Murmúrios Da Vida
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Murmúrios Da Vida - Andreia Camargo
Murmúrios da vida
Aquilo que não se revela
Andreia Camargo
Dedicatória
Com carinho e afeto ofereço esse livro a uma grande mulher que viveu pelos outros e renasceu numa outra vida.
Minha saudosa mãe eternamente Yolanda Vieira.
Eu sei que estais a todo tempo ao meu lado e sei que escutas quando converso com você, relembro do pouco tempo que passei ao teu lado. Mamãe me faz tanta falta falar com você e me arrependo pelos carinhos que não te fiz e as vezes que não te abracei. Perdoa minha ausência na tua vida, mas sempre estive presente em espírito ao teu lado. Como você costumava dizer que nós vivíamos em desacordo, mas nos amávamos muito, é a pura verdade. Ajuda-me a não errar e guia da onde você estiver que meus caminhos sejam de tranquilidades. Eu sempre vou te amar minha mãezinha querida. Perdoa por tudo de bom que não te fiz em vida.
Mamãe eu te amo muito, até qualquer dia.
Prefácio
Essa é a historia de Vanda, uma escritora autora de um Best Seller, que ver toda a sua vida passar na frente de seus olhos no dia da entrega do prêmio. Ela renunciou um grande amor, mas nunca deixou de ama-lo. Imigrou para esquecê-lo, achando que indo para bem longe esqueceria mais fácil, mas ela não sabia que ele estava plantado dentro de seu ser como uma semente, seu grande amor estava do seu lado para onde ela fosse, nos seus pensamentos e nas suas lembranças, nos cheiros que lhe faziam lembrar os momentos felizes. Ela precisava encontrar um novo amor para esquecê-lo...
A dor e a tortura de um membro de sua família lhe fazem mudar toda sua vida.
Magias, pacto, paixões, medos tudo envolvido numa história picante, sedutora e convolgente lado a lado com seu destino.
Estava sentada de frente ao espelho, observando as rugas que se formaram em torno ao meu rosto, precisava fazer uma maquiagem leve para a festa em minha homenagem da entrega do prêmio literário pelo sucesso do meu livro, um Best Seller. Deixo meus olhos cair sobre minhas mãos enrrugadas e flácidas, como é cruel o tempo que nos consuma lentamente, quando nos damos conta à vida esvaindo de nossas entranhas. Alguém bate na porta do meu camarim, é minha secretária, Ruth acompanha-me há muitos anos como uma fiel amiga.
Ruth:_Senhora Vanda, dez minutos e deverá entrar para receber o prêmio._ Respondi afirmativamente que estaria pronta e agradeci pelo aviso.
Em questão de segundos comecei a relembrar todo meu passado, as histórias que mamãe contava de nossa família, as desilusões, derrotas e vitórias...
O barulho do trem que passava distante, uma linda mulher que arrumava a mesa para o jantar ao lado de sua filha de quatro anos, uma casa humilde, mas com todo conforto que possa existir tudo muito limpo, podia-se espelhar o rosto numa panela ou até mesmo através de um talher, podíamos dizer que ali vivia o amor e a alegria naquela família. Gilda fazia todos os dias o mesmo ritual de arrumar a mesa para o jantar, a espera de seu marido que trabalhava para a ferrovia do estado, mas naquela noite ele não veio para o jantar, iniciava a ficar preocupada, abraçou sua filha que chamava carinhosamente de Vivi
e retrucou palavras de raiva pela demora do seu amado:
Gilda:_Vivi onde será que está seu papai? Será que esqueceu o horário de jantar?
Gilda andava até a pequena janela da sua humilde sala, para controlar a chegada do seu marido, esse ritual foi feito por horas e a preocupação começava a aumentar, Vivi cansada cochilava no sofá ao lado de sua mãe que a cada dez segundos ela se levantava para olhar na janela, mas súbito alguém bate em sua porta, era um oficial da rede ferroviária, ela conseguiu vê-lo através da pequena janela, abriu a porta e na sua frente surgi um homem alto, magro, mulato aparentava uns cinquenta anos, seu olhar cansado, com rugas marcantes no seu rosto, mostravam a tristeza por estar naquele momento trazendo a notícia que seu amado marido tinha sofrido um acidente, um trem o investiu quando esse trabalhava na linha férrea.
Gilda soltou um grito de dor, estava desesperada que esqueceu que tinha sua filhinha Vivi ao seu lado e saiu correndo pelas ruas gritando desesperadamente pelo marido, Vivi não entendia o que estava acontecendo, mas intuía que era algo de muito ruim, começou a chorar como faz toda criança nessa ocasião, mas sua mãe estava psicologicamente desequilibrada e gritando aos prantos:_ Eu quero meu marido...
.
Gilda entrou em casa como um furacão foi ao seu quarto e na cabeceira da cama da parte de seu marido, encontrou a arma que ele tinha guardada para uma ocasião de defesa, saiu em correria com a arma na mão e dirigiu-se a linha ferroviária onde ocorreu o acidente, apontou a arma na cabeça e disparou... Assim morreu minha avó materna. Num trágico suicídio, por causa do amor ou poderia dizer desamor? Por que alguém prática um ato tão extremo sem olhar para os lados e ver quem está ao seu redor precisando da sua ajuda?
Vovó Gilda, nas poucas vezes que Vivi falava de sua mãe, dizia que sua tia relatou que era uma mulher bipolar, acordava muitas vezes sorrindo e feliz, minutos depois estava numa profunda depressão. Precisava realmente de ajuda profissional. Mas o destino quis assim e Vivi foi entregue a sua tia Lia que morava não muito distante