Clinica Médica O PACIENTE E SUAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS

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FATORES QUE ALTERAM O APETITE E A DIGESTO

O apetite uma sensao agradvel condicionada a satisfao fornecida pelo olfato, pelo paladar e pelo aspecto dos alimentos.

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Na doena, muitos fatores afetam o apetite e os hbitos alimentares como: -mudana na atividade do paciente -Peristaltismo lento -restrio de alguns alimentos, conforme a dieta -algumas patologias, como desnutrio, infeces Odores desagradveis, causados por curativos, fezes, vmitos

OBS. Para favorecer o apetite muito importante a aparncia agradvel dos alimentos na bandeja bem arrumada, temperatura adequada. O ambiente deve ser limpo, calmo e bem ventilado

Alguns pacientes necessitam de ajuda durante as refeies, sendo as vezes preciso colocar os alimentos em sua boca aos poucos. O paciente deve receber uma explicao adequada sobre a dieta que lhe foi prescrito pelo mdico.

Nos casos das dietas especiais, com determinada restrio alimentar, cabe ao pessoal de enfermagem e a nutricionista estimular a aceitao. As influencias religiosas e raciais tem um papel importante nos hbitos alimentares

A nutricionista visita o paciente diariamente e com ele discute suas preferncias alimentares O paciente com dieta especial aps a alta dever ser orientado. O paciente dever ser informado de que no s quantidade mais sim a qualidade importante

DIETAS ESPECIAIS
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COMO PARTE DO REGIME TERAPEUTICO DO PACIENTE O ALIMENTO GERALMENTE PRESCRITO PELO MDICO SOB FORMA DE UMA DIETA

TIPOS DE DIETA
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DIETA LIVRE OU NORMAL DIETA BRANDA DIETA PASOSA OU LEVE DIETA LIQUIDA

DIETAS LIVRE OU NORMAL


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uma dieta comum, que no exige modificao, podendo o paciente comer qualquer tipo de alimento.

DIETA BRANDA
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uma dieta com pouco resduo, podendo usar vegetais desde que sejam cozidos Deve-se evitar frituras, sobremesas cremosas e alimentos ricos em gordura

DIETA PSTOSA OU LEVE


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Contm resduos, requerendo pouca mastigao indicado para pessoas que tem dificuldade de mastigar Frutas cozidas e passadas na peneira Vegetais em forma de pur

DIETA LIQUIDA
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Pode-se utilizar caldo de carne, suco de frutas, chs, caldo de legumes e feijo e gua a vontade DIETAS ESPECIAIS SO INDICADAS CONFORME PATOLOGIAS

DIETA BSICA MODIFICADA So dietas que restringem a quantidade de : ` sdio ` Acar ` protenas

ALIMENTAO POR: SONDAGEM NASOGSTRICA ou OROGASTRICA


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a introduo de alimentos lquidos atravs do nariz ou da boca at no estmago atravs de uma sonda Os alimentos so preparados de forma lquida, geralmente liquidificados

FINALIDADES
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Preparo do paciente para exames Tratamento e cirurgias lavagem gstrica Drenagem do suco gstrico Administrao alimentos (gavagem)

MATERIAL
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Sonda gstrica Seringa de 20 ml Lubrificante ou lidocana gel Gazes Esparadrapo Luvas

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10 cm de equipo de soro para fixar a sonda Cuba rim Impermevel forrado MATERIAL PARA OS TESTES Estetoscpio Copo com gua

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MTODO
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Lavar as mos Reunir o material e lev-lo prximo ao paciente Explicar o procedimento e sua finalidade Colocar o impermevel forrado sobre o trax Calar luvas

MEDIR A DISTANCIA DA SONDA


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Lbulo da orelha a base do nariz at o apndice xifide e marcar essa distancia com esparadrapo. Lubrificar mais ou menos 18 cm da ponta da sonda

Pedir ao paciente que mantenha o pescoo em ligeira flexo e inspire profundamente durante a introduo da sonda na narina e que degluta durante a passagem da sonda pelo esfago. Introduzir a sonda lentamente at a altura delimitada pelo esparadrapo

VERIFICAR A LOCALIZAO DA SONDA, EXECUTANDO OS TESTES: -Fechar a sonda -Retirar as luvas -Lavar as mos -anotar no pronturio

TESTES PARA VERIFICAR SE A SONDA EST NO ESTMAGO: Adaptar a seringa a sonda e aspirar se estiver no estmago, sair SUCO GSTRICO. Colocar a extremidade da sonda em um copo com gua, se a gua borbulhar a sonda dever ser retirada, pois estar na traqueia

OBSERVAES -Em caso de alguma obstruo na introduo da sonda, retir-lo e tentar a outra narina. Durante o procedimento, se o paciente apresentar sinais como: - Dispnia, tosse, cianose e agitao RETIRAR A SONDA IMEDIATAMENTE Fechando a sonda

Os medicamentos a serem administrados por este mtodo devero ser triturados e diludos. Aps a administrao de alimentos ou medicamentos introduzir um pouco de gua evitando a obstruo da sonda.

INDICAES
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-Paciente inconsciente -cirurgias de buco-maxilo -anorexia patolgica - nos casos de desnutrio

MATERIAIS BANDEJA CONTENDO


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Seringa de 20 ml Gazes Copo com gua Frasco com alimentao Impermevel forrado

Introduzir um pouco de gua pela sonda para retirar os resduos e evitar obstruo. Manter a sonda fechada Lavar e guardar os materiais Lavar as mos Fazer as anotaes o pronturio a hora, tipo de dieta, quantidade e reaes do paciente

SERVE PARA COMPLEMENTAR OU SUBSTITUIR COMPLETAMENTE A ALIMENTAO ORAL

INDICADA
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Quem no consegue alimentar-se Quem no deve alimentar-se utilizando seu aparelho digestivo DEVENDO DE ALGUMA FORMA MANTER SEU ESTADO NUTRICIONAL ADEQUADO. POIS O PACIENTE DESNUTRIDO ENFRENTA MUITO MAL AS ENFERMIDADES PODENDO EVOLUIR PARA O BITO

QUEM NECESSITA DA NUTRIO PARENTERAL


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Cncer de esfago, estmago Recm nascidos prematuros Pacientes submetidos a cirurgias gastrintestinais de grande porte que complicam com fstula Sndrome do intestino curto Perda de peso significativo Traumas - porque normalmente levam ao quadro hipermetablicos

VIAS DE ADMINISTRAO Veias perifrica Veia central subclvia O cateter posicionado sendo visvel atravs do RX

COMPONENTES DA NUTRIO PARENTERAL


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gua Glicose Aminocidos Lipdios Sdio Potssio Clcio Fsforo magnsio

vitamina A Vitamina B1 Vitamina B6 Vitamina B12 Vitamina C Vitamina D Vitamina K

COMPLICAES Infecciosas (septicemia) ` M posio do cateter ` Flebotrombose ` Lacerao da veia EXTREMAMENTE SEGURA QUANDO SEUS PROCEDIMENTOS TCNICOS E DE HIGIENIZAO SO SEGUIDOS RIGOROSAMENTE PELOS PROFISSIONAIS
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FOI OBSERVADO QUE A NUTRIO PARENTERAL BEM APLICADA UM RECURSO DE EXTREMA IMPORTANCIA NA MANUTENO E\OU MELHORA DO ESTADO DE SADE DOS PACIENTES DE PEQUENO, MDIO E ALTO RISCO!!!!!

A CRIAO DE UM ORIFICIO ARTIFICIAL EXTERNO NO ESTMAGO PARA ALIMENTAO E SUORTE NUTRICIONAL QUANDO H IMPOSSIBILIDADE OU PERIGO DE USAR A VIA NORMAL. UM TUBO DE ALIMENTAO INSERIDO CIRURGICAMENTE DENTRO DO ESTOMAGO, ATRAVS DA PAREDE ABDOMINAL.

CONSISTE NA ADMINISTRAO DE ALIMENTOS LIQUIDOS NO ESTMAGO, POR MEIO DE UM TUBO DE BORRACHA INSERIDO PELA PAREDE ABDOMINAL

INDICAO
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Leso de boca, faringe esfago Tumores, estenose de esfago PODENDO SER: IRREVERSIVEL OU QUE REQUEREM TRATAMENTO PROLONGADO

PROCEDIMETO
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Funil ou seringa de 20ml Dieta prescrita copo com gua e gazes Paciente decbito elevado Adaptar a seringa ou funil na sonda, mantendo-a elevada e despejar a dieta lentamente

OBSERVAO
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A dieta de sonda e gastrostomia devem ser conservadas na geladeira O aquecimento deve ser feito em banho-maria. A dieta deve ser totalmente liquida Deve ser dada com maior freqncia, variando entre 2 a 3 horas

Limpar a superfcie externa da sonda com gaze se houver extravasamento. Despejar um pouco de gua para lavar a sonda Anotar quantidade administrada e anormalidades

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