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Journal da garota corajosa
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Journal da garota corajosa
E-book208 páginas7 horas

Journal da garota corajosa

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Sobre este e-book

Enquanto as histórias apresentadas em Corajosas 1 e Corajosas 2 revelam, por meio da ficção, o que nós, Arlene, Queren, Maria e Thaís, aprendemos a respeito de Cristo e como esse aprendizado impacta e molda nossa vida, neste journal damos um passo ainda mais ousado e significativo. As lições das princesas transformam-se, aqui, em exemplos práticos que ajudarão você a descobrir como ter coragem para:

- Conhecer sua fé e viver por ela
- Ser quem Deus criou você para ser
- Proteger seu coração
- Abraçar seu propósito
- Gostar do que vê no espelho
- Viver bons relacionamentos
- Enfrentar os desafios de um mundo nada encantado
- Perseverar nessa longa jornada chamada vidaEste não é um guia com respostas prontas, mas um convite para reflexão e aprendizagem. É como sentar à mesa com uma amiga em uma cafeteria. O café soltando fumacinha, as canetas coloridas escapando do estojo, caderninhos abertos e uma conversa que faz o coração ficar quentinho. Vamos lá?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de set. de 2024
ISBN9786559883547
Journal da garota corajosa

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    Que livro senhoras e senhores
    Que livro
    Senti mais perto de Deus
    Lendo cada página e me interagindo com o mesmo

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Journal da garota corajosa - Arlene Diniz

Sumário

Apresentação

Como usar seu journal

1. Corajosa para conhecer minha fé e viver por ela

2. Corajosa para ser quem Deus me criou para ser

3. Corajosa para proteger meu coração

4. Corajosa para abraçar meu propósito

5. Corajosa para gostar do que vejo no espelho

6. Corajosa para enfrentar os desafios de um mundo nada encantado

7. Corajosa para viver relacionamentos para a glória de Deus

8. Corajosa para perseverar na jornada chamada vida

Tratado de vida

Checklist da Corajosa

Pílulas de coragem

Agradecimentos

Sobre as autoras

Apresentação

"O que é uma garota corajosa?

Eu até tento ser, mas não consigo…"

"Eu sei que sou uma filha amada,

mas não me sinto assim…"

Poxa, ninguém parece gostar de mim…

Como guardar meu coração? É tão difícil…

Com frequência perguntas como essas pipocam em nossas redes sociais. Meninas dos quatro cantos do Brasil abrem o coração conosco, compartilhando dúvidas e anseios que muitas vezes lhes roubam o sono ou a paz. Por vezes, elas não têm com quem conversar ou não se sentem confortáveis em se abrir com suas mães e líderes.

A cada troca de mensagens em um aconselhamento virtual improvisado, nosso coração queima um pouco mais. Afinal, já estivemos do outro lado da tela:

Já acordamos para o dia de fotos na escola com uma espinha enorme no queixo.

Já passamos horas diante do espelho nos sentindo as garotas mais estranhas do mundo.

Já sentimos o coração estraçalhado em mil pedacinhos por garotos que não se importavam.

Já tivemos dúvidas quanto a esperar em Deus.

Já enfrentamos crises de identidade.

Já nos questionamos se o Senhor tinha mesmo um propósito para nós.

Naqueles dias tão desafiadores da adolescência, fomos abençoadas pelo discipulado constante de nossas mães e de algumas líderes de nossas igrejas. Mas também fomos enriquecidas por blogs e sites cristãos em que irmãs e irmãos sérios dividiam conosco a Palavra e suas experiências como jovens cristãos.

À medida que crescemos e amadurecemos espiritualmente, o Senhor fez surgir um propósito em nosso coração: discipular outras garotas cristãs. Algumas de nós usaram as redes sociais e os blogs para isso, enquanto outras deram seus primeiros passos em suas igrejas locais.

Sem ainda nos conhecermos, começamos cada uma a compartilhar experiências e aprendizados com meninas que nos cercavam ou nos seguiam, até que encontramos na ficção cristã um caminho precioso para ministrar ao coração das garotas.

Em 2018, após algumas trocas na internet, nos encontramos pessoalmente pela primeira vez. Em uma fila na praça de alimentação da Bienal de São Paulo, enquanto esperávamos nossos hambúrgueres com fritas, constatamos que tínhamos um propósito em comum. Ali, despretensiosamente, enquanto a Thaís contava sobre um romance que ela havia escrito inspirada no conto clássico da Pequena Sereia, uma ideia nasceu: E se escrevêssemos uma releitura cristã e moderna dos contos de fadas?.

Foi assim que Corajosas nasceu. Deus uniu nós quatro — quatro meninas tão diferentes, que vieram de berços humildes e travaram inúmeros desertos em sua caminhada, mas que sentiram o coração queimar ainda na adolescência pelo anseio de ajudar outras garotas a descobrirem quão prazeroso é caminhar com Jesus!

Sabemos que essa jornada não é fácil. Conhecemos os medos e as dúvidas. Sentimos na pele a dor gerada pelos desafios. Por isso, quando ouvimos a voz doce do Aba a nos chamar para ser uma só voz para gerações de meninas, dissemos: Sim!, mesmo com as pernas tremendo e a voz falhando.

Ao tecer nossas histórias nos volumes 1 e 2 de Corajosas, nos dispusemos a compartilhar um pouco do que aprendemos com Cristo. E como tem sido prazeroso ver as meninas aprendendo ao lado de nossas princesas!

Agora, por meio deste journal, demos um passo ainda mais ousado.

Deixamos a ficção de lado por alguns meses e nos debruçamos sobre as lições centrais de Corajosas. Movidas pelas inquietações geradas pelo Espírito Santo em nós e por todas as perguntas que enchem nossas dms todo mês, demos vida a este journal, um companheiro fiel que conduzirá você por uma jornada incrível.

Nas páginas a seguir, queremos convidá-la a refletir sobre como você pode, à luz das Escrituras, ser uma garota forte e corajosa.

Você descobrirá como encontrar coragem para:

Conhecer sua fé e viver por ela

Ser quem Deus a criou para ser

Proteger seu coração

Abraçar seu propósito

Gostar do que vê no espelho

Viver bons relacionamentos

Enfrentar os desafios de um mundo nada encantado

Perseverar nessa longa jornada chamada vida

Este não é um guia com respostas prontas, mas um convite para reflexão e aprendizagem. É como sentar à mesa com uma amiga em uma cafeteria. O café soltando fumacinha, as canetas coloridas escapando do estojo, caderninhos abertos e uma conversa que faz o coração ficar quentinho. Se você assim permitir, pretendemos, com o auxílio do Espírito Santo (porque sem ele não somos nada!), abrir o nosso coração e compartilhar com o seu tudo o que o Aba vem nos ensinando e gerando em nós na última década. (Ei, não somos tão velhas assim, tá? Mas você pode nos chamar de tias sem problema, hehe.)

Oramos para que ao folhear este livro você possa sentir os braços acolhedores do Pai envolvendo você, para que aprenda com ele a caminhar como a filha amada que ele a criou para ser.

Com amor,

As autoras

Como usar seu journal

Ao longo de cada um dos oito contos que formam os volumes 1 e 2 de Corajosas, você pôde aprender inúmeras lições preciosas com as aventuras e desventuras de nossas princesas nada encantadas. Identificar essas lições foi como caminhar pela areia macia e deixar que a água fresca do mar molhasse seus pés em uma manhã de verão. Colocá-las em prática foi como dar alguns passos e permitir que as ondas batessem contra suas pernas.

Ficar no raso pode até ser divertido quando somos pequenas. As ondas que quebravam contra o nosso rosto nos arrancavam gargalhadas, é claro, mas também podiam nos arrastar num piscar de olhos. Ainda conseguimos ouvir nossas mães nos chamando para não nos afastar e sentimos suas mãos envolvendo as nossas para nos manter seguras.

Assim como ficar no raso podia ser perigoso em nossa infância, deixar que as águas molhem apenas os nossos pés quando o assunto é a nossa vida espiritual também é um risco.

Deus nos chama para mergulhar em águas mais profundas. Quanto mais nossos pés se afastarem da areia, mais conheceremos o Deus que nos criou. As águas profundas trazem conhecimento, intimidade, vida.

Por meio deste journal, encorajaremos você a deixar a margem, apesar dos medos e inseguranças, e mergulhar em águas profundas. A jornada a que daremos início nas próximas páginas ajudarão você a se posicionar de forma forte e corajosa diante dos vários desafios que fazem parte da vida de toda garota cristã, para que você consiga ver o mundo como uma filha do Rei dos reis. E aí? Topa o desafio?

Para auxiliar você a aproveitar ao máximo esta jornada, separamos algumas dicas:

Que tal separar um tempo diário para a sua leitura? Pode ser depois de terminar a lição de casa, o devocional ou em algum tempo livre.

Faça a leitura em um lugar tranquilo. Você pode colocar uma playlist calminha para tocar, acender uma velinha aromática (por aqui, somos apaixonadas! rs) e, inspirada na Tati, preparar uma bebida gostosa — um café gelado, um chazinho ou um suco.

Separe canetas coloridas, marca-textos e itens para colagem — muuuitos exercícios e desafios incríveis a esperam!

Antes de dar início à leitura, ore. Convide o Espírito Santo para fazer esta leitura com você e tornar o seu coração um solo fértil, a fim de que cada uma das lições aqui compartilhadas dê fruto no devido tempo.

Não tenha medo de riscar este livro. O journal foi feito com muito carinho para você, e gostaríamos muito que o deixasse do seu jeitinho. Há espaço não só para fazer anotações e desafios, mas também para personalizar. Abuse da criatividade!

Não guarde apenas para você aquilo que aprendeu. Compartilhe com sua família e suas amigas aquilo que o Espírito Santo fizer em sua vida. Se quiser, compartilhe suas impressões de leitura nas redes sociais e não esqueça de nos marcar (@corajosasolivro). Amaremos acompanhar de pertinho o que Deus vai gerar em seu coração!

Pronta para dar início à jornada?

Vocês são salvos pela graça, por meio da fé. Isso não vem de vocês; é uma dádiva de Deus.

Efésios 2.8

Cabelos escorridos, franjinha reta, dentes miúdos e separados, olhos brilhando de expectativa. Sentada em um círculo de crianças com um pacote de biscoito guardado numa bolsinha para comer ao final da reunião.

Essa é uma das minhas memórias mais antigas na igreja.

Eu contava os dias para completar cinco anos a fim de poder participar das reuniões da união de crianças. Lembro da animada tia Meire buscando outras crianças e eu com sua picape no final do bairro para participarmos da escola bíblica dominical. A mente guarda detalhes vívidos dos congressos infantis, dos cultos nos lares, das cantatas de Natal, dos almoços, das gincanas… Ah, a infância na igreja! Como meu coração pulsava.

Então, eu completei doze anos. E treze. E, enfim, catorze. E eu não saberia dizer o exato momento em que tudo isso me escapou. Mas aconteceu. O chão firme da fé começou a ficar mole como gelatina. A convicção bonita deu lugar à vontade de viver o que a galera da minha idade estava vivendo. O brilho nos olhos, o temor ao Senhor, a vontade de conhecê-lo e agradá-lo. Puft! Tudo desapareceu como pó mágico.

Era como se uma nuvem cobrisse meus olhos para o que vinha de Deus, ao mesmo tempo que o mundo parecia piscar em luzes neon à minha frente.

Você, Corajosa, que cresceu indo à igreja e ao chegar à adolescência viu sua vontade de seguir o evangelho derreter como uma bola de sorvete em dia de verão: eu te entendo. Ô se entendo.

Não era como se eu detestasse frequentar os cultos. Eu até gostava de participar — e minha mãe se assegurava de me obrigar caso surgisse qualquer menção a não gostar —, me empolgava com as viagens do grupo de adolescentes, gostava de encontrar minhas amigas nas reuniões… mas da porta da igreja para fora: O quê? Jesus? Ah, sim, eu acredito nele. O que muda na minha vida por causa disso? Bem, é que… hã… hum… sei lá.

É normal que na adolescência nossa cabeça comece a mudar. Os hormônios chegam como uma bola de boliche, derrubando os pinos da nossa mente e fazendo tudo meio que sair dos eixos. Os gostos, as preferências e a forma de enxergar as coisas já não são os mesmos, e surge o desejo de se sentir parte de um grupo e se reconhecer entre os demais da mesma idade.

É nesse momento que as amigas começam a dizer que mostrar as recém-formadas curvas é o que faz os garotos olharem para uma menina. O guarda-roupa começa a mudar. Você passa a gastar tempo pensando em maneiras de chamar atenção dos meninos, treinando as dancinhas do TikTok, assistindo a uma série atrás da outra (às vezes com conteúdo não adequado para sua idade) ou acompanhando todos os vídeos da sua banda ou blogueira preferida. Fala sério! Tudo isso parece muito mais interessante do que abrir um livro de capa preta e ler umas palavras cheias de poeira, certo?

(   ) Claro que não! A Bíblia é a Palavra de Deus e eu a amo!

(   ) Bem… talvez, hum…

É bem provável que se essa pergunta tivesse sido feita à Arlene de quinze anos, eu assinalaria a primeira opção. Porque eu sabia que aquele livro de páginas amareladas que eu só abria aos domingos era a Palavra de Deus. Eu só não conseguia enxergar o que ela teria a ver com a vida de uma adolescente do século 21.

Eu ainda não tinha noção de que a Palavra é viva. O lugar que o Criador escolheu para revelar sua vontade à humanidade. O lugar em que, do começo ao fim, somos apresentados à maior e melhor história que existe: a história de um povo que precisa desesperadamente de salvação e é encontrado por um Rei que abre mão de sua glória para socorrer esse povo.

E, Corajosa, caso ainda

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