Osteopatia Parte3
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IV As leses ligamentares: O ligamento interespinhal uma das maiores fontes de dores lombares, sobretudo em caso de leso discal. Os ligamentos liolombares so igualmente uma causa de dor. V As Leses musculares Os msculos espasmdicos podem ser no somente a causa da fixao vertebral, mas tambm D: 57 Disfuno somtica de L5 fixada por um espasmo do transversoespinhal a fonte da dor. Com efeito, um msculo no foi feito para manter uma contraco sem tempo de repouso, o que provoca uma isquemia que desencadear dores referidas distncia.
D: 58 Ponto gatilho e dores referidas a partir do musculo Serratil pstero-inferior, segundo Travel
D: 59 Pontos gatilhos e dores referidas a partir dos msculos transversoespeciais, segundo Travel Nota:________________________________
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D: 60 -
Quadro Clnico - Dor lombar aguda - Inverso da curva lombar - Anteflexo do tronco impossvel - Dor aumentada com a tosse ou com esforos de expanso abdominal - Atitude antlgica
Leses possveis, presena de dor viva em consequncia de um esforo de flexo do tronco ou de esforo de endireitamento - Leso discal - Ilaco posterior - Leso sacra - Sndrome das facetas
Nota:_________________________________________________________
____________________________________________________________ ____________________________________________________________ I A Anamnese Pede-se ao paciente para localizar a dor e sua origem: o osteopata dever, graas ao interrogatrio, colocar em evidencia o tecido responsvel pela dor. Em caso de nevralgia, necessrio fazer o diagnstico diferencial entre uma nevralgia e uma pseudo-nevralgia. II O Exame dos Movimentos Activos Pede-se ao paciente que efectue os diferentes movimentos possveis ao nvel do tronco: toda a dor ou restrio da mobilidade ser cuidadosamente anotada sobre um grfico (ver captulo sobre o exame osteoptico).
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Confirma algumas vezes afeco neurognica Quadro 16: diagnstico diferencial das nevralgias
III A Inspeco Seu objectivo estudar a esttica do paciente. A existncia de uma atitude antlgica ser cuidadosamente anotada. Em caso de hrnia discal, pode encontrar trs tipos de atitudes antlgicas: - uma atitude antlgica em flexo caracterstica de uma hrnia discal mediana; - uma atitude antlgica cruzada (do lado oposto citica) caracterstica de uma hrnia discal externa; Uma atitude antlgica directa (do lado da citica) caracterstica de uma
D: 61 Atitude antlgica cruzada e hrnia discal externa (a lateroflexo direita indolor, a lateroflexo esquerda desencadeia a citica)
Ligamentos perisomticos
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Msculo Crepitao Esforo violento rpido Paravertebral Ruptura muscular parcial posterior Quadro 17: causas possveis de lombalgias agudas ou cronicas
IV A Palpao A A Palpao ssea Essa palpao tem dois objectivos: buscar uma dor e estudar as relaes posicionais: - a palpao pode despertar uma dor ao nvel dos processos espinhosos ou processos articulares posteriores; - a palpao verificar se o processo transverso da vrtebra alto e anterior (leso de anterioridade) ou se ao contrrio ele baixo e posterior (leso posterioridade).
Nota:_________________________________________________________
____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ Uma dor palpao ssea, quando os testes de mobilidade da vrtebra so normais, traduz uma hipermobilidade compensatria da vrtebra. Um deslocamento importante entre dois processos espinhosos pode traduzir espondilolistese. B A Palpao dos Msculos: Essa palpao permite colocar em evidencia os espasmos musculares que se apresentam sob a forma de cordes dolorosos. D: 62 Atitude antlgica direita de hrnia discal Um espasmo dos espinhais interna (a lateroflexo esquerda indolor, a associado a uma inverso da curva lateroflexo direita desencadeia a citica) lombar patognomnico de uma leso discal.
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VI A Cinesiologia Aplicada A presena da leso vertebral confirmada pela cinesiologia: a terapia localizada da vrtebra lesada produzir uma debilidade muscular se o msculo testado estiver forte, ou um reforo muscular se o msculo testado estiver fraco inicialmente. Os msculos utilizados habitualmente para estudar a coluna lombar so os isquiostibiais.
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F 39 Terapia localizada de L5
Nota:_________________________________________________________
____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ VII O Exame Osteoptico e Neurolgico A O Exame Neurolgico Em caso de nevralgia (citica ou cruralgica), necessrio realizar um exame neurolgico perifrico completo; este dever incluir: - o estudo dos reflexos aquleo e rotuliano; - o estudo da sensibilidade dos dermtomos; - um teste muscular dos msculos correspondentes. (ver quadro 18)
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em evidncia uma leso central. B O Exame Ortopdico O osteopata dever utilizar um certo nmero de testes ortopdicos que tm por finalidade: - estirar a medula espinhal e as razes nervosas; - aumentar a presso do LCR. O Teste de Lasgue Esse teste consiste, estando o paciente em decbito dorsal, em elevar o membro inferior como o joelho estirado de forma a colocar em tenso as razes L5 ou S1, assim como o nervo citico, (ver foto 43).
D: 64 O nvel neurolgico L5
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D: 65 O nvel neurolgico S1
O Teste de Neri Esse teste destinado a estirar a medula espinhal, assim como seus envoltrios menngeos. O paciente fica de p, pede-se que realize uma anteflexo cervical: o teste positivo se a flexo cervical desperta F 43 Teste de Lasgue uma dor lombar ou nevralgia. Ela traduz uma inflamao importante da raiz nervosa correspondente. F 44 Teste de Nri
Nota:_________________________________________________________
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O Teste de Naffziger Esse teste tem como objectivo aumentar a presso intrabdominal a fim de colocar em evidencia uma hrnia discal lombar. O paciente estando em decbito dorsal, comprime-se as suas jugulares ao nvel do pescoo, at que F 46 Teste de Naffziger comece a enrubescer, e ento pede-se que tussa. Se a tosse despertar uma dor lombar, pode existir uma hrnia discal. A Manobra de Valsava Pede-se ao paciente que efectue um esforo de empurrar o abdmen como se fosse esvaziar seus intestinos: esse teste aumenta a presso abdominal e, portanto, a presso discal e a presso de LCR. Se o teste despertar uma dor lombar ou uma dor ao longo do membro inferior, que existe provavelmente uma hrnia discal.
D: 66 Ramificao cutnea do ramo posterior da raiz T12-L1, que, aps ter emergido da crista ilaca, enerva os tegumentos da regio sacroilaca
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Musculo Psoas Encontra-se dois tipos de patologias ao nvel do msculo psoas: - um espasmo muscular causado por um desajustamento dos fusos neuromusculares; - uma aglutinao das fcias desse musculo. A A Tcnica de correco do Espasmo Muscular: O paciente est em decbito dorsal, o membro inferior do lado lesado em trplice flexo. O osteopata, com uma mo, controla a posio do membro inferior flexionado e com a outra mo realiza uma massagem do psoas por presses-frices ao logo do corpo muscular e do tendo.
B A Tcnica Para Disfuno Fascial do Musculo Psoas O paciente est em decbito na borda da mesa. Com ajuda de suas mos ele mantm em flexo o membro inferior do lado no lesado a fim de proteger sua coluna lombar. O membro inferior do lado lesado fica pendente do lado da mesma.
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O paciente est em decbito lateral. o osteopata de p em frente ao paciente, altura da sua pelve, controla seus membros inferiores flectidos, assim como a coluna lombar na regio do espasmo muscular. Estira em
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F 57 Pull-move L5
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____________________________________________________________ ____________________________________________________________ III A Tcnica Semi-directa em Posio Assentada Essa tcnica til para as fixaes lombares altas ou toracolombares: o paciente est assentado a cavalo sobre a mesa, que ele mantm firme entre suas pernas, suas mos so cruzadas atrs da nuca.
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F 62 Pompage em flexo
F 63 Pompage em flexo-lateroflexo
Durante os dois primeiros tempos dessa tcnica, o osteopata fixa, por um contacto da mo, o processo espinhoso no nvel lesado, pressionando em direco cabea do paciente.
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B Uma Afeco de Origem Cutnea - herpes-zoster no estgio preevolutivo. II As Dores de Origem Psicossomtica O dorso a parte do corpo humano que no se pode ver directamente. Ele serve de refugio a numerosos problemas que se deseja esconder. A regio torcica uma zona de projeco para os problemas psicossomticos. III As Dores de Origem Vertebral necessrio primeiramente eliminar as etiologias raras e graves que contra-indicam todas as manipulaes. (ver quadro 19). No jovem: - mal formao congnita (hermvertebral); - mal de Pott ou espondilodiscite. No adulto: - fracturas secundrias a um traumatismo; - espondilite amquiolosante; - tumor maligno (Cancro, neurinoma),
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____________________________________________________________ As disfunes somticas vertebrais encontradas ao nvel torcico so sobretudo as leses de: - FRS; - ERS; - NSR; - posterioridades bilaterais; - anterioridades bilaterais (as patgenas, em razo de hiperfuno compensadora que impem aos outros nveis vertebrais).
Sobretudo no cair nas armadilhas lcera gastroduodenal Leso do pncreas Isquemia miocrdica Patologia pleuropulmonar
Dorsalgia
Adolescente 15 anos
Paciente idoso
Achatamento vertebral
Balano biolgico
Radiografia + + +
anormal
Normal
Pelviespondilite reumtica
Osteoporose
Patologia tumoral
Dorsalgia funcional
Benigno
Artrose inicial
Maligno
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IV Os Testes de Mobilidade
A Os Movimentos Activos Pede-se ao paciente para fazer uma flexo anterior do tronco, com a finalidade de colocar em evidencia uma zona plana ou uma escoliose. Determina-se assim as zonas hipermveis ou as zonas hipomveis. Tambm se avalia a extenso e a inclinao lateral assim como a rotao, com o objectivo de localizar as restries das amplitudes e as dores nos referentes movimentos. B Os Movimentos Passivos Os testes de mobilidade servem para estudar a mobilidade das vrtebras em todos os seus movimentos fisiolgicos (ver captulo sobre o exame osteoptico). Em seguida, ser necessrio determinar a etiologia dessas restries articulares (apsular, ligamentar e muscular). Em todas essas tcnicas, uma das mos do osteopata realiza um movimento e a outra mo apalpa a vrtebra que deve ser testada.
Nota:_________________________________________________________ F 66 Teste de mobilidade em rotao de uma vrtebra torcica
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A CINESIOLOGIA APLICADA
A cinesiologia aplicada permite confirmar o diagnstico feito, graas ao teste de mobilidade. A terapia localizada da vrtebra lesada produz uma debilidade muscular, se o msculo estiver forte inicialmente; e inversamente, um reforo muscular se o msculo testado estiver fraco inicialmente. A tcnica de Challenge confirma em seguida o sentido de correco que se deve fazer. O sentido dessas Challenges so, sobretudo: - rotao, empurrando em sentido oposto sobre o processo espinhoso da vrtebra a ser testada; - uma posterioridade, empurrando anteriormente sobre o processo transverso.
Nota:
_____________________________
F 69 Teste de cinesiologia para as fixaes torcicas (Teste bilateral dos msculos redondos maiores)
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O TRATAMENTO OSTEOPTICO
I As Tcnicas Neuromusculares O tratamento neuromuscular deve-se efectuar antes do tratamento manipulativo. Ele serve para preparar o terreno e permite encontrar os processos transversos dolorosos. Inicia-se com traos profundos entre os processos espinhoso e os processos transversos das vrtebras, ao longo da coluna torcica, da parte baixa para a parte alta. Realiza-se da mesma forma traos ao nvel das articulaes costotransversais. Em seguida, trata-se os espaos intercostais, saindo da parte externa das costelas. Termina-se o tratamento pela escpula. Os msculos espasmdicos sero detectados para serem tratados, utilizam-se os pontos gatilhos.
II As Tcnicas de Thrust A Dog Technic Esta tcnica aplicada de T3 a T12. A Tcnica O paciente est em decbito dorsal, as mos cruzadas atrs da nuca para as vrtebras torcicas altas, ou cruzadas sobre o trax para as vrtebras baixas e mdias. O osteopata fica de p esquerda do paciente. Ele coloca a eminncia tenar da mo direita ao nvel da vrtebra que dever ser corrigida.
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F 71 Tcnica directa com os pisiformes cruzados para fixaes em posterioridade das vrtebras torcicas
articulaes posteriores. Os antebraos do osteopata esto tangenciais ao nvel a manipular. Processo de Tratamento No final da expirao forada do paciente, as mos do osteopata vo introduzir uma presso dirigida para a mesa, associada com movimentos de toro em sentido oposto dos punhos.
Nota:__________________________________ F 72 Tcnica em Rotao Pura para Fixao em Posterioridade das Vrtebras Torcicas Baixas e Mdias
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____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ Essa correco uma tcnica em rotao pura, mas podemos associar outros componentes como: - a flexo; - a extenso; - a lateroflexo. Desse modo, pode-se corrigir uma vrtebra em rotao e em lateroflexo.
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Esses movimentos so permitidos pelo deslizamento das facetas articulares, pela deformao da costela e da cartilagem costal.
D: 77 Movimento das costelas durante a rotao do tronco
II A Biomecnica dos Movimentos Costais Durante os Movimentos de Rotao do Tronco: As costelas esto anatomicamente ligadas s vrtebras torcicas por duas articulaes: costotransversal e da cabea da costela. Esta ltima se faz com o corpo da vrtebra adjacente + + + .
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A causa dessa leso costal inclui vrios factores: - os microtraumatismos sobre o anel fibroso, que favorecem a protruso discal; - a rotao vertebral, que perturba a articulao costotransversal e que aumenta a protruso discal; - o edema e a protruso discal, que perturbam a articulao da cabea da costela e que irritam o sistema ligamentar, assim como os elementos nervosos. II As Hipomobilidades e Hipermobilidades ao Nvel das Costelas: As leses de anterioridade torcica so as mais patgenas, elas produzem
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D: 78 Etiologia da dor costal (a dor muito intensa devido protruso do disco intervertebral na articulao da cabea da costela)
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- Fazer imperativamente a prova - Clica - Gastroduodenal - Pancreatite - Vesicular - Heptica - Renal - A confirmar
Sim
No
Sim
Radiografia
Normal - Dor Pariental: fractura da costela, dor costocondral, esternocondral, xifoidiana, mialgias, dorsalgias - Dor Pleural: pericrdica, diafragmtica - Dor Digestiva: refluxo, hrnia hiatal - Dor Cardaca: dissecao artica, distrbio do ritmo - Dor inexplicvel
Nota:_________________________________________________________
____________________________________________________________ B A Analise do Jogo Articular O paciente est sentado, o osteopata est sentado atrs dele. Com uma mo, ele controla o tronco do paciente, com a outra mo ele testa a resistncia fisiolgica ao nvel do ngulo da costela.
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de balde, apalpa as costelas na parte lateral. Para apreciar a mobilidade em alavanca de bomba, apalpa as costelas na parte anterior do trax. - uma restrio de mobilidade F 79 Teste respiratrio para os durante a movimentos costais em ala de balde inspirao traduz uma leso expiratria ou uma subluxao posterior; - uma respirao durante a expirao traduz uma leso inspiratria ou uma subluxao anterior.
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D: 82 Emergncia cutnea na zona T5-T6 do ramo sensitivo posterior do 2 nervo raquidiano torcico
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____________________________________________________________ Antes de tratar esse msculo, necessrio verificar a integridade dos nveis C3-C4, devido emergncia, a esse nvel do nervo frnico.
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II A Tcnica de Stretching para a Parte Lateral do Trax O paciente est em decbito lateral sobre o lado so; o osteopata est de p em frente ao paciente, altura do trax. Com uma mo, o osteopata fixa a costela que deve ser liberada; com o antebrao do lado oposto, controla o membro superior do paciente. O osteopata, com a mo fixa a costela empurrando na direco do F 85 Tcnica de stretching para a parte anterior das costelas p do paciente, e com a outra mo o membro superior do mesmo em abduo, a fim de estirar o espao intercostal. III A Tcnica Para a Parte Anterior do Trax Essa tcnica particularmente eficaz nas patologias que simulam uma sndrome de Tietze.
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(suas mos esto cruzadas atrs da nuca). O osteopata constri uma alavanca em flexo lateroflexorotao oposta, e executa um thrust por impulso lateral sobre a costela, aumentando simultaneamente a
rotao do tronco do paciente. C A Dog Technic Para a Leso da Articulao da Cabea da Costela Contrariamente s outras tcnicas que se dirigem s leses da articulao costotransversal, essa tem como meta reduzir a fixao
F 89 bis- Dog technic para fixao da articulao da cabea da costela no eixo do colo da costela
localizada ao nvel da articulao da cabea da costela. Para isso, o osteopata fica de p do lado da leso, e rola o paciente em sua direco, para tomar um contacto ao nvel do ngulo da costela do lado lesado. Ele escola, em seguida, o tronco do paciente sobre o seu contacto, depois realiza um thrust com um body drop, que produz uma
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AS PATOLOGIAS CERVICAIS
Distingue-se as algias limitadas ao segmento cervical e as nevralgias de origem cervical I As Algias do Segmento Cervical Compreende-se: - as cervicalgias agudas; - as cervicalgias subjacentes; - as cervicalgias moderadas. A As Cervicalgias Agudas Trata-se quase sempre de: - torcicolo banal; - traumatismo da coluna (fractura, compresso, subluxao); - cervicalgia gostosa aguda; - cervicalgia de Barre-Liou. B As Cervicalgias Subagudas Muitas vezes de origem inflamatria, maligna ou benigna: - algias subaguda de origem artrsica; - leses inflamatrias; - poliartrite crnica evolutiva; - pelviespondilite reumtica; - espondilodiscite tuberculosa; - reumatismo psorasico; - afeco maligna da coluna cervical; - cancro vertebral; - metstase; - abcesso de Grisel. Nota:_________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________
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A FISIOLOGIA OSTEOPTICA
Cada nvel da coluna cervical, atravs dos forames intervertebrais, emergem as razes dos nervos cervicais. Essas razes podem ser irritadas por processos patolgicos (flexa 1): as hrnias discais so raras ao nvel da coluna cervical, sua protruso psterolateral (flexa 2) perturbada pela presena dos processos unciformes e quando existem, so mais medianas (flexa 3) que ao nvel da coluna lombar. Elas causam, portanto, mais
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Quando se inicia a cervicoartrose (parte inferior da figura), aparecem no somente os ostefitos na parte anterior dos plats vertebrais, mas sobretudo sobre as incidncias radiolgicas de trs quartos, as formaes osteofticas saindo das articulaes uncovertebrais e fazendo salincia na rea do forame intervertebral. Igualmente os ostefitos vm de trs a partir da articulao interapofisria e a raiz cervical pode assim encontrar-se comprimida entre os ostefitos anteriores no ponto inicial da articulao uncovertebral. Assim se pode explicar a sistomotologia radicular das cervicoartroses.
AS LESES CERVICAIS
Generalidades Ao nvel cervical, existe trs grandes tipos de leses osteopticas: - as leses de posterioridade; - as leses de lateralidade; - as leses de anterioridade. Existem duas grandes tcnicas manipulatrias ao nvel da cervical. Elas se dirigem essencialmente a dois focos lesionados frequentes: - as articulaes posteriores, que correspondem s leses de posterioridade, e representam 80% das leses cervicais; - as articulaes de Luschka, ou seja, as articulaes uncovertebrais. O disco intervertebral ento solicitado quando houver uma leso de lateralidade. Elas representam 15% das leses cervicais. As leses de anterioridade, representam 5% das leses cervicais, elas causam sintomas dolorosos e provocam os maiores problemas teraputicos.
Nota:_________________________________________________________
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D: 86 As leses de lateralidade
D: 87 As leses de anterioridade
Nota:_________________________________________________________
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D: 89 Nvel neurolgico C5
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D: 91 Nvel neurolgico C7
D: 90 Nvel neurolgico C6
irradiar para um membro superior por intermdio do plexo braquial. Os testes especficos de diagnstico permitiro fazer a correlao entre os problemas neurolgicos da extremidade superior e o nvel cervical. A contraco muscular, os reflexos e as regies sensoriais sero testadas por nvel neurolgico. IV Os Testes Ortopdicos
D: 92 Nvel neurolgico C8
A O Teste de Compresso
Estando o paciente sentado, realiza-se uma presso sobre o disco intervertebral, e essa presso pode aumentar a dor no nvel lesado. B O Teste de Valsava Este teste tem por objectivo aumentar a presso intradiscal. Pede-se ao paciente para reter a sua respirao e empurrar como se fosse defecar. Se o paciente apresentar uma forte dor e descrever o lado exacto da dor, deve-se pensar em uma compresso ao nvel do canal cervical, por uma hrnia discal, por exemplo.
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