CONCURSO PBLICO UFMG / 2010

TCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS

LNGUA PORTUGUESA INFORMTICA / LEGISLAO ESPECFICA DO CARGO
NVEL SUPERIOR

S ABRA QUANDO AUTORIZADO.

Antes de comear a fazer as provas:
Verifique se este caderno contm trs provas: de Lngua Portuguesa, com 10 questes; de Informtica/Legislao, com 10 questes, e Especfica; com 30 questes, com 4 (quatro) alternativas cada uma dessas questes, sequencialmente numeradas de 1 a 50. Caso haja algum problema, solicite a substituio do seu caderno de provas. Na Folha de Respostas e na Prova de Redao: Confira seu nome e nmero de inscrio. Assine, A TINTA, no espao indicado. Ao transferir as respostas para a Folha de Respostas: Use somente caneta azul ou preta e aplique traos firmes dentro da rea reservada letra correspondente a cada resposta, conforme o modelo:
00A B C D

A Folha de Respostas e a Prova de Redao no devem ser dobradas, amassadas ou rasuradas. Para entregar sua prova e a redao, somente aps o Perodo de Sigilo, levante o brao para chamar o fiscal. O candidato dever aguardar o fiscal se aproximar para, ento, entregar o Caderno de Provas, a Prova de Redao e a Folha de Respostas.

O candidato NO poder levar consigo o Caderno de Provas. O rascunho de gabarito, localizado ao final do Caderno de Provas, s poder ser destacado pelo fiscal.
Recolha seus objetos, deixe a sala e, em seguida, o prdio. A partir do momento em que sair da sala e at a sada do prdio, continuam vlidas as proibies ao uso de aparelhos eletrnicos e celulares, bem como no lhe mais permitido o uso dos sanitrios.

Sua resposta NO ser computada, se houver marcao de mais de uma alternativa. NO DEIXE NENHUMA QUESTO SEM RESPOSTA.

Durao total das provas e redao, incluindo transcrio da FOLHA DE RESPOSTAS E PROVA DE REDAO:

QUATRO HORAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS PR-REITORIA DE RECURSOS HUMANOS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS

PROVA DE LNGUA PORTUGUESA

INSTRUO: Leia o texto a seguir e, com base nele, responda s questes 01 a 10.

Tudo se regenera: tudo toma uma nova face. O jornal um sintoma, um exemplo desta regenerao. A humanidade, como o vulco, rebenta uma nova cratera quanto mais fogo lhe ferve no centro. A literatura tinha acaso nos moldes conhecidos em que preenchesse o fim do pensamento humano? No; nenhum era vasto como o jornal, nenhum liberal, nenhum democrtico, como ele. Foi a nova cratera do vulco. Tratemos do jornal, esta alavanca que Arquimedes pedia para abalar o mundo, e que o esprito humano, este Arquimedes de todos os sculos, encontrou. O jornal matar o livro? O livro absorver o jornal? A humanidade desde os primeiros tempos tem caminhado em busca de um meio de propagar e perpetuar a idia. Uma pedra convenientemente levantada era smbolo representativo de um pensamento. A gerao que nascia vinha ali contemplar a idia da gerao aniquilada. [...] Era preciso um gigante para fazer morrer outro gigante. Que novo parto do engenho humano veio nulificar uma arte que reinara por sculos? Evidentemente era mister uma revoluo para apear a realeza de um sistema; mas essa revoluo devia ser a expresso de um outro sistema de incontestvel legitimidade. Era chegada a imprensa, era chegado o livro. ......................................................................................................................... A humanidade perdia a arquitetura, mas ganhava a imprensa; perdia o edifcio, mas ganhava o livro. O livro era um progresso; preenchia as condies do pensamento humano? Decerto; mas faltava ainda alguma coisa; no era ainda a tribuna comum, aberta famlia universal, aparecendo sempre com o sol e sendo como ele o centro de um sistema planetrio. A forma que correspondia a estas necessidades, a mesa popular para a distribuio do po eucarstico da publicidade, propriedade do esprito moderno: o jornal. O jornal a verdadeira forma da repblica do pensamento. a locomotiva intelectual em viagem para mundos desconhecidos, a literatura comum, universal, altamente democrtica, reproduzida todos os dias, levando em si a frescura das idias e o fogo das convices. O jornal apareceu, trazendo em si o grmen de uma revoluo. Essa revoluo no s literria, tambm social, econmica, porque um movimento da humanidade abalando todas as suas eminncias, a reao do esprito humano sobre as frmulas existentes do mundo literrio, do mundo econmico e do mundo social.
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Quem poder marcar todas as consequncias desta revoluo? ............................................................................................................................. A lei eterna, a faculdade radical do esprito humano, o movimento. Quanto maior for esse movimento mais ele preenche o seu fim, mais se aproxima desses plos dourados que ele busca h sculos. O livro um sintoma de movimento? Decerto. Mas estar esse movimento no grau do movimento da imprensa-jornal? Repugno afirm-lo. O jornal reproduo diria do esprito do povo, o espelho comum de todos os fatos e de todos os talentos, onde se reflete, no a idia de um homem, mas a idia popular, esta frao da idia humana. O livro no est decerto nestas condies; h a alguma coisa de limitado e de estreito, se o colocarmos em face do jornal. Depois, o esprito humano tem necessidade de discusso, porque a discusso movimento. Ora, o livro no se presta a essa necessidade, como o jornal. A discusso pela imprensa-jornal anima-se e toma fogo pela presteza e reproduo diria desta locomoo intelectual. A discusso pelo livro esfria pela morosidade, e esfriando decai, porque a discusso vive pelo fogo. O panfleto no vale um artigo de fundo. ............................................................................................................................. No faltar quem lance o nome de utopista. O que acabo, porm, de dizer me parece racional. Mas no confundam a minha idia. Admitido o aniquilamento do livro pelo jornal, esse aniquilamento no pode ser total. Seria loucura admiti-lo. ............................................................................................................................. Quem enxergasse na minha idia uma idolatria pelo jornal teria concebido uma convico parva. Se argumento assim, se procuro demonstrar a possibilidade do aniquilamento do livro diante do jornal, porque o jornal uma expresso, um sintoma de democracia; e a democracia o povo, a humanidade. Desaparecendo as fronteiras sociais, a humanidade realiza o derradeiro passo, para entrar o prtico da felicidade, essa terra de promisso.
ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, V.III, 1994. Publicado originalmente no Correio Mercantil, Rio de Janeiro, 10 e 12/01/1859. [Fragmento]

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QUESTO 01 So ideias defendidas pelo autor desse texto, EXCETO: A) A imprensa insurgiu contra o sistema e abateu a valorizao da arte. B) O livro expresso de progresso que ainda satisfaz a humanidade. C) O jornal a literatura do cotidiano, corriqueira, popular e disponvel. D) Desde seus primrdios, a humanidade anseia difundir suas ideias.

QUESTO 02 Em relao ao jornal e ao livro, CORRETO afirmar que A) o jornal a nova face da humanidade que abala os sistemas democrticos. B) o livro preenche e contempla as condies do legtimo pensamento da humanidade. C) o jornal destaca-se por ser uma tribuna comum, acessvel aos homens, universal. D) o livro o esprito popular moderno em constante busca daquilo que desconhecido.

QUESTO 03 So recursos utilizados no texto, EXCETO: A) Emprego de metforas e de afirmativas categricas. B) Elaborao de perguntas, seguidas ou no de resposta. C) Exposio de opinio e mudana de pessoa do discurso. D) Uso de exemplos ilustrativos e de citaes filosficas.

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QUESTO 04 Assinale V, diante das assertivas verdadeiras, e F, diante das falsas. ( ) O termo este Arquimedes de todos os sculos refere-se a esprito humano. ( ) A pedra convenientemente levantada, smbolo representativo de um pensamento refere-se arquitetura. ( ) O jornal comparado ao po que alimenta o esprito humano em a forma que correspondia a estas necessidades, a mesa popular para a distribuio do po [...] A sequncia CORRETA A) V, F, V. B) V, V, F. C) F, V, V. D) F, F, V.

QUESTO 05 A ideia de plena regenerao, defendida pelo autor, est relativizada em: A) A gerao que nascia vinha ali contemplar a idia da gerao aniquilada. [...] B) Era preciso um gigante para fazer morrer outro gigante. C) Evidentemente era mister uma revoluo para apear a realeza de um sistema [...] D) Admitido o aniquilamento do livro pelo jornal, esse aniquilamento no pode ser total.

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QUESTO 06 Leia este trecho. Essa revoluo no s literria, tambm social, econmica, porque um movimento da humanidade abalando todas as suas eminncias, a reao do esprito humano sobre as frmulas existentes do mundo literrio, do mundo econmico e do mundo social. Os termos destacados funcionam, respectivamente, como elementos A) de adio, de adio e de explicao. B) de contraste, de adio e de justificativa. C) de adio, de contraste e de esclarecimento. D) de negao, de esclarecimento e de causa.

QUESTO 07 Em face ao jornal, so caractersticas do livro, EXCETO: A) Restrito. B) Precrio. C) Imprestvel. D) Demorado.

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QUESTO 08 De acordo com o texto, jornal comparado a I. II. cratera. alavanca.

III. arte. IV. gigante. V. locomotiva.

Esto CORRETAS A) II, IV, apenas. B) I, III, e V, apenas. C) III, IV e V, apenas. D) I, II, IV e V, apenas.

QUESTO 09 Os termos destacados nos trechos a seguir podem ser substitudos pelas palavras ou expresses entre parnteses, sem alterao de sentido no texto, EXCETO em: A) Que novo parto do engenho humano veio nulificar uma arte que reinara por sculos? (invalidar) B) O livro era um progresso; preenchia as condies do pensamento humano? Decerto [...] (Com certeza) C) A lei eterna, a faculdade radical do esprito humano, o movimento. (racional) D) Mas estar esse movimento no grau do movimento da imprensa-jornal? Repugno afirm-lo. (Abomino)

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QUESTO 10 Leia este trecho. A gerao que nascia vinha ali contemplar a idia da gerao aniquilada. [...] Assinale a alternativa em que o termo que exerce a mesma funo sinttica do termo destacado nesse fragmento. A) A literatura tinha acaso nos moldes conhecidos em que preenchesse o fim do pensamento humano? B) A forma que correspondia a estas necessidades, a mesa popular para a distribuio do po eucarstico da publicidade, propriedade do esprito moderno: o jornal. C) Quanto maior for esse movimento mais ele preenche o seu fim, mais se aproxima desses plos dourados que ele busca h sculos. D) O que acabo, porm, de dizer me parece racional.

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PROVA DE INFORMTICA E DE LEGISLAO

QUESTO 11 As aplicaes de planilha eletrnica, como o Excel ou Calc, permitem que seja feito o clculo da mdia dos elementos de uma certa coluna. Considere as seguintes afirmaes acerca desse tipo de ferramenta. I. II. Essas ferramentas permitem somente a manipulao de nmeros inteiros. Essas ferramentas no so capazes de manipular dados na forma de moeda.

III. Essas ferramentas permitem que os elementos sejam colocados na forma de percentagens. IV. A aplicao dispe da frmula da mdia para obteno do resultado necessrio. Est(o) CORRETA(S) a(s) assertiva(s): A) II, apenas. B) I e II, apenas. C) I, III e IV, apenas. D) III e IV, apenas.

QUESTO 12 O procedimento adequado necessrio para se salvar um documento como uma pgina da Web A) salvar normalmente o documento com os grficos e elos (links) apropriados. B) salvar o documento como tipo html. C) salvar o documento como tipo txt. D) usar o navegador (browser) e salvar o documento como tipo URL.

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QUESTO 13 Os plug-ins so programas que estendem os programas navegadores (browsers) em termos de funcionalidade. Algumas pginas da Web precisam de plug-ins para mostrar vdeos. Se voc tentar abrir uma pgina em um navegador que no tem disponvel o plug-in correspondente, ento o navegador A) mostra um espao na pgina onde seria exibido o vdeo. B) no deixa a pgina carregar. C) tenta utilizar outros plug-ins. D) ignora este elemento da pgina.

QUESTO 14 A extenso usualmente gerada pelo MS-Word para seus arquivos A) txt. B) wrd. C) htm. D) doc ou docx.

QUESTO 15 Para movimentar o cursor de uma clula para outra numa planilha, deve-se usar A) Shift. B) Ctrl+Shift. C) Tab. D) Ctrl+Enter.

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INSTRUO: As questes de 16 a 20 devem ser respondidas com base na Lei n. 8.112, de 11/12/1990 e suas alteraes.
QUESTO 16 CORRETO afirmar que o prazo para o servidor empossado em cargo pblico entrar em exerccio, contados da data da posse, de A) 15 dias. B) 20 dias. C) 30 dias. D) 60 dias. QUESTO 17 O servidor poder ausentar-se do servio, sem qualquer prejuzo, na seguinte situao A) por 8 (oito) dias consecutivos em razo de casamento. B) por 1 (um) dia, para doao de sangue. C) por 1 (um) dia para tirar passaporte. D) por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor. QUESTO 18 Douglas um servidor pblico que tomou posse e entrou em exerccio em 25/01/2008 e vem desempenhando, com destaque, suas atribuies. Estando esse servidor cursando uma Especializao, que ir melhor qualific-lo para o exerccio do seu cargo, solicitou uma licena para capacitao, por um perodo de 3 (trs) meses. Diante desse histrico, CORRETO que a licena A) s poder ser concedida por 2 meses. B) s poder ser concedida por 1 ms. C) s poder ser concedida por 1 ms, podendo ser prorrogada por igual perodo. D) no poder ser concedida. 11

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QUESTO 19 Sendo constatada acumulao ilegal de cargos, empregos ou funes pblicas, o prazo dado para que o servidor faa sua opo por um ou por outro cargo de A) 30 dias, improrrogveis. B) 10 dias, improrrogveis. C) 15 dias, improrrogveis. D) 15 dias, prorrogveis por mais 15 dias.

QUESTO 20 So requisitos bsicos para a investidura em cargo pblico, EXCETO: A) Aptido fsica e mental. B) Quitao das obrigaes militares. C) O gozo dos direitos polticos. D) Quitao das obrigaes fiscais.

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PROVA ESPECFICA / TCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS

QUESTO 21 Em relao s teses defendidas por Perrenoud (1999), CORRETO afirmar que o autor A) toma como referncia a noo de capital cultural escolarmente rentvel, para confirmar a tese de que os filhos das classes privilegiadas obtm os melhores rendimentos nos domnios escolares. B) salienta que a comunicao cumpre um papel fundamental na regulao otimizada das aprendizagens, pelo carter simtrico que a tal comunicao possui no ambiente escolar. C) reconhece que a familiaridade com a cultura escolar resulta em vantagens para quem a domina, entretanto no a considera sinnimo de familiarizao com os contedos escolares. D) considera a perspectiva tcnica e metodolgica da avaliao e ressalta a necessidade de se extrarem os vnculos entre o avaliador e o avaliado, para garantir seu carter contnuo e formativo.

QUESTO 22 So reflexes feitas por Perrenoud (1999), em relao avaliao, EXCETO: A) Um dos efeitos positivos da abordagem de ensino organizada por competncias facilitar uma avaliao cooperativa. B) A escola contempornea superou a ideologia segundo a qual o sucesso escolar tributrio da aptido para aprender. C) Para que ocorra uma adequada regulao das aprendizagens, preciso estabelecer o estado de referncia e a trajetria almejados. D) As desigualdades de xito escolar no se explicam apenas pelo pertencimento a uma classe social.

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QUESTO 23 Com relao avaliao formativa, CORRETO afirmar que A) exige uma interveno pedaggica diferenciada, de forma a regular as aprendizagens individuais. B) informa sobre as estratgias adotadas pelos alunos, servindo para criar hierarquias de excelncia. C) dificulta uma atuao autnoma por parte dos professores, pois exige que se tome como referncia o livro-texto. D) pressupe a adeso a uma viso igualitarista de escola, segundo a qual o xito ou o fracasso resultam das capacidades individuais.

QUESTO 24 Leia a afirmao abaixo e marque a alternativa CORRETA: Pretender reduzir os problemas-chave de que se ocupa a teoria e prticas relacionadas com o currculo a problemas de ndole tcnica que preciso resolver , no mnimo, uma ignorncia culpvel. (SACRISTN, 1998) De acordo com essa concepo, o currculo A) o conjunto de conhecimentos ou matrias a serem superadas pelo aluno que, destitudo das disputas sociais, cumpre seu papel de socializao. B) o programa de atividades planejadas, ordenadas metodologicamente e selecionadas a partir de critrios cientficos no culturais. C) a expresso do projeto de cultura e de socializao da instituio, materializada por meio de contedos e das prticas pedaggicas. D) o programa de contedos, cuja seleo determinada fundamentalmente por condicionantes tcnicos e administrativos que visam excelncia educacional.

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QUESTO 25 Tendo em vista as consideraes feitas por Sacristn (1998) acerca da seleo cultural do currculo, INCORRETO afirmar que A) a concretizao de um currculo comum para todos os alunos provenientes de diferentes classes sociais e etnias uma via por excelncia para a conquista da justia social. B) nos primeiros nveis de escolaridade, o currculo deve ter um carter totalizador, j que tende a recolher de forma explcita a funo socializadora total que a educao possui. C) os componentes culturais transformados em contedos do currculo oferecem oportunidades desiguais de conexo entre experincia escolar e extraescolar nos alunos procedentes de diferentes meios sociais. D) o desafio da escola compreensiva distribuir uma educao centrada em determinados contedos bsicos iguais para todos os alunos de uma mesma idade, sem desdobr-los em sistemas paralelos.

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QUESTO 26 De acordo com as quatro grandes orientaes bsicas consideradas por Sacristn (1998), marque a alternativa que estabelece CORRETAMENTE a relao entre as colunas. 1. O Currculo como Soma de Exigncias Acadmicas A. Liga-se historicamente aos movimentos de renovao da escola, firma-se mais na educao pr-escolar e primria, e se nutre de preocupaes psicolgicas, humanistas e sociais. Perde-se de vista a dimenso histrica, social e cultural do currculo, para convert-lo em objeto gestionvel. Valoriza os saberes distribudos em disciplinas ou em reas consideradas como resumo do saber culto e elaborado. A relao entre teoria e prtica incorporada ao ensino como parte da comunicao cultural nos sistemas educativos e nas aulas.

2. 3.

O Currculo: Base de Experincias O Legado Tecnolgico e Eficientista no Currculo O Currculo como Configurador da Prtica

B. C.

4.

D.

A) 1B, 2A, 3D, 4C. B) 1C, 2A, 3D, 4B. C) 1C, 2A, 3B, 4D. D) 1D, 2B, 3C, 4A. QUESTO 27 As alternativas abaixo so coerentes com as ideias defendidas por Vasconcelos (1995), EXCETO: A) Uma das finalidades do planejamento alcanar uma racionalidade dos esforos, do tempo e dos recursos, com vistas a atingir fins essenciais do processo educacional. B) O planejamento caracteriza-se como um mtodo de trabalho que exige que as reflexes e tomadas de decises sejam anteriores ao, assegurando uma interveno preventiva e eficaz na realidade. C) O conceito de planejamento baseia-se na ideia de antecipao da ao e, ao mesmo tempo, na noo de que a ao deve ocorrer de acordo com o planejado. D) Planejamento o processo de reflexo, tomada de deciso e acompanhamento; e plano o produto dessa reflexo e tomada de deciso que pode ou no ser consolidado em forma de documento.
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QUESTO 28 Regimento Escolar A) uma exigncia legal para o funcionamento da escola, que deve conter, dentre outras coisas, a durao dos nveis de ensino, os critrios de organizao e de avaliao. B) a sistematizao, nunca definitiva, de um processo de Planejamento Participativo que define a ao educativa que se quer realizar. C) o planejamento prvio das aes que exige intencionalidade, reforando a necessidade da reflexo coletiva sobre a prtica. D) o conjunto de aes concretas assumido pela instituio, em um espao de tempo determinado, cujo objetivo superar as necessidades identificadas.

QUESTO 29 As alternativas abaixo expressam as posies assumidas por Silvrio (2002), no texto Ao afirmativa e o combate ao racismo institucional no Brasil, EXCETO: A) O combate pobreza no Brasil requer a garantia de uma escola que transmita, a todos, as contribuies de cada etnia e raa na formao sociocultural do pas. B) Um dos argumentos contrrios s aes afirmativas destinadas a beneficiar afro-brasileiros que elas contrariam a crena nacional de que o Brasil uma nao de um s povo, uma s raa. C) A afirmao de que todos os brasileiros so mestios, alm de no resistir a um exame mais detalhado da questo, nega as raas e, consequentemente, a discriminao racial. D) O principal foco gerador de desigualdades e a principal fonte de preconceitos, de atraso e de atritos na sociedade brasileira a desigualdade entre ricos e pobres.

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QUESTO 30 So aes afirmativas apresentadas e discutidas por Silvrio (2002) como estratgias de combate discriminao racial no Brasil, EXCETO: A) Assegurar que a diversidade cultural esteja retratada no campo representacional, ou seja, das pessoas formadas nos diferentes cursos. B) Garantir um percentual de vagas nas universidades pblicas para estudantes afro-brasileiros. C) Desenvolver uma conscincia crtica em relao ao fenmeno da branquitude, o qual faz com que as crianas internalizem o racismo. D) Reformular os currculos dos cursos de formao docente a partir de parmetros multiculturais.

QUESTO 31 A organizao do trabalho acadmico e da produo de materiais pedaggicos em cursos a distncia sofrem a influncia dos modelos de produo econmica vigentes na nossa sociedade. Portanto, correto afirmar em relao aos modelos de produo de materiais em Educao a Distncia (EAD) que, EXCETO: A) A diviso do trabalho e o controle gerencial so caractersticas do processo de trabalho do modelo de produo ps-fordista em EAD. B) O modelo fordista em EAD caracteriza-se pela produo em massa e pela centralizao de pacotes educacionais. C) O processo de ensino e de aprendizagem personalizado do modelo ps-fordista exige do estudante competncias de autoestudo e autogesto. D) A produo em massa dos materiais de EAD do modelo fordista exige competncias especficas de cada trabalhador.

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QUESTO 32 No processo de ensino e de aprendizagem a distncia, alguns aspectos so essenciais para o sucesso dos cursos, EXCETO: A) A utilizao de metodologias ativas de ensino e de aprendizagem. B) O processo de ensino e de aprendizagem centralizado no professor. C) O processo de ensino e de aprendizagem voltado para a andragogia. D) A utilizao de metodologias de ensino interacionistas.

QUESTO 33 De acordo com Bohm (2005), em algum momento seremos capazes de pensar juntos, tendo no dilogo a possibilidade de, EXCETO: A) Negociar pontos de vista, revendo ideias pr-formadas. B) Compartilhar os significados pessoais, favorecendo a coeso social. C) Perceber as reais necessidades, possibilitando a conscincia coletiva. D) Defender posies, garantindo a diferenciao do conhecimento.

QUESTO 34 Bohm (2005) aborda a necessidade de uma maior conscincia do funcionamento do pensamento, para que as pessoas possam se aproximar da experincia do dilogo. De acordo com o autor, CORRETO afirmar que A) o pensamento coletivo mais poderoso que o individual. B) as ideias pr-formadas no possuem intencionalidade. C) o pensamento funciona de forma integradora. D) o pensamento reconhece seu processo de produo.

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QUESTO 35 Lvy (1993) situa a histria das tecnologias intelectuais e das formas culturais que a elas esto ligadas, de modo a abordar a evoluo das tcnicas contemporneas de comunicao e processamento da informao. Para o autor, a presena de determinadas tecnologias intelectuais permite classificar as culturas em polos que so descritos pelo autor da seguinte forma, EXCETO: A) no polo da escrita, os discursos so separados do seu contexto de produo. B) no polo da oralidade, a palavra possui a funo bsica de gesto da memria social. C) no polo da Internet, o virtual constitui o espao que permite a interao de diferentes sujeitos. D) no polo da informtica, a codificao digital permite a expanso de redes de interfaces abertas.

QUESTO 36 Lvy considera os processos sociais como atividades cognitivas e situa a ecologia cognitiva como sendo, EXCETO: A) Uma garantia ao papel dos diferentes sujeitos na cognio. B) Uma rede aberta atribuindo novos sentidos ao uso de uma tecnologia intelectual. C) Uma articulao de individuaes autorganizadoras locais. D) Uma estrutura estvel e atuante nos contextos locais.

QUESTO 37 Os conceitos de mediatizao (Belloni,1999), de ecologia cognitiva (Lvy, 1993) e de mediao reflexiva (Pimenta e Anastasiou, 2010) apontam na direo A) do domnio de tarefas especficas a partir de conhecimentos tcnicos. B) da articulao de processos tcnicos e cognitivos no ato de aprender. C) do processo de ensino e de aprendizagem, baseado no indivduo. D) da seleo dos meios a partir dos objetivos definidos.

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QUESTO 38 De acordo com Pimenta e Anastasiou (2010), os modelos jesuticos, francs e alemo influenciaram a estruturao do sistema universitrio no Brasil. Essa influncia pode ser identificada nas seguintes caractersticas do nosso sistema de ensino, EXCETO: A) Organizao dos estudos de forma hierarquizada, garantindo a diviso e a graduao das classes e os programas de ensino. B) Organizao administrativa centralizada e fragmentada, impossibilitar os processos divergentes de pensamento. de modo a

C) Investimento na graduao como espao da pesquisa, de acordo com uma concepo da universidade como instituio social. D) Investimento na pesquisa como renovao tecnolgica, superao da dependncia e estruturao da autonomia nacional. QUESTO 39 O ensino superior das Universidades Pblicas Brasileiras, de acordo com as peculiaridades do seu contexto regional, apresenta processos institucionais, tais como, EXCETO: A) Articulao entre ensino e extenso, delegando para as instituies de pesquisa as atividades investigativas. B) Participao dos diferentes segmentos institucionais nos processos decisrios via colegiados. C) Constituio de espaos institucionais, contemplando a diversidade e a pluralidade do pensamento. D) Realizao de processos educacionais que possibilitem o pensamento reflexivo e a construo da cidadania.

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QUESTO 40 Pimenta e Anastasiou (2010) reconhecem a presena do pedaggico na sociedade e consideram surpreendente que instituies e profissionais cuja atividade est permeada de aes pedaggicas desconheam a teoria pedaggica.(LIBNEO, 1998) Com essa afirmao, as autoras enfatizam a importncia de que os profissionais das instituies de ensino superior tenham o conhecimento da, EXCETO: A) problemtica educativa na sua totalidade. B) necessidade pedaggica apresentada pelo real. C) pesquisa como princpio formativo da docncia. D) metodologia de ensino de cada rea especfica.

QUESTO 41 De acordo com as anlises de Cury (1997), a Lei n 9.394/1996 (LDBEN) possui dois eixos estruturadores. CORRETO afirmar sobre esses eixos que A) o 1 relaciona-se dominncia da autonomia; e o 2 dominncia da pluralidade. B) o 1 relaciona-se dominncia da centralizao; e o 2 dominncia da colaborao. C) o 1 relaciona-se dominncia da flexibilidade; e o 2 dominncia da avaliao. D) o 1 relaciona-se qualidade. dominncia da igualdade; e o 2 dominncia da

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QUESTO 42 A Lei n. 9.394/1996 (LDBEN) trouxe novidades para a estrutura e para o funcionamento da educao escolar brasileira. So novidades trazidas pela citada Lei, EXCETO: A) a incumbncia dos municpios pela oferta da Educao Infantil e, com prioridade, do Ensino Fundamental. B) a definio da gesto democrtica do ensino pblico e privado, sob normas aprovadas pelo Conselho Nacional de Educao. C) a reapresentao das finalidades clssicas da Educao Superior (ensino, pesquisa e extenso) sem recorrer formulao Constitucional, que estabelece a indissociabilidade entre elas. D) a noo de Educao Bsica composta por Educao Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Mdio.

QUESTO 43 No Ttulo IV da Lei n 9.394/1996 (LDBEN), regulamentada a distribuio das competncias das distintas instncias de governo. Nos Ttulos V, VI e VII, so normatizados os contedos (o objeto) da organizao da educao nacional. Com base nesses dispositivos, so corretas as afirmaes abaixo, EXCETO: A) Na Educao Infantil, a avaliao assume o carter de acompanhamento e de registro do desempenho da criana, sem objetivo de promoo, mesmo para acesso ao Ensino Fundamental. B) A jornada escolar do Ensino Fundamental incluir pelo menos quatro horas de trabalho efetivamente em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o perodo de permanncia na escola. C) Os recursos pblicos sero destinados s escolas pblicas, sendo vedado o seu direcionamento s escolas comunitrias, confessionais ou filantrpicas. D) O Ensino Mdio, atendida a formao geral do educando, poder prepar-lo para o exerccio de profisses tcnicas.

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QUESTO 44 A regulamentao da Lei n 9.394/1996 (LDBEN), segundo Saviani (2008), configura, no mnimo, uma situao curiosa. Essa situao devida A) ambiguidade expressa nos textos regulamentadores da Lei. B) ao grande nmero de instrumentos que a Lei n. 9.394/1996 exige. C) existncia de medidas renovadoras da dualidade educacional. D) existncia de medidas aprovadas anteriormente a sua publicao.

QUESTO 45 Analise as afirmativas abaixo, relativas aos princpios com base nos quais o ensino deve ser ministrado, segundo o artigo 3 da Lei n. 9.394/1996. I. II. III. V. Igualdade de condies para o acesso e permanncia na escola. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento a arte e o saber. Pluralismo de ideias e de concepes de partidos polticos. Valorizao do profissional de educao escolar.

IV. Respeito liberdade e renncia tolerncia. VI. Garantia de padro de qualidade. A partir dessa anlise, esto CORRETAS: A) Apenas as afirmativas I, II , V e VI. B) Apenas as afirmativas II, III, IV e V. C) Apenas as afirmativas I, II, III e VI. D) Apenas as afirmativas I, III, IV e VI.

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QUESTO 46 Numere a Coluna II de acordo com a Coluna I, associando, corretamente, de acordo com a Lei n. 9.394/1996 (LDBEN), cada ente federativo s suas incumbncias. COLUNA I ENTE FEDERATIVO 1 Estados 2 Unio 3 Municpios COLUNA II INCUMBNCIA ( ) exercer funo redistributiva e supletiva, mediante assistncia tcnica e financeira. ( ) atuar prioritariamente no Ensino Fundamental e no Ensino Mdio. ( ) autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituies de educao superior e os estabelecimentos de ensino. ( ) atuar prioritariamente no Ensino Fundamental e Educao Infantil. ( ) baixar normas gerais sobre cursos de graduao e ps-graduao. Assinale a alternativa que representa a sequncia CORRETA: A) (1) (2) (3) (2) (1) B) (2) (1) (2) (3) (2) C) (3) (2) (1) (3) (2) D) (1) (3) (2) (1) (3)

QUESTO 47 De acordo com a Lei n. 9.394/1996 (LDBEN), o Ensino Fundamental e o Ensino Mdio tero durao mxima de, respectivamente, A) 9 e 3 anos. B) 8 e 2 anos. C) 6 e 4 anos. D) 10 e 2 anos.

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QUESTO 48 A Reforma Universitria empreendida no perodo 2003-2010 reuniu as seguintes medidas, EXCETO: A) A ampliao das universidades federais. B) A instituio de cotas para alunos das universidades federais. C) A implantao nas universidades, do Programa Nacional de Incluso de Jovens. D) A implantao do Programa Universidade para Todos nas instituies privadas.

QUESTO 49 Analise as afirmativas abaixo, relativas ao Programa Universidade para Todos (PROUNI) segundo as anlises de Cattani et al (2006). I. II. III. O PROUNI uma poltica pblica de carter democratizante. O PROUNI favorece as instituies pblicas. O PROUNI aumenta as isenes fiscais para as Instituies de Ensino Superior privadas. O PROUNI legitima a distino dos estudantes por camada social, contribuindo para a superao da estratificao social existente.

IV. O PROUNI carece de mecanismos de controle democrtico. V.

VI. O PROUNI uma medida de impacto popular, privatista e de baixo custo oramentrio. VII. O PROUNI disponibiliza pouca informao bsica sobre seu funcionamento (total de bolsas por Instituio, modalidades de bolsas, detalhamento dos cursos, perfis dos alunos, taxas de evaso, desempenho escolar, etc.). A partir dessa anlise, esto CORRETAS: A) Apenas as afirmativas II, III, V e VII. B) Apenas as afirmativas III, IV, V e VI. C) Apenas as afirmativas I, II, VI e VII. D) Apenas as afirmativas III, IV, VI e VII.

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QUESTO 50 Segundo afirma Oliveira, em artigo publicado no peridico Educao em Revista (2006), as polticas educativas empreendidas no Brasil, a partir de 1996, trouxeram significativas mudanas gesto escolar e s condies de trabalho nas escolas, resultando em reestruturao do trabalho docente. Essas polticas resultaram para o trabalho docente, EXCETO: A) Precarizao das relaes de trabalho e de emprego. B) Valorizao do magistrio. C) Intensificao do trabalho. D) Ocupao dos tempos livres, com atividades da docncia.

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REDAO DISSERTATIVA
Leia os seguintes textos. Texto 1 JB: apenas verso na Internet O Jornal do Brasil, um dos mais antigos do pas que teve a sua primeira edio impressa em 1891 , deixou de circular. [...] Com dvidas estimadas em R$ 100 milhes e vendo a circulao despencar, Tanure tentou encontrar um comprador para o jornal. Sem sucesso na sua empreitada, decidiu manter o jornal s na internet. [...] lamentvel que o JB termine. Foi um processo de equvocos empresariais que resultaram em decadncia editorial.
Disponvel em: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/07/13/jb-apenas-versao-nainternet-307709.asp. Acesso em 10 jul. 2010

Texto 2 A morte do Jornal do Brasil Foi a Piau que, fazendo piada, primeiro localizou o "ltimo assinante" do JB. Mas, desde o dia 13 de julho, oficial. Nelson Tanure - que j havia matado a Gazeta Mercantil em junho de 2009 - anunciou que o Jornal do Brasil "deixar de circular em papel" em 2010. "Deixar de circular" se tornou um eufemismo para sinalizar que um jornal deixou de existir fisicamente. Morreu. Tanure tambm anunciou que o JB "continua na internet", mas isso nem sempre diz muita coisa. Afinal, a Gazeta igualmente "sobreviveria" dentro do portal InvestNews - uma hiptese levantada na ocasio de sua morte -, mas at agora... (nada de ressuscitar).
Disponvel em: http://www.digestivocultural.com/arquivo/tema.asp?codigo=5&nome= Imprensa. Acesso em 2 ago. 2010.

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REDAO DISSERTATIVA

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Texto 3 O catedrtico, em matria do jornalismo, na Universidade de Carolina do Norte, Philip Meyer, em seu recente livro The Vanishing Newspaper relembra porque uma imprensa saudvel importante para o bom funcionamento da democracia , explica didaticamente como os jornais ganham dinheiro, passa pelo problema dos anunciantes, pela credibilidade, pela reportagem e at pelo papel fundamental dos editores. Reserva um captulo inteiro para a salvao do jornalismo e outro para o que pode, efetivamente, ser feito. Em seu livro, no menospreza a internet para no colocar os velhos jornais como vtimas do sistema , e sbio, em igual medida, ao demonstrar que a herana do velho jornalismo no vai toda para o ralo, boa parte dela permanece.
Resenha do livro MEYER, Philip. Os jornais podem desaparecer? (Ttulo original: The Vanishing Newspaper) So Paulo: Contexto, 2007. [Fragmento]

Com base na leitura desses textos, redija uma dissertao, respondendo seguinte pergunta: Os jornais podem desaparecer? Em seu texto, justifique sua resposta, apresentando argumentos acerca desse assunto. Caso necessrio, utilize o rascunho disponvel para redao na prxima pgina. A REDAO dever ser transcrita no formulrio prprio PROVA DE REDAO, conforme as instrues em sua capa.

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FOLHA DE RASCUNHO

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RASCUNHO DO GABARITO
LNGUA PORTUGUESA A B C D 1 A B C D 2 4 3 A B C D 6 A B C D 5 A B C D 8 A B C D 7 A B C D 10 A B C D 9 A B C D A B C D

INFORMTICA E LEGISLAO A B C D 11 A B C D 12 14 13 A B C D 16 A B C D 15 A B C D 18 A B C D 17 A B C D 20 A B C D 19 A B C D A B C D

ESPECFICA DO CARGO A B C D 21 A B C D 22 A B C D 23 A B C D 24 A B C D 25 A B C D 26 32 31 A B C D 38 30 A B C D 37 A B C D 44 29 A B C D 36 A B C D 43 A B C D 50 28 A B C D 35 A B C D 42 A B C D 49 A B C D 27 A B C D 34 A B C D 41 A B C D 48 A B C D A B C D 33 A B C D 40 A B C D 47 A B C D A B C D 39 A B C D 46 A B C D A B C D 45 A B C D A B C D

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RASCUNHO DO GABARITO

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