Saci Pererê

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Saci Perer A figura do Saci surge como um ser malfico, como somente brincalho ou como gracioso, conforme as verses

comuns ao sul .[1] Na Regio Norte do Brasil, a mitologia africana o transformou em um menino moreninho que perdeu uma perna lutando capoeira, imagem que prevalece nos dias de hoje. Herdou tambm, da cultura africana, o pito, uma espcie de cachimbo, e da mitologia europia, herdou o pleo, um gorrinho vermelho usado pelo lendrio trasgo.

Lenda O Saci um jovem de uma s perna, portador de uma carapua sobre a cabea que lhe confere poderes mgicos. Sobre este ltimo caractere de notar-se que j na mitologia romana registrava Petrnio, no Satiricon, que o pleo conferia poderes ao ncubo e com recompensas a quem o capturasse.[1] Considerado uma figura brincalhona, que se diverte com os animais e pessoas, fazendo pequenas travessuras que criam dificuldades domsticas, ou assustando viajantes noturnos com seus assobios - bastante agudos e impossveis de serem localizados. Assim que faz tranas nos cabelos dos animais, depois de deix-los cansados com correrias; faz as cozinheiras queimarem as comidas; ou aos viajantes se perderem nas estradas.[1] O mito existe pelo menos desde o fim do sculo XVIII ou comeo do XIX.[1]

Musica Dana do Saci Perer Eu quero danar com voc Pula, pula, pula Numa perna s Quem no cair no cho o maior Dana do Saci Perer Quem no sabe pode aprender Pula, pula, pula Numa perna s Pular juntinho sempre melhor Vem, que a gente no consegue parar como ficar solto no ar melhor que correr ou malhar Vem, que a gente no tem hora pra terminar

Um pulo aqui um pulo pra l Pulando sem sair do lugar Quero ver, quero ver Quem que conseguiu aprender Quero ver, quero ver A dana do Saci Perer.

Boitat

Boitat um termo tupi-guarani, o mesmo que Baitat, Biatat, Bitat e Batato, usado para designar, em todo o Brasil, o fenmeno do fogo-ftuo e deste derivando algumas entidades mticas,[1] um dos primeiros registrados no pas[2]. O termo mais difundido boitat. O termo seria a juno das palavras tupis boi e tat, significando cobra e fogo, respectivamente - ou ainda de mboi - a coisa ou o agente. Significa, assim, cobra de fogo, fogo da cobra, em forma de cobra ou coisa de fogo Origem Provvel: de origem Indgena. Em 1560, o Padre Anchieta j relatava a presena desse mito. Dizia que entre os ndios era a mais temvel assombrao. J os negros africanos, tambm trouxeram o mito de um ser que habitava as guas profundas, e que saa a noite para caar, seu nome era Biatat. Lenda A lenda do boitat foi criada pelo padre Jos de Anchieta, onde descreveu o boitat como uma gigantesca cobra de fogo ondulada, com olhos que parecem dois faris, couro transparente, que cintila nas noites em que aparece deslizando nas campinas e na beira dos rios. Diz a lenda tambm que o boitat pode se transformar em uma tora em brasa, para assim queimar e punir quem coloca fogo nas matas. Diz a lenda que quem se depara com o boitat geralmente fica cego, pode morrer ou at ficar louco . Assim, quando algum se encontrar com o boitat deve ficar parado, sem respirar e de olhos bem fechados. Como a maioria das lendas e crendices populares que so passadas de gerao em gerao atravs do ouvir e contar, a lenda do boitat sofreu algumas modificaes, sendo que em muitas partes do Brasil a lenda contada de forma diferente. Em Santa Catarina, por exemplo, o boitat descrito como um touro de "pata como a dos gigantes e com um enorme olho bem no meio da testa, a brilhar que nem um tio de fogo".

Musica Era meia- noite A carroa parou pela encruzilhada

Boitat passou No sou desses campos No sou mais do sul Vivo num lugar De cu mais azul Pescadores Chico thives Vo, eles vo Contra o vendo e o tufo Cedo se levantam Pra lutar com o mar Sem saber ao certo Se um dia vo voltar Vo atrs do po Po nosso de cada dia Mas por outra vida, eu si Essa no tocariam Nas ondas vo bailando Sem saber bailar Vo meus pescadores Para o alto mar Por favor regressem H algum a lh'esperar Curupira Curupira uma figura do folclore brasileiro. Ele uma entidade das matas, um ano de cabelos compridos e vermelhos, cuja caracterstica principal so os ps virados para trs. um mito antigo no Brasil, j citado por Jos de Anchieta, em 1560. Protege a floresta e os animais, espantando os caadores que no respeitam as leis da natureza, ou seja, que no respeitam o perodo de procriao e amamentao dos animais e que tambm caam alm do necessrio para a sua sobrevivncia e lenhadores que fazem derrubada de rvores de forma predatria. O Curupira solta assovios agudos para assustar e confundir caadores e lenhadores, alm de criar iluses, at que os malfeitores se percam ou enlouqueam, no meio da mata. Seus ps virados para trs servem para despistar os caadores, que ao irem atrs das pegadas, vo na direo errada. Para que isso no acontea, caadores e lenhadores costumam suborn-lo com iguarias deixadas em lugares estratgicos. O Curupira, distrado com tais oferendas, esquece-se de suas artes e deixa de dar suas pistas falsas e chamados enganosos.

Sendo mito difundido no Brasil inteiro, suas caractersticas variam bastante. Em algumas verses das histrias, o Curupira possui pelos vermelhos e dentes verdes. Em outras verses, tem enormes orelhas ou totalmente calvo. Pode ou no portar um machado e, em uma verso, chega ser feito do casco de jabuti. Musica O curupira pirou na cor da branca de neve Da o curupira pisou de neve O curupira parou e se ligou na branquinha Surrupiou a desbotada da fada e da carochinha Foi paixo primeira vista Foi paixo de segunda mo Foi paixo com terceiras intenes Foi paixo a perder de vista Foi paixo em plena contramo Foi paixo e as ltimas consideraes que o curupira pirou O curupira virou o piro O curupira pirou de paixo Era uma vez uma histria mal contada Uma paixo incontrolada, uma virada de viso Branca de neve, leve cabelo de fogo Curupira, diabo louro, ta comendo em sua mo Pro Curupira, dessa vez no foi moleza Levado na correnteza, naufragou nessa paixo E hoje em dia nem d pra reconhecer Deixou a barba crescer e ??? Sai desce anonimato, Curupira No pra voc, menino Que tem os ps virados, Curupira Volta pro teu destino

Boto cor - de - rosa O BOTO COR DE ROSA (AMAZNIA) Os ndios chamam o boto de uiara, e dizem que ele o deus dos rios e protetor dos peixes Lenda Acredita-se que nas noites de lua cheia prximas da comemorao da festa junina o boto cor-de-rosa sai do Rio Amazonas se transforma em metade homem e continua em condio de boto na outra metade do corpo.

Muito atraente e com um belo porte fsico, o boto sai pelas comunidades prximas ao rio, encanta e seduz a moa mais bonita. O belo rapaz usa sempre um chapu para esconder sua condio de metade homem e metade boto. O belo rapaz leva as moas at a margem do rio e as engravida. Ao engravid-las, o rapaz volta a ser um boto cor-de-rosa e a moa volta a sua comunidade grvida. Por esse fato, as pessoas que vivem em comunidades prximas aos rios onde habitam os botos cor-de-rosa o comem acreditando que ficaro enfeitiadas por ele pelo resto da vida. Acredita-se tambm que algumas pessoas que comem a carne do boto ficam loucas.

Musica Todo o meu pecado Foi amar uma linda sereia do mar E como lio herdei a maldio De viver nas guas contemplando a solido Os mistrios e as mgoas dos rios a imensido Mas o feitio das escurido Quebrou-se ao luar O boto cor-de-rosa emergiu Dele o encanto surgiu De boto a um lindo rapaz Astucioso e sagaz Do fundo do rio solimes Uniu-se dois coraes Veio seduzir a cirandeira bela Danarina, danarina De sua paixo Com fitas brancas e amarelas Dana a dana, dana a dana Da seduo Est se deslubrando senho Uma linda estria de amor Com a cirandeira bela fogosa Amor do boto cor-de-rosa Iara Tambm conhecida como a me das guas, Iara uma personagem do folclore brasileiro. De acordo com a lenda, de origem indgena, Iara uma sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de peixe da cintura para baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos. Lenda

A Iara uma lenda do folclore brasileiro. Ela uma linda sereia que vive no rio Amazonas, sua pele morena, possui cabelos longos, negros e olhos castanhos. A Iara costuma tomar banho nos rios e cantar uma melodia irresistvel, desta forma os homens que a vem no conseguem resistir aos seus desejos e pulam dentro do rio. Ela tem o poder de cegar quem a admira e levar para o fundo do rio qualquer homem que ela desejar se casar. Os ndios acreditam tanto no poder da Iara que evitam passar perto dos lagos ao entardecer. Segundo a lenda, Iara era uma ndia guerreira, a melhor da tribo e recebia muitos elogios do seu pai que era paj. Os irmos de Iara tinham muita inveja, resolveram mat-la noite enquanto dormia. Iara que possua um ouvido bastante aguado, os escutou e os matou. Com medo da reao de seu pai, Iara fugiu. Seu pai, o paj da tribo, realizou uma busca implacvel e conseguiu encontr-la, como punio pelas mortes a jogou no encontro dos Rios Negro e Solimes, alguns peixes levaram a moa at a superfcie e a transformaram em uma linda sereia.

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