Notação Matemática

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26/8/2012 Notao matemtica, smbolos matemticos.


Tags: As principais notaes utilizadas em matemtica, dicionrio, manual, tabela, conceitos, notao, nmeros, formulrio, frmulas, operadores matemticos, simbologia, smbolos, sinais, letras, abreviaes, definies, teoremas, regras e etc.

Sumrio
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 CONCEITOS INICIAIS ....................................................................................................................................................2 ALFABETOS E CONTAGEM..........................................................................................................................................4 CONJUNTOS NUMRICOS ............................................................................................................................................6 APLICAO, SENTENA E DEFINIO .................................................................................................................13 OPERADORES MATEMTICOS.................................................................................................................................17 NMEROS E CONSTANTES ........................................................................................................................................32 LGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALTICA...................................................................................................33 TRIGONOMETRIA, SMBOLOS E NOTAES.......................................................................................................40 GEOMETRIA, TEOREMAS E FRMULAS DE RECORRNCIA .........................................................................44 RELAES TRIGONOMTRICAS.............................................................................................................................47 PRODUTOS NOTVEIS ................................................................................................................................................53 FUNES HIPERBLICAS..........................................................................................................................................55 SEQNCIAS, FRMULAS DE RECORRNCIA ....................................................................................................57

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CONCEITOS INICIAIS

Com o objetivo de facilitar os estudos nas reas de fsica e matemtica desenvolvemos este texto. Observa-se que um percentual da dificuldade no aprendizado esta na compreenso da linguagem matemtica, logo compreendendo melhor a linguagem os estudos sero ao menos legveis, seguindo ento para o completo entendimento.

1.1

Notao matemtica

(1) o conjunto de smbolos do qual o matemtico utiliza para expressar, resumir, esclarecer e aplicar na resoluo de problemas. (2) uma linguagem cuja grafia e semntica se utiliza dos smbolos matemticos e da lgica matemtica, respectivamente. com base nessa notao que so construdas as sentenas matemticas (Wiki).

1.2

Notao cientfica / Notao exponencial

(1) uma forma de escrever nmeros macroscpicos ou microscpicos, utilizando um nmero simples multiplicado por uma potncia de base decimal. Ex: 990 000 000 000 = 9,9.10 . (2) Veja a definio completa na seo de Medidas fsicas (MEF).

1.3

Cincia

Cincia, do latim scientia que significa "conhecimento. Conjunto sistematicamente organizado de proposies evidentes ou aceitas, necessrias e universais, capaz de dar sobre seu objeto o conhecimento pelas causas.

1.4

Matemtica

Matemtica do grego (mthma) que significa, conhecimento, aprendizagem; e , (mathmatiks) que significa apreciador do conhecimento. a cincia que tem por objetivo determinar as medidas, propriedades e relaes de quantidades e grandezas. a cincia do raciocnio lgico e abstrato.

1.5

Nmero

(1) um objeto da Matemtica usado para descrever quantidade, ordem ou medida (Wiki); (2) a relao entre a quantidade e a unidade (Newton).

1.6

Clculo

Clculo do latim calculus que significa pedra, pedrinha. Pela histria as primeiras contagens do homem foram feitas com pedrinhas, tais que pudessem ser carregadas numa bolsa por exemplo, a fim de expressar a quantidade que se tinha de alguma coisa. J o significado atual de clculo o efeito de calcular, resolver problemas matemticos ou do mundo real, utilizando mtodos matemticos. O interessante neste ponto o mtodo de clculo, ou seja, como abordar um problema de forma lgica, tal que a matemtica possa ser uma ferramenta til na otimizao de um processo ou na soluo de um determinado problemas.

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1.7

lgebra

A lgebra (abreviao lg.) a parte da matemtica que ensina a calcular, generalizando e simplificando as questes aritmticas, por meio de letras de um ou mais alfabetos. A palavra Al-jabr da qual lgebra foi derivada significa "reunio", "conexo" ou "complementao". A palavra Al-jabr significa, ao p da letra, a reunio de partes quebradas. E foi o ttulo de um trabalho do matemtico Al-Khowarizmi (considerado o fundador da lgebra como ns conhecemos hoje).

1.8

Incgnita

Em lgebra, as incgnitas so os valores desconhecidos que representamos por letras.

1.9

Razo

Razo do latim ratio que significa diviso ou o quociente entre dois nmeros x e y . a relao existente entre grandezas da mesma espcie.

1.10

Axioma

Definio admitida como verdadeira (verdade absoluta), que no necessita de provas.

1.11

Hiptese

Suposio feita sobre uma coisa possvel ou impossvel, de que se tiram concluses. 2. Acontecimento incerto; eventualidade. 3. Explanao cientfica de um fato no verificado. 4. Mat. Proposio admitida como dado de um problema

1.12

Teorema

Proposio que, para ser admitida ou se tornar evidente, precisa ser demonstrada.

1.13

Tese

Proposio que se enuncia, que se expe, que se sustenta. 2. Tema, assunto. 3. Conjunto de trabalhos que se expe em pblico para obteno de ctedra universitria. 4. Mat. Concluso de um teorema.

1.14

Corolrio

(1) Afirmao deduzida de uma verdade j demonstrada. (2) Conseqncia.

1.15

Lema

Lg. Premissa. 2. Mat. Proposio subsidiria usada na demonstrao de outra proposio. 3. Argumento, tema. 4. Regra ou norma de procedimento. 5. Emblema, divisa, norma. 6. Sentena. 7. Slogan.

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ALFABETOS E CONTAGEM

Nesta seo seguem os alfabetos (abecedrios) comuns utilizados na matemtica, fsica e nas demais cincias que usam dessas bases em seu desenvolvimento. E tambm alguns sistemas numricos.

2.1

Alfabeto latino

(1) Conjunto das letras usadas na grafia de uma lngua; abecedrio; (2) Conjunto de smbolos que usamos para descrever em palavras os objetos que vemos e aquilo que se traduz por sentimentos, conhecimentos e etc. constitudo de um grupo de vogais e um de consoantes. (3) utilizado em todos os ramos da matemtica, na lgebra, geometria e no clculo. As letras podem representam quantidades e variveis, e algumas letras em especial podem representar algum valor numrico ou um significado matemtico. Letras minsculas: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o , p, q, r ,s, t, u, v, w, x, y, z Letras maisculas: A, B, C, D, E, F, G, H, I, J , K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U, V, W, X, Y, Z Vogais: a, e, i, o, u Consoantes: b, c, d, f, g, h, j, k, l, m, n, p, q, r, s, t, w, x, y, z

2.2

Alfabeto grego

Utilizado na matemtica, fsica e entre muitas outras reas do conhecimento, o Alfabeto Grego. Da esquerda para a direita temos, as letras gregas minsculas, correspondentes latinas minsculas, seguido das letras gregas maisculas e correspondentes latinas maisculas.
1 2 3 4

a b c d

A B C D

Alfa Beta Gama Delta Epsilo Dzeta Eta Teta

9 10 11 12

i k l m n o p

I K L M N O P

Iota Capa Lambda Mi Ni Xi (Csi) micron Pi

17 18 19 20

r s t y

R S T Y

R Sigma Tau psilon Fi Qui Psi Omega

5 6 7 8

13 14 15 16

21 22 23 24

z e

Z E

2.3

Sistema decimal, algarismos Indos-Arbicos

0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
Algarismos ou dgitos so smbolos usados na representao de nmeros inteiros ou reais em sistemas numerais posicionais. Utiliza-se estes dez smbolos, que chamamos de algarismos (por homenagem ao matemtico Al-Khowarizmi) para representar quantidades, objetos, etc. 0 para nenhuma unidade, 1 para uma unidade, 2 para duas unidades... usado internacionalmente na cincia e na maioria dos pases.

2.4

Sistema sexagesimal

Um exemplo cotidiano do sistema sexagesimal o nosso sistema de marcao de tempo, ou seja, sessenta segundos corresponde a um minuto, e sessenta minutos corresponde a uma hora.

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2.5

Nmeros romanos

Algarismos romanos e seus correspondentes arbicos, exemplos de aplicao. Romanos Arbicos


I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Romanos Arbicos
XVII XVIII XIX XX XXI XXX XXXI XL XLVI L LIX LX LXV LXX LXXX XC 17 18 19 20 21 30 31 40 46 50 59 60 65 70 80 90

Romanos Arbicos
XCIX C CI CC CCC CD CDXCIX D DC DCC DCCC CM CMXCIX M 99 100 101 200 300 400 499 500 600 700 800 900 999 1000

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CONJUNTOS NUMRICOS

Apresentaremos nesta seo os smbolos mais comuns utilizados na teoria dos conjuntos e suas notaes. Elemento, Conjunto e Pertinncia. Diagrama de Euler-Venn. Os nmeros {0,1, 2, 3} formam um conjunto numrico. Os conjuntos so nomeados com letras maisculas de algum alfabeto (normalmente Grego ou Latino).

0,1,2, 3

Podemos chamar este conjunto de conjunto A , onde A = {0, 1, 2, 3} Ento os nmeros 0, 1, 2, 3 so elementos do conjunto A , e dizemos que esses elementos pertencem ao conjunto A . Quando um elemento pertence a um conjunto, usamos o smbolo pertence, por exemplo 0 2 A e 1 2 A , isso indica que 0 pertence ao conjunto A , da mesma forma 1 pertence a A . A um subconjunto dos nmeros naturais, denota-se

A j N e l-se A est contido em N .

N j Z . O conjunto dos nmeros naturais est contido no conjunto dos nmeros inteiros, portanto um subconjunto dos nmeros inteiros. A unio do conjunto dos nmeros irracionais com conjunto dos racionais formam o conjunto dos nmeros reais.
3.1 Naturais

N o conjunto dos nmeros naturais. So os nmeros que vo de 0, 1, 2, 3 ... + (l-se mais infinito).
Todo nmero natural seguido imediatamente por outro nmero natural chamado sucessor, ou seja N = {0,1,2,3,4, ...}.

O antecessor de 1 0, e a definio o nmero que antecede, isto que vem antes (sinnimo: predecessor).
C

O smbolo N usado para indicar o conjunto de nmeros naturais sem o zero, ou seja: C N = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, ...}

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3.2

Inteiros

o conjunto dos nmeros inteiros, e composto pelo conjunto dos nmeros naturais acrescido dos seus opostos (os naturais negativos). representado pela letra Z , devido ao fato da palavra Zahl em alemo significar "nmero".

Z = {... ,-3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...}


O smbolo Z usado para indicar o conjunto de nmeros inteiros, sem o zero C Z = {... , -5, -4, -3, -2, -1, 1, 2, 3, 4, 5, ...} O smbolo Z+ usado para indicar o conjunto de nmeros inteiros no negativos Z+ = N = {0,1,2,3,4,...} O smbolo Z@ usado para indicar o conjunto de nmeros inteiros, no-positivos Z @ = @ N = {..., -3, -2, -1, 0}
C
C

O smbolo

Z =N

C +

Z+

usado para indicar o conjunto de nmeros inteiros positivos

= {1,2,3,4,5, ...}
C

O smbolo
C @

Z@ usado para indicar o conjunto de nmeros negativos Z = @ N = {-1, -2, -3, -4, -5...}
C

Como todos os nmeros naturais tambm so nmeros inteiros, dizemos que N um subconjunto de Z ou que N est contido em Z e indica-se N j Z ou que Z contm N .

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3.3

Racionais

nf numerador f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f Frao: f = f d denominador


Frao: Nmero que exprime uma ou mais partes iguais em que foi dividida uma unidade ou um inteiro. Numerador: o numero superior do trao que separa os termos da frao, indica quantas partes da unidade foram tomadas, enquanto o denominador indica em quantas partes foi dividida a mesma unidade. Quando dividimos um nmero inteiro (a) por outro nmero inteiro (b) obtemos um nmero racional. Todo nmero racional representado por uma parte inteira e uma parte fracionria. A letra Q deriva da palavra inglesa Quotient , que significa Quociente, j que um nmero racional um quociente de dois nmeros inteiros. Quociente: Nmero que indica quantas vezes o divisor se contm no dividendo; resultado de uma diviso. Por exemplo, se a = 6 e b = 2, obtemos o nmero racional 3,0. Se a = 1 e b = 2, obtemos o nmero racional 0,5. Ambos tm um nmero finito de casas aps a vrgula e so chamados de racionais de decimal exata. Existem casos em que o nmero de casas aps a vrgula infinito. Por exemplo, a = 1 e b = 3 nos d o nmero racional 0,33333... a chamada dzima peridica. Podemos considerar que os nmeros racionais englobam todos os nmeros inteiros e os que ficam situados inteiros. T nos intervalos entre os nmeros U a C f f f f

Q=

|a 2 Z e b 2Z

Lembre-se que no existe diviso por zero. Por qu? Zero o que nos indica a ausncia, o vazio, o nada. Logo se estamos dividindo por zero no estamos dividindo, e por isso a diviso no pode ser efetuada. Assim consideramos a inexistncia da diviso por zero.

usado para indicar o conjunto dos nmeros racionais sem o zero:

Q = x 2 Q | x 0
R

S S S

Q+

usado para indicar o conjunto de nmeros racionais no-negativos:

Q+ = x 2 Q | x 0
R

Q @ usado para indicar o conjunto de nmeros racionais no-positivos: Q@ = x 2 Q | x 0

Q+
C

indica o conjunto de nmeros racionais positivos sem o zero:

Q+ = x 2 Q | x > 0
C

S S

Q @ indica o conjunto de nmeros racionais negativos sem o zero: Q@ = x 2 Q | x < 0

3.4

Irracionais

I
ou

Quando a diviso de dois nmeros tem como resultado um nmero com infinitas casas depois da vrgula, que no se repetem periodicamente, obtemos um nmero chamado irracional. O nmero irracional mais famoso o pi ( ).

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3.5

Reais
O conjunto formado por todos os nmeros racionais e irracionais o conjunto dos nmeros reais, indicado por R .

R
ou

indica o conjunto dos nmeros reais sem o zero:

R =R@ 0

PQ

R+
R@
R+ R@
C C

usado para indicar o conjunto de nmeros reais no-negativos: usado para indicar o conjunto de nmeros reais no-positivos: usado para indicar o conjunto de nmeros reais positivos: usado para indicar o conjunto de nmeros reais negativos:
C

R+ = x 2 R | x 0
R

S S

R@ = x 2R | x 0
R S S

R+ = x 2 R | x > 0
C

R@ = x 2R | x < 0

3.6

Complexos
Um nmero complexo representado na forma: a + bi , sendo a a parte real e b a parte imaginria. A unidade imaginria representada pela letra i , e significa a raiz quadrada de -1. Pode-se escrever w w w w w w w w w w w w w w ento: i = p@ 1 .

C C
ou

3.7

Unidade imaginria

i
3.8
pares

i = p@ 1

w w w w w w w w w w w w w w w w

i utilizado para representar a raiz de menos um. Consulte a teoria dos Nmeros Complexos.

Par e mpar
Nmeros pares. Subconjunto especial dos nmeros inteiros.

0, 2, 4, 6, 8 ...
mpares

Sejam b = 2 e a 2 Z ento c 2 Z um nmero par a f f f f se for posssvel escrever c = A 2


12/2 = 6 , 6/2 = 3 , 336/2 = 168 , 168 / 2 = 84 , ...

1, 3, 5, 7, 9 ...

Um nmero par aquele que podemos dividir por dois.

Nmeros mpares. Subconjunto especial dos nmeros inteiros. (1) Um nmero mpar aquele que no podemos dividir por dois. (2) Aquele que no par.

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3.9

Primos
Subconjunto especial dos nmeros Naturais. Nmero primo: (1) Aquele que s divisvel por si e pela unidade; (2) Nmero divisvel por um e por ele mesmo. Observao: o nmero 1 no primo e nem composto, o nico nmero divisvel apenas por um nmero, ele mesmo. O nmero 2 o nico primo par. As unidades comuns (isto todo primo termina em) so: 1, 3, 7, 9. At hoje no se sabe se existe uma regra, funo ou lei de seqncia, que permita calcular qual o prximo nmero primo. Os 100 primeiros nmeros primos: 2 53 127 199 283 383 467 3 59 131 211 293 389 479 5 61 137 223 307 397 487 7 67 139 227 311 401 491 11 71 149 229 313 409 499 13 73 151 233 317 419 503 17 79 157 239 331 421 509 19 83 163 241 337 431 521 23 89 167 251 347 433 523 29 97 173 257 349 439 541 31 101 179 263 353 443 ... 37 103 181 269 359 449 41 107 191 271 367 457 43 109 193 277 373 461 47 113 197 281 379 463

2, 3, 5, 7 ...

O ltimo nmero primo calculado (por computador): 243.112.609 1 , este o primo Mersenne de nmero 46 e tem 12.978.189 dgitos.

3.10

Compostos
No conjunto dos nmeros naturais, um nmero composto aquele que divisvel por mais de dois nmeros distintos. 2. Aquele que no primo.

2, 4, 6, 8, 9, 10, 12, 14, ...

3.11

Vazio (empty)

{}
3.12

Esses dois smbolos significam que o conjunto no tem elementos, um conjunto vazio. C = { } ou C = Ex: Se A={1,2,3} e B={4,5,6} ,

A T B ={ } ou A T B =
E=
P Q
, dessa forma o conjunto contm um elemento.

Obs: Um erro muito comum o seguinte

Unio (union)

S
3.13

A S B L-se: "A unio com B"


Ex: A={5,7,10} , B={3,6,7,8} ,

A S B = {3,5,6,7,8,10}

Interseo (intersect)

A T B L-se como "A interseo B"


Ex: A={1,3,5,7,8,10} , B={2,3,6,7,8} ,

A T B ={3,7,8}

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3.14

Pertence (in)

3.15

Indica relao de pertinncia. Ex: Naturais.

5 2 N . Significa que o elemento nmero cinco pertence aos

No pertence (not in)

3.16

Ex:

@12 6 N . Significa que o nmero -1 no pertence aos nmeros Naturais.

Existe ao menos um
definir.

3.17

Est contido (subset of)

j
3.18

Ex: N j Z . Significa que o conjunto dos nmeros naturais est contido no conjunto dos nmeros inteiros.

No est contido (not subset of)

6 j
3.19

Ex: R j 6 N . Significa que o conjunto dos nmeros reais no est contido no conjunto dos nmeros naturais.

Contm (superset of)

k
3.20

Ex:

ZkN .

Significa que o conjunto dos nmeros inteiros contm o conjunto dos nmeros naturais.

No contm (not superset of)

6 k
3.21 Tal que

Ex: R k 6 C . Significa que o conjunto dos nmeros Reais no contm o conjunto dos nmeros complexos.

Barra reta (vertical). Ex:

R+ = x 2 R | x 0

Leitura: Reais positivos so todos os x pertencentes a R tais que x maior ou igual a zero. OBS: A barra pra direita ( / ) indica diviso.

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3.22

Menos (minus), sem


Barra para esquerda.

Teoria dos conjuntos (Complemento terico) A \ B, significa que o conjunto que contm todos os elementos de A menos os elementos de B. Ex: A={1,2,3,4,5} e B={1,3,5} Ento A \ B = {2,4}

OBS: A barra pra direita ( / ) indica diviso.

3.23

Se, ento

Se, ento, se associa, em p: Jos vai ao mercado q: Jos vai fazer compras p q

Se Jos vai ao mercado ento ele vai fazer compras. Para a notao de funes temos por exemplo: f : R Q R (L-se f de R em R ) E significa que a funo associa (leva) elementos do domnio R ( esquerda) para o contradomnio R ( direita).

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APLICAO, SENTENA E DEFINIO

Smbolos mais comuns utilizados em diversas situaes.

4.1

Implica (implies)

Implica (Lgica) A: So Paulo capital de um estado brasileiro B: So Paulo uma cidade brasileira A

[ B

Ex: sendo verdadeira a afirmao que est antes dele, ento tambm ser verdadeira a afirmao sua direita. Por exemplo, So Paulo capital de um estado brasileiro implica que So Paulo uma cidade brasileira. *Deve-se tomar cuidado na utilizao deste sinal, para no aplica-lo desnecessariamente.

Exemplos:

x 2 + 2 = 4 [ x 2 = 2 [ x = F p2 (certo, usar em linha, numa igualdade) x 2 + 2 = 4 [ F p2 ? (errado, quatro implica em...)


w w w w w w

w w w w w w

x2 + 2 = 4 w w w w w w ? (errado, no pular a linha) [ x = F p2


4.2 Se, e somente se (if and only if)

Se, e somente se. Ex: p: Maria vai para a praia q: Maria vai tirar notas boas p^q Maria vai para a praia se, e somente se ela tirar notas boas.

4.3

Existe (exists) e no existe

+ 9 9

Indica existncia, (existe um e um s)

9 x 2 Z | x >3
L-se: Existe x pertencente ao conjunto dos nmeros inteiros tal que x maior que 3. O existe pode aparecer ainda, como um E ao contrario e cortado, que representa inexistncia.

+ x B. (no existe x em B) Ex: 9


Sendo B={0,1,2,3}, e x = 9, no existe x no conjunto B.

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4.4

Reticncia (ellipsis), perodo, seqncia

...

A aplicao depende do caso. 1 Pode representar o perodo de um numero racional ou irracional. (Perodo: parte que se repete). Ex: 1,222... (Neste caso indica que o perodo, 2) 2 Pode representar a continuidade de uma seqncia numrica, ou uma soma. 3 Pode ocorrer mais aplicaes. Ex: Seja o conjunto Z = {... , -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ... } E isto indica que os nmeros seguem indefinidamente para o infinito. Verifique a definio de infinito. Veja a definio do dicionrio portugus: reticncia : s. f. Omisso daquilo que se devia ou podia dizer; silncio voluntrio. S. f. pl. Pontos (...) que, na escrita, indicam aquela omisso.

4.5

Portanto (therefore)

Utilizado em expresses, equaes, e etc. Especialmente quando for apresentar o resultado final de um clculo. Exemplo em logaritmos:

log 2 4 = x ^ 2 x = 4 2x = 4 2x = 22 # x=2
4.6 Porque (because)

$
4.7

Porque, Pela razo de, desde que Usado para resumir sentenas, teoremas e concluses de problemas matemticos/ fsicos, etc... , usa-se este smbolo ao invs de usar a palavra.

Para todo (for all)

Nas linguagem matemtica um A de cabea para baixo significa "para todo", "para todo e qualquer e para qualquer que seja". Ex:

8 x 2 Z+ , x > 0

Leitura: para todo x pertencente aos inteiros positivos sem o zero, x maior que zero, x positivo.

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4.8

Parnteses (1)
Por ordem de resoluo o primeiro a se resolver.

( )

O parnteses na matemtica pode ter vrias aplicaes, vamos citar algumas: 1 f(x) = 3x+2 Aqui est representando a funo de 1grau, ou funo afim, o parnteses neste caso, guarda o espao para valores que sero substitudos no lugar de x. Ex: supondo que x = 3/2 + 4 , f(3/2+4) = 3(3/2 + 4) + 2

Para resolver voc pode aplicar a propriedade distributiva, ou tirar o mnimo antes de multiplicar, os dois caminhos levam a mesma resposta. Substituindo f(x) por y. y = 3(11/2) + 2 = 33/2 + 2 = (33+4)/2 = 37/2

Pode tambm representar um intervalo aberto (igualmente o colchetes para fora). Veja: x tal que x, est entre 3 e 4, inclusive 3 e exclusive 4. Ou x 2 R | 3 x <4 . Ou [ 3 , 4 ) = [ 3 , 4 [ O parnteses aqui tem o mesmo papel que o colchetes para fora Ou seja representa um intervalo aberto, no qual os valores tendem a esse valor, mas no o atinge. Como se fosse o seu limite.

4.9

Colchetes (2)

[]

Por ordem de resoluo o segundo a se resolver. Em funes/intervalos, representa incluso; exemplo: [0;1] Entre 0 e 1. (inclusive o 0 e 1) 0 x 1 (L-se: x maior ou igual a zero e menor ou igual a 1) ]2;4] Entre 2 e 4. (exclusive 2 e inclusive 4) 2 < x 4 (L-se: x maior que dois e menor ou igual a 4) ]-6;2[ Entre -6 e 2. (exclusive -6 e exclusive 2) -6 < x < 2 (L-se: x maior que menos seis e menor que 2)

4.10

Chaves (3)
Por ordem de resoluo o terceiro a se resolver.

{}

o conjunto de... Ex: {a,b,c} representa o conjunto composto por a, b e c. * Nesta forma { } as chaves indicam o conjunto vazio.

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4.11

Sinal numrico

Octothorpe, cerquilha, cardinal, hash tag,


* Este smbolo foi includo neste manual pela semelhana com o smbolo de diferente, portanto um sinal de igual com dois cortes paralelos, mas que no tem nenhuma aplicao matemtica de grande importncia. Para o matemtico o smbolo cerquilha o sinal que tambm definido como o smbolo de nmero. Isto ele indica o nmero de algo. #1, #2 ... pode ser lido como: nmero um, nmero dois. Pode ser empregado na construo de tabelas, enumerao de exemplos, exerccios, ordem etc. Nome oficial: Octothorpe (Bell Labs), empregado nos primeiros telefones Este smbolo muito comum e pouco valorizado, com isso adquiriu vrios nomes e agora esta como um smbolo de multi-significado (ou seja, o significado depende do caso de aplicao). Alguns exemplos de nomes comuns. Ex: jogo-da-velha, chiqueirinho, tralha, cerquinha, e etc.

4.12

Infinito

um "oito deitado" e representa o infinito. Este smbolo foi criado pelo matemtico Ingls John Wallis (1616-1703) para representar a "aritmtica Infinitorum". Infinito no um nmero, um conceito, pode ser visto como aquilo que esta acima de todos os nmeros, e que contm todos e alm. Existem vrios tipos de infinitos. Ex. O conjunto dos nmeros naturais infinito, e o conjunto dos nmeros inteiros tambm, mas como o conjunto dos nmeros naturais esta contido no conjunto dos nmeros inteiros, v-se a diferena de infinitos que estamos lidando, o mesmo vale para outros conjuntos.

x Q1
Quando dizemos que x tende ao infinito, queremos dizer que ele cresce sempre, sem ter um limite, independente do sinal, positivo ou negativo, cresce nos dois sentidos simultaneamente.

xQ+1
Se for dito que x tende a mais infinito, ento ele cresce sempre, somente na parte positiva.

4.13

Proporcional

Smbolo de aplicaes particulares. definir.

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17

OPERADORES MATEMTICOS

Nesta seo veremos os smbolos utilizados em operaes, como o sinal de adio, o sinal de igualdade, e as notaes que resultam em alguma operao como a potenciao a radiciao, a fatorao e etc.

5.1

Adio, mais (plus)

Uma grande parte da matemtica esta baseada (se no toda ela) na adio (soma), a subtrao um soma de parcelas com sinais negativos, a multiplicao uma soma de parcelas de sinais repetidos. Dessa operao inicial se constri todos os demais operadores matemticos. Produtos, Funes, Transformaes, Integraes e etc. O que ir ser redefinido (diferenciado) a forma como os elementos se associam na soma. L-se: "mais" Ex: 2+3 = 5 (L-se: dois mais trs igual a cinco). Significa que se somarmos 2 e 3 o resultado 5.

5.2

Mais ou menos (plus or minus)


Indicao de um valor x com duplo sinal.

F Mais / menos G
Menos / mais

x = F 5 [ x1 = + 5 e x 2 = @ 5
* O menos / mais surge por exemplo no seguinte caso. Se Multiplicando a igualdade por (-1) temos: ` a ` a

x 2 = 4 [ x = F p4 = F 2
a2 b c2

w w w w w w w

@1 x = @1 F 2

@x =G 2

@x = G 2 =4

Isto pode ser um ou pode ser outro, e ainda pode ser os dois, a concluso feita com a prova ou teste dos valores. Isto melhor entendido no assunto equaes de segundo grau e razes de eq. de 2 grau. Quando delta maior que zero, a equao de segundo grau apresenta duas razes devido a presena do sinal mais ou menos contida na frmula para as razes da equao de segundo grau (frmula atribuda Bskara).

5.3

Subtrao, menos (minus)

L-se como "menos". A operao inversa da adio Ex: 5-3 = 2, significa que se subtrairmos 3 de 5, o resultado 2. O sinal - tambm denota um nmero negativo. Por exemplo: (-6) + 2 = -4. Significa que se somarmos 2 em -6, o resultado -4.

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5.4

Multiplicao, vezes (times)


Nome dos smbolos: * asterisco (asterisk, star),

*B.
C

B cruz (cross), . ponto (dot)

L-se: "multiplicado" ou vezes Ex: 8*2 = 16, significa que se multiplicarmos 8 por 2, o resultado 16. 2*3 = 3*2 (L-se duas vezes trs igual a trs vezes dois) Propriedade Comutativa: A ordem dos fatores no altera o produto 2 e 3 so fatores, 6 o resultado da multiplicao, tambm chamado de produto. *Fator: Cada uma das quantidades que so objetos de uma multiplicao comum omitirmos o sinal de multiplicao por exemplo. xy = x.y = x*y = (2)(4) = 2.4 = 8 2x = 2 . x

x By

5.5

Diviso
L-se: "dividido"

/:

Ex: Vamos representar a diviso: 6 por 2:

6f f 6/2= f = 6 D 2 = 6 :2 2

Todas essas notaes significam que se dividirmos 6 por 2, o resultado 3.

6 f f f =3 . 2

Neste caso temos uma frao (aparente) que uma diviso. L-se: Seis sobre dois igual trs.

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19

5.6

Frao (fraction)

n f f f f d n . d n+d

nf numerador f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f Frao: f = f ; d denominador


A Frao uma representao da diviso, isto uma simplificao devido as divises no exatas: 2 1f f f f f = 2 D3 = 2A f Ex: Como expressar a diviso 2 por 3: 0,666666666... = 2/3 =

Tipos de fraes: Frao prpria: n < d (numerador menor que o denominador, isto a parte tomada dentro do inteiro). Frao imprpria: n > d (numerador maior que o denominador, isto a parte tomada maior que o inteiro). Frao aparente: n mltiplo de d . Ex: 0/3 = 0 , 4/2 = 2 Frao equivalente: so fraes que representam a mesma parte do inteiro. Ex: = 2/4 = 3/6 = 4/8 Frao composta: quando n uma frao e d outra frao, tais que se apresentem na forma:
e f f f f f f f f f f f f f

g n e f f f f f f f f f f f f f n f f f f g f f f f f f e f f f f fh f f f f |n = e d = , = = A d f h d h f g
Portanto as fraes do tipo ( e/f ) / ( g/h ) , so denominadas fraes compostas. Simplifica-se aplicando a regra de multiplicao: a primeira pela inversa da segunda. Isto : ( e/f ) / ( g/h ) = ( e.h )/( f.g )

5.7

Fraes, leitura

n f f f f d n . d n+d

1/1 = 1 = um inteiro = um meio 1/3 = um tero = u quarto 1/5 = um quinto 1/6 = um sexto 1/7 = um stimo 1/8 = um oitavo 1/9 = um nono 1/10 = um dcimo 1/10 = um dez avos 1/11 = um onze avos 1/12 = um doze avos 1/13 = um treze avos 1/14 = um quatorze avos 1/15 = um quinze avos 1/16 = um dezesseis avos 1/17 = um dezessete avos 1/18 = um dezoito avos 1/19 = um dezenove avos

1/20 = um vinte avos 1/30 = um trinta avos 1/40 = um quarenta avos 1/50 = um cinqenta avos 1/60 = um sessenta avos 1/70 = um setenta avos 1/80 = um oitenta avos 1/90 = um noventa avos 1/100 = um cem avos 1/200 = um duzentos avos 1/300 = um trezentos avos 1/400 = um quatrocentos avos 1/500 = um quinhentos avos 1/600 = um seiscentos avos 1/700 = um setecentos avos 1/800 = um oitocentos avos 1/900 = um novecentos avos 1/1000 = um mil avos 1/10000 = um dez mil avos 1/100000 = um cem mil avos 1/1000000 = um milho avos 1/10000000 = um bilho avos 2/3 = dois teros 3/2 = trs meios 4/5 = quatro quintos 5/4 = cinco quartos 6/7 = seis stimos 7/8 = sete oitavos 8/9 = oito nonos 9/8 = nove oitavos

= um vigsimo = um trigsimo = um quadragsimo = um qinquagsimo = um sexagsimo = um septuagsimo = um octogsimo = um nonagsimo = um centsimo = um ducentsimo = um trecentsimo = quadringentsimo = qingentsimo = sexcentsimo = setingentsimo = octingentsimo = nongentsimo = um milsimo = um dcimo milsimo = um centsimo milsimo = um milionsimo = um bilionsimo 2/20 = 1/10 = dois vigsimos = um dcimo 3/70 = trs septuagsimos 10/11 = dez onze avos, 10 sobre 11 13/20 = treze vinte avos, 13 sobre 20 60/7 = sessenta stimos, 60 sobre 7 73/21 = setenta e trs vinte e um avos /e = pi sobre e n/m = n sobre m

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5.8

Nmero misto

n f f f f i d

Um nmero misto, aquele que constitudo por uma parte inteira (i) mais a frao n/d. O nmero misto no o produto i . n/d . Transformaes: Ex, nmero misto para uma frao:

1f 1f f f f f 16 f f f f f f 1 f f f 17 f f f f f f 4 f =4+ f = f + f = f 4 4 4 4 4
L-se: quatro e um quarto; quatro mais um quarto; ou quatro inteiros e um quarto; Quatro inteiros mais um quarto; Ex: frao para um nmero misto:

2 f f f 17 f f f f f f = f 3 3

19 6 6 f f f f f f f 13 f f f f f f 6 f f f f f f f f f f f f f f f f f f = f + f =1+ f =1 f 13 13 13 13 13

5.9

Porcentagem, percentagem

... 1%, 2%, 3% ... 100% ...

(L-se: Um por cento, dois por cento ... )

Por cento, do latim, per centum que significa a cada centena. (1) definido como uma medida de razo de base cem (100). Isto a proporo que o nmero a est para b (base), sendo a o numerador e b o denominador ( a / b ). (2) O smbolo ( % ) um indicador indicador de frao por cento (100). (3) Porcentagem = Por cento, ou seja um nmero por 100 (sobre 100, dividido por cem). 10% = 10/100 = 1/10 = 0,1 20% = 20/100 = 2/10 = 1/5 = 0,2

5.10

Por mil (per mille), permilagem

5.11

Semelhante porcentagem, porm aqui o numerador uma frao de mil. 10 = 10/1000 = 1/100 = 1% = 0,01

Igual, igualdade (equal)

L-se como "igual a" Ex: x = y, significa que x e y possuem o mesmo valor. Por exemplo: 3+5 = 7+1

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5.12

Numericamente igual

=
N

Este smbolo empregado em casos particulares. Exemplo em fsica: Considere o grfico abaixo de um movimento uniforme:

Neste caso dizemos que a rea A do grfico representa o deslocamento escalar s do mvel, ento:

s = A =
N

v + v f f f f f f f f f f f f f f f f f f f 0 A t 2

5.13

Diferente

5.14

Ex: 13 31 (13 diferente de 31). Ex: x=5, y=2 Logo x y

Equivalente (equivalent to)


Equivalente, idntico e no idntico, no equivalente (not equivalent to) Exemplos: 2/4 1/2 L-se: equivalente ou idntico . x=

6 a

16 , y = 4 logo x y

O sinal cortado significa no equivalente ou no equivale.

5.15

Aproximadamente e aproximadamente igual (approximately equal)

Tanto faz a utilizao de um ou de outro, mas no confunda com Congruente. Usamos para arredondamento de um valor muito grande, peridico ou irracional. Alguns exemplos de

aplicao:

3,14

e 2,72

w w w w w w p2 1,41

w w w w w w p3 1,73

1 f f f 1,3 , 3

*No confundir com

congruente.

Para informaes sobre como arredondar um valor corretamente veja o artigo: MEF: (1) Um curso de Medidas, Algarismos significativos, Notao cientfica e Unidades SI

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22

5.16

Congruente (congruente to)

ngulos Congruentes: Dois segmentos de reta so chamados congruentes quando tiverem a mesma medida, na mesma unidade. Exemplo: Os segmentos de reta

AB

f f f f f f f f f f

e CD da figura, tm medida 4 cm, portanto so congruentes.


f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f

f f f f f f f f f f

Indica-se:

AB t CD

5.17

Eqipolente, negao (lgica), semelhana (trigonometria / lgebra)

Depende o caso ou assunto. 1 - Em lgebra Linear e Geometria Analtica: Dois segmentos orientados AB e CD so eqipolentes quando tm o mesmo mdulo, a mesma direo e o mesmo sentido. A eqipolncia dos segmentos AB e CD representada por AB ~ CD . 2 Em lgica, podem ser os smbolos: Ex: p: Os alunos iro passear. ~p ou

~ :
e

: p : Os alunos no iro passear.

3 Veja o uso do til para a semelhana de tringulos (mais abaixo). 4 Podem existir outras aplicaes.

5.18

E (lgica)

5.19

Ex: ( p ) Cludia tem um cachorro, ( q ) Cludia tem um gato p q = Cludia tem um cachorro e um gato.

Ou (lgica)

5.20

Ex: ( p ) Jos gosta de jogar futebol , ( q ) Jos gosta de jogar tnis p q = Jos gosta de jogar futebol ou tnis.

Comparao estrita

<>

Desigualdade Estrita. menor que, maior que x < y significa que x menor que y x > y significa que x maior que y

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23

5.21

Comparao no estrita

5.22

Desigualdade no estrita. menor ou igual , e maior ou igual . x y , significa que x menor ou igual a y x y , significa que x maior ou igual a y

Muito maior e muito menor


Desigualdades. Smbolo de aplicaes particulares. muito maior que, e muito menor que. x m y , significa que x muito maior que y 1 l 100 000 000 , significa que 1 muito menor que cem milhes.

ml

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24

5.23

Potenciao
Definio dos termos da potenciao

xn

L-se: x elevado ensima potncia igual ao produto de x , n vezes, que igual a y .

xn = x Ax Ax = y
x = base n = expoente ou potncia (determina o nmero de fatores) x.x.x... = produto de fatores ( determinado pelo expoente) y = produto (em alguns livros definido como potncia) Exemplos:

@3 ` a@ 1 1 1 f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f @2 =` a1 = @ 2 @2
Particularidades:

@3

a@ 2

=`

1 f f f f f f f f f f f f f f f f f f f 1 f f f a2 = 9

1 =1 1 2 =2 2 3 = 3A3 = 9
0

` a

x0 = 1 x1 = x
a

8 x 2 R

` a

a 1f C ` f f x@ 1 = f 8 x 2 R x 0 x ` a x IV 1 =1 `

II

x 0

III

Propriedades:

` a

xm xn = xm +n = xn +m
m xf C f f f f f f m@n xm : xn = f 8 x 2 R n =x x

` a

II

` `

III IV

@m

f gm 1 f f f f

1 C f f f f f f f = f 8 x 2 R xm = xmAn

` a

a `

xm
n

xm xm
`

an `

= xn
an

am

` `

VI

a a

x m ym = x A y
`
m m

VII

gm m b c x xf C f f f f f f f f f f f f x :y = = f 8 y 2 R y 0 y ym f

am

Exemplo de (V ):

b 3c

= 2 = 256 2
8

b c3
2

= 2 = 64
6

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25

5.24

Radiciao (1)

Raiz (root), raiz quadrada (square root) O smbolo radical deriva da letra r devido ao nome em latim radix quadratum (raiz quadrada), interpreta-se geometricamente como o lado do quadrado. Definio: y a raiz n-sima de x se, e somente se y elevado n-sima potncia for igual x .

bw cn w w w w w w w w w w w nw nw p x =y [ p x = yn [ x = yn
Observaes: I - Quando no houver nmero no ndice esta ser sempre quadrada; II - No existe em R razes de ndice par de nmeros negativos. III - Existe em R razes de ndices impares de nmeros w negativos. w w w w w w w w w w LM q IV - A raiz quadrada de um nmero sempre positiva. x 2 =LxM

Smbolos:

w w w w w w w w w iw p re = r

e f f f f f i

=z

i r e z

Radical (sinal) ndice (fora) Radicando (dentro) Expoente de r Raiz (resultado)

O expoente fracionrio a notao auxiliar para razes e indica exatamente a mesma coisa. Muitas vezes essa notao nos ajuda a visualizar alguma propriedade que poderia resolver algum exerccio ou simplificar a notao.

Exemplos:

w w w w w w w w w w w p16 = 4

w w w w w w w w w w 3w p 27 = 3

(raiz quadrada de dezesseis) (raiz cbica de trs) ,

w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w 3w p @ 27 = @ 3

w w w w w w w w w w 4w p 16 = 2

(raiz quarta de dezesseis) (raiz cbica de menos trs)

Exemplos com expoentes fracionrios:

w w w w w w w w w w w 3 f f f f f q x 3 = x 2 (raiz quadrada de x ao cubo igual x elevado trs meios)

w w w w w w w w w w w 2 f f f f f 5 q x 2 = x 5 (raiz quinta de x ao quadrado igual x elevado dois quintos)


Decoreba: Se voc um aluno estudioso, ento est por dentro do assunto e consequentemente seu nome estar por cima na lista dos aprovados no vestibular, mas se voc no um aluno muito aplicado, ento est por fora do assunto e consequentemente seu nome estar por baixo na lista dos aprovados no vestibular. Portanto temos a regrinha: Quem esta por dentro esta por cima, e quem esta por fora esta por baixo. Se tratando de razes: Dentro da raiz, por cima na frao (numerador) e fora da raiz, por baixo na frao (denominador).

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5.25

Radiciao (2)

Em radiciao (1), definido os smbolos e as notaes, ento podemos seguir para as propriedades da radiciao. Propriedades: Sendo

` a

w w w w w wnw w w w w w w nw w w w w w w w w w w w w w w w w nw p x py =p xAy

x , y 2 R + , n , k 2 N e m 2 Z temos:
1 f f f f f f 1 f f f f f f
f f f f f f a1

x n A yn = x A y
`

` a

II

w w w w w w w w w w w w w w w w w nw x w w w w w w nw w w w w w w p f f f f f f f f f f f f n x f f f f f nw p p x : y = nw w w w w w w=s py y
n n xf f f f f f f x f f f f f x :y = f = 1 f f f f y yn 1 f f f f f f n 1 f f f f f f n
1 f f f f

1 f f f f f f

y0

III

cm a bnw w w w w w w px d

em 1 f f f f f f n

= px m =xn
m f f f f f f f f

w w w w w w w w w w w w nw

IV

w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w n m px = n A m px q d

1 f f f f f f 1 f f f f f f f f n

= x mAn

1 f f f f f f f f f f f f f f f f f f

w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w n A kw ` a p nw V x m = qx m A k

x n = x nAk

m f f f f f f f f

m k A f f f f f f f f f f f f f f f f f f

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27

5.26

Racionalizao (3)

x f f f f f f f f
1 f f f f n

Visto os conceitos de radiciao 1 e 2, podemos seguir para racionalizao. Em matemtica muito comum aparecer razes como denominador de uma frao. Ento para alvio de notao, definimos a racionalizao que o processo que se faz para determinar uma frao equivalente quela com razes como denominador, porm com um nmero inteiro no denominador.

x f f f f f f f f f f f f w w w w w w w n p y

w w w w w w w w w w w w w w w w w w p 1 1 2 2 2 f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f p f f f f f f f f f f f f p f f f f f f f f f f f w w w w w= w w w w w w w w w w w w= w w w w w w w= Exemplo: w p2 p2 p2 p 4 2

neutro na multiplicao, e basicamente este o objetivo do processo racionalizao (note que dividir esse nmero se torna mais fcil tambm).

1 f f f f f f f f f f f w w w w w , apenas multiplicando Neste caso encontramos o nmero que tem o mesmo valor de w p2 2 w w w w w w p 2 f f f f f f f f f f f w w w w w = 1 , ou seja, aliviamos a notao sem alterar o valor original, pois 1 o nmero pela frao w p2

w w w w w w p 2 f f f f f f f f f f f

w w w w w w w I ) Denominador do tipo p x .

w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w p p p x x x y y f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f y f f f f f f f f f f f f f f f f f f y f f f f f f f f f f f f f f f f f f` w w w w w w w w w w= w w w w w w w= w w w w w w w w w w w w w w= w x px px px |x | qx 2

ou

w w w w w w w p x y f f f f f f f f f f f f y f f f f f f f f f f f f f f f f f f w w w w w w w= com px x

x> 0

w w w w w w w w w w w w nw II ) Denominador do tipo p x m com n > 2 e m < n .

w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w nw nw nw nw n@m n@m n@m n@m p p p p y y x x x x f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f y f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f y f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f y f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w = nw w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w= w w w w w w w w w w w =p = nw nw nw nw m m p n@m m +n@m n p p p x x x x x x

com

x 0

III) Denominador do tipo

bw cb w c2 c2 w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w ww w w w w w w bw w w w w w w w w w w w wc b w w w w w w w w w w w w w ww w w w w w w px + p y px @ p y = px @ px p y + p y px @ p y = x @ y

bw bw h w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w wc w w w w w wc w w w w w w w w w w w w wi z p px @ p p p x @ y z y p x @ y z z f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f j k w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w = = = w w w w w w w w w w w w w w w w w w b c b c 2 px + p y px + p y px @ p y w w w w w w w2 x @y w w w w w w w px @ p y

bw w w w w w wc w w w w w w w p y + px .

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28

5.27

Mdulo, valor absoluto

|x|

No conjunto dos nmeros Reais, definimos o mdulo de um numero real. Definio: O mdulo de x x se x for maior ou igual a zero ou o mdulo de x -( x) se x for menor que zero. Definio em linguagem matemtica:

|x | =

x, se x 0 @ x, se x <0
L-se: o mdulo de menos cinco igual cinco.

|-5| = 5

Significa geometricamente a distancia do valor de x at zero. (veja a definio de mdulo para mais informaes).

w w w w w w w w w w w w w w w w w w ` a2 q |x | = x

w w w w w w w w w w w w w w w w w ` a2 q |9| = 9 = 9

5.28

Razes de uma equao quadrtica simples

x =n
2

comum alunos terem dvidas nesse caso, por isso destacamos com um exemplo: x = 9 ? Aqui vem a seguinte pergunta, que nmero elevado ao quadrado igual a nove? E voc responde 3 (certo), mas esquece que pode ser (-3) tambm. Portanto no cometa mais esse erro, existem dois nmeros que elevados ao quadrado so iguais a nove. Isto :

x2 = 9 x2@ 9 = 0
` a`

[
a

x2 @3 = 0
2

x + 3 x @3 = 0 forma fatorada x + 3 = 0 ou x @ 3 = 0 x =@3 ou x = 3


`

diferena de quadrados
a

Portanto podemos generalizar esse tipo de questo como:

x2 = n w w w w w w w x = F pn
Vamos ver como fica quando substituindo n = 9 :

x2 = 9 w w w w w w x = F p9 = F 3 P Q # S = @ 3, 3

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29

5.29

Fatorial, n fatorial (n!)


O Smbolo / sinal de exclamao na matemtica definido como fatorial. Fatorial que vm da palavra fator.

! n!

A definio de n fatorial a seguinte: n! = n.(n-1).(n-2)(n-3)...3.2.1 Definimos tambm: 0! = 1 1! = 1 Exemplos: Para n = 6, teramos: n! = 6! = 6.5.4.3.2.1 = 720 4!=4.3.2.1 = 24

20! Af 18! f f f f f f f f f 20.19 f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f = f = 20.19 = 380 18! 18!


(n+2)! = (n+2).(n+1).(n).(n-1)(n-2)!

` a ` a` a` a n + 1 ! n + 1 Af n Af n @ 1 ! f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f` ` a = ` a = n

n@1 !

n@1 !

+ 1 n = n2 + n
a

5.30

Logaritmo

log
5.31

Ex: log28 = 3

(consulte o arquivo Logaritmos no site)

O logaritmo de 8 na base 2 3, pois elevando 2 ao expoente 3 obtemos 8. Nunca esquea, se no tiver base no logaritmo, definimos como sendo na base 10.

Logaritmo neperiano, natural

ln

Logaritmo natural (consulte o arquivo Logaritmos no site) logen = y Logaritmo neperiano o logaritmo cuja base o numero e = 2,718281828.... . Ex:

loge 8 = ln 8 = 2,079441542

e 2,079441542 = 8

5.32

Somatrio, notao sigma

letra grega sigma maiscula

X f i = f m + f m + 1 + f m + 2 + f n
n i=m

`a

` a

` a

i o ndice da soma ( um smbolo arbitrrio, pode assumir o valor de qualquer letra) m o limite inferior , n o limite superior , f (i) a funo Ex: X k = 1 + 2 + 3 + 4 + 5
5 2 2 2 2 2 k=1 2

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30

5.33

Produtrio

letra grega pi maiscula

Produto em, at, de... Um exemplo comum de produtrio em matrizes o corolrio do teorema de Laplace. Sendo A uma matriz triangular (de qualquer ordem), o determinante de A o produto dos elementos da diagonal principal.

det A = Y aii = a11 A a22 A a33 A A ann


n i=1

5.34

Funo ( I )
f = funo : = de A = Conjunto de sada (Domnio) = em B = Conjunto de chegada (Contra-domnio) L-se: f de A em B . Ou interpreta-se como associao, Se associa ao elemento. Exemplo de utilizao em funes: f : R R x y | y = ax + b, a 0 L-se: f de R em R , associa a cada x o elemento y igual a vezes x mais b com a diferente de zero.

f :A Q B

5.35

Funo ( II )

f x

` a

Consulte a teoria de funes. L-se: f de x Exemplo: f(x) = ax + b (L-se: f de x igual a ax mais b ) Essa uma funo de primeiro grau, ou tambm chamada de funo afim quando b for diferente de zero. Podendo variar entre f, f, F... e no se restringindo x , podendo ser y , z , t , e qualquer outra letra.

5.36

Limite

lim

Verificar tabela de limites no ndice de Calculo diferencial e integral.


xQ 1

lim 5x + 9 = 5.1 + 9 = 14
` a

Indica que 14 o limite da funo 5x + 9 quando x tende a 1 .

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31

5.37

Derivada

f.

dy f f f f f f f f dx
u f f f f f f f f dx

A definio:

f a notao para a derivada de uma funo, outras notaes tambm so usadas freqentemente: b ` a dy ` ac f f f f f f f f = Dx y Se y uma funo de x y = f x , ento a derivada de x indicada por: f . x =

dx

ff x + x @ ff x f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f . x = lim x Q 0 x
` a ` a ` a

, l-se: partial d (d parcial), partial differential (derivada parcial).

Quando trata-se de uma funo de vrias variveis, o smbolo de derivao muda. Ex: seja u = f(x,y,z) ento a derivada indicada em relao a que varivel quer-se derivar a funo:

u u u f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f que indicam a derivada da funo , , x y z


outros casos de aplicao.

f em relao x, y , z , respectivamente. Existem

5.38

Integral

Sinal de integrao

, S de Soma.

O smbolo da integral um S estilizado (e no um I como pode se pensar), pelo fato da integral ser uma soma (Clculo 2). Inicialmente a integral vista como a inversa da derivada, a Anti-derivada (clculo 1), e depois ela recebe uma nova cara, que a soma de infinitsimos para o clculo de reas e volumes, verifique as noes intuitivas e a definio formal por um livro. Existem vrias regras de integrao. Exemplo de uma das regras:

Z sin x dx = @ cos x + c

L-se: A integral de seno de x "menos" cosseno de x "mais" a

constante. Verifique a Tabela de integrais imediatas no site. (para o clculo 1)

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32

NMEROS E CONSTANTES

Algumas constantes frequentemente utilizadas em matemtica.

6.1

Constante de Arquimedes

letra grega pi minscula

A constante de Arquimedes o famoso pi, que deve ser conhecido por todo estudante de matemtica bsica, pi uma letra grega minscula. chamado de constante de Arquimedes, pois foi ele quem fez primeiro a melhor estimativa. Pi a razo entre a circunferncia e o seu respectivo dimetro, esse nmero sempre constante. Arquimedes fez isso (segundo a histria) usando a noo intuitiva de limite, que somente depois de Newton foi desenvolvida. = 3.14159 26535 89793 23846 26433 83279 50288... Em trigonometria = 180 O nmero definido como a razo entre a circunferncia de um crculo e o seu dimetro. Mas este nmero tem outras personalidades. tambm um nmero irracional e um nmero transcendente. *Tambm conhecido como o nmero de Ludoph.

6.2

Nmero de Euler

e
6.3

e = 2,718 281 828 459 045 235 360 287... L-se nmero de ilar ou tambm: nmero de Napier, constante de Nper, nmero neperiano, constante matemtica e nmero exponencial. Publicado em 1618 por John Napier.

Constante de Euler-Mascheroni

letra grega gama minscula

teoria dos nmeros. = 0,577215664901532860606512090082402431... A sexta constante matemtica importante, foi calculado com centenas de casas decimais. No se sabe se um nmero irracional.

6.4

w w w w w w p2

Constante de Pitgoras
*Raiz quadrada de dois.

w w w w w w p2 = 1.41421 35623 73095 04880 16887

Segundo a histria, Pitgoras lutou contra a existncia de nmeros irracionais, pois acreditava num mundo de nmeros inteiros. Querendo ou no foram os pitagricos que descobriram este nmero e por isso a atribuio.

6.5

Nmero de Ouro

letra grega fi minscula

razo urea, Proporo urea.

=1.61803 39887 49894 84820 45868 34365 63811...

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33

LGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALTICA

Nesta seo relacionamos as formas fundamentais da geometria e lgebra, desde equaes de retas, vetores, produto interno usual (produto escalar), mdulo, norma, e smbolos comuns da geometria.

7.1

Equao da reta, funo do primeiro grau y = ax + b y = mx + n


* Para melhor entender verifique a definio de funo. Ex: y = 0,5x + 1 m o coeficiente angular, e intercepta o eixo das abscissas (Ox). n o coeficiente linear e intercepta o eixo das ordenadas (Oy).

Se n e m forem diferentes de zero chama-se funo afim, Se n for igual a zero chama-se funo linear. Se m for maior que zero a funo crescente. Se m for menor que zero a funo decrescente. Se f(x) = y = x, chama-se funo identidade.

7.2

Equao reduzida da reta

y=

@ a c f f f f f f f f f f f f f f f Verificar definio e teoria. x@ b b

7.3

Equao geral da reta

ax + by + c = 0 Verificar definio e teoria.

7.4

Equao do segundo grau, funo quadrtica


Essa a equao de segundo grau igualada zero

ax 2 + bx + c = 0

ax 2 + bx + c = 0
a, b, c so os coeficientes (tambm chamados de parmetros), e x a varivel. A partir da equao de segundo grau que surgiu a frmula que veremos a seguir, o problema aqui consiste em determinar os valores de x para os quais a equao se torna verdadeira, ou seja que valores de x anulam a equao.

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34

7.4.1 Razes da equao de segundo grau

ax 2 + bx + c = 0

Consulte Polinmios, e funes polinomiais. Funo polinomial de segundo grau. Os valores de x tais que

So

x=

w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w 2 q @ b F b @ 4 ac f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f

ax 2 + bx + c = 0
.

2a

Essa a frmula para as razes da equao/ funo quadrtica.

apenas aqui no Brasil, que comum tornou-se atribuir crditos este matemtico Bhaskara por essa soluo da equao de segundo grau, ganhando o nome ento de frmula de Bhaskara. (Consulte a histria). Essa frmula se obtm quando fatora-se a equao de segundo grau, completa-se os quadrados e isola-se a varivel (x). Vite tambm props outro mtodo para extrao das razes (e ainda existem as relaes de Girard), mas essa a forma mais mecnica mesmo (trata-se de substituir valores e a resposta imediata), e como na matemtica trabalha-se repetidamente com equaes de segundo grau, ser fcil a memorizao. Bhaskara Akaria nascido em 1114, matemtico hindu muito hbil em clculos e um dos primeiros a se preocupar com solues gerais de equaes. Publicamos um artigo demonstrando essa frmula, verifique o ndice de Matemtica Bsica.

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7.5

Pesquisa de razes ( I )
Este mtodo chamado Pesquisa de razes, por que raramente na primeira tentativa se acha uma soluo para o problema. No entanto ele sugere um caminho, resumimos a definio abaixo.

a0 + a1 x

+ a2 x 2 + a3 x 3 (A) Razes Racionais: Seja a funo polinomial P(x) = 0 de grau n. + an x n

f x = a n x n + a n @ 1 x n @ 1 + + a 2 x 2 + a1 x + a 0 = 0
b ` a

an 0 e a 0 0

As possveis razes so o(s) nmero(s) x = p/q (p e q nmeros primos), onde p divisor Inteiro de a 0 (termo independente) e q divisor Inteiro de a n (coeficiente do termo de maior grau).

Exemplo: Determinar em Soluo. I ) 2x3 + x2 + x 1 = 0

C as razes da funo polinomial

f ( x) = 2 x3 + x2 + x 1 .

II) As razes possveis so x = p/q, onde p divisor inteiro de -1 e q divisor inteiro de 2 . III) D(-1) = { 1} = p D(2) = {1, 2} = q IV) Razes possveis: x = p/q { 1 , 1/2 } V) Utilizando o dispositivo de Briot-Ruffini para dividir o polinmio e testar as possveis razes.

VI) Verifica-se que 1/2 raiz do polinmio, e a funo polinomial dividida sem resto, assim reescrevemos P(x): P(x) = (2x+2x+2)(x-1/2) VII) Com o Mtodo para extrao das razes da eq. De segundo grau temos o conjunto soluo, com duas razes imaginrias:

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7.6

Pesquisa de razes (II)


Um caso particular para a obteno das razes da funo polinomial de grau n o seguinte. Seja

a0 + a1 x + a2 x 2 + a3 x 3 + an x n

f x = a n x n + a n @ 1 x n @ 1 + + a 2 x 2 + a1 x + a 0 = 0
b ` a

an 0 e a 0 0

Ento se a 0 dividido por a n , resultar num nmero inteiro, obtemos sem tantas tentativas as razes, que so os divisores inteiros de a 0 . *(Mas o teorema que abrange mais amplamente o primeiro mesmo). Exemplo: Determinar as razes de f (x) = 2x - 11x + 17x 6 = 0 . De acordo com o teorema II, as razes possveis, j que -6 divisvel por 2, so apenas os divisores inteiros de -6. D(-6) = {1, 2, 3, 6} Pesquisando as razes pelo dispositivo de Briot-Ruffini:

Vemos que 2 raiz, simplificando a funo: f (x) = (x 2) (2x2 7x + 3) S = {1/2, 2, 3} Logo notamos tambm que existe outra raiz inteira, 3. E aqui se esclarece que se utilizarmos o teorema A, a raiz j seria sugerida, no entanto o conjunto das razes possveis aumentaria de oito razes possveis para doze. Utilizando o mtodo A, o conjunto das razes possveis : x = p/q={ -, , 1, 3/2, -2, 2, 3, -3, 6} Portanto esteja consciente de utilizar o mtodo adequado.

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7.7

Teorema de Bolzano

a0 + a1 x
2

+ an x n

Teorema Auxiliar: O Teorema de Bolzano sugere duas implicaes e resumimos abaixo omitindo a demonstrao. + a2 x + a3 x Considere a funo polinomial de coeficientes Reais:
3

f x = a n x n + a n @ 1 x n @ 1 + + a 2 x 2 + a1 x + a 0 = 0
b ` a

an 0 e a 0 0

E dois nmeros tais que a < b , f (a) . f (b) 0 1 Se f (a) . f (b) < 0 , Ento em f (x) existe um nmero impar de razes no intervalo (a, b). Dependendo do grau do polinmio. (se for trs, ento uma ou trs razes). 2- Se f (a) . f (b) > 0 , Ento em f (x) no existe, ou existe um nmero par de razes no intervalo (a, b). Dependendo do grau do polinmio. (se for seis, ento no existem razes, ou h duas, ou quatro ou seis razes). Este teorema resolve questes de anlise, por exemplo: Analise a funo polinomial e verifique quantas razes h no intervalo (0, 1). f(x) = x5 2x2 + 3x +1 . Soluo: Pelo teorema P(0).P(1) > 0 , ento no h razes, ou h duas, ou quatro razes no intervalo dado. (isto porque o polinmio de quinto grau).

7.8

AB

Segmento f f f f f f f f f f de reta

Dados dois pontos distintos, chamamos de segmento de reta a figura (*) constituda por eles e por todos os pontos que esto entre eles. Exemplo: O segmento de reta determinado por A e B representado por . extremidades, e representamos por AB a medida de

AB , dizemos que A e B so suas

f f f f f f f f f f

7.9

k j j j

Vetor Geometria Analtica, lgebra Linear. Vetor: Representante de um segmento de reta orientado (verifique a definio formal). *Um nico vetor representa infinitos e distintos segmentos de retas.
j j j j j j j k j j j j k j j j j

u k j j j v j k j j j j w

u = AB = B @ A
j j j j j j j j k j j j j ` a ` a

Ex: se A x1 ,y1 ,z1 e B x2 ,y2 ,z2


`

ento AB = B @ A = x 2 @ x1 , y 2 @ y1 ,z 2 @ z1

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7.10

Distncia de um ponto a um plano

d P,

L M M c L Lax0 + by0 + cz0 + dM f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w d P, = 2 qa 2 + b + c 2 b

a,b,c so as coordenadas do vetor normal do plano x0 ,y0 ,z0 so as cordenadas do ponto qualquer ` a d = @ ax1 @ by1 @ cz1 onde x1 ,y1 ,z1 so as coordenadas de um ponto pertencente ao plano A

Ex: A distncia entre o ponto P(-4,2,5) ao plano : 2x + y +L 2z + 8 = 0 M a ` a ` a L ` M b c L2 @ 4 + 1 2 + 2 5 + 8M f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w d P, = 2 2 2 q2 + 1 + 2 b c

d P, = 4uc

7.11
b

Distancia entre dois pontos

d P1 , P2

GEOMETRIA ANALTICA Utilizando como base o teorema de Pitgoras, pode-se calcular a facilmente a distancia entre dois pontos no plano cartesiano.

seja: P1 x1 , y1 ,z1 e P2 x2 ,y2 ,z2


b
b c

ento a distncia d P1 ,P2 = | P1 P2 |

d P1

w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w c w ` a2 ` a2 ` a2 q ,P = x @x + y @ y + z @ z
2 2 1 2 1 2 1

j j j j j j j j j j j j j k j j j

Ou seja a distncia o mdulo do vetor

j j j j j j j j j j j j j j j k j j

P1 ,P2

Ex. A distncia w entre P(7,3,4) e Q(1,0,6) w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w

w w w w w w w w ` a2 ` a2 ` a2 w d P,Q =q 1 @7 + 0 @3 + 6 @4 =p49 = 7 u.c. b c

u.c. : unidades de comprimento

7.12

Parnteses de ngulo (Angle brackets)

()
7.13

Popular bracket (braquete). Existem vrias aplicaes para estes smbolos, veremos a seguir uma aplicao. ( opening angle brackets (abrindo parnteses de ngulo) ) e closing angle brackets (fechando parnteses de ngulo)

Produto escalar (scalar product)

A,A

Produto interno usual (inner product) Verificar definio e teoria; Geometria Analtica, lgebra Linear. Esta notao implica que devemos multiplicar as coordenadas do vetor u pelas de v, e ento obter o produto escalar. Tambm representasse por:
k j j j b c b c j j j u = 1,2,3 e k v = 4,5,6

k j j jk j j j

uA v

Exemplo:

* + b cb c ` a j j jk j j k j jk j j ento k u ,j v =j u Aj v = 1,2,3 A 4,5,6 = 4 + 10 + 18 = 32

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7.14

Norma, comprimento
Espaos vetoriais. || v || L-se a norma de v No interprete v como apenas um vetor, pois v pode tambm ser uma funo continua num intervalo dado, ser uma matriz de ordem m por n ou um polinmio de grau n . A norma indica o comprimento/medida/distncia de v em relao origem do sistema, em V (num espao vetorial onde existe o produto interno T:V B V Q R ), semelhante ao mdulo que indica a distncia de um nmero at a origem em R (no conjunto dos nmeros reais) .

|| v ||

Se v 2 R

*Neste caso a norma de v em relao ao produto interno usual/produto escalar. Aqui a norma de v indica a medida da hipotenusa do triangulo retngulo formado pelas componentes do vetor v . Ex:

| v = x,y ento ||v || = q v,v = q x 2 + y 2


` a

w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w ( )

w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w

|| x + y || || x || + || y ||

Aqui segue um bom exemplo para a diferena entre norma e mdulo.

Veja que no lado esquerdo da desigualdade temos u escalar ( ) v, que resulta num nmero real, ento faz sentido falarmos de mdulo e no de norma (porque u,v 2 R ) , diferente do lado direito, que temos o produto das normas de u e v (neste caso u,v 2 V ).

L( )M N N N N L M L u,v M N uN N v N

(desigualdade de Schwarz)

7.15

Soma direta

Espaos vetoriais. O uso desse smbolo muito particular. Quando a interseo de dois subespaos vetoriais W1 e W2 resulta num conjunto com apenas o vetor nulo, ento dizemos que existe uma soma direta entre W1 e W2 e denota-se W 1 L W 2 . Ou seja

9 W 1 L W 2 ^ W 1 TW 2 =

Rj S j j k j j j

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TRIGONOMETRIA, SMBOLOS E NOTAES

Nesta seo listamos as nomenclaturas e os smbolos comuns em trigonometria assim como as formas e formulas trigonomtricas suas definies e tambm algumas dedues quando triviais.

8.1

ngulo

8.2

ngulo: (1) Figura formada por duas semi-retas que partem do mesmo ponto. (2) inclinao calculada entre qualquer duas coisas. Smbolo usado para indicar um ngulo entre dois vetores, duas retas (ou segmentos), ou dois planos.... (ou qualquer duas coisas que formem um ngulo).

ngulo reto, 90
Representa em geometria e trigonometria, ou em geral. A formao de um ngulo de noventa graus (90) entre duas retas ou planos, independente se a primeira(o) estiver disposta(o) de forma horizontal, vertical ou diagonal. Um ngulo reto a metade de um ngulo raso.

8.3

ngulo raso
Um ngulo raso mede 180, e a metade do ngulo de uma volta completa (360).

Raso: Adj.: De superfcie plana; liso.

8.4

ngulo agudo
o ngulo cuja medida esta entre 0 e 90. Ou o mesmo que 0 < x < 90 gudo: Adj.: Terminado em gume ou em ponta. (gume: lado afiado de um instrumento cortante)

8.5

ngulo obtuso
aquele cuja medida situa-se entre 90 e 180. Ou o mesmo que 90 < x < 180 Obtuso: Adj.:Que no aguado ou agudo; que no bicudo; arredondado, rombo.

8.6

ngulos complementares
So aqueles cujas medidas somam 90, e diz-se que um o complemento do outro. Ex: 34 o complemento de 56 e vice-versa, pois 34 + 56 = 90 Complemento: s. m. 1. Ato ou efeito de completar.

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8.7

ngulos suplementares
So aqueles cujas medidas somam 180 e diz-se que um o suplemento do outro. Ex: 48 o suplemento de 132 e vice-versa, pois 48 + 132 = 180 Suplemento: s. m. Aquilo que serve para suprir qualquer falta.

8.8

ngulo de depresso
o ngulo que se forma abaixo da linha horizontal. Neste caso o ngulo alfa ""

8.9

ngulo de elevao
o ngulo que se forma acima da linha horizontal. Neste caso o ngulo alfa ""

8.10

Bissetriz de um ngulo
Bissetriz de um ngulo a semi-reta que partindo do vrtice, determina dois ngulos congruentes ( ou seja, de mesma medida).

Obs: todo ngulo possui uma nica bissetriz

8.11

Perpendicular (perp), ortogonal

Perpendicular (abreviao Perp.) Se r e s , so retas perpendiculares indicamos

r? s .

L-se: r perpendicular s . Ou r ortogonal s . Retas perpendiculares / ortogonais so aquelas que possuem um nico ponto em comum e formam entre si um ngulo de 90.

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8.12

Retas paralelas
Se r e s so duas retas paralelas indicamos por r // s . L-se: r paralela(o) s . Retas paralelas so aquelas que no possuem ponto em comum, ou seja no se cruzam, no so concorrentes.

// ||
8.13 Losango

8.14 Grau

Figura geomtrica cuja soma dos ngulos internos (no plano) sempre 360 . Diferentemente do triangulo, este cuja soma dos ngulos internos (no plano) sempre 180. *(no plano) porque curvando-se o espao (o plano) a soma dos ngulos ser maior ou menor.

8.15 Minuto

Indicao para ngulos e coordenadas em geometria / trigonometria, temperatura em graus Celsius e etc. Tempo: 1 grau igual a 60 minutos que igual a 3600 segundos. 1 = 60 = 3600 MAT: Por definio, 1 grau o arco equivalente a 1/360 (um trezentos e sessenta avos) da circunferncia, ou seja, em um arco de volta completa, ou de uma volta, cabem 360 (graus).

8.16 Segundo

Indicao abreviada de minuto. Ex: 1 = 60 (Um minuto igual a sessenta segundos).

8.17 Grado

Indicao abreviada de segundo. x: 20 segundos = 20

gr

Definimos como 1 grado o arco equivalente a 1/400 da circunferncia, isto , em uma circunferncia ou arco de uma volta cabem 400 gr (grados). Esse sistema no to eficaz quanto ao sistema grau, por isso caiu em desuso.

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8.18

Radiano

rad

(1) Um radiano o arco cujo comprimento igual ao do raio da circunferncia onde tal arco foi determinado. (2) Um radiano o comprimento de arco cujo medida igual a do raio da circunferncia que ele compe.

8.19

Arco

arc
AB
&

Definimos como arco de circunferncia cada uma das partes em que ela dividida por dois de seus pontos.

AB , um arco representado dessa forma, e l-se: arco AB


Se dois pontos coincidem, h portanto dois arcos, um o arco nulo, e outro o arco de uma volta. f f f f f f f f f f Ateno: No confundir com segmento de reta. AB

&

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GEOMETRIA, TEOREMAS E FRMULAS DE RECORRNCIA

Nesta seo listamos os principais teoremas de geomtrica, juntamente com algumas dedues triviais e frmulas de recorrncia.

9.1

Teorema de Pitgoras
2

a2 = b + c2

Consulte trigonometria. Relao trigonomtrica de Pitgoras para o Triangulo Retngulo (T.R. aquele que possui um ngulo de noventa graus ou ngulo reto). a, b e c so as medidas dos catetos. Cateto: Cada um dos lados do ngulo reto no tringulo retngulo. Adjacente: prximo, vizinho, ao lado. Hipotenusa: em geometria, o nome do lado do triangulo que esta oposto ao ngulo reto.

A hipotenusa ao quadrado (a) igual (=) a soma dos quadrados dos catetos (b + c). CO = cateto oposto ao ngulo CA = cateto adjacente ao ngulo Outras relaes: Altura h: a.h = b.c h = m.n Projees m e n: b = a.n c = a.m
Existem controvrsias quanto a atribuio da frmula Pitgoras, pelo fato dele prprio no ter deixado nada por escrito, o que se tem so relatos de outros estudiosos daquela poca, que podem ser alteraes do trabalho original, de qualquer forma conhecemos esse teorema e assim nos lembramos por teorema de Pitgoras.

9.2

Polgonos regulares
Polgonos (figuras geomtricas com n nmero de lados iguais). Obs: Polgono regular todo polgono convexo que tem os lados congruentes e os ngulos coincidentes (ngulos iguais). Nmero de lados, Polgono:
5

3 - Triangulo 4 - Quadriltero 5 - Pentgono 6 - Hexgono 7 - Heptgono 8 Octgono 10 - Decgono 11 - Undecgono 12 - Dodecgono 15 - Pentadecgono 20 Icosgono

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9.3

Nmero de diagonais

` a A diagonal a reta que liga vrtices no consecutivos: n A n @ 3 f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f d= O nmero de diagonais (d) dado por: 2

n A n @ 3 f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f d= 2
` a

(n) o nmero de lados do polgono.

Para este polgono temos 5 lados, e substituindo na frmula temos o nmero de diagonais que 5. Mas nem sempre o nmero de lados igual ao nmero de diagonais. As diagonais desde pentgono so as retas coloridas.

9.4

Soma dos ngulos internos


necessariamente regular.

` a S i = n @ 2 A 180 Essa frmula determina a soma dos ngulos internos de um polgono convexo, mas no

Si = n @ 2 A 180
` a

9.5

ngulo interno

Em polgonos regulares, como todos os ngulos so coincidentes, podemos calcular cada ngulo interno utilizando a formula da soma de ngulos internos ( Si ) dividida pelo nmero de lados (n) do polgono.

Sf n @ 2 Af 180 f f f ^ f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f if i = f [i = f n n
` a

9.6

Teorema de Tales
AB f f f f f f f f f f DE f f f f f f f f f = f BC EF
Um feixe de retas paralelas (a, b, c) determina, sobre duas transversais quaisquer, que segmentos de AB DE f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f uma ( ) so proporcionais aos segmentos correspondentes da outra ( ).

BC

EF

a // b // c ento

AB f f f f f f f f f f DE f f f f f f f f f = f BC EF

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9.7

Semelhana de tringulos ABC ~ DEF


O til (~) neste caso pode ser lido como semelhante

Os tringulos so semelhantes se as seguintes condies forem verificadas: 1 Os ngulos internos correspondentes so iguais. 2 A razo entre os lados homlogos forem proporcionais. Homlogo: lados, ngulos, diagonais, vrtices e outros elementos que se correspondem ordenadamente. Ento, em linguagem matemtica resumimos:

Decorrncia:

^ ^ ABC~DEF ^ ^B =E ^ ^ ^ Z^ ^ C =F

X ^ ^ ^ ^ ^ ^ \A = D

a f f f f b f f f c f f = f = f =k d e f

No Tringulo ABC, se

PQ // BC , ento APQ ~ ABC

f f f f f f f f f f

f f f f f f f f f f

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10

RELAES TRIGONOMTRICAS

A seguir uma lista de relaes trigonomtricas usuais, somente as que realmente podem ser teis em algum determinado problema de geometria ou de clculo.

10.1

Seno e co-seno

sin sen cos

Muitas pessoas tem dificuldade com trigonometria, por no entender o significado das abreviaes sen, cos, tg, etc. Esses termos representam medidas, que se projetam em algum eixo. Por exemplo, o seno de um ponto P(x,y) dado pela relao a baixo, e significa uma medida.

sen =
` a

cateto oposto f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f hipotenusa

` a cateto adjacente f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f cos = f hipotenusa

Funo Trigonomtrica:

Definio geomtrica de sen e cos: Tomemos uma circunferncia de raio 1 e um ponto A da mesma, considere o sistema de coordenadas da figura acima. Dado um nmero real x, seja Px o ponto da circunferncia correspondente a x, ento: cos x = abscissa de Px ; sen x = ordenada de Px ; Portanto Px = (cos x, sen x) Obs: o smbolo da funo seno sen, ento deveramos escrever sen(x), e da mesma forma para cos x, cos(x). A omisso dos parnteses tradicional, e serve para aliviar a notao. Contudo no v pensar que sen x, um produto de sen por x. E isso no tem sentido, pois sen e cos uma correspondncia (funo) e no um nmero: sen x no produto de sen por x; cos x no produto de cos por x.

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10.2

Lei dos senos sin


Aplicao: qualquer triangulo

A medida de um lado (x) igual ao dobro do raio (2R) vezes o seno do ngulo oposto ao lado ( X ): (

x = 2R sen X ).
a b c f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f
^

Ou tambm:

sen A

sen B

senC

= 2R

Obs: O Tringulo no precisa ser eqiltero (ter os lados iguais).

10.3

Lei dos co-senos


cos
Aplicao: qualquer triangulo

^ a 2 = b + c 2 @ 2bc A cos A
2

b = a 2 + c 2 @ 2ac A cos B
2

c 2 = a 2 + b @ 2ab A cos C
2

10.4

Tangente
tg = co/ca co = cateto oposto, ca = cateto adjacente

tan x tg x

senx f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f co f f f f f f fh f f f f f f f co f f f f f f f h tg x = = f = A = f f f f f f f f cosx ca h ca ca
h
Interpretao geomtrica no ciclo trigonomtrico:

co f f f f f f f f f

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10.5

Co-razo x, o complemento de
Expliquemos o significado da partcula co, que inicia o nome das relaes co-seno, co-tangente e cosecante. Ela foi introduzida por Edmund Gunter, em 1620, querendo indicar a razo trigonomtrica do complemento. Por exemplo, co-seno de 22 tem valor idntico ao seno de 68 (complementar de 22). Assim, as relaes co-seno, co-tangente e co-secante de um ngulo indicam, respectivamente, seno, tangente e secante do complemento desse ngulo. Assim, indicando seno, tangente e secante simplesmente pelo nome de razo, podemos dizer que co-razo x = razo (90 - x) Exemplos: d e a f f f f f

co-x

I sen
a

3f @ 2 f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f = cos f @ f = cos f = cos f 3 2 3 6 6


d e f g d a ` a ` a

II sen 37 = cos 90 @ 37 = cos 53


`

Com base no tringulo apresentado na figura A, conclui-se que: sen = cos tan = cot sec = csc , , , sen = cos tan = cot sec = csc

10.6

Co-tangente

cot x
ctg x
cotg x
cotan x
cot x = cos x 1 f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f = sen x tg x

Sabendo as trs primeiras sen, cos e tg, o resto no fica difcil de memorizar veja: Quando aparecer Co pode se para memorizao interpretar como: inverso de. Tg sen sobre cos, ento cotg o inverso de tg, e fica cos sobre sen.

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10.7

Secante

sec
1 f f f f f f f f f f f f f f sec x = f cos x
Secante lembra Seno, mas um sobre cosseno .

10.8

Co-secante

csc cosec cossec

1 f f f f f f f f f f f f f f f csc x = f sen x
Co-secante lembra co-seno, mas um sobre seno

10.9

Interpretaes geomtricas das funes trigonomtricas

10.10 Relao fundamental


sin x + cos x = 1 Partindo da figura A e da relao de Pitgoras: a = b + c (dividindo por a) 1 = (b/a) + (c/a) Tomando em relao ao ngulo B. Sabemos que sen x = (c.o./h) = (b/a) e cos x = (ca/h) = (c/a)

sen 2 x + cos 2 x = 1
Outras relaes:

sec 2 x = 1 + tg 2 x mas cosx 0 cossec 2 x = 1 + cotg 2 x mas senx 0

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10.11 Relaes em senos

sin

Algumas frmulas que podem ser teis na vida dos estudantes de clculo. Quando aparece: cos a cos b , isto implica que estamos multiplicando o co-seno de a pelo co-seno de b, e isto se aplica a todas as frmulas apenas mudando as funes em sen, cos, tg, etc.

1: sen(a + b) = sen a cos b + cos a sen b 2: sen(a b) = sen a cos b cos a sen b
Decoreba para 1 e 2: Minha terra tem palmeiras onde canta o sabi, seno a co-seno b, seno b coseno a. Sinais iguais

3: sen(2a) = sen (a +a) = sen a cos a + sen a cos a sen(2a) = 2 sen a cos a
B a ` aC 1f f ` 4: sen a sen b = @ f cos a + b @ cos a @ b 2 B a ` aC 1f f ` 5: sen a cos b = f sen a + b + sen a @ b 2

No recomendo a memorizao, mas voc deve saber que existem essas relaes, saber aplicar e ter em mos quando for necessrio.

10.12 Relaes em co-senos

cos

1: cos(a + b) = cos a cos b sen a sen b 2: cos(a b) = cos a cos b + sen a sen b
Decoreba para 1 e 2: coa-coa, senta-senta.Sinais contrrios.

3a: cos(2a) = cos (a + a) = cos a cos a sen a sen a cos(2a) = cosa sena 3b: cos(2a) = 1 2sena 3c: cos (2a) = 2cos a 1
OBS: 3b e 3c so obtidas por substituio da relao fundamental. E a partir dessas duas relaes podese chegar a outras por manipulao algbrica.
B a ` aC 1f f ` 4: cos a cos b = f cos a + b + cos a @ b 2

10.13 Relaes em tangentes

tg tan

sen a + b f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f ` a , 1: tg a + b = f cos a + b
` a ` a ` a ` a

` a f ` a tga + tgb f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f tg a + b = f ^ cos a + b 0 1 @ tga A tgb ` a f ` a tga @ tgb f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f tg a @ b = f ^ cos a @ b 0 1 + tga A tgb
` a

sen a @ b f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f ` a 2: tg a @ b = , cos a @ b 3: tg 2a =
` a

1 @ tg a

2 tga f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f
2

^ cos 2a 0

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10.14 Relaes de senos, co-senos e tangentes em metades sin ( x/2 ) cos ( x/2 ) tan ( x/2 ) 1: sen
2

d e a f f f f

1 @ cos a f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f 2

af + cos a f f 1 f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f 2: cos 2 f = 2 2
d e

3: tg

d e a f f f f

1 @ cos a f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f ^ cosa @ 1 1 + cosa

10.15 Soma e diferena de senos


sin x

p + q p @ q f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f 1: sen p + sen q = 2sen f A cos 2 2


d e d d e d

e e

pf @ q p + q f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f 2: sen p @ sen q = 2sen f A cos 2 2

10.16 Soma e diferena de co-senos


cos x p + q p @ q f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f 1: cos p + cos q = 2cos f A cos 2 2
d e d d e d e e

p + q p @ q f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f 2: cos p @ cos q = @ 2sen f A sen 2 2

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11

PRODUTOS NOTVEIS

Frmulas bsicas, regras de fatorao e expanso de termos.

11.1

Trinmio quadrado fatorado


Supondo que

ax 2 + bx + c a0

x1 e x 2 sejam razes reais da equao

ax 2 + bx + c = 0
Ento

a x @ x1 x @ x 2 = ax 2 + bx + c
` a` a

11.2
`

Quadrado da soma ou diferena de dois termos


aFb
a2
Trinmio quadrado perfeito

` `

a+b

O quadrado do primeiro termo mais duas vezes o primeiro termo vezes o segundo termo mais o quadrado do segundo termo

a2

= a + b a + b = aa + ab + ba + bb = a 2 + 2 ab + b
` a` a

a@b

a2

= a 2 @ 2 ab + b

11.3

Soma ou diferena de quadrados

a2 F b

Diferena de Quadrados:
2

Para a soma o que se pode fazer acrescentar um fator de correo: a2 2 ` 2

a + b = a + b @ 2ab
` a `

a2 @ b = a + b A a @ b

11.3.1 Cubo da soma ou diferena de dois termos


`

aFb

a3

` `

a+b

a@b

a3

= a 3 + 3 a 2 b + 3 ab + b
2 2

3 3

a3

= a 3 @ 3 a 2 b + 3 ab @ b

11.4

Soma ou diferena de cubos

a3 F b

a + b = a + b A a @ ab + b
3 3 3

a @ b = a @ b A a + ab + b
3

a b

a b

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11.5
`

Binmio de Newton
A seguinte frmula foi desenvolvida com a inteno de facilitar o clculo.

x+a

an

` an A forma x + a 8 n > 1 2 Z , expandida da seguinte maneira e aplicvel a todas as formas demonstradas anteriormente em Produtos notveis.

Procedimento, para o lado direito da igualdade: 1 o primeiro termo (x) sempre elevado ao expoente n.

nf Af n @ 1 n f f f f n@1 f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f n@ 2 2 x + a =x + f Ax Aa + f Ax Aa + 1! 2! ` a` a n Af n @ 1 A n @ 2 f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f n@ 3 3 + Ax Aa + 3! ` a` a n n @ 1 n @ 2 2 f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f ` a + A x A an @ 1 + an n@1 !
an
n

2 o segundo termo, o expoente vezes x elevado a uma unidade a menos que o n inicial. Multiplique isso por a. 3 o terceiro o produto de n pelo expoente de x do segundo termo, ou seja: n e (n 1). Divida isso pelo nmero de termos escritos, ou seja, dois. Multiplique por x elevado a duas unidades reduzidas do n inicial. Multiplique por a elevado a uma unidade a mais que a do segundo termo. A dica memorizar os passos, deduzir os produtos notveis (que possam ser) pelo Binmio de Newton, e por ltimo demonstrar a frmula at o quarto termo. Depois disso repetio.

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12

FUNES HIPERBLICAS

Definio das funes hiperblicas e uma analogia s relaes trigonomtricas, onde alguns casos de relaes entre as funes trigonomtricas tambm so verificados nas funes hiperblicas.

12.1

Seno hiperblico
Definimos a seguinte funo exponencial como Seno hiperblico, e suas demais conseqentes abaixo.

sinh
senh

f : R Q R , sinh x =
` a

x @x e @ e f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f 2

12.2

Co-seno hiperblico
x @x B c ` a ef + e f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f : R Q 1, + 1 , cosh x = f 2

cosh
12.3

Tangente hiperblica
f : R Q @ 1, 1
b c
x @x sinh x ` a e @ e f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f ` a = tgh x = x , cosh x e + e@ x

tanh
tgh

` a

12.4

Co-tangente hiperblica
f :R Q tgh x
C

coth
cotgh

` a e 1 + e f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f ` a = coth x = x @x
x @x

Db

c b @1 , @ 1 S 1,

+1

cE

e @e

12.5

Secante hiperblica

sech
12.6

f : R Q 0, 1

` a f 1 2 f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f ` a = sech x = x , f @x cosh x e +e

Co-secante hiperblica

csch
cossech

f :R Q R

` a f 1 2 f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f ` a = csch x = x , f sinh x e @ e@ x

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12.7

Relaes hiperbolicas 1) cosh x @ sinh x = 1


2 2

2) sinh @ x = @ sinh x 3) cosh @ x = cosh x 4) coshx + sinhx = e x


` a ` a

` a

` a

5) coshx @ sinhx = e@ x 6) sech x = 1 @ tgh x


2 2

x = 1 @ coth x 7) Z@ csch 2 2 csch x = coth x @ 1


2 2

X \

8) sinh x + y = sinhx A coshy + sinhy A coshx 9) cosh x + y = coshx A coshy + sinhx A sinh y
10) sinh 2x = sinh x + x = 2 A sinhx A coshx
X ` a ` ^ ^ = cosh x cosh 2x ^ ^ ^ ^ ^ \ 2 ^ ^ ^ ^ ^ ^ Z ` a ` ` a a ` a

+x

11) ^

= cosh x + sinh x 2 = 2 A sinh x + 1 2 = 2 A cosh x @ 1


2

12) sinh x =
2 2

coshx @ 1 f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f 2 coshx + 1 f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f 2

13) cosh x =

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13

SEQNCIAS, FRMULAS DE RECORRNCIA

Nesta seo veremos algumas definies bsicas e a frmulas bsicas das seqncias numricas, progresses aritmticas (PA) e progresses geomtricas (PG).

13.1

Progresso Aritmtica PA
PA, Progresso Aritmtica. uma seqncia numrica, tal que o termo posterior o termo anterior mais a razo.

PA = a1 , a2 , a3 , ,an
P

A Razo de uma PA r a razo, numa PA determina-se fazendo a diferena do termo posterior pelo termo anterior, isto :

r = a2 @ a1

13.1.1 Termo geral e termo qualquer PA


Termo geral de uma PA:

an = a1 + n @ 1 r an = am + n @ m r a4 = 25 e a10 = 43 :
` a
` a
` a

Termo qualquer: Sendo n m Exemplo: Determinar r sendo

an = am + n @ m r [ a10 = a4 + 10 @ 4 r 43 = 25 + 6r 6r = 18 [ r = 3
` a
Conseqncia: A soma dos extremos de uma PA sempre um nmero constante. Considere a PA = {2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18} ento:

a1 = 2, a2 = 4, a9 = 18 a1 + a9 = a2 + a8 = a3 + a7 = a4 + a6 = a5 + a5 2 + 18 = 4 + 16 = 6 + 14 = 8 + 12 = 10 + 10 = 20
13.1.2 Termo mdio, mdia aritmtica e soma dos termos PA
Termo mdio, Mdia aritmtica:

Sendo a1 , a2 , a3 uma PA ento: af + a af + a f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f 1 3 n @ 1 n + 1 a2 = f [ an = f 2 2


Soma dos termos da PA:

Sendo a1 e an ento a soma dos n termos da PA: Sn =


b

a + a n n 1 f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f f 2

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13.2

Progresso Geomtrica PG
PG, Progresso Geomtrica. uma seqncia numrica, tal que o termo posterior o termo anterior vezes a razo. Ex: PG = {1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, ...} uma PQ de razo 2. q a razo, e obtm-se dividindo o termo posterior pelo anterior. a f f f f f f f f f f f f f f n

q=

an @ 1

13.3

Termo geral, termo qualquer, termo mdio e mdia geomtrica PG


Termo geral:

an = a1 A q n @ 1

Termo qualquer:

an = am A q n @ m

Termo mdio, ` Mdia Geomtrica: a Seja a PG: , an @ 1 , an , an + 1 ,

an = an @ 1 A an + 1
a2 ` a a`

an = F q an @ 1 A an + 1

w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w ` a ` a

Isto , o termo do meio a raiz quadrada do produto: termo anterior vezes termo posterior (depende o sinal da seqncia tambm).

13.3.1 Soma dos termos PG


Soma dos termos da progresso geomtrica
n qf @ 1 f f f f f f f f f f f f f f f f f S n = a1 A f q@1

ou

n 1f @ q f f f f f f f f f f f f f f f f f S n = a1 A f 1@q

*Apesar da troca de sinal, as duas frmulas so iguais. Soma dos termos de uma Progresso Geomtrica Convergente. Quando -1 < q < 1 , e n + .

a f f f f f f f f f f f f f f f 1 Sn = f 1@q
s=1+ 1 f f f 1 f f f f 1 f f f + + + 2 4 8 ?

Ex: Qual o valor da soma

1 f f f 1 f f f f f f f f f f f f f f f f 1 f f q = = , S1 = = f =2 1 f f f f 2 1 2 1@ 2

1 f f f f f f f f 1 f f f 2

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