Radiação - Relatorio-Pronto
Radiação - Relatorio-Pronto
Radiação - Relatorio-Pronto
Relatrio de Laboratrio de Moderna I, feito pela aluna Thais Gomes Venancio, ministrado pelo professor Amrico Tsuneo Fujii da Universidade Estadual de Londrina.
Introduo
O calor energia em trnsito. Essa energia transportada por meio de ondas eletromagnticas na frequncia do infravermelho. Na transmisso de calor por radiao, esse fato mais evidente. John Leslie ( Largo , Esccia , 16 de abril de 1766 - Largo, 03 de novembro de 1832 ) foi um fsico e matemtico escocs . Enfatizado Principalmente no estudo de calor. Em 1804, ele inventou o cubo de Leslie, e em 1810 desenvolveu o primeiro mtodo de congelamento artificial. graas radiao que h vida na Terra, pois por radiao que o calor do Sol chega a Terra. O fenmeno de radiao trmica desempenhou um papel de destaque na histria da fsica, pois foi na tentativa de descrev-lo teoricamente, que Max Planck, introduziu a sua famosa constante, cuja presena tornou-se o marco de uma nova fsica, a fsica quntica. A natureza da radiao foi um mistrio para os cientistas durante muito tempos. J.C. Maxwell props que essa forma de energia (radiao trmica) viaja pelo espao na forma de um campo oscilatrio composto por uma perturbao eltrica e magntica na direo perpendicular s perturbaes.
Na figura acima, observa oscilaes no campo eltrico (vermelho), e no campo magntico (azul), que so ortogonais entre si.A onda est viajando na direo x. Uma onda eletromagntica pode ser definida em termos de sua frequncia de oscilao, designada pela letra grega . A onda se move em linha reta com uma velocidade constante (a velocidade da luz, c); a distncia entre picos sucessivos o comprimento da onda . Pode constatar a existncia da radiao trmica ao aproximar-se de uma brasa incandescente. Mesmo se o ar ao redor estiver frio, percebe-se um aquecimento da pele. Nesta situao, a maior parte do calor que atinge a pele no se propaga por conveco (transferncia de massa) no ar, e sim na forma de radiao eletromagntica. A radiao trmica ocorre perfeitamente no vcuo, no havendo, portanto, necessidade de um material para a coliso de partculas ou transferncia de massa. Isto acontece porque ao trmica se propaga atravs de ondas eletromagnticas. A radiao trmica , portanto, um fenmeno ondulatrio semelhante s ondas de rdio, radiaes luminosa, raios-X, raios-g, diferindo apenas no comprimento de onda. Corpo Negro, ou irradiador ideal, um corpo que emite e absorve, a qualquer temperatura, a mxima quantidade possvel de radiao em qualquer comprimento de onda. O irradiador ideal um conceito terico que estabelece um limite superior
de radiao de acordo com a segunda lei da termodinmica. um conceito terico padro com o qual as caractersticas de radiao dos outros meios so comparadas. Assim corpo negro pode ser definido como absorvedor ideal, que absorve toda a radiao que recebe, sem refletir qualquer parcela da mesma, tambm o emissor ideal, ou seja, para uma dada temperatura, o corpo que emite a maior potncia por unidade de rea. Um corpo cuja superfcie preta e fosca, um quadro negro, por exemplo, aproxima-se bastante de um corpo negro. Porm, um corpo negro a temperatura alta pode ser bastante brilhante e colorido. Astrnomos frequentemente aproximam uma estrela por um corpo negro. A Lei do Inverso dos Quadrados uma relao matemtica muito simples, mas de grande importncia em diversos campos da fsica. Pode ser observada nos estudos de Gravitao, Intensidade Sonora e Intensidade Luminosa, entre outros. Ela consequncia do fato de que a radiao emitida por um corpo, ou seja, sua energia vai se espalhando uniformemente no espao medida que se afasta da fonte. Isso faz com que haja um decrscimo no brilho do objeto medida que a distncia aumenta. Assim, observa-se a radiao emitida por uma fonte distante como sendo mais fraca por que a maior parte dela foi espalhada em direes que no sero registradas pelo observador. Essa lei tambm pode ser aplicada para determinar a intensidade luminosa de estrelas. Geralmente usa-se a Terra como referncia, e a partir dela, verifica a intensidade luminosa das Estrela, como o Sol, por exemplo. A Lei de Stefan-Boltzmann foi descoberta experimentalmente em 1879 por Stefan, Esta Lei diz: A intensidade da radiao varia com a quarta potncia da temperatura absoluta.
Objetivo
Atravs deste relatrio tem-se o objetivo de compreender radiao trmica, verificar a relao de intensidade de radiao em funo da distancia e a Lei de Stefan Boltzaman.
Metodologia empregada
A radiao pode se definida como o processo pelo qual calor transferido de uma superfcie em alta temperatura para uma superfcie em temperatura mais baixa quando tais superfcies esto separados no espao, ainda que exista vcuo entre elas. A energia assim transferida chamada radiao trmica e feita sob a forma de ondas eletromagnticas. Intensidade de radiao o valor do fluxo de energia por unidade de rea por unidade de tempo. Como energia por unidade de tempo a definio de potncia, podemos definir a intensidade de radiao, de forma equivalente, como a potncia emitida por unidade de rea. A intensidade da radiao a definio fsica do conceito intuitivo de brilho de um objeto luminoso. A mais intuitiva destas propriedades a variao do brilho com a distncia da fonte luminosa. Para encontrar a intensidade, obtenha-se a densidade de energia, isto a energia por volume, e multiplique-a pela velocidade na qual a energia esta se movendo. O vetor resultante tem a unidade de potncia por unidade de rea (watt/m). Para encontrar a intensidade de radiao emitida por um corpo precisa conhecer quanto de energia este corpo est emitindo por segundo, isto sua potncia. Logo a Intensidade de radiao dada por:
Pode verificar que a expresso acima esta dimensional mente correta, isto o valor final esta em unidades de watt/m. E a percepo da variao da intensidade da radiao com a distncia da fonte tem agora uma expresso matemtica que confirma que a intensidade da radiao diminui com o quadrado da distncia at a fonte. Radiao trmica a energia emitida por toda matria (slidos, lquidos e gases), em virtude de sua temperatura. Todos os corpos, a uma temperatura acima do zero absoluto, emitem radiao trmica. Caractersticas gerais da radiao trmica: A energia radiativa propaga-se atravs de ondas eletromagnticas, caracterizadas pelo comprimento de onda ou frequncia ( ). Numa certa banda de comprimentos de onda as radiaes so ondas de calor (radiao trmica), A emisso de radiao se traduz por uma perda de calor, e sua recepo como um ganho. O cubo de Leslie possui quatro faces externas compostas por materiais diferentes: preta, branca, polida e spera (rugosa). O cubo feito de alumnio, e todas as suas faces interiores so iguais, portanto absorvem a mesma quantidade de calor. Como as superfcies externas so diferentes, ao serem aquecidas, devero ter uma emissividade diferente.
No interior do cubo encontrada uma lmpada, uma frao de radiao trmica emitida pelas faces do cubo detectado por uma termopilha. Analisando a radiao emitida por cada uma dessas faces, encontra-se a relao entre a radiao trmica emitida e a superfcie do material. A figura a baixo mostra o cubo de Leslie a direta e a termopilha a esquerda o multmetro esta entre os dois .
A Lei do Inverso dos Quadrados uma relao matemtica muito simples, mas de grande importncia em diversos campos da fsica. Podem observ-la nos estudos de Gravitao, Intensidade Sonora e Intensidade Luminosa, entre outros. A relao pode ser expressa mais simplesmente como: 1/d^2. Ela consequncia do fato de que a radiao emitida por um corpo, ou seja, sua energia, vai se espalhando uniformemente no espao medida que se afasta da fonte. Isso faz com que haja um decrscimo no brilho do objeto medida que a distncia aumenta. Assim, observa-se a radiao emitida por uma fonte distante como sendo mais fraca por que a maior parte dela foi espalhada em direes que no sero registradas pelo observador. O filamento de uma lmpada de tungstnio corresponde a uma boa aproximao de uma fonte trmica pontual. Ajustando-se a potencia fornecida lmpada pode se obter temperaturas elevadas, com um termo sensor pode medir a intensidade dessa radiao emitida em funo distancia do sensor em relao a lmpada. Em uma lmpada incandescente com potencia P, quando a radiao se propaga a potencia emitida pela lmpada e atinge esferas concntricas imaginarias ao redor da lmpada, como mostra a figura a seguir mostra uma fonte de luz com deferente densidade de fluxo em funo da distancia.
A rea da esfera imaginaria com raio ,a densidade do fluxo o fluxo radiante por rea. Logo a densidade de fluxo de radiao a uma distancia da lmpada pode ser escrita como:
Logo a potencia ser dada por : Nota se que para outra distancia ser anlogo
Como P caracterstica da lmpada logo igualando os dois P tem se : Ento [ ] Esta ultima equao conhecida como a lei do inverso do quadrado da distancia isso se afastar de uma fonte luminosa, a intensidade luminosa que a densidade do fluxo, vai diminuindo quadraticamente,com a diminuio da intensidade luminosa a radiao detectada ser menor. A Lei de Stefan-Boltzmann diz que a intensidade total da radiao trmica, , emitida por um corpo a energia emitida por unidade de tempo e por unidade de rea desse corpo. Mas, a energia por unidade de tempo uma potncia, pelo que pode dizer a intensidade a potncia por unidade de rea, assim:
Logo
Para saber a intensidade total de radiao emitida h que calcular a rea e que vir na unidade w m-2, podendo ser medida para cada temperatura, obtendo-se a relao entre a intensidade da radiao emitida pelo corpo e a sua temperatura absoluta, isto :
Em que uma constante, constante de Stefan-Boltzmann, e igual a 5,67 x 10 w m-2 K-4.Esta equao traduz a Lei de Stefan-Boltzmann,"A intensidade da radiao varia com a quarta potncia da temperatura absoluta." A potncia total irradiada termicamente por um corpo descrita pela Lei de Stefan Boltzmann:
-8
Onde: a emissividade do corpo; = 5,67 x 10-8 W m-2 K-4 (constante de Stefan-Boltzmann), T: temperatura absoluta do corpo A: rea do corpo A Lei de Stefan-Boltzmann vlida somente para irradiadores perfeitos (chamados "corpos negros"). Para a determinao da Temperatura do filamento a temperatura absoluta do filamento de tungstnio T = t + 273, pode ser calculada pelas medidas de resistncia R(t) do filamento (t a temperatura em C). Para a resistncia de um filamento de tungstnio valida a seguinte relao:
Onde R a resistncia V a tenso e I a corrente A T(K) ser dada por ( ) Onde: T(K) a temperatura em Kelvin, da radiao R a resistncia do filamento a resistncia do filamento a temperatura ambiente a temperatura ambiente em Kelvin
Procedimentos Experimentais
Primeira Experincia Equipamentos Utilizados: Cubo de Leslie (PASCO) Uma Termopilha (PASCO) Dois Multmetros Cabos de conexo Suportes para montagem Montagem e Procedimentos Experimentais:
Montou o cubo e o ohmimetro, o sensor e o voltmetro como representado na figura I. Ligou o cubo de radiao trmica, calibrou as escalas dos multmetros. Quando o cubo atingiu o equilibro trmico registrou o valor da resistncia, depois colocou o sensor em contato com cada umas das faces do cubo e registrou a tenso em milivolts em cada face. Foram repetidas varias vezes esta experincia e as medies foram registradas em tabelas.
Segunda experincia Equipamentos utilizados: Lmpada de filamento de tungstnio Fonte de alimentao Multmetro Trena Montagem e Procedimentos Experimentais:
Figura II- Diagrama Experimental para obter a Lei do Inverso do Quadrado da distncia
Fixou uma trena sobre a mesa onde seria executada a medida, posicionou a lmpada alinhado o filamento com o zero da trena. Alinhou se o sensor do detector com o filamento da lmpada de modo que o eixo do sensor permanecia alinhado ao eixo do filamento mesmo sendo arrastado sobre a trena. Conectou o sensor ao voltmetro e a fonte de tenso a lmpada. Desligou-se ento o sensor sobre a trena e para cada distancia registrou se o valor da tenso do detector foi repetido a experincia e os dados foram registrados em tabelas.
Terceira experincia Equipamentos utilizados Lmpada de filamento de tungstnio Fonte de alimentao Trs Multmetros
Posicionou -se o sensor a uma distancia fixa do filamento da lmpada, alinhou o filamento com o sensor do detector. Conectouse o sensor ao voltmetro e a fonte de tenso a lmpada, ligou-se em serie ao circuito fonte-lmpada um ampermetro em paralelo a lmpada um voltmetro. Variou-se a tenso na fonte e registrou o valor da tenso do detector na lmpada e a corrente para cada variao empregada; os dados foram registrados em tabelas.
Resultados Obtidos
Para a experincia de taxas de radiao emitidas por superfcies diferentes: Primeira experincia Primeira medida A seguir tem-se tabelas com valores de radiao emitida por superfcies diferentes a uma dada temperatura. Resistencia: ( Temperatura: 48C
Face Branca spera Preta Polida
)
Intensidade de radiao ( 2,8 0,8 2,8 0,3 )
)
Intensidade de radiao ( 5,5 1,5 5,6 0,5 )
Quinta Medida
)
Intensidade de radiao ( 7,0 1,7 7,0 0,3 )
)
Intensidade de radiao ( 5,6 1,4 5,5 0,2 )
Segunda experincia Para a experincia: Lei do inverso do quadrado: Primeira medida Tenso de 12 V Tabela mostrando valores de intensidade em funo da distancia Distancia (cm) 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 Intensidade de Radiao ( ) 128,4 82,1 63,0 50,9 40,0 33,5 27,1 20,3 15,6 12,2 9,8 8,0 5,7 4,3 3,3 2,6 2,1 1,3 0,9 0,7 0,5
Segunda Medida Tenso 12 V Tabela mostrando valores de intensidade em funo da distancia Distancia (cm) 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Intensidade de Radiao ( ) 71,2 59,7 49,3 37,6 30,3 25,7 18,8 14,5 11,3 9,4 7,6 5,4 4,0 3,1 2,5 2,0 1,3 0,9 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1
Tenso ( ) 1,1 2,1 3,0 3,9 5,1 6,1 7,0 8,1 9,1 10,1 11,0 12,0 13,0
Corrente ( ) 0,65 0,85 0,99 1,12 1,27 1,39 1,49 1,61 1,71 1,80 1,89 1,98 2,07 Segunda Medida
Intensidade de Radiao ( ) 0,1 0,6 1,4 2,4 4,0 5,7 7,5 9,7 11,9 14,2 16,7 19,3 22,0
Distancia fixa de 6,0 cm Tenso ( ) 1,5 2,5 3,5 4,6 5,6 6,5 7,5 8,5 9,5 10,5 11,4 12,4 13,1 Corrente ( ) 0,74 0,91 1,05 1,21 1,33 1,43 1,55 1,65 1,75 1,85 1,93 2,02 2,07 Intensidade de Radiao ( ) 0,2 0,8 1,8 3,2 4,8 6,4 8,5 10,7 12,9 15,4 17,6 20,3 22,1
0,5 0,4 0,333333 0,285714 0,25 0,222222 0,2 0,166667 0,142857 0,125 0,111111 0,1 0,083333 0,071429 0,0625
0,25 0,16 0,111111 0,081633 0,0625 0,049383 0,04 0,027778 0,020408 0,015625 0,012346 0,01 0,006944 0,005102 0,003906
0,125 0,064 0,037037 0,023324 0,015625 0,010974 0,008 0,00463 0,002915 0,001953 0,001372 0,001 0,000579 0,000364 0,000244
0,055556 0,05 0,04 0,033333 0,028571 0,025 0,022222 0,02 0,016667 0,014286 0,0125 0,011111
0,003086 0,0025 0,0016 0,001111 0,000816 0,000625 0,000494 0,0004 0,000278 0,000204 0,000156 0,000123
0,000171 0,000125 0,000064 3,7E-05 2,33E-05 1,56E-05 1,1E-05 0,000008 4,63E-06 2,92E-06 1,95E-06 1,37E-06
Os grficos a seguir apresentam a os comportamentos das intensidades de radiao em funo dos inversos das distancias elevado a 1,2 e 3 respectivamente.
Observam se que em todos os grficos com o aumento da distancia ocorre a diminuio da radiao, conclui-se ento que a radiao e as distancias so inversamente proporcionais e no lineares, o grfico que melhor apresenta uma relao mais prxima de proporcionalidade linear entre radiao e distancias o I VS 1/d^2,para confirmar esta relao plota se o grfico dos logaritmos da intensidade de radiao e da distancia. Pois sabe se que a equao da reta . Considerando Aplicando logaritmo dos dois lados tem se
Com isso pode se ter uma equao de uma reta onde logY ser no grfico o valor de logintensidade de radiao log X ser log da distancia fazendo o fite linear tem se o parmetro b que a inclinao do grfico consegue se tirar o valor b que se for aproximado 2 esta comprovado I vs 1/d^2. A baixo apresenta o grfico para comprovar
Fite Linear log(Y) = A + B *log(X) Parmetro Valor Erro -----------------------------------------------------------A 2,79117 0,03355 B -1,94077 0,0269 -----------------------------------------------------------R SD N P ------------------------------------------------------------0,99761 0,06818 27 <0.0001
Observa se que o expoente a qual a distancia esta submetida 1,940077 que aproximadamente -2 ou seja 1/d^2,considerando alguns erros experimentais, confirma-se o comportamento da radiao dado pelo inverso do quadrado da distancia como mostra o grfico I vs 1/d^2,este comportamento explicado pela lei do inverso do quadrado.
Segunda medida A tabela a seguir apresenta os clculos do inverso da distancias elevado a 1,2 e 3 respectivamente.
0,25 0,222222 0,2 0,166667 0,142857 0,125 0,111111 0,1 0,083333 0,071429 0,0625 0,055556 0,05 0,04 0,033333 0,028571 0,025 0,022222 0,02 0,016667 0,014286 0,0125 0,011111 0,01
0,0625 0,049383 0,04 0,027778 0,020408 0,015625 0,012346 0,01 0,006944 0,005102 0,003906 0,003086 0,0025 0,0016 0,001111 0,000816 0,000625 0,000494 0,0004 0,000278 0,000204 0,000156 0,000123 0,0001
0,015625 0,010974 0,008 0,00463 0,002915 0,001953 0,001372 0,001 0,000579 0,000364 0,000244 0,000171 0,000125 0,000064 3,7E-05 2,33E-05 1,56E-05 1,1E-05 0,000008 4,63E-06 2,92E-06 1,95E-06 1,37E-06 0,000001
Os grficos a seguir apresentam a os comportamentos das intensidades de radiao em funo dos inversos das distancias elevado a 1,2 e 3 respectivamente.
FITE LINEAR log(Y) = A + B *log(X) Parmetro Valor Erro -----------------------------------------------------------A 2,75275 0,03459 B -1,91913 0,02653 -----------------------------------------------------------R SD N P ------------------------------------------------------------0,99762 0,06673 27 <0.0001 ------------------------------------------------------------
Observa se que o expoente a qual a distancia esta submetida -1,91913 que aproximadamente -2 ou seja 1/d^2,considerando alguns erros experimentais, confirma-se o comportamento da radiao dado pelo inverso do quadrado da distancia como mostra o grfico I vs 1/d^2,este comportamento explicado pela lei do inverso do quadrado.
A tabela a seguir apresenta os valores de resistncia, seu calculo foi feito usando a equao e para o calculo da temperatura foi utilizado a equao: ( )
Resistncia ( ) T Temperatura ( ) 1,692308 949,3554 2,470588 1351,568 3,030303 1640,826 3,482143 1874,335 4,015748 2150,1 4,388489 2342,731 4,697987 2502,678 5,031056 2674,807 5,321637 2824,978 5,611111 2974,577 5,820106 3082,584 6,060606 3206,874 6,280193 3320,356
901275,7 1826735 2692309 3513131 4622929 5488388 6263396 7154591 7980501 8848107 9502327 10284040 11024762
855630920 2,469E+09 4,418E+09 6,585E+09 9,94E+09 1,286E+10 1,568E+10 1,914E+10 2,254E+10 2,632E+10 2,929E+10 3,298E+10 3,661E+10
8,12298E+11 3,33696E+12 7,24853E+12 1,23421E+13 2,13715E+13 3,01224E+13 3,92301E+13 5,11882E+13 6,36884E+13 7,8289E+13 9,02942E+13 1,05761E+14 1,21545E+14
7,71159E+14 4,51013E+15 1,18936E+16 2,31332E+16 4,59508E+16 7,05687E+16 9,81804E+16 1,36918E+17 1,79918E+17 2,32877E+17 2,7834E+17 3,39164E+17 4,03574E+17
Nota se que com aumento da radiao ocorre um aumento de temperatura conclui-se ento que radiao e temperatura so diretamente proporcionais, o grfico que melhor representa o mais prximo de uma relao de proporcionalidade linear entre radiao e temperatura o I vs T^4,para confirmar esta relao faz se o mesmo mtodo utilizado para se verificar o inverso do quadrado s que neste caso o b deve se aproximar de 4 .
Fite Linear log(Y) = A + B *log(X) Parmetro Valor Erro -----------------------------------------------------------A -13,40558 0,24822 B 4,19779 0,07399 -----------------------------------------------------------R SD N P -----------------------------------------------------------0,9983 0,04175 13 <0.0001
Nota se que no ajuste o expoente a qual a temperatura esta submetida 4,199779,a aproximadamente T^4,confirmando assim a lei de Stefan Boltzman. Segunda medida A tabela a seguir apresenta os valores de resistncia, seu calculo foi feito usando a equao e para o calculo da temperatura foi utilizado a equao: ( )
Resistncia ( ) 2,027027 2,747253 3,333333 3,801653 4,210526 4,545455 4,83871 5,151515 5,428571 5,675676 5,906736 6,138614 6,328502
T temperatura (K) 1122,337 1494,547 1797,431 2039,456 2250,76 2423,85 2575,403 2737,06 2880,241 3007,944 3127,354 3247,188 3345,322 1259640 2233670 3230757 4159382 5065922 5875048 6632700 7491495 8295788 9047724 9780346 10544230 11191177 14137408 29 33383234 80 58070616 78 84828775 14 1,1402E+ 10 1,424E+1 0 1,7082E+ 10 2,0505E+ 10 2,3894E+ 10 2,7215E+ 10 3,0587E+ 10 3,4239E+ 10 3,7438E+ 10 1,58669E+12 4,98928E+12 1,04378E+13 1,73005E+13 2,56636E+13 3,45162E+13 4,39927E+13 5,61225E+13 6,88201E+13 8,18613E+13 9,56552E+13 1,11181E+14 1,25242E+14 1,7808E+15 7,4567E+15 1,8761E+16 3,5284E+16 5,7763E+16 8,3662E+16 1,133E+17 1,5361E+17 1,9822E+17 2,4623E+17 2,9915E+17 3,6102E+17 4,1898E+17
Fite Linear. log(Y) = A + B *log(X) Parmetro Valor Erro -----------------------------------------------------------A -13,6956 0,20863 B 4,28006 0,06181 -----------------------------------------------------------R SD N P -----------------------------------------------------------0,99885 0,03049 13 <0.0001 ------------------------------------------------------------
Nota se que no ajuste o expoente a qual a temperatura esta submetida 4,28006,a aproximadamente T^4,considerando os erros experimentais, confirmando assim a lei de Stefan Boltzman.
Concluso
Atravs deste relatrio pode se verificar e compreender a natureza da radiao trmica. Foi possvel comprovar a Lei do Inverso do quadrado e a Lei de Stefan com grande xito.
Bibliografia
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