trs problemas que
de chofre lhe desabaram sobre a cabea na sexta-feira...
Assinale a alternativa correta:
a) monarquia se refere a lhe e o leitor no consegue interpretar o sentido do termo monarquia sem recorrer
a lhe.
b) lhe se refere a monarquia e o leitor no consegue interpretar o sentido do termo monarquia sem recorrer
a lhe.
c) lhe no se refere a monarquia e o leitor no consegue interpretar o sentido de lhe sem recorrer ao termo
monarquia.
d) lhe se refere a monarquia e o leitor no consegue interpretar o sentido de lhe sem recorrer ao termo
monarquia.
e) lhe se refere a monarquia e o leitor s consegue interpretar o sentido de qualquer um desses dois termos
recorrendo ao outro.

2.

Os meios de comunicao social pertencem aos grupos econmicos que os exploram como organizaes industriais.
A palavra grifada no texto refere-se a:
a) meios
d) grupos econmicos
b) econmicos
e) organizaes industriais
c) grupos

3.

Assinale a srie de pronomes que completa adequadamente as lacunas do seguinte perodo:


Os desentendimentos existentes entre ................ e ............... advm de uma insegurana que a vida estabeleceu
para ............... traar um caminho que vai de ............... a ............... .
a) mim; ti; eu; mim; ti
d) eu; ti; eu; mim; ti
b) eu; tu; eu; mim; tu
e) eu; ti; mim; mim; tu
c) mim; ti; mim; mim; tu

39
PORTUGUS
4.

Dos pronomes abaixo, indique aquele que, de acordo com o padro formal da lngua, NO pode substituir a
expresso sublinhada na frase. A nica diferena entre o canhoto e o destro.
a) voc
b) ns
c) mim
d) ele
e) eu

5.

Queria falar ............... para avisar que acabou ficando ............... mesmos a deciso final acerca daquele rapaz que
era para ................ j ter contratado.
a) consigo; com ns; eu
d) com voc; com ns; eu
b) com voc; conosco; mim
e) consigo; com ns; mim
c) consigo; conosco; mim

6.

Indique a alternativa em que a frase seria completada com a primeira das formas que esto entre parnteses:
a) Clia, espere-me tarde, pois preciso falar ............... . (consigo com voc)
b) Essa atividade para ............... desempenhar. (mim eu)
c) Temos certeza de que Vossa Excelncia cumprir ................ parte do acordo. (Vossa sua)
d) Eles ficaram preocupados ................. (com ns conosco)
e) Ela ficou preocupada ............... todos (com ns conosco)

7.

Assinale a alternativa que completa as frases:


1. O barulho do acidente chegou at .............. .
2. Entre voc e ............... sempre existiram desconfianas.
3. Ele entregou os originais para ............... analisar.
4. quase impossvel para ............... ir l hoje.
5. Eles deixaram tudo para ............... decidir sozinho.
a)
b)
c)

mim; mim; eu; mim; mim


mim; mim; mim; eu; mim
eu; eu; eu; mim; eu

d)
e)

mim; mim; eu; mim; eu


mim; eu; mim; eu; mim

8.

Sabemos que V.Sa. ............... resolver o ............... problema e o nosso tambm, por isso ............... solicitamos
uma audincia.
a) quer; seu; lhe
d) quer; vosso; vos
e) quer; seu; vos
b) quereis; vosso; vos
c) quereis; vosso; lhe

9.

Em .......... os que crem que possvel distinguir de modo absoluto o bem do mal ..........., o termo grifado
classifica-se, morfologicamente, como:
a) pronome pessoal oblquo tono de 3 pessoa do plural
b) artigo definido plural
c) artigo indefinido plural
d) pronome demonstrativo plural
e) pronome indefinido plural

10. Observe as palavras grifadas em: A menina que encontrei ontem, no a que voc conhece. Acredito que talvez a
encontre hoje. Elas so, pela ordem:
a) artigo; artigo; artigo
b) artigo; pronome oblquo; pronome oblquo
c) artigo; pronome demonstrativo; pronome oblquo
d) pronome oblquo; artigo; pronome demonstrativo
e) artigo; pronome demonstrativo; pronome demonstrativo
11. Assinale o item em que os tipos de pronomes apresentados correspondem na mesma ordem, aos que esto
sublinhados em Ele sabia o que era.
a) pessoal oblquo demonstrativo relativo
d) pessoal adjetivo demonstrativo indefinido
b) pessoal reto demonstrativo relativo
e) pessoal reto demonstrativo indefinido
c) pessoal reto pessoal oblquo relativo
12. ............... que s capaz de vencer ............... e no ............... .
a) Mostra a ti decide-te desanimes
d) Mostra a ti decida-se desanimes
b) Mostre a ti decida-te desanimes
e) Mostra a ti decide-te desanime
c) Mostre a si decida-se desanime
13. Insisto ......... a fim de que no ........... a Cincia pela maneira brbara com que, s vezes, so utilizadas suas
conquistas. Outrossim, ........ no cientista o homem que procura tornar inteligvel o mundo.
a) com voc responsabilizes veja
d) contigo responsabilize v
b) contigo responsabilizes v
e) com voc responsabilize v
c) contigo responsabilizes veja

40
PORTUGUS
14. Aguardando ............... parecer, reafirmamos nossa esperana de que V.. ............... de acordo com as sugestes
que ora ............... enviamos.
a) seu esteje lhe
d) vosso estejais vos
b) vosso estejais vos
e) vosso esteja lhe
c) seu esteja lhe
15. Confiante em vosso esprito cristo, dirijo-me a Vossa Excelncia, solicitando-lhe que defira, para o bem das
crianas pobres, o documento de que sou signatrio.
a) vosso
b) a
c) lhe
d) de
e) sem erro
16. V.Sa. ............... certificar-............... de que ............... documentos esto em ordem.
a) deveis vos seus
d) deveis vos vossos
b) deveis se seus
e) deve se seus
c) deve se vossos
17. Consideram-no um heri e lhe ofereceram uma recompensa, pois restava s ele no local da tragdia, nico a
socorrer as vtimas. Os pronomes grifados exercem, respectivamente, a funo sinttica de:
a) objeto direto, objeto indireto, objeto direto
d) objeto indireto, objeto direto, sujeito
b) objeto direto, objeto indireto, sujeito
e) objeto indireto, objeto indireto, objeto indireto
c) objeto indireto, objeto direto, objeto direto
18. Marque a seqncia que substitui convenientemente os elementos sublinhados:

Recordamos, ainda, os momentos felizes da viagem.

Todos os professores querem bem ao diretor.

Aos professores compete a deciso sobre a nota.

Os professores devolveram os cadernos aos alunos.

O gerente visou as folhas de pagamento.


a) los, lhe, lhes, nos, lhes
d) nos, no, lhe, los, as
b) los, no, lhe, nos, lhes
e) los, lhe, lhes, nos, as
c) lhes, lhe, lhes, los, as
19. Em Solicitamos a V.Sa. algumas informaes sobre ............... prximo livro que ............... publicar, pelo que
muito ............... agradecemos, as lacunas sero preenchidas corretamente por:
a) seu, pretendeis, lhe
d) vosso, pretende, lhe
b) vosso, pretendeis, vos
e) seu, pretende, vos
c) seu, pretende, lhe
20. Assinale a alternativa em que o emprego do pronome fere a norma culta:
a) O livro? ... Deram-no para que o devolvesse Biblioteca.
b) Para mim, resolver este exerccio fcil.
c) No se preocupe, querida, eu vou consigo ao aeroporto.
d) Remetemos o abaixo-assinado a Sua Excelncia, o governador.
e) Ela ficou-me observando enquanto eu lia sua mo.

COLOCAO PRONOMINAL
a)

Os pronomes oblquos tonos me, te, se, o, a, os, as, lhe, lhes, nos e vos podem ocupar trs posies na frase:
antes do verbo: PRCLISE (pronome procltico): No me abandone, no me desespere.

c)

aps o verbo: NCLISE (pronome encltico): O povo queixava-se dos aumentos abusivos.

1.
a)

PRCLISE
Com verbos modificados diretamente por ADVRBIO (sem que haja pausa entre o advrbio e o verbo):

b) no meio do verbo: MESCLISE (pronome mesocltico): Dir-lhe-ei toda a verdade.

Aqui te espero pacientemente.

No nos viram ainda.

OBS.: Havendo pausa indicada por vrgula, recomenda-se a nclise: Ontem, encontrei-o no ponto de nibus.
b)

Em oraes onde ocorrem PRONOMES INDEFINIDOS ou PRONOMES DEMONSTRATIVOS:

c)

Em oraes subordinadas iniciadas por CONJUNO SUBORDINATIVA, PRONOME RELATIVO, PRONOME


INTERROGATIVO ou ADVRBIO INTERROGATIVO:

Ningum o chamou aqui.

Aquilo lhe desagrada.

Quero que me explique esse problema.


Quero saber quem se referiu a mim.

Este o livro de que lhe falei.


No sei quando te verei novamente.

Quem lhe disse tal coisa?

Onde se encontra o seu amigo?

d)

Em oraes interrogativas iniciadas por PRONOMES ou ADVRBIOS INTERROGATIVOS:

e)

Em oraes exclamativas iniciadas por PRONOMES OU ADVRBIOS EXCLAMATIVOS.

f)

Em ORAES OPTATIVAS (que exprimem desejo) com sujeito anteposto ao verbo:

Quanta honra nos d tua visita!


Deus lhe pague, senhor.

Macacos me mordam.

41
PORTUGUS
g)

Com verbo no GERNDIO precedido da preposio EM:

h)

Com verbo no INFINITIVO PESSOAL (ou flexionado) precedido de PREPOSIO:

2.

MESCLISE
A mesclise s poder ocorrer com verbos no futuro do presente ou no futuro do pretrito, desde que no haja
algum fator de prclise.

Em se tratando desse assunto, nada sei.

Seus intentos so para nos prejudicarem..

Em se plantando, tudo d.

Vocs sero castigados por me faltarem ao respeito.

Dir-lhe-ei toda a verdade.

Far-me-ias um favor?

OBS.:
1) Se o verbo no FUTURO vier precedido de PRONOME RETO, ocorrer a PRCLISE:

Eu lhe direi toda a verdade.

Tu me farias um favor?

O diretor me contar o sucedido.

2)

O diretor contar-me- o sucedido.

Se o sujeito anteposto forma verbal no futuro no for pronome, ocorrer facultativamente a prclise ou a
mesclise.

3.
a)

NCLISE
Com VERBO NO INCIO DA ORAO, desde que no esteja no futuro do indicativo:

b)

Com verbos no IMPERATIVO AFIRMATIVO:

c)

Com verbo no GERNDIO, desde que NO esteja precedido da preposio EM:

d)

Com verbo no INFINITIVO IMPESSOAL regido da PREPOSIO A:

Trago-lhe flores.

Encontrei-o ontem mesmo.

Amigos, digam-me a verdade.


Sai, deixando-a aflita.

Comportando-se bem, voc viajar comigo.

Apressei-me a inform-los.

OBS.: Com outras preposies, ser facultativo o emprego da NCLISE ou da PRCLISE:


e)

Estava para dizer-lhe a verdade.

Estava para lhe dizer a verdade.

Por que maltratar-me assim?

Como convencer-te da verdade?

Em ORAES INTERROGATIVAS iniciadas por palavras interrogativas, com VERBO NO INFINITIVO IMPESSOAL:

4.

LOCUES VERBAIS
Com locues em que o verbo principal ocorre no infinitivo ou no gerndio:
a) se a locuo verbal no vier precedida de um fator de prclise, o pronome tono poder ficar depois do auxiliar ou
depois do principal:
b)

Devo-lhe dizer a verdade.


Estava-lhe dizendo a verdade.

Devo dizer-lhe a verdade.


Estava dizendo-lhe a verdade.

No lhe devo dizer a verdade.


No lhe estava dizendo a verdade.

No devo dizer-lhe a verdade.


No estava dizendo-lhe, a verdade.

havendo fator de prclise, o pronome tono ficar antes do auxiliar ou depois do principal:

Com locues em que o verbo principal ocorre no particpio:


5. se no houver fator de prclise, o pronome tono ficar depois do auxiliar: Havia-lhe dito a verdade.

6.

se houver fator de prclise, o pronome tono ficar antes do auxiliar: No lhe havia dito a verdade.

Com as locues HAVER DE e TER DE + INFINITIVO o pronome tono fica depois do infinitivo:

Hei de dizer-lhe a verdade.

Tenho de dizer-lhe a verdade.

OBS.: No se deve omitir o hfen nas seguintes construes:

Devo-lhe dizer tudo.

Estava-lhe dizendo tudo. Havia-lhe dito tudo.


EXERCCIOS

1.

A nica alternativa que no admite correo quanto colocao pronominal :


a) Espere, quero-lhe entregar os documentos.
d) Ora calava-se, ora exaltava-se.
b) Nunca devolver-lhes-iam as provas nesse estado.
e) Agora sim falaram-me os verdadeiros motivos.
c) Quanto custa-nos entender estas colocaes.

2.

Era
a)
b)
c)

3.

Dirijo-me ............... V.Sa. para ............... de que j ............... a ................ disposio os livros referentes ao
projeto Leitura na Sala de Aula.
a) , informa-lo, encontram-se, vossa
d) a, informar-vos, encontram-se, sua
b) a, informar-lhe, encontra-se, sua
e) a, informa-lo, se encontram, sua
c) , informar-vos, se encontra, vossa

para ............... comunicar o fato ao diretor hoje, mas no ..............., por isso ................ amanh.
mim encontrei-o avis-lo-ei
d) eu encontrei-o avisarei-o
eu o encontrei avis-lo-ei
e) mim o encontrei avisarei-o
mim encontrei-o avisarei-o

42
PORTUGUS
4.

Assinale a alternativa que apresenta a correta ordem da colocao dos pronomes que esto entre parnteses:

Na troca dos presentes, deu uma bela camisa. (me)

No maltrataro tanto assim. (nos)

Farei para voc com a maior satisfao. (o)

Souberam que amo. (te)


a) prclise mesclise prclise mesclise
d) nclise prclise mesclise prclise
b) prclise mesclise mesclise prclise
e) nclise mesclise nclise prclise
c) mesclise prclise nclise mesclise

5.

Dadas as sentenas:
I Seria-nos muito conveniente receber tal orientao.
II Em hiptese alguma, enganaria-te.
III Voc a pessoa que delatou-me.
Constatamos que est (esto) correta(s):
a) apenas a sentena I
b) apenas a sentena II
c) apenas a sentena III

d)
e)

todas as sentenas
n.d.a.

Instruo: Nos exerccios de nmeros 6 e 7, assinale a alternativa incorreta quanto colocao pronominal.

6. a) Espero que me entendam.

d) difcil entender quando se no ama.


e) Tudo acaba-se na vida.

7.

a) Aqui se trabalha muito.


b) Aqui, trabalha-se muito.
c) Amanh lhe contarei a verdade.

d) Amanh, contar-lhe-ei a verdade.


e) Me emprestaram o dinheiro.

8.

Marque a alternativa em que ocorre mesclise, isto , o pronome oblquo tono est colocado no meio do verbo.
a) No fujas que eu te sigo!
b) Evidencia-se, no texto, a autntica lngua brasileira.
c) Encheu a taa com vinho e bebeu-o num gole.
d) Impediram-no de entrar sob a alegao de que no era scio do clube.
e) Assim que o projeto estiver pronto, envi-lo-ei por via area.

9.

Nem sequer ............... das coisas que ................ quando ............... .


a) se lembra disse-me procurei-o
d) se lembra me disse o procurei
b) se lembra me disse procurei-o
e) lembra-se me disse procurei-o
c) lembra-se disse-me o procurei

b) Desejo que me compreendam.


c) difcil entender quando no se ama.

10. Assinale a alternativa correta quanto ao emprego dos pronomes oblquos tonos.
a) Ele tem dado-se muito bem com esse nosso clima.
b) Em tratando-se de artes, preferimos apreciar a pintura.
c) Diria-se que fatos dessa natureza s ocorrem com os perdedores.
d) Tu me parecia bem at que a verdade veio tona.
e) Voc a pessoa que delatou-me.
11. Todas as oraes abaixo apresentam casos de prclise, exceto:
a) Isso nos preocupa muito.
d) Faremos o que nos parecer melhor.
b) No me faa esperar demais.
e) Confesso que no me esforcei muito.
c) Irritou-se com o cinismo de sua resposta.
12. Os
a)
b)
c)

tcnicos ............... bem para os jogos, mas, ............... contra nova derrota, pediam que treinasse ainda mais.
d) haviam-no preparado se tentando precaver
o haviam preparado se tentando precaver
haviam preparado-o se tentando precaver
e) haviam-no preparado tentando precaver-se
haviam preparado-o tentando precaver-se

13. Nada ............... sem que ............... a ............... .


a) far-se- nos disponhamos lhe perdoar
b) se far disponhamo-nos perdoar-lhe
c) se far nos disponhamos perdoar-lhe
14. Nas frases abaixo:
I Os midos corriam barulhentos, me pedindo dinheiro.
II Dizia ele cousas engraadas, coando-se todo.
III Ficarei no lugar onde encontro-me. Tem sombra.
IV Quando me vi sozinho, tremi de medo.
A nclise e a prclise foram corretamente empregadas:

d)
e)

far-se- disponhamo-nos lhe perdoar


far-se- nos disponhamos perdoar-lhe

43
PORTUGUS
a)
b)
c)

nas oraes I e II
nas oraes III e IV
nas oraes I e III

d)
e)

nas oraes II e IV
em todas as oraes.

15. Quem ............... estragado que ............... de ............... .


a) o trouxe encarregue-se consert-lo
d)
b) o trouxe se encarregue consert-lo
e)
c) trouxe-o se encarregue o consertar

trouxe-o se encarregue consert-lo


trouxe-o encarregue-se o consertar

16. H
a)
b)
c)

Recusei a idia que apresentaram-me.


Quando a cumprimentaram, ela desmaiou.

um erro de colocao pronominal em:


Sempre a quis como namorada.
Os soldados no lhe obedeceram as ordens.
Todos me disseram o mesmo.

d)
e)

17. Assinale o item em que est mal empregado o verbo acompanhado de pronome oblquo:
a) retm-no
b) mandamo-lhe
c) fi-lo
d) disseram-no

e)

desejamo-lo

EMPREGO DOS PRONOMES RELATIVOS


Pronome Relativo uma classe de pronomes que:
substitui um termo da orao anterior e
estabelece relao entre as duas oraes (funciona como conetivo).
Costuma-se chamar de antecedente o termo que substitudo pelo pronome relativo.
Exemplo:
antecedente
pronome relativo
O povo chorou os soldados que morreram em combate.
1.

PASSOS PARA A RELATIVIZAO


Ontem roubaram o quadro.
O quadro estava na parede da sala.
Elemento comum: O QUADRO. Aqui possvel a relativizao.
Verificada a existncia do elemento comum entre as duas oraes, voc deve seguir RIGOROSAMENTE os seguintes
passos:
1) SUBSTITUIR o elemento comum, na segunda orao, por um PRONOME RELATIVO.
O quadro estava na parede da sala
que estava na parede da sala.
(o pronome que entrou no lugar de o quadro; dizemos, ento, que quadro o antecedente do que)
2) INSERIR a segunda orao na primeira, DIREITA DO ELEMENTO COMUM (esteja ela onde estiver).
Ontem roubaram o quadro QUE estava na parede da sala.
Este o perodo composto que resultou da relativizao. A primeira orao passa a chamar-se de orao
principal; a segunda, que agora inicia pelo pronome relativo, uma subordinada adjetiva.

2.

PREPOSIES ANTES DO PRONOME


Este um detalhe com que voc dever tomar muito cuidado. s vezes, ANTES DO ELEMENTO COMUM, na 2
orao, H UMA PREPOSIO. Esta preposio DEVE SER MANTIDA ANTES DO PRONOME. Veja:
Estou procurando o machado.
Eu cortava lenha com o machado.
1 passo:

Estou procurando o machado.

Eu cortava lenha com que

2 passo:

(Note: a preposio com passa a acompanhar o pronome):


Estou procurando o machado COM QUE eu cortava lenha.

Exerccio 1
Usando o pronome relativo QUE, insira a segunda orao na primeira. Tome o cuidado de conservar a preposio, se
houver.
1. Para pregar, usa o martelo / deixei o martelo em cima da mesa.
2. A casa est venda / tu simpatizas com a casa.
3. O filme entrou em cartaz / tu me falaste do filme.
4. Esta uma situao comum / todos ns j passamos por ela.
5. J juntei o dinheiro / vou comprar um carro com ele.
Exerccio 2
Insira a 2 orao na 1 usando o pronome cujo (e suas flexes). NO ESQUEA A PREPOSIO, se houver.
1. Telefone ao doutor / Enviamos uma caixa de vinho para a casa do doutor.
2. O pblico gacho nos decepcionou / contvamos com o aplauso do pblico gacho.

44
PORTUGUS
3.
4.

Vou comprar o livro / Na capa do livro aparece tua foto.


Aquele o diretor / Obedeo s ordens do diretor.

3.

EMPREGO DE QUE, QUAL, QUEM E ONDE


O pronome relativo de uso mais geral QUE. Os demais j so de uso mais restrito. QUAL praticamente o seu
equivalente, embora seja usado, de preferncia, depois de preposio de mais de uma slaba (CONTRA O QUAL,
DURANTE O QUAL, etc.).

ATENO!

QUAL sempre precedido de artigo: O QUAL, OS QUAIS, A QUAL, AS QUAIS


Assim, sempre que no masculino voc tiver AO QUAL, AOS QUAIS, no feminino vai aparecer o ACENTO DE CRASE:
QUAL, S QUAIS.
Aquele o grupo AO QUAL pertenci.
Aquela a turma QUAL pertenci.
QUEM s pode ser usado para PESSOAS, depois de PREPOSIO:
Aquele o sujeito

DE QUE

DE QUEM

te falei.

ONDE sinnimo de EM QUE, indicando LUGAR:


Aquela a casa
4.

EM QUE

ONDE

nasci.

EMPREGO DE CUJO
CUJO o relativo de uso mais complexo. Veja:
1) CUJO INDICA POSSE Por causa disso, o elemento repetido, neste caso, sempre ser o possuidor numa
relao COISA POSSUDA x POSSUIDOR:
(a) Vamos conhecer o capito.
(b) O navio do capito afundou no porto.
COISA POSSUDA

POSSUIDOR

2) CUJO SUBSTITUI O POSSUIDOR Voc elimina o possuidor, substituindo-o por CUJO (deixe-o sem terminao;
o radical vai-se completar com o artigo que sempre vem antes da coisa POSSUDA):
Vamos conhecer o capito [O navio do capito] [o navio CUJO] afundou no porto.

3) CUJO VEM ANTES DA COISA POSSUDA Passe CUJO para antes da coisa possuda:
[O navio CUJO] afundou no porto CUJO navio afundou no porto.
4) NO RESTO, CUJO UM RELATIVO NORMAL Feito isso, proceda conforme voc j aprendeu: insira a 2 orao
na 1, direita do elemento repetido.
Vamos conhecer o capito CUJO navio afundou no porto.
EVITE, ACIMA DE TUDO, OS SEGUINTES ERROS:
1 Repetir o artigo depois de CUJO: CUJO O erro imperdovel!
2 Acrescentar possessivo depois de CUJO: CUJO SEU erro de redundncia.
3 Esquecer a preposio, se ela existir: Vou visitar a velhinha [COM] CUJA filha viajei. (Viajei COM a filha da
velhinha)
CUIDADO! A preposio que ir antes de CUJO a que estava antes da coisa possuda.

Testes
1.

A orao sublinhada subordinada adjetiva em:


a) A cincia descobriu que h outras fontes.
b) Ficou constatado que os documentos eram falsos.
c) Existem pessoas que ainda acreditam em ti.
d) O homem agiria de forma diferente, se pudesse prever o futuro.
e) O atleta estava to cansado, que mal conseguia caminhar.

2.

A orao sublinhada subordinada adjetiva em:


a) Est provado que as reclamaes so improcedentes.
b) conveniente que te prepares melhor.
c) No existe remdio que cure esta doena.
d) Corremos tanto, que ficamos inundados de suor.
e) O motorista declarou que assumiria a responsabilidade.

45
PORTUGUS
3.

Continuamos investindo na forma mais dispendiosa de ensino superior, que a universidade clssica, mesmo
quando esta, incerta dos seus rumos e cada vez mais entranhada na burocracia e nas lutas internas, vem perdendo
boa parte do respeito que tem, ou tinha, junto sociedade.
O pronome que refere-se:
a) universidade clssica.
d) universidade.
b) ao ensino superior.
e) forma mais dispendiosa de ensino superior.
c) sociedade.

4.

A frase na qual a palavra que estabelece uma relao diversa das demais :
a) O desejo de compartilhar que a maioria das pessoas sente remonta infncia. Todo jovem deseja ser amado
por algum que o valorize.
b) Todo jovem deseja ser amado por algum que o valorize.
c) Os especialistas afirmam freqentemente que as crises do crescimento so positivas.
d) uma sabedoria saber conviver com as mudanas que acompanham a existncia.
e) Uma vida saudvel depende, em parte, da qualidade das relaes que mantemos com os nossos semelhantes.

5.

Considere as seguintes propostas de substituies de expresses do texto.


I
Pais e adultos em geral so incompetentes para entender o que vai pela cabea das crianas.
Substituir a palavra o por aquilo.
II
... estas, por sua vez, so incapazes de detectar o que se esconde sob os gestos e frases dos mais
velhos.
Substituir a expresso o que por o qual.
III Ao longo de 180 pginas, relata o seu cotidiano que se limita, aqui, ao prprio quarto...
Substituir a palavra que por o qual.
Quais delas poderiam ser realizadas sem acarretar erro?
a) apenas I
b) apenas II
c) apenas III

6.

d)

Apenas I e III

e)

I, II e III

Dadas as oraes:
(A) O acessamento Internet permite a produo de reportagens mais completas.
(B) Os dados da Internet podem ser consultados por jornalistas norte-americanos de dentro das redaes.
Subordinando a 2 1 e empregando o pronome relativo, o perodo resultante ser:
a) O acessamento Internet, cujos dados podem ser consultados por jornalistas norte-americanos de dentro das
redaes, permite a produo de reportagens mais completos.
b) Os dados da Internet, cujo acessamento permite a produo de reportagens mais completas, podem ser
consultados por jornalistas norte-americanos de dentro das redaes.
c) De dentro das redaes, os jornalistas norte-americanos podem consultar a Internet cujo acessamento permite
a produo de reportagens mais completos.
d) O acessamento Internet, que pode ser consultada por jornalistas norte-americanos de dentro das redaes,
permite a produo de reportagens mais completos.
e) O acessamento Internet permite a produo de reportagens mais completas, pois seus dados podem ser
consultados por jornalistas norte-americanos de dentro das redaes.

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.


01
02
03
04
7.

Este livro um relato pessoal de 1964. Participei como jornalista e conheci algumas pessoas que tiveram
bastante a ver com aquele desfecho que incluiu (quando?) na nossa histria, perguntei a amigos sobre nomes,
ocorrncias e alguns dados de que me sentia incerto. Fao algumas referncias ao perodo depois de 1964,
porque pertinentes, acredito, ao evento, mas o que me interessa o antes e o durante.
Observe as seguintes afirmaes sobre a relao entre o pronome que e seus possveis antecedentes.
I
O que (linha 01) retoma pessoas (linha 01).
II
O que (linha 03) retoma desfecho (linha 02).
III
O que (linha 04) retoma amigos (linha 02).
Quais esto corretas?
a) Apenas I

b)

Apenas II

c)

Apenas III

d)

Apenas I e II

8.

Em
a)
b)
c)
d)
e)

qual das alneas abaixo o que no pertence mesma classe gramatical dos demais?
... valor que rege os modos do ser...
Digamos que o homem consumidor est ligado...
... de um papel trivial e contingente que desempenhava nas culturas passadas, ...
... em uma sociedade de massa que tornou o meio cotidiano...
... os objetos do ambiente que ele produz e consome...

9.

O governo adotar medidas drsticas.


O povo jamais se esquecer das conseqncias das medidas drsticas.
Ligando as duas oraes mediante pronome relativo, tem-se a construo correta em:
a) O governo adotar medidas drsticas cujas conseqncias o povo jamais esquecer.

e)

I, II e III

46
PORTUGUS
b)
c)
d)
e)

O
O
O
O

governo
governo
governo
governo

adotar
adotar
adotar
adotar

medidas
medidas
medidas
medidas

drsticas
drsticas
drsticas
drsticas

cujo as conseqncias o povo jamais esquecer.


as quais o povo jamais se esquecer das conseqncias.
de cujas conseqncias o povo jamais se esquecer.
de quem o povo jamais se esquecer das conseqncias.

10. Assinale a nica alternativa que no apresenta pronome relativo:


a) Ela contou-me fatos que eu ignorava.
b) Houve uma briga que no tinha mais fim.
c) O diretor chamava os alunos cujos trabalhos haviam sido premiados.
d) Paulo afirmou que voc estava errado.
e) Quero viver num lugar onde haja paz.
11. A realizao correta em que 2) atributo de 1) :
1) O aluno um excelente atleta.
2) O pai do aluno nos saudou.
a)
b)
c)
d)
e)

O
O
O
O
O

aluno
aluno
aluno
aluno
aluno

cujo pai nos saudou um excelente atleta.


cujo o pai nos saudou um excelente atleta.
que o pai nos saudou um excelente atleta.
que o pai dele nos saudou um excelente atleta.
do qual seu pai nos saudou um excelente atleta.

que alternativa(s) o pronome relativo onde foi usado corretamente?


O dono da fazenda Santa Brbara mandou lavrar uma rea de 25 hectares onde ele pretende plantar soja.
Um candidato prometeu triplicar o salrio dos funcionrios, onde seria muito difcil cumprir a promessa.
O caso que relatei est na mesma revista onde foi publicada a reportagem sobre a minerao no rio
Jequitinhonha.
08. Recomecei a ler o romance a partir da pgina onde havia interrompido a leitura.
16. O professor de biologia afirmou que fantasmas no existem, onde estou de pleno acordo.
32. Pedro procurou um mdico onde ele recomendou ao rapaz que deixasse de fumar.

12. Em
01.
02.
04.

13. Indique a frase em que o pronome relativo est empregado corretamente:


a) um cidado em cuja honestidade se pode confiar.
b) Feliz o pai cujo os filhos so ajuizados.
c) Comprou uma casa maravilhosa, cuja casa lhe custou caro.
d) Preciso de um painel, sem o cujo no poderei terminar o quadro.
e) Os jovens, cujos pais conversei com eles, prometeram mudar a atitude.
14. A frase em que a palavra que NO retoma o antecedente :
a) Conhecemos muitas pessoas que no gostam de ler poemas.
b) O poeta atinge a maturidade atravs de uma peculiar concepo de vida que, s vezes, se antecipa ao
andamento do tempo.
c) Um bom poema deve ter muitas caractersticas. As caractersticas a que o crtico se referiu so as principais.
d) No um bom poeta, mas nada obsta a que ele edite seus poemas.
e) O livro de poemas de que eu preciso est esgotado.
15. Juntando as oraes:
A comunicao no nos interessa.
Ns estamos alheios aos problemas da comunicao. Atravs do pronome relativo, obtm-se a construo correta:
a) A comunicao a cujos problemas estamos alheios no nos interessa.
b) A comunicao cujos problemas estamos alheios no nos interessa.
c) A comunicao por cujos problemas estamos alheios no nos interessa.
d) Os problemas da comunicao a que estamos alheios no nos interessam.
e) Os problemas da comunicao que estamos alheios no nos interessam.

REGNCIA VERBAL
A regncia verbal trata das relaes entre o verbo e seus elementos. Atente para as seguintes frases:
a) Estudar pouco implica em no passar.
b) A candidata ao concurso visava o cargo de Auxiliar Judicirio.
c) A balconista atendeu o cliente com rapidez.
d) Obedea sua sede.
e) Paguei o vendedor com o dinheiro de meu salrio.
f) No me simpatizei com aquela moa.
g) Assisti um filme interessante na TV a cabo.
Todas as frases acima, apesar de possivelmente no causarem estranhamento ao falante comum, esto
incorretas quanto regncia verbal culta. A regncia culta destes verbos e de outros se d por conveno, simples
tomada de modelo a partir de escritores de autores renomados da literatura brasileira.

47
PORTUGUS
IMPORTANTE!
PRONOME
O, A, OS, AS

SUBSTITUI
ELE, ELA, ELES, ELAS
A ELE(S), A ELA(S)
DELE(S), DELA(S)

LHE, LHES
PRINCIPAIS VERBOS:

1.

Amar, Ver, Adorar, Estimar, Admirar, Cumprimentar, Visitar, Namorar, Esperar, Convidar... so VTD:

2.

Obedecer, Suceder e Obstar so VTI: Obedea a seus pais. = Obedea-lhes.

3.

Assistir

Amo aquela mulher desesperadamente. = Amo-a desesperadamente.


Observaes:
a) O verbo NAMORAR no admite a preposio COM.
b) O verbo ESPERAR pode aparecer com a preposio POR.

VTD = dar assistncia: O governo no assistiu os flagelados. = O governo no os assistiu.


VTI = presenciar (preposio A obrigatria):
Assistimos ao filme Titanic trinta e quatro vezes. = Assistimos a ele trinta e quatro vezes.
VTI = favorecer: Este direito no lhe assiste.
VI = residir (preposio EM obrigatria): O professor assiste em So Leopoldo.
4. Aspirar
VTD = cheirar, sorver...: Aspirei durante muito tempo fumaa de leo diesel.
VTI = ambicionar (preposio A obrigatria): Lus aspira Ao cargo. = Luis aspira A ele.
5. Visar
VTD = pr o visto: Esqueci-me de visar o cheque.
VTD = apontar, mirar: Visou o olho esquerdo do mosquito.
VTI = ambicionar: Lus visa Ao cargo. = Lus visa A ele.
6.

Preferir (exige a preposio A e no admite expresses de intensidade ou tempo):

7.

Pagar, perdoar e agradecer

8.

Avisar, informar, comunicar, advertir, prevenir...

Prefiro o tchan da Scheila Carvalho ao da Carla Perez.

VTD OD coisa: Pagou a dvida.


VTI OI A algum: Pagou Ao cobrador.
VTDI alguma COISA A ALGUM: Pagou a dvida ao cobrador.
quando VTDI

OD (coisa ou pessoa)

OI (coisa ou pessoa)

Avisei o aluno Da mudana.


Avisei-o De que era proibido.

9.

Avisei Ao aluno a mudana.


Avisei-lhe que era proibido.

Chegar e Ir

A expresso de lugar.
Cheguei A casa.

10. Simpatizar e Antipatizar COM

Fui Ao cinema.
Simpatizei com a nova funcionria.

11. Agradar

VTD = fazer carinho: O carteiro agradou o cachorrinho.


VTI = contentar: O orador agradou Ao pblico.

12. Querer

VTD = desejar: Eu quero a liberdade plena para todos os seres humanos.


VTI = estimar, querer bem, gostar: Quero muito A meus pais.

13. Casar ou casar-se preposio COM:

Ela casou COM o mdico.

14. Esquecer e lembrar

Esquea aquilo que eu te contei.


OD

Ela se casou COM o mdico.


Esquea-se daquilo que eu te contei.
OI

Esqueceu-me o dinheiro. (apagar-se da memria)


OI
SUJ.

15. Morar Morador

Residir Residente EM
Situar Sito Situado
Moro em um Pas tropical.

16. Chamar

VTD = fazer vir. Chamei o professor.


VTD ou VTI = xingar, apelidar

Sito na Rua Palmeira das Misses.


Chamei por voc.
O povo o chamava de maluco

48
PORTUGUS
17. Responder

Quando houver apenas um objeto, este ter de ser obrigatoriamente OBJETO INDIRETO:

Responda a todas questes marcando apenas uma alternativa.

18. Precisar

VTD = indicar com exatido Ele precisou o local do crime.

19. Presidir, Ajudar, Abdicar, Atender, Preceder...


VTD ou VTI
Ele presidiu o congresso.

Ele presidiu ao congresso.

20. Proceder = realizar, dar incio: VTI O juiz procedeu AO inqurito.


21. Custar ser difcil

Deve ser usado na 3 pessoa do SINGULAR:

Errado: Eu custei a reconhec-lo.


Certo: Custou-me reconhec-lo.

Errado: Ela custou a chegar aula.


Certo: Custou a ela chegar aula.

ATENO!
Verbos de regncias diferentes no admitem o mesmo complemento:
Errado: Entrei e sa da sala.
Correto: Entrei na sala e dela sa.
QUADRO-RESUMO DE REGNCIA
VERBO
Agradar (satisfazer)
Agradecer
Aspirar (desejar)
Assistir (olhar, presenciar)
Atender (prestar ateno, realizar)
Chegar
Desobedecer
Ir
Obedecer
Parar
Perdoar
Preferir
Proceder
Querer (bem, estimar)
Responder
Vir (destino)
Visar (objetivar)
Antipatizar
Implicar (provocar)
Simpatizar

COMPLEMENTO

PREP.

ALGUM

LUGAR
LUGAR

ALGUM
ALGUM

LUGAR

COM

Esquecer
Lembrar
Ter

-SE

Aspirar (respirar)
Assistir (prestar assistncia)
Esquecer
Implicar (acarretar)
Lembrar
Visar (mirar, dar visto)

DE

Testes
1.

O verbo que mantm o mesmo sentido quando muda a construo o da alternativa:


a) Muitos escritores visam ao sucesso. O diretor visou o programa de TV.
b) Os leitores querem bons livros. Os telespectadores querem bem os artistas.
c) A leitura de bons livros implica grandes alegrias. Alguns implicam com certos programas de TV.
d) Aconselhou-lhe a leitura daquele livro. Aconselhou-o a ver aquele programa de TV.
e) Os tcnicos assistem os programadores de TV. Aquele escritor assiste ao sucesso de sua obra.

2.

A frase em que falta uma preposio :


a) Os homens desejam uma paz estvel.
b) Milhes de criaturas tm o mesmo objetivo: a paz.
c) As novas geraes querem uma segurana solidria.

49
PORTUGUS
d) A paz estvel consiste o entendimento universal.
e) O mundo merece uma era de justia.
3.

Leia as frases a seguir:


I
Preparar-se para o vestibular implica dedicao.
II
O espetculo agradou os alunos.
III
Ele me ofendeu, mas vou perdo-lo.
IV
Lembre-se que voc deve comparecer reunio.
Considerando seus conhecimentos de regncia verbal, assinale a alternativa que contm a frase correta.
a) I
b) I e II
c) II e III
d) III e IV
e) I, II, III e IV

Instruo: Para responder a questo a seguir, observar o emprego dos pronomes relativos, numerando os parnteses
da coluna A de acordo com a coluna B.
COLUNA A
( ) As crises .................... passamos so oportunidades de crescimento.
( ) Ter amigos ............... confiar indispensvel.
( ) So inmeras as experincias ............... ensinamentos podemos nos valer.
( ) O amor a lente ............... podemos ver a vida com alegria.
( ) Nas situaes ............... os rumos parecem incertos, importante manter a serenidade.
COLUNA B
1. que
2. por que
3. em quem
4. atravs da qual
4.
5.

A ordem numrica correta da coluna A :


a) 2, 3, 6, 4, 5
b) 1, 4, 1, 4, 5

5.
6.
7.

c)

nas quais
de cujos
dos quais

3, 2, 5, 5, 7

Considere as frases que seguem, com relao regncia verbal.


I Informe o palestrante que o tempo acabou.
II As causas por que lutamos so justas.
III O livro que me refiro est esgotado.
Quais esto corretas?
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III

d)

2, 7, 1, 5, 6

e)

4, 3, 7, 4, 7

d)

Apenas I e III

e)

I, II e III

Instruo: Nas questes 6 e 7 assinale a alternativa que preenche as lacunas, segundo as determinaes da norma
padro culto da lngua.
6.

Ilustrssimos Senhores: desejo ......... das decises do encontro, para cuja condio Vossas Senhorias me ............ .
a) inform-los indicaram
d) informar-los indicastes
b) informar-lhes indicaram
e) informar-vos indicaram
c) informar-vos indicastes

7.

Um telegrama ao amigo que se formou: Voc um vitorioso ............... pela formatura e quero ............... em
breve para um caloroso abrao.
a) Parabenizo-o v-lo
d) Parabenizo-o ver-lhe
b) Parabenizo-lhe ver-lhe
e) Parabenizo-te v-lo
c) Parabenizo-te ver-te

8.

Em alheio sua prpria prtica social, indique o adjetivo cuja regncia a mesma da palavra destacada.
a) abstrado
b) distante
c) apartado
d) oposto
e) afastado

9.

Caso a expresso a partir em Joaquim Nabuco desenvolveu uma anlise do Brasil a partir do fenmeno da
escravido fosse substituda por apoiando-se, a preposio de deveria ser substituda por em. Todas as
palavras abaixo tambm poderiam substituir a expresso a partir acarretando a mesma troca de preposio,
exceo de:
a) baseando-se
b) fundamentada
c) centrada
d) investigando
e) inspirando-se

10. O uso da preposio DE em Perguntei a amigos sobre nomes, ocorrncias e alguns fatos de que me sentia incerto
exigido por:
a) perguntei
b) dados
c) que
d) sentia
e) incerto
11. A situao ............... aspiras no compatvel ............... tuas posses.
a) que para
b) a que de
c) que de
d)

que de

e)

a que com

12. Isso ............... autorizava ............... tomar iniciativas.


a) o
b) lhe de
c) o de

oa

e)

lhe a

d)

50
PORTUGUS
13. As preposies sublinhadas na seqncia a impossibilidade de depender de uma s carreira s vezes aquela da
qual mais se gosta so exigidas, respectivamente, por:
a) impossibilidade e aquela
d) depender e carreira
b) depender e gosta
e) depender e aquela
c) impossibilidade e gosta
Instruo: Na questo a seguir, preencha adequadamente as lacunas e numere a coluna A com a coluna B.
COLUNA A
COLUNA B
( ) O estudante ficou satisfeito ............... o resultado do vestibular.
1. em
( ) O jovem deseja ser diplomado ................ Medicina.
2. por
( ) A jovem versada ............... idiomas.
3. para
( ) Os responsveis ............... aquela prova julgaram-na fcil.
4. com
( ) Muitos no tm predisposio ............... clculos.
14. Est correta a numerao da alternativa:
a) 1, 2, 2, 3, 4
b) 2, 1, 4, 3, 4

c)

3, 1, 2, 2, 4

d)

4, 1, 1, 2, 3

e)

4, 2, 3, 4, 3

15. Numa conversao informal, um falante despreocupado com a norma culta do idioma possivelmente omitiria a
preposio destacada na frase:
a) O animal de estimao eletrnico virou mania.
b) Misto de chaveiro e computador, o bicho na verdade um ser inexistente.
c) A televiso no pra de insistir: Dia dos Pais.
d) A tela do telefone celular d conta de que a pilha est fraca.
e) Do outro lado das telas (...) outros milhes de uns quaisquer.
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
01
02
03

A tendncia contempornea a tudo explicar por determinaes econmicas resulta de elas serem
consideradas um circuito fechado de fenmenos objetivos, a cujas leis anlogas quelas sujeitas ao
determinismo da natureza os homens devem submeter-se.

16. A palavra que exige a presena da preposio a (linha 02) :


a) cujas
b) leis
c) homens

d)

devem

e)

submeter-se

17. A preposio que pode ser inserida na seqncia Os ex-patres de Massa insistem que ele deve pagar uma multa
(...) sem que qualquer outra modificao seja necessria, ou que o sentido do enunciado seja alterado, :
a) para
b) em
c) com
d) de
e) por
18. O verbo que apresenta a mesma regncia de insistir e que possibilita a excluso da preposio, em situao
coloquial, :
a) necessitar
b) pedir
c) considerar
d) sentir
e) atentar
19. Leia atentamente o texto a seguir e assinale, logo aps, a nica alternativa correta.
Uns so homens; alguns so professores; poucos so mestres. Os primeiros, escuta-se; aos segundos,
(de um convite de formatura)
respeita-se; os ltimos, segue-se.
O texto acima:
a) apresenta desvio quanto regncia verbal em funo
b) apresenta desvio quanto regncia verbal em funo
c) apresenta desvio quanto regncia verbal em funo
d) apresenta desvio quanto regncia verbal em funo
e) no apresenta desvio(s) quanto regncia verbal.

do
do
do
do

verbo seguir.
verbo escutar.
emprego do verbo respeitar.
emprego dos verbos escutar e seguir.

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.


01
O barco de Hagar quebra o regulamento, reage ao perigo e desobedece ............ ordens dadas com a
mesma falta de disciplina e bravura que os membros da tripulao. A vida no mar dura, particularmente com
02
Hagar de capito. Ele acredita piamente que o mundo um cubo perfeito com lados gotejantes e nada abaixo.
03
Apesar de a cincia nos dizer que isso no verdade, temos que nos lembrar ............... o mundo no tem a
04
mesma forma que tinha ............... mil anos. Tudo se inflou, inclusive o cubo.
05
20. Assinale a seqncia que preenche adequadamente as lacunas das linhas 01 e 05 do texto.
a) s de que h b) s de que a
c) s que h
d) as que a

CRASE
OS PECADOS CAPITAIS

NO ocorre crase:
1) Antes de substantivo masculino. Ex: Chegaram a cavalo.
2) Antes de verbo. Ex: Ficamos a admirar a paisagem.
3) Antes de artigo indefinido. Ex: Levamos a mercadoria a uma firma.

e)

as que h

51
PORTUGUS
4)
5)
6)
7)
8)
9)
10)
11)

Antes de expresso de tratamento introduzida pelos pronomes possessivos Vossa ou Sua ou voc. Ex: Enviei
dois ofcios a Vossa Senhoria.
Antes dos demonstrativos ESTA e ESSA. Ex: No me refiro a esta carta.
Antes dos pronomes pessoais. ex: Nada revelei a ela.
Antes dos pronomes indefinidos, com exceo de OUTRA. Ex: Direi isto a qualquer pessoa.
Quando o a estiver no singular e a palavra seguinte estiver no plural. Ex: Refiro-me a questes internas.
Quando antes do a houver uma preposio, com exceo de at. Ex: Ela compareceu perante a corte.
Em expresses repetitivas. Ex: Eles se olhavam cara a cara.
Antes dos pronomes relativos QUE e QUEM, exceto quando h elipse. Ex: A rua a que me refiro a Repblica. Ex.
da exceo: A rua em que moro paralela (rua) que vai dar na praa.

SEMPRE haver crase:


1)

Em locues como as seguintes:


queima-roupa
medida que
custa de

s vezes
s cegas
fora de

moda de
s oito horas

maneira de
s pressas

s escuras
noite

s mil maravilhas
s tontas

2)

Em expresses que exprimem hora determinada (troque a palavra HORAS por MINUTOS; se ocorrer AOS MINUTOS,
h crase). Ex: Ele saiu s treze horas e trinta minutos. Chegamos uma hora. Estamos aqui desde as treze
horas.
3) Quando a expresso moda de ou maneira de estiver subentendida. Ex: Comprei mveis Lus XV.
4) Quando est implcita uma palavra feminina. Ex: Essa religio semelhante dos hindus.
5) Excludas as hipteses anteriores, devemos substituir a palavra feminina por outra masculina de mesma funo
sinttica. Se ocorrer ao no masculino, h crase no a do feminino. Se ocorrer a ou o no masculino, no h
crase no a do feminino.
Fomos cidade comprar carne ao supermercado.
Pedimos um favor diretora. ao diretor
Muitos so insensveis dor alheia ao sofrimento
PALAVRA

TROCA POR

OCORRNCIA

CRASE

EXEMPLO

Feminina

Masculina

SIM

Feminina

Masculina

NO

Masculina

-----------

AO(S)
A(S)
O(S)
------

Verbo

-----------

-----

NO

Fui escola. Fui ao colgio.


Comprei a cartela do Toto-Bola.
Comprei o carto do Toto-Bola.
Andamos a cavalo.
Chegamos a concordar com os termos do
acordo, mas desistimos dele.

Aquele(s)
Aquela(s)
Aquilo
Aquele(s)
Aquela(s)
Aquilo

A este(s)
A esta(s)
A isto
Este(s)
Esta(s)
Isto

-----

SIM

Voltaram quela casa.


Voltaram a esta casa.

-----

NO

Compraram aquela casa.


Compraram esta casa.

NO

Casos facultativos
1) Antes dos pronomes possessivos femininos no singular (minha, tua, sua, nossa e vossa). Ex: Obedea /a sua sede.
2) Antes de nome prprio feminino. Ex: Mandarei um presente /a Magali.

Testes
1.

A frase em quem falta o acento indicativo de crase :


a) Aquela jornalista surpreendida pela repercusso da notcia.
b) Aquele jornalista atribuda a melhor verso da loto.
c) Aquele jornalista auxiliado pela comunidade.
d) Aquela jornalista elogiada por seu trabalho.
e) Aquele jornalista destacado por sua imparcialidade.

2.

A frase em que deve ser empregado o acento indicativo de crase :


a) A instituio universitria convidada a trabalhar pelo comum.
b) A universidade chamada a participar do desenvolvimento da sociedade.
c) A instituio universitria destinada a formar futuros elementos atuantes na sociedade.
d) A universidade oferecida a oportunidade de colaborar com a sociedade.
e) A instituio universitria no obrigada a prestar servios a grupos sociais.

3.

Estima-se que 14% da populao brasileira sero compostos por idosos na virada do sculo, que vo chegar
............... essa idade sem condies dignas de vida, doentes e desamparados. Ao contrrio dos pases ricos, como

52
PORTUGUS
a Frana, onde a expectativa de vida cresceu devido ............... melhoria da qualidade de vida, no Brasil o fenmeno
se deu porque ............... mortalidade infantil diminuiu.
Qual das alternativas preenche corretamente as lacunas do texto?
a) a
b) a
c) a a
d) a a
e) a a
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
01
Noutro dia, numa reunio de professores, eu dizia aos demais que o meu trabalho como professor de
segundo grau, em ltima anlise, visava, nuclearmente, a contribuir com a formao de pessoas competentes
02
para a vida. Um colega mais jovem indagou-me o que eu entendia por competncia, que a seu juzo esta era uma
03
idia muitssimo relativa, que o que era competncia para mim podia no corresponder noo que ele fazia de
04
competncia que, assim sendo, eu tivesse a gentileza de dizer o que era, a meu ver, competncia. .........., sem
05
saber se me encontrava diante de uma indagao eivada da maior profundidade ou de uma redonda ...........,
06
procurei uma resposta que seguisse, digamos, uma linha mais .........: disse que competncia no era uma coisa
07
to relativa assim, que seriam as mesmas, para ele e para mim, as expectativas sobre a competncia que deveria
08
trazer consigo o cirurgio cardiovascular que nos estivesse a......... uma ponte de safena. A coisa ficou por a. Mas
09
dessa maneira que se sedimenta um ambiente onde a idia de competncia, entre outras, torna conotao
10
relativstica, e a escola de segundo grau vai longe, hoje, apresentando a sua contribuio para,
11
democraticamente, formar futuras guildas de incompetentes profissionais.
12
I

Se substitussemos corresponder (linha 04) por refletir, seriam mantidas, no contexto da frase, as condies
para o emprego da crase.
II Se substitussemos sobre (linha 08) por quanto, ocorreriam, no contexto da frase, as condies para o emprego
da crase.
III Se substitussemos a expresso diante de (linha 06) por frente a, ocorreriam, no contexto da frase, as
condies para o emprego da crase.
4.

5.

Quais esto corretas?


a) apenas I
b) apenas II
c) apenas III

d)
e)

apenas II e III
I, II e III

Considere o seguinte enunciado: Obedecendo a determinao do professor, os alunos assistiram a palestra sobre
higiene corporal e cumprimentaram o palestrante.

Indique a alternativa que corrige o enunciado quanto regncia


a) Obedecendo a determinao do professor, os alunos
cumprimentaram o palestrante.
b) Obedecendo a determinao do professor, os alunos
cumprimentaram ao palestrante.
c) Obedecendo determinao do professor, os alunos
cumprimentaram ao palestrante.
d) Obedecendo determinao do professor, os alunos
cumprimentaram o palestrante.
e) Obedecendo a determinao do professor, os alunos
cumprimentaram ao palestrante.
6.

verbal:
assistiram palestra sobre higiene corporal e
assistiram palestra sobre higiene corporal e
assistiram a palestra sobre higiene corporal e
assistiram palestra sobre higiene corporal e
assistiram a palestra sobre higiene corporal e

Coloque crase nos exemplos abaixo, quando for o caso. Em seguida, combine as colunas colocando nos parnteses
o nmero correspondente justificativa do emprego ou do no emprego da crase:
( ) Entreguei o livro aquela professora.
( ) Entreguei o livro aquele professor.
( ) Entreguei o livro a professora.
( ) Dei-lhe a notcia.
( ) Emprestei o carro a minha tia.
( ) Recomendaes a Vossa Senhoria.
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)

A crase se justifica, pois existe a contrao de uma preposio com um artigo definido feminino.
A crase se justifica, pois existe a contrao da preposio a com a vogal inicial do pronome demonstrativo
feminino.
A crase se justifica, pois existe a contrao da preposio a com a vogal inicial do pronome demonstrativo
masculino.
No h crase, pois o vocbulo seguinte masculino.
No h crase: existe apenas um artigo.
No h crase: existe apenas uma preposio.
A crase facultativa, pois o artigo tambm o .

A seqncia correta :
a) 2,4,1,5,6,7
b) 2,3,5,6,6,7
c) 7,4,5,6,7,6
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.

d)
e)

2,3,1,5,7,6
7,5,6,7,6,5

53
PORTUGUS
01
02
03
04
05
06
07
08
09

Em relao .......... uma simples lista, uma receita acrescenta novos elementos, uma vez que compreende
dois aspectos: a lista das instrues e dos ingredientes mais a ao. Quanto s instrues, verificamos que umas
so relativas .............. preparao e outros ao consumo. O primeiro caso caracterstico da culinria; o segundo,
da medicina. O modo de preparao pode ser deliberadamente ocultado ao mundo exterior, seja por uma escrita
cifrada, seja atravs de instrues muito genricas que apenas as pessoas do mesmo ofcio entendero. Este
secretismo tambm pode ser observado ocasionalmente na culinria. A omisso de indicaes das quantidades dos
ingredientes nas receitas pode ter sido um expediente intencionalmente adotado para preservar os segredos
profissionais, pois as receitas surgem freqentemente ligadas .............. ofcios que exigem uma aprendizagem
especfica.

7.

Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas do texto.


a)
b) a
c) a a a
d)

8.

aa

e)

A frase em que a expresso as vezes deve receber acento indicativo de crase :


a) Todas as vezes em que nos visitou, trouxe-nos novidades musicais.
b) Ficou combinado que ele faria as vezes de cantor da banda.
c) Pouco sabemos sobre as vezes em que aquele extraordinrio intrprete sentiu-se solitrio.
d) A msica vinda dos alto-falantes era as vezes interrompida para emitirem-se avisos.
e) So reduzidas as vezes em que temos oportunidade de usufruir de tranqilidade.

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.


01
H anos que acompanho o debate que se trava na sociedade sobre a influncia da televiso na
02 educao das crianas. De tempos em tempos, o assunto entra na pauta da mdia, e a discusso se espraia para as
03 mais diversas e antagnicas teses, defendidas ardorosamente por psiclogos, socilogos, antroplogos,
04 comuniclogos e outros logos que no vale a pena elencar.
05
Umas dizem que as crianas bombardeadas por horas dirias de televiso violenta e pornogrfica
06 formam-se sua imagem e semelhana e por isso so bandidas, insubordinadas e avessas ao estudo, em escala
07 realmente crescente.
9.

Considere as seguintes afirmaes acerca do uso da crase no texto:


I
Caso substitussemos sobre (linha 01) por referente, seriam criadas as condies necessrias para o uso
da crase.
II Caso suprimssemos a palavra para (linha 02), seriam criadas as condies necessrias para o uso da
crase.
III Caso substitussemos estudo (linha 06) por tarefas seriam criadas as condies necessrias para o uso da
crase.
Quais esto corretas?
a) Apenas I

b)

Apenas II

c)

Apenas I e II

d)

Apenas II e III

e)

I, II e III

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.


Quando tratavam de maneiras .......... mesa, os manuais de civilidade medievais ou talvez devamos dizer
manuais de cortesia, tendo em vista a poca condenavam as manifestaes de gula, a agitao, a sujeira, a falta de
considerao pelos outros convivas. Tudo isso persiste nos sculos XVII e XVIII, porm novas prescries se
acrescentam ............... antigas. Em geral, elas desenvolvem ................ idia de limpeza j presente na Idade Mdia
ordenando-se que se usem os novos utenslios de mesa: pratos, copos, facas, colheres e garfos individuais. O emprego
dos dedos cada vez mais proscrito, bem como a transferncia dos alimentos diretamente da travessa comum para a
boca. Tudo que retirado das travessas, molheiras e saleiros comuns deve ser pego com os utenslios adequados e
depositado no prato antes de ser tocado com os prprios talheres e levado ............... boca.
10. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto na ordem em que aparecem.
a) s a
b) a a a
c) as a
d) s a
e) a as
11. Assinale a frase em que falta um sinal indicativo de crase.
a) Gostaria de ir a Nova Petrpolis e a So Francisco de Paula.
b) A instituio religiosa foi convidada a debater sobre uma questo muito polmica.
c) Aquelas perguntas eram indiscretas.
d) A juventude oferecida a oportunidade de colaborar em campanhas educativas.
e) Demos a ela consistentes informaes sobre a prova.
12. O perodo em que devem ser utilizados dois acentos indicativos de crase :
a) O telespectador no fez referncia a cena da novela a que assistamos, mas a do programa humorstico
dominical.
b) Quem est a par do que acontece na televiso brasileira fica a espera de uma atitude menos negligente das
autoridades.
c) A despeito das crticas veementes, o apresentador mostra-se disposto a prosseguir com a mesma conduta
grosseira.
d) Enviamos um protesto a produo do programa, mas esta mostrou-se insensvel a nossas reclamaes.
e) As mes cabe zelar pela qualidade das imagens e da linguagem a que seus filhos tm acesso.

54
PORTUGUS
13. Substitua:
I
a expresso o fator econmico, no contexto reduo de todas as esferas da vida ao
econmico, por as leis econmicas; e
II a palavra nmeros por frmulas, no contexto a linguagem econmica reduz tudo a nmeros.

fator

A alternativa que apresenta, respectivamente, as formas obtidas :


a) a leis econmicas s frmulas
d) leis econmicas frmulas
b) s leis econmicas frmulas
e) s leis econmicas a frmulas
c) as leis econmicas a frmulas
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
Alm do bvio apelo ............... tradio crist do povo, que facilitava ............... transmisso da imagem de um
Cristo cvico, poder-se-ia perguntar por outras razes do xito de Tiradentes como heri republicano, porque no foi
sem resistncia que ele atingiu tal posio. Tiradentes tinha competidores
histricos ao ttulo de heri do novo regime instalado em 1889, entre os quais Frei Caneca, mrtir das causas liberais no
Nordeste, que acabou fuzilado. Possivelmente o motivo central da escolha do mineiro foi o fato de a conjurao de que
participou jamais ter alcanado ............... ao concreta, poupando ao pas violncia e derramamento de sangue e
rendendo-lhe a aura de mrtir imaculado.
14. Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas do texto (respectivamente).
a) a a
b) a
c)
d) a a

e)

aaa

15. A gerao posterior ............... Segunda Guerra Mundial foi a primeira que manejou amplamente ...............
televiso, viajou em avies ............... jato, viu a chegada do homem ............... Lua, conviveu com o progresso da
informtica e da utilizao da energia nuclear.
A alternativa que preenche adequadamente as lacunas do texto :
a) a a
b) a a
c) a
d) a a a
e) a a
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
visvel a ciso entre a msica de alto repertrio, composta hoje ou recentemente, e a msica popular, no
caso atual a msica de mercado. Elas atuam em faixas sociais diferentes: falam a segmentos de pblico completamente
desiguais e vo em direo ............... experincias de tempo opostas. A msica de concerto contempornea explorou
conscientemente dimenses do tempo que contestam a escuta linear, negam ............... repetio e questionam o pulso
rtmico. A msica das massas marca o pulso rtmico e a repetio e apela ............... escuta linear. Uma contesta o tom e
o pulso, outra repete o tom e o pulso, gerando a polarizao entre a msica que convida dana do intelecto e a
msica que se limita dana hipntica dos quadris.
16. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto.
a) a a
b) a
c) a
d)

e)

aa

17. O uso do acento indicativo de crase depende do sentido que se quer dar frase em:
a) No entendamos a situao a qual se referia o jovem.
b) A medida que crescia, o beb exigia menos a presena da me.
c) Apresentamos a paciente a psicloga.
d) A fora que induz o ser humano a satisfao pessoal impondervel.
e) O medo a liberdade sabidamente um dos empecilhos para a busca de novas alternativas.
18. A frase em que h erro por emprego indevido do sinal de crase :
a) Chegamos histria Ouro Preto.
d) Quem obedece sinalizao evita acidentes.
b) O jogador renunciou propostas milionrias.
e) H gente que se ope teoria de Marx.
c) Este remdio torna a pessoa insensvel dor.
19. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do fragmento abaixo.
............... muito tempo que se diz que a humanidade vem acumulando problemas. Porm, ningum quer
assumir ............... responsabilidade de tomar ............... si a tarefa de promover uma ao restauradora. Como ser
humano, tambm cabe ............... voc uma atitude responsvel.
a) H a a
b) A a a
c) H a a a
d) A a
e) A a a
20. A frase em que falta o acento indicativo de crase :
a) preciso sair a procura de solues adequadas.
b) Dedicou-se a corrigir as falhas do projeto.
c) Referimo-nos a questes pertinentes ao problema.

d)
e)

Pergunte-me somente aquilo que o interessa.


Desde as 16 horas permanece olhando a paisagem.

PERODO COMPOSTO
Perodo Composto aquele que tem duas ou mais oraes. O perodo pode ser composto:

55
PORTUGUS
a)

por subordinao quando as oraes exercem funo sinttica sobre um verbo ou nome de outra orao chamada
de orao principal.
b) por coordenao quando as oraes so sintaticamente independentes, ou seja, no exercem funo sinttica em
relao a verbos ou nomes de outra orao.
PERODO COMPOSTO POR SUBORDINAO
As oraes subordinadas podem ser:
a) Substantivas (exercem funo prpria de substantivos)
b) Adjetivas (exercem funo prpria de adjetivos)
c) Adverbiais (exercem funo prpria de advrbios)
Exemplos:
1. Aguardamos a sua visita.

Substantivo

O substantivo acima exerce a funo de ncleo do objeto direto. Em lugar desse ncleo substantivo poderamos
usar um objeto direto oracional:

Aguardamos que voc nos visite.


Or. Subord. Substantiva

2.

Os trabalhadores grevistas exigiram aumento salarial.


O adjetivo grevistas exerce a funo de adjunto adnominal do substantivo trabalhadores. Em seu lugar

podemos usar uma orao:

Os trabalhadores que fizeram greve exigiram aumento salarial.


Or. Sub. Adjetiva

3.

noite, visitarei meus avs paternos.


Loc. Adverbial
A locuo adverbial, que exerce funo de adjunto adverbial, pode ser substituda por uma orao:

Quando anoitecer, visitarei meus avs paternos.


Or. Sub. Adverbial

ORAES SUBORDINADAS ADJETIVAS


Exercem a funo prpria de um adjetivo, referindo-se a um substantivo ou pronome da orao principal. So
introduzidas pelos seguintes pronomes relativos:
PRONOMES RELATIVOS
cujo, cuja, cujos, cujas
o qual, a qual, os quais, as quais
onde (equivalendo a no qual e flexes)
quanto, quanta, quantos, quantas
que (equivalendo a o qual e flexes)
quem (equivalendo a o qual e flexes)
As oraes adjetivas classificam-se em:
1)

RESTRITIVAS:
So indispensveis para a compreenso do termo antecedente, ao qual se ligam sem pausa, no havendo,
portanto, necessidade de vrgula na escrita.
Ex: A doena que surgiu nestes ltimos tempos pode matar muita gente.

2)

EXPLICATIVAS
Tm valor secundrio, dispensvel ao perodo. Simplesmente acrescentam um esclarecimento relativo ao
antecedente, funcionando como uma espcie de aposto, sendo necessariamente separadas por vrgulas na escrita.
Ex: Deus, que justo, premia a virtude.

O pronome relativo pode exercer vrias funes sintticas. Para analis-lo, basta substituir o pronome pelo seu
antecedente e verificar a funo que esse antecedente assume na orao subordinada.
a)

SUJEITO: No conheo a pessoa que chegou agora. (Sujeito)


A pessoa chegou agora.

b)

OBJETO DIRETO: Leve a comida que o animal recusou. (Objeto direto)


O animal recusou a comida.
OBJETO INDIRETO: So conselhos de que jamais me esquecerei. (Objeto indireto)
Jamais me esquecerei dos conselhos.

c)
d)

COMPLEMENTO NOMINAL: As doenas de que tens medo j tm cura. (Complemento nominal)


Tens medo das doenas.

e)

PREDICATIVO DO SUJEITO: No confio no traidor que ele . (Predicativo do sujeito)


Ele traidor.

56
PORTUGUS
ORAES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
As oraes subordinadas adverbiais funcionam como adjunto adverbial do verbo da orao principal.
Comparemos:
1) As plumas flutuam por sua leveza.
2) As plumas flutuam porque so leves.
Tanto o perodo n 1 quanto o n 2 tm adjuntos adverbiais da causa. No entanto, no perodo n 2, o adjunto
adverbial de causa porque so leves uma orao, pois contm verbo: , portanto, uma orao subordinada adverbial
causal.
As oraes subordinadas adverbiais, que tm por conectivos conjunes subordinativas ou locues
conjuntivas subordinativas, classificam-se, de acordo com a funo que exercem, da seguinte maneira:
a) CAUSAIS
Valem por um adjunto adverbial de causa: Continuamos o caminho a p, porque o carro enguiou.
b) CONSECUTIVAS
Indicam a conseqncia do fato expresso na orao principal: Ela estava to fraca que no pde
levantar-se.
c)

COMPARATIVAS
Estabelecem comparao de igualdade, inferioridade ou superioridade em relao a adjetivos, verbos ou
advrbios da orao principal: Aquele lutador forte como um touro.

d) CONDICIONAIS
Impem uma condio para a realizao do fato expresso na principal: Se estudares, conseguirs boas
notas.
e) CONCESSIVAS
Concedem um obstculo que impede a ocorrncia do fato expresso na orao principal: Mesmo que chova,
iremos ao estdio.
f)

CONFORMATIVAS
Funcionam como adjunto adverbial de modo: Ele fez tudo como combinamos.

g) TEMPORAIS
Valem por adjunto adverbial de tempo: Quando ouvimos pela primeira vez essa msica, no
gostamos dela.
h) PROPORCIONAIS
Expressa a variao de um fato na subordinada que provoca uma variao proporcional de um fato principal:
Quanto mais ouvimos essa msica, mais a apreciamos.
i)

FINAIS
Indicam o objetivo a ser alcanado; valem por um adjunto adverbial de fim: O pai sempre trabalhou para
que os filhos estudassem.

AS ORAES COORDENADAS
O perodo composto por coordenao quando as oraes componentes so sintaticamente independentes, ou
seja, quando uma no exerce funo sinttica em relao a outra. As oraes coordenadas podem estar separadas por
um sinal de pontuao (vrgula ou ponto-e-vrgula) ou ligadas por conjuno coordenativa.
No primeiro caso, a coordenao ASSINDTICA; no segundo, SINDTICA.
SINDTICAS
a)

ADITIVAS: Expressam fatos sucessivos ou simultneos; esto apenas somadas umas s outras: Ele foi cidade e
fez timas compras.

b)

ADVERSATIVAS: Expressam um fato que contrasta com o anterior: Ele rico, mas no paga suas dvidas.

c)

CONCLUSIVAS: Exprimem uma concluso lgica do fato expresso na anterior: Estudei muito; logo, serei
aprovado.

d)

ALTERNATIVAS: Exprimem um fato que exclui o anterior: Presta ateno ou some-te de vez.

e)

EXPLICATIVAS: Justificam uma opinio ou ordem expressa na anterior: Amanh, no viajaremos, pois
provavelmente chover.

57
PORTUGUS
RESUMO DOS NEXOS ORACIONAIS
1 COORDENATIVOS
CLASSIFICAO

CONJUNO
BSICA

ADITIVAS

ADVERSATIVAS

ALTERNATIVAS

CONCLUSIVAS

EXPLICATIVAS

SINNIMOS

CARACTERIZAO

NEM,
MAS TAMBM,
ALM DISSO
PORM,
TODAVIA,
CONTUDO,
ENTRETANTO,
NO ENTANTO,
NO OBSTANTE
E SIM

MAS

EXEMPLOS

No li e no gostei.
Relacionam
pensaNo remam nem largam o
mentos similares.
barco.
Estudou muito, mas no foi
aprovado.
Relacionam pensamenO time jogou bem; contudo,
tos contrastantes.
o goleiro comprometeu.
Procure chegar a tempo ou
Relacionam pensamenavise-nos de seu atraso.
tos que se excluem ou
Ora ardia em febre, ora
se alternam entre si.
tremia de frio.

(OU)...(OU)

ORA...ORA
QUER...QUER
SEJA...SEJA

LOGO

PORTANTO,
POIS,
POR ISSO,
CONSEQENTEMENTE,
POR CONSEGUINTE

PORQUE

QUE(PORQUE),
PORQUE
POIS,

A orao por elas


introduzida exprime a
concluso
de
um
raciocnio.

Ele adulto; portanto,


responsvel por seus atos.
A vida curta; vamos, pois,
aproveitar cada momento.

Introduzem uma oraPaulo deve estar doente


o que explica a
pois foi hoje ao mdico.
causa de o falante ter
Cheguei mais perto, por
afirmado a orao
que quero abra-la.
anterior.

2 SUBORDINATIVOS ADVERBIAIS
CLASSIFICAO

CONDICIONAIS

CAUSAIS

CONCESSIVAS

TEMPORAIS

CONJUNO
BSICA
SE

PORQUE

EMBORA

QUANDO

SINNIMOS
CASO,
A MENOS QUE,
CONTANTO QUE,
SALVO QUE,
DESDE QUE
J QUE,
UMA VEZ QUE,
VISTO QUE,
COMO,
HAJA VISTA
AINDA QUE,
APESAR DE QUE,
POSTO QUE,
SE BEM QUE,
MESMO QUE,
CONQUANTO
LOGO QUE,
ASSIM QUE,
MAL, APENAS,
ANTES QUE,
DEPOIS QUE,
SEMPRE QUE

FINAIS

A FIM DE QUE

PARA QUE,
PARA

CONFORMATIVAS

CONFORME

SEGUNDO,
CONSOANTE,
COMO

CARACTERIZAO

EXEMPLOS

Apresentam a circunstncia
Irei ao cinema, caso no chova.
de que depende a reaSe queres a paz, prepara-te para
lizao do fato expresso na
a guerra.
orao principal.
Indicam o motivo da
realizao ou no realizao
do que se declara na orao
principal.

Visto
que assim
queres,
faremos a tua vontade.
Foi reprovado, porque s
estudava nas horas vagas.

No respeitamos a deciso do
Indicam um fato que
grupo, ainda que ela parecesse
poderia opor-se reajusta.
lizao do que se declara na
Continuarei falando, embora
orao principal.
ningum me oua.
Exprimem um aconteciQuando chegou, j era tarde
mento
ocorrido
antes,
demais.
depois ou ao mesmo tempo
Voltarei, assim que puder.
que a orao principal.
Contou aquela histria a fim de
Indicam a finalidade ou o
que lhe dssemos o que pedia.
objetivo de ao expressa
Fiz tudo para que desistisse da
na orao principal.
luta.
Ela cozinhava seu primeiro
Expressam a conformidade
almoo de casada, conforme a
de um pensamento com o
me ensinara.
pensamento contido na
Segundo nos informaram, a
orao principal.
pesca de bagre est proibida.

58
PORTUGUS

PROPORCIONAIS

COMPARATIVAS

A PROPORO
QUE

COMO:
(semelhana)
MAIS QUE:
(quantidade)

MEDIDA QUE,
QUANTO MAIS...
(TANTO) MAIS,
QUANTO
MENOS...
(TANTO) MENOS
Assim:
COMO, TAL
COMO, MAIS,
MENOS,
MAIOR,
MENOR, PIOR,
MELHOR
QUE, DO QUE

CONSECUTIVAS

TO...QUE

Destacam a intensidade de
um fato, do qual depende a
intensidade do fato expresso na principal.
Servem para esclarecer
um pensamento contido
na principal, mostrando
algo semelhante.
b) Estabelecem relaes
de igualdade, superioridade,
inferioridade
com a principal.

Quanto menos convivo com ela,


mais fico alegre.
Uns entram medida que outros
saem.

a)

Portou-se
heroicamente
no
comando, assim como teria feito
seu pai.
Portou-se melhor do que eu
esperava.

Foi tamanho o seu pavor, que


TAL...QUE,
Indicam a conseqncia do
nem conseguiu correr.
TAMANHO...QUE, fato enunciado na orao
Tal era sua coragem, que todos
TANTO...QUE
principal.
o respeitavam.

COMO

DESDE QUE

CAUSAL:

TEMPORAL:

CONFORMATIVA:

CONDICIONAL:

COMPARATIVA:
CUIDADO COM OS SEGUINTES CASOS
CONQUANTO
CONTANTO QUE
PORQUANTO
PORTANTO
NO OBSTANTE
EIS QUE

Comprarei o livro, conquanto o ache caro.


No interessa o custo, contanto que ela fique curada.
Aguarde mais um pouco, porquanto ela no vai demorar.
J tarde; portanto, devemos voltar.
Estava doente; no obstante, foi fazer a prova.
Eis que retorna o garoto, que eu supunha longe daqui!

ATENO:
praticamente impossvel determinar um padro fixo para a transformao de nexos COORDENATIVOS em
SUBORDINATIVOS e vice-versa. Contudo, h duas relaes que parecem equivaler-se:
1 CONCESSIVAS: ADVERSATIVAS
2 CAUSAIS: CONCLUSIVAS
Ele no fumava, MAS comprava cigarros (ADVERSATIVA).
APESAR DE no fumar, ele comprava cigarros (CONCESSIVA).
EMBORA o pai no aprove, eles vo casar no Natal (CONCESSIVA).
O pai no aprova, MAS eles vo casar no Natal (ADVERSATIVA).
Ele terminou abandonando a festa, PORQUE no tolerava certo tipo de brincadeira (CAUSAL).
Ele no tolerava certo tipo de brincadeira; POR CONSEGUINTE, terminou abandonando a festa (CONCLUSIVA).
COMO todos conheciam o convidado, no foi necessrio fazer apresentaes (CAUSAL).
Todos conheciam o convidado; no foi, PORTANTO, necessrio fazer apresentaes (CONCLUSIVA).
ORAES REDUZIDAS
As oraes que tm seus verbos numa das formas nominais (infinitivo, particpio ou gerndio) so denominadas
oraes reduzidas. Essas oraes no tm conectivos e so classificadas de acordo com a funo que exercem dentro da
orao principal, do mesmo modo que se classificam as oraes desenvolvidas, isto , as oraes subordinadas com
verbo na forma finita (Indicativo, Subjuntivo ou Imperativo).
Exemplos:
1)

importante voc colaborar com o mdico. (= que voc colabore com o mdico)

2)

guas a passar movem moinho. (= que passam)

3)

guas passadas no movem moinho. (= que passam)

59
PORTUGUS
4)

guas passando movem moinho. (= que passam)

5)

Por falar muito, ele complicou a situao. (= porque falava muito)

6)

Terminada a prova, fui almoar. (= depois que terminei a prova)

7)

No me afetando a sade, participarei dessa excurso. (= se no me afetar a sade).

EXERCCIOS
1.

A orao se enfrentarmos com deciso a necessria descontrao industrial pode ser reescrita, sem prejuzo de
seu sentido original, da seguinte forma:
a) por enfrentarmos com deciso a necessria desconcentrao industrial.
b) conforme enfrentamos com deciso a necessria desconcentrao industrial.
c) ainda que enfrentemos com deciso a necessria desconcentrao industrial.
d) para enfrentarmos com deciso a necessria desconcentrao industrial.
e) caso enfrentemos com deciso a necessria desconcentrao industrial.

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.


01
O direito de acesso do pblico aos veculos de massa ser, por conseguinte, um aspecto importante da
02 mudana social em curso. Uma vez que tenhamos conseguido reformar os veculos de comunicao de massa,
03 poderemos ento decidir o que precisa ser comunicado e como usar eficazmente esses veculos para construir nosso
04 futuro.
2.

A orao em que o nexo uma vez que (linha 02) ocorre poderia ser substituda, sem alterao de seu sentido, por:
a) Embora tenhamos conseguido reformar os veculos de comunicao de massa.
b) Como conseguiremos reformar os veculos de comunicao de massa.
c) Sempre que conseguimos reformar os veculos de comunicao de massa.
d) Quando tivermos conseguido reformar os veculos de comunicao de massa.
e) Visto que conseguiremos reformar os veculos de comunicao de massa.

3.

O articulador sublinhado no trecho Vivemos sempre entre esses momentos, como passageiros... indica:
a) contraste
b) causalidade
c) alternncia
d) comparao
e) oposio

4.

O fragmento sublinhado na frase De acordo com nossa prpria vontade, ele considera provisrio aquilo que
escrevemos constitui uma articulao que traduz uma idia de:
a) conformidade
b) conseqncia
c) concesso
d) finalidade
e) causa

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.


01
Outro dia, conversando com um editor, fui devidamente catequizada: o livro como o conhecemos
02
hoje, feito de papel, est condenado. Abram alas para o livro digital!
5.

O fragmento do texto ... conversando com um editor (linha 01), constitui uma estrutura que expressa uma
circunstncia de:
a) finalidade
b) causa
c) concesso
d) condio
e) tempo

6.

............... Marc Eliot, Walt Disney colaborou com o FBI, tendo participado, ............... de reunies de nazistas
americanos; ..............., de acordo com essas acusaes, ................ um dedo-duro.
a) Para, pois, no entanto, seria
d) Conforme, alm do mais, entretanto, teria sido
b) Consoante, logo que, mesmo assim, seria
e) Devido a, por isso, ainda assim, havia de ser
c) Segundo, tambm, por conseguinte, teria sido

7.

Ser que no tempo de pensar nos pivetes como crianas que querem exatamente o que outras crianas querem,
s que sem a esperana de o conseguir?
A relao estabelecida pela expresso destacada acima permanece a mesma, se essa expresso for substituda por:
a) j que
b) porquanto
c) portanto
d) entretanto
e) a no ser que

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.


01
Parece necessrio, assim, repensar a sade do brasileiro a partir de dois plos a tecnologia de
02
vanguarda, que nos aproxima do Primeiro Mundo, e a desassistncia maioria da populao, que nos reduz ao
03
mais perverso dos mundos o da misria.
8.

A palavra assim pode ser substituda , sem alterar o sentido da frase, por:
a) tambm
b) porquanto
c) pois
d) todavia

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.

e)

porm

60
PORTUGUS
01
02
03
9.

Certos casos da poltica, de to inacreditveis, acabam virando parte do anedotrio. Ou vice-versa:


algumas piadas traduzem to bem determinadas caractersticas da cultura poltica que assumem ares de
verdade.
Os nexos sublinhados em ... de to inacreditveis... (linha 01) e que assumem ares de verdade (linhas 02 e 03)
estabelecem, respectivamente, relao de:
a) causa e conseqncia
d) conseqncia e conseqncia
b) conseqncia e causa
e) concesso e restrio
c) restrio e concesso

10. Bebendo muito e se alimentando pouco, Noel se tornou presa fcil da tuberculose. Naquele tempo, a doena era
meia morte.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase.
O trecho Bebendo muito e se alimentando pouco tem valor ..............., em relao afirmativa iniciada
na palavra Noel, podendo ser substitudo por oraes desenvolvidas iniciadas por ............... ou ................, caso em
que haveria mudana na forma dos verbos beber e alimentar-se.
a) causal embora porque
d) causal quando onde
b) explicativo embora porm
e) explicativo como quando
c) causal j que porque
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
01
Mesmo assim, o poder concentra-se ainda nas mos do homem, em parte graas a uma crescente
valorizao de atributos culturalmente masculinos, como a agressividade. O acesso ao conhecimento, embora
02
indispensvel, no garante tudo, porque, historicamente, a educao dos meninos predispe-nos desde cedo
03
competio, luta pelo poder. Entre 25 e 35 anos, os jovens investem tudo em suas carreiras. Ao contrrio, as
04
jovens, inclinadas na infncia fluidez e mansido, dedicam-se a organizar novas famlias, sendo obrigadas,
05
quando profissionais, a duplas e at triplas jornadas.
06
07
Alm da difcil conciliao do trabalho com suas funes de matriz da espcie humana, a mulher ainda se
debate com inibies prprias, medos herdados de milnios de existncia como satlite do homem, que a fazem
08
por vezes recuar diante de desafios que exigem audcia, afirmao de si e liberdade. Uma tendncia, entretanto,
09
parece inquestionvel: a busca da mulher, hoje, no o vencer por vencer, e sim o livre-arbtrio na sua realizao
10
como profissional e como mulher, com resultados positivos para seus filhos, sejam homens, sejam mulheres.
11
11. A expresso da primeira coluna que poderia ser substituda, sem alterao bsica no significado que tem no texto,
pela expresso da segunda coluna, est na alternativa:
COLUNA I
COLUNA II
a) Mesmo assim (linha 01)
Assim
b) como (linha 02)
Conforme
c) embora (linha 02)
Ainda
d) entretanto (linha 09)
Portanto
e) e sim (linha 10)
Mas sim
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
Alm do bvio apelo tradio crist do povo, que facilitava a transmisso da imagem de um Cristo cvico,
poder-se-ia perguntar por outras razes do xito de Tiradentes como heri republicano, porque no foi sem resistncia
que ele atingiu tal posio.
12. Todos os nexos abaixo poderiam substituir, sem prejuzo do significado, a palavra porque, exceo de:
a) logo
b) pois
c) j que
d) visto que
e) uma vez que
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
01
No foi, porm, apenas no terreno da imaginao que o homem procurou dominar ou retardar a morte.
Principalmente na cincia, os esforos empreendidos no passado e no presente merecem destaque especial,
02
porquanto, se ainda nem podemos cogitar, a no ser da fico, de superar o fato do desaparecimento fsico,
03
evidente que j conseguimos retard-lo atravs de processos por vezes sensacionais.
04
13. Considere as seguintes afirmaes sobre os nexos porm e porquanto.
I
- Os nexos introduzem, respectivamente, uma idia de oposio e uma idia de concesso.
II - Podem ser substitudos, respectivamente, por entretanto e visto que, sem alterao no significado global
do texto.
III - Esto separados por vrgula, porque ambos esto deslocados nas oraes em que aparecem.
Quais esto corretas?
a) Apenas I

b)

Apenas II

c)

Apenas III

d)

Apenas II e III

e)

I, II e III

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.


Embora violenta, a misria ainda nos exclua. Vivia-se, nesta fase, a utopia da cesta bsica. Tentava-se
remediar anos de omisso com programas oficiais paternalistas.

61
PORTUGUS
14. A palavra embora (linha 01) poderia ser substituda por qualquer um dos nexos abaixo, exceo de:
a) ainda que
b) apesar de
c) conquanto
d) mesmo
e) porque
15. Assinale a nica alternativa em que a idia introduzida pelo conetivo destacado no de condio.
d) A menos que me apies, no serei candidato.
a) Caso me apies, serei candidato.
b) Como irs me apoiar, serei candidato.
e) Sem que me apies, no serei candidato.
c) Serei candidato, contanto que me apies.
16. Assinale a alternativa em que se modifica o significado da orao sublinhada no perodo ainda que a crtica o acuse
de superficialidade, o pblico vibra.
a) Embora a crtica o acuse de superficialidade,...
d) Mesmo a crtica acusando-o de superficialidade,...
b) Conquanto a crtica o acuse de superficialidade,...
e) Apesar de a crtica acus-lo de superficialidade,...
c) Sem que a crtica o acuse de superficialidade,...
17. Joo andava com um amigo. A polcia desconfiava desse amigo. Ele era um sujeito de hbitos muito estranhos.
Se construirmos um perodo complexo, a partir desses trs perodos simples, mantida a ordem de
apresentao, podem aparecer como conetivos.
a) de quem porque
d) de quem conquanto que
b) que porque
e) que j que
c) quem conquanto
Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.
01
Levantou-se com certa dificuldade e ausentou-se da cozinha, onde ficamos suspensos por um fio em
pleno abismo. Logo, porm, ele retornou com o argumento na mo. Girou o tambor do argumento. Depois, com
02
um gesto calmo, solene, botou o argumento na cintura. Sentou-se novamente e disse, pausadamente: tem uma
03
coisinha, Dirce: ou este tal de feminismo acaba hoje, ou o que acaba a tua mesada, se no acabar minha
04
pacincia antes. Certo? Agora vamos jantar.
05
18. Sobre o uso de nexos no texto, so feitas as afirmativas seguintes.
I
- A palavra onde (linha 01) refere-se palavra cozinha (linha 01).
II - A palavra logo (linha 02) poderia ser substituda pela palavra portanto, sem alterao do significado
original da frase.
III - Se a palavra ou de ou este tal de feminismo (linha 04) fosse retirada, a frase no sofreria alterao do
seu significado original.
Quais so corretas?
a) Apenas I

b)

Apenas II

c)

Apenas I e III

d)

Apenas II e III

e)

I, II e III

Instruo: A questo a seguir refere-se ao texto abaixo.


01
Acho uma odiosa discriminao ns, motoristas, sermos obrigados a preencher requisitos cada
vez mais complicados para ganhar uma licena de dirigir, ............... nada sequer parecido exigido do pedestre.
02
E um fato comprovado que, por exemplo, em cerca de oitenta por cento dos atropelamentos, h um pedestre
03
envolvido (cachorros vm em segundo lugar). Por que esse privilgio? O pedestre parte atuante do trnsito de
04
uma cidade, existe em muito maior quantidade do que carros, e ............... no h uma nica lei regulando a sua
05
movimentao e as suas obrigaes. Qualquer pessoa, literalmente, pode ser pedestre! Basta sair na rua. At
06
quando as autoridades fecharo os olhos a esse inexplicvel favoritismo? Por que no exigir vistoria de pedestre,
07
tambm? Tem gente circulando por a sem as mnimas condies para tal, com problemas que vo desde o calo e
08
o p chato at o daltonismo e a ausncia de um ou mais membros. A falta de uma minscula lmpada pode ser
09
fatal para o motorista na vistoria, ............... o pedestre vai aonde quer, impunemente, s escuras, sem qualquer
10
tipo de sinalizao. (L.F. Verssimo)
11
19. Assinale a alternativa contendo os articuladores que completam as lacunas das linhas 02, 05 e 10:
a) enquanto, no entanto, entretanto
d) e, portanto, todavia
b) pois, embora, porm
e) porquanto, por isso, contudo
c) uma vez que, contudo, portanto

PREFIXOS E SUFIXOS
Quanto composio de seu significado, os vocbulos podem ser divididos em certas unidades bsicas,
denominadas MORFEMAS. Cada tipo de morfema contribui, a sua maneira, para a significao da palavra. Voc precisa
reconhecer, principalmente, a funo dos RADICAIS, PREFIXOS e SUFIXOS. Podemos localiz-los facilmente,
relacionando vrios vocbulos da mesma famlia (vocbulos COGNATOS).
Prefixo
des

Radical
DENT
DENT
DENT
DENT
DENT

Sufixo
E
ina
ista
ado
al

62
PORTUGUS
RADICAL :
Prefixos:
AFIXOS
Sufixos:
Na lista apenas DENTE um vocbulo primitivo. Os outros todos, que se formam pelo acrscimo de AFIXOS,
so derivados.
I OS PREFIXOS
Quando acrescentamos um prefixo a um vocbulo j existente, formamos um novo vocbulo DA MESMA
CLASSE QUE O VOCBULO PRIMITIVO:
leal (adj.) DESleal (adj.)
fazer (verbo) DESfazer (verbo)
nimo (subst.) DESnimo (subst.)

1)
2)

Os principais prefixos do Portugus so:


indica negao ilegvel, ilimitado, inevitvel, inexistente, inesperado, etc.
IN-, iindica direo, penetrao inspirar, importar, inscrever, imigrar, etc.
DES

pode indicar

a)

EM SUBSTANTIVOS:
negao ou falta: desordem, desequilbrio, descanso, etc.
cessao de um estado: desengano, desiluso, desuso.
coisa mal feita: desservio, desgoverno.
b) EM ADJETIVOS:
negao: descorts, desleal, desigual, etc.
c) NOS VERBOS:
ato contrrio: desenterrar, desfazer, desatar, etc.
cessao de uma situao: desempatar, desmamar, desenganar, desimpedir.
tirar ou separar uma coisa de outra: descascar, desmascarar, descaroar, desfolhar.
3)

EX-

indica movimento para fora ( o antnimo de IN = 02)


exportar, expulsar, expirar, excluir
(com hfen): o que j no
ex-marido, ex-colega, ex-proprietrio, ex-ministro.

4)

RE-

5)

ANTE-

6)

ANTI-

significa outra vez


reassumir, reler, refazer, reaparecer, renascer.
indica anterioridade
anteontem, antevspera, anteprojeto, antediluviano.
indica oposio ou efeito contrrio anticomunista, anti-inflamatrio, antifebril.

Alem desses, usamos tambm com freqncia CIRCUM-, VICE-, CONTRA-, INTER- (ou ENTRE-), SUB- e
TRANS-: circunvizinho, circunavegao, vice-rei, vice-prefeito, contraproposta, contraveneno, intervir, interestadual,
entreabrir, entretecer, subgerente, subsolo, transocenico, transportar, etc.
Exerccios
Assinale, em cada srie, o vocbulo em que o prefixo indica uma NUANA DE SIGNIFICADO diferente dos demais:
desumano, desfolhado, desleal, desigual.
embarcar, engordar, engarrafar, enterrar.
incapaz, ingerir, imprprio, intil.
refazer, retomar, recomear, reprovar.
semimorto, semicrculo, semilouco, seminua.
autopeas, autobiografia, automvel, autocomiserao.
Identifique, na coluna da direita, os prefixos que tm o mesmo significado de outros que esto na 1 coluna. Voc deve
preencher todos os parnteses:
a) ambidestro
( ) irreal
b) multinacional
( ) bpede
c) desregulado
( ) tono
d) metamorfose
( ) pluricelular
( ) dgrafo
( ) transmutao

63
PORTUGUS
O que significa o prefixo de cada um dos vocbulos abaixo?
Dgrafo
Permetro
Autodidata
Eufnico
Ambidestro
Bpede
Anfbio
Cisplatina
Onipotente
Primognito
A srie de vocbulos cujos prefixos indicam PRIVAO, NEGAO ou OPOSIO :
indiciado, anarquia, imbecil
desleal, pennsula, antediluviano
aprimorar, ateu, imprprio
subnutrido, injusto, antigo
amoral, imberbe, antpoda
II OS SUFIXOS
So mais usados que os prefixos, na formao de vocbulos derivados. O vocbulo derivado pode (ou no)
pertencer mesma classe do seu primitivo:
pedra (subst.) pedrEIRO (subst.)
gosto (subst.) gostOSO (adj.)
Os principais sufixos so:
aquele que trabalha com alguma coisa: jardineiro, cabeleireiro, feiticeiro.
1)

planta ou rvore: cajueiro, pessegueiro, limoeiro


EIRO
lugar onde se guarda alguma coisa: aucareiro, paliteiro, roupeiro
adjetivo: campeiro, verdadeiro, grosseiro, certeiro, rasteiro.
ramos de negcio: drogaria, chapelaria, alfaiataria, marcenaria.

2)

ARIA-

idia coletiva: sacaria, pedraria, fuzilaria, gritaria.


atos prprios de certos indivduos: patifaria, velhacaria, pirataria.

que nasceu ou vive em algum


lugar:

3)

S-

4)

EZ (ou EZA) -

5)

AL (ou AR) -

6)

DOR (ou OR) -

forma substantivos abstratos derivados de adjetivos:


belo beleza
altivo altivez
escasso escassez
rude rudeza

forma adjetivos tirados de substantivos:


famlia familiar
esprito espiritual
crculo circular
sol solar
pessoa pessoal
Alm disso, pode indicar o coletivo de certas plantas:
cafezal, arrozal, pinhal.
forma substantivos de agente:
polidor, torcedor, mordedor, pintor, eleitor, censor.

64
PORTUGUS
7)

DOURO -

8)

TRIO -

indica o lugar onde se pratica determinada ao:


bebedouro, matadouro, sangradouro, ancoradouro.
o mesmo que o sufixo acima:
lavatrio, dormitrio, refeitrio, auditrio.
GOLPE ou FERIMENTO. pedrada, martelada, facada, navalhada.
MEDIDA OU QUANTIDADE:
garfada, fornada, colherada, carroada, braada.
IDIA COLETIVA: meninada, boiada, garotada, papelada.
ALIMENTOS (doces, sucos e pratos especiais):
laranjada, goiabada, feijoada, peixada.
ATO ESPECFICO: risada, examinada, jogada, passada.

9)

ADO (ADA) -

10)

OSO (OSA)

11)

AVEL (ou VEL, VEL) -

forma ADJETIVOS a partir de SUBSTANTIVOS:


caprichoso, cuidadoso, rigoroso, talentoso.
indica POSSIBILIDADE:
solvel, substituvel, aceitvel, discutvel, louvvel.

12) SUFIXOS FORMADORES DE VERBOS (os mais comuns):


AR: murar, almoar, ancorar.
IZAR: fertilizar, moralizar, simbolizar, neutralizar, simbolizar, tranqilizar.
FICAR: falsificar, danificar, purificar, simplificar.
EJAR: forcejar, gargarejar, lacrimejar, gaguejar.
EAR: sapatear, custear, guerrear.
ECER: fortalecer, favorecer, escurecer.
Exerccios
1. O que tm em comum os sufixos de cada uma das sries abaixo?
holands, cearense, americano, salvadorenho?
filhote, maleta, espadim, portinhola?
brasileiro, passarada, mandiocal, maquinaria?
bebedouro, pesqueiro, refeitrio, necrotrio?
faxineiro, estudante, remador, pianista?
2. Qual o nico sufixo formador de advrbios?
TPICOS IMPORTANTES
SUFIXOS FORMADORES DE SUBSTANTIVOS ABSTRATOS (de ao ou qualidade)
um processo muito importante para o crescimento de nosso lxico. Por essa razo, so vrios os sufixos que
nossa lngua utiliza para essa finalidade:
- MENTO constrangimento, adiantamento, congelamento.
- AO concentrao, realizao, demonstrao.
- ANA mudana, vingana, matana, esperana.
- NCIA inocncia, indecncia, benevolncia.
- DADE maldade, ruindade, amabilidade.
- EZA, EZ malvadeza, avidez, surdez.
PREFIXOS E SUFIXOS SINNIMOS:
H alguns pontos que voc deve recordar:
Existem alguns PREFIXOS que indicam idias semelhantes:
Ex: IN e DES; BI e DI; CIRCUM e PERI.
Existem alguns SUFIXOS que indicam idias semelhantes:
Ex: ADA, AL, EIRO, ARIA como em GAROTADA, MILHARAL, PULGUEIRO, SACARIA, em que todos
indicam idia coletiva.
SUFIXOS PRIVATIVOS e SUFIXOS NO-PRIVATIVOS:
Existem certos SUFIXOS que so privativos de uma nica classe vocabular. Por exemplo, -AGEM ou
EZA s podem formar SUBSTANTIVOS. H outros que servem para formar classes diferentes. EIRO serve
tanto para adjetivos, como substantivos (RASTEIRO, TINTEIRO), por exemplo.
Exerccios:
1. O que significa o sufixo EIRO nos vocbulos ROUPEIRO e AUCAREIRO?
2. Quais as duas maneiras de interpretarmos o sufixo ADA no vocbulo BRAADA?
3. Assinale o significado que no pode ser expresso pelo sufixo EIRO.
rvore ou planta
local onde se guarda
profisso
prato ou comida
coletivo

65
PORTUGUS
Testes
1.

2.

Assinale a relao em que todos os vocbulos so cognatos:


a) Pedestre/pedestal/bpede/pedraria
d)
b) Remover/locomoo/imolao/demover
e)
c) Interlocutor/coloquial/loquaz/locuo
Observe:
1) ... posio (repetio)
2) ... posio (movimento para fora)
3) ... posio (posio ao lado)

Comida/comilana/comestvel/comercial
Corante/descorar/incolor/colosso

4) ... posio (movimento contrrio)


5) ... posio (mudana)

Assinale a alternativa CORRETA que preenche, respectivamente, as lacunas acima, com o prefixo cuja significao
consta entre parnteses:
a) re-; ex-; justa-; o-; transd) pos-; justa-; justa-; contra-; reb) re-; ex-; im-; o-; transe) re-; o-; justa-; contra-; transc) im-; justa-; a-; contra-; re3.

4.

Numere a coluna da direita, relacionando-a com a da esquerda pelo significado do prefixo.


1) Desesperana
( ) repetio
2) Contramarcha
( ) oposio
3) Redobra
( ) privao, negao
4) Influir
( ) passar alm de
5) Translcido
( ) movimento para dentro
Assinale a resposta certa:
a) 3521-4
b) 2-3-4-5-1
c) 3-2-1-5-4
d) 4-3-2-1-5
A srie em que as trs palavras contm prefixo e sufixo :
a) Esverdeado terremoto colonizao
d)
b) Reflorestamento coordenativo empalidecer
e)
c) Renegociao lamentavelmente - descobrir

e)

5-4-3-1-2

Fuzilamento cooperar portinhola


Extraordinrio aguardente colaborao

5.

Considerando o processo de formao de palavras, assinale a alternativa que NO apresenta as palavras formadas
por derivao.
a) Anticomunista, escritor, comercial
d) Dedo-duro, homem, porta-voz
b) Americano, ligao, ex-diretor
e) Informante, nazismo, material
c) Tentativa, certamente, dirio

6.

O prefixo tem o mesmo sentido na palavra ANALFABETO e na palavra:


a) dependncia
b) anlise
c) desumanidade
d)

incorporao

e)

abuso

prefixos das palavras expressam idias opostas, exceto na alternativa:


intrnseco extrnseco
d) dilogo transformao
promover regredir
e) subestimar superestimar
anteceder pospor

7.

Os
a)
b)
c)

8.

Os sufixos que aparecem nos vocbulos risonho e sonolento, respectivamente, podem formar vocbulos
derivados de:
a) medo acar
d) zelo suco
b) banho sardento
e) sonho cinza
c) triste sangue

9.

Supondo que as palavras da Lngua Portuguesa possam ser formadas pela combinao de trs elementos bsicos
(prefixos, radicais e sufixos), selecione a alternativa que contm palavras estruturadas por uma s das seguintes
formaes: (a) prefixo + radical; (b) radical + sufixo; (c) prefixo + radical + sufixo.
a) internacionais concidados
d) nacionalismo encobre
b) intangibilidade fronteiras
e) ateno contexto
c) mantm tnicas

10. A partir da palavra Lapa, foram criadas as cinco palavras da coluna da esquerda, utilizando-se sufixos correntes na
Lngua Portuguesa; na coluna da direita, foram listados trs significados.
(1) lapfilo
( ) aquele que estuda a lapa
(2) laplatra
( ) aquele que odeia a lapa
(3) laptico
( ) aquele que amigo da lapa
(4) laplogo
(5) lapfobo
A numerao correta da coluna da direita, de cima para baixo, para associar as duas colunas, :
a) 4 5 1
b) 4 2 3
c) 1 5 2
d) 1 2 3
e)

314

66
PORTUGUS
11. O sufixo da palavra contribuinte expressa idia de:
a) reunio
b) agente
c) profisso

d)

dignidade

e)

qualidade

12. O nico par de palavras cujos prefixos no apresentam o mesmo significado :


a) desvinculada indispensvel
d) prepotncia antijornalstica
b) pressupe pr-requisito
e) desrespeitando imobilistas
c) imobilistas impune
13. Existem, em Lngua Portuguesa, palavras que embora pertencendo mesma famlia, apresentam pequenas
diferenas no radical. o caso de um dos substantivos abaixo, que, em relao a um adjetivo da mesma famlia,
apresenta diferena de consoantes do seu radical. Qual esse substantivo?
a) grupos
b) incerteza
c) esforo
d) probabilidade
e) xito
14. O prefixo re tem o mesmo sentido em rever e na palavra:
a) regredir
b) refluir
c) reingressar

d)

reagir

e)

reprovar

15. Responda a questo, observando o valor dos prefixos e preenchendo adequadamente os parnteses da coluna B de
acordo com a coluna A.
Coluna A
Coluna B
1) repetio
( ) descontentamento
2) anterioridade
( ) contribuir
3) reunio
( ) preocupao
4) negao
( ) compartilhar
( ) revestir
Est correta a numerao da alternativa:
a) 4,3,1,3,2
b) 2,1,3,4,1
c) 2,3,1,3,4
d) 4,3,2,3,1
e) 2,2,4,3,1
16. Com relao ao diminutivo dos substantivos, so colocadas na coluna da direita descries de possibilidades de sua
formao na Lngua Portuguesa. Associe essas descries aos exemplos retirados do texto (coluna II).
Coluna I
Coluna II
1) veadinhos
( ) Utilizao de uma consoante de ligao entre o sufixo diminutivo e a raiz da palavra.
2) macaquinhos
( ) Mudana da grafia sem alterao do fonema por ela representado, no encontro do
3) xaxins
radical com o sufixo diminutivo.
4) ararazinhas
( ) Formao de diminutivo por juno do sufixo diretamente raiz da palavra, sem
qualquer alterao fnica ou grfica.
A relao numrica, de cima para baixo, da coluna da direita, que estabelece a seqncia correta das associaes,
:
a) 4 2 1
b) 3 4 2
c) 3 2 1
d) 4 3 2
e) 2 4 1
17. Todas as palavras abaixo, que aparecem no texto, contm o mesmo sufixo. Assinale a alternativa em que a palavra
contm, na sua estrutura, outro sufixo alm do que comum a todas:
a) explicao
b) concepo
c) formao
d) conscientizao
e) percepo

PARALELISMO
O Paralelismo uma antiga conveno da linguagem escrita, que consiste em apresentar idias similares numa
forma gramatical idntica. O paralelismo ajuda a tornar a frase gramaticalmente clara, ao apresentar elementos da
mesma hierarquia e funo gramaticais na mesma espcie de construo gramatical (verbo paralelo com outro verbo,
por exemplo).
conveniente
que tragas os documentos.
E (que) chegues s dez horas.

conveniente
Trazeres os documentos.
E chegares s dez horas.

O exemplo dado de paralelismo sinttico. H tambm o paralelismo semntico. H ocasies em que


elaboramos frases perfeitas quanto parte gramatical, mas defeituosas no que diz respeito correlao de sentido.
Exemplo: Realizarei duas cirurgias: uma no brao e outra na Inglaterra. S admissvel construo de tal espcie
quando constituir inteno do autor, com fins prprios de nfase, humor, malcia: Marcela amou-me durante quinze
dias e onze contos de ris.
Ele pediu para olhar e que analisasse.
Era cordial e com dinamismo.
Decepcionei-me com o estilo e quando discursou.
Meu desejo a tua felicidade e que venas.
CORRETO

ERRADO

67
PORTUGUS
Testes
1.

A construo do texto:
Depois da descoberta do avio, o mundo nos d a impresso de ter ficado menor, no no sentido prprio, mas sim
que as distncias so mais rapidamente vencidas.
se caracteriza:
a) Pela inadequao vocabular.
d) Pela falta de paralelismo gramatical.
b) Pela clareza.
e) Por incorrees de concordncia.
c) Pelas incorrees morfolgicas.

2.

A redao que leva em considerao o paralelismo (apresentao de idias similares atravs de formas verbais
similares) a da alternativa:
a) O terico da comunicao foi aplaudido no s pelos leigos no assunto mas tambm os especialistas lhe
apresentaram efusivos cumprimentos.
b) O terico da comunicao foi aplaudido no s pelos leigos no assunto, mas tambm pelos especialistas que
lhe apresentaram efusivos cumprimentos.
c) O terico da comunicao foi aplaudido no s pelos leigos no assunto. Os especialistas lhe apresentaram
efusivos cumprimentos.
d) O terico da comunicao no somente foi aplaudido pelos leigos no assunto. Soube-se que os especialistas lhe
apresentaram efusivos cumprimentos.
e) No somente os leigos no assunto aplaudiram o terico da comunicao; os especialistas lhe apresentaram
efusivos cumprimentos.

3.

O perodo em que a conjuno e liga elementos de construo semelhante :


a) O homem busca a paz e que seus semelhantes o compreendam.
b) O homem deseja que o futuro lhe traga segurana e cooperar para a harmonia social.
c) A arte propicia ao homem vencer suas ms tendncias e a convivncia com os semelhantes.
d) A comunicao afetiva favorece o trabalho conjunto e o entendimento mtuo.
e) A comunicao cientfica serve para a troca de informaes e cotizar experincias.

4.

A redao que leva em considerao o paralelismo (apresentao de idias similares atravs de formas verbais
similares) a da alternativa:
a) O conhecimento cientfico no se aplica somente ao bem-estar social e individual ou para o progresso da
humanidade. Sabe-se que ele pode ser empregado na fabricao de bombas, na destruio da natureza e para
outros fins.
b) O conhecimento cientfico no se aplica somente ao bem-estar social e individual ou ao progresso da
humanidade mas tambm pode ser empregado na fabricao de bombas, na destruio da natureza e em
outros fins.
c) O conhecimento cientfico no se aplica somente ao bem-estar social e individual ou para o progresso da
humanidade mas tambm pode ser empregado na fabricao de bombas, na destruio da natureza e em
outros fins.
d) O conhecimento cientfico no se aplica somente ao bem-estar social e individual ou ao progresso da
humanidade. Sabe-se que ele pode ser empregado na fabricao de bombas, na destruio da natureza e para
outros fins.
e) O conhecimento cientfico no se aplica somente ao bem estar social e individual ou no progresso da
humanidade mas tambm pode ser empregado para a fabricao de bombas, para a destruio da natureza e
em outros fins.
O perodo em que a conjuno e liga elementos de construo semelhante :
a) Convm ficar atento programao especfica para o homem do campo e ligar o rdio no momento indicado.
b) Ao ligar o rdio e quando ouviu as notcias, ficou preocupado com a situao mundial.
c) Passou vrios dias com os seus amigos de infncia e ouvindo bons programas de rdio.
d) Os programas sobre o meio rural e que interessam ao agricultor so muito sintonizados.
e) Queria saber o horrio exato do programa e se a audincia seria grande.

5.

6.

A conjuno e liga elementos de construo semelhantes na alternativa:


a) O jornal destina-se divulgao dos fatos e a coment-los.
b) O comentrio ou anlise dos fatos buscam ser imparciais e que no permaneam dvidas no pblico.
c) Todos esperam que a informao seja completa e a anlise criteriosa dos fatos.
d) A anlise dos fatos serve para orientar os indivduos e formar a opinio pblica.
e) O pblico quer os informes do jornal e poder confiar neles.

7.

A conjuno e liga elementos semelhantes na alternativa:


a) A sociedade se defende porque os meninos se tornam sempre mais agressivos e por ter medo.
b) Os meninos de rua praticam crimes para se defender e para que no recebam castigo.
c) As drogas prejudicam irremediavelmente os meninos, deformando o seu crebro e quando destroem os seus
valores morais.
d) A sobrevivncia no est garantida se os meninos reagirem e aderirem pedagogia da delinqncia.
e) O menino tem vida curta, mesmo aprendendo na escola da delinqncia e apesar de iniciar-se no crime.

68
PORTUGUS
8.

A conjuno e liga elementos de construo semelhante na alternativa:


a) A Antrtida um continente muito rico e que oferece mltiplas possibilidades de explorao.
b) A cooperao necessria para desenvolver as pesquisas cientficas e para que os exploradores sobrevivam no
ambiente inspito.
c) Embora fiquem distantes uns dos outros e apesar das diferenas de idioma, os cientistas das mais variadas
nacionalidades esto em permanente comunicao.
d) Quando os homens mostrarem-se decididos e o bom senso prevalecer, no haver barreiras para a
solidariedade internacional.
e) S progrediremos se os governantes tiverem boa vontade e desenvolvendo as relaes entre todos os povos.

9.

O perodo em que o e une elementos de construo semelhante :


a) Compreende-se o descontentamento dos jovens e que eles busquem mudanas.
b) Convm ouvir os jovens e que se discutam os problemas com eles.
c) necessrio dialogar com os que nos cercam e colaborar com os que nos procuram.
d) Deseja-se a colaborao dos jovens e conviver harmoniosamente em sociedade.
e) preciso que todos se respeitem e o auxlio mtuo.

10. A frase em que idias similares so apresentadas numa forma gramatical idntica :
a) Nas conferncias, o crtico tem demonstrado descortesia, ser irritvel e muita arrogncia.
b) O professor mandou a turma fechar o livro e que fizesse imediatamente a crtica a respeito do que fora lido.
c) As frases do poema so, muitas vezes, difceis de entender, no por serem longas, mas so polissmicas.
d) Fiquei decepcionado com o tom de voz do crtico e quando ele afirmou que a obra no tinha nenhum valor
literrio.
e) O crtico no admitiu que estivesse desesperado para analisar a obra e que sua crtica fosse resultado de sua
antipatia pela autora.

Ortografia
Emprego de Consoantes
Emprego do Z e do S
Terminam em eza (Z) os
Ex:
fino
belo
brabo

substantivos derivados de adjetivos.


fin eza
certo
bel eza
mole
brab eza

Terminam em esa (S) os substantivos no derivados de adjetivos.


def esa
...
Ex:
...
surpr esa
...
...
princ esa
...

cert eza
mol eza

empr esa
repr esa

Terminam em ez (Z) os substantivos que derivam de adjetivos.


nu
nud ez
Ex:
mudo mud ez
acid ez
pequeno pequen ez
cido
surdo surd ez
Terminam em s (S) os substantivos que no derivarem de adjetivos.
torqu s
...
portugu s
Ex:
...
burgu s
...
cort s
...
campon s
...
Terminam em sinho (S) os diminutivos derivados de palavras cujo radical termine em S.
pires
pire sinho
Ex:
adeus adeu sinho
asa
a sinha
Teresa Tere sinha
Terminam em zinho (Z) os diminutivos derivados de palavras cujo radical no termina em S.
Ex:
homem homem zinho
Joo
Joo zinho
av
avo zinho
me
me zinha
pai zinho
pai
Sufixo oso sempre com s.
Ex:
horror horror oso
silncio silenci oso
espao espa oso
Sufixo isa sempre com s.
Ex:
poeta poet isa
Emprego do X
X com som de CH, precedido de ditongo.

charme charm oso


valor
valor oso

sacerdote sacerdot isa

69
PORTUGUS
Ex:

cai X a
pei X e
fai X a

fei X e
ei X o

Emprego do G e do J
Em palavras derivadas de outras que j se escrevam com J.
lojista, lojinha
laje
lajes, Lajeado, lajota
Ex: loja
sujo
sujeira
laranja laranjal, laranjeira
sarja
sarjeta
Os substantivos finalizados pelos sufixos: AGEM, UGEM e IGEM, sempre com G.
camufl AGEM
ferr UGEM
gar AGEM
pen UGEM
dubl AGEM
lan UGEM
mens AGEM
mol UGEM
vadi AGEM
mur UGEM
Parnimos
Acender: pr fogo
Ascender: subir

Descrio: ato de descrever


Discrio: modstia

Acento: sinal grfico


Assento: local para se sentar

Descriminar: inocentar
Discriminar: separar, segregar, discernir

Acerca de: a respeito de, sobre


A cerca de: a aproximadamente
H cerca de: faz aproximadamente

Emergir: vir tona


Imergir: afundar

Acidente: desgraa
Incidente: episdio
Afim: semelhante
A fim de: para, com intuito de
Amoral: indiferente moral
Imoral: contrrio moral
Ao encontro de: favorvel
De encontro a: contra
-toa: sem vergonha
toa: sem rumo
Caar: perseguir
Cassar: anular
Casual: por acaso
Causal: que expressa causa
Cavaleiro: homem a cavalo
Cavalheiro: homem gentil
Cesso: cedncia
Seo ou seco: parte de um todo
Sesso: reunio de pessoas
Concerto: sesso musical
Conserto: ato de arrumar
Comprimento: medida
Cumprimento: saudao
Coser: costurar
Cozer: cozinhar

Eminente: elevado, clebre


Iminente: prximo
Emigrar: sair da ptria
Imigrar: entrar em pas estranho
Estada: permanncia de pessoa
Estadia: permanncia pagam de um navio no porto
Flagrante: evidncia
Fragrante: aromtico
Florescente: florido
Fluorescente: luminoso
Incipiente: iniciante
Insipiente: ignorante
Infligir: aplicar pena
Infringir: transgredir
Mandado: ordem judicial
Mandato: delegao de poder
Prescrever: ordenar, regular, determinar,
preceituar
Proscrever: desterrar, abolir, extinguir, proibir
Ratificar: confirmar
Retificar: corrigir
Tachar: Acusar de defeito, censurar
Taxar: regular o preo
Trfego: movimentao de veculos
Trfico: negcio ilcito

Delatar: denunciar
Dilatar: ampliar
Emprego do Hfen
I

II Com prefixos
a) Prefixos que sempre pedem hfen:
Pr ps pr alm recm vice sem ex (com sentido de antigo).

estabelecer,

70
PORTUGUS
b) Prefixos que nunca pedem hfen:
Aero, bio, bi, tri, tetra, penta, pre, pos, pro, hidro, macro, micro, multi, retro, tele, mini, maxi.
d)

Quadrinho
Prefixos
Proto, pseudo
Extra, semi
Intra, supra
Infra, neo, ultra
Contra, auto
Arqui, ante, sobre, anti
Super, hiper, inter
Sob, ad, ab, ob
Circum, pan, mal

vogal

Observaes

GABARITO

Pginas
34 a 36
D
B
B
D
A
D
E
D
B
D
A
D
B
C

Pginas
38 a 40

Pginas
41 a 43

D
A
A
E
D
E
D
A
D
C
B
A
B
C
A
E
B
E
C
C

A
B
E
D
E
E
E
E
D
D
C
E
C
D
B
D
B

* : 01 04 08

Pginas
44 a 46
C
C
E
C
D
A
A
B
D
D
A
*
A
D
A

Pginas
48 a 50
D
D
A
A
B
A
A
D
D
E
E
D
C
D
D
E
B
A
C
A

Pginas
51 a 54
B
D
E
B
D
D
D
D
E
D
D
A
E
A
A
E
C
B
C
A

Pginas
59 a 61
E
D
D
A
E
C
D
C
A
C
E
A
B
E
B
C
A
C
A

Pginas
65 e 66
C
A
C
B
D
C
D
C
A
A
B
D
D
C
D
A
D

Pginas
67 e 68
D
B
D
B
A
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D
C
E

71
PORTUGUS

INTERPRETAO DE
TEXTOS

72
PORTUGUS
INTERPRETAODETEXTO
A interpretao de texto permite o contato do leitor com a realidade do autor e, havendo identificao com essa realidade,
tem-se a comunicao. A interpretao de texto um canal de comunicao: o emissor o autor; a mensagem, o texto e o
decodificador, o leitor. Na interpretao de texto, o que interessa o prprio texto.
Em uma interpretao de texto, faz-se necessria a anlise, a qual presume:
a) perceber a estrutura do texto, as partes de que se compe: pargrafos (prosa) e estrofes (poesia);
b) relacionar idias bsicas e formas de raciocnio;
c) verificar o tipo de linguagem.
A questo tradicional aquela que cobra do aluno a compreenso global do texto ou a intencionalidade do autor. Para
realiz-la, preciso buscar a essncia da mensagem, trabalhar somente com o que h no texto a fim de que se possa compreender
aquilo que ele tem de essencial.
Um texto informativo visa a apresentar fatos histricos, econmicos e geogrficos, a transmitir conhecimentos, a analisar um
fenmeno ou uma teoria. Pode vir em forma de notcia (predomnio da narrao) ou de opinio. Um texto argumentativo procura
convencer, apresentar e defender um ponto de vista e, quando polmico, toma partido contra ou a favor de uma pessoa, grupo,
instituio e suas idias. O leitor deve entender a mensagem do emissor sem ter que concordar com ela.

OTextoDissertativo
O texto dissertativo precisa levantar uma questo, um problema. Ele dever, atravs de uma argumentao consistente, ser
capaz de expor e discutir um ponto de vista e de tirar dessa discusso concluses apropriadas.
A maioria dos textos apresentam-se divididos em pargrafos. Essa diviso dever indicar ao leitor que, em cada pargrafo,
ele vai encontrar uma parte da mensagem que o autor quer passar. O pargrafo , alm de uma diviso grfica, uma unidade de
composio. O autor estabelece as idias que quer transmitir e desenvolve cada uma delas em um pargrafo.
As partes principais de um pargrafo so: tpico frasal (o enunciado da idia que o pargrafo vai tratar) e o desenvolvimento
(as frases com que o autor vai expressar seu pensamento sobre a idia que enunciou). Eventualmente o pargrafo apresentar
tambm uma concluso.
O lazer moderno no apenas o acesso de todos a um tempo livre que antes era um privilgio apenas das classes mais
altas. Ele o resultado da organizao do trabalho burocrtico e industrial. A jornada de trabalho diminuiu graas ao movimento
sindical e por necessidade da sociedade moderna. Essa sociedade forneceu ao trabalhador um tempo de repouso que tambm um
tempo de consumo. Assim, o lazer do trabalhador muito diferente do lazer (denominado cio) dos aristocratas. MORINS, Edgard. A
Cultura de Massas no Sc. XX.
A primeira frase o tpico frasal. Ela indica o tema do pargrafo: uma definio do lazer moderno. As frases do
desenvolvimento explicitam essa definio. A ltima frase, a de concluso, apresenta o aspecto mais significativo dessa definio.
H vrias formas de organizar essas partes para montar os pargrafos. Para poder construir diferentes tipos de pargrafos,
necessrio dominar a estrutura de um pargrafo padronizado: tpico frasal (primeira frase), desenvolvimento e concluso (ltima
frase).
O pargrafo inicia pelo tpico frasal. Ele indica as informaes que devem ser colocadas no pargrafo e as que devem ser
excludas. Informa qual ser o contedo do pargrafo, facilitando, assim, o entendimento do texto. Segue-se o desenvolvimento, que
so frases para explanar, esclarecer a idia exposta pelo tpico frasal. A concluso vem na ltima frase. Enuncia a parte mais
importante, interessante ou o clmax do pargrafo, ou ainda, sintetiza o contedo. A concluso no uma mera recapitulao do
pargrafo introdutrio. A referncia proposio inicial deve ser feita, para que o leitor perceba que ela no foi abandonada durante o
desenvolvimento do texto. Alm disso, porm, indispensvel deixar bem claro o caminho percorrido desde o estabelecimento do tema
at o momento final. Muitos pargrafos, entretanto, no apresentam concluso.

As pedras preciosas, por vrias razes, ocupam o principal lugar entre os objetos de adorno usados pelo homem. Tm uma
beleza inerente; o trabalho cuidadoso do joalheiro s reala suas qualidades naturais. So pequenas e portteis. Sua aparncia - seu
brilho, sua luz, sua cor rica e viva - convida o olhar e o tato. Por isso tudo, exercem sobre ns um justificvel fascnio.
Embora o desejo de us-las e possu-las tenha existido em todas as pocas e em todos os povos, o valor que lhes atribudo
varia de cultura para cultura, sob influncia do costume ou da moda. H muito que o Ocidente, por exemplo, prefere o diamante.
A ndia, entretanto, sempre valorizou mais o rubi, enquanto a China, por sua vez, coloca o jade acima das outras pedras.
O primeiro pargrafo trata das razes pelas quais as pedras preciosas so o principal objeto de adorno. A primeira frase
estabelece o que chamamos de tpico frasal, isto , o assunto do pargrafo, e as demais explicitam o pensamento do autor sobre ele.
O segundo pargrafo tem a mesma estrutura do primeiro - uma frase inicial que indica a idia-tpico e vrias frases que o desenvolvem
-, trata de outro tema: o valor das pedras preciosas entre diferentes povos.
Alguns textos no apresentam tpico frasal, e a idia-tpico tem de ser depreendida por meio da leitura de todo o pargrafo.

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Os macacos muriquis, que vivem na Mata Atlntica brasileira, consomem, pelo menos,
dezessete plantas com propriedades medicinais comprovadas. Essa constatao de Karen Strier, uma antroploga americana,
que tambm percebeu outro fato interessante: antes do perodo de acasalamento, as fmeas dessa espcie costumam prepararse para a ocasio ingerindo plantas que contm compostos qumicos semelhantes ao estrogeno e progesterona, conhecidos
hormnios femininos. A partir dessas observaes, pesquisadores de florestas tropicais passaram a defender uma nova tese:
quando a inteno descobrir novos remdios, pode ser mais adequado observar animais selvagens, que mantm intatos seus
conhecimentos instintivos, do que entrevistar povos indgenas, cujo conhecimento sobre plantas das florestas diminui a cada
gerao, em virtude do aculturamento.

A inteno principal do autor :


a) estimular o intercmbio entre antroplogos brasileiros e americanos.
b) trazer informaes pitorescas sobre uma espcie de macacos.
c) afirmar a superioridade do conhecimento indgena sobre a dos homens civilizados.

73
PORTUGUS
d) expor as vantagens do aculturamento.
e) indicar as vantagens que se podem obter observando o comportamento dos animais selvagens.
Um texto estruturado na ordem - tpico frasal, desenvolvimento e concluso - caracteriza a dissertao clssica.
O TRIUNFO DO CIVISMO

Dcio Freitas

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Ocivismo,opuroesimplescivismo,constituiuomotordaHistrianamudanapolticaqueontemseoperounoBrasil.

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Para vrias geraes, a histria de todas as sociedades era a histria da luta de classes. Imbuda da fora de
um artigo de f, esta teoria enxergava na luta de classes o fator nico e constante da Histria. No tinham relevncia histrica
as lutas tnicas, religiosas, culturais e cvicas. No se admitia que fossem fonte primria de mudana e transformao
histricas.
No h necessidade de buscar exemplos no passado. Somos hoje espectadores de uma Histria feita
exclusivamente, ou principalmente, pelas lutas tnicas, religiosas, culturais e cvicas.
O despertar cvico que culminou no 29 de setembro foi promovido pela imprensa, rgo privilegiado da
sociedade civil, no gozo da liberdade que a nao lhe assegurou. Na sua coragem e na sua lucidez, adquiriu grandeza indita na
nossa Histria. Sem ela, sequer saberamos o que se perpetrava contra o interesse pblico nos meandros do poder. Foi ela que
mobilizou a cidadania contra o mprobo presidente, desencadeando um poderoso movimento da sociedade civil e um ato
criativo de renovao poltica. Desvendou-nos a riqueza e a fora do civismo que jazia adormecido.
A defesa do bem pblico sobreps-se s diferenas classistas, corporativas, partidrias, ideolgicas e polticas. Ricos e
pobres, empresrios e trabalhadores, esquerdistas e direitistas - todos somaram esforos para limpar os estbulos de Augias.
Como no caso de uma invaso estrangeira, impunha-se defender a nao. Pois, como disse Ortega y Gasset, ao defender a
nao, defendemos o nosso amanh, no o nosso ontem.
Os jovens, especialmente, saram s ruas em defesa do seu amanh. O movimento cvico restituiu-lhes uma alma
que ficara presa entre os escombros das utopias tradas. Mergulhados num pessimismo perplexo e ultrajado, cultivavam um
individualismo imediatista e hedonista.
Ao sair s ruas, os jovens o fizeram segundo o estilo da ps-modernidade que vivem. No manifestaes iracundas e
ideologizadas, mas manifestaes ldicas expressas nas caras pintadas e nas alegres canes. Inauguraram durante este
movimento um novo tipo de poltica - a poltica ps-moderna.
Ponderam os cpticos que o impeachment no resolveu os graves problemas do pas. O que bem verdade: os
problemas subsistem lgubres e desafiantes. Mas sem o afastamento do mprobo governante, seramos uma nao
desmoralizada, incapaz para tudo o mais. Graas deciso de 29 de setembro, a nao permanece viva e hoje voa nas asas da
esperana. Valha a lio: sem um vigoroso civismo, no construiremos a nao afortunada que queremos e podemos ser.

sem um vigoroso civismo, no construiremos a nao afortunada que queremos e podemos ser. (linha 27)
A alternativa que NO corresponde idia traduzida pelo fragmento :
a) O civismo um meio para a construo de uma nao prspera.
b) O civismo uma condio necessria para a construo de uma nao forte.
c) O civismo conseqncia da construo de uma nao afortunada.
d) O civismo promove a construo de uma nao bem-sucedida.
e) O civismo imprescindvel para a construo de uma nao forte.
Observa-se, no texto acima, a relao entre a introduo e a concluso. O desenvolvimento justifica claramente a afirmao
feita na introduo.
interessante que o candidato saiba dividir um texto em pargrafos, identificando a introduo, o desenvolvimento e a
concluso. Levando em conta as diferenas de tema, possvel destacar, no texto, blocos distintos e, com isso, chegar a uma diviso
de suas partes constituintes.

Um dos grandes problemas que o Brasil enfrenta o desemprego. Essa realidade, que atinge muitos brasileiros, deu-se aps a Guerra
Fria, com a exploso demogrfica. E as conseqncias da reserva de trabalhadores so os subempregos e a reduo do nvel do
bem-estar social. Aps a Guerra Fria, os pases subdesenvolvidos como o Brasil sofreram algumas mudanas. O processo de
industrializao foi uma delas; o governo incentivou o aumento da natalidade, para que no faltasse um exrcito industrial. Contudo, a
tecnologia se desenvolveu de tal maneira que o trabalho humano comeou a ser substitudo pelas mquinas, fazendo com que a
populao, que teve um crescimento rpido e exagerado, no fosse absorvida pelo mercado de trabalho. O aumento do nmero de
desempregados no Brasil fez com que vrios problemas sociais surgissem. E, atualmente, devido a um estoque quase inesgotvel de
fora de trabalho de baixa qualificao foi permitida a manuteno de nveis salariais reduzidos nos setores secundrio e tercirio e
onde as atividades paralelas como os camels foram uma alternativa para a sobrevivncia das pessoas. Assim, observamos muitas
pessoas nas cidades, principalmente, vivendo na misria e recorrendo marginalizao. Um pas onde a maior parte da populao se
encontra desempregada precisa ser melhor administrado. preciso, portanto, incentivar as pequenas empresas para que aumente o
nmero de empregos. E, na medida em que as pessoas comearem a trabalhar, a violncia e a misria iro diminuir, o pas se
desenvolver mais, e a populao ter uma qualidade de vida mais digna.
Na interpretao de um texto dissertativo, necessrio perceber o ponto de vista do autor, ou seja, a posio dele em
relao ao problema a ser discutido. preciso estabelecer, pois, uma identidade de raciocnio com o autor.
O leitor deve lembrar que interpretar um texto retirar do mesmo tudo que ele oferece. Todas as informaes encontram-se
no texto ou dele se depreendem.
Buscam-se basicamente em uma interpretao de texto:
a) a idia principal;
b) as idias secundrias (desdobramentos da idia principal);
c) o reconhecimento do vocabulrio.
A Interpretao Objetiva

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PORTUGUS
Sugerem-se alguns procedimentos que facilitam a interpretao objetiva.
1) Ater-se ao texto.
2) Ler duas vezes o texto (em se tratando de textos longos e complexos principalmente). Em um primeiro momento,
determina-se, atravs de uma leitura atenta, o tema sobre o qual versar o texto (idia principal) e, em um segundo momento, a
direo desse tema (idias secundrias) bem como o reconhecimento do vocabulrio. Compreende-se, dessa forma, a relao entre as
partes do texto.
3) Sublinhar os momentos mais significativos e fazer anotaes necessrias margem. Estas partes sublinhadas sero mais
facilmente identificadas em leituras posteriores.
4) Ler atentamente a ordem da questo sublinhando o que est sendo pedido. Muitos erros ocorrem pelo fato de o candidato
no ler com cuidado o enunciado. Quem elabora a prova j prev esta possibilidade, incluindo alternativas coerentes com uma leitura
errada do enunciado da questo.
Identificar: reconhecer, apontar elementos do texto.
Comparar: estabelecer relaes de semelhana e/ou contraste entre dois ou mais textos.
Explicar: reconhecer os elementos de causa e conseqncia do texto, subordinando-os.
Comentar: opinar sobre elementos do texto.
Analisar: fazer afirmaes argumentativamente.
Interpretar: reproduzir o contedo de trechos ou do conjunto do texto.
Resumir: distinguir as idias centrais do texto e sintetiz-lo.
Parafrasear: reescrever o texto, traduzir com palavras prprias.
5) Ler todas as alternativas, entre duas aceitveis uma ser a mais completa, estar mais de acordo com o texto. Para fazer a
opo correta, necessrio recorrer ao tpico frasal. Nesse momento, discutem-se as alternativas. O aluno deve opinar, justificar o
porqu de sua escolha, apontar no texto a idia presente na alternativa selecionada.
6) Proceder por eliminao de hipteses. Descartar alternativas atravs do processo CIA. O objetivo eliminar as alternativas
erradas.
Carncia: Alternativa em que faltam informaes relevantes sobre o texto. Aborda apenas uma parte, um aspecto do texto,
quebra o conjunto, isola o texto do contexto.
Inverso: Alternativa em que h uma informao contrria do texto. Inverte o sentido do texto.
Acrscimo: Alternativa com informaes que no constam no texto. Ele ocorre quando h a extrapolao do texto: ir alm
dos limites do mesmo, indevidamente acrescentar elementos desnecessrios compreenso do texto.
7) Comparar o sentido das palavras: s vezes uma palavra decide a melhor resposta. Observar a seleo vocabular bem como
as formas de expresso. O sentido de uma palavra s pode ser determinado em um contexto, pois no se deve esquecer do valor
polissmico da mesma. Considerar, portanto, a conotao e a denotao presentes na elaborao de um texto. Esta trabalha com a
significao mais prxima, mais imediata da palavra; aquela, com o sentido sugerido por associaes, vinculado a emoes, conceitos,
sentimentos, portanto de uma realidade menos prxima. A maioria dos textos apresenta uma linguagem moderna (que a nossa forma
de comunicao) e temas polmicos, atuais.

Enquanto a literatura recria a realidade, o jornalismo examina esta realidade, participando ambos dos mltiplos processos da
chamada indstria cultural.
Segundo o texto:
a) tanto a literatura como o jornalismo trabalham com dados da realidade, embora de formas diversas.
b) a literatura trabalha com a realidade, enquanto o jornalismo se limita a reproduzir os fatos.
c) a realidade resulta do trabalho de criao da literatura, o jornalismo apenas a remonta.
d) tanto a literatura como o jornalismo so produtos da chamada indstria cultural.
e) a literatura e o jornalismo so consideradas atividades acessrias da indstria cultural.
As questes podem incidir sobre o conjunto do texto (releitura integral) ou sobre trechos, passagens do texto (releitura parcial). Elas
podem ser de:
1) Sntese: solicitam a idia bsica do texto. Exigem a compreenso do sentido do mesmo.
2) Anttese: abordam aspectos no mencionados no texto.
3) Vocabulrio: exigem que o leitor perceba a intencionalidade do autor ao empregar deter-minadas formas lingsticas e
saiba reconhecer os sinnimos, os antnimos, os parnimos, a linguagem figurada e a literal.
4) Interpretao e gramtica (mistas).

1- Questes de Sntese

Texto 1

Criticar as concepes existentes, lanar novas hipteses, explicar, prever, controlar as previses, eis alguns dos traos
caractersticos da atividade cientfica. A cincia no procura resultados definitivos. As afirmaes irrefutveis no fazem parte da
cincia, mas dos mitos. Em verdade, a falsidade das suas asseres (pelo menos em princpio) caracteriza a cincia.
a) as afirmaes irrefutveis no fazem parte dos mitos, mas das cincias.
INVERSO
b) Uma vez que a cincia no procura resultados definitivos, no devemos confiar no conhecimento cientfico.
ACRSCIMO
c) S estaremos exercendo a atividade cientfica na medida em que criticamos as concepes existentes.
CARNCIA
d) A prpria atividade cientfica faz com que as asseres da cincia no sejam inabalveis.
e) Como a cincia no procura resultados definitivos, os mitos ocupam-se disso.
ACRSCIMO

Texto 2
01

A despeito do que os cnicos e os pessimistas nos querem fazer acreditar, a situao moral do mundo no est mais ou

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PORTUGUS
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menos frgil do que outrora. A diferena entre a segunda metade do sculo XX, particularmente as duas ltimas dcadas, e
todos os perodos anteriores da histria que, atualmente, quando
os padres ticos ou morais so feridos em qualquer
lugar, todos ficam sabendo.
As comunicaes instantneas globais abriram para todos ns uma janela para o mundo, atravs da qual podemos
observar tanto as coisas maravilhosas como aquelas que nos espantam. No decorrer da histria, alguns trilharam a estrada do
elevado padro moral e outros desafiaram os padres morais at os ltimos limites. Perseguies, limpezas tnicas,
corrupo, escndalos e falcatruas no so monoplio do sculo atual.
Entretanto, no passado, quando uma conduta contrria tica era revelada, os cidados da comunidade afetada
impunham sanes e instituam sistemas para dissuadir terceiros de cometer aes similares. Na maior parte, o conhecimento
dessas situaes era restringido pelos limites das tecnologias de comunicao. A ignorncia era uma ventura ou ao menos uma
desculpa vivel para a ausncia de ao. Em meados do sculo XX, as notcias dos eventos em todo o mundo passaram a
atingir os nossos lares em questo de dias. Hoje, assistimos ao desenrolar dos eventos em tempo real. Tornou-se bem mais
difcil ignorar situaes conhecidas de desrespeito aos padres ticos ou morais.

1. O texto informa que:


a) os meios de comunicao esto ajudando a elevar o padro moral do mundo.
b) a diferena entre o passado e hoje no est na realidade em si, mas no conhecimento que se passou a ter dessa realidade.
c) um dos problemas do sculo atual est no monoplio de alguns meios de comunicao.
d) a corrupo nunca foi to grande quanto no sculo atual, e os meios de comunicao esto a para confirm-lo.
e) impossvel que qualquer transgresso aos padres ticos e morais escape divulgao instantnea para todo o mundo.
2. O texto tambm informa, no ltimo pargrafo, que:
a) j no comeo deste sculo, as notcias e eventos chegavam at ns em questo de dias.
b) a partir da metade do sculo XX, as notcias e eventos comearam a chegar at ns em questo de dias.
c) aproximando-se o final do sculo XX, os fatos chegam aos nossos lares poucos dias aps terem ocorrido.
d) hoje, a possibilidade de passarmos a ter informaes quase instantnea real.
e) certamente, no demora muito para que possamos assistir aos fatos na hora mesmo em que acontecem.
3. Segundo esse texto:
a) a situao moral do mundo, hoje, no est nem melhor nem pior que no passado.
b) a situao moral do mundo realmente piorou.
c) a situao moral do mundo realmente melhorou.
d) o autor considera a situao do mundo mais frgil.
e) os cnicos e os pessimistas afirmam que a situao moral do mundo piorou.
4. Um ttulo que melhor espelhasse o contedo informativo do texto poderia ser assim:
d) A corrupo e os meios de comunicao.
a) A corrupo, hoje.
e) Mais divulgao, menos corrupo.
b) Os meios de comunicao, hoje.
c) A corrupo hoje e no passado.

Texto 3
A Diferena Democrtica
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Alm de sua grande flexibilidade, o conhecimento possui outras importantes caractersticas que o tornam
fundamentalmente diferente de fontes menores de poder no mundo de amanh.
Assim, a fora, para todos os sentidos prticos, finita. H um limite para a fora que pode ser empregada antes de
destruirmos aquilo que queremos capturar ou defender. O mesmo verdade quanto riqueza. O dinheiro no pode comprar
tudo, e a determinada altura at mesmo uma carteira recheada fica vazia.
Em contraste, o conhecimento no se acaba. Podemos sempre gerar mais.
O conhecimento , tambm, inerentemente diverso do msculo e do dinheiro porque, em geral, se eu uso uma arma,
voc no pode simultaneamente usar a mesma arma. Se voc usa um dlar, no poderei usar esse dlar ao mesmo tempo.
Em contraste, ns dois podemos usar o mesmo conhecimento a favor ou contra cada um de ns - e nesse exato
processo podemos, at, produzir ainda mais conhecimento. Ao contrrio de balas ou oramentos, o conhecimento, em si, no se
esgota. S isso nos diz que as regras do jogo do poder pelo conhecimento so nitidamente diferentes dos preceitos em que se
apoiam aqueles que usam a fora ou o dinheiro para conseguir o que querem.
Mas uma ltima, mesmo mais crtica diferena separa a violncia e a riqueza do conhecimento enquanto entramos
correndo no que tem sido chamado a era da informao: por definio, tanto a fora como a riqueza pertencem aos fortes e aos
ricos. A verdadeira caracterstica revolucionria do conhecimento o fato de poder ser adquirido tambm pelos fracos e pelos
pobres.
O conhecimento a mais democrtica fonte de poder.

O objetivo principal do texto :


a) definir o conhecimento.
b) destacar o conhecimento como a principal fonte de poder no mundo de amanh.
c) condenar a fora e a riqueza como armas dos poderosos para dominar os mais fracos.
d) dizer que o dinheiro, apesar de ser uma das fontes de poder, no compra tudo.
e) condenar o uso das armas para se impor perante o mundo.

2- Questes de Anttese

Assinale a nica alternativa cujo sentido no encontra respaldo no contedo do texto:


a) O conhecimento flexvel.
b) O conhecimento inesgotvel.
c) Os fortes e os ricos usam o dinheiro para se apropriar do conhecimento dos fracos e dos pobres.

76
PORTUGUS
d) Ser pobre ou ser fraco no empecilho para a aquisio do conhecimento.
e) O mesmo conhecimento pode estar a servio ao mesmo tempo de duas pessoas.

Texto 1
Proclama-se que a Amaznia um santurio ecolgico e, tal como um casaro antigo tombado pelo patrimnio histrico,
deve permanecer intacta. Em contrapartida, aqueles que se utilizam da selva, mesmo que de uma forma consciente e racional,
transformam-se em viles, em inimigos da Terra.
Num momento de crise como o que estamos atravessando, no podemos nos dar ao luxo de desprezar tanta
riqueza. A Amaznia tem que ser explorada. Ao contrrio do que alguns pensam, desmatando uma parte da selva, ela no se
transforma obrigatoriamente num deserto. Mesmo porque so poucas as reas que podem ser exploradas com sucesso. Um pingo
dgua no oceano. (Ponto de vista de um fazendeiro da Amaznia)
O primeiro pargrafo do texto no fornece dados suficientes para responder pergunta:
a) Qual a relao de igualdade estabelecida no texto?
b) Qual a oposio bem ntida no texto?
c) Qual a tese defendida pelos preservacionistas?
d) Qual a opinio dos defensores da integridade da Amaznia a respeito dos exploradores de suas riquezas?
e) Qual , entre os dois grupos, o mais numeroso?

3- Questes de Vocabulrio
01
02
03
04

Texto 1

Desde os seus primeiros dias, o ano de 1919 trouxe uma inusitada excitao s ruas de So Paulo. Era alguma coisa
alm da turbulncia instintiva, que o calor um tardio do vero quase tropical da cidade naturalmente incitava nos seus
habitantes. De tal modo esse novo estado de disposio coletiva era sensvel, que os paulistanos em geral, surpresos consigo
mesmos, e os seus porta-vozes informais em particular, os cronistas, se puseram a especular sobre ele.

Assinale a alternativa que apresenta sinnimos convenientes para as palavras inusitada (linha 01), turbulncia (linha 02) e sensvel
(linha 03):
a) estranha - ventania - perceptvel
d) exagerada ventania - perceptvel
b) exagerada - perturbao - suscetvel
e) estranha perturbao - perceptvel
c) estranha - perturbao - suscetvel

Texto 2
01
02
03
04
05
06
07
08

Todos os dias milhes de brasileiros, freqentadores de supermercados, farmcias e padarias, levam para casa, alm
dos produtos escolhidos, a certeza de alguns aborrecimentos. O momento de consumir marca o incio de uma pequena batalha
cotidiana contra as embalagens que envolvem uma srie de produtos, porque elas .......... a coordenao motora e, sem dvida
alguma, infernizam a pacincia dos consumidores. Os mais pessimistas perguntam como abrir aquele pote de margarina que
insiste em resistir a .......... o seu contedo ou aquele vidrinho de comida especial para bebs que afirma a inviolabilidade de
sua tampa de metal. Se quiserem garantir um .......... digno de lembrana, os consumidores devem tentar remover as tampas
aluminizadas dos copos de gua mineral e dos potinhos de manteiga: no h como escapar de um banho ou de dedos
lambuzados.

Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas das linhas 03, 05 e 06 do texto:
a) desafiam - esconder - prazer
d) provam declarar - privilgio
b) demonstram - descobrir - feito
e) discutem desvelar - episdio
c) testam - revelar - suplcio
Texto 3
01
02
03
04
05
06
07
08
09

O proverbial abismo para o qual o Brasil caminha h tantos anos uma figura de retrica convenientemente
vaga. Temos vagas vises de um pas finalmente quebrado e ingovernvel, mas preferimos no pensar no que isso significar
no nosso dia-a-dia, na nossa vidinha a varejo. O caos no fundo do abismo um pouco como o inferno da escatologia crist:
tem-se o temor, mas no se tm os detalhes. Passa-se a eternidade na grelha ou h perodos de folga? So sempre os mesmos
diabinhos a nos espetar ou h um rodzio? S sabemos que no queremos chegar l para saber. Como o pas j est quebrado
e ingovernvel, e mesmo assim continuamos a ver nossas novelas e pagar nossos carns, conclumos que o abismo, como o
inferno, mais uma fico do que uma realidade. O caos completo nunca chegar, ou pelo menos nunca ser completo. (...) A
definio do abismo um Brasil em que a impacincia no tem mais freios e a revolta e a reao violentas substituiro
qualquer outro tipo de dilogo entre a minoria dominante e a maioria excluda. Desse abismo no se sai numa gerao.

Lus Fernando Verssimo


Considere as afirmaes sobre a significao de algumas palavras e expresses do texto:
I - Palavras e expresses como grelha (linha 04) e diabinhos a nos espetar (linha 05) indicam que o inferno, no texto, tratado
como uma fico bem-humorada.
II - O advrbio convenientemente (linha 01) indica que no nos interessa saber com exatido como ser o abismo de que trata o
texto, idia essa expressa mais claramente na segunda orao do segundo perodo do texto.
III - Expresses como ver nossas novelas e pagar nossos carns (linhas 06) significam, no texto, alterao do nosso cotidiano.
1 . Quais esto corretas?
a) Apenas I

b) Apenas II

c) Apenas I e II

2. Assinale a alternativa em que a linguagem no conotativa:

d) Apenas I e III

e) I, II e III

77
PORTUGUS
a) O Brasil caminha (linha 01)
b) um pas finalmente quebrado (linha 02)
c) vidinha a varejo (linha 03)

d) ver nossas novelas e pagar nossos carns (linha 06)


e) desse abismo no se sai numa gerao (linha 09)

4- Questes Mistas

A utilizao de pronomes, expresses equivalentes, nexos so alguns dos recursos coesivos de que se pode lanar mo
quando da construo do texto. necessrio, por isso, relacion-los aos termos aos quais se referem.
01
O rocknroll, antes de ser cultura popular ou arte, um sonho mercantilizado: o sonho do lazer eterno, o sonho
02
da adolescncia eterna. Seu fascnio. decorre das promessas contidas em suas mensagens, que auguram um mundo feito de
03
paixes sempre renovadas. De incio, o rock efetivamente representou a concretizao pelo menos parcial dessa utopia: jovens
04
proletrios conviviam musicalmente com jovens de classe mdia na busca de uma alternativa vida competitiva e brutalizante
05
que o sistema scio-poltico impunha. Para eles - adolescentes espremidos entre a famlia e a escola, de um lado, e a futura
06
famlia e o trabalho, de outro - aqueles momentos de msica e dana prenunciavam dias melhores. A partir do final da dcada de
07
1960, porm, o prprio rock virou sistema: os artistas profissionalizavam-se, o pblico passou a ser mero espectador e
08
consumidor - exatamente ao contrrio dos sonhos igualitrios, comunitrios, prazerosos e livres de quaisquer empreendimentos.

1. Encontramos no texto vrios pronomes que substituem nomes anteriormente referidos. Assinale a alternativa em que a associao
nome substitudo por pronome est correta:
a) cultura popular (linha 01) - seu (linha 02)
d) adolescentes (linha 05) - aqueles (linha 06)
b) incio (linha 03) - dessa (linha 03)
e) trabalho (linha 06) - outro (linha 06)
c) vida (linha 04) - que (linha 05)
2. A palavra seu (linha 02) retoma o termo anterior:
a) rocknroll roll
b) cultura
c) arte

d) sonho

e) sonho do lazer eterno

3. A palavra que (linha 02) substitui o termo anterior:


a) promessas
b) mensagens
c) fascnio

d) rocknroll

e) sonho

4. Ao inserir o termo enquanto no trecho: Enquanto o empreendedor quer resultados rpidos e chama o cientista de sonhador, o
cientista v o empresrio como um imediatista que no compreende o ritmo lento da pesquisa, estaria sendo reforada, no texto, a:
d) conformidade entre as idias dos atores.
a) alternncia de idias entre os atores.
e) oposio de idias entre os atores.
b) soma de idias dos atores.
c) concluso entre as idias dos atores.

Bibliografia de Apoio
PLATO e FIORIN. Lies de texto: leitura e redao. Ed. tica.
MORENO, Cludio e GUEDES, Paulo C. Curso Bsico de Redao. Ed. tica.
LEITE, Roberto Augusto Soares. Comunicao e Interpretao.

78
PORTUGUS

QUESTES DE
CONCURSOS
ANTERIORES DA BANCA:

79
PORTUGUS

INTERPRETAO DE TEXTOS
PROVAS APLICADAS PELA FUNDAO CARLOS CHAGAS
As questes de nmeros 31 a 40 baseiam-se nos textos apresentados abaixo.
Texto I

Representantes de 190 pases acordaram ontem, na Indonsia, diretrizes para um


novo regime poltico contra o aquecimento global. O chamado mapa do caminho de Bali,
festejado por diplomatas e visto com ceticismo por ambientalistas, foi aceito no
encerramento da 13a Conferncia do Clima (COP-13). Frente resistncia por aes
concretas, o resultado histrico.
Texto II

Continua acesa a discusso em torno dos resultados da reunio da conveno do


clima em Bali. E talvez uma sntese dos argumentos colocados tanto pelos que vem
avanos como pelos que se decepcionaram possa estar no velho dito popular ruim com
ele, pior sem ele. De fato, o resultado modesto. Mas, sem o que se decidiu,
continuaramos avanando em direo a situaes cada vez mais graves, interrompendo
um processo de negociaes que possa levar a compromissos de reduo das emisses de
gases.
O acordo de Bali reconhece que o aquecimento j apontado pelo Painel
Intergovernamental de Mudanas Climticas inequvoco, que retardar um acordo para
reduzir emisses aumenta o risco de impactos graves, que os cortes a definir tero de ser
profundos e que preciso chegar a um acordo sobre eles, negociando j a partir do incio
de 2008, para aprovar, at o final de 2009, um texto que inclua os compromissos de todos
os pases, a vigorar em 2013, quando cessa a vigncia do Protocolo de Kyoto. Alm disso,
pela primeira vez, o G77, que inclui os pases em desenvolvimento, aceitou que sero
necessrias, de sua parte, metas de reduo das emisses. E o texto, tambm pela
primeira vez, explicita que o futuro tratado deve incluir entre seus objetivos a reduo do
desmatamento em florestas tropicais.
De fato, no h como fugir aos temas que se referem aos pases em
desenvolvimento. Eles respondem por 74% do aumento da demanda de energia previsto
para as prximas dcadas, e a maior parte continuar a vir da queima de combustveis
fsseis. E as emisses provocadas por desmatamentos, queimadas e mudanas no uso do
solo em florestas j respondem por 20% do total das emisses globais. Esses pases tm
argumentado que os industrializados emitem mais e h mais tempo; a eles, portanto, cabe
a maior responsabilidade pela reduo. verdade, mas isso no isenta os demais pases.
E possvel calcular com quanto cada um deles, desenvolvido ou em
desenvolvimento, contribuiu para a concentrao de gases que j esto na atmosfera,
provocando as mudanas do clima. O argumento de que reduzir as emisses prejudicaria
o desenvolvimento econmico pode ser respondido dizendo que s prejudica formas
insustentveis de desenvolvimento, centrado apenas no crescimento econmico a
qualquer custo.
31. Frente resistncia por aes concretas, o resultado histrico. (Texto I)
A frase acima, em outras palavras, significa corretamente:
(A) Aceita-se esse resultado devido s opinies contrrias eficcia de decises reais e
verdadeiras.
(B) Os participantes da reunio de Bali apresentavam opinies divergentes, e muitos
resistiam s mudanas previstas.

80
PORTUGUS
(C) A resistncia tomada de decises era real e verdadeira nas discusses em Bali sobre
aquecimento global.
(D) A histria da reunio de Bali dever registrar a participao efetiva de todos os pases
no combate ao aquecimento global.
(E) So importantes as diretrizes obtidas, em vista das posies contrrias a medidas
efetivas de controle ambiental.
32. O ditado popular transcrito no 1 pargrafo do Texto II faz sentido considerando-se
que
(A) os resultados obtidos no encontro de Bali no foram os esperados, naquele momento,
para a concretizao de medidas de controle do aquecimento global.
(B) o acordo intergovernamental no surtiu efeito, pois os problemas ambientais
aparecem com conseqncias cada vez mais graves em todos os pases.
(C) o impasse no processo de negociaes entre os pases participantes da conveno de
Bali resultou no avano indiscriminado do aquecimento global.
(D) os argumentos utilizados na defesa do clima no foram os mais adequados para
justificar o envolvimento dos pases no controle do aquecimento global.
(E) a ausncia de decises efetivas no encontro de Bali vir agravar as condies
climticas, apesar das medidas a serem adotadas por todos os pases.
33. correto inferir do Texto II que, na opinio do autor,
(A) ser extremamente difcil reduzir as emisses, tendo em vista que se trata de medidas
a serem adotadas pelos pases desenvolvidos, que temem prejuzos econmicos.
(B) cabe exclusivamente aos pases em desenvolvimento a reduo das emisses, por
terem sido eles os maiores responsveis pela atual situao do aquecimento global.
(C) possvel haver reduo na emisso de gases sem prejuzo para um modelo
econmico com formas sustentveis de desenvolvimento.
(D) so enormes os custos econmicos das medidas de reduo das emisses de gases na
atmosfera, o que torna invivel sua aplicao efetiva.
(E) surgiu uma rivalidade entre os interesses econmicos de pases desenvolvidos e
daqueles em desenvolvimento, que impediu o acordo na conveno de Bali.
34. A importncia dos pases em desenvolvimento, de acordo com o Texto II, encontra-se
no fato de que
(A) o futuro tratado deve incluir entre seus objetivos a reduo do desmatamento em

florestas tropicais.
(B) respondem por 74% do aumento da demanda de energia previsto para as prximas
dcadas.
(C) esses pases tm argumentado que os industrializados emitem mais e h mais tempo.
(D) possvel calcular com quanto cada um deles ...contribuiu para a concentrao de
gases... na atmosfera.
(E) reduzir as emisses prejudicaria o desenvolvimento econmico.

35. A frase do Texto II que traduz sentido conotativo :


(A) Continua acesa a discusso em torno dos resultados da reunio da conveno do clima

em Bali.
(B) E talvez uma sntese dos argumentos ...
(C) ... e que preciso chegar a um acordo sobre eles ...
(D) ... quando cessa a vigncia do Protocolo de Kyoto.
(E) ... e a maior parte continuar a vir da queima de combustveis fsseis.

81
PORTUGUS
36. O desenvolvimento das idias no 2 pargrafo do Texto II ocorre por meio de
(A) repetio enftica da mesma afirmativa, como realce necessrio importncia
atribuda ao Acordo de Bali, com os compromissos que devem vigorar em 2013.
(B) introduo de vrias outras idias secundrias ao tema desenvolvido, no sentido de
mostrar a obrigao aos participantes de chegar a um acordo a respeito dos
compromissos de todos os pases.
(C) reproduo exata dos termos a que chegaram os participantes do Painel
Intergovernamental de Mudanas Climticas para apontar as negociaes previstas at o
final de 2009.
(D) paralelismo sinttico, na seqncia de oraes subordinadas ao verbo principal
reconhece, que se coordenam entre si, at a partir do incio de 2008.
(E) intencional incoerncia no sentido de chamar a ateno para o fato de que o
aquecimento global inequvoco, e que a vigncia do Protocolo de Kyoto cessa em 2013.
37. verdade, mas isso no isenta os demais pases. (ltimo pargrafo do Texto II)
O pronome grifado acima substitui corretamente, considerando-se o contexto,
(A) o clculo da participao de cada pas na emisso de gases na atmosfera.
(B) a queima descontrolada de combustveis fsseis em diversos pases.
(C) a maior responsabilidade dos pases industrializados quanto emisso de gases.
(D) o resultado dos desmatamentos, queimadas e mudanas no solo de florestas.
(E) o possvel prejuzo economia de alguns pases, especialmente daqueles em
desenvolvimento.
38. A forma verbal que aparece originalmente no singular, no Texto II, e que poderia ser
empregada corretamente no plural est grifada na frase:
(A) ... sem o que se decidiu ...
(B) ... um processo de negociaes que possa levar a compromissos ...
(C) ... que o aquecimento j apontado pelo Painel Intergovernamental de Mudanas

Climticas inequvoco ...


(D) ... um texto que inclua os compromissos de todos os pases ...
(E) ... cada um deles, desenvolvido ou em desenvolvimento, contribuiu para a
concentrao de gases ...

39. ... para aprovar, at o final de 2009, um texto ... (2 pargrafo do Texto II)
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima est na frase:
(A) De fato, o resultado modesto.
(B) ... como fugir aos temas ...
(C) ... j respondem por 20% do total das emisses globais.
(D) ... que j esto na atmosfera ...
(E) ... s prejudica formas insustentveis de desenvolvimento.
40. Considerando-se os textos I e II, a nica afirmativa INCORRETA :
(A) Ambos os textos se referem a um mesmo assunto, embora se diferenciem quanto ao
tipo de texto e ao seu objetivo.
(B) O Texto II se desenvolve a partir das informaes presentes no Texto I, com
comentrios mais abrangentes e pertinentes sobre o mesmo fato.
(C) Identifica-se, nos dois textos, posicionamento semelhante dos autores em relao ao
assunto abordado.
(D) A idia central de ambos os textos apia-se na oposio entre o otimismo e o
ceticismo que permearam as discusses em Bali.

82
PORTUGUS
(E) O ditado popular reproduzido no Texto II garante a coeso na seqncia das idias,
podendo ser utilizado como ttulo coerente com o desenvolvimento.
GABARITO PROVA TIPO 1
031 - E
032 - A
033 - C
038 - B
039 E
040 - D

034 - B

035 - A

036 - D

037 - C

QUESTES ANULADAS: 38
Ateno: As questes de nmeros 1 a 10 baseiam-se no texto apresentado abaixo.
O futuro do nosso petrleo

A recente confirmao da descoberta, anunciada inicialmente em 2006, de reservas


expressivas de petrleo leve de boa qualidade e gs na Bacia de Santos uma notcia
auspiciosa para todos os brasileiros. A possibilidade tcnica de extrair petrleo a mais de 6
mil metros de profundidade eleva o prestgio que a Petrobras j detm, com reconhecido
mrito, no restrito clube das megaempresas mundiais de petrleo e energia, onde vista
como a pequena, mas muito respeitada, irm. [...]
O Brasil tem uma grande oportunidade frente, por dois motivos. Mais do que com
dificuldades de explorao e de extrao, o mundo sofre com a falta de capacidade de
refino moderno, para produzir derivados com baixos teores de enxofre e aromticos. Ao
mesmo tempo, confirma-se em nosso hemisfrio a cruel realidade de que as reservas de
gs de Bahia Blanca, ao sul de Buenos Aires, se esto esgotando. Isso sem contar o
natural aumento da demanda argentina por gs. Estas reservas tm sido, at agora, a
grande fonte de suprimento de resinas termoplsticas para toda a regio, sendo cerca de
um tero delas destinado ao Brasil. A delimitao do Campo de Tupi e outros adjacentes
na Bacia de Santos vem em tima hora, quando estes dois fantasmas nos assombram,
abrindo, ao mesmo tempo, novas oportunidades. O gs associado de Tupi, na proporo
de 15% das reservas totais, mido e rico em etano, excelente matria-prima para a
petroqumica. Queim-lo em usinas trmicas para gerar eletricidade ou para uso veicular
seria um enorme desperdcio.
Outra oportunidade reside em investimentos macios em capacidade de refino. O
mundo est sedento por gasolina e diesel especiais, mais limpos, menos poluentes. O
maior foco desta demanda so os Estados Unidos, que consomem 46% de toda a gasolina
do planeta, mas esta uma tendncia que se vem espalhando como fogo em palha. O
Brasil ainda tem a felicidade de dispor de etanol de biomassa produzido de forma
competitiva, que pode somar-se aos derivados de petrleo para gerar produtos de alto
valor ambiental.
1. Queim-lo em usinas trmicas para gerar eletricidade ou para uso veicular seria um
enorme desperdcio. (final do 2 pargrafo)
A opinio do articulista no segmento transcrito acima se justifica pelo fato de que
(A) na Argentina, alm de haver aumento da demanda por petrleo, as reservas de gs
encontram-se em processo de esgotamento.
(B) os Estados Unidos so os maiores consumidores da gasolina produzida no planeta,
tendncia que ainda vem aumentando.

83
PORTUGUS
(C) as possibilidades tcnicas de extrao de petrleo a mais de 6 mil metros de
profundidade ampliam o prestgio mundial da Petrobras.
(D) as reservas recm-descobertas na Bacia de Santos contm gs de excelente qualidade
para a indstria petroqumica.
(E) o Brasil dispe de etanol de biomassa que, somado aos derivados de petrleo, diminui
a poluio do meio ambiente.
2. O Brasil tem uma grande oportunidade frente, por dois motivos. (incio do 2
pargrafo)
Ocorre no contexto a retomada da afirmativa acima na frase:
(A) Mais do que com dificuldades de explorao e de extrao ...
(B) ... para produzir derivados com baixos teores de enxofre e aromticos.
(C) Estas reservas tm sido, at agora, a grande fonte de suprimento de resinas

termoplsticas para toda a regio ...


(D) Estas reservas tm sido, at agora, a grande fonte de suprimento de reservas
termoplsticas...
(E) A delimitao do Campo de Tupi e outros adjacentes na Bacia de Santos vem em
tima hora, quando estes dois fantasmas nos assombram...
3. Isso sem contar o natural aumento da demanda argentina por gs. (2 pargrafo)
O pronome grifado substitui corretamente, considerando-se o contexto,
(A) as dificuldades de explorao e extrao de petrleo.
(B) o esgotamento das reservas argentinas de gs.
(C) a produo de derivados com baixos teores de enxofre e aromticos.
(D) a grande oportunidade comercial que o Brasil tem pela frente.
(E) a exportao de gs da Argentina para o Brasil.
4. O emprego das vrgulas assinala a ocorrncia de uma ressalva em:
(A) ... onde vista como a pequena, mas muito respeitada, irm.
(B) ... que a Petrobras j detm, com reconhecido mrito, no restrito clube...
(C) ... de que as reservas de gs de Bahia Blanca, ao sul de Buenos Aires, se esto

esgotando.
(D) ... abrindo, ao mesmo tempo, novas oportunidades.
(E) O gs associado de Tupi, na proporo de 15% das reservas totais, mido e rico em
etano...
5. Mais do que com dificuldades de explorao e de extrao, o mundo sofre com a falta

de capacidade de refino moderno, para produzir derivados com baixos teores de enxofre e
aromticos. (2 pargrafo)
A afirmativa acima aparece reescrita em outras palavras, com clareza e correo, sem
alterao do sentido original, em:
(A) So maiores as dificuldades de explorao e de extrao de petrleo no mundo, alm
da capacidade de refino moderno, com baixos teores de enxofre e aromticos.
(B) A necessidade de refino moderno para produzir derivados com baixos teores de
enxofre e aromticos iguala as dificuldades de extrao e de produo.
(C) A falta de capacidade de refino moderno para a produo de derivados com baixos
teores de enxofre e aromticos supera as dificuldades de explorao e de extrao do
petrleo.
(D) As dificuldades de explorao e de extrao no mundo esto na capacidade de refino
moderno, para produzir petrleo com baixos teores de enxofre e aromticos.

84
PORTUGUS
(E) A explorao e a extrao de petrleo no mundo sofre com a falta de capacidade de
refino moderno, com derivados com baixos teores de enxofre e aromticos.
6. ... que consomem 46% de toda a gasolina do planeta ... (3 pargrafo)
O mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado acima est na frase:
(A) ... o mundo sofre com a falta de capacidade de refino moderno ...
(B) ... e outros adjacentes na Bacia de Santos vem em tima hora ...
(C) Outra oportunidade reside em investimentos macios em capacidade de refino.
(D) ... mas esta uma tendncia que se vem espalhando como fogo em palha.
(E) ... para gerar produtos de alto valor ambiental.
7. O mundo est sedento por gasolina e diesel especiais ... (3 pargrafo)
O mesmo tipo de regncia exigido pelo termo grifado acima encontra-se na expresso:
(A) notcia auspiciosa para todos os brasileiros.
(B) de reservas expressivas de petrleo leve de boa qualidade.
(C) no restrito clube das megaempresas mundiais de petrleo e energia.
(D) as reservas de gs de Bahia Blanca.
(E) resinas termoplsticas para toda a regio.
8. O termo grifado que poderia ser corretamente empregado na forma de feminino
plural, sem alterao do sentido original, :
(A) A recente confirmao da descoberta, anunciada inicialmente em 2006 ...
(B) ... uma notcia auspiciosa para todos os brasileiros.
(C) A possibilidade tcnica de extrair petrleo a mais de 6 mil metros de profundidade ...
(D) ... sendo cerca de um tero delas destinado ao Brasil.
(E) ... de dispor de etanol de biomassa produzido de forma competitiva ...
9. ... de que as reservas de gs de Bahia Blanca, ao sul de Buenos Aires, se esto
esgotando. (2 pargrafo)
A forma verbal grifada acima pode ser corretamente substituda, sem prejuzo do sentido
original, por:
(A) est para esgotar.
(B) vai ser esgotado.
(C) esto sendo esgotadas.
(D) vinham sendo esgotadas.
(E) vem esgotando.
10. A concordncia verbo-nominal est inteiramente correta na frase:
(A) Urge que seja definido as metas de oferta de energia em quantidade suficiente e
preo adequado, para impulsionar o desenvolvimento do pas.
(B) imprescindvel que se cumpram os acordos firmados em relao oferta de energia
e aos preos adequados, e que se atenda ao aumento da demanda.
(C) Uma poltica fiscal aplicada sobre as ofertas de energia devem controlar o
cumprimento dos contratos que se estabeleceu nesse setor.
(D) Os pases importadores de derivados de petrleo paga o preo estabelecido na
Europa, o que gera efeitos negativos na economia.
(E) Existe metas brasileiras que foram estabelecidas em relao auto-suficincia em
petrleo e o momento oferece a oportunidade de cumpri-las satisfatoriamente.

85
PORTUGUS
GABARITO PROVA TIPO A1
001 - D
007 - A

002 - E
008 - D

003 - B
009 - C

004 - A
010 - B

005 - C

006 - E

As questes de nmeros 1 a 8 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

A explorao dos recursos naturais da Terra permite humanidade atingir


patamares de conforto cada vez maiores. Diante da abundncia de riquezas proporcionada
pela natureza, sempre se aproveitou dela como se o dote fosse inesgotvel. Essa viso foi
reformulada. Hoje se sabe que a maioria dos recursos naturais de que o homem depende
para manter seu padro de vida pode desaparecer num prazo relativamente curto, e que
urgente evitar o desperdcio. Um relatrio publicado recentemente d a dimenso de
como a explorao desses recursos saiu do controle e das consequncias que isso pode
ter no futuro. O estudo mostra que o atual padro de consumo de recursos naturais pela
humanidade supera em 30% a capacidade do planeta de recuper-los. Ou seja, a
natureza no d mais conta de repor tudo o que o bicho-homem tira dela.
A explorao abusiva do planeta j tem conseqncias visveis. A cada ano,
desaparece uma rea equivalente a duas vezes o territrio da Holanda. Metade dos rios do
mundo est contaminada por esgoto, agrotxicos e lixo industrial. A degradao e a pesca
predatria ameaam reduzir em 90% a oferta de peixes utilizados para a alimentao. As
emisses de CO2 cresceram em ritmo geomtrico nas ltimas dcadas, provocando o
aumento da temperatura do globo.
Evitar uma catstrofe planetria possvel. O grande desafio conciliar o
desenvolvimento dos pases com a preservao dos recursos naturais. Para isso, segundo
os especialistas, so necessrias solues tecnolgicas e polticas. O engenheiro agrnomo
uruguaio Juan Izquierdo, do Programa das Naes Unidas para Agricultura e Alimentao,
prope que se concedam incentivos e subsdios a agricultores que produzam de forma
sustentvel. "Hoje a produtividade de uma lavoura calculada com base nos quilos de
alimentos produzidos por hectare. No futuro, dever ser baseada na capacidade de
economizar recursos escassos, como a gua", diz ele.
Como mostra o relatrio, preciso evitar a todo custo que se usem mais recursos
do que a natureza capaz de repor.

(Adaptado de Roberta de Abreu Lima e Vanessa Vieira. Veja,5 de novembro de 2008, pp.
96-99)

1. A afirmativa correta, condizente com o assunto do texto, :


(A) O colapso atual no fornecimento dos recursos naturais indispensveis para o conforto
da humanidade j colocou em risco a qualidade de vida no planeta.
(B) A produo de alimentos em todo o mundo est diminuindo, com a falta de interesse
de governos no sentido de oferecer incentivos aos agricultores.
(C) O acesso irrestrito aos recursos naturais a garantia de manuteno de um patamar
de conforto que possa favorecer as condies de vida no planeta.
(D) O desenvolvimento dos pases s ser mantido se houver condies favorveis para a
plena explorao dos recursos naturais de que eles dispem.
(E) O ritmo atual de consumo dos recursos naturais j supera a capacidade do planeta em
se refazer, o que constitui sria ameaa para o futuro da humanidade.

86
PORTUGUS
2. No 2 pargrafo,
(A) cria-se a possibilidade de catstrofes ambientais, caso no sejam tomadas medidas
eficazes de controle da devastao ambiental.
(B) desenha-se um panorama de destruio do meio ambiente, resultado da ao
inconsequente do homem.
(C) expem-se as metas a serem consideradas na conscientizao da necessidade de
preservao ambiental.
(D) discutem-se as causas que deram origem a inmeras catstrofes ambientais, devido
presena humana.
(E) especula-se sobre um previsvel cenrio de devastao, em razo do desrespeito a que
est sujeita a natureza.
3. Ou seja, a natureza no d mais conta de repor tudo o que o bicho-homem tira dela.
(1 pargrafo)
A expresso grifada acima assinala
(A) a retomada, em outros termos, do sentido da afirmativa anterior, para enfatizar a
importncia do respeito ao ritmo da natureza na reposio de seus elementos.
(B) uma oposio informao anterior, tomando por base os dados contidos no relatrio,
de que h na natureza sinais de esgotamento de suas riquezas.
(C) uma retificao ao que foi informado anteriormente, a respeito da importncia do
fornecimento de recursos naturais para que o homem sobreviva no planeta.
(D) a adio de novos dados ao contexto, para que os problemas que vm sendo
mencionados sejam devidamente solucionados.
(E) uma dvida a respeito da possibilidade de percepo de que o homem deve tornar-se
um auxiliar da natureza na reposio de suas riquezas.
4. ... e das consequncias que isso pode ter no futuro. (1 pargrafo)
O pronome grifado acima substitui corretamente, considerando-se o contexto,
(A) a reformulao de uma viso consumista das riquezas da Terra...
(B) a necessidade de se evitar desperdcio dos recursos naturais...
(C) a abundncia de recursos naturais encontrados no planeta...
(D) a explorao descontrolada dos recursos naturais da Terra...
(E) a manuteno de um padro de vida confortvel para a populao...
5. Identifica-se relao de causa e consequncia, respectivamente, entre os seguintes
fatos expostos no texto:
(A) abundncia de riquezas naturais // reformulao das condies de seu
aproveitamento.
(B) desaparecimento de grande parte dos recursos naturais // aceitao do descontrole na
explorao dessas riquezas.
(C) crescimento acentuado das emisses de CO2 // aumento evidente da temperatura
global.
(D) possibilidade de se evitarem catstrofes // controle do desenvolvimento de algumas
naes.
(E) concesso de incentivos e de subsdios a agricultores // produo de alimentos por
prticas sustentveis.
6. ... a agricultores que produzam de forma sustentvel. (3 pargrafo)
A forma verbal grifada acima indica, no contexto,
(A) condio necessria.

87
PORTUGUS
(B) hiptese possvel.
(C) ao real e concreta.
(D) fato a se realizar no futuro.
(E) fato passado anterior a outro.
7. ... preciso evitar a todo custo que se usem mais recursos do que a natureza capaz
de repor. (ltimo pargrafo)
A forma verbal que traduz exatamente o sentido da que est grifada acima :
(A) foram usados.
(B) tinha sido usado.
(C) possa ser usado.
(D) sejam usados.
(E) tenha sido usado.
8. ... que a maioria dos recursos naturais de que o homem depende ... (1 pargrafo)
A frase cuja lacuna estar corretamente preenchida pela expresso grifada acima :
(A) Hoje um tero da populao mundial vive em regies ...... a gua escassa ou
imprpria para consumo.
(B) O aquecimento global permite a disseminao de micro-organismos ...... pem em
risco o equilbrio do ecossistema.
(C) Catstrofes naturais, ...... estudiosos vm se referindo ultimamente, trazem enormes
prejuzos economia de todo o planeta.
(D) Os dados ...... contavam os especialistas serviram de base para a previso dos
problemas e a melhor maneira de enfrent-los.
(E) Clculos relativos explorao de recursos naturais levam concluso ......
necessrio evitar o desperdcio.
GABARITO PROVA TIPO E1
001 - E
008 - E

002 - B

003 - A

004 - D

005 - C

006 - B

007 - D

Ateno: As questes de nmeros 9 a 15 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

A Chapada do Araripe, no Cear, abriga tesouros que conjugam importncia e


poesia. Maior stio arqueolgico em registro de peixes fsseis do mundo, suas rochas de
cerca de 110 milhes de anos conservam animais nos quais possvel pesquisar clulas
musculares e aparelhos digestivos com as ltimas refeies. Foi tambm o primeiro lugar
do mundo onde surgiram flores, datadas do perodo Cretceo, quando as placas
continentais do Brasil e da frica ainda se separavam.
Incrustadas em rochas, as plantas fsseis so exemplares que deram origem aos vegetais
com flores atuais.
A regio, que serviu de campo de estudos para a concepo de alguns dos animais
mostrados no filme Jurassic Park, de Steven Spielberg, abriga o Parque dos Pterossauros,
a quatro quilmetros de Santana do Cariri. Ali so expostas rplicas artsticas desses
animais voadores que possuam at cinco metros de envergadura. Ao lado de dinossauros
de cerca de trs metros de altura e oito de comprimento, disputaram espao na regio
que corresponde aos Estados do Cear, de Pernambuco e do Piau h cerca de 100

88
PORTUGUS

milhes de anos. De todos os exemplares fsseis dessa ave j achados no mundo, um


tero est na Chapada do Araripe.
Em 2006, foi aprovado pela Unesco um projeto para transformar a rea de
pesquisas arqueolgicas da Chapada no primeiro geopark da Amrica uma regio de
turismo cientfico e ecolgico que propicia o autocrescimento sustentado da populao. O
parque abrange 5 mil quilmetros, oito municpios e nove stios de observao.
(Adaptado do texto de Juliana Winkel. Brasil. Almanaque de cultura popular. So
Paulo: Andreatto, ano 8, n. 95, 03/2007)

9. A afirmativa correta, de acordo com o texto, :


(A) A exposio dos achados arqueolgicos na Chapada do Araripe pode prejudicar a
rotina dos moradores da regio com o afluxo de turistas, pouco preocupados com a
conservao desse tesouro natural.
(B) Os habitantes da Chapada do Araripe esto sujeitos s imposies de uma natureza
hostil, vivendo em meio a rochas e a vestgios pr-histricos, que devem ser mantidos
intocados, apenas como atrativo turstico.
(C) A importncia do stio arqueolgico da Chapada do Araripe est no s nos
exemplares fsseis ali existentes, como tambm na deciso de incentivar o turismo
cientfico e ecolgico na regio.
(D) A criao de um parque de grande dimenso, voltado para os estudos cientficos,
poder criar obstculos ao desenvolvimento regional, tendo em vista a priorizao das
pesquisas com material arqueolgico.
(E) A presena de vegetais entre os restos arqueolgicos de animais alerta para a
destruio das condies de vida em uma regio brasileira, que era bastante frtil durante
determinado perodo prhistrico.
10. correto inferir do texto que a poesia, na Chapada do Araripe, mencionada pelo autor
no 1 pargrafo, se refere
(A) s plantas fsseis, primeiros exemplares com flores.
(B) criao e extenso do primeiro geopark da Amrica.
(C) s rplicas dos animais mostrados no filme Jurassic Park.
(D) preservao de inmeros achados arqueolgicos.
(E) antiguidade das rochas, datadas de 110 milhes de anos.
11. A Chapada do Araripe, no Cear, abriga tesouros... (incio do texto)
A afirmativa acima s NO se explica pelo fato de que a Chapada
(A) constitui o maior registro de peixes fsseis do mundo.
(B) se tornou campo frtil para pesquisas cientficas.
(C) guarda plantas fsseis que originaram os atuais vegetais com flores.
(D) possui um tero dos exemplares fsseis de pterossauros do mundo.
(E) era uma extensa rea geogrfica h cerca de 100 milhes de anos.
Instruo: Para responder s questes de nmeros 12 e 13, considere o segmento
transcrito do ltimo pargrafo.

uma regio de turismo cientfico e ecolgico que propicia o autocrescimento sustentado


da populao.
12. O emprego do travesso isola
(A) repetio para realar o termo precedente.
(B) afirmativa de sentido explicativo.
(C) retificao da afirmativa anterior.

89
PORTUGUS
(D) introduo de novo assunto no pargrafo.
(E) opinio que reproduz a ideia central do texto.
13. O mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado est na frase:
(A) ... que conjugam importncia e poesia.
(B) ... as plantas fsseis so exemplares ...
(C) ... que serviu de campo de estudos...
(D) ... um tero est na Chapada do Araripe.
(E) ... que corresponde aos Estados do Cear, de Pernambuco e do Piau ...
14. ... quando as placas continentais do Brasil e da frica ainda se separavam. (1
pargrafo)
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que est o grifado acima encontra-se
na frase:
(A) ... suas rochas de cerca de 110 milhes de anos conservam animais ...
(B) ... onde surgiram flores ...
(C) ... abriga o Parque dos Pterossauros ...
(D) ... que possuam at cinco metros de envergadura.
(E) O parque abrange 5 mil quilmetros ...
15. A quantidade e a qualidade dos vestgios arqueolgicos na Chapada do Araripe

surpreendem.
As rochas contm fsseis.
As rochas so utilizadas em pisos e revestimentos de paredes e muros.

O perodo em que as frases acima se articulam com clareza, correo e lgica, :


(A) As rochas, conquanto utilizadas em pisos e revestimentos de paredes e muros, contm
fsseis, onde a quantidade e a qualidade dos vestgios arqueolgicos na Chapada do
Araripe surpreende.
(B) Com a quantidade e a qualidade dos vestgios arqueolgicos na Chapada do Araripe
surpreendem que as rochas contm fsseis, utilizados em pisos e revestimentos de
paredes e muros.
(C) A quantidade e a qualidade dos vestgios arqueolgicos so surpreendentes na
Chapada do Araripe, cujas rochas contm fsseis e so utilizadas em pisos e
revestimentos de paredes e muros.
(D) Com a quantidade e a qualidade das rochas que contm fsseis de vestgios
arqueolgicos na Chapada do Araripe, que surpreende na utilizao em pisos e
revestimentos de paredes e muros.
(E) As rochas na Chapada do Araripe contm fsseis, utilizadas em pisos e revestimentos
de paredes e muros, em quantidade e qualidade dos vestgios arqueolgicos
surpreendentes.
PROVA: Ministrio da Integrao Nacional - DNOCS - Agente Administrativo - FCC - 2010
GABARITO PROVA TIPO E1
009 - C

010 A

011 E

012 B

013 A

014 D

015 - C

90
PORTUGUS
As questes de nmeros 1 a 10 referem-se ao texto que segue.

No campo da tica
Costuma-se dizer que os fins justificam os meios, de modo que, para alcanar um
fim legtimo, todos os meios disponveis so vlidos. No campo da tica, porm, essa
afirmao deixa de ser bvia.
Suponhamos uma sociedade que considere um valor e um fim moral a lealdade
entre seus membros, baseada na confiana recproca. Isso significa que a mentira, a
inveja, a adulao, a m-f, a crueldade e o medo devero estar excludos da vida moral,
e as aes que se valham desses recursos, empregando-os como meios para alcanar um
fim, sero imorais.
No entanto, poderia acontecer que, para forar algum lealdade, fosse preciso
faz-lo sentir medo da punio pela deslealdade, ou fosse preciso mentir-lhe para que no
perdesse a confiana em certas pessoas e continuasse leal a elas.
Nesses casos, o fim a lealdade no justificaria os meios o medo e a mentira?
A resposta tica : no. Por qu? Porque esses meios desrespeitam a conscincia e a
liberdade da pessoa moral, que agiria por coao externa e no por reconhecimento
interior e verdadeiro do fim tico.
No campo da tica, portanto, nem todos os meios so justificveis, mas apenas
aqueles que esto de acordo com os fins da prpria ao. Em outras palavras, fins ticos
exigem meios ticos.
A relao entre meios e fins pressupe que a pessoa moral no existe como um fato dado,
como um fenmeno da Natureza, mas instaurada pela vida intersubjetiva e social,
precisando ser educada para os valores morais e para as virtudes.
(Marilena Chau, Convite Filosofia)
1. Esse texto se desenvolve de modo a argumentar em favor da seguinte posio:
(A) a prtica dos valores ticos um atributo natural dos seres humanos.
(B))os meios s se justificam quando no so contrrios aos fins de uma ao.
(C) a deslealdade pode ser necessria para se promover uma atitude leal.
(D) a educao moral torna possvel justificar quaisquer meios em razo dos fins.
(E) a legitimidade dos fins garantida pela eficcia de uso dos meios disponveis.

2. A leitura do ltimo pargrafo do texto permite deduzir, corretamente, que


(A) a prtica moral tanto mais fcil quanto mais alto o nvel de escolaridade.
(B) nenhuma ao moral quando contraria a ndole natural de uma pessoa.
(C) os valores morais so categorias essencialmente individuais, e no coletivas.
(D) necessria uma educao moral para que bem se ajustem meios e fins.
(E) a educao moral resulta de uma imposio interna de cada indivduo.
3. Est correta a traduo de sentido da seguinte expresso do texto:
(A) todos os meios disponveis so vlidos = todos os subterfgios so verossmeis.
(B) essa afirmao deixa de ser bvia = tal conjectura j no improcedente.
(C) agiria por coao externa = se renderia aos ditames da conscincia.
(D) a relao entre meios e fins pressupe que = a autonomia tanto dos fins quanto dos
meios faz supor que.
(E))aes que se valham desses recursos = atos que lancem mo desses meios.
4. Est correto o emprego da expresso sublinhada na frase:
(A) Somente so justificveis os meios que esto em consonncia entre seus fins.
(B) A mentira e o medo no so meios com que se possa lanar mo.

91
PORTUGUS
(C)) indiscutvel o pressuposto de que uma pessoa moral no existe como um fato
dado.
(D) Para uma ao tica, os meios que se pode contar devem ser igualmente ticos.
(E) A boa formao de uma pessoa implica de que seja educada para os valores morais
e para as virtudes.
5. Esto inteiramente respeitadas as normas de concordncia verbal na frase:
(A)) Caso no haja meios ticos para que avancemos por um caminho, cada um dos
nossos passos haver de ser ilegtimo.
(B) Caso no seja possvel meios ticos para que avancemos por um caminho, cada um
dos nossos passos havero de ser ilegtimos.
(C) Caso se contem apenas com meios ilegtimos, no haver como se possa trilhar
caminhos indiscutivelmente ticos.
(D) Para que se atendam a finalidades ticas, so imprescindveis que se contem apenas
com meios ticos.
(E) Para que se considerem como ticas as aes, pressupem-se que os meios utilizados
sejam legtimos.
6. Transpondo-se para a voz passiva a frase Esses meios desrespeitam a conscincia e a
liberdade da pessoa moral, a forma verbal resultante ser
(A) sero desrespeitadas.
(D))so desrespeitadas.
(B) desrespeita-se.
(E) so desrespeitados.
(C) desrespeitada.
7. As formas verbais esto corretamente flexionadas na frase:
(A) Se convirmos em que os fins justificam quaisquer meios, justificar-se-o at mesmo as
maiores atrocidades.
(B)) Quem no exclui os meios anti-ticos em sua conduta inclui a perfdia e a deslealdade
como recursos possveis.
(C) A menos que distinguamos entre o bem e o mal, no haver como aferir a qualidade
tica dos nossos atos.
(D) Atos ticos nunca adviram de meios anti-ticos, segundo o que assevera a autora do
texto.
(E) Eles pressuporam que elas agiriam eticamente, mas os fatos que adviram provaram o
contrrio.
8. Atente para a redao das seguinte frases:
I. Costuma passar por verdadeiro a afirmao que todos os meios so vlidos onde os fins
so legtimos, mas nem por isso devemos consider-la enquanto uma afirmao bvia.
II. H casos que tornam difceis a distino entre o que justo ou no, por isso
necessrio uma educao atenta para que se descrimine os valores morais, os vcios e as
virtudes.
III. A rigor, no constitui exatamente um privilgio o fato de sabermos avaliar moralmente
os nossos atos, pois tal discernimento implica maior responsabilidade em todas as nossas
decises.
Est clara e correta APENAS a redao de
(A) I e II.
(D) II.
(B) II e III.
(E)) III.
(C) I.

92
PORTUGUS
9. Quanto aos nossos atos, os atos que no so indiscutivelmente ticos apresentam-se
como contraditrios, em relao tanto aos atos que se justificam eticamente, quanto aos
fins, se os fins forem de fato ticos.
Evitam-se as repeties de palavras da frase acima substituindo-se de modo correto os
elementos sublinhados por, respectivamente
(A) esses - aqueles - aqueles
(D) estes - queles - esses
(B) os mesmos - aqueles - os mesmos
(E) aqueles - a aqueles - esses
(C)) aqueles - queles - estes
10. Est inteiramente correta a pontuao do seguinte perodo:
(A)) De acordo com Marilena Chau a autora do texto , preciso desconfiar das
afirmaes que, aparentemente bvias, no resistem a uma anlise mais concreta e mais
rigorosa.
(B) De acordo com Marilena Chau, a autora do texto: preciso desconfiar das afirmaes
que aparentemente bivias, no resistem a uma anlise, mais concreta e mais rigorosa.
(C) De acordo com Marilena Chau, a autora do texto; preciso: desconfiar das afirmaes
que, aparentemente bvias no resistem, a uma anlise mais concreta, e mais rigorosa.
(D) De acordo com Marilena Chau, a autora do texto, preciso desconfiar, das
afirmaes, que aparentemente bvias no resistem a uma anlise, mais concreta e mais
rigorosa.
(E) De acordo com Marilena Chau, a autora do texto - preciso desconfiar das
afirmaes, que, aparentemente bvias no resistem a uma anlise mais concreta e, mais
rigorosa.
21/05/03 1
:58
PROVA: TRF-5 REGIO
1.B
7.B

2.D
8.E

3.E
9.C

4.C
10.A

5.A

6.D

Ateno: As questes de nmeros 11 a 20 referem-se aotexto que segue.

Guerra na televiso
O cinismo uma das armas dos humoristas. No dia em que comeou a invaso do
Iraque, um deles escreveu em sua coluna de jornal que ia comprar um balde de pipocas,
sintonizar a TV num canal internacional e esticar as pernas no sof. O pior que esse tipo
de cinismo no de responsabilidade exclusiva do humorista do jornal, mas do prprio
tipo de transmisso: os telespectadores se deparam no exatamente com as atrocidades
da guerra, mas com uma espcie de cenrio de videogame, com clares e exploses na
panormica noturna de uma cidade fantasmagrica. As emissoras fazem da cobertura da
guerra um espetculo para grande audincia.
Poupado das vises particularizadas dos corpos atingidos, das expresses de dor,
dos inmeros rostos dos mortos e feridos, o telespectador induzido a uma percepo
assptica de cada bombardeio, como num combate puramente virtual. Some-se a isso o
tempo que gastam os canais de TV na descrio dos armamentos, no preo de cada
operao, nas estatsticas de todo tipo, nas anlises dos especialistas e praticamente
nada sobra de espao para o que realmente deveria contar: a trgica experincia humana
dos envolvidos.

93
PORTUGUS

Muitos dos prprios jornalistas sobretudo os que esto mais prximos das cenas
de combate procuram desfazer essa banalizao da violncia com relatos realistas e
dramticos. Mas suas palavras, sendo apenas palavras, no eliminam o efeito das imagens
"higienizadas" da guerra, captadas por cmeras fixas, acionadas por controle remoto.
No estranho que nos filmes de fico mais violentos se exibam os detalhes mais
midos e srdidos, ao passo que no telejornalismo a barbrie ganha o aspecto aceitvel
de uma grande cena ficcional?
(Severiano Linhares, indito)

11. A idia fundamental desenvolvida no texto est corretamente resumida em:


(A) Deve-se ao cinismo dos humoristas o fato de que as imagens da guerra percam toda a
gravidade que lhes inerente.
(B)) As transmisses ao vivo das cenas de guerra se fazem de modo a retirar das imagens
o impacto da violncia que se abate sobre os envolvidos.
(C) a violncia dos filmes de fico que torna insignificante a brutalidade amplamente
propagada nas cenas de guerra dos telejornais.
(D) Alguns jornalistas preferem, em vez de se valer das palavras, dar toda a nfase
documentao fotogrfica que realizam no local da conflagrao.
(E) Quando mostram os detalhes de uma batalha sangrenta, as reportagens acabam por
dar mais nfase aos dramas subjetivos que tragdia real.
12. correta a seguinte afirmao sobre o texto:
(A) A expresso percepo assptica (2 pargrafo) tem sentido inteiramente oposto ao
da expresso imagens higienizadas (3 pargrafo).
(B) No contexto do 2 pargrafo, a expresso Poupado das vises tem o sentido de

Exposto s cenas.
(C) A expresso sendo apenas palavras, no 3 pargrafo, tem o mesmo sentido de ainda
que fossem to-somente palavras.
(D)) No 3 pargrafo, os termos filmes de fico e telejornalismo esto sendo utilizados no
desenvolvimento de uma contraposio.
(E) A expresso a barbrie ganha o aspecto aceitvel, no 3 pargrafo, deve ser
entendida como a barbrie vena a aparncia de aceitabilidade.

13. Est apropriado o emprego e correta a grafia de todas as palavras da frase:


(A) A opinio do autor vai de encontro a daqueles que vm no cinismo uma das armas
que os humoristas no despensam.
(B) As emissoras lutam entre si pela obtenso de um grande nvel de audincia, razo
porque fazem da cobertura da guerra um grande espetculo.
(C)) Os discursos dos governantes revelam toda a sua hipocrisia quando enfatizam a
nobreza dos motivos que os levaram conflagrao.
(D) No atoa que os jornalistas mais prximos das cenas de combate so os que
dispendem mais esforos para evitar a banalizao da violncia.
(E) A assepssia que caracteriza as transmisses tem a preteno de promover uma
imagem aceitvel das cenas mais brutaes.
14. Para preencher corretamente a lacuna, o verbo indicado entre parnteses dever ser
flexionado numa forma do plural na seguinte frase:
(A)) A menos que se ...... (perder) no tempo, essas imagens higienizadas
testemunharo para sempre a insensibilidade de nossa poca.

94
PORTUGUS
(B) Uma das marcas dessas transmisses jornalsticas ...... (estar) nas semelhanas que
guardam com as imagens de um jogo eletrnico.
(C) Mesmo que no ...... (criar) outros efeitos, esse tipo de transmisso j seria nocivo
por implicar a banalizao da violncia.
(D) Se tudo o que as cmeras captassem ...... (chegar) at ns, sem uma edio
maliciosa, nossas reaes seriam bem outras.
(E) As pessoas a quem se ...... (dirigir) esse tipo de telejornalismo so vistas mais como
consumidores de entretenimento do que como cidados.
21/05/03 - 16:58
15. Est adequado o emprego do elemento sublinhado na frase:
(A) Uma das armas mais poderosas de cuja se valem os humoristas o cinismo.
(B) A percepo assptica de cada bombardeio em que visam essas transmisses uma
violncia em si mesma.
(C) na transmisso higienizada dos bombardeios aonde que as emissoras revelam toda
a sua insensibilidade.
(D) A trgica experincia da qual todos os envolvidos numa batalha se submetem parece
contar pouco para as emissoras.
(E)) Os critrios por que se pautam os jornais televisivos, nesse tipo de transmisso, no
so minimamente ticos.
16. Est clara e correta a redao da seguinte frase:
(A)) Os detalhes estatsticos e os pormenores tcnicos so irrelevantes, se confrontados
com as dores reais de cada um dos atingidos pela guerra.
(B) irrelevante haverem tantos dados estatsticos ou pormenores tcnicos confrontandose queles atingidos pelas dores reais de uma guerra.
(C) Se virmos a confrontar os pormenores estatsticos e os detalhes tcnicos diante dos
horrores da guerra, o que resulta que so irrelevantes.
(D) Os horrores da guerra, quando confrontada com miudezas tcnicas ou nmeros
estatsticos, parece menos irrelevante do que de fato seria.
(E) Os horrores da guerra faz perder a relevncia dos nmeros e dos detalhes tcnicos, ao
destacar a dor de quem foi realmente atingido por ela.
17. O emprego e a posio dos pronomes sublinhados esto adequados na frase:
(A) Se queres a paz, no se descuide: se prepara para a guerra.
(B)) Se quiserdes a paz, no vos descuideis: preparai-vos para a guerra.
(C) Se quer a paz, no te descuide: te prepara para a guerra.
(D) Se quereis a paz, no se descuidem: preparai-se para a guerra.
(E) Se queremos a paz, no descuidemo-nos: nos preparemos para a guerra.
18. preciso corrigir a redao apenas da frase:
(A) So muitas as pessoas que se deixam atingir pelo fascnio plstico da transmisso de
uma cena de batalha.
(B) O fascnio plstico das imagens de uma batalha acaba envolvendo um sem nmero de
pessoas.
(C) No houvesse, de fato, o fascnio humano pela plasticidade da imagem de uma
batalha, essas transmisses no teriam tanta audincia.
(D)) O fascnio plstico que as pessoas se deixam envolver acaba ensejando no sucesso
de audincia das transmisses de tais cenas.
(E) O fascnio que certas imagens terrveis provocam nos telespectadores advm da
inegvel beleza de sua plasticidade.

95
PORTUGUS

19. Atente para as seguintes frases:


I. qualquer hora estamos dispostos a assistir cenas de guerra.
II. quela hora da noite, ainda estvamos atentos transmisso das cenas da guerra.
III. Daqui a uma hora esse canal passar a transmitir a comunicao que o Presidente
far Nao.
Quanto necessidade de usar-se o sinal de crase, est inteiramente correto o que se l
em
(A) I, II e III.
(D) II, somente.
(B) I e II, somente.
(E)) II e III, somente.
(C) I e III, somente.
20. Poupado das vises particularizadas dos corpos atingidos, o telespectador
induzido a uma percepo assptica de cada bombardeio.

No contexto do perodo acima, o segmento sublinhado tem como funo exprimir uma
(A) finalidade.
(B) dvida.
(C) causalidade.
(D) decorrncia.
(E)
improbabilidade.
PROVA: TRF-5 REGIO
11.B
17.B

12.D
18.D

13.C
19.E

14.A
20.C

15.E

16.A

Ateno: As questes de nmeros 1 a 15 referem-se ao texto abaixo:

Cuidado: o uso desse aparelho pode produzir violncia


A revista Science publicou, em 2002, o relatrio de uma pesquisa coordenada por
Jeffrey Johnson, da Universidade de Colmbia, em Nova York. O estudo mostra uma
relao significativa entre o comportamento violento e o nmero de horas que um sujeito
(adolescente ou jovem adulto) passa assistindo TV.
Pela pesquisa de Johnson, os televisores deveriam ser comercializados com um
aviso, como os maos de cigarros: cuidado, a exposio prolongada tela desse aparelho
pode produzir violncia.
Estranho? Nem tanto. bem provvel que a fonte de muita violncia moderna seja
nossa insubordinao bsica: ningum quer ser ou continuar sendo quem . Podemos
proclamar nossa nostalgia de tempos mais resignados, mas duvido que queiramos ou
possamos renunciar diviso constante entre o que somos e o que gostaramos de ser.
Para alimentar nossa insatisfao, inventamos a literatura e, mais tarde, o cinema.
Mas a inveno mais astuciosa talvez tenha sido a televiso. Graas a ela, instalamos em
nossas salas uma janela sobre o devaneio, que pode ser aberta a qualquer instante e sem
esforo.
Pouco importa que fiquemos no zapping (*) ou que paremos para sonhar em ser
policiais, gngsteres ou apenas ns mesmos (um pouco piores) no Big brother. A TV
confirma uma idia que est sempre conosco: existe outra dimenso, e nossas quatro
paredes so uma jaula. A pesquisa de Johnson constata que, fora de olhar, podemos
ficar a fim de sacudir as barras alm do permitido. Faz sentido.
(*) zapping = uso contnuo do controle remoto.

96
PORTUGUS
1. Em relao pesquisa coordenada por Jeffrey Johnson, o autor do texto manifesta
(A) sua inteira estranheza, uma vez que tem convices diametralmente opostas s do
pesquisador.
(B) sua inteira concordncia, detalhando todos os elementos da pesquisa e colando-se
argumentao dela.
(C) o acolhimento da concluso geral da pesquisa, mas no deixa de trilhar um caminho
reflexivo pessoal sobre o fenmeno observado.
(D) sua parcial concordncia, pois julga que o pesquisador se valeu de uma argumentao
bastante estranha, nem sempre coerente.
(E) sua plena discordncia, uma vez que no v qualquer relao entre assistir TV e as
eventuais atitudes de violncia do pblico televisivo.
2. Considere as afirmaes abaixo.
I. Na pesquisa de Jeffrey Johnson, ficou claro que um exagero estabelecer uma relao
de causa e efeito entre a exposio prolongada a programas de TV e atitudes de violncia.
II. De acordo com o autor do texto, a literatura e o cinema j estimulavam, antes do
surgimento da TV, os mesmos nveis de violncia social.
III. O autor do texto defende a idia de que a mdia pode estimular aes de violncia que
so geradas por nossa insatisfao com ns mesmos.
correto o que se afirma em
(A) I, II e III.
(D) II, apenas.
(B) I e II, apenas.
(E) III, apenas.
(C) II e III, apenas.
3. Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de uma expresso do
texto em:
(A) exposio prolongada = exibio intermitente.
(B) nostalgia de tempos mais resignados = remorsos por antigas submisses.
(C) uma janela sobre o devaneio = uma refrao da realidade.
(D) renunciar diviso constante = recusar o freqente desacordo ntimo.
(E) sacudir as barras alm do permitido = ratificar os limites inaceitveis.
4. Preserva-se plenamente a concordncia verbal na frase:
(A) Caberia comercializar-se os televisores com uma advertncia expressa sobre o perigo
que representa as exposies contnuas tela de uma TV.
(B) Boa parte dos atos de violncia provm, de acordo com a pesquisa, do excesso de
horas que dedica uma pessoa a assistir TV.
(C) Seria da responsabilidade dos programas de TV certas incitaes violncia, a se crer
nas concluses da pesquisa realizada.
(D) Todo aquele que, assistindo continuamente TV, costumam valer-se dos recursos do
zapping, abrem janelas sobre o devaneio.
(E) No se atribua to-somente TV as atitudes de violncia que se vem disseminando
nos grandes centros urbanos.
5. Transpondo-se para voz passiva o segmento Para alimentar nossa insatisfao, a forma
verbal resultante ser
(A) seja alimentada.
(D) tenha alimentado.
(B) alimentemos.
(E) fosse alimentado.
(C) seria alimentada.

97
PORTUGUS
6. Est correto o emprego do elemento sublinhado na frase:
(A) A relao significativa cuja se demonstrou na pesquisa se d entre o comportamento
violento e a audincia TV.
(B) A insubordinao bsica em que se refere o autor do texto derivaria da insatisfao
dos nossos recalcados desejos.
(C) A inveno moderna mais astuciosa, de cujos efeitos trata o autor do texto, teria sido
no a do cinema, mas a da TV.
(D) O hbito do zapping, com cujo nos acostumamos, um dos responsveis pela
abertura rpida de janelas sobre o nosso devaneio.
(E) A concluso de que nossa sala uma jaula, com que chegou o autor do texto, no
deixa de ser bastante provocadora e radical.
7. Est clara, coerente e correta a redao da seguinte frase:
(A) Sempre haver quem discorde que a literatura fosse inventada de modo que assim a
suprssemos com nossas insatisfaes, ou vice-versa.
(B) Quanto nostalgia de tempos mais resignados, da qual poucos se insurgem, ela
costuma freqentemente ser proclamada.
(C) pela suspeita de haver uma nova dimenso, alm da que vivemos, que se chega
concluso de no precisarmos subordinarmos os devaneios.
(D) Julga o autor do texto que nos insubordinamos contra as barras de nossa jaula
quando nos alimentamos de devaneios propiciados pela TV.
(E) Afirma-se no texto que faz sentido concluir-se de que a pesquisa de Johnson vai de
encontro s teses confirmadas por este pesquisador.
8. A pesquisa de Johnson constata que, fora de olhar, podemos ficar a fim de

sacudir as barras alm do permitido.

Preserva-se o sentido essencial dessa frase caso se substituam os elementos sublinhados,


respectivamente, por
(A) por mais que olhemos - submetidos a
(D) to logo olhemos - predispostos a
(B) de tanto olharmos - motivados para
(E) conquanto olhemos - condicionados em
(C) quanto mais olhamos - impregnados de
9. Est inteiramente correta a pontuao do perodo:
(A) Primeiro, inventamos a literatura e em seguida o cinema, mas nenhum desses meios,
teria alcanado influenciar-nos tanto como a TV.
(B) O fato de imaginarmos que h uma dimenso alm das nossas paredes, decisivo,
para que reconheamos na TV, o poder de abrir tantas janelas.
(C) Por mais confortvel que seja, o zapping, constitui na verdade, um meio de tentar
suprir com rapidez nossa fome, insacivel de imagens.
(D) Queremos por vezes imaginar: que somos policiais ou gngsteres, mas, preferiramos
ser ns mesmos, sentirmo-nos por assim dizer completos.
(E) O autor preocupa-se, sobretudo, com a tese de que nossa violncia tem origem em
nossa diviso interna, responsvel maior por nossas rebeldias.
10. Jeffrey Johnson realizou uma pesquisa, e o autor do texto, ao comentar essa
pesquisa, acrescentou a essa pesquisa elementos de sua convico pessoal, que
tornam essa pesquisa ainda mais instigante aos olhos do pblico. Evitam-se as viciosas
repeties da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, segundo a ordem em
que se apresentam, por
(A) coment-la - acrescentou-lhe - a tornam

98
PORTUGUS
(B) a comentar - lhe acrescentou - lhe tornam
(C) comentar-lhe - acrescentou-lhe - tornam-a
(D) coment-la - acrescentou-a - tornam-na
(E) a comentar - acrescentou-lhe - tornam-lhe
11. Est inteiramente correta a articulao entre os tempos e modos verbais da frase:
(A) A pesquisa de Johnson analisou um fenmeno que constitusse uma verdadeira
obsesso que caracterize o homem moderno: o fascnio pela TV.
(B) Caso fiquemos muito tempo no zapping, estaramos demonstrando certa agitao
ntima que caracterizasse nosso estado de insatisfao.
(C) Sugere-se, nessa pesquisa, que o fato de nos aprisionarmos em nossa sala de TV
fosse o responsvel pela nossa predisposio a que cometramos atos violentos.
(D) Mesmo que no apresente grandes novidades em relao a pesquisas j realizadas, a
de Johnson d corpo tese de que a exposio contnua tela de TV torna-nos mais
violentos.
(E) Se de fato vissemos a nos contentar com o que somos, as inmeras janelas abertas
pela TV no tero a mesma fora de atrao que as pesquisas demonstrassem.
12. Esto adequados o emprego e a flexo de todas formas verbais na frase:
(A) Se as pesquisas bem realizadas sempre intervissem no comportamento das pessoas, o
estudo ao qual se aplicou Johnson teria algum efeito sobre o pblico.
(B) Imergem da pesquisa de Johnson alguns dados reveladores quanto ao da TV
sobre ns, mas possvel que outros fatores hajam de modo determinante sobre o nosso
comportamento.
(C) Quem revir as vrias pesquisas sobre a relao entre TV e comportamento haver de
se deparar com resultados que talvez constituam motivo para algum alarme.
(D) Jamais conviu s emissoras de TV divulgar essas pesquisas, que quase sempre as
encriminam como responsveis pela multiplicao da violncia social.
(E) Se as violncias que provem do hbito de assistir TV se saneiassem por conta de
alguma regulamentao governamental, seria o caso de pedir providncias s autoridades.
13. O verbo indicado entre parnteses dever flexionar-se numa forma do singular para
preencher corretamente a lacuna da frase:
(A) Quase ningum, entre os que se ...... (valer) do controle remoto, resiste tentao
de passar velozmente por todos os canais de TV.
(B) Se aos governantes no ...... (caber) tomar providncias para regulamentar a
programao de TV, a quem, ento, caber?
(C) Se a ningum ...... (preocupar) os efeitos de se ficar colado a uma tela de TV, a
todos intranqiliza a onda crescente de violncias.
(D) Embora a cada um de ns ...... (afetar) as imagens nostlgicas de um passado
ntegro, passamos, na fase adulta, a nos sentir divididos.
(E) Os que no gostam de TV jamais ...... (haver) de se lamentar por terem aberto
janelas sobre seus prprios devaneios.
14. preciso corrigir a redao da seguinte frase:
(A) A menos que hajam outros fatores, boa parte das violncias modernas adviram pela
ateno excessiva consignada TV.
(B) Conquanto haja outros fatores responsveis pela expanso da violncia, a
responsabilidade da TV no pequena.

99
PORTUGUS
(C) Ainda que no seja a nica responsvel, a TV est entre as causas principais das
atitudes violentas que marcam nossa sociedade.
(D) De programas violentos da TV costuma advir alguma inspirao para atos de violncia,
tais como os que se multiplicam hoje em dia.
(E) Talvez fosse o caso para se avaliar a pesquisa de Johnson de se estudar o
comportamento de comunidades que no tm acesso TV.
15. Considerando-se o contexto, constituem uma causa e seu efeito, nesta ordem, as
aes representadas por
(A) nmero de horas / passa assistindo.
(B) proclamar nossa nostalgia / renunciar diviso constante.
(C) fiquemos no zapping / ou que paremos para sonhar.
(D) A TV confirma uma idia / que est sempre conosco.
(E) insubordinao bsica / muita violncia moderna.
PROVA: TJ-PE - Analista Judicirio - rea Administrativa (2007)
001 - C
007 - D
013 - B

002 - E
008 - B
014 - A

003 - D
009 - E
015 - E

004 - B
010 A

005 - A
011 D

006 - C
012 - C

As questes de nmeros 1 a 10 referem-se ao texto seguinte.

Trabalho infantil: prs e contras.


Darcy Ribeiro, um dos mais originais e polmicos pensadores do Brasil, no
admitiria a alternativa que est no ttulo deste artigo. Para ele, trabalho no era opo
para as crianas: s deveria haver a obrigatoriedade da escola, da boa escola, em perodo
integral e com duas refeies dirias. Estava pensando em atender amplamente as
necessidades dos meninos e meninas carentes parcela significativa da infncia brasileira.
Mas enquanto o sonho de Darcy no se torna realidade, o debate continua.
A favor do trabalho infantil esto aqueles que, considerando a inviabilidade de
qualquer outra soluo imediata, preferem evitar o mal maior o do abandono e da
delinqncia de nossas crianas , contornando-o com a permisso oficial de integrao
do menor no mercado de trabalho. Regulamentados por lei o horrio mximo e as
condies mnimas de adequao ao universo da criana, as empresas seriam encorajadas
a admitir, treinar e a ajudar a desenvolver os pequenos trabalhadores, facilitando-lhes,
inclusive, o acesso a uma educao suplementar: cursos profissionalizantes, estgios,
atualizaes etc.
Contra o trabalho infantil alinham-se os que defendem tanto o encaminhamento
obrigatrio das crianas escola como a interdio do aproveitamento delas em qualquer
tipo de trabalho profissional, em qualquer caso. Ainda que a escola no venha a suprir a
necessidade das refeies dirias completas, do uniforme doado e do banho tomado, ela
representaria o compromisso mnimo da educao em meio perodo, do ambiente de
socializao e da sempre oportuna merenda escolar.
Caberiam aos pais, aos adultos, sociedade em geral as providncias para que se
poupassem as crianas de qualquer outra atividade.

100
PORTUGUS

Ainda temos muito a caminhar: olhar as ruas das grandes cidades para constatar
que a realidade vem exibindo uma terceira e a pior via. A tragdia dos menores
abandonados de tal ordem que faz pensar na abrangncia das propostas de Darcy
Ribeiro, que so tambm, certamente, as mais justas. Rever, reexaminar, rediscutir suas
propostas no um retorno ao passado: buscar atender as necessidades
de um melhor futuro.
1. A divergncia entre os que admitem e os que no admitem o trabalho infantil est em
que os primeiros, diferentemente dos segundos, acreditam que
(A) os cursos profissionalizantes tm melhor qualidade que os cursos convencionais.
(B) toda e qualquer insero da criana no mercado de trabalho torna-la- mais socivel.
(C) o trabalho, bem regulamentado e controlado, vantajoso para os menores expostos
delinquncia.
(D) o acesso das crianas ao ensino formal e gratuito deve ser viabilizado a qualquer
custo.
(E) o trabalho, como pretendia Darcy Ribeiro, s deve ser exercido no caso extremo dos
menores abandonados.
2. Atente para as seguintes afirmaes:
I. No primeiro pargrafo, expem-se os ideais de educao pelos quais se regem aqueles
que desejam compatibilizar iniciao profissional da criana e ensino bsico.
II. No segundo pargrafo, sugere-se que o acesso do menor trabalhador educao
suplementar deva ser obrigatrio, tendo em vista o maior aperfeioamento intelectual da
criana.
III. No terceiro pargrafo, imputa-se sociedade como um todo a responsabilidade pela
criao de condies que permitam criana dedicar-se exclusivamente s atividades
escolares.
Em relao ao texto est correto APENAS o que se afirma em
(A) I.
(B) I e II.
(C) II.
(D) II e III.
(E) III.
3. Representam-se uma causa e seu efeito, respectivamente, na relao estabelecida
entre estes segmentos:
(A) Para ele, trabalho no era opo para as crianas / o debate continua (1 pargrafo).
(B) A favor do trabalho infantil / esto aqueles que preferem evitar o mal maior (2
pargrafo).
(C) Caberiam aos pais (...) / as providncias para que se poupassem as crianas de
qualquer outra atividade (3 pargrafo).
(D) (...) A tragdia dos menores abandonados de tal ordem / que faz pensar na
abrangncia das propostas de Darcy Ribeiro (4 pargrafo).
(E) no um retorno ao passado / buscar atender as necessidades de um melhor futuro
(4 pargrafo).
4. Ao afirmar que Darcy Ribeiro no admitiria a alternativa que est no ttulo deste artigo,
o autor do texto deixa claro que, para esse grande e polmico pensador,
(A) no h qualquer possibilidade de se considerarem argumentos favorveis ao trabalho
infantil.

101
PORTUGUS
(B) a alternativa correta estaria em considerar primeiramente os contras, e s depois os
prs.
(C) no pode haver qualquer preveno ao se pensar nas opes para tirar das ruas as
crianas desassistidas.
(D) uma opo no exclui a outra, j que o trabalho infantil no elimina a possibilidade de
escolarizao.
(E) ambas as opes so irrealistas, uma vez que o moderno mercado de trabalho no
absorve mo de obra infantil.
5. Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de um segmento em:
(A) no admitiria a alternativa (1 pargrafo) = no viabilizaria a alternncia.
(B) interdio do aproveitamento delas (3 pargrafo) = proibio de que se as torne
disponveis.
(C) inviabilidade de qualquer outra soluo imediata (2 pargrafo) = indisponibilidade de
um paliativo emergencial.
(D) Contra o trabalho infantil alinham-se (3 pargrafo) = vo ao encontro do trabalho
infantil.
(E) compromisso mnimo da educao (3 Pargrafo) = menor envolvimento nas
atividades escolares.
6. H um deslize na concordncia verbal da seguinte frase:
(A) No se devem abrir s crianas, sejam elas pobres ou no, a opo entre estudar ou
trabalhar.
(B) Ser que cabe apenas aos governantes tomar medidas que impeam a explorao
profissional dos menores?
(C) Destacam-se, entre os argumentos j levantados contra o trabalho infantil, os que
defendeu Darcy Ribeiro.
(D) Aos que no desejam alinhar-se contra o trabalho infantil resta combater em nome
dos ideais de Darcy Ribeiro.
(E) Sempre haver, por esta ou aquela razo, os que defendem a insero das crianas
pobres no mercado de trabalho.
7. Trabalho infantil? H quem considere o trabalho infantil uma excrescncia social,
mas h tambm quem veja no trabalho infantil uma sada para muitas crianas,
porque atribui ao trabalho infantil a vantagem de representar a insero dos menores
carentes.
Evitam-se as viciosas repeties do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados,
na ordem dada, por:
(A) lhe considere - lhe veja - lhe atribui
(B) a ele considere - nele veja - atribui-no
(C) o considere - nele veja - lhe atribui
(D) o considere - lhe veja - o atribui
(E) lhe considere - o veja - lhe atribui
8. Transpondo para a voz passiva a construo Darcy Ribeiro (...) no admitiria a

alternativa, a forma verbal resultante ser


(A) teria sido admitida.
(B) seria admitida.
(C) teria admitido.

(D) fora admitida.


(E) haveria de admitir.

102
PORTUGUS
9. Regulamentados por lei o horrio mximo e as condies mnimas de adequao ao

universo da criana, as empresas seriam encorajadas a admitir, treinar e a ajudar a


desenvolver os pequenos trabalhadores, facilitando-lhes, inclusive, o acesso a uma
educao suplementar: cursos profissionalizantes, estgios, atualizaes etc.

Considerando-se a redao do texto acima, correto afirmar que


(A) uma alternativa correta para a expresso adequao ao universo seria habilitao do
universo.
(B) na expresso facilitando-lhes, o pronome sublinhado refere-se tanto a empresas como
a pequenos trabalhadores.
(C) o termo inclusive est empregado com o sentido de sobretudo ou sobremaneira.
(D) o sinal de dois-pontos abre uma enumerao de elementos que particularizam o
sentido de educao suplementar.
(E) seria imprescindvel o emprego de uma vrgula depois do vocbulo atualizaes.
10. Mas enquanto o sonho de Darcy no se torna realidade, o debate continua.
Os termos sublinhados exercem na frase acima a mesma funo sinttica do termo
sublinhado em:
(A) Ainda temos muito a caminhar.
(B) Para ele, trabalho no era opo para as crianas.
(C) Caberiam aos pais as providncias (....)
(D) Ainda que a escola no venha a suprir a necessidade (...)
(E) A tragdia dos menores abandonados de tal ordem (...)
PROVA: TRT - 7. Regio - Analista Judicirio - Apoio Especializado - Fisioterapia - FCC 2009
001 C
006 A

002 E
007 C

003 D
008 B

004 A
009 D

005 - B
010 - E

As questes de nmeros 11 a 20 referem-se ao texto seguinte.

Pelas ruas de Gnova, l vamos ns


Durante os protestos contra o G-8 (grupo que abrange os sete pases mais ricos do
mundo mais a Rssia), reunido em Gnova, a imprensa europeia entrevistou polticos da
esquerda oficial e veteranos de 1968. Vrios aproveitaram a oportunidade para lamentar,
nesses novos manifestantes, a falta de verdadeiros projetos de sociedade. So carentes
de propostas polticas, crescero, disse Mario Capanna, que foi lder do movimento
estudantil de Milo em 68. Engraado: sob a direo de Capanna, o movimento, na poca,
foi declaradamente stalinista.
Se essa for a proposta poltica que falta, melhor que os carentes no cresam
mesmo.
Prefiro evitar as nostalgias e reconhecer que aos manifestantes de Gnova no falta
nada. Ao contrrio, graas sua diversidade confusa ou mesmo atrapalhada, talvez eles
representem, da melhor maneira possvel, o estado de esprito de muitos que esto, hoje,
social e politicamente insatisfeitos.

103
PORTUGUS

De fato, parece-me que poderia manifestar-me com cada um dos componentes


dessa massa contestaria. Os grupos diversos e, s vezes, opostos levaram pelas ruas de
Gnova diferentes fragmentos de meus humores reformistas ou revoltados.
Olhe s. O resto de minhas esperanas socialistas desfila com a esquerda clssica italiana,
em verso social-democrata.
Identifico-me com os ecologistas puros e duros, mais preocupados com o planeta do que
com as mazelas dos homens. Posso ter um corao caritativo, animado por paixes
missionrias contra a fome e as doenas do mundo. E sobra-me uma raiva que deve valer
a dos mais radicais movimentos anarquistas, de pedras na mo.

(Adaptado de Contardo Calligaris, Terra de ningum)

11. No ttulo do texto, inclui-se o autor entre os que seguem pelas ruas de Gnova: l
vamos ns. Tal incluso deve-se ao fato de o autor
(A) tambm discordar dos manifestantes, aos quais faltam propostas polticas.
(B) querer assumir sua clara objeo a todas as posies assumidas pelo G-8.
(C) alinhar-se com a posio unanimemente assumida pelos manifestantes.
(D) aderir representativa pluralidade de posies dos jovens insatisfeitos.
(E) ainda comungar com as velhas ideologias socialistas da esquerda clssica.
12. Atente para as seguintes afirmaes:
I. O autor prefere que os carentes no cresam mesmo (1 pargrafo) porque est
supondo que crescer, naquela situao, poderia significar assumir propostas polticas
rgidas, como as dos antigos stalinistas.
II. Ao confessar Prefiro evitar as nostalgias (2 pargrafo), o autor demonstra no ter
qualquer interesse em se identificar com as crticas do antigo lder estudantil Mario
Capanna.
III. A expresso diversidade confusa (2 pargrafo), aplicada aos manifestantes de
Gnova, reforada no segmento grupos diversos e, s vezes, opostos (3 pargrafo).
Em relao ao texto, est correto o que se afirma em
(A) I, II e III.
(D) II e III, somente.
(B) I e II, somente.
(E) III, somente.
(C) I e III, somente.
13. Tudo o que vem arrolado no ltimo pargrafo do texto justifica e exemplifica uma
afirmao anterior, na qual o autor
(A) pretende evitar a assuno de posies polticas antigas e confusas.
(B) compara os jovens reformistas e revoltados aos antigos stalinistas.
(C) aproxima suas convices fragmentrias das da massa contestria.
(D) se diz identificado com as posies assumidas pelos veteranos de 68.
(E) manifesta seu desejo de assumir posies polticas mais unificadas.
14. Pode-se substituir, sem prejuzo para a correo e o sentido do texto, o segmento
sublinhado em
(A) grupo que abrange os sete pases mais ricos por onde se abarcam.
(B) so carentes de propostas polticas por imunes a.
(C) sob a direo de Capanna o movimento (...) foi declaradamente stalinista por em
cuja direo.
(D) Ao contrrio, graas sua diversidade confusa por em que pese a.
(E) E sobra-me uma raiva que deve valer a dos mais radicais movimentos por talvez

equivalha .

104
PORTUGUS
15. Est plenamente adequada a correlao entre tempos e modos verbais na seguinte
frase:
(A) Enquanto se davam os protestos contra o G-8, a imprensa entrevistara polticos de
esquerda cuja atuao marcou o ano de 1968.
(B) Mario Capanna liderara o movimento estudantil e cobrava agora, dos jovens que se
manifestavam, maior clareza nas posies polticas.
(C) O antigo lder estudantil, que se caracterizou por uma posio stalinista, notara que os
jovens manifestantes no assumissem novas propostas.
(D) Tambm eu, afirmou o autor, posso manifestar-me com cada um dos que
compusessem essa massa contestria que desfila pelas ruas genovesas.
(E) O autor deixou claro que h ecologistas cujas posies se caracterizariam pela rigidez
e radicalismo com que fizessem suas reivindicaes.
16. O verbo indicado entre parnteses dever adotar obrigatoriamente uma forma do
plural para preencher com correo a lacuna da frase:
(A) Esto sendo ditas muitas coisas e ...... (ter) havido muitos protestos durante esses
dias de manifestaes, em Gnova.
(B) ...... (faltar) a todos esses jovens manifestantes, segundo os velhos lderes
estudantis, maior solidez nas reivindicaes polticas.
(C) No ...... (ocorrer) ao ex-lder estudantil Mario Capanna, em seu pronunciamento, as
lembranas de quando era um rgido stalinista?
(D) No ...... (competir) aos velhos polticos de esquerda avaliar com maior iseno as
atitudes dos jovens contestadores?
(E) ...... (estar) nas teses confusas dos jovens manifestantes a razo mesma dos
sentimentos de adeso e simpatia que o autor confessa ter por eles.
17. Est plenamente adequada a pontuao da seguinte frase:
(A) Faltariam a esses novos manifestantes, projetos de sociedade, na opinio do antigo
lder estudantil milanez, Mario Capanna, at hoje lembrado, por suas posies stalinistas.
(B) Mario Capanna antigo lder estudantil, de orientao stalinista julga que os
manifestantes de hoje carecem de maior clareza poltica com o que no concorda o
autor do texto.
(C) Fica evidente no texto, que o autor no tem, e talvez nunca tenha tido simpatia pelas
antigas posies stalinistas defendidas, com paixo, pelo ento lder estudantil, Mario
Capanna.
(D) Ex-lder estudantil, conhecido por suas posies polticas inflexveis, Mario Capanna fez
vrios pronunciamentos, a maioria desabonadores, sobre as manifestaes desses jovens.
(E) bem possvel, sugere o autor do texto, que o exlder estudantil Mario Capanna,
tenha se pronunciado, de forma to agressiva contra os jovens manifestantes, por conta
de sua velha inflexibilidade poltica.
18. Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto.
(A) Muitas vezes as velhas posies polticas se tornam to rgidas que aquele que as
defende costuma acusar nos demais no serem to inflexveis.
(B) A falta de flexibilidade poltica de antigos lderes leva-os a posies to radicais que
sequer vislumbram a possvel coerncia de posies outras.
(C) O autor achou prefervel que, em vez de criticar a falta de projetos de sociedade
naqueles jovens, a avaliar a pluralidade de suas posies.

105
PORTUGUS
(D) Aqueles que julgam inconsequentes os jovens em sua posio poltica, deveriam de
reconhecer que eles constituem nossa perplexidade moderna.
(E) Foi riqueza, e no carncia de propostas que o autor surpreendeu em meio a massa
contestria de jovens, aos quais ele no deixou de se identificar.
19. Est correto o emprego do elemento sublinhado na frase:
(A) As propostas polticas, de cuja falta sentiu Mario Capanna, eram, na verdade,
inmeras e contrastantes.
(B) As posies dos jovens manifestantes, das quais o autor se congratulou, eram as
mais dspares possveis.
(C) As ruas de Gnova, aonde se fixaram grupos de manifestantes, ganharam uma nova
animao.
(D) Os restos de esperanas socialistas, por cujas o autor j demonstrara simpatia,
misturam-se a outras convices.
(E) Os impulsos missionrios, de que o autor no se mostra carente, poderiam lev-lo a
combater a fome do mundo.
20. Quanto ao emprego das formas verbais e ao tratamento pessoal, est plenamente
correta a frase:
(A) Vai, junta-te quele grupo de manifestantes e depois dize-me o que achaste.
(B) Ide, juntem-se quele grupo de manifestantes e depois dizei-me o que achastes.
(C) Queremos que Vossas Senhorias vos junteis quele grupo de manifestantes e depois
digai-nos o que acharam.
(D) Queremos que Suas Excelncias juntai-vos quele grupo de manifestantes e depois
dizei-nos o que achsseis.
(E) Senhores, vo juntar-se quele grupo de manifestantes e depois dizei-nos o que
acharam.
PROVA: TRT - 7. Regio - Analista Judicirio - Apoio Especializado - Fisioterapia - FCC 2009
011 D
016 C

012 A
017 D

013 C
018 B

014 E
019 E

015 - B
020 - A

Ateno: As questes de nmeros 1 a 15 referem-se ao texto abaixo.


A indiferena da natureza

Eu me lembro do choque e da irritao que sentia, quando criana, ao assistir a


documentrios sobre a violncia do mundo animal; batalhas mortais entre escorpies e
aranhas, centenas de formigas devorando um lagarto ainda vivo, baleias assassinas
atacando focas e pingins, lees atacando antlopes etc. Para finalizar, apareciam as
detestveis hienas, rindo enquanto comiam os restos de algum pobre animal.
Como a Natureza pode ser assim to cruel e insensvel, indiferente a tanta dor e
sofrimento? (Vou me abster de falar da dor e do sofrimento que a espcie dominante do
planeta, supostamente a de maior sofisticao, cria no s para os animais, mas tambm
para si prpria.) Certos exemplos so particularmente horrveis: existe uma espcie de
vespa cuja fmea deposita seus ovos dentro de lagartas. Ela paralisa a lagarta com seu

106
PORTUGUS

veneno, e, quando os ovos chocam, as larvas podem se alimentar das entranhas da


lagarta, que assiste viva ao martrio de ser devorada de dentro para fora, sem poder fazer
nada a respeito.
A resposta que a Natureza no tem nada a dizer sobre compaixo ou tica de
comportamento. Por trs dessas aes assassinas se esconde um motivo simples: a
preservao de uma determinada espcie por meio da sobrevivncia e da transmisso de
seu material gentico para as geraes futuras. Portanto, para entendermos as intenes
da vespa ou do leo, temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento sobre a
humanidade desses atos. Alis, no toa que a palavra humano, quando usada como
adjetivo, expressa o que chamaramos de comportamento decente. Parece que isentamos
o resto do mundo animal desse tipo de comportamento, embora no faltem exemplos que
mostram o quanto fcil nos juntarmos ao resto dos animais em nossas aes
desumanas.
A idia de compaixo puramente humana. Predadores no sentem a menor culpa
quando matam as suas presas, pois sua sobrevivncia e a da sua espcie dependem dessa
atividade. E dentro da mesma espcie? Para propagar seu DNA, machos podem batalhar
at a morte por uma fmea ou pela liderana do grupo. Mas aqui poderamos tambm
estar falando da espcie humana, no?

(Marcelo Gleiser, Retalhos csmicos. S.Paulo: Companhia das Letras, 1999, pp. 75-77)

1. Conforme demonstram as afirmaes entre parnteses, o autor confere em seu texto


estas duas acepes distintas ao termo indiferena, relacionado Natureza:
(A) crueldade (indiferente a tanta dor e sofrimento) e generosidade (o que chamaramos
de comportamento decente).
(B) hipocrisia (por trs dessa aes assassinas se esconde um motivo simples) e
inflexibilidade (predadores no sentem a menor culpa).
(C)) impiedade (indiferente a tanta dor e sofrimento) e alheamento (no tem nada a dizer
sobre compaixo ou tica de comportamento).
(D) iseno (isentamos o resto do mundo animal desse tipo de comportamento) e
pretexto (para propagar seu DNA).
(E) insensibilidade (sua sobrevivncia e a da sua espcie dependem dessa atividade) e
determinao (indiferente a tanta dor e sofrimento).
2. Considere as afirmaes abaixo.
I. Os atributos relacionados s hienas, no primeiro pargrafo, traduzem nossa viso
humana do mundo natural.
II. A pergunta que abre o segundo pargrafo respondida com os exemplos arrolados
nesse mesmo pargrafo.
III. A frase A idia de compaixo puramente humana utilizada como comprovao da
tese de que a natureza cruel e insensvel.
Em relao ao texto, est correto APENAS o que se afirma em:
(A)) I.
(D) I e II.
(B) II.
(E) I e III.
(C) III.
3. Considerando-se o contexto em que se emprega, o elemento em destaque na frase
(A) Vou me abster de falar da dor e do sofrimento traduz a indiferena do autor em
relao ao fenmeno que est analisando.
(B) Por trs dessas aes assassinas se esconde um motivo simples revela o tom de
sarcasmo, perseguido pelo autor.

107
PORTUGUS
(C) a Natureza no tem nada a dizer sobre compaixo ou tica de comportamento
expe os motivos ocultos que regem o mundo animal.
(D)) Mas aqui poderamos tambm estar falando da espcie humana refere-se
diretamente ao que se afirmou na frase anterior.
(E) Por trs dessas aes assassinas esconde-se um motivo simples anuncia uma
exemplificao que em seguida se dar.
4. Considerando-se o choque e a irritao que o autor sentia, quando criana, com as
cenas de crueldade do mundo animal, percebe-se que, com o tipo de argumentao que
desenvolve em seu texto, ele pretende
(A) justificar sua tolerncia, no presente, com a crueldade que efetivamente existe no
mundo natural.
(B)) se valer da cincia adquirida, para fazer compreender como natural a violncia que
efetivamente ocorre na Natureza.
(C) se valer da cincia adquirida, para justificar a crueldade como um recurso necessrio
propagao de todas as espcies.
(D) justificar suas intolerncias de menino, reaes naturais diante da efetiva crueldade
que se propaga pelo mundo animal.
(E) se valer da cincia adquirida, para apresentar a hiptese de que os valores morais e
ticos contam muito para o funcionamento da Natureza.
5. Quanto concordncia verbal, est inteiramente correta a seguinte frase:
(A) De diferentes afirmaes do texto podem-se depreender que os atos de grande
violncia no caracterizam apenas os animais irracionais.
(B) O motivo simples de tantos atos supostamente cruis, que tanto impressionaram o
autor quando criana, s anos depois se esclareceram.
(C) Ao longo dos tempos tem ocorrido incontveis situaes que demonstram a violncia e
a crueldade de que os seres humanos se mostram capazes.
(D) A todos esses atos supostamente cruis, cometidos no reino animal, aplicam-se, acima
do bem e do mal, a razo da propagao das espcies.
(E)) Depois de paralisadas as lagartas com o veneno das vespas, advir das prprias
entranhas o martrio das larvas que as devoram inapelavelmente.
6. NO admite transposio para a voz passiva o seguinte segmento do texto:
(A) centenas de formigas devorando um lagarto.
(B)) ao assistir a documentrios sobre a violncia do mundo animal.
(C) uma espcie de vespa cuja fmea deposita seus ovos dentro de lagartas.
(D) Predadores no sentem a menor culpa.
(E) quando matam as suas presas.
7. Est inteiramente adequada a articulao entre os tempos verbais na seguinte frase:
(A)) Predadores no sentiro a menor culpa a cada vez que matarem uma presa, pois
sabem que sua sobrevivncia sempre depender dessa atividade.
(B) Se predadores hesitassem a cada vez que tiveram de matar uma presa, tero posto
em risco sua prpria sobrevivncia, que depende da caa.
(C) Nunca faltaro exemplos que deixassem bem claro o quanto fcil que nos viessem a
associar aos animais, em nossas aes desumanas.
(D) Por trs dessas aes assassinas sempre houve um motivo simples, que estar em vir
a preservar uma determinada espcie quando se for estar transmitindo o material
gentico.

108
PORTUGUS
(E) Ao paralisar a lagarta com veneno, a vespa ter depositado seus ovos nela, e as larvas
logo se alimentariam das entranhas da lagarta, que nada poder ter feito para impedi-lo.
8. Temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento sobre a humanidade desses
atos.
O segmento sublinhado no perodo acima pode ser corretamente substitudo, sem prejuzo
para o sentido, por
(A) nos isentarmos a.
(D) subtrair-nos em
(B) nos eximir para.
(E) furtar-nos com.
(C)) nos abster de.
9. Est inteiramente correta a pontuao do seguinte perodo:
(A) Paralisada pelo veneno da vespa nada pode fazer, a lagarta, a no ser assistir viva
sua devorao, pelas larvas, que saem dos ovos ali chocados.
(B) Nada pode fazer, a lagarta paralisada, pelo veneno da vespa, seno assistir viva, sua
devorao pelas larvas que saem dos ovos, e passam a se alimentar, das entranhas da
vtima.
(C) A pobre lagarta, paralisada pelo veneno da vespa assiste sem nada poder fazer, sua
devorao pelas larvas, to logo saiam estas dos ovos, que, a compulsria hospedeira,
ajudou a chocar.
(D)) Compulsria hospedeira, paralisada pelo veneno da vespa, a pobre lagarta assiste
devorao de suas prprias entranhas pelas larvas, sem poder esboar qualquer tipo de
reao.
(E) Sem qualquer poder de reao, j que paralisada pelo veneno da vespa a lagarta,
compulsoriamente, chocar os ovos, e depois se ver sendo devorada, pelas larvas que
abrigou em suas entranhas.
10. Atente para as frases abaixo.
I. Quando criana assistia a documentrios sobre a vida selvagem.
II. Tais documentrios me irritavam.
III. Nesses documentrios exibiam-se cenas de extrema violncia.
Essas frases esto articuladas de modo correto e coerente no seguinte perodo:
(A) Irritavam-me aqueles documentrios sobre a vida selvagem que assisti quando
criana, nos quais continham cenas que exibiam extrema violncia.
(B) Naqueles documentrios sobre a vida selvagem, a que quando criana assistia, me
irritava, conquanto exibissem cenas de extrema violncia.
(C) Uma vez que exibiam cenas de extrema violncia, irritava-me com aqueles
documentrios sobre a vida selvagem, assistidos quando criana.
(D) As cenas de extrema violncia me irritavam, quando criana, por assistir tais
documentrios sobre a vida selvagem, em que eram exibidas.
(E)) Os documentrios sobre a vida selvagem, a que assistia quando era criana,
irritavam-me porque neles eram exibidas cenas de extrema violncia.
11. H uma relao de causa (I) e conseqncia (II) entre as aes expressas nas frases
destacadas em:
(A) I. Para entendermos as intenes da vespa,
II. temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento.
(B) I. Para finalizar,
II. apareciam as detestveis hienas.
(C) I. Isentamos o resto do mundo animal desse tipo de comportamento,

109
PORTUGUS
II. embora no faltem exemplos que mostram o quanto fcil nos juntarmos ao resto dos

animais.
(D)) I. as larvas podem se alimentar das entranhas da lagarta,
II. que assiste viva ao martrio de ser devorada de dentro para fora.
(E) I. Predadores no sentem a menor culpa,
II. quando matam as suas presas.

12. Est correto o emprego de ambos os elementos sublinhados em:


(A)) O autor se pergunta por que haveriam de ser cruis os animais que aspiram
propagao da espcie.
(B) Quando investigamos o por qu da suposta crueldade animal, parece de que nos
esquecemos da nossa efetiva crueldade.
(C) lagarta, de cujo ventre abriga os ovos da vespa, s caber assistir ao martrio de sua
prpria devorao.
(D) Se a idia de compaixo puramente humana, no h porque imputarmos nos
animais qualquer trao de crueldade.
(E) Os bichos a cujos atribumos atos cruis no fazem seno lanar-se na luta pela
sobrevivncia.
13. O emprego das aspas em rindo (primeiro pargrafo) deve-se ao fato de que o autor
deseja
(A) remeter o leitor ao sentido mais rigoroso que essa palavra tem no dicionrio.
(B)) chamar a ateno para a impropriedade da aplicao desse termo, no contexto dado.
(C) dar nfase, to-somente, ao uso dessa palavra, como se a estivesse sublinhando ou
destacando em negrito.
(D) assinalar o emprego despropositado de um termo que a ningum, habitualmente,
ocorreria utilizar.
(E) precisar o sentido contrrio, a significao oposta que o termo tem no seu emprego
habitual.
14. O verbo indicado entre parnteses dever flexionar-se numa forma do plural para
preencher corretamente a lacuna da frase:
(A) No se ...... (atribuir) s lagartas a crueldade dos humanos, por depositarem os ovos
no interior das vespas.
(B) O que ...... (impelir) os animais a agirem como agem so seus instintos herdados, e
no uma inteno cruel.
(C) No se ...... (equiparar) s violncias dos machos, competindo na vida selvagem, a
radicalidade de que capaz um homem enciumado.
(D) ...... (caracterizar-se), em algumas espcies animais, uma modalidade de violncia
que interpretamos como crueldade.
(E)) ...... (ocultar-se) na ao de uma nica vespa os ditames de um cdigo gentico
comum a toda a espcie.
15. Considerando-se o contexto, o elemento sublinhado pode ser substitudo pelo que est
entre parnteses, sem prejuzo para o sentido e a correo da frase, em:
(A) Por trs dessas aes assassinas se esconde um motivo simples. (Nessas aes
assassinas infiltra-se)
(B) Apareciam as detestveis hienas, rindo enquanto comiam os restos de algum pobre
animal. ( medida em que devoravam os detritos)
(C)) A idia de compaixo puramente humana. (restringe-se espcie humana)

110
PORTUGUS
(D) Sua sobrevivncia e a da sua espcie dependem dessa atividade. (so permeveis a
tais iniciativas)
(E) A Natureza no tem nada a dizer sobre compaixo ou tica de comportamento.
(dissimula seu interesse por)
PROVA: FCC - 2005 - TRE-RN - Analista Judicirio - Anlise de Sistemas
001
002
003
004
005
006
007
008
009

C
A
D
B
E
B
A
C
D

010
011
012
013
014
015

E
D
A
B
E
C

Ateno: As questes de nmeros 1 a 9 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

Uma nao se forja graas sua memria. Ningum melhor do que os franceses
para cultuar a sua Histria, bem apresentada na Biblioteca Franois Mitterrand, em Paris,
com a exposio sobre os heris, denominada De Aquiles a Zidane.
Curioso o ttulo da mostra, a indicar o surgimento de um novo modelo de heri. Na
exposio se percorre uma longa trajetria, que vai dos heris gregos, como Aquiles, um
bravo, corajoso, impiedoso combatente, que preferiu a vida breve gloriosa a uma vida
longa obscurecida, at as figuras de gibi e televiso, como Superman e Homem-Aranha,
para finalizar com uma celebridade do contagiante futebol. Dos ps de Aquiles, seu nico
ponto fraco, aos ps de Zidane, seu ponto forte.
Sendo o heri de hoje efmero, que tem seu rpido momento de glria registrado
pela mdia para ser logo esquecido, teve-se de recorrer, para marcar o heri dos tempos
atuais, s figuras imaginrias do Superman, do Homem-Aranha, consagradas nas revistas
e nas telas de cinema ou televiso. Como diz Michela Marzano sobre a morte espetculo,
as fronteiras entre a fico e realidade so cada vez mais vagas. Os heris de hoje no
so de carne e osso, so super-heris indestrutveis de um espetculo de divertimento,
mas que podem confundir-se com o real, como fez o garoto de Santa Catarina que,
vestido de Homem-Aranha, penetrou nas chamas e retirou a menininha do bero
incendiado.
Mas a mostra rememora os heris franceses a serem cultuados e seguidos. Os
heris so smbolos nacionais ou religiosos cujos prodgios se caracterizam pela bravura,
pela temeridade, pela renncia, pelo idealismo. Pem acima do prprio instinto de
conservao a busca do bem coletivo. O heri ressalta-se por sua vontade de vencer, pela
fora do carter, pela grandeza de alma, pela elevada virtude, que o faz enfrentar
sobranceiramente a morte. [...]
Lembrei o exemplo de mrtires que, sem desprezo pela morte, a enfrentaram com
estoicismo, alimentados por suas crenas em luta corajosa para a eliminao da injustia e
a transformao da sociedade em benefcio de todos. No foram estes homens
combatentes de grandes feitos militares, portadores de estratagemas ou foras
invencveis. Foram pessoas comuns, que tiveram destino diverso das demais por

111
PORTUGUS

aceitarem enfrentar os perigos em nome de uma causa, com a virtude da renncia aos
prprios interesses. So heris, no super-heris ou celebridades, como os heris de
hoje.
Ns, brasileiros, tambm temos exemplos de heris de carne e osso, em nossa
Histria, que morreram na luta por suas crenas. Lembro trs: Zumbi, Frei Caneca e
Maral de Souza Tup-Y. Malgrado existam estes exemplos, dentre outros, assusta a
resposta colhida em pesquisa feita, por internet, entre 60 mil brasileiros, a quem se
indagou qual a figura mais importante de nossa Histria. A resposta majoritria foi, num
leque de opes, o prprio povo brasileiro. Tal indica que deixamos de ter modelos,
valores a serem perseguidos. Perdeu-se a memria.

(Adaptado de Miguel Reale Jnior. O Estado de S. Paulo, A2, 1 de dezembro de 2007)

1. Segundo o autor, o novo modelo de heri se constitui atualmente de


(A) figuras criadas pela fico de todos os tempos, desde a mitologia grega, at as
revistas, o cinema e a televiso.
(B) celebridades cujas aes so divulgadas pelos meios de comunicao, apesar de
serem seus valores rapidamente esquecidos.
(C) pessoas comuns que, deixando de lado interesses particulares, privilegiam a defesa de
causas benficas a uma coletividade.
(D) personalidades que justificam sua glria por feitos valorosos em determinados
momentos de conflito, tanto no mbito pessoal quanto coletivo.
(E) mrtires, que perderam a prpria vida na defesa de um ideal nem sempre
compreendido ou aceito pela coletividade em sua poca.
2. A preocupao apontada no ltimo pargrafo do texto
(A) assinala a opo mais aceita, de que os valores a serem cultuados e seguidos fazem
parte da cultura popular.
(B) denota o desconhecimento popular de que os heris so smbolos nacionais ou
religiosos capazes de prodgios acima das pessoas comuns.
(C) tem razo de ser por indicar a ausncia de valores, especialmente considerando-se a
afirmativa inicial de que uma nao se forja graas sua memria.
(D) contradiz a noo de que as qualidades das pessoas comuns podem elev-las
condio de heris.
(E) refora a afirmativa de que o heri de hoje efmero, o que invalida uma memria
coletiva voltada para o culto de suas personalidades.
3. Identifica-se relao de causa (1) e conseqncia (2), respectivamente, entre as
afirmativas transcritas em:
(A) (1) Sendo o heri de hoje efmero ...
(2) teve-se de recorrer... s figuras imaginrias do Superman, do Homem-Aranha ...
(B) (1) Os heris de hoje no so de carne e osso...
(2) so super-heris indestrutveis de um espetculo de divertimento ...
(C) (1) mas que podem confundir-se com o real ...
(2) como fez o garoto de Santa Catarina ...
(D) (1) Os heris so smbolos nacionais ou religiosos ...
(2) Pem acima do prprio instinto de conservao a busca do bem coletivo.
(E) (1) assusta a resposta colhida em pesquisa feita, por internet, entre 60 mil brasileiros

...

(2) A resposta majoritria foi, num leque de opes, o prprio povo brasileiro.

112
PORTUGUS
4. Considere as afirmativas a respeito do segmento isolado por aspas no 2 pargrafo:
I. O emprego de aspas indica tratar-se de reproduo exata de palavras alheias,
introduzidas no texto.
II. Trata-se de um argumento que pode justificar a incluso de figuras ficcionais ao lado
de pessoas reais na mostra sobre os heris.
III. Tem seu sentido contestado pelo exemplo do menino de Santa Catarina cuja atitude
demonstrou que a realidade ainda supera a fico.
Est correto o que se afirma SOMENTE em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
5. So heris, no super-heris ou celebridades, como os heris de hoje. (final do 4
pargrafo) As aspas em heris assinalam
(A) inteno de realar o sentido da palavra, por sua repetio na frase.
(B) emprego desnecessrio da palavra, por ter sido utilizada anteriormente.
(C) palavra empregada como gria, com sentido fiel ao contexto das histrias de fico.
(D) explicao necessria do sentido especfico da palavra, como esclarecimento no
contexto.
(E) sentido particular, diferente daquele com que a palavra foi empregada anteriormente
na frase.
6. Malgrado existam estes exemplos, dentre outros, assusta a resposta colhida em
pesquisa feita ... (5 pargrafo)
O segmento grifado acima aparece, com outras palavras, mas sem alterar o sentido
original, em:
(A) Se existissem ...
(D) Visto que existem ...
(B) Apesar de existirem ...
(E) medida que existem ...
(C) Enquanto existirem ...
7. ... que preferiu a vida breve gloriosa a uma vida longa obscurecida ... (1 pargrafo)
O verbo que apresenta o mesmo tipo de regncia que o do grifado acima est na frase:
(A) ... para finalizar com uma celebridade do contagiante futebol.
(B) ... as fronteiras entre a fico e realidade so cada vez mais vagas.
(C) ... e retirou a menininha do bero incendiado.
(D) Lembrei o exemplo de mrtires...
(E) No foram estes homens combatentes de grandes feitos militares ...
8. Na exposio se percorre uma longa trajetria ... (1 pargrafo)
O segmento grifado acima pode ser corretamente substitudo, sem alterao do sentido
original, por:
(A) foi percorrido.
(D) tinha percorrido.
(B) percorrida.
(E) deve ser percorrida.
(C) vai-se percorrer.
9. Tal indica que deixamos de ter modelos, valores a serem perseguidos. (final do texto)
O pronome grifado acima substitui corretamente, considerando-se o contexto, a
expresso:
(A) Estes exemplos.
(D) Um leque de opes.
(B) A pesquisa feita.
(E) O prprio povo brasileiro.
(C) A resposta colhida.

113
PORTUGUS
PROVA: METRO SP ADVOGADO TREINEE - 2008
001
002
003
004
005
006
007
008
009

B
C
A
D
E
B
C
B
C

Ateno: As questes de nmeros 10 a 20 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

Espalhou-se com fora na corrente cultural do nosso tempo uma febre por regras
que, teoricamente, podem garantir sucesso no enfrentamento das mais diversas situaes.
A evidncia mais estridente dessa febre so os livros de autoajuda, um ramo de negcios
que no ltimo ano, no mundo, arrecadou 8,5 bilhes de dlares. A essa enxurrada de
regras compiladas em livros somam-se outras tantas transmitidas em programas de TV e
em palestras. Estas se tornaram rotina nas empresas como forma de motivar funcionrios
e lhes inculcar regras de convivncia, quando no de sobrevivncia, corporativa.
A busca incessante por regras resulta da necessidade de organizar a vida num
mundo cada vez mais complexo em todos os aspectos. Os desafios no convvio social,
familiar e profissional aumentaram em proporo geomtrica. No trabalho, os funcionrios
de perfil tradicional, especializados em sua funo, deram lugar exigncia de que todos
na empresa tenham habilidades mltiplas. Alm do mais, a presso da sociedade para
obter sucesso na vida profissional a todo custo tremenda. Paralelamente a isso, o
volume de informaes que circulam pelos meios de comunicao e pela internet uma
algaravia. Todas essas mudanas causam perplexidade e, sobretudo, fazem com que as
relaes humanas sejam mais complicadas e conturbadas. Da a necessidade de regras
que tornem menos dolorosa, ou mais prazerosa, a adaptao ao admirvel mundo novo.
Um mundo, enfim, que exige manual de instrues. A globalizao e a crise de valores
provocada pela rpida mudana nos costumes no sculo XX criaram um vcuo de
paradigmas na sociedade. Por isso as pessoas buscam novas regras em que se apoiar,
diz Roberto Romano, professor de tica da Universidade Estadual de Campinas.

(Adaptado de Okky de Souza e Vanessa Vieira. Veja, 9 de janeiro de 2008, p.55)

10. Considere as afirmativas abaixo:


I. Livros de auto-ajuda correspondem, atualmente, a manuais de instruo, destinados a
orientar as pessoas a superarem os desafios que permeiam as relaes humanas no
mundo moderno.
II. Empresas modernas s podem obter resultados satisfatrios no desempenho
profissional dos funcionrios se adotarem as regras divulgadas em livros de auto-ajuda e
em palestras especficas.
III. Os meios de comunicao transmitem com eficcia comprovada as normas
necessrias para facilitar a enorme complexidade das relaes de trabalho numa empresa
moderna.
De acordo com o texto, est correto o que se afirma em

114
PORTUGUS
(A) I, somente.

(B) III,
somente.

(C) I e II,
somente.

(D) II e III,
somente.

(E) I, II e III.

11. Um mundo, enfim, que exige manual de instrues. (2 pargrafo)


A frase transcrita acima
(A) introduz uma nova afirmativa, que vai justificar a observao do especialista, citada
em seguida.
(B) constitui a idia inicial do texto, a partir da qual se desdobram, com clareza e lgica,
as demais afirmativas.
(C) corresponde ao argumento, importante no contexto, que vem apoiar a evidncia do
sucesso de vendas dos livros de auto-ajuda.
(D) identifica o ncleo central do texto, como explicao para o que vem sendo
considerado um admirvel mundo novo.
(E) conclui, de forma coerente, o desenvolvimento do assunto, como uma sntese do que
foi exposto, especialmente nesse pargrafo.
12. ... e lhes inculcar regras de convivncia, quando no de sobrevivncia, corporativa.
(final do 1 pargrafo)
O segmento acima grifado evidencia, no contexto,
(A) negao, que busca atribuir maior valor afirmativa anterior a ele.
(B) explicao redundante, para realar a importncia atribuda s regras nas empresas.
(C) temporalidade, por indicar um momento especfico na situao de trabalho.
(D) intensificao, em relao ao segmento imediatamente anterior.
(E) proporcionalidade entre os objetivos das regras adotadas nas empresas.
13. Traduz-se corretamente, em outras palavras, o sentido original de:
(A) na corrente cultural do nosso tempo = numa poca plena de informaes.
(B) no enfrentamento das mais diversas situaes = com problemas de difcil soluo.
(C) evidncia mais estridente dessa febre = reconhecimento do sucesso de tais obras.
(D) essa enxurrada de regras compiladas em livros = inmeras publicaes que dependem
de aceitao pblica.
(E) um vcuo de paradigmas = uma ausncia de modelos de comportamento.
14. O verbo, originalmente no plural, que poderia ter sido corretamente empregado no
singular est grifado na frase:
(A) ... somam-se outras tantas transmitidas em programas de TV e em palestras.
(B) Os desafios no convvio social, familiar e profissional aumentaram em proporo

geomtrica.
(C) ... o volume de informaes que circulam pelos meios de comunicao e pela internet
...
(D) Todas essas mudanas causam perplexidade ...
(E) Por isso as pessoas buscam novas regras em que se apoiar ...
15. O termo grifado est substitudo de modo INCORRETO pelo pronome em:
(A) como forma de motivar funcionrios = como forma de de motivar-lhes.
(B) de que todos na empresa tenham habilidades mltiplas = de que todos as tenham.
(C) para obter sucesso = para obt-lo.
(D) essas mudanas causam perplexidade = essas mudanas causam-na.
(E) as pessoas buscam novas regras = as pessoas buscam-nas.

115
PORTUGUS
16. A busca incessante por regras resulta da necessidade de organizar a vida ... (incio do
2 pargrafo)
O mesmo tipo de exigncia existente na relao entre as palavras grifadas acima est em:
(A) um ramo de negcios.
(B) 8,5 bilhes de dlares.
(C) os funcionrios de perfil tradicional.
(D) no enfrentamento das mais diversas situaes.
(E) professor de tica da Universidade Estadual de Campinas.
17. ... com que as relaes humanas sejam mais complicadas e conturbadas. (2
pargrafo)
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o do grifado acima est na frase:
(A) ... que, teoricamente, podem garantir sucesso ...
(B) ... somam-se outras tantas transmitidas em programas de TV e em palestras.
(C) ... que circulam pelos meios de comunicao e pela internet uma algaravia.
(D) ... que tornem menos dolorosa, ou mais prazerosa, a adaptao ao admirvel mundo

novo.
(E) Por isso as pessoas buscam novas regras ...

18. A concordncia verbo-nominal est inteiramente correta na frase:


(A) Duas escolas inglesas, criadas no incio do sculo XX, ficaram famosas porque
tentaram, de forma pioneira, formar jovens livres da imposio de regras.
(B) A dvida que permanece, hoje, se no est sendo criadas regras muito alm do
necessrio, mesmo num mundo to complexo como o atual.
(C) Comprovaram-se, com o passar do tempo, que a ausncia de regras em algumas
escolas levaram a um despreparo intelectual dos jovens que a freqentaram.
(D) O excesso de normas trazidos pelos manuais de auto-ajuda podem sufocar a
capacidade humana de encontrar solues novas para novos problemas.
(E) Aceitar as regras impostas podem tornar-se uma espcie de priso, com a tentativa de
controle dos relacionamentos pessoais num cdigo rgido de conduta.
19. A obedincia ...... regras sempre foi garantia do avano da civilizao, embora a
transgresso ...... elas, confirma ...... Histria, tambm tenha propiciado saltos evolutivos.
As lacunas da frase acima esto corretamente preenchidas, respectivamente, por:
(A) as - - a
(B) as - a -
(C) s - -
(D) s - - a
(E) s - a - a
20. Os desafios no convvio social, familiar e profissional aumentam em progresso

geomtrica.
Adotar regras tornou-se questo de sobrevivncia num mundo cada vez mais complexo.
necessrio saber escolher as regras que trazem bons resultados.

As frases acima articulam-se em um nico perodo, com clareza, correo e lgica, da


seguinte maneira:
(A) Os desafios no convvio social, familiar e profissional, que aumentam em progresso
geomtrica, tornou-se questo necessria adotar regras de cuja sobrevivncia num mundo
cada vez mais complexo, que precisa saber escolher as que trazem bons resultados.
(B) Num mundo cada vez mais complexo, em que os desafios no convvio social, familiar e
profissional aumentam em progresso geomtrica, adotar regras tornou-se questo de
sobrevivncia, sendo necessrio, porm, saber escolher aquelas que trazem bons
resultados.

116
PORTUGUS
(C) necessrio saber escolher as regras que deve ser adotado, para trazer bons
resultados na sobrevivncia num mundo cada vez mais complexo, com desafios no
convvio social, familiar e profissional que aumentam em progresso geomtrica.
(D) Os desafios no convvio social, familiar e profissional aumentam em progresso
geomtrica, a partir da adoo de regras cuja questo de sobrevivncia num mundo cada
vez mais complexo, sendo necessrio saber escolher as regras que trazem bons
resultados.
(E) Adotar regras tornou-se questo de sobrevivncia na cada vez maior complexidade de
um mundo, com os desafios no convvio social, familiar e profissional aumentando em
progresso geomtrica, e com a necessidade de saber escolher as de bons resultados.
PROVA: METRO SP ADVOGADO TREINEE - 2008
010 A
015 - A
020 - B

011 - E
016 - D

012 - D
017 - D

013 - E
018 - A

014 - C
019 - E

Ateno: As questes de nmeros 1 a 10 referem-se ao texto que segue:


Viagem para fora

H no tanto tempo assim, uma viagem de nibus, sobretudo quando noturna, era
a oportunidade para um passageiro ficar com o nariz na janela e, mesmo vendo pouco, ou
nada, entreter-se com algumas luzes, talvez a lua, e certamente com os prprios
pensamentos. A escurido e o silncio no interior do nibus propiciavam um pequeno
devaneio, a memria de alguma cena longnqua, uma reflexo qualquer.
Nos dias de hoje as pessoas no parecem dispostas a esse exerccio mnimo de
solido. No sei se a temem: sei que h dispositivos de toda espcie para no deixar um
passageiro entregar-se ao curso das idias e da imaginao pessoal. H sempre um filme
passando nos trs ou quatro monitores de TV, estrategicamente dispostos no corredor.
Em geral, um filme
ritmado pelo som de tiros, gritos, exploses. tambm bastante possvel que seu vizinho
de poltrona prefira no assistir ao filme e deixar-se embalar pela msica altssima de seu
fone de ouvido, que voc tambm ouvir, traduzida num chiado interminvel, com direito
a batidas mecnicas de algum sucesso pop. Inevitvel, tambm, acompanhar a variedade
dos toques
personalizados dos celulares, que vo do latido de um cachorro verso eletrnica de
uma abertura sinfnica de Mozart. Claro
que voc tambm se inteirar dos detalhes da vida domstica de muita gente: a senhora
da frente pergunta pelo cardpio do
jantar que a espera, enquanto o senhor logo atrs de voc lamenta no ter includo certos
dados em seu ltimo relatrio. Quando o nibus chega, enfim, ao destino, voc desce
tomado por um inexplicvel cansao.
Acho interessantes todas as conquistas da tecnologia da mdia moderna, mas
prefiro desfrutar de uma a cada vez, e em momentos que eu escolho. Mas parece que a
maioria das pessoas entrega-se gozosa e voluptuosamente a uma sobrecarga de estmulos
udio-visuais, evitando o rumo dos mudos pensamentos e das imagens internas, sem luz.
Ningum mais gosta de ficar, por um tempo mnimo que seja, metido no seu canto,

117
PORTUGUS

entretido consigo mesmo? Por que se deleitam todos com tantas engenhocas eletrnicas,
numa viagem que poderia propiciar o prazer de uma pequena incurso ntima? Fica a
impresso de que a vida interior das pessoas vem-se reduzindo na mesma proporo em
que se expandem os recursos eletrnicos.
(Thiago Solito da Cruz, indito)
1. Considerando-se o sentido integral do texto, o ttulo Viagem para fora representa
(A) uma aluso exterioridade dos apelos a que se entregam os passageiros.
(B) um especfico anseio que o autor alimenta a cada viagem de nibus.
(C) a nostalgia de excurses antigas, em que todos se solidarizavam.
(D) a importncia que o autor confere aos devaneios dos passageiros.
(E) a ironia de quem no se deixa abalar por tumultuadas viagens de nibus.
2. Atente para as seguintes afirmaes:
I. No primeiro pargrafo, configura-se a tenso entre o desejo de recolhimento ntimo de
um passageiro e a agitao de uma viagem noturna.
II. No segundo pargrafo, o cruzamento de mensagens, em diferentes meios de
comunicao, considerado invasivo por quem preferiria entregarse ao curso da
imaginao pessoal.
III. No terceiro pargrafo, o autor considera a possibilidade de os recursos da mdia
eletrnica e o cultivo da vida serem usufrudos em tempos distintos.
Em relao ao texto, est correto o que se afirma em
(A) I, II e III.
(B) I e II,
(C) II e III,
(D) I e III,
(E) II, somente.
somente.
somente.
somente.
3. O autor vale-se do emprego do pronome voc, ao longo do segundo pargrafo, da
mesma forma que esse pronome empregado em:
(A) Quando perguntei se voc gostava de viajar, voc titubeou, e no me respondeu.
(B) J sei a opinio dele acerca da mdia eletrnica; gostaria que voc me dissesse, agora,
qual a sua.
(C) No aquele ou aquela passageira que me interessa; meus olhos no conseguem
desviar-se de voc.
(D) Quando se est em meio a um tumulto, voc no consegue concentrar-se em seus
prprios pensamentos.
(E) Espero que voc no tenha se ofendido por eu lhe haver proposto que desligue o
celular enquanto conversamos.
4. O ltimo perodo do texto retoma e arremata, conclusivamente, uma idia que j se
representara na seguinte passagem:
(A) (...) h dispositivos de toda espcie para no deixar um passageiro entregar-se ao
curso das idias (...).
(B) A escurido e o silncio no interior do nibus propiciavam um pequeno devaneio (...).
(C) Claro que voc tambm se inteirar dos detalhes da vida domstica de muita gente
(...).
(D) Quando o nibus chega, enfim, ao destino, voc desce tomado por um inexplicvel

cansao.
(E) H sempre um filme passando nos trs ou quatro monitores de TV, estrategicamente
dispostos no corredor.

5. Claro que voc tambm se inteirar dos detalhes da vida domstica de muita gente (...)

118
PORTUGUS
A frase acima conservar o sentido bsico, sem prejuzo para a correo, substituindo-se o
elemento sublinhado por:
(A) estar
(B) ficar ao
(C) abeirar-se-. (D) certificar-se- (E) tomar
corrente.
par.
.
cincia.
6. Est adequada a correlao entre os tempos e modos verbais na frase:
(A) Ainda recentemente, no se poderia imaginar que uma viagem de nibus venha a ser
to atribulada.
(B) A cada vez que se colocar um filme no nibus, a expectativa seria a de que todos
passam a ouvir tiros e gritos.
(C) Os que usam fone de ouvido talvez no imaginem que uma chiadeira irritante fique a
atormentar os ouvidos do vizinho.
(D) Quem no quiser conhecer os detalhes da vida domstica de algum, h de tapar os
ouvidos quando tocava o celular.
(E) Muita gente no distingue a verso eletrnica de uma sinfonia que tocasse no celular
da verso original que um Mozart tem criado.
7. O verbo indicado entre parnteses dever flexionar-se numa forma do singular para
preencher de modo correto a lacuna da frase:
(A) No ...... (costumar) registrar-se, na conversa usual entre os passageiros, quaisquer
reclamaes contra a rotina barulhenta da viagem.
(B) ...... (dever) agradar aos ruidosos passageiros toda essa parafernlia eletrnica, que
os dispensa de refletir sobre si mesmos.
(C) Momentos de solido e contemplao ...... (haver) de perturbar os que se entregam
gostosamente aos estmulos eletrnicos.
(D) J quase no se ...... (ver), numa viagem de nibus, passageiros ensimesmados,
olhando vagamente pela janela.
(E) No ...... (convir) a muita gente esses momentos nicos de reflexo, que uma viagem
de nibus podia propiciar.
8. Est correta a construo da seguinte frase:
(A) Seu vizinho de poltrona acha prefervel ouvir msica do que se concentrar num filme.
(B) A mulher ao lado prefere mais um filme em vez de ouvir msica.
(C) Tenho mais preferncia a desfrutar do silncio que de ouvir intimidades alheias.
(D) O jovem prefere concentrar-se na msica a ficar com os olhos num monitor de TV.
(E) mais prefervel entreter-se com idias prprias a que se distrair com as tolices de um
filme.
9. Est correta a grafia de todas as palavras da frase:
(A) Muitos se deixam embalar por um mixto de torpor e devaneio, quando se entretm
janela do nibus.
(B) Tentou convencer o jovem a desligar a engenhoca, mas no obteve sucesso nessa
tentativa de dissuazo.
(C) Que temos ns a haver com o relatrio que deixou frustado aquele executivo?
(D) Por que no se institue a determinao de por um fim ao abuso dos rudos no interior
de um nibus?
(E) difcil explicar o porqu de tanta gente sentir-se extasiada diante das iniqidades de
um filme violento.

119
PORTUGUS
10. Sempre gostei das viagens de nibus, mas atualmente considero as viagens de nibus
uma verdadeira provao, pois o que vem caracterizando as viagens de nibus uma
profuso de rudos de toda espcie, o que torna as viagens de nibus um desafio aos
nervos de um pacato passageiro.
Evitam-se as viciosas repeties do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados,
na ordem dada, por:
(A) considero-as - as vem caracterizando - as torna
(B) considero-as - vem-nas caracterizando - lhes torna
(C) as considero - vem-lhes caracterizando - torna-las
(D) considero-lhes - lhes vem caracterizando - as torna
(E) considero-lhes - vem caracterizando-as - torna-as
PROVA: TRT - 18 Regio (GO) - Analista Judicirio- 2008
001 A
005 - E
009 - E

002 - C
006 - C
010 - A

003 - D
007 - B

004 - A
008 - D

Ateno: As questes de nmeros 11 a 20 referem-se ao texto que segue:

A amizade
Uma amizade verdadeira possui to grandes vantagens que mal posso descrev-las.
Para comear, em que pode consistir uma vida vivvel que no encontre descanso na
afeio partilhada com um amigo? Que h de mais agradvel que ter algum a quem se
ousa contar tudo como a si mesmo? De que seria feita a graa to intensa de nossos
sucessos, sem um ser para se alegrar com eles tanto quanto ns? E em relao a nossos
reveses, seriam mais difceis de suportar sem essa pessoa, para quem eles so ainda mais
penosos que para ns mesmos.
Os outros privilgios da vida a que as pessoas aspiram s existem em funo de
uma nica forma de utilizao: as riquezas, para serem gastas; o poder, para ser
cortejado; as honrarias, para suscitarem os elogios; os prazeres, para deles se obter
satisfao; a sade, para no termos de padecer a dor e podermos contar com os
recursos de nosso corpo.
Quanto amizade, ela contm uma srie de possibilidades. Em qualquer direo a
que a gente se volte, ela est l, prestativa, jamais excluda de alguma situao, jamais
importuna, jamais embaraosa. Por isso, como diz o ditado, nem a gua nem o fogo nos
so mais prestimosos que a amizade. E aqui no se trata da amizade comum ou
medocre (que, no entanto, proporciona alguma satisfao e utilidade), mas da
verdadeira, da perfeita, qual venho me referindo. Pois a amizade torna mais
maravilhosos os favores da vida, e mais leves, porque comunicados e partilhados, seus
golpes mais duros.

(Adaptado de Ccero, filsofo e jurista romano)

11. Ao tratar da amizade verdadeira, Ccero d um peso especial ao fato de que ela
(A) um privilgio desfrutado de uma forma nica e exclusiva.
(B) intensifica nossas conquistas e ameniza nossos infortnios.
(C) abre caminho para o exerccio de um poder que todos desejamos.
(D) produz honrarias que todos os amigos podem compartilhar.

120
PORTUGUS
(E) afasta os padecimentos morais e multiplica as alegrias.
12. No segundo pargrafo, os segmentos iniciados por as riquezas (...), as honrarias (...) e
os prazeres (...) deixam subentendida a forma verbal:
(A) aspiram.
(B) contm.
(C) obtm.
(D) suscitam.
(E) existem.
13. Atente para as seguintes afirmaes:
I. A expresso nossos reveses (1 pargrafo) empregada com sentido equivalente ao de
golpes mais duros (3 pargrafo).
II. Em vez de podermos contar (2 pargrafo), o emprego da forma pudermos contar
seria mais adequado construo da frase.
III. Os termos comunicados e partilhados (3 pargrafo) referem-se ao termo anterior
favores.
Em relao ao texto, est correto SOMENTE o que se afirma em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
14. Que h de mais agradvel que ter algum a quem se ousa contar tudo como a si

mesmo?

Pode-se substituir o segmento sublinhado na frase acima, sem prejuzo para o sentido,
clareza e correo, por:
(A) com a audcia de contar tudo para si
(D) com fora para contar tudo sobre si
mesmo?
prprio?
(B) que pode contar com si mesmo?
(E) para confidenciar, sem receio, tudo de
(C) com a coragem de quem ousa contar
si?
tudo?
15. H um deslize na concordncia verbal da seguinte frase:
(A) Aos golpes mais duros da vida responde uma amizade verdadeira com palavras e
gestos de solidariedade.
(B) Nunca havero de nos faltar, quando contamos com amigos verdadeiros, a fora justa
das palavras certas.
(C) Assim como ningum vive sem o prstimo da gua, no se superam os infortnios
sem o apoio de um amigo verdadeiro.
(D) Os sofrimentos que pesam sobre algum havero de ser mais leves com a companhia
solidria de um amigo leal.
(E) Importa, acima de todas as coisas, poder contar com a lealdade e os bons prstimos
que nos oferece a amizade verdadeira.
16. Transpondo-se para a voz ativa a frase Nossos reveses podem ser consolados
pela palavra amiga, a forma verbal resultante ser:
(A) ter consolado.
(D) pode consolar.
(B) ho de consolar-se.
(E) haver de consolar.
(C) poderiam consolar.
17. Os outros privilgios da vida a que as pessoas aspiram s existem em funo de uma
nica forma de utilizao (...).
No perodo acima, so exemplos de uma mesma funo sinttica:
(A) vida e pessoas.
(D) existem e utilizao.
(B) privilgios e utilizao.
(E) a que e nica.
(C) privilgios e pessoas.

121
PORTUGUS

18. Est inteiramente adequada a pontuao da seguinte frase:


(A) Quem cuida da sade, conta com os recursos do corpo, j quem cultiva uma amizade,
conta com o conforto moral.
(B) No que me diz respeito, no me interessam os amigos de ocasio: prezo apenas os
verdadeiros, os que me apiam incondicionalmente.
(C) De que pode valer, gozarmos um momento de felicidade, se no dispomos de algum,
a quem possamos estend-la?
(D) Confio sempre num amigo; pois minha confiana nele, certamente ser retribuda com
sua confiana em mim.
(E) So essas enfim, minhas razes para louvar a amizade: diga-me voc agora quais as
suas?
19. importante que voc possa contar com minha amizade; confie nela, que eu no o
decepcionarei.
A frase acima permanecer correta no caso de substituirmos os elementos sublinhados,
respectivamente, por:
(A) tu possas - confies - te
(D) vs possais - confiem - vos
(B) Vossa Excelncia podeis - confiei - vos
(E) Sua Senhoria podeis - confiai - vos
(C) tu possas - confia - te
20. Pensador conseqente, a Ccero no importavam as questes secundrias;
interessavam-lhe os valores essenciais da conduta humana. O sentido da frase acima
permanecer inalterado caso ela seja introduzida por:
(A) Conquanto fosse.
(D) Por ter sido.
(B) Muito embora sendo.
(E) Mesmo que tenha sido.
(C) Ainda quando fosse.
PROVA: TRT - 18 Regio (GO) - Analista Judicirio- 2008
011 B
015 - B
019 - C

012 - E
016 D
020 - D

013 - A
017 - C

014 - E
018 - B

Ateno: As questes de nmeros 1 a 10 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

Sobre a efemeridade das mdias


Um congresso recente, em Veneza, dedicou-se questo da efemeridade dos
suportes de informao, desde a tbua de argila, o papiro e o pergaminho at o livro
impresso e os atuais meios eletrnicos. O livro impresso, at agora, demonstrou que
sobrevive bem por 500 anos, mas s quando se trata de livros feitos de papel de trapos. A
partir de meados do sculo XIX, passou-se ao papel de polpa de madeira, e parece que
este tem uma vida mxima de 70 anos (com efeito, basta consultar jornais ou livros dos
anos de 1940 para ver como muitos se desfazem ao ser folheados). H muito tempo se
realizam estudos para salvar todos os livros que abarrotam nossas bibliotecas; uma das
solues mais adotadas escanear todas as pginas e pass-las para um suporte
eletrnico.

122
PORTUGUS

Mas aqui surge outro problema: todos os suportes para a transmisso e a


conservao de informaes, da foto ao filme, do disco memria do computador, so
mais perecveis que o livro. As velhas fitas cassetes, com pouco tempo de uso se
enrolavam todas, e saam mascadas; as fitas de vdeo perdem as cores e a definio com
facilidade. Tivemos tempo suficiente
para ver quanto podia durar um disco de vinil sem ficar riscado demais, mas no para
verificar quanto dura um CD-ROM, que,
saudado como a inveno que substituiria o livro, ameaa sair rapidamente do mercado,
porque podemos acessar on line os mesmos contedos por um custo menor. Sabemos
que todos os suportes mecnicos, eltricos ou eletrnicos so rapidamente
perecveis, ou no sabemos quanto duram e provavelmente nunca chegaremos a saber.
Basta um pico de tenso, um raio no jardim para desmagnetizar uma memria. Se
houvesse um apago bastante longo, no poderamos usar nenhuma memria eletrnica.
Os suportes modernos parecem criados mais para a difuso do que para a
conservao das informaes. possvel que, dentro de alguns sculos, a nica forma de
ler notcias sobre o passado continue sendo a consulta a um velho e bom livro. No, no
sou um conservador reacionrio. Gravei em disco rgido porttil de 250 gigabytes as
maiores obras primas da literatura universal. Mas estou feliz porque os livros continuam
em minha biblioteca uma garantia para quando os instrumentos eletrnicos entrarem
em pane.

(Adaptado de Umberto Eco UOL Notcias NYT/ 26/04/2009)

1. O autor nega que seja um conservador reacionrio negativa que pode ser justificada
atentando-se para o segmento
(A) os livros continuam em minha biblioteca.
(B) consulta a um velho e bom livro.
(C) Gravei em disco rgido porttil.
(D) mais para a difuso do que para a conservao das informaes.
(E) nica forma de ler notcias sobre o passado.
2. correto deduzir das afirmaes do texto que
(A) os livros feitos de papel de trapo no resistem mais que cinco sculos.
(B) a confiabilidade de suportes simples pode superar a dos mais complexos.
(C) a limitao da mdia eletrnica revela-se na transmisso de informaes.
(D) j houve tempo suficiente para se precisar a durabilidade do disco rgido.
(E) a obsolescncia de todos os suportes de informao tem a mesma causa.
3. Analisando diferentes mdias, o autor tem sua ateno voltada, sobretudo, para
(A) a fidedignidade das informaes que circulam em suportes eletrnicos.
(B) o grau de obsolescncia dos livros antigos, mormente os centenrios.
(C) a conservao dos livros, que se vem revelando cada vez mais precria.
(D) o conservadorismo de quem rejeita os suportes modernos de informao.
(E) a preservao das informaes, quaisquer que sejam seus suportes.
4. Atente para as seguintes afirmaes:
I. No primeiro pargrafo, afirma-se que vem sendo processada a cpia eletrnica de livros
para preservar a massa de informaes dos volumes que lotam nossas bibliotecas.
II. No segundo pargrafo, considera-se no apenas a efemeridade dos ltimos suportes
de mdia, mas tambm aspectos ticos envolvidos na transmisso de informaes on-line.

123
PORTUGUS
III. No terceiro pargrafo, o autor sugere que informaes impressas em livro esto mais
seguras do que as que se vem processando em suportes mais avanados.
Est correto o que se afirma em
(A) I e III,
(B) III, apenas. (C) II e III,
(D) I, II e III.
(E) I e II,
apenas.
apenas.
apenas.
5. As normas de concordncia verbal esto plenamente respeitadas na construo da
seguinte frase:
(A) Atribuem-se a picos de tenso ou raios ocasionais a causa de muita perda de
informaes, que se julgavam preservadas numa memria eletrnica.
(B) Diferentemente do que ocorre com livros muito antigos, que se vm revelando muito
resistentes, os de hoje ressentem-se do uso constante.
(C) Caso deixassem de haver as grandes bibliotecas de hoje, possvel que os homens do
futuro no pudessem interpretar plenamente a nossa cultura.
(D) Confia-se a um suporte eletrnico incontveis informaes, mas no se podem avaliar
com segurana quanto tempo permanecero disponveis.
(E) Ainda que s venha a restar da nossa poca algumas boas bibliotecas, elas sero
suficientes para dar notcia do que pensamos e criamos.
6. Est adequada a correlao entre tempos e modos verbais na frase:
(A) A cada vez que surge um novo suporte de informaes, ter-se-ia a impresso de que
ele se revelasse o mais seguro e mais duradouro.
(B) O autor nos lembra que as velhas fitas cassetes, com o uso constante, enrolavam-se e
mascavam-se, o que logo as tinha tornado obsoletas.
(C) Caso fosse outro o tema do congresso realizado em Veneza, o autor, amante dos
livros, provavelmente no o havia tomado para comentar.
(D) Ter sido uma surpresa para muita gente inteirar-se do fato de que, antigamente,
livros se confeccionaro com papel feito de trapos.
(E) Talvez a ningum ocorresse, antes de ler esse texto, que a durabilidade dos velhos
livros pudesse ser reconhecidamente superior dos novos suportes.
7. Est clara e correta a redao do seguinte comentrio sobre o texto:
(A) O autor, um intelectual italiano que j no jovem, pde comprovar e comparar a
qualidade e a durabilidade de diversos suportes de informao.
(B) Umberto Eco, reconhecido ensasta italiano, dedicase com frequncia analisar temas
modernos, de cujo estudo muito tem colaborado.
(C) Muita gente ignora o fato revelado pelo autor, no qual se informa que j houve livros
cuja fabricao se valia de um resistente papel de trapos.
(D) Em Veneza realizou-se o congresso aonde se discutiu a questo de que a efemeridade
dos suportes de informao revela-se bastante precria.
(E) Ainda h muitos livros em sebos, feitos de papel de polpa de madeira, que provaram
ter resistido h mais de cem anos de impresso.
8. Verifica-se correta transposio de uma para outra voz verbal no seguinte caso:
(A) Gravei (...) obras primas (3 pargrafo) = tinham sido gravadas obras primas.
(B) os livros continuam em minha biblioteca (3 pargrafo) = os livros tm continuado em
minha biblioteca.
(C) podemos acessar os mesmos contedos = os mesmos contedos podem ser
acessados.
(D) dedicou-se questo (1 pargrafo) = a ela foi dedicada.

124
PORTUGUS
(E) se realizam estudos (1 pargrafo) = estudos sejam realizados.
9. Na frase Mas aqui surge outro problema, o termo em destaque exerce a mesma
funo sinttica que o termo sublinhado em:
(A) Sabemos que todos os suportes mecnicos, eltricos ou eletrnicos, so rapidamente

perecveis (...)
(B) No, no sou um conservador reacionrio.
(C) Tivemos tempo suficiente para ver quanto podia durar um disco de vinil (...)
(D) (...) as fitas de vdeo perdem as cores e a definio com facilidade.
(E) Um congresso recente, em Veneza, dedicou-se questo da efemeridade dos suportes
de informao (...)
10. Os suportes modernos parecem criados mais para a difuso do que para a
conservao das informaes.
Preserva-se o sentido essencial da frase acima nesta outra correta redao:
(A) Embora criados para difundir e conservar as informaes, os suportes modernos no
revelam a mesma eficcia.
(B) Difundir, mas no conservar, eis o que se conclui acerca dos suportes modernos,
criados para vincular informaes.
(C) Criados os suportes modernos, revelaram-se mais produtivos quanto difuso do que
para conservar as informaes.
(D) na difuso, e no na conservao das informaes, que os suportes modernos
revelam maior eficcia.
(E) Uma vez que foram criados para difundir informaes, os suportes modernos tem sua
conservao muito menos eficaz.
PROVA: TRT - 16 REGIO (MA) 2009
001 - C
006 - E

002 - B
007 - A

003 - E
008 - C

004 - A
009 - D

005 - B
010 - D

Ateno: As questes de nmeros 11 a 18 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

Caipiradas
A gente que vive na cidade procurou sempre adotar modos de ser, pensar e agir
que lhe pareciam os mais civilizados, os que permitem ver logo que uma pessoa est
acostumada com o que prescrito de maneira tirnica pelas modas moda na roupa, na
etiqueta, na escolha dos objetos, na comida, na dana, nos espetculos, na gria. A moda
logo passa; por isso, a gente da cidade deve e pode mudar, trocar de objetos e costumes,
estar em dia. Como consequncia, se entra em contato com um grupo ou uma pessoa que
no mudaram tanto assim; que usam roupa como a de dez anos atrs e respondem a um
cumprimento com certa frmula desusada; que no sabem qual o cantor da moda nem
o novo jeito de namorar; quando entra em contato com gente assim, o citadino diz que
ela caipira, querendo dizer que atrasada e portanto meio ridcula.
Diz, ou dizia; porque hoje a mudana to rpida que o termo est saindo das
expresses de todo dia e serve mais para designar certas sobrevivncias teimosas ou
alteradas do passado: msicas caipiras, festas caipiras, danas caipiras, por exemplo. Que,

125
PORTUGUS

alis, na maioria das vezes, conhecemos no praticadas por caipiras, mas por gente que
finge de caipira e usa a realidade do seu mundo como um produto comercial pitoresco.
Nem podia ser de outro modo, porque o mundo em geral est mudando depressa
demais, e nada pode ficar parado. Hoje, creio que no se pode falar mais de criatividade
cultural no universo do caipira, porque ele quase acabou. O que h impulso adquirido,
resto, repetio ou pardia e imitao deformada, mais ou menos parecida. H, registrese, iniciativas culturais com o fito de fixar o que sobra de autntico no mundo caipira. o
caso do disco Caipira. Razes e frutos, do selo Eldorado, gravado em 1980, que ser
altamente apreciado por quantos se interessem por essa cultura to especial, e j quase
extinta.

(Adaptado de Antonio Candido, Recortes)


11. No primeiro pargrafo, estabelece-se uma contraposio entre as expresses
(A) deve e pode mudar, sublinhando os impulsos a que os caipiras tm que se render.
(B) atrasada e meio ridcula, acentuando a variabilidade que ocorre com as modas.
(C) mais civilizados e frmula desusada, identificando pontos de vista adotados pelos
citadinos.
(D) logo passa e estar em dia, destacando parmetros adotados pelos caipiras.
(E) de maneira tirnica e est acostumada, enfatizando as crticas dos citadinos aos
modos caipiras.
12. Atentando-se para o 2 pargrafo, correto afirmar que o segmento
(A) a realidade do seu mundo est-se referindo ao universo do citadino.
(B) Diz, ou dizia sugere a velocidade com que um novo elemento da moda aprimora um
anterior.
(C) certas sobrevivncias teimosas ou alteradas designa a precria permanncia de
costumes caipiras.
(D) o termo est saindo das expresses de todo dia refere-se moda que deixa de ser
seguida.
(E) um produto comercial pitoresco traduz a maneira pela qual o citadino reconhece a
moda que ele mesmo promove.

13. Ao afirmar que o universo do caipira (...) quase acabou, o autor emprega o termo
quase em funo
(A) da autenticidade que o citadino ainda reconhece nos costumes caipiras.
(B) de remanescerem repeties e pardias que aludem ao mundo caipira.
(C) de as mudanas do nosso tempo ocorrerem em alta velocidade.
(D) de iniciativas culturais que reavivam e fortalecem os costumes caipiras.
(E) da fermentao cultural que se propaga criativamente nesse universo.
14. Atente para as seguintes afirmaes sobre o primeiro pargrafo:
I. Com a expresso o que prescrito de maneira tirnica, o autor est qualificando modos
de ser, pensar e agir, com cuja imposio os citadinos esto acostumados.
II. A submisso dos citadinos aos valores da moda a causa de uma alternncia de
valores que reflete uma clara hesitao entre o que velho e o que novo.
III. No ltimo e longo perodo, a sequncia de pontos-e-vrgulas destaca uma enumerao
de traos que identificam um caipira aos olhos do citadino.
Em relao ao texto, est correto o que se afirma em:
(A) I e III,
(B) II e III,
(C) I e II,
(D) I, II e III.
(E) III, apenas.
apenas.
apenas.
apenas.

126
PORTUGUS
15. Est correto o emprego de ambos os elementos sublinhados em:
(A) Os modos de ser com que se apropria a gente da cidade so os que lhes parecem
mais civilizados.
(B) Enfraquecida, a cultura caipira cujos valores tanta gente se encantou, cede lugar s
modas citadinas, de que quase todos tomam como parmetro.
(C) A moda sempre existiu, sempre haver quem a adote, assim como sempre haver
quem no lhe poupe o aspecto de superficialidade.
(D) A moda, cujos os valores so sempre efmeros, define as maneiras de vestir e pensar
de que se comprazem os citadinos.
(E) Vive-se num tempo onde as mudanas so to rpidas que fica difcil acompanhar-lhes
em sua velocidade.
16. Considerando-se o contexto, constituem uma causa e seu efeito, nesta ordem, os
segmentos destacados em:
(A) (...) conhecemos no praticadas por caipiras, // mas por gente que finge de caipira

(...)
(B) (...) que ser altamente apreciado // por quantos se interessem por essa cultura to
especial (...)
(C) (...) uma pessoa est acostumada // com o que prescrito de maneira tirnica (...)
(D) Nem podia ser de outro modo, // porque o mundo em geral est mudando depressa
demais.
(E) (...) hoje a mudana to rpida // que o termo est saindo das expresses de todo
dia (...)
17. H, registre-se, iniciativas culturais com o fito de fixar o que sobra de autntico no
mundo caipira. (3 pargrafo)
Atente para as seguintes afirmaes, referentes frase acima:
I. A expresso com o fito de fixar pode ser corretamente substituda por cuja finalidade
conservar.
II. Com a expresso iniciativas culturais, o autor retoma o que j havia identificado como
impulso adquirido, na frase anterior.
III. O autor deveria ter-se valido da forma registremse, em vez de registre-se, para
atender concordncia obrigatria com iniciativas.
Est correto APENAS o que se afirma em
(A) II.
(B) II e III.
(C) I e II.
(D) III.
(E) I.
18. H justificativa para esta seguinte alterao de pontuao, proposta para o segmento
final do primeiro pargrafo:
(A) o citadino diz que ela caipira querendo dizer: que atrasada, e portanto, meio
ridcula.
(B) o citadino diz que ela caipira querendo dizer que atrasada; e portanto, meio
ridcula.
(C) o citadino diz que ela caipira, querendo dizer, que atrasada, e, portanto, meio
ridcula.
(D) o citadino diz que ela caipira, querendo dizer que atrasada e, portanto, meio
ridcula.
(E) o citadino diz: que ela caipira, querendo dizer: que atrasada, e portanto meio
ridcula.

127
PORTUGUS
PROVA: TRT - 16 REGIO (MA) 2009
011 - C
016 - E

012 - C
017 - E

013 - B
018 - D

014 - A

015 - C

Ateno: As questes de nmeros 19 a 20 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

A correspondncia oficial no dispensa nem os protocolos de rigor que lhe so


prprios, nem a mxima objetividade no tratamento do assunto em tela. No cabendo o
coloquialismo do tratamento na pessoa voc, preciso conhecer o emprego mais
cerimonioso de Vossa Senhoria e Vossa Excelncia, por exemplo, para os casos em que
essas ou outras formas mais respeitosas se impem. Quanto disposio da matria
tratada, a redao deve ser clara e precisa, para que se evitem ambiguidades,
incoerncias e quebras sintticas.
(Digenes Moreyra, indito)
19. Quanto ao emprego das formas de tratamento, est correta a seguinte construo:
(A) Se preferires, adiaremos o simpsio para que no nos privemos de sua coordenao,
Excelncia, bem como das sugestes que certamente tereis a nos oferecer.
(B) Sempre contaremos com os prstimos com que Vossa Senhoria nos tem honrado,
razo pela qual, antecipadamente, deixamos-lhe aqui nosso profundo reconhecimento.
(C) Vimos comunicar a Vossa Excelncia que j se encontra vossa disposio o relatrio
que nos incumbiste de providenciar h cerca de uma semana.
(D) Diga a Vossa Senhoria que estamos espera de suas providncias, das quais no nos
cabe tratar com seu adjunto grande, embora, seja a considerao, meu caro senhor,
que lhe dispensamos.
(E) Esperamos que Vossa Senhoria sejais capaz de atender aos nossos reclamos, ao nosso
ver justos e precisados de toda a vossa ateno.

20. A ocorrncia de ambiguidade e falta de clareza faz necessria uma reviso da seguinte
frase:
(A) Causa-nos revolta, a todos, o pouco interesse que ele vem demonstrando na conduo
desse processo razo pela qual h quem pea a demisso dele.
(B) Conquanto ele nos haja dado uma resposta inconclusiva e protelado a deciso, h
quem creia que nos satisfar o desfecho deste caso.
(C) Inconformados com a resposta insatisfatria que nos deu, reiteramos o pedido para
que ele no deixe de tomar as providncias que o caso requer.
(D) Ele deu uma resposta insatisfatria providncia que lhe solicitamos, em razo da
qual ser preciso insistir em que no venha a repeti-la.
(E) Caso no sejam tomadas as providncias cabveis, seremos obrigados a comunicar
Direo o menoscabo com que est sendo tratado este caso.
PROVA: TRT - 16 REGIO (MA) 2009
019 - B

020 - D
Ateno: As questes de nmeros 1 a 15 referem-se ao texto que segue.
Orgulho ferido

128
PORTUGUS

Um editorial da respeitada revista britnica The Lancer sobre o futuro de Cuba


acendeu uma polmica com pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu
que o pas pode mergulhar num caos aps a morte do ditador Fidel Castro, que sofre de
cncer, tal como ocorreu nos pases do Leste Europeu aps a queda de seus regimes
comunistas. E conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitria para os
cubanos. De quebra, a publicao insinua que h dvidas sobre a capacidade do sistema
de sade cubano fazer frente a esse quadro.
O editorial um desrespeito soberania de Cuba, diz Maurcio Torres Tovar,
coordenador-geral da Alames (Associao Latino-Americana de Medicina Social). A
ateno do Estado cubano para com a sade de sua populao um exemplo para todos.
Cuba tem uma notvel vocao solidria, ajudando, com remdios e servios de
profissionais, diversos pases atingidos por catstrofes, afirmou. Sergio Pastrana, da
Academia de Cincias de Cuba, tambm protestou: Temos condio de decidir se
precisamos de ajuda e direito de escolher a quem pedi-la.

(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

1. A polmica gerada pela revista The Lancer deveu-se ao fato de que seu editorial
(A) propunha restries ao desenvolvimento econmico do regime cubano, tal como j
acontecera com outros pases comunistas.
(B) buscava intervir na poltica externa de Cuba, denunciando os planos expansionistas do
enfraquecido ditador caribenho.
(C) antecipava os acontecimentos e propunha ingerncias externas, prevendo o caos do
regime e do sistema de sade cubanos.
(D) considerava que a morte do ditador cubano revelaria para o mundo o caos em que h
muito mergulhara a sade pblica do pas.
(E) insinuava que o povo cubano se prestaria a referendar um regime ainda mais rgido
depois da morte do ditador Fidel Castro.
2. Segundo a alegao do coordenador-geral da Alames, as experincias cubanas, na rea
da sade,
I. sempre se pautaram pela solidariedade, embora fossem muito reduzidas e contassem
com recursos limitados.
II. devem ser consideradas exemplares, no quadro internacional da medicina social.
III. demonstram a eficincia interna e a vocao solidria do Estado Cubano nessa rea.
Completa corretamente o enunciado o que se afirma em
(A) II, somente. (B) I e II,
(C) I e III,
(D) II e III,
(E) I, II e III.
somente.
somente.
somente.
3. Sergio Pastrana afirma, em relao posio do editorial do peridico britnico, que o
povo cubano tem
(A) competncia para decidir seu destino e direito de apoiar a quem quiser.
(B) condio de apoiar a quem quiser e de escolher quem venha a apoi-lo.
(C) a convico de sua auto-suficincia e o direito de escolher sua rea de influncia.
(D) o direito de reconhecer suas fraquezas e o dever de san-las internamente.
(E) o direito de avaliar suas necessidades e de decidir quem as preencheria.
4. Quatro aes so atribudas, no primeir pargrafo do texto, ao editorial da revista
britnica The Lancer:
acender, sugerir, conclamar e insinuar. Considerando-se o contexto, no haveria
prejuzo para o sentido se tivessem sido empregados, respectivamente,

129
PORTUGUS
(A) ensejar aventar convocar sugerir
(B) instigar propor reiterar infiltrar
(C) dirimir conceder atribuir insuflar

(D) solapar retificar conceder induzir


(E) conduzir insinuar proclamar
confessar

5. O editorial um desrespeito soberania de Cuba.


A frase acima permanecer formalmente correta caso se substitua o segmento sublinhado
por
(A) constitui uma afronta da soberania de Cuba.
(B) representa um atentado contra a soberania de Cuba.
(C) estabelece uma restrio com a soberania de Cuba.
(D) uma desconsiderao em meio soberania de Cuba.
(E) trata com descaso pela soberania de Cuba.
6. Para que se respeite a concordncia verbal, ser preciso corrigir a frase:
(A) Tm havido dvidas sobre a capacidade do sistema de sade cubano.
(B) Tm sido levantadas dvidas sobre a capacidade do sistema de sade cubano.
(C) Ser que o sistema de sade cubano tem suscitado dvidas sobre sua eficcia?
(D) Que dvidas tm propalado os adversrios de Cuba sobre seu sistema de sade?
(E) A quantas dvidas tem dado margem o sistema de sade de Cuba?
7. A frase que admite transposio para a voz passiva :
(A) O pas pode chegar a uma situao catica.
(B) O editorial um desrespeito soberania cubana.
(C) A ateno do Estado cubano para com a sade popular exemplo para todos.
(D) Houve indignao e protestos contra o editorial da revista.
(E) Cuba tem auxiliado pases vtimas de catstrofes.
8. De quebra, a publicao insinua que h dvidas sobre a capacidade do sistema de

sade cubano fazer frente a esse quadro.

A frase acima conservar a correo e o sentido caso se substituam os elementos


sublinhados, respectivamente, por
(A) Apesar disso confrontar-se com esse
(D) Ainda assim ficar face a face com
quadro.
esse quadro.
(B) No obstante enquadrar esse fato.
(E) Por isso mesmo enquadrar-se nisso.
(C) Alm disso enfrentar esse quadro.
9. Est adequada a articulao entre os tempos e os modos verbais da frase:
(A) A publicao conclamaria os Estados Unidos a terem providenciado ajuda humanitria
para os cubanos.
(B) A publicao teria conclamado os Estados Unidos a que providenciassem ajuda
humanitria para os cubanos.
(C) A publicao conclamar os Estados Unidos a que providenciam ajuda humanitria
para os cubanos.
(D) A publicao tinha conclamado os Estados Unidos a que providenciariam ajuda
humanitria para os cubanos.
(E) A publicao ter conclamado os Estados Unidos a que tm providenciado ajuda
humanitria para os cubanos.
10. Est clara e correta a redao da seguinte frase:

130
PORTUGUS
(A) Ficou to evidente no texto o quanto Cuba solidria que tem para isso uma notvel
vocao.
(B) Onde a vocao de Cuba realmente notvel est no fator de sua incontestvel
solidariedade.
(C) Amplamente vocacionada para tanto, Cuba tambm j demonstrou, ainda assim, o
quanto solidria.
(D) Cuba j demonstrou, sobejamente, o quanto vocacionada para o exerccio da
solidariedade.
(E) Nunca faltou solidariedade de Cuba a vocao para se mostrar respectivamente
notvel nisso.
_________________________________________________________
11. O editorial foi considerado um desrespeito soberania de Cuba, trataram a soberania
de Cuba como uma questo menor, pretenderam reduzir a soberania de Cuba a
dimenses risveis, como se os habitantes do pas no tivessem construdo a soberania de
Cuba com sangue, suor e lgrimas. Evitam-se as viciosas repeties acima substituindo-se
os segmentos sublinhados, respectivamente, por
(A) trataram a ela reduzir-lhe a tivessem construdo.
(B) trataram-na reduzi-la a tivessem construdo.
(C) a trataram a reduziram tivessem-na construdo.
(D) trataram-lhe reduziram-lhe lhe tivessem construdo.
(E) trataram-na reduziram-lhe lhe tivessem construdo.
_________________________________________________________
12. A expresso com que preenche corretamente a lacuna da frase:
(A) Foi dura, mas justa, a rplica ...... Sergio Pastrana se valeu, em desagravo dignidade
do pas.
(B) Foi grande a repercusso ...... obteve o editorial da revista entre pesquisadores latinoamericanos.
(C) A muitos cubanos ofenderam os termos ...... o editorial se referiu ao futuro do pais.
(D) As grandes potncias costumam ser presunosas quando analisam o tipo de sociedade
...... os pequenos pases escolheram construir.
(E) A revista britnica esqueceu-se de que os cubanos notabilizaram-se pelo sentimento
de solidariedade ...... j demonstraram nas ltimas dcadas.
_________________________________________________________
13. Considere as seguintes frases:
I. O editorial calou fundo nos pesquisadores latinoamericanos, que a ele reagiram com
firmeza.
II. O povo cubano deve decidir, por si mesmo, se precisa ou no de ajuda externa.
III. Ofertas de auxlio podem ser constrangedoras quando no solicitadas.
A eliminao da(s) vrgula(s) altera o sentido SOMENTE do que est em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
14. Esto corretos o emprego e a flexo dos verbos na frase:
(A) A polmica que o editorial tinha aceso entre os latino-americanos tambm acerrou os
nimos de intelectuais progressistas europeus.

131
PORTUGUS
(B) Atitudes colonialistas costumam insulflar ressentimentos entre os povos que buscam
imergir de suas fundas penrias.
(C) A revista The Lancer descriminou os cubanos, tratando- os como bem lhe aprouveu.
(D) Se os cubanos interviessem em outros pases do modo como j intervieram as
grandes potncias, seriam duramente rechaados.
(E) Que ningum se surprenda se os cubanos recomporemseu estilo de vida, aps uma
eventual rupturapoltica.
_________________________________________________________
15. O verbo indicado entre parnteses dever flexionar-senuma forma do singular para
preencher corretamente a lacuna da frase:
(A) H muito no se ...... (tolerar) atitudes arrogantes como a do editorial da revista
britnica.
(B) natural que ...... (ferir) o orgulho do povo cubano as exortaes publicadas na
revista britnica.
(C) Os pesquisadores no ...... (haver) de se ofender, caso os termos do editorial da
revista fossem menos prepotentes.
(D) Foi precisa a argumentao de que se ...... (valer) os pesquisadores latinoamericanos em sua rplica ao editorial.
(E) Aos pases ricos no ...... (competir) tomar decises que afetem a soberania dos
pases em desenvolvimento.
PROVA: TRF - 1 REGIO - Analista Judicirio 2006
001
002
003
004
005
006
007
008
009
010

C
D
E
A
B
A
E
C
B
D

011
012
013
014
015

B
C
A
D
E

132
PORTUGUS

QUESTES DE
CONCURSOS 2011

Caderno de Prova Opes 01 a 06, Tipo 001


CONHECIMENTOS BSICOS

2.

A afirmativa correta, em relao ao texto, :


(A)

A expectativa de muitos, ao colocarem a felicidade


acima de quaisquer outras situaes da vida diria,
leva frustrao diante dos pequenos sucessos que
so regularmente obtidos, como, por exemplo, no
emprego.

(B)

Sentir-se alegre por haver conquistado algo pode


significar a mais completa felicidade, se houver uma
determinao, aprendida desde a infncia, de sentirse feliz com as pequenas coisas da vida.

(C)

As dificuldades que em geral so encontradas na rotina diria levam percepo de que a alegria um
sentimento muitas vezes superior quilo que se supe, habitualmente, tratar-se de felicidade absoluta.

(D)

A possibilidade de que mais pessoas venham a sentir-se felizes decorre de uma educao voltada para
a simplicidade de vida, sem esperar grandes realizaes, que acabam levando apenas a frustraes.

(E)

mo a euforia pelo aumento de salrio, e se h algo imprescin-

Uma resposta provvel questo colocada como


ttulo do texto remete constatao de que felicidade um estado difcil de ser alcanado, a partir
da prpria complexidade de conceituao daquilo
que se acredita ser a felicidade.

dvel, na difcil conceituao de felicidade, o carter de perma-

_________________________________________________________

Portugus
Ateno:

As questes de nmeros 1 a 7 referem-se ao texto


seguinte.
Ser a felicidade necessria?

Felicidade uma palavra pesada. Alegria leve, mas


felicidade pesada. Diante da pergunta "Voc feliz?", dois
fardos so lanados s costas do inquirido. O primeiro procurar uma definio para felicidade, o que equivale a rastrear uma
escala que pode ir da simples satisfao de gozar de boa sade
at a conquista da bem-aventurana. O segundo examinar-se,
em busca de uma resposta.
Nesse processo, depara-se com armadilhas. Caso se
tenha ganhado um aumento no emprego no dia anterior, o mundo parecer belo e justo; caso se esteja com dor de dente, parecer feio e perverso. Mas a dor de dente vai passar, assim co-

experincia passada, o estado presente e a expectativa futura.

O que espero, eis a resposta correta, que sejam felizes.


o
Ora, felicidade coisa grandiosa. (3 pargrafo)

D trabalho, e a concluso pode no ser clara.

Com a palavra grifada, o autor

nncia. Uma resposta consequente exige colocar na balana a

3.

Os pais de hoje costumam dizer que importante que os


(A)

retoma o mesmo sentido do que foi anteriormente


afirmado.

(B)

exprime reserva em relao opinio exposta na afirmativa anterior.

(C)

coloca uma alternativa possvel para a afirmativa


feita anteriormente.

(D)

determina uma situao em que se realiza a probabilidade antes considerada.

(E)

filhos sejam felizes. uma tendncia que se imps ao influxo

estabelece algumas condies necessrias para a


efetivao do que se afirma.

das teses libertrias dos anos 1960. irrelevante que entrem na


faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam
bem-sucedidos na profisso. O que espero, eis a resposta correta, que sejam felizes. Ora, felicidade coisa grandiosa.
esperar, no mnimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se no for suficiente, que consiga cumprir todos os
desejos e ambies que venha a abrigar. Se ainda for pouco,
que atinja o enlevo mstico dos santos. No d para preencher
caderno de encargos mais cruel para a pobre criana.
(Trecho do artigo de Roberto Pompeu de Toledo. Veja. 24 de
maro de 2010, p. 142)

1.

De acordo com o texto,

_________________________________________________________

4.

Nos pares de frases abaixo, correto afirmar que o sentido expresso na frase I est sendo retomado com outras
palavras na frase II APENAS em:
(A)

I. O primeiro [fardo] procurar uma definio para


felicidade...

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

a realizao pessoal que geralmente faz parte da


vida humana, como o sucesso no trabalho, costuma
ser percebida como sinal de plena felicidade.

II. ...que importante que os filhos sejam felizes.


(B)

uma resposta.

as atribuies sofridas podem comprometer o sentimento de felicidade, pois superam os benefcios de


conquistas eventuais.
o sentimento de felicidade relativo, porque pode vir
atrelado a circunstncias diversas da vida, ao mesmo
tempo que deve apresentar constncia.
as condies da vida moderna tornam quase impossvel a alguma pessoa sentir-se feliz, devido s rotineiras situaes da vida.
muitos pais se mostram despreparados para fazer
com que seus filhos planejem sua vida no sentido de
que sejam, realmente, pessoas felizes.

I. O segundo [fardo] examinar-se, em busca de


II. O que espero, eis a resposta correta, que
sejam felizes.

(C)

I. Nesse processo, depara-se com armadilhas.


II. ...colocar na balana a experincia passada...

(D)

I. ... at a conquista da bem-aventurana.


II. Se ainda for pouco, que atinja o enlevo mstico
dos santos.

(E)

I. ... felicidade coisa grandiosa.


II. ...que o filho sinta prazer nas pequenas coisas
da vida.
BBRAS-Escriturrio

Caderno de Prova Opes 01 a 06, Tipo 001


5.

O segmento cujo sentido original est reproduzido com


outras palavras :
(A)

Ateno:

dois fardos so lanados s costas do inquirido = srios embates se apresentam questo.

As questes de nmeros 8 a 11 referem-se ao texto


seguinte.

A mdia universal do ndice de Desenvolvimento Humano aumentou 18% desde 1990. Mas a melhora estatstica est

(B)

a rastrear uma escala = a estabelecer um novo caminho.

(C)

depara-se com armadilhas = as interferncias so


enormes.

minadas reas, o mundo continua a conviver com problemas

assim como a euforia pelo aumento de salrio = tendo em vista um pagamento maior.

O cenrio apresentado pelo Relatrio no animador. O

longe de animar os autores do Relatrio de 2010. Eles argumentam que, embora os nmeros reflitam avanos em deter-

(D)

(E)

ao influxo das teses libertrias = sob a influncia das


ideias em defesa da liberdade.

_________________________________________________________

6.

irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem muito


ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profiso
so. (3 pargrafo)

graves, que exigem uma nova perspectiva poltica.

documento adverte que, nestes 20 anos, parte dos pases enfrentou srios problemas, sobretudo na sade, anulando em alguns anos os ganhos de vrias dcadas. Alm disso, o crescimento econmico tem sido desigual. Os padres de produo
e consumo atuais so considerados inadequados.
Embora no queira apresentar receitas prontas, o Relatrio traa caminhos possveis. Entre eles, o reconhecimento da

O emprego das formas verbais grifadas acima denota


(A)

hiptese passvel de realizao.

(B)

fato real e definido no tempo.

(C)

condio de realizao de um fato.

(D)

finalidade das aes apontadas no segmento.

(E)

temporalidade que situa as aes no passado.

ao pblica na regulao da economia para proteger grupos


mais vulnerveis. Outro aspecto ressaltado a necessidade de
considerar pobreza, crescimento e desigualdade como temas
interligados. "Crescimento rpido no deve ser o nico objetivo
poltico, porque ignora a distribuio do rendimento e negligencia a sustentabilidade do crescimento", informa o texto.
Um aspecto importante revelado pelo Relatrio que
muitas das aes para melhoria da sade e da educao no

_________________________________________________________

necessitam de grande investimento financeiro. Isso est mais

7.

presente sobretudo onde os indicadores so ruins. "Numa

Considere as alteraes feitas nos segmentos abaixo grifados.

I. D trabalho, e a concluso pode no ser clara.


D trabalho, e a concluso no pode ser clara.

primeira etapa, medidas simples como incluso do soro caseiro


e lavagem das mos j trazem impacto relevante", avalia Flvio
Comim, economista do Programa das Naes Unidas para o
Desenvolvimento.

II. Nesse processo, depara-se com armadilhas.

(Adaptado de Lgia Formenti. O Estado de S. Paulo, A30 Vida,


5 de novembro de 2010)

Depara-se com armadilhas nesse processo.

III. No d para preencher caderno de encargos mais

8.

De acordo com o texto, o Relatrio de 2010

cruel para a pobre criana.


No d para preencher caderno de encargos mais
cruel para a criana pobre.

(A)

aponta vrios problemas de sade da populao


mundial, com as medidas a serem adotadas para
resolv-los.

(B)

deixa de lado a avaliao das causas do crescimento econmico desigual, que ocorre no mundo todo.

(C)

mostra preocupao com a persistncia de problemas


no mundo, apesar da constatao de alguns avanos,
desde 1990.

(D)

assinala algumas divergncias, entre os autores do


documento, em relao s concluses possveis a
partir de seus dados.

(E)

reconhece a importncia da interveno da ao pblica no controle permanente da economia.

Com as modificaes feitas na 2 frase, altera-se o sentido


a
do que foi afirmado na 1 frase em
(A)

II, apenas.

(B)

III, apenas.

(C)

I e II, apenas.

(D)

I e III, apenas.

(E)

I, II e III.

BBRAS-Escriturrio

Caderno de Prova Opes 01 a 06, Tipo 001


9.

O texto informa claramente que


(A)

Ateno:

muitas aes voltadas para a melhoria das


condies de vida em situao precria se valem de
expedientes bastante simples, como a adoo de
hbitos de higiene.

As questes de nmeros 12 a 16 referem-se ao


texto seguinte.

Desde o incio da evoluo humana, buscamos formas


alternativas para o nosso desenvolvimento, seja por meio da
fala, de ferramentas ou de associaes para superar barreiras.

(B)

(C)

(D)

alguns dados estatsticos sobre desenvolvimento


humano vm melhorando desde 1990, realando os
indiscutveis avanos em todo o mundo.

Nos ltimos tempos, nos acostumamos expresso Tecnologia

os atuais ndices encontrados a respeito de desenvolvimento humano demonstram que os problemas


mais srios j esto solucionados.

logia Social percorre as experincias desenvolvidas nas comu-

os grandes investimentos financeiros necessrios


para a soluo de problemas mundiais, como as crises econmicas, ainda no tm sido suficientes.

Social, sem compreender exatamente o que isso significa.


Para a Fundao Banco do Brasil, o conceito de Tecnonidades urbanas e rurais, nos movimentos sociais, nos centros
de pesquisa e nas universidades que podem produzir mtodos, tcnicas ou produtos que contribuam para a incluso e a
transformao social, em particular quando desenvolvidas em
um processo no qual se soma e se compartilha o conhecimento
cientfico com o saber popular.

(E)

os ganhos em crescimento econmico, cujos resultados foram comprovados pelo recente Relatrio, foram
bastante expressivos nas ltimas dcadas.

_________________________________________________________

10.

O trecho colocado entre aspas, no final do 3 pargrafo,


indica que se trata de

Muitas experincias foram desenvolvidas no Brasil, nos


ltimos anos, tendo como perspectiva a construo do desenvolvimento local, com sustentabilidade. Nesse processo, o objetivo , ao mesmo tempo, dinamizar as potencialidades locais e
desbloquear aqueles entraves que impedem esse potencial de
se realizar. Grupos e comunidades organizadas, ou em organi-

(A)

comentrio pessoal do autor do texto sobre dados


do Relatrio.

zao, presentes em todo o pas, buscam levar adiante projetos


de gerao de trabalho e renda nas mais diversas realidades,

(B)

insistncia na correo dos dados apresentados


pelo Relatrio.

seja no campo, seja nas pequenas, mdias e grandes cidades.


Nos povoados com caractersticas do mundo rural, esses
projetos aparecem em atividades tradicionais que vo do

(C)

repetio desnecessria de informao j citada no


texto.

artesanato, casas de farinha, criao de galinha caipira, produo de rapadura ou de cachaa at s atividades mais novas da
apicultura, piscicultura, fruticultura. Nas grandes cidades, na

(D)

transcrio exata do que consta no texto do Relatrio de 2010.

reciclagem, nos espaos de incluso digital e nas rdios comunitrias, entre outras atividades, milhares de pessoas desen-

(E)

resumo do assunto principal constante do Relatrio


de 2010.

volvem empreendimentos econmicos e solidrios, dos quais


muitos contam com a parceria da Fundao Banco do Brasil.

_________________________________________________________

11.

(Adaptado de artigo de Jacques de Oliveira Pena.


http://www.fbb.org.br/portal/pages/publico/expandir.fbb?cod
ConteudoLog=8577, acessado em 15 de janeiro de 2011)

A frase em que a concordncia verbal e nominal est


inteiramente respeitada :
(A)

Ainda no foi suficiente os investimentos na tentativa


de reduo dos ndices de pobreza verificados em
todo o mundo.

12.

O texto afirma que


(A)

as reas rurais, por suas caractersticas, tm recebido maior nmero de propostas direcionadas para
seu desenvolvimento.

(B)

projetos de desenvolvimento urbano so em nmero


reduzido por serem essas reas j consideradas em
desenvolvimento.

So claras algumas implicaes polticas na rea do


desenvolvimento humano, pois imprescindvel a
ao do poder pblico na erradicao da misria.

(C)

as atividades artesanais que se baseiam no saber popular nem sempre geram emprego e renda na quantidade necessria para as comunidades carentes.

(D)

Deve ser levado em conta a sustentabilidade do crescimento econmico, para que se garanta melhorias
efetivas das condies de vida da populao.

(D)

as atividades econmicas, cujo objetivo est no auxlio


a comunidades carentes, devem estar vinculadas a instituies financeiras.

(E)

Alguns especialistas tende a atribuir crise financeira a principal razo do retrocesso nos resultados
satisfatrios que j tinha sido alcanado.

(E)

projetos de gerao de trabalho e renda surgem em


todo o pas, de acordo com as caractersticas e
necessidades do lugar onde so desenvolvidos.

(B)

(C)

Em relao ao poder aquisitivo, ainda se observa dados assustadores quanto misria em que vivem
populaes inteiras.

BBRAS-Escriturrio

Caderno de Prova Opes 01 a 06, Tipo 001


13.

A afirmativa correta, segundo o texto, :


(A)

(B)

(C)

Ateno:

As questes de nmeros 17 a 19 referem-se ao


poema abaixo.

A organizao de grupos voltados para melhorias das


atividades econmicas esbarra na ausncia de formao de seus componentes.

Madrugada na aldeia

O 2 pargrafo explica claramente o significado da


expresso Tecnologia Social e seu papel no desenvolvimento sustentvel de comunidades.

Madrugada na aldeia nervosa,


com as glicnias escorrendo orvalho,

difcil determinar, com clareza, quais formas alternativas seriam necessrias para o desenvolvimento
de comunidades.

os figos prateados de orvalho,

(D)

A indefinio sobre o que seja conhecimento cientfico ou saber popular torna difcil a aplicao de um
ou de outro nas comunidades mais pobres.

as ltimas uvas miraculosas.

(E)

Nem sempre as experincias programadas para determinados lugares apresentam resultados satisfatrios, devido resistncia contra inovaes no modo de vida local.

as uvas multiplicadas em orvalho,

O silncio est sentado pelos corredores,


encostado s paredes grossas,
de sentinela.

_________________________________________________________

14.

...que impedem esse potencial de se realizar.

E em cada quarto os cobertores peludos envolvem o

(3 par-

grafo)

sono:
poderosos animais benfazejos, encarnados e negros.

A expresso grifada acima retoma, considerando-se o


contexto, o sentido de

Antes que um sol luarento

(A)

busca de formas alternativas. (1o pargrafo)

(B)

compartilhamento do saber cientfico. (2o pargrafo)

dissolva as frias vidraas,

(C)

conceito de Tecnologia Social. (2o pargrafo)

e o calor da cozinha perfume a casa

(D)
(E)

construo do desenvolvimento local.


espao de incluso digital.

(4o

(3o

pargrafo)

com lembrana das rvores ardendo,

pargrafo)

a velhinha do leite de cabra desce as pedras da rua

_________________________________________________________

15.

antiqussima, antiqussima,

Nesse processo, o objetivo , ao mesmo tempo, dinamizar


as potencialidades locais e desbloquear aqueles entraves
o
que impedem esse potencial de se realizar. (3 pargrafo)

e o pescador oferece aos recm-acordados


os translcidos peixes,
que ainda se movem, procurando o rio.

Os dois segmentos grifados acima podem ser substitudos, mantendo-se o mesmo sentido, na ordem, por:
(A)

reduzir

- equacionar os problemas

(B)

incentivar

- afastar os obstculos

(C)

desconsiderar - libertar os fatores

(Ceclia Meireles. Mar absoluto, in Poesia completa. Rio


de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p.311)

(D)

diversificar

- identificar os empecilhos

(E)

valorizar

- perceber as dificuldades

17.

Considere as afirmativas seguintes:

I. O assunto do poema reflete simplicidade de vida,


coerentemente com o ttulo.

_________________________________________________________

16.

Desde o incio da evoluo humana, buscamos formas alo


ternativas para o nosso desenvolvimento ... (1 pargrafo)
A mesma relao existente entre o verbo e o complemento, grifados acima, est em:
(A)

... o conceito de Tecnologia Social percorre as experincias desenvolvidas nas comunidades urbanas e
rurais ...

(B)

... que contribuam para a incluso e a transformao


social ...

(C)

... esses projetos aparecem em atividades tradicionais ...

(D)

... que vo do artesanato (...) at s atividades mais


novas da apicultura ...
... muitos contam com a parceria da Fundao
Banco do Brasil.

(E)

BBRAS-Escriturrio

II. Predominam nos versos elementos descritivos da


realidade.

III. H no poema clara oposio entre o frio silencioso


da madrugada e o sol que surge e traz o calor do
dia.
Est correto o que consta em
(A)

I, II e III.

(B)

I, apenas.

(C)

III, apenas.

(D)

II e III, apenas.

(E)

I e II, apenas.
5

18.

O verso com lembrana das rvores ardendo remete


(A)

ao ambiente natural existente em toda a aldeia.

(B)

queima da lenha no fogo da casa.

(C)

ao costumeiro hbito de atear fogo s florestas.

(D)

ao nascer do sol, que aquece as frias vidraas.

(E)

colheita de frutas, no quintal da casa.

_________________________________________________________

19.

A afirmativa INCORRETA, considerando-se o que dizem


os versos, :
(A)

As cabras e os peixes so considerados animais


benfazejos, por constiturem a base da alimentao
dos moradores.

(B)

A velhinha e o pescador oferecem seus produtos


ainda bastante cedo aos moradores, recm-acordados.

(C)

O silncio que impera durante a madrugada pode


ser visto como guardio do sono das pessoas aconchegadas em suas camas.

(D)

O ltimo verso deixa evidente o fato de que o pescador trazia peixes que havia acabado de pescar.

(E)

A repetio da palavra orvalho acentua a sensao


de frio e de umidade caractersticos de uma madrugada de inverno.

_________________________________________________________

ridente.
(Adaptado de exame.abril.com.br/economia)

O ganhador do Nobel da Paz 2010 tem nacionalidade


(A)

chinesa.

(B)

sul-coreana.

(C)

angolana.

(D)

russa.

(E)

paquistanesa.

BBRAS-Escriturrio

Caderno de Prova ESC, Tipo 001


CONHECIMENTOS BSICOS

2.

correto concluir do que foi afirmado no 2 pargrafo que


(A)

a infraestrutura existente em todo o Nordeste permitiu


o avano econmico da regio.

As questes de nmeros 1 a 6 baseiam-se no texto


seguinte.

(B)

a transposio do rio So Francisco dever permitir


a expanso de toda a indstria naval.

A economia do Nordeste beneficiou-se, principalmente,


de um modelo econmico que priorizou a demanda. A expanso
dos programas sociais e, sobretudo, o aumento do salrio mnimo tiveram sobre a regio um impacto bem maior do que no
restante do pas. A economista Tnia Bacelar, da Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE), lembra que metade das famlias que ganham um salrio mnimo se encontra no Nordeste.
A populao nordestina tambm absorve 55% do oramento
destinado ao Bolsa Famlia. "Pela estrutura de renda da regio,
mais baixa que no resto do pas, o efeito das polticas que mexeram com a renda foi maior aqui. O aumento dessas receitas
impulsionou o consumo e atraiu investimentos, especialmente
dos grandes grupos de alimentos, bebidas, varejistas e distribuio de alimentos."
Investimentos em infraestrutura, como a duplicao da
BR-101, a transposio do rio So Francisco e a construo da
ferrovia Transnordestina injetaram bilhes na economia e ajudaram a dinamizar a construo civil, assim como os investimentos da Petrobras que asseguraram indstria naval a
demanda necessria para voltar a investir depois de mais de
uma dcada sem produzir um nico navio.
A interiorizao das universidades federais e a criao
de novos institutos tecnolgicos tambm mudam a cara do Nordeste, especialmente nas cidades mdias. o caso de Caruaru,
um dos municpios que mais crescem na regio. Nos ltimos
anos, a "Princesa do Agreste", mais conhecida por suas confeces e pelas feiras que movimentam milhes de reais, atraiu
estudantes e professores de todos os lugares e observou uma
profunda transformao em seus hbitos.
A outra face do "novo Nordeste" est no campo. Nas
reas de Cerrado, como no oeste da Bahia e no sul do Maranho, o agronegcio avana e transforma chapades em
imensas propriedades produtoras de soja. No Semirido, onde
as condies so bem menos favorveis, o aumento dos recursos destinados a financiar a agricultura familiar e o empreendedorismo dos pequenos ajudam a mudar a vida das pessoas. o que se observa em Picos, polo produtor de mel e caju
no serto do Piau.

(C)

a construo de uma ferrovia facilitar o transporte


de alimentos em toda a regio, beneficiando a agricultura familiar.

(D)

os investimentos propiciaram a ampliao da oferta


de empregos, fato que resultou no crescimento da
construo civil.

(E)

a produo de novos navios era necessria para a


atuao mais efetiva da Petrobras na regio nordestina.

Portugus
Ateno:

_________________________________________________________

3.

Observa-se relao entre uma situao e seu efeito nas


seguintes afirmativas do texto:
(A)

o aumento da renda familiar e maiores investimentos, especialmente na rea da alimentao.

(B)

as obras de transposio do rio So Francisco e a


construo da ferrovia Transnordestina.

(C)

a instalao de universidades federais em cidades


do interior e a criao de novos institutos tecnolgicos.

(D)

o desenvolvimento de uma agricultura familiar em


algumas regies e os investimentos em infraestrutura.

(E)

os novos investimentos na agricultura familiar e o


avano do agronegcio no campo.

_________________________________________________________

4.

A interiorizao das universidades federais e a criao de


novos institutos tecnolgicos tambm mudam a cara do
o
Nordeste... (3 pargrafo)
O mesmo tipo de complemento grifado acima est na
frase:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)

... que mexeram com a renda ...


... que mais crescem na regio.
... que movimentam milhes de reais ...
A outra face do "novo Nordeste" est no campo.
... onde as condies so bem menos favorveis ...

_________________________________________________________

5.

Considere as afirmativas seguintes:

(Gerson de Freitas Jr., Carta Capital, 15 de dezembro de


2010, p. 24, com adaptaes)

1.

I. As aspas que aparecem no 1o pargrafo isolam um

De acordo com o texto, o aumento da demanda no Nordeste se deu, principalmente,

II. Na expresso "Princesa do Agreste" (3o pargrafo)

trecho que reproduz as palavras da economista citada.


as aspas assinalam a forma como conhecida
popularmente a cidade de Caruaru.

(A)

devido ao fato de que a maior parte da populao


nordestina recebe apenas o salrio mnimo.

III. Em A outra face do "novo Nordeste" (4o pargrafo),

(B)

em consequncia dos recursos trazidos pelos programas sociais e pelo aumento do salrio mnimo.

as aspas chamam a ateno para o que dito no


texto sobre o atual desenvolvimento observado em
toda a economia nordestina.

(C)

em razo do estabelecimento na regio de diversos


distribuidores de alimentos e de bebidas.

Est correto o que consta em

pela transformao de reas antes pouco aproveitveis em produtoras de gros, como a soja.

(B)

(D)

(E)
2

pelas mudanas ocorridas em cidades mdias, que


se tornaram polos de desenvolvimento tecnolgico.

(A)
(C)
(D)
(E)

I, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
BBRAS-Escriturrio

Caderno de Prova ESC, Tipo 001


A concordncia verbal e nominal est inteiramente correta
na frase:

claridade na terra. Quando a rvore caiu, a luz apareceu. Do

(A)

6.

outros rios e igaraps."

tronco formou-se o rio Amazonas. De seus galhos surgiram

Muitos migrantes nordestinos, que se retiraram para


o Sudeste em busca de melhores condies de vida,
esto voltando agora para sua regio, atrados pelo
bom desempenho da economia.

Da imaginao para a realidade, o que certo que


ao seu redor se realizam rituais de fertilidade, fartura, prosperidade e assembleias gerais, em que se discutem os interesses

(B)

Os investimentos anunciados para o complexo industrial do Porto de Suape, onde se encontra o estaleiro Atlntico Sul, modificou radicalmente a dinmica da economia da regio.

(C)

da tribo. a rvore da troca, das crenas, da vida. Um monumento da natureza.


(Heitor e Silvia Reali. Brasil Almanaque de cultura popular. So Paulo: Andreato Comunicao e Cultura, Dezembro 2006, Ano 8, n. 92, p. 23, com adaptaes)

Vrias empresas, brasileiras e multinacionais, que


se instalou no complexo do Porto de Suape esto
gerando dezenas de milhares de empregos populao, antes sem qualquer opo de trabalho.

(D)

7.

(A)

faz parte dos mitos dos ndios ticuna, que lhe atribuem carter sagrado, tomando decises e realizando rituais volta dela.

(C)

parece ser bastante frgil, apesar do tamanho, pois


precisa de cuidados especiais das tribos indgenas
da regio para resistir fora dos temporais.

(D)

provoca afastamento daqueles que a avistam na floresta, pelos inexplicveis rudos que ocorrem ao seu
redor.

(E)

O desenvolvimento de tecnologias portadoras de futuro, referncia s inovaes tecnolgicas, resultaram no surgimento de um dos ambientes mais ricos
do pas na rea de inovao e empreendedorismo.

um tipo de rvore raro na floresta amaznica, porque ocupa espao em demasia, nem sempre possvel no meio das outras rvores.

(B)

Para todos aqueles que vive na regio, a abertura de


postos de trabalho significaram a possibilidade de
planejar a vida, com projetos de longo prazo, aliados
renda e estabilidade.

(E)

correto concluir do texto que a sumaumeira

deve ser vista mais como lenda ou imaginao, do


que como um exemplar de uma espcie da floresta
amaznica.

_________________________________________________________

Ateno:

As questes de nmeros 7 a 13 baseiam-se no


texto seguinte.

Descendo o rio Negro, no Amazonas, o contraste da


frondosa copa de uma rvore, muito acima das outras, atia a ir
ao seu encontro. Deve ser uma sumaumeira, que um livro de
viagem apresenta como tendo no mximo 40 metros de altura.

_________________________________________________________

Para o piloto da embarcao, descendente dos ndios baniwa,

8.

De acordo com o texto, o fenmeno da variao atmosfrica

ia pra l dos 50, e seu tronco no podia ser abraado ao mesmo

(A)

determina a ocasio favorvel para a realizao de


rituais indgenas.

(B)

justifica a frondosa copa da sumama, rvore caracterstica da Amaznia.

(C)

gera a quantidade de gua necessria para o tronco


da sumaumeira.

(D)

esclarece cientificamente as razes do rudo provocado pela sumaumeira.

(E)

controla a ocorrncia de fortes temporais na regio


de floresta amaznica.

tempo pelos guerreiros de uma tribo. Era necessrio conferir.


A viso era inverossmil. A sumama, com seu tronco
desmedido, escorado por razes enormes, verdadeiros contrafortes, uma verdadeira obra-prima. Da famlia Bombacaceae
(Ceiba pentandra), tambm conhecida como rvore-da-seda,
rvore-da-l, ceiba, paina-lisa. Espcie tropical, um dos gigantes da floresta amaznica. Encontrada nas matas de vrzea
e em reas periodicamente alagadas, apresenta razes tabulares, as sapopemas, que podem atingir, dependendo da idade,
comprimentos superiores a 7 metros. As flores tm ptalas

_________________________________________________________

brancas; o fruto, uma cpsula fusiforme com 10 centmetros,

9.

Em relao ao desenvolvimento do texto, est INCORRETO


o que se afirma em:

provido de pequenas sementes envoltas por pelos, ou painas.

(A)

H informaes especficas sobre a famlia a que pero


tence a sumaumeira, principalmente no 2 pargrafo.

(B)

H, no 3 pargrafo, transcrio de relato de lenda


indgena que explica, no terreno mtico, a formao
dos rios da regio amaznica.

(C)

Os autores acolhem como verdadeiras as explicaes indgenas para o estranho comportamento da


sumaumeira.

(D)

Identificam-se impresses pessoais dos autores, deslumbrados com a imponncia da sumaumeira avistada na floresta.

(E)

A realizao de ritos em torno da sumaumeira demonstra a venerao que os indgenas dedicam a


essa rvore.

Na iminncia de um temporal, o enorme tronco, que armazena


grande quantidade de lquido, d uma descarga de gua para
as razes resultado da variao atmosfrica. Ouve-se distncia o rudo do movimento da gua.
O barulho da sumaumeira rendeu uma das mais difundidas histrias da Amaznia. Segundo a crena, o Curupira
o responsvel pelo estrondo na mata. Armado com um casco de
jabuti, ele bate com fora nas sapopemas, a fim de verificar se
elas esto fortes para resistir s tempestades. Para os ndios
ticuna, a sumama nos remete formao da Amaznia: "No
princpio estava tudo escuro, sempre frio e sempre noite. Uma
enorme sumaumeira fechava o mundo, e por isso no entrava
BBRAS-Escriturrio

Caderno de Prova ESC, Tipo 001


10.

... e por isso no entrava claridade na terra. (3 pargrafo)

Ateno:

As questes de nmeros 14 a 19 baseiam-se no


texto seguinte.

O pronome grifado refere-se ao fato de que


(A)

a sumaumeira fechava o mundo.

Poucas pessoas classificariam o bico do tucano como


uma "monstruosidade". Mas foi assim que Buffon, um famoso

(B)

estava tudo escuro.

naturalista francs, o descreveu no sculo XVIII. At hoje, o

(C)

era sempre frio e sempre noite.

tamanho "monstruoso" do bico do tucano o maior entre as aves,

(D)

a luz apareceu.

(E)

se formou o rio Amazonas.

_________________________________________________________

11.

... e seu tronco no podia ser abraado ao mesmo tempo


o
pelos guerreiros de uma tribo. (1 pargrafo)
O modo como o descendente dos baniwa se refere ao
tronco da sumama aponta para
(A)

a altura dos galhos e da copa dessa rvore, no meio


das outras.

(B)

os desentendimentos comuns entre os guerreiros de


uma tribo indgena.

(C)

o fato de ser a rvore sagrada, e no poder ser tocada por ningum.

(D)

a enorme circunferncia de seu tronco, bem maior


que o das outras rvores.

(E)

Alimentao, defesa e comunicao visual so algumas


funes bvias j conhecidas. Agora, cientistas do Brasil e do
Canad acrescentaram mais um item a essa lista: termorregulao. Em um trabalho, eles mostram que os tucanos so
capazes de controlar o fluxo de sangue para o bico, mediando,
assim, a quantidade de calor que flui atravs dele pelos vasos.
uma forma de equilibrar a temperatura corporal algo semelhante ao que fazem os elefantes com suas orelhas.
De acordo com o estudo, o bico do tucano altamente
vascularizado e transfere calor rapidamente para o ambiente.
Funciona como um radiador. Quando o tempo est quente, o
pssaro aumenta o fluxo de sangue para o bico, para irradiar
calor. Quando est frio, faz o oposto, para reter calor. Segundo
os pesquisadores, provvel que essa caracterstica seja
comum a todas as aves, mas se torna especialmente relevante
no caso do tucano, por causa da proporo do bico, que pode
representar 50% do tamanho do animal.

a dificuldade em avaliar o tamanho e a extenso das


razes.

_________________________________________________________

12.

proporcionalmente ao corpo algo que clama por explicao.

(Adaptado de Herton Escobar. O Estado de S. Paulo, A24,


Vida&, 24 de julho de 2009)

14.

Descendo o rio Negro, no Amazonas, o contraste da frondosa copa de uma rvore, muito acima das outras, atia a
ir ao seu encontro. (incio do texto)

A afirmativa correta, em relao ao texto, :


(A)

(B)

(D)

mostra nossa direo na floresta.

(B)

tenta nos afastar dali.

(D)

O autor aceita, sem contestao, o fato habitual de


se considerar "monstruoso" o bico do tucano.

nos inspira certo medo.

(E)

H explicao bastante clara sobre o que significa a


palavra termorregulao, no comportamento dos
tucanos.

impede que nos aproximemos dela.

(C)

Mesmo com o enorme bico, os tucanos so aves


bem pequenas, em relao ao tamanho das outras
aves brasileiras.

(E)

(A)

pequeno o nmero de pesquisadores que procuram entender as razes do tamanho desproporcional


do bico do tucano.

(C)

Na fala dos autores, o trecho grifado significa:

O tucano, segundo os resultados de pesquisas mais


recentes, tem comportamento que o diferencia das
outras aves.

desperta nossa curiosidade.

__________________________________________________________________________________________________________________

13.

Na iminncia de um temporal, o enorme tronco, que armazena grande quantidade de lquido, d uma descarga de
gua para as razes resultado da variao atmosfrica.
o
(2 pargrafo)

15.

O texto afirma que


(A)

os tucanos parecem estar em via de extino, pelo


grande interesse cientfico despertado pelo tamanho
de seu bico.

(B)

o naturalista francs citado no incio comprovou suas


razes quando emitiu sua opinio a respeito do bico
do tucano.

(C)

todas as aves talvez possam apresentar as mesmas


caractersticas em relao ao papel desempenhado
pelo bico do tucano.

(D)

os tucanos apresentam caractersticas diferentes das


de outras aves, especialmente quanto alimentao
e defesa.

(E)

o tamanho desproporcional do bico do tucano sempre despertou sentimentos negativos nos cientistas
que estudam essa ave.

O sentido do trecho grifado acima est reproduzido com


outras palavras em:
(A)
(B)

Com a fora destruidora das guas ...

(C)

Para que o temporal venha com fora ...

(D)

Desde que venha a cair uma forte chuva ...

(E)
4

Quando se aproxima uma tempestade ...

Depois de uma forte tempestade ...

BBRAS-Escriturrio

Caderno de Prova ESC, Tipo 001


16.

A comparao do bico do tucano com um radiador, no ltimo pargrafo,


(A)

desvaloriza todas as hipteses feitas anteriormente


para explicar o tamanho do bico do tucano.

(B)

baseia-se na funo desse mecanismo no controle


do aquecimento do motor dos carros.

(C)

fica inteiramente sem sentido, pois o comportamento


de uma ave no pode ser comparado ao de um
mecanismo qualquer.

(E)

aponta para os perigos a que esto sujeitas algumas


aves, pela interferncia de elementos estranhos ao
ambiente natural em que elas vivem.

A redao inteiramente apropriada e correta de um documento oficial :

cria uma possvel explicao que no se confirma no


decorrer dos estudos dos pesquisadores citados.

(D)

20.

(A)

Estamos encaminhando Vossa Senhoria algumas


reivindicaes, e esperamos poder estar sendo recebidos em vosso gabinete para discutir nossos problemas salariais.

(B)

O texto ora aprovado em sesso extraordinria prev a redistribuio de pessoal especializado em servios gerais para os departamentos que foram recentemente criados.

(C)

Estou encaminhando a presena de V. Sa. este jovem, muito inteligente e esperto, que lhe vai resolver
os problemas do sistema de informatizao de seu
gabinete.

(D)

Quando se procurou resolver os problemas de pessoal aqui neste departamento, faltaram um nmero
grande de servidores para os andamentos do servio.

(E)

Do nosso ponto de vista pessoal, fica difcil vos informar de quais providncias vo ser tomadas para resolver essa confuso que foi criado pelos manifestantes.

_________________________________________________________

17.

o maior entre as aves, proporcionalmente ao corpo


o
(1 pargrafo)
A frase isolada pelos travesses constitui, no texto,
(A)

_________________________________________________________

contestao do que foi afirmado anteriormente.

(B)

descrio exata da ave pelo naturalista francs.

(C)

justificativa para o tamanho do bico do tucano.

(D)

restrio feita classificao usual do bico do tucano.

(E)

observao feita pelo autor, de sentido explicativo.

_________________________________________________________

18.

Todas as palavras esto escritas corretamente na frase:


(A)

Os esforsos para entender os fenmenos da natureza nem sempre conseguem hsito, como, por exemplo, algumas pesquisas sobre aves.

(B)

O crecente desenvolvimento tecnolgico permitiu


aos pesquisadores analizar as reaes provocadas
pelo fluxo de sangue no bico do tucano.

(C)

O imenso tamanho do bico do tucano sempre causou estranheza naqueles que costumam observar os
exemplos oferecidos pela natureza.

(D)

Com o tamanho imprecionante de seu bico, o tucano


considerado por estudiosos uma das aves brasileira mais exquizitas.

(E)

Os cientistas que se puzeram a estudar os tucanos


concluram que existem diveras funes para o
enorme bico dessa ave.

_________________________________________________________

19.

Quando comparado ...... outras aves, os tucanos parecem


ser bem maiores ...... quem os observa, ...... voar na
natureza.
Os espaos pontilhados da frase acima estaro corretamente preenchidos, na ordem, por:
(A)

- a

- a

(B)

- a

(C)

as

- a

- a

(D)

- a

(E)

as

BBRAS-Escriturrio

C. Bsicos / C. Especficos
Cargo ou opo ESC - ESCRITURRIO
Tipo gabarito 1
001 - B
002 - D
003 - A
004 - C
005 - E
006 - A
007 - B
008 - D
009 - C
010 - A

011 - D
012 - E
013 - A
014 - D
015 - C
016 - B
017 - E
018 - C
019 - A
020 - B

021 - D
022 - A
023 - C
024 - E
025 - B
026 - D
027 - E
028 - C
029 - E
030 - B

031 - C
032 - A
033 - E
034 - D
035 - A
036 - B
037 - C
038 - E
039 - B
040 - D

041 - C
042 - C
043 - E
044 - D
045 - B
046 - A
047 - A
048 - E
049 - D
050 - B

051 - B
052 - E
053 - C
054 - A
055 - B
056 - D
057 - C
058 - A
059 - D
060 - B

061 - E
062 - A
063 - E
064 - C
065 - D
066 - A
067 - D
068 - C
069 - E
070 - B

071 - C
072 - E
073 - A
074 - B
075 - A
076 - C
077 - B
078 - D
079 - E
080 - D

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