Os nossos museus, palácios e
monumentos têm aumentado o número de visitantes de modo apreciável, o que é
bom, mas não tem sido tanto pela qualidade dos serviços prestados, mas
sobretudo devido ao aumento dos visitantes estrangeiros.
Tenho visto estes serviços
definharem por vários motivos, que vão desde a escassez de pessoal, à crónica
falta de verbas, e falta de investimento, mas também algum comodismo, falta de
espírito reivindicativo, e demasiado conformismo.
Em determinada ocasião critiquei
a falta de informação fornecida aos visitantes dum determinado palácio, e como
resposta disseram-me que um palácio não é um museu, e que por isso não era
indicado ter informações em todas as peças. A explicação não ficou por aí, e
foi-me dito que estava para aprovação, há anos, uma nova sinalética.
A informação, que eu saiba, pode
ser disponibilizada por diversos meios, e alguns até nem são muito dispendiosos.
Procurei nos sítios de diversos museus, palácios e monumento, especialmente
naquele de que falei, e reparei que a informação é pobre, para não dizer
paupérrima.
Consultei os quadros de pessoal
de vários serviços, e especialmente o do tal palácio, e verifiquei que existiam
diversos técnicos superiores com atribuições como, a comunicação, o inventário,
colecções, serviço educativo, etc. Pelos vistos existe alguma margem de manobra que ainda pode ser
explorada, assim haja vontade e imaginação.
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