Òpara

para - A filha de Ob Transcorre um culto nos arredores da cidade, eleko.
. Uma sociedade restrita, onde apenas mulheres realizam o culto. Possui como matriarca a temida Ob, a fundadora desta sociedade que cultua a ancestralidade feminina individual.
Nem um homem poderia sequer assistir o ritual do segredo, sendo punido por Ob com sua prpria vida.
Certo dia, em uma das noites de culto, Xang caminhava alegremente e danava ao som do bat. Quando percebe, ao longe um aglomerado de mulheres realizando uma cerimnia sob as ordens da enrgica Ob.
Xang era muito curioso e no se conteve, aproximando-se da cena, ficando a espreita.
Xang encantou-se com a rara beleza de Ob, que apesar de no ser to jovem, era a mais bela mulher que ele j vira.
Num momento de distrao, Xang foi percebido e cercado pelas mulheres. Foi levado presena da grande deusa, que lhe falou o preo que haveria de pagar por sua audcia em violar o culto sagrado de Elek. Mas a prpria Ob que encantou-se com a inigualvel beleza de Xang, apaixonando-se de imediato, relutou em aplicar a sentena de morte e usou de sua supremacia no culto para ditar nova regras, dando nova chance a Xang:
"Todo homem que violar o culto, se for do agrado da senhora do culto, dever unir-se a ela como marido ou aceitar a pena de morte"
Xang no pensou duas vezes, seria poupado da sentena e ainda sim possuiria a grande deusa por quem havia se apaixonado.
A cerimnia de unio de Xang e Ob foi realizada dentro dos limites de Elek. Foi o inicio de uma grande paixo. Nunca se viu tanto amor.
A deusa guerreira e justiceira, que pune os homens que maltratam as mulheres, descobriu um sentimento novo por um homem, alm do dio. Descobriu todo o amor que um homem pode dar. A grande rainha de Elek, a rainha de Xang aprendeu a amar e ser amada.
Nasce, dessa grande paixo, uma criana. Uma menina. Nasce Opar, a mais bela justiceira e feroz guerreira. Herdou o melhor do pai e da me, e prosseguiu com o culto.
Opar, tambm chamada de Apar, assim como todas as Iyagbs, tambm uma divindade das guas. confundida como uma qualidade de Oxum devido a similaridade dos cultos, mas na realidade se trata de uma divindade a parte.
Opar nasce da unio de Xang com Ob e uma divindade muito perigosa.
A maternidade que umas das marcas de Oxum no existe em Opar.
Era Oxum quem se encarregava de cuidar da prole do Deus das Tempestades, enquanto ele guerreava. No caso de Opar ocorreu o mesmo, ela foi criada por Oxum, j que Ob, assim como Oy, acompanhava Xang em suas contendas.
Opar herda o temperamento e a agressividade natural de Ob e a malcia e a vaidade de Oxum, tornando-se assim, a mais quente e agressiva de todas as Iyagbs, superando at mesmo a prpria me.
Opar uma divindade feminina equivalente a Ex. uma Deusa da Guerra, indomvel. Uma poderosa amazona que une fora e vaidade. Rege os ventos da noite, a umidade do ar e as guas puras que se intercalam entre abundncia e escassez absoluta. Seu fundamento maior quando o Raio (Xang) toca as guas (Ob).
Opar impiedosa, arrogante e de carcter punitivo, mas apesar das desavenas entre Oxum e Ob, muito prxima de Ob, bem como de Oxum, de quem recebeu o Espelho de Ik ( uma espcie de espelho encantado que traz a morte para quem o olhar).
Asim como os pais, Opar possui forte ligao com a morte e, assim como Oxum, possui ligao com as Eleys.
Yanle (banquete) de para ou Iya Akparo:
Obuko Oda (cabrito novo castrado), 3 Aparo (codornas), Etu (D'angola), Adiy (franga nova), Eja (peixe), Eiyele (pombo caseiro), Pepeye-nla (gansos), Okinre (faiso), Tulutulu (peru), Akara, Oyin, Eko, Ewe-tuntun (Alface), Obi abata, Shekete (cerveja), Epo em quantidade.
Tabu: leo de Adin, Ila (baba do quiabo), gua parada ou represada, Coroa com Iboju (franja) que tapam os olhos.
Iya para sempre d uma parte do sacrifico para Esh e Yemonja, isso quando houver sacrifcio.

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Xang era muito curioso e no se conteve, aproximando-se da cena, ficando a espreita.

Opar nasce da unio de Xang com Ob e uma divindade muito perigosa.

A maternidade que umas das marcas de Oxum no existe em Opar.

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