Questoes Analisedetirinhas2

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ESPECIAL UERJ E ENEM

Anlise de tirinhas II
Prof. Jorge Jr. www.profjorge.com.br ___________________________________________________________________________ TEXTO PARA AS PRXIMAS 2 QUESTES:

14. (G1 - ifsp 2012) Assinale a alternativa cujas palavras completam, correta, respectivamente e sem alterao de sentido, o texto a seguir. Quando Honi avisa sua me de que o pai havia chegado, Helga o chama de o provedor de po, _________ usa uma expresso que se refere a quem traz o sustento para a famlia. ________ percebe, _________ para o marido, que, naquele dia ao menos, Hagar no foi capaz de cumprir sua tarefa. a) entretanto ... Sendo assim ... proporo que olha b) porm ... E ... ainda que olhe c) ou ... Portanto ... conforme olha d) pois ... Entretanto ... medida que olha e) j que ... E ... embora olhe 15. (G1 - ifsp 2012) No primeiro quadrinho, os pontos de exclamao empregados na fala de Helga contribuem para mostrar que a personagem a) espanta-se, pois v as condies lamentveis em que seu marido chega em casa. b) entristece-se, pois esperava ansiosamente que Hagar lhe trouxesse o que ela havia pedido. c) lamenta-se, pois sabe que seu marido no se empenha para dar sustento famlia. d) irrita-se, pois a chegada de Hagar interrompe o ch e a conversa com sua filha. e) alegra-se com o retorno do marido, pois ele o responsvel por prover a casa. 16. (Enem 2011)

O humor da tira decorre da reao de uma das cobras com relao ao uso de pronome pessoal reto, em vez de pronome oblquo. De acordo com a norma padro da lngua, esse uso inadequado, pois a) contraria o uso previsto para o registro oral da lngua. b) contraria a marcao das funes sintticas de sujeito e objeto. c) gera inadequao na concordncia com o verbo. d) gera ambiguidade na leitura do texto. e) apresenta dupla marcao de sujeito. 17. (Insper 2011) Levando em conta as informaes do primeiro quadrinho, identifique a alternativa que apresenta a palavra que tambm sofreu alteraes na acentuao grfica devido regra mencionada.

a) plateia b) heroico c) gratuito d) baiuca e) caiu TEXTO PARA AS PRXIMAS 3 QUESTES:

18. (Insper 2011) ... No se deve acreditar em tudo que v nos quadrinhos, madame!. A vrgula foi empregada para respaldar a mesma funo sinttica em: a) O filme, disse ele, fantstico. b) Intrpidos, os policiais avanavam pela rea de risco. c) O palcio, o palcio est destrudo. d) O sargento Martins, policial astuto, prendeu os criminosos sem alarde. e) Livrai-nos, senhor, de todo o mal! 19. (Insper 2011) Sobre o uso do gerndio considere as seguintes afirmaes: I. A forma verbal morrendo (presente no segundo quadrinho) poderia ser substituda, sem prejuzo de sentido, por quando morria. II. Os gerndios pulsandoe morrendo exercem a mesma funo sinttica nos perodos em que se inserem. III. O gerndio pulsando (presente no primeiro quadrinho) poderia ser substitudo por uma orao de valor temporal. Est(o) correta(s) apenas a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. 20. (Insper 2011) A funo de linguagem predominante no quadrinho aparece em: a) Sentia um medo horrvel e ao mesmo tempo desejava que um grito me anunciasse qualquer acontecimento extraordinrio. Aquele silncio, aqueles rumores comuns, espantavam-me. (Graciliano Ramos) b) a luta branca sobre o papel que o poeta evita, luta branca onde corre o sangue de suas veias de gua salgada. (Joo Cabral de Melo Neto) c) Ol, como vai?/ Eu vou indo e voc, tudo bem?/ Tudo bem, eu vou indo pegar um lugar no futuro e voc? (Paulinho da Viola) d) Se um dia voc for embora/ Ria se teu corao pedir/ Chore se teu corao mandar. (Danilo Caymmi & Ana Terra) e) Al, al continuas a no responder/E o telefone cada vez chamando mais (Andr Filho, com O Grupo do Canhoto) TEXTO PARA AS PRXIMAS 4 QUESTES: Texto Pau de Dois Bicos Um morcego estonteado pousou certa vez no ninho da coruja, e ali ficaria de dentro se a coruja ao regressar no investisse contra ele. Miservel bicho! Pois te atreves a entrar em minha casa, sabendo que odeio a famlia dos ratos? Achas ento que sou rato? No tenho asas e no voo como tu? Rato, eu? Essa boa!... A coruja no sabia discutir e, vencida de tais razes, poupou-lhe a pele. Dias depois, o finrio morcego planta-se no casebre do gato-do-mato. O gato entra, d com ele e chia de clera. Miservel bicho! Pois te atreves a entrar em minha toca, sabendo que detesto as aves? E quem te disse que sou ave? - retruca o cnico - sou muito bom bicho de pelo, como tu, no vs?

Mas voas!... Voo de mentira, por fingimento... Mas tem asas! Asas? Que tolice! O que faz a asa so as penas e quem j viu penas em morcego? Sou animal de pelo, dos legtimos, e inimigo das aves como tu. Ave, eu? boa... O gato embasbacou, e o morcego conseguiu retirar-se dali so e salvo. Moral da Estria: O segredo de certos homens est nesta poltica do morcego. vermelho? Tome vermelho. branco? Viva o branco! (LOBATO, Jos Bento Monteiro. Fbulas. 45. ed. So Paulo: Brasiliense, 1993. p. 49.)

21. (Uel 2011) O texto Pau de dois bicos uma fbula, a) pelo predomnio do discurso direto, com consequente apagamento da figura do narrador. b) pois o tempo cronolgico marcado pela expresso certa vez e pelos verbos no passado. c) pois apresenta trama pouco definida e trata de problemas cotidianos imediatos, o que lhe confere carter jornalstico. d) por utilizar elemento fantstico, como o fato de os animais falarem, para refletir sobre problemas humanos. e) por resgatar a tradio alegrica de representao de seres heroicos que encarnam foras da natureza. 22. (Uel 2011) Considerando o trecho em negrito no texto Pau de dois bicos, assinale a alternativa correta. Nos dois casos, a palavra mas a) ope-se ao argumento sou muito bom bicho de pelo. b) revela a causa do voo de mentira. c) expressa a consequncia dos fatos narrados. d) marca a condio do voo de mentira. e) explica o argumento sou muito bom bicho de pelo. 23. (Uel 2011) A charge de Sass refere-se a um problema que afeta a cidade de Londrina e muitas outras cidades brasileiras: o risco de contrair doenas transmitidas pelas pombas que vivem na regio urbana. O que permite ao morcego, da fbula, e pomba, da charge, disfararem sua condio a) o fato de suplicarem pela vida e pela misericrdia de seus inimigos. b) a postura corporal, visto que um imita o comportamento do outro. c) o uso de recursos argumentativos presentes na fala. d) a confiana na conscincia ambiental dos interlocutores. e) a esperteza simbolicamente atribuda a esses animais. 24. (Uel 2011) A hesitao do gato, na fbula, e do caador, na charge, deve-se

a) contradio existente entre a fala do morcego e a da pomba e suas caractersticas fsicas. b) tentativa frustrada do morcego e da pomba em disfararem sua condio apelando para o fingimento e a mentira. c) ao medo de serem agredidos pelas garras afiadas do morcego e pelo bico semiaberto da pomba. d) averso do gato e do caador em relao aparncia fsica dos morcegos. e) postura submissa da pomba e do morcego diante dos olhares arregalados do caador e do gato. TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO:

25. (Ifsul 2011) Levando em conta o texto e o contexto presente acima, no correto afirmar que a tira a) expe o problema da falta de segurana dos centros urbanos. b) critica a falta de receptividade das pessoas frente felicidade. c) centra-se em exaltar a oposio semntica do termo felicidade. d) remete ao sentido figurado de Abra a porta para a felicidade. 26. (Pucrs 2010)

A concluso que NO pode ser deduzida do texto a) Entre os brbaros, a hostilidade uma virtude cultivada desde a infncia. b) Para os brbaros, ser capaz de provocar medo nos outros um valor. c) Os pais se preocupam com o futuro de seus filhos e desejam que eles se enquadrem na sociedade. d) Por preferir os livros s guerras, Hamlet rompe com as tradies de seu meio social. e) Os amiguinhos de Hamlet so menos condicionados pelos valores de sua comunidade. 27. (Pucrs 2010) Texto 1 Se no tivssemos medo, no teramos nenhum receio de carros em alta velocidade, de animais venenosos e de doenas contagiosas. Tanto nos seres humanos como nos animais, o medo tem por objetivo promover a sobrevivncia. Com o decorrer do tempo, as pessoas que sentiram medo tiveram mais presso evolutiva favorvel. Hoje, no precisamos mais lutar por nossas vidas na selva, mas o medo est longe de desaparecer, pois continua servindo ao mesmo propsito que servia na poca em que nos encontrvamos com um leo enquanto trazamos gua do rio. A diferena que agora carregamos carteiras e andamos pelas ruas da cidade. A deciso de usar ou no aquele atalho deserto meia-noite baseada em um medo racional que promove a sobrevivncia. Na verdade, o que mudou foram s os estmulos, j que corremos o mesmo risco que corramos h centenas de anos e nosso medo ainda serve para nos proteger da mesma forma que nos protegia antes. A maioria de ns jamais esteve perto da peste bubnica (epidemia que atacou a Europa na poca medieval), mas nosso corao para ao vermos um rato. Para o ser humano, alm do instinto, tambm h outros fatores envolvidos no medo. O ser humano pode ter o

dom da antecipao, o que nos faz imaginar coisas terrveis que poderiam acontecer: coisas que ouvimos, lemos ou vemos na TV. A maioria de ns nunca vivenciou um acidente de avio, mas isso no nos impede de sentar em um avio e agarrar firme nos apoios dos braos. A antecipao de um estmulo de medo pode provocar a mesma reao que teramos se vivssemos a situao real. Isso tambm um benefcio obtido com a evoluo. http://pessoas.hsw.uol.com.br/medo1.htm 01/09/2009 (adaptado). Texto 2 A coragem (...) s se torna uma virtude quando a servio de outrem ou de uma causa geral e generosa. Como trao de carter, a coragem , sobretudo, uma fraca sensibilidade ao medo, seja por ele ser pouco sentido, seja por ser bem suportado, ou at provocar prazer. a coragem dos estouvados, dos briges ou dos impvidos, a coragem dos dures, como se diz em nossos filmes policiais, e todos sabem que a virtude pode no ter nada a ver com ela. Isso quer dizer que ela , do ponto de vista moral, totalmente indiferente? No to simples assim. Mesmo numa situao em que eu agiria apenas por egosmo, pode-se estimar que a ao generosa (por exemplo, o combate contra um agressor, em vez da splica) manifestar maior domnio, maior dignidade, maior liberdade, qualidades moralmente significativas e que daro coragem, como que por retroao, algo de seu valor: sem ser sempre moral, em sua essncia, a coragem aquilo sem o que, no h dvida, qualquer moral seria impossvel ou sem efeito. Algum que se entregasse totalmente ao medo que lugar poderia deixar aos seus deveres? (...) O medo egosta. A covardia egosta. (...) Como virtude, ao contrrio, a coragem supe sempre uma forma de desinteresse, de altrusmo ou de generosidade. Ela no exclui, sem dvida, uma certa insensibilidade ao medo, at mesmo um gosto por ele. Mas no os supe necessariamente. Essa coragem no a ausncia do medo, a capacidade de super-lo, quando ele existe, por uma vontade mais forte e mais generosa. J no (ou j no apenas) fisiologia, fora de alma, diante do perigo. J no uma paixo, uma virtude, a condio de todas. J no a coragem dos dures, a coragem dos doces, e dos heris. Andr Comte-Sponville. Pequeno tratado das grandes virtudes. p. 55 a 57 (adaptado). Texto 3

Para responder questo, preencha os parnteses com V (verdadeiro) ou F (falso), considerando as afirmativas sobre o texto 3 e relacionando-as, se for o caso, com as ideias presentes nos textos 1 e 2. ( ( ( ( ) No primeiro quadrinho, a palavra hostilidade est sendo usada com uma conotao positiva. ) O conceito de ao generosa, apresentado no texto 2 (2 pargrafo), exemplificado nos planos das crianas, no segundo quadro do texto 3. ) No terceiro e no quarto quadrinhos, as falas de Hamlet indicam que ele j vivenciou a situao descrita. ) O dom da antecipao, explicitado no texto 1 (3 pargrafo), pode ser ilustrado pela manifestao das crianas, no quinto quadro do texto 3.

A sequncia correta, resultante do preenchimento dos parnteses, de cima para baixo, a) V F F V b) F V F V c) V V F F d) V F V F e) F F V V 28. (G1 - cp2 2010) Texto I

Machos e fmeas Histrias de amores frustrados, relaes ruins ou trgicas, fracassos, decepes, dores e rancores se multiplicam. Chega a parecer, algumas vezes, que um amor bom, ao menos razovel, alegre, cmplice, terno e sensual, que faa crescer, seja um bem to raro quanto viver lcido e saudvel at os cem anos. Fico pensando nesse dilema, que pode parecer divertido a uma primeira leitura, mas na prtica demais complexo: se no combinamos, por que homens e mulheres nos queremos e nos procuramos? Pensando bem, homens e mulheres pouco tm em comum exceto a preservao da espcie: as almas so diferentes, a biologia outra, as vontades e os interesses tambm. Prioridades de um e outro, nada a ver. Como tribos vizinhas mas inimigas: guerrinhas, escaramuas, ou guerra total. Muito cultural, concordo. Mas cada vez mais acredito que somos imensamente determinados pelo que ramos nas cavernas. Homem saa pra caar, voltava, fazia filhote, saa pra caar e pra matar inimigo, voltava... e assim por diante. Mulher ficava na caverna pra ser fecundada, parir, alimentar a famlia e proteger as crias. Ah, e cuidar do troglodita para que ele estivesse bem nutrido e descansado ao sair em busca de comida para ela e para as crias, e a fecundar de novo... e assim por diante. Mudou o mundo, os hbitos se transformaram, incrivelmente muita coisa aconteceu mas o homem e a mulher das cavernas ainda nos habitam sob a casca de algum requinte. Foi Toms de Aquino ou Agostinho quem disse que o ser humano um anjo montado num porco? Na guerra e s vezes na relao amorosa o animal predomina; na paz e nos momentos ternos funciona o anjo. O bom mesmo a mistura, no ponto: nem de menos, nem de mais. S a impenetrvel natureza explica que seres to diversos quanto machos e fmeas se queiram tanto, se encantem, se faam felizes ou se detestem, se traiam, se atormentem e, quando possvel, at se destruam. Ou tudo isso ao mesmo tempo. O que os diferencia das peludas criaturas originais nem , pois, a paixo, mas o amor: amizade com sensualidade. O que precisa um casal para ser um bom casal, amoroso, alegre, criando pontes sobre as diferenas e resolvendo com bom humor as agruras do convvio cotidiano? Penso que o bom casal o que SE GOSTA, com tudo o que isso significa: cumplicidade, interesse, sensualidade boa, e o difcil compromisso da lealdade. Dedicao, s vezes at devoo. Para que a gente seja, alm de machos e fmeas, pessoas que se entendem, curtem, confortam, desejam e... tudo aquilo que nas cavernas acontecia. S que com mais graa, conscincia, talvez mais delicadeza. a que (re)comeam os problemas. Mas macho e fmea no desistem nem devem. Pois apesar da trabalheira toda bem que a gente gosta!

(LUFT, Lya. Pensar transgredir. 2 ed. Rio de Janeiro: Record, 2004.) Texto II Casamento H mulheres que dizem: Meu marido, se quiser pescar, pesque, mas que limpe os peixes. Eu no. A qualquer hora da noite me levanto, ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar. to bom, s a gente sozinhos na cozinha, de vez em quando os cotovelos se esbarram, ele fala coisas como este foi difcil prateou no ar dando rabanadas e faz o gesto com a mo. O silncio de quando nos vimos a primeira vez atravessa a cozinha como um rio profundo. Por fim, os peixes na travessa, vamos dormir. Coisas prateadas espocam: somos noivo e noiva. (PRADO, Adlia. Casamento. In: MORICONI, talo. Os cem melhores poemas brasileiros do sculo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.) Texto III

Sobre os textos, podemos afirmar que: a) os trs tratam de questes relativas a entendimentos e desentendimentos entre homens e mulheres. b) os trs tratam de questes relativas somente a entendimentos entre homens e mulheres. c) os trs tratam de questes relativas somente a desentendimentos entre homens e mulheres d) somente os textos I e II tratam de questes relativas a entendimentos entre homens e mulheres. 29. (Enem 2 aplicao 2010)

Considerando a relao entre os usos oral e escrito da lngua, tratada no texto, verifica-se que a escrita a) modifica suas ideias e intenes daqueles que tiveram seus textos registrados por outros. b) permite, com mais facilidade, a propagao e a permanncia de ideias ao longo do tempo. c) figura como um modo comunicativo superior ao da oralidade. d) leva as pessoas a desacreditarem nos fatos narrados por meio da oralidade. e) tem seu surgimento concomitante ao da oralidade. 30. (Uff 2010) Conexes entre a realidade que percebemos e figuras geomtricas, cores e palavras so resultado de como vemos e interpretamos o mundo.

A srie de charges do cartunista Chico, publicada em O Globo, de 12 a 16 de junho de 2009, faz uma reflexo crtica sobre a crise poltica no Senado, segundo uma composio de quadrados e retngulos em uma conjugao de cores e palavras.

Pode-se afirmar sobre as conexes entre figuras geomtricas, cores e palavras que: a) na charge nmero 1, os aspectos no verbais (quadrado maior/cor preta) vinculados palavra produzem, pela metfora (a coisa est ficando mais preta), pela pergunta retrica e pelo emprego do pronome nossa(incluso do leitor) uma constatao do agravamento da situao vivida no Senado. b) na charge nmero 2, os aspectos no verbais (a cor cinza em um retngulo) se associa, pela metonmia, locuo verbal vai chover indicativa de um fato inesperado nas relaes entre o Senado e o Palcio do Planalto. c) na charge nmero 3, a expresso coloquial sujou compe com os aspectos no verbais (a cor marrom escura e um retngulo) uma sugesto visual da ampliao do problema e uma imagem concreta do desfecho da crise no Senado. d) na charge nmero 4, os aspectos no verbais (cor amarela/quadrado) vinculados pergunta e expresso enftica o sol nascer quadrado apontam, pela construo lingustica, o crime de injria e difamao contra a autoridade constituda. e) na charge nmero 5, a expresso Praia dos Calheiros em plena Baixa-Rennia indica, pela ironia, vinculada a aspectos no verbais (cor flicts/quadrado), uma postura sria, honesta, definida do Senado. 31. (Uemg 2010) Leia com ateno os quadrinhos a seguir e, depois, faa o que se pede.

Tendo-se em vista a interao que se percebe entre Mafalda e Filipe, personagens da tira apresentada, e o contedo da mesma, considere as seguintes afirmaes: I O emprego da forma verbal fala, no primeiro quadrinho, pode ser entendido como um constrangimento que Mafalda tentou causar em seu amigo Filipe, por ele desconhecer o ambiente em que se achava. II No primeiro quadrinho, a ltima frase dita por Mafalda estabelece uma relao de causa, diante do que ela disse anteriormente, no mesmo quadrinho. III O uso do vocbulo ento, no terceiro quadrinho, deve-se ao fato de Filipe j ter excludo, aps a resposta dada por Mafalda no quadrinho anterior, a primeira hiptese que ele havia inicialmente levantado. IV A ausncia de elementos verbais no ltimo quadrinho confirma as respostas de Mafalda nos dois quadrinhos anteriores, alm de destacar o humor presente na tira. V O quadrinho final faz uma dura crtica situao em que o nosso mundo se encontra, pois nem mesmo cuidados especiais, de acordo com viso da personagem Mafalda, resolveriam a maior parte dos problemas atuais do nosso planeta. Est correto o que se afirmou em: a) I, II e IV. b) II, III e IV. c) I, III e V. d) II, III e V. 32. (Uff 2010)

Na organizao sinttico-semntica do Texto VII, o emprego da expresso ser que se justifica por: a) compor uma frase interrogativa indireta. b) separar oraes subordinadas. c) constituir-se de verbo e pronome interrogativo. d) tratar-se de uma expresso de valor enftico. e) ser uma locuo de funo nominal. a) Resposta pessoal. (O importante so os argumentos apresentados pelo aluno). b) "Em gerundismo", o sufixo "-ismo" d uma ideia de "prtica, hbito", no caso, prtica ou hbito de uso abusivo do gerndio, pois, no contexto, pode haver tambm uma nuance pejorativa neste sufixo. O mesmo sentido do sufixo se encontra em "modismo", "alcoolismo", "clientelismo".

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GABARITO
Gabarito:

Resposta da questo 3: Todas as palavras em negrito - excitao (de excitar), perverso (de perverso), alucinao (de alucinar) e deslumbramento (de deslumbrar) - so formadas por derivao sufixal, exceto a segunda da sequncia obsesso - que palavra primitiva de raiz latina (obsessio). Em nenhuma das opes existe sequncia de palavras que acompanhe o modelo do enunciado, pois na segunda posio de cada alternativa no existe palavra primitiva (votao-derivao sufixal, suavidade-derivao sufixal, ajuda- derivao regressiva, geraoderivao sufixal e medidor-derivao sufixal). Assim, no existe alternativa possvel que atenda ao solicitado pela banca.

Resposta da questo 14: [D] A opo [D] apresenta os conectivos pois, entretanto e medida que que se ajustam correta interpretao da tirinha, j que expressam noo de explicao, adversidade e proporo, respectivamente. Resposta da questo 15: [E] A frase timo! O provedor do po voltou!, associada ao sorriso de felicidade estampado no rosto de Helga, sugere que ela se alegra com o retorno do marido, pois ele o responsvel por prover a casa, como se afirma em [E]. Resposta da questo 16: [B] No segundo quadro, o pronome pessoal eles inadequado, pois deve ser usado para desempenhar funo de sujeito. Como o verbo arrasar transitivo, o pronome deveria ser substitudo pelo pronome oblquo os em funo de objeto direto. Segundo a norma padro da lngua, a frase deveria ser substituda por Vamos arraslos!. Resposta da questo 17: [D]

O fato de os termos plateia e heroico apresentarem grafia diferente aps o estabelecimento do novo acordo ortogrfico deriva de serem paroxtonos, vocbulos cuja tonicidade recai na penltima slaba e cujos ditongos abertos ei e oi no precisam mais ser acentuados. No se aplica, neste caso, a regra enunciada no primeiro quadrinho que se refere especificamente s palavras paroxtonas que apresentam i ou u tnicos depois de ditongo, como fei-u-ra (expressa no balo de pensamento do ltimo quadro da tirinha) e bai-u-ca, referida em [D]. Os vocbulos gratuito e caiu no so, nem nunca foram, acentuados. Resposta da questo 18: [E] Na frase ... No se deve acreditar em tudo que v nos quadrinhos, madame!, a vrgula foi usada para separar o vocativo madame, o que acontece tambm em Livrai-nos, senhor, de todo o mal!, com o vocativo senhor. Resposta da questo 19: [A] O gerndio pulsando est associado ao verbo da primeira orao est (situao de zeugma) e constitui com ele uma locuo verbal, enquanto morrendo exerce a funo sinttica de adjunto adverbial da orao anterior, o que invalida as afirmativas II e III. Assim, correta a opo [A]. Resposta da questo 20: [B] Trata-se da funo metalingustica, que consiste em usar determinada linguagem para abordar a prpria linguagem, ou seja, a propriedade que tem a lngua de voltar-se para si mesma. Na opo [B], o poeta Joo Cabral de Melo Neto expressa uma das dificuldades inerentes ao fazer potico: expressar fielmente pensamentos ou sentimentos atravs das palavras. Resposta da questo 21: [D] Por se tratar de uma composio literria em que os personagens so animais que apresentam caractersticas humanas, tais como a fala e os costumes, encerrada com uma reflexo moral de carter instrutivo, o texto Pau de dois Bicos classificado de fbula. Resposta da questo 22: [A] A conjuno adversativa mas estabelece oposio ao argumento sou muito bom bicho de pelo, pois o fato de o morcego ter asas e voar induz o gato a pensar que se trata de uma ave. Resposta da questo 23: [C] O uso de recursos argumentativos permite ao morcego e pomba disfararem sua condio, como sugere a moral que encerra a narrativa: ... O segredo de certos homens est nesta poltica do morcego. vermelho? Tome vermelho. branco? Viva o branco! Resposta da questo 24: [A] O fato de o morcego ter pelo e a pomba estar em posio invertida contradizem as caractersticas de ave, que o gato odiava e o caador perseguia. Resposta da questo 25: [C] Todas as opes so corretas, exceto a C, pois a pergunta de Mafalda no pretende exaltar a antinomia de felicidade. A tira expe a preocupao da me pela falta de segurana dos centros urbanos e a bem-humorada reflexo da filha, que aproveita para questionar a falta de receptividade das pessoas frente felicidade. Resposta da questo 26: [E]

Pelas falas dos amiguinhos, percebe-se que estes so condicionados pelos valores de sua comunidade, o que no ocorre em relao a Hamlet. Resposta da questo 27: [A] A segunda afirmao falsa, pois os planos das crianas no tm nada de generosidade, pelo contrrio, cultuam a violncia. A terceira afirmao falsa, pois o livro nas mos de Hamlet sugere que este possui conhecimento diferenciado das outras crianas, ou seja, instrudo por meio da leitura. Resposta da questo 28: [A] Como se pode constatar pela leitura dos textos, todos abordam os entendimentos e desentendimentos entre homens e mulheres. Resposta da questo 29: [B] A importncia da escrita para a histria e para a conservao de registros resulta do fato de que estes permitem o armazenamento e a propagao de informaes, no s entre indivduos (privilgio tambm da linguagem), mas tambm entre geraes. Assim, os conceitos bsicos de Buda, Scrates e Cristo s se propagaram e permaneceram at a atualidade devido aos registros efetuados por seus discpulos. Resposta da questo 30: [A] Na charge nmero 1, a frase interrogativa sugere a dvida de que a crise no Senado possa ser solucionada, alm de a expresso a coisa est ficando preta se associar, imageticamente, cor com que est pintado o quadrado maior. Resposta da questo 31: [B] No possvel afirmar que o emprego da forma verbal fala, no primeiro quadrinho, possa ser entendido como um constrangimento que Mafalda tenta causar em Filipe, por ele desconhecer o ambiente em que se achava. Em primeiro lugar porque, pela linguagem utilizada, nota-se que eles so amigos, tratam-se de modo informal. Alm disso, ele entra como se conhecesse o ambiente. E justamente por essa intimidade, Mafalda avisa que, desta vez, como algo que no habitual, ele deve falar baixo, pois h um doente na casa. Assim, a alternativa B a correta. Resposta da questo 32: [D] Expresses expletivas ou partculas de realce (que, que, foi que, era que, ser que) podem ser retiradas da frase sem que se perca o sentido original, como acontece em Existirmos a que (ser que) se destina?. Trata-se de uma expresso de valor enftico, que imprime veemncia frase, como se afirma em [D].

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