Ta3 Geografia Pism2
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2º Ano – PISM 2
Geografia
QUESTÕES OBJETIVAS
(Valor: 1 ponto cada acerto)
QUESTÃO 1
Nos cadernos internacionais dos principais jornais, já se tornou rotina a leitura de notícias sobre a travessia, em
barcos toscos e frágeis, de africanos que tentam vencer o Mediterrâneo e chegar às terras europeias. Os que
sobrevivem, em geral, são presos e obrigados a fazer o caminho de volta. A Europa não quer mais imigrantes.
Refletindo sobre o conteúdo do texto, é correto afirmar que:
a) o ciclo migratório africano e mundial está em fase de esgotamento, pois a automação crescente das atividades
econômicas não prevê mão de obra pouco qualificada.
b) os acordos econômicos e diplomáticos entre os países de emigração e os de imigração têm sido postos em
prática para coibir a movimentação, sobretudo de homens jovens.
c) as propostas civilizatórias europeias destinadas aos imigrantes, em vigor durante todo o século XX, estão sendo
abolidas frente às crises econômicas.
d) os países europeus, em processo de transição demográfica e em plena fase de 3• Revolução Industrial, já não
admitem a entrada de imigrantes.
e) a globalização neoliberal promove a livre circulação de capitais e mercadorias, mas fecha as fronteiras para a
força de trabalho.
QUESTÃO 2
Um jornalista está escrevendo um texto sobre o desenvolvimento desigual dos países no mundo atual com base
nos dados da tabela a seguir.
QUESTÃO 3
No dia 12 de dezembro de 2007, comemoraram-se os 110 anos da inauguração da nova Capital de Minas Gerais.
Inicialmente denominada Cidade de Minas, inaugurada em 1897, teve seu nome alterado em 1901 para Belo
Horizonte. No final do século XIX, mais que simplesmente transferir a Capital, era preciso construir uma nova
cidade, condizente com um novo tempo, marcado por ideais republicanos e positivistas da “Ordem e Progresso”. O
plano pretendeu atender a racionalidade urbana, o desejo de controlar os processos sociais e os ideais de
prosperidade, em oposição radical à sociedade rural e arcaica, ao modo de vida e organização social da Monarquia
e à sinuosidade das cidades coloniais. Porém, os processos sociais denunciaram as limitações do projeto de
construir uma cidade planejada, ordenada e ordeira, limitada em seu crescimento aos contornos de uma grande via
de comunicação. A promessa de modernização atraiu para a Capital em obras gente de todas as partes – mineiros
do interior e, sobretudo, imigrantes – 5 mil operários italianos, espanhóis, portugueses e alemães, que exerceram
papel fundamental na sua construção.
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Essas informações mostram que Belo Horizonte experimentou, desde a sua inauguração, um problema comum às
grandes cidades brasileiras, que é o processo de:
a) elevada poluição atmosférica decorrente da implantação de grandes fábricas por toda a cidade, criando aqui um
grande pólo industrial.
b) periferização das populações mais pobres, em especial do operariado, não consideradas no processo de
planejamento da cidade oficial, deslocando-se para áreas carentes de infraestrutura.
c) evolução do crescimento da infraestrutura conforme a cidade foi crescendo atendendo a todos os setores da
sociedade, configurando um território organizado e com poucos problemas urbanos.
d) elevados índices de violência urbana, decorrentes do desemprego e da exclusão social e econômica de grandes
parcelas da população.
e) exaustão do sistema viário, decorrente do excesso de veículos automotores e de tração animal, em arruamentos
estreitos e sinuosos, conseqüência do relevo montanhoso da região.
(Demétrio Magnoli & Regina Araújo, Projeto de ensino de Geografia: Geografia Geral. Adaptado).
QUESTÃO 4
Sobre a figura, é correto afirmar que representa, de forma esquemática, o fenômeno denominado:
a) ilha de calor provocada pela concentração de construções; o ar em 3 quente e seco permanece junto à superfície
terrestre, enquanto o ar, em 2, permanece mais frio que em 3.
b) ilha de calor que se forma pela associação das condições de poluição local do ar com o avanço de ar 2, que é
úmido; 1 e 2 permanecem sobre a cidade devido às baixas temperaturas do ar 3.
c) inversão térmica em que o ar 3 é frio e permanece próximo à superfície terrestre porque o ar 2, quente,
funciona como um tampão, impedindo a ascensão do ar e dos poluentes.
d) frente fria provocada pelo deslocamento de ar polar, indicado pelo número 2, que fica comprimido entre o ar 3,
carregado de poluentes, e o ar 1 que também é quente, mas livre de poluentes.
e) frente quente provocada pelo deslocamento de ar 3, que é continental e, por sua alta temperatura, é mais
pesado e fica impedido de ascender devido ao ar 2, que é frio e não se mistura com o ar 1 que é quente.
QUESTÃO 5
Leia o fragmento de texto a seguir:
A cidade é o lugar do trabalho, mas também do lazer. A cidade é o lugar da produção, e do consumo. A cidade é o
lugar do ir e vir e do estar. É o lugar dos sistemas econômicos e de lutas sociais. É o lugar das funções, mas é
também o lugar da arte. A cidade é natureza transformada, mas também é natureza que se rebela.
(SPÓSITO, Maria Encarnação Beltrão. A urbanização no Brasil. São Paulo: CENP, 1993. Geografia – Série Argumento. Adaptado.)
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GABARITO 1[E] 2[D] 3[B] 4[C] 5[E]
QUESTÕES DISCURSIVAS
(Valor: até 2,5 pontos)
QUESTÃO 6
Conforme a ONU - Organização das Nações Unidas, o número de refugiados tem crescido nos últimos anos.
QUESTÃO 7
Leia os textos a seguir:
O diagnóstico dos problemas urbanos ficaria incompleto se não enfrentássemos a questão dos governos municipais.
Governos hierárquicos, centralistas, autoritários, controlados pelas elites locais e pelo assim chamado „livre
mercado‟, que orientam segundo interesses privatistas a gestão da máquina pública. O governo é a forma como se
estrutura o exercício do poder. Para enfrentar esta realidade conservadora, de autoritarismo e centralismo, as
experiências apontam para a reforma das instituições, promoção da transparência e do controle social,
descentralização da gestão e participação cidadã. Como se vê, até no plano da política já existem propostas
inovadoras. O Orçamento Participativo é emblemático de todo um conjunto de experiências de democratização da
gestão e controle social que compõem hoje um amplo repertório de possibilidades.
(Sílvio Caccia Bava. Le Monde Diplomatique Brasil. São Paulo: Instituto Polis, ago.2008.)
O prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, lançou, nesta quarta-feira, dia 12, o Orçamento Participativo
Digital 2008. Implantado em 2006 pela Prefeitura, o programa chega à sua segunda edição com maior valor
investido e novidades no formato. Durante o lançamento, Pimentel fez uma reflexão sobre a importância da
iniciativa. “O Orçamento Participativo demonstra o resultado da convivência democrática e administrativa entre o
governo municipal e a população belo-horizontina. Essa forma de participação popular se incorporou,
definitivamente, à vida política dos municípios brasileiros administrados por governos do campo democrático
popular”, destacou.
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Cite e explique um objetivo do Orçamento Participativo.
Que o candidato seja capaz de indicar e explicar um dos objetivos do Orçamento Participativo.
Os objetivos do Orçamento Participativo são:
• definir as prioridades essenciais para os investimentos públicos dos bairros;
• aumentar a responsabilidade dos gestores públicos para com a população por ele administrada, de modo
que corresponda aos anseios por ela avocados;
• diminuir um pouco o poder de decisão de prefeitos e vereadores, e assim abrir espaço, para que a
população também possa opinar sobre a aplicação das verbas públicas;
• diminuir a corrupção que afeta os órgãos públicos em nosso país, já que a população passaria a fiscalizar a
destinação dos recursos do município;
• incentivar as pessoas a tornarem-se cidadãos ativos e pensantes.
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