Relatório
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2. PSF DA GRANJARIA
Na entrevista feita com o fisioterapeuta Ilton Cidy, ele esclarece que “no PSF o
atendimento fisioterápico é principalmente em acamados, porque quem tem condições
de se locomover vai para a clínica do SUS que é na policlínica ou no Hospital. A
fisioterapia do PSF é uma fisioterapia domiciliar”.
Quando perguntamos sobre as doenças mais comuns em pacientes que procuram o
fisioterapeuta do PSF, Ilton Cidy diz que “são as seqüelas de isquemia, DPOCs,
traumatismo, fraturas, luxações, tendinite, bursite, diversas patologias respiratórias,
ortopédicas e neurológicas” e que “essas doenças geralmente acometem a população
da 3º idade”.
Questionamos sobre a especialidade que o fisioterapeuta deve ter para trabalhar no
PSF, ele nos responde que “no PSF a especialidade que você tem que estar mais por
dentro é a parte de neurologia. O paciente não consegue sair de casa por quê? Porque
está acamado, acamado por quê? Porque teve uma seqüela de isquemia ou AVE”. De
acordo com Ilton Cidy, “as seqüelas neurológicas são as mais difíceis de tratar, porque
as ortopédicas, fazendo umas 10 sessões você já vai estar se mexendo. O paciente da
isquemia demora mais tempo para se recuperar”.
Indagamos ao fisioterapeuta quanto à fila de espera, segundo ele “ficam muitos
pacientes a espera do atendimento do fisioterapeuta, a media é de uma isquemia por
semana, com isso tem sempre um paciente novo”.
Solicitamos informação sobre os materiais e equipamentos utilizados, Ilton Cidy
explica que “geralmente o recurso terapêutico é manual, cinesioterapia, nem todos os
PSFs tem os aparelhos, pois a prefeitura não os fornece”. O PSF da Granjaria tem
alguns equipamentos como o ondas curtas, o infravermelho e o tendes que são do
próprio fisioterapeuta.
Buscando esclarecimento perguntamos sobre o mercado de trabalho e a
remuneração do fisioterapeuta, ele afirma que “a região Sudeste já saturou em tudo”, e
quanto ao salário, declara que “o fisioterapeuta fica abaixo do médico, do enfermeiro e
do dentista”, do ponto de vista dele isso ocorre porque “a fisioterapia é nova, enquanto
a medicina é milenar. A fisioterapia tem entre 40 e 50 anos, e é agora que a sociedade
e o governo estão identificando e vendo a força e a importância da fisioterapia. Agora
a tendência é melhora”.
3. PSF DO LEONARDO
Esta visita teve outro enfoque, não adotamos a entrevista como metodologia. Nosso
objetivo foi o de acompanhar a fisioterapeuta Ellen nos atendimentos domiciliares,
como o intuito de sentir como é o dia-a-dia do fisioterapeuta do PSF. Observamos as
patologias apresentadas pelos pacientes e as técnicas fisioterápicas utilizadas pela
fisioterapeuta. Segue abaixo alguns casos que presenciamos.
Visitamos ainda outros pacientes nesta manhã, mas para não prolongar
demasiadamente este relatório, me senti livre para não descrever estes casos. Sendo os
dois casos narrados os que mais me chamaram a atenção, exigindo da fisioterapeuta
uma maior habilidade e perspicácia.
4. HOSPITAL DE CATAGUASES
5. CONCLUSÃO