1 e 2 Leis Da Termodinamica

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1) Fale sobre o trabalho em termodinâmica ( colocar equações)

O trabalho termodinâmico é a troca de energia entre dois sistemas termodinâmicos em


razão da movimentação de suas fronteiras.

2) Fale sobre a Energia Interna ( colocar equações)


Energia interna é a soma das energias cinética e potencial relacionadas ao movimento dos
átomos e moléculas constituintes de um corpo. A energia interna também é diretamente
proporcional à temperatura do corpo. Trata-se de uma grandeza escalar medida em Joules
(SI) e determinada em função de variáveis como pressão (P), volume (V) e temperatura
termodinâmica (T) de um sistema, em Kelvin (K). Quanto maior for a temperatura de um
corpo, maior será a sua energia interna, portanto, maior será a sua capacidade de realizar
algum trabalho. Além disso, a energia interna de gases monoatômicos, por exemplo, é dada
exclusivamente pela soma da energia cinética de cada átomo do gás. Quando lidamos com
gases moleculares, como os gases diatômicos, deve-se levar em conta as interações
moleculares e, por isso, a energia interna é determinada pela soma da energia cinética das
moléculas com a energia potencial existente entre elas.

Energia interna de gases monoatômicos ideais: Como não existe interação entre os
átomos de um gás monoatômico ideal, sua energia interna depende exclusivamente de
duas variáveis: o número de mols (n) é a temperatura do gás (T).

Na equação acima, R tem módulo de 0,082 atm.L/mol.K ou 8,31 J/mol.K (SI). Além disso,
podemos escrever a equação acima em termos de outras grandezas, como a pressão e o
volume. Para tanto, precisamos recordar a Equação de Clapeyron, usada para os gases
ideais.
Substituindo a equação acima na anterior, teremos a seguinte expressão para o cálculo da
energia interna:

Levando-se em conta as equações acima, é possível determinar uma relação entre a


energia cinética dos átomos de um gás monoatômico ideal e a sua temperatura. Para isso,
afirmaremos que a energia cinética desse tipo de gás é puramente cinética. Observe:

Em diversas situações, é interessante saber calcular a variação da energia interna (ΔU) de


um gás, pois essa grandeza indica se o gás recebeu ou cedeu energia. Caso a variação da
energia interna do gás tenha sido positiva (ΔU > 0), o gás terá recebido energia; caso
contrário (ΔU< 0), o gás terá cedido parte de sua energia.

Veja mais sobre "Energia Interna" em:


https://brasilescola.uol.com.br/fisica/energia-interna.htm

3) Fale sobre a Entalpia ( colocar equações)


A entalpia é uma função termodinâmica pela qual se calcula o calor envolvido em processos
isobáricos, ou seja, que se mantêm com pressão constante. Seu desenvolvimento ocorreu
logo após a queda da teoria do calórico, com o avanço da termodinâmica entre os anos de
1840 e 1850.

A entalpia, para a química, não possui muito significado se for trabalhada como um valor
absoluto e isolado, mas tem quando se considera a variação de seu valor em um processo
químico. Existem diversas formas de se calcular a variação de entalpia de um processo,
sendo as principais por meio das energias de formação, ligação e também pela lei de Hess.
Variação de entalpia: Já que a entalpia é uma ferramenta utilizada para o cálculo do calor
trocado em um processo químico, não faz sentido a sua utilização como um número
absoluto, isolado, mas sim considerando sua variação, ou seja, na prática, só devemos
avaliar quanto, numericamente, variou a entalpia durante o processo químico, uma vez que
a termodinâmica nos garante que sua variação é numericamente igual ao calor liberado ou
absorvido no processo. A rigor, podemos definir a variação de entalpia como:

Como em processos químicos, a etapa final pode ser considerada os produtos e a etapa
inicial pode ser considerada os reagentes. Também é comum ver a definição da variação
de entalpia como:

Do ponto de vista prático e interpretativo, se a variação de entalpia for positiva (ΔH > 0), nós
dizemos que a reação química é endotérmica, ou seja, há absorção de calor ao longo do
processo. Já se a variação de entalpia for negativa (ΔH < 0), nós dizemos que a reação
química é exotérmica, ou seja, há liberação de calor ao longo do processo.

Gráfico de reação endotérmica

Gráfico de reação exotérmica:

Veja mais sobre "Entalpia" em:


https://brasilescola.uol.com.br/quimica/entalpia.htm#:~:text=A%20entalpia%20%C3%A9%20
uma%20ferramenta,de%20entalpia%2C%20representada%20como%20%CE%94H.
4) Fale sobre a 1ª Lei da termodinâmica ( colocar equações)
A Primeira Lei da Termodinâmica é uma consequência direta do princípio de conservação
da energia. De acordo com esse princípio, a energia total de um sistema sempre se mantém
constante, já que ela não é perdida, mas sim, transformada.No âmbito da Termodinâmica,
utilizam-se noções mais específicas e menos genéricas que aquelas usadas no princípio da
conservação da energia. Na Primeira Lei da Termodinâmica, usamos conceitos como
energia interna, calor e trabalho, que são pertinentes ao âmbito das máquinas térmicas
(aplicações tecnológicas de fundamental importância para a Termodinâmica)

Imagine uma máquina movida a vapor, quando o fluido de trabalho dessa máquina (o vapor
d'água) recebe calor de uma fonte externa, duas conversões de energia são possíveis: o
vapor pode ter a sua temperatura acrescida em alguns graus ou, ainda, pode expandir-se e
mover os pistões dessa máquina, realizando, assim, certa quantidade de trabalho. Um
exemplo de máquina a vapor:

fórmula usada para descrever matematicamente a Primeira Lei da Termodinâmica é


mostrada a seguir:

Para usarmos essa fórmula, precisamos nos atentar para algumas regras de sinais:
ΔU – será positivo, se a temperatura do sistema aumentar;

ΔU – será negativo, se a temperatura do sistema diminuir;

Q – será positivo, se o sistema absorver calor do meio externo;

Q – será negativo, se o sistema ceder calor ao meio externo;

τ – será positivo, se o sistema se expande, realizando trabalho sobre o meio externo;

τ – será negativo, se o sistema se contrair, recebendo trabalho do meio externo.

Variação da energia interna: O termo ΔU refere-se à mudança de energia atribuída à


energia cinética das partículas constituintes do sistema, no caso de um gás ideal, pode-se
dizer que ΔU equivale a:

Analisando as fórmulas, pode-se perceber que, caso não ocorra uma mudança de
temperatura no sistema, sua energia interna também permanecerá inalterada. Além disso, é
importante dizer que para as máquinas térmicas, que operam em ciclos, a variação da
energia interna, ao final de cada ciclo, deve ser nula, pois nesse ponto, o motor volta a
operar com a temperatura inicial.

Calor: Seguindo para o próximo termo, Q, que se refere à quantidade de calor transferida
para o sistema, costumamos utilizar a equação fundamental da calorimetria, mostrada a
seguir:

Veja mais sobre "Primeira Lei da Termodinâmica" em:


https://brasilescola.uol.com.br/fisica/primeira-lei-da-termodinamica.htm

5) Fale sobre a transformação isocórico ( colocar gráfico)


"Uma transformação isocórica é quando acontece a uma determinada massa de gás uma
mudança de temperatura e pressão, mas seu volume continua o mesmo. A alteração de
pressão será diretamente proporcional à temperatura, ou seja, se um gás, em um
determinado sistema fechado, dobrar sua temperatura absoluta, isso acarretará um
aumento da pressão para o dobro do que havia inicialmente. Esse tipo de transformação é
também chamado de isovolumétrico ou isométrico. O termo isocórico provem do grego
Isokhora, em que iso significa “igual” e khora significa “lugar ou volume” (nesse contexto).

Exemplos: Os pneus de um carro sofrem transformação isocórica, podemos observar isso


ao fazermos sua calibragem. Em dias quentes, a pressão dada no monitor de calibragem é
maior do que em dias frios. Isso porque, havendo aumento na temperatura, a pressão
aumenta, já que o volume mantém-se. Outros exemplos são os desodorantes em spray,
nesse tipo de produto há, no rótulo, um aviso para que não seja armazenado ou submetido
a altas temperaturas, pois, além de algumas de suas substâncias serem inflamáveis, há a
condição de transformação isocórica ou isovolumétrica. Como os desodorantes em aerossol
estão dentro de um frasco vedado e em estado gasoso, o aumento da temperatura
acarretará um aumento de pressão e o risco de uma explosão.

Características de uma transformação isocórica

- Volume constante.

- Pressão e temperatura são diretamente proporcionais.

Essas características podem ser descritas pelas seguintes fórmulas:

Gráfico de uma função isocórica

Observe que a pressão acompanha o aumento da temperatura de forma que a relação P/T
permanece constante, isso quer dizer que pressão e temperatura são grandezas
diretamente proporcionais. Portanto, o gráfico que descreve transformações isocóricas é do
tipo linear.
Veja mais sobre "Transformação isocórica (isovolumétrica)" em:
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/transformacao-isocorica.htm

6) sobre a transformação Isotérmica (colocar gráfico)


Um gás é caracterizado por três propriedades, denominadas variáveis de estado, que são:
pressão, volume e temperatura. Quando uma ou mais dessas variáveis sofre alteração,
ocorre uma transformação gasosa, que pode ser classificada como isotérmica,
isovolumétrica ou isobárica.Denomina-se transformação isotérmica a transformação gasosa
em que a temperatura do sistema permanece constante, ocorrendo variações apenas na
pressão e no volume do gás.Essa transformação também recebe o nome de Lei de
Boyle-Mariotte — denominação dada em homenagem a Boyle, químico irlandês que, em
1660, enunciou uma lei que afirmava que, em uma determinada amostra de gás ideal, o
produto da pressão pelo volume ocupado pelo gás é constante quando a temperatura não
varia, e também em homenagem a Mariotte, físico francês que, em 1676, descobriu de
forma independente a mesma lei.

Em síntese, a lei que descreve o comportamento de um gás durante uma


transformação isotérmica pode ser enunciada da seguinte forma:

A partir dessa lei, podemos concluir que, ao aumentar a pressão de uma massa de gás,
ocorrerá uma diminuição do volume ocupado por ele e vice-versa. Sendo assim, o produto
entre essas duas grandezas permanecerá constante. Matematicamente, a Lei de
Boyle-Mariotte pode ser descrita pela expressão:

Como o produto entre a pressão e o volume é constante, podemos concluir que:


A representação gráfica da transformação isotérmica é uma hipérbole. Quanto maior o
produto p.V dessa transformação, mais afastada essa hipérbole ficará dos eixos do gráfico.
O nome dado a essa curva representada no gráfico é Isoterma.

Veja mais sobre "O que é transformação isotérmica?" em:


https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-transformacao-isotermica.htm

7) Fale sobre a transformação Isobárica (colocar gráfico)


A transformação isobárica é um processo termodinâmico que consiste na conservação da
pressão, ainda que seja variado o volume ou a pressão do gás. Ela foi desenvolvida pelo
Jacques Charles e evidenciada pelo Joseph Gay-Lussac. Nela, o volume inicial dividido pela
temperatura inicial é igual ao volume final dividido pela temperatura final.

Exemplos de transformação isobárica: A transformação isobárica é encontrada sempre


que a pressão for constante, por exemplo, uma bexiga cheia de ar tem seu volume alterado
na medida em que varia a temperatura do gás em seu interior, contudo, a sua pressão
externa se mantém inalterada, da mesma forma ocorre com os balões de ar quente.

A transformação isobárica ocorre quando um gás está sob pressão constante em um


sistema fechado, no qual existem trocas de energia com a vizinhança e se modifica o
volume e a temperatura desse gás.Na transformação isobárica, podemos ter a expansão
isobárica, em que há ampliação do volume e da temperatura do gás e, consequentemente,
o aumento da energia interna e a compressão isobárica, em que se tem a diminuição de
volume e da temperatura do gás, portanto, a redução da energia interna

Gráficos da transformação isobárica: Na transformação isobárica, é possível obter dois


gráficos, um que relaciona o volume à temperatura e outro que relaciona a pressão ao
volume.

→ Gráfico da transformação isobárica V x T: No gráfico do volume pela temperatura,


temos a pressão sendo representada por uma reta inclinada. Essa reta será decrescente
quando estivermos diminuindo o volume e a temperatura, e será crescente quando
estivermos aumentando o volume e a temperatura, como podemos ver no gráfico abaixo:

→ Gráfico da transformação isobárica p x VNo gráfico da pressão pelo volume, temos a


pressão como uma reta constante, demonstrando que, independentemente da alteração do
volume, na transformação isobária, a pressão se mantém, como podemos ver no gráfico
abaixo:

Veja mais sobre "Transformação isobárica" em:


https://brasilescola.uol.com.br/quimica/transformacao-isobarica.htm

8) Fale sobre a transformação adiabática


A transformação adiabática ocorre quando um gás expande-se ou sofre compressão com
velocidade rápida o suficiente para que as trocas de calor entre ele e suas vizinhanças
sejam desprezíveis. Durante uma transformação adiabática, os gases podem sofrer
variações de temperatura, por exemplo, ao apertarmos um spray aerosol, o gás que está
confinado em alta pressão é expelido em alta velocidade. Sua temperatura, então, cai
bastante em virtude da enorme queda de pressão que o gás sofre ao deixar seu recipiente.

De acordo com a 1ª lei da Termodinâmica, também conhecida como conservação da


energia, podemos dizer que, para qualquer sistema físico:
A expressão mostrada acima diz que a quantidade de calor (Q) fornecida a um sistema
pode ser parcialmente transformada em trabalho (τ). O restante da quantidade de calor será
transformada em um acréscimo de energia interna desse corpo (ΔU), causando, como
consequência, um aumento em sua temperatura.

No caso do aerosol, como o gás sofre uma expansão e empurra as moléculas do ar


atmosférico à sua volta, ele mesmo consome parte de sua energia interna realizando
trabalho.

Pressão e volume nas transformações adiabáticas


É possível relacionar a pressão e o volume de um gás durante uma transformação
adiabática por meio da seguinte equação:

Na equação acima, γ representa o coeficiente de expansão adiabática, uma grandeza


adimensional definida pela razão entre o calor específico molar a pressão constante (CP) e o
volume constante (CV). Observe:

Para gases ideais monoatômicos, o coeficiente γ tem valor igual a 5/3. Já para gases ideais
diatômicos, seu valor é de 7/5. A relação entre calor específico de pressão constante e
volume constante é chamada de relação de Mayer. Observe:
Gráfico das transformações adiabáticas

Veja também: 1ª lei para processos adiabáticos

9) Fale sobre o ciclo de refrigeração (colocar figuras)

Refrigeração é todo processo em que há remoção do calor, de modo que a temperatura


fique menor que a do ambiente. Quando se remove calor até que a temperatura se iguale a
do ambiente, o processo chama-se resfriamento. Ao deixarmos uma xícara de chá quente
sobre a mesa, o chá sofre o processo de resfriamento, já uma geladeira faz o processo de
refrigeração.O interesse pela refrigeração ocorre desde a Pré-História, quando alimentos
eram guardados próximos às paredes mais úmidas das cavernas, de forma a conservá-los.
Em 300 a.C., Alexandre, o Grande, ofereceu bebida gelada (com neve) aos seus soldados,
a fim de animá-los para as batalhas. Desde esta época até o século 20, aproximadamente,
tanto nos Estados Unidos, como na Europa, o gelo era recolhido no inverno e armazenado
em galpões, celeiros e armazéns, para uso posterior.

Em 1806, Frederic Tudor, o "rei do gelo", ficou conhecido assim pelas viagens comerciais,
tanto dentro dos Estados Unidos, como fora dele (inclusive na Índia), para venda de gelo.
Depois outros países, como Reino Unido, Canadá, Rússia, Noruega e França, começaram
a comercializar gelo também.

As ice houses, locais de armazenamento de gelo, eram construídas com materiais


isolantes, como serragem e cortiça. Posteriormente, com o aparecimento da refrigeração
artificial e a poluição dos rios e lagos, durante as revoluções industriais, o comércio de gelo
foi chegando ao fim. O primeiro registro de patente da criação de uma máquina de
refrigeração foi feito em 1834, por Jacob Perkins, cujo protótipo operava por compressão e
de forma cíclica.

Sabemos, pela Segunda Lei da Termodinâmica, que o fluxo natural da energia térmica é da
fonte quente (corpo com maior temperatura) para a fonte fria (corpo com menor
temperatura). Um processo inverso ao do fluxo natural é um processo forçado, exigindo
fornecimento de energia ao sistema para que ele funcione. A ideia de refrigeração é
baseada neste processo forçado.

Um trabalho externo τ é realizado no sistema, com o objetivo de remover o calor da fonte


fria e levá-lo a fonte quente. Veja a figura 1, que faz um esquema deste processo.

O ciclo de refrigeração possui quatro etapas importantes (consideramos um ciclo de


refrigeração por compressão mecânica de vapor):

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