Comentário À Ética A Nicômaco de Aristóteles
Comentário À Ética A Nicômaco de Aristóteles
Comentário À Ética A Nicômaco de Aristóteles
S. Toms de Aquino
Livro I
I. COMENTRIOS INTRODUTRIOS
II. AS OPINIES DOS ANTIGOS FILSOFOS
E DO POVO SOBRE A FELICIDADE
III. SOBRE A FELICIDADE
IV. INTRODUO DETERMINAO DAS
VIRTUDES
Livro II
I. INTRODUO AO LIVRO II
Livro III
II. A ELEIO
V. A VIRTUDE DA TEMPERANA
Livro IV
I. A VIRTUDE DA LIBERALIDADE
VII. A VERGONHA
Livro V
I. INTRODUO
II. A JUSTIA LEGAL, QUE VIRTUDE
GERAL
V. A DIVISO DO DIREITO.
Livro VI
IV. A CINCIA
V. A ARTE E A PRUDNCIA
Livro VII
I. A CONTINNCIA E A INCONTINNCIA
Livro VIII
I. A AMIZADE
II. AS AMIZADES ENTRE OS
CONSANGNEOS
Livro IX
Livro X
I. INTRODUO
II. A DELEITAO
III. A FELICIDADE
LIVRO I
I. COMENTRIOS INTRODUTRIOS
ndice
1. A diviso da filosofia moral.
2. Que todos os atos humanos se ordenam a um
fim.
3. Que o bem ao qual se ordenam os atos humanos
deve ser manifestado pelos efeitos.
4. Objeo colocao que o bem aquilo a que
todos apetecem.
5. Mostra-se a diferena dos fins.
6. Comparao dos hbitos e atos para com o fim.
7. Existe um fim timo nas coisas humanas.
8. Que o conhecimento do fim timo das coisas
humanas necessrio para o homem.
9. Que os jovens so ouvintes insuficientes de
tica e Poltica.
10. Quais os ouvintes inteis desta cincia.
11. Que na cincia moral no conveniente a
certeza perfeita.
12. O modo conveniente de se tratar a cincia
moral.
13. O modo conveniente do que ensina tratar a
cincia moral.
14. A organizao dos dez livros da tica.
ETICA: II. AS OPINIES DOS ANTIGOS FILSOFOS E DO POVO SOBRE A FELICIDADE, Index.
ndice
1. Expe a intenes da discusso.
2. As opinies existentes acerca do ltimo fim dos
homens.
3. A verdade existente na opinio daqueles que
colocaram a felicidade em algum bem desta vida.
4. Os trs tipos de vida. Colocao do problema.
5. A verdade sobre aqueles que colocaram a
felicidade nas coisas que pertencem vida
voluptuosa.
6. A verdade sobre aqueles que colocaram a
felicidade na honra que pertence vida civil.
7. A verdade sobre aqueles que colocaram a
felicidade na virtude que pertence vida civil.
8. Sobre aqueles que colocaram a felicidade na
vida contemplativa.
9. Sobre aqueles que colocaram a felicidade no
dinheiro.
10. Sobre aqueles que colocaram a felicidade em
algum bem separado.
ETICA: II. AS OPINIES DOS ANTIGOS FILSOFOS E DO POVO SOBRE A FELICIDADE, Index.
ndice
1. O que a felicidade.
2. As duas coisas que se requerem do fim ltimo.
3. Explica-se a primeira condio do fim ltimo,
que ser perfeito.
4. Explica-se a segunda condio do fim ltimo,
que a suficincia per se.
5. Comentrio intermedirio.
6. A felicidade uma operao do homem.
7. Existe alguma operao prpria do homem.
8. Qual a operao prpria do homem.
9. Que a felicidade operao prpria do homem
segundo a virtude.
10. Que felicidade se requer a continuidade e a
perpetuidade o quanto possvel
11. A definio de felicidade.
12. O que at aqui foi feito e o que resta por fazer.
13. Que til investigar as coisas que foram ditas
acerca da felicidade.
ndice
1. Que a considerao da virtude pertence
cincia moral.
2. necessrio que a cincia moral considere algo
acerca das partes da alma.
3. A diviso da alma em trs partes.
4. A primeira das partes da alma, a qual
completamente irracional.
5. Que esta primeira parte da alma no humana.
6. A segunda parte da alma, que irracional per se,
e racional por participao.
7. A terceira parte da alma, que completamente
racional.
8. Como as virtudes se dividem segundo as
diferentes partes da alma.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica3.htm2006-06-01 17:50:14
LIVRO II
I. INTRODUO AO LIVRO II
ndice
1. A seguir trataremos das virtudes.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica4.htm2006-06-01 17:50:14
ndice
1. A origem das virtudes intelectuais.
2. A causa das virtudes morais.
3. Um exemplo que mostra que a virtude moral
existe em ns pelo costume.
4. A virtude [moral], assim como se origina pelas
obras, se corrompe pelas obras.
5. Concluses conseqentes do fato das virtudes
serem em ns causadas pelo costume.
6. Se e como compete cincia moral especular
sobre o modo pelo qual as virtudes so causadas
pelas operaes.
7. As operaes que causam a virtude devem ser
segundo a razo.
8. Que a virtude e as operaes causantes da
virtude podem corromper-se por superabundncia
ou deficincia.
9. Toda virtude moral acerca de prazeres e
tristezas.
10. Qual o sinal da virtude j gerada.
11. Sobre uma opinio errnea dos esticos.
ndice
1. A virtude somente pode ser paixo, hbito ou
potncia.
2. O que so as paixes.
3. A diviso das paixes.
4. O que so as potncias.
5. O que so hbitos.
6. Duas razes que mostram que as virtudes no
so paixes.
7. Duas razes que mostram que as virtudes no
so potncias.
8. As virtudes so hbitos.
9. O que resta a dizer sobre o que seja a virtude.
10. Uma condio necessria a toda a virtude.
11. A diferena especfica da virtude.
12. Esclarece-se de uma primeira maneira a relao
da virtude com o termo mdio.
13. Esclarece-se de uma segunda maneira a
relao da virtude para com o termo mdio.
ndice
1. A oposio entre as virtudes e os vcios.
2. Comparao entre a oposio dos vcios entre si
com a oposio do vcio virtude.
3. Que a virtude no igualmente contrariada por
ambos os extremos.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica7.htm2006-06-01 17:50:14
ndice
1. Que difcil ser virtuoso.
2. O primeiro modo pelo qual algum pode tornarse virtuoso.
3. O segundo modo pelo qual algum pode tornarse virtuoso.
4. O terceiro modo pelo qual algum pode tornar-se
virtuoso.
5. Sobre a dificuldade de se encontrar o termo
mdio.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica8.htm2006-06-01 17:50:15
ETICA: LIVRO III ALGUNS PRINCPIOS DOS ATOS DAS VIRTUDES. I. O VOLUNTRIO E O INVOLUNTRIO, Index.
LIVRO III
ALGUNS PRINCPIOS DOS ATOS DAS VIRTUDES. I. O
VOLUNTRIO E O INVOLUNTRIO
ndice
1. Introduo geral ao Livro III.
2. Pertence cincia moral a considerao do
voluntrio e do involuntrio.
3. Deve-se tratar primeiramente do involuntrio.
4. O involuntrio por violncia de modo simples.
5. O involuntrio por violncia segundo algo.
6. Um erro em que caram alguns filsofos.
7. Como se d o involuntrio por ignorncia.
8. O voluntrio.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica9.htm2006-06-01 17:50:15
II. A ELEIO
ndice
1. Pertence cincia moral considerar sobre a
eleio.
2. O gnero da eleio o voluntrio.
3. O que a eleio no .
4. Mostra-se, atravs de trs razes, que a eleio
no ira nem concupiscncia.
5. A diferena entre a eleio e a vontade.
6. As trs coisas que caem debaixo da eleio
humana: o honesto, o til e o deleitvel.
7. Que a eleio no o mesmo que a opinio.
8. A eleio no o mesmo que a opinio,
universalmente tomada.
9. A eleio no o mesmo que a opinio acerca
das coisas que caem debaixo de nossa operao.
10. O que a eleio.
11. Das coisas em que no h conselho.
12. Das coisas em que h conselho.
13. Das coisas em que h conselho, consideradas
segundo suas condies.
ndice
1. O que a vontade.
2. Que a virtude est em ns, isto , em nosso
poder [ou potestate].
3. Que a malcia tambm est em ns, isto , em
nosso poder [potestate].
4. um erro dizer que ningum quer o mal.
5. Sobre os que disseram que por uma disposio
interior pode o homem inclinar-se ao mal [com
excluso] da sua vontade.
6. Sobre os que disseram que devido fora
apreensiva pela qual algum julga o bem e o mal o
homem no pode querer o mal voluntariamente.
7. Objeo argumentao de Aristteles.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica11.htm2006-06-01 17:50:15
ndice
1. O que a fortaleza.
2. O objeto das paixes acerca das quais a
fortaleza termo mdio.
3. O objeto do temor, o terrvel, universalmente
falando, qualquer mal [esperado].
4. Que a fortaleza no acerca de qualquer temor,
isto , acerca do temor de qualquer mal.
5. Acerca de qual temor a fortaleza.
6. Como se d o ato da fortaleza.
7. A diferena entre o ato do forte e o ato do audaz.
8. O fim da fortaleza, ou por causa do que ela
opera.
9. Que no pode ser chamado forte aquele que
enfrenta a morte para evitar incmodos.
10. Os atos que se assemelham verdadeira
fortaleza sem entretanto o serem.
11. A fortaleza poltica.
12. A fortaleza militar.
13. A fortaleza pela ira.
V. A VIRTUDE DA TEMPERANA
ndice
1. O que h de comum entre a temperana e a
fortaleza.
2. A matria da temperana, tomada de modo geral.
3. As deleitaes se distinguem em corporais e
animais.
4. A temperana no diz respeito s deleitaes
animais.
5. Acerca de quais deleitaes corporais a
temperana.
6. Como a temperana acerca das deleitaes do
gosto e do tato.
7. Que o vcio da intemperana tem mxima
torpeza.
8. Que a temperana acerca das concupiscncias
e deleitaes.
9. A diferena entre o forte e o temperante acerca
das tristezas.
10. O vcio oposto temperana que deficiente
quanto s deleitaes.
11. Como o homem temperante se comporta em
relao ao deleitvel.
LIVRO IV
I. A VIRTUDE DA LIBERALIDADE
ndice
1. Introduo considerao da liberalidade.
2. Como a matria das virtudes morais pode ser
considerada de dois modos.
3. O ato da liberalidade.
4. Como o dar do liberal.
5. Como so as operaes secundrias da
liberalidade, como o recebimento.
6. O dar e o receber do liberal.
7. Que a iliberalidade mais grave do que a
prodigalidade.
8. Dois motivos pelos quais a iliberalidade
insanvel.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica14.htm2006-06-01 17:50:16
ndice
1. O que a magnanimidade.
2. Embora a magnanimidade acompanhe as demais
virtudes, uma virtude especial.
3. Duas concluses do fato da magnanimidade
acompanhar as demais virtudes.
4. As propriedades do magnnimo.
5. Os vcios opostos magnanimidade.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica15.htm2006-06-01 17:50:16
ndice
1. O que a virtude da mansido.
2. As trs espcies [ou degraus] da
superabundncia na ira.
3. Em quais coisas e como o homem deve irar-se.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica16.htm2006-06-01 17:50:17
ETICA: IV. A VIRTUDE ACERCA DAS DELEITAES E TRISTEZAS NO RELACIONAMENTO HUMANO, Index.
ndice
1. Que existem extremos e termo mdio acerca das
deleitaes e tristezas no [relacionamento]
humano.
2. A semelhana e a diferena desta virtude com a
amizade.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica17.htm2006-06-01 17:50:17
ndice
1. Introduo virtude da verdade.
2. A virtude da verdade.
3. O vcio da jactncia, que excede o termo mdio
da verdade para mais.
4. O vcio que se afasta do termo mdio da verdade
por defeito.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica18.htm2006-06-01 17:50:17
ndice
1. Como, acerca da brincadeira, pode haver virtude
e vcio.
2. A determinao do termo mdio e dos extremos
acerca da brincadeira.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica19.htm2006-06-01 17:50:17
VII. A VERGONHA
ndice
1. Que a vergonha no virtude.
2. A vergonha mais se assemelha paixo do que
ao hbito, que o gnero da virtude.
3. Que a vergonha no compete ao homem
virtuoso.
4. Que a vergonha mais prpria dos jovens que
dos velhos.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica20.htm2006-06-01 17:50:17
LIVRO V
I. INTRODUO
ndice
1. Comentrio inicial, sobre uma dificuldade
particular do livro V.
2. A primeira das trs diferenas entre a justia e
as virtudes anteriormente determinadas.
3. A segunda de trs diferenas entre a justia e as
virtudes anteriormente determinadas.
4. A terceira de trs diferenas entre a justia e as
virtudes anteriormente determinadas.
5. O que a justia e a injustia.
6. Porque se notificou [separadamente] o que o
justo e o injusto [por relao a coisas] contrrias.
7. Que o que justo deve ser tomado de modo
principal em relao a outro, e no em relao ao
agente [Summa, IIa/IIae, q.57 a.1].
8. Qual potncia sujeito da virtude da justia
[Summa, IIa/IIae, q.58 a.4].
9. Se a justia virtude moral [Summa IIa/IIae, q.58,
a4 ad3].
10. Que a justia e a injustia podem ser ditos de
modos diversos.
ndice
1. Quais so as coisas estabelecidas pela lei e que
dizem respeito justia legal.
2. Como a lei preceitua as coisas que pertencem a
cada virtude.
3. A justia legal inclui todas as virtudes.
4. As dificuldades de se colocar que a justia
possa ser virtude geral [IIa/IIae, q.58 a8].
5. Como pode dar-se que a justia seja virtude
geral [IIa/IIae, q.58 a.5].
6. Porque a justia geral chamada justia legal
[IIa/IIae q.58 a5].
7. Soluo da primeira dificuldade [IIa/IIae q58 a5
ad 1].
8. Soluo da segunda dificuldade [IIa/IIae q.58 a.5
ad 2].
9. No que difere a virtude e a justia legal, j que a
segunda inclui toda a primeira.
10. Se a justia legal a mesma por essncia com
toda a virtude [IIa/IIae q.58 a.6].
11. Que a justia legal excelentssima entre todas
as virtudes.
ndice
1. A diferena entre a justia particular e a justia
legal.
2. A diferena entre a justia particular e a justia
legal por parte da matria.
3. Que existe a virtude da justia particular.
4. As paixes no so matria da justia particular
[IIa/IIae q.58 a9].
5. Primeira dificuldade acerca do fato das paixes
no serem matria da justia particular [IIa/IIae q58
a9 ad2].
6. Segunda dificuldade acerca do fato das paixes
no serem matria de justia particular [IIa/IIae q.59
a.9 ad.3].
7. A matria da justia particular [IIa/IIae q.58 a.8].
8. Levanta-se uma dificuldade [IIa/IIae q58 a8 ad3].
9. Que o termo mdio da justia [particular],
determinado pela razo [IIa/IIae q58 a10 ad 1], no
termo mdio em relao a ns, e sim o termo
mdio da coisa [IIa/IIae q58 a 10 ad 1].
10. Que a justia tem lugar de proeminncia entre
todas as virtudes morais [IIa/IIae q58 a12].
ndice
1. As duas espcies de justia particular: a justia
distributiva e comutativa.
2. As espcies comutativa e distributiva dividem
[suficientemente] a justia particular [IIa/IIae q.61
a.1].
3. Levanta-se uma objeo: justias comutativa e
distributiva no seriam duas espcies diferentes
[IIa/IIae q.61 a.1 ad.5].
4. Como o termo mdio da justia tomado em
cada uma de suas espcies.
5. Como o termo mdio tomado na justia
distributiva.
6. Como o termo mdio tomado na justia
comutativa.
7. Como o termo mdio tomado em ambas as
justias [IIa/IIae q.61 a.12].
8. A funo do juiz.
9. Se o julgamento pertence virtude da justia ou
s foras cognoscitivas do homem [IIa/IIae q.60
a.1].
10. Levanta-se uma objeo: o julgamento parece
ser ato da prudncia, no da justia [IIa/IIae q.60
a.1. ad.1].
V. A DIVISO DO DIREITO.
ndice
1. O que o direito [IIa/IIae q.57 a.1 ad.1]. Os
diversos significados da palavra direito.
2. Que o direito de modo simples o direito
poltico.
3. Justifica-se porque no h direito poltico entre
os que no so livres e iguais.
4. Manifesta-se como o direito paterno e
dominativo so direito por modo de semelhana, e
no de modo simples.
5. O direito entre esposos.
6. A diviso do direito poltico.
7. Manifesta-se de duas maneiras o que o direito
natural.
8. Como o direito natural de Aristteles dividido
pelos juristas em direito natural e direito das
gentes.
9. Que todo o restante do direito se origina do
direito natural de duas maneiras.
10. Duas maneiras pelas quais o direito legal se
origina do direito natural por modo de
determinao.
ndice
1. Como a [virtude da] justia um termo mdio.
2. O que a [virtude da] justia.
3. A justificao e a injustificao.
4. Como algum, fazendo o injusto, pode ser ou
no injusto.
5. O voluntrio e a eleio. Recapitulao do Livro
III.
6. Como se pode dar o justo ou o injusto sem que
haja justificao ou injustificao.
7. Como se pode dar o injusto e a injustificao, e
apesar disso, o operante no ser injusto.
8. Como se d a injustificao com injustia do
operante.
9. Se a injustia sempre padecida
involuntariamente, ou pode s-lo voluntariamente.
10. Argumentos que parecem mostrar que a
injustia pode ser padecida voluntariamente.
11. Soluo da questo: a injustia sempre
padecida involuntariamente.
12. Resposta aos argumentos anteriormente
apresentados.
13. Que ningum pode fazer a injustia a si mesmo.
14. Como algum pode praticar injustia contra si
mesmo, metaforicamente falando.
15. Como no fcil algum tornar-se injusto.
16. Como o conhecimento do direito de maior
dificuldade que o da Medicina.
VII. A EPIEIKEIA.
ndice
1. Consideraes iniciais.
2. O significado do nome epieikes.
3. Se o epieikes e o direito legal so a mesma
coisa. Consideraes iniciais.
4. A relao entre o epieikes e o direito legal.
5. Porque o direito legal necessita ser dirigido pelo
epieikes.
6. Caractersticas do homem epieikes.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica27.htm2006-06-01 17:50:19
LIVRO VI
I. A DIVISO DA PARTE RACIONAL POR ESSNCIA DA
ALMA
ndice
1. Introduo ao Livro VI.
2. Subdivide-se a parte da alma que racional por
essncia.
3. Demonstrao da diviso da parte racional da
alma em cientfica e raciocinativa.
4. Levanta-se uma srie de objees diviso da
parte racional da alma e sua demonstrao.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica28.htm2006-06-01 17:50:19
ndice
1. Que necessrio investigar a obra prpria das
duas divises da parte da alma que racional por
essncia.
2. As duas obras prprias do homem.
3. Como o sentido, o intelecto e o apetite se
relacionam para com as obras prprias do homem.
4. O relacionamento do intelecto especulativo para
com a verdade.
5. O relacionamento do intelecto prtico para com
a verdade.
6. Concluso.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica29.htm2006-06-01 17:50:19
ndice
1. As virtudes intelectuais principais.
2. Uma diviso esquemtica das cinco virtudes
intelectuais principais.
3. A suspeita e a opinio no so virtudes
intelectuais.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica30.htm2006-06-01 17:50:20
IV. A CINCIA
ndice
1. A matria da cincia.
2. A causa da cincia.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica31.htm2006-06-01 17:50:20
V. A ARTE E A PRUDNCIA
ndice
1. H dois hbitos que aperfeioam o intelecto
acerca do contingente.
2. O que a arte.
3. Quem o prudente e o que a prudncia.
4. Explica-se como a prudncia acerca dos bens
e males do homem.
5. Como a temperana salva a prudncia.
6. O modo pelo qual a temperana salva a
prudncia mostra que a prudncia o apenas dos
agveis.
7. A primeira diferena entre a arte e a prudncia. A
arte no necessariamente acompanhada das
demais virtudes morais, a prudncia sim.
8. A segunda diferena entre a arte e a prudncia.
9. Qual o sujeito da prudncia.
10. Como, apesar de coincidir quanto ao sujeito, a
prudncia difere das demais virtudes intelectuais
por no ser somente com a razo.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica32.htm2006-06-01 17:50:20
ndice
1. Que no h cincia, arte, prudncia nem
sabedoria acerca dos princpios da demonstrao.
2. Que a virtude do intelecto acerca dos
princpios das demonstraes.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica33.htm2006-06-01 17:50:20
ndice
1. O que dito sabedoria, tomado num sentido
particular.
2. O que a sabedoria, tomada simplesmente.
3. Que sabedoria compete dizer a verdade acerca
dos primeiros princpios das demonstraes.
4. Como a sabedoria intelecto e cincia.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica34.htm2006-06-01 17:50:20
ndice
1. A sabedoria a principal entre todas as virtudes
intelectuais.
2. Levanta-se uma objeo: a prudncia ou a
poltica parecem ser as principais virtudes
intelectuais.
3. Como o exemplo de alguns filsofos mostra que
a prudncia acerca dos bens humanos, enquanto
a sabedoria acerca de coisas melhores do que o
homem.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica35.htm2006-06-01 17:50:21
ETICA: IX. A PRINCIPAL DENTRE AS VIRTUDES INTELECTUAIS NO QUE DIZ RESPEITO S COISAS HUMANAS, Index.
ndice
1. Que existe uma virtude intelectual que
principal no que diz respeito s coisas humanas.
2. A diferena entre a poltica e a prudncia.
3. A diviso da poltica.
4. O que dito comumente prudncia, e suas
espcies.
5. Que todas as espcies de prudncia no esto
somente na razo.
6. A principal dentre as virtudes intelectuais no que
diz respeito s coisas humanas.
7. Que a prudncia no somente acerca do
universal, mas tambm acerca do singular.
8. Os jovens podem tornar-se doutos em
matemtica, mas no se tornam prudentes.
9. Porque os jovens podem se tornar matemticos,
mas no metafsicos ou fsicos.
10. A ordem correta pela qual as crianas devem
ser instrudas.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica36.htm2006-06-01 17:50:21
ndice
1. Consideraes iniciais.
2. Dvida acerca da utilidade da sabedoria.
3. Dvida acerca da utilidade da prudncia.
4. Uma possvel resposta dvida sobre a utilidade
da prudncia, que falsa.
5. Responde-se s dvidas acerca da utilidade da
sabedoria e da prudncia.
6. Responde-se mais particularmente s dvidas
acerca da utilidade da prudncia.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica37.htm2006-06-01 17:50:21
ETICA: XI. COMO A PRUDNCIA NO PODE EXISTIR SEM A VIRTU... VIRTUDE MORAL NO PODE EXISTIR SEM A PRUDNCIA, Index.
ndice
1. Como a prudncia no pode existir sem a virtude
moral.
2. O que so as virtudes naturais.
3. Como a virtude moral no pode existir sem a
prudncia.
4. Duas opinies dos filsofos sobre a natureza da
virtude moral que chegaram prximos verdade.
5. O que Aristteles entende precisamente por
virtude moral.
6. Se possvel possuir alguma virtude moral sem
as demais.
7. Concluso. A utilidade e a operatividade da
prudncia.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica38.htm2006-06-01 17:50:21
ndice
1. O que a virtude da eubulia no .
2. O que a eubulia.
3. A virtude da synesis.
4. A virtude da gnome.
5. Que h um outro objeto do intelecto, que
acerca dos princpios dos operveis.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica39.htm2006-06-01 17:50:22
LIVRO VII
I. A CONTINNCIA E A INCONTINNCIA
ndice
1. O que so a malcia, a incontinncia e a
bestialidade.
2. As disposies contrrias malcia,
incontinncia, bestialidade.
3. A matria e o modo de se haver acerca dela da
incontinncia .
4. A opinio de Scrates, segundo a qual todo o
pecado acontece por ignorncia.
5. Responde-se opinio de Scrates atravs de
duas distines.
6. Responde-se opinio de Scrates atravs de
uma terceira distino.
7. Uma objeo em relao ao que foi dito quanto
aplicao da terceira distino ao caso da
incontinncia.
8. Mostra-se o processo pelo qual a razo atada
quanto ao singular nos incontinentes.
9. Que os animais no podem ser ditos
incontinentes.
10. A matria da continncia e da incontinncia.
ndice
1. A primeira de trs opinies diversas dos antigos
filsofos acerca das deleitaes.
2. A segunda de trs opinies diversas dos antigos
filsofos acerca da deleitao.
3. A terceira de trs opinies diversas dos antigos
filsofos acerca da deleitao.
4. Como, ainda que as deleitaes fossem
movimento e gerao, conforme afirmavam alguns
antigos filsofos, da no se seguiria que elas no
fossem boas.
5. Uma distino entre as deleitaes que o so
verdadeiramente e per se e as que o so por
acidente.
6. O erro dos filsofos que colocaram que
nenhuma deleitao seria o timo.
7. A definio de deleitao.
8. Como a opinio dos filsofos segundo a qual
algumas deleitaes so boas mas muitas so ms
apenas parcialmente verdadeira.
9. Como tambm no certo que a deleitao
causa impedimento prudncia.
10. Que a deleitao um bem.
LIVRO VIII
I. A AMIZADE
ndice
1. A amizade, tema dos Livros VIII e IX da tica.
2. Razes pelas quais a considerao da amizade
pertence filosofia moral.
3. As trs [coisas] que caem debaixo da eleio
humana. [Texto baseado nos livros II e IV].
4. A primeira condio da amizade: que o amor da
amizade seja por causa do bem honesto, do
deleitvel ou do til.
5. A segunda condio da amizade: o amor de
amizade no pode ter por objeto os inanimados.
6. A terceira condio da amizade: o amor de
amizade necessita ser recproco.
7. A quarta condio da amizade: o amor de
amizade no pode ser escondido.
8. A definio da amizade.
9. As trs espcies de amizade.
10. Que as amizades til e deleitvel so amizades
por acidente.
11. Como as amizades til e deleitvel so
facilmente dissolvveis.
12. A quem compete a amizade por causa do til.
13. A quem compete a amizade por causa do
deleitvel.
14. A amizade que por causa do bem de modo
simples a amizade perfeita.
15. Que a amizade por causa do bem de modo
simples duradoura.
16. Que a amizade por causa do bem rara e no
surge rapidamente.
17. A semelhana da amizade do til e do deleitvel
para com a amizade perfeita.
18. As diferenas entre a amizade por causa do til
e do deleitvel para com a amizade perfeita.
19. A distino da amizade pelo hbito e pelo ato.
20. Que a convivncia o ato prprio da amizade.
21. Trs modos de no haver ou de se dissolver a
amizade por defeito de seu ato.
22. A aptido e a inaptido de alguns homens
amizade.
23. Como no acontece que se possua muitos
amigos segundo a amizade perfeita.
24. Na amizade por causa do til e do deleitvel o
homem pode possuir muitos amigos.
ndice
1. A relao da amizade paterna para com as
demais amizades consanguneas.
2. Trs razes para a amizade paterna ser maior do
que a filial.
3. As mesmas razes mostram porque as mes
mais amam aos filhos dos que os pais.
4. A amizade fraterna.
5. Duas propriedades da amizade paterna.
6. As propriedades da amizade fraterna.
7. As razes da amizade entre marido e esposa.
8. As propriedades da amizade conjugal.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica43.htm2006-06-01 17:50:23
ETICA: LIVRO IX I. AS OBRAS DA AMIZADE, BENEFICNCIA , BENEVOLNCIA E CONCRDIA, TRATADA EM COMUM, Index.
LIVRO IX
I. AS OBRAS DA AMIZADE, BENEFICNCIA ,
BENEVOLNCIA E CONCRDIA, TRATADA EM COMUM
ndice
1. Os efeitos da amizade.
2. Como o primeiro efeito da amizade, que a
beneficncia convm ao homem virtuoso para
consigo mesmo.
3. Como o segundo efeito da amizade, que a
benevolncia, convm ao homem virtuoso para
consigo mesmo.
4. Como o terceiro efeito da amizade, que a
concrdia, convm ao homem virtuoso para
consigo mesmo.
5. Como os trs efeitos da amizade convm ao
homem virtuoso para com seus amigos.
6. Como os maus esto para com os efeitos da
amizade.
7. Como a obra da amizade que pertence
beneficncia no convm aos maus para consigo
mesmo.
8. Como a obra da amizade que pertence
benevolncia no convm ao homem para consigo
mesmo.
ETICA: LIVRO IX I. AS OBRAS DA AMIZADE, BENEFICNCIA , BENEVOLNCIA E CONCRDIA, TRATADA EM COMUM, Index.
ndice
1. Que a benevolncia no a amizade.
2. Que a benevolncia no o amor de amizade.
3. Que a benevolncia princpio de amizade.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica45.htm2006-06-01 17:50:23
ndice
1. A concrdia e sua matria.
2. A quem convm a concrdia.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica46.htm2006-06-01 17:50:23
ndice
1. Levanta-se uma questo acerca da beneficncia.
2. Primeira razo para que os benfeitores mais
amem os beneficiados do que o inverso.
3. Segunda razo para que os benfeitores mais
amem os beneficiados do que o inverso.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica47.htm2006-06-01 17:50:24
ndice
1. Coloca-se a primeira questo: se convm que
algum ame a si mesmo mais do que a qualquer
outro.
2. Quem so as pessoas que so ditas
vituperavelmente amantes de si mesmo.
3. Que aqueles que procuram sobresair-se nas
obras da virtude amam a si mesmo mais do que os
que buscam para si os bens temporais.
4. Que este segundo modo de algum amar a si
mesmo difere do anterior.
5. Que o amor de si mesmo do homem virtuoso
louvvel.
6. Coloca-se a segunda questo: se o homem feliz
necessita de amigos.
7. Porque alguns afirmaram que o homem feliz no
precisaria de amigos.
8. Coloca-se uma terceira questo: se convm ao
homem ter muitos ou poucos amigos.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica48.htm2006-06-01 17:50:24
LIVRO X
I. INTRODUO
ndice
1. Introduo ao Livro X.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica49.htm2006-06-01 17:50:24
II. A DELEITAO
ndice
1. Primeira razo pela qual a considerao da
deleitao pertence cincia moral.
2. Segunda razo pela qual a considerao da
deleitao pertence cincia moral.
3. Que no est bem afirmado que se as
deleitaes fossem boas, os homens deveriam
declarar que so ms.
4. A opinio de Eudoxo.
5. Primeira objeo dos filsofos Platonistas ao
argumento de Eudoxo.
6. Segunda objeo dos filsofos Platonistas ao
argumento de Eudoxo.
7. Que a deleitao no pertence ao gnero do
movimento.
8. Que a deleitao perfeio da operao.
9. Como a deleitao aperfeioa a operao.
10. Da durao da deleitao.
11. O motivo da deleitao ser por todos apetecida.
12. A anterioridade da vida em relao deleitao
como apetecvel.
III. A FELICIDADE
ndice
1. Que devemos tratar da felicidade.
2. Que a felicidade no hbito, mas operao.
3. Que a felicidade operao elegvel segundo se,
e no por causa de outra.
4. Dividem-se as operaes elegveis per se.
5. Que a felicidade no est contida nas operaes
que h nas brincadeiras.
6. Uma outra razo que mostra a felicidade no
estar nas operaes dos jogos.
7. Mais uma outra razo que mostra a felicidade
no estar nas operaes dos jogos.
8. De que virtude a felicidade operao.
9. Sinais que mostram que o intelecto algo timo
entre as coisas humanas.
10. Que a felicidade consiste na operao
especulativa.
11. Primeiro argumento para mostrar que a
felicidade consiste na operao especulativa. A
operao especulativa tima considerada tanto a
potncia quanto o objeto.
ndice
1. Coloca-se o esquema do que se vai tratar.
2. Como, depois de se ter tratado acerca da cincia
moral, ainda falta que o que a ouviu se torne bom.
3. Como, para que algum se torne bom, no
suficiente o discurso persuasivo.
4. Como, para que algum se torne bom, requer-se
o costume.
5. Como para o bom costume se requer a
legislao.
6. Como, em decorrncia do que foi dito,
necessrio que o homem se torne legislador.
7. Como importante a aquisio da cincia
legislativa para aquele que deseja aproveitar os
outros.
8. Como algum pode tornar-se legislador.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/1-Etica52.htm2006-06-01 17:50:25
S. Toms de Aquino
LIVRO I
I. COMENTRIOS INTRODUTRIOS
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica0-1.htm2006-06-01 17:50:25
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica0-2.htm2006-06-01 17:50:25
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica0-3.htm2006-06-01 17:50:26
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica0-4.htm2006-06-01 17:50:26
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica0-5.htm2006-06-01 17:50:26
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica0-6.htm2006-06-01 17:50:26
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica0-7.htm2006-06-01 17:50:26
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica0-8.htm2006-06-01 17:50:27
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica0-9.htm2006-06-01 17:50:27
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica0-10.htm2006-06-01 17:50:27
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica0-11.htm2006-06-01 17:50:27
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica0-12.htm2006-06-01 17:50:28
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica0-13.htm2006-06-01 17:50:28
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica0-14.htm2006-06-01 17:50:28
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica1-1.htm2006-06-01 17:50:28
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica1-2.htm2006-06-01 17:50:29
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica1-3.htm2006-06-01 17:50:29
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica1-4.htm2006-06-01 17:50:29
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica1-5.htm2006-06-01 17:50:29
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica1-6.htm2006-06-01 17:50:29
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica1-7.htm2006-06-01 17:50:30
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica1-8.htm2006-06-01 17:50:30
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica1-9.htm2006-06-01 17:50:30
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica1-10.htm2006-06-01 17:50:30
1. O que a felicidade.
Em qualquer operao ou arte existe um bem pretendido. O bem
pretendido em qualquer arte aquele por causa do qual todas as
demais coisas [naquela arte] so feitas. Por exemplo, na Medicina
todas as coisas so feitas por causa da sade. Na cincia militar
todas as coisas so feitas por causa da vitria. E assim, [de modo
geral], em diversas operaes e artes o bem pretendido este ou
aquele. Este bem pretendido em qualquer operao ou escolha
dito fim. E isto porque o fim nada mais do que aquilo por cuja
causa as outras coisas so feitas. Se, portanto, existir de modo
imediato algum fim, ao qual se ordenam todas as coisas que so
operadas por todas as artes e operaes humanas, tal fim ser o
bem operado de modo simples, isto , o pretendido por todas as
obras humanas. Se, porm, existirem diversos bens aos quais se
ordenam os diversos fins das diversas artes, ser necessrio que a
inquisio de nossa razo transcenda esta pluraridade, at
alcanarmos algum nico [bem].
necessrio que exista um fim [uno] do homem enquanto homem,
por causa da unidade da natureza humana, assim como existe um
fim [uno] do mdico enquanto mdico por causa da unidade da arte
medicinal. E este fim ltimo do homem dito bem do homem, que
a felicidade.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica2-1.htm2006-06-01 17:50:31
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica2-2.htm2006-06-01 17:50:31
por necessidade.
Este o modo de suficincia que pertence felicidade de que
estamos tratando, porque dizemos ela ser [um bem perfeito]
suficiente per se por conter em si tudo aquilo que per se
necessrio, no todavia tudo aquilo que pode advir ao homem. De
onde se segue que ela pode tornar-se melhor por adio de alguma
coisa. E assim o desejo do homem no permanece inquieto, porque
o desejo regulado pela razo, como deve ser [o desejo do homem]
feliz, no apresenta inquietude pelas coisas que no so
necessrias, ainda que sejam possveis de se alcanarem.
5. Comentrio intermedirio.
Todos crem a felicidade ser algo timo qual pertence o ser fim
ltimo e bem, perfeito suficiente per se. Mas preciso ainda dizer
algo mais manifesto sobre a felicidade, para que saibamos o que ela
seja em especial.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica2-5.htm2006-06-01 17:50:32
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica2-6.htm2006-06-01 17:50:32
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica2-7.htm2006-06-01 17:50:32
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica2-9.htm2006-06-01 17:50:32
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica2-10.htm2006-06-01 17:50:33
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica2-11.htm2006-06-01 17:50:33
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica2-12.htm2006-06-01 17:50:33
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica2-13.htm2006-06-01 17:50:33
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica2-14.htm2006-06-01 17:50:34
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica2-15.htm2006-06-01 17:50:34
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica2-16.htm2006-06-01 17:50:34
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica2-17.htm2006-06-01 17:50:34
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica2-18.htm2006-06-01 17:50:34
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica2-19.htm2006-06-01 17:50:35
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica2-20.htm2006-06-01 17:50:35
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica3-1.htm2006-06-01 17:50:35
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica3-2.htm2006-06-01 17:50:35
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica3-3.htm2006-06-01 17:50:36
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica3-4.htm2006-06-01 17:50:36
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica3-5.htm2006-06-01 17:50:36
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica3-6.htm2006-06-01 17:50:36
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica3-7.htm2006-06-01 17:50:36
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica3-8.htm2006-06-01 17:50:37
LIVRO II
I. INTRODUO AO LIVRO II
A. A
causa
da
virtude
moral.
B. O
que a
virtude
moral.
C.
Como
algum
pode
tornarse
virtuoso.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica5-1.htm2006-06-01 17:50:37
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica5-2.htm2006-06-01 17:50:37
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica5-3.htm2006-06-01 17:50:38
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica5-4.htm2006-06-01 17:50:38
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica5-5.htm2006-06-01 17:50:38
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica5-7.htm2006-06-01 17:50:39
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica5-8.htm2006-06-01 17:50:39
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica5-9.htm2006-06-01 17:50:39
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica5-10.htm2006-06-01 17:50:39
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica5-11.htm2006-06-01 17:50:39
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica5-12.htm2006-06-01 17:50:40
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica5-13.htm2006-06-01 17:50:40
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica5-15.htm2006-06-01 17:50:40
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica5-16.htm2006-06-01 17:50:41
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica6-1.htm2006-06-01 17:50:41
2. O que so as paixes.
J que as foras da parte vegetativa da alma no so passivas, mas
ativas, nela no h nada [que possa] ser dito paixo.
[Alm das foras da parte vegetativa, temos na alma a parte
sensitiva e intelectiva, havendo em ambas foras apreensivas e
apetitivas]. Todas as foras apreensivas e apetitivas do sentido e do
intelecto so passivas, com a exceo do intelecto agente. Apesar
da apreenso do sentido e do intelecto serem um certo padecer, as
operaes das potncias apreensivas no so propriamente
paixes, mas somente as operaes das potncias apetitivas. [O
motivo por que somente as operaes das potncias apetitivas, e
no as das apreensivas, sejam propriamente ditas paixes, apesar
de ambas serem um certo padecer, est na seguinte diferena entre
as potncias apreensivas e apetitivas]. A operao das potncias
apreensivas [se d] segundo que a coisa apreendida est no
apreendente por modo do apreendente. Desta maneira, a coisa
apreendida , de algum modo, trazida ao apreendente. J a operao
das potncias apetitivas [se d] segundo que o apetente [ por elas]
inclinado ao apetecvel. Ora, como pertence razo do paciente que
este seja trazido ao agente e no o inverso, daqui que [vem que] as
operaes das potncias apreensivas no sejam ditas propriamente
paixes, mas somente as operaes das potncias apetitivas.
Entre as operaes das potncias apetitivas, a operao do apetite
intelectivo no pode ser dito propriamente paixo, por dois motivos.
Ora porque no se d segundo uma transmutao de rgo
corporal, que uma coisa necessria razo de paixo
propriamente dita, ora porque na operao do apetite intelectivo que
a vontade, o homem no agido como paciente, mas age como
senhor de seus atos. De onde que se conclui que so ditas
propriamente paixes as operaes do apetite sensitivo, que se do
segundo uma transmutao do rgo corporal, e pelas quais o
homem de alguma forma conduzido.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica6-2.htm2006-06-01 17:50:41
4. O que so as potncias.
Vamos mostrar o que so as potncias, no em geral, mas acerca da
matria moral, segundo sua diferena para com as paixes.
As potncias so ditas segundo as quais somos ditos passveis das
preditas paixes, isto , [so] potncias de padecer as paixes
preditas. Por exemplo, a potncias irascvel aquela segundo a qual
podemos nos enraivescer. A potncia concupiscvel aquela
segundo a qual podemos entristecer-nos ou [ter piedade].
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica6-4.htm2006-06-01 17:50:41
5. O que so hbitos.
Pretendemos agora colocar o que so hbitos, no em geral, mas
em matria moral por comparao s paixes.
Hbitos so ditos segundo os quais ns temos as paixes bem ou
mal. De fato, o hbito uma certa disposio que determina a
potncia. Esta determinao, se se d segundo o que convenha
natureza da coisa, ser um hbito bom que dispe a que algo seja
bem feito. De outra sorte, ser um hbito mau, e segundo o mesmo
algo ser feito mal.
[Tomemos um exemplo]. Segundo algum hbito nos achamos de tal
maneira que nos iramos mal, se isto feito veementemente ou
remissamente, isto , segundo a superabundncia ou o defeito, ou
nos [iramos] bem, se isto feito de um modo mdio.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica6-5.htm2006-06-01 17:50:42
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica6-6.htm2006-06-01 17:50:42
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica6-7.htm2006-06-01 17:50:42
8. As virtudes so hbitos.
Se as virtudes no so paixes, nem potncias, resta que sejam
hbitos segundo a diviso precedente. Assim fica concludo que
manifesto o que seja a virtude, segundo o seu gnero, isto , que a
virtude est no gnero do hbito.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica6-8.htm2006-06-01 17:50:42
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica6-9.htm2006-06-01 17:50:43
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica6-10.htm2006-06-01 17:50:43
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica6-11.htm2006-06-01 17:50:43
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica6-13.htm2006-06-01 17:50:44
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica6-14.htm2006-06-01 17:50:44
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica6-15.htm2006-06-01 17:50:44
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica6-16.htm2006-06-01 17:50:44
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica6-17.htm2006-06-01 17:50:44
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica6-18.htm2006-06-01 17:50:45
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica6-19.htm2006-06-01 17:50:45
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica6-20.htm2006-06-01 17:50:45
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica7-2.htm2006-06-01 17:50:46
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica8-1.htm2006-06-01 17:50:46
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica8-2.htm2006-06-01 17:50:46
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica8-3.htm2006-06-01 17:50:47
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica8-4.htm2006-06-01 17:50:47
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica8-5.htm2006-06-01 17:50:47
LIVRO III
ALGUNS PRINCPIOS DOS ATOS DAS VIRTUDES. I. O
VOLUNTRIO E O INVOLUNTRIO
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica9-1.htm2006-06-01 17:50:47
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica9-2.htm2006-06-01 17:50:47
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica9-3.htm2006-06-01 17:50:48
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica9-4.htm2006-06-01 17:50:48
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica9-5.htm2006-06-01 17:50:48
8. O voluntrio.
Embora o involuntrio parea ser dito segundo a remoo do
voluntrio, todavia, no que diz respeito s causas, algo dito
voluntrio pela remoo daquilo que causa o involuntrio, que so a
violncia e a ignorncia. Assim, como o involuntrio causado pela
violncia e pela ignorncia, o voluntrio dever ser aquilo cujo
princpio est no prprio operante, de tal maneira que com isso
exclumos a violncia, e de modo que o operante conhea as
circunstncias singulares que concorrem operao, com o que
exclumos a ignorncia que causa o involuntrio. Assim, o
voluntrio ser aquilo cujo princpio interno com cincia das
circunstncias.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica9-8.htm2006-06-01 17:50:49
II. A ELEIO
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica10-1.htm2006-06-01 17:50:49
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica10-2.htm2006-06-01 17:50:49
3. O que a eleio no .
Alguns disseram que a eleio seria a concupiscncia, porque tanto
a eleio como a concupiscncia importam num movimento do
apetite [ao] bem. Outros puseram que a eleio fosse a ira, talvez
porque tanto na ira como na eleio existe [um] uso da razo. De
fato, o que se ira se utiliza da razo, na medida em que julga a injria
que lhe foi feita digna de vingana. Outros ainda, considerando que
a eleio se d sem paixes, atriburam a eleio parte racional, ou
quanto ao apetite, dizendo que a eleio a vontade, ou quanto
apreenso, dizendo ser a eleio uma certa opinio.
Nestes quatro tens, [comenta S. Toms], de uma maneira simples
esto includos todos os princpios dos atos humanos, que so a
razo, qual pertence a opinio, o apetite racional, que a vontade,
e o apetite sensitivo, que se divide em irascvel, ao qual pertence a
ira, e concupiscvel, ao qual pertence a concupiscncia.
Segundo Aristteles, no tiveram razo os que colocaram a eleio
como sendo alguma dessas quatro coisas.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica10-3.htm2006-06-01 17:50:50
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica10-4.htm2006-06-01 17:50:50
coisas que so feitas pelos outros, nem do fim, que em geral prconstitudo em ns pela natureza.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica10-6.htm2006-06-01 17:50:50
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica10-7.htm2006-06-01 17:50:51
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica10-8.htm2006-06-01 17:50:51
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica10-9.htm2006-06-01 17:50:51
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica10-10.htm2006-06-01 17:50:51
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica10-11.htm2006-06-01 17:50:51
C. A sorte,
que causa
por acidente
alm da
inteno do
agente,
debaixo da
qual
tambm
est contida
o acaso.
D. O
intelecto, e
tudo o mais
que produz
aquilo que
feito pelo
homem,
como a
vontade e o
sentido e
outros
princpios
mais.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica10-13.htm2006-06-01 17:50:52
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica10-15.htm2006-06-01 17:50:52
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica10-16.htm2006-06-01 17:50:53
1. O que a vontade.
[O ato da vontade denominado pela sua prpria potncia e por
aquilo em que a potncia por primeiro e per se tende]. Como foi dito
anteriormente, a vontade mais do fim do que daquilo que se
ordena ao fim, porque as coisas que se ordenam a um fim ns a
queremos por causa do fim. [Por vontade, aqui se pretende
significar] o ato da potncia da vontade. Ora, o ato de qualquer
potncia denominado pela prpria potncia que diz respeito quilo
em que a potncia por primeiro e per se tende, assim como a viso
dita ato da potncia visiva por sua ordenao ao visvel. Deste modo
que o intelecto dito por relao aos primeiros princpios, os
quais per se e por primeiro se comparam potncia intelectiva. De
onde que a vontade dita propriamente dos fins que como certos
princpios por primeiro e per se dizem respeito potncia da
vontade. [Aqui ento, coloca-se o problema de se determinar quais
sejam estes fins que por primeiro e per se dizem respeito potncia
da vontade].
[Os antigos filsofos colocaram duas opinies sobre os fins que por
primeiro e per se dizem respeito vontade]. A primeira [pertence
queles cujo parecer era] que a vontade fosse daquilo que bem per
se. A segunda [pertence queles cujo parecer era] que a vontade
fosse daquilo que aparece como bem [voluntas sit eius quod est
apparens bonum].
Se fosse verdade a opinio daqueles que dizem que nada
voluntabile, isto , aquilo em que a vontade trazida, a no ser o que
bem per se, seguir-se-ia que no seria voluntabile aquilo que
algum no corretamente quisesse.
Se fosse verdade a opinio daqueles que dizem que o voluntabile o
bem aparente, seguir-se-ia que nada seria voluntabile segundo a
natureza, mas para cada um seria voluntabile aquilo que a si mesmo
parecesse. Ora, a diversas pessoas parecero voluntabiles coisas
diversas, e s vezes coisas contrrias. [Se isto acontecesse com a
cor], de tal maneira que no fosse a cor o visvel, mas aquilo que
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica11-2.htm2006-06-01 17:50:53
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica11-3.htm2006-06-01 17:50:53
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica11-4.htm2006-06-01 17:50:54
bem agir. Outros so hbitos maus que levam a mal agir, seja em
prejuzo de outros, seja em desordenao prpria. Tanto dos
primeiros como dos segundos os prprios homens so a causa. Dos
primeiros, que levam fuga do bem agir, os homens tambm so
causa que eles mesmos se tornem injustos, na medida em que
fazem o mal aos outros, ou incontinentes, na medida em que
conduzem a sua vida em bebidas suprfluas ou outras coisas que
pertencem deleitao do tato. De fato, observamos que operaes
singulares conduzem a disposies para operar de modo
semelhante. Se, portanto, algum quer alguma causa da qual sabe
seguir-se um tal efeito, conseqentemente ele querer aquele efeito.
E embora talvez no queira aquele efeito per se, todavia mais
querer que aquele efeito se d do que querer que a causa no
exista. Por exemplo, se algum quer caminhar no vero, sabendo
que suar, conseqentemente querer suar. Embora no queira suar
per se, todavia querer mais padecer o suor do que abster-se de
caminhar. Diferente seria se o homem no soubesse que tal efeito se
segue a tal causa, como por exemplo, no voluntrio se algum
caminhando na estrada for assaltado, porque isto no era pr
conhecido. Ora, evidente que os homens que fazem as coisas
injustas se tornam injustos, e os homens que cometem estupro se
tornam incontinentes. Portanto, irracional que algum queira fazer
o que injusto e no queira ser injusto, ou queira cometer estupro e
no queira ser incontinente. De onde se conclui com evidncia que,
se no ignoramos e operamos voluntariamente aquilo do qual se
segue que sejamos injustos, voluntariamente seremos injustos.
[Que os maus hbitos no mais se sujeitam vontade depois de
gerados pode ser evidenciado pelo seguinte]. No porque
voluntariamente algum se tornou injusto, quando quer que queira
deixar de ser injusto e se tornar justo. Isto pode ser mostrado por
semelhana nas disposies corporais. Se algum que
anteriormente era so, cai na doena voluntariamente por viver de
modo incontinente, utilizando-se imoderadamente da comida e da
bebida e no obedecendo aos mdicos, no princpio estava em seu
poder no adoecer. Mas depois que cometeu a ao, tomada j a
comida suprflua ou nociva, no est mais em seu poder que no
adoea. Assim tambm ocorre com os hbitos dos vcios. De onde
dizemos que os homens so voluntariamente injustos e
incontinentes, embora que depois de feitos tais, no mais est em
seu poder que imediatamente deixem de ser injustos ou
incontinentes. A isto, de fato, se requereria um grande estudo e
exerccio.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica11-5.htm (2 of 3)2006-06-01 17:50:54
1. O que a fortaleza.
A fortaleza um termo mdio acerca [das paixes] do temor e da
audcia. A fortaleza implica numa certa firmeza de nimo, pela qual a
alma permanece imvel contra o temor do perigo.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica12-1.htm2006-06-01 17:50:55
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica12-2.htm2006-06-01 17:50:55
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica12-3.htm2006-06-01 17:50:55
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica12-5.htm2006-06-01 17:50:56
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica12-7.htm2006-06-01 17:50:56
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica12-8.htm2006-06-01 17:50:56
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica12-9.htm2006-06-01 17:50:56
O segundo modo, que no opera por eleio, mas por paixo, pode
se dar de dois outros modos. O primeiro, se se tratar de uma paixo
que aquiete a alma do temor, tal como a esperana. O segundo, se
se tratar de uma paixo que impulsione a enfrentar o perigo, tal
como a ira.
O terceiro modo, que opera por eleio, mas de modo diverso [do
modo] pelo qual o verdadeiro forte faria, pode se dar tambm de
duas maneiras. De uma primeira maneira, fazendo eleio de
enfrentar os perigos por causa que pela percia das armas o homem
reputa que no seja perigoso combater na guerra, coisa que
costuma acontecer com os soldados. De uma segunda maneira,
fazendo eleio de enfrentar os perigos, mas no por causa do fim
que o verdadeiro forte [teria em vista], mas por causa das honras ou
das penas que os governantes das cidades colocam.
Assim, existem cinco fortalezas cujos atos se assemelham ao da
verdadeira fortaleza, sem que contudo sejam a verdadeira fortaleza.
Em ordem decrescente de semelhana com a verdadeira fortaleza
so:
A. A
fortaleza
poltica ou
civil.
B. A
fortaleza
militar.
C. A
fortaleza
que pela
ira.
D. A
fortaleza
que pela
esperana.
E. A
fortaleza
que pela
ignorncia.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica12-11.htm2006-06-01 17:50:57
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica12-13.htm2006-06-01 17:50:57
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica12-14.htm2006-06-01 17:50:58
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica12-15.htm2006-06-01 17:50:58
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica12-16.htm2006-06-01 17:50:58
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica12-17.htm2006-06-01 17:50:58
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica12-18.htm2006-06-01 17:50:59
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica12-19.htm2006-06-01 17:50:59
virtude
que se
encontra
como
termo
mdio
segundo
a reta
razo
acerca
dos
temores
e
audcias
por
causa
do bem
[bonum].
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica12-20.htm2006-06-01 17:50:59
V. A VIRTUDE DA TEMPERANA
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica13-1.htm2006-06-01 17:50:59
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica13-2.htm2006-06-01 17:50:59
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica13-3.htm2006-06-01 17:51:00
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica13-4.htm2006-06-01 17:51:00
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica13-5.htm2006-06-01 17:51:00
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica13-6.htm2006-06-01 17:51:00
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica13-7.htm2006-06-01 17:51:01
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica13-8.htm2006-06-01 17:51:01
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica13-9.htm2006-06-01 17:51:01
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica13-10.htm2006-06-01 17:51:01
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica13-11.htm2006-06-01 17:51:01
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica13-12.htm2006-06-01 17:51:02
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica13-13.htm2006-06-01 17:51:02
LIVRO IV
I. A VIRTUDE DA LIBERALIDADE
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica14-1.htm2006-06-01 17:51:02
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica14-2.htm2006-06-01 17:51:02
3. O ato da liberalidade.
[O ato da liberalidade o uso do dinheiro]. Que o ato da liberalidade
o bom uso do dinheiro pode ser mostrado da seguinte maneira.
Em tudo o que til para alguma coisa, acontece poder ser bem ou
mal usado. Ora, as riquezas so procuradas na medida em que so
teis para alguma coisa. Portanto, acontecer que elas sejam
usadas bem ou mal. Mas se a algumas coisas acontece serem
usadas, o bom uso destas coisas pertencer virtude que acerca
destas coisas. Portanto, conclumos que o bom uso do dinheiro
pertence liberalidade que, conforme anteriormente dito, acerca
do dinheiro.
O uso do dinheiro consiste na despesa ou no dar este dinheiro.
Receber ou guardar dinheiro no usar dinheiro, mas possu-lo.
De onde se conclui que mais pertence ao liberal dar dinheiro a quem
convm, que bem us-lo, do que receb-lo quando convm e no
receb-lo quando no convm.
[A seguir o filsofo coloca uma razo pela qual mostra que mais
pertence liberalidade bem dar do que bem receber]. [De modo
geral] mais pertence virtude fazer benefcio do que bem padecer,
porque fazer benefcio melhor e mais difcil. Assim tambm mais
pertence virtude bem operar do que abster-se da operao torpe.
Ora, [passando ao caso particular da virtude da liberalidade],
evidente que pelo fato de algum dar, faz benefcio e bem opera. J
ao receber pertence ou o bem padecer, se algum recebe onde
convm, ou o [abster-se da operao] torpe, se algum no recebe
onde no convm. Portanto, daqui se conclui que mais pertence
virtude da liberalidade o bem dar do que o bem receber ou o absterse do mau recebimento.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica14-3.htm2006-06-01 17:51:03
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica14-4.htm2006-06-01 17:51:03
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica14-5.htm2006-06-01 17:51:03
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica14-6.htm2006-06-01 17:51:03
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica14-7.htm2006-06-01 17:51:03
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica14-8.htm2006-06-01 17:51:04
1. O que a magnanimidade.
dito ser magnnimo aquele que estima ser digno de coisas
grandes, isto , [aquele que estima ser digno] de fazer coisas
grandes e que [estima-se digno] que lhe faam grandes [honras],
desde que seja [de fato realmente] digno.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica15-1.htm2006-06-01 17:51:04
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica15-2.htm2006-06-01 17:51:04
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica15-3.htm2006-06-01 17:51:04
4. As propriedades do magnnimo.
[O magnnimo se deleita moderadamente nas honras recebidas]. Se
ao magnnimo so conferidas honras grandes e boas por atos bons,
ele se deleita nelas moderadamente. O magnnimo considerar as
honras por ele alcanadas como bens prprios a si convenientes, ou
mesmo inferiores ao que lhe devido, porque considerar que
nenhuma honra exterior exibida ao homem prmio condigno da
virtude, porque o bem da razo, pela qual a virtude louvada,
excede todos os bens exteriores. Nem por isso, entretanto, o
magnnimo se indigna, mas recebe estas honras com
equanimidade, considerando que os homens no possuem algo
maior com que lhe possam retribuir.
[O magnnimo despreza as honras que no so pela virtude]. Se ao
magnnimo so conferidas honras por causa de coisas
contingentes, ou se honrado por quaisquer outras coisas alm da
virtude, como por exemplo, se honrado por causa de riquezas, ou
outras coisas tais, ou se honrado por algumas pequenas honras, o
magnnimo desprezar tais honras, por reputar-se no ser digno de
tais [ honras].
[O magnnimo no se abala com as injrias]. O magnnimo se
comporta com moderao perante as desonras. Assim como o
magnnimo no se exalta pelas grandes honras, assim tambm o
seu nimo no se abate pelas injrias, porque considerar que as
recebe injustamente.
[O magnnimo se comporta moderadamente em relao s riquezas
e ao poder]. Embora a magnanimidade esteja relacionada
principalmente com as honras, todavia tambm o est
secundariamente com as riquezas e o poder, na medida em que por
estas coisas algum honrado. De fato, tanto o poder como as
riquezas so desejadas por causa da honra, na medida em que os
homens que possuem tais coisas, desejam por elas ser honrados.
Acerca destas coisas, assim como dos infortnios [a ela contrrios],
o magnnimo se comporta moderadamente qualquer coisa lhe
acontea, de tal maneira que no se alegra superfluamente se lhe
advm a boa fortuna, nem se entristecer superfluamente se lhe
advm o infortnio. Se, [de fato], o magnnimo estima um pouco a
prpria honra, de tal maneira que no se alegra superfluamente por
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica15-4.htm (1 of 5)2006-06-01 17:51:05
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica15-5.htm2006-06-01 17:51:05
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica16-1.htm2006-06-01 17:51:05
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica16-3.htm2006-06-01 17:51:06
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica17-1.htm2006-06-01 17:51:06
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica17-2.htm2006-06-01 17:51:06
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica18-1.htm2006-06-01 17:51:06
2. A virtude da verdade.
[Aristteles pretende agora explicar o que o homem verdico].
Entendemos [aqui por homem verdico] no aquele que diz a
verdade nas confisses judiciais, como por exemplo, quando
algum interrogado por algum juiz confessa a verdade, nem tambm
aquele que diz a verdade em qualquer coisa pertencente justia.
Isto, de fato, pertence a outra virtude, a da justia. Por homem
verdico queremos dizer aquele que em vida e em suas palavras diz
a verdade por disposio de hbito, em coisas que no apresentam
diferena quanto justia e injustia, que mostra a verdade no
para observar a justia, mas por causa da aptido que tem para dizer
a verdade. Ele ama a verdade e o verdadeiro tambm nas coisas nas
quais no existe muita relao com o prejudicar ou [o promover os
outros], e muito mais nas coisas em que dizer o verdadeiro ou o
falso faz alguma diferena no prejudicar ou ajudar os outros. Isto
porque a virtude da verdade abomina a mentira segundo se como
algo torpe, e no somente na medida em que prejudica os outros. E
se s vezes difcil dizer a verdade no ponto, mais se inclinar para
o menos do que para o mais.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica18-2.htm2006-06-01 17:51:07
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica18-3.htm2006-06-01 17:51:07
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica18-4.htm2006-06-01 17:51:07
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica19-1.htm2006-06-01 17:51:07
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica19-2.htm2006-06-01 17:51:07
VII. A VERGONHA
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica20-1.htm2006-06-01 17:51:08
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica20-2.htm2006-06-01 17:51:08
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica20-3.htm2006-06-01 17:51:08
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica20-4.htm2006-06-01 17:51:08
LIVRO V
I. INTRODUO
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica21-1.htm2006-06-01 17:51:09
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica21-2.htm2006-06-01 17:51:09
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica21-3.htm2006-06-01 17:51:09
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica21-4.htm2006-06-01 17:51:09
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica21-5.htm2006-06-01 17:51:09
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica21-6.htm2006-06-01 17:51:10
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica21-7.htm2006-06-01 17:51:10
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica21-8.htm2006-06-01 17:51:10
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica21-9.htm2006-06-01 17:51:10
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica21-10.htm2006-06-01 17:51:10
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica21-11.htm2006-06-01 17:51:11
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica21-12.htm2006-06-01 17:51:11
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica22-1.htm2006-06-01 17:51:11
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica22-2.htm2006-06-01 17:51:11
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica22-3.htm2006-06-01 17:51:12
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica22-4.htm2006-06-01 17:51:12
5. Como pode dar-se que a justia seja virtude geral [IIa/IIae, q.58
a.5].
Compete justia, conforme explicado, ordenar o homem em
relao a outro. Ora, isto pode se dar de duas maneiras. Primeiro, ao
outro considerado singularmente; segundo, ao outro em comum, na
medida em que aquele que serve a alguma comunidade serve a
todos os homens que esto contidos naquela comunidade.
A justia pode ser encontrada em ambos os casos segundo sua
razo prpria.
Pela segunda maneira, o bem de qualquer virtude, seja que ordene o
homem a si mesmo, seja que ordene o homem a outras pessoas
singulares, pode ser referido ao bem comum, ao qual se ordena a
justia. Isto acontece porque aqueles que esto numa comunidade
se comparam comunidade como a parte ao todo. Como a parte,
aquilo que ela o do todo, qualquer bem da parte ordenvel ao
bem do todo.
Segundo isto, portanto, os atos de todas as virtudes podem
pertencer justia, na medida em que ordenam o homem ao bem
comum, e quanto a isto a justia pode ser dita virtude geral.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica22-5.htm2006-06-01 17:51:12
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica22-6.htm2006-06-01 17:51:12
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica22-7.htm2006-06-01 17:51:12
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica22-8.htm2006-06-01 17:51:13
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica22-9.htm2006-06-01 17:51:13
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file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica23-1.htm2006-06-01 17:51:14
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica23-2.htm2006-06-01 17:51:14
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica23-3.htm2006-06-01 17:51:14
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file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica23-6.htm2006-06-01 17:51:15
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica23-7.htm2006-06-01 17:51:15
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file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica24-1.htm2006-06-01 17:51:16
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica24-2.htm2006-06-01 17:51:17
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica24-3.htm2006-06-01 17:51:17
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica24-4.htm2006-06-01 17:51:17
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica24-5.htm2006-06-01 17:51:17
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica24-6.htm2006-06-01 17:51:17
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica24-7.htm2006-06-01 17:51:18
8. A funo do juiz.
[Recorrer ao juiz o mesmo que recorrer ao justo]. Como o justo
um termo mdio entre o lucro e o prejuzo, daqui provm que
quando os homens duvidam deste termo mdio, se refugiam ao juiz,
o que o mesmo como se se refugiassem ao que justo, porque o
juiz deve ser como que animado pelo [que justo], [de tal maneira]
que a sua mente seja totalmente possuda pela justia.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica24-8.htm2006-06-01 17:51:18
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica24-9.htm2006-06-01 17:51:18
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica24-10.htm2006-06-01 17:51:18
V. A DIVISO DO DIREITO.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica25-1.htm2006-06-01 17:51:19
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica25-2.htm2006-06-01 17:51:19
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica25-3.htm2006-06-01 17:51:19
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica25-4.htm2006-06-01 17:51:19
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica25-5.htm2006-06-01 17:51:19
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica25-6.htm2006-06-01 17:51:20
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica25-7.htm2006-06-01 17:51:20
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica25-8.htm2006-06-01 17:51:20
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica25-9.htm2006-06-01 17:51:20
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica25-10.htm2006-06-01 17:51:21
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica25-11.htm2006-06-01 17:51:21
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica25-12.htm2006-06-01 17:51:21
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica26-1.htm2006-06-01 17:51:21
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica26-2.htm2006-06-01 17:51:21
3. A justificao e a injustificao.
O injusto alguma coisa que contra a justia, ou segundo a
natureza ou segundo a ordenao humana, como o furto. Mas
quando algum isto opera, por exemplo, roubando, chamado
injustificao, [que a] execuo da injustia.
De modo semelhante, a justificao quando algum opera o justo,
[ou o direito], que natural ou pela ordem da lei.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica26-3.htm2006-06-01 17:51:22
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica26-4.htm2006-06-01 17:51:22
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica26-5.htm2006-06-01 17:51:22
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica26-6.htm2006-06-01 17:51:22
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica26-7.htm2006-06-01 17:51:23
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica26-8.htm2006-06-01 17:51:23
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica26-9.htm2006-06-01 17:51:23
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica26-10.htm2006-06-01 17:51:23
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica26-11.htm2006-06-01 17:51:23
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica26-12.htm2006-06-01 17:51:24
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica26-13.htm2006-06-01 17:51:24
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica26-14.htm2006-06-01 17:51:24
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica26-15.htm2006-06-01 17:51:24
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica26-16.htm2006-06-01 17:51:25
VII. A EPIEIKEIA.
1. Consideraes iniciais.
Depois de se ter determinado acerca da justia em geral, devemos
agora determinar acerca da epiekeia, que diretiva do direito
positivo.
Por epiekeia designamos um certo hbito, enquanto que por
epieikes designamos o seu objeto.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica27-1.htm2006-06-01 17:51:25
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica27-2.htm2006-06-01 17:51:25
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica27-3.htm2006-06-01 17:51:25
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica27-4.htm2006-06-01 17:51:25
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica27-6.htm2006-06-01 17:51:26
LIVRO VI
I. A DIVISO DA PARTE RACIONAL POR ESSNCIA DA
ALMA
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica28-1.htm2006-06-01 17:51:26
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica28-2.htm2006-06-01 17:51:26
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica28-3.htm2006-06-01 17:51:27
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica29-1.htm2006-06-01 17:51:27
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica29-2.htm2006-06-01 17:51:27
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica29-4.htm2006-06-01 17:51:28
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica29-5.htm2006-06-01 17:51:28
6. Concluso.
Conclui-se de tudo o que foi dito que o conhecimento da verdade a
obra prpria de ambas as partes do intelecto, isto , da prtica ou
raciocinativa, ou da especulativa ou cientfica. De onde que sero
virtudes de ambas estas partes do intelecto aqueles hbitos pelos
quais acontecer que se diga a verdade, que o bem de [ambas] as
partes intelectivas.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica29-6.htm2006-06-01 17:51:28
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica30-1.htm2006-06-01 17:51:28
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica30-2.htm2006-06-01 17:51:29
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica30-3.htm2006-06-01 17:51:29
IV. A CINCIA
1. A matria da cincia.
[A cincia o do que eterno, e no do contingente]. A matria da
cincia fica manifesta pelo fato de que [ necessrio] conhecer com
certeza, [e que no se trata de um conhecimento] por meio de
semelhanas, pelas quais conhecemos o que sensvel [do qual s
vezes] dizemos estar certo. A natureza certa da cincia provm [do
fato de que] aquilo que [pela cincia] sabemos no pode ser de outra
maneira. [Este modo de] certeza no pode ser possudo acerca do
que contingente, porque do contingente s pode haver certeza
enquanto [estiver] caindo debaixo do sentido. Faltando, porm, a
vista ou o sentido, ficar ento escondido [a ns] se [este
contingente] ou no . Assim fica evidente que tudo o que
[conhecvel por cincia] o por necessidade, de onde que se conclui
que a cincia o do eterno, porque tudo o que de modo simples
por necessidade, eterno. [De fato], tais coisas no se geram nem
se corrompem. Tais so, portanto, as coisas das quais a cincia.
Pode, todavia, existir alguma cincia do que gervel e corruptvel,
como por exemplo, a cincia natural. Isto se d, entretanto, no
segundo as coisas particulares que esto submetidas gerao e
corrupo, mas segundo as razes universais que so por
necessidade e sempre.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica31-1.htm2006-06-01 17:51:29
2. A causa da cincia.
[A cincia provm de algo pr conhecido]. Toda cincia ensinvel,
conforme explicado na Metafsica, onde se diz que um sinal da
cincia o poder ensinar. Pela mesma razo, toda cincia pode ser
aprendida por quem est em potncia mesma. Ora, o que est em
potncia reduzido ao ato por aquilo que est em ato. De onde que
toda doutrina ou disciplina [se origina] a partir de algo pr
conhecido, conforme explicado na Analtica Posterior.
H dois modos pelos quais uma doutrina pode originar-se de algo j
conhecido. O primeiro, por induo, pela qual somos induzidos a
conhecer algum princpio ou algo universal ao qual chegamos pela
experincia dos singulares. [O segundo], atravs do silogismo
proveniente de princpios universais pr conhecidos atravs do
modo precedente da induo. Assim, portanto, fica evidente que h
alguns princpios dos quais o silogismo procede que no podem ser
certificados atravs do silogismo, porque seno se prodeceria at o
infinito [na busca dos] princpios do silogismo. De onde que fica que
o princpio do silogismo a induo.
Todavia, nem todo silogismo faz ter cincia, mas somente o
silogismo demonstrativo, que o que conclui o necessrio a partir
de [premissas] necessrias. De onde fica manifesto que a cincia
um hbito demonstrativo, isto , causado por demonstrao,
observadas todas as coisas que so demonstradas acerca da
cincia na Analtica Posterior. necessrio, para que algum tenha
cincia, que os princpios a partir dos quais ele sabe, de algum
modo sejam mais acreditveis e conhecidos do que as concluses
[da cincia].
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica31-2.htm2006-06-01 17:51:29
V. A ARTE E A PRUDNCIA
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica32-1.htm2006-06-01 17:51:30
2. O que a arte.
Ns vemos que a edificativa uma certa arte, e ainda mais, que um
hbito factivo de algo com a razo. Nenhuma arte encontrada
qual isto no convenha, isto , que seja um hbito factivo com razo,
e nem tampouco pode ser encontrado um tal hbito factivo, isto ,
com razo, que no seja arte. De onde fica manifesto que a arte o
mesmo que um hbito factivo com razo verdadeira.
[A diferena da arte para com a prudncia se fundamenta em que],
como a ao e a factio so diferentes entre si, necessrio que a
arte seja diretiva da factio e no da ao, cuja diretiva a prudncia.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica32-2.htm2006-06-01 17:51:30
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3. A diviso da poltica.
Distinguem-se na poltica duas partes. A primeira chamada
legislativa [legis positiva]. a reta razo segundo a qual os
prncipes fazem leis corretas. A segunda [parte da poltica]
chamada pelo nome comum de poltica, a qual consiste acerca dos
singulares operveis. As leis, de fato, se comparam s obras
humanas assim como o universal ao paticular, de onde que,
enquanto a legislativa preceptiva, a poltica ativa e conservativa
das coisas que so colocadas pela lei. Daqui que tambm as
sentenas pertencem parte poltica, j que as sentenas nada mais
so do que a aplicao da razo universal ao particular opervel.
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file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica36-10.htm2006-06-01 17:51:36
1. Consideraes iniciais.
Aps o filsofo ter determinado acerca das virtudes intelectuais,
ainda resta resolver certas dvidas sobre a utilidade das mesmas. E,
como todas as virtudes intelectuais podem ser reduzidas
sabedoria e prudncia como a princpios, Aristteles levantar
certas dvidas que algum poderia ter acerca de como e para que a
sabedoria e a prudncia sejam teis.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica37-1.htm2006-06-01 17:51:36
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file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica37-5.htm2006-06-01 17:51:37
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica37-6.htm2006-06-01 17:51:37
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica38-2.htm2006-06-01 17:51:37
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica38-3.htm2006-06-01 17:51:38
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica38-4.htm2006-06-01 17:51:38
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica38-5.htm2006-06-01 17:51:38
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica38-6.htm2006-06-01 17:51:38
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica38-7.htm2006-06-01 17:51:39
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica39-1.htm2006-06-01 17:51:39
2. O que a eubulia.
Aquele que se aconselha mal, dito pecar no aconselhar-se,
enquanto que aquele que se aconselha bem, dito aconselhar-se
corretamente. Este ltimo o eubleo. De onde fica manifesto que a
eubulia uma certa retido do conselho.
No toda a retido de conselho eubulia. De fato, no a retido do
conselho nas coisas ms, mas somente nas boas. O incontinente e o
mau s vezes alcanam pelo seu raciocnio o caminho pelo qual
podem cometer o pecado, [mas isto no a eubulia].
[Uma segunda condio da eubulia consiste no seguinte]. Como nos
operveis acontece s vezes que se chega a um fim bom atravs de
algo mau, acontece que algum aconselhando-se alcana aquilo que
necessrio fazer, mas no atravs de algo [correto], como quando
algum rouba para com isso dar aos pobres. Esta no a verdadeira
eubulia, segundo a qual algum alcana o fim que importa, mas
atravs de um caminho [correto].
[Uma terceira condio da eubulia consiste em que] s vezes
acontece que algum gaste muito tempo no aconselhar- se; de tal
maneira que s vezes perde com isso a oportunidade de executar
aquilo de que tomou conselho. Outras vezes acontece que algum
muito velozmente e com grande precipitao se aconselha. Tanto
uma quanto a outra no so a verdadeira eubulia.
[Temos ainda uma quarta condio para a eubulia]. Acontece existir
[pessoas] que se aconselham bem de modo simples em relao ao
fim de toda a vida. Acontece tambm existirem outras pessoas que
retamente se aconselham a algum fim particular. A eubulia de modo
simples ser aquela que dirige o conselho ao fim comum da vida
humana. A eubulia que dirige o conselho a algum fim particular no
eubulia de modo simples, mas uma certa eubulia.
De tudo o que foi dito pode se [definir] a eubulia [dizendo que]
A eubulia
a retido do
conselho ao
fim bom de
modo
simples por
vias
convenientes
por um
tempo
conveniente.
3. A virtude da synesis.
A synesis, pela qual dizemos algumas pessoas serem sensatas, o
contrrio da assynesis, segundo a qual dizemos algumas [pessoas]
serem insensatas.
A synesis no nenhuma das cincias particulares, porque a
synesis de coisas as quais algum pode duvidar e aconselhar-se.
Assim, a synesis no pode ser cincia.
[A synesis tambm no opinio]. No h ningum que no possua
alguma opinio. Se, portanto, toda opinio fosse synesis, seguir-seia que todos os homens seriam sensatos.
[Podemos relacionas a eubulia, a synesis e a prudncia do seguinte
modo]. Embora a synesis seja, assim como a prudncia, acerca do
que aconselhvel, todavia no so inteiramente o mesmo. Para
que isso fique manifesto, deve-se considerar que nas [coisas]
especulativas, onde no h ao, h somente duas obras da razo,
que so encontrar investigando, e julgar acerca do que [foi]
encontrado. Na razo prtica h estas duas obras, [ e mais uma
outra terceira]. A investigao, [na razo prtica], o conselho, que
petence eubulia. O julgamento do que aconselhado pertence
synesis, [j que], de fato, so ditos sensatos aqueles que podem
bem julgar acerca do que de se agir. Todavia, a razo prtica no
permanece aqui; antes, prossegue ulteriormente ao que se deve
agir. E por isso necessrio uma terceira obra como que final e
completiva, que ordenar que se proceda ao ato, e isto
propriamente pertence prudncia. De onde que se diz que a
prudncia preceptiva, na medida em que seu fim determinar o
que se deve agir. A synesis, entretanto, somente julgativa. Assim
conclumos que a prudncia mais eminente do que a synesis,
assim como a synesis mais eminente do que a eubulia. De fato, a
investigao se ordena ao julgamento assim como a um fim, e o
julgamento ordem ou preceito, [assim como ao seu fim].
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica39-3.htm2006-06-01 17:51:39
4. A virtude da gnome.
[A gnome o correto julgamento do objeto da epiekeia]. [A virtude
da gnome se relaciona para com a synesis assim como a epiekeia
para com a justia legal]. De fato, o direito legal determinado
segundo aquilo que acontece na maior parte [dos casos]. Mas o
epieikes diretivo do direito legal, pelo fato de necessariamente a lei
ser diferente na minoria das circunstncias. Assim tambm a
synesis implica na retido do julgamento acerca das coisas que na
maior parte [das vezes] acontecem, enquanto que a gnome implica
na retido do julgamento acerca da direo do direito legal. por
isso que se diz que a virtude que chamamos de gnome o alcanar
a retido da sentena, que nada mais do que o reto julgamento
daquilo que objeto da epiekeia.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica39-4.htm2006-06-01 17:51:40
prontas a este hbito, [de modo que] por uma pequena experincia
j se tornam perfeitos nele.
sinal de que este hbito esteja em alguns segundo a natureza o
fato de estimarmos que so conseqncia da idade dos homens,
segundo a qual a natureza corporal se transmuta. H, de fato, uma
idade, que a idade senil, que por causa da quietao das
transmutaes corporais e animais, o homem possui intelecto e
gnome, como se a natureza fosse causa deles.
Assim se conclui que o intelecto que dos princpios dos operveis,
se adquire pela experincia, pela idade, e se aperfeioa pela
prudncia. Conseqncia disto o ser necessrio ouvir as coisas
que opinam e anunciam acerca dos agveis os homens experientes,
os velhos e os prudentes. Embora estes homens no nos forneam
demonstraes, todavia devem ser [procurados] no menos do que
as prprias demonstraes, e at mesmo mais. Isto porque tais
homens, pelo fato de possurem experincia [de coisas vistas], isto
, um reto julgamento acerca dos operveis, enxergam os princpios
dos operveis, [os quais] princpios so mais certos do que as
concluses das demonstraes.
LIVRO VII
I. A CONTINNCIA E A INCONTINNCIA
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica40-1.htm2006-06-01 17:51:40
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica40-2.htm2006-06-01 17:51:40
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica40-3.htm2006-06-01 17:51:41
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica40-4.htm2006-06-01 17:51:41
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica40-5.htm2006-06-01 17:51:41
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica40-6.htm2006-06-01 17:51:41
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file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica40-8.htm2006-06-01 17:51:42
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica40-9.htm2006-06-01 17:51:42
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica40-10.htm2006-06-01 17:51:42
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica40-11.htm2006-06-01 17:51:42
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica40-13.htm2006-06-01 17:51:43
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica40-14.htm2006-06-01 17:51:43
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica40-15.htm2006-06-01 17:51:43
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica40-17.htm2006-06-01 17:51:44
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica40-18.htm2006-06-01 17:51:44
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica40-19.htm2006-06-01 17:51:44
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file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica40-21.htm2006-06-01 17:51:45
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file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica40-23.htm2006-06-01 17:51:45
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica40-24.htm2006-06-01 17:51:45
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica41-1.htm2006-06-01 17:51:46
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica41-2.htm2006-06-01 17:51:46
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica41-3.htm2006-06-01 17:51:46
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica41-4.htm2006-06-01 17:51:46
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7. A definio de deleitao.
De tudo o que foi dito deve-se tambm remover a definio de
deleitao que foi posta por alguns filsofos, que no afirmaram
bem ao dizer que a deleitao [uma] gerao sensvel, conforme j
explicado. Isto convm s deleitaes imperfeitas. Porm, deve-se
mais dizer segundo aquilo que convm s deleitaes perfeitas, isto
, que a deleitao seja uma operao de [um] hbito conatural j
existente. Portanto, no lugar da [definio dos filsofos
mencionados], colocamos esta definio de deleitao:
"Deleitao
operao
no
impedida
do hbito
que
segundo a
natureza,
isto , que
[conforme]
a natureza
do que a
tem."
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica41-7.htm2006-06-01 17:51:47
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica41-8.htm2006-06-01 17:51:47
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica41-9.htm2006-06-01 17:51:47
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica41-10.htm2006-06-01 17:51:48
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LIVRO VIII
I. A AMIZADE
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8. A definio da amizade.
Das quatro condies precedentemente colocadas da amizade
conclui-se a definio da amizade. Pertence natureza da amizade
que
Pela
amizade
algumas
pessoas se
queiram
bem
mutuamente,
e que isto
no lhes
seja oculto,
e que seja
por causa
do bem, do
deleitvel,
ou do til.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica42-8.htm2006-06-01 17:51:51
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file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica42-26.htm2006-06-01 17:51:55
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica42-27.htm2006-06-01 17:51:56
28. Que nas amizades entre desiguais uma parte mais dever
amar do que outra.
Nas amizades que o so [entre pessoas desiguais], no se requer
que cada uma das partes faa o mesmo. Assim, o filho no deve
exigir da parte do pai a [mesma] reverncia que ele deve mostrar
para com o pai, ao contrrio das demais amizades [baseadas na
desigualdade entre os amigos], aonde por deleitao se exigia
deleitao e por utilidade se exigia utilidade. A amizade entre
desiguais permanente e virtuosa quando o filho exibe ao pai aquilo
que lhe deve como princpio de sua gerao, e o pai exibe ao filho
aquilo que lhe deve como a algum por ele gerado. E em todas as
amizades que so segundo a superabundncia de uma pessoa a
outra, ser necessrio que o amor de amizade o seja segundo uma
proporo pela qual o melhor seja mais amado do que ame, quando,
sendo ento cada um amado segundo sua dignidade, far-se- uma
igualdade de proporo que parece pertencer amizade.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica42-28.htm2006-06-01 17:51:56
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica42-29.htm2006-06-01 17:51:56
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica42-30.htm2006-06-01 17:51:56
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica42-31.htm2006-06-01 17:51:57
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica42-32.htm2006-06-01 17:51:57
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica42-33.htm2006-06-01 17:51:57
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica43-1.htm2006-06-01 17:51:57
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica43-2.htm2006-06-01 17:51:57
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica43-3.htm2006-06-01 17:51:58
4. A amizade fraterna.
Os irmos se amam mutuamente por terem nascido de um mesmo
[pai]. De fato, sendo filhos de um mesmo e nico pai, e sendo os
filhos de um certo modo o mesmo que os pais, [por serem como que
parte do pai], so os irmos de uma certa forma [uma s coisa]. E
muito contribui amizade fraterna que os irmos se tenham
alimentado juntos e que sejam prximos segundo a idade, porque
naturalmente os que so de mesma idade se amam mutuamente.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica43-4.htm2006-06-01 17:51:58
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica43-5.htm2006-06-01 17:51:58
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica43-6.htm2006-06-01 17:51:58
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica43-7.htm2006-06-01 17:51:59
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica43-8.htm2006-06-01 17:51:59
LIVRO IX
I. AS OBRAS DA AMIZADE, BENEFICNCIA ,
BENEVOLNCIA E CONCRDIA, TRATADA EM COMUM
1. Os efeitos da amizade.
[Trs so as obras da amizade]. Primeiro, a exibio voluntria de
benefcios, [ou beneficncia]. Segundo, a benevolncia. Terceiro, a
concrdia.
[A exibio voluntria de benefcios, ou beneficncia, consiste no
que segue]. Os homens reputam ser amigos aqueles que querem e
operam o bem, ou o que tem aparncia de bem, aos amigos, por
causa do prprio amigo. Dizemos que querem e operam, porque
uma coisa sem a outra no suficiente amizade. Dizemos o bem
ou o que tem aparncia de bem porque muitas vezes o amigo exibe
por amizade ao amigo aquilo que estima ser o bem, ainda que no o
seja. E dizemos por causa do prprio amigo, porque se o homem
exibisse voluntariamente benefcios a algum, no pretendendo com
isso o bem deste algum mas o seu prprio, como quando algum
alimenta um cavalo para sua prpria utilidade, no parece ser amigo
verdadeiro do outro, mas de si mesmo.
[A benevolncia explica-se do seguinte modo]. O amigo quer o ser e
o viver do seu amigo, por causa do amigo e no de si mesmo, como
aconteceria se no amigo buscasse somente a comodidade prpria.
A concrdia, [finalmente], pode ser tomada de trs [modos].
Primeiro, quanto ao convvio exterior. Segundo, quanto eleio.
Terceiro, quanto s paixes, das quais a todas se seguem a alegria e
a tristeza. De onde que so ditos serem amigos aqueles que vivem
na concrdia quanto ao convvio exterior, que fazem eleio das
mesmas [coisas] e que se condem e se co-alegram [um com o
outro].
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica44-1.htm2006-06-01 17:51:59
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica44-2.htm2006-06-01 17:51:59
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica44-3.htm2006-06-01 17:51:59
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica44-4.htm2006-06-01 17:52:00
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica44-5.htm2006-06-01 17:52:00
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file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica44-8.htm2006-06-01 17:52:01
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file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica45-3.htm2006-06-01 17:52:02
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file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica48-7.htm2006-06-01 17:52:04
LIVRO X
I. INTRODUO
1. Introduo ao Livro X.
Depois que o filsofo determinou acerca das virtudes morais e
intelectuais, assim como da continncia e da amizade que
apresentam certa afinidade com a virtude, neste dcimo livro
pretende tratar do fim da virtude.
[Como o fim da virtude pode ser tomado no homem em si mesmo ou
em relao ao bem comum], primeiro trataremos do fim da virtude
que est no homem em si mesmo, e segundo do fim da virtude em
relao ao bem comum, que o bem de toda a cidade.
[Tomado no homem em si mesmo, temos duas coisas a tratar
relacionadas com o fim da virtude]. Primeiro, acerca da deleitao,
que alguns colocaram como fim da virtude. Segundo, acerca da
felicidade, que , segundo todos, o fim da virtude.
Deve-se observar que a deleitao j foi tratada no livro VII, na
medida em que era matria da continncia. De onde que ali as
consideraes do filsofo versavam principalmente acerca das
deleitaes sensveis e corporais. Aqui, porm, no livro X, o filsofo
pretende determinar acerca da deleitao na medida em que
adjunta felicidade, de onde que principalmente se determinar
acerca da deleitao inteligvel e espiritual.
Assim, tratar-se-, no livro X, acerca
A. Da
deleitao.
B. Da
felicidade.
C. Do fim
da virtude
em
relao
ao bem
comum.
II. A DELEITAO
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4. A opinio de Eudoxo.
Eudoxo julgava a deleitao ser do gnero dos bens, porque via que
todos a desejam, tanto os racionais, isto , os homens, quanto os
irracionais, isto , os animais brutos. Aquilo, porm, que para
todos elegvel, parece ser bom, e maximamente potente na bondade,
por poder trazer a si todo apetite. Assim, o fato de que todos so
trazidos ao mesmo, isto , deleitao, denuncia que a deleitao
no somente [um] bem, mas tambm um timo, [isto , um bem
mximo]. E estes discursos de Eudoxo eram acreditados por causa
da virtude moral de quem os dizia, mais do que por sua prpria
eficcia. De fato, Eudoxo era temperante acerca das deleitaes, e
assim, louvando a deleitao, no parecia [s pessoas] que fizesse
isto [por ser] amigo da deleitao, mas porque assim seria segundo
a verdade da coisa.
file:///D|/Documenta%20Chatolica%20Omnia/99%20-%20Provvisori/mbs%20Library/001%20-Da%20Fare/03/Etica50-4.htm2006-06-01 17:52:06
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III. A FELICIDADE
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