NBR 7181 - 1984 - Solo - Análise Granulométrica
NBR 7181 - 1984 - Solo - Análise Granulométrica
NBR 7181 - 1984 - Solo - Análise Granulométrica
S.MARIO
1 Objstiva
1 OSJETIVO
Esta Norma prescreve o metodo para a analise granuloktric3 de solos, rea I i zada
por peneiramento ou por uma combinacao de sedimentacao e peneiramento.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Na apl icacao desta Norma e necessario con&l tar:
NBR 5734 - Peneiras para ensaio - Especificacao
NBR 6457 - Preparacao de amostras de solo para ensaio normal de compacta& e
3 APARELHAGEY
A aparelhagem necessaria para a execucao do ensaio e a que se segue:
a) estufa capaz de manter a temperatura entre 60’~ a 65OG e entry 105~~ e
11oOc;
b) balancas que permitam pesar nominalmante ZOO g, 1.5 kg, 5 kg e 10 kg, come
rasolucoes de O,Dl g. 0,l g, 0,s g e 1 g, respectivamente, e sensibilidades
compativeis;
c) recipientes adequados. tais coma dessecadores, que permitam guardar amos-
tras sem variacao de umidade;
ore: ~ojaa - NSR 7181/84
c&2 _ hmi# Sradlaira da ConmUFIo civil
CE-~: 04.02 _ c,,miab ti ESWIO ds kiantiiiacb l CompaCk de 6do’
m ND,,,,. substlli a NER 7181/82
lmlui s Errata I@ 1 dr ASR/WSS
hbwas&we: lob.
4 ExEClJ~AO DO ENSAIO
’
25 10 1
5 a 25 5 0.5
< 5 1.5 0.1
1 Este banho 6 dispensivel quando o ensaio for efetuado em ambiente corn tempera
tura aproximadamente constante.
Licenca de USCI exclusiva para P&rob& S.A.
NRR 7’1111,lQRd 2
0 95
I- I
FIGURA 4 - Denrimtro
4.2.2 Passar este material na peneira de 2.0 mm, tomando-se a precaug?lo de des-
manchar no almofariz todos os torr6es eventualmente ainda existentes, de mode a
assegurar a retengao na peneira somente dos graos maiores que a abertura da ma
-
lha*.
4.3 Sedimentu&o
4.3.2 Transferir o material assim obtido para urn b6quer de 250 cm’ e juntar, corn
auxilio de proveta, coma defloculante. 125 cm3 de solug~o de hexametafosfato de
s&do corn a concentraggo de 45.7 g do sal por 1.000 cm3 de solug~os. Agitar o g
quer ati que todo o material fique imerso e deixar em repouso, no minima 12 horar
4.3.3 Verter, entao, a mistura no cope de dispersao, removendo-se corn igua de?
tilada, corn auxilio da bisnaga, o material aderido ao biquef. Adicionar iigua de?
tilada ati que seu nlvel fique 5 cm abaixo das bordas do cop0 e submeter i -asSo
2 Utilizar a escova corn cerdas meta’licas para auxiliar a retirada dos grgos reti
dos nas malhas da peneira, procedendo-se da mesma forma em todos OS passos que
envolvam 0 peneiramento.
3 A solugao de hexametafosfato de sodio deve ser tamponada corn carbonato de so
die ati que a solugSo atinja urn pH entre 8 e 9, evitando assim a reversao d;i
solugao para ortofosfato de s6dio. Em solos para OS quais o defloculante e a
concentragao indicados nao forem eficazes na dispersso, deve-se investlgar o
tipo e a dosagem do defloculante mais adequados.
Licenw de us0 exclusiva paa Petrobr65 S.A.
NSR 7151/1m 5
4.3.4 Transferir a dispersao para a proveta e remover corn igua destilada, corn a;
xilio da bisnaga. todo o material aderido ao cope. Juntar igua destilada ati atin
gir o trago correspodente a 1.000 cm3; em seguida, colocar a proveta no tanque pa_
ra banho ou em local corn temperatura aproximadamente constante. Agitar freqiientc
mante corn a bagueta de vidro para menter, tanto quanto possivel, as particulas em
suspensao. Logo que a dispersk atinja a tamperatura de equilibrio, tomar a prove -
ta e, tapando-lhe a boca corn uma das r6os, executar, corn auxilio da outra,. movi-
mantes enirgicos de rotagao, durant’e 1 minuto. pelos quais a boca da prbveta pas
se de cima para baixo e vice-versa.
4.3.5 Imediatamante apk terminada a agitagso, colocar a proveta sobre uma mesa.
anotar a hora exata do inicio da sedimentagao e margulhar cuidadosamente o dens; -
metro na dispersao. Efetuar as leituras do densimetro correspondentbs aos tempos
de sedimantagzo (t) de 0,5, 1 e 2 minutes’. Retirar lenta e cuidadosamente o den
simetro da dispersao. Se o ensaio “50 estiver sendo realizado em local de tempera
tura constante. colocar a proveta no banho onde permaneceri ati a Gltima leitura.
fazer as leituras subseqientes a 4,8, 15 e 30 minutos, 1, 2, 4, 8 e 24 horas, a
contar do iniclo da sedimantagao.
’ Solos que contenham grsos susceptiveis de sofrerem quebra devem ser dispersos
em urn interval0 de tempo menor.
5 Recomenda-se repetir as t&s primelras leituras. Para tanto, agitar novamente
a proveta, conforma descrito em 4.3.4 e refazer as leituras para OS tempos de
0,5, 1 e 2 minutos.
Licenca de uso exclusiva para Petrobr65 S.A.
6 NBR710111swl
4.5.1 Pesar o meterial, retido na peneira de 2.0 mn. obtido conforma 4.2.3, corn
a resolugso indicada em 4.2.1 e anotar.como M .
9
50, 38, 25, 19, 9.5 e 4.8 rd. Anotar corn a resolugzo indicada em 4.2.1 as
massas retidas acumuladas em cada peneira.
5 CALCULOS
-Ml
(5
MS = x 100 + I4
(100 + h) 9
Onde:
nS = massa total da amostra seca
5.2 Porcentagens de materiais que pussam MS peneims de 50, 38, 25, 19, 9,5,
4,B e 2,O mn
Calcular as porcentagens de materiais que passam nas peneiras acima referidas,ut~i -
lirando a expressao:
(MS - Hi)
x 100
Q9 -
NS
Onde:
Q, = porcentagem de material passado em cada peneira
v Lsc (L - Ld) 7
Q,= N x ’
(6 - 6d) ' Mh x 100
(100 + h)
Onde :
Q, = porcentagem de solo em sus’pensso no instante da leitura do densimetro
Onde :
d = di&netro miximo das particulas, em mm
n = coeficiente de viscosidade do meio dispersor, a temperatura de ensaio, em
g x s/cm2
a = altura de queda das particulas, corn resolugao de 0.1 cm, correspodente a
leitura do densimetro, em cm (ver Anexo)
t - tempo de sedimentacao. em s
6 - nes5aespecTficadDsgr~sdosolo,determinadadeacordoamaNBR6~08,emg/cm~;
I massa especifica do meio dispersor, 5 temperatura de ensaio, em g/cm3
‘d
rota: Para efeito de cilculo, considerar 6d = 1,000 g/cm3 e u correspondente
ao coeficiente de viscosidade da igua (ver Tabela 2).
5.5 Porcentagem de materiais que passam na6 peneims de 1,2, 0,6, 0,42, os25,
0.15 e 0,075 mn
Calcular as porcentagens de materiais que passam nas peneiras acima referidas, I!
tilizando-se a expressao:
Mh x 100 - Hi (100 + h)
Qf = x N
Hh x 100
Onde:
6 RESULTADOB
0 resultado final deve ser apresentado graficamente, dispondo-se em abcissas OS
dismetros das particulas, em escala logaritimica, e em ordenadas as porcentagens
das particulas menores do cue os dia^metros considerados, em escala aritmdtica.
IANExo
Licenca de use exclusiva para Petrobras S.A.
UBR 7101l1984 9
A-l.1 Para cada densimetro construir a curva de variagao das leituras. Ld, no
maio dispersor, em fungao da temperatura.
A-l.2 Para tanto, diluir, em proveta, 125 cm’ da solucao indicada em 4.3.2, em
875 cm3 de igua destilada.
A-l.3 Corn a proveta imarsa em urn recipiente corn igua, provido de dispositlvo e
ra controle de temperatura, variar a tamperatura do meio dispersor e obter diver -
sas leituras densiktricas. em uma faixa compreendida entre 10°C e 35’C, as quais
devem ser feitas na parte superior do menisco.
A-1.4 Corn os valores obtidos construir uma curva, coma exemplificado na Figura 5.
Onde :
va = volume da parte imersa do densimetro, obtido pesando-se o densimatro ou
imergindo-o em igua em uma proveta graduada
A = srea da secao interna da proveta, obtida dividindo-se ‘0 volume de
1.000 cm3 pela distkcia medida entre o fundo da proveta e o trago car_
respondenta a esse volume
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NBR 718111684
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2
CURVA o
3
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8 zoo-
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Licenca de uao exclusiva para Petrobras S.A.
u6R718111984 11
A-3.1 A determinagso do di%etro msximo das particulas pela Lei de Stokes pod=
ser feita utilizando-se o nomograma elaborado por Casagrande. A Figura 7 fornece
as indicagoes necessirias para sua elaboragao e a Figura 8 apresenta urn nomograma
ja’ elaborado. 0 nomograma, constituindo-se em representagSo grsfica da Lei de
Stokes, 6 adaptive1 a qualquer densimetro, desde qua se tenha feito a correlagao
entre as alturas de queda e as leituras do densimetro. Esta correlagao pode ser
feita no p&prio nomograma, marcando-se contiguamente i escala das alturas de quc
da as leituras correspodentes do denslmetro, lembrando. por&a, que a correlagio
para as trG5 primairas leituras. correspondentes aos tempos de sedimentagao de 0.5.
1 e 2 minutos, i diferente daquela para as leituras subseqlentes. A chave para a
utilizacao do nomograma esti apresentada na Figura 8.
Id
-ll X
16
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