1 e 2 Leis Da Termodinamica
1 e 2 Leis Da Termodinamica
1 e 2 Leis Da Termodinamica
Energia interna de gases monoatômicos ideais: Como não existe interação entre os
átomos de um gás monoatômico ideal, sua energia interna depende exclusivamente de
duas variáveis: o número de mols (n) é a temperatura do gás (T).
Na equação acima, R tem módulo de 0,082 atm.L/mol.K ou 8,31 J/mol.K (SI). Além disso,
podemos escrever a equação acima em termos de outras grandezas, como a pressão e o
volume. Para tanto, precisamos recordar a Equação de Clapeyron, usada para os gases
ideais.
Substituindo a equação acima na anterior, teremos a seguinte expressão para o cálculo da
energia interna:
A entalpia, para a química, não possui muito significado se for trabalhada como um valor
absoluto e isolado, mas tem quando se considera a variação de seu valor em um processo
químico. Existem diversas formas de se calcular a variação de entalpia de um processo,
sendo as principais por meio das energias de formação, ligação e também pela lei de Hess.
Variação de entalpia: Já que a entalpia é uma ferramenta utilizada para o cálculo do calor
trocado em um processo químico, não faz sentido a sua utilização como um número
absoluto, isolado, mas sim considerando sua variação, ou seja, na prática, só devemos
avaliar quanto, numericamente, variou a entalpia durante o processo químico, uma vez que
a termodinâmica nos garante que sua variação é numericamente igual ao calor liberado ou
absorvido no processo. A rigor, podemos definir a variação de entalpia como:
Como em processos químicos, a etapa final pode ser considerada os produtos e a etapa
inicial pode ser considerada os reagentes. Também é comum ver a definição da variação
de entalpia como:
Do ponto de vista prático e interpretativo, se a variação de entalpia for positiva (ΔH > 0), nós
dizemos que a reação química é endotérmica, ou seja, há absorção de calor ao longo do
processo. Já se a variação de entalpia for negativa (ΔH < 0), nós dizemos que a reação
química é exotérmica, ou seja, há liberação de calor ao longo do processo.
Imagine uma máquina movida a vapor, quando o fluido de trabalho dessa máquina (o vapor
d'água) recebe calor de uma fonte externa, duas conversões de energia são possíveis: o
vapor pode ter a sua temperatura acrescida em alguns graus ou, ainda, pode expandir-se e
mover os pistões dessa máquina, realizando, assim, certa quantidade de trabalho. Um
exemplo de máquina a vapor:
Para usarmos essa fórmula, precisamos nos atentar para algumas regras de sinais:
ΔU – será positivo, se a temperatura do sistema aumentar;
Analisando as fórmulas, pode-se perceber que, caso não ocorra uma mudança de
temperatura no sistema, sua energia interna também permanecerá inalterada. Além disso, é
importante dizer que para as máquinas térmicas, que operam em ciclos, a variação da
energia interna, ao final de cada ciclo, deve ser nula, pois nesse ponto, o motor volta a
operar com a temperatura inicial.
Calor: Seguindo para o próximo termo, Q, que se refere à quantidade de calor transferida
para o sistema, costumamos utilizar a equação fundamental da calorimetria, mostrada a
seguir:
- Volume constante.
Observe que a pressão acompanha o aumento da temperatura de forma que a relação P/T
permanece constante, isso quer dizer que pressão e temperatura são grandezas
diretamente proporcionais. Portanto, o gráfico que descreve transformações isocóricas é do
tipo linear.
Veja mais sobre "Transformação isocórica (isovolumétrica)" em:
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/transformacao-isocorica.htm
A partir dessa lei, podemos concluir que, ao aumentar a pressão de uma massa de gás,
ocorrerá uma diminuição do volume ocupado por ele e vice-versa. Sendo assim, o produto
entre essas duas grandezas permanecerá constante. Matematicamente, a Lei de
Boyle-Mariotte pode ser descrita pela expressão:
Para gases ideais monoatômicos, o coeficiente γ tem valor igual a 5/3. Já para gases ideais
diatômicos, seu valor é de 7/5. A relação entre calor específico de pressão constante e
volume constante é chamada de relação de Mayer. Observe:
Gráfico das transformações adiabáticas
Em 1806, Frederic Tudor, o "rei do gelo", ficou conhecido assim pelas viagens comerciais,
tanto dentro dos Estados Unidos, como fora dele (inclusive na Índia), para venda de gelo.
Depois outros países, como Reino Unido, Canadá, Rússia, Noruega e França, começaram
a comercializar gelo também.
Sabemos, pela Segunda Lei da Termodinâmica, que o fluxo natural da energia térmica é da
fonte quente (corpo com maior temperatura) para a fonte fria (corpo com menor
temperatura). Um processo inverso ao do fluxo natural é um processo forçado, exigindo
fornecimento de energia ao sistema para que ele funcione. A ideia de refrigeração é
baseada neste processo forçado.