ESTUDOS DE CASO e QUESTÕES DISSERTATIVAS PDF

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w w w . h e n ri q u ec o r r ei a.c o m .

b r

As ideias dessas questes, bem como as respostas, foram retiradas do livro


Direito do Trabalho para os concursos de Analista do TRT e MPU - 6 Edio
Editora Juspodivm 2015. Coleo Tribunais.

Alis, no Curso para Analista Judicirio Avanado do CERS on-line, foram


discutidos diversos Estudos de Caso e questes dissertativas. Durante as 20 aulas (10
aulas de Direito e 10 de Processo do Trabalho) alm de tratar de toda a teoria do edital,
aprofundamos em assuntos da fase dissertativa.

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CAPTULO II SUJEITOS DA RELAO DE TRABALHO

Estudo de caso 01 - CTPS


Joo foi contratado sem a devida assinatura da CTPS. Diante disso, pergunta-se:

a) A legislao brasileira possibilita a contratao sem esse documento?


Fundamente e d exemplos.
b) Qual o prazo para anotao das frias e aumento salarial na CTPS?
Fundamente.
Sugesto de resposta:
a) Captulo II item 2 p. 72 e 73 do livro Direito do Trabalho para os concursos de Analista do
TRT e MPU - 6 Edio Editora Juspodivm 2015.
b) Captulo II item 2.1. p. 73 do livro Direito do Trabalho para os concursos de Analista do TRT e
MPU - 6 Edio Editora Juspodivm 2015.

Estudo de caso 02 Licena-maternidade


Maria, vive em unio estvel com Joana e trabalha, h 2 meses, na empresa
JMGomes Ltda. Possui salrio mensal de R$ 8.900,00. Ela e sua companheira
resolveram adotar uma criana com 11 anos de idade. Diante desse caso concreto,
disserte sobre:
a) Direito licena maternidade na esfera constitucional e infraconstitucional;
b) No caso, Maria tem direito licena gestante? Qual durao? Fundamente.
c) Durante o perodo de afastamento, caso seja aceito, qual o valor do benefcio?

Fundamente.
Sugesto de resposta:
Captulo II - item 3.5. Proteo do Trabalho da mulher p. 91 do livro Direito do Trabalho
para os concursos de Analista do TRT e MPU - 6 Edio Editora Juspodivm 2015 e
Curso para Analista Judicirio Avanado do CERS on-line.

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Estudo de caso 03 Licena-maternidade e estabilidade da gestante


Alice, empregada da empresa JMSilva Ltda, acaba de ter seu primeiro filho. Aps 10
dias do nascimento, fruto das complicaes do parto, Alice veio a falecer. Seu esposo,
Pedro, tambm empregado na mesma empresa ter direito a se afastar do emprego? E
ainda, Pedro possui algum tipo de estabilidade? Fundamente.
Sugesto de resposta:
Captulo II itens 3.5.1.1. e 3.5.1.2. p. 92 a 95 do livro Direito do Trabalho para os
concursos de Analista do TRT e MPU - 6 Edio Editora Juspodivm 2015 e Curso para
Analista Judicirio Avanado do CERS on-line.

Estudo de caso 04 Estabilidade da gestante


Raquel acaba de saber que est grvida. Trabalha h mais de 15 anos na mesma
empresa. Resolveu pedir demisso. Nesse caso, seu pedido vlido? H algum requisito
para que ele seja aceito? Fundamente.
Sugesto de resposta:
A estabilidade, ou garantia provisria de emprego, veda que o empregador dispense arbitrariamente
ou sem justa causa a empregada gestante, desde a confirmao da gravidez at cinco meses aps o
parto. A confirmao da gravidez no se confunde com a comunicao ao empregador, pois, mesmo
se ele no tiver conhecimento da gestao, no poder dispensar a trabalhadora.
A empregada somente perder o direito estabilidade se cometer falta grave, prevista no art. 482 da
CLT. Cabe destacar que a gestante poder pedir demisso a qualquer momento. A estabilidade no
exige que ela permanea prestando servios obrigatoriamente. Nesse caso, receber as verbas
trabalhistas decorrentes do pedido de demisso. Lembre-se de que direito potestativo do(a)
empregado(a) pleitear a demisso a qualquer momento. Esse direito, portanto, no depende da
vontade do empregador. Contudo, ainda que o pedido de demisso da gestante ocorra em perodo
inferior a 1 ano, ser necessria a assistncia do sindicato na homologao das verbas rescisrias (art.
500, CLT).

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Estudo de caso 05 Estabilidade da gestante


A empresa JMCarvalho firmou acordo coletivo prevendo a necessidade das empregadas
comunicarem que esto grvidas at o 4 ms, sob pena de perder o direito
estabilidade. Diante desse caso, disserte:
1) A norma coletiva vlida?
2) Qual a consequncia da dispensa da gestante, no caso de desconhecimento do
empregador?
3) Qual o papel dos rgos de proteo ao trabalhador, nesse caso?
4) Indique o posicionamento atual do TST, sobre o tema proposto.
Sugesto de resposta:
Captulo II item 3.5.1.2. p. 94 e 95 do livro Direito do Trabalho para os concursos de Analista do
TRT e MPU - 6 Edio Editora Juspodivm 2015 e Curso para Analista Judicirio Avanado do
CERS on-line.

Estudo de caso 06 Proteo do trabalho da mulher


A empresa JMCintra, no ato da resciso de suas empregadas, tem solicitado que elas se
submetam ao exame de gravidez. Portanto, dentre os exames demissionais pagos pela
empresa, consta o teste de gravidez, e ainda, o total sigilo das informaes. A empresa
justifica que essa medida para resguardar o direito estabilidade da gestante e para
conferir maior segurana jurdica no trmino do contrato. Diante disso, disserte:
a) Essa solicitao vlida? Fundamente abordando o tema da discriminao no contrato de
trabalho contra as mulheres.
b) Qual a consequncia da gravidez durante o perodo do Aviso-prvio indenizado?
Sugesto de resposta:
a) De acordo com a CLT, ilcita a exigncia de exame ou atestado para comprovao de gravidez no
momento de admisso ou durante a permanncia no emprego. No entanto, no h nenhuma meno
possibilidade de sua realizao no trmino do contrato:
Art. 373-A, CLT: Ressalvadas as disposies legais destinadas a corrigir as distores que afetam o
acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos
trabalhistas, vedado:
(...)
IV - exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovao de esterilidade ou gravidez,
na admisso ou permanncia no emprego.
No mesmo sentido, a Lei n 9.029/1995 estabelece que a exigncia de qualquer teste relativo
esterilizao ou ao estado de gravidez medida discriminatria e ser considerada crime:

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Lei n 9.029/1995
Art. 1: Fica proibida a adoo de qualquer prtica discriminatria e limitativa para efeito de acesso a
relao de emprego, ou sua manuteno, por motivo de sexo, origem, raa, cor, estado civil, situao
familiar ou idade, ressalvadas, neste caso, as hipteses de proteo ao menor previstas no inciso
XXXIII do art. 7 da Constituio Federal.
Art. 2: Constituem crime as seguintes prticas discriminatrias:
I - a exigncia de teste, exame, percia, laudo, atestado, declarao ou qualquer outro procedimento
relativo esterilizao ou a estado de gravidez;
(...)
Pena: deteno de um a dois anos e multa.
No entanto, surge o questionamento se uma determinada empresa, com base no princpio da
segurana jurdica, pode exigir que suas empregadas se submetam a teste de gravidez, na resciso do
contrato de trabalho, para resguardar o direito estabilidade.
Da nossa parte, entendemos que o empregador no poder exigir que a empregada realize o teste de
gravidez, uma vez que essa medida consistiria em violao ao direito intimidade da empregada
previsto no art. 5, X, CF/88. No entanto, tendo em vista que a atitude da empresa tem a finalidade de
trazer mais segurana jurdica resciso, e ainda, de assegurar o prprio direito estabilidade da
gestante, plenamente possvel a solicitao para a realizao dos exames no momento da dispensa
da empregada. Eventual recusa da empregada impediria que a empregada ingressasse com ao
exigindo indenizao do perodo estabilitrio, uma vez que a empresa tomou todas as medidas
necessrias para assegurar o direito da empregada gestante.
b) Para que o exame solicitado possa ter qualquer efeito na comprovao do estado de gravidez da
empregada para fins de estabilidade, necessrio que seja realizado nos ltimos dias de cumprimento
do aviso-prvio pela gestante, uma vez que, diante da recente alterao da CLT, a gestante ter direito
estabilidade ainda que iniciada no curso do aviso-prvio:
Art. 391-A, CLT. A confirmao do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho,
ainda que durante o prazo do aviso prvio trabalhado ou indenizado, garante empregada gestante a
estabilidade provisria prevista na alnea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposies
Constitucionais Transitrias.

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Questo discursiva 01 Estabilidade da gestante


O que estabilidade remanescente? H previso em lei? Quais os requisitos para sua
obteno?
Sugesto de resposta:
A estabilidade remanescente refere-se possibilidade de extenso da estabilidade provisria da
gestante, prevista no art. 10, II, alnea b, ADCT, pessoa que detiver a guarda do filho no caso de
falecimento da genitora. Referida estabilidade est prevista no art. 1 da Lei Complementar n
146/2014 recentemente promulgada:
Art. 1 da LC n 146/2014: O direito prescrito na alnea b do inciso II do art. 10 do Ato das
Disposies Constitucionais Transitrias, nos casos em que ocorrer o falecimento da genitora, ser
assegurado a quem detiver a guarda do seu filho.
Somente possvel ser beneficiria da estabilidade mencionada se preencher os seguintes requisitos:
a) deter a guarda judicial do filho da empregada falecida; b) ser o beneficirio segurado da
Previdncia Social.

Estudo de caso 07 - Poderes do empregador


Uma grande rede de lojas de roupa revista suas empregadas ao final de jornada. A
revista consiste em fiscalizar bolsas, sacolas e demais pertences das vendedoras. Essa
conduta empresarial lcita? Fundamente.
Sugesto de resposta:
Captulo II item 5.3. p. 114 a 118 do livro Direito do Trabalho para os concursos de Analista do
TRT e MPU - 6 Edio Editora Juspodivm 2015 e Curso para Analista Judicirio Avanado do
CERS on-line.

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Estudo de caso 08 Poderes do empregador


Maria trabalha em uma padaria de segunda a sbado. A empresa exige que todos os
empregados usem uniformes. Maria j foi advertida, por escrito, por no us-lo. J foi,
tambm, multada em R$ 50,00 por no o usar. Recentemente, foi suspensa por 30 dias
pelo mesmo motivo.
Diante disso, pergunta-se:
a) Quais as penalidades permitidas e previstas expressamente na CLT?
b) A aplicao de multa permitida? Justifique.
c) H necessidade de aplicao gradual das penalidades? Qual o papel do Judicirio
Trabalhista na apreciao das penalidades aplicadas?
d) Caso fosse aplicada a dispensa por falta grave, em qual falta Maria teria cometido?
Justique.
Sugesto de resposta:
Questes a, b e c: Captulo II item 5.3. p. 114 a 118 do livro Direito do Trabalho para os
concursos de Analista do TRT e MPU - 6 Edio Editora Juspodivm 2015 e Curso para Analista
Judicirio Avanado do CERS on-line.
Questo d: Captulo VIII item 2.2.1 p. 644 a 648 do livro Direito do Trabalho para os
concursos de Analista do TRT e MPU - 6 Edio Editora Juspodivm 2015 e Curso para Analista
Judicirio Avanado do CERS on-line.

Estudo de caso 09 - Terceirizao


Mrio empregado da empresa JMSilva. Ele presta servios, entretanto, para uma
grande rede de supermercados na funo de servios gerais. Essa empresa tomadora a
responsvel pela fiscalizao da jornada e, ainda, divide e fiscaliza as tarefas. Sobre esse
caso disserte:
a) Essa terceirizao lcita? Justifique.
b)
Quais
as
consequncias
de
uma
terceirizao
ilcita?
possvel a terceirizao de call center em empresas de telefonia? Aponte o
posicionamento atual do TST e do STF sobre o tema.
Sugesto de resposta:
a) Captulo II item 6.1 p. 119 e 120 do livro Direito do Trabalho para os concursos de Analista do
TRT e MPU - 6 Edio Editora Juspodivm 2015 e Curso para Analista Judicirio Avanado do
CERS on-line.
b) Captulo II item 6.2.2 p. 121 do livro Direito do Trabalho para os concursos de Analista do
TRT e MPU - 6 Edio Editora Juspodivm 2015 e Curso para Analista Judicirio Avanado do
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CAPTULO III CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO

Estudo de caso 10 - Contrato de trabalho por prazo determinado


Carlos foi contratado a ttulo de experincia na empresa JMCarvalho por 90 dias. Aps
1 ano, Carlos foi contratado, pela mesma empresa, como temporrio, por mais 2 meses.
Disserte: Essa contratao lcita? possvel a contratao do mesmo empregado, de
forma reiterada, via contrato de experincia?
Sugesto de resposta:
Captulo III item 4.4 (p. 256) e item 8 (p. 275) do livro Direito do Trabalho para os concursos de
Analista do TRT e MPU - 6 Edio Editora Juspodivm 2015 e Curso para Analista Judicirio
Avanado do CERS on-line.

Estudo de caso 11 Suspenso e interrupo do contrato de trabalho


Joo acabou de aderir ao movimento grevista. ngela acabou de retirar sua licena
maternidade. E Pedro est preso temporariamente, aguardando deciso da justia. De
acordo com esse caso. Responda:
a) Quais os pontos em comum e as diferenas bsicas entre suspenso e interrupo?
b) Quais so as situaes dos 3 empregados acima?
c) Durante a suspenso do contrato de trabalho, h necessidade de depsitos do FGTS e
pagamento do plano de sade pelo empregador?
Sugesto de resposta:
Captulo III item 6 p. 265 a 272 do livro Direito do Trabalho para os concursos de Analista do
TRT e MPU - 6 Edio Editora Juspodivm 2015 e Curso para Analista Judicirio Avanado do
CERS on-line.

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CAPTULO IV DURAO DO TRABALHO

Estudo de caso 12 Durao do trabalho


Joo trabalha em uma empresa que funciona durante todo o dia at s 4 horas da manh.
Ele alterna, com frequncia quinzenal, seu turno entre noturno e diurno. No h norma
coletiva que trate sobre jornada de trabalho. Diante disso:
a) Qual a durao do trabalho no caso acima? H concesso de intervalos e DSR?
b) Existe a possibilidade de ampliao de jornada?
c) Como so tratadas as regras de proteo ao trabalho noturno nesse caso?
Sugesto de resposta:
Captulo IV Item 1.5. p. 292 a 294 do livro Direito do Trabalho para os concursos de Analista do
TRT e MPU - 6 Edio Editora Juspodivm 2015 e Curso para Analista Judicirio Avanado do
CERS on-line.

Estudo de caso 13 Descanso Semanal Remunerado


Mrcio trabalhou no domingo, dia destinado sua folga. No houve compensao em
outro dia da semana. Joo trabalha no hospital. Ajuda no tratamento de pessoas com
HIV. E, por fim, Rafael que trabalha no comrcio e h 5 semanas, tem seu DSR, mas
sem que o descanso caia no mesmo dia domingo.
Diante disso, responda:
a) O DRS configura interrupo ou suspenso do contrato?
b) Qual a consequncia para o empregador e ao contrato de trabalho de Mrcio?
c) Joo ter direito ao reflexo do Adicional de Insalubridade no seu DSR?
d) Os empregados que trabalham no comrcio em geral, tem direito a coincidir o DSR
com o domingo?
e) Qual a consequncia de um empregado que falta injustificadamente, para fins de
DSR?
Sugesto de resposta:
Captulo IV Item 3.2 (todos os subitens) p. 309 a 313 do livro Direito do Trabalho para os
concursos de Analista do TRT e MPU - 6 Edio Editora Juspodivm 2015 e Curso para Analista
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CAPTULO V REMUNERAO

Questo discursiva 02 Adicional de periculosidade


Quais so as atividades, previstas na CLT, que ensejam pagamento do adicional de
periculosidade?
Sugesto de resposta:
H cinco hipteses de atividades perigosas previstas na CLT: a) contato com inflamveis (art. 193, I,
da CLT); b) contato com explosivos (art. 193, I, da CLT); c) energia eltrica (art. 193, I, CLT) e,
recentemente, foram inseridas outras duas atividades de risco: d) exposio a roubos ou outras
espcies de violncia fsica (art. 193, II, CLT) e e) atividades de trabalhador em motocicleta
motoboy (art. 193, 4, CLT).

Questo discursiva 03 Adicional de insalubridade


a) Quais os requisitos para recebimento do adicional de insalubridade?
b) O calor intenso gera direito ao recebimento desse adicional?
Sugesto de resposta:
a) Para a obteno do adicional de insalubridade, h necessidade de preencher dois requisitos:
1) Atividade nociva dever ser constatada via percia por profissional habilitado, mdico ou
engenheiro do trabalho.
2) necessrio que o agente nocivo sade esteja includo na relao oficial do Ministrio do
Trabalho e Emprego MTE. Se a atividade desenvolvida pelo empregado no estiver prevista nessa
listagem, h entendimento majoritrio de que o empregado no ter direito ao adicional. Alis,
eventual reclassificao ou descaracterizao da insalubridade, pelo ministro do Trabalho
(autoridade competente), repercutir no recebimento do adicional, ou seja, o empregado somente
receber enquanto a atividade desenvolvida estiver enquadrada como insalubre.
b) Sim. Recentemente, o TST incluiu o item II OJ n 173 da SDI-I para prever que os empregados tero
direito ao adicional de insalubridade no caso exposio ao calor. Nesse sentido:

Orientao Jurisprudencial n 173 da SDI-I do TST: II - Tem direito percepo ao


adicional de insalubridade o empregado que exerce atividade exposto ao calor acima dos
limites de tolerncia, inclusive em ambiente externo com carga solar, nas condies
previstas no Anexo 3 da NR 15 da Portaria n 3.214/78 do MTE.

Entretanto, ressalta-se que permanece o entendimento de que a mera exposio luz


solar pelo trabalhador em atividade a cu aberto, sem que se demonstre a exposio ao
calor excessivo, no d direito ao adicional:
Orientao Jurisprudencial n 173 da SDI-I do TST: I Ausente previso legal,
indevido o adicional de insalubridade ao trabalhador em atividade a cu aberto por sujeio
radiao solar (art. 195 da CLT e Anexo 7 da NR 15 da Portaria n 3.214/78 do MTE).

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CAPTULO VI ESTABILIDADE E FGTS

Questo discursiva 04 Prescrio do FGTS


Qual o atual prazo prescricional para requerer os depsitos do FGTS? E quantos anos de
contrato podem ser pleiteados?
Sugesto de resposta:
O prazo prescricional para requerer os depsitos do FGTS permanece em 2 anos aps a extino do
contrato de trabalho tal como prev a Smula n 362 do TST:
trintenria a prescrio do direito de reclamar contra o no recolhimento da contribuio para o FGTS,
observado o prazo de 2 (dois) anos aps o trmino do contrato de trabalho.
Contudo, a prescrio trintenria, prevista na mencionada Smula n 362 do TST e no art. 23, 5, da
Lei n 8.036/901 foi alterada recentemente (novembro/2014). O STF 2, ao julgar recurso extraordinrio em
repercusso geral, decidiu, por maioria de votos, pela reduo do prazo de prescrio dos depsitos do
FGTS para 5 anos. Abandonou-se, portanto, a tese da prescrio trintenria h muito consolidada na
jurisprudncia dos tribunais superiores. Nesse sentido, passou a ser possvel pleitear somente os ltimos 5
anos de contrato.

CAPTULO IX DIREITO COLETIVO DO TRABALHO


Questo discursiva 05 Organizao sindical brasileira
Quais so os passos para a fundao de um sindicato no Brasil?
Sugesto de resposta:
Captulo IX item 2.1.2 p. 680 e 681 do livro Direito do Trabalho para os concursos de Analista do TRT
e MPU - 6 Edio Editora Juspodivm 2015 e Curso para Analista Judicirio Avanado do CERS online.

Art. 23, 5 da Lei n 8.036/90: O processo de fiscalizao, de autuao e de imposio de multas reger-se-
pelo disposto no Ttulo VII da CLT, respeitado o privilgio do FGTS prescrio trintenria (grifos
acrescidos).
2
Ver ARE 709.212/DF. Relator: Ministro Gilmar Mendes. Data de Julgamento: 13/11/2014.
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Indicaes de Estudos:

CURSO ANALISTA JUDICIRIO AVANADO


(Cers on-line) https://www.cers.com.br/

Bibliografia para Estudos de Caso e Questes Dissertativas


ANALISTA do TRT
Direito do Trabalho para Analista TRT 6 Edio
http://www.editorajuspodivm.com.br/produtos/henrique-correia/revisaco--analista-e-tecnico-do-trt-2015---3641-questoes-comentadas---3a-ed-rev-amp-eatual/1519

Vade-Mecum para Tcnico e Analista TRT


http://www.editorajuspodivm.com.br/produtos/henrique-correia/colecao-tribunaise-mpu---direito-do-trabalho---para-analista---6a-ed-rev-amp-e-atual/1427

Lngua Portuguesa para Concursos Professora Duda Nogueira


http://www.editorajuspodivm.com.br/produtos/duda-nogueira/linguaportuguesa-para-concursos---2a-ed-rev-amp-e-atualizada/1424

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