Regimento Interno

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REGIMENTO INTERNO

DO

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIRO

RESOLUO N 561, de 28 de abril de 2003

(Atualizado at a Resoluo TRE/RJ n 781/11)

Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno

Sumrio
TTULO I Do Tribunal Captulo I - Da Organizao do Tribunal Captulo II - Das Atribuies do Tribunal Captulo III - Das Atribuies do Presidente Captulo IV - Das Atribuies do Vice-Presidente Captulo V - Das Atribuies do Corregedor Captulo VI - Do Procurador Regional Eleitoral Captulo VII - Do Defensor Pblico TTULO II Da Ordem do Servio no Tribunal Captulo I - Da Distribuio Captulo II - Das Sesses Captulo III - Do Processo e Julgamento dos Feitos Captulo IV - Das Audincias TTULO III Do Processo no Tribunal Captulo I - Da Declarao de Inconstitucionalidade de Lei ou de Ato Normativo do Poder Pblico Captulo II - Das Excees de Impedimento e Suspeio Captulo III - Do Habeas Corpus Captulo IV - Do Mandado de Segurana Captulo V - Dos Conflitos de Atribuio, de Jurisdio e de Competncia Captulo VI - Dos Recursos Eleitorais Captulo VII - Dos Processos Criminais de Competncia Originria do Tribunal Captulo VIII -Da Ao de Impugnao do Mandato Eletivo Captulo IX Das Representaes, das Instrues, das Consultas e dos Requerimentos Captulo X - Da Representao por Excesso de Prazo e da Reclamao contra Membro do Tribunal Captulo XI - Do Agravo Regimental TTULO IV - Dos Juzes Eleitorais TTULO V Do Registro dos rgos Diretivos TTULO VI Das Eleies TTULO VII Da Multa Administrativa Eleitoral TTULO VIII Das Custas Processuais, do Preparo, das Certides e das Despesas na Reproduo de Documentos TTULO IX Das Disposies Gerais e Transitrias

Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, no exerccio das atribuies que lhe so conferidas pelo art. 96, I, a, da Constituio da Repblica de 1988 e do art. 30, I, do Cdigo Eleitoral (Lei n 4.737, de 15 de julho de 1965), RESOLVE Aprovar o seguinte Regimento Interno: TTULO I DO TRIBUNAL Captulo I DA ORGANIZAO DO TRIBUNAL Art. 1. O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, sediado na capital do Estado e com jurisdio em todo o Estado, composto de sete juzes efetivos e de juzes substitutos em igual nmero, nomeados de acordo com o disposto na Constituio da Repblica. Pargrafo nico. O advogado nomeado juiz substituto na Justia Eleitoral fica impedido para o exerccio profissional no mbito dessa Justia. Art. 2. No podem fazer parte do Tribunal pessoas que tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, at o 4 grau, seja o vnculo decorrente do casamento ou no, excluindo-se, se ocorrer a hiptese, a que tiver sido nomeada por ltimo. Art. 3. O Tribunal eleger, em votao secreta, para a sua Presidncia um dos dois desembargadores, para o mandato de 2 (dois) anos ou at o trmino do binio, proibida a reeleio. Caber ao outro a Vice-Presidncia. Por igual processo, dentre os outros membros do Tribunal, um ser eleito para as funes de Corregedor. 1 obrigatria a aceitao do cargo, salvo recusa manifestada e aceita antes da eleio. 2 Vagando, no curso do mandato, o cargo de Presidente, proceder-se- eleio para a vaga ocorrida. Art. 4. Os membros do Tribunal e seus substitutos, salvo por justa causa, exercero os mandatos obrigatoriamente por 2 (dois) anos, a contar da data da posse, e, facultativamente, por mais um binio, desde que reconduzidos pelo mesmo processo da investidura inicial. 1 Compete ao Tribunal a apreciao da justa causa para dispensa da funo eleitoral antes do transcurso do primeiro binio. 2 O binio ser contado ininterruptamente, sem o desconto de afastamento decorrente de frias, licena especial ou licena, ressalvada a hiptese de afastamento prevista no 3 deste artigo, que acarretar a prorrogao do exerccio pelo tempo que tiver durado o afastamento. 3 No poder servir como juiz no Tribunal, devendo dele se afastar, o cnjuge, o convivente, o parente consangneo ou afim, at o 2 grau, de candidato a cargo eletivo registrado no Estado, no perodo compreendido entre a homologao da respectiva conveno partidria e a apurao final da eleio. 4 Se o membro do Tribunal afastado em decorrncia da hiptese prevista no 3 deste artigo ocupar a Presidncia, a Vice-Presidncia do Tribunal ou a Corregedoria, o mandato ser prorrogado pelo tempo que durar o afastamento.

Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno Art. 5. Nenhum membro efetivo poder voltar a integrar o Tribunal, na mesma classe ou em classe diversa, aps servir por 2 (dois) binios consecutivos, salvo se transcorridos 2 (dois) anos do trmino do segundo binio. Pargrafo nico. Para os efeitos deste artigo, consideram-se tambm consecutivos 2 (dois) binios quando entre eles houver interrupo inferior a 2 (dois) anos. Art. 6. As regras do artigo 5 aplicam-se ao membro substituto enquanto nessa categoria, podendo vir ele, contudo, a integrar o Tribunal como efetivo, sem limitar-se essa investidura pela condio anterior de juiz substituto. Art. 7. At 20 (vinte) dias antes do trmino do binio de membro da classe de magistrado, ou imediatamente depois da vacncia do cargo por motivo diverso, o Presidente do Tribunal oficiar aos Presidentes do Tribunal Justia ou do Tribunal Regional Federal para a escolha do novo membro. Pargrafo nico. Nos anos eleitorais, caso a vacncia do cargo ocorra nos trs meses anteriores eleio, a comunicao de que trata o caput ser realizada somente aps a realizao do primeiro turno, ou do segundo, se houver. (Pargrafo nico includo pelo art. 1 da Resoluo n 703/08-TRE/RJ de 02/09/2008). Art. 8. At 90 (noventa) dias antes do trmino do binio de membro da classe dos advogados, ou imediatamente depois da vacncia do cargo por motivo diverso, o Presidente do Tribunal oficiar ao Presidente do Tribunal de Justia para a indicao da lista trplice que ser encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral. Art. 8-A (Artigo includo pelo art. 1 da Resoluo n 709/09 TRE/RJ, de 19/03/09 e revogado pelo art. 1 da Resoluo n 729/2010 TRE/RJ, de 25/03/2010). Art. 9. Os membros efetivos tomaro posse perante o Tribunal e os substitutos perante o Presidente, obrigando-se uns e outros por compromisso formal. 1 Em ambos os casos, o prazo para a posse de at 30 (trinta) dias a partir da vacncia do cargo. 2 Quando a reconduo operar-se antes do trmino do binio, no haver necessidade de nova posse, que ser exigida, apenas, se houver interrupo do exerccio. Naquela hiptese, ser suficiente a anotao no termo da investidura inicial. Art. 10. Os membros afastados por motivo de licena, frias ou licena especial de suas funes na Justia Comum ou no Tribunal Regional Federal ficaro, automaticamente, afastados da Justia Eleitoral pelo tempo correspondente, exceto quando o perodo de frias coletivas coincidir com a realizao de eleio, totalizao da votao ou encerramento de alistamento. Pargrafo nico. O membro afastado pelos motivos constantes deste artigo comunicar ao Presidente do Tribunal Eleitoral o seu afastamento da Justia Comum ou do Tribunal Regional Federal a fim de que o Presidente convoque o substituto para integrar o Tribunal. Art. 11. Nos casos de vacncia do cargo e em todos os casos de afastamento de membro efetivo, o Presidente convocar obrigatoriamente o substituto da mesma classe. Pargrafo nico. Se o membro substituto convocado precisar se afastar, o Presidente convocar o outro substituto da mesma classe para compor o Tribunal. Art. 12. O Tribunal delibera por maioria de votos, em sesso pblica, com a presena mnima de quatro dos seus membros, alm do Presidente. Pargrafo nico. Nas ausncias ou impedimentos eventuais de membro efetivo e no havendo quorum, ser convocado o respectivo substituto.

Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno Art. 13. Os juzes do Tribunal sero licenciados pela seguinte forma: I os magistrados, automaticamente, pelo prazo da licena obtida na Justia Comum ou no Tribunal Regional Federal; II pelo prprio Tribunal, os da classe de advogado e os magistrados afastados da Justia Comum para servir exclusivamente Justia Eleitoral. Art. 14. Perder automaticamente a jurisdio eleitoral o magistrado que se aposentar ou terminar o binio. Art. 15. Funcionar, junto ao Tribunal, um Procurador Regional Eleitoral, com as atribuies definidas em lei e neste Regimento. O Procurador Regional Eleitoral, juntamente com o seu substituto, ser designado pelo Procurador-Geral Eleitoral, dentre os Procuradores Regionais da Repblica no Estado, para o mandato de 2 (dois) anos. 1 Nas faltas ou impedimentos do Procurador Regional, funcionar o seu substituto. 2 Mediante prvia autorizao do Procurador-Geral Eleitoral, poder o Procurador Regional requisitar, para auxili-lo nas suas funes, membros do Ministrio Pblico local, no tendo estes, porm, assento nas sesses do Tribunal. Art. 16. O Tribunal ter o tratamento de egrgio e os seus membros e o Procurador Regional o de excelncia. Art. 17. Os membros do Tribunal, os das juntas eleitorais e os juzes eleitorais, no exerccio de suas funes, gozaro de plenas garantias e sero inamovveis. Art. 18. O juiz de direito, membro do Tribunal, que for convocado para exercer a funo de substituto de desembargador no Tribunal de Justia, fica impedido de exercer a funo na Justia Eleitoral, devendo pedir licena. Art. 19. No podem participar do Tribunal os Presidentes e os Vice- Presidentes de Tribunais, assim como os Corregedores. Captulo II DAS ATRIBUIES DO TRIBUNAL Art. 20. Compete ao Tribunal: I - processar e julgar originariamente: a) o registro de candidatos a Governador, Vice-Governador e membros do Congresso Nacional e da Assemblia Legislativa, conhecendo e decidindo das argies de inelegibilidade para esses cargos; b) os conflitos de competncia entre juzes eleitorais do Estado; c) a suspeio ou o impedimento dos seus membros, do Procurador Regional e dos servidores da sua secretaria, assim como dos juzes e escrives eleitorais; d) os crimes eleitorais cometidos pelos juzes eleitorais; e) os habeas corpus ou mandados de segurana em matria eleitoral contra ato de autoridades que respondam perante o Tribunal de Justia por crime de responsabilidade, ou, ainda, o habeas corpus, quando houver perigo de se consumar a violncia antes que o juiz competente possa prover sobre a impetrao;

Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno f) as denncias, reclamaes e representaes relativas a obrigaes impostas, por lei ou estatuto, aos partidos polticos, quanto a sua contabilidade e apurao da origem dos seus recursos; g) os pedidos de desaforamento dos feitos no decididos pelos juzes eleitorais em 30 (trinta) dias da sua concluso para julgamento, formulados por partido, candidato, Ministrio Pblico ou parte legitimamente interessada, sem prejuzo das sanes decorrentes de excesso de prazo; h) os mandados de segurana contra ato ou omisso do Presidente do Tribunal; i) os processos que importem em perda de diplomas e de mandatos eletivos, qualquer que seja a sua natureza, respeitada a competncia prevista na lei; j) os processos que importem em declarao de inelegibilidade. II - julgar os recursos interpostos: a) dos atos e das decises proferidas pelos juzes e juntas eleitorais; b) das decises dos juzes eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus ou mandado de segurana; c) dos atos e despachos do Presidente ou do juiz relator; d) das decises dos juzes eleitorais proferidas em processos judiciais referentes cobrana de multa administrativa eleitoral. III - elaborar e alterar o seu Regimento Interno; IV - organizar a sua secretaria e a da Corregedoria Regional, provendo-lhes os cargos na forma da lei, e propor ao Congresso Nacional, por intermdio do Tribunal Superior Eleitoral, a criao ou supresso de cargos e a fixao dos respectivos vencimentos; V - conceder aos seus membros efetivos e substitutos e aos juzes eleitorais licena e frias, assim como afastamento das funes que exercem na Justia Comum e na Justia Federal, durante o perodo eleitoral, submetendo, quanto queles, a deciso aprovao do Tribunal Superior Eleitoral; VI - fixar a data das eleies do Governador, Vice-Governador, deputados estaduais, prefeitos, Vice-prefeitos e vereadores, quando no determinada por disposio constitucional ou legal; VII - constituir as juntas eleitorais e designar as respectivas sedes e jurisdies; VIII - dar posse aos seus membros efetivos; IX - eleger o seu Presidente; X - dividir a circunscrio em zonas eleitorais, submetendo esta diviso, assim como a criao de novas zonas, aprovao do Tribunal Superior Eleitoral; XI - constituir a comisso apuradora das eleies; XII - proceder apurao final das eleies, na forma em que a lei dispuser, e expedir os respectivos diplomas, remetendo cpia das atas dos seus trabalhos ao Tribunal Superior Eleitoral. XIII - cumprir e fazer cumprir as decises, mandados, instrues, resolues e outros atos emanados do Tribunal Superior Eleitoral;

Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno XIV - requisitar fora policial e solicitar ao Tribunal Superior Eleitoral a requisio de fora federal para garantir a normalidade do pleito eleitoral; XV - responder, sobre matria eleitoral, s consultas que forem feitas, em tese, por autoridade pblica ou partido poltico; XVI - constituir as comisses organizadoras de concursos para provimento de cargos e baixar as respectivas instrues; XVII - homologar os resultados dos concursos e decidir sobre os prazos de validade; XVIII - aplicar as penas disciplinares de advertncia e de suspenso aos juzes eleitorais. Art. 21. Os membros do Tribunal e o Procurador Regional gozaro frias coletivas nos meses de janeiro e julho. Art. 22. O Presidente dever permanecer em exerccio durante o perodo de frias coletivas e convocar os membros do Tribunal para o julgamento de matrias urgentes em sesses extraordinrias. Art. 23. O Presidente gozar frias fora do perodo de frias coletivas, parceladamente ou no. Art. 24. O Corregedor, caso o servio eleitoral necessite, permanecer em exerccio no perodo de frias coletivas e gozar frias na forma indicada no art. 23. Captulo III DAS ATRIBUIES DO PRESIDENTE Art. 25. Compete ao Presidente do Tribunal: I - representar o Tribunal nas solenidades e atos oficiais; II - delegar a representao do Tribunal ao Vice-Presidente ou a qualquer de seus membros; III - presidir as sesses, dirigir os trabalhos e proclamar os resultados dos julgamentos; IV - convocar sesses extraordinrias; V - organizar o planto dos membros do Tribunal para deliberar sobre matrias urgentes durante o recesso forense e durante os fins de semana no perodo eleitoral; VI - tomar parte na discusso e votar nas argies de inconstitucionalidade ( 2o do art. 78) e nas questes interna corporis levadas a julgamento pelo plenrio, inclusive nas resolues, e proferir voto de desempate nas demais questes; VII - (Inciso revogado pelo art. 3 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010) VIII - expedir e assinar as resolues e demais atos normativos, aps aprovao pelo plenrio do Tribunal, mencionando, em seu texto, a data da sesso e determinando, de imediato, a publicao na imprensa oficial; IX - expedir portarias e atos de nomeao, promoo, exonerao, demisso e aposentadoria dos servidores da secretaria do Tribunal, ouvidos o Vice-Presidente e o Corregedor Regional Eleitoral quanto s indicaes para a ocupao dos cargos e funes comissionadas que integram a estrutura do gabinete da Vice-Presidncia e da Corregedoria Regional; X - empossar os servidores nomeados para o exerccio de cargo comissionado;

Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno XI - cumprir e fazer cumprir as decises do plenrio do Tribunal, alm de poder delegar, atravs de ato executivo, atribuies ao Vice- Presidente, com a concordncia deste. XII - delegar atribuies administrativas ao diretor-geral; XIII - dar posse aos membros substitutos do Tribunal; XIV - convocar juiz substituto nas hipteses do pargrafo nico do art. 10, do art. 11, caput e seu pargrafo nico, e do pargrafo nico do art. 12; XV - encaminhar ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal, depois de admitidos, os recursos interpostos das decises do Tribunal; XVI - marcar a data das eleies suplementares; XVII - dirigir os trabalhos das eleies; XVIII - nomear os membros das juntas eleitorais, depois de aprovao do Tribunal, designandolhes a sede; XIX - mandar publicar, no prazo legal, os nomes dos candidatos a cargos eletivos registrados pelo Tribunal; XX - assinar os diplomas dos candidatos eleitos para os cargos de deputados federais, senadores, deputados estaduais e seus suplentes, Governador e Vice-Governador; XXI - comunicar ao Tribunal de Justia e ao Tribunal Regional Federal, conforme o caso, o afastamento que o Tribunal conceder aos seus membros na forma do inc. V do art. 20; XXII - superintender os servios da secretaria e os servios administrativos das zonas eleitorais do Estado, ministrando aos juzes e aos servidores as devidas instrues; XXIII - aplicar sanes disciplinares, na forma do artigo 141 da Lei Federal n 8.112/90; (Redao dada pelo art. 21 da Resoluo n 779/11 TRE/RJ, de 09/06/2011). XXIV - nomear e empossar o diretor-geral; XXV - nomear, para a investidura do binio, com a aprovao do Tribunal, os juzes eleitorais; designar os eventuais substitutos dos juzes eleitorais; nomear ou designar, de acordo com a necessidade do servio, os chefes de cartrio, os escrives eleitorais, e os seus eventuais substitutos; XXVI remover e transferir os servidores do Tribunal, movimentando-os de acordo com a necessidade e convenincia do servio; XXVII - requisitar servidores pblicos por necessidade de servio; XXVIII - conceder, aos servidores do Tribunal, gratificaes e adicionais previstos em lei; XXIX - decidir as argies de suspeio e impedimento dos servidores da secretaria do Tribunal; XXX - fixar o horrio do expediente da secretaria e das zonas eleitorais; XXXI - autorizar servios extraordinrios e o pagamento das horas extras trabalhadas; XXXII - conceder licenas e outros afastamentos previstos em lei aos servidores da secretaria e dos cartrios eleitorais;

Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno XXXIII - conceder auxlios, ajudas de custo, dirias e demais benefcios previstos em lei; XXXIV - aprovar e encaminhar ao Tribunal Superior Eleitoral a proposta oramentria e plurianual; XXXV - solicitar ao Tribunal Superior Eleitoral a abertura de crditos adicionais, oferecendo, quando possvel, a compensao necessria; XXXVI - aprovar o registro cadastral de habilitao de sociedades e cooperativas, aplicando aos fornecedores ou executores de obras e servios, quando inadimplentes, as penalidades previstas em lei; XXXVII - autorizar a realizao de licitaes para compras, obras e servios, aprov-las ou anul-las, podendo, ainda, dispens-las nos casos previstos em lei e preferir a modalidade mais conveniente quando a lei expressamente o permitir; XXXVIII - autorizar o empenho de despesas e ordenar pagamentos; XXXIX - conceder suprimentos; XL - abrir, rubricar e encerrar os livros de atas de escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberao sobre as coligaes; XLI - (Inciso revogado pelo art. 1 da Resoluo N 673/07 TRE/RJ, de 17/09/07). XLII - expedir normas regulamentares relativas ao procedimento da dvida ativa da Unio e pertinentes s multas administrativas eleitorais; XLIII - deferir, de acordo com o seu juzo de convenincia e observando as cautelas da resoluo do Tribunal Superior Eleitoral, o emprstimo de urnas eletrnicas para uso em eleies estranhas Justia Eleitoral, ad referendum do Tribunal, na primeira sesso a que se seguir o deferimento; XLIV determinar secretaria que proceda anotao dos rgos de direo partidria; XLV designar, dentre os servidores do quadro do Tribunal, assessor para os 4 (quatro) membros efetivos que no possuem gabinete com estrutura administrativa. XLVI Designar trs Juzes, eleitorais ou no, para funcionarem como Juzes Auxiliares da Presidncia. (Inciso includo pelo art. 1 da Resoluo N 771/11 TRE/RJ, de 30/03/11). Pargrafo nico. Compete, ainda, ao Presidente, solicitar ao Tribunal de Justia do Estado a designao de trs Juzes Auxiliares, que oficiaro perante a Presidncia deste Tribunal, sem prejuzo de suas atribuies na Justia Comum Estadual. (Pargrafo includo pelo art. 1 da Resoluo n 770/11 TRE/RJ, de 28/03/11 e alterado pelo art. 1 da Resoluo n 771/11 TRE/RJ, de 30/03/11). Captulo IV DAS ATRIBUIES DO VICE-PRESIDENTE Art. 26. Compete ao Vice-Presidente do Tribunal: I - substituir o Presidente nas suas faltas e impedimentos; II - distribuir os processos entre os membros do Tribunal, em sesso pblica e pelo sistema informatizado implantado pelo Tribunal Superior Eleitoral; III - praticar os atos que lhe forem delegados pelo Presidente do Tribunal.

Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno Art. 27. O Vice-Presidente, quando no exerccio da Presidncia, no ser substitudo nos feitos em que for relator e, quando presidir ao julgamento dos de outro relator, ter apenas o voto de desempate; Art. 28. O Vice-Presidente ser substitudo, nas suas frias, licenas, faltas ou impedimentos ocasionais, pelo suplente da mesma origem, observada a antiguidade. (Redao dada pelo art. 3 da Resoluo n 754/10 TRE/RJ, de 04/11/2010) Captulo V DAS ATRIBUIES DO CORREGEDOR Art. 29. Ao Corregedor, que exerce as suas funes cumulativamente com as de membro do Tribunal, com jurisdio em todo o Estado, compete: I - inspeo e a correio dos servios eleitorais do Estado; II - reprimir os crimes eleitorais; III - conhecer das reclamaes contra juzes eleitorais, encaminhando-as, com o resultado das sindicncias, ao Tribunal, que decidir sobre a aplicao da pena; IV - cumprir e fazer cumprir as determinaes do Tribunal; V - orientar os juzes eleitorais no interesse dos servios dos respectivos juzos e cartrios; VI - convocar sua presena o juiz da zona eleitoral que deva, pessoalmente, prestar informaes de interesse da Justia Eleitoral; VII - determinar e fiscalizar os servios a serem executados pelos servidores do gabinete, podendo incumbi-los de quaisquer verificaes nos cartrios das zonas eleitorais, respeitada a competncia dos respectivos juzes; VIII - fiscalizar o cruzamento entre dados do cadastro eleitoral e registros de bitos fornecidos pelo Instituto Nacional de Seguridade Social INSS; IX - levar ao conhecimento do Tribunal ou do Presidente os assuntos eleitorais pertinentes a fatos ou providncias que escapem sua competncia, bem como a ocorrncia de falta grave ou procedimento que no lhe couber corrigir dentro das suas atribuies; X - processar e proferir deciso, no mbito de sua competncia, nos procedimentos disciplinares relacionados aos servidores da Justia Eleitoral no Rio de Janeiro; (Redao dada pelo art. 21 da Resoluo n 779/11 TRE/RJ, de 09/06/2011).

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Art. 29 - A. O Corregedor Regional Eleitoral ser substitudo nas suas frias, licenas, faltas ou impedimentos ocasionais pelo membro mais antigo do Tribunal que o suceder na ordem de antiguidade, seguindo-se ao mais novo o mais antigo. (Artigo includo pelo art. 2 da Resoluo n 754/10 TRE/RJ, de 04/11/2010) Art. 30. Nos inquritos contra juzes eleitorais, ser obrigatrio o acompanhamento do Procurador Regional ou do seu substituto, observando-se o que dispe a Resoluo TSE n 7.651/65. Pargrafo nico. Os inquritos referidos neste artigo sero processados na sede do Tribunal e, no interesse da instruo, podero correr em segredo de justia. Art. 31. A sindicncia e o processo administrativo disciplinar sero processados nos termos das Leis Federais nos 8.112/90 e 9.784/99, podendo o Corregedor Regional Eleitoral editar atos complementares. (Redao dada pelo art. 21 da Resoluo n 779/11 TRE/RJ, de 09/06/2011).

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Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno Pargrafo nico. Encerrada a apurao, concluindo se tratar de ilcito funcional punvel com suspenso superior a 30 (trinta) dias, demisso, cassao de aposentadoria ou disponibilidade, destituio de cargo em comisso ou de funo comissionada, o Corregedor Regional Eleitoral remeter os autos ao Presidente para julgamento. (Redao dada pelo art. 21 da Resoluo n 779/11 TRE/RJ, de 09/06/2011). Art. 32. Na correio a que proceder, promover o Corregedor, alm de outras providncias que julgar necessrias, a verificao da correta aplicao das multas aos eleitores faltosos e aos que no se alistaram nos prazos determinados por lei. Art. 33. No desempenho de suas atribuies, o Corregedor comparecer s zonas eleitorais nos seguintes casos: I - por determinao do Tribunal Superior Eleitoral ou do Tribunal Regional; II - a pedido dos juzes eleitorais; III - a requerimento de partido, deferido pelo Tribunal; IV - sempre que entender necessrio. Art. 34. Nas diligncias que realizar, o Corregedor poder solicitar a presena do Procurador Regional. Art. 35. Os provimentos da Corregedoria obrigam os juzes e os servidores das zonas eleitorais. Art. 36. No ms de fevereiro de cada ano, o Corregedor apresentar ao Tribunal relatrio de suas atividades durante o ano anterior, acompanhado de elementos elucidativos e sugestes no interesse da Justia Eleitoral. Captulo VI DO PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL Art. 37. Compete ao Procurador Regional Eleitoral: I - participar das sesses do Tribunal, tomando cincia das resolues e acrdos, dos quais poder recorrer nos casos previstos em lei; II - exercer a ao pblica e promov-la, at final, em todos os feitos da competncia originria do Tribunal; III - oficiar em todos os recursos e conflitos de jurisdio encaminhados ao Tribunal, bem como nos processos de registro de candidaturas a cargos eletivos e de diretrios de partidos polticos; IV - manifestar-se, por escrito ou oralmente, aps as partes, quando intervier como fiscal da lei, dispondo das mesmas faculdades das partes, quando em tal situao processual estiver agindo; V - defender a jurisdio do Tribunal; VI - representar ao Tribunal no interesse da fiel observncia das leis eleitorais; VII - requisitar diligncias, certides e esclarecimentos necessrios ao desempenho de suas atribuies; VIII - designar os promotores que devam oficiar junto aos juzes e juntas eleitorais, mediante relao encaminhada pelo Procurador-Geral da Justia do Estado, bem como expedir instrues ao fiel cumprimento de suas atribuies;

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Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno IX - acompanhar, obrigatoriamente, por si ou por seu substituto, os inquritos contra juzes eleitorais e, quando solicitado, as diligncias realizadas pelo Corregedor; X - representar ao Tribunal para o exame da escriturao dos partidos e a apurao de qualquer ato que viole as prescries legais ou escriturrias a que, em matria financeira, estejam sujeitos eles e seus filiados; XI - funcionar junto Comisso Apuradora do Tribunal; XII - exercer outras funes e atribuies que lhe forem conferidas por lei. Captulo VII DO DEFENSOR PBLICO Art. 38. Compete ao defensor pblico, com atuao junto ao Tribunal: I - exercer a defesa dos interesses dos juridicamente necessitados, em todos os feitos da competncia do Tribunal; II - manifestar-se, por escrito ou oralmente, em qualquer feito em que funcionar, sendo-lhe assegurada a interveno no feito, aps manifestao do Ministrio Pblico, quando este atuar na qualidade de parte; III - requisitar diligncias, certides e esclarecimentos necessrios ao desempenho de suas atribuies; IV - exercer outras funes e atribuies que lhe forem conferidas por lei. TTULO II DA ORDEM DO SERVIO NO TRIBUNAL Captulo I DA DISTRIBUIO Art. 39. Os processos sero distribudos pelo Vice-Presidente, por classes, cada qual com numerao distinta, mediante sorteio, pelo sistema informatizado que assegura o carter aleatrio e a equivalncia na diviso de trabalho entre os membros do Tribunal. Pargrafo nico. Na eventualidade de falha no funcionamento do sistema eletrnico, os feitos sero distribudos manualmente, atravs de sorteio, obedecido ao disposto no caput deste artigo. Art. 40. Os processos sero distribudos nos prprios autos, por classes, a cada uma das quais corresponder uma sigla e um cdigo distintos. (Redao dada pelo art. 1 da Resoluo n 693/08TRE/RJ, de 28/04/2008). 1 Os processos obedecero classificao seguinte: Res. TSE no. 22.676, de 07/02/2008, art. 3, 1 e anexo.

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Cdigo 1 Ao Cautelar - Sigla (AC); Cdigo 2 Ao de Impugnao de Mandato Eletivo - Sigla (AIME); Cdigo 3 - Ao de Investigao Judicial Eleitoral - Sigla (AIJE); Cdigo 4 - Ao Penal - Sigla (AP); Cdigo 5 - Ao Rescisria - Sigla (AR); Cdigo 7 - Apurao de Eleio - Sigla (AE);

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Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno Cdigo 9 Conflito de Competncia - Sigla (CC); Cdigo 10 Consulta - Sigla (Cta); Cdigo 11 Correio - Sigla (Cor); Cdigo 12 Criao de Zona Eleitoral ou Remanejamento Sigla (CZER); Cdigo 13 Embargos Execuo - Sigla (EE); Cdigo 14 Exceo - Sigla (Exc); Cdigo 15 Execuo Fiscal - Sigla (EF); Cdigo 16 Habeas Corpus - Sigla (HC); Cdigo 17 Habeas Data - Sigla (HD); Cdigo 18 Inqurito - Sigla (Inq); Cdigo 19 Instruo - Sigla (Inst); Cdigo 21 Mandado de Injuno - Sigla (MI); Cdigo 22 - Mandado de Segurana - Sigla (MS); Cdigo 23 Pedido de Desaforamento - Sigla (PD); Cdigo 24 Petio - Sigla (Pet); Cdigo 25 Prestao de Contas - Sigla (PC); Cdigo 26 Processo Administrativo - Sigla (PA); Cdigo 27 Propaganda Partidria - Sigla (PP); Cdigo 28 Reclamao - Sigla (Rcl); Cdigo 29 Recurso contra Expedio de Diploma - Sigla (RCED); Cdigo 30 Recurso Eleitoral - Sigla (RE); Cdigo 31 Recurso Criminal - Sigla (RC); Cdigo 33 Recurso em Habeas Corpus - Sigla (RHC); Cdigo 34 - Recurso em Habeas Data - Sigla (RHD); Cdigo 35 - Recurso em Mandado de Injuno - Sigla (RMI); Cdigo 36 - Recurso em Mandado de Segurana - Sigla (RMS); Cdigo 38 - Registro de Candidatura - Sigla (RCand); Cdigo 39 - Registro de Comit Financeiro - Sigla (RCF); Cdigo 40 - Registro de rgo de Partido Poltico em Formao Sigla (ROPPF); Cdigo 42 - Representao - Sigla (Rp); Cdigo 43 - Reviso Criminal - Sigla (RvC); Cdigo 44 - Reviso de Eleitorado - Sigla (RvE); Cdigo 45 Suspenso de Segurana/Liminar - Sigla (SS); (Redao dada pelo art. 1 da Resoluo n 693/08-TRE/RJ, de 28/04/2008). 2 No se altera a classe do processo: Res. TSE no. 22.676, de 07/02/2008, art. 3, 3. I pela interposio de Agravo Regimental (AgR) e de Embargos de Declarao (ED); II pelos pedidos incidentes ou acessrios; III pela impugnao ao registro de candidatura; IV pela instaurao de tomada de contas especial; V pela restaurao de autos. (Redao dada pelo art. 1 da Resoluo n 693/08 - TRE/RJ, de 28/04/2008). 3 Os recursos de Embargos de Declarao (ED) e Agravo Regimental (AgR), assim como a Questo de Ordem (QO), tero suas siglas acrescidas s siglas das classes processuais em que forem apresentados. Res. TSE no. 22.676, de 07/02/2008, art. 6. (Redao dada pelo art. 1 da Resoluo n 693/08 - TRE/RJ, de 28/04/2008). 4 Os expedientes que no tenham classificao especfica, nem sejam acessrios ou incidentes, sero includos na classe Petio (Pet).

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Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno Res. TSE no. 22.676, de 07/02/2008, art. 3, 4. (Pargrafo includo pelo art. 1 da Resoluo n 693/08 - TRE/RJ, de 28/04/2008). 5 A classe Inqurito (Inq) compreende, alm dos inquritos policiais, qualquer expediente de que possa resultar responsabilidade penal e cujo julgamento seja da competncia originria do Tribunal. (Pargrafo includo pelo art. 1 da Resoluo n 693/08 - TRE/RJ, de 28/04/2008). 6 A classe Recurso Eleitoral (RE) compreende os recursos de agravo de instrumento interpostos contra decises dos juzes eleitorais. (Pargrafo includo pelo art. 1 da Resoluo n 693/08 - TRE/RJ, de 28/04/2008). 7 O Vice-Presidente resolver as dvidas que forem suscitadas na classificao dos processos. (Pargrafo includo pelo art. 1 da Resoluo n 693/08 - TRE/RJ, de 28/04/2008). Art. 41. A distribuio por preveno, vigorante para as eleies municipais, reger-se- pelo artigo 260 do Cdigo Eleitoral. Art. 42. Distribuir-se-o por dependncia as causas de qualquer natureza: I - quando se relacionam, por conexo ou continncia, com outra j ajuizada; II - quando, tendo havido desistncia, o pedido for reiterado, mesmo que em litisconsrcio com outros autores. 1 A distribuio de habeas corpus, mandado de segurana, habeas data, agravo e medida cautelar torna preventa a competncia do relator para todos os recursos posteriores, referentes ao mesmo processo. 2 A distribuio do inqurito policial torna preventa a da ao penal respectiva. Art. 43. A distribuio de ordem ser realizada pelo Vice-Presidente, por meio de despacho fundamentado. Pargrafo nico. O membro que formular proposta de resoluo ser designado relator do feito. Art. 44. A distribuio aos juzes auxiliares realizar-se- durante o perodo eleitoral, de acordo com as instrues em vigor poca. Pargrafo nico. Cessada a atribuio dos juzes auxiliares, os autos sero redistribudos entre os membros efetivos. Art. 45. Haver compensao quando o processo for distribudo por dependncia, ou for redistribudo por impedimento ou suspeio do relator, inclusive quando esse for o Corregedor Regional Eleitoral, como juiz natural. (Redao dada pelo art. 3 da Resoluo n 754/10 TRE/RJ, de 04/11/2010) Art. 46. O Presidente ficar excludo da distribuio, com exceo dos pedidos de emprstimos de urnas eletrnicas, nos quais ser sempre o relator, e dos processos administrativos (classe 22). Art. 47. No haver distribuio de feitos a membro do Tribunal, que no for reconduzido, nos 30 (trinta) dias que antecederem ao trmino do binio. Art. 48. Nas ausncias ou impedimentos eventuais do Juiz Efetivo que demandem convocao de substituto, este ser temporariamente includo na distribuio de processos, que lhe ficaro vinculados at a deciso final. (Redao dada pelo art. 2 da Resoluo n 737/10 TRE/RJ, de 14/06/2010)

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Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno 1 Ao substituto somente sero redistribudos os feitos do Juiz Efetivo quando a lei assim o determinar ou motivadamente o requerer o advogado nos termos do artigo 116 da LOMAN. (Pargrafo includo pelo art. 2 da Resoluo n 737/10 TRE/RJ de 14/06/2010) 2 - Os feitos de que trata o 1 retornaro ao Juiz Efetivo assim que cessar o motivo de sua ausncia ou impedimento, salvo quanto aos processos em que o juiz substituto houver lanado seu visto. (Pargrafo includo pelo art. 2 da Resoluo n 737/10 TRE/RJ de 14/06/2010) Art. 49. Haver redistribuio: I - no caso de impedimento ou suspeio declarados pelo juiz; II - ao trmino do binio do membro efetivo. 1 Os autos sero redistribudos ao substituto quando o sucessor ainda no tiver sido empossado no Tribunal. 2 Na vacncia do cargo de membro substituto sero os autos redistribudos aos demais juzes do Tribunal, mediante oportuna compensao. Art. 50. O Corregedor Regional Eleitoral relatar: I - as investigaes judiciais previstas na Lei Complementar n 64, de 16/05/1990; II - os pedidos de reviso de eleitorado e incidentes; III - os pedidos de cassao de veiculao da propaganda partidria, na hiptese de inseres estaduais, prevista na Lei n 9.096, de 19/09/1995, e as reclamaes e representaes relativas a este direito. Art. 51. A secretaria judiciria dever juntar aos autos, antes da distribuio, informao sobre a existncia de causas conexas para exame da competncia do relator. Art. 52. Da distribuio informatizada dos feitos dar-se- publicidade mediante ata, contendo o nmero do processo, sua classe, o nome do relator e das partes, a ser publicada no Dirio Oficial Estado do Rio de Janeiro Seo II. Art. 53. A restaurao dos autos perdidos ter a numerao destes e ser redistribuda ao mesmo relator ou ao seu sucessor. Captulo II DAS SESSES Art. 54. As sesses do Tribunal so ordinrias e administrativas. Art. 55. O Tribunal reunir-se- 2 (duas) vezes por semana, em dias que sero fixados na ltima sesso de cada ano, e, extraordinariamente, tantas vezes quantas necessrias, mediante convocao do Presidente ou da maioria dos seus membros. 1 As sesses sero pblicas, exceto se, por motivo relevante, o Tribunal decidir funcionar secretamente. Poder, tambm, qualquer dos seus membros solicitar que, reservadamente, sejam prestados esclarecimentos pertinentes matria em julgamento. 2 A pauta da 1 sesso aps o recesso do Tribunal ser publicada na ltima semana de funcionamento do Tribunal at 24 (vinte e quatro) horas antes do incio do recesso. 3 Durante o recesso forense, o Tribunal reunir-se-, extraordinariamente, quando convocado pelo Presidente.
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Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno Art. 56. Durante as sesses, ocupar o Presidente o centro da mesa, sentando-se sua direita o Procurador Regional Eleitoral e sua esquerda o secretrio judicirio. Seguir-se-o, do lado direito o Vice-Presidente do Tribunal, do lado esquerdo o Desembargador Federal, sentando-se os demais membros, por ordem de antiguidade no Tribunal, alternadamente, direita e esquerda do Presidente. (Redao dada pelo art. 1 da Resoluo n 630/05 TER/RJ, de 15/08/2005). 1. (Pargrafo revogado pelo art. 1 da Resoluo n 630/05 TER/RJ, de 15/08/2005). 2. (Pargrafo revogado pelo art. 1 da Resoluo n 630/05 TER/RJ, de 15/08/2005). Pargrafo nico - Os substitutos convocados ocuparo o lugar dos substitudos. (Pargrafo nico includo pelo art. 1 da Resoluo n 630/05 TER/RJ, de 15/08/2005). Art. 57. No caso de julgamento de agravo regimental por juiz auxiliar, sendo ele desembargador, dever este tomar assento no lugar destinado ao Vice-Presidente. Art. 58. Observar-se-, nas sesses, a seguinte ordem de trabalhos: a) verificao do quorum; b) leitura, retificao ou aprovao da ata da sesso anterior; c) comunicao aos membros do Tribunal de fatos de interesse da Justia Eleitoral; d) publicao de resolues e acrdos; e) discusso e votao dos feitos constantes da pauta e proclamao dos resultados pelo Presidente. Art. 59. No conhecimento e julgamento dos feitos, observar-se- a seguinte ordem: a) habeas corpus e respectivos recursos; b) mandados de segurana e respectivos recursos; c) pedidos de vista; d) agravos regimentais; e) embargos de declarao; f) conflitos de competncia e respectivos recursos; g) excees de suspeio; h) processos que importem em perda de diplomas e de mandatos eletivos, qualquer que seja a sua natureza e processos que importem em declarao de inelegibilidade, salvo nos relativos a registro de candidatura; i) recursos eleitorais; j) processos criminais de competncia originria do Tribunal; k) recursos criminais; l) registros de coligaes; m) registros de candidatos a cargos eletivos e argies de inelegibilidade;

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Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno n) julgamentos de urnas impugnadas ou anuladas; o) apurao de eleio; p) prestaes de contas; q) restauraes de autos perdidos; r) representaes, reclamaes, requerimentos, instrues e consultas; s) matria administrativa. Art. 60. Os membros do Tribunal e o Procurador Regional podem submeter apreciao do plenrio qualquer matria de interesse geral, ainda que no conste da pauta. Art. 61. O Presidente poder propor ao Tribunal a modificao da ordem da pauta, por convenincia do servio. Art. 62. Ser lavrada ata circunstanciada de cada sesso ordinria e de cada sesso administrativa, assinada pelo Presidente e pelo secretrio judicirio, que resumir com clareza tudo o que houver ocorrido e far referncia presena dos membros e do Procurador Regional. Art. 63. A ata da sesso ordinria ser submetida aprovao na sesso ordinria seguinte e a ata da sesso administrativa ser submetida aprovao na sesso administrativa seguinte. Captulo III DO PROCESSO E JULGAMENTO DOS FEITOS Art. 64. A publicao da pauta de julgamento anteceder quarenta e oito horas, pelo menos, sesso em que os processos possam ser chamados, ressalvadas as regras especficas constantes das Resolues do Tribunal Superior Eleitoral que regulam os processos relativos s eleies. (Redao dada pelo art. 1 da Resoluo n 711/09 TER/RJ, de 04/05/2009). 1 Independem de incluso em pauta para serem julgados: a) habeas corpus; b) embargos de declarao; c) agravos regimentais; d) excees de suspeio; e) conflitos de competncia e respectivos recursos; f) matrias referentes ao registro de candidaturas; g) processos administrativos sem advogado constitudo. 2 Sero distribudas cpias da pauta aos membros do Tribunal e ao Procurador Regional, afixando-se uma cpia na entrada da sala de sesses, em lugar visvel. Art. 65. Incumbe ao relator: I - dirigir o processo at o julgamento, decidindo os incidentes que no dependerem de pronunciamento do Plenrio e determinando as providncias relativas ao seu andamento e instruo; (Redao dada pelo art. 2 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010)

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Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno II - determinar aos juzes eleitorais, quando for o caso, as diligncias indispensveis instruo; III - presidir s audincias de instruo; IV - nomear defensor e curador ao ru, quando necessrio; (Redao dada pelo art. 2 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010) V - expedir ordens de priso e soltura; VI - submeter ao rgo Julgador ou ao seu Presidente, conforme a competncia, quaisquer questes de ordem relacionadas com o andamento do processo, apresentando-o em mesa para esse fim, no primeiro caso; (Redao dada pelo art. 2 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010) VII -decidir, quando a lei no exigir, expressamente, manifestao do Plenrio, sobre pedidos ou recursos que hajam perdido o objeto, ou negar seguimento aos manifestamente intempestivos, incabveis, improcedentes, prejudicados ou contrrios a smula do Tribunal ou dos Tribunais Superiores e apreciar as desistncias de pedidos ou recursos; (Inciso includo pelo art. 2 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010) VIII - dar provimento a recurso, quando a lei no exigir, expressamente, manifestao do Plenrio, se a deciso recorrida estiver em manifesto confronto com smula ou jurisprudncia dominante do Supremo Tribunal Federal ou de Tribunal Superior; (Inciso includo pelo art. 2 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010) IX - determinar o arquivamento do inqurito policial ou de peas informativas, quando o requerer o Ministrio Pblico submeter os autos apreciao do Tribunal, quando entender ser presente a hiptese do art. 28 do Cdigo de Processo Penal; (Inciso includo pelo art. 2 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010) X - admitir assistente em processo criminal; (Inciso includo pelo art. 2 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010). XI - lavrar e assinar o acrdo, com a respectiva ementa, salvo o disposto no 1 do art. 73. (Inciso includo pelo art. 2 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010). 1. Poder o relator proceder pessoalmente instruo, presidindo as diligncias que ele ou o Plenrio determinar, bem como delegar, mediante carta de ordem, competncia a juiz de primeiro grau, para colher ou dirigir provas, cabendo-lhe nomear, desde logo, quando necessrio, o perito, ou, preferindo, submeter a indicao aprovao da Corte. (Pargrafo includo pelo art. 2 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010) 2. Contra as decises proferidas na forma dos incisos VII e VIII deste artigo, caber agravo inominado para o Plenrio da Corte (art. 557, pargrafo nico, do Cdigo de Processo Civil). (Pargrafo includo pelo art. 2 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010) Art. 66. Haver revisor nos seguintes processos: I - recursos contra a expedio de diploma (Cd. Eleitoral, Art. 271); (Redao dada pelo art. 2 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010) II - recursos criminais relativos a infraes apenadas com recluso (Art. 364 do Cd. Eleitoral, c/c Art. 613 do Cd. Proc. Penal); (Redao dada pelo art. 2 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010) III - aes penais originrias (Arts. 1 da Lei n 8.658/93 e 40 da Lei n 8.038/90); e (Redao dada pelo art. 2 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010)

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Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno IV - qualquer outro caso em que seja expressamente exigida pela lei ou Resoluo do Tribunal Superior Eleitoral. (Redao dada pelo art. 2 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010) Art. 66-A. Ser revisor o membro imediato ao relator na ordem decrescente de antiguidade, seguindo-se ao mais novo o mais antigo. (Artigo includo pelo art. 1 da Resoluo N 656/06TER/RJ, de 10/07/06). Art. 67. Salvo motivo justificado ou se outro prazo for previsto em lei, o relator ter 8 (oito) dias para o estudo do feito e o revisor igual prazo. Art. 68. Depois do relatrio, facultada s partes por 10 (dez) minutos a sustentao oral e concedida a palavra pelo Presidente ao Procurador Regional, seguir-se- a votao. 1 Os votos sero dados na ordem decrescente de antiguidade, a partir do relator. 2 No julgamento dos processos em que haja revisor, o Procurador Regional e os representantes das partes podero usar da palavra at 20 (vinte) minutos cada um. 3 Nos embargos de declarao no permitida a sustentao oral. Art. 69. Se, durante o julgamento, for levantada uma questo preliminar, o uso da palavra aos representantes das partes ficar a critrio do Presidente. Art. 70. Poder o advogado constitudo no processo em julgamento pedir a palavra, pela ordem, para esclarecer equvoco ou dvida surgidos em relao a fatos, documentos ou afirmaes que influam ou possam influir no julgamento, cabendo ao Presidente decidir sobre o pedido. Art. 71. Se houver pedido de vista, o julgamento ser suspenso, devendo o membro requerente coloc-lo em mesa no prazo mximo de duas sesses subsequentes. Esgotado o prazo sem restituio dos autos ou sem requerimento de prorrogao por uma nica vez, caducar o pedido de vista, devendo o julgamento prosseguir na primeira sesso posterior, inclusive, se suspenso o prazo pela supervenincia de frias.(Redao dada pelo art. 1 da Resoluo n 781/2011 TRE/RJ, de 14/06/2011) Art. 72. Rejeitada a preliminar ou prejudicial, entrar-se- na discusso e no julgamento da questo principal, devendo se pronunciar sobre ela os julgadores vencidos na preliminar. Pargrafo nico. Divergindo os julgadores no tocante s razes de decidir, sem que ocorra qualquer das hipteses previstas no caput, mas convergindo na concluso, os votos sero computados conjuntamente, assegurado aos diversos votantes o direito de declarar em separado as razes do seu voto. Art. 73. O acrdo conter uma sntese das questes suscitadas, discutidas e decididas, os motivos e as concluses do julgamento e ter uma ementa. 1 Vencido o relator, outro ser designado para redigir o acrdo, de acordo com as notas taquigrficas. 2 Os acrdos sero assinados pelo relator e pelos juzes vencidos, se houver, deles dandose cincia ao Procurador Regional Eleitoral. (Redao dada pelo art. 2 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010) Art. 74. So admissveis embargos de declarao: I - quando houver no acrdo obscuridade ou contradio; II - quando for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o Tribunal.

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Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno 1 Os embargos sero opostos no prazo de 3 (trs) dias, em petio dirigida ao redator do acrdo, com indicao do ponto obscuro, contraditrio ou omisso. 2 O redator apresentar os embargos em mesa para julgamento na primeira sesso subseqente, proferindo o voto. 3 Os embargos de declarao interrompem o prazo para interposio de outros recursos, por qualquer das partes, salvo se intempestivos ou manifestamente protelatrios e assim declarado na deciso que os rejeitar. (Redao dada pelo art. 2 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010) Art. 75. O acrdo assinado, com a cincia do Procurador Regional, ser publicado, intimandose as partes com a insero da sua concluso no rgo oficial, ou por qualquer outro meio (cf. art. 222 do C.P.C). 1 Se o rgo oficial no publicar o acrdo no prazo de 30 (trinta) dias, as partes sero intimadas pessoalmente e, se no forem encontradas, far-se- a intimao por edital afixado no Tribunal, no local de costume. 2 Quando a concluso do julgamento for publicada em sesso, considerar-se-o intimadas as partes, comeando a contar o prazo para recurso nesse momento e comeando a correr no primeiro dia til aps a intimao. Captulo IV DAS AUDINCIAS Art. 76. Quando o relator realizar as audincias necessrias instruo do feito, servir como escrivo servidor por ele designado. (Redao dada pelo art. 2 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010)

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1 . (Pargrafo revogado pelo art. 3 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010) 2 (Pargrafo alterado para pargrafo nico pelo art. 3 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010) Pargrafo nico. A ata da audincia resumir o que nela tiver ocorrido, devendo ser juntada aos autos. (Redao dada pelo art. 2 da Resoluo n 736/2010 TRE/RJ, de 14/06/2010) Art. 77. As audincias sero pblicas, salvo quando a lei ou o relator determinar que sua tramitao seja em segredo de justia. TTULO III DO PROCESSO NO TRIBUNAL Captulo I DA DECLARAO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI OU DE ATO NORMATIVO DO PODER PBLICO Art. 78. Se, por ocasio do julgamento de qualquer feito no plenrio, for argida a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder pblico, concernentes matria eleitoral, suspender-se- o julgamento, a fim de que o Ministrio Pblico Eleitoral emita o parecer, no prazo de 15 (quinze) dias.

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Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno 1 Devolvidos os autos, o relator, lanando o relatrio nos mesmos, os encaminhar ao Presidente do Tribunal, para designar a sesso de julgamento. A secretaria expedir cpias do relatrio e as distribuir entre os membros. 2 Efetuado o julgamento, com o quorum mnimo de dois teros dos membros do Tribunal, includo o Presidente, que participa da votao, proclamar-se- a inconstitucionalidade ou a constitucionalidade do preceito ou ato impugnado, se num ou noutro sentido se tiver manifestado a maioria absoluta dos membros do Tribunal. Captulo II DAS EXCEES DE IMPEDIMENTO E SUSPEIO Art. 79. Qualquer interessado poder argir o impedimento ou a suspeio dos membros do Tribunal, do Procurador Regional, dos funcionrios da secretaria, bem como dos juzes e escrives eleitorais, nos casos previstos na lei processual civil e por motivo de parcialidade partidria. Ser ilegtima a suspeio quando o excipiente a provocar ou depois de manifestada a sua causa, praticar qualquer ato que importe na aceitao do recusado. Art. 80. O membro que se considerar impedido ou suspeito dever declar-lo por despacho nos autos, ou oralmente, na sesso, remetendo o respectivo processo imediatamente ao Vice-Presidente para nova distribuio, se for relator, ou ao membro que lhe seguir em antiguidade, se for revisor. Art. 81. A exceo dever ser oposta dentro de 48 (quarenta e oito) horas aps a distribuio quanto aos membros do Tribunal que, em conseqncia, tiverem de intervir necessariamente na causa. Quando o impedido ou suspeito for chamado como substituto, contar-se- o prazo do momento da interveno. Pargrafo nico. Invocando o motivo superveniente, o interessado poder opor a exceo depois dos prazos fixados neste artigo. Art. 82. A exceo dever ser deduzida em petio fundamentada, dirigida ao Presidente, contendo os fatos que a motivaram e acompanhada de documentos e rol de testemunhas. Art. 83. O Presidente determinar a autuao e a concluso da petio ao relator do processo, salvo se este for o recusado, caso em que ser sorteado um relator para o incidente. Art. 84. Logo que receber os autos da suspeio, o relator do incidente determinar que, em trs dias, se pronuncie o exceto. Art. 85. Reconhecendo o exceto na resposta a sua suspeio, o relator determinar que os autos sejam conclusos ao Vice-Presidente. 1 Se o exceto for o relator do feito, o Vice-Presidente o redistribuir mediante compensao e, no caso de ter sido outro juiz o recusado, convocar o substituto respectivo, em se tratando de processo para cujo julgamento deva o Tribunal deliberar com a presena de todos os seus membros. 2 Se o recusado tiver sido o Procurador Regional, atuar no feito o respectivo substituto legal. Art. 86. Deixando o exceto de responder ou respondendo sem reconhecer o seu impedimento ou suspeio, o relator ordenar o processo, inquirindo as testemunhas arroladas, e mandar os autos mesa, para julgamento na 1 sesso, nele no tomando parte o juiz recusado. Art. 87. Se o exceto for o Presidente, a petio de exceo ser dirigida ao Vice-Presidente, o qual proceder na conformidade do que ficou disposto, em relao ao Presidente.

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Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno Art. 88. A argio de impedimento ou suspeio de juiz ou escrivo eleitoral ser formulada em petio endereada ao prprio juiz, que mandar autuar em separado e far subir ao Tribunal, com os documentos que a instrurem e a resposta do argido, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas. Art. 89. Salvo quando o argido for funcionrio da secretaria, o julgamento do feito ficar sobrestado at a deciso da exceo. Captulo III DO HABEAS CORPUS Art. 90. Dar-se- habeas corpus sempre que, por ilegalidade ou abuso de poder, algum sofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia ou coao em sua liberdade de locomoo, de que dependa o exerccio de direitos ou deveres eleitorais. Art. 91. O relator requisitar informaes do apontado coator no prazo que fixar, podendo, ainda: I - sendo relevante a matria, nomear advogado para acompanhar e defender oralmente o pedido, se o impetrante no for bacharel em direito; II - ordenar diligncias necessrias instruo do pedido; III - se convier ouvir o paciente, determinar sua apresentao sesso de julgamento; IV - no habeas corpus preventivo, expedir salvo-conduto em favor do paciente, at deciso do feito, se houver grave risco de consumar-se a violncia. Art. 92. Instrudo o processo e ouvido, em 2 (dois) dias, o Ministrio Pblico Eleitoral, o relator apresentar o feito em mesa para julgamento na primeira sesso. Art. 93. No processo e julgamento, quer nos pedidos de competncia originria do Tribunal, bem como nos recursos das decises dos juzes eleitorais, observar-se-, no que lhe for aplicvel, o disposto no Cdigo de Processo Penal, admitida a sustentao oral pelos impetrantes. Captulo IV DO MANDADO DE SEGURANA Art. 94. Nos mandados de segurana de competncia originria do Tribunal, o processo ser o previsto na legislao pertinente, competindo ao relator todas as providncias e decises at o julgamento. Pargrafo nico. Aps o julgamento incumbir ao Presidente tomar as providncias subseqentes, bem como resolver os incidentes processuais surgidos. Art. 95. No processo e julgamento do mandado de segurana, quer nos pedidos de competncia originria do Tribunal, quer nos recursos das decises dos juzos eleitorais, observar-seo as disposies da Lei n. 1.533, de 31 de dezembro de 1951. Captulo V DOS CONFLITOS DE ATRIBUIO, DE JURISDIO E DE COMPETNCIA Art. 96. Nos conflitos de atribuies entre autoridade judiciria e autoridade administrativa, o relator, determinando ou no a suspenso do ato da autoridade judiciria: I - ouvir, no prazo de 5 (cinco) dias as autoridades em conflito;

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Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno II - prestadas as informaes, ou esgotado o prazo abrir vista dos autos Procuradoria regional eleitoral para se pronunciar no prazo de 5 (cinco) dias; III - apresentar o feito em mesa, para julgamento, na primeira sesso subseqente. 1 Aplica-se o procedimento previsto neste artigo aos conflitos e atribuio, de jurisdio e de competncia. 2 A deciso ser imediatamente comunicada s autoridades em conflito, s quais se enviar cpia do acrdo. Art. 97. Os conflitos de jurisdio e de competncia sero processados e julgados de acordo com o disposto nas leis processuais. Art. 98. Os conflitos de competncia entre juzos eleitorais sero suscitados ao Presidente do Tribunal, por qualquer interessado, pelo rgo do Ministrio Pblico Eleitoral, mediante requerimento, ou pelas prprias autoridades judicirias em conflito, mediante ofcio, especificando os fatos e fundamentos que deram lugar ao conflito. Pargrafo nico. Poder o relator negar seguimento ao conflito suscitado por qualquer das partes quando manifestamente inadmissvel. Art. 99. irrecorrvel a deciso que solucionar os conflitos. Captulo VI DOS RECURSOS ELEITORAIS Art. 100. Dos atos, decises, despachos e sentenas dos juzos eleitorais caber recurso para o Tribunal Regional Eleitoral, conforme disposto nos artigos 169 a 172, 257 a 264, 268 a 279 e 362 a 364 do Cdigo Eleitoral, em outras leis especiais e resolues do Tribunal Superior Eleitoral que regem a matria. Pargrafo nico. Dos atos e decises das juntas eleitorais tambm caber recurso eleitoral. Art. 101. Nos casos do 5 do art. 165 do Cdigo Eleitoral, se o Tribunal decidir pela apurao da urna, constituir junta eleitoral, presidida por um de seus membros, para faz-lo. Art. 102. O processamento e julgamento dos recursos eleitorais e criminais no Tribunal obedecero ao que prescrevem a respeito o Cdigo Eleitoral, a legislao especial eleitoral e as resolues do Tribunal Superior Eleitoral. Art. 103. Os recursos interpostos nos autos de processos administrativos concernentes a pessoal, regem-se pelos dispositivos do Regime Jurdico nico dos Servidores Pblicos Civis da Unio, das Autarquias e das Fundaes Pblicas Federais. Captulo VII DOS PROCESSOS CRIMINAIS DE COMPETNCIA ORIGINRIA DO TRIBUNAL Art. 104. Nos processos criminais de competncia originria do Tribunal, sero observadas as disposies do artigo 1 ao artigo 12 da Lei n. 8.038/1990, na forma do disposto pela Lei 8.658, de 26/05/1993. Captulo VIII DA AO DE IMPUGNAO DO MANDATO ELETIVO

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Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno Art. 105. A ao de impugnao de mandato eletivo, prevista na Constituio da Repblica, ter seu trmite realizado em segredo de justia, mas seu julgamento ser pblico. Captulo IX DAS REPRESENTAES, DAS INSTRUES, DAS CONSULTAS E DOS REQUERIMENTOS Art. 106. As consultas, representaes, assim como outros expedientes sobre os quais, a juzo de qualquer dos membros, deva pronunciar-se o Tribunal, sero distribudos a um relator. Art. 107. O Tribunal somente conhecer de consultas feitas em tese, sobre matria de sua competncia, por autoridade pblica ou diretrio regional de partido poltico, quando protocolada antes de iniciado o processo eleitoral. Art. 108. Tratando-se de instrues a expedir, a secretaria providenciar, antes da discusso do assunto e deliberao do Tribunal, sobre a entrega de uma cpia das mesmas a cada um dos membros. Art. 109. Os requerimentos que no meream, por sua forma e natureza, serem levados apreciao do plenrio, sero decididos pelo Presidente, independentemente de distribuio.

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Captulo X DA REPRESENTAO POR EXCESSO DE PRAZO E DA RECLAMAO CONTRA MEMBRO DO TRIBUNAL Art. 110. A representao por excesso injustificado de prazo legal ou regimental contra membro do Tribunal poder ser formulada por qualquer das partes, pelo Ministrio Pblico ou pelo Presidente do Tribunal, nos termos dos artigos 198 e 199 do Cdigo de Processo Civil. Captulo XI DO AGRAVO REGIMENTAL Art. 111. Da deciso do Relator que causar prejuzo a direito da parte, caber, no prazo de 3 (trs) dias, agravo regimental. (Redao dada pelo art. 1 da Resoluo n 717/09 - TRE/RJ, de 09/10/2009). 1o. A petio conter, sob pena de rejeio liminar, as razes do pedido de reforma da deciso agravada, sendo submetida ao Relator, que poder reconsiderar o seu ato ou submeter o agravo ao julgamento do Tribunal, independentemente de incluso em pauta, computando-se o seu voto. (Redao dada pelo art. 1 da Resoluo n 717/09 -TRE/RJ, de 09/10/2009). 2o. O agravo regimental no ter efeito suspensivo. (Pargrafo includo pelo art. 1 da Resoluo n 717/09 -TRE/RJ, de 09/10/2009). Art. 112. O agravo regimental ser apresentado por petio fundamentada, ao prolator da deciso agravada que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, poder reconsider-la ou submet-la apreciao do plenrio na primeira sesso seguinte data de sua interposio. Art. 113. O agravo regimental no tem efeito suspensivo. TTULO IV DOS JUZES ELEITORAIS

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Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno Art. 114. Cabe a jurisdio de cada uma das zonas eleitorais a um juiz de direito em efetivo exerccio e, na sua falta, ao seu substituto legal que goze das prerrogativas do art. 95 e 1 do art. 121 da Constituio da Repblica. Art. 115. Nas comarcas onde houver mais de uma zona eleitoral, o juiz eleitoral ser substitudo nos seus impedimentos por aquele que lhe seguir na ordem crescente de zona eleitoral, sendo o ltimo deles substitudo pelo juiz da zona de numerao mais baixa. Art. 116. No poder servir como juiz eleitoral, devendo se afastar do cargo, o cnjuge, o convivente, o parente consangneo ou afim, at o 2 grau, de candidato a cargo eletivo registrado no Estado, no perodo compreendido entre a homologao da respectiva conveno partidria e a apurao final da eleio. Art. 117. Os juzes eleitorais afastados por motivo de licena, frias ou licena especial de suas funes na Justia Comum ficaro, automaticamente, afastados da Justia Eleitoral pelo tempo correspondente. TTULO V DO REGISTRO DOS RGOS DIRETIVOS Art. 118. Sero anotados no Tribunal os rgos diretivos regional e municipais, os nomes dos respectivos integrantes, bem como as alteraes que forem promovidas e, ainda, o calendrio fixado para a constituio dos referidos rgos. 1 Cada pedido de anotao dever ser individualizado por localidade, de acordo com o modelo aprovado por resoluo deste Tribunal. 2 As anotaes referidas no caput deste artigo devero ser comunicadas aos respectivos juzos eleitorais por meio de publicao na imprensa oficial. Art. 119. Sero anotados no Tribunal, no mximo, 4 (quatro) delegados e nas zonas eleitorais, no mximo, 3 (trs) credenciados por seus respectivos partidos polticos. TTULO VI DAS ELEIES Art. 120. O registro de candidatos, a apurao das eleies, a proclamao e a diplomao dos eleitos, com as impugnaes e recursos cabveis, far-se-o de acordo com a legislao eleitoral e as instrues do Tribunal Superior Eleitoral. Pargrafo nico. O Tribunal, por proposta de qualquer de seus membros, tambm prover sobre a expedio de instrues, quando necessrias. TTULO VII DA MULTA ADMINISTRATIVA ELEITORAL Art. 121. A cobrana judicial de dvida ativa da Unio, decorrente de multa eleitoral administrativa, ser inscrita em livro prprio no cartrio eleitoral, onde a mesma teve origem. Art. 122. Se o devedor no satisfizer o pagamento, no prazo de 30 (trinta) dias, ser considerada dvida lquida e certa, para efeito de cobrana mediante executivo fiscal. Art. 123. O procedimento relativo inscrio da dvida dever obedecer a regulamento editado pelo Presidente do Tribunal Regional Eleitoral.

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Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno Art. 124. As normas processuais, previstas na Constituio da Repblica, no Cdigo Eleitoral, no Cdigo de Processo Civil e na Lei n. 6.830, de 22 de setembro de 1980, devero, no que couber, ser observadas. Art. 125. (Pargrafo revogado pelo art. 1 da Resoluo n 673/07 - TRE-RJ, de 17/09/2007). Art. 126. Sempre que necessrio, poder o juiz nomear ad hoc pessoa idnea para a prtica de atos processuais. Art. 127. O recolhimento de custas dever obedecer ao que dispem o Cdigo de Processo Civil e o Regimento de Custas do Estado do Rio de Janeiro, devendo ser aberta conta especial para tanto, bem como para os depsitos judiciais. TTULO VIII DAS CUSTAS PROCESSUAIS, DO PREPARO, DAS CERTIDES E DAS DESPESAS NA REPRODUO DE DOCUMENTOS Art. 128. So isentos de custas e preparo os processos eleitorais. Art. 129. Os servios de reproduo de documentos oficiais por meio de reprografia ou formulrio contnuo sero remunerados atravs de depsito no Banco do Brasil em nome do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, de acordo com ato normativo expedido pela Presidncia deste Tribunal. Art. 130. As certides de documentos existentes no Tribunal, bem como de atos publicados no rgo oficial de imprensa do Estado, sero fornecidas com requerimento do prprio interessado. Pargrafo nico. Aos requerentes estranhos ao Tribunal ser cobrada a despesa do servio de reproduo na forma do art. 129. TTULO IX DAS DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIAS Art. 131. Aplicam-se, quanto aos prazos previstos neste Regimento, as regras do Cdigo de Processo Civil. Art. 132. No ano em que se realizar eleio, o Tribunal solicitar ao Tribunal de Justia a suspenso de licena-prmio e frias dos juzes de direito que exeram funo eleitoral, a partir da data que julgar oportuna. Art. 133. Ser de 10 (dez) dias o prazo para que os juzes eleitorais prestem as informaes, cumpram requisies ou procedam s diligncias determinadas pelo Tribunal ou seu Presidente, se outro prazo no for previsto em lei. Art. 134. Os membros do Tribunal e o Procurador Regional Eleitoral podero solicitar ao diretorgeral, secretrios e coordenadores informaes referentes a processos em tramitao, dando prazo para resposta no superior a 5 (cinco) dias. Art. 135. As gratificaes a que fazem jus os membros do Tribunal e o Procurador Regional Eleitoral so devidas por sesso a que efetivamente comparecerem. Art. 136. Salvo se servidor efetivo de juzo ou tribunal, no poder ser nomeado ou designado para cargo ou funo de confiana, cnjuge, companheiro, convivente ou parente at o terceiro grau civil, inclusive, de qualquer dos respectivos membros ou juzes em atividade, sejam efetivos ou substitutos.

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Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno Pargrafo nico. No poder ser designado assessor ou auxiliar de magistrado qualquer das pessoas referidas no caput deste artigo. Art. 137. As dvidas suscitadas na aplicao deste Regimento sero apreciadas e resolvidas pelo Tribunal. Pargrafo nico. Nos casos omissos, sero fontes subsidirias o Regimento Interno do Tribunal Superior Eleitoral, o do Supremo Tribunal Federal e o do Superior Tribunal de Justia, na ordem indicada. Art. 138. Qualquer membro do Tribunal poder apresentar emendas ou sugerir alteraes a este regimento, mediante proposta por escrito, que ser distribuda, discutida e votada em sesso, com a presena do Procurador Regional Eleitoral. 1 Em se tratando de reforma geral, dever o projeto ser distribudo entre os membros do Tribunal at 5 (cinco) dias antes da sesso em que ser discutido e votado. 2 A emenda ou reforma deste Regimento se dar com os votos da maioria absoluta dos membros efetivos do Tribunal. Art. 139. Os atos requeridos ou propostos em tempo oportuno, mesmo que no sejam apreciados no prazo legal, no prejudicaro os interessados. Art. 140. O Tribunal constituir uma comisso permanente para propor alteraes a este Regimento, composta de um Presidente designado pelo Presidente do Tribunal e dois servidores, que atuaro sem prejuzo de suas funes. Pargrafo nico. A Coordenadoria de Jurisprudncia e Documentao ficar responsvel pela atualizao deste Regimento. Art. 141. Fica criada a Escola Judiciria Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro que ser regulamentada por resoluo deste Tribunal. Art. 142. A alterao da classificao dos feitos (cf. art. 40) s vigorar a partir do dia 1 de janeiro de 2004. Art. 143. Este regimento entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.

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Sala de Sesses, 28 de abril de 2003.

lvaro Mayrink da Costa Juiz Presidente Paulo Srgio de Arajo e Silva Fabio - Juiz Vice-Presidente e relator Marco Aurlio Bellizze Juiz Corregedor Roberto Felinto de Oliveira Juiz Mrcio Pacheco de Mello Juiz Marcelo Fontes Juiz Paulo Csar Esprito Santo Juiz

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Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro Regimento Interno Antonio Carlos Martins Soares - Procurador Regional Eleitoral.

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