Ginástica Artística
Ginástica Artística
Ginástica Artística
Historia e evoluo
Foram os antigos gregos, os primeiros a praticar a ginstica como atividade esportiva e no apenas como forma de treinamento militar. No Imprio Romano e durante toda a Idade Mdia, os exerccios fsicos ficaram restritos funo militar, a includos caa e os torneios. S com o Renascimento os exerccios fsicos, beneficiados pela redescoberta dos valores gregos, voltaram a despertar interesse maior. No sculo XVIII, a ginstica era vista com um carisma artstico, sendo vulgares as exibies de escolas e associaes desportivas, desenvolvendo tambm a sua vertente competitiva. A organizao da ginstica nestes moldes e a criao das regras e aparelhos de ginstica aconteceram em 1811 na Alemanha, atravs da interveno do professor Friedrick Ludwig Jahn. Este abriu o primeiro campo de ginstica de Berlim e rapidamente a idia passou para outras cidades alems. O nmero de praticantes deste desporto aumentou exponencialmente, potenciando a exportao da ginstica para outros pases. A criao da Federao Internacional de Ginstica em 1881, abriu caminho para a realizao das primeiras provas internacionais da modalidade, que foram os Jogos Olmpicos de 1896. A primeira edio dos campeonatos mundiais realizou-se em Anturpia em 1903. A complexidade dos aparelhos e das modalidades foi aumentando ao longo do tempo, nomeadamente a introduo da competio olmpica feminina em 1928. No Brasil, a ginstica surgiu no incio do sculo XIX, trazida por imigrantes europeus, em geral mestres de dana. As aulas de dana foram o primeiro passo para a prtica de ginstica. Os homens, na mesma poca, faziam ginstica no Exrcito, com base em princpios da ginstica sueca.
PROVAS
Esta condio varia muito de acordo com o nvel de cada competio (categorias dos atletas); porm em geral, em cada prova se realizam dois conjuntos de exerccios: um chamado de obrigatrio, que igual para todos os competidores e definido pelo rgo responsvel pela competio; e outro criado pelo atleta, chamado de livre, composto por pelo menos onze partes. O primeiro conjunto julgado exclusivamente do ponto de vista de sua execuo, ou seja, a figura do ginasta, a fluncia do desempenho e a harmonia entre as partes dos exerccios. No segundo conjunto, avalia-se o grau de dificuldade dos movimentos, bem como a originalidade e a beleza da composio.
Cada modalidade de exerccio tem regras e regulamentos prprios para a contagem dos pontos, que so distribudos entre as notas de Dificuldade, Combinaes/Ligaes, Execuo e Originalidade. O ginasta comete falta ao cair do aparelho, perder o equilbrio, manter as pernas e/ou os braos encurvados, executar movimentos com pouca extenso ou desenvoltura, fazer uma manobra extra para se equilibrar ou concluir subitamente um movimento.
Provas masculinas
A ginstica masculina inclui o exerccio de solo, barra fixa, barras paralelas, cavalo com ala, cavalo sem ala e argolas. A barra fixa feito com ao polido, tem 2,4m de comprimento por 2,8cm de dimetro e fica a 2,5m de altura em relao ao solo. Diferentes exerccios so feitos de forma contnua nesse aparelho principalmente base de balano (oscilao) e retomadas. As barras paralelas so duas barras de madeira (ou fibra) com 3,50m de comprimento, colocados a uma distncia que varia de 42cm a 52cm uma da outra, a uma altura de 1,95m. Os exerccios nas paralelas combinam diversos movimentos, mas principalmente largadas e balanos. O cavalo com alas um aparelho coberto de couro, com 1,60m de comprimento, 35cm a 37cm de largura e 1,10 de altura, com duas alas de madeira de 12cm de altura colocadas a uma distncia de 40cm a 45cm uma da outra. O ginasta, seguro nas alas, faz movimentos contnuos de balanos circulares, de tesoura e com as pernas juntas (volteio).
O cavalo sem ala o mesmo aparelho anterior, com quatro diferenas: retiramse as alas, aumenta-se a altura para 1,3m, apresenta-se um trampolim ou uma cama elstica diante do cavalo, onde apoiam-se as mos para saltar e terminar em posio firme sobre um colcho posto a frente deste. Atualmente, as competies internacionais utilizam de uma plataforma de salto (Pgasus) com outras especificaes, e que tambm utilizado na ginstica feminina, em substituio ao cavalo sem alas. As argolas so aros de madeira ou de fibra de vidro, com 18cm de dimetro externo, suspensas por correias de uma altura de 5,5m, elas mesmas a 2,5m do solo, e 50cm de distncia entre si. A prova combina movimentos de impulso, fora e flexibilidade.
Na ginstica de solo, os exerccios so executados numa rea quadrada, recoberta por um tatame quadrado de 12m x 12m, com mais 01 metro de faixa de segurana, em feltro
ou outro material semelhante. A apresentao da srie deve durar entre 50 e 70 segundos. Os exerccios exploram velocidade, flexibilidade, fora e equilbrio na execuo de saltos, giros e provas de elasticidade.
Provas Femininas
A ginstica feminina envolve exerccios em trave de equilbrio, barras assimtricas, cavalo sem ala, solo. A atleta pode iniciar os exerccios na trave de equilbrio, parada ou correndo. A trave de madeira forrada com espuma e coberta com couro ou vinil. Tem 5m de comprimento por 10cm de largura e fica a 1,2m do solo. A apresentao pode durar de 70 a 90 segundos e deve incluir movimentos em toda a extenso do aparelho. As barras assimtricas so paralelas e colocadas sobre suportes. A largura de ambas as barras semelhante, com 2,40m. A barra menor ajustvel e pode ficar de 1,4m a 1,6m do solo. A outra tem altura de 2,20m a 2,30m. Elas devem estar afastadas uma da outra em pelo menos 1,00m. Neste aparelho predominam exerccios de suspenso e vo e so utilizados como posio passageira os movimentos de apoio. A ginasta deve trocar de barras, girando e executando movimentos elegantes e harmnicos. O cavalo sem ala igual ao dos homens, s que mais baixo (1,2m). O exerccio o mesmo, mas o cavalo colocado transversalmente. Podem-se incluir acrobacias no trampolim antes do salto. Assim como na ginstica masculina, j se admite em competies internacionais, uma nova plataforma de salto (Pgasus). Os exerccios de solo se diferenciam dos masculinos por serem executados com msica e durarem de 70 a 90 segundos.
REGRAS
Pontuao
O juiz deve atribuir uma nota final entre zero e 10. Para determinar a pontuao, utiliza-se uma base de 9 pontos para as mulheres e de 8,6 para os homens aos quais sero deduzidos os pontos correspondentes s faltas cometidas e aos exerccios obrigatrios no executados. Sero acrescentados os pontos correspondentes aos bnus que podem ser no total 1 para as mulheres e 1,4 para os homens. A exigncia das provas est dividida em 5 nveis, sendo A o mais simples at E o mais exigente.
Faltas
Existem diversos erros que podem ser cometidos ao longo da realizao de um exerccio e que daro origem a dedues na pontuao final. Alguns exemplos so: No final da execuo na chegada ao solo o ginasta d um passo frente para se equilibrar; Qualquer desequilbrio resultante de uma m colocao das mos no aparelho; Tocar nos aparelhos com qualquer parte do corpo durante a execuo de um elemento ou de uma sada, exceto quando isso necessrio - muitas vezes estes erros devem-se a faltas de balano ou clculos das distncias errados; Falta de altura na execuo de um elemento; Queda de um aparelho durante a execuo de um exerccio.
Estes so apenas alguns exemplos, pois cada aparelho e exerccio tm tambm regulamentaes muito especficas, que podero condicionar a nota final se no forem cumpridas.
Paralelas assimtricas
A execuo desta prova deve incluir uma passagem freqente entre as duas barras, rotaes, mudanas de direo e saltos. necessrio que nunca se pare entre os exerccios executados, no sendo tambm permitido suporte de mos ou ps adicionais assim como balanos que no faam parte dos elementos ou da sua preparao.
Trave
A prova na trave deve durar entre 70 e 90 segundos e toda a trave deve ser percorrida ou utilizada nos diversos elementos. Existem 6 elementos obrigatrios que devem ser executados ao longo do exerccio, mas importante tambm que se mantenha o ritmo e a harmonia dos elementos. A execuo da ginasta deve ser to segura e confiante quanto se ela estivesse realizando estes movimentos no solo.
Solo
Os exerccios no solo devem ser coreografados recorrendo ao uso de msica e durando tambm entre 70 e 90 segundos. A ginasta deve executar uma combinao de
elementos de ginstica e de acrobacia, conjugando-os com diversos saltos. Esta a prova que exige grande harmonia e esforo.
Masculinos
Solo
A superfcie do solo deve ser totalmente utilizada durante a execuo desta prova, que um pouco mais curta do que a feminina, entre 50 e 70 segundos. Existe tambm um conjunto de elementos obrigatrios, sendo mais uma vez importante a harmonia e o ritmo do ginasta. Cavalo com alas O ginasta deve utilizar as trs pores do cavalo na execuo do seu exerccio. O ginasta deve executar continuamente movimentos circulares, exceto durante a realizao das tesouras. A nica parte do corpo que deve tocar no cavalo ou nas alas so as mos, o que dificulta bastante a realizao dos elementos caractersticos deste aparelho. Argolas Um ginasta deve conseguir executar vrios tipos de exerccios incluindo rotaes e elementos de fora. Estes implicam que o ginasta deve estar parado pelo menos dois segundos numa posio vertical ou horizontal em relao ao solo. Esta uma prova que exige um controle absoluto, pois as argolas devem estar sempre paradas e os braos e mos no devem tremer ou mover-se. Salto sobre o cavalo Tal como a modalidade feminina, os saltos podem tambm ter diferentes modalidades, que cada ginasta deve executar com preciso. necessrio ter em ateno aspectos como a acelerao na corrida, colocao das mos no cavalo, altura do salto e chegada ao solo em equilbrio e alinhado com o aparelho. Barras paralelas Este exerccio constitudo por elementos de rotao, mudana de braos e de fora, embora os dois primeiros sejam mais frequentes. tambm necessrio executar um movimento em que ambas as mos do ginasta no estejam em contato com o aparelho. Barra fixa O ginasta deve estar sempre em movimento quando executa esta prova, incluindo elementos de rotao, saltos e movimentos de largada e retomada da barra. Exerccios mais complexos com rotaes e saltos podem valer pontos de bonificao importantes.
Ginstica Rtmica
A Ginstica Rtmica Desportiva ou GRD um esporte que encanta a quem assiste. Muito conhecida pelas apresentaes com fita, poucas pessoas sabem o nome desse esporte ou que ele praticado com outros instrumentos alm da fita. A proposta desse texto esclarecer as caractersticas gerais da GRD para o leitor. A histria da Ginstica Rtmica remete a uma mistura entre a ginstica tradicional (artstica) e a dana. Essa ginstica muito deve ao coregrafo moderno mile Jacques Dalcroze, seu aluno Rudolf Bode e a bailarina Isadora Duncan. Dalcroze desenvolveu uma tcnica que unia movimentos ginsticos ao ritmo, trabalho que foi aperfeioado posteriormente por Bode. Isadora Duncan carregou essa tcnica exURSS e passou a ensin-la como modalidade independente das artes. Paralelamente ao trabalho de Duncan, Heinrich Medeau, alemo, anexou aos elementos rtmicos corporais alguns aparelhos, como o arco, a bola e a maa. Foi apenas em 1961 que esse tipo de ginstica foi incorporado FIG Federao Internacional de Ginstica e em 1963 foi organizado o primeiro campeonato mundial dessa modalidade. No entanto, foi apenas em 1975 que os movimentos rtmicos com aparelhos foram denominados de Ginstica Rtmica Desportiva. Esse esporte ganhou visibilidade mundial a partir de sua insero nos jogos Olmpicos: em 1984 foi includo como modalidade individual, e em 1996, tambm em categoria coletiva. As regras oficiais indicam que o tablado para as provas deve ter a rea de 14m X 14m, feito de material que seja capaz de amortecer quedas e, ao mesmo tempo, de impulsionar os saltos das atletas. So cinco os aparelhos utilizados na prtica da Ginstica Rtmica: Bola: Feita de borracha ou material sinttico, apresenta massa mnima de 400 gramas e deve ter dimetro entre 18 e 20 centmetros. Os movimentos corporais mais comuns durante o trabalho com a bola so ondas, movimentos em oito e rolamentos com a bola no cho e ao longo do corpo; Arco: Feito de madeira ou plstico, o arco apresenta massa mnima de 300 gramas e dimetro interior entre 80 e 90 centmetros. Movimentos mais comuns com esse aparelho incluem balanos, rolamentos, rolos, lanamentos e recuperaes, giros e manejos do arco ao redor do pulso e de outras partes do corpo; Fita: Possui uma vareta feita de material sinttico ou madeira, com dimetro mximo de 1 cm, medindo entre 50 e 60 centmetros de comprimento. Afixada nessa vareta deve haver uma fita de cetim com aproximadamente 5 centmetros de largura, e com seis metros de comprimento. Alm disso, esse equipamento deve ter massa mnima de 35 gramas. Movimentos mais comuns para a fita so espirais, movimentos em oito, crculos, recuperao e lanamento. Um detalhe
muito importante o de que a fita deve permanecer constantemente em movimento durante a apresentao;
Maas: So feitas de madeira ou material sinttico, medindo entre 40 e 50 centmetros de comprimento e massa mnima de 150 gramas. Balanos, lanamentos e recuperaes, crculos e batidas rtmicas esto entre os movimentos mais comuns; Corda: Seu tamanho deve ser proporcional ao da ginasta e feita de linho ou de material sinttico. Movimentos mais comuns com o uso da corda como aparelho so os balanos, as rotaes, movimentos em oito, lanamentos e recuperaes. As provas nas competies de GRD podem ser disputadas individualmente ou em grupo. As individuais tm durao de 75 segundos para cada um dos quatro aparelhos apresentados. Digo quatro aparelhos porque a cada dois anos um aparelho excludo da lista e outro reintegrado. Por outro lado, as provas coletivas so compostas por cinco atletas e tm durao de 150 segundos. So disputadas duas provas: uma em que as cinco atletas se utilizam do mesmo aparelho e outra em que so usados dois aparelhos diferentes.
Ginastica aerbica
A Ginstica Aerbica Esportiva (GAE) uma modalidade onde se executam padres de movimentos aerbicos complexos, de forma continuada e com alta intensidade, originrios da dana aerbica tradicional, utilizando a estrutura e o estilo da msica, e interpretando-a. Padres de Movimentos Aerbicos a combinao simultnea de passos bsicos e movimentos de braos executados de forma consecutiva, respeitando a caracterstica da msica para assim criar sequncias dinmicas, rtmicas e contnuas, de movimentos de alto e baixo impacto. A rotina (coreografia) deve demonstrar movimentos contnuos, flexibilidade, fora, agilidade e equilbrio, alm de utilizar os sete passos bsicos e elementos de dificuldade com alto nvel de perfeio. O ginasta deve apresentar-se de forma cativante e alegre, porm com naturalidade, sem expresses faciais exageradas.
Origens
Os exerccios aerbicos foram estudados nas dcadas de 60 e 70 pelo Dr. Keneth Cooper que comprovou sua eficincia para o emagrecimento e a melhoria das condies cardiovasculares dos indivduos. Baseados nestes conhecimentos se desenvolveram nos EUA alguns mtodos de treinamento que utilizavam msica, passos de dana e
exerccios de calistenia, dentre eles o Aerobic Dance. Trazida para o Brasil no incio da dcada de 80 com o nome de Ginstica Aerbica, esta te motivam atividade foi rapidamente difundida pelas academias de todo o pas. Nesta mesma poca j se criavam as primeiras competies e organizaes internacionais que as regulamentavam. Muitos atletas brasileiros de talento se destacaram com o incio da febre das academias e o chamado boom da Aerbica. A Federao Internacional de Ginstica (FIG) incluiu a Ginstica Aerbica em seu programa de modalidades esportivas em 1995, surgindo ento a possibilidade de um futuro olmpico para a disciplina.
Situao Atual
Atualmente a GAE encontra-se plenamente estabelecida como modalidade esportiva da famlia da Ginstica, e est difundida a nvel mundial, com cerca de 45 pases competindo internacionalmente , aps inmeras transformaes que resultaram em sua evoluo. No Brasil, continuamos encontrando talentos e formando destaques internacionais com vrios ginastas conquistando ttulos mundiais. Os Estados que se destacam na modalidade e que esto competindo a nvel nacional so: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Sergipe e So Paulo.
Exerccios
A GAE composta por 7 Passos Bsicos e 4 Grupos de Elementos de Dificuldade, alm de elevaes, transies e ligaes entre os movimentos. A durao total da coreografia de 1 minuto e 45 segundos. Os 7 Passos Bsicos da GAE so: Marcha Jogging (Corrida) Chutinho Chute Alto Polichinelo Elevaes de Joelho Lunge (A Fundo)
Fora Dinmica: Ex. Flexes de Braos, Cortadas, Crculos de Pernas. Fora Esttica: Ex. Esquadros, Pranchas. Saltos: Ex. Grupado, Afastado, Carpado, Cortado, Tesoura. Flexibilidade e Equilbrio: Ex. Espacatos, Giros, Pegadas.
Arbitragem
Os critrios de Arbitragem da GAE so:
1- QUALIDADE ARTSTICA: avalia a composio da coreografia, o equilbrio, a variedade, a colocao no espao e a integrao dos movimentos com a msica, assim como a adequao da coreografia ao competidor, e sua capacidade de apresent-la de forma original, cativante e com energia natural. A nota mxima para este critrio de 10,0 pontos. 2- EXECUO: avalia a perfeio de todos os movimentos da coreografia, havendo dedues quando desvios ou erros so cometidos. A nota mxima para este critrio de 10,0 pontos. 3- DIFICULDADE: avalia a validade dos elementos de Fora Dinmica, Fora Esttica, Saltos, Flexibilidade e Equilbrios, apresentados pelo ginasta, conforme os valores e requerimentos mnimos citados no Cdigo de Pontuao. A soma total dos valores dos elementos validados ser dividida por 2 e assim se dar a pontuao de Dificuldade. O rbitro Chefe da competio controla o trabalho dos demais rbitros e d dedues por vesturio incorreto do ginasta, movimentos proibidos, entre outros, alm de dar Advertncias e Desqualificaes. Os 2 rbitros de Linha observam as faltas de Linha (quando o ginasta pisa fora da rea de competio) e o rbitro de Tempo controla a durao das msicas e d deduo quando so muitos longas ou muito curtas. A pontuao Final a soma das notas de Qualidade Artstica, Execuo e Dificuldade menos as dedues eventualmente ocorridas.
Equipamento
A GAE utiliza uma rea de competio de 7x7m para Individuais, Duplas e Trias, e 10x10m para Grupos. Os equipamentos necessrios para sua prtica so: piso com amortecimento apropriado para absorver o impacto dos movimentos executados e CD Player. O Piso oficial de GAE revestido de madeira e fica num palco de 80 cm a 1m40cm de altura..
Ginstica Acrobtica
Histria
A acrobacia foi desenvolvida em grande parte do sculo VII, devido criao do circo. Mas, como esporte, essa modalidade da ginstica relativamente jovem. As primeiras competies mundiais datam de 1973 quando foi fundada a Federao Internacional de Esportes Acrobticos (IFSA) faz parte do programa dos Jogos Mundiais (competies organizadas pelo Comit Olmpico Internacional um ano aps das Olimpadas). Em 1998, a IFSA se fundiu com a Federao Internacional de Ginstica (FIG). Com isso, espera-se, que a Ginsticos Acrobticos possam logo fazer parte do programa dos Jogos Olmpicos.
Informaes tcnicas
A Ginstica Acrobtica engloba em suas rotinas diversos movimentos de solo da Ginstica Artstica; os movimentos isolados (a acrobacia em si) so basicamente compostos por mortais, muitos deles impulsionados pelos parceiros (exerccios dinmicos), por equilbrios e fora (exerccios estticos) e por exerccios individuais (saltos, giros, equilbrios e etc.). um esporte dinmico. Desenvolvem em seus participantes homens e mulheres de todas as idades coragem, fora, coordenao motora, flexibilidade, habilidades de saltos e equilbrio. Os acrobatas executam rotinas com a cabea, mos e ps dos seus parceiros, criando um esporte belo e, ao mesmo tempo, intrigante. As rotinas so apresentadas em um tablado de 12x12 metros e acompanhadas por msica e coreografia. As sries so executadas dentro de no Mximo 2 minutos e 30 segundos. Isso ajuda a enriquecer o movimento de corpo e cultura musical dos ginastas. A Ginstica Acrobtica, por ter como principal caracterstica a apresentao em par e grupo, requer um alto grau de confiana e cooperao entre os seus participantes. O nvel tcnico das competies, em praticamente todas as categorias, bastante elevado. Devido a isso, os ginastas acrobticos treinam no mnimo 3 horas por dia e 5 vezes por semana.
Nas Duplas temos o volante e a base. O volante executa os equilbrios e os mortais e a base sustenta os equilbrios e lanamentos do volante partindo de posies diferentes. Nos Trios temos o volante, o intermedirio e o base. O volante executa os equilbrios e os mortais, o intermedirio sustenta o volante junto com o base nos equilbrios e ajuda o base a lanar o volante nos mortais. Os intermdios tambm podem atuar junto com a base auxiliando-o, passa neste caso a ser base tambm. No Quarteto temos um volante, dois intermedirios e a base, O volante executa os equilbrios e os mortais, os intermedirios sustentam o volante junto com o
base nos equilbrios e ajudam o base a lanar o volante nos mortais. O intermedirio tambm pode ser lanado para um mortal junto com o volante. Nos pares mistos, a base o elemento masculino e o volante o elemento feminino. Nos trios todos os elementos so femininos. Nos quartetos todos os elementos so masculinos.
Ginstica de Trampolim
Ginstica de Trampolim uma disciplina da Ginstica Artstica onde o atleta executa saltos acrobticos no Trampolim, Duplo Mini Trampolim e/ou Tumbling.O esporte foi criado nos Estados Unidos em 1936, inspirado na cama elstica circense. A execuo nos aparelhos deve ser arrojada e harmoniosa. Nos saltos os atletas atingem a marca de at 8 metros de altura, executando saltos mortais, duplos at qudruplos mortais e piruetas das mais variadas. Uma banca de juizes avalia os competidores onde o que mais se conta a postura e a dificuldade. At o ano de 1998, o esporte tinha como entidade a FIT - Federao Internacional de Trampolim, rgo responsvel por promover eventos da modalidade no mundo todo. No Brasil, o esporte estava filiado a CBTEA Confederao Brasileira de Trampolim e Esportes Acrobticos, sendo sua sede localizada no Rio de Janeiro e diversas Federaes filiadas nos Estados Brasileiros. A partir de 1999, a Ginstica de Trampolim foi anexada Ginstica Artstica, subordinado a FIG - Federao Internacional de Ginstica. A Ginstica de Trampolim passou a ser um esporte olmpico recentemente. Sua apario ocorreu nos Jogos Olmpicos de Sydney, em 2000. Esporte, que combina harmonia, destreza, equilbrio e muita coordenao, rene atletas de diversas idades, mas exige dedicao e muito treinamento. O Brasil, embora sem apoio governamental, j possui a oitava posio no ranking mundial. At meados 2003, a Ginstica de Trampolim era chamada de Trampolim Acrobtico. Esta denominao gerava muita confuso com as disciplinas de Saltos Ornamentais (modalidade aqutica). Da a incluso do nome 'Ginstica', antes do 'Trampolim'. Acredita-se que com esta nova denominao as pessoas reconheam mais facilmente sobre que esporte estamos nos referindo.
REGRAS
Muito antes do trampolim atual, j existam ginastas notveis de todo mundo que executavam muitas das difceis habilidades e combinaes de movimentos que so vistas hoje; as competies de trampolim modernas so bastante diferentes das de antigamente -- devido em parte pelos avanos no que diz respeito aos equipamentos, mudanas nas regras, e treinamento mais sistemtico dos atletas. Os trampolins de competio internacionais de hoje so maiores e mais poderosos que os utilizados antigamente e esto muito distantes dos "modelos fundo de quintal," que so achados ainda hoje na maioria bairros suburbanos americanos (vide EUA). Estes trampolins modernos podem propulsar to altos os atletas treinados, que estes podem chegar a at 8 metros de altura durante as performances! Durante duas sries competitivas de 10 habilidades cada, os atletas de nvel superior podem facilmente demonstrar uma bela ordem de saltos duplos, triplos qudruplos e piruetas.
Trampolim Sincronizado
O Trampolim Sincronizado exige a mesma habilidade tcnica que o trampolim individual, porm soma-se a isso uma maior preciso de tempo na execuo dos exerccios. So usados dois trampolins para dois atletas de performances parecidas que devem executar uma srie de 10 elementos ao mesmo tempo. Assim, artisticamente, cada um executa como se fosse uma imagem de espelho do outro, dobrando a beleza visual da competio de Trampolim.
Tumbling
O Tumbling executado em uma pista elevada que impulsiona os acrobatas, proporcionando uma propulso que pode elev-los mais alto que uma tabela de basquetebol; sempre demonstrando velocidade, fora e habilidade enquanto executam uma srie de manobras acrobticas. Saltos mortais explosivos com mltiplos saltos e piruetas so executados sempre em busca do mais alto desempenho
Duplo-Mini Trampolim
O Duplo-Mini Trampolim um esporte relativamente novo que combina a corrida horizontal do Tumbling com os saltos verticais do Trampolim.Depois de uma pequena corrida, o atleta salta sobre um trampolim pequeno duplamente nivelado para executar um movimento (salto) em um dos nveis, ressaltando no segundo nvel, seguido imediatamente por um elemento que ir finalizar sobre o colcho de aterrissagem.
O Duplo-Mini Trampolim semelhante em conceito a um trampolim de mergulho, porm usando um colcho em vez de gua. O Tumbling executado em uma pista elevada que impulsiona os acrobatas, proporcionando uma propulso que pode elev-los mais alto que uma tabela de basquetebol; sempre demonstrando velocidade, fora e habilidade enquanto executam uma srie de manobras acrobticas. Saltos mortais explosivos com mltiplos saltos e piruetas so executados sempre em busca do mais alto desempenho.