Física Quântica
Física Quântica
Física Quântica
2
A quantização da energia de PlancK
3
A quantização da energia de PlancK
4
A quantização da energia de PlancK
§ A uma dada temperatura, a radiância espectral é máxima para um
comprimento de onda bem definido.
§
§
§
§
§
§
§
§
§
5
A quantização da energia de PlancK
6
A quantização da energia de PlancK
§ Justificação clássica para esta
radiação:
§ os átomos e moléculas à
superfície do objecto
vibram mais quando a
temperatura aumenta;
esta vibração implica a
emissão de radiação.
§
§ Problema com a descrição clássica :
§ para os λ grandes, a teoria
clássica está de acordo
com os resultados
experimentais.
§ mas quando λ 0, a ∞
intensidade da radiação
( catástrofe
do ultra-violeta ).
7
A quantização da energia de PlancK
8
A quantização da energia de PlancK
9
A quantização da energia de PlancK
§ Max Planck, em 1900, encontrou uma expressão que se ajustava aos dados
experimentais.
E = n h f
10
A quantização da energia de PlancK
11
A quantização da energia de PlancK
13
Exercício
§ Admitindo que o filamento de tungsténio de uma lâmpada de
incandescência se comporta como um corpo negro,
determine o comprimento de onda para o qual se verifica o
máximo de intensidade da radiação emitida se a temperatura
do filamento for igual a 2900 K.
14
A teoria dos fotões de Einstein
§ No fim do séc. XIX, algumas experiências (Heinrich Hertz, 1887)
demonstraram que quando se fazia incidir luz na superfície de
alguns metais, estes emitiam electrões (efeito fotoeléctrico ).
§ Para a maioria dos metais, a emissão de electrões só ocorre para
luz ultravioleta.
§
15
A teoria dos fotões de Einstein
§ O efeito fotoeléctrico depende da natureza da luz.
ito intensa
Iluminar
masode
mesmo
pequena
metal
frequência
com luz pouco
sem que
intensa
nenhum
maselectrão
de frequência
seja arrancado.
suficientemente e
16
A teoria dos fotões de Einstein
Estudo do efeito fotoeléctrico a partir de uma célula fotoeléctrica.
19
A teoria dos fotões de Einstein
§ A representação gráfica do potencial de paragem, V0, em função da
frequência f da luz incidente, dá origem a um gráfico linear.
§ Robert Milikan efectuou medidas cuidadosas do efeito fotoeléctrico e
mostrou que o declive dessas rectas é igual para todos os
metais.
§
§
20
Efeito fotoeléctrico – Experiência vs.
Teoria Clássica
2
22
A teoria dos fotões de Einstein
§ A equação do efeito fotoeléctrico mostra que:
§ A energia cinética máxima só depende, para uma dada superfície
metálica, da frequência da radiação incidente e não da
intensidade da radiação.
§ Há uma frequência mínima da radiação para arrancar electrões,
pois tem de se verificar h f > W para que ocorra efeito
fotoeléctrico. A energia mínima do fotão que consegue arrancar
um electrão é igual à função trabalho, h f 0= W
23
Aplicações do efeito fotoeléctrico
§ Abertura automática de portas;
§
§ Funcionamento de alarmes;
§
24
Exercício
§ Uma superfície de sódio é iluminada com radiação com um
comprimento de onda de 300 nm. A função de trabalho para o sódio
é de 2,64 eV. Calcule:
a) a energia cinética dos foto-electrões emitidos.
b) o comprimento de onda crítico ( λc ) para o sódio.
25
Exercício
26
Dualidade onda-corpúsculo para a luz
§ O comportamento ondulatório da luz aparece ligado a fenómenos como a
difracção da luz por uma fenda ou o padrão interferência da luz que
passa através de duas fendas próximas.
A luz pode comportar-se como uma onda ou como partículas, tem um comportamento dual
27
Radiação ionizante e não ionizante
28
Efeito de Compton
A difracção de raios X por electrões (efeito de Compton) não é explicável
classicamente.
§ Raios X (λ0 = 0,071nm) incidem num
alvo de grafite.
§ Os raios X são difractados pela grafite e
são detectados por um
espectrómetro de comprimento de
onda que pode rodar em torno do
alvo ( ⇔ os vários λ dos raios X
difractados podem ser medidos para
vários ângulos de difracção).
§ O cristal mostrado na figura vai separar
angularmente os raios X difractados,
proporcionalmente ao seu
comprimento de onda.
§ A câmara de ionização permite medir a
intensidade dos raios X em função
do ângulo.
29
Efeito de Compton
§ Observações experimentais : intensidade dos raios X em função do
comprimento de onda para vários ângulos de difracção (θ = 0º, 45º, 90º e
135º )
§
§
§
§
§
§
§
§
§ Os resultados experimentais mostram dois picos no espectro de difracção:
um para λ = λ0 (comprimento de onda do feixe incidente) e outro para λ’ >
λ0.
31
Efeito de Compton
§ Eliminando v e ϕ das equações anteriores, obtém-se uma expressão que
relaciona as 3 variáveis restantes (λ’, λ 0 e θ ) :
§
§
§
§ em que me é a massa do electrão e h/ mec é o chamado comprimento de
onda de Compton do electrão.
§
§ Esta equação (eq. de difracção de Compton) já prevê a variação no
comprimento de onda dos raios X difractados por electrões livres
observado experimentalmente.
32
Produção e aniquilação de pares
§ Quando um fotão de elevada energia atravessa um campo eléctrico intenso
(perto de um núcleo atómico) pode converter-se num electrão e numa
partícula semelhante ao electrão mas com carga positiva, o positrão.
§ Este processo de materialização da energia dá-se o nome de produção de
pares.
§§
§ A produção de pares só é possível quando a
energia do fotão for superior à da massa em
repouso do par formado pelo electrão e pelo
positrão.
§ Como o electrão e o positrão têm a mesma massa,
a sua energia será: mec2 = 511 keV.
§ A produção de pares só é possível para fotões
com energia superior a E=2mec2=1,022 Mev.
§ A esta energia mínima corresponde a frequência: E
f = = 2,47 ×10 20 s −1
que se situa na zona da radiação gama do h
espectro electromagnético.
§
§ 33
§
Produção e aniquilação de pares
§ Se estiver isolado o positrão é uma partícula estável .
§ No entanto, devido à abundância de electrões na matéria, rapidamente se
aniquila, produzindo dois fotões.
§
§
§
§
§
§
§
§
35
Raios X
§ Foram descobertos em 1895 por Wilhelm Roentgen.
§ Roentgen observou que, quando os raios catódicos
embatiam no ânodo metálico ou no vidro do tubo de raios
catódicos, era emitida uma radiação invisível, muito
penetrante, que impressionava as películas fotográficas e
tornava fluorescente certos minerais.
§ Como a natureza desta radiação era desconhecida chamou-
lhe raios X.
§ Wilhelm Roentgen
36
Raios X
§ Na produção dos raios X ocorre o efeito inverso do efeito fotoeléctrico.
§ No efeito fotoeléctrico, a energia de um fotão é utilizada, em parte, para
desligar um electrão de uma estrutura, manifestando-se o resto como
energia cinética desse electrão.
§ Na produção de raios X, um electrão perde energia cinética e a isso
corresponde o aparecimento de um fotão (na forma de raios X).
§ Só serão emitidos fotões com um comprimento de onda superior a um valor
mínimo que podemos calcular:
§
§ hf = Ec Ec é a energia cinética do electrão;
f é a frequência máxima dos fotões emitidos.
§
c
f =
§ λ hc hc
§
λ≥ ⇒ λmin =
Ec Ec
§
§
Dualidade onda-corpúsculo para a
matéria. Relação de De Broglie
§ Em 1923, o físico francês Loius de Broglie defendeu que todas as partículas
deveriam possuir um comportamento ondulatório.
§ Postulado de de Broglie:
§ Como os fotões têm características de onda, talvez todas as formas
de matéria tenham também propriedades de onda e partícula.
§
p = h/λ , então para qualquer partícula com momento p também se verifica p = h /λ , ou se
§
§
§ O físico inglês Paul Dirac demonstrou, todavia, que estas duas mecânicas
eram fisicamente idênticas, embora com formas matemáticas diferentes,
passando a serem ambas conhecidas como Mecânica Quântica.
§
39
Bohr e o átomo de hidrogénio
§ Os espectros de riscas constituíam um verdadeiro mistério para os físicos
do sec.XIX. Foram feitas muitas tentativas para os explicar e até se
encontraram fórmulas matemáticas que descreviam as linhas do
espectro do hidrogénio.
§
Niels Bohr
40
Bohr e o átomo de hidrogénio
§ O átomo de hidrogénio, que é feito de um só electrão e de um núcleo
constituído por um único protão.
§
ΔE = h f
42
Princípio de Incerteza e Mecânica Quântica
§ Em 1927 o físico alemão Werner Heisenberg
enunciou o Princípio da Incerteza, que tem a
ver com o carácter dual das partículas. De
acordo com Heisenberg:
§
determina a posição de uma partícula, menor será a precisão com que se conhecerá a sua
Werner Heisenberg
44
Equação de Schroedinger
∂ ψ ∂ ψ ∂ ψ 8.m. ∏
2 2 2 2
+ 2 + 2 + .( E − V ).ψ = 0
∂x 2
∂y ∂z h 2
x, y, z → coordenadas
ψ → função.de.onda
m → massa.do.electrão
E → Energia.total
V → Energia. potencial
45