sábado, março 30, 2019
O EMPREGO E AS QUALIFICAÇÕES
quinta-feira, setembro 01, 2016
COMEMORAÇÃO DO PATRIMÓNIO CULTURAL
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
QUESTÕES DE OPORTUNIDADE
Numa ocasião em que o desemprego atinge proporções alarmantes em Portugal, é difícil de engolir algumas propostas deste Governo. Uma proposta verdadeiramente indecente é a do convite aos professores reformados para fazerem trabalho voluntário e não remunerado nas escolas.
A memória nos políticos não é reconhecidamente uma qualidade pela qual eles sejam admirados, mas todos nós lemos muito recentemente que entre os funcionários públicos que pediram reformas, a profissão que mais tinha recorrido a este pedido tinha sido precisamente a dos professores. O motivo mais invocado foi precisamente a discordância com a política educativa deste executivo, e mesmo com as penalizações agravadas nos últimos anos, a decisão pendeu em muitos casos para a reforma, mesmo que antecipada.
Quem se lembraria numa ocasião em que o desemprego é uma ameaça que a todos assusta, vir a propor a reformados que venham a desempenhar funções a título gratuito, diminuindo assim as oportunidades para os que estão já no desemprego?
Por vezes pergunto-me se os políticos que nos (des) governam vivem no mesmo planeta que os restantes portugueses, ou se se trata mesmo da falta de qualidade a que muitos aludem, e que os ditos fazem questão de demonstrar com a sua acção.
sábado, fevereiro 09, 2008
INOPORTUNAS E INÚTEIS
Tal como afirmou o ministro dos Assuntos Parlamentares, as propostas do PCP e do BE não se justificam. Os partidos que tiveram responsabilidades governativas nos últimos anos, a saber o PS, PSD e CDS-PP, profundos conhecedores destas delicadas situações ligadas à política internacional e às questões d a defesa e do combate ao terrorismo internacional, votaram naturalmente contra as duas propostas apresentadas.
Eu, muito modestamente, também acho que as comissões de inquérito são “um instrumento excepcional” para o Parlamento obter dados que não consegue de outra forma. Neste assunto tudo foi tratado com extrema clareza, como é público.
Uma comissão de inquérito parlamentar é inoportuna porque só iria colocar em causa o Estado português, e isso não é desejável de modo nenhum. É portanto inútil já que os todos conhecemos bem o relatório da REPRIEV e os detalhes todos. Por isso o que é que falta saber? Se tudo foi feito à revelia dos diferentes governos, ou se havia alguém que realmente soubesse o que se estava a passar?
Que importa saber se foi assim ou assado, se a foto sai na mesma… borrada? Poupemos ao menos uns cobres!