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A Verdade Sobre Casas Mal-Assombradas
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A Verdade Sobre Casas Mal-Assombradas
E-book58 páginas38 minutos

A Verdade Sobre Casas Mal-Assombradas

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Sobre este e-book

Mackay apresenta uma série de testemunhos reais de casas mal assombradas que, no fim, nada mais foram que mistificações, trapaças, chantagens e outras más ações decorrentes da maldade humana e que foram imediatamente encampadas pela população como obras do diabo, de fantasmas ou de espíritos malignos. Por trás de tudo, no entanto, estavam interesses escusos e objetivos profanos. Por outro lado, sabemos de inúmeros relatos atuais de casos inexplicáveis de casas sofrendo algum tipo de manifestação. Em muitos deles, havia um adolescente em uma fase crítica, provocando inconscientemente esses fenômenos. Em outros, porém, não foram apresentadas conclusões ou explicações satisfatórias, deixando no ar a dúvida sobre a existência de um poder do mal agindo entre aquelas paredes. Foram reais ou apenas não foram investigados a fundo e esclarecidos?Como, então, equacionar o assunto? Os casos relatados neste livro são reais e mostram, além dos truques utilizados, a facilidade com que a população pôde ser iludida e até contribuindo com acréscimos pessoais de testemunhos sobre a presença de entidades atuantes nas ocorrências. O fato, no entanto, que precisamos levar em conta não é a existência desse tipo de acontecimento, mas como as pessoas reagem a ele. Muita gente, apesar de apregoar sua fé, vacila vergonhosamente diante disso, deixando-se levar facilmente pelo senso comum, mesmo que ele seja deturpado e vá contra a fé em que apregoa viver.Esse alerta, como os demais textos já publicados desse autor, obriga-nos a uma reflexão mais profunda e perturbadora, pois indica que a conclusão mais fácil e compartilhada por muitos nem sempre é a mais acertada e todo o nosso empenho foi levado apenas porque acompanhamos os demais sem questionar nem procurar entender o que poderia estar oculto nisso tudo.Muita coisa mudou, logicamente, desde que este livro foi publicado, em 1852, mas somos obrigados a reconhecer que a humanidade não evoluiu como se poderia esperar. A crença incondicional em narrativas ainda persiste e se torna ainda mais perigosa quando manipulada e direcionada a um objetivo que foge, inclusive, dos próprios desejos e objetivos daqueles que acompanham o populacho sem questionar, analisar e entender.Macky alerta, ao final, que a solução para esse tipo de situação está essencialmente ligada à educação e ao amadurecimento da sociedade. O fanatismo travestido de fé nos tem mostrado até hoje que a facilidade de manipulação de um povo é um perigo para o próprio povo e aqueles que temem casas mal assombradas deveriam, sim, temer outro tipo de ameaça.Casa mal assombrada deveria ser o título a ser dado a esses casos em que tudo não passou de uma montagem teatral. No fundo, porém, de nosso inconsciente, há um temor que não conseguimos evitar e temer. O medo das verdadeiras casas assombradas!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento23 de dez. de 2022
ISBN9781526071101
A Verdade Sobre Casas Mal-Assombradas

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    A Verdade Sobre Casas Mal-Assombradas - L P Baçan Tradutor

    CHARLES MACKAY

    Charles Mackay (Perth, Escócia, 1814-1889) foi poeta, jornalista e escritor do Reino Unido.

    Sua mãe morreu após o seu nascimento e seu pai era um oficial da marinha. Nascido em Perth, na Escócia e educado na Royal Caledonian Asylum, em Londres e em Bruxelas, passou a maior parte de sua juventude na França. Voltou a Londres em 1834, onde se engajou no jornalismo, trabalhando no The Morning Chronical de 1835 a 1844, tornando-se então editor do The Glasgow Argus. Em 1848, transferiu-se para o Illustrated London News, do qual virou editor em 1852. Publicou Canções e Poemas, de 1834, escreveu sobre a história de Londres e o romance Longbeard (Nt. Longbeard, William Fitz Osbert, apelido Barba Longa, foi um cruzado e populista inglês, considerado um mártir para as classes mais pobres de Londres.). Ficou muito conhecido pelo livro MEMÓRIAS DE DELÍRIOS POPULARES EXTRAORDINÁRIOS E A LOUCURA DAS MULTIDÕES.

    Também é lembrado pelo seu Dicionário do Escocês das Terras Baixas. Sua fama, todavia, repousa em cima de suas canções, algumas das quais, incluindo "Alegria, Meninos, Alegria", tornaram-se muito populares em 1846. Mackay também atuou como correspondente da revista Times, durante a Guerra Civil Americana.

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    Mackay apresenta uma série de testemunhos reais de casas mal-assombradas que, no fim, nada mais foram que mistificações, trapaças, chantagens e outras más ações decorrentes da maldade humana e que foram imediatamente encampadas pela população como obras do diabo, de fantasmas ou de espíritos malignos. Por trás de tudo, no entanto, estavam interesses escusos e objetivos profanos.

    Por outro lado, sabemos de inúmeros relatos atuais de casos inexplicáveis de casas sofrendo algum tipo de manifestação. Em muitos deles, havia um adolescente em uma fase crítica, provocando inconscientemente esses fenômenos. Em outros, porém, não foram apresentadas conclusões ou explicações satisfatórias, deixando no ar a dúvida sobre a existência de um poder do mal agindo entre aquelas paredes. Foram reais ou apenas não foram investigados a fundo e esclarecidos?

    Como, então, equacionar o assunto? Os casos relatados neste livro são reais e mostram, além dos truques utilizados, a facilidade com que a população pôde ser iludida e até contribuindo com acréscimos pessoais de testemunhos sobre a presença de entidades atuantes nas ocorrências.

    O fato, no entanto, que precisamos levar em conta não é a existência desse tipo de acontecimento, mas como as pessoas reagem a ele. Muita gente, apesar de apregoar sua fé, vacila vergonhosamente diante disso, deixando-se levar facilmente pelo senso comum, mesmo que ele seja deturpado e vá contra a fé em que apregoa viver.

    Esse alerta, como os demais textos já publicados desse autor, obriga-nos a uma reflexão mais profunda e perturbadora, pois indica que a conclusão mais fácil e compartilhada por muitos nem sempre é a mais acertada e todo o nosso empenho foi levado apenas porque acompanhamos os demais sem questionar nem procurar entender o que poderia estar oculto nisso tudo.

    Muita coisa mudou, logicamente, desde que este livro foi publicado, em 1852, mas somos obrigados a reconhecer que a humanidade não evoluiu como se poderia esperar. A crença incondicional em narrativas ainda persiste e se torna ainda mais perigosa quando manipulada e direcionada a um objetivo

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