Fisiologia - Visao - 1 - Parte (1) .Pps
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Hoje, vamos iniciair a parte de Fisiologia da Viso, comentando os componentes prretinianos Para isso, vamos ver antes alguns conceitos bsicos
Freqncia (Hz)
Visve l
Infravermelho
Micro -ondas
Metro
Humor Vtreo
Crnea (43D)
Filme Lacrimal
O filme lacrimal tem 3 camadas, com diferentes funes: - Camada mucosa: composta por mucina secretada pelas clulas caliciformes conjuntivais, encontra-se diretamente em contato com as micro vilosidades das clulas epiteliais da crnea, tornando a superfcie irregular e hidrofbica da crnea um meio homogneo e hidroflico. - Camada aquosa: produzida pelas glndulas lacrimais e 99% de seu volume composto por gua. Entre suas principais funes, pode-se destacar: - ao antibacteriana pelas protenas dissolvidas na gua (lisozimas, lactoferrinas, imunoglobulinas A); - ao defensiva, sendo um importante acesso de leuccitos crnea, que uma estrutura avascular; - aporte de oxignio (O2) para as clulas epiteliais da crnea, por meio do O2 atmosfrico dissolvido na gua.
- Camada lipdica: impede a evaporao excessiva da camada aquosa e resultado da secreo das glndulas de Meibomius, de Moll e de Zeiss, situadas na margem palpebral, ou seja, prximas aos clios.
Em casos graves, pacientes com olho seco podem queixar-se de turvao visual por alterao quantitativa e/ou qualitativa do filme lacrimal
Filme lacrimal
Crnea
Estrutura de maior poder diptrico do sistema ptico ocular: apresenta aproximadamente + 43 D (isso bastante: uma lupa manual tem geralmente 5D) Recebe suprimento de oxignio do filme lacrimal em sua camada mais superficial enquanto as camadas mais profundas so supridas pelo oxignio dissolvido no humor aquoso. A crnea consome oxignio e produz gs carbnico em nveis que permitem a difuso livre dos gases O principal substrato energtico utilizado pelo metabolismo das clulas corneais a glicose. A glicose utilizada utilizada no metabolismo corneal obtida primariamente a partir do humor aquoso pelas clulas endoteliais, sendo transportada ativamente por essas e difundida passivamente pelo estroma at atingir o epitlio
Crnea
Para que a crnea possa desempenhar adequadamente sua funo ptica no sitema ocular, ela deve ter curvatura, espessura e transparncia adequadas Em situao patolgicas, esses parmetros podem estar alterados.
Fig 1
Fig 2
Agora, podemos ver um paciente com uma lcera de crnea. Ao redor da rea ulcerada, h edema reacional (rea mais esbranquiada). A opacidade, irregularidade da superfcie e curvatura vo resultar em reduo da acuidade visual.
Humor Aquoso
Produzido pelo corpo ciliar e escoado pela malha trabeular Preenche a cmara anterior (entre a crnea e a ris) e a cmara posterior (entre a ris e o cristalino) Oferece os nutrientes essenciais e remove os produtos metablicos dos tecidos avasculares adjacentes, como a crnea, o cristalino e a malha trabecular Contm ons inorgnicos e nions orgnicos, carbohidratos, uria e glutation, protenas, fatores moduladores do crescimento, oxignio e dixido de carbono. Ele livre de todas clulas sanguneas e de 99% das protenas do plasma Meio opticamente claro para transmisso da luz
Cristalino
2 estrutura de maior poder diptrico, com cerca de +20 D Precisa ter flexibilidade para produzir as alteraes acomodativas necessrias para o olho focalizar a diferentes distncias Perda da transparncia e flexibilidade determinam problemas pticos (cataratas) Composto por fibras (cidos graxos saturados, alta razo colesterol:fosfolpides, e alta concentrao de esfingomielina) e de protenas (35% do peso total do cristalino)
Fig 1
Fig 2
Humor Vtreo
Meio transparente que ocupa o maior volume do globo ocular: a cavidade vtrea Absorve e redistribui foras aplicadas aos tecidos oculares adjacentes Constitudo em 98% de gua Componentes estruturais mais importantes so colgeno e cido hialurnico. Glicoprotenas e protenas no-colgeno tambm foram isoladas. Firmemente aderido base do vtreo e periferia da retina e ao redor do nervo ptico
Atividades