Há dois dias, tive um sonho bastante revelador. Aliás, não considero este tipo de sonho, exatamente, um sonho. É mais como um sinal, um contato com uma inteligência espiritual, um acesso a uma protetora que conheço há tempos. Durante o tal sonho ela me passou várias informações, dentre elas uma muito interessante sobre os poderes do coco. No dia anterior, já havia recebido a recomendação de lavar os cabelos com sabão de coco... então, ando meio que cercada por esta fruta (que eu adoro, diga-se de passagem, em bolos, doces e a água também).
Hoje, através de outras vias, acabei chegando a um blog que falava de quem? Do coco... Então, resolvi fazer a postagem aqui, pelo menos desta parte que fala, mais especificamente, sobre a alimentação e o uso medicinal.
Uso Nutricional
O coco é uma árvore da qual tudo se aproveita. No Brasil, o coco é usado verde para beber a água, que é a mais pura, nutritiva e completa bebida que a natureza produz nos trópicos. O ponto ideal para se beber a água coco do verde, é em torno de 6-7 meses depois que os frutos começarem a aparecer. Nessa fase se encontra a maior concentração de sacarose, depois esta tende a diminuir, na medida em que o coco amadurece. O principal constituinte da água, é o potássio, que varia de acordo com a quantidade encontrada nos solos.
A carne do coco maduro é um alimento importante na culinária dos países tropicais. O leite ou creme obtido do coco fresco ralado, serve como base no preparo de diversos pratos, tanto na culinária doméstica, quanto na comercial. A Bahia é o estado brasileiro onde o coco encontra sua maior expressão.
No processo de extração do óleo de coco, a torta resultante é rica em proteína de 18 a 25% e em fibras. Porém, pelo processo de industrialização, que utiliza altas temperaturas, se produz a desnaturação da proteína, que não fica adequada para o uso humano, sendo usado para a alimentação de ruminantes. O bagaço resultante da extração caseira do leite ou óleo de coco, por não utilizar o processo industrial, pode e deve ser usado na confecção de bolos, pães, etc., pois ela é rica em proteínas e fibras. De fato, em vários Centros de Pesquisa da Índia, Inglaterra, Filipinas e EUA, esforços estão sendo feitos para produzir, para consumo humano, proteína, óleo e outros produtos a partir do coco maduro fresco.
A farinha de coco na Índia e nas Filipinas, é preparada a partir da extração do óleo para ser usada na alimentação, especialmente em padarias e merenda escolar, podendo substituir a farinha de trigo e leite, sem gordura em até 5%, sem afetar o valor e a qualidade do produto.
Coco seco é outro produto muito usado na indústria de alimentação. O coco seco, bem processado deve ser crocante, branco, com um sabor agradável e doce do coco. O valor nutritivo é aproximadamente o seguinte: gordura 67,50%, carbohidratos 5,9%, proteínas 9,3%, sais minerais 2,4% e fibras 3,9%.
Óleo de coco: para uso doméstico, é preparado a partir do leite de coco fresco esquentado; com o calor, o óleo se separa, então é retirado e coado.
Em nível industrial, é utilizado o processo hidráulico junto com solventes químicos.
Óleos ricos em ácido láurico, como o de coco, têm boa demanda na indústria de alimentos e na química, devido a sua “baixa rancidade”, sua facilidade de derreter e sua habilidade de formar emulsões estáveis e espuma. Esses fatores têm levado o óleo de coco a ser usado como óleo de cozinha, gordura vegetal, substituto de gordura do leite em margarinas, biscoitos, bolos, sorvetes e cremes para bolos, também substituto da manteiga de cacau. Aliado a isso, o óleo de coco tem um maior “grau de digestibilidade”, que qualquer gordura, incluindo a manteiga e isso é devido a seu alto percentual de glicerídios assimiláveis (91%). Por isso foi usado como substituto da manteiga, especialmente na confecção de margarina, porém com a introdução de óleos hidrogenados na confecção de margarina e gorduras vegetais, o óleo de coco perdeu seu lugar privilegiado na indústria alimentícia, especialmente a partir da preocupação de usar óleos poli-insaturados para evitar as doenças coronárias, por aumento do colesterol. No entanto, estudos feitos com grupos na Polinésia, que utilizam grande quantidade de óleo de coco na sua comida, encontraram uma menor taxa de gordura no sangue que o grupo que consumia uma dieta no estilo europeu. Por isso o consumo de gorduras saturadas ou insaturadas na influência do nível de colesterol no sangue, ou de doenças coronárias, deve ser analisada no contexto geral da dieta e do estilo de vida das pessoas.
Uso Medicinal
A água de coco é usada como diurético. Por seu alto conteúdo em sais minerais, é usada nos casos de diarréia e cólera. Por ser estéril, pode ser usada em caso de emergência para hidratação parenteral (na veia). Experiência nesses sentido foi feita em Bangok, Tailândia.
A água de coco com farinha de arroz, feito cataplasma, é usada na China, em feridas gangrenosas e cabeça de prego (furúnculo).
Em Curaçao, o leite de coco feito na hora e a carne do coco maduro, são usados para matar vermes. O leite de coco é usado, também externamente, para tratar mastites (inflamação das mamas) e erisipelas (vermelhão).
O óleo de coco é usado, com sal, para gripes e garganta inflamada, é também um bom meio para fazer massagem.
A raiz do coqueiro, considerada adstringente, é utilizada para baixar a febre, para diarréias e desinterias; em casos de aumento do fluxo menstrual e em gargarejo para aliviar a dor de dente.
O cabelo de coco, depois de fervido, é efetivo contra diarréias e sapinhos.
No Sri Lanca, as raízes são torradas feito pó e usadas como pasta de dente. Também são utilizadas como desinfetante para feridas e para gargarejar nos problemas de boca e garganta.
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