SISTEMAS TÉRMICOS III - Aula 1

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SISTEMAS TRMICOS III

1. INTRODUO EM TRMODINMICA 1.1 Conceitos Fundamentais


Sistema termodinmico consiste em uma quantidade de matria ou regio para a qual nossa ateno est voltada. Demarcamos um sistema termodinmico em funo daquilo que desejamos calcular. Sistema Fechado - o sistema termodinmico no qual no h fluxo de massa atravs das fronteiras que definem o sistema. Volume de Controle - Ao contrrio do sistema fechado, o sistema termodinmico no qual ocorre fluxo de massa atravs da superfcie de controle que define o sistema. Sistema Isolado - Dizemos que um sistema termodinmico isolado quando no existe qualquer interao entre o sistema termodinmico e a sua vizinhana. (ou seja, atravs das fronteiras no ocorre fluxo de calor, massa, trabalho etc.). Dependendo da interao entre o sistema termodinmico definido para estudo, e a vizinhana, chamaremos a essa regio de Sistema Fechado (demarcado pela fronteira) ou Volume de Controle (demarcado pela superfcie de controle) conforme se verifique as definies acima citadas. Exemplos: Sistema Fechado Volume de Controle

1.2 Estado e Propriedade de uma Substncia.


Se considerarmos uma massa de gua, reconhecemos que ela pode existir sob vrias formas. Se inicialmente lquida pode-se tornar vapor aps aquecida ou slida quando resfriada. Assim nos referimos s diferentes fases de uma substncia: Fase: definida como uma quantidade de matria totalmente homognea; quando mais de uma fase est presente, as fases se acham separadas entre si por meio dos contornos das fases. Em cada fase a substncia pode existir a vrias presses e temperaturas ou, usando a terminologia da termodinmica, em vrios estados. Estado: identificado ou descrito por certas propriedades: temperatura, presso, volume, etc. Cada uma das propriedades de uma substncia num dado estado tem somente um valor definido e essa propriedade tem sempre o mesmo valor para um dado estado, independente da forma pela qual a substncia chegou a ele. De fato, uma propriedade pode ser definida como um valor quantitivo que depende do estado do sistema e independente do caminho (isto , da histria) pelo qual o sistema chegou ao estado considerado. Inversamente, o estado especificado ou descrito pelas propriedades. Propriedades Termodinmicas - As propriedades termodinmicas podem ser divididas em duas classes gerais, as intensivas e as extensivas. Propriedade Extensiva - Chamamos de propriedade extensiva quela que depende do tamanho (extenso) do sistema ou volume de controle. Assim, se subdividirmos um sistema em vrias partes (reais ou imaginrias) e se o valor de uma dada propriedade for igual soma das propriedades das partes, esta uma varivel extensiva. Por exemplo: Volume, Massa, etc. Propriedade Intensiva - Ao contrrio da propriedade extensiva, a propriedade intensiva, independe do tamanho do sistema. Exemplo: Temperatura, Presso etc. Propriedade Especfica - Uma propriedade especfica de uma dada substncia obtida dividindo-se uma propriedade extensiva pela massa da respectiva substncia contida no sistema. Uma propriedade especfica tambm uma propriedade intensiva do sistema. Exemplo de propriedade especfica:

U - Energia Total

1.3 Mudana de Estado de um Sistema Termodinmico


Quando qualquer propriedade do sistema alterada, por exemplo; Presso, Temperatura, Massa, Volume, etc. dizemos que houve uma mudana de estado no sistema termodinmico. Processo - O caminho definido pela sucesso de estados atravs dos quais o sistema passa chamado processo. Exemplos de processos: - Processo Isobrico - Processo Isotrmico - Processo Isomtrico - Processo Isoentlpico - Processo Isoentrpico - Processo Adiabtico (presso constante) (temperatura constante) (isocrico) (volume constante) (entalpia constante) (entropia constante) (sem transferncia de calor)

Ciclo Termodinmico - Quando um sistema (substncia), em um dado estado inicial, passa por certo nmero de mudana de estados ou processos e finalmente retorna ao estado inicial, o sistema executa um ciclo termodinmico. Deve ser feita uma distino entre ciclo termodinmico, descrito acima, e um ciclo mecnico. Um motor de combusto interna de quatro tempos executa um ciclo mecnico a cada duas rotaes. Entretanto o fluido de trabalho no percorreu um ciclo termodinmico dentro do motor, uma vez que o ar e o combustvel so queimados e transformados nos produtos de combusto, que so descarregados para a atmosfera.

1.4 Lei Zero da Termodinmica


Quando dois corpos tem a mesma temperatura dizemos que esto em equilbrio trmico entre si. Podemos definir a lei zero da termodinmica como: Se dois corpos esto em equilbrio trmico com um terceiro eles esto em equilbrio trmico entre si ". A lei zero da termodinmica define os medidores de temperatura, os TERMMETROS. O funcionamento dos termmetros est baseada na lei zero da termodinmica pois so colocados em contato com um corpo ou fluido do qual se deseja conhecer a temperatura at que este entre em equilbrio trmico com o respectivo corpo. A escala do aparelho foi construda comparando-a com um termmetro padro ou com pontos fsicos fixos de determinadas substncias. Quatro escalas de temperatura so hoje usadas para se referir temperatura, duas escalas absolutas e duas escalas relativas; so elas respectivamente:

Alguns tipos de Termmetros: - Termmetro de Mercrio em vidro - Termmetro de lcool em vidro - Termmetro de Par Bi metlico - Termmetro de Termistores - Termmetro de Gs Perfeito - Termmetro de Termopar - Pirmetro tico (expanso volumtrica) (expanso volumtrica) (dilatao linear diferenciada) (variao da resistividade) (expanso volumtrica) (fora eletromotriz) (cor da chama)

1.5 Presso
Presso, uma propriedade termodinmica, definida como sendo a relao entre uma fora e a rea normal onde est sendo aplicada a fora.

Unidades de Presso:

1 bar = Pascal

Pelos princpios da hidrosttica podemos concluir que, para uma diferena de nvel, L em metros, em um manmetro em U, a diferena de presso em Pascal dada pela relao:

P = gL
A presso atmosfrica padro definida como a presso produzida por uma coluna de mercrio exatamente igual a 760 mm sendo a densidade do mercrio de 13,5951 gm / cm sob a acelerao da gravidade padro de 9,80665 m / s uma atmosfera padro = 760 mmHg =101325 Pascal = 14,6959 lbf / in.

1.6 Exerccios
1. Um manmetro montado em um recipiente indica uma presso de 1,25MPa e um barmetro local indica 96kPa. Determinar a presso interna absoluta do recipiente em: a) MPa , b) kgf/cm2, c) Psia e d) em milmetros de coluna de mercrio. OBS.: Adote para o mercrio a densidade de 13,6gm/cm3 2. Um termmetro, de liquido em vidro, indica uma temperatura de 30 oC. Determine a respectiva temperatura nas seguintes escalas: a) em graus Fahrenheit (oF) , b) em graus Rankine (oR) e c) em Kelvin (K). 3. Um manmetro contm um fluido com densidade de 816 kg/m3. A diferena de altura entre as duas colunas 50 cm. Que diferena de presso indicada em kgf/cm2? Qual seria a diferena de altura se a mesma diferena de presso fosse medida por um manmetro contendo mercrio (adote densidade do mercrio de 13,60 gm/cm3). 4. Um manmetro de mercrio, usado para medir um vcuo, registra 731 mm Hg e o barmetro local registra 750 mm Hg. Determinar a presso em kgf/cm2 e em microns.

2. PROPRIEDADES DE UMA SUBSTNCIA PURA

2.1 Substncia Pura


Substncia pura aquela que tem composio qumica invarivel e homognea. Pode existir em mais de uma fase, mas a sua composio qumica a mesma em todas as fases. Assim gua lquida e vapor d'gua ou uma mistura de gelo e gua lquida so todas substncia puras, pois cada fase tem a mesma composio qumica. Por outro lado uma mistura de ar lquido e gasoso no uma substncia pura, pois a composio qumica da fase lquida diferente daquela da fase gasosa. Equilbrio de Fase Lquido - Vapor - Considere-se como sistema 1 kg de gua contida no conjunto mbolo-cilindro como mostra a figura. Suponha que o peso do mbolo e a presso atmosfrica local mantenham a presso do sistema em 1,014 bar e que a temperatura inicial da gua seja de 15 C. medida que se transfere calor para a gua a temperatura aumenta consideravelmente e o volume especfico aumenta ligeiramente (Fig. b) enquanto a presso permanece constante.

Quando a gua atinge 100 C uma transferncia adicional de calor implica em uma mudana de fase como mostrado na Fig. b para a Fig. c, isto , uma parte do lquido torna-se vapor e, durante este processo, a presso permanecendo constante, a temperatura tambm permanecer constante, mas a quantidade de vapor gerada aumenta consideravelmente (aumentado o volume especfico), como mostra a Fig. c. Quando a ltima poro de lquido tiver vaporizado (Fig. d) uma adicional transferncia de calor resulta em um aumento da temperatura e do volume especfico como mostrado na Fig.e e Fig.f. Temperatura de saturao - O termo designa a temperatura na qual se d a vaporizao de uma substncia pura a uma dada presso. Essa presso chamada presso de saturao para a temperatura dada. Assim, para a gua a 100 oC, a presso de saturao de 1,014 bar, e para a gua a 1,014 bar de presso, a temperatura de saturao de 100 oC. Para uma substncia pura h uma relao definida entre a presso de saturao e a temperatura de saturao correspondente. Lquido Saturado - Se uma substncia se encontra como lquido temperatura e presso de saturao diz-se que ela est no estado de lquido saturado, Fig.b. Lquido Subresfriado - Se a temperatura do lquido menor que a temperatura de saturao para a presso existente, o lquido chamado de lquido sub-resfriado (significa que a temperatura mais baixa que a temperatura de saturao para a presso dada), ou lquido comprimido, Fig. a, (significando ser a presso maior que a presso de saturao para a temperatura dada).

Ttulo (x) - Quando uma substncia se encontra parte lquida e parte vapor, vapor mido, Fig. c, a relao entre a massa de vapor pela massa total, isto , massa de lquido mais a massa de vapor, chamada ttulo. Matematicamente:

Vapor Saturado - Se uma substncia se encontra completamente como vapor na temperatura de saturao, chamada vapor saturado, Fig. d, e neste caso o ttulo igual a 1 ou 100% pois a massa total (mt) igual massa de vapor (mv), (freqentemente usa-se o termo vapor saturado seco). Vapor Superaquecido - Quando o vapor est a uma temperatura maior que a temperatura de saturao chamado vapor superaquecido Fig. e. A presso e a temperatura do vapor superaquecido so propriedades independentes, e neste caso, a temperatura pode ser aumentada para uma presso constante. Em verdade, as substncias que chamamos de gases so vapores altamente superaquecidos. Consideraes importantes: Durante a mudana de fase de lquido-vapor presso constante, a temperatura se mantm constante; observamos assim a formao de patamares de mudana de fase em um diagrama de propriedades no plano T x v ou P x v, como mostrado na Fig. abaixo. Quanto maior a presso na qual ocorre a mudana de fase lquido-vapor maior ser a temperatura. Aumentando-se a presso observa-se no diagrama que as linhas de lquido saturado e vapor saturado se encontram. O ponto de encontro dessas duas linhas define o chamado "Ponto Crtico". Presses mais elevadas que a presso do ponto crtico resultam em mudana de fase de lquido para vapor superaquecido sem a formao de vapor mido.

Como exemplo, o ponto crtico para a gua, :

Pcrtica = 22,09 MPa Tcrtica = 374,14 OC Vcritico = 0,003155 m3 / kg

2.2 As Propriedades das Substncias Puras


As propriedades termodinmicas mais comuns so: temperatura (T), presso (P), e volume especfico (v) ou massa especfica (). Alm destas propriedades termodinmicas mais familiares, e que so diretamente mensurveis, existem outras propriedades termodinmicas fundamentais usadas na anlise de transferncia de energia (calor e trabalho), no mensurveis diretamente, que so: energia interna especfica (u), entalpia especfica (h) e entropia especfica (s). Energia Interna (U) - a energia possuda pela matria devido ao movimento e/ou foras intermoleculares. Esta forma de energia pode ser decomposta em duas partes: a - Energia cintica interna, a qual devida velocidade das molculas e, b - Energia potencial interna, a qual devida s foras de atrao que existem entre as molculas. As mudanas na velocidade das molculas so identificadas macroscopicamente pela alterao da temperatura da substncia (sistema), enquanto que as variaes na posio so identificadas pela mudana de fase da substncia (slido, liquido ou vapor). Entalpia (H) A grandeza fsica que descreve a energia total de um sistema. Na anlise trmica de alguns processos especficos, frequentemente encontramos certas combinaes de propriedades termodinmicas. Uma dessas combinaes ocorre quando temos um processo a presso constante, resultando sempre uma combinao (U + PV). Assim considerou-se conveniente definir uma nova propriedade termodinmica chamada ENTALPIA, representada pela letra H, determinada matematicamente pela relao: H=U+PV ou a entalpia especfica, h=u+P

Entropia (S) - Esta propriedade termodinmica representa, segundo alguns autores, uma medida da desordem molecular da substncia ou seja, entropia uma medida da energia de um sistema no utilizvel na realizao de um trabalho como grandeza fsica. Em um sistema fechado, o aumento da entropia significa uma diminuio da energia utilizvel.

Q = quantidade de calor trocado entre o sistema e sua vizinhana T = temperatura em Kelvin.

2.3 - Equaes de Estado


Equao de estado de uma substncia pura uma relao matemtica que correlaciona presso temperatura e volume especfico para um sistema em equilbrio termodinmico. De uma maneira geral podemos expressar de forma genrica essa relao na forma da Eq.: f(P, v, T) = 0 Uma das equaes de estado mais conhecida e mais simples aquela que relaciona as propriedades termodinmicas de presso, volume especfico e temperatura absoluta do gs ideal, que ;

P = RT
onde , o volume especfico do gs, em m3/kg e R a constante particular do gs. O valor de R est relacionado constante universal dos gases pela massa molecular da substncia (M).

Exemplo 2.3-1
Considere o ar atmosfrico como um gs ideal e determine o volume especfico e a densidade para a presso atmosfrica padro na temperatura de 20 oC. (adote a massa molecular do ar = 28,97 kg/kmol , = 8 314 J/ kmol-K).

Exerccios
1. Determine o Volume molar de um gs ideal nas condies normais de temperatura e presso (as condies normais de temperatura e presso, CNTP, so 0 OC e 101325 Pascal, respectivamente). 2. Um balo esfrico tem raio de 3m. A presso atmosfrica local de 1,0 kgf/cm2 e a temperatura de 25 OC. a) Calcular a massa e o nmero de moles (ou kmoles) de ar que o balo desloca; b) Se o balo estiver cheio com Hlio (He) com presso de 1,0 kgf/cm2 e a temperatura for de 25 OC, qual o nmero de moles (ou kmoles) e a massa de hlio? 3. Uma quantidade de ar est contida num cilindro vertical equipado com um mbolo sem atrito, como mostrado na figura. A rea seccional interna do cilindro de 450 cm2 e o ar est inicialmente a 2,0 kgf/cm2 de presso e temperatura de 430 OC. O ar ento resfriado como resultado da transferncia de calor para o meio ambiente. (adote o ar como gs ideal). a) Qual a temperatura do ar no interior do cilindro quando o mbolo atinge os limitadores, em OC. b) Se o resfriamento prosseguir at a temperatura atingir 21 OC qual ser a presso no interior do cilindro.

2.4 Tabelas e Propriedades Termodinmicas


Existem tabelas de propriedades termodinmicas para todos as substncias de interesse em engenharia. Essas tabelas so obtidas atravs das equaes de estado, do tipo mostrado anteriormente. As tabelas de propriedades termodinmicas esto divididas em trs categorias de tabelas, uma que relaciona as propriedades do lquido comprimido (ou lquido subresfriado), outra que relaciona as propriedades de saturao (lquido saturado e vapor saturado) e as tabelas de vapor superaquecido. Em todas as tabelas as propriedades esto tabeladas em funo da temperatura ou presso e em funo de ambas como pode ser visto nas tabelas a seguir. Para a regio de liquido+vapor, (vapor mido) conhecido o ttulo, x, as propriedades devem ser determinadas atravs das seguintes equaes: u = uL + x(uv - uL) h = hL + x(hv - h L) v = vL + x(vv - vL) s = sL + x(sv - sL)

As tabelas de (2.4-1) at (2.4-12) so exemplos de tabelas de propriedades termodinmicas de lquido comprimido, saturadas e superaquecidas de qualquer substncia. Observe nessas tabelas que para condies de saturao basta conhecer apenas uma propriedade para obter as demais, que pode ser temperatura ou presso, propriedades diretamente mensurveis. Para as condies de vapor superaquecido e lquido comprimido necessrio conhecer duas propriedades para ser obter as demais. Nas tabelas de propriedades saturadas, aqui apresentadas, pode-se observar que para temperatura de 0,0 oC e lquido saturado (x = 0), o valor numrico de entalpia (h) igual a 100,00 kcal/kg para os refrigerantes R-12, R-22, e R-717, sendo igual a 200,00 kJ/kg para o R-134a, e a entropia (S), vale 1,000 para todas as tabelas dadas independente das unidades usadas. Estes valores so adotados arbitrariamente como valores de referncia e os demais valores de entalpia (h) e entropia (S), so calculados em relao a esses valores de referncia. Outros autores podem construir tabelas dos mesmos refrigerantes com referncias diferentes. Quando as referncias so diferentes, como dissemos, as propriedades tm outros valores nessas tabelas, entretanto, a diferena entre mesmos estados igual para qualquer referncia adotada. Assim, o valor numrico da entalpia (h), e entropia (S) em diferentes tabelas podem apresentar valores completamente diferentes para o mesmo estado termodinmico, sem contudo, modificar os resultados de nossas anlises trmicas, bastando para tanto que se utilize dados de entalpia e entropia de uma mesma tabela, ou de tabelas que tenham a mesma referncia. Para dados retirados de duas ou mais tabelas com referncias diferentes estes devem ser devidamente corrigidos para uma nica referncia.

Exemplo 2.4-1
a) Determine o volume especfico, a energia interna especfica, a entalpia especfica, e a entropia especfica para lquido e vapor saturado da gua na presso de saturao de 2,5 MPa. b) Determine o volume especfico, a entalpia especfica e a entropia especfica para a gua com presso de 10 bar e temperatura de 300 OC. Soluo a) gua Saturada Da tabela de propriedades da gua saturada para P = 25 bar temos a correspondente temperatura de saturao, T = 224 OC As demais propriedades so: Vl = 0,001973 m3/kg, VV = 0,0800 m3/kg hl = 962,11 kJ/kg, hV = 2803,1 kJ/kg Ul = 959,11 kJ/kg UV = 2603,1 kJ/kg Sl = 2,5547 kJ/kg-K SV = 6,2575 kJ/kg-K] b) gua na presso de 10 bar e Temperatura de 300 OC Da tabela de propriedades saturadas para P = 10 bar temos T = 179,9 OC. Logo, a gua a 300 OC est superaquecida. Da tabela de propriedades da gua superaquecida (2.4-2) temos: VV = 0,2579 m3/kg hV = 3051,2 kJ/kg SV = 7,1229 kJ/kg-K

Exemplo 2.4-2
Considere um sistema composto de 2 kg de gua no estado lquido temperatura de 80 OC e presso de 50 bar. Determine o volume especfico e a entalpia para o sistema. a) atravs da tabela de propriedades comprimidas da gua b) atravs da tabela de propriedades saturadas da gua c) comente os desvios dos valores obtidos pelas duas formas. Soluo a) Da tabela (2.4-3) de lquido comprimido para a gua a 50 bar e temperatura de 80 OC temos; (observe que a temperatura de saturao correspondente presso de 50 bar de 263,99 OC). V = 0,0010268 m3 /kg e h = 338,85 kJ/kg b) Como podemos observar, a tabela disponvel para propriedades saturadas, no tem a temperatura de 80 OC sendo necessrio fazermos interpolaes lineares, que resulta em: V = 0,0010291 m3 / kg e h= 334,91 kJ /kg

c) Os desvios da tabela de lquido comprimido em relao de saturao so:

Comentrios: Pelos resultados, observamos ser insignificantes os desvios dos valores das propriedades obtidas pela tabela correta (liquido comprimido) e na forma aproximada, como lquido saturado na temperatura em que se encontra a substncia sem levar em conta a presso.(a presso de saturao a 80 OC de 0,4739 bar, bem inferior aos 50 bar do lquido comprimido). Conclumos assim que, as propriedades de lquido comprimido so aproximadamente iguais s de lquido saturado na mesma temperatura para substncias que podem ser admitidas como incompressveis.(para qualquer substncia incompressvel).

Exemplo 2.4-3
Considere um cilindro de volume interno igual a 0,14 m3, contendo 10 kg de refrigerante R-134a. O cilindro usado para fins de reposio de refrigerante em sistemas de refrigerao. Em um dado dia a temperatura ambiente de 26 OC. Admita que o refrigerante dentro do cilindro est em equilbrio trmico com o meio ambiente e determine a massa de refrigerante no estado lquido e no estado vapor no interior do cilindro. Soluo:
Conhecemos: tanque cilndrico de dimenses conhecidas contendo 10 kg de refrigerante R-134a em equilbrio trmico a 26 OC. Determinar: massa no estado lquido e massa no estado vapor Hiptese: 1) O gs no interior do cilindro o sistema termodinmico fechado 2) O sistema est em equilbrio termodinmico Anlise: Se no interior do cilindro tivermos de fato as duas fases: lquido+vapor, ento o sistema est na condio de vapor mido e podemos determinar o ttulo, x, da mistura. O volume especfico da mistura, pela definio de volume especfico :

da equao (2.4-3) , que relaciona volume especfico com ttulo temos;

3. MEDIDA DE CALOR (CALORIMETRIA)


Calor o fluxo de energia que ocorre entre dois corpos (ou sistemas) de potenciais trmicos diferentes, ou seja, quando os corpos esto em temperaturas diferentes

3.1 Calor Sensvel


Imagine uma barra de metal que receba uma determinada quantidade de calor (Q), esta alterao em sua temperatura (calor recebido ou cedido) que chamamos de calor sensvel, ou seja, o calor que provoca apenas variao na temperatura do corpo, sem que altere o seu estado de agregao, sendo assim se o corpo se encontra no estado slido depois de submetido a esta variao de temperatura ele ainda estar no estado slido, ou seja, o calor aplicado sobre este corpo insuficiente para que ocorra a transformao de seu estado (ou transio de fase termodinmica). O mesmo se aplica caso o corpo se encontre nos estados lquido e gasoso, e aps a exposio a uma temperatura diferente da sua temperatura ambiente ele se mantenha no mesmo estado inicial.

O calor sensvel, tambm chamado de calor especfico, representado pela letra c (minscula), a sua unidade de medida :

Essa relao informa a quantidade de calor que um grama de substncia deve receber ou ceder para que nela acontea a variao de um grau de temperatura. Essa uma unidade prtica, ou seja, a que mais utilizada no dia a dia. Contudo, no sistema internacional de unidades (SI) o calor especfico pode ser dado de duas formas:

. 3.2 Calor Latente

ou

Diferentemente do calor sensvel, quando fornecemos energia em forma de calor a uma substncia, sua temperatura no varia, mas seu estado de agregao se modifica, este tipo de calor dado o nome de calor latente. Essa a grandeza fsica que informa a quantidade de energia trmica (calor) que uma unidade de massa de uma substncia deve perder ou receber para que ela altere seu estado fsico, ou seja, passe de slido para lquido, lquido para gasoso, etc. Representado pela letra L, o calor latente calculado atravs da razo entre a quantidade de calor (Q) que a substncia deve receber ou ceder e a massa (m) da mesma, podemos representar atravs da frmula:

L=

O calor latente pode ser positivo ou negativo, isso porque o material pode estar recebendo ou cedendo calor. Quando o resultado for positivo significa que o corpo esta recebendo calor, e no caso de negativo, indica que esta perdendo calor. O SI determina a unidade joule por quilograma (J/kg) como sendo a unidade para representao do calor latente, mas tambm podemos encontrar caloria por grama (cal/g). Equao fundamental da calorimetria Calorimetria: o ramo da fsica que estuda as trocas de energia entre os corpos e/ou sistemas, quando essas trocas se do em forma de calor. Calor: a energia trmica em trnsito, a qual determinada pela diferena de temperatura entre os corpos e/ou sistemas envolvidos.

Temperatura: a grandeza que mede o grau de agitao das molculas que constituem o corpo. A quantidade de calor sensvel recebida ou cedida por um corpo, em funo da variao de temperatura, pode ser expressa seguinte forma:

Q = m.c.DT
Onde: Q a quantidade de ca -lor transferida pelo corpo; m a massa do corpo em questo; c o calor especfico da substncia; T a variao de temperatura sofrida pelo material.

O calor pode se propagar de um corpo para outro de trs formas: conduo, conveco e irradiao

Capacidade trmica e Calor especfico


Definimos capacidade trmica como a quantidade de calor necessria por unidade de variao de temperatura do corpo, ou seja:

O que caracteriza a capacidade trmica o fato de ela ser uma caracterstica do corpo e no da substncia. Assim, diferentes blocos de uma substncia possuem capacidade trmica diferentes. Quando consideramos a capacidade trmica da unidade de massa temos que considerar tambm o calor especfico, propriedade esta que esta relacionada ao tipo da substncia independente do tipo do corpo.

c=

O calor especfico com j foi dito uma caracterstica da substncia. Sendo assim cada substncia possui o seu calor especfico.

Lembrando que 1 caloria (cal) equivale aproximadamente 4,1855 J, sendo assim podemos dizer que 1 cal/gC equivale aproximadamente 4,1855 J/gC.

3.3 Princpio Geral da Troca de Calor


Na fsica, o princpio das trocas de calor diz

Princpio geral da troca de

calor que o somatrio da quantidade de calor em um sistema deve ser nulo.


Matematicamente, onde Qc a quantidade de calor de cada corpo, por:

De forma mais direta, podemos representar pela seguinte frmula:

Onde: Te a temperatura de equilbrio do sistema; T0 a temperatura inicial de cada corpo.

Exerccio resolvido: Qual a temperatura de equilbrio entre um bloco de alumnio de 200g 20C mergulhado em um litro de gua 80C? cH2O= 1 cal/gC mH2O= 1 lt = 1kg = 1000g T0(H2O)= 80C TH2O = Te T0 QH2O= cH2O.mH2O.TH2O cAl= 0,219 cal/gC mAl= 200g T0(Al)= 20C TAl = Te T0 QAl= cAl.mAl.TAl

Para calcular a temperatura de equilbrio usamos a seguinte frmula:

3.4 Lista de Exerccios de Calorimetria


1. Alm das informaes do texto I, sabe-se que a energia associada a um furaco tpico , em mdia, equivalente ao consumo anual de energia eltrica nos Estados Unidos da Amrica, ou seja, 3,5x106 milhes de kWh (1,26 x 1016 kJ). Considerando que essa energia proveniente da condensao de vapor d'gua, cujo calor latente de 2.257 kJ/kg, calcule quantas vezes o lago Parano, em Braslia, pode ser preenchido pela gua condensada em um furaco tpico, supondo que esse lago capaz de armazenar 1012 kg de gua. Despreze a parte fracionria de seu resultado, caso exista. Resposta: 05

2. Com o progresso crescente das atividades industriais e com o aumento da populao, a economia de energia eltrica tem sido uma preocupao constante. Nas residncias, uma economia substancial de energia eltrica seria obtida se o calor gerado pelo refrigerador pudesse ser utilizado no aquecimento da gua para o banho. Nessa perspectiva, considere que um dispositivo seja construdo para extrair o calor do radiador de um refrigerador e utiliz-lo para aumentar em 10 C a temperatura de 150 L de gua a ser consumida diariamente em uma residncia. Considerando que a densidade da gua seja igual a 1 kg/L e que o calor especfico da gua seja igual a 4.200 J/(kg C), calcule, em kWh, a mxima economia de energia eltrica que o referido dispositivo poder proporcionar no perodo de 30 dias. Despreze, caso exista, a parte fracionria do valor calculado. Resposta: 52 3. O calor sensvel est ligado diretamente variao da temperatura. J o Calor latente est ligado energia trmica que transforma em energia potencial de agregao das molculas. Essa transformao altera o arranjo fsico, provocando uma mudana de estado. Quando o gelo a 0C recebe calor, notaremos com o passar do tempo, que o gelo se transforma em gua (lquido), mas no varia a temperatura durante toda a fuso. Com base no texto acima responda qual a quantidade de calor (em kcal) necessria para transformar 20g de gelo a -10C em gua a 50C? Dados: - calor especfico do gelo: 0,5 cal/gC. - calor latente de fuso do gelo: 80 cal/g. - calor especfico da gua: 1,0 cal/gC. Resposta: 2700 cal 4. Uma pea de ferro de 50 g tem temperatura de 10o C. Qual o calor necessrio para aquec-la at 80o C? (calor especfico do ferro: c = 0,11 cal/ g. oC ). 5. Uma pessoa bebe 500 g de gua a 10o C. Admitindo que a temperatura dessa pessoa de 36o C, qual a quantidade de calor que essa pessoa transfere para a gua? O calor especfico da gua 1 cal/ g. oC. 6. Um corpo de massa 50 gramas recebe 300 calorias e sua temperatura sobe de 10o C at 30o C. Determine o calor especfico da substncia que o constitui. 7. Qual a quantidade de calor necessrio para transformar gua a 50C em 20g de gelo a -10C? Dados: calor especfico do gelo = 0,5cal/gC; calor especfico da gua = 1 cal/gC; calor latente de fuso do gelo = 80 cal/g.

4. CICLO BRAYTON TURBINAS A GS


O ciclo Brayton um ciclo termodinmico no qual a adio de calor ocorre a presso constante, utilizado no estudo das turbinas a gs. Ele um ciclo ideal, uma aproximao dos processos trmicos que ocorrem nas turbinas a gs, descrevendo variaes de estado (presso e temperatura) dos gases.

O ciclo se constitui de quatro etapas. Primeiramente, o ar em condio ambiente passa pelo compressor, onde ocorre compresso adiabtica e isentrpica, com aumento de temperatura e consequente aumento de entalpia (1-2). Comprimido, o ar direcionado s cmaras, onde mistura-se com o combustvel possibilitando queima e aquecimento, presso constante (2-3). Ao sair da cmara de combusto, os gases, alta presso e temperatura, se expandem conforme passam pela turbina, idealmente sem variao de entropia (3-4). Na medida em que o fluido exerce trabalho sobre as palhetas, reduzem-se a presso e temperatura dos gases, gerandose potncia mecnica. A potncia extrada atravs do eixo da turbina usada para acionar o compressor e eventualmente para acionar outra mquina. A quarta etapa no ocorre fisicamente, se tratando de um ciclo termodinmico aberto. Conceitualmente, esta etapa representa a transferncia de calor do fluido para o ambiente (4-1).

Desta forma, mesmo se tratando de um ciclo aberto, parte da energia proveniente da combusto rejeitada sob a forma de calor, contido nos gases quentes de escape. A rejeio de calor um limite fsico, intrnseco ao funcionamento de ciclos termodinmicos, mesmo nos casos ideais, como define a segunda lei da termodinmica.

Ciclo Brayton 1 a 2 compresso isentrpica em um compressor; 2 a 3 adio de calor a presso constante; 3 a 4 expanso isentrpica em uma turbina; 4 a 1 rejeio de calor a presso constante. Turbina:

4.1 Ciclo Padro de Ar


Caractersticas: Ar fluido de trabalho para todo o ciclo - Considerado gs ideal; No h entrada e sada de ar - Ar segue circuito fechado; Combusto substituda por aquecimento proveniente de fonte externa; Exausto do ar substituda por um resfriamento rpido; Todos os processos so internamente reverssveis Calor especif. Ar = cte Ciclo Aberto Turbina a Gs

Ciclo Fechado com Turbina a Gs

Modelo para aplicaes de turbinas a gs - 4 processos internamente reversveis: Compresso isentrpica; Adio de calor a presso constante; Expanso isentrpica; Rejeio de calor a presso constante; Diagrama T-s para um ciclo ideal de uma turbina

Levando em conta as suposies feitas para o ciclo Brayton simples, podem ser escritas as equaes acima. As quatro primeiras correspondem aos quatro processos do ciclo, com entrada ou sada de calor ou trabalho. A primeira equao calcula o trabalho que entregue ao compressor, e que parte do trabalho produzido pela turbina de potncia. A segunda equao se refere ao calor que entra no sistema no processo 2-3, este calor produzido pela combusto,e absorvido pelos prprios gases produto da combusto e o ar em excesso. A terceira equao se refere ao trabalho produzido pela turbina de potncia. A quarta equao calcula o calor que despejado na atmosfera pelos gases quentes que saem da turbina. A ltima equao a da eficincia trmica de primeira lei da termodinmica. No numerador desta expresso tem-se o trabalho lquido, obtido da diferena do trabalho produzido no processo 3-4, de expanso na turbina de potncia, menos o trabalho consumido no processo 1-2, de compresso do ar que entra no sistema. No denominador considerado o calor entregue no processo 2-3, na cmara de combusto.

As duas primeiras equaes acima se referem a clculo de propriedades em processos isentrpicos, como so considerados idealmente que so os processos de compresso e de expanso nas turbinas a gs. O coeficiente k est relacionado aos gases que atravessam a turbina, ar e produtos da combusto (gs carbnico e vapor de gua) e na prtica, no pode ser mudado. A equao que segue, a terceira, se refere a uma propriedade do ciclo Brayton (para turbinas a gs), esta equao indica que a relao de temperaturas entre a sada e a entrada do compressor a mesma que a relao das temperaturas entre a entrada e sada da turbina de potncia. As temperaturas so expressas em graus Kelvin. A terceira linha de equaes apresenta a nomenclatura tradicional utilizada nas turbinas a gs. A primeira delas a relao entre os calores especficos dos gases a presso constante e a volume constante, cada gs tm um valor caracterstico desta relao, para o ar a temperatura ambiente este coeficiente vale 1,4, por exemplo. Este coeficiente varia com a temperatura. O coeficiente r muito importante nas turbinas a gs, a relao de presses no compressor, e est intimamente ligado eficincia delas. O coeficiente t tambm est relacionado eficincia, a relao entre a temperatura mxima do ciclo e a temperatura ambiente, sempre expressas em graus Kelvin. As duas equaes embaixo so transformaes algbricas convenientes para a anlise do comportamento deste tipo de ciclos com a variao da razo de presses, r, e a razo de temperaturas, t. Nestas expresses foram utilizadas as relaes conhecidas para processos isentrpicos. O trabalho especfico a potncia lquida que a turbina entrega em relao entalpia especfica do ar que entra nela. Na ltima equao pode observar-se a relao direta da eficincia da turbina com a relao de presses e o coeficiente k. Quanto maior seja a relao de presses, mais alta ser a eficincia da turbina, o limite imposto pelas condies que podem ser obtidas na realidade, as turbinas mais avanadas hoje trabalham com uma relao de presses = 15.

4.2 Turbinas a Gs - Exerccios


Exerccio 1 Uma instalao funcionando segundo um ciclo Brayton ideal apresenta uma razo de presses de 8. As temperaturas do gs entrada do compressor e entrada da turbina so respectivamente 300K e 1300K. Determine a temperatura do gs sada do compressor e sada da turbina, o trabalho consumido no compressor e o rendimento trmico do ciclo. Exerccio 2 Assumindo rendimentos de compressor e de turbina respectivamente de 80 e 85%, determine o trabalho consumido no compressor, a temperatura do gs sada da turbina e o rendimento trmico do ciclo do exerccio anterior.

Exerccio 3 Determine o rendimento trmico da instalao descrita no exerccio anterior se se instalar um regenerador com um rendimento de 80%. Exerccio 4 Num ciclo Brayton, ar entra no compressor a 100 KPa, 300 K e comprimido at 1000 KPa. A temperatura entrada da turbina 1400 K. Um regenerador com um rendimento de 80% tambm integrado no ciclo. Determine o rendimento trmico da instalao. Exerccio 5 Um ciclo Brayton ideal com dois estgios de compresso e dois estgios de expanso tem uma razo de presses total de 8. O ar entrada de cada estgio de compresso a 300K a cada estgio de expanso a 1300K. Determine o rendimento trmico e a razo de trabalho na ausncia de regenerao. Repita os clculos considerando um regenerador com um rendimento do 100%. Faa as aproximaes que considere necessrias. Exerccio 6 Uma turbina a gs operando com regenerao, arrefecimento intermdio e reaquecimento opera em regime estacionrio. Ar entra no compressor a 100 KPa, 300 K sendo o fluxo mssico de 5,807 Kg/s. A razo de presses no compressor de 10. A razo de presses atravs da turbina de 2 estgios tambm de 10. O arrefecedor intermdio e o reaquecedor operam a presso de 300 KPa. A entrada das turbinas feita temperatura de 1400 K. A temperatura entrada do 2 estgio de compresso de 300 K. Sabendo que os rendimentos de cada um dos compressores, de cada uma das turbinas e do regenerador de 80 %, determine o rendimento trmico, a razo de trabalho e a potncia til em KW. Exerccio 7 Um avio a jacto voa a uma velocidade de 850 ft/s a uma altitude de onde a presso do ar 5 psia e a sua temperatura -40F. O compressor tem uma razo de trabalho de 10 e a temperatura dos gases entrada da turbina 2000F. O ar entra na turbina a uma taxa de 100 lbm/s. Utilizando os pressupostos adequados, determine a temperatura e a presso sada da turbina, a velocidade dos gases e a eficincia propulsiva do ciclo.

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