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O Filho De Ninguém
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E-book477 páginas43 minutos

O Filho De Ninguém

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Sobre este e-book

Nos anos 60 houve uma certa censura com relação aos cantores tidos à época como subversivos , então começou uma enxurrada de músicas italianas nas paradas de sucesso no Brasil, foi aí que, inconscientemente, eu comecei a ter contato com a língua original da família do meu pai, (por quem não fui reconhecido como filho), tomar gosto pela música e principalmente pela descendência italiana. Cantores como: Peppino di Capri, Pino Donaggio, Jimmy Fontana, Nico Fidenco, Rita Pavone, Gianni Morandi entre outros me fascinavam. Ouvir aquelas belas vozes e suas canções quase sempre românticas, era algo que eu não perdia por nada.Desde de então, sempre apaixonado por música, mas com muitas dificuldades para tocar qualquer tipo de instrumento, acabei me tornando um compositor. Mas apenas por HOBBY!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento28 de abr. de 2022
O Filho De Ninguém

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    O Filho De Ninguém - Marco Antônio Alves Da Silva

    DISPONIVEL NAS MODALIDADES: IMPRESSO E DIGITAL (E-BOOK)  

       LUTAR

                 SEMPRE,

                      VENCER

    TALVEZ ,

                                   DESISTIR

                                         JAMAIS!!!

    ÍNDICE

    SOBRE O AUTOR……………………….8

    PREFÁCIO………………………………12

    PERFIL do livro…………………….……14

    CAP. I- A pequena criada…………...…...16

    CAP. II- A saga e o recém nascido………30

    CAP. III- Vida na roça…………………...39

    CAP. IV- Sobreviver é preciso……..…….53

    CAP. V- O menino e o leiteiro……..……..67

    CAP. VI- Era uma vez um pai…………....74

    CAP. VII- O príncipe encantado…………95

    CAP VIII- À pão e água doce………….107

    CAP. IX- Éramos seis……………….…..120

    CAP. X- Era uma vez um  Pagliuca……135

    CAP. XI- Lavando chiqueiro…………....150

    CAP. XII- O abandono……………….….171

    CAP. XIII- O reencontro………………...187

    CAP. XIV- A volta pra casa………….…..197

    SOBRE O AUTOR

     Nos anos 60 houve uma certa censura com relação aos cantores tidos à época como subversivos, então começou uma enxurrada de músicas italianas nas paradas de sucesso no Brasil. Foi aí que, inconscientemente, eu comecei a ter contato com a língua original da família do meu pai, (por quem não fui reconhecido como filho), tomar gosto pela música e principalmente pela descendência italiana.

        Cantores como: Peppino di Capri, Pino Donaggio, Jimmy Fontana, Nico Fidenco, Rita Pavone, Gianni Morandi entre outros, me fascinavam.

       Ouvir aquelas belas vozes e suas canções quase sempre românticas, era algo que eu não perdia por nada. Desde de então, sempre apaixonado por música, mas com muitas dificuldades para tocar qualquer tipo de instrumento, acabei me tornando escritor e compositor.

        Mas apenas por HOBBY!

    LP FESTIVAL DE SAN REMO 1970

    PREFÁCIO

    Sou aquele menino, que sozinho segui meu destino e me formei na escola da vida.

        O meu mundo não foi colorido, ninguém sabe quanto me foi sofrido.

    Tenho comigo um desgosto profundo por não saber quem me fez vir ao mundo, mesmo assim eu me sinto feliz.

    Meu pai negou-me o nome, sozinho cresci, fiz-me homem, trabalhei, me casei, estudei e me formei, (nessa ordem) batalhei e consegui quase tudo o que quis.    

    Hoje posso dizer...fui abençoado, sou vencedor, um homem feliz!!!

    Texto adaptado de: Oswaldo Franco/ José Santos

     AVENTURAS, COM PITADAS DE

     ROMANTISMO E MUITA

    SUPERAÇÃO!!!

    Marco Antônio Alves da Silva

    CAPÍTULO I

        Por volta de 1940, aquela pessoinha, que era órfã, primeiro de mãe, logo aos dois anos de idade e em seguida, com apenas sete perde também o pai para um câncer nos pulmões, doença devastadora, à época pouca coisa se sabia a respeito e a cura era quase um milagre de acontecer.

      Dois ou três anos mais tarde foi entregue à uma família tradicional de imigrantes italianos, fazendeiros de café, por seus irmãos mais velhos, com o intuito de dar a ela uma educação digna e ao mesmo tempo um teto para morar.

    COLHENDO CAFÉ

      ABANANDO O CAFÉ

      CAFÉ NO PONTO DE COLHEITA

        Àquela época a prática era comum, a matriarca da fazenda acabara de ficar viúva e a pessoinha ia servir de companhia para ela, Sra. Casimira.

        Lá eles chamavam de criada!

        A pessoinha seria a

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