My Lady Love
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Sobre este e-book
Confraternizar com os hóspedes era algo inaceitável e que ela não fazia!
Dona de uma pousada que estava sempre movimentada, a Sra. Jeeves levava uma vida agitada e excitante. Seus hóspedes faziam check-in e check-out a todo momento. Como proprietária que gosta de ter as mãos na massa, era importante que ela retratasse a imagem de uma verdadeira profissional, algo que fazia com facilidade. Ao mesmo tempo, manter distância era uma prioridade. Confraternizar com os hóspedes era algo inaceitável e que ela não fazia. Manter sua vida profissional separada da pessoal era prioridade para ela.
E então chegou Peter Remington...
Bridgitte Lesley
Hello from Kwa-Zulu Natal, South Africa!Having survived an attempt at being murdered, I have plunged myself in to my writing. After my gruesome ordeal, I live life from day to day. Appreciating every minute and moment. Yes, I have the scars from an axe being driven in to my head repeatedly. I suffer from PTSD and OCD. But, I am here to tell the tale. And I have a lot to tell!I am currently revamping my older titles and will be adding a few. In a nutshell, you will find a mix of romance, adventure, lots of witty banter and a happy ever after. All round, expect a feel-good read.Thank you for reading and for your support!Bridgitte
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My Lady Love - Bridgitte Lesley
O LOCAL
Porto Shepstone é uma cidade situada na foz do Rio Mzimkhulu, maior rio da costa sul de KwaZulu-Natal, na África do Sul. Está localizado a meio caminho entre Hibberdene e Margate e a 120 km ao sul de Durban.
CAPÍTULO 1
Oi, pai,
disse Claire quando Peter atendeu ao telefone.
Como você está, querida?
Mal posso esperar pela sua viagem.
Eu sei, eu venho adiando há muito tempo, mas estarei aí na próxima semana. Prometo.
E eu já falei com a Sra. Reddy sobre sua acomodação.
Eu não vou ficar com você. Vou reservar um quarto no hotel.
Não, pai. Você sabe que não pode ficar comigo. Não tenho espaço, lembra? Além disso, o hotel está lotado, mas nós reservamos para você um quarto na pousada.
Eu não gosto de pousadas.
Pai, essa pousada é diferente,
ela disse e suspirou. Essa é a única opção. E eu realmente a recomendo a você. Ali, quer dizer, a Sra. Jeeves, a dona, faz de tudo para deixar seus hóspedes felizes.
Peter riu ironicamente. Eu não quis dizer isso, pai.
Quando você menciona uma mulher administrando uma pousada, eu começo a imaginar coisas.
Ela é viúva e a pousada é o trabalho dela.
Que triste.
Sim. Então, a Sra. Reddy reservou um quarto para você na pousada, goste você ou não.
Eu não quero chegar lá e ter que escutar essa mulher falando no meu ouvido o tempo todo.
Disse ele. Claire riu.
Pai, ela é muito agradável. Juro.
Está bem. O que você estará fazendo enquanto eu estiver aí?
O mesmo de sempre, pai, trabalhando. Mas eu vou vê-lo todos os dias. Você disse que estaria trabalhando.
Sim, eu tenho algumas reuniões agendadas,
disse ele.
Muito bem, vejo você semana que vem.
Até lá, Claire. Essa pousada não é uma pocilga, não, né?
Claire gargalhou.
Relaxa, papai, não é uma pocilga,
ela disse e sorriu enquanto desligava o telefone.
Peter sorriu e balançou a cabeça. Ele havia negligenciado ir para casa por tanto tempo. Ele manteve contato com sua família e sua filha Claire, mas continuou adiando uma viagem para casa. Ele havia se mudado por causa do trabalho, sua nomeação como Diretor-Geral da empresa foi uma grande conquista e a oportunidade de uma vida inteira. Ele passou a ganhar um salário astronômico com muitas regalias e conseguiu economizar muito dinheiro.
Peter sorriu ao deixar o trabalho e seguir seu caminho para casa. Ao entrar em sua casa olhou a redor e grunhiu. A casa era mobiliada apenas com o necessário. A poltrona cumpria seu propósito, apesar do tecido desgastado e puído pela idade em alguns lugares. Sua casa podia ser comparada com uma casa de adolescentes, com pouca mobília e contendo apenas o básico para cumprir as necessidades. Ele nunca recebia ninguém, as únicas pessoas que o visitavam eram seus pais e Claire e suas visitas não eram muito frequentes.
Ele vivia sozinho, não por que havia escolhido ser solitário, mas sim porque preferia guardar as coisas para si mesmo. Esse foi o estilo de vida que escolheu. Peter não socializava e nem recebia ninguém, ele não ligava para esse tipo de coisa. Seu trabalho era prioridade. Peter caminhou até seu quarto. O esquema de cores maçante e sombrio não melhorou em nada seu humor. Peter gemeu ao deitar em sua cama. Ele estava infeliz e deprimido e definitivamente precisava visitar sua cidade natal para ver seus pais e Claire. Ele precisava priorizar isso.
Peter deitou em sua cama. Ele não gostava da ideia de ficar em uma pousada. Só de pensar em uma velha Sra. Jeeves, ou seja quem for, alugando seu ouvido não lhe caía bem. Ele considerou a opção de ficar na casa de seus pais por aquela semana, mas essa ideia tampouco lhe caia bem. Ele não gostava de incomodar as pessoas mesmo que por um curto período de tempo. Sua mãe teria que cozinhar. Não, só dessa vez. Assim todos ficam felizes,
falou Peter consigo mesmo. Ele sorriu, balançou a cabeça e voltou a deitar na cama. Olhou para o teto e suspirou.
CAPÍTULO 2
Alison Jeeves ia de quarto em quarto. Ela sorriu ao olhar para cada quarto. Ela tinha um bom olho para detalhes, se alguma coisa estivesse fora do lugar, ela veria imediatamente. A pousada estava lotada como sempre. Alison havia estabelecido uma boa reputação para seu estabelecimento. Cada centavo que ela ganhou no passado contribuía para sua próspera pousada. A pousada criada por ela tinha dois andares e estava em um terreno enorme. Quando ela comprou era uma casa simples, que ela converteu em uma linda casa de dois andares.
Havia cinco enormes quartos com uma pequena área de descanso em cada um dos níveis superiores. Cada quarto era espaçosa e bem decorada. A decoração mudava continuamente dependendo do hóspede. Sua equipe trocava a cortinas até três vezes por semana em determinadas épocas. Eles adoravam trabalhar para ela. Alison tratava bem seus funcionários, embora fosse dura, era justa, pagava bons salários e cuidava deles. Todos viviam no local na confortável área reservada para funcionários.
Alison desceu as escadas para checar as quatro quartos de baixo. Tudo estava impecável. Ela entrou na sala de jantar e verificou tudo. Depois seguiu para a enorme sala de estar. As toras de madeira estavam na lareira já prontas para a noite. Ela sorriu enquanto olhava ao redor da sala de estar e em seguida foi verificar a cozinha. William sorriu enquanto ela entrava na cozinha.
Aposto que você está aqui em busca de café,
disse William. Ele lhe entregou uma xícara de café e ela suspirou enquanto bebia.
E o que está no cardápio do almoço?
ela perguntou.
Hoje teremos um suculento porco assado acompanhado de batatas baby e nossas cenouras caramelizadas de dar água na boca. Ou você pode comer brócolis. Ou—
Então porco assado,
disse Alison.
Com todos os acompanhamentos,
disse ele e Alison balançou a cabeça.
Parece divino. E para a sobremesa?
ela perguntou.
Ainda não cheguei lá,
ele disse e Alison sorriu ao sair da cozinha. As refeições dos hóspedes estavam em boas mãos. Ela podia confiar em sua equipe.
Alison caminhou até a recepção e sorriu ao ver um carro parar na garagem. Ela checou seu cabelo no espelho e se certificou de que seu terno estava perfeito. Alison abriu ainda mais a grande porta de entrada da pousada. Um luxuoso Mercedes azul marinho top de linha estava estacionado em uma das vagas.
George,
chamou. Ele passou por Alison.
A postos, senhora,
disse George para ela, que sorriu e assentiu. George caminhou em direção ao novo hóspede. Peter sorriu enquanto descia do carro. Bom dia, Senhor Remington. Posso pegar sua bagagem?
perguntou George.
Por favor,
disse Peter. George carregou a bagagem e caminhou até a pousada. Peter o seguiu e Alison sorriu e inclinou levemente a cabeça.
Bom dia, Sr. Remington. Eu sou a Sra. Jeeves. Bem-vindo,
disse Alison. Peter sorriu enquanto ela se apresentava. Ele se sentiu bem recebido por essa mulher linda. Ele estava enfeitiçado e quase sem palavras. Ela era como um sopro de ar fresco e parecia pertencer à página de uma revista.
Bom dia,
disse Peter.
Seu quarto está pronto. Por favor, assine o check-in,
ela pediu. Peter a seguiu e a olhou de cima a baixo enquanto ela caminhava na frente dele. Ele admirava sua bela figura e o melhor par de pernas que já havia visto na vida. Alison estava linda em seu terno. Ela usava uma blusa de cetim cereja por baixo de seu terno preto com uma saia lápis preta e salto agulha. Meias calças pretas transparentes completavam a roupa.
Peter sorriu ao assinar o registro de check-in. Ele olhou lentamente para cima e admirou o maravilhoso decote de Alison e olhou diretamente em seus lindos olhos azuis. O ar de Peter quase ficou preso na garganta. Ela lhe deu um sorriso encantador que chegava a seus olhos.
Siga-me, por favor,
disse Alison. Peter a seguiu enquanto ela subia as escadas e caminhava ao longo do corredor. Ele a admirava enquanto ela caminhava, queria estender a mão e tocá-la. Algo nessa mulher realmente o atraía. Com seu corpo perfeito e tanta beleza. Ela parou de lado. Espero que você se sinta confortável, Sr. Remington.
Ele olhou para sua mala já colocada em cima de uma longa mesa. Posso lhe ajudar com isso?
Ela abriu a mala e pendurou as roupas em cabides e colocou tudo no armário. Peter apenas olhou. Ela deixou sua roupa íntima e pertences pessoais na mala. Preparamos o café da manhã para você. Deve estar pronto e lhe esperando na sala de jantar, no andar de baixo, à sua direita. Achamos que estaria com fome depois de sua viagem.
Peter sorriu ao olhar para ela.
Obrigado.
Ele estava admirado que alguém faria aquilo por ele.
O café da manhã é das seis às oito. O almoço as uma e o jantar às seis. Se você precisar de algo em outros horários, por favor, peça. Café fresco está disponível todos os momentos na sala. Por favor, sinta-se em casa e se precisar de alguma coisa, nos pergunte.
Peter estava pasmo. Ele classificaria aquela pousada com uma nota cem vezes maior que a de um hotel, algo que ele não esperava. Ele esperava encontrar uma velha senhora comandando o lugar. Ele sabia do que precisava, sabia o que realmente queria, mas ele não achava que ela estaria no cardápio ou disponível.
Peter balançou a cabeça. Ele nunca havia pensado assim. Alison saiu lentamente do quarto e fechou a porta. Ela parou no corredor, respirou fundo e sussurrou. Uau!
Seu coração disparou e suas mãos ficaram úmidas. Peter era lindo. Ela sorriu enquanto caminhava. Nunca havia conhecido homem mais bonito. Quando ele estava perto dela, a frescura de sua loção pós-barba a impressionou. Tão fresca, suave e sutil. Peter havia sido abençoado com ombros largos e seu corpo afunilava em uma cintura estreita e uma barriga lisa e sem gordura.
Alison precisava manter o controle. Ela ficava o tempo todo se lembrando que ele era um hóspede e que ela não confraternizava com hóspedes. Ela quase grunhiu. Mas ele era lindo e tão masculino. Alison chegou ao pé da escada e ficou para ali, segurando a parte inferior do corrimão. Ela não conseguia parar de pensar nele. O cabelo preto como a noite estava um pouco grisalho. Além das suas belas feições, seus olhos eram os mais lindos que ela já tinha visto. Alison fechou os olhos e sorriu. Seus pensamentos não paravam. Será que ela conheceria alguém? Havia um Peter Remington lá fora para ela? Um tremor percorreu seu corpo.
Peter ficou no quarto desfazendo o resto de sua mala e guardando suas coisas no armário. Ele não conseguia parar de pensar naquela mulher, ela era perfeita. Ela usava uma fragrância sutil e suave. Ele sorriu enquanto olhava pela janela. Ela cheirava a jasmim. Peter balançou a cabeça. Não, não é isso,
disse em voz alta. Ele riu enquanto falava, balançou a cabeça e sorriu ao olhar o quarto. As cortinas combinavam com o edredom e com os travesseiros da enorme cama. Ele caminhou até a espaçosa área de descanso para sentar e trabalhar.
Toda a atmosfera do lugar dava a sensação de que ele estava em casa, ainda que sua casa atual não se comparasse. Mas é assim que deveria ser. Ele sorriu ao deixar o quarto e se dirigiu à sala de jantar. Ele olhou para as escadas e viu Alison parada com os olhos fechados. O sorriso dela era lindo.
Alison abriu os olhos de repente ao perceber que alguém a estava observando. Era como se ela estivesse sendo acariciada da cabeça aos pés. Ele olhou para ela enquanto ela se recompunha mentalmente. Ela olhou para cima e sorriu para Peter, que estava no topo das escadas olhando para ela. Ela ficou corada em um leve tom de rosa e continuou andando. Ele percebeu que a havia pegado desprevenida e se perguntou em que ela estaria pensando. Será que ele a tinha surpreendido? Talvez despertado um pouco de interesse? Ela certamente havia despertado sua curiosidade.
Ele caminhou até a mesa na sala de jantar, sentou e tirou a cúpula do prato. Ele sorriu ao olhar para seu café da manhã bem servido e típico de fazenda. Do jeito que ele gostava, com ovos moles. Ele passou manteiga em uma fatia de torrada e levantou os olhos ao ver um homem jovem se aproximar com uma jarra de café. Bom dia, senhor Remington. Eu me chamo Chester. O senhor gostaria de uma xícara de café?
Obrigado, Chester.
Chester sorriu enquanto servia. Ele deixou a jarra de café na mesa e afastou-se silenciosamente.
Peter sorriu. Normalmente, em um hotel, os garçons se vestiam com uniformes surrados. Os funcionários da pousada usavam ternos pretos com camisa branca e gravata. Ele notou que Chester usava uma gravata fina de couro, nem moderna e nem desatualizada, mas que dava um toque pessoal. Seus ternos vestiam adequadamente suas figuras, eles pareciam confortáveis. Pareciam homens de negócios, não garçons ou porteiros. Peter sorriu, ele havia conhecido apenas dois funcionários da pousada e eles pareciam felizes. Sem sorrisos falsos. Eles pareciam realmente felizes de estar ali, não havia nada de falso naquelas pessoas.
Peter comeu tudo que estava em seu prato e bebeu mais duas xícaras de café e olhou ao redor da sala. Ele gostava da atmosfera caseira. A pousada superou todas as expectativas. Sentou-se sozinho na sala de jantar, mas não se sentiu solitário. Peter sorriu para si mesmo. Ele realmente não sabia o que esperava do lugar, mas com certeza não esperava esse ambiente tão confortável, como se estivesse em sua própria casa. Ele se levantou, saiu, caminhou pelo salão e deu um passeio pela propriedade.
Admirou a área da piscina com espreguiçadeiras, alguns guarda-sóis enormes, mesas e cadeiras. Ele passeou olhando para a fileira de plantas. Ele olhou através da vegetação e viu uma horta. Peter então deu a volta e olhou ao redor, a enorme horta estava bem escondida e perfeitamente cuidada. Os convidados provavelmente nem sabiam que existia e eles provavelmente também não perceberam o quão fresca a comida da pousada era. Ele caminhou de volta em direçãoaà casa, sorrindo. Paz e calma pareciam preencher seu ser. Peter se sentiu relaxado e sem estresse.
Ele se virou e olhou para o final da propriedade. Ele avistou uma casa com quartos no topo e caminhou devagar em direção à casa vazia. Os quartos acima da casa não eram quartos, mais pareciam apartamentos. A casa tinha vagas de estacionamento cobertas com uma rede sombreada. Ele girou a maçaneta da porta da frente da casa e sorriu enquanto entrava e admirava a enorme casa com lindos pisos de madeira. Ela tinha uma enorme cozinha e área de jantar. Os quartos eram grandes. O quarto principal era grande e tinha um banheiro privativo, os outros quartos também eram de bom tamanho, com banheiros privativos.
Peter olhou ao redor e a casa parecia vazia, parecia não ter sido habitada por um longo tempo, mas havia sido mantida limpa, sem nenhuma partícula de poeira ou sujeira. Era uma casa adorável. Peter voltou para o quarto principal e entrou no banheiro. Ele viu uma toalha enorme pendurada ordenadamente sobre o toalheiro. Uma garrafa de sais de banho havia sido deixada na borda da banheira e uma barra de sabão na saboneteira. Ele olhou em volta e viu o CD player atrás do banheiro. Parecia que havia sido colocado discretamente fora de vista. Ele o pegou e sorriu. Abriu e olhou para o CD, era uma mistura de hits musicais. Ao ligar o CD player, quase o deixou cair no chão, estava no volume máximo. Peter explodiu de rir. Quem quer que seja que estivesse ali, e ele supôs que tinha sido uma mulher, realmente tinha a música tocando alto.
Ele ouviu a música e sorriu. ‘Where’s your mamma gone’ foi a primeira música da lista. Peter suspirou e sorriu, respirou fundo e sentiu o cheiro dos sais de banho. Baunilha?
ele perguntou a si mesmo, desligou o CD e o recolocou onde o encontrara originalmente. Peter franziu a testa. Ele reconheceu o cheiro, mas não sabia de onde.
Ele fechou a porta e voltou para o prédio principal. Ele parou, se virou e deu outra olhada na linda casa. Foi reconfortante. Todo o lugar tinha a mesma atmosfera. Aquela sensação boa de tirar os sapatos quando você entra na sua casa. Foi assim que ele se sentiu. Peter estava curioso. Ele caminhou ao redor da casa e desceu o morro. As galinhas foram alojadas em um galinheiro bem no canto. Ele se aproximou e deu uma olhada, havia galinhas às dúzias. Ele balançou a cabeça. Até os ovos servidos aos hóspedes eram frescos, de suas próprias galinhas. Ele olhou para cima e viu todas as cestas e sorriu para si mesmo. A pousada era mais como uma casa auto-suficiente.
Peter caminhou lentamente de volta para a pousada, foi até seu quarto e pegou suas chaves. Ele saiu e entrou em seu carro. Ele estava relaxado e em paz. Ele sorriu enquanto se afastava e Alison sorriu ao vê-lo partir. Ela sabia exatamente como ele se sentia. Ela podia ver isso em sua linguagem corporal.
CAPÍTULO 3
Peter