Trabalho de Economia (Sistema Monetário)
Trabalho de Economia (Sistema Monetário)
Trabalho de Economia (Sistema Monetário)
INTRODUO ECONOMIA
SISTEMA MONETRIO
Professora: Vitoria Saddi
Fernando Dizero Senise Jos Raposo de Faria Neto Sidney Mendes de Souza
Sumrio 2011
SUMRIO
SUMRIO................................................................................................3 INTRODUO........................................................................................4 INTRODUO........................................................................................4 1 PRIMRDIOS DA ATIVIDADE MONETRIA......................................5 2 MOEDA.................................................................................................6 3 SISTEMA MONETRIO BRASILEIRO.................................................8
3.1 rgo normativo......................................................................................................8 3.2 Entidade Supervisora..............................................................................................9 3.3 Operadores...........................................................................................................10
4 BANCOS E OFERTA DE MOEDA......................................................11 5 INSTRUMENTOS DE CONTROLE MONETRIO..............................13 CONCLUSO........................................................................................15 CONCLUSO........................................................................................15 REFERNCIAS.....................................................................................16 REFERNCIAS.....................................................................................16
INTRODUO
O presente trabalho tem por finalidade apresentar contedo que servir de avaliao para composio da mdia final da disciplina de Introduo Economia, do LLMDireito dos Contratos, do Insper. O principal objetivo apresentar uma viso sistmica das atividades envolvidas no sistema monetrio. O trabalho se inicia com uma retrospectiva da experincia das relaes econmicas que acabou por se desenvolver no que hoje se conhece como sistema financeiro por meio do qual a riqueza circula em nvel mundial. Avana, apresentando as caractersticas e funcionalidades da moeda, destacando seu papel para a circulao de riqueza. Da prossegue apresentando um quadro panormico do sistema monetrio brasileiro. Finalizando apresenta sntese de como se d a atividade monetria na atividade bancria, seus efeitos na economia e a atuao governamental em busca da garantia do equilbrio monetrio.
Na Antiguidade, roupas e vveres eram produzidos nas prprias casas, para seus moradores. Apenas os excedentes eventuais eram trocados entre vizinhos ou nas praas pblicas. Nesse perodo, foram os Fencios que intensificaram as trocas, estimulando a produo de bens destinados especificamente venda.1 No entanto, uma economia baseada no escambo, na troca, encontra dificuldades para promover a eficiente alocao de seus recursos escassos. Com efeito, nesse tipo de economia, o comrcio, para existir, exige dupla coincidncia de desejos2, a circunstncia bastante improvvel de que duas pessoas tenham os bens e servios que a outra deseja reciprocamente. Assim, com o desenvolvimento das relaes comerciais, cuja intensificao deuse na Idade Mdia, em especial na Europa, surge a figura da moeda, dinheiro, para facilitar o comrcio. A moeda facilita o comrcio e o desenvolvimento da economia porque, embora o papel-moeda no tenha em si um valor intrnseco, aquele que o recebe confia que uma terceira pessoa tambm o aceitar em troca de algo. Assim, entre outras diversas funes, a moeda exerce papel fundamental na segurana e padronizao das trocas comerciais de todo gnero, fomentando o desenvolvimento econmico de diferentes maneiras, como se ver a seguir.
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COELHO, Fbio Ulhoa. Manual de Direito Comercial Direito de Empresa, 20 Ed., Saraiva, 2008, pg. 6. MANKIW, N. Gregory. Introduo Economia, Traduo da 5 Edio NA, CENGAGE Learning, 2010, pg. 616.
2 MOEDA
Em Economia, o termo moeda utilizado com significado especfico, como o conjunto de ativos na economia que as pessoas usam regularmente para comprar bens e servios de outras pessoas.3 Nesse contexto, a doutrina aponta que a moeda exerce trs funes principais na economia. Tais funes, juntas, seriam capazes de distinguir a moeda dos demais ativos da economia (aes, ttulos, bens imveis etc). So, portanto, funes econmicas da moeda: (i) Meio de Troca: algo que os compradores dos bens e servios entregam aos seus respectivos vendedores (fornecedores), em troca do adquirido. H transferncias de moeda. Aquele que a recebe confia que poder usar a moeda recebida em suas transaes comerciais subseqentes. Aquele que a entrega, j a detm confiante de que ser aceita nas negociaes que promover; (ii) Unidade de Conta: representa um padro de medidas que as pessoas usam para suas operaes comerciais cotidianas, seja no momento da fixao de preos, seja quando do registro de dbitos e crditos. Esse fator contribui diretamente para a facilitao das trocas mercantis, haja vista a adoo de padres praticamente universalizados; (iii) Reserva de Valor: permite que aqueles que detenham a moeda exercitem seu poder de compra em momento futuro. importante notar, porm, que a moeda no a nica forma de reserva de valor. H outras formas, como aes, ttulos, bens imveis, etc. H autores outros que sustentam existir uma quarta funo da moeda, como Padro de Pagamento Diferido: ao possibilitar expresso do valor a ser pago futuramente em decorrncia de uma operao de, por exemplo, compra e venda a crdito. 4 No entanto, vemos que a expresso futura de valor est relacionada com sua funo de ser unidade de conta. Assim, em economia, a expresso riqueza utilizada para descrever o total de reservas de valor, incluindo moeda e ativos no monetrios. Nesse cenrio, surge o emprego do termo liquidez para fazer referncia facilidade com que um ativo pode ser convertido em meio de troca da economia. Com efeito,
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Idem, p. 616. PASSOS, Carlos Roberto Martins e NOGAMI, Otto. Princpios de Economia. So Paulo: Cengage Learning, 5 Ed., 2009, p. 456.
7 a moeda o meio de troca por excelncia da economia, revelando-se, assim, o mais lquido dos ativos disponveis. Vale notar que, ainda que detenha maior liquidez, a moeda nem sempre se apresenta como o melhor meio de reserva de valor. Afinal, toda vez que os preos dos bens e servios sobem, a valor da moeda cai. A moeda, ento, perde valor de compra. por isso que as pessoas, quando decidem promover reserva de valor, devem buscar diversificar seus ativos, com vistas a diluir o efeito da desvalorizao de um ou alguns deles em determinados perodos. Alm disso, encontramos como tipos de moedas: (i) Moeda-Mercadoria: Diz respeito moeda que assume a forma de mercadoria com valor intrnseco, ou seja, o item teria valor ainda que no fosse usado como moeda. Como exemplo, temos o ouro, largamente utilizado na indstria. O ouro j foi muito utilizado como moeda, no sistema denominado padro-ouro, tendo em vista a facilidade de seu transporte, mediao, avaliao e de deteco de impurezas. (ii) Moeda de Curso Forado: Trata-se da moeda sem valor intrnseco, de curso forado (Fiat Money). O seu curso forado d-se por determinao governamental. So as moedas criadas pelos governos, tais como o Dlar, Real, Euro etc. A quantidade de moeda em circulao em uma economia denominada estoque de moeda, cuja composio feita a partir da conjuno dos seguintes fatores: (i) Moeda Corrente, as notas e moedas de metal em circulao, em mos do pblico em geral; e (ii) Depsitos Vista, os saldos em conta corrente, disponveis para utilizao, tanto por saque em moeda, quanto pela utilizao de cheques ou cartes de dbito.
Institucionalmente organizada, a atividade monetria no Brasil foi iniciada com a criao do Banco do Brasil, em outubro de 1808, organizado por ato da Coroa portuguesa, ento radicada no Brasil, alado condio de Reino Unido. Alm de deter a exclusividade das operaes financeiras da Coroa, realizava desconto de letras de cmbio, captava recursos para depsitos a prazo, bem como depsito de diamantes, metais preciosos e papel-moeda. Aps a II Guerra Mundial a atividade bancria foi alavancada, verificou-se significativa expanso da rede bancria, todavia ainda se carecia da habilidade negocial demandada nesse ramo. Em 1945 foi criada a Superintendncia da Moeda e do Crdito (Sumoc), substituindo a Inspetoria Geral dos Bancos, com a atribuio principal de exercer o controle do mercado monetrio. Em 1951 foi criado o banco Nacional de Crdito Cooperativo (BNCC) e em 1952, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES). Especial avano veio com a estruturao do sistema bancrio realizada por meio da Lei n 4.595, de 31 de dezembro de 1964 e com a reforma do mercado de capitais, introduzida pela Lei n 4.728, de 14 de julho de 1965. Nessa nova legislao ficou definida a atual estrutura do sistema financeiro, contemplando como Autoridades Monetrias o Conselho Monetrio Nacional e o Banco Central do Brasil, bem como regulamentando as diversas instituies de intermediao.
A legislao que instituiu o sistema brasileiro definiu o Conselho Monetrio Nacional (CMN) como seu rgo normativo. Composto pelo Ministro da Fazenda, pelo Ministro do Planejamento, Oramento e Gesto e pelo Presidente do Banco Central do Brasil, basicamente, responsvel por expedir as diretrizes gerais do Sistema Financeiro Nacional (SFN), adaptando o volume dos meios de
9 pagamento s necessidades da economia, regulando o valor interno e externo da moeda, zelando pela liquidez e solvncia das instituies financeiras. Alm disso, dentre outras, destacam-se as seguintes atribuies do CMN: autorizar a emisso de papel-moeda, aprovar o oramento monetrio apresentado pelo Banco Central, estabelecer limites para a remunerao das operaes e servios financeiros ou bancrios, estipular as taxas de recolhimento compulsrio pelas instituies financeiras, regulamentar operaes de redesconto, normatizar as transaes com ttulos pblicos e regular a criao, funcionamento e exercer fiscalizao das instituies financeiras a operarem no Brasil.
O sistema monetrio brasileiro tem o Banco Central do Brasil (Bacen), autarquia vinculada ao Ministrio da Fazenda, criada pela lei acima mencionada que organizou o sistema financeiro brasileiro, como sua entidade supervisora, com a principal responsabilidade de garantir o poder de compra da moeda nacional, para tanto, lhe incumbe: zelar pela liquidez da economia; estimular a poupana; manter as reservas internacionais em nvel adequado e controlar o fluxo de capitais estrangeiros no Brasil. O Bacen o responsvel pelo controle dos meios de pagamento, emite papelmoeda e moeda metlica e, tambm gere o meio circulante. Pode-se dizer, tambm, que o Bacen o banco dos bancos, pois recebe os depsitos compulsrios e voluntrios dos bancos e demais instituies financeiras. Alm disso, emite normas, fiscaliza e controla as atividades das instituies financeiras, podendo at mesmo nelas intervir ou decretar liquidao extrajudicial. Por fim, atua como o banqueiro do Governo, sendo responsvel pelo financiamento do Tesouro Nacional, emisso de ttulos, administrao da dvida pblica interna e externa, gesto das reservas internacionais do Pas e pela representao do Governo junto a instituies financeiras internacionais.
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3.3
Operadores
Dentre os operadores atuantes no sistema monetrio, temos as instituies financeiras captadoras de depsito vista, como por exemplo, os bancos mltiplos , os bancos comerciais, a Caixa Econmica Federal (que alm das atividades prprias de um banco comercial tem funes especficas tais como administrao de loterias) e as cooperativas de crdito. Considerando o enfoque e os limites traados para o presente trabalho fica invivel a apresentao detalhada de cada espcie de operador, todavia interessante ressaltar que esses operadores atuam em seus respectivos segmentos de mercado como agentes multiplicadores de recursos, todavia, de modo regulamentado pelo CMN e sob a fiscalizao do Bacen, de modo a garantir a disciplina e segurana necessrias atividade econmica no Pas.
Como os depsitos a vista so mantidos em bancos, interessante notar que o comportamento desses bancos influencia diretamente a quantidade de oferta de moeda, o que dificulta a tarefa do Banco Central no controle dessa oferta. Imaginando que a economia fosse composta de um nico banco comercial, essa instituio seria a recebedora de todos os depsitos vista possveis. Se esse banco recebesse toda a moeda corrente em depsitos vista, mas no efetuasse emprstimos, manteria consigo todas (100%) as reservas monetrias dessa economia hipottica. Isso faria com que a moeda corrente (em poder do pblico) fosse reduzida, aumentando-se os depsitos vista. Contudo, nesse cenrio, a oferta de moeda no seria afetada, pois ainda estaria a moeda disponvel para saque ou emisso de cheque ou utilizao mediante carto de dbito. Vejamos, ento, como os bancos influenciam a oferta de moeda na economia. Partindo-se do exemplo acima, imagine-se que o nico banco comercial existente revisse a sua poltica de manuteno de 100% de suas reservas bancrias e passasse a efetuar emprstimos, para obter lucro com os juros decorrentes. De toda forma, o banco precisaria manter algumas reservas para que possa atender demanda constante por moeda corrente. Assim, possvel que o banco adote um sistema de reservas fracionrias, mantendo apenas uma frao dos depsitos em suas reservas, a partir de uma razo de reserva. Nas economias em geral, essa razo de reserva determinada, por regulao governamental, pela poltica interna dos bancos comerciais e, tambm, pela busca ao atendimento de padres internacionais de cobertura de risco, como, por exemplo, os padres determinados pelos Acordos de Basilia, tocantes ao sistema financeiro internacional. Assim, o Banco Central, como instrumento de poltica econmica, pode estabelecer uma reserva mnima exigida, embora os bancos possam, ainda assim, manter reservas acima do mnimo, gerando um excesso de reservas. Note-se que, na medida em que os bancos comerciais optam por realizar emprstimos, eles acabam por criam moeda. Com efeito, feita a reserva sobre os depsitos vista, o excedente pode ser emprestado ao pblico. Com os emprstimos, os bancos criam
12 novos ativos, ao passo que seu passivo com os depositantes permanece inalterado. Os valores emprestados, assim, retornam ao banco como depsitos vista, o que demandar nova reserva de moeda, feita com base na razo de reserva, e possibilitar novo emprstimo, gerando mais oferta de moeda. Assim, verifica-se que os bancos comerciais funcionam como multiplicadores de moeda, pois, a cada unidade monetria inserida nos bancos em depsitos vista, permite-se que, retiradas as reservas exigidas, os bancos possam promover emprstimos, que retornaro ao sistema bancrio como novos depsitos, que permitiro o decrscimo de novas reservas exigidas e, novamente, a realizao de novos emprstimos, sucessivamente. H, portanto, uma razo de reserva, que guarda reciprocidade com o multiplicador de moeda. Assim, quanto maior a razo de reserva, menor ser a parcela que cada depsito que os bancos emprestam e menor o multiplicador da moeda, diminuindo a sua oferta para o mercado. Da mesma forma, quanto menor a razo de reserva, maior ser a parcela de cada depsito que os bancos podem emprestar e, portanto, maior ser o multiplicador da moeda, aumentando a sua oferta para o mercado.
Como mencionado, os Bancos Centrais tm a funo e o papel de regular a oferta de moeda na economia e o faz utilizando-se de instrumentos de regulao da oferta de moeda, dentre os quais destacamos. De plano, o primeiro instrumento j se d por meio da prpria atividade monetria de emitir moeda. Por bvio o uso excessivo dessa prtica acarretar o aumento ou diminuio da oferta de moeda. Outro instrumento consiste no recurso a operaes no Mercado Aberto, comumente chamada Open-Market, que corresponde compra ou venda de ttulos do governo. Nessas operaes, objetivando aumentar os meios de pagamento e, com isso, aumentar a oferta de moeda, o Banco Central, compra ttulos pblicos; para que a oferta de moeda diminua, inversamente, o Banco Central vende seus ttulos pblicos no mercado e, consequentemente, retira moeda de circulao. Veja-se que cada uma dessas vendas ou compras de ttulos pblicos faz aumentar ou diminuir quantidade de moeda em circulao no mercado, possibilitando influenciar a oferta de moeda disponvel. Um terceiro instrumento utilizado pelo governo se d com a fixao de taxas de reservas mnimas que os bancos comerciais devem manter junto ao Banco central em funo dos montantes de depsitos vista. Essa reserva, tambm conhecida como depsito compulsrio, tem, primariamente, o objetivo de manter capital suficiente para assegurar as operaes realizadas pelo operador e de atender aos resgates de moeda corrente ordinariamente solicitados. No entanto, ao retirar a disponibilidade dos agentes bancrios sobre parte dos depsitos, essa prtica limita a quantidade de recursos para oferecimento de novos emprstimos, diminuindo o multiplicador bancrio e, com isso, causar uma retrao dos meios de pagamento. Destarte, quanto maior a razo de reserva mnima estabelecida, menor ser o multiplicador da moeda, diminuindo a sua oferta para o mercado, e, da mesma forma, quanto
14 menor a razo de reserva, maior ser o multiplicador da moeda, aumentando a sua oferta para o mercado. Outro instrumento utilizado para regular a oferta de moeda o estabelecimento de taxa de redesconto, ou seja, a taxa de juros incidente sobre os emprstimos que o Banco Central concede aos bancos comerciais para cobrir eventuais problemas de liquidez. Por exemplo, esses emprstimos so tomados com o objetivo de fazer frente s reservas mnimas exigidas pela regulamentao governamental. Uma taxa de redesconto elevada certamente influenciar os bancos a aumentar suas reservas voluntrias de modo a evitar ao mximo a tomada de emprstimos para a cobertura da reserva exigida. Desta forma, h uma reduo da quantidade de reservas no sistema bancrio, reduzindo, por sua vez, a oferta de moeda no mercado. Vale registrar, tambm, que a taxa de redesconto utilizada pelo Banco Central no apenas para regular a oferta de moeda, mas tambm para ajudar instituies financeiras que estejam em dificuldades. Por fim, as autoridades monetrias podem controlar o volume de ativos que os bancos podem emprestar, impondo teto s taxas de juros, orientar a finalidade, prazos e outras condies para sua concesso, o que tambm refletir na expanso ou retrao dos meios de pagamento. importante notar que os instrumentos de controle de oferta de moeda disposio do Banco Central no so precisos. Apenas influenciam a oferta de moeda na economia. Alm disso, registre-se que o Banco Central no detm controle sobre a quantidade de moeda que as pessoas decidem manter depositadas nos bancos comerciais. Assim, concluindo, a oferta de moeda em uma determinada economia depender de diversos fatores que variam desde o comportamento dos depositantes at o comportamento dos bancos, influenciados pelas medidas adotadas pelo Banco Central.
CONCLUSO
Em concluso, vimos que a moeda o fator fundamental a potencializar a circulao da riqueza em uma sociedade; em igual medida, a m gesto do sistema monetrio risco sobremaneira perigoso para a viabilidade econmica de um pas. Fica assente a sensvel importncia para uma economia em se desenvolver um sistema monetrio eficiente. As leituras sobre o sistema monetrio brasileiro demonstraram que a atividade monetria no Brasil muito regulamentada, o que por um lado garante maior solidez do sistema e, por outro, acaba por, de certo modo, limitar a atividade financeira, o que poderia ser visto como aspecto negativo. No mais, vimos que o Banco Central, conquanto responsvel pela proteo do valor da moeda, no dispe diretamente de poder para controlar a quantidade que os bancos disponibilizaro em emprstimos, da os instrumentos de que se vale so indiretos, atingindo os interesses das instituies financeiras, de modo a manter a atividade financeira dentro de parmetros compatveis com a poltica econmica. Aqui se v clara manifestao do princpio geral de economia segundo o qual assim como as pessoas tambm as organizaes reagem a incentivos.
REFERNCIAS
COELHO, Fbio Ulhoa. Manual de Direito Comercial Direito de Empresa. 20 Ed., So Paulo:Saraiva, 2008. KRUGMAN, Paul R. e WELLS, Robin. Introduo Economia. Traduo Helga Hoffmann. Rio de Janeiro:Elsevier, 2007. MANKIW, N. Gregory. Introduo Economia. Traduo da 5 Edio Norte-Americana, So Paulo:CENGAGE Learning, 2010. MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia: fundamentos e aplicaes. 2 Edio, So Paulo:Pearson Prentice Hall, 2009. PASSOS, Carlos Roberto Martins e NOGAMI, Otto. Princpios de Economia. 5 Ed., So Paulo:Cengage Learning, 2009.