sexta-feira, janeiro 19, 2018
MISÉRIA FRANCISCANA
quarta-feira, janeiro 17, 2018
PORQUE FALTAM VIGILANTES NOS MUSEUS
sexta-feira, julho 07, 2017
POR QUE FALTAM VIGILANTES NOS MUSEUS?
quinta-feira, outubro 30, 2008
RAPIDINHAS
Cultura (1) – Parece que o problema de falta de vigilantes nos museus nacionais está em vias de ter solução, não com uma solução duradoura para já, mas prometida para 2009. Segundo o director do Instituto dos Museus e da Conservação a partir do mês de Novembro vão ser celebrados contratos com 135 vigilantes, por um prazo de seis meses, e a partir de Janeiro vão ser iniciados os procedimentos necessários para a contratação com carácter definitivo para os museus. Vamos ver se é desta que a interminável novela da falta de pessoal nos museus termina de vez, pelo menos quanto ao pessoal de vigilância.
Cultura (2) – O projecto MatrizPIX já disponibilizou ao público na Internet, cerca de 30 mil imagens das colecções dos museus e palácios nacionais. O Zé já foi dar uma voltinha pelo sítio e, porque um dos meus interesses maiores é a azulejaria, fui directo às imagens disponibilizadas, constatando que existiam 422 disponíveis, de diversos tipos e locais, ainda que curiosamente não tenha encontrado nenhuma do Palácio Nacional da Pena, e apenas uma do Palácio Nacional de Sintra. Fiquei algo decepcionado, embora saiba que é um projecto que acabou de nascer, podendo vir a ser enriquecido nos próximos tempos, à medida que o interesse venha a aumentar.
Nota do Zé: Estas fotografias são alguns exemplos do que afirmo, e estão à disposição de quem as quiser, sem necessidade de nenhum pedido e sem a obrigatoriedade de menção do autor.
segunda-feira, outubro 20, 2008
RAPIDINHAS
Cultura (1) – Parece que o problema de falta de vigilantes nos museus nacionais está em vias de ter solução, não com uma solução duradoura para já, mas prometida para 2009. Segundo o director do Instituto dos Museus e da Conservação a partir do mês de Novembro vão ser celebrados contratos com 135 vigilantes, por um prazo de seis meses, e a partir de Janeiro vão ser iniciados os procedimentos necessários para a contratação com carácter definitivo para os museus. Vamos ver se é desta que a interminável novela da falta de pessoal nos museus termina de vez, pelo menos quanto ao pessoal de vigilância.
Cultura (2) – O projecto MatrizPIX já disponibilizou ao público na Internet, cerca de 30 mil imagens das colecções dos museus e palácios nacionais. O Zé já foi dar uma voltinha pelo sítio e, porque um dos meus interesses maiores é a azulejaria, fui directo às imagens disponibilizadas, constatando que existiam 422 disponíveis, de diversos tipos e locais, ainda que curiosamente não tenha encontrado nenhuma do Palácio Nacional da Pena, e apenas uma do Palácio Nacional de Sintra. Fiquei algo decepcionado, embora saiba que é um projecto que acabou de nascer, podendo vir a ser enriquecido nos próximos tempos, à medida que o interesse venha a aumentar.
Nota do Zé - Aqui ficam alguns exemplos de azulejos interessantes que ainda não constam do projecto MatrxPIX. Estas fotos podem ser divulgadas sem necessidade de nenhum pedido formal ou menção do autor.
quinta-feira, setembro 18, 2008
A CULTURA E O PENSO RÁPIDO
Por falta de vigilantes o Museu do Chiado passou a fechar às terças-feiras, e outros estão na iminência de atingir também o ponto de ruptura devido à falta de pessoal por estarem a terminar os contratos de mais de uma centena de contratados de tarefa autorizados a 8 de Maio deste ano.
O Ministério da Cultura (MC) sabia desde essa data que os contratos apenas cobriam o período de quatro meses, e a título excepcional, mas só a 16 de Setembro (li na imprensa) é que entregou no Ministério das Finanças, para apreciação, o processo de contratação de vigilantes. Agora, e mais uma vez, chegou a hora do sufoco, e mais uma vez, lá vem uma contratação a termo certo de 135 vigilantes para tentar evitar maiores embaraços.
Não surpreende que o MC venha agora dizer que tem existido «a melhor colaboração» com o Ministério das Finanças, ilibando assim este último de qualquer responsabilidade no encerramento de museus ou modificações de horários, mas ficou por esclarecer então quem é deixou que a situação chegasse a este ponto, e repetidamente desde há pelo menos meia dúzia de anos.
Será que em sete anos ninguém ainda conseguiu resolver o problema dos quadros de pessoal de vigilância? Porquê?
terça-feira, novembro 20, 2007
O PESSOAL DOS MUSEUS
O público em geral só ouve falar destes trabalhadores, ou porque fizeram uma greve, ou então porque o seu número é manifestamente insuficiente para garantir condições mínimas de segurança. Durante mais de uma dúzia de anos o Ministério da Cultura mais não fez do que desacreditar os protestos destes profissionais, fazendo crer que os problemas não existiam e que as greves eram apenas uma rotina habitual sem razão. A própria comunicação social foi afinando por esse diapasão, nunca relevando uma das questões que sempre esteve sobre a mesa, e que o ministério nunca se mostrou disponível para resolver, que era precisamente o factor negativo do recurso sistemático a contratos de curta duração, para suprir necessidades permanentes dos serviços.
Hoje já é impossível esconder este tremendo erro de gestão de pessoal, com uma agravante que ninguém parece disposto a abordar, que é o envelhecimento excessivo do pessoal do quadro, a desempenhar estas funções, o que acarreta outros problemas como os de integração e de transmissão de experiências, que são absolutamente essenciais para o desempenho destas funções.
Não basta ouvir a senhora ministra vir enumerar uma série de falhas, ou manifestar a sua convicção de que o problema da falta de pessoal se virá a resolver com o recurso ao pessoal na bolsa de disponíveis. O problema vai mais fundo, porque os salários são baixos, e porque a solução está no rejuvenescimento dos quadros do pessoal de vigilância e recepcionistas, o que não me parece que seja viável exclusivamente com o recurso aos disponíveis.
É uma pena que o Ministério da Cultura tenha, desde há muito, optado por esta posição autista de não dialogar com estes trabalhadores.