Trabalho de Pensamento Geográfico Bernardo-1

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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

Tema: Importância das correntes do pensamento geográfico para o


ensino de Geografia.

Nome do Estudante: Bernardo João Custódio.


Código do Estudante: 91230688.

Pemba, aos Agosto, 2023.

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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

Título do Trabalho: Importância das correntes do pensamento geográfico para o ensino


de Geografia.

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Ensino de Geografia da UnISCED.
Tutor:

Nome do aluno: Bernardo João Custódio. Código do estudante: 91230688.

Pemba, aos Agosto, 2023.

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Indice:

1.Introdução..............................................................................................................................4

1.1.Importancia das correntes do pensamento geográfico no ensino de Geografia.........5

1.2.Definições de Espaço, Território, Paisagem e População..............................................5

1.3.A relação entre o pensamento Geografico e o ensino de Geografia.............................8

1.4. Determinismo geográfico para o meio ambiente...........................................................8

2.Conclusão.............................................................................................................................10

2.1.Referencias Bibliograficas...............................................................................................11

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Introdução:

O presente trabalho é da disciplina de pensamento geográfico com o seu tema:


Importancia das correntes do pensamento geográfico para o ensino de Geografia.
Resumindo, Com o surgimento da geografia como uma ciência, também foram
surgindo as primeiras correntes do pensamento geográfico. A partir do século XIX,
diferentes concepções e abordagens tomaram o campo da geografia, no que diz
respeito às relações entre ser humano, sociedade, meio ambiente, espaço. Assim o
trabalho tem como objectivos:

Objectivo Geral:

Conhecer as correntes do pensamento geográfico no ensino de Geografia.

Objectivos específicos:

Definir as seguintes categorias fundamentais do conhecimento geográfico: Espaço,


Território, Paisagem e População;ategorias.,

Relacionar entre o pensamento Geografico e o ensino de Geografia.,

Descrever o papel do Determinismo geográfico para o meio ambiente.

Estrutura do trabalho.

O Trabalho tem como a estrutura: Índice, Introdução, desenvolvimento, Metodologia


usada, Conclusão e referencias Bibliografia.

Metodologias.

Quando a Metodologia usada na realização do presente Trabalho, foi na consulta de


referencias Bibliograficas, que consistiu na leitura e interpretação dos dados, dos
respectivos autores que estão citados dentro do trabalho que vem nas referências
Bibliograficas

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1.1. IMPORTÂNCIA DAS CORRENTES DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO NO ENSINO DE
GEOGRAFIA.

Segundo Carlos Artur Matos Com o surgimento da geografia como uma ciência,
também foram surgindo as primeiras correntes do pensamento geográfico. A partir do
século XIX, diferentes concepções e abordagens tomaram o campo da geografia, no
que diz respeito às relações entre ser humano, sociedade, meio ambiente, espaço.

Algumas linhas de pensamento valorizaram mais a sociedade e a capacidade do


homem de transformar o espaço onde vive. Outras correntes se ocuparam mais das
forças da natureza, colocando-as à frente.

A corrente começou a se consolidar como escola de pensamento a partir da década de


1970, inicialmente na França, com o advento da obra “Geografia: isso serve, em primeiro
lugar, para fazer a guerra”, de Yves Lacoste. A postura de contracultura dessa
abordagem garantiu o seu sucesso nos anos 1970 e 1980.

Segundo Milton Santos, defende que A corrente tem como fundamentos os trabalhos
realizados por Yi-Fu Tuan, Anne Buttimer, Edward Relph e Mercer e Powell. A
fenomenologia é uma corrente empregada em diversas áreas das ciências humanas –
trata-se do estudo da consciência, uma metodologia filosófica que ganhou espaço em
diversas ciências.

1.2. Definição das seguintes categorias fundamentais do conhecimento geográfico:


Espaço, Território, Paisagem e População;

Espaço:

Segundo Paul Vidal de La Blache, citados por Milton Santos, defende que espaço é
determinante e características físicas como relevo, clima, vegetação e hidrografia são
decisivas na formação da sociedade.

"Milton Santos abordam a definição do objeto de estudo da geografia. No seu livro A


natureza do espaço, ele define o espaço geográfico como um conjunto formado por um

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sistema de ações e um sistema de objetos. Os objetos não podem ser separados das
ações, e por isso o autor descreve o conjunto como indissociável.

Para Milton Santos, o espaço geográfico é formado pelo conjunto de ações e objetos
dispostos pela ação humana no meio.Nesse contexto, o referido pesquisador destacou
que à medida que há um aumento da intervenção do homem no meio, há um número
cada vez maior de objetos artificias no espaço

O território é uma categoria da Geografia que representa um espaço delimitado por


ações de poder. Assim, em territórios, aplica-se termos como fronteiras, divisas e
limites — formas espaciais de definir determinado recorte especial.

O território é formado por frações funcionais diversas. Sua funcionalidade


depende de demandas de vários níveis, desde o local até o mundial. A
articulação entre as diversas frações do território se opera exatamente
através dos fluxos que são criados em funções das atividades, da população
e da herança espacial. [...] Mas é preciso não esquecer que a unidade
espacial do trabalho é, aqui, o que se convencionou a chamar de região
produtiva. Defini-la, pois, vai exigir o reconhecimento das suas relações
internas e externas mais importantes. Na verdade, aliás, relações internas e
relações externas não sã o independentes (SANTOS, 1985, p.96).

Com essa definição, pode se afirmar que O território está empreendido em


determinadas relações de poder sobre um espaço e envolve delimitações, como as
fronteiras.

A paisagem é a categoria que reúne os objetos, naturais ou artificiais, do espaço


geográfico, assim é conceitualmente entendida como a parte visível do espaço
geográfico.
A paisagem é testemunha da sucessão dos meios de trabalho, um resultado
histórico acumulado. O espaço humano é a síntese, sempre provisória e sempre
renovada, das contradições e da dialética social. [...] Considerada em si mesma, a
paisagem é apenas uma abstração, apesar de sua concretude como coisa
material. Sua realidade é histórica e advém de sua associação com o espaço
social. [...] O simples fato de existirem como formas, isto é, como paisagem, não
basta. A forma já utilizada é coisa diferente, pois seu conteúdo é social. Ela se
torna espaço, porque forma-conteúdo. [...] O espaço é a síntese, sempre
provisória, entre o conteúdo social e as formas espaciais (SANTOS, 2002, p. 107-
109).

A paisagem é considerada uma forma e o seu conteúdo é social, ou melhor, o conteúdo


de determinada forma é atribuído pelos homens pela objetivação do trabalho na matéria.

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A forma-conteúdo é a processo dialético entre as formas espaciais e as relações
sociais.

Portanto, com essa definição pode se afirmar que a Paisagem é o conjunto visível do
espaço formado por objetos com pouca ou nenhuma intervenção antrópica. São
exemplos de elementos de uma paisagem natural: florestas, montanhas, mares e
desertos.

São as unidades geográficas que condicionam as formas e os processos de


apropriação dos territórios.

É o resultado da combinação, num dado território, dos elementos físicos, biológicos e


humanos que constituem sua unidade orgânica e se encontram estreitamente
relacionados. Em outras palavras, paisagem é tudo aquilo que você, sente a sua volta.

População

Segundo a Fonte: IBGE. Defende que a População é o conjunto de indivíduos que


habitam uma determinada localidade. Os estudos populacionais são de suma
importância para o planejamento territorial.

Contudo, pode se afirmar que A população é o que designa o total de habitantes de um


determinado território.

1.3. A relação entre o pensamento Geografico e o ensino de Geografia:

Segundo Cavalcante (1996, p.47) afirma que A relação geografia e educação deve
priorizar o diálogo entre docente e discente, o professor deve ter uma leitura ampla de
vários temas, o diálogo com vários textos, erelaciona-los ao cotidiano do aluno,
entender que há uma pluralidade de realidades em sala de aula.

Segundo Cavalcante (1996, p.47):

O Ensino de Geografia deve promover uma instrumentalização conceitual que torne


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possível aos alunos uma apreensão articulada das redes espaciais múltiplas e, para
isso, é preciso considerar as representações sociais dos alunos e professores e
colocar seus conhecimentos cotidianos em confronto com os conceitos geográficos

Portanto, o professor de geografia deve abordar em suas aulas, questões que


possibilite uma visualização reflexiva da zona rural, urbana, a ligação campo cidade, as
mais diversas culturas, as histórias, as novas linguagens tecnológicas

Éneste prisma que o aluno deve ser incentivado a desenvolver o conteúdo tratado em
sala de aula na sua vivencia interagindo com o mundo, aproximando assim, a geografia
do real vivido por ele.

1.4. Determinismo geográfico para o meio ambiente:

Segundo WILSON, Felisberto A corrente determinista também conhecida por


determinismo geográfico, foi fundada por Frederich Ratzel (1844-1904) pertencente à
escola alemã. Os trabalhos de F. Ratzel marcaram o início de um debate de ideias sobre
a Geografia, mais tarde seguidas pela escola francesa, americana, Círculo de Viena e
um pouco por todo lado. De acordo com esta teoria, o objecto de estudo é o Homem-
Meio, numa relação unívoca, por isso acredita-se na submissão do Homem às leis da
Natureza.

As condições naturais, em especial as condições climáticas é que determinaram a


evolução do Homem, e consequentemente da sociedade.

O determinismo de Ratzel sustentou-se em dois princípios

1. «Todo o facto geográfico é explicável através das suas causas».

Partindo destes postulados positivistas darwinistas, Ratzel estabeleceu leis gerais, em


que o primado é o meio físico sobre o Homem e concluiu que para meios físicos iguais,
corresponderá uma organização social idêntica, defendendo a passividade do Homem
perante as leis da Natureza.

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A corrente determinista foi muito marcada pelos métodos comparativos, apoiando-se
nos princípios da casualidade e de extensão, recorrendo explicação dedutiva-
comparativa, para a formulação de leis e verificação das relações causa-efeito.

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2.Conclusão:

A Geografia, nos dias atuais, é considerada uma ciência que estuda o espaço social.
Dentro do espaço geográfico são trabalhadas categorias, como: paisagem, lugar, região,
território, fundamentais para a análise geográfica. Todavia, o espaço é a categoria mais
abrangente da Geografia. Esse espaço é estudado no contexto da relação sociedade
natureza.

Assim sendo, é necessário que o ensino de Geografia possibilite, ao aluno, a análise e a


crítica das relações socioespaciais, nas diversas escalas geográficas (dolocal ao global
ao local). Que o espaço geográfico seja sempre analisado de uma perspectiva
relacional, ainda que o recorte do conteúdo, num determinado momento, seja na escala
local.

A prática do professor de Geografia deve ter coerência teórica interna, evitando o


ecletismo gerador de confusões entre as correntes geográficas. Um quadro conceitual
de referência pode ser usado para explicar e entender o espaço geográfico de
diferentes maneiras. Cada uma destas maneiras remete a visões de mundo diferentes,
algumas vezes opostas.

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2.1. Referencias Bibliograficas:

CAVALCANTE. Vll Congresso Brasileiro de Geógrafo. Rio de Janeiro Brazil 2014.

GUITARRARA, Paloma. "Espaço geográfico"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/geografia/espaco-geografico.htm. Acesso em 11 de
agosto de 2023.

WILSON, Felisberto. G11 - Geografia 11ª Classe. 2ª Edição. Texto Editores, Maputo,
2017.

SANTOS, M. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico


informacional. São Paulo: Hucitec, 1994.

SANTOS, M. Entrevista com o professor Milton Santos. Revista Caros Amigos. São
Paulo, n.17, ago. 1998.

Outra fonte:

Fonte: IBGE. Acesso em: 05 set. 2018.

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