Animal Instinct
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Animal Instinct - Isabella Valoura
Animal Instinct
Você consegue resistir?
Isabella Valoura
Os Bittencourt e seus costumes estranhos
Quando as luzes se apagam
God Save the Queen
Seventeen
Freakytown
Laços de sangue
Nós três
Luzes de esquina
Parece cocaína, mas é só tristeza
Que droga é essa no meu bolso?!
Desejo
Minha namorada
Dia do mercado
Cherry Vanilla
Tinta no papel
Homem de uma mulher só
Confesso que
Menina/Mulher
Onde está a minha cabeça?
Sendo perdoado e uma P38
Amor de irmão
Não brinque comigo
Gritos no clube
Soro nas veias
Felicidade
A garota de cabelos castanhos
O inglês
Apanhando
Garota
As luzes me cegam/me fazem enxergar
Frustração
Aquela com nome de bebida
Inseguros
Descendente de alemão
A festa de final de ano
Novos ares
A italiana
De volta
Sirenes de polícia
A festa de Agnes
Nós três novamente
A volta da italiana
Descobrindo uma mentira
Agradeço ao Artur por me incentivar sempre, e se não fosse por ele, essa história nunca teria sido retomada. Amo você.
E agradeço também às leitoras que sempre me incentivaram com mensagens de apoio, e se não fossem por vocês, eu também não teria ido tão longe com Animal Instinct.
Os irmãos Bittencourt e seus costumes estranhos.
O começo não foi fácil, mas também, ele nunca é. A pequena vizinhança de Del Rose não estava acostumada a receber visitantes, quanto menos novos moradores, e quando três pessoas saíram de um pequeno carro, isso despertou um grande interesse em todos dali, por mais que quisessem dizer o contrário. A menina tinha por volta de um metro e sessenta e pouco, seus cabelos eram castanhos, e seus olhos eram os mais lindos que eu já tinha visto em minha vida. Eram avelã misturados com um tom de cinza, que toda vez que encaravam os meus eu perdia o fôlego por alguns instantes. Já o garoto ao seu lado tinha um metro e oitenta. Seus olhos eram profundos e marcantes, do tipo que te prendem, você querendo ou não. Seus cabelos eram loiros e cacheados, e ele mexia sempre neles, por ter uma mania que descobri que ele possuía desde criança. Assim que chegaram na vizinhança ganharam os apelidos de
modelos", já que pareciam modelar para fotos. Era impossível se aproximar deles, apesar de saírem praticamente toda hora no primeiro dia, sempre quando alguém tentava se aproximar dos dois, o homem mais velho que estava com eles, que também descobri mais tarde que vinha a ser pai de um deles, achava uma forma da pessoa desistir em uma questão de segundos. Seus nomes?
Agnes e Maddox Bittencourt."
Se você pudesse definir problema em duas palavras, você só precisaria escrever seus nomes. Eles não são irmãos de sangue, mas passaram tanto tempo juntos que acabaram desenvolvendo um laço forte. Bem forte. Digamos que seja um laço que ninguém, além deles mesmos, consegue entender perfeitamente. Ninguém exceto Elliot Campano.
Mas antes de envolvermos o escritor nesta confusão, seria bom explicarmos quando e como o relacionamento dos dois irmãos começou, não é mesmo?
"Elizabeth Rouseau e James Bittencourt se envolveram num romance que não só desagradou a elite de Paris, como os próprios filhos de ambos. James era herdeiro de uma companhia milionária e por já estar próximo de seus quarenta anos, em breve assumiria a posição de chefe. Elizabeth era uma simples camareira, que já tinha Agnes e sonhava com uma vida melhor para a filha. Se conheceram quando James se hospedou no hotel em que trabalhava e imediatamente se apaixonaram. Mas obviamente, a família do noivo não gostou muito da ideia de ter seu futuro herdeiro se casando com uma simples camareira.
Mas nenhum dos dois realmente se importou e se mudaram para uma casa menor, educando seus dois filhos de relacionamentos diferentes, Agnes e Maddox como se fossem irmãos de verdade. Dois anos se passaram e a mãe de Agnes adoeceu, talvez a experiência mais dolorosa que a garota já passara em toda a sua vida. A dor de perder uma mãe para uma doença que a consumiu tão rápido que nem dera tempo de se despedir direito.
Agnes estava devastada, e foi aí a primeira vez que procurou aconchego nos braços do meio-irmão.
Não se sentia errada por estar fazendo aquilo. Eles não eram irmãos de sangue, sua mãe apenas havia se casado com o pai dele, então... Qual era o problema? Quando se deu conta, seus lábios já se pressionavam contra o do menino, que tinha quinze anos na época. O problema é que esses beijos rápidos viraram rituais nas vidas dos irmãos, que agora se tornavam amantes em segredo.
Ninguém poderia saber. Ninguém. Sentiu-se culpada por anos, e prometia cada vez que seus lábios se encostavam que aquela seria a última, e a última, e a última, mas isso é claro, nunca aconteceu. Sempre voltava para os braços do menino de cabelos loiros cacheados, e cada vez a culpa diminuía, e um sentimento tomava o seu lugar: A paixão. Seu meio irmão também estava começando a vê-la de uma forma diferente, já não era mais porque Agnes era uma menina bonita, e sim porque realmente sentia algo por ela, por mais que lhe tivesse sido colocado em sua cabeça a proibição de qualquer relacionamento entre os dois.
Quando finalmente chegou a vez de Agnes entrar na faculdade, o Sr. Bittencourt achou melhor colocá-la em um lugar mais próximo da mesma, em uma pequena vizinhança calma na qual pudesse estudar com calma, sem ter empregados ao seu redor, irritando-a. Quanto menos em um campus, cheio de adolescentes cheios de hormônios prontos para atacá-la, então decidira comprar uma pequena casinha para ela, e fez com que seu filho fosse junto para tomar conta da garota.
Eles levaram tantas caixas que pareciam estar se mudando para a vizinhança para o resto de suas vidas, mas mal sabiam os moradores dali que só das cinco caixas pequenas da garota, quatro eram de livros. Mesmo cursando fotografia, se interessava bastante pela mente humana, era uma observadora nata, e havia aprendido a maior parte do que sabia apenas pelos livros. Agnes era excepcionalmente inteligente, e não tinha vergonha de admitir isso.
Desde que se acomodaram em casa, não saiam de lá. E por isso, ninguém sabiam realmente como eram exceto que eram muito bonitos. Mas apenas isto. Há pessoas que acreditavam que eram vampiros. Na época que se mudaram, os livros sobre esse tipo de mito estavam bem em alta, e as adolescentes das famílias da vizinhança ficaram loucas com a possibilidade de ter um vampiro adolescente caindo de amores por elas.
E há pessoas que fazem estas voltarem aos seus sentidos. Essa não é uma história de vampiros, é a história de como me perdi completamente em um mundo que nem soube exatamente como fui entrar. Quero que fique claro, que tentei ao máximo não perder a minha sanidade em qualquer momento, e quero que fique claro, que tentei ao máximo não me render ao meu instinto animal.
Esta é uma história sobre os irmãos Bittencourt."
Quando as luzes se apagam.
Ponto de vista de Elliot.
Eu ainda estava impressionado com o quanto os dois se isolavam do mundo exterior. Era como se eles tivessem seu próprio mundo e não ligassem para o resto, era fascinante, e me lembro da primeira vez que ouvi a voz de Agnes, a irmã, lembro de sua voz ecoar na minha cabeça pelo resto do dia, como uma daquelas músicas que você escuta no radio, mas sente vergonha de ter decorado toda a letra. Você sabe muito bem do que eu estou falando.
- Maddox, me devolva isto agora! - Ela esticava seus braços tentando alcançar o pequeno diário que havia nas mãos do garoto, porém sem sucesso.
- O que eu ganho com isso?
- Dane-se, seu cretino! - Ela bufou e foi embora, deixando o garoto rindo sozinho ali em pé, em frente à casa dos dois.
Me chamo Elliot Campano, tenho 29 anos e nenhum rumo na vida. Que belo protagonista, não é mesmo? Já faz meses e meses que tento fazer que meu livro seja publicado e nada. Talvez eu esteja destinado ao fracasso mesmo. Talvez eu deva voltar para a fábrica do meu pai. Mas essa não é a questão... Vocês devem estar querendo que eu conte toda a minha história com os dois irmãos, não é mesmo? Não é uma história feliz, bom... não totalmente. Ainda sim vocês querem que eu a conte? Está bem.
Me aproximei primeiro do irmão. Lembro de uma vez que estava saindo de casa e fui abordado por ele, me perguntando de lugares bons para ir de noite. Confesso que fiquei surpreso, afinal, quem pediria conselhos para um velho como eu? Mas o respondi de qualquer forma, indicando alguns lugares que eu ia quando estava para baixo. E ele me fez prometer que o levaria nesses lugares no próximo final de semana, mas não botei fé. Eu achei que no dia seguinte ele já esqueceria, mas isso não aconteceu. Ele me cobrou e pediu para que eu o levasse para o clube.
Apesar do nome sugestivo, Hell
é um dos melhores clubes aqui da região e de inferno não tem nada. E como havia sido combinado, às oito horas da noite eu estava em frente à casa dele, tocando a campainha e esperando que ele já estivesse pronto. E foi nesse dia que eu conheci a irmã. Ou melhor, conversei com ela.
- Por que você tem de ir? Fique em casa! - Ela esperneava enquanto segurava o irmão pela manga do casaco.
- Hm... Cara, você pode aguentar alguns minutinhos até eu resolver isto? Não demoro.
E eu fiquei ali, do lado de fora, com a porta aberta. Maddox arrastou a irmã, cujo nome eu ainda não havia descoberto até as escadas e disse algo em um tom raivoso, isso era claro pela sua expressão facial.
- Pronto, já podemos ir. - E ele então me arrastou pelo braço, ainda bravo com a irmã, que gritava seu nome do lado de dentro da casa.
Sair com alguém mais novo do que eu já era uma cena estranha, e o fato da irmã ser uma completa lunática (ou ao menos aparentar) só me deixava mais receoso em sair com aquele moleque.
De qualquer forma, acabei saindo. Fomos para o Hell, e por uma noite esqueci de todos os meus problemas. Mas mal sabia eu que a partir daquele dia, estava ganhando novos. Deixei o moleque em casa, a irmã estava dormindo no sofá, provavelmente esperando ele voltar. Cheguei até a ser convidado a dormir na casa dos dois, mas achei melhor não, vai que ela me acordasse com uma faca em meu pescoço?
- Então a gente se fala depois? Peguei teu celular, qualquer coisa, eu te ligo, então?
- É, pode ser. - Eu disse da forma mais sem graça o possível. Será que esse guri não percebia o quão estranho isso soava?
- A gente se fala depois então... Boa noite! - E então ele fechou a porta, e eu acendi um cigarro, já voltando para casa.
É, festejando com adolescentes.
Você já teve dias melhores, Elliot Campano.
God Save the Queen.
Quando você vê alguém com a aparência de Agnes, você só pode esperar que sua personalidade seja igualmente doce, certo? Errado. Quando acordei me deparei com duas ligações perdidas de um número que eu não reconheci, resolvi ligar para o tal número e descobrir quem é que estava me acordando às 8 da manhã, provavelmente para nada. E foi aí que eu descobri que de doce aquela menina não tinha absolutamente nada.
- Oi? - Uma voz feminina atendeu o telefone e eu estranhei.
- Me ligaram desse número. De quem é esse telefone?
- Não acredito que o meu irmão fez isso. Maddox! - Ouvi ela berrando do outro lado da linha e tive que afastar o celular por alguns segundos. - Não fale mais com o meu irmão. Está bem?
- ... Por que?
- Só não fale. Você é velho, e isso é estranho. - E então ela simplesmente desligou na minha cara, sem mais explicações.
Mas em parte, eu concordo com ela. Eu tenho quase trinta anos e eles devem ter o que? Vinte anos? No máximo. Isso é errado e definitivamente eu seria preso se me vissem andando com duas pessoas da idade deles na rua. Se bem que eu não estou fazendo nada de errado. Consciência limpa, Elliot. Você consegue. Você não está fazendo nada de errado, cara.
Dois dias se passaram e eu evitei ligações de Maddox. Não queria me envolver com eles e por mais que ele tentasse, não entraria nessa confusão. Eu estava cheio de problemas no meu trabalho e apenas isso bastava.
Eu trabalho em um jornal, caso eu não tenha mencionado antes. Não é exatamente o emprego dos meus sonhos mas já dá pra pagar as contas e isso é o suficiente. Eu achei que finalmente tinha me livrado de todos os problemas existentes, mas foi aí que eu o encontrei pessoalmente, e não pude escapar.
- Por que você tem ignorado as minhas ligações? - Duas velhinhas que passavam por perto me encararam da forma mais estranha o possível.
- Eu... Vem aqui. - O puxei pelo braço até um canto e tentei me explicar. - Olha, eu não acho que isso
vai dar muito certo. Eu não devo fazer amizade com alguém da sua idade, eu tenho idade pra ser teu tio.
- Foi a minha irmã, não foi? Ela que obrigou você a parar de falar comigo, né? Sabia!
Elliot Campano causando discórdia entre irmãos, perfeito.
- Saia comigo, vamos beber um pouco. Só para ficarmos quites.
- Mas você não me fez nada.
- Mas a minha irmã sim. Por favor, me deixe te pagar uma bebida. - Ele pegou no meu braço e aí sim que as pessoas começaram a olhar realmente torto para nós dois e fui obrigado a aceitar o convite.
- Certo, certo! Só... Me solte, as pessoas podem pensar algo errado de nós dois aqui na rua.
- Ah... Foi mal. - Ele bagunçou os cabelos. - 21h?
- Pode ser. - Disse meio seco.
E então ele sorriu, indo embora para a sua casa e eu para a minha. Aparentemente, eu tinha um encontro com um rapaz mais novo que eu. Meus dias tem ficado cada vez mais estranhos.
Eu tentei não me arrumar muito. Essa merda não era um encontro, não para mim. Coloquei uma calça jeans preta, uma jaqueta de couro e uma camisa dos sex pistols. Modéstia parte, eu estava bonito.
Nove horas em ponto eu estava em frente à casa dos dois. Quando ele saiu, não estava tão diferente de mim, usando uma camisa qualquer, tenis all star, porém a única diferença era que ele estava usando uma bermuda jeans e uma jaqueta jeans, com o simbolo do anarquismo nas costas.
- Anarquismo? - Eu disse num tom de deboche.
- Hm, sim. Era da época que eu era mais novo, mas nunca joguei fora.
- Isso explica. - Sorri para ele e continuamos andando.
Maddox é um garoto legal, tem dezenove anos.
Dez a menos que eu.
Isso continua sendo bem estranho.
Fomos para um bar de esquina, um daqueles que você se recusa a acreditar que está indo, mas vai mesmo assim e ficamos conversando sobre a vida dele até de madrugada. Só paramos de falar quando o telefone dele tocou e era Agnes ligando.
- Com licença. - Ele se levantou e foi atender. - Preciso ir.
- Te levo em casa.
Quando chegamos até sua casa, a garota estava em frente da porta, com os braços cruzados, vestindo uma camisola. A sua expressão facial chegava a ser hilária de tão raivosa. Realmente não entendo o problema dela comigo. Aliás, será que é comigo ou com todos que se aproximam de seu irmão?
- Maddox, entra. Agora.
- Mandona pra porra. - Ele me encarou e acenou com as mãos. - A gente se fala depois, cara?
Assenti com a cabeça e então ele entrou para dentro de casa.
Eu precisava entender aquela garota. Urgente.
Dezessete.
Aquela garota não saiu do meu pensamento desde aquele dia. Por que tanta possessividade com relação ao irmão? Por que ela é daquele jeito? Eu precisava descobrir à qualquer custo, senão enlouqueceria. Havia algo certamente enigmático envolvendo aqueles dois e eu precisava descobrir o que era exatamente. Mas é claro que havia os seus poréns. Um homem de trinta anos fascinado por uma garota de dezoito, dezessete nunca seria bem visto pela sociedade.
Nem eu mesmo via isso com bons olhos.
Eu deveria estar ficando louco.
Me arrumei e bati na porta da casa dos irmãos problema. Obviamente esperei o pior considerando que a garota poderia ter sido acordada e estar agora brava já que eram nove da manhã. Cedo. para. caralho.
- Oi, eu... - Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ela berrou.
- Maddox! É para você!
E então ele desceu, sem camisa, vestindo somente uma cueca boxer, me deixando o mais constrangido impossível. Eu realmente não me arrumei de manhã para ver um cara semi-nu na minha frente. Eu realmente não estou sendo pago para isso.
- E-Eu.... Você poderia colocar alguma roupa? - Cobri meus olhos, na esperança de alguma roupa se materializar no corpo dele.
- Poder eu posso... Entre. - E então eu entrei na casa deles, pequena, porém aconchegante. - Agnes, faz alguma coisa para ele comer.
Agnes.
Precisava puxar assunto com ela antes que Maddox voltasse, então procurei olhar ao redor, buscando qualquer coisa que me desse uma deixa. E foi aí que eu achei, uma Nikon D90 em cima da mesa, perto de algumas caixas ainda empacotadas.
- Você é fotógrafa? - A encarei, esperando não ficar no vácuo.
Ela só assentiu com a cabeça e voltou a fazer o que estava fazendo na cozinha. Ótimo, eu estava sendo ignorado por uma guria adolescente.
- E então... O que eu perdi? - Maddox desceu as escadas, vestindo uma camisa preta.
- Seu amigo estava dando em cima de mim.
- O que?! Eu não...
- Relaxe, ela faz isso com todos que tentam se aproximar. - Ele passou a mão pelos cabelos de Agnes, com um sorriso no rosto. - Hm, o cheiro está bom.
- Eu fiz do jeito que você gosta. - Pela primeira vez eu vi um sorriso estampado no rosto daquela garota.
E era tão bonito. Imaginem uma garota bonita. Era Agnes. Seus dentes eram todos brancos, alinhados, e fizeram eu notar pela primeira vez como seus lábios eram lindos também. Nunca tive muita sorte com as mulheres, e se ela fosse mais velha, provavelmente seria o tipo que me ignoraria completamente e nunca me daria uma chance para levá-la para sair. Mas voltando ao assunto, sim, ela era muito bonita mesmo. Ela estava radiante e eu fiquei ali, feito um bobo, encarando-a.
- E você? O que quer, afinal? - Ela me tirou do meu transe.
- Eu... Sei lá, queria saber se vocês dois não queriam sair comigo.
- Nós dois? Eu e Agnes? - Maddox disse todo animado, vocês tinham que ver o brilho no rosto dele.
- É... Se vocês quiserem é claro.
- Não queremos. - Agnes me cortou.
- Queremos sim. - Maddox rebateu. Eu estava no meio de uma guerra. - Para onde vamos?
- Eu estava pensando em um parque de diversões.
- Você está pensando que somos crianças? - Pior que Agnes tinha razão.
- Eu só achei que seria algo... diferente.
- Eu gostei. - Maddox respondeu. - Eu topo. Vou vestir alguma coisa, vem Agnes.
- Eu não quero ir.
- Você vai.
Agnes bufou e subiu as escadas.