A disputa pela mulher – Da mesma autora do devocional "Forte"
De Lisa Bevere
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Sobre este e-book
Há uma disputa pelo corpo, identidade e voz da mulher. Nós estamos sendo sexualizadas pela cultura; silenciadas por parte da igreja; minimizadas e redefinidas pela linguagem. Estamos cercadas por ideologias confusas e, com isso, a imagem de Deus presente em nós é distorcida e a nossa mentalidade, deturpada. É preciso lutar.
Agora, nos resta saber por que e contra quem estamos lutando.
Em A disputa pela mulher, Lisa Bevere revela o que realmente está por trás do nosso momento cultural. Embora seja tentador rotular pessoas como inimigos, a autora nos lembra que o verdadeiro adversário é muito mais astuto, agindo nas sombras para minar a essência da identidade que nos foi concedida pelo Pai. Assim, Lisa analisa os desafios atuais a partir da revelação bíblica e, então, oferece caminhos que transcendem as discussões comuns para que possamos responder a cada situação de forma inspirada por Deus. Devemos lutar pelo que realmente importa: os propósitos eternos. Deus nos capacitou de forma especial para proclamar a verdade em um mundo de mentiras.
É hora de agirmos.
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A disputa pela mulher – Da mesma autora do devocional "Forte" - Lisa Bevere
Copyright © 2024 por Lisa Bevere. Todos os direitos reservados.
Título original: The Fight for Female
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As citações bíblicas são da Nova Versão Internacional (NVI), salvo indicação contrária.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
B467d
1.ed.
Bevere, Lisa
A disputa pela mulher: reivindicando nossa identidade em Deus / Lisa Bevere; tradução Thaís Gomes. – 1.ed. – Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2024.
240 p.; 13,5 x 20,8 cm.
Título original: The fight for female.
ISBN 978-65-5217-000-2
1. Autoestima nas mulheres. 2. Feminilidade. 3. Mulheres – Aspectos religiosos – Cristianismo. 4. Mulheres – Identidade. 5. Mulheres – Vida cristã. I. Título.
09-2024/19
CDD 230.082
Índice para catálogo sistemático:
1. Mulheres: Aspectos religiosos: Cristianismo 230.082
Bibliotecária responsável: Aline Graziele Benitez – CRB-1/3129
Os pontos de vista desta obra são de responsabilidade de seus autores e colaboradores diretos, não refletindo necessariamente a posição da Thomas Nelson Brasil, da HarperCollins Christian Publishing ou de suas equipes editoriais.
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Tel.: (21) 3175-1030
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Ela será chamada mulher,
porque do homem foi tirada. (Gênesis 2:23)
Filha linda,
embora a mulher tenha sido criada por último,
ela não é menos importante.
Tu foste criada à imagem de Deus
e renasceste como filha dele.
Porém, temo que tua divina identidade e
a autoridade dele em tua vida estejam sendo atacadas.
Um velho inimigo quer privar-te dessa identidade.
Não permitas que ele faça isso.
Cada dia nos oferece a escolha
entre coragem e covardia.
Escolhe com sabedoria.
Desperta e sê a resposta
que Deus te criou para ser.
Sumário
1. Sonhos, dragões e filhas de Deus
2. Lutando pela identidade que recebemos de nosso Pai
3. Lutando por nosso corpo sagrado
4. Lutando no mundo espiritual
5. Lutando pelas futuras gerações
6. Lutando para recuperar o que se perdeu
7. Lutando para nos unirmos pela causa de Deus
8. Lutando pela verdade
9. Lutando para encontrarmos nossa voz
10. Lutando pelo senso comum e por uma linguagem em comum
11. Lutando culturalmente a favor da feminilidade
12. Lutando contra os ídolos
13. Lutando por mais heroínas
Agradecimentos
Notas
1. SONHOS, DRAGÕES E FILHAS DE DEUS
Pois a verdade é que Deus fala, ora de um modo,
ora de outro,
mesmo que o homem não o perceba.
Em sonho ou em visão durante a noite,
quando o sono profundo cai sobre os homens
e eles dormem em suas camas,
ele pode falar aos ouvidos deles
e aterrorizá-los com advertências.
(Jó 33:14-16)
Deus falou no passado e ainda fala no presente. Suas palavras ressoam por toda a terra com poder supremo e propósito eterno. A pergunta é: Será que estamos ouvindo sua voz?
.
Peço fervorosamente ao Senhor que, por meio de minhas palavras e das Escrituras, você o ouça. E depressa. Não podemos perder nem um minuto sequer, pois um dragão feroz e furioso está à solta, buscando destruir nossas filhas. Em meio à confusão e ao caos em que vivemos, ele quer que nos esqueçamos de quem somos e do propósito de nossa feminilidade.
Muitas vezes, os sonhos servem como mensageiros de Deus. Eles nos visitam à noite, quando o barulho das distrações se cala, e, ao iniciarmos o dia, fogem de nossos pensamentos. Só mais tarde, quando vemos ou ouvimos alguma coisa em especial, é que nos lembramos e pensamos: Por que isso me parece familiar? Será que já vi algo assim antes?
Os sonhos nos aconselham enquanto dormimos. Quem nunca foi para a cama com certo estado de espírito e acordou com uma perspectiva completamente diferente? E existem outros sonhos… sonhos que levam algum tempo para entendermos. Creio que, ainda hoje, Deus silenciosamente nos alerta por meio de sonhos.
Ele falou com José, filho de Jacó, por meio de um sonho que, mais tarde, mostrou ser uma providência para os filhos de Israel em tempos de fome. Foi em um sonho que Deus apareceu a Salomão e lhe concedeu o dom da sabedoria. Em um sonho, um anjo disse a José que recebesse Maria como sua esposa; um segundo sonho o instruiu a fugir para o Egito, a fim de escapar de um rei assassino; e um terceiro sonho lhe disse que seria seguro voltar para Israel, pois Herodes já havia falecido. O chamado de Paulo para pregar aos macedônios veio mediante um sonho.
Todas nós sonhamos, porém alguns sonhos são pesadelos. Aprendi a também prestar atenção neles, principalmente quando são recorrentes. Mas você já sonhou com dragões?
Eu já. Uns dez anos atrás.
Naquela época, eu não sabia exatamente o que o sonho estava me mostrando, mas hoje sei que se tratava de uma mensagem para nosso momento atual. Nesse sonho, eu entrava em um salão repleto de mulheres de todas as idades que conversavam tranquilamente. Eram mulheres cultas, comunicativas e bem-vestidas, cuja vida transbordava força e potencial feminino. Senti que as conhecia, mas não me lembro de nenhuma delas especificamente. Eu observava à porta do salão, até que alguém se virou para mim e me convidou a entrar. Mas eu hesitei. Havia algo terrivelmente errado ali.
Todas aquelas mulheres acalentavam em seus braços um filhote de dragão.
Os pequenos dragões tinham a pele brilhante como joias e estavam vestidos com uma variedade ridícula de roupas de bebê. Seus pescoços de serpente estavam adornados com enfeites e babados. Não pude deixar de notar suas presas, afiadas como navalhas, pairando perigosamente perto do pescoço desprotegido daquelas mulheres. Horrorizada e perplexa com a familiaridade delas com os dragões, perguntei-lhes:
― Por que vocês estão segurando esses dragões? Não fazem ideia de quanto são perigosos?
Uma após outra, as mulheres sorriram ao me ver estupefata. Trocaram olhares compreensivos e menearam a cabeça diante de meu pavor. Em seguida, abraçaram ainda mais seus dragões, como se estivessem protegendo-os da tolice de minhas palavras, e tranquilizaram-me dizendo que aquela era uma espécie dócil e sábia.
Mas eu não concordava.
Aqueles dragões não eram dóceis nem sábios, mas, sim, cruéis e astutos. Eram predadores, não animais de estimação. Eles odiavam as mulheres, porém estavam satisfeitos em fingir o contrário, esperando o crescimento de seu poder e de sua influência sobre elas.
Aquelas serpentes sabiam que eu as considerava malignas. Elas me olhavam pelo canto dos olhos, e eu estava ciente de sua hostilidade velada. Contudo, elas se continham, porque o ato de me atacar e me ferir atrapalharia seus planos. De repente, uma das mulheres me convidou para acariciar um ponto macio da pele de seu dragão e tentou me ensinar como fazê-lo, passando seus dedos pela curvatura do pescoço do animal.
― Viu como ele é dócil? Não tenha medo.
Mas eu não estava com medo; eu estava furiosa. Enquanto aquela mulher falava, eu ouvia os pensamentos de seu dragão em minha mente: Qual é o problema?, penetrou-me aquela voz suave. Afinal, acariciar um dragão não é o mesmo que ter um.
Entretanto, eu sabia que acariciar o dragão seria o mesmo que concordar com suas mentiras. Até mesmo o ato de fingir que concordava com ele iria contradizer o que eu sabia ser verdade. Portanto, fiz que não com a cabeça e virei-lhe as costas, mas imediatamente fui confrontada por outra mulher, que me convidou a segurar seu dragão coberto de babados.
― Ele não é fofo? ― murmurou ela. ― Segure-o aqui.
Ela estendeu seu bichinho de estimação para mim; porém, em vez de pegá-lo, eu avancei e dei um tapa no pescoço daquele dragão.
A violência de meu pesadelo me acordou.
Nesse momento, aquele salão cheio de lindas mulheres segurando dragões de todas as cores desapareceu, e lá estava eu, sozinha em um quarto de hotel escuro, deitada de costas, chacoalhando os braços no ar, com as mãos agarrando algo invisível. Costumo dormir de lado e ter um sono tranquilo, mas fiquei completamente desconcertada com aquele sonho, que afetara meu mundo real. Então, peguei meu iPad e registrei o sonho, com seu cenário e as interações, e continuei acordada na cama até o amanhecer, tentando compreender o que tinha sido aquilo e qual era o seu significado.
Algumas coisas ficaram claras logo de imediato, mas outras só fizeram sentido algum tempo depois.
A primeira coisa que entendi foi que considerar dragões seres seguros não os torna seguros. E mais: aquilo que nos recusamos a confrontar enquanto ainda é pequeno pode crescer e, mais tarde, tornar-se algo extremamente ameaçador. Aquele sonho era um alerta. Quanto mais cedo são expostas à luz da verdade, mais as mentiras enfraquecem. Abraçar dragões e suas mentiras sempre acaba mal, e Adão e Eva descobriram isso ao concordar com as mentiras da serpente. Se eles caíram em tamanho perigo por darem ouvidos às mentiras de uma serpente, quanto mais nós, se concordarmos com as mentiras de um dragão!
O mal não é nosso amigo, então não o proteja, não arranje desculpas para ele, não concorde com ele, não o abrace. O mal não ama a humanidade; na verdade, ele a odeia e distorce tudo o que foi formado pelo Criador. Não existe aliança entre a luz e as trevas, entre o bem e o mal. Essas são forças opostas, portanto não se deixe enganar. Fomos avisadas há muito tempo que o dragão e seus subordinados são capazes de se disfarçar de anjos de luz.
[…] pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz. (2 Coríntios 11:14)
O mal não deixa de ser mal por estar vestido de inocência. Por isso, devemos ter cuidado com as coisas às quais fazemos vista grossa, com aquilo que consideramos inofensivo. Afinal, dragões não combinam com roupas de bebê.
Dragões obtêm poder sobre nós ao nos roubar e enganar. Eles são agentes do caos e da destruição, e a única coisa que produzem é mais dragões. Eles não criam nem constroem nada de útil, e usam seu poder apenas para satisfazer ao seu apetite por devastação e destruição.
No entanto, você pode estar se perguntando: Como isso é possível se dragões não existem?
.
Muitas coisas não são concretas, mas, mesmo assim, existem. Há dragões ocultos na história da humanidade. Um inimigo bastante real emergiu das sombras, e ele tem vários nomes: Lúcifer, Satanás, pai da mentira, adversário, diabo, príncipe dos demônios, maligno, Apoliom, Belzebu, enganador, inimigo, tentador, príncipe do poder do ar, acusador, o deus desta era, o grande dragão.
Esse inimigo tem o objetivo de destruir você e aniquilar suas filhas. Ele está por trás de cada ato brutal praticado contra as mulheres. Ele é o autor do mal que leva ao abuso sexual e ao desprezo contra elas, do mal que vai de sequestro a tráfico sexual. Esse inimigo não quer fazer as pazes; se você ceder um milímetro, ele avança um quilômetro. Com ele, não existe negociação, nem tratado de paz. Ele está determinado a tirar das mulheres a autoridade que Deus nos deu, distorcendo nossa beleza e nosso propósito femininos. No entanto, há esperança para nós.
Contos de fadas são mais que verdadeiros, não por dizerem que dragões existem, mas por dizerem que dragões podem ser vencidos.
Neil Gaiman
1
Fiquei pensando: Por que não havia homens no salão de meu sonho? Por vários motivos, talvez. Pode ser que meu sonho tenha sido exclusivamente feminino porque eu sou mulher e, em geral, ministro a mulheres. Porém, acima de tudo, creio que as mulheres e todas as coisas relacionadas à feminilidade estão sendo específica e estrategicamente atacadas pelo inimigo porque Jesus está voltando para buscar uma noiva. E o inimigo está comprometido em desconstruir e redefinir o conceito de noiva.
"Regozijemo-nos! Vamos alegrar-nos
e dar-lhe glória!
Pois chegou a hora do casamento do Cordeiro,
e a sua noiva já se aprontou.
Para vestir-se, foi-lhe dado linho fino, brilhante e puro.
O linho fino são os atos justos dos santos." (Apocalipse 19:7-8)
Para ser bem sincera, não há como negar que a igreja parece muito diferente da noiva descrita no livro de Apocalipse. Infelizmente, é mais comum ouvirmos falar dos atos impuros e injustos dos santos do que de seus atos puros e justos. Mesmo assim, não importa quão imundas nos tornemos, nosso Noivo nos perdoa quando nos arrependemos e consegue enxergar quão melhores seremos no futuro.
Meu sonho levou a outra pergunta curiosa: Como aqueles dragões conseguiram enganar as mulheres do salão, levando-as a acreditar que eles eram animais de estimação?
. Dificilmente cobras fazem amizade com mulheres. Talvez as mulheres tenham sido iludidas porque o pecado tem o poder de cegar. Sempre que o pecado aumenta na igreja e na cultura, surge uma atmosfera de engano (veja Mateus 24), e é nesse contexto que homens e mulheres começam a se enxergar como inimigos, e não como aliados.
Mesmo prestando pouca atenção ao seu redor, você sabe que existe um tipo de ódio contra as mulheres e outro tipo de ódio dentro das mulheres. A cada dia que passa, mais aparente se torna a hostilidade externa e interna à mulher. É impossível não perceber que uma força oculta e distorcida está extremamente incomodada com as mulheres, e que esse ódio se manifesta de várias formas pecaminosas:
estupro
agressão
preconceito contra pessoas de idade
excesso de controle
cortes nos pulsos
suicídio
pobreza
racismo
ansiedade
divórcio
fofoca
violência
aborto
censura
preconceito
transtornos alimentares
distorções
mutilação
pedofilia
perversão
acusação
generocídio
disformia corporal
minimização
pornografia
tráfico sexual
demissões
cultura de cancelamento
homossexualidade
marginalização
sexualização das mulheres
misoginia (ódio a mulheres)
misandria (ódio a homens)
Tudo isso (e muito mais) se resume a uma tentativa de manipular, confundir, sexualizar e aniquilar as mulheres. No entanto, agora sabemos quem está por trás desses ataques. Apocalipse 12:17 nos ajuda a entender por que isso acontece:
O dragão irou-se contra a mulher.
As Escrituras e a cultura ocidental veem os dragões como agentes do caos e da morte. Atualmente, as ações do dragão têm desestabilizado nossa cultura, e nós sofremos com o furor de políticas separatistas, patriarcados cruéis, feminismo agressivo, ideias marxistas, racismo, heresias, ideologias de gênero confusas, aumento de feitiçaria, satanismo, ganância, guerras, violência de todos os tipos, cultura de celebridades, cultura de cancelamentos, aborto e formas abusivas de religião. Essas e outras ideologias são usadas pelo dragão para liberar sua fúria. Lutamos contra algo que não é humano, algo que é demoníaco. O rancor do dragão está ligado a um mal mais obscuro do que é possível descrever.
Esse dragão tem um plano sistemático para desconstruir a imagem de Deus na masculinidade e na feminilidade, e é movido por uma antiga fúria chamada inimizade: um ódio tão profundo que, quanto mais subsiste, mais cresce em alcance e intensidade. Esse conceito de inimizade foi introduzido pela primeira vez em Gênesis, quando Deus se dirigiu à serpente:
Então o
Senhor
Deus declarou à serpente:
"Uma vez que você fez isso,
maldita é você entre todos os rebanhos domésticos
e entre todos os animais selvagens!
Sobre o seu ventre você rastejará,
e pó comerá todos os dias da sua vida.
Porei inimizade entre você e a mulher,
entre a sua descendência e o descendente dela;
este ferirá a sua cabeça,
e você lhe ferirá o calcanhar". (Gênesis 3:14-15)
É importante notar que foi Deus quem pôs inimizade entre a serpente e a mulher. No princípio do tempo, ele definiu que a mulher e sua semente fariam parte de seu plano redentor, e amaldiçoou a serpente e sua descendência. Esses dois legados foram colocados para sempre em oposição um ao outro. Você deve conhecer a expressão divergências inconciliáveis
, que se refere a duas pessoas que costumavam andar lado a lado, mas que não conseguem mais seguir adiante juntas e, então, tomam rumos diferentes. Essa expressão é utilizada em casos de divórcio, de desfiliação partidária e de cisão corporativa, em que ambas as partes concordam em discordar.
Inimizade é outra coisa. Inimizade é hostilidade inconciliável
. Nunca houve união entre as partes; portanto, nunca poderá haver acordo entre elas. A única forma de haver união entre nós e nosso inimigo mortal seria se ele nos enganasse e nos fizesse acreditar que é um amigo sábio.
Penso que o objetivo da serpente era que a queda da humanidade no Éden nos tornasse inimigos de nosso Criador para sempre. No entanto, Jesus, na cruz, restaurou a ponte entre nós e Deus, levando sobre si nosso pecado. Quando Cristo assumiu nosso lugar, o dragão foi afastado, e agora segue por outro caminho.
Quando o dragão foi lançado à terra, começou a perseguir a mulher que dera à luz o menino. (Apocalipse 12:13)
Aquilo que começou no Jardim persiste até o dia de hoje. O dragão odeia tudo o que nossa feminilidade representa. Talvez seja por isso que a mitologia antiga fala de donzelas sacrificadas para apaziguar dragões e acalmar sua fúria. Contudo, o dragão que nos ameaça não ficará saciado com a vida de umas