Interpretação de Texto Extrapolação
Interpretação de Texto Extrapolação
Interpretação de Texto Extrapolação
1.
2.
3 Emprego das classes de palavras. Emprego dos tempos e modos verbais .............................. 32
3.
4.
5.
6.
7 Crase ................................................................................................................................................... 88
7.
8 Pontuao .......................................................................................................................................... 90
8.
GABARITOS.............................................................................................................................................. 101
Lngua Portuguesa
LNGUA PORTUGUESA
1 COMPREENSO E INTERPRETAO DE TEXTOS. COESO TEXTUAL.
muito comum, entre os candidatos a preocupao com a interpretao de textos. Isso acontece porque lhes faltam informaes especficas a respeito desta tarefa constante em provas relacionadas a concursos pblicos. Por isso, vo aqui alguns detalhes que podero ajudar no momento de responder as questes relacionadas a textos.
Contexto Significativo
Um texto constitudo por diversas frases. Em cada uma delas, h uma certa informao que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condies para a estruturao do contedo a ser transmitido. A essa interligao d-se o nome de contexto. Nota-se que o relacionamento entre as frases to grande, que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poder ter um significado diferente daquele inicial. Exemplos: 1. Voc foi visitar um amigo que est hospitalizado e, pelos corredores, voc v placas com a palavra "Silncio". Voc est andando por uma rua, a p, e v um pedao de papel, jogado no cho, onde est escrito "Ouro".
Conceito de Texto
Texto um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir interao comunicativa (capacidade de codificar e decodificar). O texto uma unidade global de comunicao que expressa uma ideia ou trata de um assunto determinado, tendo como referncia a situao comunicativa concreta em que foi produzido, ou seja, o contexto. O texto pode ser uma nica frase de sentido completo: "Os edifcios de So Paulo tm uma arquitetura moderna". O texto tambm est em obras maiores, formadas por oraes e pargrafos: crnicas, reportagens jornalsticas e romances de flego, como Grande Serto: Veredas, de Guimares Rosa. A palavra precisa constituir um contexto significativo. Pensemos na seguinte situao: voc est dentro de um nibus e l, pela janela, num cartaz da rua a propaganda de uma cala jeans, com um casal jovem, namorando. H uma frase escrita embaixo da marca da cala que diz: "A escolha de ser livre". Agora imagine que voc est de carro no centro da cidade, procurando um lugar para estacionar. Em vrios portes h placas dizendo: "No estacione". Finalmente, pense que, na escola, o professor d um exerccio para colocar frases no plural. Ele est preocupado com o fato de alguns alunos no fazerem a concordncia do sujeito com o verbo. Da lista de frases que ele ps no quadro-negro consta, por exemplo: "O carro estacionou em lugar proibido e foi multado." Muito bem, para cada uma das trs situaes, temos diferentes frases: "A escolha de ser livre" "No estacione" "O carro estacionou em lugar proibido e foi multado.
2.
Em qual das situaes uma nica palavra pode constituir um texto? Na situao 1, a palavra "Silncio" est dentro de um contexto significativo por meio do qual as pessoas interagem. Assim, a palavra "Silncio" tambm um texto. Na situao 2, a palavra "Ouro" no um texto. apenas um pedao de papel encontrado na rua por algum. Concluindo, o texto verbal pode ter uma extenso varivel: uma palavra, uma frase ou um conjunto maior de enunciados, mas ele obrigatoriamente necessita de um contexto significativo para existir.
Intertexto
Comumente, os textos apresentam referncias diretas ou indiretas a outros autores atravs de citaes. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto.
Lngua Portuguesa
Segundo o texto, est correta...
Identificar as objees ideia central; Sublinhar os exemplos que forem empregados como ilustrao da ideia central. Antes de responder s questes, ler mais de uma vez todo o texto, fazendo o mesmo com o enunciado de cada questo. Evite responder de cabea. Procure localizar a resposta no texto. Se preferir, faa anotaes margem ou esquematize o texto. Se o comando pede a ideia principal ou tema, normalmente deve situar-se no primeiro pargrafo (introduo) ou no ltimo (concluso).
De acordo com o texto, est incorreta... Tendo em vista o texto, incorreto... De acordo com o texto, certo... sugerido pelo autor que... O autor sugere ainda... O autor afirma que...
7. 8. 9.
Interpretao de textos
Consiste em saber o que se infere (deduz, conclui) do que est escrito. Significa explicar, comentar, julgar, tirar concluses, deduzir. Tipos de Enunciados: O texto possibilita o entendimento de que... Depreende-se do texto que... Com apoio no texto, infere-se que... Subentende-se das ideias do texto que.. O texto encaminha o leitor para... Pretende o texto mostrar que o leitor... O texto possibilita deduzir-se que... O autor permite concluir que... Qual a inteno do autor ao afirmar que.... Roteiro para Interpretao de Textos (parte 1) As questes de interpretao de textos vm ganhando espao nos concursos pblicos. Tambm a partir de textos que as questes normalmente cobram a aplicao das regras gramaticais nos grandes concursos de hoje em dia. Por isso, cada vez mais importante observar os comandos das questes. Normalmente o candidato convidado a: Identificar: reconhecer elementos fundamentais apresentados no texto. Comparar: descobrir as relaes de semelhanas ou de diferenas entre situaes apresentadas no texto. Comentar: relacionar o contedo apresentado com uma realidade, opinando a respeito. Resumir: concentrar as idias centrais em um s pargrafo. Parafrasear: reescrever o texto com outras palavras. Continuar: dar continuidade ao texto apresentado, mantendo a mesma linha temtica. Roteiro para Interpretao de textos ( parte 2) 1. 2. 3. Ler atentamente todo o texto, procurando focalizar sua ideia central. Interpretar as palavras desconhecidas atravs do contexto. Reconhecer os argumentos que do sustentao ideia central.
10. Se o comando busca argumentao, deve localizar-se os pargrafos intermedirios (desenvolvimento). Erros Comuns de Interpretao Trs erros capitais na anlise de textos: Extrapolao: o fato de se fugir do texto. Ocorre quando se interpreta o que no est escrito. Muitas vezes so fatos reais, mas que no esto expressos no texto. Deve-se ater somente ao que est relatado. Ocorre quando o candidato sai do contexto, acrescentando ideias que no esto no texto, normalmente porque j conhecia o tema por uso de sua imaginao criativa. Portanto, proibido viajar. o oposto da extrapolao. o fato de se valorizar uma parte do contexto, deixando de lado a sua totalidade. Deixa-se de considerar o texto como um todo para se ater apenas parte dele. D-se ateno apenas a um ou outro aspecto, esquecendo-se de que o texto um conjunto de ideias. o fato de se entender justamente o contrrio do que est escrito. bom que se tome cuidado com algumas palavras, como: pode, deve, no, verbo ser, etc. comum as alternativas apresentarem ideias contrrias s do texto, fazendo o candidato chegar a concluses equivocadas, de modo a errar a questo. Portanto, internalize as ideias do autor e ponha-se no lugar dele. S contradiga o autor se isso for solicitado no comando da questo.
Reduo:
Contradio:
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Dicas para a Prova 1. 2.
Ler todo o texto, procurando ter uma viso geral do assunto; Se encontrar palavras desconhecidas, no interrompa a leitura, v at o fim, ininterruptamente; Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas trs vezes ou mais; Ler com perspiccia, sutileza, malcia nas entrelinhas; Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; No permitir que prevaleam suas ideias sobre as do autor; Partir o texto em pedaos (pargrafos, partes) para melhor compreenso; Centralizar cada questo ao pedao (pargrafo, parte) do texto correspondente; Verificar, com ateno e cuidado, o enunciado de cada questo;
Denotao x Conotao:
Denotao o sentido real: Os raios de sol adentraram pela imensa janela. Conotao o sentido figurado: Seu olhar eram raios de sol a iluminar-me.
3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
Parfrase x Perfrase:
Parfrase a reescritura do texto, mantendo-se o mesmo significado, ou seja, sem prejuzo do sentido original. Parafrasear consiste em transcrever, com novas palavras, as ideias centrais de um texto. Veja o exemplo: Frase original: Estava eu hoje cedo, parado em um sinal de trnsito, quando olho na esquina, prximo a uma porta, uma loirona a me olhar e eu olhava tambm. A frase parafraseada : Hoje cedo, estava eu parado em um sinal de trnsito quando vi, numa esquina, prxima a uma porta, uma louraa a me olhar. A parfrase pode ser construda de vrias formas, veja algumas delas: a) substituio de locues por palavras; b) uso de sinnimos; c) mudana de discurso direto por indireto e vice-versa; d) converter a voz ativa para a passiva; e) emprego de antonomsias ou perfrases (Rui Barbosa = A guia de Haia; o povo lusitano = portugueses). Perfrase: a substituio de palavras por expresses que indicam algo de si. Exs.: Fui Cidade Maravilhosa (=RJ). O Rei do Futebol chegou (=Pel).
10. Cuidado com os vocbulos: destoa (=diferente de...), no, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, s vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu; 11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa; 12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lgica objetiva; 13. Cuidado com as questes voltadas para dados superficiais; 14. No se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opo que melhor se enquadre no sentido do texto; 15. s vezes a etimologia ou a semelhana das palavras denuncia a resposta; 16. Procure estabelecer quais foram as opinies expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem; 17. O autor defende ideias e voc deve perceblas.
Coeso x Coerncia:
Coeso Aspectos formais do texto. So erros de coeso: m concordncia, pronomes indevidos e palavras inapropriadas. Coerncia Aspectos implcitos do texto (ligados ao sentido textual). Exemplo de erro de coerncia: A polcia e a justia so as duas mos de um mesmo brao.
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Na escola, a interao interpessoal ocorre o tempo todo, com todos os papis sociais. O diretor lida com professores, alunos, pais e pessoal da secretaria. Os professores, merendeiras, pessoal administrativo etc. lidam o tempo todo com os alunos. Assim, quando se lida com pessoas, estabelecendo a interao face a face, preciso atentar para alguns procedimentos. A cordialidade, as explicaes claras e objetivas, o bom atendimento, tudo que se espera de uma pessoa que esteja exercendo o papel de lidar com o pblico. Para que isso ocorra, necessrio: ouvir o outro com pacincia e ateno; tentar entender o que o outro solicita; atender as pessoas sem privilgios; no discriminar as pessoas por causa de sua forma de falar, de se vestir ou por causa de racismo; evitar mal-entendidos.
importante entender qual a funo social que se exerce no local de trabalho e conhecer bem o servio que prestado comunidade. Afinal, no difcil encontrar pessoas que esto exercendo uma funo, mas que parecem no saber o que esto fazendo ali, pois no tiveram a oportunidade de formar uma conscincia profissional e de saber a importncia de seu papel social. Para que haja interao entre alunos, pais, pessoas da comunidade e o profissional que os atende, esse profissional deve fazer a leitura das solicitaes e reivindicaes dessa clientela. Estabelecer um boa interao e uma boa comunicao implica ser prestativo e dar sentido ao que se ouve.
Profuncionrio, Mdulo 13, 2007 (com adaptaes).
Tendo como base as informaes contidas no texto 1, responda s questes 1 a 5: 1. [Ag. Ativ. Educ.-(Ag. Limpeza)-SED-MS/2011].(Q.1) A interao interpessoal provoca uma mudana de comportamento nas pessoas, resultado do contato e da comunicao que se estabelece entre elas. Com base nessa afirmativa e no texto, assinale a alternativa CORRETA: a) A interao s ocorre entre duas pessoas. b) Grupos de pessoas jamais estabelecem interao interpessoal. c) A interao interpessoal acontece em todos os grupos, a todo momento e em todas as situaes de comunicao. d) Uma s pessoa no estabelece interao com um grupo de pessoas. e) A interao jamais ocorrer entre uma pessoa e outra, entre uma pessoa eu grupo ou entre um grupo e outro. 2. [Ag. Ativ. Educ.-(Ag. Limpeza)-SED-MS/2011].(Q.2) So exemplos de interao interpessoal: I Sentar-se ao lado de uma pessoa, mas no conversar com ela. II Um professor ministrando aula para seus alunos. III Ir a uma loja e ser atendido(a) por m funcionrio que ir auxili-lo(a)em suas compras. IV Ir ao banco e pagar suas contas no caixa eletrnico. Assinale a alternativa CORRETA: a) Esto corretos somente os exemplos I e II. b) Esto corretos somente os exemplos III e IV. c) Esto corretos somente os exemplos I e IV. d) Esto corretos somente os exemplos II e III. e) Est correto somente o exemplo I. 3. [Ag. Ativ. Educ.-(Ag. Limpeza)-SED-MS/2011].(Q.3) Acerca da qualidade no atendimento ao pblico e considerando as ideias contidas no texto, julgue aas afirmativas abaixo. I A qualidade no atendimento implica prestar informaes precisas. II Privilegiar pessoas conhecidas na hora do atendimento no prejudica a qualidade no atendimento. III Simpatia e objetividade nem sempre so essenciais para um bom atendimento. IV Para a excelncia no atendimento ao pblico fundamental ter conscincia da funo que se exerce no trabalho e conhecer suas atribuies. Esto corretas: a) somente as afirmativas I e II. b) somente as afirmativas II e III. c) somente as afirmativas III e IV. d) as afirmativas I, II, III e IV. e) somente as afirmativas I e IV. 4. [Ag. Ativ. Educ.-(Ag. Limpeza)-SED-MS/2011].(Q.4) A palavra assim, que aparece na frase Assim, quando se lida com pessoas..., pode ser substituda, sem prejuzo para a coerncia do texto, por: a) deste modo. b) no entanto. c) contudo. d) entretanto.
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e) embora.
5. [Ag. Ativ. Educ.-(Ag. Limpeza)-SED-MS/2011].(Q.8) De acordo como sentido apresentado no texto, no trecho Estabelecer uma boa interao e uma boa comunicao..., a palavra destacada significa:
a) ao de reflexo. b) ao recproca entre pessoas. c) ao de meditar. d) agir sem a interferncia de outros. e) agir por impulso.
Texto para a questo 6. Texto 2: Atitudes no contexto de trabalho e tica profissional Nem sempre a formao tcnica para lidar com o trabalho o suficiente para desempenhar bem as atividades atribudas a ele. preciso aprender a estabelecer uma boa relao e interao com as pessoas, principalmente no contexto escolar. Para tanto, discrio, respeito s pessoas, respeito s leis e hierarquia, interesse pelo que se prope a realizar, organizao, responsabilidade e saber ouvir so essenciais. Quando o profissional assume uma funo social em uma instituio pblica ou privada, deve sempre observar o princpios ticos.
Profuncionrio, Mdulo 13, 2007 com adaptaes).
6. [Ag. Ativ. Educ.-(Ag. Limpeza)-SED-MS/2011].(Q.10) No texto 2, a expresso a ele (2 linha) refere-se: a) expresso contexto escolar. b) expresso respeito pelo outro. c) palavra interesse. d) palavra trabalho. e) expresso formao tcnica. Leia o texto a seguir para responder s questes 7 a 11. Texto I - Desobjeto O menino que era esquerdo viu no meio do quintal um pente. O pente estava prximo de no ser mais pente. Estaria mais perto de ser uma folha dentada. Dentada um tanto que j se havia includo no cho que nem uma pedra um caranguejo um sapo. Era alguma coisa nova o pente. O cho teria comido logo um pouco de seus dentes. Camadas de areia e formigas roeram seu organismo. Se que um pente tem organismo. O fato que o pente estava sem costela. No se poderia mais dizer se aquela coisa fora um pente ou um leque. As cores a chifre de que fora feito o pente deram lugar a um esverdeado musgo. Acho que os bichos do lugar mijavam muito naquele desobjeto. O fato que o pente perdera a sua personalidade. Estava encostado s razes de uma rvore e no servia mais nem para pentear macaco. O menino que era esquerdo e tinha cacoete para poeta, justamente ele enxergara o pente naquele estado terminal. E o menino deu para imaginar que o pente, naquele estado, j estaria incorporado natureza como um rio, um osso, um lagarto. Eu acho que as rvores colaboravam na solido daquele pente.
BARROS, Manoel. Memrias Inventadas: a infncia.
Texto II A complicada arte de ver Ela entrou, deitou-se no div e disse: Acho que estou ficando louca. Eu fiquei em silncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. Um de meus prazeres cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentes uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que j fizera centena de vezes: cortar cebolas. Ato banal, sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive a impresso de estar vendo a roscea de um vitral de catedral gtica. De repente, a cebola, de objeto a ser comido, transformou-se em obra de arte para ser vista! E o pior que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentes... agora, tudo o que vejo me causa espanto. Ela se calou, esperando o meu diagnstico. Eu me levantei, fui estante de livros e de l retirei as Odes Elementales, de Pablo Neruda. Procurei a Ode cebola e lhe disse: Essa perturbao ocular que a acometeu comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual quela que lhe causou assombro: Rosa de gua com escamas de cristal. No, voc no est louca. Voc ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver.
ALVES, Rubem. Folha de SP. 26/10/08.
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7. (Monitor de Alunos-PMCG-SEMAD-MS/2011).(Q.1) De acordo com o texto I, a) a descoberta do pente, no estado em que estava, deixa o menino indiferente. b) como o pente um objeto, no havia transformao nenhuma nele. c) no h relao entre a urina dos animais e a nova cor do pente. d) o pente no passou a ser um objeto visto de forma diferente. e) a palavra costela entendida em seu sentido no literal. 8. (Monitor de Alunos-PMCG-SEMAD-MS/2011).(Q.2) Sobre o texto II, pode-se dizer que a) o autor conta a prpria histria. b) as impresses da paciente e as do poeta Pablo Neruda so totalmente diferentes. c) a paciente dizia-se louca porque viu as coisas por ngulos incomuns. d) o psicanalista diz paciente que as vises dela so normais para quem est em tratamento. e) somente o poeta viu algo de forma diferente; a paciente apenas se confundiu. 9. (Monitor de Alunos-PMCG-SEMAD-MS/2011).(Q.3) A respeito dos textos I e II, a) de acordo com as explicaes de Rubem Alves, o menino do texto I olhava as coisas com viso cotidiana.
b) o menino do texto I no foi capaz de ver o pente de um modo especial. c) ambos os textos tm pontos de vista semelhantes sobre o olhar do poeta. d) o menino do texto I no descobriu que pente pente. e) a paciente do texto II passou a ver os objetos superficialmente. 10. (Monitor de Alunos-PMCG-SEMAD-MS/2011).(Q.4) Quanto ao sentido das palavras dos textos I e II, assinale a alternativa que contm a associao INCORRETA. a) desobjeto = nomeia um novo objeto / no-objeto. b) costela = divergncia de dentes. c) estado terminal = em estado de decomposio. d) des- (em desobjeto) = prefixo que indica negao. e) cebola = vista como legume incomum. 11. (Monitor de Alunos-PMCG-SEMAD-MS/2011).(Q.5) Analise a expresso pentear macaco e assinale a alternativa CORRETA. a) Fora do texto I, ela empregada no dia-a-dia das pessoas apenas com o sentido de no servir para mais nada. b) Na fala, de um modo geral, usada somente com o sentido de no incomode. c) Ela no d ao texto I o significado de no servia para mais nada. d) No texto I, ela foi empregada em sentido literal, exato. e) muito pouco utilizada na linguagem cotidiana com o sentido de no atrapalhe.
Para responder s questes 12 a 17 leia o texto a seguir. Quem v carro quer ver corao Lus Antnio Giron Por que os adesivos na traseira dos veculos substituem as relaes humanas e povoam a solido do trnsito. [...] De um templo para c, noto que os carros e at os caminhes andam exibindo bonequinhos que representam um grupo de pessoas. So figurinhas simples, quase desprovidas de senso artstico que comearam a povoar todo tipo de veculo. Elas no esto ali apenas para fins de decorao, como anos atrs acontecia com Bart Simpson, Pink e o Crebro e outros personagens de desenho animado. No: as novas imagens tm um sentido especfico, elas representam quem est dentro do carro, ou melhor, quem o ocupa habitualmente: h conjuntos com pai, mulher e filhos; outros j trazem o gato e o co; h os que incluem at a sogra no alegre grupo de passageiros. A moda pegou. Trata-se de uma nova forma de afetividade. tambm uma forma de informar que dentro do carro tem gente, tem muita gente. E tambm de parecer inofensivo aos outros motoristas. Alguns especialistas chegam a dizer que as familinhas pem os passageiros em perigo, pois assim os bandidos podem detectar facilmente que est dentro do veculo que pretendem assaltar. um pouco de paranoia desses experts. No vejo perigo nem desdouro nos adesivos de identidade. Eles so veculos de proteo e de aproximao, formas de expresso de credo, origem, profisso e vnculo. Nada mais. Aqui do meu carro lento, suponho que o problema no seja o que desejam dizer, mas o que evitam dizer: as figurinhas passaram a servir como substitutos das relaes humanas reais. Funcionam como uma anestesia solido que, apesar de toda a nova iconografia, insiste em existir. Quem v carro quer ver corao. Mas acaba por enxergar o vazio que quer se ocultar sob a aparncia de algum sentido.
(Recorte do artigo Quem v carro quer ver corao. poca, 29/3/2011. Com adaptaes). Disponvel em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI221806-15230,00.html. Acesso em 15/4/2011.
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12. [Gestor Ativ. Organiz.-(Adm.-Cont.-Econ.)-DETRANMS/2011].(Q.1) Ao longo do texto, o termo bonequinhos retomado pelas expresses: a) carros, caminhes, veculos. b) figurinhas simples, novas imagens, familinhas. c) personagens, motoristas, especialistas. d) bandidos, passageiros, experts. e) formas, outros motoristas, pessoas. 13. [Gestor Ativ. Organiz.-(Adm.-Cont.-Econ.)-DETRANMS/2011].(Q.2) Assinale o enunciado do texto em que no h referncia a qualquer meio usado para transportar ou conduzir pessoas, animais ou coisas, de um lugar para outro: a) [...] os carros e at os caminhes andam exibindo bonequinhos que representam um grupo de pessoas. b) So figurinhas simples quase desprovidas de senso artstico que comearam a povoar todo tipo de veculo. c) [...] as novas imagens tm um sentido especfico, elas representam quem est dentro do carro [...]. d) Aqui do meu carro lento, suponho que o problema no seja o que desejam dizer, mas o que evitam dizer [...]. e) Eles [os adesivos] so veculos de proteo e de aproximao, formas de expresso de credo, origem, profisso e vnculo. 14. [Gestor Ativ. Organiz.-(Adm.-Cont.-Econ.)-DETRANMS/2011].(Q.3) Assinale a opo correta a respeito da organizao das ideias no texto. a) O desenvolvimento da argumentao sugere que o autor tem uma posio contrria ao uso de adesivos na traseira dos veculos. b) Pelo emprego de verbos e pronomes no texto, o autor no inclui o leitor na argumentao do texto. c) Depreende-se da argumentao do texto que, na concluso, o autor confirma o que anunciou no ttulo. d) A questo em torno da qual se organiza a argumentao do texto a solidariedade no trnsito.
e) Pelo emprego de verbos e pronomes no texto, o autor se inclui na argumentao do texto, assim como o leitor. 15. [Gestor Ativ. Organiz.-(Adm.-Cont.-Econ.)-DETRANMS/2011].(Q.4) O enunciado que apresenta uma sntese dos principais tpicos desenvolvidos no texto : a) Por que os adesivos na traseira dos veculos substituem as relaes humanas e povoam a solido do trnsito. b) So figurinhas simples, quase desprovidas de senso artstico que comearam a povoar todo tipo de veculo. c) No: as novas imagens tm um sentido especfico. d) No vejo perigo nem desdouro nos adesivos de identidade. e) Trata-se de ma nova forma e afetividade. 16. [Gestor Ativ. Organiz.-(Adm.-Cont.-Econ.)-DETRANMS/2011].(Q.5) Considerando o contexto em que a expresso Quem v carro quer ver corao foi empregada, entende-se que, com ela, o autor parafraseia o provrbio Quem v cara no v corao, para: a) expor e discutir o cotidiano do trnsito. b) produzir um texto mais objetivo e coeso. c) criar e manter suspense a respeito do assunto focalizado. d) explicar o ttulo e introduzir a concluso do texto. e) apresentar e desenvolver um argumento secundrio 17. [Gestor Ativ. Organiz.-(Adm.-Cont.-Econ.)-DETRANMS/2011].(Q.6) Assinale o enunciado com o qual o autor NO confirma a expectativa criada pelo ttulo do texto: a) Elas no esto ali apenas para fins de decorao... b) um pouco de paranoia desses experts. c) Eles so veculos de proteo e de aproximao.... d) (os adesivos so) formas de expresso de credo, origem, profisso e vnculo. Nada mais. e) Mas acaba por enxergar o vazio que quer se ocultar sob a aparncia de algum sentido.
Leia o texto abaixo para responder questo 18. Frmula 1 fora da lei por Fernando Bad Melhor engenheiro da F-1 imagina como as corridas seriam se no existisse regulamento e inventa um carro capaz de chegar a 400 km/h. O ingls Adrian Newey considerado o maior gnio da F-1 inventou vrios carros revolucionrios, que ganharam muitas corridas para Williams, McLaren e Red Bull. Parte do talento dele est em explorar brechas no regulamento (projetou a Red Bull deste ano com um aeroflio flexvel, o que em tese proibido). Mas, agora, Newey teve liberdade total para ousar: criou um carro que ignora completamente as regras. o Red Bull X1, que tem quase o dobro da potncia de um Frmula 1 e chega a 400 km/h. E no preciso ser piloto profissional para gui-lo: o carro faz parte de Gran Turismo 5, game para PlayStation 3 cujo lanamento est previsto para este ms. O X1 o prmio mximo do jogo, ou seja, preciso vencer dezenas de corridas para ter acesso a ele. Mas dizem que vale a pena. um carro fantstico, afirma o piloto Sebastian Vettel, que pilotou virtualmente o X1 no circulo de Suzuka onde foi 11 segundos mais rpido do que um F-1 normal.
Fonte: Super Dezembro de 2010 Supernovas (p.28). Disponvel em: http://super.abril.com.br/esporte/formula-1-fora-lei-614273.shtml. Acesso em: 11/5/2011.
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18. [Gestor Ativ. Organiz.-(Adm.-Cont.-Econ.)-DETRAN-MS/2011].(Q.14) Qual alternativa melhor justifica o ttulo Frmula 1 fora da lei? a) Newey inventou vrios carros revolucionrios, que ganharam muitas corridas. b) Parte do talento de Newey est em explorar brechas no regulamento. c) Newey teve liberdade total para ousar: criou um carro que ignora completamente as regras. d) No preciso ser piloto profissional para guiar o Red Bull X1. e) O Red Bull X1 faz parte de Gran Turismo 5, game para PlayStation 3 cujo lanamento est previsto para este ms.
Sem fumaa
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 37 28 29 30 31 32 33 34 35 36 bar. Faria muito mais sentido lgico e legal se a lei previsse sanes administrativas para os fumantes. A sensao que fica a de que os polticos que a aprovaram preferiram o caminho mais cmodo de agradar aos 80% que no fumam sem indispor-se com os 20% de fumantes.
(Folha de So Paulo, 7 de agosto de 2009. Caderno A2 opinio/Editoriais)
Entra hoje em vigor a lei estadual paulista n 13.541, que praticamente bane o fumo de todos os espaos de uso coletivo pblicos ou privados. A legislao vai no caminho j trilhado por outros pases e cidades. correta em seus objetivos gerais e na teraputica proposta, embora se mostre draconiana e naufrague nos mecanismos de fiscalizao em que se apoia. O fumo um enorme problema de sade pblica. A Organizao Mundial da Sade (OMS) estima que o tabagismo provoque a cada ano, em escala global, a morte de 5,4 milhes de pessoas. mais do que a Aids (2 milhes), o lcool (1,8 milho) e a malria (1 milho) juntos. Ainda assim, o tabaco um produto legal. Qualquer adulto que deseje fumar tem o direito de faz-lo. O que no pode impingir a fumaa txica a quem no fez a escolha de ser fumante. Nos ltimos anos, surgiram indcios convincentes de que o chamado fumo passivo bem mais letal do que se acreditava. Estudos realizados no Piemonte e na Esccia, por exemplo, mostraram redues significativas nas hospitalizaes e mortes por ataques cardacos 11% no caso italiano e 17 no britnico depois que foram adotadas regras semelhantes paulista. Assim, faz todo o sentido que o poder pblico procure garantir para todos os no tabagistas ambientes nos quais possam trabalhar e divertir-se sem expor-se aos riscos do fumo passivo. Os que desejarem dedicar-se aos prazeres da nicotina estaro livres para faz-lo em suas casas, carros e ao ar livre. A lei tambm prev a existncia de tabacarias nas quais o fumo permitido. Mas poderia ir alm: por que motivo impedir que uma pessoa abra um bar ou restaurante voltado para clientela tabagista, nos quais os funcionrios tambm fossem fumantes e ali trabalhassem por vontade prpria? Um outro aspecto criticvel da legislao paulista reside no fato de ela prever punies para o dono do estabelecimento, mas no para o fumante. A figura da responsabilidade solidria no estranha ao Direito, mas uma coisa exigir que um empresrio responda por eventuais erros de fornecedores e quem mais tenha escolhido como parceiro de negcios e outra muito diferente imput-lo pelas aes de pessoas desconhecidas sobre as quais no tem nenhum controle. O marco legislativo agora em vigor permite, por exemplo, que um agente inescrupuloso sabote as atividades de seu concorrente apenas acendendo um cigarro em seu restaurante ou
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19. [Anal. Jud-(r. Fim)-(NS)-(M)-TJ-MS/2009-FADEMS].(Q.1) A leitura global do texto permite-nos inferir que o jornal: a) assume a defesa dos fumantes, cujo direito de trabalhar e divertir-se lhes foi violentamente usurpado, pura e simplesmente por interesses de polticos preocupados em agradar maioria dos eleitores, que no adepta do cigarro. b) considera impossvel a aplicao da lei da responsabilidade solidria ao caso dos fumantes que transgri-
dam a proibio de fumar em ambientes de uso coletivo. c) considera a lei muito eficaz, j que vai eliminar a fumaa txica dos cigarros de todos os ambientes, porm parcial, ou seja, draconiana. d) considera a lei pouco rigorosa e impossvel de ser fiscalizada, porque estranha ao Direito. e) favorvel lei em questo, mas considera-a rigorosa demais (draconiana) e falha nas formas de punio.
AS QUESTES 20 E 21 REFEREM-SE AO TEXTO QUE SEGUE. Tribunais da raa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 37 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 Multiplicam-se os exemplos de distores geradas pela adoo de critrios raciais para o ingresso nas universidades pblicas. Na sexta-feira, esta Folha noticiou que 25% das matrculas de alunos que passaram no vestibular da Universidade Federal de So Carlos por meio dessa poltica foram canceladas, aps questionamentos. O critrio adotado para concorrer s vagas na instituio utilizando cotas raciais a autodeclarao o candidato precisa se declarar negro, pardo ou descendente direto de negros (pai ou me). Aprovado, o aluno faz a matrcula automaticamente. Se surgir contestao, porm, precisa provar o que declarou. Foi o que aconteceu com uma caloura do curso de imagem e som da UFSCar. A universidade no aceitou documentos apresentados pela aluna, que deveriam ter indicao de cor e ser reconhecidos pela Justia. No bastou registro em cartrio com uma autodeclarao de que parda. Mesmo com a apresentao de documentos e fotos de parentes, a estudante no conseguiu reverter a deciso, que, segundo a universidade, ser discutida judicialmente. J na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, uma aluna disse que foi vtima de preconceito. A instituio, que destina parte de suas vagas para alunos cotistas, no considerou a estudante parda e retirou-lhe a vaga. A UFSM adotou um modelo de checagem para a reserva racial. O controle se baseia em entrevista feita por uma comisso que inclui professores, tcnicos da universidade, estudantes e ativistas de organizaes pr-direito dos negros: um autntico e estapafrdio tribunal racial. Nas entrevistas, so feitas perguntas, como se a pessoa j se declarou negra ou parda em ocasies anteriores ou se j foi vtima de preconceito. Segundo a caloura, como afirmou que nunca havia sofrido discriminao, foi excluda. Ento a discriminamos ns, foi o sentido da resposta da banca racialista. Outro vexame semelhante, talvez mais emblemtico, ocorreu em 2007, na Universidade de Braslia (Unb). Dois gmeos univitelinos tentaram ingressar na faculdade pelo sistema de cotas raciais. O comit racial considerou um deles negro; o outro, no. Todos esses casos so exemplos cristalinos da impossibilidade de categorizar pessoas segundo o parmetro de raas diferenciao que no encontra fundamento cientfico. Mais que isso: revelam a assombrosa banalizao, em instituies de ensino superior, de tribunais raciais, uma prtica segregacionista, ofensiva democracia e estranha histria brasileira desde o fim da escravido. possvel ampliar o acesso de estratos tradicionalmente excludos ao ensino superior de qualidade sem atropelar direitos fundamentais e sem alimentar o monstro racialista. Para tanto, preciso adotar, como nico critrio nacionalmente vlido nas polticas de ao afirmativa, o fato, objetivo, de o vestibulando ser egresso de escola pblica.
(Folha de So Paulo, 27 de abril de 2009. Caderno A2 opinio/Editoriais)
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20. [Anal. Jud-(r. Fim)-(NS)-(V)-TJ-MS/2009-FADEMS].(Q.1) Da leitura global do texto, correto inferir que a) o critrio da autodeclarao deveria ser reconhecido pela Justia como suficiente para que um candidato concorra a vaga no ensino superior brasileiro, porm as instituies exigem tambm outras provas, como o registro em cartrio. b) desde o fim da escravido, tm ocorrido no Brasil muitas prticas segregacionistas, das quais a mais assombrosa a adoo de critrios raciais para garantir acesso ao ensino superior. c) o sistema de cotas para estudantes negros ou pardos consiste em uma prtica segregacionista. d) o sistema de cotas , em toda e qualquer situao, preconceituoso, de modo que no deveria ser aplicado em pases democrticos. e) critrios raciais para ampliar acesso a universidades pblicas tm produzido situaes absurdas e devem ser abandonados.
21. [Anal. Jud-(r. Fim)-(NS)-(V)-TJ-MS/2009-FADEMS].(Q.2) Quanto aos posicionamentos do jornal, est correta a alternativa: a) O jornal posiciona-se contrrio a todo ou qualquer sistema de cotas. b) Em A instituio [...] no considerou a estudante parda [...] (l.17-18), fica explcita uma crtica do jornal universidade gacha, acusando-a de falta de considerao para com a estudante. c) Segundo o jornal, no a cor da pele que define o direito de acesso ao ensino superior, mas a classe social dos candidatos. d) Embora reconhea o sistema de cotas como uma poltica (positiva) de ao afirmativa, o jornal no o considera suficientemente justo ou coerente, pois tem obedecido a critrios subjetivos e no verdadeiramente democrticos. e) O jornal no contrrio ao sistema de cotas, mas sim aos critrios utilizados na concesso de vagas, porque estes banalizam o ensino superior.
Leia o texto, a seguir, para responder s questes de 22 a 24. Eu fao no com a cabea O homem se aproxima no ponto de nibus. Tem um papel na mo, lista, receita, no sei. Fala coisas que no entendo. Evito olhar o papel, evito olhar para ele, querendo afast-lo com meu desinteresse. Quando percebo que quer dinheiro, fao que no com a cabea. E continuo fazendo no at que ele se afasta. Moa, chama-me o cho. No o cho, uma pessoa acocorada junto parede. Estou com pressa, respondo sem falar. No quero que limpem meu vidro. No preciso de canetas esferogrficas. No vou comprar loteria hoje, o bilhete cado no um apelo da sorte, uma malha a mais na vasta rede. O umbigo ainda pendente, o beb mole no calor, largado no colo da me, ao nvel dos meus ps. Se eu comprar uma lata de leite em p, ela no ter gua filtrada, no ter mamadeira, no ter nada para usar o leite. Ento no compro. Trao a cidade na reta dos meus passos, na fuga a tantas mos. Mas difcil andar neste Ptio dos Milagres, porque me falta uma perna. E difcil enxergar, porque me falta um olho. No Ptio da Cidade s quero descansar de tudo o que me falta. Vou eu no corredor das ruas. Boa noite, sorrio para o porteiro da boate que me abre a porta. Obrigada, sorrio para o chofer do txi que me leva. At amanh, despeo-me do maitre que me serviu o jantar. Eu to gentil. Moa? ... a senhora podia... No posso ... dizer onde fica a Praa XV? As mulheres, todos sabem, alugam criancinhas para pedir esmolas na rua. Ento no dou esmolas para mulheres, que espancaro os meninos porque nada ganharam. E as criancinhas, todos dizem, so pivetes em potencial. Ento no dou esmolas, para que prossigam. O cego vende lixas de unhas que no compro porque corto com tesouras. E lminas de barbear que no compro porque no tenho barba. E agulhas de costura, que no compro porque no so da marca que me agrada. Ou no vende nada, e no dou dinheiro, porque todo dia passo por ele e, se der dinheiro todo dia, no h dinheiro que chegue. Al? Aqui do Orfanato, ser que a senhora poderia... No posso. No estou. Fecha a porta. No atende. Madame est viajando. Aqui no mora ningum com esse nome. No viu o aviso na porta? Cuidado com o co. Fale com o porteiro. Deixe recado. Passe outro dia.
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O homem vem a mim no ponto de nibus. Desvio o olhar fingindo que no estou com medo. Ele me olha e pede, sabendo que no vou dar, porque estou com cara de quem no vai dar. E eu fao no com a cabea. E eu o odeio por me levar a fazer no. E no. Fao no. No. Com a cabea.
COLASANTI, Marina. A casa das palavras.
22. [Aux. Jud.I-(Ap. Oper.)-(NM)-(M)-TJ-MS/2009-FADEMS].(Q.1) Pela leitura global, o texto a) faz apenas uma crtica sobre a indigncia, a mendicncia. b) uma denncia annima, exclusivamente. c) tem relao com a situao de misria e a excluso social de milhes de brasileiros. d) mostra a sensibilidade social de pessoas que procuram sair do individualismo. e) critica, denuncia e defende o ponto de vista da narradora-personagem: preciso colocar-se numa posio defensiva em tempos de violncia. 23. [Aux. Jud.I-(Ap. Oper.)-(NM)-(M)-TJ-MS/2009-FADEMS].(Q.4) Segundo o texto, a) a narradora, no quinto pargrafo, apresenta uma justificativa totalmente sensata para no ajudar a mulher e o beb. b) no quinto pargrafo, a atitude da personagem cmoda e resolve sua dor de conscincia. c) a justificativa da personagem, no quinto pargrafo, razovel visto que no h mesmo como atenuar o sofrimento do beb.
d) no quinto pargrafo, possvel afirmar que escassez de possibilidades e marginalizao pela sociedade so dois fatores divergentes quanto ao futuro do beb. e) no sexto pargrafo, as expresses Ptio dos Milagres e Ptio da Cidade so empregadas em referncia a duas situaes sociais que se assemelham e se aproximam. 24. [Aux. Jud.I-(Ap. Oper.)-(NM)-(M)-TJ-MS/2009-FADEMS].(Q.8) Nos pargrafos 8, 9, 10 e 11, a) aparecem apenas duas expresses de polidez, educao no trato social. b) a expresso At amanh deixa mais evidente que a narradora desfruta timas condies financeiras. c) a frase Eu to gentil no apresenta sentido irnico, pois a personagem demonstra-se educada. d) est ausente a contradio nas atitudes da personagem, considerando fatos ocorridos antes e depois. e) a palavra obrigada, segundo a concordncia nominal, no admite as flexes obrigados / obrigadas.
Leia o texto, a seguir, para responder s questes de 25 a 27. Programas de auditrio Programas de auditrio so espetculos de origem circense que foram absorvidos pela programao da TV. No circo, um homem no centro de um picadeiro apresentava acrobatas, malabaristas, mgicos, palhaos, anes, animais, domadores, equilibristas, trapezistas, prestidigitadores, gladiadores, etc. O termo circo vem do latim circu (crculo) e designa o local onde se realizavam os jogos pblicos. J no perodo moderno, a palavra circo adquiriu a conotao de ser itinerante e oferecer espetculos em troca de pagamento de ingresso, como nos dias atuais. A cultura industrializada, porm (jornais, revistas, cinema, rdio), tomou o espao do circo e decretou sua decadncia e seu quase desaparecimento. Dele sobrou a estrutura de entretenimento e diverso, que foi mais tarde reabsorvida, principalmente pela TV. A apresentao de shows de auditrio com quadros variados, nos sbados e domingos, os programas de calouros e os programas de atraes trouxeram para a programao da TV os principais elementos circenses. Dessa estrutura, permanecem ainda hoje o programa de calouros (bem como as discotecas, de apresentao e divulgao de discos e cantores) e os shows de curiosidades. Os palhaos passaram para os programas eminentemente infantis, sem o picadeiro e as arquibancadas. Malabaristas, acrobatas, domadores esto quase em extino. A habilidade cedeu lugar ao espantoso. A TV apreendeu mais a estrutura do parque de diverses, com seus espetculos incrveis (bezerros de duas cabeas, mulher barbada), do que a estrutura do circo com sua arte, agilidade e destreza, pois cada vez mais se impunha, na cultura moderna, o gosto pelo extico, pelo excntrico, pelo inacreditvel. Nos programas de calouros simula-se um ritual de ascenso carreira artstica. Apresentam-se ento os candidatos ao estrelato, que, geralmente, s servem de palhaos, ainda que a inteno no seja esta. A buzinada na cara do candidato, sua falta de firmeza ou segurana, a incapacidade de cantar dentro das leis da linguagem musical o tornam ridculo. Antes de ser um espao possvel de ascenso na carreira artstica, o programa de calouros funciona como espelho negativo: ali o pblico v pessoas iguais a ele sendo bombardeadas, isto , ele v a frustrao dos seus mitos. A ideia inconsciente transmitida nesse tipo de espetculo a de que s a competncia um mito da nossa sociedade garante o sucesso. O que no verdade, porque j se sabe que s a competncia no basta: o que
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promove a ascenso daqueles indivduos a lugares almejados depende de outros critrios, ou seja, do acesso s gravadoras, s TVs, da entrada no sistema de corrupo interno, da existncia de padrinhos, enfim, meios inatingveis para a maioria absoluta do pblico. Mas o programa simula ainda mais atravs de seu realismo: h um jri, composto de pessoas supostamente competentes no ramo, que deve preservar as leis do acesso carreira artstica. Esse tribunal decide se o candidato obedeceu ou no s ordens, regulamentos e leis de ascenso. Nas ltimas dcadas, sentiu-se na televiso brasileira um desvirtuamento dos programas de calouros em relao aos primeiros, que, na sua maioria, apresentavam candidatos srios carreira artstica, como nos antigos programas de rdio do gnero.
MARCONDES, Ciro. Televiso a vida pelo vdeo.
25. [Aux. Jud.I-(Ap. Oper.)-(NM)-(V)-TJ-MS/2009-FADEMS].(Q.1) A finalidade do texto a) expor ideias a respeito dos programas de TV. b) criticar a TV, que foi a responsvel pelo desaparecimento do circo. c) mostrar que a TV se comps a partir de toda a estrutura circense. d) informar sobre a origem da TV, que absorveu a estrutura dos parques de diverso. e) estabelecer uma relao positiva entre TV, circo, parque de diverses e telespectador. 26. [Aux. Jud.I-(Ap. Oper.)-(NM)-(V)-TJ-MS/2009-FADEMS].(Q.3) De acordo com o texto, a) nos programas de calouros, a ascenso profissional independe de quaisquer critrios. b) com a expresso espelho negativo (quinto pargrafo), o autor quis dizer que o telespectador expe-se, indiretamente, a agresses e humilhaes. c) h basicamente, segundo o autor, apenas trs critrios bsicos para que se tenha sucesso na TV. d) o uso das aspas no termo realismo (sexto pargrafo) serve para reforar a significao dessa palavra: a presena da realidade. e) com o emprego do recurso de pontuao aspas , em realismo, o autor no utiliza de ironia, pois esta prpria da linguagem falada. Com esse recurso, apenas quis dar nfase a essa palavra. 27. [Aux. Jud.I-(Ap. Oper.)-(NM)-(V)-TJ-MS/2009-FADEMS].(Q.4) Sobre o texto, assinale a alternativa INCORRETA. a) H semelhanas entre as atraes da TV e as dos circos; algumas vezes, com outra roupagem, mas a atrao a mesma. b) As emissoras de TV so concesses governamentais e recebem tambm estmulos fiscais, incidindo sobre os impostos pagos pelos cidados. Portanto, a gratuidade apenas aparente. c) As expresses temporais tm exata e especificamente a mesma funo: somente dar sequncia e estabelecer a coeso. d) Os programas de calouros no cumprem sua funo original: revelar novos talentos. e) Nos programas de calouros, praticamente tudo simulao.
28. [Aux. Jud.I-(Ap. Oper.)-(NM)-(V)-TJ-MS/2009-FADEMS].(Q.10) Para interpretar bem um texto, necessrio aguar a observao. Dessa forma, leia com ateno o desenho abaixo.
Pode-se dizer que a) se a onomatopeia clic expressar o ato de ligar, possvel deduzir (no ltimo quadrinho) que a TV tragou o telespectador e seu banco. b) nessa leitura, h apenas uma possibilidade de interpretao: ao desligar o aparelho, o homem desaparece literalmente junto com a imagem da TV. c) o cartum enfatiza a relao de independncia que se estabelece entre a TV e o telespectador. d) o telespectador e o banco em que est sentado formam um todo, fundem-se com o desenho do televisor, sugerindo que o ser humano informa-se cada vez mais. e) o recurso grfico do ltimo quadrinho e a onomatopeia indicam, respectivamente, ligar um aparelho e o desaparecimento do telespectador.
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Leia, com ateno, o trecho, a seguir, da reportagem escrita por Frances Jones, publicada na revista Onda Jovem (ano 4 nmero II junho/agosto 2008, p. 8-15). Em seguida, responda s questes de 29 a 32. CORAO DE ESTUDANTE Os alunos de ensino mdio querem professores competentes e respeitosos, mas admitem as dificuldades as dificuldades de manter essa delicada relao. Respeito e competncia. Quando se conversa com jovens do ensino mdio sobre o que admiram e esperam de um professor, difcil escapar dessas duas palavras. Mai do que amizade, os estudantes querem possibilidade de dilogo mesmo quando suas atitudes parecem dizer exatamente o contrrio. No lugar de severidade e autoritarismo, esperam que o adulto frente deles na sala de aula saiba impor o seu lugar sem se esquecer de que ali h pessoas, cada uma delas com sua particularidade, atravessando um perodo de desafios e descobertas. No que os professores ignorem isso. A pesquisa Onda Jovem na Escola realizada pelo Instituto Estimar em novembro de 2007, com discusses com grupos de professores, coordenadores e diretores de ensino mdio de rede pblica da capital paulista e cujo relatrio est disponvel no site www.ondajovem.com.br indica que os profissionais de ensino distinguem claramente as condies que envolvem a juventude, desde as mudanas fsicas ao ganho de autonomia que acompanham a passagem do ensino fundamental ao ensino mdio. Percebem tambm que devem se colocar como adulto que estabelece limites e compromissos, assim como aquele que representa um proposta clara dos contedos. Mas em meio aos desafios impostos pelos prprios alunos com vivncia muito diversificadas e pelas condies profissionais e sociais, dentro da escola e perante a sociedade, encontrar o tem certo dessas relaes todo tempo tarefa difcil. Conforme sugere o resultado da pesquisa, isso significa criar condies para que a escola exera sua misso primordial como espao de educao e, ao mesmo tempo, como espao de socializao da juventude. Os jovens sejam estudantes da rede pblica ou particular, sejam moradores de grandes centros ou cidades interiorana reconhecem que nem sempre fcil manter o controle da situao, tanto pelas caractersticas de contestao e de afirmao inerentes fase que esto vivendo, como pela falta de apoio da escola e da sociedade ao professor. E se frustram quando aqueles com quem deveriam aprender coisas sobre o mundo sucumbem ao descaso, agressividade e ao desequilbrio. 29. (Oficial da PM-MS/2008-Fund. Escola Gov.).(Q.1) Levando-se em conta o texto em sua totalidade, CORRETO afirmar que, nele, o aula: a) discute as diferentes formas de pensar dos jovens. b) deixa evidente a falta de respeito entre alunos e professores. c) expe questes relacionadas aos adolescentes. d) trata das expectativas dos jovens do ensino mdio sobre os professores. e) focaliza as dificuldades dos jovens em relacionar-se como seus superiores. 30. (Oficial da PM-MS/2008-Fund. Escola Gov.).(Q.2) Sobre respeito e competncia (pargrafo1), assinale a alternativa correta. a) Respeito deve ser qualidade do aluno e competncia, qualidade do professor. b) Respeito deve ser qualidade do professor e competncia, qualidade do aluno. c) Respeito do professor aos alunos e aos demais professores. d) Respeito do professor e competncia tanto dele quanto do aluno. e) Respeito deve ser qualidade do professor e competncia tambm. 31. (Oficial da PM-MS/2008-Fund. Escola Gov.).(Q.3) Assinale os enunciados abaixo e assinale aquele que, no texto, NO se refere diretamente nem a estudantes nem a professores. a) Mais que amizade, os estudantes querem possibilidade de dilogo mesmo quando suas atitudes parecem dizer exatamente o contrrio. b) Conforme sugere o resultado da pesquisa, isso significa criar condies para que a escola exera sua misso. c) No lugar de severidade e autoritarismo, esperam que o adulto frente deles na sala de aula saiba impor o seu lugar. d) A pesquisa Onda Jovem na Escola indica que profissionais de ensino distinguem claramente as condies que envolvem a juventude. e) No que os professores ignoram isso. Eles apenas no tm tempo para promover a educao de qualidade. 32. (Oficial da PM-MS/2008-Fund. Escola Gov.).(Q.6) De acordo com a pesquisa Onda Jovem na Escola, realizada pelo Instituto Estimar, em novembro de 2007, os profissionais de ensino: a) no sabem como lidar com os adolescentes. b) reconhecem muito bem as condies que dizem respeito aos jovens. c) distinguem claramente as idias que envolvem os coordenadores.
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Leia o texto abaixo para responder questo 33 e 34. Leia atentamente a primeira parte do texto CASO DE POLCIA, de Luiz Costa Pereira Jnior, publicado na Revista Lngua (Ano I. n. 10.2006). Vexame maior talvez s o da cabea em Materazzi na final da copa. Por violento que tenha sido o ato desleal, pouco provvel que algum pensasse em levar o francs ao xilindr. O comerciante Lus Carlos Fernandes, de 40 anos, no teve a mesma sorte, por uma espcie de problema que, em condies comuns, pouca gente imaginava virar caso de polcia. Ele viajava pela rodovia Rgis Bittencourd, rumo ao Paran, num Toyota Corolla preto. Eram 7 da matina de 16 de junho na BR 116, quando, sem atinar com o motivo, foi parado pela polcia rodoviria altura do quilmetro 439. Revistado, e em seguida preso, s depois sacou a enrascada em que se metera. O carro dirigido por ele fora roubado em 31 de maio em Frorianpolis, por R$ 5mil. Uma pechincha o preo de tabela gira em R$ 50 mil. O carro ia ser revendido num shopping de Florianpolis. Caber a Lus Carlos ser julgado. E lamentar que, bancando o esperto, tenha sido autuado em flagrante por receptao graas a um vacilo to primrio quanto a cabeada de Zidane: um prosaico tropeo de Portugus. A placa do automvel estampava um bandeiroso Florianpolis. Assim, com r no lugar do I. Como no consta que o DETRAN tenha liberado o uso de variantes da lngua, o carro foi apreendido primeira olhada, por simples paralelo ortogrfico. 33. [Soldado da PM-MS/2008-Fund. Escola Gov.].(Q.16) A leitura global do texto acima permite-nos concluir que: a) quem compra um carro roubado sempre inocente. b) a polcia rodoviria de So Paulo muito competente em prender ladres. c) o comerciante Luis Carlos de fato foi vtima de ladres de carro. d) uma autuao em flagrante s foi possvel por um vacilo de idioma. e) um carro foi aprendido na estrada por ser roubado. 34. [Soldado da PM-MS/2008-Fund. Escola Gov.].(Q.18) No primeiro pargrafo, o autor faz uma comparao entre dois fatos. Assinale a alternativa que comprova esse dado. a) Por violento que tenha sido o ato desleal, Zidane no foi preso. b) O comerciante no teve a sorte de no ser preso. c) O comerciante Lus Carlos pouco imaginava que viraria caso de polcia. d) Vexame maior talvez s o da cabea em Materazzi na final da copa. e) pouco provvel que algum pensasse em levar o francs ao xilindr.
Leia o texto, a seguir, para responder questo 35. Palavra da semana: Administrar / Administradores Os administradores e os ministros talvez fiquem surpresos, mas as duas palavras vieram do latim minus, menor. Bem antigamente, o ministro era um simples criado. Aquele que executava as tarefas menores na casa de seu senhor. Foi por esse motivo que os padres e pregadores ganharam o nome de ministros: eles so humildes servos de Deus. Administrar, no sentido de dirigir, e no mais de obedecer, s ganhou esse significado no sculo XX. O administrador moderno aprende muitas teorias, mas a base de sua funo est na Histria: para tomar grandes decises, preciso antes conhecer os pequenos detalhes.
(GEHRINGER, Max. poca maio/06)
35. [Of. Secretaria-(NM)-(M)-MPE-MS/2007-FADEMS].(Q.1) Avaliando o texto, assinale a alternativa INCORRETA. a) A palavra ministro apresenta mais de uma conotao. b) O vocbulo administrar evoluiu de obedecer para dirigir. c) Um bom administrador deve preocupar-se com a generalizao. d) Ganharam uma palavra que, de acordo com sua formao, apresenta radical, vogal temtica e desinncia nmero-pessoal. e) As palavras administrar / administrador passam a ter nova significao a partir de 1900.
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Ritual
Interprete este texto de Carlos Queiroz Telles para responder s questes de 36 a 40.
Este tempo Este corpo Que agora me veste Ainda casca E casulo De um outro bicho Que cresce. Sol e Lua, Esta capa Que me acompanha Desde os tempos De criana Desce intil Aos meus ps. 36. [Of. Secretaria-(NM)-(M)-MPE-MS/2007-FADEMS].(Q.13) As estrofes 1 e 2 tratam a) somente das transformaes psicolgicas do eu. b) do fim rpido e total de uma transformao. c) especificamente, da convivncia entre o adulto e o velho. d) de elementos totalmente estticos. e) das transformaes fsicas do eu. 37. [Of. Secretaria-(NM)-(M)-MPE-MS/2007-FADEMS].(Q.14) O restante do poema tem relao com a palavra a) no-transio. b) aprisionamento. c) satisfao. d) identidade. e) marasmo. 38. [Of. Secretaria-(NM)-(M)-MPE-MS/2007-FADEMS].(Q.15) Segundo o texto, na 2 estrofe, a) a capa muito importante para o eu. b) a roupa da qual o eu se despe representa o papel de criana. c) essa roupa ainda ter muita utilidade futuramente. d) a roupa intil porque s servir na velhice. e) no est implcita a idia de definio do eu. 39. [Of. Secretaria-(NM)-(M)-MPE-MS/2007-FADEMS].(Q.16) Aos animais por exemplo: borboleta, bicho-da-seda, aranha sair do casulo significa: a) renovao. b) estagnao. c) morte. d) retrocesso. e) fuga.
In: Sementes do Sol.
Que me guarda Para um outro Amanhecer lembrana E promessa, Recordao e Esperana, Morte e vida Enoveladas Na meada Das mudanas.
40. [Of. Secretaria-(NM)-(M)-MPE-MS/2007-FADEMS].(Q.21) Analisando o texto, conclui-se que a) as palavras casca / casulo retomam o substantivo corpo. b) as palavras intil / enoveladas so consideradas substantivo e adjetivo. c) o 1 verso das estrofes 3, 4 e 6 indica sujeito explcito, isto , elptico. d) o verbo cresce (1 estrofe) transitivo indireto. e) a palavra amanhecer (ltima estrofe) funciona como verbo, estando na forma nominal: infinitivo.
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Ortografia Oficial
Letra e Alfabeto
Letra a representao grfica de um ou mais fonemas (sons). Chamamos o conjunto de letras de ALFABETO. O alfabeto da lngua portuguesa compe-se de 26 letras.
A-B-C-D-E-F-G-H-I-J-K-L-M-N-O-P-Q-R-S-T-U-V-W-X-Y-Z
Por tradio, grafa-se com h o nome do estado: Bahia. J o acidente geogrfico sem h: Baa de Todos os Santos. 2. Uso do Escreveremos com -ar os verbos derivados de substantivos terminados em -ce. Exemplos: alcance = alcanar; lance = lanar. Escreveremos com -o as palavras derivadas de vocbulos terminados em -to, -tor, -tivo e os substantivos formados pela posposio do -o ao tema de um verbo (Tema o que sobra, quando se retira a desinncia de infinitivo - r - do verbo). Exemplos: erudito = erudio; exceto = exceo; setor = seo; intuitivo = intuio; redator = redao; ereto = ereo; educar - r + o = educao; exportar - r + o = exportao; repartir - r + o = repartio. Escreveremos com -teno os substantivos correspondentes aos verbos derivados do verbo ter. Exemplos: manter = manuteno; reter = reteno; deter = deteno; conter = conteno. 3. Uso do s Emprega-se a letra s nos seguintes casos: Todas as palavras terminadas em -oso e -osa, com exceo de gozo. Exemplos: cheiroso, formosa, dengosa e horroroso. Nos sufixos -s, -esa, -isa, indicadores de origem, nomes prprios, ttulo de nobreza ou profisso. Exemplos: camponesa, milans, marqus, duquesa, princesa, poetisa, Helosa, Marisa Toda a conjugao dos verbos pr, querer e usar. Exemplos: Eu pus; Ele quis; Ns usamos; Eles quiseram; Quando ns quisermos. Se eles usassem. Todas as palavras terminadas em -ase, -ese, -ise e -ose, com exceo de gaze e deslize. Exemplos: fase, crase, tese, osmose. Nas palavras derivadas de verbos terminados em -nder e ndir Exemplos: pretender = pretenso; defender = defesa, defensivo; despender = despesa; compreender = compreenso; fundir = fuso; expandir = expanso.
Emprega-se as letras K, W e Y nos seguintes casos: 1. Em abreviaturas e como smbolos de uso internacional: Exs.: Kg (quilograma), W (Watt), Yd (yard = jarda). 2. na grafia de palavras estrangeiras ainda noaportuguesadas: Exs.: Know-how, show, marketing. 3. na grafia de nomes prprios estrangeiros e seus derivados: Exs.: Franklin, Frankliniano, Bayron, Bayroniano. Darwin, Darwinismo;
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As palavras derivadas de verbos terminados em -erter, -ertir e -ergir. Exemplos: perverter = perverso; converter = converso; reverter = reverso; divertir = diverso; aspergir = asperso; imergir = imerso Escreveremos -puls- nas palavras derivadas de verbos terminados em -pelir e -curs-, nas palavras derivadas de verbos terminados em -correr. Exemplos: expelir = expulso; impelir = impulso; compelir = compulsrio; concorrer = concurso; discorrer = discurso; percorrer = percurso 4. Uso do ou s?
Escreveremos com -z- os diminutivos terminados em -zinho e -zito, quando a palavra primitiva no possuir -s- no final do radical. Exemplos: Primitiva raiz juiz papel p pai Sufixo diminutivo +inha +inho +inho +inho +inho Escrevem-se com s alis alisar anlise aps casa atrs atraso atravs aviso bisar brasa casulo catalisar ciso coliso cs crase crise despesa deusa empresa fase fuso 7. Uso de ss Escreveremos com -cess- as palavras derivadas de verbos terminados em -ceder. Exemplos: anteceder = antecessor; exceder = excesso; conceder = concesso Escreveremos com -press- as palavras derivadas de verbos terminados em -primir. Exemplos: imprimir = impresso; comprimir = compressa; deprimir = depressivo Escreveremos com -gress- as palavras derivadas de verbos terminados em -gredir. Exemplos: agredir = agresso; progredir = progresso; transgredir = transgressor Escreveremos com -miss- ou -mess- as palavras derivadas de verbos terminados em -meter. Exemplos: comprometer = compromisso; intrometer = intromisso; prometer = promessa; remeter = remessa gs gasolina groselha inclusive invs jus lisonjeiro lisura ms mosaico nasal obus psames revs sntese sinusite surpresa tosar trs uso usina avisar abalizar algoz amizade aprazvel aprendiz arroz assaz atriz atroz azar azia baliza cafuzo capaz cartaz chafariz coriza cruz deslize (subst.) desprezo feroz z fugaz giz jaez jazigo lazer luz magazine meretriz prazer prazo profetizar rapaz rodzio sagaz talvez tenaz tez vazio veloz verniz voraz xadrez Derivada raizinha juizinho papelzinho pezinho paizinho
Aps ditongo, escreveremos com --, quando houver som de s, e escreveremos com -s-, quando houver som de z.
Exemplos: eleio, traio, coisa, faiso, mausolu, maisena, Neusa, lousa.
5. Uso do z Emprega-se a letra z nos seguintes casos: Nos sufixos -ez/-eza, formadores de substantivos abstratos a partir dos adjetivos. Exemplos: Adjetivo Insensato Mesquinha Altivo Magro Belo Grande 6. Uso do s ou z? Escreveremos com -s- os verbos terminados em -isar, quando a palavra primitiva j possuir o -s-. Exemplos: Anlise Analisar Pesquisa Pesquisar Paralisia Paralisar Escreveremos com -z- os verbos terminados em -izar, quando a palavra primitiva no possuir -s-. Exemplos: Canal Canalizar Hospital Hospitalizar Atual Atualizar Escreveremos com -s- os diminutivos terminados em -sinho e -sito, quando a palavra primitiva j possuir o -s- no final do radical. Exemplos: Primitiva pires lpis portugus Sufixo diminutivo + inho + inho + inho Derivada piresinho lapisinho poruguesinho Substantivo abstrato Insensatez Mesquinhez Altivez Magreza Beleza Grandeza
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8. Uso de , s ou ss
Em relao ao verbos terminados em -tir, teremos: Escreveremos com -o, se apenas retirarmos a desinncia de infinitivo -r, dos verbos terminados em -tir. Exemplo: curtir - r + o = curtio Escreveremos com -so, quando, ao retirarmos toda a terminao -tir, a ltima letra for consoante. Exemplo: divertir - tir + so = diverso Escreveremos com -sso, quando, ao retirarmos toda a terminao -tir, a ltima letra for vogal.] Exemplo: discutir - tir + sso = discusso 9.Uso do g Nas palavras terminadas em -gio, -gio, -gio, -gio, -gio. Exemplos: pedgio, colgio, litgio, relgio, subterfgio. Nos substantivos terminados em -gem, exceo feita a pajem, lambujem e a conjugao dos verbos terminados em -jar. Exemplos: a vertigem, a coragem, a aragem, a margem. 10. Uso do j: Em palavras de origem indgena, africana ou popular. Exemplos: paj, canjica, jibia, jirau, jil, jeca. Exceo: Sergipe. Em palavras derivadas dos verbos terminados em -jar. Exemplos: trajar = traje, eu trajei. encorajar = que eles encorajem. viajar = que eles viajem. As palavras derivadas de vocbulos terminados em -ja. Exemplos: loja = lojista; gorja = gorjeta; canja = canjica. Escrevem-se com g glico estrangeiro Evangelho geada gengibre geringona gim gria giz herege ligeiro monge ogivas argento sugesto tangerina tigela vagem vagido anjinho berinjela cafajeste canjica gorjear gorjeta jeito jenipapo jesuta jibia j jil laje majestade manjedoura monja ojeriza paj sarjeta traje ultraje
Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por enx-, com exceo das derivadas de vocbulos iniciados por ch- e da palavra enchova. Exemplos: enxada, enxerto, enxerido, enxurrada. Exceo: Os verbos encher, encharcar e derivados escrevem-se com ch.
Depois da slaba me- emprega-se x Exemplos: mexer, mexilho, mexicano, mexerico, mexerica. Exceo: mecha e derivados. Palavras de origem indgena e africanas so grafadas com x. Exemplos: xang, xar, xavante, xingar, xique-xique. Palavras do ingls aportuguesadas trocam o sh original por x. Exemplos: Xampu (de shampoo), xerife (de sheriff). Escrevem-se com x almoxarife bexiga bruxa capixaba caxumba coaxar elixir engraxate faxina graxa lagartixa lixa luxo maxixe mexer mexerico orix oxal praxe puxar relaxar vexame xampu xarope xavante xereta xerife xcara xingar apretrecho archote bochecha broche cachaa cachimbo cartucheira chafariz charco chimarro chuchu chucrute chumao chutar ch cochicho colcha comicho coqueluche fachada ficha flecha inchar machucar mochila pechincha piche rachar salsicha tocha
12. Uso de e/ i Os verbos terminados em -uar e -oar, escrevem-se com e na formas do presente do subjuntivo. Exemplos: Efetuar efetues efetue Continuar continues continue Abenoar abenoes abenoe Perdoar perdoes perdoe Os verbos terminados em i na 2 e na 3 pessoa do dicativo. Exemplos: possuir retribuir cair sair doer moer vir, -oar escrevem-se com singular do presente do inpossuis retribuis cais sais ---mis possui retribui cai sai di mi
11. Uso de x/ch. Depois de ditongos normalmente se emprega x. Exemplos: enxame, enxoval, enxada, enxaqueca. Exceo: recauchutar e guache.
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Escrevem-se com e Anteontem cadeado campe candeeiro carestia cedilha creolina destilar empecilho encarnado 13. Uso de sc Nota: Escrevem-se com sc: acrscimo adolescncia ascender conscincia crescer descender discente (aluno) disciplina fascculo imprescindvel intumescer irascvel miscigenao nascer obsceno oscilar espaguete hastear irrequieto mercearia palet penico periquito quase sequer seringa aborgine ansiar artifcio casimira crnio criao diseneria escrnio esquisito imbuia i
Alm aqum recm e sem Exs.: alm-mar aqum-mar recm-casado semcerimnia ,...
invlucro lampio meritssimo ptio penicilina pontiagudo privilgio requisito ttil umbilical
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Prefixos antes de palavras iniciadas por H Exs.: pan-amrica mini-hotel pr-histria superhomem, ...
Prefixo com vogal igual da iniciada na palavra Exs.: contra-almirante anti-inflamatrio micro-ondas, ...
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10. Prefixos pr, pr, pos, soto, sota, vice, vizo, ex sempre separado por hfen Exs.: pr-concurso pr-americano ps-doutor soto-piloto sota-mestre vice-governador vizorei ex-prefeito,... 11. Prefixos circum pan mais palavras iniciadas com vogal h ou n Exs.: circum-escolar circum-navegao panamericano pan-histrico pan-mgico,... 12. Sufixos indgenas au guau mirim precedido de vogal acentuado Exs.: Cear-mirim amor-guau. No se usa hfen: a) Encontro de vogais diferentes prefixo + palavra Exs.: anteontem autoestrada infraestrutura coautora. b) Vogal + r ou s duplicam-se as letras Exs.: autorretrato suprassumo antissocial minissaia antirrbica cosseno antirrugas.
Emprego do Hfen
(Conforme Reforma Ortogrfica de 2009) Novas Regras do Hfen 1. Hfen em palavras compostas por justaposio. Exs.: guarda-roupa guarda-civil cirurgio-dentista p-de-moleque etc. Exceo: girassol passatempo mandachuva, etc. Locais iniciados pelos adjetivos gr gro verbos e palavras ligados por artigo Exs.: Gr-Betanha Gro-Par Quebra-coco Entre-os-rios, etc. Palavras derivadas designativas de espcies botnicas e zoolgicos. Exs.: erva-doce bem-te-vi, etc. Advrbio bem + nomes iniciados por vogais... ou consoantes Exs.: bem-vindo bem-me-quer bem-aventurado bem-estar, etc. Advrbio mal + nome iniciados por vogais e ... Exs.: mal-estar mal-humorado,... OBS.: mal + palavras iniciadas por consoante sem hfen Exs.: malmequer malcriado malvisto,...
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Emprego do Porqu
Por que = por que motivo ou pelo qual (flexes). Ex1: Por que voc chegou tarde ? Ex2: Este o caminho por que percorri. Por qu = por que motivo (final de orao). Ex.: Voc no veio, por qu ? Porque = conjuno (visto que, para que, pois) e utilizado nas respostas s perguntas. Ex.: Tirou boa nota porque estudou. porqu = palavra substantivada e pode ser trocado por o motivo pelo qual. Ex.: No sei o porqu da sua dvida.
Obs.: Vem acompanhado por especificador.
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Cardeal principal; prelado; ave; planta; ponto (cardeal) Cardial relativo crdia Cartucho carga de arma de fogo Cartuxo frade de Cartuxa Cdula documento Sdula feminino de sdulo (cuidadoso) Cegar tornar ou ficar cego Segar ceifar Cela aposento de religiosos; pequeno quarto de dormir Sela arreio de cavalgadura Censo recenseamento Senso juzo Censual relativo a censo Sensual relativo aos sentidos Cerra do verbo cerrar (fechar) Serra instrumento cortante; montanha; do v. serrar (cortar) Cerrao nevoeiro denso Serrao ato de serrar Cerrado denso; terreno murado; part. do v. cerrar (fechado) Serrado particpio de serrar (cortar) Cesso ato de ceder Sesso tempo que dura uma assemblia Seco ou seo corte, diviso Cevar nutrir, saciar
Homnimos
Palavras idnticas na pronncia e/ou na grafia. Exs.: so (verbo ser / eles so) so (saudvel) so (santo) Alm disso, os homnimos podem ser: a Homnimos Perfeitos apresentam mesma grafia e pronncia. Exs.: fui (verbo ir - pretrito perfeito) fui (verbo ser - pretrito perfeito) b Homnimos Homfonos apresentam grafias diferentes e mesma pronncia. Exs.: caar (apanhar) cassar (anular) c Homnimos Homgrafos apresentam mesma grafia e pronncia diferente. Exs.: ele (pronome) ele (substantivo, nome da letra L)
Sevar ralar Ch infuso de folhas para bebidas X ttulo do soberano da Prsia Cheque ordem de pagamento Xeque perigo; lance de jogo de xadrez; chefe de tribo rabe Cinta tira de pano Sinta do v. sentir Crio vela de cera Srio relativo Sria; natural desta Cvel relativo ao Direito Civil Civil polido; referente s relaes dos cidados entre si Cocho tabuleiro Coxo que manqueja
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Comprimento extenso Cumprimento ato de cumprir, saudao Concelho municpio Conselho parecer Concerto sesso musical; harmonia Conserto remendo, reparao Conclio assemblia de prelados catlicos Conslio conselho Conjetura suposio Conjuntura momento
Iminente sobranceiro; que est por acontecer Emisso ato de emitir, pr em circulao Imisso ato de imitir, fazer entrar Empossar dar posse Empoar formar poa Espectador o que observa um ato Expectador o que tem expectativa Espedir despedir; estar moribundo Expedir enviar Esperto inteligente, vivo Experto perito ("expert") Espiar espreitar Expiar sofrer pena ou castigo Esplanada terreno plano Explanada (o) part. do v. explanar Estasiado ressequido Extasiado arrebatado Esttico firme Exttico absorto Esterno osso dianteiro do peito
Coringa pequena vela triangular usada proa das canoas de embono; moo de barcaa Curinga carta de baralho Corisa inseto Coriza secreo das fossas nasais Coser costurar Cozer cozinhar Decente decoroso Descente que desce Deferir atender, conceder Diferir distinguir-se; posicionar-se contrariamente; adiar (um compromisso marcado) Descargo alvio Desencargo desobrigao de um encargo Desconcertado descomposto; disparato Desconsertado desarranjado Descrio ato de descrever Discrio qualidade de discreto Descriminar inocentar Discriminar distinguir, diferenciar Despensa copa Dispensa ato de dispensar Despercebido no notado Desapercebido desprevenido dito ordem judicial Edito decreto, lei (do executivo ou legislativo) Elidir eliminar Ilidir refutar Emergir sair de onde estava mergulhado Imergir mergulhar
Externo que est por fora Estirpe raiz, linhagem Extirpe flexo do v. extirpar Estofar cobrir de estofo Estufar meter em estufa Estrato filas de nuvens Extrato coisa que se extraiu de outra Estremado demarcado Extremado extraordinrio Flagrante evidente Fragrante perfumado Fluir correr Fruir desfrutar
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Fuzil arma de fogo Fusvel pea de instalao eltrica Gs fluido aeriforme Gaz medida de extenso Incidente acessrio, episdio Acidente desastre; relevo geogrfico Infligir aplicar castigo ou pena Infringir transgredir Incipiente que est em comeo, iniciante Insipiente ignorante Inteno propsito Intenso intensidade; fora Intercesso ato de interceder Interseo ato de cortar Lao n que se desata facilmente Lasso fatigado Maa clava; pilo Massa mistura Maudo maador; montono Massudo que tem aspecto de massa Mandado ordem judicial
Sexta reduo de sexta-feira; hora cannica; intervalo musical Tacha tipo de prego; defeito; mancha moral Taxa imposto Tachar censurar, notar defeito em; pr prego em Taxar determinar a taxa de Trfego trnsito Trfico negcio ilcito Viagem jornada Viajem do verbo viajar Vultoso volumoso Vultuoso inchado
Formas Variantes
So formas duplas, ou mltiplas, equivalentes. As principais e as mais conhecidas so:
Mandato perodo de permanncia em cargo Mesinha diminutivo de mesa Mezinha medicamento leo lquido combustvel lio espcie de aranha grande Pao palcio real ou episcopal Passo marcha Peo indivduo que anda a p; pea de xadrez Pio brinquedo Pleito disputa Preito homenagem Presar aprisionar Prezar estimar muito Proeminente saliente no aspecto fsico Preeminente nobre, distinto Ratificar confirmar Retificar corrigir Recreao recreio Recriao ato de recriar
Abdome, abdmen Afeminado, efeminado Aluguel, aluguer Arrebentar, rebentar Arregaar, regaar Assoalho, soalho Azlea, azalia Baguncear, bagunar Bilho, bilio Bravo, brabo Cibra, cimbra Catorze, quatorze Catucar, cutucar Clina, crina Coisa, cousa Contato, contacto Cotovelar, acotovelar Cumular, acumular Debulhar, desbulhar Dependurar, pendurar Enfarte, infarto
Aoitar, aoite Alarma, alarme Amdala, amgdala Arrebitar, rebitar Arremedar, remedar Assobiar, assoviar Assoprar, soprar Bbado, bbedo Blis, bile Caatinga, catinga Carroaria, carroceria Chipanz, chimpanz Cobarde, covarde Cociente, quociente Cota, quota Corrimo, corre-mo Cotidiano, quotidiano Cuspe, cuspo Degelar, desgelar Empanturrar, empaturrar Engambelar, engabelar
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Lambuzar, enlambuzar Enumerar, numerar Estalar, estralar Flecha, frecha Geringona, gerigona Gorila, gorilha Hem?, hein? Hidreltrico, hidroeltrico Imundcia, imundcie, imundice Lantejoula, lentejoula Limpar, alimpar Macaxeira, macaxera Marimbondo, maribondo Mobiliar, mobilhar Melanclico ou merencrio Percentagem, porcentagem Parnteses, parntesis Radioatividade, radiatividade Remoinho, redemoinho Selvageria, selvajaria Sobressalente, sobresselente Susceptvel, suscetvel Tramela, taramela Transvestir, travestir Televisar, televisionar Trilho, trilio Volibol, voleibol
A par: ciente. Estou a par do assunto. Ao par: de acordo com a conveno legal, sem gio, sem abatimentos (cmbio, aes, ttulos, etc.).
A produo textual e o reconhecimento da correo gramatical pressupem o conhecimento de toda gramtica normativa. Abaixo h uma lista de termos e expresses que podem causar dvidas. Entretanto, os conhecimentos adicionais da gramtica principalmente acerca de concordncia, regncia e crase so imperiosos. Algumas expresses so parecidas na escrita, mas possuem uso variado. 1 - Por que, por qu, porque, porqu. 1.1 - Por que - em incio de frase interrogativa e quando puder ser trocado por pelo qual. Ex1: Por que voc chegou tarde ? Ex2: Este o caminho por que percorri. 1.2 - Por qu - fim de frase interrogativa. Ex.: Voc no veio, por qu ? 1.3 - Porque - conjuno e utilizado nas respostas s perguntas. Ex.: Tirou boa nota porque estudou. 1.4 - Porqu - palavra substantivada e pode ser trocado por o motivo pelo qual. Ex.: No sei o porqu da sua dvida. Obs.: Vem acompanhado por especificador. 2 - Mas/ Mais. 2.1 - Mas eqivale a porm. Ex.: Ele estudou muito, mas tirou pssima nota. 2.2 - Mais antnimo de menos. Ex.: Ele leu mais livros que eu. 3 - Mau/mal 3.1 - Mau antnimo de bom. Ex.: Ele um mau menino. 3.2 - Mal antnimo de bem ou sinnimo de quando. Ex.: No estou mal. (bem). Ex.: Mal sa, ela chegou. (quando) 4 - Ao invs de / em vez de. 4.1 - Ao invs de significa ao contrrio de Ex.: Ao invs do que previram, choveu. 4.2 - Em vez de significa em lugar de. Ex.: Em vez de jogar futebol, preferimos ir ao cinema. 5 - Ao encontro/ De encontro. 5.1 - Ao encontro significa a favor. Ex.: Fui ao encontro de pistas verdadeiras. 5.2 - De encontro significa contra. Ex.: Minha opinio veio de encontro a sua.
Acerca de: sobre, a respeito de. Fala acerca de alguma coisa. A cerca de: a uma distncia aproximada de. Mora a cerca de dez quadras do centro da cidade. H cerca de: faz aproximadamente. Trabalha h cerca de cinco anos. Ao encontro de: a favor, para junto de. Ir ao encontro dos anseios do povo. Ir ao encontro dos familiares. De encontro a: contra. As medidas vm de encontro aos interesses do povo. Ao invs de: ao contrrio de Em vez de: em lugar de. Usar uma expresso em vez de outra.
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6 - A fim de/afim 6.1 - A fim de significa finalidade.
Obs.: Ao ser justificado o uso de acento paroxtono, faa-o assim: Ex.: dicionrio paroxtona terminada em ditongo crescente (io). 3) Acentuam-se as oxtonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em ou ens. Ex.: sof, anans, caf, revs, domin, retrs, refm, parabns. 4) Acentuam-se os monosslabos tnicos terminados em a(s), e(s), o(s). Ex.: m, d, f, p, ms, ps, ps.
Ex.: Ele saiu cedo a fim de encontr-la. 6.2 - Afim significa semelhana. Ex.: Nossas opinies so afins. 7 - Dia-a-dia /Dia a dia 7.1 - Dia-a-dia significa o cotidiano Ex.: O dia-a-dia aborreceu-me. 7.2 - Dia a dia significa todos os dias. Ex.: Os preos aumentam dia a dia. 8 - Tampouco/ to pouco. 8.1 - Tampouco significa tambm no. Ex.: No realizou a tarefa, tampouco justificouse. 8.2 - To pouco a juno de to + pouco . Ex.: Tenho to pouco entusiasmo ! 9 - H / a / 9.1 - H tem valor de existir ou indica tempo transcorrido. Ex.: Estou aqui h dez anos. / H vinte anos eu a via 9.2 - a juno de a preposio com a artigo. Ex.: Estou espera da minha fonte de inspirao. 9.3 - "a artigo ou preposio. Ex.: Vi a cena. / Vou a p. artigo preposio
Regras Especiais
5) Ditongos abertos i, u, e i. Obs: Com a Reforma de 2009, esta regra no mais se aplica em caso de paroxtonas. Exemplo: heroico, apoio, assembleia, estreia. como era Herico Apio Assemblia Estria como fica heroico apoio assembleia estreia
O acento agudo dos ditongos abertos u, i, i s desapareceu nas palavras paroxtonas. As oxtonas (incluindo-se a os monosslabos tnicos terminados em u, i, i) continuam recebendo acento grfico. Ex.: chapu, anzis, carretis, etc. 6) Acentuao dos Hiatos: Hiato oo Com a Reforma de 2009, o hiato oo no mais recebe acento circunflexo. como era Enjo Vo Abeno Mago como fica enjoo voo abenoo magoo
Acentuao Grfica
(Conforme Reforma Ortogrfica de 2009)
Regras Gerais
1) Acentuam-se todas as proparoxtonas. Ex.: Ortogrfico, gstrico, amos, hfenes. 2) Acentuam-se as paroxtonas terminadas em: MACETE: Us/ei /um/ l/i/r/o /n/ /on/x/ps (Macete que sintetiza as terminaes das paroxtonas acentuadas.) Ex.: us vrus um lbum / lbuns ei (ditongo) - jquei, histria l amvel i(s) jri / lpis r reprter o() rgo / rf n hfen Obs.: As paroxtonas terminadas on prton em ens no recebem acento. x nix Exs.: hifens, itens, polens, jovens. ps bceps
Verbos crer, dar, ler, ver (e derivados) Com a Reforma de 2009, no mais se emprega o acento circunflexo na terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos crer, dar, ler, ver (e de seus derivados). como era Crem Dem Lem Vem descrem Relem como fica creem deem leem veem descreem releem
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Acentuao das vogais i e u nos hiatos
Obs.: Conserva-se, no entanto, o trema em palavras derivadas de nomes prprios estrangeiros: Ex: hbneriano, de Hbner, mlleriano, de Mller, etc. 8) Verbos TER e VIR (e seus derivados): recebem o acento circunflexo na terceira pessoa do plural do presente do indicativo. Ex.: Ele tem / vem Eles tm / vm Ele mantm / advm Eles mantm / advm 9) Acento diferencial, usa-se o acento para diferenciar palavras homnimas. Emprega-se o acento diferencial em: a) pde (terceira pessoa do singular do pretrito perfeito do indicativo do verbo poder) para distinguir de pode (terceira pessoa do singular do presente indicativo do mesmo verbo). b) pr (forma verbal) para distingui-la de por (preposio). Observao: Pela Reforma de 2009, desaparecem os demais acentos diferenciais, como em: pra (verbo) para distinguir de para (preposio) plo (substantivo) para distinguir de pelo (contrao) pra (substantivo) para distinguir de pera (preposio arcaica) Em sntese: S h, em portugus, a partir da reforma, duas palavras que obrigatoriamente recebem acento circunflexo diferencial: pr (verbo) e pde (terceira pessoa do singular do pretrito perfeito do indicativo).
Com a Reforma de 2009, no se acentuam as letras i e u tnicas que formam hiato com a vogal anterior, quando precedidas de ditongo. como era Baica Boina Feira Observaes: Nas palavras oxtonas, o acento se mantm: Ex.: Piau, tuiui Para os demais casos, nada muda, ou seja, as letras i e u recebero acento agudo se: a estiverem sozinhas na slaba ou com a letra s; b) vierem seguidas de uma vogal no-idntica; c) no estiverem seguidas pelo dgrafo nh. Ex.: sa--da, sa--de, sa-s-te, ba-la-s-tre, pas, he-ro--na, juzes, razes, viva, ba, fasca, rene, Ita, etc. Mas rainha, bainha, tainha, campainha no possuem acento grfico porque a letra i vem seguida de -nh 7) Uso do Trema Com a Reforma de 2009, o trema foi abolido. como era agentar Sagi freqente tranqilo como fica aguentar sagui frequente tranquilo como fica baiuca boiuna feiura
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4. [Ag. Ativ. Educ.-(Ag. Limpeza)-SED-MS/2011].(Q.13) A mesma regra de acentuao da palavra tica vale tambm para: a) pblica. b) formao. c) atribudas. d) bon. e) aluguis. Leia a tira abaixo e resolva a questo 5. As personagens da tira so Mafalda (menina com o lao no cabelo)e Susanita.
e) parte da charge tem relao com a regra da lngua portuguesa sobre o emprego do hfen. 7. (Monitor de Alunos-PMCG-SEMAD-MS/2011).(Q.11) Complete as frases a seguir com por que, porque, porqu ou por qu. 1. ____________ voc se atrasou? No sei ____________ tanta demora. 2. Eu sei o _____________ dessa atitude. Voc quer que eu fale _____________. 3. Pegou o txi _____________ estava atrasada. Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE as lacunas acima. a) 1. Por que por que / 2. porqu por qu / 3. porque. b) 1. Por que porque / 2. por qu porqu / 3. porque. c) 1. Porque por que / 2. porqu porque / 3. por que. d) 1. Por que por qu / 2. por que por que / 3. porque. e) 1. Porque porque / 2. por qu por que / 3. Por que. 8. (Monitor de Alunos-PMCG-SEMAD-MS/2011).(Q.12) Descubra, no quadro I, os homnimos que correspondem aos significados no quadro II. I cervo acento servo assento cela cassar sela caar II 1. tornar nulo = ____________________ 2. quarto pequeno = _______________ 3. tampo de cadeira = _______________ 4. criado = _______________ A alternativa que contm, respectivamente, os homnimos CORRETOS : a) Cassar / sela / acento / cervo. b) Caar / cela / acento / cervo. c) Caar / sela / assento / servo. d) Cassar / cela / assento / servo. e) Cassar / cela / assento / cervo.
5. [Ag. Ativ. Educ.-(Ag. Limpeza)-SED-MS/2011].(Q.18) No quadro 2 aprece a palavra sesso. Assinale a alternativa em que a palavra apresentada tambm deve ser escrita com SS: a) diver_o b) expul_o c) exposi_o d) progre_o e) compreen_o 6. (Monitor de Alunos-PMCG-SEMAD-MS/2011).(Q.10) Leia esta charge e verifique o emprego do hfen.
Conclui-se que a) o humor aparece ao se referir somente a uma circunstncia econmico-social, a crise trabalhista. A palavra emprego significa "trabalho. b) no houve um jogo de palavras com o termo emprego, dando-lhe duplo sentido. O nico sentido uso. c) o hfen no deve ser usado aps o verbo precisa. d) o emprego do hfen no cartaz facultativo e a palavra at, presente na fala, indica excluso.
9. (Monitor de Alunos-PMCG-SEMAD-MS/2011).(Q.19) De acordo com a ortografia, as palavras que esto grafadas CORRETAMENTE esto na alternativa a) Pretensioso/ exceo / ascesso. b) Previlgio / beneficiente /quisesse. c) Excesso / sarjeta / sequer. d) Analisar / berinjela / missanga. e) Cachumba / paralisar / explndido.
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Lngua Portuguesa
10. (Monitor de Alunos-PMCG-SEMAD-MS/2011).(Q.20) Com relao aos parnimos e formas variantes, assinale a alternativa CORRETA. a) Das formas variantes diabete/diabetes, admite-se apenas a segunda na Lngua Portuguesa. b) As parnimas migrar/emigrar/imigrar significam a mesma coisa, dependendo da frase, apenas a grafia diferente. c) As palavras cociente/quociente so formas variantes aceitas na lngua padro. d) So aceitas na fala e na escrita estas parnimas: mortadela/mortandela. e) A frase A autoridade infringiu uma sano quele que infligiu a lei. No apresenta incorreo quanto ao uso dos parnimos. 11. [Assist. Serv. Sade II.-(Aux. Serv. Sade)-SES-MS/2011].(Q.5) Assinale a alternativa em que todas as palavras devem ser grafadas corretamente com a letra x. a) asfi_ia, en_aqueca, e_plcito b) fle_a, me_er, ta_a c) _ito, en_urrada, _u_u d) _cara, ma_ucar, _eque e) _enofobia, _ale, _al. 12. [Assist. Serv. Sade II.-(Aux. Serv. Sade)-SES-MS/2011].(Q.6) Tudo tem um .......... No atingiram a meta .......... Prorrogaram o prazo, .......... muitos no compareceram No se sabe .......... no atenderam ao chamado. Assinale a alternativa que, pela ordem, completa corretamente as lacunas. a) porqu, por qu, porque, por que b) por qu, por que, porque, porque c) porque, por qu, por que, por que d) porqu, por qu, porque, porque e) porque, por que, porqu, porque 13. [Assist. Serv. Sade II.-(Aux. Serv. Sade)-SES-MS/2011].(Q.19) Assinale a alternativa ERRADA quanto ao emprego ou no do hfen, de acordo com o novo Acordo Ortogrfico. a) Os recm-admitidos faro uma autoanlise hoje. b) Causou-me mal-estar v-lo semi-inconsciente. c) O ru vai cumprir pena em regime semi-aberto d) Este o antepenltimo dia da campanha antirrbica. e) Havia beija-flores e bem-te-vis por todo o parque. 14. [Assist. Serv. Sade II.-(Aux. Serv. Sade)-SES-MS/2011].(Q.20) De acordo com o novo Acordo Ortogrfico, identifique a alternativa que completa corretamente, pela ordem, as lacunas dos perodos a seguir. A .......... principal da campanha combater a doena e .......... a populao. As autoridades devero .......... em campo todos os agentes de sade .......... o ........ ao mosquito. a) ideia, tranquilizar, por, pra, contra ataque b) ideia, tranquilizar, pr, para, contra-ataque
c) idia, tranquilizar, por, para, contra-ataque d) idia, tranquilizar, pr, pra, contra-ataque e) ideia, tranquilizar, pr, para, contra ataque 15. [Of. Secretaria-(NM)-(M)-MPE-MS/2007-FADEMS].(Q.12) Assinale a nica frase em que todas as palavras esto grafadas corretamente. a) esta uma das nossas maiores reinvidicaes. b) Ns passiamos por toda aquela belssima regio. c) A pessoa obsecada nada enxerga. d) Sbito um rebulio; apareceu um camundongo. e) O psiclogo estirpou a angstia da mente enandecida. 16. [Ag. Oper. Ap.-(Motorista)-(NF)-(M)-MPE-MS/2007-FADEMS].(Q.4) A nica srie de palavras corretamente grafadas est na alternativa a) Beringela / xingar / azia. b) Cincoenta / expontneo / estrupar. c) Deslize / invs / salsicha. d) Previlgio / crnio / quizesse. e) Catequeze / estranjeiro / largatixa. 17. [Ag. Oper. Ap.-(Motorista)-(NF)-(M)-MPE-MS/2007-FADEMS].(Q.7) Assinale, nas sries abaixo, aquela em que pelo menos uma palavra contm ERRO de grafia. a) A fim de /reaver / sarjeta. b) Ojeriza / paralisar / cortesia. c) Chuchu / hesitar / adivinhar. d) Inglesinho / cabelereiro / receoso. e) Gorjeio / pretenso / exceo. 18. [Ag. Oper. Ap.-(Motorista)-(NF)-(M)-MPE-MS/2007-FADEMS].(Q.16) Considere a ortografia e assinale a alternativa cujo comentrio sobre a frase esteja correto. a) Um portugus pode ser russo? Sim, desde que se escreva a palavra grifada com . b) O prisioneiro precisa de uma cela bem reforada. Algum vai montar nele? A palavra grifada significa arreio; deve-se escrever sela. c) nibus tem assento e acento. Essa afirmao est totalmente incorreta. d) Voc cozer minhas meias depois de coser a comida? No h desvio ortogrfico nas palavras destacadas. e) Foi com muito censo que respondi ao senso do IBGE. A mensagem est clara e correta ortograficamente. 19. [Ag. Oper. Ap.-(Motorista)-(NF)-(M)-MPE-MS/2007-FADEMS].(Q.19) Das alternativas, a seguir, qual contm todas as palavras corretas ortograficamente? a) Inegualvel / maucriado / beneficiente. b) Porisso / caranguejo / meretssimo. c) Mortandela / mendingo / fucinho. d) Concincia / acensorista / reciso. e) Prazerosamente / empecilho / obsceno. 20. [Gestor Serv. Sade-(Assist. Social)-(NS)-Fund. Sade/2006FADEMS].(Q.9) Assinale a alternativa em que todas as palavras esto corretamente grafadas: a) Obstetrcia; morbidez; puzssemos. b) Quizeram; assessores; expontneo. c) Extradio; distenso; excluso.
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d) Espectorante; inezequvel; excluso. e) atrossidade; previlgio; charlato.
c) bilis apotese urubus grado. d) paraso reduz-lo nterim tringulo. e) silncio (subst.) prejuizo trax txtil. 27. [Of. Secretaria-(NM)-(M)-MPE-MS/2007-FADEMS].(Q.11) S numa srie abaixo esto todas as palavras acentuadas corretamente. Assinale-a. a) Espcime nterim vivo. b) Rapido urub lbum. c) Pde revolver reveem. d) Banha displicncia hfen. e) Dialogo elegncia raz. 28. [Assist. Serv. Sade-(NM)-Fund. Sade/2006-FADEMS].(Q.7) Assinale a alternativa em que as palavras esto corretamente grafadas e/ou acentuadas: a) Burit; imero; Tacur. b) Omisso; acessvel; ascendncia. c) Vsceral; seicentos; gratuto. d) Invalids; atravz; compusesse. e) Ajuzar; fuzvel; compulsivo. 29. (Oficial da PM-MS/2008-Fund. Escola Gov.).(Q.13) Assinale a alternativa que preencha CORRETAMENTE as lacunas das sentenas abaixo. O professor apresentou-lhe ____________ pela excelente atuao em seu projeto de pesquisa. Ao primeiro motorista, o juiz ____________ a pena de prestao de servios sociais em uma comunidade. Com essa lei, pretendia-se____________ o uso de certas drogas. a) comprimentos infligiu discriminar. b) cumprimentos - infringiu discriminar. c) comprimentos inflingiu descriminar. d) cumprimentos infligiu descriminar. e) cumprimentos infrigiu descriminar. 30. (Oficial da PM-MS/2008-Fund. Escola Gov.).(Q.14) Assinale a alternativa cujos vocbulos esto grafados CORRETAMENTE e completam, respectivamente, as lacunas do texto a seguir: A poltica de ____________ de gastos municipais fez com que se ____________ os trabalhos de ____________ em muitas cidades a) contenso paralisasse pesquiza. b) contenso paralizassem pesquisa. c) conteno paralisassem pesquisa. d) contenso paralizassem pesquiza. e) conteno paralizasse pesquiza. 31. (Oficial da PM-MS/2008-Fund. Escola Gov.).(Q.16) Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas das frases: I) Ela no o procurou, __________? II) Ningum explicou o __________ da sua reao. III) Desejo saber __________ ela no compareceu audicia. IV) __________ sonhadora, ela cultiva ideais irrealizveis.
21. [Gestor Serv. Sade-(Assist. Social)-(NS)-Fund. Sade/2006FADEMS].(Q.11) Assinale a alternativa em que todas as palavras esto corretamente grafadas: a) Inrelevante; escuso; atrazado. b) Sensibilizao; pusesse; enfraquecer. c) Distribue; longinqo; indecncia. d) Corrupo; enchergar; perverso. e) Coerso; coeso; enrigecer. 22. [Assist. Serv. Sade-(NM)-Fund. Sade/2006-FADEMS].(Q.8) Assinale a alternativa em que todas as palavras esto corretamente grafadas: a) ascenso; siquer; incanvel. b) quizeram; assessores; expontneo. c) disenteria; excessivo; abscesso. d) conclue; ambgo; obsesso. e) pervercidade; encumbncia; vermfogo. 23. [Anal. Jud-(r. Fim)-(NS)-(M)-TJ-MS/2009-FADEMS].(Q.8) Quanto acentuao usada no texto (ver pg. 12), est correto o exposto na alternativa: a) Nas formas faz-lo e imput-lo, o acento est empregado indevidamente. b) A palavra ali (l.24) deveria receber acento no i. c) A palavra apoia (l.4) no est acentuada porque, pelo Acordo Ortogrfico, no se acentuam mais as vogais dos ditongos abertos i e i em palavras paroxtonas. d) A palavra expor-se (l.18 ) poderia estar acentuada porque deriva do verbo pr, que continua acentuado aps a aprovao do Acordo Ortogrfico. e) A forma verbal tem (l.9) deveria receber acento circunflexo no e porque est no plural, concordando com aes de pessoas desconhecidas. 24. [Anal. Jud-(r. Fim)-(NS)-(V)-TJ-MS/2009-FADEMS].(Q.13) Assinale a alternativa em que a acentuao grfica est correta: a) heroon. b) destroier. c) heroi. d) fiis. e) chapeus. 25. [Aux. Jud.I-(Ap. Oper.)-(NM)-(M)-TJ-MS/2009-FADEMS].(Q.14) Quanto acentuao grfica, esto corretamente acentuadas as palavras da alternativa a) bebamos rum trax juiz. b) juzes txtil caram alivio. c) impar relatrio alcolatra egosmo. d) convm (pl.) intervm (sing.) tupi. e) tem hfens saa beno. 26. [Aux. Jud.I-(Ap. Oper.)-(NM)-(V)-TJ-MS/2009-FADEMS].(Q.15) Quanto acentuao grfica, esto corretamente acentuadas as palavras da alternativa a) hbitat displicncia rubrica silencio (verbo). b) raizes revlver ritmo gratuto.
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a) por qu / porqu / por que / Porque. b) por que / porque / porque / Por que. c) por qu / porqu / porque / Por que. d) porqu / por que / por que / Porque. e) porque / porqu / porque / Porque.
37. [Gestor Ativ. Turismo-(Turismlogo)-(NS)-Fund. Turismo/2006FADEMS].(Q.2) Considerando as palavras negcio (o negcio) e negocio(eu negocio), assinale a alternativa que contm o comentrio INCORRETO: a) a nica diferena existente entre elas est na acentuao. b) a primeira um substantivo e a segunda um verbo. c) ambas so paroxtonas, porm apenas a primeira, por terminar em ditongo, recebe acento grfico. d) a separao silbica da primeira ne-g-cio e a da segunda ne-go-ci-o, produzindo-se, respectivamente, um ditongo e um hiato. e) h uma diferena de timbre na vogal da segunda slaba: aberto e fechado, respectivamente. 38. [Gestor Ativ. Turismo-(Turismlogo)-(NS)-Fund. Turismo/2006FADEMS].(Q.4) Quanto grafia das palavras est correta a alternativa: a) Consequncia; reciso; deferncia. b) Resciso; possui; acessvel. c) Inascessvel; distribue; continui. d) Influe; hesitar; prodijioso. e) Pertinnsia; requesitar; espontaniedade. 39. [Gestor Ativ. Turismo-(Turismlogo)-(NS)-Fund. Turismo/2006FADEMS].(Q.5) O nico par classificado como parnimo est na alternativa: a) extrato/estrato. b) saia (substantivo)/saia (verbo). c) pao/passo. d) onde/aonde. e) deferir/diferir. 40. [Gestor Ativ. Turismo-(Turismlogo)-(NS)-Fund. Turismo/2006FADEMS].(Q.6) Assinale a alternativa em que as palavras esto corretamente acentuadas: a) Contribi; (eu) apio; Batagua. b) Essncial; econmia; lingstico. c) Projtil; encontr-lo; consegu-lo. d) Eloqncia; perspiccia; persegui-lo. e) Carcteres; tens; aspcto. 41. [Gestor Ativ. Turismo-(Turismlogo)-(NS)-Fund. Turismo/2006FADEMS].(Q.7) Assinale a alternativa em que a(s) palavra(s) em destaque est(esto) corretamente empregada(s): a) As pessoas que inflingirem a lei sero punidas. b) Impuseram uma quantia vultuosa como condio para devolver a criana aos pais c) O daltnico incapaz de descriminar determinadas cores. d) Pelas respostas que apresentou banca, no havia outro adjetivo que lhe coubesse seno insipiente. Ignorava at os princpios tericos mais elementares... e) Procure descobrir porque no quiseram convid-lo.
32. [Soldado da PM-MS/2008-Fund. Escola Gov.].(Q.17) Nos segmentos do texto A placa do automvel estampava um bandeiroso Frorianpolis. Assim, com r no lugar do I, pode-se observar que a troca de letra demonstra erro relacionado : a) ortografia. b) morfologia. c) sintaxe. d) semntica. e) fonoaudiologia 33. [Gestor Serv. Sade-(Assist. Social)-(NS)-Fund. Sade/2006FADEMS].(Q.7) Assinale a alternativa em que os homnimos ou parnimos esto corretamente empregados: a) Doente, o aluno pediu despensa da aula, mas passou o dia preocupado com o cumprimento das obrigaes. b) No se deve imitir cheque sem suficiente proviso de fundos. c) A gua da chuva empoava, e eles, desesperados, tentavam correr para o celeiro, onde ficariam mais seguros. d) Por causa da serrao, os motoristas no puderam prosseguir viajem. e) O cargo de acessor , em alguns casos, assessrio. 34. [Gestor Serv. Sade-(Assist. Social)-(NS)-Fund. Sade/2006FADEMS].(Q.14) Quanto ao emprego de homnimos e/ou parnimos, est correta a alternativa: a) Aquela moa no sabe guardar segredo. uma pessoa sem descrio. b) Escovar os dentes faz parte da higiene bocal. c) Mesmo antes da competio o atleta j estava soando. d) Os fusveis se queimaram. Era preciso acender velas. e) Aqueles alimentos eram cticos. Poderiam causar infeces. 35. [Assist. Serv. Sade-(NM)-Fund. Sade/2006-FADEMS].(Q.6) O nico par classificado como parnimo est na alternativa: a) coser/cozer. b) Seo/sesso. c) Cassar/caar. d) Iminente/eminente. e) senso/censo. 36. [Gestor Ativ. Turismo-(Turismlogo)-(NS)-Fund. Turismo/2006FADEMS].(Q.1) Assinale a alternativa em que todas as palavras contm fonema /z/: a) exemplar; juiz; azedo; subsdio. b) azul; exmio; casal; xito. c) exilar; hesitar; zebra; preposio. d) viso; prximo; transitivo; previsvel.
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42. [Assist. Ativ. Turismo-(NM)-Fund.Turismo/2006-FADEMS].(Q.1) Assinale a alternativa em que todas as palavras contm fonema /s/: a) Ascensorista; infeliz; cidade; Paiandu. b) Sal; casa; explorar; mesmo. c) Asilo; esclarecer; hesitar; aoitar. d) Exceto; presunto; macio; desa. e) Discpulo; cortesia; corts; inglesa. 43. [Assist. Ativ. Turismo-(NM)-Fund.Turismo/2006-FADEMS].(Q.4) Quanto grafia das palavras est correta a alternativa: a) Decentralizar; paralisia; umidecer. b) Paralisao; constroe; crneo. c) Possue; continue; expontnio. d) Possui; xito; recenseamento. e) Ponteagudo; requesito; espontneo. 44. [Assist. Ativ. Turismo-(NM)-Fund.Turismo/2006-FADEMS].(Q.9) Assinale a alternativa em que as palavras esto corretamente acentuadas: a) Dirig-me sala para incumb-lo de analisar os tens do programa. b) preciso pr as panelas no lugar, mas no convm fazer barulho, pois j passa das dez. c) Solicitaram que assinasse ou fizesse uma rbrica, mas ele no pode atender, pois seu brao estava engessado.
d) Eles vem de longe, mas, mesmo assim, mantm o bom humor. e) Os policiais rcem-chegados tentavam negociar a libertao dos refens. 45. [Assist. Ativ. Turismo-(NM)-Fund.Turismo/2006-FADEMS].(Q.10) Assinale a alternativa em que todas as palavras esto corretamente grafadas: a) Deslize; beneficente; umidecer. b) Ponteagudo; contribue; regeio. c) Pesquisar; conscincia; descentralizar. d) Homoplata; balizar; creatura. e) Exquisito; holocausto; omeopatia. 46. [Assist. Ativ. Turismo-(NM)-Fund.Turismo/2006-FADEMS].(Q.11) Assinale a alternativa em que as palavras ou expresses em destaque esto corretamente empregadas: a) H cerca de trs anos, realizou-se um censo em municpios sul-mato-grossenses, com o objetivo de verificar ndices de trabalho infantil. b) No tenho conhecimentos suficientes para falar a cerca desse assunto, mas estou afim de apreender. c) Dizem que dinheiro no trs felicidade, mais manda buscar... d) A cidade ficava acerca de 10 km dali, mas no queriam parar, se no poderiam desistir, pois estavam muito cansados. e) No sei aonde ele mora, mas posso descobrir, porque isso interessa a mim tambm.
5.
Simples: aquele formado de apenas um radical. Exs.: flor, ma, couve, banana...
6.
Composto: aquele formado com mais de um radical. Exs.: banana-ma, couve-flor, girassol, planalto...
7.
Primitivo: aquele que d origem a outras palavras. Exs.: ferro, pedra, terra...
8.
Derivado: aquele que se origina, que se forma de outra palavra. Exs.: -pedreira, pedrada, pedregulho (derivado de pedra) -terreno, terreiro, terrqueo (derivado de terra)
9.
Coletivos: substantivos comuns no singular que designam conjuntos dos seres da mesma espcie. Exs.: bando (aves crianas, etc) rebanho (bois ovelhas, etc) banca (examinadores) banda (msicos) constelao (estrelas) caravana (peregrinos, estudantes, etc) cardume (peixes).
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