Apresentação - Radiação Térmica e o Postulado de Planck
Apresentação - Radiação Térmica e o Postulado de Planck
Apresentação - Radiação Térmica e o Postulado de Planck
SEMINRIO
Alunos(as): Juliana Ferreira Borges Natlia Cristina Pereira Silva Rita Ferreira Duarte Uashington Jos Ferreira Professor: Paulo Melo
Ipor 2013
olho. Euclides, que viveu cerca de um sculo depois, tambm sustentou esse ponto de vista (HEWITT, 2011);
que a luz era composta de ondas de alguma espcie e muito velozes (HEWITT, 2011);
Figura 05- Luz composta de ondas Fonte: Olhares uol, 2013
polarizao, e de seu experimento com a luz que se refletia em placas de vidro, em que ele observou franjas brilhantes e escuras (os anis de Newton) (HEWITT, 2011);
ter certas propriedades ondulatrias. Christian Huygens, um contemporneo de Newton, defendia uma teoria ondulatria da luz (HEWITT, 2011);
Young realizou, em 1801, o seu experimento da fenda dupla, que parecia provar, finalmente, que a luz era um
fenmeno ondulatrio.
o Essa viso foi reforada em 1862, pela previso de Maxwell
de que a luz transporta energia em campo eltrico e campo oscilante (HEWITT, 2011);
Figura 08- Exemplo de atuao de ondas no
circuitos eltricos que produziam fascas para demonstrar a realidade das ondas eletromagnticas (de frequncias de rdio);
o Como mencionado antes, em 1900, Max Planck considerou
Albert Einstein publicou um artigo merecedor de prmio Nobel, que desafiava a teoria ondulatria da luz;
o Ele argumentava que a luz interage com a matria no
dezembro de 1900, Max Planck apresentou seu artigo Sobre a Teoria da Lei de Distribuio de Energia do Espectro Normal;
oO
trabalho
inicial
de
Planck
foi
feito
tratando
RESNICK, 1979);
uma dada frequncia da radiao de corpo negro energia de um eltron na parede oscilando senoidamente com a
prprias ondas eletromagnticas eram quantizadas, e o postulado foi ampliado de forma a incluir qualquer ente cuja coordenada oscilasse senoidamente
(EISBERG;
RESNICK, 1979);
de um ato de desespero. Por mais de uma dcada, Planck tentou encaixar a ideia quntica dentro da teoria clssica;
o Em 1905, ele recebeu o primeiro artigo de Einstein sobre a
eram descontnuas, divididas em unidades (como a carga eltrica). Outras, no entanto, classificavam-se como contnuas;
o A fsica quntica comeou ento a despontar com a
um fenmeno especifico, que pouco ou nenhum interesse despertava na maioria dos cientistas da poca.
o Ele buscava uma explicao para as caractersticas especiais
da luz emitida por corpos aquecidos (ou mais exatamente aquilo que os fsicos chamam de Radiao de corpo negro) (HEWITT, 2011);
em 1905 e do calor especifico dos slidos em 1907 que a atitude negativa em relao quantizao da energia comeou a mudar;
o O efeito fotoeltrico um modelo que significa a ejeo de
eltrons de um metal quando sua superfcie exposta radiao com frequncia acima de certo valor caracterstico do metal
(HEWITT, 2011);
o Max
Karl
Ernst
Ludwig
cantava,
tocava
vrios
(HEWITT, 2011);
combinar essas duas teorias, ele seria o proclamador de toda uma nova rea fsica do sculo XX - a mecnica
Figura 13- Universo Fonte: Grupo escolar
entre as diversas frequncias j fora medida com preciso, mas ningum havia sido capaz de propor uma teoria que
Planck ento com a idade "avanada" de 42 anos, fez uso de uma hiptese que ele chamou de "um ato de desespero(HEWITT, 2011);
energia radiante, ele perde energia no de maneira contnua, mas em quantidades discretas, ou pores, que
recebeu o Prmio Nobel de fsica, em 1918. Curiosamente, o prprio Planck jamais aceitou a ideia do fton (HEWITT, 2011);
Erwin, foi feito prisioneiro na Frana, em 1914, e seu filho mais velho, Karl, morreu em ao em Verdun, tambm na Frana;
o Apenas dois anos mais tarde, ambas as filhas morreram ao
dar luz;
o Planck
aguentou
estoicamente
todas
essas
perdas
(HEWITT, 2011);
em
1933,
Planck
de
incio
da
Academia
ter sido poupado se Planck tivesse se filiado ao partido nazista, Planck manteve-se firme e recusou a filiao;
o Erwin foi enforcado no incio de 1945,
faixa do infravermelho. Aumentando-a gradativamente, chega-se regio do ultravioleta do espectro eletromagntico (MOURA, et al., 2011);
havendo, portanto, necessidade de um meio material para a coliso de partculas ou transferncia de massa;
o Isto acontece porque a radiao trmica se propaga atravs
semelhante s ondas de rdio, radiaes luminosas, raios-X, raios gama, TV, micro-ondas e outros tipos de radiaes, diferindo apenas no comprimento de onda () (MOURA, et al., 2011);
o O
exemplo
mais
evidente
que
recebemos do sol;
oNeste caso, mesmo havendo vcuo
entre
superfcie
do
sol
(cuja
temperatura
aproximadamente
Figura 21- Sol refletindo sobre a superfcie da Terra Fonte: Terapia Solar
o Esta
eletromagnticas;
o Para a transferncia de calor interessa apenas as ondas
eletromagnticas
resultantes
de
uma
diferena
de
km/s no vcuo);
da
caracterstica
espectral,
radiao
tem
caracterstica direcional, pois uma superfcie pode emitir preferencialmente em certas direes, criando uma dada distribuio direcional;
o Assim, a descrio de um campo de radiao muito
emitida por um corpo depende da sua composio exceto para um tipo particular de corpos denominados corpos negros (EISBERG; RESNICK, 1979);
Figura 24- A radincia espectral de um corpo negro em funo da frequncia da radiao, mostrada para temperaturas de 1000K, 1500K e 2000K. Fonte: (EISBERG; RESNICK, 2013)
o Radincia espectral
RT()d:
temperatura
RT RT ( )d
0
Como vimos na Figura 05, RT cresce rapidamente com o aumento da temperatura. Esse resultado chamado Lei de Stefan-Boltzmann (EISBERG; RESNICK, 1979):
RT T
A Figura 05 tambm mostra que o espectro se desloca para maiores frequncias medida que T aumenta. Este resultado chamado Lei de Deslocamento de Wien;
v max T
o O nmero de ondas estacionrias no intervalo de
frequncias, multiplicado pela energia mdia das ondas e dividido pelo volume da cavidade, nos d a energia mdia contida em uma unidade de volume no intervalo de frequncia de a + d . Esta a quantidade desejada, a densidade de energia RT() (EISBERG; RESNICK, 1979).
o Um
corpo
em
qualquer
temperatura
emite
radiaes
eletromagnticas ;
o Por estarem relacionadas com a temperatura em que o corpo se
corpo, denominado corpo negro. O modelo prtico mais simples de um corpo negro o de uma pequena abertura num objeto oco.
FiguraFonte: wrjfis.no
nas paredes e acaba por ser completamente absorvida. Se o objeto oco for aquecido por uma fonte de calor no seu interior, h emisso de radiao pelo orifcio.
Importante: Nesse modelo, a abertura que constitui o
corpo negro.
FiguraFonte : wrjfis.no
sua absorvidade igual a 1 (a = 1) e sua refletividade nula (r = 0), decorrendo deste ltimo fato seu nome (negro).
O corpo negro no tem cor reflexo mas pode ter cor
emisso.
Todo absorvente bom emissor. Logo, o corpo negro, alm
confeccionado, emite radiaes trmicas com a mesma intensidade, a uma dada temperatura e para cada comprimento de onda.
FiguraFonte:
Brasil escola
Observe no grfico que, para dado comprimento de onda, a intensidade da radiao adquire valor mximo.
FiguraFonte profs.if.uff
experimentais obtidos, observou-se que, para grandes comprimentos de onda, havia certa concordncia com os resultados experimentais.
Entretanto, para comprimentos de onda menores havia
grande discordncia entre a teoria e a experincia. Esta discordncia conhecida como catstrofe do ultravioleta.
Sociedade Alem de Fsica um estudo terico a respeito da emisso de radiao de um corpo negro, deduzindo a equao que estava plenamente em acordo com os resultados experimentais.
Entretanto, para conseguir uma equao a qualquer custo,
teve que considerar a existncia, na superfcie do corpo negro, de cargas eltricas oscilantes que emitem energia radiante no
= hf
Onde h uma constante de proporcionalidade denominada
corpo negro, considerando que a energia quantizada, permitiu explicar outros conceitos fsicos a nvel
microscpico.
Por esse motivo, a data de dezembro de 1900 considerada
recebida e no reflete nenhuma. temperatura ambiente, um desses objetos iria aparecer perfeitamente preto (da o termo corpo negro).
Contudo, se for aquecido a uma alta temperatura, um corpo
sua temperatura esteja acima do Zero Absoluto, ou seja, -273,15 graus Celsius).
Porm nenhum objeto emite radiao trmica perfeitamente; em
uma caixa feita com um material condutor trmico, como por exemplo metal.
1.
A caixa dever ser perfeitamente fechada em todos os lados, de modo que o interior forme uma cavidade que no receba luz da zona em redor.
2.
Depois, faa um pequeno furo num stio qualquer da caixa. A luz que sair desse buraco ir relembrar a luz de um corpo negro ideal para a temperatura do ar dentro da caixa.
Internacional, onde o ponto de fuso normal do ouro (1068C) tomado como ponto fixo padro.
Isto , o pirmetro tico ajustado de forma a comparar a
radiana
espectral
de
um
corpo
negro
temperatura
geral da termometria usando a radiao do corpo negro foi descoberto por Dicke, Penzias e Wilson na dcada de 1950.
Usando um radiotelescpio que operava em um campo de
comprimentos de alguns milmetros a alguns centmetros, eles descobriram que o espectro de corpo negro da radiao eletromagntica, com uma temperatura caracterstica de
Os astrofsicos consideram
essas medidas como uma
forte evidncia em favor da chamada teoria do big bang,
para a fsica.
A matria quantizada; a massa de um tijolo de ouro, por
micromundo
do
tomo,
quantidade de energia de qualquer sistema quantizada, ou seja, nem todos os valores de energia so possveis.
Um exemplo simples o da energia
de um feixe de luz laser, que um nmero mltiplo inteiro de um nico valor mnimo de energia o quantum.
FiguraFonte: Mercado livre
constante de Planck (o nmero resultante do quociente entre a energia pela sua frequncia), com um valor nmero igual a 6,6x10-34 J.s.
A equao = h expressa a menor quantidade de energia
mas como uma corrente de ftons, cada um deles vibrando com uma frequncia e transportando uma energia a h.
ondas no pode danificar as molculas das clulas vivas como podem fazer as radiaes ultravioletas e raios X.
em feixes discretos de ftons. Assim, a frequncia relativamente baixa das micro-ondas determina uma baixa energia de fton.
Por outro lado, a radiao ultravioleta pode ceder cerca de
o EISBERG,
R.;
RESNICK,
R.
Fsica
Quntica.
35
Bookman, 2011.
o MOURA, S. L. D. et al. Constante de Planck: Uma Nova
Viso para o Ensino Mdio. Qumica Nova na Escola, v. 33, Novembro 2011.