Caso 73

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SUMRIO

Apresentao ..................................................................................................................... 2 Mensagem .......................................................................................................................... 3 A casa mal-assombrada .................................................................................................... 4 O casaco de Greg .............................................................................................................. 5 A porta misteriosa.............................................................................................................. 6 Sinais .................................................................................................................................. 7 A casa dos meus avs ...................................................................................................... 8 Uma noite apavorante ....................................................................................................... 9 O boneco .......................................................................................................................... 10 O hospital ......................................................................................................................... 11 Voz estranha ..................................................................................................................... 12 O cemitrio da neblina .................................................................................................... 13 A voz ................................................................................................................................. 14 Sei l ................................................................................................................................. 15 O corajoso ........................................................................................................................ 16 Um dia rotineiro ............................................................................................................... 17 Um caso misterioso ......................................................................................................... 18 Resident Evil .................................................................................................................... 19 Minha vida muito louca ................................................................................................... 21 Uma histria estranha ..................................................................................................... 22 O cadver ......................................................................................................................... 23 Sr. Bigou e seu irmo trara ............................................................................................ 24 Entre a vida e a morte...................................................................................................... 25 Escolha certa.................................................................................................................... 26

Apresentao Uma coisa certa: medos todos temos e eles so um mistrio para ns. Nossos medos podem ser os mais diversos, mudam na medida em que amadurecemos e, certamente, dizem muito sobre nossa vida e sobre quem realmente somos. Ainda que muitas pessoas prefiram esconder seus medos, histrias assustadoras e de mistrio so as preferidas de muitos leitores; a literatura est repleta de grandes contistas que nos causam arrepios com suas narrativas sombrias e aterrorizantes. Mas tambm ns, no escritores, podemos deixar fluir a imaginao e contar causos de causar calafrios nos colegas e professores. Os alunos da turma 73 da Escola Estadual de Ensino Fundamental Uruguai toparam o desafio de escrever histrias de mistrio e de terror: o resultado est nesse pequeno livro, produzido ao longo de mais de dois meses de aulas na disciplina de lngua portuguesa. Ao abrir essas pginas, cuidado: aqui voc poder encontrar seres sobrenaturais, mistrios indissolveis, ambientes sombrios e criaturas macabras. Seus medos mais recnditos viro tona para atorment-lo para todo o sempre!

Coragem, e boa leitura!

Professores Mariana Figueir Klafke e Giovani Buffon Orlandini

06 de Julho de 2013

Mensagem Por que comigo? Existem 7 bilhes de pessoas no mundo, e justamente eu! Bom, tudo comeou naquele fatdico dia, quando eu escolhi aquele lugar. Era uma casa no campo, que fora construda h duzentos anos, mas s foi habitada por alguns meses pelo dono original, que misteriosamente sumiu. O segundo dono foi um blogueiro que registrava sua vida com gravadores. Decidiu sair de l porque vivia perdendo coisas. E o terceiro dono, agora, serei eu. Quando eu e minha famlia chegamos l, esvaziamos as malas e fomos explorar a casa. A casa era belssima, com lustres enormes e carssimos entalhes nas paredes. Mas havia uma coisa me incomodando: aquele lugar estava desconfortavelmente limpo. No havia nenhuma teia, nenhum gro de poeira, nem mesmo uma simples formiga ousara entrar. Parecia que a vida temia aquele lugar. Quando acabamos de explorar a casa j era noite, ento fomos jantar. Minha filha de 6 anos, Andria, queria macarro, e minha filha de 7 anos, Natlia, queria hambrguer. No poderamos aproveitar nenhum destes luxos, pois tnhamos acabado de nos mudar, ento tivemos de nos contentar com um simples pacote de bolachas. Aps jantarmos, botei as meninas na cama e fui dormir. Acordei s duas da madrugada com um grito vindo do quarto das minhas filhas. O que foi, filha? Eu vi algum! T bom, filha, o papai t aqui. Levei as duas para o meu quarto e de minha mulher. Depois de um tempo, quando eu j estava quase pegando no sono, minha filha mais velha foi puxada e arrastada aos berros para fora do quarto. Eu e minha mulher corremos para onde ela fora puxada. No havia nada l. Ouvi minha filha mais nova comear a gritar e sua voz ficava cada vez mais distante; minha mulher disparou de volta para o nosso quarto. Nisso, a madeira sob meus ps cedeu e ca aqui. Achei este gravador, no qual deixo essa mensagem. Se voc est ouvindo isto, corra, saia daqui. Este lugar no seguro. Um grande estilhao de madeira penetrou na minha perna, e agora estou aqui esperando a minha mor...

Pietro Benati Carrara

A casa mal-assombrada Era uma vez dois jovens amigos, Jos e Pedro. Sempre foram melhores amigos, estavam sempre juntos, e um dia se lembraram da grande lenda: no fim da rua Jorge da Pedreira havia uma casa mal-assombrada, tipo daqueles filmes de suspense. Era um dia ensolarado e muito bonito, e eles decidiram ver se era verdade ou no. Tomados de coragem, viram que era uma casa preta, com ar estranho. Um desafiou o outro a ir at l e se lembraram que tinha o gramado que sugava as pessoas para dentro da casa e era impossvel sair. Ento Jos pensou: Ah, isso bobagem, isso uma lenda, como acreditar nisso?. Ento Jos empurrou Pedro para o gramado, o gramado puxou Pedro e Jos tentou desfazer a burrada que fez e se deu mal. Depois disso, virou notcia mundial, e ningum nunca ter um pingo de coragem de chegar perto da casa.

Gabriel Resende de Souza

O casaco de Greg Greg era um homem de 28 anos, moreno, alto, magro, que trabalhava em uma fbrica e adorava festas e sair com os amigos. Certa noite, ele foi em uma festa e encontrou uma moa muito linda, muito atraente, que lhe chamou a ateno. Na hora de ir embora, ele emprestou seu casaco para a moa e perguntou qual era o seu endereo, para ir buscar o casaco depois. No dia seguinte, quando Greg foi buscar o casaco na casa dela, no a encontrou l: ela nunca havia existido, era apenas alucinao que ele teve. Ao anoitecer, quando ele foi pegar uma roupa para sair no seu guarda-roupas, l estava o casaco no seu cabide, bem direitinho, como se nunca tivesse sido usado. Ele o pegou, vestiu e colocou a mo no bolso, como de costume. No bolso, havia um papel com um nmero de celular escrito. Ele ligou, e adivinha quem atendeu? A moa dos seus sonhos, e ela disse: Muito obrigada pelo casaco. Agora se pergunte: ela no era da imaginao dele?

Deise Maria Santos da Silva

A porta misteriosa Numa cidade bem pequena e longnqua, morava um povo minerador (que trabalhava em minas). Sei disso porque um dia passei por l para ir para a casa da minha me para passar o dia das mes. Pedi informao para um velho cansado que carregava umas sacolas; lhe ajudei carregando as sacolas at um casebre perto dali. Percebi que o pobre velho passou por trs de uma casa com a pintura suja, o teto quebrado. Sabendo que o caminho mais prtico era pela frente, perguntei: Por que o senhor passou por trs desse estabelecimento? O velho, contra a sua vontade, porque eu no devia saber por ser novo na cidade, falou: H uma crena que diz que quem passar pela frente daquele casebre morrer subitamente. Eu, com medo, fui em passos rpidos pra casa da minha me. No dia seguinte, voltei pelo mesmo caminho e vi naquela casa ndios sem cabea executando vrios homens. Fiquei escondido atrs de uma rvore, com muito medo. Me dei por conta que esses ndios tinham facas, machados. Decidi passar, j que eu sou rpido e no tinha mais nada a fazer. Os ndios me acharam por eu estar tremendo e fazendo barulhos, e comearam a correr atrs de mim. Com medo, tropecei numa pedra no meio da mata, desmaiei de medo e nunca mais acordei.

Marcelo Padilha Bittecourt

Sinais Era sexta-feira e chovia forte. Eu estava em casa e no sabia para onde ir, resolvi dormir um pouco. Algo me incomodava, fechava os olhos mas no conseguia pegar no sono. Resolvi sair e andar um pouco pela noite. Eram onze e meia, ventava muito e as ruas estavam desertas. Andei por alguns minutos e comecei a sentir aquilo novamente: parecia que algo me espionava, me perseguia. Pensei em ligar para casa, para saber como minha irm estava, mas no queria acord-la, a coitada passou a semana toda trabalhando e estava muito cansada. Continuei andando e entrei em um bar meio macabro: as paredes eram escuras, as cadeiras estavam cadas. Pedi uma cerveja e o homem que atendia no momento me encarou e no disse nada, s me serviu um copo. Bebi e sa rapidamente, continuei andando, mas aquela coisa estranha no passava. Comecei a andar mais rapidamente quando, de repente, todas as luzes daquela avenida comearam a piscar. Me apavorei, quase morri do corao; aquilo ficava cada vez mais forte, parecia um sinal de que eu deveria sair daquele lugar o mais rpido possvel. Virei a esquina e passei por uma loja. Por causa da chuva, o vidro da vitrine estava embaado. Olhei e percebi que algo estava escrito; me esforcei para ler: Voc no devia ter sado de casa. No me importei muito, achei que estava vendo ou imaginando coisas inexistentes. Percebi que estava todo molhado e resolvi ir pra casa para no pegar um resfriado. Olhei no relgio: j era uma e meia da manh e eu tinha que acordar cedo no outro dia. Cheguei em meu prdio, passei pela portaria e no havia ningum l. Peguei o elevador, pois morava no oitavo andar. Cheguei em meu apartamento, estava tudo normal, sentei no sof. Depois de uns tempos pensando, lembrei da minha irm e fui ver como ela estava. Entrei em seu quarto e estava tudo normal. Foi quando olhei para a cama e vi que ela estava morta, cheia de hematomas pelo corpo, e no espelho estava escrito com sangue: Eu avisei que voc no devia ter sado de casa. Joo Vitor Fraga Menchick

A casa dos meus avs No me recordo bem de como aconteceu, mas recordo que estava caminhando em uma rua, deserta e fria, quando de repente alguma coisa me puxou. No sabia o que era exatamente, mas eu estava indo para algum lugar; era como se uma fora interior quisesse me arrastar, e eu no conseguia parar. Sem saber para onde estava sendo levado, fui caminhando pelas ruas desertas. J estava morrendo de medo e tambm estava muito tenso. Ento cheguei em uma ruela sem sada e avistei uma casa muito grande e com aparncia de pobreza. Esta fora interior me levou pra dentro da casa. A casa era cheia de ratos, aranhas, e eu cheguei a ver at uma cobra. Logo percebi que a casa no era habitada. Fui caminhando at a cozinha. De repente, ouvi passos que pareciam estar vindo em minha direo. Caminhei mais um pouco e cheguei at a sala. As janelas estavam quebradas e estavam batendo com o vento. Parei, tentei me acalmar e andei mais um pouco. Cheguei no banheiro: a pia estava pingando, o espelho estava trincado e estava muito escuro. Eu estava tremendo, meu corao estava quase saltando pela boca. Andei e escutei um som, parecia que alguma coisa tinha se quebrado. Resolvi ir embora. Quando estava caminhando em direo sada, avistei cadveres. Eles estavam de mos dadas. Cheguei mais perto e percebi que eram meus avs: o olhar deles estava focado sobre mim. Uma mo gelada veio por trs de mim, agarrou meu pescoo e sufocou-me. Enfim, dormi novamente na casa de meus avs, mas desta vez eternamente... Giovana Grissolia Rodrigues

Uma noite apavorante Era tarde da noite, numa sexta-feira 13, e eu e alguns amigos tnhamos acabado de sair do cinema. Tivemos que passar dentro de um cemitrio porque era o caminho mais rpido. Ao chegar l, tinha muita nvoa. Senti um arrepio e fiquei com um pouco de medo. Paramos um pouco antes de entrar no cemitrio. Comeamos a andar, percebemos algumas sombras, mas no demos muita importncia, por causa do nevoeiro e tambm porque estava muito escuro para confirmar. Ento, sem querer, bati o p em uma cova na qual estava escrito: A garota mais bela, morta cruelmente. O nome dessa garota era Rebeca Vercock e ela tinha 20 anos. Quando chegamos em casa, fui dormir pensando nisso: como ela pode ter morrido? Ao acordar, a primeira coisa que fiz foi pesquisar na internet sobre esta garota. Descobri que Rebeca Vercock era muito rica e famosa e tinha sido morta pelo seu marido com um machado na cabea. Logo que se separaram, ele a matou para que ela nunca se apaixonasse novamente. Ento voltei com meus amigos no cemitrio para ver se descobramos mais sobre essa mulher. Ao chegarmos, estava escuro e o caixo estava aberto, mas no tinha nada dentro. Vimos algumas sombras estranhas. De repente, ouvimos um barulho! Carlos, um garoto que estava com a gente, estava morto... Comeamos a chorar, estvamos com muito medo. Ouvimos novamente o mesmo barulho e uma garota que estava com a gente sumiu. Olhamos de novo dentro do caixo e l estava ela, morta, com um machado na cabea. Samos correndo! Dois amigos nossos conseguiram escapar, mas quem ficou acabou morrendo. At eu mesma morri...

Emelin Veiga dos Santos Medeiros

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O boneco Eu fui para Madri a turismo e decidi sair para conhecer a cidade noite, quando avistei um beco escuro e sombrio. Fiquei curioso e entrei. Observei as paredes midas, como se no pegassem sol h sculos. No andar de cima das casas, as paredes j respiravam melhor. Mais frente, avistei um boneco. Ele estava vestido com uma roupa de palhao e com um nariz vermelho, e tinha uma fisionomia triste. Fiquei com medo, mas a curiosidade falou mais alto. Quanto mais perto eu chegava, mais conseguia reparar em suas plpebras fechadas e inchadas. Quando cheguei bem perto, ouvi um barulho de um corvo que pousou sobre as pernas do boneco e parou de se mexer. Parecia ter virado de gesso, como o boneco. Fiquei olhando atentamente durante uns dois minutos, quando de repente o boneco abriu os olhos, levantou a cabea e sorriu pra mim.

Ionahan Martins Ferreira

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O hospital Comeamos a gravar em um hospital criado em 1960, na cidade de Madri, que foi escolhida entre o grupo. ramos oito pessoas e estvamos gravando uma srie sobre coisas sobrenaturais. Tivemos que ficar no hospital por uma noite e os vizinhos que moravam perto falaram conosco tarde, quando chegamos, e disseram que viam espritos nas janelas. Durante a noite, apareceram espritos de vrios lugares do hospital. Comeamos a gravar quando, de repente, percebi que estvamos apenas eu e o cmera. No sabia para onde os outros tinham ido. De repente, ouvi barulhos e rugidos que pensei serem de animais, mas eram de espritos. Eu tinha uma cmera de viso noturna e fomos atrs, eu e o cmera. Chegamos no refeitrio do hospital e encontramos oito camas e oito espritos fazendo um ritual. Meus seis amigos que haviam sumido estavam nas camas, presos com correntes e desacordados. Ento, o cmera tambm sumiu e comecei a correr at a porta de sada do hospital. A porta estava aberta, ento sa e fugi sem ao menos saber por que os espritos estavam l. Havia um beco escuro no lado do hospital, fui pra l porque foi um dos primeiros lugares que vi. Mas quando percebi, no beco havia um boneco com roupa de palhao, com um nariz vermelho e a aparncia triste. Fiquei observando o boneco, e ele olhou para mim e sorriu. Quando percebi, estava no hospital novamente, sem saber porque no consigo sair: no sei se iluso, sonho ou realidade.

Rafael Anhaia Diel

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Voz estranha Passei a morar em uma cidade chamada Dullsville, bem assustadora: poucos moradores, quase todos os dias chovia, faltava luz. Pra ajudar, minha casa era na frente de um cemitrio, de onde eu ouvia vozes grossas me dizendo Vem, vem, vem, eu preciso de voc comigo... Vem, por favor, vem!. Eu ficava me perguntando: de onde vem essa voz? Por que ela me diz isso? Ser que eu vou ou no at l? Isso parecia me perseguir, cada dia me dava mais medo, me assombrava cada vez mais. At que um dia resolvi bolar um plano que a minha me no podia descobrir, nem mesmo imaginar. Esperei ela dormir, desliguei todas as luzes da casa, abri a porta super devagar e sa morrendo de medo. Quando coloquei o p na rua comeou uma chuva muito forte. Eu no podia desistir e nem voltar atrs depois de tanto esforo. Pensei, pensei e resolvi seguir em frente. Atravessei a rua e comeou aquela voz novamente a me dizer Vem, continue, voc no vai se arrepender..., com um tom de ironia. Continuei caminhando, cheguei no porto do cemitrio, abri, entrei, e sabe o que encontrei l? Uma alma penada! Comecei a conversar com ela, e ela me disse: Eu quero meu tesouro. Perguntei, Mas que tesouro?, e ela me respondeu: O tesouro que est enterrado no quintal da sua casa, a casa onde eu morava. Depois de dizer isso, a alma desapareceu subitamente. Fui at o quintal, olhei, olhei e comecei a cavar, e sabe o que eu achei l? O corpo de uma mulher vestida de noiva. Nunca imaginei que fosse uma noiva, pensei que fosse algo relacionado a dinheiro. No final, descobri que nem todo tesouro material.

Gabriela Nogueira dos Santos

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O cemitrio da neblina Numa manh fria e com muita neblina, eu estava no cemitrio de uma cidade pequena e deserta. Estava procurando o tmulo da minha av para deixar flores para ela. Senti um frio na barriga: vi uma sombra de uma mulher alta com um machado! Corri o mais rpido possvel para o local mais prximo. Cheguei em uma casa, entrei, fechei a porta e me belisquei: eu no sabia se estava vivendo um pesadelo ou realmente estava vivendo este medo. Estava saindo do banheiro quando ouvi o barulho da janela quebrando. Dei um pulo e voltei para o cemitrio, que era o lugar mais prximo que eu tinha para me esconder. O cemitrio estava com menos neblina, mas eu estava arrepiado, sentia os passos da mulher, mas no sabia onde ela estava. Depois de sentir muito medo, sa do cemitrio correndo, tentando me esconder atrs das rvores para que a mulher no me visse, mas tropecei na raiz de uma rvore. A mulher me viu e caminhou at onde eu estava... Foi nesse momento que comecei a pensar em todos os momentos felizes que eu vivi, com meus amigos e principalmente na minha famlia. A mulher ergueu o machado e partiu minha cabea. At hoje, dia 23 de maio de 2013, ningum sabe da minha morte.

Dante Luca May Coronado

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A voz Sem sono e perturbada, acordei s cinco horas da manh. Sem saber o que fazer, por todos estarem dormindo e somente eu estar acordada, resolvi ir para o banho, para relaxar e tentar voltar a dormir. Estava pronta, arrumei tudo para um timo banho, esquentei a gua, peguei meus acessrios e entrei no banheiro. Foi quando ouvi uma voz agradvel e amigvel chamando-me para dentro. No fiquei muito assustada, apenas fiquei curiosa e surpresa. Logo quando entrei no banheiro, senti um frio vindo do alm e a voz sussurrando coisas que eu no conseguia entender muito bem. Aos poucos a voz comeou a perguntar coisas como: Como voc consegue viver neste mundo?, Como aguenta essas pessoas?. Fiquei abismada e sem entender onde ela queria chegar com essas perguntas... O tempo foi passando e resolvi fazer perguntas tambm, e a voz sempre me respondia: Minha querida, no posso lhe dizer muita coisa, mas digo que deves aproveitar muito a vida e no dar muita ateno para as pessoas e suas opinies, pois elas so tolas e insensveis. Essa foi a ltima vez que a ouvi, pois fui interrompida pela voz do meu tio falando atrs da porta: Conversando com o espelho de novo, Camila? Ana Giulia Ribeiro Machado

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Sei l Estava indo para casa em um dia muito frio. Naquele dia no me sentia muito bem... Parecia que iria acontecer algo comigo, eu sentia! A rua estava muito escura, meu corao comeou a bater mais rpido, cada vez mais rpido... Quando olhei para trs, vi um homem com uma cabea gigantesca, mas realmente grande mesmo!!! Comecei a correr muito rpido, at chegar em casa. Quando cheguei em casa, minha me tambm estava com uma cabea gigante... Comecei a gritar muito alto! Acabei tropeando no cho. Aos poucos, o corpo da minha me foi se transformando, e quando vi era o homem que estava atrs de mim na rua! Perguntei pra ele, O que voc quer?!. Ele respondeu: S queria um remdio pra dor de cabea. Francisco Spuldaro Basualdo

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O corajoso Hoje eu estou aqui para contar a histria do meu amigo Andr. Ele sempre falava que no tinha medo de nada, mas absolutamente nada, at que mudou tudo. Ns estvamos na minha casa assistindo um filme de um canal local e quando o filme acabou comeou o jornal. Eles falaram que duas pessoas tinham sido assassinadas brutalmente. Eu fiquei preocupado e espantado, mas Andr continuou normal e praticamente sem medo. Depois, no dia seguinte, levei ele para casa, porque ele tinha dormido na miha casa. Era noite e estava tudo calmo at demais. Ns estvamos caminhando e ele resolveu apostar uma corrida. Ele entrou em um beco, depois ouvi apenas um grito e essas foram as ltimas palavras dele... e as minhas so essas.

Marco Antnio Gonalves Perin

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Um dia rotineiro Certo dia, enquanto tratava de um paciente com cncer de sangue, pensava em como podia ajud-lo. O hospital no tinha muitos recursos e por isso tinha que usar mtodos antigos, como sanguessugas. Peguei uma delas sem dificuldade e notei nela uma mancha vermelha, mas, sem me preocupar, continuei tratando o paciente. Vendo que as outras sanguessugas estavam mortas, fui pegar outras, sem perceber o destino que me aguardava ao voltar sala. Quando voltei, o corpo do paciente estava murcho e a sanguessuga tinha adquirido um metro. Sedenta por sangue, ela pulou em minha direo com sua boca cheia de dentes e se agarrou minha perna. Senti meu sangue sendo sugado como se fosse gua. Rapidamente, peguei um bisturi e a cortei em uma regio perto de sua boca, fazendo ela jorrar sangue. A sanguessuga se afastou de mim com medo de levar outro golpe e foi em direo sada. Nesse momento, todos j haviam sado do hospital e eu estava sozinho nele. Eu no podia deixar ela solta na cidade, ento, com uma horrvel dor na perna, pensei: hospitais tem estacionamentos e neles h carros. Fui at um quarto que tinha um paciente e peguei uma cadeira de rodas. Rapidamente, fui com ela at o estacionamento e peguei o carro mais prximo. Com velocidade, fui em direo sanguessuga e atropelei ela, fazendo seu sangue se espalhar pela rua. Sem conseguir ver por causa do pra-brisas sujo de sangue, bati o carro, e disse a mim mesmo em um tom irnico: pelo menos estou perto de um hospital.

Mateus Shein Cavalheiro Corra

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Um caso misterioso Em um dia escuro, um homem entrou em um cemitrio procura de informaes para ir em uma festa. Para sair do cemitrio, ele se perdeu. Ele ficou um longo tempo dentro do cemitrio, at que achou a sada. Mas quando ele ia saindo do cemitrio, ele ouviu um barulho, se virou e no tinha nada. Depois ouviu um barulho de novo, se virou e tinha um zumbi quase chegando no homem! Ele saiu correndo, gritando, com muito medo, e logo depois ele se virou de novo e foram saindo cada vez mais zumbis de suas covas. Infelizmente, o homem no conseguiu correr o bastante para fugir dos zumbis a tempo. Os zumbis comearam a comer o homem, parte por parte do corpo. Um homem que trabalhava no cemitrio achou os restos mortais do homem morto pelos zumbis e chamou a polcia para investigar o local, para comprovar o que tinha acontecido. Ningum conseguiu descobrir o que tinha acontecido e a morte do homem ficou sendo um mistrio.

Joo Pedro Aguiar da Silva

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Resident Evil Ol, meu nome Alice, e sou uma das poucas sobreviventes do grande apocalipse zumbi. Creio que muitos sobreviventes no sabem como eles surgiram ou de onde vieram. por isso que agora vou contar o que realmente aconteceu. Tudo comeou h alguns anos atrs, quando uma corporao multimilionria chamada Umbrella Corporation estava trabalhando em uma frmula para encontrar o segredo da vida eterna. Depois de muito tempo de estudos, os cientistas da Umbrella Corporation acharam que haviam descoberto o segredo da vida eterna, mas no sabiam que estavam muito longe disso. Os cientistas da Umbrella decidiram aprofundar os estudos da frmula da vida eterna, chamada por eles de T-vrus. O dono da Umbrella, Albert Wesker, solicitou aos cientistas que apresentassem o Tvrus logo. Foi ento que os cientistas, sem terem acabado as pesquisas por completo sobre o vrus, testaram-no em um ser humano. Nos primeiros minutos, no se notou nenhuma diferena fsica ou no modo de agir. Aps algumas horas, a cobaia comeou a agir de uma maneira diferente e sua aparncia fsica comeou a mudar. Foi ento que ele atacou um dos cientistas: ele o mordia, arrancando sua pele. O resto dos cientistas, apavorados, saram da sala de testes e o trancaram l. Aps um tempo, os cientistas notaram que aquele que foi mordido havia se levantado e estava agindo quase como uma pessoa normal: parecia que ele tinha voltado vida. Os cientistas comemoraram, pois o T-vrus dava vida aos mortos; no do jeito que esperavam, pois ele no parecia agir como uma pessoa normal, mas para eles era uma revoluo. Outros cientistas ficaram preocupados, pois se o T-vrus casse em mos erradas poderia ser usado como uma arma biolgica. E era bem isso que Wesker tinha em mente. O T-vrus funciona como um vrus que estimula o corpo, mesmo depois de morto, a continuar em atividade, produzindo clulas e impulsos neurais. Wesker estava pensando em transformar o T-vrus em uma arma biolgica. Muitos cientistas disseram que era loucura e aconselharam ele a no fazer isso, mas Wesker no queria saber: mandou todos que discordaram de sua ideia para fora da Umbrella e prosseguiu com seu plano. Esqueci de dizer que Albert Wesker no tinha s uma Umbrella: tinha vrios laboratrios da Umbrella espalhados pelo mundo, e foi em uma delas que fui testada.

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Voc deve estar se perguntando como no virei zumbi. Simples: meu sangue, tecnicamente falando, a cura para o T-vrus e por isso, quando o T-vrus entrou em contato com meu sangue, eu no virei zumbi. Meu sangue anulou os efeitos do vrus e me beneficiou, me dando poderes de outro mundo. Os cientistas disseram que eu era o futuro da humanidade, o prximo nvel. Com esses poderes, consegui fugir da Umbrella para o mundo exterior, mas j estava tomado por zumbis. Ento eu, Alice, sozinha, fui viajando de cidade em cidade, procura de sobreviventes para que eu consiga achar Wesker. E hoje estou aqui, a umas 3 milhas de Las Vegas, esperando por sobreviventes ou algum sinal de vida para poder salvar os que ainda esto vivos. Desejo uma boa sorte para aqueles que esto distantes. Alice

Bernardo Gohlke Weber

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Minha vida muito louca Minha rotina de todo dia era sempre a mesma: acordava, ia trabalhar, estudava um pouco no intervalo, e depois ia trabalhar de novo. Saa do servio s 19 horas, ia para casa e descansava um pouco at s 20 horas. Acordava, me arrumava e ia pegar o primeiro buso para ir ao colgio. Depois de uma viagem em trs nibus, chegava ao colgio. Era um dos melhores alunos da turma. Voltava para casa e dormia, e depois no outro dia a mesma coisa. Certo dia, acordei e vi a hora: 8 horas e 30 minutos, estava atrasado. Sa correndo e no consegui chegar na hora no trabalho. Meu patro disse que da prxima vez que eu chegasse atrasado, eu perderia o emprego. Depois fui embora, dormi um pouco... s que no, eu dormi muito de novo e acordei atrasado, j era 20 horas e 30 minutos. Sa correndo e cheguei atrasado no colgio. Estava tudo escuro, no tinha ningum. Entrei no colgio e senti um vulto atrs de mim. Vi uma luz na sala onde eu estudava e a sombra de um monstro se mexendo. Tentei sair correndo, mas as portas estavam trancadas. Vieram muitos bichos de tudo quanto lado e me morderam: virei um zumbi. Acordei e vi que no estava atrasado, era s um sonho.

Bruno Eduardo Messias Rodrigues

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Uma histria estranha Em uma noite, havia uma pessoa caminhando num beco escuro pelo qual ele tinha que passar. Quando ele estava caminhando, teve a sensao de que estava sendo seguido, mas olhou para trs e no viu ningum. De repente, antes de virar para seguir caminhando, apareceu algum bem na frente dele. Esse algum que apareceu do nada botou uma faca no pescoo da pessoa que estava caminhando e depois cortou o pescoo dele, e tambm fez vrios cortes na barriga. Quando amanheceu, uma pessoa estava passando por aquele beco, viu algum morto e chamou o FBI. O FBI foi ver o caso e eles deduziram que foi assassinato com uma faca. Levaram o corpo para o laboratrio para ver se no encontravam alguma pista de quem poderia ter assassinado aquela pessoa, mas no conseguiram encontrar. Depois de um tempo, mais assassinatos ocorreram e eles no conseguiram encontrar nenhuma pista. Uma pessoa foi atacada, mas ela conseguiu fugir, e foi imediatamente para a delegacia dizer que havia visto o rosto do assassino. Mas quando ela foi contar, um policial atirou nela e ela morreu imediatamente. Aquele policial que a matou, matou tambm os outros dois policiais que estavam ali com ele. O policial, que era cmplice do assassino, foi falar com ele. O policial disse: Voc no deve matar todos por a e nem mostrar seu rosto. O assassino ficou bravo e matou o policial. Tudo isso no passava de um sonho! J.J., o cara que estava sonhando, acordou assustado, com um amigo chamando para jogar basquete. Mas quando os dois foram jogar, eles desconfiaram que havia muito silncio, e depois escutaram um barulho estranho que eles nunca tinham ouvido. Estavam saindo todos os mortos do cemitrio e os mortos gritavam por CREBRO. Os dois tentaram fugir, mas no conseguiram, e foram transformados em zumbis. Tudo isso no passou de um sonho tambm. E, na verdade, o nome dele era John Willian, e ele acordou com o barulho da casa do vizinho, que estava em obras.

Fabrcio Portela Machado

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O cadver Em uma manso no alto de uma montanha escura, cheia de morcegos, ratos, aranhas e cobras, do lado de um cemitrio, vivia um homem chamado Bob. Ele era um homem amargo, velho e rabugento. Um dia, uma menina de 14 anos, chamada Bruna, muito curiosa, resolveu ir na manso, porque no seu colgio todas as pessoas falavam que a manso do lado do cemitrio era apavorante. Ento, quando estava se aproximando da casa, viu o velho cavando uma cova. Ficou apavorada e pensou: Por que ele est fazendo isso se tem um cemitrio do lado da manso?. Ficou pensando, pensando, e resolveu chegar mais perto para ver melhor. Ficou mais apavorada ainda porque do lado da cova havia um cadver. Resolveu ir embora, foi se afastando, mas pensou: Eu tenho que voltar e tirar umas fotos para comprovar que fui na manso e vi aquilo. Chegando l, pegou seu celular e comeou a tirar fotos. Mas a menina estava muito focada em pegar provas para mostrar que viu aquilo e quando olhou o velho estava atrs dela. A menina comeou a gritar, mas no tinha ningum que a ouvisse, apenas o cemitrio. O velho levou a menina para o poro da manso, amarrou-a e comeou a falar: Aposto que voc quer saber porque estava enterrando o cadver. Sim, mas me tira daqui, por favor, eu imploro!, falou a menina desesperada. Voc vai morrer, e s por isso vou contar a histria do cadver. Eu estava enterrando o corpo da minha mulher que morreu h anos. Ela estava enterrada no cemitrio ao lado; fiz aquela cova para enterr-la o mais perto de mim possvel, porque eu a amava muito. A menina comeou a chorar desesperadamente. Ento o velho pegou a enxada que estava usando para enterrar sua mulher e matou a menina.

Luana Grissolia Rodrigues

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Sr. Bigou e seu irmo trara Bigou era um cara muito gentil. Sua me, Carmen, trabalhava numa ferragem que seu pai deixou para ele e para o seu irmo, Dimi Caolho. Seu irmo era muito atrapalhado com a vida. Bigou tinha uma namorada chamada Aurlia, que ele tinha conhecido numa festa que seu irmo tinha feito. Dimi Caolho tinha inveja do seu irmo, e um dia fez uma coisa muito feia: ele ligou para Aurlia e disse: Seu marido est te traindo com outra mulher. Aurlia foi correndo atrs do seu marido para esclarecer as coisas. Quando ele chegou, ela viu que tinha uma coisa estranha nele: o pescoo dele tinha uma marca de batom vermelho. Sr. Bigou falou para sua esposa que tinha outra mulher. Quando Bigou descobriu que foi seu irmo que dedurou ele, mandou atropel-lo quando estivesse distrado.

Igor do Nascimento Silva

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Entre a vida e a morte Quando acordei, fui olhar a janela e ver o tempo. O dia estava tendo um eclipse e tinha uma nvoa forte. Por algum motivo estranho, sa para a rua e fui em direo ao eclipse. Quando a nvoa enfraqueceu, ca num buraco no cho que tinha 1km de profundidade. Quando cheguei no fundo, fui levado pela correnteza d'gua que descia em crculos; ao chegar no fim da correnteza, ca 10m, num lago subterrneo. Por sorte sabia nadar. Alcancei a terra firme depois de 1min e comecei a ouvir gritos, correntes arrastando-se no cho. O lugar tinha um forte cheiro de enxofre, tinha lava e fogo por todo lado e a gua tinha comeado a evaporar e saiu por onde ca. Eu estava cercado por rochas, lava e fogo. Comecei a andar quando vi uma pessoa morta com a cabea para fora do corpo, derretendo na lava, que falou: A sada ... Ele no conseguiu terminar porque tinha morrido. No fim da caverna havia uma luz vermelha por causa do eclipse. A comecei a correr e me dei conta de que o lugar inteiro estava cercado de luz vermelha por causa da lava e do fogo, mas fui mesmo assim porque parecia a sada daquele lugar horrvel. Chegando l, passei pelo buraco que tinha na parede e andei pelo buraco estreito. Quando sa, acabei em um penhasco e no tinha outra sada alm de descer escalando at o cho. Comecei a escalar at o cho e no meio do caminho ca. Algo me segurou e me levou at em casa num piscar de olhos, e eu agradeci. Eu acordei e vi que tudo no tinha passado de um sonho.

Gabriel Balbueno Bernardes

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Escolha certa Naquele momento no sabia se escolhia o amor ou a vida. Era tudo estranho, mas eu estava l para fazer essa escolha. Podia ver em seu olhar a vontade de ter sua vida de volta. Estava sozinha no cemitrio, distante da cidade. Era muito escuro, sombrio e assustador. Uma chuva estava prxima. Naquela noite eu teria de fazer a escolha. O zelador do cemitrio veio me avisar que j estava na hora de fechar e eu respondi que no ia o abandonar e ia passar a noite com ele. Porm, o zelador no entendeu nada. Ele? Mas... mas ele quem?, perguntou meio assustado. Voc no o v? No, de quem est falando? Dele, aqui do meu lado!, disse, apontando para ele. O zelador saiu meio assustado, pois ele no o via e achava que eu estava sozinha. Eu tambm achava estranho esse poder que ele tinha de escolher quem o via. Continuei l, escutei o porto enferrujado fechando e as luzes apagando, ficou totalmente escuro. Me guiava por passos pequenos, com ele do meu lado. amos caminhando pelo labirinto de caixes, com o som do vento batendo suave em nossos ouvidos. Eu sentia outra companhia, pois estava no meio de vrios caixes e ficava com isso na cabea, mas sabia que ramos s eu e ele. Chegamos!, disse aquela voz calma e baixa. Que lugar esse?, perguntei, desconhecendo o lugar. aqui, em frente s esttuas de anjos de cristais, voltadas para a luz da lua, que ter de fazer sua escolha., respondeu ele, com sua pele branca, cabelos escuros e olhos diferentes. Nunca vi um olhar parecido: era um olhar vermelho e desafiador. Era hora de fazer minha escolha, ento me deitei no gramado que l havia, cheio de insetos que me rondavam. Fechei os olhos e comecei a pensar na vida, na minha famlia, mas tambm pensei na morte e do jeito que pensei no parecia ser to ruim. Abri meus olhos com calma e falei minha escolha:

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Escolho o amor, escolho a morte, escolho voc!, disse, apreciando aquele olhar vermelho e desafiador. No queria fazer isso!, falou ele, se direcionando a mim. Ele se aproximava cada vez mais, at chegar em meu pescoo. Senti aquela mordida suave que ia aumentando de intensidade aos poucos, at eu sentir a morte, aquela morte, a tal morte que todos temem. Mas quem sabe ela no melhor do que a vida? Eu fiz minha escolha e no me arrependo de ter a morte, mas a minha morte no como qualquer outra, pois agora sou uma morta-viva, uma vil, uma criatura das trevas: uma vampira. Eu nunca deixei meu amor, nem aps a morte, porque... Amor eterno.

Ana Carolina Mora Gusmo

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