2-Como Fazer (2015)

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Aprenda como Fazer

* Perfil Profissiogrfico Previdencirio PPP


* Riscos Ambientais do Trabalho RAT/FAP
* PPRA/NR-9 PPRA-DA (INSS) PPRA/NR-32
* PCMAT PGR LTCAT Laudos Tcnicos
* Custeio da Aposentadoria Especial GFIP

1 edio 2001
2 edio 2001
3 edio 2002
4 edio 2004
5 edio 2007
6 edio 2010
7 edio 2011
8 edio 2015

JAQUES SHERIQUE
Engenheiro Mecnico, ps-graduado em Engenharia de Segurana do Trabalho e curso de Especializao em Gerenciamento
e Administrao de Empresas Pblicas. Participou dos seguintes cursos de especializao e treinamentos no exterior: Safety
Management Techniques, no National Safety Council, Chicago, USA; Industrial Fire Protection, na Texas A&M University,
Texas, USA; Regional Professional Development Seminar, promovido pela American Society of Safety Engineers, Virgnia,
USA; Successfully Managing People, realizado na American Management Association, Nova York, USA; Gestin en la
empresa de la Seguridad y Salud en el Trabajo, organizado pelo Centro; Internacional de Formao da OIT, Treinamento
em Segurana Industrial na Reynolds Metal Company, nas unidades da Virgnia, Oregon, Washington, Arkansas e Nova
York, USA, e na Alumnio Venezuelano S.A. e Alumnio do Caroni S.A., Venezuela. Gerente corporativo de empresas da
Companhia Vale do Rio Doce, no perodo de 1979 a 1999. Diretor do Departamento Nacional de Segurana e Sade do
Trabalhador do Ministrio do Trabalho, de 1991 a 1992, Membro do Conselho de Administrao da Fundacentro.
Personalidade dos anos de 1991, 1992 e 2000 no campo da Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho. Condecorado
com a Distino Internacional, pela Asociacin Latinoamericana de Seguridad e Higiene en el Trabajo ALASEHT, em 1993.
Recebeu a comenda Distino Profissional 2001, da FENATEST/ABPA, Medalha Jubileu de Prata Antnio Carlos Barbosa
Teixeira, pelos 25 anos de servios prestados Engenharia de Segurana do Trabalho, da SOBES em novembro de 2003.
Moo de Louvor da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, pelo desempenho na defesa da Segurana do
Trabalho e da Sade, recebida no dia 30 de Julho de 2004. Consultor Oficial da Organizao Internacional do Trabalho
OIT, em 1991 e 1992. Consultor Tcnico da FIESP/CIESP no perodo de 1993 a 1998. Presidente da Associao Brasileira
para Preveno de Acidentes ABPA, de 1995 a 1999. Diretor Tcnico de 1999 a 2001 e Presidente da ABPA-SP em 2001
e 2003. Professor convidado de diversos cursos de ps-graduao em Engenharia de Segurana e de Medicina do Trabalho
da Universidade Gama Filho, Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro e Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Fundador da Comisso de Engenharia de Segurana do Trabalho do CREA-RJ, Membro da Comisso Permanente de Meio
Ambiente e Coordenador do Grupo de Trabalho de Higiene Industrial da Associao Brasileira de Alumnio em 1984.
Membro fundador da Comisso de Segurana do Trabalho em Minerao do Instituto Brasileiro de Minerao IBRAM, em
1985, Membro convidado do CB-24 da ABNT, Coordenador da Comisso Temtica sobre Segurana e Sade do Trabalhador,
representando o Ministrio do Trabalho no Mercosul em 1992. Membro Titular do Conselho Diretor da Cruz Vermelha
Brasileira em 1992. Membro Titular do Grupo de Trabalho responsvel pelo Projeto n. 5 do Programa Brasileiro de Qualidade
e Produtividade do Ministrio do Trabalho e Emprego, responsvel pela implantao de um modelo de Sistema de Gesto
de Segurana e Sade do Trabalho, Diretor-Presidente e Fundador da TOP WORK Servios Profissionais de 1999 a 2000.
Chefe da Diviso Tcnica de Engenharia de Segurana do Clube de Engenharia nos anos de 1988 a 1990 e 1999 a 2001.
Presidente da Sociedade de Engenharia de Segurana do Trabalho SOBES-RJ para o perodo de 2001 a 2006 RJ, Autor
da Coluna Fique por Dentro e Dicas de Segurana da Revista CIPA, desde 1999, Vice-Presidente do CREA-RJ nos anos de
2002 a 2004, Orientador da Comisso de Engenharia de Segurana e Conselheiro Titular do CREA/RJ, Coordenador Nacional
das Comisses de Engenharia de Segurana do Trabalho do Sistema CONFEA/CREAs, Coordenador Regional da Caixa de
Assistncia MTUA dos Profissionais do CREA-RJ em 2005. Conselheiro Federal do CONFEA, eleito para o perodo de 2006
a 2008. Coordenador da Comisso de Assuntos Nacionais e Internacionais em 2006. Membro efetivo do Supervisory Board
da World Engineering Conference 2008. Vice-Presidente do CONFEA eleito no ano de 2007. Coordenador de diversos
PPRAs e Laudos Tcnicos de Insalubridade e Periculosidade para empresas de grande porte nacionais e internacionais.
Coordenador de Engenharia de Segurana do Trabalho da RHMED Sade Ocupacional, Perito do Juzo da 73 JCJ/RJ,
Delegado oficial do Ministrio do Trabalho, no Congresso Nacional de Formacin de Riesgos en Construcion, promovido
pelo Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo, Madrid em 1991, Delegado Oficial e Representante do Brasil
no XIV Congresso da Ordem dos Engenheiros de Portugal e dos Pases de Lngua Portuguesa realizado em Coimbra
Portugal em 2002, Conferencista e Vice-Presidente da VI Jornada Latinas Americanas de Segurana e Higiene do Trabalho,
Santiago do Chile, em 1987, Conferencista oficial no Seminrio Internacional, La Accin Institucional en Materia de
Seguridad y Salud en el Trabajo, Quito, Equador, em 1991, Conferencista no I Encontro Ibero Americano de Riesgos do
Trabalho, realizado pela Universidade de Salamanca e Fundacin MAPFRE, Salamanca, Espanha, em 1991, Conferencista
oficial do IX Congreso Interamericano de Prevencin de Riscos del Trabajo, So Jos, Costa Rica, em 1992, Conferencista do
XXVI Congresso de Seguridad, Higiene y Medicina del Trabajo, promovido pelo Conselho Colombiano de Seguridad, Bogot,
Colmbia, em 1993, Conferencista da X Jornada Latinoamericana de Segurana e Higiene do Trabalho, promovida pelo
Conselho Nacional de Seguridad do Chile, Santiago, em 1995, Conferencista da VII Jornada Nacional de Prevencin de
Riesgos de Accidentes y Salud Ocupacional, Conselho Nacional de Seguridad do Chile, Santiago em 1996, Palestrante
oficial da XI Jornadas Latinoamericanas de Segurana e Higiene do Trabalho, promovido pelo Instituto Uruguai de
Seguridad, Montevideo, Uruguai em 1997, Palestrante Internacional do Congress & Exposition Connections 97, promovido
pelo National Safety Council, Chicago, USA em 1997, Palestrante Internacional da Annual Health & Safety Conference,
promovida pela IAPA, Toronto, Canad em 1998, Palestrante convidado e Chairman of the section do 2nd Health & Safety
Seminary, Curaao Antilhas Holandesas em 1998, Conferencista da Palestra Magistral do XXXVIII Congreso Nacional e
Internacional de Seguridad, Promovido pela Asociacin Mexicana de Higiene y Seguridad na Cidade do Mxico em 2002.
Palestrante da XXX UPADI 2006 Conference, realizada na cidade de Atlanta, EUA, promovido pela Georgia Institute of
Tecnology e pela Unio Panamericana de Associaes de Engenharia. Representante do CONFEA no Annual Civil Engineering

Conference realizado na cidade de Chicago, USA, em outubro de 2006. Delegado oficial da Exposio Internacional de
Equipamentos de Segurana e Meio Ambiente, POLLUTEC 2007, Lion Frana em dezembro de 2006. Representante do
CONFEA no Grupo de Trabalho Tripartite de reviso da NR-4. Representante do CONFEA no 7 Frum Social Mundial
ocorrido na cidade de Nairbi Qunia em janeiro de 2007. Palestrante do 7 Congresso Internacional de Segurana do
Trabalho realizado pela Ordem dos Engenheiros de Portugal e Organizao Internacional do trabalho OIT realizado no Porto
Portugal em maio de 2007. Membro da Misso Internacional para participar da10 Conveno Internacional das Indstrias
Metalmecnica e Metalrgica, realizada em Havana Cuba, no perodo de 8 a 12 de outubro de 2007. Representante do
CONFEA no XXXVI Congresso Anual da FEDEINDUSTRIA, realizado em Caracas Venezuela no perodo de 1 a 3 de
outubro de 2007.Delegado Oficial do CONFEA na Assembleia Geral da WFEO/FMOI e 4 Reunio do IAB e Congresso
Mundial sobre Infraestrutura nos Pases em Desenvolvimento realizado em Nova Delhi ndia no perodo de 11 a 16 de
novembro de 2007. Membro de Comisso de Obras para a Construo da nova Sede do CONFEA em Braslia. Delegado
oficial e Palestrante na Feira de Inovao Tecnolgica do Conselho Econmico e Social da ONU, na Sede das Naes Unidas,
na cidade de Nova Iorque USA, em julho de 2008. Delegado oficial na Misso Representativa da III Cpula de Biocombustves
de Houston USA, ocorrida entre os dias 19 e 21 de outubro de 2008. Coordenador da Comisso de Articulao Institucional
do Sistema CAIS em 2008. Membro efetivo da Comisso Organizadora do World Engineering Conference 2008,
realizado em Braslia em dezembro de 2008. Conselheiro Regional do CREA-RJ com mandato para o perodo de 2009 a
2011. Coordenador dos I e II Congresso de Engenharia de Segurana do Trabalho, realizados pelo CREA-RJ, em 2005 e
em 2009, Diretor do Clube de Engeharia para os anos de 2009 2011. Conselheiro da Federao Brasileira das Associaes
de Engenharia FEBRAE. Coordenador da Comisso de Engeharia de Segurana do Trabalho da FEBRAE. Membro titular,
representante da FEBRAE na Comisso Internacional de Engenharia de Segurana do Trabalho da Unio Pan-Americana de
Entidades de Engenharia UPADI. Conselheiro Representante do Plenrio na Cmara Especializada em Engenharia de
Segurana do Trabalho do CREA-RJ. Coordenador Adjunto da Cmara Especializada em Engenharia Mecnica e Industrial
do CREA-RJ. Coordenador da Comisso de Anlise e Preveno de Acidentes CAPA do CREA-RJ para o exerccio de 2010.
Moo de Louvor da Cmara Municipal do Rio de Janeiro, pelo desenvolvimento da Engenharia de Segurana do Trabalho
no Municpio do Rio de Janeiro, recebida no dia 27 de Julho de 2009, por requerimento do Vereador, Dr. Paulo Pinheiro,
Moo de Congratulaes e Aplausos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, por seu trabalho na Segurana
e na Sade do Trabalhador, recebida no dia 14 de Dezembro de 2009, Medalha Pedro Ernesto concedida pela Cmara
Municipal do Rio de Janeiro, como prevencionista do ano de 2010. Palestrante da Conferencia Internacional de Segurana
e Sade no Trabalho, Promovido pela Higiomed do Brasil no Rio de Janeiro em 04 de maio de 2012. Palestrante no
Seminrio Dia Nacional de Preveno de Acidentes do Trabalho DNPAT 2012, no Tribunal Regional do Trabalho 1
Regio RJ em Julho de 2012. Coordenador de Segurana do Trabalho da RHMED Sade Ocupacional, de Junho de 2001
at junho de 2012. Diretor do Clube de Engenharia para os anos de 2012 2014. Membro Titular Fundador e 1 Presidente
da Academia Brasileira de Engenharia de Segurana do Trabalho ABEST 2012. Representante da SELUR no Grupo de
Trabalho de Segurana e Sade do Trabalho da CNI 2013. Conselheiro e Vice-Presidente do CREA-RJ com mandato para
o perodo de 2012 a 2014. Coordenador da Comisso Organizadora do concurso para reforma e modernizao do Edifcio
Sede do CREA-RJ, maio de 2013. Representante titular do CREA-RJ na Cmara Tcnica de Equipamentos de Parques de
Diverses do INMETRO, maio de 2013. Membro da Comisso instituda para apurar as responsabilidades de profissionais do
Sistema ocorridas no Estdio Olmpico Joo Havelange Engenho 2013. Coordenador da Comisso instituda para a
realizao das negociaes do Acordo Coletivo de Trabalho dos anos de 2012; 2013 e 2014. Membro da Comisso
instituda para definir a destinao dos perfis metlicos do Elevado da Perimetral 2013. Membro da Comisso instituda
para implantar a Autovistoria predial no Municpio do Rio de Janeiro 2014. Coordenador da Cmara de Engenharia
Mecnica do CREA-RJ 2014. Coordenador da Comisso de tica do CREA-RJ 2014. Coordenador Adjunto da Comisso
de Anlise e Preveno de Acidentes CAPA 2014. Membro da Comisso instituda para a Realizao da Autovistoria no
Edifcio Sede do CREA-RJ 2014. Palestrante no Workshop das Coordenadorias das Cmaras de Engenharia Mecnica do
CONFEA sobre Laudos de Vistorias em Parques de Diverses em 25.7.2014. Coordenador dos I, II e III Congresso de
Engenharia de Segurana do Trabalho COEST, realizados pelo CREA-RJ, em 2005, 2009 e em 2012. Coordenador Geral
do Evento comemorativo do Dia Nacional da Preveno de Acidentes do Trabalho DNPAT em 2012; 2013 e 2014. Autor
do Livro NR-12 Passo a Passo para a sua Implantao, editado pela Editora LTr em 2014. Comenda de Honra ao Mrito de
Segurana e Sade no Trabalho na categoria Engenheiro do Trabalho em 2010, concedida pela Associao Nacional da
Indstria de Materiais de Segurana e Proteo ao Trabalho ANIMASEG. Conjunto de Medalhas de Pioneiro da Engenharia
de Segurana do Trabalho 2011, conferido pela Agncia Brasil de Segurana. Moo de Louvor e Reconhecimento
da Cmara Municipal do Rio de Janeiro, pelo seu trabalho em prol da Engenharia de Segurana do Trabalho pelo
Vice-Presidente Leonel Brizola Neto, recebida no dia 13 de julho de 2012. Ttulo de Personalidade da Engenharia de
Segurana do Trabalho, conferido pelo Grupo CIPA e Fiera Milano em 27 de fevereiro de 2013. Prmio Destaque 2013 de Segurana
e Sade no Trabalho Categoria Engenheiro de Segurana do Trabalho, conferido pela Revista CIPA em 8 de abril de 2013.
Palestrante no encerramento da Semana de Preveno de Acidentes no Municpio de Duque de Caxias com o recebimento
da Moo de Aplausos em reconhecimento ao apoio e participao em prol da criao do Dia nacional de Segurana e
Sade nas Escolas, Lei n. 12.645 de 16 de maio de 2012. Secretrio da Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurana
SOBES 2015.

Jaques Sherique

Aprenda como Fazer


* Perfil Profissiogrfico Previdencirio PPP
* Riscos Ambientais do Trabalho RAT/FAP
* PPRA/NR-9 PPRA-DA (INSS) PPRA/NR-32
* PCMAT PGR LTCAT Laudos Tcnicos
* Custeio da Aposentadoria Especial GFIP

8 edio

EDITORA LTDA.

Todos os direitos reservados


Rua Jaguaribe, 571
CEP 01224-001
So Paulo, SP Brasil
Fone (11) 2167-1101
www.ltr.com.br
Novembro, 2015
Produo Grfica e Editorao Eletrnica: RLUX
Projeto de capa: Fbio Giglio
Impresso: PIMENTA

Verso impressa LTr 5354.0 ISBN 978-85-361-8643-6


Verso digital LTr 8830.9 ISBN 978-85-361-8651-1

Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)


(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Sherique, Jaques
Aprenda como fazer : Perfil Profissiogrfico Previdencirio PPP, Riscos
Ambientais do Trabalho RAT/FAP (novo), PPRA/NR-9, PPRA-DA(INSS), PPRA/
NR-32, PCMAT, PGR, LTCAT, laudos tcnicos, Custeio da Aposentadoria Especial,
GFIP / Jaques Sherique. 8. ed. So Paulo : LTr, 2015.
Bibliografia.
1. Ambiente de trabalho 2. Aposentadoria especial 3. Direito do trabalho 4.
Mapas de Riscos Ambientais 5. Profisses Brasil 6. Programa de Condies
e Meio Ambiente 7. Segurana do trabalho Brasil I. Ttulo.

15-08034

CDU-34:331.82

ndice para catlogo sistemtico:


1. Condies ambientais : Programas : Direito do trabalho

34:331.82

Dedico este trabalho e todos os meus estudos sobre a


Sade e Segurana do trabalhador ao meu pai Eliezer,
que morreu precocemente no ano da minha formatura
por motivo de doena profissional (siderose),
nunca diagnosticada.

Agradeo minha esposa Hebe


e aos meus filhos Elie e Luciene,
pois eles sempre estiveram ao meu lado
nos momentos felizes ou amargos da minha vida,
fazendo-me conhecer em toda a sua plenitude
o sentido da palavra famlia.
Hebe e ao Elie,
pelas incansveis revises
do texto e sugestes, e especialmente
Luciene, pela sua participao
ativa nesta ideia.

Sumrio
Apresentao.................................................................................................................................................... 11
Prefcio da 8 edio........................................................................................................................................ 13
1. Demonstraes Ambientais......................................................................................................................... 17
1.1. Conceito legal.......................................................................................................................................... 17
1.2. Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA/NR-9, PPRA/NR-32 e PPRA/DA (INSS)................... 19
1.3. Laudo tcnico de inspeo de atividades e operaes insalubres e perigosas........................................... 22
1.3.1. Atividades e operaes insalubres................................................................................................... 22
1.3.2. Atividades e operaes perigosas................................................................................................... 24
1.4. Laudo Tcnico Pericial (Percia Judicial)..................................................................................................... 37
1.5. Laudo Tcnico para Anlise da Eficincia de EPI....................................................................................... 38
1.6. Laudo tcnico de riscos ergonmicos...................................................................................................... 43
1.6.1. Introduo...................................................................................................................................... 43
1.6.2. Modelo de Laudo Tcnico de Riscos Ergonmicos LTRE............................................................... 46
1.6.3. Modelos de check-list para auxiliar na elaborao do Laudo Tcnico de Riscos Ergonmicos.......... 48
2. Perfil Profissiogrfico Previdencirio........................................................................................................... 54
2.1. Exigncias legais....................................................................................................................................... 54
2.2. Aposentadoria especial conceitos gerais............................................................................................... 56
2.3. Da aplicao da converso de perodo de atividade especial aos demais benefcios.................................. 58
2.4. Da caracterizao de atividade exercida em condies especiais.............................................................. 58
2.5. Do enquadramento por categoria profissional.......................................................................................... 63
2.6. Do enquadramento por exposio a agentes nocivos............................................................................... 65
2.7. Disposies gerais da caracterizao de perodos de atividade exercida em condies especiais............... 69
2.8. Da ao do servidor responsvel pela anlise administrativa..................................................................... 70
2.9. Da ao do servidor responsvel tcnico-pericial....................................................................................... 71
2.10. Como elaborar o Perfil Profissiogrfico Previdencirio............................................................................. 72
2.10.1. Metodologia de elaborao.......................................................................................................... 72
2.10.2. Seo I Seo de Dados Administrativos.................................................................................... 73
2.10.3. Seo II Seo de Registros Ambientais..................................................................................... 76
2.10.4. Seo III Seo de Resultados de Monitorao Biolgica........................................................... 80
2.10.5. Seo IV Responsvel pelas Informaes................................................................................... 84
2.10.6. Recibo.......................................................................................................................................... 85
2.10.7. Anlise e Gerenciamento das Informaes.................................................................................... 85
2.10.8. Sistema de Gesto do PPP eletrnico via web............................................................................... 86
2.10.9. Modelo Oficial de Formulrio do PPP............................................................................................ 87

3. Custeio da Aposentadoria Especial............................................................................................................. 89


3.1. Financiamento da aposentadoria especial................................................................................................ 89
3.2. Aposentadoria especial do cooperado...................................................................................................... 91
3.3. Aposentadoria especial para microempresas e setor rural........................................................................ 92
4. Custeio dos Riscos Ambientais do Trabalho............................................................................................... 93
4.1. Financiamento dos Riscos Ambientais do Trabalho RAT........................................................................ 93
4.2. Agentes patognicos causadores de doenas profissionais ou do trabalho............................................... 111
4.3. Enquadramento empresarial na relao de atividades preponderantes .................................................... 145
5. Apndice........................................................................................................................................................ 179
5.1. Quadro anexo ao Decreto n. 53.831, de 25.3.1964................................................................................. 179
5.2. Anexos I e II do Decreto n. 83.080, de 24.1.1979.................................................................................... 184
5.3. Lei n. 7.850, de 23.10.1989..................................................................................................................... 190
5.4. Norma de Higiene Ocupacional NHO-1 Procedimento Tcnico para Avaliao da Exposio Ocupacional ao Rudo......................................................................................................................................... 191
5.5. Modelo de Programas de Preveno de Riscos Ambientais PPRA/NR-9, PPRA/NR-32 e PPRA/DA (INSS).... 200
5.6. Diretrizes para Elaborao do Programa de Gerenciamento de Riscos PGR........................................... 234
5.7. Modelo de Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo PCMAT..... 236
5.8. Roteiro Bsico para Elaborao de um Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional PCMSO.... 241
5.9. Modelo de Laudo Tcnico de Condies Ambientais do Trabalho LTCAT.............................................. 246
5.10. Programa de Proteo Respiratria PPR ............................................................................................. 253
5.11. Programas de Conservao Auditiva PCA........................................................................................... 284
5.12. Anlise Preliminar de Riscos APR......................................................................................................... 294
5.13. Sistemas de gesto de riscos e tabela de tolerncia................................................................................ 298
5.14. Tcnicas de identificao de perigos, anlise e avaliao de riscos.......................................................... 300
5.15. Modelo de Laudo Tcnico de Impugnao ao Nexo Tcnico Previdencirio............................................ 307

10

Apresentao
Pela melhoria das condies de trabalho no Brasil
O Brasil vem passando, nos ltimos anos, por um amplo processo de modernizao, no s das foras
produtivas, como tambm de sua legislao, que tenta acompanhar o ritmo vertiginoso das mudanas que
o mundo globalizado vem impondo. O resultado que o Brasil apresenta hoje uma das mais modernas
legislaes de segurana e sade no trabalho, resultado do esforo conjunto do governo, dos trabalhadores
e dos empresrios.
A Fundacentro Fundao Jorge Duprat Figueiredo de Segurana e Medicina do Trabalho, rgo
do Ministrio do Trabalho e Emprego, tem marcado de forma decisiva sua presena nesse processo, seja
atuando diretamente nos ambientes de trabalho, seja fornecendo suporte tcnico a acordos coletivos.
A participao da entidade foi expressiva em diversas negociaes tripartites, envolvendo trabalhadores,
empresrios e governo, para a melhoria das condies de trabalho em atividades com altos ndices de
acidentes e doenas ocupacionais. Podemos destacar a participao na primeira conveno coletiva do
Pas para preveno de acidentes com mquinas injetoras de plstico, iniciativa que j conseguiu eliminar
riscos de 80% das 15 mil mquinas injetoras atualmente em funcionamento no Estado de So Paulo. A
entidade tambm subsidiou tecnicamente o acordo tripartite sobre o uso controlado do benzeno, substncia
cancergena, presente em diversos setores da produo. A galvanoplastia foi outro setor em que o estudo
realizado deu embasamento para a conveno coletiva da rea, prevendo uma srie de medidas para o
controle de riscos nas empresas, de modo a beneficiar cerca de 10 mil trabalhadores no Pas. A proteo de
mquinas foi outro foco de estudos que levaram as convenes coletivas para proteo de serras circulares
de bancada, na indstria madeireira do Par e no setor de padarias do Estado de So Paulo, a tornarem
obrigatrio o uso de dispositivos protetores.
A Fundacentro teve tambm participao ativa na implementao e reviso das Normas Regulamentadoras, em especial as que so abordadas neste livro: NR-9 Programa de Preveno de Riscos Ambientais,
NR-15 Atividades e Operaes Insalubres, e NR-16 Atividades e Operaes Perigosas.
Dessa maneira, ao fornecer orientao tcnica e prtica para aplicao da atual legislao, este livro
do engenheiro Jaques Sherique vem complementar nosso trabalho em prol da melhoria das condies de
segurana, sade e meio ambiente de trabalho no Pas.
Dividida em quatro captulos, a obra dedica o primeiro ao tema Demonstraes ambientais,
abordando o conceito legal e os laudos especficos da NR-9, NR-15, NR-16, NR-17, NR-18 e NR-22, bem
como o LTCAT, e o de percias judiciais.
O segundo captulo especfico sobre o perfil profissiogrfico: o que , as exigncias legais,
penalidades e como elabor-lo.
No terceiro captulo, Sherique traz exclusivamente informaes sobre atividades exercidas em condies
especiais para preenchimento do formulrio do PPP.
O captulo final aborda o custeio da aposentadoria especial, explicando com detalhes como ocorre
seu financiamento. Traz ainda o Regulamento da Previdncia Social sobre o enquadramento na relao de
atividades preponderantes.
Sherique, enfim, trata de modo claro como se aplicam as leis, auxiliando a todos os profissionais da
rea. Iniciativas como esta que ajudam a fazer valer os avanos que nossa legislao tem registrado
merecem, portanto, todo o nosso apoio.
Jos Gaspar Ferraz de Campos
Diretor-Executivo da Fundacentro

11

Prefcio da 8 edio
Este trabalho destina-se orientao bsica dos profissionais da rea de Segurana e Sade do
Trabalhador, fornecendo subsdios tcnicos para a realizao das Demonstraes Ambientais (PPRAPCMAT-PGR), Laudos Tcnicos, Perfil Profissiogrfico Previdencirio e do preenchimento correto dos
diversos formulrios de informaes sobre atividades com exposio a agentes agressivos, do Ministrio da
Previdncia Social MPS e do Instituto Nacional do Seguro Social INSS.
A inteno de publicar este trabalho surgiu em razo das diversas consultas e pedidos de informaes
que recebemos ao ministrarmos o Curso Aprenda com Jaques Sherique como fazer Laudo Tcnico, Perfil
Profissiogrfico, Preenchimento do Formulrio DIRBEN-8030 e Custeio da Aposentadoria Especial, que
venho realizando desde 1999.
Desde o dia 2.5.98, quando o Instituto Nacional do Seguro Social INSS, rgo do Ministrio da
Previdncia e Assistncia Social MPAS, atravs da sua Diretoria do Seguro Social DSS, baixou a Ordem
de Servio n. 600, inmeras foram as alteraes da legislao na esfera previdenciria, obrigando todos os
profissionais que lidam com o assunto a se atualizarem, para ter plenas condies de atender s novas regras
referentes concesso de Aposentadoria Especial, Comunicao dos Acidentes do Trabalho e pagamento
correto das contribuies destinadas ao financiamento da seguridade social.
Esta 8 edio foi totalmente revisada, onde apresentamos modelos de PPRA/NR-9, PPRA/DA(INSS),
PPRA/NR-32 PCMAT PGR LTCAT, modelos de Laudos Tcnicos Periciais, alm do modelo atual de
Perfil Profissiogrfico Previdencirio PPP, e da metodologia de custeio dos Riscos Ambientais do Trabalho
RAT (antigo Seguro Acidente do Trabalho SAT), aferidos pelo Fator Acidentrio Previdencirio FAP,
com base nos Nexos Tcnicos NTP/NTD/NTI e NTEP, levando-se em conta as recentes alteraes ocorridas
em diversos instrumentos legais.
Apresentamos ainda, nesta edio, diversos modelos de Anlise Preliminar de Riscos APR e das
metodologias de anlise e investigao de acidentes e da matriz de tolerabilidade de riscos.
Jaques Sherique

13

A gente no faz amigos, reconhece-os


(Vincius de Moraes)
A gua a tudo cede e a todos vence.
(Provrbio Popular)
H tantos burros mandando
em homens de inteligncia
que s vezes fico pensando
que a burrice uma Cincia
(Rui Barbosa)
S se v bem com o corao, o essencial
invisvel aos olhos. (Antoine de Saint-Exupry)

Tantos eram os aleijados


perambulando pelas ruas,
desempregados e desesperados,
que mais pareciam um exrcito acabado
de regressar de uma guerra sangrenta
(Engels, ao visitar em 1844
a cidade industrial de Manchester, na Inglaterra)

1. Demonstraes Ambientais
1.1. Conceito legal
A Constituio da Repblica Federativa do Brasil, promulgada em 5.10.88, no seu Ttulo II, que trata
dos Direitos e Garantias Fundamentais, Captulo II dos Direitos Sociais, prev no seu art. 7 que direito dos
trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social (inciso XXIII),
adicional de remunerao para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei.
A Lei n. 6.514, de 22.12.77, que alterou o Captulo V do Ttulo II da Consolidao das Leis do Trabalho
(CLT) relativo Segurana e Medicina do Trabalho, na sua Seo XIII, que trata das atividades insalubres e
perigosas, cita no art. 189 que sero consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas que, por sua
natureza, condies ou mtodo de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos sade, acima
dos limites de tolerncia fixados em razo da natureza, da intensidade do agente e do tempo de exposio
aos seus efeitos.
No art. 191, esta mesma lei expe que a eliminao ou a neutralizao da insalubridade ocorrero com
a adoo de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerncia e/ou com a
utilizao de equipamentos de proteo individual ao trabalhador que diminuam a intensidade do agente
agressivo a limites de tolerncia.
O art. 192 cita que o exerccio de trabalho em condies insalubres acima dos limites de tolerncia
estabelecidos pelo Ministrio do Trabalho assegura a percepo de adicional respectivamente de 40%
(quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salrio mnimo da regio, segundo
se classifiquem nos graus mximo, mdio ou mnimo.
O art. 193 considera atividades ou operaes perigosas, na forma da regulamentao aprovada pelo
Ministrio do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou mtodos de trabalho, impliquem o contato
permanente com inflamveis ou explosivos em condies de risco acentuado.
O 1 desse mesmo artigo cita que o trabalho em condies de periculosidade assegura ao empregado
um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salrio, sem os acrscimos resultantes de gratificao,
prmios ou participao nos lucros da empresa.
J o art. 194 dispe que o direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade
cessar com a eliminao do risco sua sade ou integridade fsica, nos termos desta seo e das normas
expedidas pelo Ministrio do Trabalho.
Finalmente chegamos ao ponto que pretendamos, que o art. 195, o qual define que a caracterizao
e a classificao da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministrio do Trabalho, far-se-o pela percia a cargo de Mdico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministrio do
Trabalho.
Outra legislao de extrema importncia para o nosso tema a Portaria n. 3.214, de 8.6.78, que
aprovou as Normas Regulamentadoras, e, especialmente para os nossos estudos, as seguintes:
Norma Regulamentadora (NR-7), Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional PCMSO;
Norma Regulamentadora (NR-9), Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA;
Norma Regulamentadora (NR-15), Atividades e Operaes Insalubres LTI;
Norma Regulamentadora (NR-16), Atividades e Operaes Perigosas LTP;
Norma Regulamentadora (NR-17), Ergonomia LTRE;

17

Norma Regulamentadora (NR-18), Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da


Construo PCMAT;
Norma Regulamentadora (NR-22), Trabalhos Subterrneos PGR; e
Norma Regulamentadora (NR-32), Segurana e Sade no Trabalho em Servios de Sade.
Alm das seguintes legislaes de origem previdenciria e especficas, tais como:
Lei n. 7.410, de 27.11.85, que dispe sobre a especializao de Engenheiros e Arquitetos em
Engenharia de Segurana do Trabalho;
Lei n. 8.212, de 24.7.91, que dispe sobre a organizao da Seguridade Social e institui Plano de
Custeio;
Lei n. 8.213, de 24.7.91, que dispe sobre os Planos de Benefcios da Previdncia Social;
Decreto n. 3.048, de 6.5.99, que aprova o Regulamento da Previdncia Social;
Portaria do MPAS n. 5.404, de 2.7.99, que define critrios para concesso de aposentadoria especial;
Instruo Normativa n. 70, de 10.5.02, que trata no seu Captulo XXI dos riscos ocupacionais;
Portaria n. 518, de 4.4.03, do MTE, que assegura ao empregado o adicional de periculosidade para
as atividades e operaes perigosas com radiaes ionizantes ou substncias radioativas;
Lei n. 10.666, de 8.5.03, que dispe sobre a concesso da aposentadoria especial ao cooperado de
cooperativa de trabalho ou de produo e d outras providncias;
Resoluo MPS n. 1.236, de 28.4.04. Aprova a proposta metodolgica que trata da flexibilizao
das alquotas de contribuio destinadas ao financiamento do benefcio de aposentadoria especial e
daqueles concedidos em razo do grau de incidncia de incapacidade laborativa decorrente dos riscos
ambientais do trabalho;
Instruo Normativa MPS/SRP n. 3, de 14.7.05, publicada no DOU em 15.7.05, da Secretaria da
Receita Previdenciria do Instituto Nacional do Seguro Social, que dispe sobre normas gerais de
tributao previdenciria e de arrecadao das contribuies sociais administradas pela Secretaria da
Receita Previdenciria SRP e d outras providncias;
Resoluo MPS n. 1.269, de 15.2.06. Resolve que o anexo da Resoluo n. 1.236, de 2004, passa a
vigorar com a redao dada pelo anexo a esta Resoluo;
Lei n. 11.430, de 26 de dezembro de 2006 Art. 21-A: que define que a percia mdica do INSS
considerar caracterizada a natureza acidentria da incapacidade quando constatar ocorrncia de
nexo tcnico epidemiolgico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relao entre a atividade da
empresa e a entidade mrbida motivadora da incapacidade elencada na Classificao Internacional de
Doenas CID, em conformidade com o que dispuser o regulamento;
Instruo Normativa INSS/PRES n. 31, de 10 de setembro de 2008 DOU de 11.9.2008
Dispe sobre procedimentos e rotinas referentes ao Nexo Tcnico Previdencirio, e d outras
providncias;
Instruo Normativa RFB n. 971, de 13 de novembro de 2009, publicada no DOU de 17.11.2009,
que dispe sobre normas gerais de tributao previdenciria e de arrecadao das contribuies
sociais destinadas Previdncia Social e as destinadas a outras entidades ou fundos, administradas
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), alterada pela Instruo Normativa RFB n. 980 de 17
de dezembro de 2009.
Resoluo CNPS n. 1.316, de 31 de maio de 2010, publicada no DOU em 14.06.2010, resolvendo
que o anexo da Resoluo MPS/CNPS n. 1.308, de 27 de maio de 2009, passa a vigorar com a nova

18

redao aprovada pelo Plenrio da 165 Reunio Ordinria do CNPS, realizada em 31 de maio de
2010, anexa a esta Resoluo.
Lei n. 12.740, de 8 de dezembro de 2012, que altera o art. 193 da Consolidao das Leis do
Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1 de maio de 1943, a fim de redefinir os
critrios para caracterizao das atividades ou operaes perigosas, e revoga a Lei n. 7.369, de 20 de
setembro de 1985.
Portaria n. 1.885, de 2 de dezembro de 2013 do Ministrio do Trabalho e Emprego, que aprova o
Anexo 3 Atividades e operaes perigosas com exposio a roubos e outras espcies de violncia
fsica nas atividades profissionais de segurana pessoal ou patrimonial da Norma Regulamentadora n.
16 Atividades e operaes perigosas.
Lei n. 12.997, de 18 de dezembro de 2014, que acrescenta 4 ao art. 193 da Consolidao das
Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1 de maio de 1943, para considerar
perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta.
Portaria n. 1.078 de 16 de julho de 2014 do Ministrio do Trabalho e Emprego, que aprova o Anexo
4 Atividades e operaes perigosas com energia eltrica da Norma Regulamentadora n. 16
Atividades e operaes perigosas.
Portaria n. 1.565, de 13 de outubro de 2014 do Ministrio do Trabalho e Emprego, que aprova o
Anexo 5 Atividades Perigosas em Motocicleta da Norma Regulamentadora n. 16 Atividades e
Operaes Perigosas e d outras providncias.
Portaria n. 595 de 7 de maio de 2015 do Ministrio do Trabalho e Emprego, que inclui a Nota
Explicativa no Quadro Anexo Portaria n. 518/2003, que dispe sobre as atividades e operaes
perigosas com radiaes ionizantes ou substncias radioativas.
Instruo Normativa INSS/PRES n. 77, de 21 de janeiro de 2015, que estabelece rotinas para agilizar
e uniformizar o reconhecimento de direitos dos segurados e beneficirios da Previdncia Social, com
observncia dos princpios estabelecidos no art. 37 da Constituio Federal de 1988.

1.2. Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA/NR-9, PPRA/NR-32 e


PPRA/DA (INSS)
A elaborao desse tipo de programa visa a atender originalmente s exigncias da NR-9, que trata
dos Programas de Preveno de Riscos Ambientais PPRA, e, a partir de 1 de janeiro de 2004, passou a
servir tambm como documento de Demonstrao Ambiental para os efeitos da Legislao Previdenciria,
especialmente para os processos de requerimento de Aposentadoria Especial e finalmente, a partir de 11 de
novembro de 2005, data da publicao da Portaria MTE n. 485, que publicou a Norma Regulamentadora
NR-32, para as medidas de proteo Segurana e Sade no trabalho em estabelecimentos de sade.
As aes do PPRA devem ser desenvolvidas no mbito de cada estabelecimento da empresa, sob
a responsabilidade do empregador e com a participao dos trabalhadores, sendo a sua abrangncia e
profundidade dependentes das caractersticas dos riscos e das necessidades de controle.
O PPRA parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas das empresas no campo da preservao
da sade e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais Normas
Regulamentadoras, em especial com o Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional PCMSO.
Na elaborao do Laudo Tcnico de Avaliao dos Riscos Ambientais do Trabalho, devem ser
considerados os riscos oriundos dos agentes fsicos, qumicos e biolgicos existentes nos ambientes de
trabalho, que, em funo de sua natureza, concentrao ou intensidade e tempo de exposio, so capazes
de causar danos sade do trabalhador.

19

Devem ser considerados, durante as avaliaes, os agentes fsicos que se apresentam nas seguintes
formas de energia:
Rudo
Vibrao
Presses Anormais
Temperaturas Extremas
Radiaes Ionizantes
Radiaes No Ionizantes
Infrassom
Ultrassom
Os agentes qumicos, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratria,
ou que pela natureza da atividade de exposio possam ter contato atravs da pele ou serem absorvidos
pelo organismo por ingesto, conforme abaixo:
Poeiras
Fumos
Nvoas
Neblina
Gases
Vapores
E os seguintes agentes biolgicos, entre outros:
Bactrias
Fungos
Bacilos
Parasitas
Protozorios
Vrus
O reconhecimento dos riscos ambientais dever conter os seguintes itens:
A sua identificao;
A determinao e localizao das possveis fontes geradoras;
A identificao das possveis trajetrias e dos meios de propagao dos agentes no ambiente de
trabalho;
A identificao das funes e determinao do nmero de trabalhadores expostos;
A caracterizao das atividades e do tipo de exposio;
A obteno de dados existentes na empresa indicativos de possvel comprometimento da sade
decorrente do trabalho;
Os possveis danos sade relacionados aos riscos identificados, disponveis na literatura tcnica.

20

A avaliao quantitativa dever ser realizada sempre que for necessrio comprovar o controle da
exposio ou a inexistncia dos riscos identificados na etapa de reconhecimento, no dimensionamento da
exposio dos trabalhadores, e como forma de subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
No PPRA, deve-se sempre incluir as medidas de controle existentes, encontradas durante o levantamento
de campo, e quando necessrio essas medidas devem ser indicadas quanto a sua adoo para a eliminao,
minimizao ou controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes
situaes:
Identificao na fase de antecipao do risco potencial da sade;
Constatao, na fase de reconhecimento, de risco evidente sade;
Quando os resultados das avaliaes quantitativas da exposio dos trabalhadores excederem os
valores dos limites previstos na NR-15, ou na ausncia destes, os valores de limites de exposio
ocupacional adotados pela ACGIH American Conference of Governmental Industrial Hygienists, ou,
ainda, aqueles que venham a ser estabelecidos em negociao coletiva de trabalho, desde que mais
rigorosos do que os critrios tcnicos legais estabelecidos;
Quando, atravs do controle mdico da sade, ficar caracterizado o nexo causal entre danos
observados na sade dos trabalhadores e a situao de trabalho a que eles ficam expostos.
O estudo, desenvolvimento e implantao de medidas de proteo coletiva devero obedecer
seguinte hierarquia:
Medidas que eliminem ou reduzam a utilizao ou a formao de agentes prejudiciais sade;
Medidas que previnam a liberao ou disseminao desses agentes no ambiente de trabalho;
Medidas que reduzam os riscos ou a concentrao desses agentes no ambiente de trabalho.
Quando comprovada a inviabilidade tcnica da adoo de medidas de proteo coletivas, ou quando
estas no forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantao, devero
ser adotadas outras medidas na seguinte hierarquia:
Medidas de carter administrativo ou de organizao do trabalho;
Utilizao de Equipamento de Proteo Individual EPI.
Para o monitoramento da exposio dos trabalhadores e das medidas de controle, deve ser realizada
uma avaliao sistemtica e repetitiva da exposio a um dado risco, visando introduo ou modificao
das medidas de controle sempre que necessrio.
Nvel de ao o valor acima do qual devero ser iniciadas as medidas preventivas de forma a minimizar
a probabilidade de que as exposies a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposio tais como:
Medies peridicas da exposio ocupacional;
Treinamento dos trabalhadores;
Acompanhamento mdico com monitoramento biolgico apropriado.
Os nveis adotados so aqueles previstos na NR-9.
a) Agentes Qumicos: Metade dos limites de exposio ocupacionais adotados.
b) Rudo: Dose de 0,5 (50% de dose) do limite de tolerncia previsto para a jornada de trabalho.
Dever ser mantido pelo empregador ou instituio um registro de dados, estruturado de forma a
constituir um histrico tcnico e administrativo, sendo que os dados devero ser mantidos por um perodo
mnimo de 20 anos.

21

Segue no Apndice o Item 6.5, padro para elaborao do Programa de Preveno de Riscos Ambientais
PPRA/NR-9, PPRA/NR-32 e PPRA/DA (INSS), que pode ser utilizado como modelo para a realizao das
demonstraes Ambientais.

1.3. Laudo tcnico de inspeo de atividades e operaes insalubres e perigosas


A elaborao desse tipo de Laudo tem como finalidade atender s exigncias da NR-15, que trata
das atividades e operaes insalubres, e da NR-16, que trata das atividades e operaes perigosas, para a
caracterizao da insalubridade e/ou periculosidade previstas respectivamente nos arts. 189 e 193 da Lei
n. 6.514, de 22.12.77.
Inicialmente, vamos tratar das atividades e operaes insalubres.

1.3.1. Atividades e operaes insalubres


So consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas que se desenvolvem acima dos limites de
tolerncia previstos nos seguintes anexos:
Anexo n. 1: Limites de tolerncia para rudo contnuo ou intermitente;
Anexo n. 2: Limites de tolerncia para rudos de impacto;
Anexo n. 3: Limites de tolerncia para exposio ao calor;
Anexo n. 5: Radiaes ionizantes;
Anexo n. 11: Agentes qumicos cuja insalubridade caracterizada por limite de tolerncia e inspeo
no local de trabalho;
Anexo n. 12: Limites de tolerncia para poeiras minerais.
So tambm consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas que se desenvolvem nas
atividades/operaes mencionadas nos seguintes anexos:
Anexo n. 6: Trabalho sob presses hiperbricas;
Anexo n. 13: Agentes qumicos;
Anexo n. 14: Agentes biolgicos.
Ou, ainda, aquelas atividades que venham a ser comprovadas atravs de Laudo de inspeo do local
de trabalho, constante dos seguintes anexos:
Anexo n. 7: Radiaes no ionizantes;
Anexo n. 8: Vibraes;
Anexo n. 9: Frio;
Anexo n. 10: Umidade.
Para fins de elaborao do Laudo Tcnico, deve-se considerar como limite de tolerncia a concentrao
ou intensidade mxima ou mnima, relacionada com a natureza e o tempo de exposio ao agente que no
causar dano sade do trabalhador durante a sua vida laboral.
O exerccio de trabalho em condies de insalubridade, de acordo com os anexos citados acima,
assegura ao trabalhador a percepo de adicional incidente sobre o salrio mnimo da regio equivalente a:
40% (quarenta por cento) para insalubridade de grau mximo;
20% (vinte por cento) para insalubridade de grau mdio;
10% (dez por cento) para insalubridade de grau mnimo.

22

No caso de incidncia de mais de um fator de insalubridade, ser apenas considerado o de grau mais
elevado para efeito de acrscimo salarial, sendo vedada a percepo cumulativa.
A eliminao ou neutralizao da insalubridade determinar a cessao do pagamento do adicional
respectivo e ocorrer com a adoo de medidas de ordem geral, que conservem o ambiente de trabalho
dentro dos limites de tolerncia, e/ou com a utilizao de Equipamentos de Proteo Individual.
A comprovao da insalubridade dar-se- pela emisso de Laudo Tcnico elaborado por Engenheiro de
Segurana do Trabalho ou Mdico do Trabalho, devidamente habilitados.
O perito responsvel pela elaborao do Laudo Tcnico dever obrigatoriamente descrever no corpo
do Laudo a tcnica e as aparelhagens utilizadas.
O Laudo Tcnico de insalubridade dever conter, no mnimo, os seguintes itens:
Objetivos;
Dados da Empresa;
Dados do Empregado;
Fundamentao Legal, Terica e Critrios Adotados: mencionar as legislaes em que se baseou o
perito para a elaborao do Laudo, tanto pelo critrio qualitativo quanto pelo critrio quantitativo,
alm dos fundamentos tericos e critrios adotados para a elaborao do Laudo;
Instrumentos Utilizados: especificar no corpo do Laudo Tcnico a relao dos equipamentos
utilizados, informando marca, modelo, tipo, fabricante, data de calibrao, dentre outros;
Metodologia de Avaliao: descrever resumidamente no Laudo Tcnico a metodologia utilizada para
as avaliaes;
Descrio detalhada das mquinas, equipamentos, instrumentos e ferramentas mais utilizadas;
Descrio das Atividades e Condies de Exposio: transcrever em detalhes as atividades
desenvolvidas pelo empregado, os locais de trabalho e os respectivos agentes insalubres presentes;
Avaliao dos Riscos por rea e Funo: transcrever os dados e informaes obtidos relativos aos
locais de trabalho do empregado de forma clara e objetiva, informando os resultados das avaliaes
quantitativas, tempo de exposio, informaes sobre as anlises qumicas, reas de risco, desenhos,
tabelas, ou seja, tudo que for necessrio para facilitar o entendimento e compreenso do Laudo;
Enquadramento no Grau de Insalubridade: aps a anlise dos resultados das avaliaes, e se
encontrada a insalubridade, deve-se proceder a adaptao conforme tabela a seguir, enquadrando-se
as atividades ou operaes consideradas insalubres no respectivo anexo e identificando o percentual
a ser recebido;
Anexo

Atividades ou operaes que exponham o trabalhador a

Percentual

Nveis de rudo contnuo ou intermitente superiores aos limites de tolerncia


fixados no Quadro constante do Anexo 1 e no item 6 do mesmo Anexo.

20%

Nveis de rudo de impacto superiores aos limites de tolerncia fixados nos itens
2 e 3 do Anexo 2.

20%

Exposio ao calor com valores de IBUTG superiores aos limites de tolerncia


fixados nos Quadros 1 e 2.

20%

Nveis de iluminamento (Revogado pela Portaria MTPS n. 3.751, de 23.11.1990).

Nveis de radiaes ionizantes com radioatividade superior aos limites de


tolerncia fixados neste Anexo.

40%

Ar comprimido.

40%

23

Anexo

Atividades ou operaes que exponham o trabalhador a

Percentual

Radiaes consideradas insalubres em decorrncia de inspeo realizada no


local de trabalho.

20%

Vibraes consideradas insalubres em decorrncia de inspeo realizada no


local de trabalho.

20%

Frio considerado insalubre em decorrncia de inspeo realizada no local de


trabalho.

20%

10

Umidade considerada insalubre em decorrncia de inspeo realizada no local


de trabalho.

20%

11

Agentes qumicos cujas concentraes sejam superiores aos limites de tolerncia


fixados no Quadro 1.

10%, 20% e 40%

12

Poeiras minerais cujas concentraes sejam superiores aos limites de tolerncia


fixados neste Anexo.

40%

13

Atividades ou operaes, envolvendo agentes qumicos, consideradas insalubres


em decorrncia de inspeo realizada no local de trabalho.

10%, 20% e 40%

14

Agentes biolgicos.

20% e 40%

Concluso objetiva: o perito dever, nesta etapa, realizar as suas concluses de forma clara e objetiva,
informando se o empregado tem direito ao respectivo adicional e qual o seu percentual;
Datar e assinar o Laudo.

1.3.2. Atividades e operaes perigosas


So consideradas atividades e operaes perigosas as constantes dos seguintes anexos da Norma
Regulamentadora n. 16 Atividades e Operaes Perigosas:
Anexo 1 que trata das atividades e operaes perigosas com explosivos,
Anexo 2 que trata das atividades e operaes perigosas com inflamveis,
Anexo 3 que trata das atividades e operaes perigosas com exposio a roubos e outras espcies
de violncia fsica nas atividades profissionais de segurana pessoal ou patrimonial, aprovado pela
Portaria n. 1.885, de 2 de dezembro de 2013, do Ministrio do Trabalho e Emprego,
Anexo 4 Atividades e operaes perigosas com energia eltrica, aprovado pela Portaria n. 1.078,
de 16 de julho de 2014, do Ministrio do Trabalho e Emprego,
Anexo 5 Atividades Perigosas em Motocicleta aprovado pela Portaria n. 1.565, de 13 de Outubro
de 2014 do Ministrio do Trabalho e Emprego,
As atividades e operaes perigosas com radiaes ionizantes ou substncias radioativas previstas
no Anexo da Portaria MTE n. 518, de 4.4.03.
O exerccio de trabalho em condies de periculosidade assegura ao trabalhador a percepo de
adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salrio, sem os acrscimos resultantes de gratificaes,
prmios ou participao nos lucros da empresa.
O empregado poder optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.
responsabilidade do empregador a caracterizao ou a descaracterizao da periculosidade, mediante
laudo tcnico elaborado por Mdico do Trabalho ou Engenheiro de Segurana do Trabalho, nos termos do
art. 195 da CLT.
facultado s empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministrio
do Trabalho, atravs das Delegacias Regionais do Trabalho, a realizao de percia em estabelecimento ou
setor da empresa, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar atividade perigosa.

24

O disposto no item 16.3 no prejudica a ao fiscalizadora do Ministrio do Trabalho nem a realizao


ex ofcio da percia.
Para os fins desta Norma Regulamentadora NR so consideradas atividades ou operaes perigosas
as executadas com explosivos sujeitos a:
a) degradao qumica ou autocataltica;
b) ao de agentes exteriores, tais como calor, umidade, fascas, fogo, fenmenos ssmicos, choque
e atritos.
As operaes de transporte de inflamveis lquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames
e a granel, so consideradas em condies de periculosidade, excluso para o transporte em pequenas
quantidades, at o limite de 200 (duzentos) litros para os inflamveis lquidos e 135 (cento e trinta e cinco)
quilos para os inflamveis gasosos liquefeitos.
As quantidades de inflamveis, contidas nos tanques de consumo prprio dos veculos, no sero
consideradas para efeito desta Norma.
Para efeito desta Norma Regulamentadora considera-se lquido combustvel todo aquele que possua
ponto de fulgor maior que 60oC (sessenta graus Celsius) e menor ou igual a 93oC (noventa e trs graus
Celsius).
Todas as reas de risco previstas nesta NR devem ser delimitadas, sob responsabilidade do empregador.
ANEXO 1
ATIVIDADES E OPERAES PERIGOSAS COM EXPLOSIVOS
1. So consideradas atividades ou operaes perigosas as enumeradas no Quadro n. 1, seguinte:
QUADRO N. 1
ATIVIDADES

ADICIONAL DE 30%

a) no armazenamento de explosivos

todos os trabalhadores nessa atividade ou que permaneam


na rea de risco.

b) no transporte de explosivos

todos os trabalhadores nessa atividade

c) na operao de escorva dos cartuchos de explosivos

todos os trabalhadores nessa atividade

d) na operao de carregamento de explosivos

todos os trabalhadores nessa atividade

e) na detonao

todos os trabalhadores nessa atividade

f) na verificao de detonaes falhadas

todos os trabalhadores nessa atividade

g) na queima e destruio de explosivos deteriorados

todos os trabalhadores nessa atividade

h) nas operaes de manuseio de explosivos

todos os trabalhadores nessa atividade

2. O trabalhador, cuja atividade esteja enquadrada nas hipteses acima discriminadas, faz jus ao adicional de 30% (trinta por
cento) sobre o salrio, sem os acrscimos resultantes de gratificaes, prmios ou participaes nos lucros da empresa, sendo-lhe
ressalvado o direito de opo por adicional de insalubridade eventualmente devido.
3. So consideradas reas de risco:
a) nos locais de armazenagem de plvoras qumicas, artifcios pirotcnicos e produtos qumicos usados na fabricao de misturas
explosivas ou de fogos de artifcio, a rea compreendida no Quadro n. 2:

25

QUADRO N. 2
QUANTIDADE ARMAZENADA EM QUILOS

at 4.500
at 45.000

mais de 4.500

FAIXA DE TERRENO DE TERRENO AT A DISTNCIA


MXIMA DE
45 metros
90 metros

mais de 45.000

at 90.000

110 metros

mais de 90.000

at 225.000*

180 metros

* Quantidade mxima que no pode ser ultrapassada.


b) nos locais de armazenagem de explosivos iniciadores, a rea compreendida no Quadro n. 3:
QUADRO N. 3
QUANTIDADE ARMAZENADA EM QUILOS
at 20
mais de
20
at 200
mais de
200
at 900
mais de
900
at 2.200
mais de
2.200
at 4.500
mais de
4.500
at 6.800
mais de
6.800
at 9.000*

FAIXA DE TERRENO AT A DISTNCIA MXIMA


75 metros
220 metros
300 metros
370 metros
460 metros
500 metros
530 metros

* Quantidade mxima que no pode ser ultrapassada.


c) nos locais de armazenagem de explosivos de ruptura e plvoras mecnicas (plvora negra e plvora chocolate ou parda), rea
de operao compreendida no Quadro n. 4:
QUADRO N. 4

26

QUANTIDADE EM QUILOS

FAIXA DE TERRENO AT A DISTNCIA MXIMA DE

at 23

45 metros

mais de

23

at 45

75 metros

mais de

45

at 90

110 metros

mais de

90

at 135

160 metros

mais de

135

at 180

200 metros

mais de

180

at 225

220 metros

mais de

225

at 270

250 metros

mais de

270

at 300

265 metros

mais de

300

at 360

280 metros

mais de

360

at 400

300 metros

mais de

400

at 450

310 metros

mais de

450

at 680

345 metros

mais de

680

at 900

365 metros

mais de

900

at 1.300

405 metros

mais de

1.300

at 1.800

435 metros

mais de

1.800

at 2.200

460 metros

mais de

2.200

at 2.700

480 metros

mais de

2.700

at 3.100

490 metros

mais de

3.100

at 3.600

510 metros

QUANTIDADE EM QUILOS

FAIXA DE TERRENO AT A DISTNCIA MXIMA DE

mais de

3.600

at 4.000

520 metros

mais de

4.000

at 4.500

530 metros

mais de

4.500

at 6.800

570 metros

mais de

6.800

at 9.000

620 metros

mais de

9.000

at 11.300

660 metros

mais de

11.300

at 13.600

700 metros

mais de

13.600

at 18.100

780 metros

mais de

18.100

at 22.600

860 metros

mais de

22.600

at 34.000

1.000 metros

mais de

34.000

at 45.300

1.100 metros

mais de

45.300

at 68.000

1.150 metros

mais de

68.000

at 90.700

1.250 metros

mais de

90.700

at 113.300

1.350 metros

d) quando se tratar de depsitos barricados ou entrincheirados, para o efeito da delimitao de rea de risco, as distncias previstas
no Quadro n. 4 podem ser reduzidas metade;
e) ser obrigatria a existncia fsica de delimitao da rea de risco, assim entendido qualquer obstculo que impea o ingresso
de pessoas no autorizadas.
ANEXO 2
ATIVIDADES E OPERAES PERIGOSAS COM INFLAMVEIS
So consideradas atividades ou operaes perigosas, conferindo aos trabalhadores que se dedicam a essas atividades ou operaes,
bem como aqueles que operam na rea de risco adicional de 30 (trinta) por cento, as realizadas:
QUADRO N. 3
a.

na produo, transporte, processamento e armazenamento


de gs liquefeito.

na produo, transporte, processamento e


armazenamento de gs liquefeito.

b.

no transporte e armazenagem de inflamveis lquidos


e gasosos liquefeitos e de vasilhames vazios no
desgaseificados ou decantados.
nos postos de reabastecimento de aeronaves.

todos os trabalhadores da rea de operao.

c.
d.

nos locais de carregamento de navios-tanques, vagestanques e caminhes-tanques e enchimento de vasilhames,


com inflamveis lquidos ou gasosos liquefeitos.

e.

nos locais de descarga de navios-tanques, vages-tanques


e caminhes-tanques com inflamveis lquidos ou gasosos
liquefeitos ou de vasilhames vazios no desgaseificados ou
decantados.
nos servios de operaes e manuteno de navios-tanque,
vages-tanques, caminhes-tanques, bombas e vasilhames,
com inflamveis lquidos ou gasosos liquefeitos, ou vazios
no desgaseificados ou decantados.
nas operaes de desgaseificao, decantao e reparos de
vasilhames no desgaseificados ou decantados.
nas operaes de testes de aparelhos de consumo do gs e
seus equipamentos.
no transporte de inflamveis lquidos e gasosos liquefeitos em
caminho-tanque.

f.

g.
h.
i.

todos os trabalhadores nessas atividades ou que


operam na rea de risco.
todos os trabalhadores nessas atividades ou que
operam na rea de risco.
todos os trabalhadores nessas atividades ou que
operam na rea de risco.

todos os trabalhadores nessas atividades ou que


operam na rea de risco.

Todos os trabalhadores nessas atividades ou que


operam na rea de risco.
Todos os trabalhadores nessas atividades ou que
operam na rea de risco.
motorista e ajudantes.

27

j.

l.

m.

no transporte de vasilhames (em caminhes de carga),


motorista e ajudantes
contendo inflamvel lquido, em quantidade total igual ou
superior a 200 litros, quando no observado o disposto nos
subitens 4.1 e 4.2 deste anexo.
no transporte de vasilhames (em carreta ou caminho de
motorista e ajudantes.
carga), contendo inflamvel gasosos e lquido, em quantidade
total igual ou superior a 135 quilos.
nas operao em postos de servio e bombas de
abastecimento de inflamveis lquidos.

operador de bomba e trabalhadores que operam na


rea de risco.

2. Para os efeitos desta Norma Regulamentadora NR entende-se como:


I. Servios de operao e manuteno de embarcaes, vages-tanques, caminhes-tanques, bombas e vasilhames de inflamveis:
a) atividades de inspeo, calibrao, medio, contagem de estoque e colheita de amostra em tanques ou quaisquer vasilhames
cheios;
b) servios de vigilncia, de arrumao de vasilhames vazios no desgaseificados, de bombas propulsoras em recinto fechados e de
superintendncia;
c) atividades de manuteno, reparos, lavagem, pintura de embarcaes, tanques, viaturas de abastecimento e de quaisquer
vasilhames cheios de inflamveis ou vazios, no desgaseificados;
d) atividades de desgaseificao e lavagem de embarcaes, tanques, viaturas, bombas de abastecimento ou quaisquer vasilhames
que tenham contido inflamveis lquidos;
e) quaisquer outras atividades de manuteno ou operao, tais como: servio de almoxarifado, de escritrio, de laboratrio de
inspeo de segurana, de conferncia de estoque, de ambulatrio mdico, de engenharia, de oficinas em geral, de caldeiras,
de mecnica, de eletricidade, de soldagem, de enchimento, fechamento e arrumao de quaisquer vasilhames com substncias
consideradas inflamveis, desde que essas atividades sejam executadas dentro de reas consideradas perigosas, ad referendum do
Ministrio do Trabalho.
II. Servios de operao e manuteno de embarcaes, vages-tanques, caminhes-tanques e vasilhames de inflamveis gasosos
liquefeitos:
a. atividades de inspeo nos pontos de vazamento eventual no sistema de depsito de distribuio e de medio de tanques pelos
processos de escapamento direto;
b. servios de superintendncia;
c. atividades de manuteno das instalaes da frota de caminhes-tanques, executadas dentro da rea e em torno dos pontos de
escapamento normais ou eventuais;
d. atividades de decantao, desgaseificao, lavagem, reparos, pinturas e areao de tanques,cilindros e botijes cheios de GLP;
e. quaisquer outras atividades de manuteno ou operaes, executadas dentro das reas consideradas perigosas pelo Ministrio
do Trabalho.
III. Armazenagem de inflamveis lquidos, em tanques ou vasilhames:
a. quaisquer atividades executadas dentro da bacia de segurana dos tanques;
b. arrumao de tambores ou latas ou quaisquer outras atividades executadas dentro do prdio de armazenamento de inflamveis
ou em recintos abertos e com vasilhames cheios inflamveis ou no desgaseificados ou decantados.
IV. Armazenagem de inflamveis gasosos liquefeitos, em tanques ou vasilhames:
a) arrumao de vasilhames ou quaisquer outras atividades executadas dentro do prdio de armazenamento de inflamveis ou em
recintos abertos e com vasilhames cheios de inflamveis ou vazios no desgaseificados ou decantados.
V. Operaes em postos de servio e bombas de abastecimento de inflamveis lquidos:
a) atividades ligadas diretamente ao abastecimento de viaturas com motor de exploso.
VI. Outras atividades, tais como: manuteno, lubrificao, lavagem de viaturas, mecnica, eletricidade, escritrio de vendas e
gerncia, ad referendum do Ministrio do Trabalho.
VII. Enchimento de quaisquer vasilhames (tambores, latas), com inflamveis lquidos:
a) atividades de enchimento, fechamento e arrumao de latas ou caixas com latas.

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